guia caminho santiago

24
LISBOA SANTIAGO ^ LEGENDA DA CARTOGRAFÍA Local de pernoita: Albergue / Bombeiros / Casa Paroquial / Pousada de Juventude Igreja / Capela / Catedral Ponte Cruzeiro / Cruz A LISBOA SANTIAGO PRÓLOGO 3 INTRODUÇÃO 9 LISBOA ALHANDRA 1 1 ALHANDRA AZAMBUJA 13 AZAMBUJA SANT ARÉM 15 SANT ARÉM GOLEGÃ 17 GOLEGÃ T OMAR 19 T OMAR AL VAIAZERE 2 1 AL VAIAZERE RABAÇAL 23 RABAÇAL CERNACHE 25 CERNACHE MEALHADA 27 MEALHADA ÁGUEDA 29 ÁGUEDA ALBERGARIA A VELHA 3 1 ALBERGARIA A VELHA OLIVEIRA DE AZEMÉIS 33 OLIVEIRA DE AZEMÉIS GRIJÓ 35 GRIJÓ PORT O 37 PORT O VILARINHO 39 VILARINHO BARCELOS 4 1 BARCELOS PONTE DE LIMA 43 PONTE DE LIMA RUBIÃES 45 RUBIÃES VALENÇA DO MINHO 47 VALENÇA DO MINHO REDONDELA 49 REDONDELA PONTEVEDRA 5 1 PONTEVEDRA CALDAS DE REIS 53 CALDAS DE REIS P ADRÓN 55 P ADRÓN SANTIAGO 59 HOSPEDAGEM 63

Upload: fernando-pereira

Post on 30-Mar-2016

223 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Guia Caminho Santiago - De Guimarães a Santiago de Compostela, de Bicicleta

TRANSCRIPT

Page 1: Guia Caminho Santiago

L I S B O A S A N T I A G O

^

LEG

EN

DA

DA

CA

RTO

GRA

FÍA

Local de pernoita: Albergue / Bombeiros / Casa Paroquial /

Pousada de Juventude

Igreja / Capela / Catedral

Ponte

Cruzeiro / Cruz

A

L I S B O A S A N T I A G O

INDICE

PRÓLO

GO

3IN

TROD

UÇÃO

9

LISBOA4

ALHAN

DRA

11ALH

AND

RA4

AZAMBU

JA13

AZAMBU

JA4

SANTARÉM

15SAN

TARÉM4

GO

LEGÃ

17G

OLEG

Ã4

TOM

AR19

TOM

AR4

ALVAIAZERE21

ALVAIAZERE4

RABAÇAL23

RABAÇAL4

CERNACH

E25

CERNACH

E4

MEALH

ADA

27M

EALHAD

A4

ÁGU

EDA

29ÁG

UED

A4

ALBERGARIA A VELH

A31

ALBERGARIA A VELH

A4

OLIVEIRA D

E AZEMÉIS

33O

LIVEIRA DE AZEM

ÉIS4

GRIJÓ

35G

RIJÓ4

PORTO

37PO

RTO4

VILARINH

O39

VILARINH

O4

BARCELOS

41BARCELO

S4

PON

TE DE LIM

A43

PON

TE DE LIM

A4

RUBIÃES

45RU

BIÃES4

VALENÇA D

O M

INH

O47

VALENÇA D

O M

INH

O4

REDO

ND

ELA49

REDO

ND

ELA4

PON

TEVEDRA

51PO

NTEVED

RA4

CALDAS D

E REIS53

CALDAS D

E REIS4

PADRÓ

N55

PADRÓ

N4

SANTIAG

O59

HO

SPEDAG

EM63

Page 2: Guia Caminho Santiago

LISBOA4

SANTIAGO

PORTUGUÊS

4LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

EDIÇÃO: Asociació

n Galeg

a Amigos d

o Cam

iño de San

tiago

COORDEN

AÇÃO: Ram

ón Su

árez Trigo

PRÓLO

GO: Jo

sé Antonio de la R

iera

TEXTO

S e CARTO

GRAFÍA

: Alex R

ato

FOTO

GRAFÍA

: Man

uel G

onzález V

icente, A

lex Rato, Jo

se Luis C

astro, Isabel G

onzález,

Arch

ivo Asociació

n Galeg

a Amigos d

o Cam

iño de San

tiago (Lib

redón), e M

oby N

et.

COLA

BORADORES: M

ario Clavell, B

egoña Vald

omar, X

osé O

tero, Mario

Calvo, Ju

an Cal-

vo, Pedro Viejo, Jo

rge Paricio, Fran

cisco Agut, En

rique Z

apater, Fran

cisco Arro

yo, Anto-

nio Zorrilla, Teresa So

mal, Jo

sé Ignacio

Gam

boa, A

lberto

Solan

a, Johan

e Doufur, G

loria

Viñals, A

na R

ita Perdiz, Lu

is Gomes, Lu

dovin

a Vieira, M

anuel Fran

cisco, Man

uel Jo

rge

Varela, José Lu

is Sanch

es e Natércia R

omão

zinho.

© AGACS 2006

DESEN

HO, M

AQUETE e P

RODUÇÃO: M

oby N

et

mobyn

et@telefo

nica.n

et

Impresió

n: Alva

ISBN 10 : 84-611-3635-7. ISB

N 13 : 978-84-611-3635-3

Dep

ósito

Legal: M

-45299-2006

Con el p

atrocín

io de:

CONSELLER

ÍA D

E CULTU

RA E D

EPORTE - D

IREC

CIÓN XER

AL D

O PA

TRIM

ONIO CULTU

RAL -

SUBDIREC

CIÓN XER

AL D

E PROTEC

CIÓN DA CIDADE E C

AMIÑOS D

E SANTIA

GO.

Page 3: Guia Caminho Santiago

5C

AM

INH

O P

ORTU

GU

ÊS

No início

do an

o de 1992, em

vésperas d

o que iria ser o

gran

de an

o do arran

que

dos C

aminhos a San

tiago, o

Santo Ano de 1993, vo

ltamos a vista ao

s velhos

caminhos d

e pereg

rinação

que existiram

na G

aliza, para além

do cam

inho

Francês: C

aminho Prim

itivo, Cam

inho N

orte, Pro

longam

ento da V

ia da Prata,

Cam

inho Inglês, Pro

longam

ento Jaco

beu

a Fisterra e Muxía, C

aminho Po

rtuguês

a Santiag

o... e o que vim

os, co

mo oco

rreu an

os an

tes no Cam

inho Fran

cês, era ap

enas n

ada: esq

uecim

ento, ab

andono e so

lidão. E d

e novo

houve q

ue reco

rrer ao

milag

re. Sem m

eios, m

as apen

as com a exp

eriência e a fé q

ue n

os tran

smitiu

Elías Valiñ

a, lançam

o-nos a in

vestigar esses C

aminhos. A

ssim, no que co

ncern

e à n

ossa asso

ciação, investig

ou-se e sin

alizou-se a V

ia da Prata

na G

aliza, o Cam

inho In

glês e o

Prolongam

ento Jaco

beu

a Fisterra e M

uxía. E assim

também

, numa d

istante m

adrugad

a do in

verno de 1992, o

s componen

tes da A

sociació

n Galeg

a Amigos d

o C

amiño d

e Santiag

o en

contraram

-se no m

eio

da n

eblin

a, no an

tigo p

orto

de Lavacu

ncas, em

Tui, ju

nto

ao pad

re Miño, sem

nad

a nas m

ãos p

ara além de u

m breve

estudo do Colég

io de En

gen

heiro

s de C

aminhos d

a Galiza.

Mas a p

ouco

e pouco, p

asso a p

asso, dia a d

ia, metro

a metro, fo

i surgindo an

te nós o

velho cam

inho m

edieval d

e pereg

rinação

a

Compostela,

caminho humild

e, belissim

o, que se reflecte en

tre cruzeiro

s e “peto

s de A

lminhas” p

elo

rural g

alego. Perceb

íamos n

as encru

zilhad

as as sombras d

os

que n

os h

aviam preced

ido no Cam

inho, d

os p

eregrin

os cu

jos p

assos estávam

os

seguindo: Confalo

nieri, Á

lban

i, Leo de R

oszm

ithal, Jeró

nim

o M

ünzer, D

omén

ico

Laffi, Frei Clau

de d

e Bronseval e tan

tos e tan

tos o

utro

s humild

es pereg

rinos q

ue,

duran

te séculos, freq

uen

taram a velh

a estrada p

ortu

guesa. A

li estava, peran

te os n

osso

s olhos, o

Cam

inho Po

rtuguês a San

tiago. Sin

alizámo-lo

com flech

as am

arelas e, nesse m

esmo an

o de 1993, p

atrocin

ados p

ela Xunta d

e Galicia,

editám

os n

a Galiza o

prim

eiro guia d

o Cam

inho Po

rtuguês, h

oje u

m verd

adeiro

íco

ne, co

m o San

tiago de A

monisa n

a capa assin

alando o Norte ao

s pereg

rinos. E

estes, nesse m

esmo an

o de 1993, vo

ltaram ao

s milh

ares ao Cam

inho. C

onsumou-

se um novo

milag

re, algo de im

parável. E o

s antig

os n

omes vo

ltavam a resso

ar ao

s ouvid

os d

os p

eregrin

os: Po

nte d

as Febres, R

úa d

os C

avaleiros, A

Vrea Velh

a

6LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

da C

anico

uba, San

ta María d

e Alba, Iria Flavia, R

úa, R

ueiro, A

ntep

ortas, N

ossa

Senhora d

a Escravidão, R

úa d

e Franco

s...

