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GUERRA FRIA
GUERRA FRIA
Os acordos de paz do pós-guerraOs encontros dos três grandes
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A Conferência de Teerã (IRÃ – 1943):
• Libertação da FRA: EUA + ING.
• LIT, LET, EST e leste da POL :
incorporadas à URSS.
• Primeira divisão da Alemanha.
GUERRA FRIA
1945: o ano das conferências
A CONFERÊNCIA DE YALTA (Fevereiro de 45)
- Participantes: os três grandes (EUA, Reino Unido,
URSS)
- Expectativa dominante: Discutir e decidir os
destinos e o futuro geopolítico do continente
europeu, dentro do que na época se definia como “O
espírito da paz”
- Resultados: total vitória soviética (imposição de
Stálin: Europa Oriental, zona de influência
soviética, divisão da Coréia e nova da Alemanha).
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1945: o ano das conferências
A CONFERÊNCIA DE SAN FRANCISCO
(Abril de 45)
- Participantes: cerca de 50 países, incluindo o
Brasil
- Expectativa dominante: organizar
instituições internacionais que garantissem
a paz mundial
- Resultados: assinatura da carta de São
Francisco, com a criação da ONU.
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• ONU - Objetivos:
• a manutenção da paz mundial;
• a defesa dos direitos do homem;
• a igualdade de direitos para todos os povos;
• a solução dos problemas que afligem a humanidade.
• A ONU desempenhou um papel importante na
descolonização dos países da África e da Ásia. A
extinção gradativa dos impérios coloniais europeus
resultou na formação de novos Estados, que passaram
a integrar a ONU. A rivalidade entre os Estados
Unidos e a União Soviética colocou a ação da ONU
num plano secundário.
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1945: o ano das conferências
A CONFERÊNCIA DE POTSDAM (Julho-Agosto )
- Expectativa dominante: decidir os destinos da
Alemanha
- Resultados: total vitória norte americana, com a
imposição de todas as suas reivindicações através da
chantagem da sua superioridade nuclear
- Principal decisão: Alemanha, um só país dividido
em quatro zonas de ocupação militar e Berlim, a
capital, também dividida em quatro zonas de
ocupação militar: EUA, Reino Unido, URSS e
França.
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DEFINIÇÃO:
• O fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45) assinalou
o declínio da Europa e a ascensão de superpotências:
EUA e URSS. A partir de 1945, a política internacional
tornou-se bipolar e dois sistemas antagônicos passaram
a defrontar-se: o capitalismo e o socialismo.
• Disputa imperialista entre as superpotências vencedoras
da Segunda Guerra: os EUA, liderando os países
capitalistas, e a URSS, liderando o mundo socialista.
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No início do ano de 1946, o líder britânico
Winston Churchill, em visita aos EUA, fez um
discurso na cidade de Fulton, tendo ao seu lado o
presidente norte-americano H. Truman. Nesse
pronunciamento, conclamou os norte-americanos
a fornecerem ajuda econômica e militar à Grécia
e à Turquia, cujos governos estavam mergulhados
em uma luta interna contra o partido comunista.
Alertava o ex-primeiro ministro britânico para o
perigo que representava para o “mundo livre”
essa expansão do comunismo.
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O alerta de Winston Churchill:
“Aquele discurso foi impressionante. Ao mesmo
tempo em que o ex-primeiro ministro britânico
alertava para o expansionismo soviético, deixava
claro também que o Reino Unido não poderia
ser o principal responsável pela política de
contenção do socialismo stalinista, que estava
cada vez mais próximo. Na sua visão, baixava-se
sobre a Europa uma “Cortina de Ferro”, e no
lado oriental da Europa inaugurava-se um
período de trevas.”
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Em resposta ao discurso de Churchill e em
atenção aos seus próprios interesses, o presidente
Henry Truman elaborou, em 1947, uma
mensagem ao congresso norte-americano que
ficou conhecida na história como Doutrina
Truman. Nessa mensagem histórica, Truman
solicitava aos congressistas a concessão de ajuda
econômica e militar aos governos grego e turco.
Estava atendendo, assim, ao pedido feito por W.
Churchill. A Doutrina Truman, na verdade,
declarava oficialmente a Guerra Fria.
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Doutrina Truman 1947
(a política de contenção do socialismo)
Plano Marshall – 1947
OTAN – 1949
Macartismo anos 50
Guerra da Coréia – 1950-53
Cordão Sanitário anos 60
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A reação soviética
1948-49 – O bloqueio de Berlim
1949
1955 – O Pacto de Varsóvia
1961 – O muro de Berlim
1962 – A crise dos mísseis
-Criação da R. D. Alemã
-Criação do COMECON
-A bomba soviética
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PRINCIPAIS CARACTERÍSRICAS DA G.F.
a) Bipolaridade global
b) Corrida armamentista – nuclear – espacial
c) O equilíbrio do terror (política de dissuasão)
d) Conflito ideológico: capitalismo X socialismo
e) Conflito bélico na guerra fria: principal cenário
3º mundo
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AS ESTRUTURAS DA BIPOLARIDADE
1947 – Plano Marshall
1949 – OTAN
1949 – RFA
1949 – COMECON
1955 – O Pacto de Varsóvia
1949 – RDAX
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PLANO MARSHALL X COMECON
• Milhões de dólares foram injetados na Europa Ocidental, com
o claro objetivo de propiciar uma rápida recuperação, para
fazer frente ao avanço soviético. É importante frisar que tal
ajuda foi oferecida também aos países da Europa Oriental, os
quais foram impedidos de aceitar pelo líder soviético J. Stalin.
