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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Superintendência de Infraestrutura

Caderno de Encargos de Sustentabilidade: Água e Energia

APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o produto de atividades desenvolvidas no período de 05 de julho de 2018 a 05 de dezembro de 2018, pela comissão designada nas Portarias nº 4782 e 8740, para elaboração de caderno de encargos com diretrizes gerais para projetos e obras com foco em sustentabilidade de água e de energia. O referido estudo objetivou a proposição de estratégias a serem adotadas nas decisões iniciais de projetos, as quais possam contribuir com a padronização de importantes critérios de sustentabilidade. Tais critérios estão baseados na redução do consumo de água e energia, minimização da geração de resíduos ao longo do ciclo de vida da infraestrutura, bem como na redução de impactos ambientais relacionados à sua operação. As estratégias de projeto propostas podem ser flexibilizadas de acordo com a necessidade de cada projeto, de forma que não seja comprometido o desempenho dos componentes ou dos sistemas, em função do tipo de aplicação. É importante ressaltar que as diretrizes foram elaboradas considerando as vantagens ambientais e econômicas da operação desses sistemas, assim como os processos de manutenção, de compra e de gestão de estoque da Universidade. As informações contidas neste documento foram elaboradas, durante o período determinado pela Portaria, em reuniões conjuntas, predominantemente, por consenso entre os membros do Grupo de Trabalho.

Porto Alegre, 04 de dezembro de 2018.

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SUMÁRIO TEMA: ÁGUA 1. SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL ..................................................................... 01 2. SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DAS CHUVAS ........................... 07 3. REUSO DE ÁGUAS CINZAS .................................................................................... 13 4. INDIVIDUALIZAÇÃO DAS REDES HIDRÁULICAS ............................................ 18 5. BACIAS SANITÁRIAS .............................................................................................. 21 6. TORNEIRAS ............................................................................................................... 25 TEMA: ENERGIA 7. CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP) ............................................. 28 8. SOFT STARTER ......................................................................................................... 33 9. INDIVIDUALIZAÇÃO DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ........................ 35 10. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA .................................................................... 37 11. LÂMPADAS LED ..................................................................................................... 42 12. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................ 51 13. SENSORES DE PRESENÇA .................................................................................... 54 14. INFORMATIVOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................ 56

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Universidade�Federal�do�Rio�Grande�do�Sul�Superintendência�de�Infraestrutura�

Caderno�de�Encargos�de�Sustentabilidade:�Água�e�Energia���

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1.� SISTEMA�DE�DRENAGEM�PLUVIAL�

1.1�Apresentação�e�uso�

As�diretrizes�aqui�apresentadas�se�referem�aos�padrões�a�serem�adotados�para�projetos�

de�sistemas�de�drenagem�urbana�pluvial,�instalados�em�áreas�externas,�incluindo:�redes�

de� coleta,� drenagem� de� pistas� de� rolamento,� estacionamentos,� calçadas,� passeios� e�

circulação;�bem�como�drenagem�de�áreas�de�jardins�e�de�praças.�

1.2�Requisitos�do�sistema�

Os�sistemas�de�drenagem�pluvial�implantados�deverão�preferencialmente:�

�� Evitar� escavações,� utilizando� sistemas� superficiais� em� vez� de� técnicas�

enterradas;�

�� Ser�compostos�por�materiais�recicláveis,�tais�como�ferro,�aço,�PVC�e�PEAD;�

�� Respeitar� a� declividade�natural� do� terreno,� de� forma� a�evitar� a� necessidade�de�

movimentações�de�terra;�

�� Possibilitar,�quando�aplicável,�o�reaproveitamento�de�água�pluvial�recolhida�pelo�

sistema;�

�� Priorizar,�quando�possível,�o� lançamento�de�água�pluvial�em�corpo�hídrico,�em�

vez�de�em�rede�canalizada�existente.�

Além�disso,�os�sistemas�de�drenagem�pluvial�devem,�sempre�que�possível,�empregar�os�

padrões�de�componentes�descritos�neste�documento,�de�forma�a�facilitar�a�manutenção�

das�redes�e�a�minimização�da�geração�de�resíduos.�

1.3�Padrões�de�projeto�

Os�componentes�do�sistema�de�drenagem�deverão�seguir,�preferencialmente,�os�padrões�

estabelecidos�pelo�Departamento�de�Esgotos�Pluviais�(DEP)�de�Porto�Alegre.�Nos�casos�

em� que� esses� componentes� não� estejam� previstos� no� Caderno� de� Encargos� do� órgão,�

esses�deverão�ser�adotados,�conforme�especificado�a�seguir.�

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1.3.1�Drenos�sub�superficiais�

Em� áreas� não� pavimentadas,� os� drenos� deverão� ser� compostos� por� tubos� de� PVC�

corrugado� flexível,� em� diâmetro� compatível� com� o� dimensionamento� realizado,�

incluindo�emprego�de�manta�geotêxtil�de,�no�mínimo,�300�g/m²�e�brita�para�filtragem.�

Para�o�caso�de�áreas�pavimentadas,�os�drenos� longitudinais�também�deverão�empregar�

manta�geotêxtil�e�brita�como�filtros,�contudo,�deverão�ser�compostos�por�tubos�de�PVC�

rígido,�em�diâmetro�compatível�com�a�necessidade�de�projeto.�

1.3.2�Tubos�

Os� tubos� a� serem� assentados� nos� sistemas� de� drenagem� pluvial� devem� ser,�

preferencialmente,� de� PVC� Série� R,� em� diâmetro� e� declividade� compatíveis� com� as�

necessidades�de�projeto.�

1.3.3�Canaletas�de�concreto�

Conforme�a�vazão�de�projeto�e�as�características�do�terreno,�poderão�ser�adotadas�calhas�

de� piso� retangulares� ou� do� tipo� meia� cana.� Em� ambos�os� casos,� deverá� ser� prevista� a�

instalação�de�grelhas�de�ferro,�sobre�as�canaletas,�em�dimensões�compatíveis�com�essas.�

As� calhas� de� piso� retangulares� deverão� ser� em� concreto� simples,� com� instalação� de�

grelha�de�ferro�de,�no�mínimo,�15�mm�de�espessura.�Sempre�que�possível,�deverão�ser�

utilizados�módulos�pré-moldados�para�execução�das�canaletas.�As�calhas�em�meia�cana�

deverão� ser� especificadas� em� módulos� de� concreto� simples� pré-moldado,� com�

comprimento� mínimo� de� 1,0� metro,� prevendo� instalação� de� grelha� de� ferro� de� acordo�

com�o�diâmetro�estipulado�em�projeto�sobre�as�canaletas.�

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Figura�1�–�Canaleta�retangular�com�grelha�

Figura�2�–�Meia�Cana�com�grelha�

1.3.4�Grelhas�

Em� áreas� pavimentadas� com� circulação� de� veículos,� devem� ser� previstas� grelhas� em�

ferro� dúctil� do� tipo� articuladas,� classe� 250� KN,� abertura� de� telar� de� 8� cm,� com�

dimensões�de,�no�mínimo,�0,90�m�x�0,30�m,�conforme�modelo�constante�no�Caderno�de�

Encargos�do�DEP�Porto�Alegre�e�apresentado�nas�figuras�abaixo.�

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Figura�3�–�Detalhamento�de�grelha�em�ferro�dúctil�

Figura�4�–�Exemplo�de�grelha�em�ferro�dúctil�

1.4�Critérios�de�sustentabilidade�

Os� padrões� estabelecidos� para� drenagem� pluvial� buscam� a� sustentabilidade� com� a�

minimização�de�impactos�ambientais�resultantes�do�acúmulo�de�água�nas�áreas�externas�

da�Universidade,�possibilitando�seu�reaproveitamento,�assim�como�apoia�a�minimização�

da�geração�de�resíduos.�

Nas�especificações�de�drenos,� a�utilização�de�manta�geotêxtil� e�de� filtro�auxilia� a�não�

contaminação� do� solo� por� infiltração� de� sedimentos� presentes� nas� águas� pluviais.� O�

emprego�de�canaletas�(retangulares�ou�em�meia�cana)�em�concreto�pré-moldado�reduz�a�

geração�de�resíduos,�a�partir�da�especificação�de�peças�modulares,�quando�comparadas�à�

moldagem�in�loco.�

Além� disso,� o� uso� de� sistemas� de� drenagem� pluvial� combinado� pavimento� permeável�

pode� ser� uma� forma� viável� de� reaproveitamento� de� água� das� chuvas,� por� meio� de�

reservatório� instalado� no� ponto� de� cota� mais� baixa� da� área� de� captação.� As� águas�

pluviais�coletadas�em�pavimentos�permeáveis�podem�ser�empregadas�para�jardinagem�e�

para�outros�fins�não�potáveis.�

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Figura�5�–�Instalação�de�drenagem�em�pavimento�permeável�

1.5�Manutenção�

Dependendo�do� terreno�em�que�o�sistema�for�empregado,�pode�ocorrer�o�entupimento�

do� sistema�por� folhas�e� galho.�Nesse� caso,� recomenda-se�que� a� limpeza�das�canaletas�

seja� realizada� a�cada�dois�meses.� Por� outro� lado,� sendo� observados�empoçamentos�de�

água� no� pavimento� ou� em� áreas� de� coleta,� deve� ser� realizada� a� verificação� de�

integridade�de�tubulações�e�drenos.�

1.6�Gerenciamento�de�resíduos�

Os� resíduos� resultantes� de�obras� de�drenagem� podem� ser�de� Classe�A� ou� B,� segundo�

classificação� CONAMA.� Os� resíduos� de� Classe� A� são� os� provenientes� de� solo� ou� de�

sobras�de�componentes�em�concreto.�Os�resíduos�de�solo�devem,�preferencialmente,�ser�

reaproveitados� para� enchimento� ou� aterro� de� outras� áreas,� evitando-se,� sempre� que�

possível,�o�bota� fora.�As�sobras�de�concreto�deverão�ser�destinadas,�como�resíduos�da�

Construção� Civil� Classe� A,� a� locais� devidamente� licenciados� junto� ao� município� para�

esse�fim.�Esses�resíduos�devem�ser�encaminhados�para� locais� licenciados�como�usinas�

de�reaproveitamento�do�material�como�agregado,�preferencialmente.�

Os� resíduos� de� Classe� B� são� os� resultantes� de� recortes� de� grelhas� e� de� tubulação� em�

ferro,� PVC� ou� PEAD.� Tais� resíduos� devem� ser� destinados� a� locais� licenciados� para�

reciclagem,�com�licença�ambiental�vigente�emitida�pelo�município.�

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1.7�Legislação�e�Normas�

�� Caderno�de�Encargos�CE-DEP/2005�–�Porto�Alegre;�

�� Resolução�CONAMA�nº�307/2002�–�Estabelece�diretrizes,�critérios�e�

procedimentos�para�a�gestão�de�resíduos�da�construção�civil.�

� �

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2.� SISTEMA�DE�APROVEITAMENTO�DE�ÁGUA�DAS�CHUVAS�

2.1�Apresentação�e�uso�

As�diretrizes�aqui�apresentadas�se�referem�aos�padrões�a�serem�adotados�para�projetos�

de� sistemas� de� aproveitamento� de� água� da� chuva� instalados� de� forma� a� captar� águas�

pluviais�de�coberturas�para�o�abastecimento�de�sanitários,�torneiras�de�jardim�e�sistemas�

de�irrigação,�dentre�outros�usos�não�potáveis.��

2.2�Requisitos�do�sistema�

Os� sistemas� de� aproveitamento� de� água� da� chuva� implantados� deverão�

preferencialmente:�

�� Evitar�escavações,�priorizando�instalação�de�reservatórios�superficiais;�

�� Especificar�materiais�sustentáveis,�com�elevada�vida�útil�e,�sempre�que�possível,�

reaproveitáveis;�

�� Aproveitar� a� declividade� natural� do� terreno,� de� forma� a� utilizar� a� gravidade� a�

favor�do�sistema�e�evitar�grandes�movimentações�de�terra.�

2.3�Padrões�de�projeto�

Os� componentes� do� sistema� de� aproveitamento� de� água� da� chuva� são� brevemente�

descritos� a� seguir,� com� ênfase� aos� tópicos� que� garantam� maior� sustentabilidade� ao�

sistema.�

2.3.1�Calhas�

As�calhas�de�coberturas�deverão�ser�em�material�de�elevada�durabilidade� (PVC�rígido�

ou�metálico)�e�deverão�ser�dimensionadas�para�tal�uso.�Nas�descidas�de�tubos�de�queda�

poderá�haver�um�dispositivo�para�barrar�a�entrada�de�detritos,�como,�por�exemplo,�ralo�

abacaxi.�Quando�dispositivos�como�esse�forem�usados,�deve�haver�limpeza�periódica��a�

fim� de� evitar� transbordamento� das� calhas� por� obstrução� à� descida� de� água� junto� ao�

dispositivo.�

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Figura�6�-�Calha�e�ralo�abacaxi�

Fonte:�FDE�

2.3.2�Tubos�

Os� tubos�a�serem�instalados�nos�sistemas�de�aproveitamento�de�água�da�chuva�devem�

ser,�preferencialmente,�de�PVC�rígido,�em�diâmetro�e�declividade�compatíveis�com�as�

necessidades�de�projeto.�

2.3.3�Filtro�de�remoção�de�detritos�

A�primeira� leva�de� água� pluvial� proveniente�das� calhas�possui�detritos� como� folhas� e�

galhos.�Para� remoção�dos�detritos�é� indicada�a� instalação�de�um�filtro�que�encaminha�

essa�primeira�água�à�rede�de�águas�pluviais.�Sempre�que�possível,�esse�filtro�deve�estar�

aparente�de�forma�a�facilitar�a�limpeza�e�manutenção.�

Figura�7�-�Exemplo�de�filtro�de�remoção�de�detritos�

Fonte:�FDE�

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2.3.4�Reservatório�

Preferencialmente,� o� reservatório� deverá� ser� aparente� em� polietileno� reforçado� com�

fibra� de� vidro� resistente� às� intempéries,� com� objetivo� de� evitar� grandes� escavações� e�

facilitar�a�manutenção.�

Quando�necessário� (principalmente�no�abastecimento�de�vasos� sanitários�e�mictórios),�

deverá� ser� previsto� um�ponto� de� abastecimento� com� água� de�Concessionária� junto� ao�

reservatório�de�forma�automática�para�períodos�de�escassez�de�chuva.�Essa�reserva�deve�

ser�mínima�de�forma�a�maximizar�o�uso�das�águas�pluviais.�

Pra�usos�em�que�seja�admissível�a�falta�de�água�por�um�certo�período,�sugere-se�que�o�

reservatório� seja� exclusivamente�pluvial� (sem�abastecimento�de�Concessionária)�a� fim�

de� que� o� usuário� não� faça� uso� de� água� potável� supondo� que� está� economizando.�

Alternativamente,�se�necessário,�o�projeto�pode�prever�um�sistema�“bypass”�para�mudar�

a� fonte� de� alimentação� quando� acabar� a� água� proveniente�da� chuva� e,� assim,� evitar� a�

fixação�de�um�nível�mínimo�de�água�potável.�

Em�todos�os�casos,�o�reservatório�deverá�ser�tamponado�de�modo�a�evitar�a�entrada�de�

vetores�indesejados.�

Para�auxiliar�na�sucção�ou�bombeamento�de�água�sem�impurezas�e,�portanto,�aumentar�a�

eficácia� do� sistema,� os� seguintes� itens� são� instalados� no� reservatório,� dependendo� do�

sistema�utilizado:�freio�d’água,�sifão�ladrão,�filtro�flutuante�e�válvula�pé�com�crivo.�

2.3.5�Bombeamento�ou�pressurização�

O�sistema�de�bombeamento�ou�pressurização�deverá�ficar�em�local�próprio�e�protegido�

de�forma�a�facilitar�a�manutenção�preventiva�e�corretiva.�

O� projeto� deve� prever� que� o� sistema� de� bombeamento� seja� desligado� quando� o�

reservatório�atingir�o�nível�mínimo�estabelecido,�de�forma�que�o�sistema�não�opere�“a�

seco”.�

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2.3.6�Filtro�cartucho�e�manômetros�

Após� ser� bombeada� ou� pressurizada,� a� água� que� tiver� destino� para� uso� em� sanitários�

deverá�passar�por�filtro�cartucho�para�remoção�de�partículas�e�diminuição�da�turbidez.�A�

instalação� de� manômetros� antes� e� após� o� filtro� é� sugerida� com� objetivo� de� indicar,�

através�da�diferença�de�pressão,�a�necessidade�de�manutenção�no�filtro.�

Figura�8�-�Filtro�cartucho�

Fonte:�FDE�

2.3.7�Hidrômetro�

A� instalação� de� hidrômetro� não� é� obrigatória,� no� entanto,� é� uma� possibilidade� de�

promover�o�acompanhamento�do�funcionamento�e�consumo�em�tempo�real,�bem�como�

avaliação�da�economia�mensal�obtida.�

2.3.8�Clorador�

A�desinfecção�da�água�é�realizada�com�pastilhas�de�hipoclorito�de�sódio�através�de�um�

dosador�de�passagem�automático�instalado�após�o�hidrômetro.�

No�caso�de�reservatório�exclusivamente�pluvial�em�que�o�uso�não�seja�contínuo�(diário),�

aconselha-se�o�uso�de�clorador�flutuante�para�evitar�proliferações�indesejadas.�

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Figura�9�–�Clorador�de�passagem�

Fonte:�FDE�

2.4�Critérios�de�sustentabilidade�

A�decisão�pela�implementação�de�sistemas�de�aproveitamento�de�água�da�chuva�tem�o�

intuito� de�minimizar�o� uso� de�água�potável�para� fins� menos�nobres� frente�a�possíveis�

períodos� de� escassez� de� água,� bem� como� propiciar� uma� redução� no� volume� de�

escoamento� superficial� minimizando,� assim,� riscos� de� alagamento.� Além� disso,� as�

sugestões�aqui�apontadas�estão�embasadas�em�durabilidade�e�facilidade�de�manutenção.�

2.5�Manutenção�

O� sistema� necessita� de� um� manual� de� uso� e� operação� que� dependerá,� também,� dos�

equipamentos� empregados.� De� forma� geral,� faz-se� necessária� a� descrição� da�

periodicidade�de�limpeza�do(s)�reservatório(s),�filtro(s),�calhas�e�telhado(s),�manutenção�

preventiva� do� sistema� de� bombeamento� (quando� existente)� e� reabastecimento� de�

pastilhas�de�cloro�para�tratamento�da�água.�

No�caso�do�uso�de�“bypass”�manual,�é�necessário�informar�e�treinar�um�usuário�sobre�o�

funcionamento�do�sistema.�

Os� métodos,� parâmetros� e� periodicidade� do� controle� de� qualidade� da� água� também�

devem�ser�descritos�com�base�na�NBR�15527.�

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2.6�Legislação,�Normas�e�Referências�

�� ABNT�NBR�15527/2007:�Água� de� chuva�–�Aproveitamento�de� coberturas� em�

áreas�urbanas�para�fins�não�potáveis�–�Requisitos;�

�� Manual�de�Operação�e�Manutenção�do�Sistema�de�Aproveitamento�de�Água�de�

Chuva�–�FDE;�

�� NBR�10844/1989:�Instalações�prediais�de�águas�pluviais;�

�� Caderno�de�Encargos�CE-DEP/2005�–�Porto�Alegre.�

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3.� REUSO�DE�ÁGUAS�CINZAS�

3.1�Apresentação�e�uso�

As�diretrizes�aqui�apresentadas�se�referem�aos�padrões�a�serem�adotados�para�projetos�

de�sistemas�de�reuso�de�águas�cinza,�em�caso�de�reformas�e�obras�novas.�

As�águas�residuais�não�industriais�e�derivadas�de�processos�domésticos�são�chamadas�de�

águas� cinzas.� As� fontes� típicas� de� águas� cinzas� são� aquelas� que� provêm� do� uso� de�

chuveiro,� pia,� tanque,�máquina� de� lavar� roupas� e� similares.� �Não� compõem� as� águas�

cinzas�os�efluentes�de�pia�de�cozinha�e�de�bacias�sanitárias.�

3.2�Níveis�de�Tratamento�

As� águas� cinzas� podem� ser� reutilizadas� com� três� diferentes� níveis� de� tratamento,�

conforme�elencado�a�seguir.�Sempre�que�possível,�o�sistema�adotado�deve�contemplar�o�

tratamento�completo.�

�� Reuso� direto:� nesse� caso,� após� passar� pelas� caixas� de� retenção,� as� águas� são�

armazenadas� em� reservatórios� e,� por�meio� de� bombeamento,� são� destinadas� à�

irrigação.�A�irrigação�por�meio�de�reuso�direto�deve�ser�subterrânea,�para�evitar�

contato�humano�com�a�água;�

�� Reuso� com� filtragem:� no� sistema�com� filtragem,� após� as� caixas�de� retenção,� a�

água� passa� por� outras� fases� de� reação� anaeróbica� e� de� filtragem,� até� ser�

armazenada�em�reservatório.�Nesse�caso,�a�água�tratada�é�indicada�para�irrigação�

superficial,�por�aspersão�ou�gotejamento,�com�exceção�das�áreas�de�cultivo�de�

alimentos;�

�� Tratamento� completo:� nesse� sistema,� há� o� uso� de� tratamento� químico,� com�

posterior�floculação�e�filtragem.�O�reuso�da�água�nesse�tratamento�pode�ser�para�

lavagem�de�pisos,�calçadas�e�outros�usos�que�requerem�contato�direto�do�usuário�

com�a�água.�

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3.3�Padrões�de�projeto�

O� reuso� das� águas� cinzas� deve� ser� planejado� de� forma� a� permitir� segurança� e�

racionalidade�em�seu�emprego,�para�minimizar�o�custo�de�implantação�e�de�operação.�O�

planejamento�e�o�projeto�do�sistema�devem�versar�sobre�os�seguintes�assuntos:�

�� Os�usos�para�a�água�tratada,�definindo�a�classe�de�reuso�segundo�a�NBR�13969;�

�� O�volume�de�água�cinza�a�ser�reutilizada;�

�� O�grau�de�tratamento�adotado,�em�concordância�com�o�uso�previsto;�

�� O�sistema�de�reservação�(destacando-se�que�os�reservatórios�de�armazenamento�

devem�ser�específicos);�

�� O�sistema�hidráulico� (este�deve�ser� identificado� e� totalmente� independente�do�

sistema�de�abastecimento�de�água�potável);�

�� Identificação�dos�pontos�de�acesso�à�água�de�reuso;�

�� Manual�de�operação�e�treinamento�dos�responsáveis.�

3.4�Itens�do�sistema�

O�sistema�para�a�reutilização�das�águas�cinzas�constitui-se�basicamente�de:�

�� Coletores:� sistema� de� condutores,� que� possibilite� o� transporte� do� efluente� dos�

pontos�de�uso�até�o�armazenamento�e�tratamento;�

�� Armazenamento:�composto�por�um�ou�mais�reservatórios;�

�� Tratamento:�dependerá�da�qualidade�da�água�necessária�para�o�uso�definido.�

Há� diversas� formas� de� realizar� o� tratamento� do� efluente� em� questão,� inclusive� são�

comercializados� sistemas� completos� para� tal� fim.� Contudo,� podem� ser� mencionadas�

etapas� comuns� e� elementos� principais� nas� diversas� formas� de� tratamento� das� águas�

cinzas:�

�� Caixas�de�retenção:�caixas�simples�utilizadas�para�retenção�de�sabão�e�de�sólidos�

e� gorduras� corporais.� A� retenção� do� sabão� é� forçada� -� por� suspensão� -� e� dos�

sólidos�-�por�sedimentação;�

�� Reator� anaeróbio:� é� subdividido� em� compartimentos.� A� água� cinza� entra� pela�

parte� superior� do� primeiro� compartimento� e� é� encaminhada� por� meio� de�

tubulação�vertical,� de�onde� segue�em� fluxo�ascendente� até�as�demais� câmaras.�

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Nos� compartimentos,� há� reações� que� decompõem� a�matéria� orgânica� da� água�

cinza.�Essas� reações�produzem�biogás,�que�é�eliminado�na�atmosfera�por�meio�

de�uma�tubulação�no�último�compartimento;�

�� Filtragem:�é� feita�por�meio�da�passagem�da�água�em�reservatórios�com�areia� e�

com�carvão� ativado.�Esse�último� auxilia� na�eliminação�do�odor� de� substâncias�

químicas,�enquanto�a�areia�filtra�a�água� residual�por�meios� físicos�(retenção)�e�

bioquímicos� (oxidação),� devido�aos�microorganismos� fixos�das� superfícies�dos�

grãos�de�areia;�

�� Aplicação�de�produtos�químicos:�são�aplicados�produtos�químicos�por�meio�de�

dosadores� à� água� cinza� em� tratamento� completo.� Normalmente,� aplica-se�

carbonato�de�sódio,�sulfato�de�alumínio�e�cloro;�

�� Floculação:� a� adição� dos� compostos� químicos� à� água� cinza� é� seguida� pela�

agitação� mecânica� do� efluente� em� um� tanque� com� pás� que� se� movem�

lentamente,� promovendo� a� floculação� dos� sólidos� dissolvidos,� facilitando� a�

decantação;�

�� Filtragens� finais:� por�meio�de� filtros� lentos,� promove-se�polimento�da�água�de�

reuso�para�garantir�o�padrão�desejado.�

Ressalta-se�que�devem�ser�observadas�as�determinações�da�NBR�13969�(ABNT,�1997)�

quanto�às�características�e�qualidades�da�água�a�ser�reutilizada.�

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Figura�10�–�Sistema�de�reuso�de�águas�cinzas�

3.5�Critérios�de�sustentabilidade�

Em� construções� de� uso� residencial,� as� águas� cinzas� podem� representar� até� 80%� do�

esgoto�total.�Portanto,�a�reutilização�de�águas�cinzas�tratadas�contribui�para�a�redução�da�

quantidade�de�efluente�gerado�e�também�para�a�redução�do�consumo�de�água�potável.�

3.6�Manutenção�

A� manutenção� do� sistema� deve� ser� prevista� na� fase� de� projeto.� Deve� ser� fornecido�

manual� do� sistema� de� reuso,� contendo� figuras� e� especificações� técnicas� quanto� ao�

sistema�de�tratamento,�reservação�e�distribuição,�procedimentos�para�operação�correta�e�

treinamento� dos� responsáveis� pela� operação.� Conforme� determina� a� NBR� 13969,� é�

necessário�indicar�um�responsável�pela�manutenção�e�operação�do�sistema.�

Todos� os� processos� de� tratamento� devem� ser� submetidos� à� avaliação� periódica� do�

desempenho,�para�determinar�o�grau�de�poluição�e�avaliar�o�sistema�implantado.�

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O�tipo�de�amostragem�a�ser�considerada�do�afluente�e�do�efluente�deve�ser�proporcional�

à�vazão.�Na�fase� inicial,�o�acompanhamento�deve�ser�quinzenal�e�posteriormente�com�

frequência�pelo�menos�trimestral.�

3.7�Legislação�e�Normas�

�� NBR13969:� tanques� sépticos:� unidades� de� tratamento� complementar� e�

disposição�final�dos�efluentes�líquidos�-�projeto,�construção�e�operação,�1997.�

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4.� INDIVIDUALIZAÇÃO�DAS�REDES�HIDRÁULICAS�

4.1�Apresentação�e�uso�

As�diretrizes�aqui�apresentadas�são�aplicáveis�à�individualização�da�alimentação�de�água�

em� todas� as�unidades�desta�Universidade� e�à� locação� de� registros�e�de� tubulações� em�

redes�hidráulicas.�O�propósito�é�o�de�minimizar�o�consumo�de�água,�com�a�redução�das�

dificuldades�para�identificação�de�possíveis�vazamentos�e�diminuição�do�desperdício�de�

água.�Essas�recomendações�podem�ser�aplicadas�a�projetos�novos�de�edificações,�assim�

como�a�reformas�e�adequações�de�edificações�existentes.�

4.2�Padrões�de�projeto�

A�individualização�deve�ser�implementada�pela�instalação�de�tubulação�de�alimentação�

exclusiva�em�cada�prédio,�com�um�ou�mais�hidrômetros�por�unidade.�Todo�projeto�de�

edificação�nova�deve�prever�entrada�de�água�individualizada.�No�caso�de�reformas,�em�

se� tratando� de� alterações� que� envolvam� o� sistema� hidráulico� da� construção,� deve� ser�

incluída�a�individualização�da�entrada�de�água�nos�serviços.�

Sempre�que�possível,�o�sistema�deverá�contemplar�a�telemetria�(medição�do�consumo�a�

distância).� Para� tal,� deve� ser� previsto� um� ponto� de� lógica� próximo� ao� medidor� de�

entrada.�Dado� que� as� tecnologias� estão� sempre� em� avanço,� quando� o� projeto� previr� a�

telemetria,� o� setor� de� informática� da� SUINFRA/UFRGS� deverá� ser� consultado,� para�

informar�qual�a�tecnologia�em�uso.�

Para� os� registros� empregados� em� redes� hidráulicas� internas� das� edificações,� sugere-se�

que:�

�� Sejam�especificados�registros�(conforme�recomendação�de�projeto)� locados,�no�

mínimo,�em�cada�sub-ramal;�

�� Os�registros�sejam�definidos�de�forma�individual�para�ambientes�molhados,�tais�

como�cozinhas,�copas�e�banheiros.�

Para� as� tubulações,� de� acordo� com� o� material� especificado,� as� definições� de� projeto�

deverão� priorizar� a� instalação� de� tubulações� aparentes,� sempre�que�possível,� a� fim� de�

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contribuir� com� a�manutenção� da� rede� hidráulica,� bem� como�minimizar� as� perdas� por�

redução�de�pressão.�

4.3�Critérios�de�sustentabilidade�

A�medição� individualizada�da�água�por�si� só�não� reduz�o�consumo,�mas� induz�a�uma�

maior� conscientização� do� usuário,� fato� que� pode� acarretar� na� redução� efetiva� do�

consumo� de� água.� Já� os� registros� especificados� para� subdivisões� devem� estar�

distribuídos� de� tal� forma� que� um� sub-ramal� ou� ambiente� possa� ser� completamente�

isolado�da�rede,�em�caso�de�identificação�de�vazamentos.�Dessa�forma,�o�desperdício�de�

água� pode� ser� reduzido� em� função� de� um� menor� período� de� tempo� para� controle� e�

manutenção�da�área�afetada.�

Da�mesma�forma,�o�emprego�de�tubulações�aparentes�e�com�fácil�acesso�contribui�com�

reduções�de�perda�de�carga,�considerando-se�especificações�de�tubulações�com�menores�

diâmetros,�além�de�auxiliar�na�redução�da�formação�de�bolhas�na�rede.��

Ademais�a� redução�no�consumo�de�água�promove�consequentemente�a�diminuição�do�

volume� de� efluente� de� esgotos� e� economia� de� energia� elétrica,� devido� a� menor�

necessidade�de�bombeado�de�água.�

4.4.�Gerenciamento�de�resíduos�

Os� resíduos� gerados� quando� da� necessidade� de� substituição� de� registros� ou� tubulação�

(seja� de� PVC,� PEAD� ou� de� ferro)� são� do� tipo� B,� segundo� classificação� CONAMA.�

Assim,�devem�ser�encaminhados�para� locais�de� reciclagem� licenciados� pela�Prefeitura�

Municipal.�

4.5�Legislação�e�Normas�

�� NBR�5626/1998:�Instalação�predial�de�água�fria.�

�� NBR� 15705/2009:� Instalações� hidráulicas� prediais� –� registro� de� gaveta� –�

requisitos�e�métodos�de�ensaio.�

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�� NBR8009:� hidrômetro� taquimétrico� para� água� fria� até� 15,0� m³/h� de� vazão�

nominal�–�terminologia,�1997.�

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5.� BACIAS�SANITÁRIAS�

5.1�Apresentação�e�uso�

As�diretrizes�aqui�apresentadas�se�referem�à�decisão�sobre�o�modelo�de�bacia�sanitária�a�

ser�adotado,�no�caso�de�reformas�e/ou�construção�de�novos�sanitários.�

5.2�Modelos�de�Bacias�Sanitárias�

Há�no�mercado�inúmeros�modelos�disponíveis,�porém�a�fim�de�facilitar�a�manutenção,�

os� projetos� e� obras� desta�Universidade� deverão� empregar,� preferencialmente,� um� dos�

modelos�elencados�a�seguir.�

�� Bacia�sanitária�com�caixa�acoplada�

A�bacia�deve�ser�de�material�cerâmico�esmaltado�impermeável,�preferencialmente�com�

acabamento� branco� e� sifão� oculto.� A� caixa� acoplada� deve� ser� do� mesmo� material� e�

acabamento�da�bacia,�com�botão�de�acionamento�duplo�(fluxo/meio�fluxo).�

Preferencialmente�serão�empregados�os�modelos�com�bacia�e�caixa�separadas,�evitando-

se�o�tipo�monobloco.�

Figura�11�–�Modelo�de�bacia�sanitária�com�caixa�acoplada�e�sifão�oculto�

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�� Bacia�com�caixa�de�descarga�embutida�na�parede�

A� bacia� deve� ser� do� mesmo�material� descrito� no� item� anterior.� A� caixa� de� descarga�

embutida�deve�possuir�botão�de�acionamento�duplo�(fluxo/meio�fluxo).�

O�sistema�deve�possuir�janela�de�inspeção,�para�facilitar�eventuais�manutenções.�

Figura�12�–�Modelo�de�bacia�sanitária�com�descarga�embutida�

�� Bacia�sanitária�com�triturador�e�bombeamento�

Esse�modelo�possui�um�mecanismo�de�trituração�e�evacuação,�com�bomba�embutida.��

No� mecanismo� de� trituração,� as� lâminas� reduzem� os� dejetos� e� materiais� a� pequenas�

partículas.�Os�restos�são,�então,�recolhidos�para�a�bomba,�que�faz�o�enxágue�e�os�conduz�

ao�sistema�de�evacuação�juntamente�com�a�água�residual.�

O�sistema�deve�possuir�acionamento�duplo�(fluxo/meio�fluxo).�

O� sistema� necessita� de� uma� fonte� de� alimentação� elétrica� e� uma� conexão� à� rede�

hidráulica.�

Figura�13�–�Modelo�de�bacia�sanitária�com�triturador�e�bombeamento�

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5.3�Qual�modelo�empregar?�

O� modelo� de� bacia� sanitária� adotado� será� preferencialmente� o� modelo� com� caixa�

acoplada.�Nos� locais� onde�houver� limitação� de� espaço,� deverá� ser� utilizado�o� sistema�

com�caixa�de�descarga�embutida�na�parede.�

A�bacia�sanitária�com�triturador�deve�ser�empregada�em�último�caso,�em�situações�onde�

não� é� possível� instalar� a� tubulação� de� esgoto� pelo� piso� existente� ou� quando� seja�

necessário�elevar�os�efluentes�até�o�nível�da�caixa�de�inspeção�mais�próxima.�Em�média,�

a�evacuação�desse�sistema�atinge�horizontalmente�até�30�metros�e�evacuação�vertical�de�

até�3�metros.�

5.4�Critérios�de�sustentabilidade�

Os�sistemas�elencadas�no�item�5.2�funcionam�com�volume�de�água�inferior�aos�sistemas�

com� válvula� de� descarga.� Cada� modelo� utiliza,� em� média,� os� seguintes� volumes� de�

água:�

�� Caixa� de� descarga� acoplada:� aproximadamente� 3l� (quando� meio� ciclo)� e� 6l�

(quando�ciclo�inteiro);�

�� Caixa� de� descarga� embutida:� aproximadamente� 3,5l� (meio� ciclo)� e� 6,8l� (ciclo�

inteiro);�

�� Bacia� sanitária� com� triturador� e� bombeamento:� 1,8l� (meio� ciclo)� e� 3l� (ciclo�

inteiro).�

O� sistema� de� descarga� com� caixa� acoplada� externa� também� facilita� a� manutenção,�

evitando� quebras� de� revestimentos,� reduzindo� os� insumos� necessários� para� realizar� a�

manutenção.�

5.5�Legislação�e�Normas�

�� NBR15097-1/2017:� Aparelhos� sanitários� de� material� cerâmico� -� Parte� 1:�

requisitos�e�métodos�de�ensaios,�2017.�

�� NBR15097-2/2011:� Aparelhos� sanitários� de� material� cerâmico� -� Parte� 2:�

procedimento�para�instalação,�2011.�

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�� NBR15491/2010:� Caixa� de� descarga� para� limpeza� de� bacias� sanitárias� -�

requisitos�e�métodos�de�ensaio,�2010.�

�� NBR14878/2015:� Ligações� flexíveis� para� aparelhos� hidráulicos� sanitários� -�

requisitos�e�métodos�de�ensaio,�2015.�

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7. CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP)

7.1 Apresentação e uso O CLP é a lógica no processo de automatização de máquina e ambientes. É o equipamento capaz de controlar o sistema mecânico. Ou seja, o CLP (Controlador Lógico Programável) é um tipo de computador que executa funções específicas através de um software. Com o CLP pode-se gerenciar remotamente o uso de condicionadores de ar e iluminação interna e externa. Os aparelhos de ar condicionado podem ter sua temperatura programada bem como horário para ligar e desligar; as lâmpadas podem ser programadas para acender e apagar em determinados horários e dias da semana com mais precisão do que o relé. Aplicação de CLP

Diferentemente de um computador, o CLP é projetado para trabalhar sob condições adversas de temperatura e poeira. Possui imunidade a ruídos, Interferência eletro-magnética, vibração e impacto;

Podem ser supervisionados por computadores, formando sistemas de controle integrados. Softwares de supervisão controlam redes de Controladores Lógicos Programáveis;

Os canais de comunicação nos CLP´s permitem conectar à interface de operação (IHM), computadores, outros CLP´s e até mesmo com unidades de entradas e saídas remotas. Cada fabricante estabelece um protocolo para fazer com que seus equipamentos troquem informações entre si.

7.2 Requisitos do sistema No caso de utilização de CLP para automação de ar condicionado, não é preciso substituir os AC existentes, somente adequar as instalações elétricas, fazendo-as convergir para o CLP e implementar o software. Com isso cria-se um Centro de gerenciamento tanto para sistemas de AC como para iluminação interna e externa.

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7.2.1 Projeto do painel de controle A principal característica e vantagem do CLP em relação a outros sistemas com computador é sua capacidade de ser instalado e funcionar no ambiente hostil. Os CLPs são instalados em sub-painéis metálicos e é recomendável ter o CLP dentro de invólucros metálicos ou de painéis de controle para protegê-lo contra os contaminantes atmosféricos como poeira, umidade, óleo e outras substâncias corrosivas. Esses invólucros também reduzem os efeitos dos ruídos eletromagnéticos e de radio frequência. 7.2.2 Layout do painel O tamanho do painel depende da quantidade de equipamentos instalados no seu interior e de instrumentos de leitura e controle na parte frontal externa. Abaixo destes instrumentos, são colocadas as botoeiras e chaves; acima, é colocado o sistema de alarme, se existente. O local de instalação do painel deve também considerar os aspectos de segurança, relacionados com a presença de gases, poeiras e fibras explosivas e inflamáveis. 7.2.3. Aquecimento A temperatura no interior do painel do CLP não deve exceder a temperatura indicada pelo fabricante (tipicamente 50ºC). Quando necessário, deve-se colocar ventilação ou aspiração forçada sobre a fonte de alimentação. Esses ventiladores devem ter filtros para evitar que a poeira seja propositadamente injetada no sistema. 7.2.4 Manutenção O projetista do sistema deve incluir certas características no projeto do painel para reduzir o tempo e o custo da manutenção, tais como:

os equipamentos e terminais do painel devem ser de fácil acesso; o processador deve estar a um nível que facilite a operação e manutenção;

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quando o processador e a fonte estão contidos no mesmo invólucro, a fonte deve ficar no topo;

o painel sempre deve ter uma tomada CA para ser ligado algum equipamento de teste, lâmpada portátil;

o painel grande deve ter uma lâmpada fluorescente interna com botoeira liga-desliga;

a tampa frontal deve ter janelas transparentes para permitir a visão das lâmpadas indicadoras de status.

7.2.5. Fiação e duto Toda a fiação CA de potência deve ser separada da fiação cc de sinal. Se for inevitável o cruzamento de linhas CA com CC, o cruzamento deve ser feito em angulo de 90 graus, para minimizar a interferência elétrica. 7.2.6. Distribuição da potência Diversos fabricantes de CLP recomendam que seja instalado um transformador de isolação de potência entre a fonte CA e o CLP, para isolar o sistema do CLP de todos os outros equipamentos na área do processo. A distribuição CA contém um relé de controle mestre, para desligar a operação do CLP ou da máquina controlada em caso de emergência (E-stop). É recomendável que cada máquina controlada tenha o seu circuito de desligamento de emergência. 7.2.7. Aterramento A segurança, confiabilidade e operação de qualquer sistema eletrônico dependem do terra do sistema. O projetista deve observar as normas (seção 250 do NEC) relacionadas com os códigos cores, tamanhos e tipos de condutores e métodos necessários para se ter um aterramento seguro e correto. O terra deve ser permanente, continuo e capaz de conduzir seguramente a corrente no sistema com a resistência mínima (ideal de zero ohm). O fio de terra deve ser

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fisicamente separado dos fios de fase e neutro no ponto de entrada para o painel de controle. Todos os racks I/O, fontes de alimentação, processadores e outros dispositivos elétricos devem ser ligados a um único bus de terra no painel de controle. O painel de controle deve ser colocado em uma posição que permita a abertura completa das portas para o fácil acesso aos terminais e componentes do sistema para manutenção e troubleshooting. As normas requerem que as portas do painel abram, no mínimo, até 90º e que haja um mínimo de um metro de espaço entre a traseira do painel e a parede mais próxima. 7.3 Critérios de sustentabilidade Sistemas eficientes são aqueles, que por serem sustentáveis, melhoram o consumo de energia dos imóveis, reduzindo o custo final da conta de luz. Atualmente, a automação de ar-condicionado é um poderoso recurso para reduzir o desperdício provocado por maus hábitos do usuário. O sistema com CLP pode ser utilizado em locais onde há um alto consumo de energia elétrica em horários de ponta e devido à alta tarifação nestes horários. No caso de utilização em condicionadores de ar, é possível prever vários cenários seja para quando as salas estiverem ocupadas ou não. Por exemplo:

1. Quando estiver na sala de reuniões, o restante dos ambientes fica no “automático”, apenas mantendo a temperatura ambiente em 23º. Quando a sala de reuniões for esvaziada, o sistema passa a acompanhar os usuários e ativar o ar na temperatura que se encontrava na sala de reuniões.

2. A partir de “x” horas, todo sistema de ar-condicionado deve entrar no modo econômico e reduzir a capacidade de operação em 50%. Essa função é bastante utilizada durante os horários com menor quantidade de pessoas trabalhando.

7.4 Gerenciamento de resíduos Os resíduos gerados de componentes dos sistemas de CLP são do tipo B, segundo classificação CONAMA. Assim, devem ser encaminhados para locais de reciclagem licenciados pela Prefeitura Municipal.

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7.5 Legislação e Normas

Norma IEC 61131 International Electrotechnical Commission.