Classificám

os, já n

essa altura, o

Cam

inho Po

rtuguês co

m uma frase q

ue fez

histó

ria: o Cam

inho dos Tro

vadores. Se o

Cam

inho Fran

cês é o Cam

inho da Ép

ica, o Cam

inho Po

rtuguês é o

Cam

inho da Lírica. O

pereg

rino não

enco

ntrará aq

ui

os p

lanalto

s deso

lados d

o Cam

inho Fran

cês, nem

tocará o

céu co

m as m

ãos

em altíssim

as montan

has, n

em tam

pouco

sairá a seu passo

nen

hum Roldán

, nen

hum Carlo

mag

no, n

enhum M

io Cid, m

as na p

rofundeza d

as “fragas”, n

o

silêncio

das en

cruzilh

adas, p

erto dos cru

zeiros m

ilenário

s sairão a seu

passo

as sombras am

áveis dos tro

vadores: B

ernal d

e Bonaval, M

artín Codax, M

eendiño,

el rey D. D

inís, d

esfiando can

tigas d

e amigo ao

entard

ecer do an

tigo m

ar do

ocid

ente.

Cam

inho Po

rtuguês d

e Santiag

o. Tínham

os a G

aliza mas faltava-n

os a alm

a, o

sangue e a razão

de ser este C

aminho: Po

rtugal. E, d

e novo, co

mo tu

do o que

significo

u a recu

peração

das ro

tas jacobeias n

os tem

pos m

odern

os, ap

areceram

três estrelas no Cam

inho, a p

rimeira n

a Galiza, u

m dos n

osso

s sócio

s fundad

ores e

entusiasta d

o Cam

inho Po

rtuguês, A

lfredo Jerem

ias Samped

ro.

Foi ele q

ue n

os em

purro

u em

direcção

a Portu

gal. Em

Portu

gal existiram

duas

estrelas mais, u

ma em

Valença e o

utra em

Ponte d

e Lima, p

ara quem

todo o

agrad

ecimen

to é p

ouco

: o en

tão presid

ente d

a câmara d

e Valença, A

lberto

Pereira d

e Castro, q

ue co

m gran

de en

tusiasm

o e visão

de fu

turo ded

icou-se

em nossa aju

da, e o

pad

re Man

uel D

íaz, de q

uem

jamais esq

uecerem

os a su

a sab

edoria, o

seu ap

oio e o

seu sen

so co

mum. A

ssim, trab

alhan

do de estrela

em estrela, o

mbro a o

mbro, co

m a recém

nascid

a Asso

ciação de Valen

ça do

Minho dos A

migos d

o Cam

inho de San

tiago, a p

rimeira asso

ciação de am

igos

do Cam

inho nascid

a em Po

rtugal, recu

pero

u-se o

lanço

do Cam

inho Po

rtuguês

entre Po

nte d

e Lima e Valen

ça do M

inho. Po

ssivelmen

te foi a p

rimeira vez q

ue

espan

hois e p

ortu

gueses, g

alegos e m

inhotos n

avegám

os ju

ntos, n

ão o fazen

do

pelo

ocean

o, mas sim

pelas to

rmen

tas e pelo

barro

dos n

osso

s caminhos

jacobeu

s portu

gueses.

Essa prim

eira ped

ra no Cam

inho Cen

tral Po

rtuguês,

o levan

tamen

to,

iden

tificação

e sinalização

do traçad

o, fo

i presen

tada p

ela prim

eira vez, co

njuntam

ente p

or am

bas as asso

ciações irm

ãs, Valen

ça e Galeg

a, no III

Enco

ntro

Sobre o

s Cam

inhos Po

rtugueses a San

tiago celeb

rado em

Valen

ça do

Minho na p

rimavera d

e 1995, em cu

jas actas ficou reflectid

o esse levan

tamen

to

e prim

eira sinalização.

Page 4: Guia Caminho Santiago

7C

AM

INH

O P

ORTU

GU

ÊS

Seguidam

ente, o

ano de 1996, e à sem

elhan

ça do su

cedido na G

aliza, edito

u-

se o prim

eiro guia d

o lan

ço Po

nte d

e Lima/Valen

ça, realizado co

njuntam

ente

por am

bas as asso

ciações jaco

beias. D

esta vez presid

iu ao

guia u

ma im

agem

em

blem

ática e querid

a por to

dos o

s pereg

rinos, N

osso

Senhor d

os C

aminhos.

Já nad

a podia d

eter o avan

ço do Cam

inho Po

rtuguês, e “assim

” de rep

ente

nasceram

novas asso

ciações jaco

beias em

Portu

gal. E assim

, a Asso

ciaçao dos

Amigos d

o Cam

inho Po

rtuguês a San

tiago, d

e Ponte d

e Lima, p

rosseg

uiu de

man

eira plau

sível a investig

ação do Cam

inho Cen

tral Portu

guês até ao

sul,

fican

do de rep

ente fi

xado e sin

alizado o lan

ço en

tre Porto

, Barcelo

s e Ponte

de Lim

a.

Mas d

uran

te anos, p

or circu

nstân

cias estranhas ao

caso, e apesar d

elas contin

uou

o in

teresse de cen

tenas e cen

tenas d

e pereg

rinos d

e todas as n

acionalid

ades,

perm

anecen

do o Cam

inho fixad

o desd

e o Po

rto. Até q

ue, d

e novo, u

m homem

provid

encial ap

areceu n

o h

orizo

nte: d

uran

te an

os, em

solid

ão, perco

rrendo arq

uivo

s, visitando

Câm

aras Municip

ais, inquiriu

os q

ue sab

em,

com ab

soluta en

trega e altru

ísmo, este h

omem

ap

areceu um dia em

Santiag

o de C

ompostela

com to

do o

alçado d

o traçad

o Lisb

oa-Po

rto

seguindo o relato

de Ju

an Bau

tista Confalo

nieri.

Na A

sociació

n G

alega acred

itámos n

ele, teve todo o nosso

apoio, o

seu nome é A

lexandre d

os

Santos R

ato, um gran

de p

ortu

guês, m

embro da

AGACS, e u

m in

crível exemplo de p

reserverança, fé e co

nvicção

no seu

trabalh

o. Alexan

dre p

ediu o nosso

apoio e o

bteve-o

completam

ente.

Duran

te todo o in

verno e p

rimavera d

e 2006, equipas d

e trabalh

o fo

rmad

as por só

cios d

e toda a Esp

anha d

a Asociació

n G

alega A

migos d

o Cam

iño de

Santiag

o uniram

-se de n

ovo

com os n

osso

s amigos p

ortu

gueses, co

laboran

do

com ab

soluta en

trega e altru

ismo co

m Alex R

ato. Em to

dos u

m único

objectivo

: a sin

alização do traçad

o. Assim

, no dia 14 d

e Maio

pintou-se a ú

ltima seta

amarela d

o lan

ço Lisb

oa-C

oim

bra. Fico

u assim

terminad

o um gran

de C

aminho

Intern

acional q

ue, a p

artir desse m

esmo m

omen

to, inco

rpora-se n

o m

undo

jacobeu

: o Cam

inho Cen

tral Portu

guêl, d

esde Lisb

oa a San

tiago de C

ompostela,

um Cam

inho que já é d

e todos, p

rincip

almen

te dos p

eregrin

os d

o Apósto

lo. E, co

mo sem

pre, fru

to do trab

alho silen

cioso, m

etódico, h

umild

e e altruísta d

e uns

pouco

s homen

s e mulheres. U

m trab

alho de p

eregrin

os p

ara pereg

rinos. O

utro

milag

re de San

tiago, n

ão podia ser d

e outra m

aneira.

8LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

Temos d

iante d

e nós u

ma in

crível riqueza a co

nservar, e, co

m ela, u

ma im

ensa

responsab

ilidad

e. O cam

inho não

é de n

inguém

, é de to

dos, talvez d

o m

ais humild

e dos seu

s pereg

rinos. E, so

bretu

do, o

Cam

inho de San

tiago é u

m im

enso

trabalh

o de g

rupo. O

xalá, todo o m

undo o saib

a enten

der assim

, dar as m

ãos e

caminhar.

Agora, q

uan

do o Cam

inho é assu

nto de Estad

o, quan

do ao

seu ap

oio se ten

tam

conjugar to

do tip

o de in

teresses: económico

s, turístico

s, cultu

rais, de p

olítica

local o

u reg

ional, n

ós q

uerem

os reco

rdar aq

ui, n

ão querem

os q

ue se esq

ueça

nunca, o

que fo

i a sua h

istória: h

umild

ade, h

umild

ade e g

randeza. N

ão querem

os

que isto

se esqueça, n

ão querem

os q

ue n

ada se n

uble, q

ue n

ada se o

culte, o

que

é o verd

adeiro

Cam

inho de San

tiago: o passo

humild

e, iludido, d

evotad

o à su

a própria fé, à su

a esperan

ça, à sua b

usca, d

e um so

litário pereg

rino que p

ersegue

a sua so

mbra e a su

a estrela em qualq

uer en

tardecer d

os C

ampos G

ótico

s castelh

anos, n

as duras m

ontan

has d

as Astu

rias ou no poen

te do gran

dioso

Cam

inho que n

os ch

ega d

e Portu

gal.

O pereg

rino, p

erdido nessa terra d

e nad

a, nesse

país d

e Nunca Jam

ais que é o

Cam

inho, n

avega

numa b

olha so

litária ainda q

ue avan

ce rodead

o

duma m

ultid

ão. Pietatis cau

sa, devo

tionis afecta,

votis cau

sa?, homo viato

r? Sim, isso

e muito

mais: esp

iritualid

ade, acim

a de tu

do, o

Cam

inho

é espiritu

alidad

e ou não

é nad

a, mas tam

bém

ab

neg

ação, solid

ariedad

e, co

mpan

heirism

o, hospitalid

ade, p

rocu

ra, aventura, lib

erdad

e e Cam

inho para an

dar. U

ma im

ensa

porta q

ue se ab

re a todos, sem

distin

ção de cred

os, raças, cu

ltura o

u m

otivaçõ

es, e tam

bém

um m

ilagre q

uotid

iano. En

tregam

os-te, p

eregrin

o, este trabalh

o, feito

para ti co

m ilu

são, de p

eregrin

o a p

eregrin

o. Se te servir para ch

egar d

e bem

junto do Apósto

lo, ped

imos-te, co

mo desd

e há sécu

los, q

ue rezes u

ma o

ração

por n

ós em

Compostela.

