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Grupo Guerreiros de Umbanda OGUM– OXUM – POVO DO ORIENTE – PRETO VELHO Brasília, 06 de dezembro de 2010. [Digite texto] Carlos, Diogo, Fernanda, Luíza, Luiz.

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Descrição das principais entidades da Umbanda

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Grupo Guerreiros de Umbanda

OGUM OXUM POVO DO ORIENTE PRETO VELHO

Braslia, 06 de dezembro de 2010.

Introduo

Em 15 de novembro de 1908, Zlio Fernandino de Moraes, incorpora pela primeira vez o Caboclo das Sete Encruzilhadas, que considerada a primeira manifestao pura de Umbanda.

Desde a anunciao da Umbanda, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, este esprito, alm trazer junto o preto velho Pai Antnio, trouxe tambm outro esprito que tivera recente encarnao como sacerdote no continente asitico. Apresentou-se com o nome de Caboclo Orix Mal, atuando na irradiao vibratria de Ogum, entidade de muita luz e fora, e experimentando mago e profundo conhecedor no combate baixa magia.A Umbanda, por ser uma religio praticada no Brasil (Ocidente), recebe uma maior influncia cultural do Cristianismo e da doutrina esprita, codificada por Kardec. Mas, ela tambm possui suas prprias caractersticas. Apesar das adaptaes religiosas e culturais, o que natural, a Umbanda mais do que, simplesmente, popular ou esotrica; mais do que crist ou hindu. a experincia de cada um diante da realidade da vida.

Nosso mestre supremo: A verdade.

Nossa fora: A caridade.

Nosso templo: A vida.

Nossos codificadores: A razo e a intuio. O bom-senso.

Nossa conquista: A evoluo.

Nossa meta: A paz universal.

O Sincretismo ReligiosoSurgiu no Brasil com a escravatura do ndio atravs dos primeiros colonizadores. O ndio tinha uma religio que se fundamentava na crena no esprito, e que possua os seus rituais. O ndio no se adaptou ao cativeiro e o colonizador trouxe da frica o elemento negro, que oferecia melhores condies para a lavoura. Formou-se assim, um ciclo branco-ndio-negro que contribuiu para o complexo da formao tnica brasileira.

O negro no entendia a religio catlica, havendo uma m assimilao com as suas divindades tradicionais, ocorrendo uma fuso das divindades para que pudessem cultuar os Orixs. Existe uma convergncia de rituais e liturgia que tende a se acentuar com o sentido ecumenista, pela grande disseminao da Umbanda no Brasil e seu grande relacionamento com o altar e as prticas catlicas.

As entidades espirituais na Umbanda

Sob o aspecto das Entidades Espirituais, a Umbanda se sustenta basicamente em trs pilares: os Caboclos, as Crianas e os PretosVelhos. Citaremos tambm em nosso trabalho um pouco sobre outras entidades, para homenage-las com muito amor e respeito, em reconhecimento ao muito que tem feito por todos ns. Porm, nosso foco de pesquisa consiste nas entidades Pretos - velhos, nos Orixs Oxum e Ogum e na Linha dos Povos oriente com o foco nos Ciganos do Oriente. Guardies dos caminhos, soldados dos Pretos-velhos e Caboclos, emissrios entre os homens e os Orixs, lutadores contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.

Exu no faz mau a ningum, mas joga para cima de quem merece, quem realmente mau o mau que essa pessoa fez a outra. Ele devolve, as vezes com at mais fora, os trabalhos que alguns fizeram contra outros. Por isso, algumas pessoas consideram esse Orix malvado.

Existem dois portadores do nome Exu. Um o Orix Exu. O outro, so os chamados de Exu Catio. Exu gosta de rir, brincar com as pessoas, dizer alguns palavres, nem todos fazem isso, ser franco e direto, no faz rodeios nem mente. Gosta de beber e fumar, ao contrrio do que muitos pensam a bebida e o fumo so peas de aproximao, fazendo com que as pessoas se identifiquem, fiquem mais descontradas como se estivessem em uma festa. Caso no tenha bebida, ou fuma, ele trabalha do mesmo jeito, porque sua finalidade e ajudar queles que precisam. As Lebaras (Do Ioruba) so os Exus femeninos, so timas conselheiras sentimentais,

As Crianas Chamadas ers ou ibejis, representam a pureza, a inocncia, da sua caracterstica infantil.Os Caboclos Onde se incluem os Boiadeiros, Caboclos e Caboclas, representam a fora, a coragem, portanto apresentam a forma do adulto, do heri, do guerreiro, do ndio ou soldado.Os Boiadeiros

Tm um modo de trabalhar peculiar, manejando o lao e chamando o gado, coisa que eles faziam com grande destreza na Terra. Representam a fora de vontade, a liberdade, a determinao que existe no homem e a sua necessidade de conviver com a Natureza e os animais, sempre de maneira simples, mas com uma fora e f muito grandes. Costumam, com seus laos, criar verdadeiras espirais, com as quais laam quiumbas que perturbam a paz dos encarnados. So vaqueiros, boiadeiros, laadores, pees e mestios brasileiros e representam a prpria essncia da miscigenao do nosso povo. Utilizam cigarro de palha e charutos.

Os marinheirosEm terra ou no mar sempre se caracterizam por gostar de bebidas alcolicas, manifestam-se cambaleando de forma ondulada, balanceando, liberando seu poder energtico por meio de ondas eletromagnticas. So tambm muito alegres e em alguns terreiros praticam curas espirituais. Trabalham nos descarregos, consultas, passes, no desenvolvimento dos mdiuns e em outros trabalhos que envolvem demandas. Geralmente, invocam-se tambm as Entidades do Povo da gua (Sereias, Ninfas, Iaras..). Essas Entidades no costumam falar, s emitem sons suaves e melodiosos.

Pretos-Velhos So espritos de negros que viveram como escravos no Brasil. Essas Entidades se caracterizam pela humildade e pelo modo carinhoso com que tratam os consulentes, transmitindo calma e conforto.A origem: As grandes metrpoles do perodo colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, Frana, subjugaram naes africanas, fazendo dos negros mercadorias, objetos sem direitos ou alma.Os negros africanos foram levados a diversas colnias espalhadas principalmente nas Amricas e em plantaes no Sul de Portugal e em servios de casa na Inglaterra e Frana.Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas tcnicas para poder arrematar os negros:Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da frica.Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc. Os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais ou corrompiam os chefes da tribo financiando as guerras e fazendo dos vencidos escravos.No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos sculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no sculo XVIII.Os primeiros grupos que vieram para essas regies foram os bantos; cabindos; sudaneses; iorubs; geges; hau; minas e mals.A valorizao do trfico negreiro, fonte da riqueza colonial, custou muito caro; em quatro sculos, do XV ao XIX, a frica perdeu, entre escravizados e mortos 65 a 75 milhes de pessoas, e estas constituiam uma parte selecionada da populao.Arrancados de sua terra de origem, uma vida amarga e penosa esperava esses homens e mulheres na colnia: trabalho de sol a sol nas grandes fazendas de acar. Tanto esforo, que um africano aqui chegado durava, em mdia, de sete a dez anos! Em troca de seu trabalho os negros recebiam trs "ps": Pau, Pano e Po. E reagiam a tantos tormentos suicidando-se, evitando a reproduo, assassinando feitores, capites-do-mato e proprietrios. Em seus cultos, os escravos resistiam, simbolicamente, dominao. A "macumba" era, e ainda , um ritual de liberdade, protesto, reao opresso. As rezas, batucadas, danas e cantos eram maneiras de aliviar a asfixia da escravido. A resistncia tambm acontecia na fuga das fazendas e na formao dos quilombos, onde os negros tentaram reconstituir sua vida africana. Um dos maiores quilombos foi o Quilombo dos Palmares onde reinou Ganga Zumba ao lado de seu guerreiro Zumbi (protegido de Ogum).Os negros que se adaptavam mais facilmente nova situao recebiam tarefas mais especializadas, reprodutores, caldeireiro, carpinteiros, tocheiros, trabalhador na casa grande (escravos domsticos) e outros, ganharam alforria pelos seus senhores ou pelas leis do Sexagenrio, do Ventre livre e, enfim, pela Lei urea.A Legio de espritos chamados "Pretos-Velhos" foi formada no Brasil, devido a esse torpe comrcio do trfico de escravos arrebanhados da frica.

