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Emissoras da Fundação Espírita André Luíz Cx. Postal 46, CEP 07190-970 - São Paulo/SP E-mail: [email protected] Tel. Ouvinte: 0800 995011 Tel.: (11) 6457 7000 Fax: (11) 6457 8085 Radio Boa Nova ANO I - Nº 6 Março/Abril - 2003 Grupo Espírita “Os Mensageiros” CORREIOS IMPRESSO ESPECIAL 5964 / 01 - DR / SPM MENSAGEIROS EXPEDIENTE: Diretor Presidente: Miguel Pereira - Jornalista Responsável: Romeu Venâncio - Equipe De Apoio: Natalino Pereira - Revisão: Munyki Freiesleben Pereira / Sérgio Clerc - Jurídico: Sérgio Tadeu Diniz - Design Gráfico: Antônio Jorge Felipe - Fotolito: Seven Lines - Impressão: Gráfica Sacomã Ltda. - Tiragem 8.000 exemplares Informativo Bi-Mestral - Cx. Postal 522 / CEP 01059-970 - São Paulo / SP. - www.mensageiros.org.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Texto do livro, CARTAS DE UMA MORTA, em que o espírito, Maria João de Deus, mãe do medium Chico Xavier é levada a conhecer o planeta Saturno. Um dos planetas, cuja constituição mais me impressionava, quando raramente me entretinha com essas questões na terra, era Saturno, imaginando como seriam prodigiosos os fenômenos da luz em sua superfície, em virtude de seu anel e numerosos satélites. Revelando essas preocupações ao espírito benévolo, que prosseguia dispensando-me carinhosa proteção, concedeu-me o seu valioso auxílio para que eu pudesse excursionar àquela orbe distante. Bastou que fixássemos em nossa mente semelhante desejo para que me visse ao lado de um boníssimo companheiro, envolto em atmosfera diferente da que me era habitual nas adjacências da Terra. Vi-me então, numa superfície diversificada, onde parecia pisar sobre um amontoado de massas mais ou menos análogas ao gelo, sentindo-me envolvida numa temperatura singular. Avistei muito distante, como um novelo de luz levemente azulada, o sol; todavia, só pude saber que se tratava desse astro porque me disse o esclarecido mentor e devotado guia, tal era a diferença que eu constatava. A luz se espalhava por todas as coisas, mas, o seu calor era menor, dando-me a impressão de frescura e “Aos famintos do espírito uma mensagem. Aos famintos do estômago um prato de alimento e uma mensagem”. José Gonçalves Pereira 50 Anos Grupo Espírita “Os Mensageiros” Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003 Página 08 Nesta Edição: Nesta Edição: amenidade, arrancando do cenário majestoso, que eu presenciava, tonalidades de um rosa pálido e de um azul indefinível. Vi, depois, várias habitações de estilo gracioso, onde predominavam grandes colunatas artisticamente dispostas, decoradas com uma substância para mim desconhecida, que mudava de cor, em lindíssimas nuanças, aos reflexos da luz Solar. Uma vegetação estranha coalhava o solo branco, as vezes brilhante; a clorofila, porém, que se conhece no planeta terráqueo, devia estar substituída por outro elemento, porque todas as folhagens e ramarias eram azuladas; contudo, os espécimes de flores, que eu tinha sob as vistas, eram de coloridos variegados, apresentando as mais singulares tonalidades quando refletiam a luz circunstante. Flores extraordinárias pela sua originalidade e perfume ornamentavam todo o ambiente. Contemplando o espaço, muito acima de nós, vi grandes massas multicores, que tomei por variegadas nuvens, e, ao mesmo tempo notei que Continuação pág. 06 Toda a empreitada do bem nasce da iniciativa de alguém, que a se movimentar no ideal da caridade, cria condições para que se desenvolvam tarefas beneméritas. Foi