guia academico geral

Upload: katilene-barros-rodrigues

Post on 18-Jul-2015

903 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

GUIA ACADMICO PARTE GERAL

CURSOS DE GRADUAO DISTNCIA PROGRAMAS ESPECIAIS DE FORMAO PEDAGGICA EQUIVALENTES LICENCIATURA DISTNCIA

Ao Educacional Claretiana, 2012 Batatais (SP) Trabalho realizado pelo Centro Universitrio Claretiano de Batatais (SP) Cursos: Graduao Verso: fev./2012 Reitor: Prof. Dr. Pe. Srgio Ibanor Piva Vice-Reitor: Prof. Ms. Pe. Jos Paulo Gatti Pr-Reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon Pr-Reitor de Extenso e Ao Comunitria: Prof. Ms. Pe. Jos Paulo Gatti Pr-Reitor Acadmico: Prof. Ms. Lus Cludio de Almeida Coordenador Geral de EaD: Prof. Ms. Artieres Estevo Romeiro Coordenador de Material Didtico Mediacional: J. Alves Corpo Tcnico Editorial do Material Didtico MediacionalPreparao Aline de Ftima Guedes Camila Maria Nardi Matos Carolina de Andrade Baviera Ctia Aparecida Ribeiro Dandara Louise Vieira Matavelli Elaine Aparecida de Lima Moraes Josiane Marchiori Martins Lidiane Maria Magalini Luciana A. Mani Adami Luciana dos Santos Sanana de Melo Patrcia Alves Veronez Montera Rita Cristina Bartolomeu Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli Simone Rodrigues de Oliveira Viviane Fernanda Zanotin Reviso Felipe Aleixo Marcela Fonseca Ferreira Rodrigo Ferreira Daverni Talita Cristina Bartolomeu Vanessa Vergani Machado Projeto grfico, diagramao e capa Eduardo de Oliveira Azevedo Joice Cristina Micai Lcia Maria de Sousa Ferro Luis Antnio Guimares Toloi Raphael Fantacini de Oliveira Renato de Oliveira Violin Tamires Botta Murakami de Souza Wagner Segato dos Santos

Todos os direitos reservados. proibida a reproduo, a transmisso total ou parcial por qualquer forma e/ou qualquer meio (eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia, gravao e distribuio na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permisso por escrito do autor e da Ao Educacional Claretiana.

Centro Universitrio Claretiano Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo Batatais SP CEP 14.300-000 [email protected] Fone: (16) 3660-1777 Fax: (16) 3660-1780 0800 941 0006 www.claretiano.edu.br

SUMRIOGUIA ACADMICO PARTE GERAL1 MENSAGEM DO COORDENADOR GERAL DE EAD .......................................................................................5 2 CENTRO UNIVERSITRIO CLARETIANO ........................................................................................................6 3 METODOLOGIA DE ESTUDO NA EDUCAO A DISTNCIA .........................................................................11 4 ORGANIZAO DA OFERTA DE CURSOS .......................................................................................................18 5 AVALIAES .................................................................................................................................................... 21 6 PERGUNTAS E RESPOSTAS RELEVANTES PARA O INCIO DOS ESTUDOS ...................................................27 7 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS .......................................................................................................................28 8 DISCIPLINAS DO CENTRO DE FORMAO....................................................................................................29 9 COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATRIOS ........................................................................................32 10 ENADE ............................................................................................................................................................. 33 11 AVALIAO INSTITUCIONAL ..........................................................................................................................33 12 BOLSAS DE ESTUDO ....................................................................................................................................... 34 13 CONCLUSO DE CURSO E COLAO DE GRAU ............................................................................................35 14 NORMAS INSTITUCIONAIS E INFORMAES LEGAIS SOBRE O CENTRO UNIVERSITRIO CLARETIANO E SEUS CURSOS ........................................................................................................................36 15 INFRAESTRUTURA TCNICO-ADMINISTRATIVA DO CENTRO UNIVERSITRIO CLARETIANO...................36 16 BIBLIOTECA ..................................................................................................................................................... 37 17 COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA E INICIAO CIENTFICA ............................................................41 18 PRADI (PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE) .............................................................................................41 19 SECRETARIA GERAL ........................................................................................................................................ 41 20 TESOURARIA ................................................................................................................................................... 44 21 CALL CENTER .................................................................................................................................................. 45 22 DEPARTAMENTO JURDICO ...........................................................................................................................46 23 REGIME DISCIPLINAR ..................................................................................................................................... 46 24 ENDEREO DOS POLOS .................................................................................................................................. 47 25 COMUNICAO INSTITUCIONAL E OUVIDORIA ..........................................................................................50

Guia Acadmico Parte Geral

GA

1. MENSAGEM DO COORDENADOR GERAL DE EADSeja bem-vindo ao Centro Universitrio Claretiano e vida universitria. No Claretiano, voc encontrar uma equipe altamente qualificada e comprometida com a excelncia dos processos educativos. importante que voc saiba que o seu curso atende a todas as diretrizes do Ministrio da Educao e que a Instituio cumpre a todos os requisitos legais e de qualidade para o Ensino Superior no Brasil, bem como as diretrizes curriculares de sua rea de formao. Dessa forma, seu curso propiciar uma formao humana e profissional que lhe permitir enfrentar os desafios da vida e do mundo do trabalho. H pouco tempo, muita gente se perguntava se seria possvel fazer um curso de Graduao a distncia com qualidade. Sim, possvel. A resposta a tal questionamento tem sido confirmada nas excelentes prticas de EaD de instituies srias, em todo Brasil. muito frequente encontrarmos alunos egressos de cursos a distncia do Claretiano que experimentam o sucesso profissional, que obtm aprovao em concursos pblicos, que ocupam os bancos de programas de mestrado e doutorado em excelentes universidades pblicas e particulares. H grande nmero de cidados felizes por ter acesso ao Ensino Superior, trabalhando competentemente e vivendo em lugares em que a Educao Presencial no conseguiu chegar, ou, ainda, em grandes centros onde a dinmica de vida contempornea exige flexibilidade de tempo e espao. Por todo o Brasil, podemos encontrar professores que veem suas prticas educativas transformadas pelas tecnologias da informao e da comunicao. H administradores, contadores, educadores fsicos, filsofos, socilogos, pedagogos, profissionais do servio social, bilogos, assistentes sociais, tecnlogos, entre tantos outros profissionais muito bem formados e atuantes na sociedade brasileira. VOLTAR

6

Guia Acadmico Parte Geral

Diante desse cenrio, h uma nova pergunta que tem sido feita para todos os educadores da atualidade. possvel uma educao superior com qualidade, sem a utilizao das metodologias da Educao a Distncia? A resposta a tal questo cada vez mais evidente. No possvel uma educao superior com qualidade, sem a autonomia do aluno, sem a utilizao das novas tecnologias, sem a disciplina e o planejamento utilizados na Educao a Distncia. Assim, podemos compreender que de forma alguma a Educao a Distncia uma modalidade de segunda categoria, mas, ao contrrio, uma modalidade que vem transformando a educao e melhorando os processos educativos, inclusive dos cursos presenciais. O Claretiano figura entre uma das melhores instituies de EaD do Brasil e tem constatado em sua histria os efeitos sociais e culturais da EaD de norte a sul do Brasil. Compreendemos que no se trata de fazer apologia a uma modalidade de ensino, porm no possvel fechar os olhos para as possibilidades emancipatrias dos novos modelos educativos, assumidos de forma sria e comprometida com a educao e com a formao humana para a vida e para o trabalho. A qualidade no est garantida pela modalidade, mas pela seriedade das instituies e pela competncia, pelo compromisso e pela tica de todos os atores envolvidos no processo formativo. Resta, por fim, assegurar que o Claretiano uma instituio preocupada com a excelncia e a qualidade na formao de seus alunos. Desejo a voc as boas-vindas em nome de toda equipe do Centro Universitrio Claretiano. Prof. Ms. Artieres Estevo Romeiro Coordenador Geral de Educao a Distncia

2. CENTRO UNIVERSITRIO CLARETIANOMisso Institucional"A Misso do Centro Universitrio Claretiano consiste em capacitar a pessoa ao exerccio profissional e ao compromisso com a vida, mediante sua formao integral, envolvendo a investigao da verdade, o ensino e a difuso da cultura, tudo inspirado nos valores ticos, cristos e no carisma claretiano com pleno significado vida humana" (PDI, 2004, p. 5).

Objetivos do Centro Universitrio Claretiano O objetivo do Claretiano ser uma Instituio geradora de conhecimentos em um ambiente dinmico e criativo. A meta central o compromisso com a busca da verdade e com os problemas e as aspiraes da comunidade, tendo em vista a qualidade e a excelncia educativa. Para tanto, so estabelecidos os seguintes princpios bsicos e norteadores de sua ao educativa: 1) Buscar a verdade e pesquisar o conhecimento. 2) Ampliar as oportunidades de acesso educao de qualidade. 3) Difundir a cultura e o saber tcnico-cientfico. 4) Educar para a liberdade responsvel, para os valores cristos e para o exerccio da cidadania. 5) Capacitar para o exerccio profissional e o servio ao prximo.

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

7

6) Valorizar o conhecimento que transforma a realidade (aprender a fazer); que promove a integrao humana (aprender a conviver); que d sentido pleno vida (aprender a ser); e que abre o entendimento para a busca do novo (aprender a aprender). Histria do Centro Universitrio Claretiano Do Colgio S. Jos ao Claretiano Depois de vrias dcadas de funcionamento como internato (de 1925 a 1969), os Missionrios Claretianos decidiram dar nova orientao ao Colgio So Jos de Batatais, transformandoo em um Centro de Ensino Superior. O projeto educativo institucional, desde o incio, teve foco na formao de professores e profissionais em geral, com esprito cristo e slida formao humana. Inspirada por sua Misso, a atividade educativa dos Missionrios Claretianos manteve-se atenta ao processo histrico da educao no pas, pautando-se pelo princpio de que a educao promotora da dignidade da pessoa humana e de seu desenvolvimento integral. Coerentes com essas diretrizes, intensificaram-se as reflexes sobre as questes bsicas da educao em todos os segmentos da Instituio, com o intuito de promover o crescimento harmnico de toda a comunidade educativa. A dedicao dos Missionrios Claretianos Educao Superior no Brasil comeou no ano de 1970, com a fundao da Faculdade de Educao Fsica de Batatais, que abriu as portas para o surgimento da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras Jos Olympio. Posteriormente, as Faculdades Claretianas, que contam com campi nas cidades de Batatais, Rio Claro e So Paulo, transformaram-se em Faculdades Integradas Unio das Faculdades Claretianas (Uniclar). Em maro de 2001, a unidade de Batatais obteve o credenciamento do MEC como Centro Universitrio Claretiano. Atuao do Claretiano hoje Atualmente, o Claretiano oferece cursos de Graduao e Ps-graduao nas modalidades presencial e a distncia nas reas de Administrao, Direito, Educao, Engenharia, Informtica e Sade. So oferecidos, tambm, cursos de Ps-graduao em nvel de especializao presencial e a distncia, alm de cursos de Extenso Universitria em diversas reas. Dessa forma, o Centro Universitrio Claretiano de Batatais tem se apresentado como uma Instituio de Ensino Superior com vocao para o desenvolvimento e a insero tecnolgica, buscando sempre a excelncia e a melhoria de seus processos. Santo Antnio Maria Claret Vida Santo Antnio Maria Claret (1807-1870) nasceu em Sallent, Catalunha, Espanha, e faleceu exilado na Frana. Exerceu vrias atividades, foi missionrio apostlico na Espanha e Cuba, pregador itinerante em vrias regies, proco, diretor de escola e promotor da educao, diretor espiritual, fundador de duas congregaes e vrios movimentos, arcebispo de Santiago de Cuba (de 1850 a 1857), confessor real e fecundo escritor e divulgador da boa imprensa. Escreveu vrias obras, criou escolas tcnicas e agrrias em Cuba, autor de 15 livros, 81 opsculos e traduziu outras 27 obras. Foi Presidente do Mosteiro El Escorial (de 1859 a 1868), importante escola espanhola, onde criou uma verdadeira "universidade eclesistica"; incentivou a Congregao de Missionrios para que trabalhasse com este importante e eficaz meio de evangelizao.