“Ultreia e su

s eia”.

JOSÉ A

NTONIO DE L

A R

IERA

Page 5: Guia Caminho Santiago

EDIÇÃO:

PORTUGUÊS

10LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

NO

TA

: Ao

elab

ora

r a ca

rtog

rafi

a, h

avem

os ten

tad

o seg

uir a

s mesm

as eta

pa

s efectu-

ad

as p

or C

on

falo

nieri n

a su

a p

eregrin

açã

o a

Sa

ntia

go

de C

om

po

stela (1

59

4). E

ssa

estrutu

ra, co

mo

se po

de verifi

car, n

ão

corresp

on

de à

s etap

as p

ercorrid

as a

pé, m

as

sim a

loca

is po

r ele con

sidera

do

s emb

lemá

ticos; p

or isso

, o p

eregrin

o q

ue h

oje ten

ta

perco

rrer esse cam

inh

o tra

dicio

na

l dep

ara

-se com

etap

as d

e 20

a 3

0 km

s.

Na

ma

ioria

do

s caso

s, as eta

pa

s perco

rrida

s po

r Co

nfa

lon

ieri corresp

on

dem

a d

ua

s

jorn

ad

as, m

as n

em sem

pre é a

ssim, p

or isso

recom

end

a-se q

ue, a

ntes d

e com

eçar

a ca

min

ha

r, reveja o

trajecto

a p

ercorrer ten

do

em co

nta

as d

istân

cias e serviço

s

disp

on

íveis. Bo

m C

am

inh

o.

Page 6: Guia Caminho Santiago

11C

AM

INH

O P

ORTU

GU

ÊS

Em 2002 co

m o objectivo

de revig

orar o

Cam

inho de San

tiago a p

artir de

Lisboa, u

niram

-se três associaçõ

es jacobeias (A

ACS- N

orte d

e Portu

gal a A

GACS

Asociació

n Galeg

a Amigos d

o Cam

iño de San

tiago e a A

VACS A

ssociação

de

Valença d

os A

migos d

o Cam

inho de San

tiago) p

ara elaborar este trab

alho.

Foi u

tilizado co

mo base d

ocu

men

tal, o relato

de G

iovan

ni B

attista Confalo

-

nieri (1594), assim

como de o

utro

s pereg

rinos (Jeró

nim

o M

uen

zer (1495), Dom

Edme d

e Saulieu

, Dom ab

ade d

e Claraval e visitad

or fran

cês da O

rdem

de C

ister

(1531-1533), Erich Lasso

ta de Steb

lovo

(1581), Cosm

e III de M

edicis (1669) q

ue

ao lo

ngo dos sécu

los u

tilizaram este itin

erário, ou parte d

ele, para ch

egar o

u

voltar d

a tumba d

o Apostó

lo.

Outras o

bras d

e inform

ação histó

rica foram

utilizad

as tais como: “Tran

spor-

tes e Comunicaçõ

es em Po

rtugal” d

e Artu

r Teodoro de M

atos, a tese d

e douto-

ramen

to do Pro

fessor Vasco

Gil M

antas “A

rede viária ro

man

a na faixa atlân

tica

entre Lisb

oa e B

raga”, “A

s Gran

des V

ias da Lu

sitânia” d

o professo

r Mario

de Saa

entre o

utras.

Como m

elhor fo

rma d

e enquad

rar o itin

erário fo

i utilizad

a a Carta G

eral do

Rein

o ou Carta C

orográfica d

e Portu

gal, d

e 1856 man

dad

as executar p

or D

.

Maria II q

ue p

ermitiu

obter u

ma m

elhor visão

da red

e viária nacio

nal an

tes da

gran

de revo

lução, o

perad

a na seg

unda m

etade d

o Séc. X

IX, pela co

nstru

ção das

Estradas R

eais e da ch

egad

a dos C

aminhos d

e Ferro.

Apesar d

e todo o cu

idad

o, o percu

rso so

freu alg

umas p

equen

as alterações

devid

o ao

desen

volvim

ento viário, ru

ral e urban

o m

as prin

cipalm

ente em

virtu-

de d

o quesito

da “Seg

uran

ça e Garan

tia da In

tegrid

ade d

o Pereg

rino” en

quan

to

dem

anda a San

tiago de C

ompostela.

Conclu

ídos o

s trabalh

os d

e pesq

uisa, levan

tamen

to, reconhecim

ento do C

a-

min

ho

(centra

l) de S

an

tiag

o d

e Lisbo

a - Porto, fo

i sinalizad

o co

m setas am

arelas,

trabalh

o esse q

ue term

inou no dia 14 d

e Maio

de 2006.

Parte do trajecto

Porto

- Coim

bra - A

nsião

será sinalizad

o co

m as setas

azuis q

ue in

dicam

o Cam

inho do Norte em

direcção

a Fátima. Esse trab

alho

foi co

orden

ado pelo

Cen

tro Nacio

nal d

e Cultu

ra e pelas co

marcas ab

rangidas

que estab

eleceram um protoco

lo de p

reservação e sin

alização do m

esmo.

Este trabalh

o fo

i integ

ralmen

te realizado por A

lexandre M

anuel C

aeiro dos

Santos R

ato e d

oad

o às asso

ciações jaco

beias referên

ciadas.

47C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

ETAP A

Partimo

s do

Largo

Luís

de

Cam

ões

on

de

de-

semb

oca

a m

ajestosa

Pon

te ro

man

o-g

ótica,

atravessamo

-la e jun

to à

Igreja d

e Santo

An

tón

io

da To

rre Velha seg

uim

os

à direita p

assand

o fren

-te d

a Cap

ela do

An

jo d

a G

uard

a. Daq

ui seg

uim

os

até Arco

zelo e à Ig

reja d

e Santa M

arinh

a, pas-

sand

o p

or cam

inh

os d

e terra e p

edra n

ão sem

antes atraves-

sar os cam

inh

os p

or vezes en

lamea-

do

s de C

ancelin

has.

Da Ig

reja descem

os p

ara a Pon

te da

Geira, so

bre o

rio Lab

ruja atravessa-

mo

s e estamo

s no

Reg

atal.

Dep

ois d

e Cerd

eira segu

imo

s as se-tas so

b a au

to-estrad

a não

ind

o a

Bo

rralho, evitan

do

assim a N

306. Ca-

min

ham

os através d

a serra passan

do

M

ou

ro, Salgu

eiro, on

de cru

zamo

s no

-vam

ente o

rio Lab

ruja p

ela Pon

te do

A

rco. A cerca d

e 300 metro

s vemo

s à esq

uerd

a a Cap

ela de São

Sebastião

e a p

ou

cos m

etros d

esta o o

ratório

d

e No

ssa Senh

ora d

a Gu

ia cheg

an-

do

assim a C

od

eçal, on

de p

od

emo

s ad

mirar a b

elíssima C

apela d

e No

ssa Sen

ho

ra das N

eves e no

adro

o seu

18

cruzeiro.

Co

ntin

uam

os

a sub

ir em d

irecção d

e Lab

ruja n

um

a zon

a to-

talmen

te rural p

assand

o

po

r Balad

a.

Deixam

os a Ig

reja Ma-

triz ded

icada a São

Cris-

tovão

à direita e seg

ui-

mo

s p

ara V

inh

ó

on

de

enco

ntram

os

a m

ítica Fo

nte d

as 3 Bicas.

Iniciam

os a su

bid

a até às pro

ximid

a-d

es da C

apela d

e Sant’A

na p

assand

o

Ban

deira e O

lival.

Iniciam

os u

ma fo

rte ascensão

até ao

cum

e na Po

rtela Gran

de n

ão sem

an-

tes enco

ntrarm

os a C

ruz d

os Fran

ce-ses o

u d

os M

orto

s. No

top

o d

a serra p

assamo

s ao lad

o d

a casa do

Gu

ar-d

a-florestal, d

escemo

s para C

aban

as e em

Tapad

a da G

iesta dep

aramo

s co

m u

m g

rup

o d

e azenh

as em p

er-feito

estado

de co

nservação.

Segu

imo

s até

Ag

ualo

ng

a atraves-

sand

o u

ma p

on

te velha até ch

egar

à Cap

ela de São

Ro

qu

e, e voltar a

enco

ntrar

a calçad

a ro

man

a q

ue

perco

rremo

s até cheg

ar à Igreja d

e R

ub

iães (rom

ânica) q

ue o

stenta n

o

adro

um

miliário

a Caracala.

22,1 kms

Page 7: Guia Caminho Santiago

LISB

OA

- SA

NT

IAG

O48

o B

en

to d

a P

orta

Ab

erta

o R

oq

ue

22,1/17,8 km

s

3,4 kms

5,5 kms

3,2 kms

5,7 kms

1,3 kms

10,5 kms

7,2 kms

3,1 kms

0,0 kms

E T A P A S18-19

22,22,1/17,22,1/17,

ms

ms

17,8 kms

17,8 kms

521,8 kms 44

18 PO

NT

E DE LIM

A4

RU

BIÃ

ES / 19 R

UB

IÃES4

VA

LENÇ

A D

O M

INH

O

Ponte

da P

edre

ira

Ponte

Rom

ano

Ponte

do A

rco

Cru

z d

os M

orto

s

Ponte

da G

eira

Ponte

Inte

rnacio

nal

49C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

ETAP A

Ap

ós p

ercorrer u

m p

ou

co m

ais de

um

a cen

tena

de

metro

s p

ela EN

, seg

uim

os à esq

uerd

a e cheg

amo

s à Po

nte d

e Ru

biães (ro

man

a). Atra-

vessamo

s a Pon

te No

va e segu

imo

s p

ara Co

uto

das C

abras o

nd

e enco

n-

tramo

s a M1064.