assim que um dia, a senhora Carolina Valentim Navi, “dona Lola” e um grupo de amigas, fundaram um grupo de estudos da doutrina espírita, que a princípio não teve nenhuma denominação e que só em 1981, ganhou o nome de “Irmandade Cristã”. Dos anos 40 aos 80, funcionou em vários locais, sem sofrer paralizações. Em Setembro de 1981, a idealizadora, Lola Navi, doou à equipe, um terreno lá no alto da Móoca, mais precisamente à rua Jaime Ribeiro Passos, 26, onde foi erguida uma sede e, em 1992, após a desencarnação de Dona Carolina, por um ato de reconhecimento e gratidão, a entidade passou a denominar-se: Grupo Espírita Lola Navi. Além das tarefas espirituais que são desenvolvidas no Lola Navi, há o serviço social, nos moldes do que aprenderam com o irmão Chico Xavier em Uberaba e com o “Seu” Gonçalves na casa Transitória Fabiano de Cristo. No inverno, a equipe Lola Navi arrecada cobertores e roupas para a distribuição aos assistidos da casa e durante todo o ano, distribuem alimentos a essas famílias. É realizada também a “Sopa Fraterna” servida aos moradores de rua. Há, porém, uma tarefa intitulada: “Sacola de Natal”. Para que obtivéssemos melhores informações em torno dessa tarefa, entrevistamos os seus diretores, o casal Jair Navi e Roseli Bovo Navi, a “Rose” e eles nos contaram: Em 1978, fomos procurados por uma senhora de nome Ernesta Batistela, que sabedora do nosso envolvimento com artes gráficas, nos trazia uma mensagem de sua mãe desencarnada, psicografada pelo médium Chico Xavier. Na ocasião, dona Ernesta nos informou sobre uma campanha de Sacolas de Natal que ela realizava em favor do Lar da Caridade, hospital do Fogo Selvagem, dirigido pela dona Aparecida em Uberaba. Ela nos deixou 5 sacolas, que já trazia o nome da criança, idade e sexo, que cada um ali colocaria, roupas e brinquedos, assim como se tivesse adotado naquele Natal aquela criança, mas só conseguimos montar uma, pois os nossos amigos, sabedores do fato, se responsabilizaram por 4 delas. No ano seguinte, ela nos trouxe 20 sacolas, para nós só sobraram 3, pois os amigos novamente surgiram para nos ajudar, assim de ano a ano o número de sacolas aumentavam e hoje o Lola Navi está responsável por 6.000 sacolas, beneficiando 14 instituições. Com o crescimento do trabalho, já não tínhamos como armazenar as sacolas prontas que iam chegando e, para nossa alegria, um vizinho nos cedeu um terreno onde erguemos um galpão que denominamos “Cantinho da Meimei”. Quando contatamos o casal, Jair e Rose para fazermos este relato, a princípio eles se recusaram a aceitar, pois não queriam fazer propaganda do trabalho, mas, quando lhes dissemos que o bom combate, realizado em nome do Cristo, precisa ser visto e sentido por aqueles que de alguma forma vão se inspirar nos rastros de luz, que a caridade espalha por onde passa, eles nos permitiram adentrar esse espaço, próprio a sementeira do bem no canteiro vivo dos corações, para tornármos público esse serviço de amor, ao mesmo tempo em que nos permitimos conhecer mais de perto o Lola Navi que já ultrapassa os sessenta anos de existência. Cantinho da Meimei - São Paulo Porto Feliz - SP Tietê - SP Conceição das Alagoas - MG Conceição das Alagoas - MG Editorial 100% Kardec pág. 02 Proveitosa Viagem pág. 02 Palavras de Chico Xavier pág. 02 Festividades na Casa Transitória pág. 03 Cinqüentenário dos Mensageiros pág. 04 e 05 Continuação da Beleza de Saturno pág. 06 Mensagem “ Para Você Mãezinha” pág. 07 Allan Kardec Curas pág. 07 Grupo Espírita Lola Navi pág. 08