VOLTAR

8

Guia Acadmico Parte Geral

Sua educao e formao veem-se afetadas pelo vaievm de uma poca agitada. Depois das primeiras letras, aprendidas na escola de Sallent, foi a Barcelona para uma formao especfica, orientada a melhorar os negcios da famlia. Ele aprende, trabalha e estuda, enfrenta a vida, saboreia o xito, experimenta a decepo e acaricia projetos ambiciosos; mas, movido pela Sagrada Escritura, descobre um horizonte novo e, ao completar 22 anos, ingressa no Seminrio. A partir de ento, viveu para Deus e, num longo e intenso processo de discernimento, foi descobrindo sua vontade. Curiosamente, nunca esqueceu os estudos de tcnica txtil, deixou os teares, mas logo comeou a tecer com o fio do Evangelho. Ordenado sacerdote em 1835 destinado sua cidade natal, onde enfrentou os desafios que a Igreja passava na poca, viveu junto ao povo atento s necessidades de seus irmos e logo sentiu que Deus o chamava para algo mais, sentindo que o corao pulsava por uma evangelizao sem fronteiras. Em 1839, ofereceu-se Congregao da "Propaganda Fide" para ser Missionrio Apostlico: evangelizar como os apstolos, edificar a Igreja onde fosse necessrio. Ingressou no Noviciado da Companhia de Jesus (Jesutas), mas, depois de seis meses, abandonou-o em razo de uma enfermidade. Regressou sua diocese de origem, porm a vontade de ser Missionrio Apostlico logo se veria confirmada com a nomeao oficial da Santa S para a propaganda da f. Tem com isso a certeza de que Deus o queria missionrio. Obra Claret pregou incansavelmente durante oito anos, percorrendo sua terra natal. Porm, seu sonho de ir a outras terras se realizou em 1848, quando foi enviado s Ilhas Canrias. A atividade destes anos no se restringiu pregao, mas se enriqueceu com o apostolado escrito. Fundou a Livraria Religiosa, criou associaes, atendia durante vrias horas no confessionrio, bem como em direes espirituais. Na intensa pregao do Evangelho, Claret chegou a duas concluses: o povo est faminto da Palavra de Deus, a messe grande, o campo imenso e os operrios so poucos. Este discernimento o fez procurar colaboradores que se sentissem animados pelo mesmo esprito evangelizador. Por isso, fundou, em 16 de julho de 1849, a Congregao dos Missionrios Filhos do Imaculado Corao de Maria (Missionrios Claretianos). Pouco depois de ter fundado a Congregao, foi nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba. Aceitou a nomeao por obedincia, porm com clara determinao de ser um Arcebispo Missionrio. Os seis anos que passou em Cuba foram transformados em uma grande campanha evangelizadora. Tudo o que aprendera aplicou ao seu servio missionrio. Preocupou-se tanto pela formao moral, catequtica e crist como pela educao, a promoo social e a dignificao humana dos fiis da diocese. Nesse perodo, colaborou com Antnia Paris na fundao da Congregao das Religiosas de Maria Imaculada (Missionrias Claretianas). Como toda grande personalidade no s teve colaboradores eminentes, mas tambm reuniu inimizades. Em 1856, em Holgun, sofreu um atentado que quase acabou com sua vida. Chamado pela rainha Isabel II para ser seu confessor, em 1857, deixou Cuba e regressou Espanha. Em Madri, passou onze anos como confessor da jovem Rainha e, ao mesmo tempo, evangelizador da Corte, da cidade e de toda a Espanha, pois tinha que acompanhar a soberana em suas viagens oficiais. Foram os anos mais duros da sua vida. Sentia que o palcio real era uma jaula de ouro, mas com sabedoria pastoral aproveitou de todas oportunidade para evangelizar. Em colaborao com o Nncio, fez de seu cargo um servio para a reforma de toda a Igreja, implicando-se na delicada questo da nomeao dos Bispos. Se em Cuba sofreu perseguies,Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

9

em Madri acentuou-se a tormenta: nem todos entendiam seu trabalho pastoral e alguns o consideravam um personagem incmodo e atentavam repetidas vezes contra sua fama, sua honra e sua vida. Ele orava, trabalhava e padecia. O silncio lhe foi imposto; se no podia pregar nas Igrejas, pregava nos conventos onde tambm atendia confisses; se no podia agir, fazia que outros trabalhassem: organizou associaes e promoveu iniciativas nas quais os leigos podiam ser cada vez mais ativos; discretamente, apoiou seus Missionrios para que ampliassem seu servio evangelizador. Viveu pobre, era tudo menos um corteso. Em 1868, abandona a Espanha, foi exilado com a rainha; em Paris, apesar de suas enfermidades, ajudou na pastoral da ampla colnia latino-americana da capital francesa. Muito debilitado de sade, participou do Conclio Vaticano I. Morreu no dia 24 de outubro de 1870 na Abadia cisterciense de Fontfroide, no sul da Frana. Antnio Claret foi beatificado, no dia 25 de fevereiro de 1934, pelo Papa Pio XI, que o considerou "apstolo incansvel dos tempos modernos". No dia 7 de maio de 1950, foi canonizado por Pio XII. Projeto Educativo O Projeto Educativo Claretiano prope uma metodologia de base humanista crist, e, por isso, incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorrealizao e na autonomia de ser e de aprender do aluno. A educao proposta pela Instituio no se baseia em mtodos, mas sim em princpios que devem anteceder todas as aes educativas, a saber: 1) Princpio da unidade: visa-se convergncia dos valores para o desenvolvimento da inteligncia, da vontade, do sentimento e da ao do aluno. O estudo tem um carter de introspeco de interioridade e reflexo. trabalho intelectual pessoal. Contudo, a presena de um grupo, de uma comunidade, de relaes scio-educativas fundamental para o bom desenvolvimento do aluno. Ele no deve se sentir s. Ele est ligado a uma rede, a um grupo. Ele parte de um corpo orgnico e, por isso, precisa se comunicar. Essa a condio sine qua non para o bom andamento, pesquisa, avaliao e participao em um curso a distncia. A convergncia de valores forma uma comum-unidade. O SGA-SAV possibilita a vivncia comunitria e a unidade entre alunos e professores. 2) Princpio da personalizao: visa-se a salvaguardar e potenciar a unidade e a originalidade do aluno. Todas as relaes, mesmo mediadas por recursos tecnolgicos, acontecem entre pessoas, isto , as pessoas so as responsveis pela comunicao. E na Educao a Distncia as mquinas so apenas recursos que devem diminuir as distncias, aumentando a possibilidade de partilha entre pessoas afastadas por questes geogrficas, mas unidas pela busca da formao humana e profissional. 3) Princpio da autonomia: trata-se de criar no aluno uma atitude cultural de abertura ao saber, de dot-lo de uma tcnica de aprendizagem intelectual capaz de atualizao constante, de despertar nele o desejo e a responsabilidade de aprender, mesmo aps concluda a ajuda do educador. A autonomia a condio pessoal sem a qual nenhum educando pode sair da vida universitria. A academia tem por misso o desenvolvimento da autonomia do ser humano e isto condio para o estudo a distncia. O aluno da modalidade EaD tende a amadurecer mais rapidamente seu rigor intelectual por meio da vontade e da responsabilidade diante de seus propsitos de formao, visto que estuda a distncia e deve interagir na SAV semanalmente.

VOLTAR

10

Guia Acadmico Parte Geral

4) Princpio da atividade: solicita-se a atividade pessoal do aluno, sem a qual intil qualquer ensinamento. No h agentes passivos na metodologia de ensino a distncia; dessa forma, todos os alunos participam constantemente dos processos educativos mediados por tecnologias no SGA - SAV. 5) Princpio da liberdade: procura-se respeitar o caminho pessoal do aluno para a consecuo da verdade, do desenvolvimento prprio, adotando para isso os princpios da aprendizagem. O princpio educativo da liberdade, quando convertido em princpio didtico, na modalidade Educao a Distncia, percebido na flexibilidade do estudo do aluno. Na EaD, cada aluno dever definir seu ritmo de estudos, seus horrios e sua forma de sistematizar o conhecimento. 6) Princpio da interiorizao: caracteriza-se pela formao intelectual como processo do interior para o interior, isto , da atividade e do interesse pessoal para a posse interior profunda da cultura. A interiorizao na EaD caracteriza-se pela capacidade de assimilao e de adeso aos valores da cultura e do projeto Claretiano para a profisso e para a vida. O fato de os alunos de EaD estudarem individualmente a maior parte do tempo possibilita a introspeco e a consequente interiorizao dos valores da cultura. 7) Princpio da integridade: considera-se o aluno vocacional e profissionalmente integrado somente quando ele, como um todo, se projeta numa perspectiva de vida que lhe seja peculiar e inalienvel. Visa a uma cultura prtica e funcional e no a um intelectualismo puro e abstrato. por esse caminho que se conduz o aluno a buscar seu prprio aperfeioamento, a autonomia nos estudos, o desenvolvimento da capacidade pessoal de investigao, anlise e reflexo. O princpio da integridade deve ser aplicado em cada uma das atividades educativas, pois trata-se da capacidade de aplicar os conhecimentos de forma reta, honesta, sincera e solidria. Este princpio aponta para a consolidao da responsabilidade do educando e dos educadores de ir alm do intelectualismo estril, alcanando uma prtica promotora da vida, capaz de irradiar e comunicar sociedade as possibilidades de construo de um mundo melhor. A formao precisa ir alm da mera reproduo ou produo de conhecimento. Deve tocar a vida do aluno para que cada um seja pleno no mundo e consiga construir experincias de vida repletas de sentido. Nesse contexto de diversidade de modelos, o Claretiano apresenta-se de forma mpar, ao se pautar em princpios e valores inerentes sua Misso. A motivao para o projeto de EaD do Claretiano parte da Misso e de uma viso de mundo. Os recursos tecnolgicos, nesse contexto, so acessrios que devero auxiliar a atualizao das estratgias pedaggicas, os processos de inovao e criatividade humana, bem como as demandas advindas das polticas pblicas. A qualidade do modelo Claretiano pode ser identificada na satisfao do aluno, no alto nvel de aprendizado, na transformao da sociedade, mas, sem dvida, ser plenamente alcanada por meio do cumprimento da misso institucional na vida de cada egresso. preocupao constante da Coordenadoria de Educao a Distncia que o modelo de EaD e todas as estratgias de educao mediadas por tecnologias sejam conduzidos com mximo de rigor pedaggico e que sigam alinhados aos princpios do Projeto Educativo Claretiano. A Educao a Distncia no permite improvisaes; por isso, todos os processos devem passar por constante avaliao luz da Misso. A Educao processo contnuo, logo, a avaliao tambm deve ser contnua.