Os Pretos-velhos so espritos que se apresentam em corpo fludico de velhos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histrias do tempo do cativeiro. Sbios, ternos e pacientes, do o amor, a f e a esperana aos "seus filhos".So entidades desencarnadas que tiveram pela sua idade avanada, o poder e o segredo de viver longamente atravs da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram f para suportar as amarguras da vida, consequentemente so espritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina Umbandista do Trplice Caminho (AUMBANDHAM - alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade), trazendo esperana e quietude aos anseios da consulncia que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibrao de Omolu, so mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda,rezando com seu tero e aspergindo sua gua fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas so para limpeza e harmonizao das vibraes de seus mdiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizam de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai Jos de Angola, que se utiliza de um preparado de "guin" (pedaos de caule em infuso com cachaa) que coloca nas mos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se tambm de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitria que est por vir.So os Mestres da sabedoria e da humildade. Atravs de suas vrias experincias, em inmeras vidas, entenderam que somente o Amor constri e une a todos, que a matria nos permite existir e vivenciar fatos e sensaes, mas que a mesma no existe por si s, ns que a criamos para estas experincias, e que a realidade o esprito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibraes de amor incondicional. Tambm so Mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.Os Pretos Velhos incluem os Tios e Tias, Pais e Mes, Avs e Avs todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a f. A sua caracterstica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolncia e a crena no poder maior, no Divino.A grande maioria dos terreiros de Umbanda, assim tambm suas entidades possuem a f Crist, ou seja, acreditam e cultuam Jesus (Oxal). Entidades aqui tomada no sentido de espritos que auxiliam aos encarnados, o mesmo que guia de luz.A caracterstica desta linha seria o conselho, a orientao aos consulentes devido a elevao espiritual de tais entidades, so como psiclogos, receitam auxlios, remdios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.Os Pretos Velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que s ouviram falar destas religies Afro-Brasileiras. O Preto Velho lembrado tambm pelo instrumento que normalmente utiliza, o cachimbo.Na Umbanda os Pretos Velhos so homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei urea, a abolio da escravatura no Brasil.Os pontos servem para saudar a presena das entidades, diferentemente do que geralmente se pensa, no foram feitos para chamar, mas sim para agradecer a presena, como um "Ol".A linha de Preto Velho, na Umbanda, so entidades que se apresentam estereotipados como ancios negros conhecedores profundos da magia Divina e manipulao de ervas, o qual aplicam frequentemente em sua atuao na Umbanda, porm no Candombl so considerados Eguns.Cr-se que em referncia dor e aflio sofrida pelo povo negro (perodo de trevas no territrio brasileiro), a linha de preto velho reflete a humildade, a pacincia e a perseverana caracterstica da atuao da linha nominada de Yorima, cujo apresenta-se de ps no cho, cachimbo de barro bem rstico, quando no cigarro de palha, caf, e um fio de contas de rosrios (Lgrima de Nossa Senhora) e cruzes, figas e breves os quais utilizam magisticamente em sua atuao astral.Os pretos velhos apresentam-se com nomes de individualizam sua atuao, conforme nao ou orix regente, evidenciando sua atuao propriamente dita.Os nomes comumente usados so:Pai Cambinda (ou Cambina), Pai Roberto, Pai Cipriano, Pai Joo, Pai Congo, Pai Jos D'Angola, Pai Benguela, Pai Jernimo, Pai Francisco, Pai Guin, Pai Joaquim, Pai Antnio, Pai Serafim, Pai Firmino D'Angola, Pai Serapio, Pai Fabrcio das Almas, Pai Benedito, Pai Julio, Pai Jobim, Pai Job, Pai Jac, Pai Caetano, Pai Tomaz, Pai Tom, Pai Malaquias, Pai Dind, Vov Maria Conga, Vov Manuela, Vov Chica, Vov Cambinda (ou Cambina), Vov Ana, Vov Maria Redonda, Vov Catarina, Vov Luiza, Vov Rita, Vov Gabriela, Vov Quitria, Vov Mariana, Vov Maria da Serra, Vov Maria de Minas, Vov Rosa da Bahia, Vov Maria do Rosrio, Vov Benedita, Pai Joo, Pai Joaquim de Angola, Pai Jos de Angola, Pai Francisco, Vov Maria Conga, Vov Catarina. Pai Jac[1], Pai Benedito[2], Pai Anastcio, Pai Jorge, Pai Lus, Me Maria, Me Cambina, Me Sete Serras, Me Cristina, Me Mariana, Maria Conga e Vov Rita.Formao da Falange dos Pretos-Velhos na UmbandaDepois de mortos, passaram a surgir em lugares adequados, principalmente para se manifestarem. Ao se incorporarem, trazem os Pretos-Velhos os sinais caractersticos das tribos a que pertenciam.Os Pretos-velhos so nossos Guias ou Protetores, pertencem falange desencarnada ou linha das almas.

Em sua linha de atuao eles apresentam-se pelos seguintes codinomes, conforme acontecia na poca da escravido, onde os negros eram nominados de acordo com a regio de onde vieram: Congo_ Ex: (Pai Francisco do Congo), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ians; Aruanda_ Ex: (Pai Francisco de Aruanda), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxal. (OBS: Aruanda quer dizer cu); DAngola_ Ex: (Pai Francisco DAngola), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum; Matas_ Ex: (Pai Francisco das Matas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxssi; Calunga, Cemitrio ou das Almas_ Ex: (Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitrio ou Pai Francisco das Almas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluay;Entre diversas outras nominaes tais como: Guin, Moambique, da Serra, da Bahia, etc...Pretos-Velhos De OgumSo mais rpidos na sua forma incorporativa e sem muita pacincia com o mdium e as vezes com outras pessoas que esto cambonando e at consulentes.So diretos na sua maneira de falar, no enfeitam muito suas mensagens, as vezes parece que esto brigando, para dar mesmo o efeito de "choque", mais so no fundo extremamente bondosos tanto para com seu mdium e para as outras pessoas.So especialistas em consultas encorajadoras, ou seja, encorajando e dando segurana para aqueles indecisos e "medrosos". fcil pensar nessa caracterstica pois Ogum um Orix considerado corajoso.Pretos-Velhos De OxumSo mais lentos na forma de incorporar e at falar. Passam para o mdium uma serenidade inconfundvel.No so to diretos para falar, enfeitam o mximo a conversa para que uma verdade dolorosa possa ser escutada de forma mais amena, pois a finalidade no "chocar" e sim, fazer com que a pessoa reflita sobre o assunto que est sendo falado.So especialistas em reflexo, nunca se sai de uma consulta de um Preto-Velho de Oxum sem um minuto que seja de pensamento interior. As vezes comum sair at mais confuso do que quando entrou, mas necessrio para a evoluo daquela pessoa.