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Page 1: Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003 06.pdf · Página 02 Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003 Mãezinha querida: No seu dia abençoado, quando

Emissoras da Fundação Espírita André LuízCx. Postal 46, CEP 07190-970 - São Paulo/SP

E-mail: [email protected]

Tel. Ouvinte: 0800 995011

Tel.: (11) 6457 7000Fax: (11) 6457 8085

Radio Boa Nova

ANO I - Nº 6 Março/Abril - 2003 Grupo Espírita “Os Mensageiros”

CORREIOSIMPRESSO ESPECIAL

5964 / 01 - DR / SPM

MENSAGEIROS

EXPEDIENTE: Diretor Presidente: Miguel Pereira - Jornalista Responsável: Romeu Venâncio - Equipe De Apoio: Natalino Pereira - Revisão: Munyki Freiesleben Pereira / Sérgio Clerc - Jurídico: Sérgio Tadeu Diniz - Design Gráfico: Antônio Jorge Felipe - Fotolito: Seven Lines - Impressão: Gráfica Sacomã Ltda. - Tiragem 8.000 exemplares Informativo Bi-Mestral - Cx. Postal 522 / CEP 01059-970 - São Paulo /

SP. - www.mensageiros.org.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Texto do livro, CARTAS DE UMA MORTA, em que o espírito, Maria João de Deus, mãe do medium Chico Xavier é levada a conhecer o planeta Saturno.

U m d o s p l a n e t a s , c u j a constituição mais me impressionava, quando raramente me entretinha com essas questões na terra, era Saturno, i m a g i n a n d o c o m o s e r i a m prodigiosos os fenômenos da luz em sua superfície, em virtude de seu anel e numerosos satélites.

Revelando essas preocupações ao espírito benévolo, que prosseguia dispensando-me carinhosa proteção, concedeu-me o seu valioso auxílio para que eu pudesse excursionar àquela orbe distante.

Bastou que fixássemos em nossa mente semelhante desejo para que me visse ao lado de um boníssimo companheiro, envolto em atmosfera diferente da que me era habitual nas adjacências da Terra.

Vi-me então, numa superfície diversificada, onde parecia pisar sobre um amontoado de massas mais ou menos análogas ao gelo, sentindo-me envolvida numa temperatura singular.

Avistei muito distante, como um novelo de luz levemente azulada, o sol; todavia, só pude saber que se tratava desse astro porque me disse o esclarecido mentor e devotado guia, tal era a diferença que eu constatava. A luz se espalhava por todas as coisas, mas, o seu calor era menor, dando-me a impressão de frescura e

“Aos famintos do espírito uma mensagem. Aos famintos do estômago um prato de

alimento e uma mensagem”.José Gonçalves Pereira

50Anos

Grupo Espírita“Os Mensageiros”

Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003Página 08

Nesta Edição:Nesta Edição:

amenidade, arrancando do cenário majestoso, que eu presenciava, tonalidades de um rosa pálido e de um azul indefinível. Vi, depois, várias habitações de estilo gracioso, onde predominavam grandes colunatas artisticamente dispostas, decoradas com uma substância para mim desconhecida, que mudava de cor, em lindíssimas nuanças, aos reflexos da luz Solar. Uma vegetação estranha coalhava o solo branco, as vezes brilhante; a clorofila, porém, que se conhece no planeta terráqueo, devia estar substituída por outro elemento, porque todas as folhagens e ramarias eram azuladas; contudo, os espécimes de flores, que eu tinha sob as vistas, eram de coloridos variegados, apresentando as mais singulares tonalidades quando refletiam a luz circunstante. Flores extraordinárias pela sua originalidade e perfume ornamentavam todo o ambiente.

