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A A A S S S guerra & paz É NACI O N A L E É M U I T O B OM! Calendário • Feriados Nacionais e Municipais • Dias Comemorativos • Dias Santos • Horticultura e Jardinagem • Palavras e Expressões Nacionais • História • Ciência • Astronomia • Gastronomia • Astrologia • Natureza • Indicações Práticas • Humor

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guerra & paz

É NACIONAL E É MUITO BOM!

Calendário • Feriados Nacionais e Municipais • Dias Comemorativos • Dias

Santos • Horticultura e Jardinagem • Palavras e Expressões Nacionais

• História • Ciência • Astronomia • Gastronomia • Astrologia • Natureza •

Indicações Práticas • Humor

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Almanaque portugueS

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Nota editorial 11

CALENDÁRIO 13Janeiro 15Fevereiro 23

A lenda de S Valentim 26Como tratar nódoas 31

Março 33Abril 41

Como saber se um ovo está bom 49

Para afastar as melgas 49Tirar borboto da roupa 49

Maio 51Como pagar o IUC 59

Junho 61Saiba descodificar as

etiquetas da roupa 69Julho 71

Tabela de conversão (graus Celsius/graus Fahrenheit) 79

Agosto 81Setembro 91Outubro 101

Como fazer uma mala 109Novembro 111Dezembro 121

O que são feriados? 125

HISTÓRIA 129Curiosidade cá dentro 130Curiosidade lá fora 132Curiosidade lá em cima 134As eras cronológicas 135A origem dos nomes

dos dias 137As dinastias de Portugal 139

Como dar o nó a uma gravata 144

CIÊNCIA 145Invenções e revoluções

científicas 146Como se forma um arco-íris? 150

É NACIONAL E É MUITO BOM! 151

Porque é que os lisboetas são «alfacinhas» e os portuenses são «tripeiros»? 152

Vocábulos e expressões tipicamente portugueses 154

O gosto pelo café 157Instrumentos populares

portugueses 159

ÍNDICE

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Almanaque portugueS

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Danças tradicionais portuguesas 160

Profissões antigas 160Pregões 164Aprendendo com os

antigos – crendices e coisas 165A bandeira nacional 170

ASTRONOMIA 171Carta do céu

Hemisfério boreal 172-173Carta do céu

Hemisfério austral 174-175Eclipses 176Antes das 4 estações 176Estações do ano 177Porque é que existem

estações 177Equinócios e solstícios 178Os hemisférios 178O céu e as constelações 179Marés . . . . . . . . . . . 179

METEOROLOGIA 181Previsões do tempo

segundo o saber popular 182Canículas de Agosto 182

GASTRONOMIA 183Petiscos portugueses 184

REMÉDIOS CASEIROS 187Mezinhas 188

ASTROLOGIA 191Segredos do zodíaco 192Descubra o seu

signo chinês 204

NATUREZA 207Sabe identificar as

nuvens que vê no céu? 208Árvores portuguesas 209Por que razão brilham os

pirilampos? 214Como procurar

pirilampos? 214

ÍNDICE

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«Só dois livros se vendem, penetram nas massas humanas – a Bíblia e o almanaque. Mas a Bíblia é um livro definitivo, fechado, pois que o Céu o ditou e depois de o ditar emudeceu. O almanaque, esse, engrolado o calendário que a tradição lhe impõe, tem largas páginas brancas. Nelas se instalam, para longos séculos – o médico e o astrólogo. Eis o Alma-naque – que os Caldeus, e os Etruscos, e depois Rómulo, e depois César, tinham procurado ansiosa-mente tornar o “Livro de Verdade!” – cheio de horóscopos, de vaticínios, de prognósticos, de orá-culos, de revelações, de esconjuros, de necroman-cias, de terrores!...»