Passamo

s Ch

ã das Feijo

eiras e Pe-cen

e, para ch

egarm

os a São

Ben

to

da Po

rta Ab

erta. Prosseg

uim

os p

or

detrás d

a Igreja p

or terren

o m

on

ta-n

ho

so em

direcção

a Go

nto

mil, o

nd

e en

con

tramo

s as ruín

as da C

apela d

e N

ossa Sen

ho

ra da G

uia.

Prosseg

uim

os

passan

do

em

C

on

-ten

sa, Carcavelh

e e Pereira, on

de en

-co

ntram

os o

“Sr. do

s Cam

inh

os”, e em

Fo

nto

ura, n

o lu

gar d

e Bárrio, n

a Ca-

pela d

o Sen

ho

r do

s Aflito

s, pró

ximo

d

o C

amin

ho, p

od

emo

s ob

servar um

b

elíssimo

cruzeiro

do

Séc. XV

III com

o

s símb

olo

s de San

tiago.

De Fo

nto

ura seg

uim

os atravessan

-d

o Paço

s e deixan

do

para trás u

m

cruzeiro

cheg

amo

s à Pon

te Pedreira

ou

de C

erdal e à Ped

reira.

Dep

ois d

a po

nte cru

zamo

s a estrada

e sub

imo

s po

r um

a calçada. D

epo

is d

o rib

eiro en

con

tramo

s as prim

eiras casas já em

Tuíd

o.

Atravessam

os a N

13 e enco

ntram

os

um

a rua d

e paralelo

qu

e no

s leva a C

on

gu

edo

e dep

ois a A

lberg

aria, em

Arão. Pro

ssegu

imo

s passan

do

Favais e Tro

ias sob

re a N13 até Valen

ça.

19

17,8 kms

Page 8: Guia Caminho Santiago

LISB

OA

- SA

NT

IAG

O50

A M

ad

ale

na

Po

nte

sa

mp

aio

31,5/15,5 km

s

2,4 kms

5,3 kms.

7,8 kms

5,0 kms

4,2 kms

6,3 kms

5,4 kms

9,1 kms

1,5 kms

0,0 kms

E T A P A S20-21

4 4

31,5/15,5 km

s5 km

s31,5/15,5 km

s5 km

sm

s

568,8 kms 4

4

20 VA

LEN

ÇA

DO

MIN

HO4

RE

DO

ND

ELA

/ 21 R

ED

ON

DE

LA4

PO

NT

EV

ED

RA

Políg

ono

Virx

en d

a G

uía

Ponte

de O

rbenlle

Ponte

das F

ebre

s

Virx

en d

o C

am

iño

51C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

ETAP A

20

Dep

ois d

e passar so

b a lin

ha d

e ca-m

inh

o d

e ferro atravessam

os o

Lar-g

o d

a Trapich

eira e deixan

do

a For-

taleza à esqu

erda d

escemo

s para a

Pon

te Intern

acion

al para cru

zar o rio

M

inh

o.

Tend

o

com

o

po

nto

d

e p

artida

a Po

nte

Intern

acion

al p

rosseg

uim

os

e no

prim

eiro cru

zamen

to (u

ma g

a-so

linera) viram

os à d

ireita descen

do

p

ara o rio

Min

ho

de en

con

tro ao

“Em

barcad

ero

de

Lavacun

cas” o

u

Puerto

de la Fáb

rica, prim

itiva en-

trada fl

uvial d

e pereg

rino

s em Tu

i an

tes da co

nstru

ção d

a Pon

te Inter-

nacio

nal. A

qu

i é o verd

adeiro

kilo-

metro

“zero” do

Cam

inh

o Po

rtug

uês

na G

aliza.

Desd

e Lavacun

cas, pelo

antig

o “C

a-m

iño

da B

arca” e antig

as “calles”, en-

tramo

s no

casco an

tigo

de Tu

i até al-can

çarmo

s a Cated

ral. Prosseg

uim

os

passan

do

no

Co

nven

to d

as Clarisas

Enclau

surad

as, atravessand

o o

pas-

sadiço

inferio

r segu

imo

s em d

irec-ção

a No

rte passan

do

no

s con

vento

s d

e São D

om

ing

o e São

Barto

lom

eu

(o m

ais antig

o d

e Tuy).

Pelo vale d

o rio

Min

ho

alcançam

os

a po

nte m

edieval co

nh

ecida co

mo

a “Po

nte d

a Veiga”, q

ue n

ão cru

zamo

s

31,5 kms

Page 9: Guia Caminho Santiago

52LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

po

is um

po

uco

antes viram

os à es-

qu

erda, p

ara entre b

osq

ues ch

egar-

mo

s à linh

a do

camin

ho

de ferro

e à N

-550 alcançan

do

assim a C

apela d

a V

irxen d

o C

amiñ

o.

Segu

ind

o

semp

re as

setas/flechas

cheg

amo

s ao cru

zamen

to d

os Sete

Cam

iño

s e à histó

rica Pon

te de São

Telm

o. Detem

-te po

is um

a hu

mild

e p

laca qu

e te record

a o seg

uin

te: “Ca

-

min

an

te: aq

uí en

fermó

de m

uerte Sã

o

Telmo

, en a

bril d

e 12

46

. Píd

ele qu

e ha

-

ble co

n D

ios en

favo

r tuyo”. São

Tel-m

o, patro

no

de Tu

y e de Fró

-m

ista, faleceu

aq

ui

qu

and

o

se dirig

ia em p

eregrin

ação a

Co

mp

ostela.

Segu

imo

s e deixam

os a Po

nte

das

Febres

à esq

uerd

a, p

or

bo

s-q

ues até A

Mad

alena. C

on

tinu

amo

s p

ela esqu

erda e p

assamo

s a Igreja

de San

ta Co

lum

ba d

e Rib

adelo

uro

ch

egan

do

assim a o

utra p

on

te me-

dieval, a Pu

ente d

e Orb

enlle so

bre

o rio

Lou

ro. Atravessam

os a p

on

te e in

iciamo

s um

a ligeira su

bid

a para

sup

erar o an

tigo

“paso

de in

verno” e

assim ch

egam

os ao

“Políg

on

o In

du

s-trial d

e las Gán

daras d

e Bu

diñ

o”.

Um

a reta

de

apro

ximad

amen

te 3

km (n

ão existe altern

ativa) sem u

ma

som

bra, a q

ual atravessam

os co

m

gran

de p

aciência. N

o fin

al um

a pas-

sagem

sup

erior leva-n

os à N

550 e ao

trânsito

e com

precau

ção, e passan

-d

o a C

apela d

e Nu

estra Seño

ra da

Gu

ia, cheg

amo

s ao Po

rriño.

Segu

imo

s sob

re a esqu

erda p

ela Rú

a d

e San Seb

astián p

assand

o a C

ape-

la da M

adalen

a e semp

re atento

s às setas/flech

as (po

is a saída é u

m au

-tên

tico cao

s) temo

s a Cap

ela de las

An

gu

stias.

Prosseg

uim

os p

ela estrada q

ue lig

a Po

rriño

a Red

on

dela, p

ara aban

do

-n

á-la de seg

uid

a à esqu

erda n

a di-

recção d

e Am

ieiro Lo

ng

o.

Passamo

s o vale e alcan

çamo

s o Pa-

lácio d

e Mo

s e a Igreja d

e Santa Eu

la-lia d

e Mo

s (barro

ca) e aqu

i iniciam

os

a passag

em d

e um

do

s lug

ares mais

emb

lemático

s d

o

camin

ho

p

ortu

-g

uês! A

sub

ida d

a Rú

a do

s Cab

alei-ro

s on

de u

m cru

zeiro p

olicro

mad

o

e semp

re florid

o d

eseja-no

s “Bu

en

Cam

ino”.

Envo

ltos

na

serenid

ade

do

ru

ral g

allego

cheg

amo

s à Cap

ela de San

-tiag

uiñ

o d

e An

tas, on

de a u

ns tre-

zento

s metro

s, em p

leno

camin

ho,

enco

ntram

os u

m d

os m

iliarios q

ue

sinalizavam

a via rom

ana, El M

iliario

de V

ilar de In

festa.

Segu

imo

s até as pro

ximid

ades d

o

bar C

ho

les on

de n

os em

bren

ham

os

no

pin

hal q

ue en

volve a m

eseta de

Ch

an d

as Pip

as. Iniciam

os u

ma d

es-cid

a p

ron

un

ciada

e atravessam

os

Ch

an d

e Pip

as, alcançan

do

a N550.

Viram

os à esq

uerd

a para p

ercorre-

mo

s a Rú

a Pai Cresp

o e a R

úa Q

uei-

maliñ

os e assim

cheg

ar ao alb

ergu

e d

e pereg

rino

s.

VALENÇADOMINHO4

REDON

DELA 20

53C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

ETAP A

Daq

ui co

ntin

uam

os atravessan

do

a P

laza da A

lfon

dig

a (on

de a p

ou

cos

metro

s temo

s a emb

lemática Ig

le-sia d

e Santiag

o), a R

úa d

o C

ruceiro, a

a da P

icota, até à C

apela d

e Santa

María, cru

zamo

s a N550 e seg

uim

os

à esqu

erda d

esta saind

o assim

de

Red

on

dela.

Passamo

s um

a peq

uen

a po

nte so

bre

o rio

Raxeiro

e sob

re a linh

a do

cami-

nh

o d

e ferro já em

Cesan

tes. Viram

os

à esqu

erda e atravessam

os a frag

a até alcan

çar a Rú

a do

Areeiro

e de

no

vo vo

ltamo

s a atravessar a N550.