Somente a Iugoslávia desobedeceu aos ditames soviéticos,
gerando o primeiro cisma dentro do bloco socialista. O
presidente J. Tito aceitou a ajuda norte-americana, mas
manteve-se socialista.
• O COMECON foi a resposta soviética.
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OTAN X PACTO DE VARSÓVIA
• Para cercear o avanço soviético, não bastava ajuda econômica.
Foi necessário, ainda, criar uma aliança militar na Europa
Ocidental. Isso se concretizou com a criação da organização do
Atlântico Norte (OTAN), em abril de 1949. A OTAN é uma
organização militar, formada por países da Europa Ocidental,
pelos EUA e o Canadá, fundamentada na “defesa” político-
militar dos seus componentes.
• Por sua vez, os soviéticos reagiram a todas essas tentativas de
contenção. Os países da Europa Oriental foram “sovietizados”
– o KOMFORM (Comitê de informação dos partidos
comunistas) e criado o Pacto de Varsóvia.
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O MACARTHISMO
No final dos anos 40, dentro dos EUA, o clima de histeria
anticomunista atingiu seu ponto máximo com a campanha
desenvolvida pelo então senador J. R. MacCarthy para eliminar os
elementos comunistas da sociedade norte-americana. Um sem-
número de perseguições e prisões foram feitas, inclusive no meio
artístico. Uma das mais famosas vítimas foi o ator e diretor de
cinema Charles Chaplin. A onda de caça às bruxas era alimentada
constantemente com novos acontecimentos: a URSS explodiu suas
primeiras bombas atômicas, e a China fazia sua revolução, aderindo
também ao socialismo. Esse clima de paranóia e histeria que se
instalou no seio da sociedade norte-americana só teve fim quando o
senador MacCarthy passou a acusar elementos das forças armadas
de comunistas. Em 1954, o senador foi condenado pelo Congresso
por suas atividades e caiu no ostracismo.
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A GUERRA DA CORÉIA
Ao longo dos anos 50, um dos momentos mais tensos da
primeira fase da Guerra Fria foi a Guerra da Coréia (1950-53).
Após a Segunda Guerra Mundial, a Coréia fora desmembrada em
duas áreas de influência: o norte, sob controle comunista e
apoiado pela URSS; e o sul, capitalista e apoiado pelos EUA. De
acordo com a decisão da ONU, após as eleições gerais haveria
um processo de reunificação. Contudo, conflitos fronteiriços, a
partir de 1950, levaram a uma guerra entre o norte e o sul, com o
envolvimento direto dos EUA apoiando a Coréia do Sul,
enquanto a URSS e China deram apoio ao norte.
• O conflito se estendeu até 1953, quando foi assinado um acordo,
confirmando a divisão da Coréia (paralelo 38°), situação
inalterada até hoje.
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O MURO DE BERLIM
Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim,
ex-capital do Reich alemão, com mais de três milhões de
pessoas, padeceu uma experiência ímpar na história
moderna: viu a cidade ser dividida por um imenso muro.
Situação de verdadeira esquizofrenia geopolítica que
cortou‐a em duas partes, cada uma delas governada por
regimes políticos ideologicamente inimigos. Abominação
provocada pela guerra fria, a grosseira parede foi durante
aqueles anos todos o símbolo da rivalidade entre Leste e
Oeste, e, também, um atestado do fracasso do socialismo
real em manter‐se como um sistema atraente para a
maioria da população alemã.
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Histórico:
- Divisão da Alemanha e de Berlim pelo Tratado de Yalta e
confirmação pelo Tratado de Potsdam;
- Represália de Stalin ao Plano Marshall: fechamento das estradas
de rodagem e de ferro para forçar a expulsão pelo frio e pela fome
dos berlinenses “ocidentais”;
- Resposta Americana: ponte aérea, a Berlin Airlift, que durou onze
meses, de 25 de junho a 12 de maio de 1949, transportando
milhares de toneladas de alimentos para manter os berlineses
alimentados e aquecidos. O general Tunner aproveitou a ocasião,
através da Operation Vittles, Operação Alimentos, para dar um
verdadeiro show aéreo de eficiência: 13 mil toneladas de carvão
em um só dia (1.398 vôos em 24 horas).
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• Nos dois primeiros meses de
operação, 100 mil toneladas
haviam sido despejadas. Em vista
disso, a ação soviética mostrou‐se
totalmente inoperante, obrigando
Stalin a desistir por completo em
12 de maio de 1949. O toque de
ironia quase surrealista daquela
situação é que os mesmos aviões e
as mesmas tripulações que três
anos antes haviam bombardeado
Berlim, agora mobilizavam‐se para
salvar seus habitantes de uma
grande desgraça.
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Em 1961, o êxodo de
centenas de milhares
de trabalhadores da
Alemanha Oriental
para o lado Ocidental,
em busca de melhores
condições de vida e
trabalho, provocou a
construção do muro de
Berlim. Construído
pelos comunistas, seria
o maior ícone da
Guerra Fria.
GUERRA FRIAEm retrospecto, o muro, além
de ser um desastre ideológico, a
encarnação do fracasso do
socialismo real, resultou de um
previsível processo de
isolamento, seguido de
enclausuramento dos alemães
orientais, que já se arrastava
desde 1952: ano em que a
Zonengrenze, a fronteira entre
as duas Alemanhas (a Federal,
pró‐ocidental, com sede em
Bonn, e a comunista,
prósoviética, com sede em
Berlim), foi definitivamente
fechada.
W. Ulbrich, responsável pelo muro