EÇA DE QUEIROZ

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Almanaque portugueS

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NOTA EDITORIAL«É que o almanaque contém essas verdades iniciais que a humanidade necessita saber, e constantemente rememorar, para que a sua existência, entre uma Natureza que a não favorece e a não ensina, se mantenha, se regularize, e se perpetue A essas verdades, chamam os Franceses,

finos classificadores, verdades de almanaque »

«Almanaques», in Almanaque Enciclopédico para 1896,

Eça de Queiroz

Caro leitor,

Esta é uma publicação dirigida a todos os por-tugueses, não contem-plando, porém, apenas

factos e curiosidades exclusiva-mente nacionais, mas um livro pensado, elaborado para abarcar tópicos de interesse geral Aqui poderá encontrar indicações sobre o calendário, os feriados nacionais, as feiras, os dias santos, a horticul-tura e jardinagem, a astronomia, a astrologia, a saúde, expressões regionais e provérbios populares, polvilhadas, aqui e ali, com uma boa pitada de humor, e muitos outros apontamentos úteis e práti-cos para o quotidiano

Se os nossos antepassados sabiam que o mês de Abril é a altura indicada para plantar

morangos, por exemplo, muito desse saber popular tem caído em esquecimento e vale a pena dei-xar nota desse registo Por outra banda, haverá alguém que nunca tenha tido vontade de saber os segredos do zodíaco? Quer se goste quer não, é quase inevitável não fazer determinadas relações entre a nossa maneira de ser e as características principais dos sig-nos do zodíaco Resumidamente, damos algumas pistas sobre os nativos de cada um dos doze sig-nos Sabia, por exemplo, que os nativos de Balança são inteligen-tes, mas falsos nas suas promessas? Pode ainda descobrir qual o seu signo chinês

Um almanaque, vocábulo de origem controversa mas que mui-

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tos apontam para o árabe al--manakh, caracteriza-se por ser uma publicação, sem pretensão de exaustividade, e fundamental-mente utilitária

Eça de Queiroz, a jeito de pre-fácio, no Almanaque Enciclopédico (1896), acerta na muche: a verda-deira importância deste tipo de obra reside naquilo a que ele chama «verdades de almanaque São as altas verdades vitais O homem tudo podia ignorar, sem risco de perecer, excepto o mês em que se semeia o trigo » E mais à frente, adianta: «O almanaque, com efeito, é o livro disciplinar que coloca os marcos, traça as linhas dentro das quais circula com precisão toda a nossa vida social […] Só com o almanaque, sempre presente e sempre vigi-lante, pode existir regularidade na vida individual ou colectiva: e sem ele, como uma feira, quando se abatem as barreiras e se reco-lhem as cordas divisórias, o que era uma sociedade seria apenas uma horda e o que era um cida-dão seria apenas um trambolho » (p 386)

Os primeiros almanaques por-tugueses impressos surgem na segunda metade do século xv, debruçando-se sobre temas astro-lógicos e, muitos deles, supersti-ciosos Mantêm-se no século xxi, em edições célebres, como o Borda-d’Água ou o Seringador, fon-tes imprescindíveis, sobretudo, nas informações que aqui respei-tam à horticultura e à jardinagem

Concluindo, com letra de Chico Buarque, tudo isto é Alma-naque:

Ó menina, vai ver nesse almanaqueComo é que tudo isso começouDiz quem é que marcava o tic-tacque a ampulheta do tempo disparou […]Quando o amor acabaVê se vê no almanaque, essa meninaComo é que termina um grande amorMe diz, me dizSe adianta tomar uma aspirinaOu se bate na quina aquela dorMe diz, me dizMe diz daquela dorSe é chover o ano inteiro chuva finaOu se é como cair do elevador […]

Os editores

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CALENDÁRIO

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Calendário deriva do latim calendarĭu-, «livro de contas; registo», que, por sua vez, deriva de calenda-, «dia das calendas», ou seja, o primeiro dia do mês romano em que as contas eram pagas. Foram os egípcios que o inventaram em 3000 a. C.

Calendário é também o sistema de divisão do tempo que se necessita para a vida civil, dividindo o tempo em dias, semanas, meses e anos. As divi-sões do calendário estão baseadas nos movimentos aparentes do Sol e da Lua.

Um dia é a média de tempo necessária para uma rotação da Terra em torno do seu próprio eixo.

O ano está baseado no tempo necessário para uma rotação da Terra à volta do Sol.