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8. SOFT STARTER 8.1 Apresentação e uso O soft starter é um dispositivo eletrônico composto por pontes de tiristores (SCR’s) acionadas por um circuito eletrônico, com a finalidade de controlar a tensão de partida do motor, fazendo com que a energização e desenergização do motor sejam suavizadas. É bastante utilizado no acionamento de bombas podendo também ser empregado no acionamento de ventiladores, exaustores, sopradores, compressores de ar e refrigeração, misturadores e aeradores, britadores e moedores, fornos rotativos, serras e plainas (madeira). 8.2 Requisitos do Sistema Com a utilização do dispositivo soft starter os motores devem ter:

Eficiência melhorada: Trabalham da melhor forma possível, fazendo assim com que o motor tenha o melhor desempenho possível;

Energização controlada: A corrente de partida pode ser controlada, alterando assim facilmente a tensão de partida e assegurando o arranque suave do motor, sem trancos;

Desenergização controlada: O tempo de desligamento do motor é controlado. 8.3 Padrões de Projeto A seguir são apresentados alguns tópicos em relação à instalação de um soft starter em geral:

Os soft starters podem ser fixados à chapa de montagem por quatro parafusos da mesma forma que contactores convencionais. Os mesmos devem ser utilizados em instalação abrigada, sendo relativamente imunes ao ambiente agressivo;

Os soft starters muito grandes, que utilizam tiristores de discos, devem também ser relativamente protegidos de pó condutor ou que se torne condutor por acúmulo de umidade;

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Os soft starters com ou sem ventilador incorporado, geram uma quantidade excessiva de calor, o que pode elevar a temperatura interna. Deve-se, portanto, utilizar ventiladores com filtro de poeira e venezianas no painel;

Os soft starters a partir de 75A possuem ventilador incorporado. Os ventiladores ligam somente quando a temperatura do dissipador atingir 50ºC. Caso a temperatura do dissipador ultrapasse 80ºC, a saída de potência deverá ser bloqueada, só voltando a funcionar quando a temperatura cair.

8.4 Critérios de Sustentabilidade O soft starter pode ser usado para resolver problemas de picos de corrente na partida dos motores, trancos e até mesmo fazer a proteção do sistema ligado a ele. Sendo assim, protege o motor de danos futuros, reduz o consumo de energia de arranque e a necessidade de manutenção, prolongando a sua vida-útil. 8.5 Gerenciamento de resíduos Os resíduos gerados quando da necessidade de componentes dos sistemas de energia solar fotovoltaica são do tipo B, segundo classificação CONAMA. Assim, devem ser encaminhados para locais de reciclagem licenciados pela Prefeitura Municipal. 8.6 Legislação e Normas

NBR17094-1 de 04/2018 - Máquinas elétricas girantes.

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9. INDIVIDUZALIZAÇÃO DE MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

9.1 Apresentação e uso As diretrizes apresentadas neste item se referem ao incentivo à individualização da medição de energia elétrica nas edificações da UFRGS. A adoção de medição individualizada busca a redução do consumo de energia elétrica, por meio de melhor controle de consumo por unidade, assim como pela facilidade de identificação de possíveis fugas de energia. 9.2. Sistema A individualização da medição de energia elétrica deve ser realizada com a finalidade de distinção de registro de consumo por edificação, sempre que possível. De acordo com as tecnologias disponíveis e empregadas no mercado atualmente, assim como a configuração de disposição das edificações nos campi da UFRGS, sugere-se que tal controle seja realizado na forma de telemetria, semelhante àquela recomendada para individualização de medição de água. Inicialmente, os sistemas de controle de consumo por telemetria devem ser previstos em projetos novos de edificações, incluindo o ponto de lógica necessário para sua instalação. Posteriormente, esse tipo de individualização de medição pode ser adotado em reformas de edificações, bem como em edificações existentes. A tecnologia empregada para telemetria pode variar, de acordo com as opções existentes no mercado, contudo, os padrões de especificação de projeto deverão ser verificados com o Setor de Tecnologia e Informação da SUINFRA; de forma que um tipo de tecnologia padrão seja empregado, atendendo às necessidades da Universidade. A medição de energia elétrica individualizada visa tão somente o controle e o incentivo ao comportamento mais adequado dos usuários para racionalização do consumo. Dessa forma, tais dados não deverão ser empregados para fins de pagamento individualizado à concessionária de energia elétrica, cuja medição é realizada de forma centralizada, em equipamentos de medição próprios.

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9.3 Critérios de sustentabilidade A individualização da medição de energia elétrica nas edificações objetiva o maior controle do consumo, possibilitando o seu monitoramento de acordo com os padrões de cada edificação ou Unidade. Além disso, com a medição individualizada, é possível identificar com maior precisão as perdas técnicas ou os defeitos por curto circuito que possam ocorrer, tornando mais seguras as instalações elétricas de cada unidade consumidora. Com a medição individualizada de consumo, pode-se ainda verificar a carga real instalada em cada edificação, incluindo equipamentos que tenham sido adquiridos após a construção ou reforma dos prédios e que não estejam considerados no dimensionamento das instalações elétricas. Assim sendo, podem ser sanadas deficiências em diâmetros de condutores e demais elementos de circuitos elétricos, prevenindo avarias nas instalações elétricas e facilitando a manutenção futura.

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10. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

10.1. Apresentação e uso As diretrizes apresentadas neste item se referem aos padrões e sugestões de uso de sistemas de energia solar fotovoltaica em novas edificações, em reformas de edificações existentes ou mesmo em outras áreas construídas, tais como estacionamentos cobertos, na Universidade. Com o emprego de energia solar fotovoltaica, possibilita-se a redução do consumo de energia disponibilizada pela rede da concessionária, o que acarreta em menores despesas com os custos de energia elétrica. É importante ressaltar que os créditos de geração de determinadas unidades, ainda que não tenham sido completamente aproveitados para o seu consumo, podem ser utilizados por outras unidades consumidores de mesmo CNPJ, desde que essas sejam atendidas pela mesma concessionária de distribuição de energia elétrica. 10.2 Requisitos do sistema Os sistemas de energia solar fotovoltaica deverão, sempre que possível:

Realizar o aproveitamento de áreas cobertas em posição solar favorável para sua instalação;

Suprir a necessidade de consumo de energia em, no mínimo, 60% do consumo mensal da edificação ou do conjunto de edificações a que está destinado;

Empregar componentes que minimizem as necessidades de manutenção, de forma a prorrogar sua vida útil, garantindo o retorno de investimento de aquisição e instalação.

10.3 Padrões de projeto Os usos de energia solar fotovoltaica definidos neste documento podem ser: estendido (para geração de energia conforme demanda, para as instalações em geral) ou específico (para aquecimento de água nas edificações que possuem tal necessidade).

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10.3.1 Uso estendido: geração por demanda O sistema empregado para uso estendido deverá ser do tipo Grid Tie, funcionando de forma integrada à rede da concessionária. Por esse motivo, o ponto de medição da área em que houver instalação de sistema de energia solar fotovoltaica deverá ser adequado para instalação de equipamento bidirecional, com registro de entradas e saídas de consumo e de geração de energia. O sistema para uso estendido deve ser constituído de, no mínimo:

Painel módulo fotovoltaico de silício policristalino agrupado com, pelo menos, 260 Wp de potência nominal e eficiência energética mínima de 14%. Tal potência pode ser reavaliada pelo responsável técnico, caso seja necessário. Os módulos deverão ser conectados em série, dispostos em inclinação adequada na área coberta disponível. Os painéis empregados deverão possuir selo Procel categoria A;

Inversores On-Grid, para geração fotovoltaica distribuída, em quantidade conforme necessidade de projeto e eficiência mínima de 95%;

Proteções CC e CA: fusíveis, disjuntores e demais componentes de proteção do sistema;

Elementos de fixação dos painéis na área coberta, considerando as cargas de peso dos componentes, bem como de vento incidente sobre a cobertura.

10.3.2 Uso específico: aquecimento de água O sistema de energia solar fotovoltaica para aquecimento de água visa suprir necessidades das unidades que sejam grandes consumidoras de água quente. Nesse caso, não há o retorno de excedente para a rede da concessionária, como no uso estendido. O sistema específico para aquecimento de água pode ser empregado para caldeiras, vestiários, refeitórios e em unidades que empregam processos industriais de ensino e pesquisa, reduzindo-se, assim, o consumo de energia elétrica e de gás. O sistema para uso específico de aquecimento de água deve ser constituído de, no mínimo (conforme figura 15):

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Figura 15 – Sistema solar de aquecimento de água

Módulos de coletores solares, em potência compatível com as necessidades de projeto, devendo possuir selo Procel categoria A;

Reservatório de água fria em fibra; Reservatório térmico isolado, com selo Procel categoria A e capacidade de

armazenamento de acordo com o quantitativo de projeto. O reservatório térmico deverá ser constituído de aço inoxidável com cobertura de alumínio;

Tubulação de interligação para água quente; Válvulas e registros; Bomba de circulação, sensores e quadro de comando eletrônico.