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

11

3. METODOLOGIA DE ESTUDO NA EDUCAO A DISTNCIADefinio de EaD A Educao a Distncia no se diferencia da Educao Presencial na finalidade, mas sim na exigncia de autonomia e rigor na preparao dos contedos de estudo. A seguir, apresentamos algumas definies sobre as diferentes modalidades de ensino e aprendizagem:MODALIDADE Presencial DEFINIO a modalidade que conhecemos dos cursos tradicionais. Sua principal caracterstica a de que professores e alunos devem estar no mesmo local ao mesmo tempo (sala de aula) para que ocorra o processo de ensinoaprendizagem. a modalidade que pode ter ou no momentos presenciais, mas, por definio, professores, tutores e alunos esto separados fsica e temporalmente. Em outras palavras, no precisam estar ao mesmo tempo no mesmo local para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra. O processo ocorre mediado por diferentes tecnologias, e o aluno tem acesso aos materiais didticos e s ferramentas de comunicao de acordo com sua disponibilidade, mas seguindo um cronograma bem definido pelo tutor.

A distncia

Por sua especificidade, a EaD pressupe uma ao sistemtica e conjunta dos diversos agentes envolvidos no processo educativo (equipes multidisciplinares e multifuncionais, tutores, professores, coordenadores e alunos), todos articulados por recursos miditicos e pedaggicos que possibilitem a aprendizagem eficiente e efetiva, marcada pela autonomia e pela responsabilidade. Quais as vantagens da EaD? A EaD apresenta vrias vantagens, entre as quais destacamos: 1) Flexibilidade: amplia as possibilidades de escolha de local e horrio de estudo e permite maior adaptao ao ritmo de aprendizagem do participante. 2) Desenvolvimento de competncias: promove a autonomia de aprendizagem e a organizao do trabalho intelectual. 3) Incentivo pesquisa: favorece a troca de informaes e de experincias com os melhores profissionais da rea e com os demais participantes. 4) Amplitude: possibilita atender a um grande nmero de pessoas, situadas em diferentes localidades, simultaneamente, sem frequentes deslocamentos de casa ou do trabalho. Alm disso, a EaD no apenas atende a necessidades especficas, mas tambm possibilita a personalizao de cursos, de acordo com a necessidade da organizao, com rapidez e qualidade. Enfim, esta uma modalidade que permite a aprendizagem individual e em grupo, com a mediao de recursos didticos organizados, veiculados em diferentes tecnologias de informao e de comunicao, com o apoio de um Sistema Gerenciador de Aprendizagem. Como estudar distncia? O quadro a seguir apresenta algumas situaes que podem dificultar seus estudos e algumas dicas para superar tais dificuldades:

VOLTAR

12

Guia Acadmico Parte Geral

O QUE PODE SER PARA MIM UM PROBLEMA NA HORA DOS ESTUDOS 1) Minha prpria atitude e a falta de motivao podem ser superadas...

FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR POSITIVAMENTE NOS MEUS ESTUDOS procurando motivar-me e tornar claras as minhas metas e os motivos que me levam a estudar.

2) Distrair-me com o voo de uma mosca, por exemplo, e no saber at que ponto estou concentrado no que leio so dificuldades que concentrao e autodisciplina. podem ser resolvidas com... 3) Ter dificuldade em diferenciar as partes principais das secundrias e no saber encontrar uma lgica de conexo entre os contedos, compreenso da leitura. isso indica que devo procurar melhorar a... 4) No saber apontar crticas ao material de estudo demonstra a necessidade de... 5) A dificuldade de reter o que estudo indica que preciso melhorar a minha... 6) Realizar a leitura de forma desordenada, sem uma sequncia lgica, de acordo com os nveis de dificuldade demonstra a necessidade de... 7) Ler de forma lenta e sem parmetros um sinal de que eu preciso... tornar a aprendizagem mais significativa. memorizao. planejar a leitura enfatizando e priorizando os contedos mais difceis. programar a quantidade de material a ser lida.

8) Desconhecer os guias e orientaes e basear os estudos apenas em capacidade de sntese de leitura. leituras, mostra que preciso aprimorar a... 9) Ter dificuldade em enfatizar o que relevante indica a necessidade de adotar... 10) A dificuldade em fazer um trabalho prtico pode ser superada quando utilizo... tcnicas e recursos. recursos oferecidos como estgios, atividades prticas etc.

Quais sistemas telemticos (on-line) posso utilizar? Alunos e tutores dispem de um conjunto de recursos e servios telemticos, ancorados no sistema de Gesto Acadmico-Administrativa (Protheus) e no Sistema Gerenciador de Aprendizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), dois recursos indispensveis para que voc realize seu curso de maneira efetiva e proveitosa. Estes recursos so: 1) Boletim. 2) Recados. 3) Meus Dados. 4) Biblioteca: a) Virtual de Batatais. b) Virtual de Rio Claro. c) Digital Pearson. d) Digital da CVA-Ricesu. 5) Fale Conosco. 6) Sala de Aula Virtual. A disciplina Tecnologia Educacional para EaD e as aes de capacitao docente e administrativa possibilitam aos alunos, funcionrios e tutores a construo de conhecimentos para uma atuao autnoma no tocante interao, elaborao, insero e ao gerenciamento de contedo, de forma amigvel e rpida, com liberdade e flexibilidade. Quais os recursos e as ferramentas disponveis para o estudo de meu curso? So vrios os recursos e as ferramentas disponveis para o estudo de seu curso, dentre as quais podemos destacar:

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

13

Material Didtico Mediacional (MDM) O modelo de construo de MDM adotado pelo Claretiano , preferencialmente, o da produo dedicada, ou seja, a Instituio constri o prprio material, procurando preservar no apenas os critrios de qualidades como abrangncia, densidade e profundidade, mas tambm a mediacionalidade e a dialogicidade. Veja o quadro a seguir.CRITRIOS QUALITATIVOS DOS CONTEDOS INSTRUCIONAIS DO CLARETIANO Abrangncia Um contedo "abrangente" aquele que apresenta e discute outras abordagens tericas que vm a complementar a memria cognitiva e a viso do autor sobre o assunto tratado. "denso" quando apresenta riqueza de contedos e a bibliografia consultada atual e consistente. Quando evita digresses e ambiguidades de conceitos e apresenta ao aluno, de forma coerente, concisa e precisa, os dados de estudos e os resultados de pesquisas comprovados na sua rea de saber, levando-o a atingir os objetivos e as competncias propostos para a disciplina. O contedo tem "profundidade" quando as abordagens epistemolgicas so consistentes e comprovam domnio e conhecimento na rea do saber de sua competncia; quando apresenta a etiologia dos eventos de saber, de modo que o material didtico no seja mera reproduo de saberes, mas, sim, produo de conhecimento. Um contedo "mediacional" quando foi construdo com a finalidade de ser um recurso pedaggico mediador de aprendizagem, possibilitando a interao do aluno/texto, do aluno/tutor e dos alunos/ alunos, de modo a construir o conhecimento de forma colaborativa e interativa. Um contedo "dialgico" quando ele permite que o "dilogo" aluno/professor e professor/aluno ocorra ao longo da leitura do texto. Este envolvimento acontece por meio da linguagem de fcil entendimento e compreenso, do uso de recursos motivacionais e facilitadores de aprendizagem (links a contedos sobre o tema, sugestes de leituras etc.), da problematizao e contextualizao do contedo, de questes autoavaliativas etc.

Densidade

Profundidade

Mediacionalidade

Dialogicidade

A legibilidade lingustica e a linguagem mediacional, dialgica e motivacional possibilitam ao aluno uma leitura fluente, motivadora e focada nos contedos essenciais, favorecendo a interao professor-aluno e alunos-alunos. importante observar que Instituio reserva-se o direito de optar por outros modelos de oferta de material. Diante da especificidade de algumas disciplinas, ela poder optar pela utilizao de um Contedo Bsico de Referncia (CBR) preexistente em suas bibliotecas digitais conveniadas. O aluno ter acesso diretamente ao contedo original da obra de referncia bsica, bem como a obras de referncia complementares. A vantagem poder oferecer ao estudante um contedo instrucional de qualidade e de grande densidade, profundidade e abrangncia. Neste caso, o aluno contar no apenas com a ajuda do tutor, mas tambm com um Guia de Estudo com as orientaes pedaggicas necessrias, a contextualizao dos contedos e as indicaes das partes mais relevantes a serem estudadas no Contedo Bsico de Referncia (CBR). A leitura atenta das informaes e dos contedos indicados, a observncia das recomendaes propostas, bem como a resoluo das questes apresentadas ao longo do estudo da disciplina so fatores imprescindveis para a aquisio das competncias e habilidades exigidas e para a plena satisfao nos estudos. Este Guia de Estudo um recurso pedaggico facilitador de aprendizagem imprescindvel para o processo ensino e aprendizagem EaD. Portanto, seja utilizando contedos instrucionais prprios ou de terceiros (bibliotecas digitais conveniadas), o Claretiano procura preservar a qualidade de seus materiais didticos mediacionais, os quais no funcionam como mero apoio didtico, mas sim como instrumento necessrio para que a aprendizagem a distncia acontea efetivamente e de maneira cooperativa. Juntamente com a tutoria e com o SGA-SAV e apoiado por uma secretaria gil e eficiente, o MDM constitui o elemento fundamental da Educao a Distncia. a partir dele que o estudante construir o conhecimento de forma cooperativa e colaborativa. Por consequncia,VOLTAR

14

Guia Acadmico Parte Geral

independentemente do modelo adotado, o MDM deve ser apresentado com a conscincia de que o texto instrucional, ao expor seu contedo, no cale a palavra do aluno, mas inaugure [...] um espao de interlocuo no qual o saber discente possibilita a renovao do prprio texto, a construo do conhecimento e o aprofundamento da experincia. Ele adquire sabedoria e no h nada que um estudante queira mais do que o conselho de um professor amigo (SARTORI; ROESLER, 2005, p. 64). No decorrer do curso, alm deste Guia Acadmico, voc encontrar disponvel no SGASAV o MDM em formato digital (PDF), com verso econmica para impresso ou, conforme a especificidade da disciplina, o seu Guia de Estudo, com as indicaes dos links para acesso do contedo no formato de e-book para leitura em tela nas bibliotecas digitais conveniadas. Sintetizamos, no quadro a seguir, os componentes do MDM:COMPONENTES DO MDM Plano de Ensino (PE) /Guia de Estudo (GE) No PE/GE, constaro o objetivo geral, a ementa, as competncias e habilidades a serem adquiridas (domnios cognitivos, habilidades e atitudes), bem como as bibliografias bsica e complementar. No MDM do Claretiano, os itens de mediacionalidade e dialogicidade so componentes de grande relevncia. Os principais so: Orientaes para o estudo da disciplina e Orientaes para o estudo da unidade. Orientaes para o estudo da disciplina 1) 1) 2) 3) 4) 5) 6) Abordagem Geral da Disciplina. Glossrio de Conceitos. Esquema de Conceitos-chave. Questes Autoavaliativas. Bibliografia Bsica. Figuras (ilustraes, quadros...). Dicas motivacionais. Orientaes para o estudo da unidade feita uma descrio para cada unidade instrucional da disciplina, contendo os seguintes elementos: 1) Objetivos. 2) Contedos. 3) Competncias. 4) Orientaes para o estudo da unidade. 5) Contedos complementares. 6) Questes autoavaliativas. 7) Referncias bibliogrficas.