Segu

imo

s p

ela estrad

a d

e Viso

e

log

o viram

os à esq

uerd

a. Iniciam

os

um

a sub

ida e p

ou

co d

epo

is passa-

mo

s um

a zon

a de recreio

com

mesas

de p

edra e u

ma fo

nte d

e bo

a águ

a. C

on

tinu

amo

s a sub

ir, envo

ltos p

elo

bo

squ

e e cheg

amo

s ao cu

me (Eid

o

do

s Mo

uro

) on

de p

od

emo

s ob

servar à n

ossa esq

uerd

a as ruín

as de u

ma

antig

a “Casa d

e Postas” .

Iníciam

os

a d

escida

po

den

do

o

b-

servar a Ría d

e Vig

o e a ilh

a de San

Sim

ón

à esqu

erda, até en

con

trarmo

s d

e no

vo a N

550 qu

e perco

rremo

s d

uran

te 700 metro

s, entran

do

em

Arcad

e qu

e é a pátria d

as melh

ores

ostras d

a Galicia e, o

nd

e a arqu

i-

tectura ru

ral da G

alicia Sul co

nju

ga

com

o em

nen

hu

ma o

utra p

arte o sa-

bo

r camp

esino

com

o m

arinh

eiro.

Prosseg

uim

os p

ela Rú

a de Lavan

-d

eira e vamo

-no

s emb

renh

and

o n

o

casco u

rban

o e sem

no

s aperceb

er-m

os

enco

ntram

o-n

os

na

antig

a e

histó

rica “Puen

te de Sam

payo”, o

nd

e o

po

vo g

alego

derro

tou

as ho

stes do

M

arechal N

ey. Atravessam

os a p

on

te e en

tramo

s em Po

ntesam

paio. C

em

metro

s deco

rrido

s e viramo

s à es-q

uerd

a sub

ind

o a R

úa d

o C

on

cello

e passan

do

no

Cru

zeiro d

e Ballo

ta, co

ntin

uam

os até o

utro

Cru

zeiro o

d

e O So

uto.

21

15,5 kms

Page 10: Guia Caminho Santiago

54LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

Cru

zamo

s a estrada d

o cem

i-tério

on

de p

od

emo

s ob

ser-var a Po

nte N

ova (m

edieval).

E in

iciamo

s u

m

do

s tram

os

mais

belo

s d

o

Cam

ino

Po

rtu-

gu

és, a “Vrea Vella d

a Can

icou

ba”.

Este antiq

uísim

o cam

inh

o freq

uen

-tad

o d

esde as ép

ocas m

ais remo

tas e o

nd

e po

dem

os p

erceber as p

ro-

fun

das m

arcas das ro

das d

os carro

s n

as velhas lo

usas, leva-n

os até o

nd

e se en

con

tram o

s restos (só

resta a b

ase) do

Cru

zeiro d

e Cach

eiro, situa-

do

sob

re um

as ped

ras nu

ma velh

a e h

istórica en

cruzilh

ada q

ue tam

bém

co

nd

uz o

s rom

eiros q

ue se d

irigem

à ro

maria d

e Nu

estra Seño

ra de A

mil.

Iniciam

os

um

a d

escida,

semp

re ro

dead

os

po

r p

inh

eiros,

até ao

s férteis vales d

e Alco

uce e B

ou

llosa,

bo

rdean

do

as ruín

as de o

utra “C

asa d

e Postas” e d

epo

is po

uco

a po

uco

a p

aisagem

hu

man

iza-se.

21 REDONDELA4PONTEVED

RA

Ao

enco

ntrar a estrad

a qu

e sob

e a La C

anico

ub

a, viramo

s à esqu

erda,

cruzam

os a “carretera” q

ue leva a

Santa M

arta y po

r Santa C

olu

mb

a d

e Bérto

la, e nas p

roxim

idad

es da

fábrica “Sales

del

Sur”,

apro

xima-

mo

-no

s já de San

ta Marta d

e Gan

-d

erón

segu

ind

o o

vale do

Tom

eza... a h

um

ilde C

apela d

e Santa M

arta in

dica-n

os

o

bo

m

Cam

inh

o

para

cheg

armo

s em cin

qu

enta m

etros à

estrada d

e San A

nd

rés de Fig

ueiri-

do

a Pon

tevedra.

Prosseg

uim

os p

assand

o o

Pob

o, To-

meza, Po

nte C

on

desa e Po

nte C

ou

-to

on

de atravessam

os a estrad

a de

Marcó

n e en

tramo

s em Po

nteved

ra, a an

tiga Po

ns V

éteris.

Dep

ois d

e passarm

os so

b a lin

ha d

o

camin

ho

de ferro

e con

torn

ar à direi-

ta enco

ntram

os, d

esse mesm

o lad

o, n

o alto

da ram

pa d

e veículo

s o alb

er-g

ue d

e pereg

rino

s.

55C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

ETAP A

22

Saímo

s do

alberg

ue d

e Pon

tevedra,

encam

inh

and

o-n

os p

ela Rú

a Virxen

d

o C

amiñ

o até a su

a Cap

ela na Pra-

ça d

a Pereg

rina,

con

tinu

amo

s se-

gu

ind

o a R

úa So

po

rtales, Rú

a Real e

a del Pu

ente q

ue n

os d

eixam n

a “Pu

ente d

el Bu

rgo” n

a saída N

orte d

a ciu

dad

e. A d

uzen

tos m

etros d

a po

n-

te segu

imo

s à esqu

erda p

ela Rú

a da

Santiñ

a. Segu

imo

s paralelo

s à linh

a d

o cam

inh

o d

e ferro até Po

nteca-

bras d

eixand

o à esq

uerd

a o rio

Ca-

bras e as in

stalações d

a fábrica “C

ros”.

Cru

zamo

s aqu

i a linh

a do

camin

ho

d

e ferro p

or u

m tú

nel in

ferior. Pro

s-seg

uim

os n

um

a suave su

bid

a até al-can

çarmo

s a Igreja d

e Santa M

aría de

Alb

a com

um

a imag

en d

o A

stolo

n

o cem

itério. Estamo

s pró

ximo

s do

an

tigo

lug

ar de G

oxild

e on

de o

Ar-

cebisp

o X

elmírez d

escanso

u co

m as

suas h

ostes, cam

inh

o d

e Co

mp

oste-

la, dep

ois d

e efectuar o

famo

so “P

ío

Latrocin

io” de reliq

uias em

Brag

a.

Em

apro

ximad

amen

te 500

metro

s

21,5 kms

Page 11: Guia Caminho Santiago

56LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

cheg

amo

s a San C

aetano, m

ui-

to p

erto d

a mo

desta C

apela

de São

Caetan

o. Segu

imo

s p

assand

o as ald

eias de Lib

o-

rei e Castrad

o e em

bren

ha-

mo

-no

s no

bo

squ

e on

de u

ma

antig

a e bellísim

a “po

ntella” n

um

lo

cal cham

ado

“Pozo

Neg

ro” (sob

re o

Reg

o d

el Pozo

Neg

ro), d

á passag

em

para in

iciarmo

s um

a suave su

bid

a até en

con

trarmo

s de n

ovo

a linh

a d

o cam

inh

o d

e ferro q

ue cru

zamo

s, e co

ntin

uan

do

semp

re a sub

ir che-

gam

os ao

Lom

bo

da M

aceira para

entrar n

a aldeia d

e San M

auro

(lug

ar d

on

de h

istoricam

ente se efectu

ava a m

ud

a de cavalo

s). Prosseg

uim

os p

or

um

a estrad

a so

litária e

passam

os

a San M

amed

de Po

rtela, com

um

an

tigu

o cru

zeiro q

ue in

dica o

bo

m

Cam

inh

o. Segu

imo

s para u

m en

con

-tro

com

um

do

s lug

ares mítico

s do

cam

inh

o p

ortu

gu

ês, Pon

te Valbó

n e

o C

ruzeiro

de A

mo

nisa, d

esde o

nd

e San

tiago

no

fuste n

os in

dica o

No

rte o

lhan

do

para C

om

po

stela.

Ao

Km

60 sob

re a esqu

erda e n

o

alto, p

od

emo

s ob

servar a Igreja d

e San

Martiñ

o d

e Ag

ud

elo (ro

mân

ica). Seg

uim

os

atento

s a

sinalização

a

partir d

este po

nto

-o traçad

o co

n-

verte-se nu

m co

ntín

uo

zig-zag

pelas

invasõ

es sufrid

as po

r pro

pried

ades

de p

articulares- até en

con

trarmo

s a N

550 à altura d

e Mo

nllo

. Ân

imo

, a C

apela d

e Santa Lu

cía, tira-no

s da

“carretera” e leva-no

s po

r entre p

ra-d

arias e vinh

edo

s e sem n

otarm

os

estamo

s em Tib

o q

ue tem

um

a bo

a fo

nte e so

berb

o cru

zeiro n

a saida d

a ald

eia.

Mu

ito p

róxim

o C

aldas d

e Reis re-

cebe-n

os co

m o

rtico ro

mân

ico

de San

ta Mariñ

a de C

aldas e d

epo

is d

e transp

orm

os a p

on

te sob

re o rio

U

mia, a trin

ta metro

s, segu

imo

s à esq

uerd

a para o

casco an

tigo

de C

al-d

as de R

eis.

PONTEVEDRA4CALDASDE

REIS 22

57C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

ETAP A

Os n

osso

s pés ag

radeceram

a fon

te term

al on

de o

s leões vo

mitam

sem

cessar um

a águ

a qu

ente e rep

arado

-ra e a fo

rmo

sa “Calle R

eal” transp

or-

ta-no

s para a Po

nte B

ermañ

a. Pros-

segu

imo

s e a Cap

ela de u

m san

to

camin

hero

(a Cap

ela de San

Ro

qu

e), d

á-no

s passag

em d

uas cen

tenas d

e m

etros ad

iante p

ara a entrad

a no

vale d

o B

ermañ

a.