Para o uso de água quente, deve ser adotado, sempre que possível, o sistema de aquecimento por circulação forçada (bombeado), o qual é compatível com qualquer demanda. Nesse sistema, os sensores são ligados ao quadro de comando, localizados próximos aos pontos mais frio e mais quente, possibilitando que, por verificação de temperatura, a bomba de circulação seja acionada. 10.4 Critérios de sustentabilidade Conforme apresentado na composição e funcionamento dos sistemas, o uso de energia solar fotovoltaica deve ser empregado visando a redução do consumo de energia elétrica disponibilizado pela concessionária de distribuição. Quando do emprego do sistema de uso estendido, dependendo da capacidade de geração, pode haver utilização de excedente para outras unidades, mediante instalação de medidor bidirecional,

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acarretando em redução de custos diretos para a Universidade. No caso do sistema de uso específico, em aquecimento de água, não há o retorno direto junto à concessionária, mas sim a redução do consumo de energia e de gás, refletido ao longo do tempo de uso do sistema. 10.5 Manutenção A manutenção dos sistemas de energia solar fotovoltaica é fundamental para seu adequado desempenho. Essa manutenção deve ser realizada, no mínimo, a cada 12 meses, cujas principais ações incluem:

Inspeção e lavagem de vidros dos coletores solares (excepcionalmente em periodicidade mensal);

Teste de funcionamento das resistências; Teste de funcionamento dos termostatos de aquecimento; Inspeção da rede hidráulica; Inspeção e teste de todos os registros, válvulas, respiros e acessórios de

segurança; Drenagem do sistema, no caso de uso para aquecimento de água; Limpeza dos reservatórios de água fria e térmico; Inspeção, teste de funcionamento e verificação da corrente elétrica da bomba

hidráulica (aquecimento de água); Inspeção, teste de funcionamento e verificação do quadro de comando

(aquecimento de água); Verificação de segurança estrutural e do estado de corrosão dos suportes

metálicos dos coletores solares; Inspeção visual do reservatório térmico quanto à possível deformação ou

deterioração.

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10.6 Gerenciamento de resíduos Os resíduos gerados quando da necessidade de descarte dos componentes dos sistemas de energia solar fotovoltaica são do tipo B, segundo classificação CONAMA. Assim, devem ser encaminhados para locais de reciclagem licenciados pela Prefeitura Municipal. Em alguns casos, pode haver recolhimento por logística reversa de alguns desses componentes, de acordo com o fabricante. 10.7 Legislação e Normas

NBR 15569/2008: Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto – Projeto e Instalação;

NBR 16149/2013: Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características de interface de conexão com a rede elétrica de distribuição;

Resolução Normativa ANEEL nº 482, de 17 de abril de 201212: estabelece as condições gerais para o acesso de geração distribuída de pequeno porte à rede elétrica e cria o mecanismo de compensação de energia.

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11. LÂMPADAS LED

11.1 Apresentação e uso As diretrizes aqui apresentadas se referem ao auxílio na decisão sobre o modelo de Lâmpada LED a ser adotado, no caso de reformas e/ou construção e manutenção de ambientes internos e externos da Universidade. 11.2 Modelos de Lâmpadas LED O projetista deverá consultar quais são os modelos de lâmpadas adotados e disponíveis para reposição na Universidade. Elencam-se, aqui esses modelos, bem como suas características, os quais são adquiridos atualmente pelo almoxarifado. A Lâmpada LED bulbo potência 10W deverá possuir minimamente as seguintes características.

Potência máxima de 10 Watts; Tensão de operação de 127VAC e 220VAC; Base E27; Fluxo luminoso mínimo de 800 lúmens ou superior; Temperatura de cor 6.500K, admitido até 6.500K; Fator de potência indutivo entre 0,90 e 0,99; Frequência de operação 50/60Hz; Índice de reprodução de cor mínimo de 80%; Vida útil mínima de 15.000 horas; Aprovação do Inmetro.

A lâmpada LED tubular de potência máxima 11 W, compatível com modelos T8, deverá possuir minimamente as seguintes características:

Potência máxima de 11Watts; Tensão de operação de 127VAC e 220VAC; Base no modelo G13 bipino;

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Bulbo modelo T8; Fluxo luminoso mínimo de 800 lúmens ou superior; Temperatura de cor 4.000K; Fator de potência indutivo entre 0,90 e 0,99; Frequência de operação 50/60Hz; Índice de reprodução de cor mínimo de 80%; Vida útil mínima de 30.000 horas; Comprimento de 600mm, admitindo-se no máximo 610mm; Ângulo de abertura entre 120o e 150o; Distorção Harmônica Total menor que 15% em 127VAC e menor que 20% em

220VAC; Diâmetro entre 26mm e 28mm; Aprovação do Inmetro.

A lâmpada LED tubular potência máxima 18 W/4.000K (aceitável até 17W), compatível com modelos T8, deverá possuir minimamente as seguintes características:

Potência máxima de 18Watts; Tensão de operação de 127VAC e 220VAC; Base no modelo G13 bipino; Bulbo modelo T8; Fluxo luminoso mínimo de 2000 lúmens ou superior; Temperatura de cor 4.000K até 4.100K; Fator de potência indutivo entre 0,90 e 0,99; Frequência de operação 50/60Hz; Índice de reprodução de cor mínimo de 80%; Vida útil mínima de 25.000 horas; Comprimento de 1200mm, admitindo-se no máximo 1220mm; Distorção Harmônica Total menor que 15% em 127VAC e menor que 20% em

220VAC; Ângulo de abertura entre 120o e 150o;

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Diâmetro entre 26mm e 28mm; Aprovação do Inmetro.

A lâmpada LED tubular potência máxima 18 W/6.500K, compatível com modelos T8, deverá possuir minimamente as seguintes características:

Potência máxima de 18Watts; Tensão de operação de 127VAC e 220VAC; Base no modelo G13 bipino; Bulbo modelo T8; Fluxo luminoso mínimo de 2000 lúmens ou superior; Temperatura de cor 6.500K; Fator de potência indutivo entre 0,90 e 0,99; Frequência de operação 50/60Hz; Índice de reprodução de cor mínimo de 80%; Vida útil mínima de 25.000 horas; Comprimento de 1200mm, admitindo-se no máximo 1220mm; Distorção Harmônica Total menor que 15% em 127VAC e menor que 20% em

220VAC; Ângulo de abertura entre 120o e 150o; Diâmetro entre 26mm e 28mm; Aprovação Inmetro.

Lâmpada LED bulbo potencia máxima 3 W; base GU10:

Lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 3W; Base GU10; Temperatura de cor 3000K; Fator de potência indutivo entre 0,50 e 0,99;

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Fluxo luminoso mínimo de 200 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h; Aprovação Inmetro.

Lâmpada LED bulbo, potência máxima de 6W com base GU10:

Lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 6W; Base GU10; Temperatura de cor 3000K; Fator de potência indutivo entre 0,50 e 0,99; Fluxo luminoso mínimo de 400 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h; Aprovação INMETRO.

Lâmpada LED bulbo, potência máxima de 4W com base E27:

Lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 4W; Base E27; Temperatura de cor 3000K; Fator de potência indutivo mínimo 0,92; Fluxo luminoso mínimo de 300 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h. Aprovação INMETRO.

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Lâmpada LED bulbo, potência máxima de 17 W com base E27: Lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 17W; Base E27; Temperatura de cor 6500K; Fator de potência indutivo mínimo 0,92; Fluxo luminoso mínimo de 1700 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h; Aprovação INMETRO.

Lâmpada LED bulbo, potência máxima de 30 W com base E27:

Lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 30W; Base E27; Temperatura de cor 6500K; Fator de potência indutivo mínimo 0,92; Fluxo luminoso mínimo de 2800 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h; Aprovação INMETRO.

Lâmpada LED bulbo, potência máxima de 45 W com base E27:

Fornecimento de lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 45 W; Base E27; Temperatura de cor 6500K;

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Fator de potência indutivo mínimo 0,92; Fluxo luminoso mínimo de 4800 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h; Aprovação INMETRO.

Lâmpada LED bulbo, potência máxima de 65W com base E27

Lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 65 W; Base E27; Temperatura de cor 6500K; Fator de potência indutivo mínimo 0,92; Fluxo luminoso mínimo de 5800 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h; Aprovação INMETRO.

Lâmpada LED bulbo, potência máxima de 10 W com base E27:

Fornecimento de lâmpada LED bulbo; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência de 10 W; Padrão E27; Temperatura de cor 6000K; Fator de potência indutivo entre 0,90 e 0,99; Fluxo luminoso mínimo de 800 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Vida média mínima de 15000h; Aprovação INMETRO.

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Lâmpada LED tubular T8, potência máxima de 11W com base G13 bipino Lâmpada LED tubular T8; Tensão de operação 127VAC e 220VAC; Potência máxima de 11W; Base G13 bipino; Temperatura de cor 4000K; Fator de potência indutivo entre 0,90 e 0,99; Fluxo luminoso mínimo de 800 lúmens; Índice de reprodução de cores mínimo de 80%; Taxa de distorção harmônica menor que 15% em 127VAC e menor que 20% em

220VAC; Comprimento 600mm; Vida média mínima de 25000h; Aprovação INMETRO.