Caderno de Referncia de Contedo (CRC)/ Contedo Bsico de Referncia (CBR)

importante observar que o CRC e o CBR no tm a pretenso de esgotar o tema abordado em cada disciplina. Por ser referncia de contedos, o objetivo orientar o aluno e seus colegas de curso na construo cooperativa e colaborativa do conhecimento, o qual dever ser ampliado com a leitura da bibliografia indicada, com pesquisas e com a busca por outras fontes, sejam elas impressas, sejam elas virtuais. Outro Material de Apoio que estar disponibilizado para voc na SAV o CAI. Como se trata de um curso na modalidade a distncia, so fundamentais e imprescindveis a sua participao e a sua interao com os colegas de curso e com o tutor. Quanto mais voc interagir e participar, melhores sero os resultados de aprendizagem e o desempenho do exerccio profissional. No CAI, voc encontrar as atividades e as interatividades propostas ao longo de cada disciplina. Caderno de Atividades e Interatividades (CAI) Na ferramenta Cronograma, disponibilizada pelo tutor na SAV, constaro a metodologia e a forma de avaliao de cada disciplina. O tutor informar a carga horria, as horas previstas que devero ser dedicadas ao estudo da disciplina, a pontuao das atividades e interatividades. A observncia dessas orientaes imprescindvel para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de forma adequada; contudo, dependendo da especificidade da disciplina, o tutor poder adequar essa carga horria para melhor atender o aluno no seu estudo; da mesma forma, voc ser informado a respeito das atividades presenciais (aula intermediria) e a distncia a serem desenvolvidas, o prazo de entrega e a forma de encaminh-las para avaliao.

Caderno de Prtica Os Cadernos ou Projetos de Prtica variam conforme as especificidades de cada curso. Portanto, (CP)/Projeto de Prtica verifique a matriz curricular de seu curso para ter maiores informaes. (PP) (se houver).

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

15

Videoaula Outro recurso de ensino e aprendizagem, essencial ou complementar ao MDM, a videoaula, que concebida j no Projeto Pedaggico do Curso, quando se faz a seleo de meios ou recursos didtico-pedaggicos. A videoaula tem por objetivo apresentar a disciplina no encontro presencial nos polos, o que feito pelo tutor local. Por meio desse recurso, so expostos os principais temas relacionados com o contedo instrucional, seguindo a ementa do CRC/CBR de cada disciplina. A concepo da videoaula parte do ementrio da disciplina e produzida por meio de um roteiro elaborado pelo professor e assessorado pelo Ncleo de Videoaudioaula, que servir de guia para a sua produo. A videoaula geralmente se apresenta em 2 blocos de 15 minutos cada, objetivando, com isso, desenvolver o contedo e captar a sua ateno. Com a natural evoluo do MDM para as mdias interativas, a videoaula configura-se como importante recurso de agregao de elementos facilitadores de aprendizagem nos contedos instrucionais, a qual engloba, alm da fala do professor, outros recursos de vdeo, tais como imagens, pequenos trechos de vdeo, grficos etc. A videoaula de cada disciplina pode ser acessada pela ferramenta Videoaula, disponvel na SAV, na barra inicial. Podcasts e slideshows Alm da videoaula, o aluno encontra na SAV recursos miditicos que lhe possibilitam acessar vdeos e slideshows, produzidos pelos prprios professores e que so disponibilizados na ferramenta Frum, com o objetivo de criar uma interao maior com os alunos e melhorar o processo de ensino e aprendizagem. Voc pode, tambm, ser direcionado, por meio de links, para outros contedos multimdia previamente selecionados pelo professor. Outro recurso multimdia importante para facilitar a aprendizagem so os podcasts, que so arquivos de udio com respostas dos tutores sobre o contedo das disciplinas. Essa ferramenta est na SAV, na barra inicial, com o nome de Podcast. Sistema Gerenciador de Aprendizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) Pode-se realizar a aprendizagem a distncia por meio de mdia digital (CD-ROM), pela internet ou por um mix de mdias. Algumas ferramentas de comunicao facilitam o processo de aprendizagem, o acompanhamento dos alunos e a interao entre alunos e tutores. Entre elas, podemos destacar: e-mail e skype... Nosso ambiente virtual de aprendizagem denomina-se Sistema Gerenciador de Aprendizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) e nele que vamos interagir constantemente. Veremos sua utilizao em desenvolvimentos especficos de trabalho que devero ser feitos em grupo ou individualmente. Essa ferramenta possibilita uma comunicao assncrona e compartilhada por voc, seu tutor ou por quem mais vocs decidirem integrar ao grupo. Poder ser utilizada para desenvolver: 1) trabalho individual ou em grupo; 2) atividades de orientao de Prtica; 3) atividades de orientao para Trabalhos de Concluso de Curso (TCC) ou Trabalhos de Concluso de Disciplinas (TCD); 4) outras atividades que necessitem de uma orientao e de coordenao especfica e individual (atividades acadmico-cientfico-culturais, estgios, atividades terico-prticas, entre outras). Nesse ambiente, temos vrias ferramentas disponveis que possibilitam interaes mediante processos de comunicao sncrona ou assncrona. Para que voc entenda melhor tais conceitos, veja o quadro a seguir:VOLTAR

16

Guia Acadmico Parte Geral

Comunicao sncrona

A comunicao sncrona necessita que todos estejam presentes ao mesmo tempo (tempo real, on-line, presencialmente) para que a interao ocorra, mesmo que essa interao seja mediada pela tecnologia. Exemplos: chat, videoconferncia. J a comunicao assncrona no necessita que todos estejam presentes ao mesmo tempo, para que a interao ocorra. Os alunos podem se comunicar sem as limitaes impostas pelo tempo e pelo espao geogrfico. Exemplos: e-mail, Lista, Frum, Portflio e Mural.

Comunicao assncrona

A seguir, voc poder identificar a lista das interfaces disponveis na Sala de Aula Virtual, para sua comunicao e informao durante todo o curso: a pgina de entrada da disciplina na Sala de Aula Virtual. Inicialmente, dever conter uma apresentao do tutor. Na sequncia da disciplina, o tutor orientar o processo de aprendizagem. Nessa ferramenta, voc poder verificar os horrios de atendimento pelo 0800 e pela internet, bem como o polo em que seu tutor faz esse atendimento. a ferramenta que dever ser acessada para realizar, em verso para impresso econmica, o download do GE e dos contedos complementares. Aps clicar sobre um dos itens do Material de Apoio, ser exibido o cone Bloco de Anotaes, oferecido para voc realizar seus estudos, fazer resumos e digitar suas dvidas. a ferramenta que se destina a lhe orientar na organizao e no acompanhamento de seus estudos. Nela, voc encontrar informaes referentes ao cronograma da disciplina, tais como: a descrio, a carga horria, a modalidade, a ferramenta ou o local, a forma de avaliao, a pontuao e as datas de incio e fim do estudo para cada descrio. uma forma de e-mail disponibilizado dentro da SAV, cuja mensagem pode ser enviada para uma nica pessoa ou para toda a sua turma. Deve-se respeitar a educao entre os participantes de uma lista, para que o convvio seja agradvel e proveitoso. No ambiente virtual, a educao denomina-se netiqueta. Conhea algumas netiquetas em: UOL. Mundo digital Beab. Disponvel em: < http://www1.uol.com.br/mundodigital/beaba/etiqueta. htm>. Acesso em: 14 dez. 2011. UFPA. Netiqueta. Disponvel em: < http://ufpa.br/dicas/net1/lis-neti.htm>. Acesso em: 14 dez. 2011. ICMC.USP. Introduo netiqueta. Disponvel em: . Acesso em: 14 dez. 2011. Lembre-se de que essas netiquetas se aplicam a todas as ferramentas disponveis e utilizao da internet. Representam um conjunto de regras e de conselhos para uma boa utilizao da web. Mas no se preocupe, a netiqueta baseia-se muito no simples e elementar bom senso. Tambm denominado Frum de Discusso, uma ferramenta que possibilita a discusso de um assunto em grupo. No Correio Eletrnico ou na Lista, voc envia a mensagem diretamente para uma ou mais pessoas, enquanto no Frum voc coloca a mensagem na Sala de Aula Virtual, compartilhando suas ideias, opinies, dvidas e conhecimentos com todos os seus colegas. O Frum prev mensagens de texto e a possibilidade de anexar arquivos. Como as mensagens so pblicas e sero lidas por outras pessoas, recomendamos que voc no inclua informaes ou dados de carter reservado. Lembre-se de colocar um ttulo (assunto) descritivo na sua mensagem de Frum. No muito educado deixar de esclarecer o que voc est falando e, alm disso, publique apenas mensagens relevantes para o tema discutido pelo grupo. Bate-papo (sncrona) Tambm chamado de chat. uma ferramenta que possibilita que pessoas distantes, fisicamente, possam conversar entre si, utilizando o computador e a internet como ferramenta de mediao. No Bate-papo da Sala de Aula Virtual, voc poder encontrar seus colegas, tirar dvidas com seu tutor, caso ele esteja conectado ao mesmo tempo, ou ter sesses agendadas, se julgar necessrio, para esclarecimento de dvidas. Sigla de Frequently Asked Questions (Perguntas mais frequentes). uma ferramenta que contm perguntas e respostas bsicas sobre determinados assuntos e que dever conter algumas explicaes ou esclarecimentos de assuntos especficos. Assim, antes de fazer qualquer pergunta ao tutor da disciplina, verifique, no Frum ou na Lista, se ela j no foi esclarecida. Portflio (assncrona) Mural Referncias Informativo Esta ferramenta se diferencia de todas as outras formas de relacionamento virtual (e-mail, Bate-papo, Lista etc.), porque as informaes compartilhadas nela apenas podem ser lidas e alteradas por pessoas autorizadas. Funciona como um post-it, ou seja, um local em que se podero colocar pequenos recados. Ferramenta destinada criao de uma biblioteca de links e de referncias bibliogrficas (livros, revistas etc.). Nesta ferramenta, voc ter acesso a todos os Informativos dos encontros presenciais.