Contemplando o espaço, muito acima de nós, vi grandes massas multicores, que tomei por variegadas nuvens, e, ao mesmo tempo notei que

Continuação pág. 06

Toda a empreitada do bem nasce da iniciativa de alguém, que a se movimentar no ideal da caridade, cria condições para que se desenvolvam tarefas beneméritas. Foi assim que um dia, a senhora Carolina Valentim Navi, “dona Lola” e um grupo de amigas, fundaram um grupo de estudos da doutrina espírita, que a princípio não teve nenhuma denominação e que só em 1981, ganhou o nome de “Irmandade Cristã”.

Dos anos 40 aos 80, funcionou em vários locais, sem sofrer paralizações. Em Setembro de 1981, a idealizadora, Lola Navi, doou à equipe, um terreno lá no alto da Móoca, mais precisamente à rua Jaime Ribeiro Passos, 26, onde foi erguida uma sede e, em 1992, após a desencarnação de Dona Carolina, por um ato de reconhecimento e gratidão, a entidade passou a denominar-se: Grupo Espírita Lola Navi.

Além das tarefas espirituais que são desenvolvidas no Lola Navi, há o serviço social, nos moldes do que aprenderam com o irmão Chico Xavier em Uberaba e com o “Seu” Gonçalves na casa Transitória Fabiano de Cristo.

No inverno, a equipe Lola Navi arrecada cobertores e roupas para a distribuição aos assistidos da casa e durante todo o ano, distribuem alimentos a essas famílias. É realizada também a “Sopa Fraterna” servida aos moradores de rua. Há, porém, uma tarefa intitulada: “Sacola de Natal”.

Para que obtivéssemos melhores informações em torno dessa tarefa, entrevistamos os seus diretores, o casal Jair Navi e Roseli Bovo Navi, a “Rose” e eles nos contaram:

Em 1978, fomos procurados por uma senhora de nome Ernesta Batistela, que sabedora do nosso envolvimento com artes gráficas, nos

trazia uma mensagem de sua mãe desencarnada, psicografada pelo médium Chico Xavier.

Na ocasião, dona Ernesta nos informou sobre uma campanha de Sacolas de Natal que ela realizava em favor do Lar da Caridade, hospital do Fogo Selvagem, dirigido pela dona Aparecida em Uberaba. Ela nos deixou 5 sacolas, que já trazia o nome da criança, idade e sexo, que cada um ali colocaria, roupas e brinquedos, assim como se tivesse adotado naquele Natal aquela criança, mas só conseguimos montar uma, pois os nossos amigos, sabedores do fato, se responsabilizaram por 4 delas. No ano seguinte, ela nos trouxe 20 sacolas, para nós só sobraram 3, pois os amigos novamente surgiram para nos ajudar, assim de ano a ano o número de sacolas aumentavam e hoje o Lola Navi está responsável por 6.000 sacolas, beneficiando 14 instituições. Com o crescimento do trabalho, já não tínhamos como armazenar as sacolas prontas que iam chegando e, para nossa alegria, um vizinho nos cedeu um terreno onde e r g u e m o s u m g a l p ã o q u e denominamos “Can t inho da Meimei”. Quando contatamos o casal, Jair e Rose para fazermos este relato, a princípio eles se recusaram a aceitar, pois não queriam fazer propaganda do trabalho, mas, quando lhes dissemos que o bom combate, realizado em nome do Cristo, precisa ser visto e sentido por aqueles que de alguma forma vão se inspirar nos rastros de luz, que a caridade espalha por onde passa, eles nos permitiram adentrar esse espaço, próprio a sementeira do bem no canteiro vivo dos corações, para tornármos público esse serviço de amor, ao mesmo tempo em que nos permitimos conhecer mais de perto o Lola Navi que já ultrapassa os sessenta anos de existência.