Segu

imo

s po

r ou

tro an

tigo

trajec-to

no

vamen

te emb

renh

ado

s nu

m

bu

cólico

b

osq

ue

e veg

etação

de

ribeira.

Perto m

as fora d

o C

amin

ho

e de vig

í-lia à n

ossa p

assagem

, esta Igreja ro

-m

ânica d

e Santa M

ariña d

e Bem

il e m

ais na fren

te con

firman

do

o n

osso

b

om

camin

ho

está o so

litario lu

gar

de Lavan

deira.

Co

ntin

ua en

volven

do

-no

s um

bo

s-q

ue d

ign

o d

a lend

a do

Rei A

rtur p

ara su

bir su

avemen

te até ao cru

zeiro. Alí

um

velho

legu

ario co

m u

m reló

gio

d

e sol in

dica-n

os o

local o

nd

e deve-

mo

s cruzar a N

550. De rep

ente su

rge

o extrao

rdin

ário co

nju

nto

de San

ta M

ariña d

e Carraced

o.

23

19,5 kms

Page 12: Guia Caminho Santiago

LISB

OA

- SA

NT

IAG

O58

XE T A P A

Cru

ce

iro

Sa

n C

ae

ta

no

Ca

lda

s d

e R

eis

3,0 kms

4,0 kms

6,2 kms

6,3 kms

1,8 kms

3,3 kms

3,9 kms

2,5 kms

4,0 kms

1,2 kms

4,8 kms

0,0 kms

E T A P A S22-2322 P

ON

TE

VE

DR

A4

CA

LDA

S D

E REIS

/ 23 CA

LDA

S D

E R

EIS4

PA

DR

ÓN

21,5/19,5 km

s609,8 kms

44

San M

iguel d

e V

alg

a

Capela

de S

an R

oque

Santa

María

Ponte

de V

alb

on

Cru

zeiro

de A

monis

a

Santa

María

de A

lba

Capela

da V

irxen P

ere

grin

a

Santia

guiñ

o d

o B

urg

o

59C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

Prosseg

uim

os

prim

ero

o

camin

ho

q

ue b

eira a Au

to Estrad

a (auto

pis-

ta) e no

s leva a Casal d

e Eirigo, p

ara cru

zar a auto

estrada p

or u

ma p

as-sag

em su

perio

r e estamo

s nas p

ro-

ximid

ades d

o cam

po

de fu

tebo

l de

O P

ino. A

qu

i as setas/flechas e u

m

mo

jón

(marco

) da X

un

ta de G

alicia situ

am-n

os n

o m

eio d

e un

bo

squ

e p

rofu

nd

o, on

de o

silêncio

só é in

ter-ru

mp

ido

pelo

canto

do

s pássaro

s ao

entard

ecer.

Aco

mp

anh

a-no

s de p

erto o

rio Val-

ga co

m o

s seus m

oin

ho

s: Mu

iño

de

Xan

Gag

o, Mu

iño

da In

sua, M

uiñ

o

do

Nab

al, Mu

iño

de Salleiro

s... e já n

os en

con

tramo

s em San

Mig

uel d

e Valg

a, qu

e no

s mo

stra o em

blem

á-tico

con

jun

to d

a sua Ig

reja barro

ca. Su

perad

a a rectoral, o

traçado

entra

à esqu

erda n

o lu

gar d

e Cim

adevila.

Segu

imo

s po

r Fon

tenlo

e po

r Co

nd

i-d

e. Co

ntin

uam

os p

ela estrada co

m

um

canal d

e águ

as à no

ssa direita

até a antig

a mas restau

rada Ig

reja d

e São Lu

ís de C

esures.

Un

a gaso

linera in

dica-n

os n

ovo

en-

con

tro co

m a n

ossa velh

a con

hecid

a N

550, on

de vem

os u

m an

tiqu

ísimo

cru

zeiro.

Atravessam

os a Po

nte d

o rio

Ulla

e encam

inh

amo

-no

s para Pad

rón

, p

elo

mesm

o

camin

ho

q

ue

sigu

i-ram

os resto

s do

Ap

ósto

lo n

a sua

barca d

e ped

ra. Co

ntin

uam

os p

elo

Cam

po

da Feria, e n

o fi

nal n

um

pe-

qu

eno

alto en

con

tramo

s a fon

te e o

Co

nven

to d

el Carm

en. A

lí está o

alberg

ue.

Page 13: Guia Caminho Santiago

LISB

OA

- SA

NT

IAG

O60

Ag

ro d

os M

on

teiro

s

Te

oSa

nta

Ma

ría d

e C

ru

ce

sC

ru

ce

s

Sa

nta

Ma

ría d

e Iria

Ro

ma

riz

2,5 kms

1,5 kms

2,9 kms

3,9 kms

2,5 kms

1,5 kms

1,5 kms

2,0 kms

2,0 kms

3,0 kms

1,0 kms

0,0 kms

634,1 kms

4

24,3 km

s

24

E T A P A

24 PAD

N4

SA

NT

IAG

O

61C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

ETAP A

Saímo

s de Pad

rón

pela R

úa B

ord

el, atravessam

os a N

550 e con

torn

amo

s a an

tiqu

ísima co

legiata d

e Iria Flavia. D

etém o

s teus p

assos, vale a p

ena,

po

is daq

ui saiu

o b

ispo

Teod

om

iro

em b

usca d

e “un

as lu

ces qu

e brilla

-

ba

n en

el mo

nte Lib

redó

n” e q

ue lo

go

sería C

om

po

stela. Perante n

ós está

o b

elo cem

itério d

e Ad

ina (can

tado

p

or R

osalía d

e Castro

) os an

tiqu

issi-m

os sep

ulcro

s qu

e rod

eam o

tem-

plo. U

m p

ou

co m

ais à frente as casas

do

s canó

nig

os, o

Mu

seo d

e Cam

ilo

José C

ela e o b

usto

de D

on

Cam

ilo

nu

ma p

equ

ena alam

eda. N

o m

esmo

cem

itério ju

nto

do

Cam

inh

o e n

o ve-

lho

olival está a su

a tum

ba.

Co

ntin

uam

os p

or Iria en

tre velhas

casas e ago

ra um

a cruzad

a, a anti-

ga estação

de cam

inh

o d

e ferro e a

casa do

s Cela-Tru

lock, n

ão n

os res-

ta alternativa sen

ão seg

uir a N

550. Sem

desesp

eros p

ois ao

km 88 d

es-viam

o-n

os

po

r R

om

arís em

p

leno

cam

inh

o m

edieval. Perco

rremo

s as

24,3 kms

24

Page 14: Guia Caminho Santiago

62LIS

BO

A - S

AN

TIA

GO

aldeias q

ue reco

lhem

e man

-têm

tod

o o

sabo

r du

ma ro

ta sag

rada n

a Galiza. O

camin

o

entre

Padró

n

e C

om

po

stela sem

pre fo

i “Cam

ino

de Pereg

ri-n

ación” d

e ida e vo

lta, Cam

inh

o

Portu

gu

és, R

uta

Ro

saliana,

defin

i-tivam

ente u

m itin

erario p

rofu

nd

a-m

ente sen

tido

po

r tod

os o

s qu

e o

perco

rrem e tam

bém

pelo

s qu

e o

hab

itam.

Atravesam

os ald

eias de extrao

rdin

á-rio

valor etn

og

ráfico, Ro

marís, R

úa,

Ru

eiro, Cam

belas, A

ntep

ortas, Tarrío,

Vilar... p

ara entrarm

os n

ou

tro esp

aço

sagrad

o - a Esclavitu

de - co

m a su

a fo

nte m

ilagro

sa e o esp

lênd

ido

exem-

plar d

o b

arroco

qu

e é o San

tuario

da

Eslavitud

e (XV

II-XV

III). Perto o

qu

e foi

um

a antiq

uísim

a po

usad

a sob

revive u

ma tab

erna q

ue asp

ira a “tiend

a”.

Prosseg

uim

os e u

ma cen

tena d

e me-

tros ad

iante ch

egam

os. En

tre mu

ros

ou

tra bela Ig

reja, Santa M

aría de C

ru-

ces. Mais p

inh

eiros, m

ais camin

ho

de

terra e ou

tra belísim

a aldeia, A

ng

uei-

ra de Su

so, qu

e enco

ntram

os d

epo

is d

e descer atravessan

do

a linh

a do

cam

inh

o d

e ferro.

Cam

inh

amo

s entre p

arras e log

o es-

tamo

s em A

real. Na saíd

a, prim

eiro

po

r asfalto e d

epo

is po

r um

bo

m ca-

min

ho

de terra d

esemb

oca-se n

a N-

550. No

vamen

te são p

ou

cos m

etros

qu

e perco

rremo

s nesta estrad

a on

de

saimo

s para a esq

uerd

a em d

irecção

a Teo n

a devisa d

e Pazo d

e O Fara-

mello

(on

de o

s italiano

s Pio

mb

ino

y G

amb

ino

mo

ntaram

um

a fábrica

de p

apel em

1710). An

tes de alcan

-çarm

os a R

úa d

e Franco

s on

de ch

e-g

amo

s po

r um

a leve sub

ida e co

m a

calçada ro

man

a ocu

lta no

bo

squ

e à n

ossa esq

uerd

a, ob

servamo

s o ed

ifi-cio

do

alberg

ue d

e Teo.