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CALE

NDÁR

IO

Janeiro, mês do ano consagrado ao deus Jano, de Janus, deus das duas faces, uma voltada para trás (passado) e outra para a frente (futuro), a

quem os Romanos consagravam o primeiro dia do ano

P R O V É R B I O S D O M Ê S

1 Janeiro: geeiro 2 Em Janeiro, sobe ao outeiro Se vires verdejar, põe-te a

chorar; se vires terrear, põe-te a cantar 3 Quem em Janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar 4 Janeiro molhado não é bom para o pão, mas é bom

para o gado 5 Janeiro frio e molhado enche a tulha e farta o gado 6 Em Janeiro, sete casacos e um sombreiro 7 Em Janeiro, seca a ovelha no fumeiro 8 Em Janeiro, cada pinga mata seu grãeiro

P R I M E I R O M Ê S

JANO, DEUS DAS FACES

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CALENDÁRIO

1 Dia de Ano Novo Dia Mundial da Paz

234 Dia Mundial do

Braille

5 Dia Nacional do Jornalista

6 Dia dos Reis Magos

78 Dia da Rotação da

Terra

91011 Dia Internacional

do Obrigado

12131415 Dia Mundial do

Compositor

16 Dia Internacional da Comida Picante

1718 Dia Internacional

do Riso

19

2021 Dia Mundial da

Religião

2223 Dia Mundial da

Liberdade

24252627 Dia Internacional

em Memória das Vítimas do Holo-causto

28 Dia Internacional da Privacidade dos Dados

29 Dia Mundial da Lepra ou dos Leprosos

30 Dia Internacional da Não-violência e da Paz nas Escolas

31 Dia Mundial do Mágico

D I A S C O M E M O R A T I V O S

1 DE JANEIRO DE 45 A. C.O calendário juliano entra em vigor

1 DE JANEIRO DE 1983Criação da Internet

Além dos feriados obrigatórios, poderão ocorrer feriados municipais em diferentes localidades.

f

ver FERIADOS MUNICIPAIS

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CALE

NDÁR

IO

1 S Fulgêncio de Ruspe

2 S Basílio Magno e S Gregório Nazian-zeno

3 Sta Genoveva Santíssimo Nome de Jesus

4 Sta Ângela de Foligno

5 Sta Apolinária S Telésforo S Simeão Estilita

6 Sta Rafaela Maria

7 S Raimundo de Penhaforte

8 S Pedro Tomás S Severino

9 Sta Marciana S Julião e seus Companheiros

10 S Gonçalo de Amarante

11 S Higino S Vital

12 Beato Bernardo de Corleone S João de Ravena

13 S Hilário

14 Beato Pedro Donders S Félix de Nola

15 Sto Amaro

16 Os Cinco Mártires de Marrocos S Bernardo

17 Sto Antão

18 Sta Margarida da Hungria Sta Priscila Sta Beatriz Sto Irmão Jaime Hilário

19 Beato Tiago Sales

20 S Sebastião S Fabião

21 Sta Inês

22 S Vicente

23 Sto Ildefonso Sta Emerenciana

24 S Francisco de Sales

25 Conversão de S Paulo

26 S Timóteo e S Tito

27 Sta Ângela Merícia Sta Elvira

28 S Tomás de Aquino

29 S Valério

30 Sta Jacinta de Mariscótti Sta Martinha

31 S João Bosco

O S S A N T O S D E S T E M Ê S

Também se celebra em Janeiro: DIA 1 Solenidade de Santa Mãe de Deus 1.º DOMINGO Epifania do Senhor ou Dia dos Reis Magos

EPIFANIA OU DIA DE REISFesta católica em que se recordam os três Reis Magos, vindos do Oriente e guiados pela estrela de Belém, que foram ao encontro do menino Jesus e levaram presentes: incenso, ouro e mirra

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CALENDÁRIO

N A H O R T A , N O P O M A R E N O J A R D I MLavoura das terras e preparação das culturas de Inverno, como a da batata Recomenda-se a poda no minguante e enxertos no crescente

NA HORTA Ò Semear alface, beterraba, bróco-los, cebola, cenoura, couve--flor, ervilha, fava, rabanete, repolho, sabóia