11.3 Qual modelo empregar? O modelo a ser utilizado deverá atender o uso do ambiente, conforme dimensionamento luminotécnico apropriado, considerando o sistema de fixação no forro, laje ou revestimento de teto apropriado.

A iluminação deverá ser gerada totalmente por diodos emissores de luz (LEDs), tipo SMD, de alto brilho;

A lâmpada deverá ser totalmente compatível com calhas ou suportes de lâmpadas do modelo projetado sem uso de adaptadores, conversores ou quaisquer outros dispositivos alheios à lâmpada fornecida, sem necessidade de alteração da estrutura física existente (com exceção da retirada do reator para lâmpadas fluorescentes);

O funcionamento da lâmpada deverá ser independente de quaisquer equipamentos externos ao seu encapsulamento. A fonte de transformação de energia deverá permanecer embutida no corpo da lâmpada;

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A cobertura da lâmpada (parte translúcida através da qual se emite luz) deverá ser de material translúcido (também conhecido como “leitosa”) de maneira a possibilitar uma melhor difusão da iluminação. Essa cobertura deverá ser tal que não permita a visualização dos LEDs do interior da lâmpada;

A lâmpada deverá ser fabricada em materiais totalmente recicláveis; A lâmpada LED terá garantia total de três anos. Caso ocorra a falha da lâmpada,

ela deverá ser substituída sem qualquer ônus para a UFRGS; A lâmpada deverá ser isenta de mercúrio e chumbo.

11.4 Critérios de Sustentabilidade O dimensionamento da demanda de iluminação para o suprimento ideal a partir da quantidade de iluminação natural com as lâmpadas de LED leva à economia de energia. Dessa forma, as especificações apresentadas neste item priorizam o uso de lâmpadas LED, em função de sua maior vida útil e eficiência energética, bem como por essas não conterem materiais perigosos, reduzindo os riscos de impacto ao meio ambiente e à saúde humana quando de sua disposição final. 11.5 Gerenciamento de resíduos As lâmpadas de LED podem ter seu conteúdo segregado para reciclagem (vidro e materiais eletrônicos). No entanto, existe a possibilidade de recolhimento por logística reversa, mediante verificação do contrato com o fabricante ou fornecedor. 11.6 Legislação e Normas

ABNT NBR IEC 62560: Lâmpadas LED com dispositivo de controle incorporado para serviços de iluminação geral para tensão > 50 V — Especificações de segurança;

ABNT IEC/PAS 62612: Lâmpadas LED com dispositivo de controle incorporado para serviços de iluminação geral — Requisitos de desempenho;

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ABNT NBR 16026: Dispositivo de controle eletrônico c.c. ou c.a. para módulos de LED — Requisitos de desempenho;

ABNT NBR 5413: Iluminância de Interiores; ABNT 5410: Instalações elétricas de baixa tensão; http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed26/ed_26_Especial.pdf

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12. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

12.1 Apresentação e uso As diretrizes aqui apresentadas se referem aos padrões a serem adotados para projetos de sistemas de iluminação de emergência de aclaramento e de balizamento, com funcionamento autônomo ou em associação a uma fonte de energia centralizada. 12.2 Requisitos do sistema O sistema de iluminação de emergência implantado deverá preferencialmente:

Ser instalado através de uma central com bateria; Quando o uso de blocos autônomos for a melhor opção, especificar luminárias

com possibilidade de troca da bateria para que não ocorra o descarte de toda luminária.

12.3 Padrões de projeto Os componentes do sistema de iluminação de emergência deverão seguir, preferencialmente, os padrões conforme especificado abaixo. 12.3.1 Central de iluminação A central de iluminação consiste em uma centralização da fonte de alimentação através de uma bateria estacionária de 12 Vcc ou 24 Vcc (função do projeto). A partir dessa bateria, condutores específicos serão interligados às luminárias para o abastecimento de energia, de forma independente em eletrodutos galvanizados pintados de vermelho exclusivos para esse fim. 12.3.2 Bloco ou módulo autônomo As luminárias tipo bloco autônomo para aclaramento ou balizamento deverão ser constituídas de lâmpadas substituíveis (preferencialmente LED).

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A bateria deve ser selada do tipo Li-Ca (ou com tecnologia ambientalmente correta comprovada) com conectores para substituição e recarga através de flutuador automático (controle de flutuação) para aumento da vida útil da bateria. Para aumento da vida útil, a luminária deve ser programada a descarregar automaticamente a bateria através do funcionamento das luminárias, no mínimo, a cada três meses (função auto teste). 12.4 Critérios de sustentabilidade Os padrões estabelecidos para iluminação de emergência buscam a sustentabilidade, priorizando o uso de centrais de iluminação pela maior durabilidade, economia em manutenção de baterias e, consequentemente, menor descarte de baterias. Quando o uso de blocos autônomos for a melhor opção, as luminárias devem ter possibilidade de substituição de bateria e de lâmpada de forma a evitar o descarte de todo invólucro da luminária. Além disso, o controle de flutuação das baterias garante o corte no fornecimento de energia quando a bateria estiver 100% carregada, aumentando, assim, sua vida útil. 12.5 Manutenção A manutenção dependerá do fabricante, mas em geral, são recomendados a realização de testes no sistema de forma a descarregar as baterias por completo a cada 3 meses, tendo em vista verificar o tempo de autonomia da bateria. Caso o tempo de funcionamento seja inferior a 1 hora, torna-se necessário realizar o reparo da luminária e sua substituição por uma luminária provisória de mesmas características. 12.6 Gerenciamento de resíduos Os resíduos gerados quando da necessidade de substituição de baterias, lâmpadas, componentes eletrônicos ou invólucro das luminárias deverão ser separados segundo

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classificação CONAMA e devidamente descartados em locais licenciados pela Prefeitura Municipal. 12.7 Legislação e Normas

ABNT NBR 10898/2013: Sistema de iluminação de emergência Legislação CBMRS (Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul)

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13. SENSORES DE PRESENÇA

13.1 Apresentação e uso As diretrizes aqui apresentadas se referem às características necessárias do modelo de Sensor de presença para ativação de iluminação a ser adotado, no caso de reformas e/ou construção e manutenção de ambientes internos e externos. 13.2 Características necessárias dos Sensores de Presença Sensor de Presença Uso Interno tipo Frontal deve possuir minimamente as seguintes características:

Tipo Frontal; Cobertura 110°; Alcance à 25ºC de no mínimo 12m; Tecnologia Microcontrolado c/ controle INRUSH; Regulagem de Tempo: Pulso 30 segundo, 1, 3 7 ou 15 minutos; Deve possuir recontagem de tempo; Ajuste de Sensibilidade de mínima a máxima; Deve possuir Sensor de Nível de Luz (Foto Célula); Deve possuir LED indicador; Proteção através de Fusível; Deve ser compatível com Lâmpadas Tipo, Incandescente, Eletrônica e LED; Tensão Bivolt Automático; Potência em 220V de até 900W para Lâmpadas Incandescentes,

Fluorescentes/Eletrônicas/LED até 300W; Potência em 127V de até 500W para Lâmpadas Incandescentes,

Fluorescente/Eletrônica/LED até 200W; Conector com 3 fios; Garantia de 2 anos.

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Figura 16 – Modelo referência: SPF0ZD - EXATRON

13.3 Critérios de sustentabilidade Os sensores de presença articulados com lâmpadas representam redução dos gastos com energia elétrica. Ao utilizar os sensores de presença, é possível economizar 75% no consumo de energia elétrica. Essa economia ocorre porque as lâmpadas acendem conforme a ocorrem os deslocamentos entre áreas da edificação, sem a necessidade de acionamento por interruptores Dessa forma, as luzes são mantidas acesas somente nos períodos necessários. 13.4 Gerenciamento de resíduos Os resíduos gerados quando da necessidade de descarte dos componentes dos sensores de presença são do tipo B, segundo classificação CONAMA. Assim, devem ser encaminhados para locais de reciclagem licenciados pela Prefeitura Municipal.

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14. INFORMATIVOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

14.1 Apresentação e uso Como forma de educação ambiental para contribuir com a mudança de comportamento dos usuários, sugere-se, neste item, a instalação de avisos para o desligamento de lâmpadas, ao final do uso da edificação, bem como de utilização das escadas, em vez de elevador, sempre que possível. Os avisos informativos podem ser instalados em edificações que não possuam o sistema CLP, incentivando uma postura ativa de redução da comunidade da UFRGS. 14.2 Padrões de projeto Tendo em vista a existência de padrões de documentos de comunicação sustentável na UFRGS, desenvolvidos pela Secretaria de Comunicação (SECOM), todos os informativos a relacionado à educação ambiental de redução do consumo de energia elétrica deverão ser avaliados e aprovados previamente por essa secretaria. 14.3 Gerenciamento de resíduos Os resíduos gerados quando do descarte dos informativos são de material reciclável, devendo ser encaminhados para cooperativas licenciadas pela Prefeitura Municipal.