Cantinho da Meimei - São Paulo

Porto Feliz - SP

Tietê - SP

Conceição das Alagoas - MG

Conceição das Alagoas - MG

Editorial 100% Kardec pág. 02

Proveitosa Viagempág. 02

Palavras de Chico Xavier

pág. 02

Festividades naCasa Transitória

pág. 03

Cinqüentenário dos Mensageiros pág. 04 e 05

Continuação da Beleza de Saturno

pág. 06

Mensagem “ Para Você Mãezinha”

pág. 07

Allan KardecCuras

pág. 07

Grupo Espírita Lola Navipág. 08

Page 2: Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003 06.pdf · Página 02 Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003 Mãezinha querida: No seu dia abençoado, quando

Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003Página 02

Mãezinha querida:No seu dia abençoado, quando

tantos salões se abrem, festivos, para glorificarem seu nome, quero contar-lhe que é em você que eu penso todos os dias.

Quando volto à casa, depois dos estudos, com os dedos manchados de tinta, penso em você para guardar meus livros e lavar minhas mãos.

Quando alguém me aborrece ou magoa, corro para você com o desejo de ocultar-me em seu colo.

Quando o cansaço me encontra, cada noite, busco você para dormir tranqüilamente.

Mãezinha, quando eu errar, não me abandone... Ampare-me nas asas doces dos seus braços e ensine-me a andar no caminho reto.

Você ainda não viu quanto a amo? Fico triste se você chora e estou alegre quando você sorri.

Por onde vou, sua imagem está sempre comigo, porque você é o Anjo que Deus colocou na Terra para guiar-me os passos.

Adoro você, estou em seu carinho, como a flor no coração amoroso da árvore...

Por isso, Mãezinha querida, penso em você, não somente hoje, mas sempre, eternamente...

Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, extraída do Livro “Antologia Mediúnica (Mãe)” - Edição O Clarim - Matão

MEIMEI

EDITORIAL

A quantas andam a nossa casa espírita em relação a codificação kardequiana?

Ela está 100% Kardec ou e s t a m o s f a z e n d o a l g u m a s concessões, deixando que façam parte delas, algumas práticas estranhas àquilo que o codificador nos orienta?

Tudo bem que não devamos ficar estáticos ante o progresso. É preciso crescer, transformar e evoluir, mas sem abalar a estrutura doutrinária que representa a base de sustentação do espiritismo kardecista.

Nestes quase 150 anos da codificação, o espiritismo obteve inúmeras conquistas em qualidade doutrinária.

Articuladores elaboram com esmero, textos sobre os mais variados assuntos, agindo em p e r f e i t a s i n t o n i a c o m a espiritualidade superior.

O evangelho de Jesus, conseguiu sair das salas de aula, para amparar os que suportam o peso de provas mais difíceis, oferecendo-lhes a luz da esperança e caminhando lado a lado com o infortúnio, qual anjo consolador.

O véu da obscuridade que promovia a dúvida, dissipou-se, permitindo que a fé raciocinada trouxesse a certeza do grande futuro.

A par de tantas conquistas, é preciso olhar para traz, tanto quanto divisar o futuro.

Ninguém, em tempo algum, conseguiu superar a Bondade e a Sabedoria de Jesus. Os cristãos da primeira hora promoveram o crescimento da doutrina cristã, sob ferrenhas perseguições, para sustentarem a pureza do cristianismo nascente, mas, os cristãos do terceiro século vacilaram, e entregaram os destinos do cristianismo a pseudos cristãos, que conseguiram lançá-lo por quase 1600 anos na obscuridade.

Kardec reeditou o cristianismo em sua pureza original, portanto, amigos dirigentes das casas espíritas,

100% KARDEC ?

c a b e a n ó s : e s c r i t o r e s e conferencistas, dirigentes e dirigidos, o dever de mantermos o espiritismo, tal como nos entregou Kardec na segunda metade do século XIX.

Se vacilarmos, como vacilaram os cristãos do século terceiro, corremos o risco de no futuro, encontrarmos no centro espírita, os cristais tomando o lugar dos médiuns, as lâmpadas substituindo os magnetizadores, e quem sabe se o misticismo, tão comum nos dias atuais, não venha fazer parte da crença espírita, descaracterizando-a com alguns absurdos. Sôa a nossa hora de responsabilidade.