Pretos-Velhos De Xang

Sua incorporao rpida como as de Ogum.Assim como os caboclos de Xang, trabalham para causas de prosperidade slida, bens como casa prpria, processo na justia e realizaes profissionais.Passam seriedade em cada palavra dita. Cobram bastante de seus mdiuns e consulentes.

Pretos-Velhos De Ians

So rpidos na sua forma de incorporar e falar. Assim como os de Ogum, no possuem tambm muita pacincia para com as pessoas.Essa rapidez facilmente entendida, pela fora da natureza que os rege, e essa mesma fora lhes permite uma grande variedade de assuntos com os quais ele trata, devido a diversidade que existe dentro desse nico Orix.Geralmente suas consultas so de impacto, trazendo mudana rpida de pensamento para a pessoa. So especialistas tambm em ensinar diretrizes para alcanar objetivos, seja pessoal, profissional ou at espiritual.Entretanto, bom lembrar que sua maior funo o descarrego. limpar o ambiente, o consulente e demais mdiuns do terreiro, de eguns ou espritos de parentes e amigos que j se foram, e que ainda no se conformaram com a partida permanecendo muito prximos dessas pessoas.

Pretos-Velhos De Oxossi

So os mais brincalhes, suas incorporaes so alegres e um pouco rpidas.Esses Pretos-Velhos geralmente falam com vrias pessoas ao mesmo tempo.Possuem uma especialidade: A de receitar remdios naturais, para o corpo e a alma, assim como emplastros, banhos e compressas, defumadores, chs, etc... So verdadeiros qumicos em seus tocos. - Afinal no podiam ser diferentes, pois so alunos do maior "qumico" - Oxossi.

Pretos-Velhos De Nan

So raros, sua maneira de incorporao de forma mais envelhecida ainda. Lenta e muito pesada. Enfatizando ainda mais a idade avanada.Falam rgido, com seriedade profunda. No brincam nas suas consultas e prezam sempre o respeito, tanto do mdium quanto do consulente, e pessoas a volta como: cambonos e pessoas do terreiro em geral e principalmente do pai ou da me de santo.Cobram muito do seu mdium, no admitem roupas curtas ou transparentes. Seu julgamento severo. No admite injustia.Costumam se afastar dos mdiuns que consideram de "moral fraca". Mais prezam demais a gratido, de uma forma geral. Podem optar por ficar numa casa, se seu mdium quiser sair, se julgar que a casa boa, digna e honrada. difcil a relao com esses guias, principalmente quanto h discordncia, ou seja, no so muito abertos a negociao no momento da consulta.So especialistas em conselhos que formem moral, e entendimento do nosso karma, pois isso sem dvida a sua funo.Atuam tambm como os de Inhas e Obaluai, conduzindo Eguns.

Pretos-Velhos De Obaluai

So simples em sua forma de incorporar e falar. Exigem muito de seus mdiuns, tanto na postura quanto na moral.Defendem quem certo ou quem est certo, independente de quem seja, mesmo que para isso ganhem a antipatia dos outros.Agarram-se a seus "filhos" com total dedicao e carinho, no deixando no entanto de cobrar e corrigir tambm. Pois entendem que a correo uma forma de amar.Devido a elevao e a antiguidade do Orix para o qual eles trabalham, acabam transformando suas consultas em conselhos totalmente diferenciados dos demais Pretos-Velhos. Ou seja, se adaptam a qualquer assunto e falam deles exatamente com a preciso do momento.Como trabalha para Obaluai, e este o "dono das almas", esses Pretos-Velhos so geralmente chefes de linha e assim explica-se a facilidade para trabalhar para vrios assuntos.Sua "viso" de longo alcance para diversos assuntos, tornando-os capazes de traar projetos distantes e longos para seus consulentes. Tanto pessoal como profissional e at espiritual.Assim exigem tambm fiel cumprimento de suas normas, para que seus projetos no saiam errado, para tanto, os filhos que os seguem, devem fazer passo a passo tudo que lhes for pedido, apenas confiando nesses Pretos-Velhos.Gostam de contar histrias para enriquecer de conhecimento o mdium e as pessoas a volta.

Pretos-Velhos De Yemanj

So belos em suas incorporaes, contudo mantendo uma enorme simplicidade. Sua fala doce e meiga.Sua especialidade maior sem dvida os conselhos sobre laos espirituais e familiares.Gostam tambm de trabalhar para fertilidade de um modo geral, e especialmente para as mulheres que desejam engravidar.Utilizando o movimento das ondas do mar, so excelentes para descarregos e passes.

Pretos-Velhos De Oxal

So bastante lentos na forma de incorporar, tornam-se belos principalmente pela simplicidade contida em seus gestos.Raramente do consulta, sua maior especialidade dirigir e instruir os demais Pretos-Velhos.Cobram bastante de seus mdiuns, principalmente no que diz respeito a prtica de caridade, bom corpontamento moral dentro e fora do terreiro, ausncia de vcios, humildade; enfim o cultivo das virtudes mais elevadas.

Atribuies

Eles representam a humildade, fora de vontade, a resignao, a sabedoria, o amor e a caridade. So um ponto de referncia para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espritos sem luz. No tm raiva ou dio pelas humilhaes, atrocidades e torturas a que foram submetidos no passado.Com seus cachimbos, fala pausada, tranqilidade nos gestos, eles escutam e ajudam queles que necessitam, independentes de sua cor, idade, sexo e de religio. So extremamente pacientes com os seus filhos e, como poucos, sabem incutir-lhes os conceitos de karma e ensinar-lhes resignao.

No se pode dizer que em sua totalidade esses espritos so diretamente os mesmos Pretos-Velhos da escravido. Pois, no processo cclico da reencarnao passaram por muitas vidas anteriores foram: negros escravos, filsofos, mdicos, ricos, pobres, iluminados, e outros. Mas, para ajudar aqueles que necessitam escolheram ou foram escolhidos para voltar a terra em forma incorporada de Preto-Velho. Outros, nem negros foram, mas escolheram como misso voltar nessa pseudo-forma.Outros foram at mesmo Exus, que evoluram e tomaram as formas de um Pretos-Velhos.

Este comentrio pode deixar algumas pessoas, do culto e fora dele, meio confusas: "ento o Preto-Velho no um Preto-Velho, ou , ou o que acontece???".Esses espritos assumem esta forma com o objetivo de manter uma perfeita comunicao com aqueles que os vo procurar em busca de ajuda.

O esprito que evoluiu tem a capacidade de assumir qualquer forma, pois ele energia viva e conduzente de luz, a forma apenas uma conseqncia do que eles tenham que fazer na terra. Esses espritos podem se apresentar, por exemplo, em lugares como um mdico e em outros como um Preto-Velho ou at mesmo um caboclo ou exu. Tudo isso vai de acordo com o seu trabalho, sua misso. No uma forma de enganar ou m f com relao queles que acreditam, muito pelo contrrio, quando se conversa sinceramente, eles mesmos nos dizem quem so, caso tenham autorizao.