Orientaes (assncrona) Material de Apoio (assncrona) Cronograma (assncrona)

Lista (assncrona)

Frum (assncrona)

FAQ (assncrona)

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

17

Links teis

Oferece atalhos para configurao de navegadores (Internet Explorer, Firefox, Mozilla) e download de alguns programas (plugin Java, Flash e Acrobat Reader), para uma melhor utilizao da SGA-SAV.

Mensagens em Caso voc pea transferncia de curso ou turma, voc tem acesso, por esta ferramenta, s mensagens turmas antigas enviadas no Frum e na Lista na turma anterior. Recados Permite a visualizao de todos os recados enviados sua turma por coordenadores e tutores.

Como sero desenvolvidas as disciplinas do curso? As disciplinas que compem os cursos de Graduao na modalidade EaD do Claretiano so concebidas para serem desenvolvidas em determinado nmero de semanas. Durante o desenvolvimento de cada disciplina, estudaremos e debateremos juntos os contedos das unidades que estruturam cada uma delas. Os encontros presenciais ocorrero nas dependncias da sede ou nos polos, tendo em vista a natureza do contedo e da tcnica didtico-pedaggica. A tutoria a distncia efetuada de forma on-line e/ou off-line. A tutoria on-line ser efetuada utilizando-se ambiente virtual de aprendizagem, mediante a conexo rede mundial de computadores (internet). Aps apresentao de login e senha previamente fornecidos, os alunos matriculados tero acesso ao SGA-SAV para o uso de ferramentas de comunicao. Para ajud-lo a compreender, refletir e assimilar o contedo, manteremos um ambiente de comunicao permanentemente aberto. Dessa forma, voc poder interagir com seus colegas e tutores. Que orientaes devo seguir no MDM para facilitar minha aprendizagem? imprescindvel que voc previamente faa a leitura do contedo das disciplinas, para que a sua interao no Frum ou no Portflio sejam participativas e produtivas. Observe atentamente a sequncia, a contextualizao dos contedos, a problematizao e a resoluo de problemas, de modo que voc, a partir da recepo de um contedo instrucional, passe descoberta de novas ressignificaes, aprofundamentos e aplicabilidade dos conhecimentos e, assim, adquira novas competncias e habilidades, aprimorando a sua prtica profissional. O MDM no formato impresso (livro-texto, Guia de Estudo), por limitao de seu prprio suporte, no oferece o mesmo nvel de navegabilidade e interao que o material em formato digital. Embora o contedo instrucional em formato de livro-texto/Guia de Estudo se apresente com excelente portabilidade e conduza voc a outros contedos referenciados (bibliografia, endereo de sites, indicaes de filmes etc.), ele , como j mencionado, limitado em relao aos recursos miditicos. Da a importncia de voc ampliar seu conhecimento com a leitura da bibliografia indicada, dos textos de contedos complementares e acessar as e-referncias indicadas (links, vdeos etc.). Observe atentamente que, alm da contextualizao de figuras, citaes diretas, textos complementares, incorporados no corpo do texto, so oferecidas ao aluno, nos tpicos Orientaes para o estudo da disciplina e Orientaes para o estudo da unidade, informaes didtico-pedaggicas e motivacionais importantes, que o conduziro no apenas a uma melhor compreenso dos contedos estudados, mas tambm a uma melhor interao com seus colegas de curso e tutores. Ser disponibilizado na Sala de Aula Virtual, em cada item do Material de Apoio, um Bloco de Anotaes, que voc poder abrir oportunamente para registrar suas dvidas, comentrios, observaes, resumos etc. Lembre-se de que tudo isso poder ser muito til para o seu Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ou Trabalho de Concluso de Disciplina (TCD). O Bloco de Anotaes encontra-se na parte superior direita da pgina de downloads do Material de Apoio.

VOLTAR

18

Guia Acadmico Parte Geral

4. ORGANIZAO DA OFERTA DE CURSOSO atendimento aos alunos do Claretiano realizado por professores responsveis, tutores a distncia e tutores presenciais. As funes so distintas e no se confundem. Todos esses agentes esto intimamente ligados promoo da interao com os alunos para o desenvolvimento do aprendizado. A seguir, apresentamos uma descrio detalhada do papel de cada um deles. Coordenador de Curso O Coordenador de Curso o responsvel pela gesto do curso, pela articulao entre os docentes e discentes e pela representatividade nos colegiados superiores. imprescindvel que este profissional tenha qualificao e experincia comprovada em cursos a distncia, alm de experincia em magistrio superior e em gesto acadmica. A parceria entre equipe de produo de material didtico e coordenao pedaggica fundamental para a construo de um material didtico mediacional de qualidade que atenda aos objetivos didtico-pedaggicos no processo ensino e aprendizagem a distncia. Enfim, da atuao do coordenador do curso junto aos tutores e aos demais sujeitos envolvidos no processo ensino e aprendizagem (professores conteudistas, designers instrucionais, tutores, alunos, secretaria etc.) depende o sucesso do curso. Professor Conteudista e suas atribuies O Professor Conteudista quem elabora os contedos das disciplinas ou dos Guias de Estudo, sendo, portanto, considerado autor do MDM. Coordenao Pedaggica do Curso cabe a responsabilidade de indicar e atribuir a autoria do MDM a um autor qualificado na rea. Esta autoria regida por um Contrato de Direitos Autorais, que estabelece clusulas de direitos e deveres de ambas as partes. A elaborao orientada e acompanhada pelos designers instrucionais e o contedo validado por especialistas na rea que verificam se o MDM produzido atende aos objetivos didtico-pedaggicos pretendidos. Professor Responsvel e suas atribuies O Professor Responsvel faz parte da comunidade educativa claretiana, compondo seu corpo docente como agente que contribui, em parceria com o Coordenador de Curso, para o estabelecimento dos fundamentos pedaggicos, filosficos e didtico-metodolgicos do Projeto Poltico-pedaggico no qual est inserido, e para a concepo, implementao e avaliao das atividades pedaggicas relacionadas ao ensinar e ao aprender no contexto da Educao a Distncia. Suas atribuies so: 1) Programar toda a oferta da disciplina de acordo com as dimenses filosficas, epistemolgicas e didtico-metodolgicas do Projeto Poltico-pedaggico do curso e com as propostas do Professor Conteudista. 2) Oferecer subsdios aos tutores a distncia e aos tutores presenciais quanto s dvidas em relao ao contedo e s estratgias de oferta da disciplina. 3) Dar suporte pedaggico aos alunos quanto ao processo de interao aluno-tutor no decorrer da disciplina. 4) Gravar os vdeos de orientao e explicao de contedo para utilizao na sala de aula virtual e nos encontros presenciais.Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

19

5) Ministrar aulas presenciais. 6) Criar estratgias (vdeos, textos, animaes, arquivos de udio, Power points, etc.) para dinamizar as atividades de tutoria e para promover um alto nvel de interao entre tutores e alunos. 7) Reunir-se periodicamente com o Coordenador de Curso para a avaliao das atividades sob sua responsabilidade. 8) Avaliar-se continuamente para responder s especificidades da Educao a Distncia. 9) Realizar a gesto acadmica do processo de ensino-aprendizagem quanto organizao, ao acompanhamento, implementao, superviso e avaliao dos trabalhos acadmico-pedaggicos da tutoria a distncia e da tutoria presencial das disciplinas, nos mbitos da docncia e da discncia, de acordo com as orientaes do Coordenador de Curso. 10) Organizar e gerenciar a implementao dos planos de aula para os momentos presenciais da disciplina. 11) Elaborar e estruturar os Projetos de Prtica (para as licenciaturas e bacharelados) e os projetos de atividades integradas s disciplinas (para os tecnlogos). 12) Organizar e orientar a implementao de todos os instrumentos avaliativos da disciplina (prova oficial, substitutiva, complementar e de proficincia, bem como as atividades e interatividades que compem o Caderno de Atividades e Interatividades e os encontros presenciais intermedirios). 13) Avaliar periodicamente a pertinncia do material didtico da disciplina, adaptando-o a cada oferta (com novos itens de mediacionalidade), bem como validar as cesses universais, emitindo parecer abalizado quanto qualidade do MDM no que se refere aos quesitos de abrangncia, densidade, profundidade e durabilidade, levando em considerao os pareceres dos tutores e dos alunos. 14) Organizar o Cronograma da disciplina quanto s unidades, s horas, aos instrumentos avaliativos, ao valor das interatividades e das atividades, bibliografia bsica e complementar e aos perodos de estudo, para que ele seja implementado pelo tutor a distncia. 15) Participar do Programa de Formao Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do Claretiano sempre que convocado. 16) Ter acesso s SAVs para o acompanhamento das tutorias on-line. Tutor a distncia e suas atribuies O tutor a distncia faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que participa da prtica pedaggica a distncia, contribuindo para o desenvolvimento do processo de ensinar e de aprender orientado pelo Professor Responsvel. Ele no compe o corpo docente, mas, sim, o corpo de tutores da Instituio. Suas atribuies so: 1) Mediar o processo pedaggico de interao dos alunos geograficamente distantes, promovendo constante colaborao entre eles. 2) Esclarecer dvidas por meio das ferramentas que compem o SGA-SAV, bem como pelo telefone e por participao em videoconferncias, entre outros, de acordo com o Projeto Poltico-pedaggico e a proposta da disciplina. 3) Promover espaos de construo coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e de sustentao terica aos contedos e participar dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem, sob a orientao e a superviso do Professor Responsvel. 4) Tutorar as disciplinas fazendo uso do SGA-SAV, com plantes nos horrios prefixados pela coordenadoria de curso e de acordo com o regimento do Claretiano.