No trigal, se esconde o jôio, é preciso separá-lo do trigo, para não comprometermos a qualidade do pão.

Para você,

Mãezinha...

Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003Página 07

Contradições

Os presidentes guerreiros nos fazem lembrar um jardineiro, que no afã de proteger uma roseira, viesse a destruir todo o jardim. Miguel Pereira

Cada vez que indagavam de Chico Xavier, de quais seriam as palavras mais expressivas que ele teria prá dizer ele repetia as palavras pronunciadas por Jesus:

AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS, ASSIM COMO JESUS NOS AMOU!...

Como vimos, o fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispír i to , do qual são transformações. Pela identidade de sua natureza, este fluido, condensado no perispírito, pode fornecer ao corpo os princípios reparadores; o agente propulsor é o Espírito, encarnado ou desencarnado, que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância de seu envoltório fluídico. A cura se opera pela substituição de uma molécula sã a uma molécula mal sã. A potência curadora estará, pois, em razão da pureza da substância inoculada; ela depende ainda da energia da vontade, a qual provoca uma emissão fluídica mais abundante e da ao fluido uma força maior de penetração; depende, enfim, das intenções que animam aquele que quer curar, quer seja ele homem, ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são c o m o s u b s t â n c i a s m é d i c a s alteradas.

Os efeitos da ação fluídica sobre os doentes são extremamente variados, segundo as circunstâncias; esta ação é algumas vezes lenta, e reclama um tratamento seguido, como no magnetismo comum; outras vezes é rápida como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam sobre certos doentes curas instantâneas, por uma só imposição das mãos, ou mesmo por um só ato de vontade. Entre os dois polos extremos de tal faculdade, há infinitas variações. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e não diferem senão pela potência e a rapidez da ação.

KARDEC

O princípio é sempre o mesmo: é o fluido que desempenha o papel de agente terapêutico, e cujo efeito é subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais.

A ação magnética pode produzir-se por diversas maneiras:1.° Pelo próprio fluído do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação é subordinada à potência e sobretudo à qualidade do fluido;2.° Pelo fluido dos Espíritos que a t u a m d i r e t a m e n t e e s e m intermediário sôbre um encarnado, seja para curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está em razão das qualidades do Espírito.3.° Pelo fluido que os Espíritos derramam sobre o magnetizador e a ao qual este serve de condutor. É o magnetismo misto, semi-espiritual ou, se assim o quisermos, humano-espiritual. O fluido espiritual, combinado com o fluido humano, dá a este último as qualidades que lhe faltam.O auxílio dos Espíritos, em tais circunstâncias, é por vezes espontâneo, porém com mais freqüência é provocado pelo apelo do magnetizador.A faculdade de curar pela influência fluídica é muito comum, e pode desenvolver-se mediante o exercício; porém a de curar instantâneamente pela imposição das mãos é mais rara, e seu apogeu pode ser considerado como excepcional. Entretanto, tem sido observada em diversas épocas, e em quase todos os povos têm surgido indivíduos que a possuiam em grau elevado. Nestes últimos tempos, tem se visto diversos exemplos notáveis, cuja autenticidade não pode ser contestada. Dado que estas espécies de curas repousam sobre um princípio natural, a que o poder de as produzir não é um privilégio, é que elas não saem da natureza e apenas tem de miraculosa, a aparência.

ALLAN

CURAS

Na companhia do amigo Jair Navi, realizamos a nossa costumeira viagem à cidade de Uberaba, para entregar a Eurípedes Higíno Reis, a cota de mensagens, para a tarefa que ele e a equipe realizam de remessas pelo correio, e suprimentos das casas espíritas da região, trabalho que Chico Xavier fez durante toda sua vida quando encarnado e que feliz- mente prossegue, assim como todos os serviços sociais e espirituais do Grupo Espírita da Prece.