Na R

úa d

e Franco

s àparte d

e enco

n-

24 PADRÓN4SANTIAGO

63C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

o M

illado

iro através d

os

acesos a u

m m

od

erno

p

olíg

on

o

ind

ustrial

e d

e n

ovo

recu

peram

os

o velh

o traçad

o, entre

pin

heiro

s, até Ag

ro d

os

Mo

nteiro

s. D

eixamo

s d

e um

lado

a solitária

sub

-estação eléctrica e

de sú

bito

no

alto ap

a-rece a cid

ade d

o A

s-to

lo

com

to

do

o

seu

esp

lend

or.

Estamo

s a

250 metro

s de altitu

de,

em A

gro

do

s Mo

nteiro

s, au

têntico

Mo

nte d

el Go

zo d

o C

ami-

nh

o Po

rtug

uês. Esp

era-no

s ali um

a aleg

re descid

a po

rém sem

vida

caótica, to

das as en

tradas em

Co

m-

po

stela são assim

sem excep

ção.

Prosseg

uim

os

po

r San

tom

il e

Am

añecid

a, p

assamo

s o

H

osp

ital G

eneral, co

ntin

uam

os p

or A

Ch

ou

-p

ana e estam

os em

Co

mp

ostela.

A R

úa R

osalía d

e Castro

vai-no

s si-tu

and

o p

erante a A

la-m

eda e a an

tiga P

orta

Faxeira. Log

o a R

úa d

o

Franco

qu

e no

s trans-

po

rta até

à C

atedral.

Ch

egám

os.

Bo

m

Ca-

min

ho

.

trarmo

s u

m

do

s m

ais b

elos cru

zeiros d

e tod

a G

aliza, estam

os

perto

d

e ou

tro m

ito d

o C

a-m

inh

o Po

rtug

uês e d

e to

do

s os C

amin

ho

s: O

Castro

Lu

pario

(en

tre-g

ue ao

aban

do

no

e às ervas

dan

inh

as), o

nd

e a m

alvada R

ainh

a Lup

a d

a lend

a jacob

ea pres-

tou

aten

ção

aos

atri-b

ulad

os

discíp

ulo

s d

o

Ap

ósto

lo.

Porém

, n

ós

segu

imo

s para a Po

nte

da Ped

reira passan

do

um

a antig

a im

agem

po

licrom

ada d

e San A

nto

-n

ino

, e Areeira, n

os m

uro

s do

qu

e foi

um

a antig

a po

usad

a de cam

inh

an-

tes e carregad

ores.

Um

aserradeiro

vê-te passar em

di-

recção a “A

Grela”, o

nd

e o C

amin

ho

faz u

m zig

-zag p

or se ter p

erdid

o n

o

meio

do

caos p

rod

uzid

o p

ela con

s-tru

cção d

e un

s chalets. A

cabaram

-se as an

tigas ald

eias, a pro

-xim

idad

e d

e San

tiago

faz-se n

otar n

as mo

der-

nas viven

das u

nifam

ilia-res, m

as po

uco

imp

orta

po

is estamo

s já perto

da

no

ssa meta. Su

peram

os

Page 15: Guia Caminho Santiago

65C

AM

INH

O P

OR

TU

GU

ÊS

!

LISBOA

. Pousada da JuventudeRua A

ndrade Corvo, 46

Parque das Nações: Pousada da Juventude

Rua de Moscavide, 47 (D

epois da Gare O

riente)

ALVERC

A. Bom

beiros Voluntários

ALH

AN

DRA

. Bombeiros Voluntários

Rua Vasco da Gam

a, 58

VILA FRA

NC

A D

E XIRA. Bom

beiros Voluntários

AZA

MBU

JA: Bom

beiros Voluntários Rua José Ram

os Vide, 8

SAN

TARÉM

. Pousada da Juventude (em

obras)

Bombeiros Voluntários de Santarém

Rua Dr. Teixeira G

uedes. 22

Misericórdia de Santarém

GO

LEGA

. Bombeiros Voluntários

Largo do Parque do Campism

o

VILA N

OVA

DA

BARQ

UIN

HA

. Bombeiros

Voluntários Rua A

lfredo Martinho da Fonseca

TOM

AR. Bom

beiros Municipais

Rua de Santa Iria

ALVA

IAZERE. Bom

beiros Voluntários Residencial O

Braz

AN

SIÃO

. Bombeiros Voluntários

Av. Dr. Vitor Faveiro

COIM

BRA. Pousada da Juventude

Rua Henrique Seco, 14

Bombeiros Voluntários

Av. Fernão Magalhães. 179

MEA

LHA

DA

. Bombeiros Voluntários

Rua Bernardino Selgueiras

AN

AD

IA. Centro Social São José de Cluny

AG

UED

A. Bom

beiros Voluntários Av. 25 de A

bril

ALBERG

ARIA

A VELH

A. Bom

beiros Voluntários Rua D

r. José Henriques

OLIVEIRA

DE A

ZEMEIS. Bom

beiros Voluntários Rua dos Bom

beiros Voluntários

SÃO

JOÃ

O D

A M

AD

EIRA. Bom

beiros Voluntários Rua O

liveira Figueiredo -Z. Industrial, 1

ARRIFA

NA

. Bombeiro Voluntários

Av. 5 de Outubro, 197

LOU

ROSA

. Bombeiros Voluntários

Av. Principal, 4030

OPO

RTO. Pousada da Juventude

Rua Paulo da Gam

a 551

VALEN

ÇA

DO

MIN

HO

. Albergue

Av. Bombeiros Voluntários

TUI. A

lbergue de PeregrinosPárroco Rodríguez Vázquez s/n

PORRIÑ

O. A

lbergue de PeregrinosAv. Buenos A

ires s/n

REDO

ND

ELA. A

lbergue de PeregrinosCasa da Torre, Plaza Ribadavia s/n

PON

TEVEDRA

. Albergue de Peregrinos

Otero Pedrayo s/n

BARRO

(en A Portela). A

lbergue de Peregrinos

PAD

RÓN

. Albergue de Peregrinos

Costaliña do Carme s/n

SAN

TIAG

O. A

lbergue del Monte del G

ozo

Albergue del Sem

inario Menor

Albergue privado “A

cuario” (As Fontiñas)

Page 16: Guia Caminho Santiago

ww

w.am

igo

sdelcam

ino.co

m

Asociación G

alega Am

igos do Cam

ino de Santiagow

ww

. amigosdelcam

ino.com

info@

amigosdelcam

ino.com

Oficin

a del Peregrino en

Santiago de C

ompostela

Rua do V

ilar, 1Telfn

o.: 981

562 41

9 / 9

81 5

66 5

77

Associação de V

alença do M

inho dos A

migos

do Cam

inho de San

tiagoC

asa das Varan

das, Praça Forte4930, V

alença do M

inho

Associação dos A

migos do C

amin

ho Portu

guês

de Santiago

Rua do C

arrezido, 74990-1

39 Pon

te de Lima

ww

w.cam

inhoportu

guesdesan

tiago.comaacps@

camin

hoportu

guesdesan

tiago.com

Associação dos A

migos do C

amin

ho de San

tiagodo N

orte de Portugal

Rua das Flores, 6

9 - gab.1

44050-2

65, Porto

ww

w.cam

inhoportu

gues.org

camin

hoportu

gues@

tugam

ail.com

Inform

açao, LisboaA

lex Rato. Telem

ovil.: 965 07

3 5

94

alexrato@hotm

ail.com

Emergên

cias: Portugal / Espan

ha: 11

2

Page 17: Guia Caminho Santiago

L I S B O A

4

S A NT I A G

O

CO

NSELLER

ÍA D

E C

ULTU

RA

E D

EPO

RTE

Dire

cció

n X

eral d

o P

atr

imonio

Cultu

ral

Page 18: Guia Caminho Santiago

1

Caminho A HISTÓRIA DO CAMINHO

Segundo a lenda católica, após a dispersão dos

Apóstolos pelo mundo, Santiago foi pregar em

regiões longínquas, passando algum tempo em

Espanha, na Galiza. Quando voltou à Palestina,

no ano 44, foi preso e decapitado, a mando de

Herodes Agrippa I, filho de Aristobulus e neto de

Herodes o Grande. Dois de seus discípulos,

Teodoro e Atanásio, roubaram o corpo do

mestre e embarcaram-no (num barco com

tripulação angélica) e em sete dias chegaram à

Galiza e a Iria Flávia onde o sepultaram,

secretamente, num bosque de nome Libredón.

Não há certezas quanto à data da descoberta do

sepulcro apostólico, mas a maioria das fontes

católicas apontam datas entre 813 e 820. A

lenda conta que um ermitão do bosque de

Libredón, de nome Pelágio (ou Pelaio), observou

durante algumas noites seguidas uma “chuva de

estrelas” sobre um monte do bosque. Avisado

das luzes, o bispo de Iria Flávia, Teodomiro,

ordenou escavações e encontrou uma arca de

mármore com os ossos do santo e dos seus

discípulos .

No “Campus Stellae” – de onde se crê provir a

palavra Compostela – foi erigida uma capela

para proteger a tumba do apóstolo que se

tornou um símbolo da resistência cristã aos

ataques dos mouros. A partir do ano 1000 as

peregrinações a Santiago popularizam-se,

tornando-se a cidade num dos principais centros

de peregrinação cristã (a par de Roma e

Jerusalém); é também nesta altura que surgem

os primeiros relatos de peregrinos que viajaram

a Compostela.

No século XII é publicado o primeiro guia do

peregrino (do Caminho Francês) – o Códice

Calixtino (ou Liber Sancti Jacobi) atribuído ao

Papa Calixto II, que proclama ainda que quando

o dia do Santo (25 de Julho) é num Domingo,

esse é um Ano Santo Jacobeu (com especiais

bênçãos e privilégios espirituais para os peregrinos). Grupos de peregrinos começam a chegar de toda a Europa,

desenvolvendo as cidades por onde passam, sendo o Caminho Francês o mais utilizado.