Por isso, se voc for falar com um Preto-Velho, tenha humildade e saiba escutar, no queira milagres ou que ele resolva seus problemas, como em um passe de mgica, entenda que qualquer soluo tem o princpio dentro de voc mesmo, tenha f, acredite em voc, tenha amor a Deus e a voc mesmo. Para muitos os Pretos-Velhos so conselheiros mostrando a vida e seus caminhos; para outros, so pisiclogos, amigos, confidentes, mentores espirituais; para outros, so os exorcistas que lutam com suas mirongas, banhos de ervas, pontos de fogo, pontos riscados e outros, apoiados pelos exus desfazendo trabalhos. Tambm combatem as foras negativas (o mal), espritos obssessores e kiumbas.

A figura do Preto-Velho um smbolo magnfico. Ela representa o esprito de humildade, de serenidade e de pacincia que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente.Certa vez, em um centro do interior de Minas, uma senhora consultando-se com um Preto-Velho comentou que ficava muito triste ao ver no terreiro pessoas unicamente interessadas em resolver seus problemas particulares de cunho material, usando os trabalhos de Umbanda sem pensar no prximo e, s retornavam ao terreiro, quando estavam com outros problemas. O Preto-Velho deu uma baforada com seu cachimbo e respondeu tranquilamente: "Sabe filha, essas pessoas preocupadas consigo prprias, so escravas do egosmo. Procuramos ajud-las, resolvendo seus problemas; mas, aquelas que podem ser aproveitadas, depois de algum tempo, sem que percebam, estaro vestidas de roupa branca, descalas, fazendo parte do terreiro. Muitas pessoas vem aqui buscar l e saem tosqueadas; acabam nos ajudando nos trabalhos de caridade".

Essa a sabedoria dos Pretos-Velhos...Os Pretos-Velhos levam a fora de Deus (Zambi) a todos que queiram aprender e encontrar uma f. Sem ver a quem, sem julgar, ou colocando pecados. Mostrando que o amor a Deus, o respeito ao prximo e a si mesmo, o amor prprio, a fora de vontade e encarar o ciclo da reencarnao podem aliviar os sofrimentos do karma e elevar o esprito para a luz divina. Fazendo com que as pessoas entendam e encarem seus problemas e procurem suas solues da melhor maneira possvel dentro da lei do dharma e da causa e efeito.Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortalea espiritualmente. Se a pessoa se fortalece e cresce consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos. Ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Ento cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida:"Cada um colher aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colhers tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento pode tornar-se alegria vereis que deveis tomar conscincia do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. No sejais egosta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graa, de graa tu dars. Porque s no amor, na caridade e na f que tu podeis encontrar o teu caminho interior, a luz e DEUS" (Pai Cipriano). Linha e IrradiaoTodos os Pretos-Velhos vem na linha de Obaluai, mas cada um vem na irradiao de um Orix diferente.Fios de Contas (Guias)

Muitos dos Pretos-Velhos Gostam de Guias com Contas de Rosrio de Nossa Senhora, alguns misturam favas e colocam Cruzes ou Figas feitas de Guin ou Arruda. As contas pretas e brancas que formam as guias, denunciam uma similaridade de natureza com este Orix- Omul/Obaluai- ligados terra e s doenas. As guias so usadas normalmente pelos mdiuns, atendendo ao chamado de pontos cantados em sua homenagem

Roupas

Preta e branca; carij (xadrez preto e branco). As Pretas-Velhas s vezes usam lenos na cabea e/ou batas; e os Pretos-Velhos s vezes usam chapu de palha.

Bebida

Caf preto, vinho tinto, vinho moscatel, cachaa branqunha,polpa de coco verde triturada no pilo e misturada com um pouco de pinga, cachaa com mel (s vezes misturam ervas, sal, alho e outros elementos na bebida). E tambm gostam de beber em seu coit folhas de saio com mel e cachaa. E tambm bebem gua.

Comidas

Feijoada , farofa ,aipim frito, migau das almas, pipoca, galinha, canjiquinha amarela, tutu de feijo, tapioca, rapadura, po, entre outras delicias.

Dia da semana: Segunda-feiraChakra atuante: bsico ou sacroPlaneta regente: SaturnoCor representativa: preto e branco; Saudao: Cacurucaia (Deve sempre ser respondida com Adorei as Almas)Fumo: cachimbos ou cigarros de palha.

Obs: Os Pretos-Velhos s vezes usam bengalas ou cajados

AS SETE LGRIMAS DE UM PRETO VELHO.Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando o seu cachimbo um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lgrimas desciam-lhe pela face e... Foram sete.A Primeira... A estes indiferentes que vem no Terreiro em busca de distrao, para sarem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas no podem conceber;A Segunda... A esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os faam alcanar aquilo que seus prprios merecimentos negam;A Terceira... Aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda em busca de vingana, desejando sempre prejudicar ao semelhante;A Quarta... Aos frios e calculistas, que sabem que existe uma fora espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma, e no conhecem a palavra gratido;A Quinta... Chega suave, tem o sorriso, o elogio da flor dos lbios, mas se olharem bem seu semblantes vero escrito: creio na Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se resolverem o meu caso ou me curarem disto ou daquilo;A Sexta... Aos fteis, que vo de centro em centro, no acreditando em nada, buscam aconchego, conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente;A Stima... Como foi grande e como deslizou pesada! Foi ltima lgrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixs. Aos mdiuns vaidosos (as), que s aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual. ORAO AOS PRETOS VELHOS Preto VelhoCarreteiro de OxalBasto bendito de ZmbiMensageiro de Obatal Meu pensamento eleva-se ao teu esprito e peo Ag.Que tuas guias sejam o farol que norteie minha vida,Que vossa pemba trace o caminho certo para todos os meus atos,Que vossas palavras, to cheias de compreenso e bondade, iluminem minha mente e meu corao,Que teu cajado me ampare em meus tropeos.Ontem te curvastes aos senhoresHoje, ajoelho-me aos teus ps pedindo que intercedas junto a Oxal por mim e por todos que neste momento clamam por vs.Maleme e paz sobre meu lar e que a luz divina de Obatal se estenda pelo mundo,E que o grito de todos os orixs sejam o sinal de vitria sobre todas as demandas de minha vida.Maleme as almas.Maleme para todos os meus inimigos, para que saiam do negrume da vinganaE encontrem fonte fecunda e clara do amor e caridade.Pontos de Preto VelhoVov tem sete saiasNa ltima saia tem mirongaVov veio de AngolaPara salvar filhos de UmbandaCom seu patu e a figa de guinVov veio de angolaPra salvar filhos de fNa Bahia tem, Eu vou mandar buscar.Lampio de vidro, s dona,Para clarear. (bis)A vov no quer,Casca de coco no terreiro. (bis)Que pra no lembrar,Do tempo do cativeiro. (bis)Quem vem l Quem combate demanda Ela filha de Congo Maria Redonda

A sineta do cu bateu> Oxal j diz> hora>bis Eu vou, eu vou, eu vou> Fiquem com Deus e> Com Nossa Senhora>bisCongo com cambinda oi qdo vem pra trabalhar

Congo vem por terra e cambinda vem pelo mar (bis)

Vov Catarina chegou, chegou para trabalhar, abenoando seu filhos todos com a f de Deus e de pai Oxla

Sarav os pretos velhos!!!

ouro minhas Almas.. OURO!!!

Os OrixsA palavra Orix quer dizer Coroa Iluminada; Ser de Luz. O princpio mais evoludo existente em nosso sistema, manifestado atravs das foras da natureza.

Olorun o Deus supremo do povo Yoruba, que criou as divindades chamadas Orix para representar todos os seus domnios aqui na terra. Existem vrios orixs que esto divididos em varias classes e qualidades,sendo os primeiros do Orun (cu) e os segundos da Aiye (Terra).Agrupam-se em falanges e so chamados de Falangeiros de orixs ou simplesmente Falangeiros, so os representantes diretos de cada Orix.