Ò Colher couves, espinafres

NO POMAR Ò Plantar árvores de fruto

Ò Cavar os pomares de modo a não ofender as raízes Arrancar as árvo-res decrépitas e pouco produtivas, e substituí-las por outras de boa qualidade e sãs

Ò Limpar e raspar os troncos e pernadas principais das árvores fruteiras dos musgos e líquenes

Ò Enxertia de garfo nas amendoeiras

NO JARDIM Ò Plantar crisânte-mos, glicínias, jarros, túlipas

Ò Semear begónias, ervilhas-de-cheiro, flor-de-lis, gipsófi-las, girassóis, goivos, lírios, miosótis, paciên-cias, sécias, zínias

Ò Colher amores--perfeitos, camé-lias, jacintos, túlipas, violetas

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Dia 11 ÓBIDOS Tomada de Óbidos aos Mouros por D Afonso Henri-ques, apoiado por Gonçalo Mendes da Maia, em 1148

Dia 13 CADAVAL Restauração do concelho em 1898, depois de ter sido extinto em 1895

Dia 13 VIANA DO ALENTEJO Restauração do concelho em 1898, depois de ter sido extinto em 1895

Dia 13 VILA NOVA DE POIARES Restauração do concelho em 1898

DIA 13 STA. MARTA DE PENAGUIÃO

Elevação a concelho

em 1898

Dia 14 ELVAS Vitória portuguesa sobre os espanhóis na Batalha das Linhas de Elvas, ocorrida em 1658, no âmbito das Guerras da Restauração

Dia 15 STA. CRUZ (MADEIRA) Festas de Sto Amaro, santo padroeiro, que assinalam o fim da época natalícia, em que as famílias se reúnem para partilhar a última refeição da quadra, retirar as decorações e as lapinhas (presé-pios) e «varrer os armários»

Dia 20 STA. MARIA DA FEIRA Dia de S Sebastião e Festa das Fogaceiras

f

ver FESTA DAS FOGACEIRAS (p. 20)

Dia 22 S. VICENTE (MADEIRA) Dia de Vicente de Saragoça ou S Vicente de Fora, mártir

Dia 22 VILA DO BISPO Dia de S Vicente, padroeiro do concelho

F E R I A D O S M U N I C I P A I S

Vicente de Saragoça foi um mártir que viveu entre o século iii e o século iv, e que se negou a adorar os deuses pagãos Por essa recusa, Vicente foi brutalmente martiri-zado até morrer, possivelmente a 22 de Janeiro de 304 O seu corpo foi atirado aos animais, mas terá sido protegido por um corvo de ser devo-rado, o que levou o povo a considerar Vicente um santo

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CALENDÁRIO

Dia 1 Feira do Ano Novo, Caria (Bel-monte) Cabaços (Alvaiázere) Pico dos Regalados (Vila Verde)

Dia 2 Zebreira

Dia 6 Feira do Ano Novo, Castelo Branco

Dia 10 Amarante

Dia 15 Feiras de Sto António, Almodôvar, Castelo de Vide, Estarreja, Mascotelos (Guima-rães) Reguengos de Monsaraz Santo Amaro (Carregal do Sal) Sertã

Dia 17 Freixedas

Dia 20 Festa das Fogaceiras, Sta Maria da Feira Feiras de S Sebas-tião, C Verde, Crato, Idanha-a-Nova Avelãs da Ribeira Lardosa (C Branco) Prado

(V Verde) Sobreira Formosa

Dia 24 Feira dos Pinhões, Ansião

Dia 25 S Bartolomeu de Messines Salir

FESTAS E FEIRAS MÓVEIS1.º domingo: Feira dos Reis, Belver (Gavião)2.º domingo: Feira do Inverno, Nisa. Sardoal3.º domingo: Mação. S. Vicente da BeiraÚltima 4.ª-feira: Portalegre3.ª/6.ª-feira: Feira Grande ou dos Namo-rados, Vila do Conde1.º sábado: Avis (2 dias)2.º sábado: Vidi-gueira (2 dias)3.º sábado: Vale de VargoÚltimo sábado: Vila Viçosa (2 dias)