VOLTAR

20

Guia Acadmico Parte Geral

5) Apoiar o Professor Responsvel acrescentando informaes complementares no SGA-SAV e interagindo periodicamente com os alunos, favorecendo a aprendizagem por meio da tutoria. 6) Avaliar e validar as atividades, as interatividades, as prticas, os projetos de atividades articulados s disciplinas e os Trabalhos de Concluso de Curso, sob orientao/superviso do Professor Responsvel. 7) Responder prontamente, no prazo de at 48 horas, s questes colocadas pelos alunos. 8) Reunir-se periodicamente com o Professor Responsvel para a avaliao das atividades sob sua responsabilidade. 9) Disponibilizar o Cronograma da disciplina no SGA-SAV, com o objetivo de orientar o aluno quanto ao desenvolvimento desta. 10) Reportar-se ao Professor Responsvel sempre que houver dificuldades no processo ou sugestes de melhoria do material didtico ou de procedimentos que facilitaro a aprendizagem dos alunos ou o trabalho da tutoria. 11) Participar do Programa de Formao Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do Claretiano sempre que convocado. 12) Ter domnio do contedo especfico da disciplina que tutora. 13) Conhecer o Projeto Poltico-pedaggico do curso, visando sua dinamizao em funo da formao pessoal e profissional dos alunos. Tutor Presencial e suas atribuies O tutor presencial faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que atende presencialmente aos alunos nos polos em horrios preestabelecidos, a fim de auxili-los no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, promovendo o hbito da iniciao pesquisa e esclarecendo dvidas em relao interpretao das questes administrativas e daquelas propostas pelo professor, bem como relacionadas ao uso das tecnologias da informao e da comunicao disponveis. Tambm contribui nos momentos presenciais obrigatrios, na aplicao das avaliaes, nas aulas prticas, nas orientaes para os estgios supervisionados e nos demais componentes curriculares, alm de se fazer mediador quanto ao suporte entre as dimenses acadmico-administrativas. Ele no compe o corpo docente institucional, mas sim o corpo de tutores. 1) Auxiliar os alunos nos polos quanto aos processos de ensino e aprendizagem, de acordo com as orientaes do Professor Responsvel. 2) Acompanhar e implementar as atividades presenciais concebidas pelo Professor Responsvel. 3) Organizar as atividades presenciais obrigatrias feitas nos polos e realizar planto de atendimento aos alunos durante a semana, conforme solicitao do Professor Responsvel e do Coordenador Do Curso. 4) Realizar as orientaes bsicas, a validao e a superviso das atividades de estgio e TCC. 5) Acompanhar e validar os componentes curriculares obrigatrios do curso, a saber: Estgio, TCC, Atividades Acadmico-cientfico-culturais (licenciaturas), Atividades Complementares (bacharelados e tecnlogos), Atividades Terico-prticas e Atividades Articuladas s Disciplinas (Licenciatura em Pedagogia) e valid-las, sob a orientao do colegiado do curso. 6) Entrar em contato com os alunos com baixa interatividade, evitando, assim, a evaso. 7) Comunicar-se periodicamente com o Professor Responsvel, a fim de inform-lo quanto ao andamento de suas atividades e sempre que houver dificuldades no processo ouCentro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

21

sugestes para melhoria do material didtico ou, ainda, de procedimentos que facilitaro a aprendizagem dos alunos ou o trabalho de tutoria presencial. 8) Ter domnio do contedo especfico das disciplinas, e de sua articulao com o projeto pedaggico de curso, incentivando o aluno a interagir com os colegas de curso, os tutores e os professores responsveis no SGA-SAV. 9) Conhecer o Projeto Poltico-pedaggico do curso, visando sua dinamizao em funo da formao pessoal e profissional dos alunos. 10) Participar do Programa de Formao Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores do Claretiano sempre que convocado. O acompanhamento dos alunos feito por meio do ambiente virtual de aprendizagem, denominado Sistema Gerenciador de Aprendizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), no qual atua o tutor a distncia, buscando a interatividade e a colaborao entre os alunos. O tutor presencial, por sua vez, o elo entre a Instituio e cada um dos alunos no polo de apoio presencial; ele anima, incentiva e acompanha todo itinerrio formativo do aluno. Cabe a ele supervisionar e validar o TCC, os estgios nas escolas e/ou empresas e identificar as possibilidades de eventos cientficos e culturais e as atividades de Extenso Universitria, prestando contas, periodicamente, aos Coordenadores de Curso e aos Professores Responsveis. O Professor Responsvel a autoridade mxima no que diz respeito conduo das disciplinas, a ele cabe sistematizar e articular o trabalho de todos os agentes, bem como dirimir todas as dvidas ou problemas pedaggicos que ocorrerem durante o curso. Equipes de apoio no polo O Polo de Apoio Presencial figura como um espao de apoio ao aluno. Toda organizao administrativa e pedaggica de seu curso, bem como a equipe do polo so de responsabilidade exclusiva do Centro Universitrio Claretiano. Dessa forma, o Polo de Apoio Presencial o local de atendimento ao aluno e da realizao das avaliaes presenciais. Nele, alunos e tutores encontraro uma completa infraestrutura, com biblioteca, laboratrio de informtica, secretaria, salas de aula e uma equipe de profissionais capacitados prontos para ajudar e capaz de atender a todas as necessidades acadmicas. Alm da equipe de tutores presenciais, o polo conta com uma equipe composta minimamente por um Supervisor de Polo, que o responsvel pela gesto do Polo de Apoio Presencial, bem como pela organizao dos encontros presenciais, pelo atendimento aos alunos, pelo marketing, entre outras atribuies; e tambm um Secretrio do Polo, que conduz as atividades na secretaria do polo, responsvel pelo recebimento de documentos, atendimento a alunos, protocolos etc.

5. AVALIAESAvaliao dos estudantes No Centro Universitrio Claretiano, a avaliao um processo que integra a aprendizagem do aluno interveno pedaggica do professor, direcionando a construo do conhecimento e a busca da cidadania. Ela um meio, no uma finalidade, e deve refletir os princpios filosficos, pedaggicos, polticos e sociais que orientam a relao educativa, objetivando o crescimento e o desenvolvimento total do aluno. Valendo-se de uma metodologia que permite avaliar a formao humana, tcnica e profissional, descritas sob a forma de perfis e de competncias nos Projetos Poltico-pedaggicos de cada curso, sero apresentadas, a seguir, as dimenses avaliativas contempladas no sistema de avaliao do rendimento escolar no Claretiano.VOLTAR

22

Guia Acadmico Parte Geral

Avaliao formativa A avaliao formativa realizada de maneira progressiva e paralela s situaes e s atividades desenvolvidas. aquela que possui mais sentido e importncia no processo educativo, pois permite modificar nossa prtica. Esse tipo de avaliao tem como finalidade proporcionar informaes (sobre, por exemplo, o que os alunos aprendem, quais so as suas dificuldades etc.) que servem para ajustar ou mudar a situao educativa, para adaptar o ensino s necessidades dos alunos e para valorizar o potencial de aprendizagem dos alunos na interao. Essa forma de avaliao, que preconiza que a avaliao no uma finalidade, visto que a finalidade organizar uma prtica educativa adaptadora e estimuladora das possibilidades de cada aluno, acontece nos momentos de atividades e de interatividades e no contexto das avaliaes contnuas presenciais e a distncia ao longo de todo o curso. Nota-se que o modelo avaliativo dos cursos da Educao a Distncia do Claretiano parte da compreenso do conceito de atividade e interatividade e ocorre nas modalidades presencial e a distncia. O Claretiano valoriza a avaliao continuada e a interao no ambiente virtual, priorizando a construo coletiva e colaborativa do conhecimento, e julga necessria uma compreenso mais ampla do modelo avaliativo. Dessa forma, entende-se que: Atividades: so os exerccios e as tarefas referentes ao contedo programtico apresentado em cada unidade da disciplina. Trata-se da execuo formal de uma tarefa, de tal forma que o aluno dever demonstrar domnio de conceitos e habilidade tcnica na resoluo do problema proposto. Para a execuo das atividades, o aluno dever apresentar suas produes (realizadas a distncia no Portflio e no Fluxo Eletrnico de TCC e presencialmente durante os encontros no polo) de maneira rigorosa e sistemtica e de acordo com as normas da ABNT. Valem trs pontos, sendo 2,0 pontos para as atividades presenciais e 1,0 ponto para as atividades a distncia. Interatividades: so os eventos educativos que possibilitam a construo colaborativa do conhecimento. Trata-se da resoluo coletiva de problemas e da construo de conhecimento por meio de debates e fruns temticos com base em uma perspectiva pedaggica dialgica. As interatividades (realizadas a distncia nos fruns, nos portflios de grupo, no wiki claretiano, em chats e na lista de discusso) permitem ao aluno o desenvolvimento de atitudes ticas para a vida profissional e pessoal, bem como promovem o uso das novas tecnologias da informao e da comunicao, como tambm a integrao virtual entre os alunos. Valem 2,0 pontos. Avaliao Somativa A avaliao somativa permite uma valorizao dos conhecimentos dos alunos. realizada ao final do processo de ensino-aprendizagem, com a finalidade de externar informaes a respeito do que os alunos aprenderam acerca do contedo trabalhado. Nesse sentido, a avaliao somativa acontece com uma prova final presencial, ao trmino das disciplinas, com valor de 5,0 pontos. As atividades e as interatividades podem ocorrer presencialmente e a distncia, porm so objetos de avaliao somente as interatividades a distncia e as atividades presenciais e a distncia. A seguir, veja como so organizadas as avaliaes.

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

23

Encontros e Avaliaes Presenciais A avaliao presencial consiste na realizao de atividades didtico-pedaggicas nos encontros presenciais ao longo do curso, ou seja, o aluno dever comparecer ao Polo de Apoio Presencial nas datas predefinidas no calendrio acadmico do seu curso para os encontros presenciais iniciais, intermedirios e finais. Encontros presenciais iniciais: nesses encontros, sero apresentadas as disciplinas do bimestre, com aulas introdutrias sobre os principais eixos de estudo e as diretrizes epistemolgicas de cada uma das disciplinas do bimestre. Encontros intermedirios: encontros destinados avaliao continuada presencial (dissertativa), resoluo de exerccios, s atividades prticas em laboratrios, ao esclarecimento de dvidas, apresentao de Projetos de Prtica, s atividades de estgio, integrao dos alunos e ao reforo de contedos e de prticas acadmicas. Encontros finais: destinados avaliao final da disciplina, com prova dissertativa. Todos os encontros presenciais so momentos importantes para a interao entre professores, tutores e alunos do curso; portanto, os encontros presenciais so atividades imprescindveis para a realizao deste. Durante os encontros presenciais, os alunos realizaro avaliaes por meio de exames, que podem ser divididos em: Atividade presencial: execuo de exerccio e dissertao sobre temas estudados ou resoluo individual de problemas (o aluno deve demonstrar aplicabilidade dos conceitos estudados e habilidade tcnica na resoluo de problemas). Ser realizada nos encontros presenciais. Prova: avaliao final dissertativa. Realizada individualmente e sem qualquer tipo de consulta. Avaliao a Distncia A avaliao a distncia consiste na realizao, em Sala de Aula Virtual, das atividades e das interatividades propostas ao longo do estudo das disciplinas. A participao colaborativa e cooperativa dos alunos, dos tutores e dos professores na construo do conhecimento fator relevante para a aquisio das competncias e das habilidades necessrias para o exerccio da prtica profissional. As ferramentas virtuais disponibilizadas no SGA-SAV so recursos facilitadores de aprendizagem que ajudam o aluno a ultrapassar os contedos referenciais dos materiais, bem como a ampliar e ressignificar seus conhecimentos de forma colaborativa e participativa. A participao do aluno nas discusses e a realizao e entrega das atividades e interatividades solicitadas no prazo previsto no calendrio do curso so condies indispensveis para a construo de um conhecimento de qualidade no decorrer do curso, sendo, portanto, objetos de pontuao na avaliao continuada a distncia e elementos constitutivos da nota final. Veja mais adiante o quadro com os valores de pontuao em cada modalidade. Conforme vimos anteriormente, o aprendizado pode ser verificado por meio da realizao das avaliaes continuadas (atividades e interatividades) e da avaliao final (provas) sob as seguintes formas:

VOLTAR

24

Guia Acadmico Parte Geral

Atividade a distncia: execuo de exerccio ou resoluo individual de problemas (o aluno deve demonstrar domnio conceitual e habilidade tcnica na resoluo de problemas). realizada no SGA-SAV e vale 1,0 ponto. Interatividade: execuo de exerccio ou resoluo coletiva de problemas em ambiente virtual (o aluno deve demonstrar atitude tica na resoluo de problemas). realizada no SGA-SAV e vale 2,0 pontos. Descrio da pontuao e momentos avaliativos O modelo avaliativo dos alunos dos cursos de Graduao a distncia do Claretiano est plenamente de acordo com as determinaes da legislao brasileira; caracterizado pelo equilbrio, pela participao e pela valorizao dos momentos presenciais e a distncia, conforme orientao da SEED/MEC (Secretaria de Educao a Distncia/Ministrio da Educao).