No so espritos, mas sim a prpria vibrao do Orix. Diferem-se dos capangueiros (estes sim, espritos desencarnados, com luz e sabedoria) que trabalham para determinado Orix.Para melhor entendimento os falangeiros so as qualidades dos Orixs, por exemplo: Ogum (Orix) + Meg (qualidade de Ogum que trabalha na Linha das Almas) = Ogum Meg das Almas.J os capangueiros so principalmente os (caboclos), exemplo: Caboclo Beira-Mar (anfa junto a Ogum Beira Mar).

ORIX OXUMOrix do ouro e da prosperidadeSaudao: Oraiei , Mame Oxum! Aiei !

Originria de Ijex, leva o mesmo nome de um rio da Nigria, pas africano. Simboliza o amor, a maternidade e a gerao de novos seres. Seus domnios so sobre a gua doce, rios e cachoeiras, e tambm considerada a deusa dos metais amarelos, por isso sua forte ligao com a prosperidade. Na Mitologia Yoruba um orix feminino. tida como um nico Orix que tomaria o nome de acordo com a cidade por onde corre o rio, ou que seriam dezesseis e o nome se relacionaria a uma profundidade desse rio. As mais velhas ou mais antigas so encontradas nos locais mais profundos (Ibu), enquanto as mais jovens e guerreiras respondem pelos locais mais rasos. Ex.: Osun Osogbo, Osun Opara ou Apara, Yeye Iponda, Yeye Kare, Yeye Ipetu.... considerada uma das figuras fsicas mais belas do panteo mtico Iorub. Est intimamente ligada ao conceito de fertilidade, por isso a ela que as mulheres que desejam engravidar recorrem. Alm disso, de Oxum a responsabilidade pela gestao dos novos seres, cuidando destes mesmo aps o nascimento, at que aprendam a falar.

senhora soberana das guas doces. Todos os rios, lagos, lagoas e cachoeiras pertencem a este Orix. O casamento, o ventre, a fecundidade e as crianas so de Oxum. O ouro e o dinheiro, em todas as suas espcies, tambm o so. Representa a me jovem, que ainda tem um jeito de adolescente, ao mesmo tempo maliciosa e cheia de paixo.

o Orix da beleza, do amor e da fertilidade. Muito elegante, charmosa, mas tambm possessiva. Gosta de passar o tempo adorando a si mesma; intuitiva e sempre percebe quando algo no est bem.

No reino dos Orixs, Oxum divide com Iemanj o princpio da maternidade. Observando esse modelo de acordo com a idade, encontraremos trs representaes de maternidade entre os Orixs: Nan, a mais velha, a base da famlia, a autoridade maior; Iemanj a representao da mulher madura, que est passando pela melhor fase da vida. a me que lamenta pelos filhos terem crescido e se afastado dela. Oxum j a me jovem, que ainda guarda em si a energia de uma menina e toda a malcia da pouca idade; est sempre apaixonada e em busca de aventuras.

Oxum possui dezesseis tipos diferentes de representaes, sendo 16 o seu nmero sagrado. Destas, trs so as mais conhecidas: Apar, violeta que usa arco e flecha. Ipond, que usa a espada. Mas a maior parte de representaes mais pacficas, no gostam de lutas e guerras, desde Oxum Obot, que muito suave e feminina, at Oxum Abalo, mais velha, mas nem por isso menos vaidosa.

Segundo as lendas, Oxum casou-se quatro vezes: Com Ogum, Orunmil, Oxossi e Xang, sendo a segunda esposa desse Orix.

Em uma lenda conta-se que quando os Orixs chegaram ao mundo eram feitas reunies onde as mulheres no poderiam participar. Oxum, insatisfeita com a deciso, retirou toda a fecundidade do mundo, nada mais crescia e nada mais nascia. Os homens da Terra comearam a desacreditar nos Orixs, pois a eles recorriam e no obtinham a soluo desejada, pois a fecundidade pertence ao Orix em insatisfao. O Grande Pai explicou aos Orixs que sem Oxum nas decises sobre a Terra, de nada adiantaria, pois ela tinha o segredo da procriao. Sendo assim, todos foram at a Me, que aceitou as desculpas, comeou a participar das reunies e o mundo retomou seu rumo normal.

Como o rio, que sempre caminha para o mar, a Oxum da Umbanda est diretamente ligada Rainha do Mar, encabeando a legio das Sereias de guas Doces.

Caractersticas dos filhos de Oxum

O arqutipo de Oxum se aproxima da imagem de um rio, das guas que so o seu elemento; aparncia calma que esconde correntes, buracos e grutas cheias de meandros. A caracterstica principal de um filho ou filha de Oxum a de sempre contornar com habilidade um obstculo, nunca enfrentando-o diretamente. So persistentes naquilo que buscam, tendo sempre fortemente seus objetivos bem plantados, chegando a ser mesmo teimosos e obstinados.

A imagem doce que se pode fazer de um filho de Oxum esconde a determinao forte e a ambio marcante. Geralmente tm tendncia a engordar; gostam de festas e da vida social. Mas so bastante discretos, pois temem escndalos ou qualquer coisa que possa manchar sua imagem de inofensivos e bondosos que sempre tenta manter.

Sua doura, sensualidade e carinho fazem com que paream os seres mais apaixonados do mundo.

As mulheres de Oxum so vaidosas, elegantes, adoram perfumes, jias caras, roupas bonitas, tudo que se relaciona com a beleza. Mulheres que so smbolos do charme e da simpatia; mulheres doces sim, mas de gnio forte! So sensveis, discretas em sua maioria, no gostando muito de chamar ateno, somente do sexo oposto. So boas donas de casa e companheiras, mesmo sem quererem as vezes se envolvem em intrigas, principalmente com outras mulheres pois despertam cimes.

Segundo Peirre Verger, as mulheres de Oxum so voluptuosas e sensuais, porm, mais reservadas que as mulheres de Oy. Elas evitam chocar a opinio pblica, a qual d muita importncia. Sob a aparncia graciosas e sedutora, escondem uma vontade muito forte e um grande desejo de ascenso social.

Os filhos e filhas de Oxum so doces, sentimentais, agem mais com o corao do que com a razo e so muito chores (nem todos os filhos). Tambm so extremamente vaidosos e conquistadores, adoram o luxo, alm de sempre estarem namorando, pois no gostam de ficar sozinhos.Grande desavenaOxum, Ians e Ob eram esposas de Xang. Muitos dizem que Oxum enganou Ob e a induziu a cortar a orelha e coloc-la no amal de Xang, criando, com isso, uma grande desavena entre ambas. Mas, na verdade, Ob apenas cortou sua orelha para provar seu amor a Xang. Muitos difundiram este mito porque Oxum a deusa da beleza e da juventude, ao passo que Ob tem mais idade e protege as mulheres dignas, idosas e necessitadas, alm de trabalhar com Nan. Quem afirmar que h uma desavena entre Oxum e Ob e que esta a menos amada por Xang est totalmente enganado, porque Ob aquela mulher que fica ao lado do marido e que mais recebe o amor dele. Quanto ao fato de algumas qualidades lutarem entre si, no por causa da "desavena", que nem verdadeira, e sim porque as qualidades fazem uma representao de conflitos e guerras do tempo em que tais qualidades estavam na Terra. Do mesmo jeito que, se houver uma qualidade de Ians que, quando viveu na Terra, teve uma guerra com Ogum, quando ambos incorporarem, representaro uma luta entre si, para mostrar que possuiam certa desavena, e um pouco da histria do mundo. Vale lembrar que estamos falando dos ORIXS Ob e Oxum, e no de suas qualidades (caminhos). Os orixs tiveram uma histria aqui na Terra, e as qualidades, outra. Ento, se Ians tiver um conflito com Ogum, no podemos dizer que a Ians (ORIX) tem conflito com o Ogum (ORIX), porque quem tem a desavena so suas qualidades, e no os orixs entre si.