O Caminho de Santiago, tal como relatado no Códice Calixtino, é em terra o desenho da Via Láctea, porque esta rota

se situa directamente sob a Via Láctea que indica a direcção de Santiago, servindo assim, na Idade Média, de

orientação durante a noite aos peregrinos. Esta associação deu ao Caminho o nome de Caminho das Estrelas e fez

com que a chuva de estrelas seja um dos símbolos do culto Jacobeu, juntamente com a Vieira, a Cabaça e o Bordão.

Existem vários Caminhos que percorrem toda a Europa e que desembocam em Santiago de Compostela, sendo que

o mais famoso é sem dúvida o chamado Caminho Francês que atravessa a Fronteira Franco-Espanhola nos Pirinéus

e atravessa todo o norte de Espanha.

2

A CAMINHO

Dia 1 Dia 1 Dia 1 Dia 1 –––– Guimarães Guimarães Guimarães Guimarães –––– Rubiães Rubiães Rubiães Rubiães –––– 77 Km77 Km77 Km77 Km

Dia 2 Dia 2 Dia 2 Dia 2 –––– Rubiães Rubiães Rubiães Rubiães –––– Pontevedra Pontevedra Pontevedra Pontevedra –––– 71 Km71 Km71 Km71 Km

Dia 3 Dia 3 Dia 3 Dia 3 –––– Pontevedra Pontevedra Pontevedra Pontevedra –––– Santiago de Compostela Santiago de Compostela Santiago de Compostela Santiago de Compostela –––– 66 Km66 Km66 Km66 Km

Page 19: Guia Caminho Santiago

3

4

Page 20: Guia Caminho Santiago

5

6

Page 21: Guia Caminho Santiago

7

8

Page 22: Guia Caminho Santiago

9

Albergues Listagem de Locais para Dormida no Caminho Português a Santiago

Notas:

Os Bombeiros fornecem, nalgumas localidades, alojamento. Não é essa a vocação dos Bombeiros, mas fazem-no num espírito de serviço.

Em muitos casos não há que contar com um colchão, apenas um lugar no chão onde dormir e acesso à casa de banho e duches. Quem

pretender utilizar esta opção deve ir prevenido com uma “colchonette”, deve pedir sempre autorização para pernoitar, e deve fazê-lo com

um ou dois dias de antecedência. E estar pronto para receber um não como resposta. Não é obrigação dos Bombeiros albergar

peregrinos. Mas é obrigação do peregrino perceber que por vezes não é possível fazerem-lhe a vontade.

Nas Pousadas de Juventude realizar reserva e informar que é peregrino, não é necessário o Cartão de Alberguista, importante apresentar

credencial de peregrino.

PONTE DE LIMA Albergue de Peregrinos – 60 lugares

Casa do Arnado

http://www.facebook.com/pages/Albergue-de-Peregrinos-de-Ponte-de-Lima/308225063235

http://www.cm-pontedelima.pt/galeria.php?cat=54

Pousada de Juventude de Ponte de Lima

Rua Papa João Paulo II

4990-062 Ponte de Lima

Tel: 258 943 797

http://juventude.gov.pt/Portal/Lazer/pt/PPonte_Lima.htm

RUBIÃES Albergue de Peregrinos de Rubiães – 34 lugares

EN 201- Costa

http://www.freguesiasdeportugal.com/distritoviana/05/rubiaes/caminhosantiago.htm

VALENÇA DO MINHO Albergue de Peregrinos S. Teotónio – 50 lugares

Avenida dos Bombeiros Voluntários

http://www.cm-valenca.pt/portal/page/valenca/portal_municipal/Turismo/Caminhos de Santiago

TUI Albergue de Peregrinos – 36 lugares – 5€

Rúa Párroco Rodríguez Vázquez s/n

Tel: 638 276 855

Albergue “El Camino” (privado) – 30 lugares – 10-12€

C/ Obispo Lago, 5

Tel: 646 982 906 / 636 839 675

http://www.alberguelecamino.com

O PORRIÑO Albergue de Peregrinos de Porriño – 51 lugares – 5€

Avenida de Buenos Aires

Tel: 986 335 428

De 1 de Dezembro a 31 de Maio as chaves estão na Polícia Municipal (Casa do Concelho)

MÓS Albergue de Peregrinos – 16 lugares – 5€

Rúa de Santa Eulalia, 19

Tel: 986 334 269

REDONDELA Albergue de Peregrinos – 44 lugares – 5€

Casa da Torre – Plaza Ribadavia

Tel: 986 404 196

Albergue “El Camino” (privado) – 24 lugares – 10-12€

C/ Telmo Bernárdez, 11

Tel: 650 963 676

http://www.alberguelecamino.com

PONTEVEDRA Albergue de Peregrinos – 56 lugares – 5€

10

Albergue dos Amigos do Camino de Pontevedra

Rúa Otero Pedrayo s/n

Tel: 986 844 005

CANCELA Albergue de Peregrinos da Paróquia de Portela – 40 lugares

Cancela (junto à Igreja Paroquial)

Protecção Civil: 686 938 785 / Concelho de Barro: 986 711 001

BRIALLOS / PORTAS Albergue de Peregrinos – 27 lugares – 5€

Lugar de Castro

5 Km antes de Caldas de Reis

CALDAS DE REIS Albergue Posada Dona Urraca – 44 lugares – 5€

Rúa Campo da Torre, nº 1

Tel: 669 822 529 / 986 541 310

PADRÓN Albergue de Peregrinos – 44 lugares – 5€

Costiña da Carmen s/n

Tel: 666 202 863

Albergue de Peregrinos de Herbón (AGACS) – 22 lugares – donativo

Monasterio Franciscano de Herbón. Seguir setas vermelhas (flechas rojas) em Pontecesures

de Junho a Outubro

TEO Albergue de peregrinos de Teo – 28 lugares – 5€

Vilares de Rúa de Francos s/n, Calo, Teo

Km 12,9 antes de Santiago

SANTIAGO Monte do Gozo – 500 lugares….

Carretera del aeropuerto

Bus 6 até ao fim da linha – direcção S. Marcos

Albergue Acuario – 52 lugares – 10€

Rua Estocolmo, 2

http://www.albergueacuario.es

Tel: 981 575 438

Albergue San Lázaro – 80 lugares – 10€

Rúa San Lázaro s/n

Tel: 981 571 488 / 618 589 200

Albergue Santo Santiago – 36 lugares – 10€

Rúa do Valiño, 3

http://www.elsantosantiago.com

Tel: 657 402 403 / 606 437 437

O Fogar de Teodomiro – 24 lugares – 15€

Plaza de Algalia de Arriba, 3

http://www.fogarteodomiro.com

Tel: 981 582 920 / 699 631 592

Albergue de peregrinos Jaime García Rodríguez – 176 lugares – 6€

Temporáriamente encerrado – aguardamos mais informações

Rúa de Moscova, s/n

Propiedade da Fundación Ad Sanctum Iacobum Peregrinatio

Tel: 981 587 324

Albergue Mundoalbergue – 34 lugares – 16€

C/San Clemente, 26

htpp://www.mundoalbergue.es

Tel: 981 588 625 / 696 448 737

Seminario Menor – 177 lugares – 10/12€

Albergue Seminario Menor la Asunción – Avenida Quiroga Palacios 2A

Abril a Outubro

http://www.albergueseminariomenor.com

Tel: 881 031 768

Page 23: Guia Caminho Santiago

11

12

Onde carimbar?

Paróquia de Navió, Ponte de Lima

Paróquia de Vitorino dos Piães, Pt. Lima

Ass.Amigos do

Caminho Portugês, Pt. Lima

Museu dos Terceiros, Ponte de

Lima

Pousada da Juventude, Ponte de

Lima

Albergue de Ponte

de Lima

Café Nunes, Labruja

Café Nunes, Labruja

Albergue de Rubiães

Hotel "O Repouso«

do Peregrino", Rubiães

Albergue de Valença

Albergue de Valença

Catedral de Tui

Catedral de Tui

Catedral de Tui

Albergue de Tui

Bar Laguna, Porrinõ

Concelho de Porriño

Albergue de Porriño

Protección Civil, Porrinõ

Page 24: Guia Caminho Santiago

13

Protección Civil, Porrinõ

Albergue de Mos

Paróquia de Villavieja,

Redondela

Paróquia de Santiago

de Redondela

Albergue de Redondela

Oficina de Turismo, Soutomaior

Kiosco - O Pelegrin, Bértola - Vila

Boa

Taberna da Avoa, Pontevedra

Albergue de Pontevedra

Confraria da Virgem Peregrina,

Pontevedra

Confraria Nuestra Señora del

Refugio, Pontevedra

San Amaro de Portela, San Mauro

Albergue de Portas, Portas |

Briallo

Albergue Caldas de Reis

Albergue Paroquial de Caldas de

Reis

Colégio La Encarnación, Caldas

de Reis

Policia Local, Caldas de Reis

Restaurante Santo Tomas, Caldas

de Reis

Bar Santa Maria Carracedo

Bar Santa Maria Carracedo

14

S. Miguel de Valga

O Pino - Valga

Associación Galega, Herbon

Albergue de Herbon

Ass. Amigos Caminho Santiago

de Infesta, Pontecesures

Albergue de Padrón

Igreja de Padrón

Igreja de Padrón

Restaurante "La Ponderosa",

Padrón

Albergue de Teo

SAMI - Acolhida do Peregrino,

Santiago

SAMI - Acolhida do Peregrino,

Santiago

Arq. Universal do Apóstolo

Santiago

Xacobeo SA – CSD, Santiago

Parador de Turismo, Santiago

Parador de Turismo, Santiago

Albergue Seminario Menor,

Santiago

Albergue de Peregrinos Monte do

Gozo, Santiago

Albergue de Peregrinos Monte do

Gozo, Santiago

Turismo de Santiago