O Decreto n 5622/05, Artigo 4, Inciso II, apresenta a seguinte orientao: II realizao de exames presenciais. 1 Os exames citados no inciso II sero elaborados pela prpria instituio de ensino credenciada, segundo procedimentos e critrios definidos no projeto pedaggico do curso ou programa. 2 Os resultados dos exames citados no inciso II devero prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliao a distncia.

Tal modelo pode ser assim sintetizado:NOTA PONTUAO FORMA MODALIDADE TOTAL DE PONTOS POR MODALIDADE

Nota A ATIVIDADE Avaliao Continuada ou Formativa 3,0 pontos

Avaliao de Atividade Exame Presencial Presencial (2,0) Avaliao de Atividade a Distncia (1,0) A distncia (construo colaborativa do conhecimento no SGAde SAV) a

2,0

Modelo avaliativo Nota B dos cursos de Graduao EaD INTERATIVIDADE do Claretiano Avaliao Continuada ou Formativa Nota C PROVA (Avaliao Final ou Somativa)

2,0 pontos

Avaliao Interatividade Distncia (2,0)

3,0

5,0 pontos

Prova Presencial (5,0)

Exame Presencial

5,0

Nota Final A+B+C

Total: 10,0 pontos

Mnimo de quatro momentos avaliativos

Duas Modalidades: 3,0 pontos EaD e 7,0 pontos presenciais

Tendo em vista que a soma das avaliaes presenciais corresponde a 7,0 pontos (num total de 10,0 pontos) e prevalece sobre as demais avaliaes, o Claretiano cumpre, plenamente, o Decreto n 5622/05.

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

25

Para que no haja dvida em relao a esse quesito, apresenta-se, a seguir, como ser a avaliao. H trs notas, com somatria simples, relacionadas medio do processo de ensino-aprendizagem: Avaliao Continuada Nota A (nota de atividade presencial e a distncia) e Nota B (nota de interatividade/participao em eventos mediados pelo SGA) e Avaliao Final Nota C (nota da avaliao final presencial). Todas essas avaliaes compem a Nota Final. Nas disciplinas em que houver necessidade de desenvolvimento de clculos e de frmulas de programao, os 2,0 pontos de interatividade a distncia podero ser computados para a resoluo de atividades a distncia.AVALIAO CONTINUADA E AVALIAO FINAL (NOTAS A, B E C) CONCEITUAO COMENTRIO Atividade presencial: refere-se atividade realizada e dirigida pelo professor/tutor durante o encontro intermedirio. Vale 2,0 pontos. Atividade a distncia: refere-se leitura do contedo didtico-pedaggico do livro-texto, s pesquisas indicadas pelo professor e realizao das atividades descritas no CAI e entregues no SGA-SAV, na ferramenta indicada pelo professor/tutor. Vale 1,0 ponto. Essa modalidade de avaliao obedece aos critrios de leitura do contedo didtico-pedaggico do livro-texto e de participao em debates com os demais alunos e agentes formativos do SGA-SAV.

Nota A

A Nota A (nota de atividade) faz parte da avaliao continuada formativa e vale de zero a 3,0 pontos. Essa nota compreende o resultado das atividades presenciais e atividades a distncia realizadas ao longo da disciplina e cumpridas no prazo predeterminado. A Nota B (nota de interatividade), que tambm faz parte da avaliao continuada formativa, vale de zero a 2,0 pontos. Essa nota compreende o resultado das interatividades realizadas a distncia ao longo da disciplina e cumpridas no prazo preestabelecido.

Nota B

Nota C

A Nota C (nota de avaliao final) vale de zero a 5,0 pontos. Esse tipo de avaliao (somativa) A avaliao final ser realizada presencialmente, em data compreende todo o contedo da disciplina prevista no calendrio institucional e registrada no Informativo e as questes relacionadas s atividades e no Cronograma do SGA-SAV. presenciais e s atividades a distncia, bem como s interatividades do SGA. A Nota Final ser a mdia da soma das notas A + B + C, respectivamente: A (atividade) + B (interatividade) + C (avaliao presencial final) = Nota Final. A mdia mnima para a aprovao ser de 6,0 pontos.

Nota Final

Quanto mdia para aprovao O Claretiano estabelece um aproveitamento de 60% para aprovao em uma disciplina, ou seja, o aluno dever obter 6,0 pontos para ser aprovado. Caso no obtenha a pontuao necessria, dever recorrer a mecanismos de recuperao ou cursar, novamente, a disciplina. Mecanismos de Recuperao O aluno que perder a Prova Final (com valor de 5,0 pontos) ou no conseguir 6,0 pontos na somatria final de suas avaliaes poder solicitar a Prova Substitutiva. Essa prova tem o mesmo valor da Prova Final (ou seja, 5,0 pontos) e substituir a nota alcanada na Prova Final. Caso o aluno no alcance a mdia de 6,0 pontos aps a Prova Substitutiva e tiver a somatria das notas entre 4,0 e 5,9 pontos, poder requerer a realizao de uma Prova Complementar, que ter valor de 10,0 pontos e que ser somada ao resultado da Nota Final, dividindo-se o resultado por dois [Nota Final (A+B+C) + Prova Complementar/2].

VOLTAR

26

Guia Acadmico Parte Geral

Prova Complementar A Prova Complementar destina-se, somente, aos alunos com Nota Final entre 4,0 e 5,9 pontos. Aps a realizao da Prova Complementar, ser calculada a mdia simples, envolvendo a Nota Final e a nota da Prova Complementar. Ser aprovado o aluno que obtiver mdia final maior ou igual a 6,0 pontos. Tal clculo ser realizado conforme a equao a seguir:Mdia Final ( Nota Final Nota A + B + C ) + ( nota da Pr ova Complementar ) = = 2

Por exemplo, se um aluno obtiver, na disciplina, a Nota Final de 5,5 pontos, far a Prova Complementar, necessitando, para a sua aprovao, da nota mnima de 6,5 pontos para atingir a mdia final de 6,0 pontos, conforme o modelo a seguir:Mdia Final = Nota Final + Pr ova Complementar 5,5 + 6,5 12 = = = 6 , 0 ( aprovado ) 2 2 2

Na Prova Complementar, sero contemplados todos os contedos apresentados durante a disciplina, sejam eles do material didtico, sejam da Sala de Aula Virtual. Os alunos com nota inferior a 4,0 pontos estaro reprovados na disciplina e devero curs-la em regime de dependncia no semestre subsequente. A matrcula na dependncia de responsabilidade do aluno e dever ser solicitada na secretaria. Todas as provas devero ser solicitadas por meio do Portal do Aluno, na Sala de Aula Virtual, e sero oneradas por uma taxa estipulada pela Pr-reitoria Administrativa.

Os alunos que no forem aprovados na Prova Complementar devero se matricular na(s) respectiva(s) disciplina(s) em que no se obteve nota e curs-la novamente, em regime de dependncia. Reprovao Aps a realizao de todas as etapas do processo de avaliao do rendimento escolar, que envolve as avaliaes contnuas, as avaliaes finais e as provas complementares, ser reprovado o aluno que no conseguir atingir a Nota Final maior ou igual a 6,0 pontos. O aluno reprovado em mais de quatro disciplinas permanecer retido na srie, no podendo cursar o perodo seguinte. Nesse caso, no perodo letivo subsequente, o aluno dever matricular-se para cursar apenas as disciplinas nas quais foi reprovado. Caso o aluno seja reprovado em at quatro disciplinas, no ficar retido na srie, podendo matricular-se no ano seguinte e cursar, simultaneamente, as disciplinas nas quais foi reprovado, em regime de dependncias. Se o aluno for reprovado em uma ou mais dependncias na srie regular e somar outras reprovaes em disciplinas da srie anterior ou em curso, somando, a qualquer momento do curso, cinco ou mais dependncias, ele permanecer retido na srie.

Centro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

27

Quanto falta do aluno nos momentos avaliativos A falta do aluno Aula Intermediria implica a perda de 2,0 pontos nas avaliaes presenciais. A avaliao intermediria retoma as discusses a distncia e articula-se com as atividades presenciais; por isso, necessariamente, ter de ser efetivada em sala de aula durante os encontros presenciais. As atividades intermedirias somente podero ser realizadas fora do dia determinado mediante apresentao de atestado mdico ou participao em evento cientfico representando o Claretiano. Os alunos que tiverem perdido a Prova Final tambm podero requerer a Prova Substitutiva, que ser realizada mediante requerimento e pagamento de taxa administrativa. A iseno das taxas ocorrer somente mediante a apresentao de atestado mdico, com CID (Cdigo de Identificao de Doenas), aps 48 horas de sua emisso. Quanto correo das avaliaes presenciais e a distncia As avaliaes presenciais so aplicadas pelos tutores presenciais e corrigidas pelos tutores a distncia, sob a superviso e a orientao dos professores responsveis. Por sua vez, as avaliaes a distncia so aplicadas e corrigidas pelos tutores a distncia no SGA-SAV, sob a orientao e a superviso dos professores responsveis. Dependncias As dependncias nas disciplinas podero ser cursadas das seguintes formas: Na ocasio da nova oferta da disciplina, dentro do cronograma normal do curso original ou em outro curso que oferea a mesma disciplina. Na oferta especial da disciplina para determinados grupos de alunos, em data estipulada pela Coordenadoria Geral de EaD e pela Secretaria Geral. Em casos excepcionais, por Planos de Estudos, que consistem em atividades programadas e acompanhadas pelos professores, com etapas a serem cumpridas pelos alunos, inclusive avaliaes.Todos os componentes curriculares podem gerar reprovaes e, consequentemente, dependncias. A matrcula nas dependncias ser feita por disciplina ou componente curricular para cada perodo letivo. Para curs-las, os alunos devero efetuar a matrcula e recolher as mensalidades especficas. A Instituio promover momentos de matrcula a cada bimestre. dever do aluno matricular-se e acompanhar suas pendncias em componentes curriculares.