Oxum um Orix feminino da nao Ijex, adotada e cultuada em todas as religies afro-brasileiras. o Orix das guas doces dos rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza. Em Oxum, os fiis buscam auxlio para a soluo de problemas no amor, uma vez que ela a responsvel pelas unies, e tambm na vida financeira, a que se deve sua denominao de "Senhora do Ouro", que outrora era do Cobre, por ser o metal mais valioso da poca.Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais raramente, prximo s fontes de guas minerais. Oxum smbolo da sensibilidade e muitas vezes derrama lgrimas ao incorporar em algum, caracterstica que se transfere a seus filhos, identificados por chores.Divindade das guas doces, Oxum a padroeira da gestao e da fecundidade, recebendo as preces das mulheres que desejam ter filhos e protegendo-as durante a gravidez. Protege, tambm, as crianas pequenas at que comecem a falar, sendo carinhosamente chamada de Mame por seus devotos.

Qualidades de Oxum

Kare - veste azul e dourado, cor do ouro. Usa um abeb e um of dourados. Iyepnd ou Ipond - a me de Loguned, orix menino que compartilha dos seus axs. Ambos danam ao som do ritmo ijex, toque que recebe o nome de sua regio de origem. Usa um abeb (espelho de metal) nas mos, uma alfange (adaga), por ser guerreira, e um of (arco e flecha) dourado, por sua ligao com Oxssi. uma das mais jovens.

-Opar ou Apar - qualidade de Oxum, em que usa um abeb e um alfange (adaga) ou espada. Caminha com Oya Onira, com quem muitas vezes confundida. Diferente das outras Oxuns por ter enredo com muitos Orixs, vem acompanhada de Oy e Ogum.

Folhas mais usadas para Oxum

-MACASS: Aplicao litrgica total, entra em todas as obrigaes de ori nos abo(eb) e purificao dos filhos dos orixs. O povo a usa para debelar tosses e catarros brnquios; usada ainda contra gases intestinais.

-CALNDULA: usada em todas as obrigaes de ori e nos ab, e nos banhos de purificao dos filhos de Oxum. As flores so excitantes, reguladoras do fluxo menstrual. As folhas so aplicadas em frices ou fumigaes para facilitar a regra feminina.

-IP-AMARELO: Aplicada somente em defumaes de ambientes. Na medicina popular usada em gargarejos, contra inflamaes da boca, das amgdalas e estomatite. O que vai a cozimento so a casca e a entrecasca.CORES DE OXUM: Amarelo, amarelo-ouro, rosa e violeta

DIA DA SEMANA: Sbado

PEDRAS: Topzio, Pirita amarela...

METAL: Ouro

FLORES: Rosas amarelas, lrios.GUIA: Cristal, contas, amarelo e rosa

SMBOLOS: Corao, cachoeira, lua, estrela, peixe.DIA DO MS: 08 de Dezembro

CHAKRA: Umbilical

BEBIDA: Champanhe

VELAS: Branca, amarela e rosa

COMIDAS: Omolocum, xinxim, ovos, canjica, quindim, banana.PRINCIPAIS OFERENDAS: velas, flores brancas e amarelas, perfumes, adereos, espelhos, suas comidas e bebidas.PLANETA REGENTE: Vnus

SADE: rgos Reprodutores*SIGNIFICADO DA SAUDAO DE OXUM

OXUM: "Ora Ii !" (salve menina cuidadosa, OU SALVE A SENHORA DA BONDADE!)

As caboclas de Oxum1. Cabocla Iracema

2. Cabocla Yara

3. Cabocla Imai

4. Cabocla Jaceguaia

5. Cabocla Jurema

6. Cabocla Araguaia

7. Cabocla Estrela da Manh

8. Cabocla Turu

9. Cabocla Mirini

Sincretismo:

Bahia: Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora dos Prazeres

Sul: Nossa Senhora da Conceio

Centro-oeste e Sudeste: Nossa Senhora da Conceio Aparecida

Orix Ogum

- Patakori Ogun! (yorub) ou ainda, Ogunh! (brado que representa a fora de Ogun Ptki (principal); ori (cabea) Muita honra em ter o mais importante dignitrio do Ser Supremo em minha cabea!QUALIDADES: Ogum (Orix) + Beira-Mar (qualidade do Ogum que trabalha Beira do Mar em sintonia com Iemanj e Xang) = Ogum-Beira Mar;

Ogum (Orix) + Sete Ondas (qualidade de Ogum que trabalha em Alto-mar em sintonia com o povo do mar) = Ogum Sete Ondas;

Ogum (Orix) + Pedreira (qualidade de Ogum que trabalha nas pedreiras e cachoeiras) = Ogum da Pedreira, Ogum das Sete Pedreiras, Ogum da Cachoeira, etc.;

Ogum (Orix) + Meg (qualidade de Ogum que trabalha na Linha das Almas) = Ogum Meg das Almas;

Ogum (Orix) + Matinata (regncia da Lua, noite e madrugada em sintonia com Oxal) = Ogum Matinata;

Ogum (Orix) + de L (qualidade de Ogum mesclado com Xang, trabalha com a Lei) = Ogum de L;

Ogum (Orix) + Rompe-Mato (qualidade de Ogum mesclado com Oxssi, desbravador, caador) = Ogum Rompe-Mato;

Ogum (Orix) + de Ronda/Naru (guardio e vigilante dos caminhos em sintonia com Ex) = Ogum de Ronda, Ogum Naru etc.. J os capangueiros so principalmente os (caboclos), exemplo: Caboclo Rompe-Mato (anda junto a Ogum Rompe Mato);

Caboclo Beira-Mar (anfa junto a Ogum Beira Mar).

Ogum, Orix do ferro, guerra, fogo, e tecnologia. Orix ferreiro, senhor dos metais. O prprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caa, como para a agricultura, e para a guerra. considerado o primeiro dos orixs a descer do cu para a Terra, aps a criao, visando uma futura vida humana. Em comemorao a tal acontecimento, um de seus vrios nomes Oriki que significa o "primeiro orix a vir para a Terra". Defensor dos desamparados, segundo a lenda, Ogum andava pelo mundo comprando a causa dos indefesos, sempre muito justo e benevolente. Ele era o ferreiro dos orixs, senhor das armas e dono das estradas. Irreverente, pois um orix valente, traz na espada tudo o que busca.Dono de todos os caminhos e encruzilhadas junto com seu irmo Exu, tambm tido como irmo de Oxossi e uma ligao muito forte com Oxaguian de quem inseparvel, aparece como o Senhor das guerras e demandas, suas cores so azul marinho (dependendo de sua qualidade) e na Umbanda sua cor o vermelhoe branco.Caractersticas Dia: tera-feira; Metal: ferro; Cor: azul marinho ou azul escuro e vermelho e branco. Comida: feijoada e inhame; Arqutipo: impetuosos, autoritrios, cautelosos, trabalhadores, desconfiados e um pouco egostas; Smbolos: espada, faco, corrente de ferro Chakra:

Pedras: Agua marinha, Rub, entre outras.