Tivemos a alegria de visitar o Museu Chico Xavier, onde estão preservados:

O espaço físico; Os seus pertences pessoais;Pinturas a óleo e esculturas;Fotografias e etc.O museu que denominou-se

“Casa dos Espíritas” foi montado na casa que pertenceu ao médium mineiro e está aberto diariamente para visitações.

Aproveitando a nossa estada em Minas Gerais, tendo como Cicerone, Neusa Aparecida “Donda”, fomos até a cidade de Araxá, para visitarmos a “Casa do Caminho” e abraçar o amigo Tadeu, que com sua equipe realiza um serviço de assistência social exemplar.

O Centro Espírita, construído com tijolos de barro, chão de terra batida e que tem capacidade para abrigar 900 pessoas, prima pela simplicidade.

No mesmo terreno, existem vários pavilhões que abrigam cerca de 240 internos, entre idosos e outros pacientes que necessitam de t ra tamento psiquiát r ico, um atendimento de primeira linha.

O b o m g o s t o a l i a d o a simplicidade, sugere uma viagem mental ao princípio da era cristã, quando os discípulos de Jesus, fundaram a primeira casa de apoio em nome de Cristo denominada “Casa do Caminho”.

Vale a pena viajar para Uberaba para visitar o museu “Chico Xavier” e dar uma esticadinha a cidade de Araxá, para conhecer também a “Casa do Caminho” e conversar duas palavrinhas com José Tadeu, diretor da instituição.

Proveitosa ViagemMiguel Pereira

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Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003Página 06 Grupo Espírita “Os Mensageiros” MARÇO/ABRIL - 2003Página 03

Seres estranhos evolucionavam nos ares, em gráceis movimentos, apesar de me parecerem bizarros. Nada tinham de comum com os tipos da humanidade terrena, afigurando-se-me extraordinariamente feios com a sua organização animalesca, com suas membranas à guisa de asas, tão estranhas para mim, as quais lhe facultavam o poder de volitar à vontade.

Ante a minha atitude de assombro, solicitamente o guia explicou:

-Vês, filha, estamos na superfície de Saturno, onde o dia se compõe de dez horas e as estações duram mais de sete anos consecutivos, segundo a contagem do tempo no planeta que deixaste. Aqui a situação climatérica é eminentemente benéfica, em razão do equilíbrio da obliqüidade da eclíptica, propiciando aos habitantes deste venturoso orbe, elementos de duradoura saúde.

O sol, aqui apresenta novos aspectos, porquanto sua luz, em combinação com os elementos atmosféricos, caracteriza-se por composições que desconheces; e essa claridade eterna e suave, que te provoca admiração, é conservada em suas vibrações pelos numerosos s a t é l i t e s q u e a r e f l e t e m , multiplicando os raios luminosos e caloríficos.

Espanta-te a contemplação dos seres que o povoam? É que te achas fora dos ambientes rotineiros, faltando-te a analogia para saberes comparar as coisas.

Essas criaturas, que te parecem animais egressos das plagas terres t res , onde os zoóf i tos encontram os seus elementos de vida, são altamente dotados de sabedoria, sensibilidade e inteligência. Seus sentidos e percepções são muito superiores àqueles com quem foram aquinhoados os homens terrenos e a preocupação máxima da sua existência é a intensificação do poder

Continuação da pág. 01

CENTRO ESPÍRITAA função do centro Espírita é levar

ao povo as mensagens do Evangelho de Jesus!... Tudo o mais, deve ser muito bem estudado de acordo com a Codificação de Allan Kardec, para se evitar modernismos.

intelectual.Souberam dominar todos os

elementos da natureza e aplicar sabiamente as suas leis; com suas adaptações e continuados estudos fizeram deste mundo uma das regiões privilegiadas do Universo, onde as almas desejosas de perfeição e beleza estacionam, preparando-se para um glorioso porvir.