F E S T A S E F E I R A S A N U A I S

A Festa das Fogaceiras teve origem num voto ao mártir S Sebastião, feito pelo povo da Terra de Santa Maria, numa altura em que a região teria sido assolada por um surto de peste que dizimou parte da população Em troca de protec-ção, o povo prometeu, em cada dia 20 de Janeiro, uma procis-são e a oferta de um pão doce, tradicional-mente confeccionado para ocasiões espe-ciais: a fogaça

A Feira dos Pinhões remonta ao século XVII, uma tradição secular que tem vindo a ser renovada

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IO1 Lourenço de Médici (1449-1492)

2 Isaac Asimov (1920-1992)

3 Cícero (106 a C -43 a C ) J R R Tolkien (1892-1973)

4 Louis Braille (1809-1852)

5 Konrad Adenauer (1876-1967)

6 Joana d’Arc (1412-1431)

7 Papa Gregório XIII (1502-1585)

8 Elvis Presley (1935-1997)

9 Luísa Todi (1753-1833)

10 Júlio Pomar (1926-)

11 Al Berto (1948-1997)

12 Maharishi Mahesh Yogi (1918-2008)

13 James Joyce (1882-1941)

14 Marco António (83 a C -30 a C )

15 Martin Luther King, Jr (1929-1968)

16 André Michelin (1853-1931)

17 Al Capone (1899-1947)

18 José V de Pina Martins (1920-2010)

19 Eugénio de Andrade (1923-2005)

20 Carl von Linné (filho) (1741-1783)

21 Plácido Domingo (1941-)

22 Lord Byron (1788-1824)

23 Stendhal (1783-1842)

24 Adriano (76-138)

25 António Ramalho Eanes (1935-) Eusébio (1942-2014)

26 Afonso Lopes Vieira (1878-1946)

27 Wolfang Amadeus Mozart (1756-1791)

28 Vergílio Ferreira (1916-1996)

29 Emanuel Sweden-borg (1688-1772)

30 F D Roosevelt (1882-1945)

31 Franz Schubert (1797-1828)

N E S T E M Ê S N A S C E U . . .

MARTIN LUTHER KING foi galardoado com o prémio Nobel da Paz, em 1964, pela luta contra a segrega-ção racial nos Estados Unidos através da não-violên-cia. Aquando da Marcha sobre Washington, proferiu o seu

célebre discurso «I have a dream».

MOZART começou a escrever a sua primeira sinfonia no ano de 1764, quando tinha oito anos de idade.

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CALENDÁRIO

O calendário gregoriano, que usamos hoje em dia, substi-

tuiu o juliano criado por Júlio César, e foi estabelecido

pelo papa Gregório XIII, em 1582 Hoje é o mais difun-

dido no mundo, apesar de coexistir com outros calendá-

rios utilizados por diferentes sociedades e culturas que

organizam de forma diferente o seu

ciclo anual

O dia nem sempre teve 24 horas Há 500 milhões de

anos, um dia e uma noite duravam cerca de 21 horas,

porque a Terra girava mais rápido em torno do seu eixo

de rotação (uma velocidade de 1883 km/h contra 1674 km/h hoje)

Dois desconhecidos tomavam um copo num café Um deles começa a falar:

– Acho que toda a gente devia dormir com a janela aberta

– Concordo, meu caro Respira-se melhor, sente-se o ar da Natureza, a saúde

agradece É mesmo boa ideia O amigo é médico?

– Não, sou ladrão

RELAXE E DIVIRTA-SE

Uma das mais originais, ou mais interessantes,

mais complexas obras da literatura portuguesa

JOSÉ RÉGIO

Viagens na Minha Terra Almeida Garrett

Com ilustrações de Manuel de Macedo e Roque Gameiro

«Enfim o que há-de ser, há-de ser, e tem muita força Consolado com este tão verdadeiro quanto elegante provérbio, levantei o ânimo à altura da situação, e resolvi fazer prova de homem forte e suportador de trabalhos »

H U M O R

SABIA QUE. . .