Planeta Regente: Marte

Dia do Ms: 23 de Abril Guia:

Velas: Vermelha e Branca Ou Azul

Bebida: Cerveja Branca Sade:

Principais oferendas: Charuto, rosas vermelhas, suas bebidas e comidas. Algumas Ervas: Espada de So Jorge, Abre caminho, Arruda, Folha de Seringueira. Sincretismo: Em So Paulo So Jorge - 23/04 e na Bahia Santo Antnio - 13/06.Saudaes de ogum gn Iye! (Salve Ogun)

gn Iye ptakor!(Salve Ogun o cortador/decepador de cabeas!)

gn ja si ja si! (Ogun v para a batalha/guerra!)

Qualidades de Ogum

gn Meje o mais velho de todos, a raiz dos outros, gn completo, velho solteiro rabujento. o aspecto do orix que lembra a sua realizao em conquistar a stimaaldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar o seu filho Adahunsi.

gn Je Aj ou Ognj como ficou conhecido Um de seus nomes em razo de sua preferncia em receber ces como oferendas, um dos seus mitos liga-o a Oxagui e yemonj quanto a sua origem e como ele ajudou Osal em seu reino fazendo ambos um trato. um gn, como indica o seu nome, particularmente combativo. Tem temperamento rabugento, solitrio, veste-se de verde escuro e usa contas verdes. Dizem que acompanha Ognt.

gn Xoroke ou gn Soroke - Apenas um apelido que gn ganhou devido sua condio extrovertida; soro = falar, ke= mais alto.Usa contas de um azul escuro que se aproxima do roxo. Xoroke um gn que tende a confundir-se com Es, agitado, instvel, suscetvel e manhoso.Por isso ele seis meses ogum e seis meses ex.

gn Onir o ttulo de gn filho de Onir, quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor, Ire = aldeia., o dono de Ir, primeiro filho de Odduw. Onir um gn antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa tambm contas verdes. Guerreiro impulsivo o cortador de cabeas, ligado morte e aos antepassados; orgulhoso, muito impaciente, arrebatado, no pensa antes de agir, mas acalma-se rapidamente.Os CiganosSo Entidades que recentemente ganharam fora nos terreiros de Umbanda. Seus fundamentos so simples, no possuindo assentamentos ou ferramentas para centralizao da fora espiritual. So valiosas as suas contribuies para o bem-estar pessoal, social, sentimental, sade, equilbrio mentais, fsicos e espirituais. Manifestam-se para resolver os problemas dos consulentes utilizando-se da magia dos cristais, baralhos, moedas etc. Cultuam a Natureza, os Astros e os Ancestrais. A protetora do povo cigano Santa Sara Kali. Alm dessas Entidades, manifestam-se tambm nos terreiros os Guias Orientais, que geralmente comandam os trabalhos de cura.

OBS: O assentamento; Ib e as Ferramentas, so alimentadas, pois quando voc deita para o santo, tem que alimentar estes instrumentos, a imagem um smbolo de respeito, de simbolizar a presena do Orix no para assentar um filho. Linha do Oriente

O povo do OrienteEspritos encarregados de unir a sabedoria oriental com os conhecimentos cientficos ocidentais.

Caractersticas:

So entidades discretas, quase annimas, apresentam certa resistncia a darem um nome e mudam sua forma espiritual em conformidade ao local que iro atuar. So entidades de grandes conhecimentos ancestrais na magia e curas espirituais, srias e de vibraes sutilssimas.

Temos de refletir os motivos dos espritos manterem-se ligados s etnias terrenas. Sendo espritos isto no seria dispensvel?Como estamos falando de intercmbio medinico entre planos dimensionais diferentes, em que se impe comunicao entre os dois lados da vida, temos de considerar os aglomerados espirituais em torno do orbe e as migraes geogrficas entre as encarnaes. Experimentando em si as diferenas raciais de acordo com o local em que reencarna, ele vai aprendendo a exercitar o amor na diversidade. Como a maioria dos espritos que atuam no astral tem compromisso evolutivo com a mediunidade e com aqueles que os recepcionam, por vezes optam por determinada forma de apresentao mais afim com seu compromisso evolutivo. Assim, as entidades que se apresentam como orientais, no movimento umbandista, vo se adaptando cultura ocidental, podendo ainda reencarnar. Outros existem que no mais reencarnaro e se apresentam como hindustas, rabes ou tibetanos simplesmente por simpatia e afinidade. So mentores de cura que apelam razo, buscam esclarecer as causas das dores e enfermidades humanas, bem como, a necessidade de reforma ntima de cada cidado.

Registremos que os espritos que tiveram vida corprea nas diversas regies orientais do orbe esto nas fileiras da Umbanda desde o seu incio. Consideremos, igualmente, que no existe uma linha do oriente, pois as entidades orientais se apresentam em todas as linhas vibratrias, embora em alguns centros existam prticas em dia especial para manifestao dos espritos orientais. Finalidade:

Os espritos orientais esto na Umbanda com a misso de amalgamar os conhecimentos iniciticos milenares do Oriente com o cientificismo racionalista ocidental, sem perda do foco, que tornar os coraes endurecidos mais amorosos, desde a ndole religiosa orientalista asceta que foge do mundo at ao bom vivente mudando que se entrega ao apelo sensrio carnal e materialista. Procuram fecundar nas mentes os reais valores espirituais, morais e ticos, em consonncia com os ensinamentos de Jesus e de todos os avatares do Oriente.Linha ou falange?Na verdade, o Povo do Oriente no se constitui uma linha ou irradiao separada como a dos outros orixs.

Infelizmente, como tambm ocorre com outras formas de apresentaes espirituais em alguns terreiros e centros espritas, por conta da suposta atividade de espritos do Oriente, alguns mdiuns se colocam em posio de ltus, usam turbantes e se enchem de badulaques entre recitaes de mantras sentados em tapetes coloridos como se fossem gnios voando entre as nuvens, num verdadeiro espetculo teatral, atraindo assim os descuidados e incautos para as suas vidncias fantsticas, resgates de almas gmeas, trocas de karmas e no sei mais quantos fenmenos, tudo regiamente pago e, inclusive com anncios nos jornais locais.