Importante

6. PERGUNTAS E RESPOSTAS RELEVANTES PARA O INCIO DOS ESTUDOSPreciso ter um computador em casa para fazer o curso na modalidade EaD? Voc no precisa ter um computador em casa, mas dever ter acesso de alguma forma internet para postar seus trabalho e ter acesso s orientaes dos professores, isso imprescindvel para o adequado aproveitamento do curso. Esse acesso poder ser realizado no Polo de Apoio Presencial, em casa, no trabalho, em polos ou instituies conveniadas, quando o nmero de alunos ou iniciativas particulares justificarem esses convnios.

VOLTAR

28

Guia Acadmico Parte Geral

Quando terei encontros presenciais? Toda disciplina dever iniciar com um encontro presencial, no qual voc ficar conhecendo seu tutor e, em linhas gerais, os objetivos da disciplina. Nesse dia, ser entregue e disponibilizado na Sala de Aula Virtual o Plano de Ensino, juntamente com a abordagem dos primeiros contedos. A estrutura do curso prev, em mdia, um encontro presencial por ms. Esses momentos ocorrero em dias predefinidos no calendrio do curso, aos sbados, nos horrios estabelecidos no Calendrio, das 8h s 12h e das 13h30 s 17h30. Em alguns polos so oferecidos, tambm, cursos com encontros presenciais s teras-feiras, das 19h s 23h. Os horrios dos encontros presenciais devero ser seguidos criteriosamente conforme a programao do encontro presencial. preciso programar-se para os encontros presenciais iniciais e intermedirios que acontecem mensalmente. Nesses encontros, realizados na sede ou nos polos, voc receber informaes e orientaes institucionais importantes para sua formao, bem como realizar avaliaes presenciais, dentre outras atividades. Alm disso, voc receber todo direcionamento necessrio para obter um bom aproveitamento em seu curso. Contar, tambm, com toda a estrutura fsica e tecnolgica, com as equipes pedaggica, tcnica e administrativa, altamente qualificadas e com uma metodologia especialmente desenvolvida para atender s suas necessidades.

Ateno

Importante

No h dispensa das atividades realizadas nos encontros presenciais, a no ser por motivo justificado, aprovado e deferido pela coordenao do curso e pela Coordenadoria Geral de EaD. A falta aos encontros presenciais intermedirios justificada somente por motivos mdicos. A apresentao do atestado mdico obrigatria para anlise do Coordenador do Curso. Ressalta-se que o atestado mdico dever ser entregue no prazo de 48 horas aps o afastamento, via correio, e-mail ou fax, para a Secretaria Setorial de EaD, Batatais, ou no prprio polo. No atestado mdico devem estar registrados o CID (Cdigo de Identificao de Doenas) e o perodo de afastamento.

E se eu tiver dificuldades com a metodologia e com a tecnologia? O curso prev uma assistncia direta aos alunos. Est previsto uma estrutura de acompanhamento tcnico (help desk) para atendimento, a fim de minimizar dificuldades que possam surgir. Esse servio poder ser solicitado pelo 0800 dos polos de Batatais e Rio Claro ou pelo e-mail [email protected]. Quanto parte pedaggica das disciplinas, o apoio ser dado pelo Professor Responsvel e pelo corpo de tutores. Em virtude da facilidade do ambiente virtual de aprendizagem, dever ser estimulada uma maior integrao entre tutores, tutores e coordenao, tutores e alunos, alunos e coordenao, bem como entre alunos tudo isso para que seja facilitada a interdisciplinaridade do processo. No comeo do curso, o aluno estudar a disciplina Tecnologia Educacional para EaD, que o capacitar na utilizao das vrias ferramentas do SGA-SAV. Sero disponibilizados diferentes meios para a comunicao e o contato com a Coordenadoria Geral de Educao a Distncia (Cead), com os tutores, professores responsveis e com a coordenao do curso, para juntos solucionarmos qualquer dificuldade que ocorra durante o curso.

7. DISCIPLINAS INSTITUCIONAISDesde o ano 2003, constam disciplinas comuns chamadas Institucionais no currculo dos cursos de Graduao presencial e a distncia (2005), disciplinas essas que buscam atenderCentro Universitrio Claretiano

VOLTAR

Guia Acadmico Parte Geral

29

Misso e aos objetivos do Centro Universitrio Claretiano, bem como ao processo de nivelamento de seus alunos.DISCIPLINAS Lngua Portuguesa CARGA HORRIA 60h EMENTAS Comunicao e linguagem. Texto: conceito, tipologia e estruturao. Fatores de textualidade: coerncia e coeso. Aspectos gramaticais relevantes produo textual. Dissertao e resumo. Leitura crtica, interpretativa e analtica. Produo de textos. Histrico. Tecnologias. Linguagens e Formas Comunicativas aplicadas na mediao de atividades de ensino-aprendizagem a distncia. Conceito de cincia, classificao e diviso. Conhecimento cientfico e outras formas de conhecimento. Procedimentos didticos para iniciao pesquisa cientfica. Questes ticas da pesquisa cientfica. Projeto de pesquisa. Mtodos e tcnicas de pesquisa. Redao do trabalho cientfico. Notas Introdutrias sobre Antropologia Teolgica. Aspectos histricoantropolgicos do ser humano e sua influncia na concepo de sociedade. A pessoa e sua atuao nos diferentes contextos scio-culturais da humanidade. Os desafios e impasses da noo de pessoa na sociedade contempornea. A definio de pessoa no Projeto Educacional Claretiano e suas implicaes nas diferentes reas de atuao do ser humano.

Tecnologia Educacional em Educao a Distncia Iniciao Pesquisa Cientfica Metodologia Cientfica da Pesquisa

30h 30h 30h

Antropologia Teolgica

30h

Lngua Brasileira de Sinais

60h (Licenciatura Vocabulrio da Lngua Brasileira de Sinais Libras. Libras em contexto. em Pedagogia) Gramtica da Libras. A importncia da Libras na comunicao e na educao do indivduo surdo. A histria da educao dos surdos. O 30h (demais indivduo surdo e suas interaes na escola. Abordagens educacionais. licenciaturas, bacharelados e Implementao do bilinguismo na atualidade. A funo do intrprete e do professor de Libras. tecnlogos)

8. DISCIPLINAS DO CENTRO DE FORMAOAteno!Contedo especfico para os cursos de Licenciatura e Programa Especial de Formao Pedaggica equivalente Licenciatura.

De acordo com Brasil (2001), durante os anos 1980 e 1990, o Brasil deu passos significativos no sentido de universalizar o acesso ao Ensino Fundamental obrigatrio, melhorando o fluxo de matrculas e investindo na qualidade da aprendizagem desse nvel escolar. Mais recentemente, agregaram-se a esse esforo o aumento da oferta de Ensino Mdio e de Educao Infantil nos sistemas pblicos, bem como o estabelecimento de diretrizes nacionais para os diferentes nveis da Educao Bsica, considerando as caractersticas do debate nacional e internacional a respeito da educao. Os avanos na Educao Bsica de nosso pas tiveram impulso a partir da promulgao de documentos internacionais (Conferncia Mundial sobre Educao para Todos: Satisfao das Necessidades Bsicas de Aprendizagem ocorrida em Jomtien, na Tailndia, em maro de 1990) e documentos nacionais (Constituio de 1998; Estatuto da Criana e do Adolescente; Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional n. 9394/96; Referenciais para Formao de Professores, de outubro de 1999, do Ministrio da Educao; Parecer CEB n. 04/98; Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Braslia: CNE, 29/01/98), alm de polticas municipais, estaduais e federais. Esse contexto est marcado, essencialmente, pela democratizao do ensino, que clama pela sua qualidade; no basta todos na escola, necessria uma educao que atenda diversidade marca da sociedade brasileira.

VOLTAR

30

Guia Acadmico Parte Geral

Em resposta s mudanas atribudas Educao Bsica e dinmica por elas geradas, impe-se, no cenrio nacional educacional, a reviso da formao docente atual, na perspectiva de enriquecer e de estabelecer modificaes significativas no interior das instituies formadoras. Para isso, o Ministrio da Educao props, em 2001, as Diretrizes Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, promulgando que:[...] Faz-se necessria uma reviso profunda dos diferentes aspectos que interferem na formao de professores, tais como: a organizao institucional, a definio e estruturao dos contedos para que respondam s necessidades da atuao do professor, os processos formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competncias do professor, a vinculao entre as escolas de formao e os sistemas de ensino, de modo a assegurar-lhes a indispensvel preparao profissional (BRASIL, 2001, p. 8-9).

O Centro Universitrio Claretiano acredita que a perspectiva das Diretrizes Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica deve estar presente em sua proposta pedaggica e, consequentemente, em suas formas de organizao institucional. Considerando a necessidade de melhoria na qualidade da formao de professores da Educao Bsica, o Centro Universitrio Claretiano instituiu, a partir de 2005, o Centro de Formao de Professores. O Centro de Formao de Professores do Centro Universitrio Claretiano orientado pela Misso da Instituio, ou seja, [...] capacitar a pessoa humana para o exerccio profissional e para o compromisso com a vida mediante uma formao integral; misso que se caracteriza pela investigao da verdade, o ensino e a difuso da cultura, que do pleno significado vida humana (MISSO E PROJETO EDUCATIVO, Claretiano, s.d. p. 11). Essa proposta se configura como um espao de discusso, de retomada e de dinamizao das licenciaturas do Centro Universitrio Claretiano, bem como de proposio de mudanas substanciais nas estruturas curricular e pedaggica desses cursos, com a premissa de oferecer novos rumos para a formao de futuros professores do Ensino Bsico de nossa regio, concluintes do Ensino Mdio, alm de sua formao continuada e complementar. Torna-se um grande desafio, para o Centro de Formao de Professores e para o Centro Universitrio Claretiano, transpor e dinamizar as Diretrizes Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, para a Filosofia e a Misso Claretiana. Esse desafio ser construdo, dinamizado e concretizado nas relaes estabelecidas pelos profissionais (professores formadores, coordenadores e direo), tendo em vista uma adequao nossa comunidade e realidade regional. Em ao conjunta do Centro de Formao de Professores e Coordenadores de Licenciaturas, foi proposta uma organizao curricular mnima, que serve de meio para a articulao dos conhecimentos e das atividades expressos nos objetivos formativos desejados para a ao docente:

DISCIPLINAS CENTRO DE FORMAO DE PROFESSORES DISCIPLINAS EMENTAS Origem da problemtica pedaggica e diferentes vertentes pedaggicas na Antiguidade. Educao na Antiguidade: Egito e Grcia Antiga. A Educao na poca helenstica e romana. Idade Mdia e sua concepo