Afirmamos que os espritos orientais da genuna Umbanda no tm o mnimo interesse e necessidade de se apresentarem de tal forma espalhafatosa. Lamentavelmente, virou moda para mdiuns vaidosos dizerem aos quatro ventos que trabalham com espritos orientais, enquanto os novatos anseiam ardorosamente o mentor indiano de turbante. Agrava-se tal situao pelo enxerto exagerado de temos estrangeiros nas comunicaes escritas e faladas, fazendo nada do que est sendo orientado. Estamos no Brasil, falamos portugus e que os espritos mentores ganhariam falando difcil com termos de outra lngua? H que se falar direito e direto aos coraes das almas aflitas, e quanto mais sabedoria mais simples so os espritos. A vaidade uma ferrugem corrosiva que se alimenta da admirao elogiosa e reconhecimento. A terminologia hindusta e vdica, que virou modismo para os caminhos das ndias da mediunidade instrumenta os que se utilizam dela.A Linha do Oriente parte da herana da Umbanda brasileira. Ela composta por inmeras entidades, classificadas em sete falanges e a maioria de origem oriental. Apesar disso, muitos espritos desta Linha podem apresentar-se como caboclos ou pretos velhos.O Caboclo Timbir (caboclo japons) e Pai Jac (Jacob do Oriente, um preto velho bastante versado na Cabala Hebraica), so os casos mais conhecidos. Hoje em dia, ganha fora o culto do Caboclo Pena de Pavo, entidade que trabalha com as foras espirituais divinas de origem indiana.Mas nem todos os espritos so orientais no sentido comum da palavra. Esta Linha procurou abrigar as mais diversas entidades, que a princpio no se encaixavam na matriz formadora do brasileiro (ndio, portugus e africano).A Linha do Oriente foi muito popular de 1950 a 1960, quando as tradies budistas e hindus se firmaram entre o povo brasileiro. Os imigrantes chineses e japoneses, sobretudo, passaram a freqentar a Umbanda e trouxeram seus ancestrais e costumes mgicos.Antes destas datas, tambm era comum nesta Linha a presena dos queridos espritos ciganos, que possuem origem oriental. Mas tamanha foi a simpatia do povo Umbandista por estas entidades, que os espritos criaram uma Linha independente de trabalho, com sua prpria hierarquia, magia e ensinamentos. Hoje a influncia do Povo Cigano cresce cada vez mais dentro da Umbanda.Existem muitas maneiras de classificar esta Linha e maneiras dos umbandistas estudarem esta vertente de trabalho espiritual.

*CARACTERSTICAS DA LINHA DO ORIENTE:

Lugares preferidos para oferendas: As entidades gostam de colinas descampadas, praias desertas, jardins reservados (mas tambm recebem oferendas nas matas e santurios ou congas que Tb podem ser domsticos).

Cores das velas: Rosa, amarela, azul clara, alaranjada ou branca.

Bebidas: Suco de morango, suco de abacaxi, gua com mel, cerveja e vinho doce branco ou tinto.

Tabaco: Fumo para cachimbo ou charuto. Tambm utilizam cigarro de cravo.

Ervas e Flores: Alfazema, todas as flores que sejam brancas, palmas amarelas, monsenhor branco, monsenhor amarelo.

Essncias: Alfazema, olbano, benjoim, mirra, sndalo e tmara.

Pedras: Citrino, quartzo rutilado, topzio imperial (citrini, tornado amarelo por aquecimento) e topzio.

Dia da semana recomendado para o culto e oferendas semanais: Quinta-feira.

Lua recomendada (para oferenda mensal): Segundo dia do quarto minguante ou primeiro dia da Lua Cheia.

Guias ou colares: Colar com cento e oito contas (108), sendo 54 brancas e 54 amarelas. Enfiar seqencialmente uma branca e uma amarela. Fechar com firma branca. As entidades indianas tambm utilizam o rosrio de sndalo ou tulasi de 108 contas (japa mala). Algumas criam suas prprias guias, segundo o mistrio que trabalham.

CLASSIFICAO DA LINHA DO ORIENTE:

Suas Falanges, Espritos e Chefes:Classificao das 7 LINHAS

01 - Falange dos Indianos:Espritos de antigos sacerdotes, mestres, yogues e etc. Um de seus mais conhecidos integrantes Ramatis. Est sob a chefia de Pai Zartu.

02 - Falange dos rabes e Turcos:Espritos de mouros, guerreiros nmades do deserto (tuaregues), sbios marroquinos, etc... A maioria muulmana. Uma Legio est composta de rabinos, cabalistas e mestres judeus que ensinam dentro da Umbanda a misteriosa Cabala. Est sob a chefia de Pai Jimbaru ou Zimbaru

03 - Falange dos Chineses, Mongis e outros Povos do Oriente:Espritos de chineses, tibetanos, japoneses, mongis, etc. Curiosamente, uma Legio est integrada por espritos de origem esquim, que trabalham muito bem no desmanche de demandas e feitios de magia negra. Sob a chefia de Pai Ory do Oriente.

04 - Falange dos Egpcios:Espritos de antigos sacerdotes, sacerdotisas e magos de origem egpcia antiga. Sob a chefia de Pai Inhoara.

O5 - Falange dos Maias, Toltecas,Astecas e Incas:Espritos de xams, chefes e guerreiros destes povos. Sob a chefia de Pai Itaraiaci.

06 - Falange dos Europeus:No so propriamente do Oriente, mas integram esta Linha que bastante sincrtica. Espritos de sbios, magos, mestres e velhos guerreiros de origem europia: romanos, gauleses, ingleses, escandinavos, etc. Sob a chefia do Imperador Marcus I.

07 - Falange dos Mdicos e Sbios:Os espritos desta Falange so especializados na arte da cura, que integrada por mdicos e terapeutas de diversas origens. Sob a chefia de Pai Jos de Arimatia.

Alguns pontos Das 7 linhas do Orinte:

PONTO DO POVO HINDU para afastar energias negativas diversas.Oferenda: velas amarelas 3, 5 ou 7, flores amarelas ou brancas e incenso de flores (rosa, verbena, etc...), colocados dentro de uma estrela de seis pontas, hexagrama, traada no cho com pemba. amarela.

Ory j vem,J vem do orienteA beno, meu pai,Proteo para a nossa gente.A beno, meu pai,Proteo para a nossa gente.

PONTO DO POVO TURCOPara afastar os inimigos pessoais ou da religio umbandista.Oferenda: velas brancas 3, 5 ou 7 e charutos fortes, dentro de uma estrela de cinco pontas, pentagrama, traado no cho com pemba branca. Jamais oferea bebida alcolica a este Povo.

T fumando tanarim,T tocando marac.Meus camaradas, ajudai-me a cantar,Ai minha gente, flor de orirAi minha gente, flor de orir.Em cima da pedraMeu pai vai passear, orir.

PONTO DO POVO ESQUIM- para afastar os inimigos ocultos e destruir foras malficas.Oferenda: velas rosas 3, 5 ou 7, pedacinhos de peixe defumado em um alguidar, tudo dentro de um crculo traado no cho com pemba rosa.

Salve o povo esquimQue vem de Aruanda dar o recado.Salve a Groenlndia,Salve Povo EsquimQue conhece a lei de Umbanda.Classificao dos Povos Ciganos do Oriente:

Denominam-se Ciganos do oriente, em sua maioria, para caracterizar suas origens, pois viveram no oriente; mdio e extremo oriente, tiveram grande conhecimento da espiritualidade e da Magia. So muito antigos, alguns lembram-se de tempos muito remotos, onde foram conhecedores do poder, segredos e magias dos antigos templos.

No so to sutis como alguns orientais, mas nem to mundanos como alguns ciganos de outras origens.

Levam tudo muito a srio, mas sempre esto alegres, so comunicativos, gostam de rir. De cantorias, de danar de beber licores, vinhos, champanhes e alguns casos(raros), ch de frutas. Alguns fumam, outros no, comem (oferendas) comidas ciganas e frutos e frutas da terra.

Trabalham com cristais, cromoterapia, ervas, chakras, astrologia, ervas, tar outros jogos e magias de seu conhecimento. Gostam muito de trabalhar tambm com a cura fsica e com a doutrinao que cura espiritualmente.

Referncias Bibliogrficas:

Noberto Peixoto Umbanda P no Cho Editora do Conhecimento Material de apoio Colgio de Umbanda Sagrada Pena Branca Alexandre Cumino Victor Rebelo, editor-chefe Revista Caminho Espiritual 27Barco de Formao Sacerdotal Federao Umbandista do Grande ABC Pai Ronaldo Linares.

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Carlos, Diogo, Fernanda, Luza, Luiz.