Não vivem, como na terra, uma existência saturada de vícios e de maus costumes, nem se nutrem sacrificando vidas, mas conforme a natureza, aproveitando-se daquilo que ela nos proporciona espontânea e naturalmente, alimentando-se com frugalidade.

Seus problemas comezinhos foram simplificados ao extremo, pois, desconhecendo a ambição que na terra avassala os corações, criaram uma organização política segundo a sua elevada evolução espiritual, regulando com absoluta eqüidade todas as questões econômicas, o que lhe outorga invejável situação de equilíbrio, índene da ação nefasta das guerras.

Uma equipe de voluntários está organizando na casa Transitória, uma programação que torne os seus domingos alegres e proveitosos.

Para isso, inaugurou no dia 16 de março do corrente, essa nova fase, com uma convidada muito especial, Heloisa Pires, que falou sobre o tema: Casa Transitória, berço do amor ao próximo.

Abrilhantou essa manhã, a orquestra e coral Carlos Gomes - FEESP, regidos pelo maestro Silvio Tancredi.

À tarde, após delicioso almoço, f o m o s a g r a c i a d o s c o m a apresentação do cantor Toninho Barros.

Dia 23 de março, ouvimos a palavra avalizada do ex-diretor da campanha da fraternidade Auta de Souza o Sr. Estevam Anunciato e encerrando a palestra falou o atual diretor da campanha o Sr. José Rodrigues.

Apresentou-se ao piano a professora Vânia Malandrino.

Fechando a programação no dia 30 de março proferiu a palestra Miguel P e r e i r a , f a l a n d o s o b r e o cinqüentenário da campanha Auta de Souza.

Na parte artística contamos com a apresentação ao violão, do professor Luciano Brás.

À tarde sempre após apetitoso almoço, ouvimos o cantor, Mauro Camargo.

Em todos os eventos de março, além da alegria proporcionada por essa ampla programação, foram realizadas visita aos departamentos da casa e aos bazares.

A CASA TRANSITÓRIA FABIANO DE CRISTOPromove aos domingos, a volta da alegria

Texto extraído do livro: “Cartas de uma morta” Maria João de Deus

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier

Editora LAKE

Coral e Orquestra Carlos Gomes - FEESP

Vânia Malandrino

Editora Luz no Lar Tel.: (11) 6097 5710

Livro Comemorátivo do Cinquentenário do

Grupo Espírita “Os Mensageiros”

Livro Comemorátivo do Cinquentenário do

Grupo Espírita “Os Mensageiros”

Heloisa Pires

Mauro A. S. Camargo

Oradora Heloisa Pires

Navegando pele iternet encontramos este cartoon que despertou muito nossa atenção, pelo magnífico trabalho e resolvemos contatar o autor que nos autorizou a publicá-lo.

Se desejar conhecer o site o endereço é www.reuben.org/lailson

Cadastre sua casa espíritacx. Postal 522/ 01059-970

São Paulo / sp

www.mensageiros.org.br

Foto: Carlos Kono

Foto: Carlos Kono

À tarde, após um delicioso almoço, tivemos a apresentação do cantor, Vicente Costa (Vansan) c o m p l e t a n d o a s s i m , c o m brilhantismo a programação desse Domingo.

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Foto: Carlos Kono

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A CASA TRANSITÓRIA FABIANO DE CRISTOPromove aos domingos, a volta da alegria

UM ANO NA ESPIRITUALIDADECiclo de Palestra

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01/junho - Abertura Miguel Pereira Irmão Chico Xavier

08/junho - Terezinha de OliveiraConversando sobre a morte

15/junho - Eduardo Carvalho MonteiroBatuíra Verdade e Luz

22/junho - Heloisa PiresO espiritismo e “O livro dos Espíritos”

29/junho - Josyan CourtéMensagens de Luz

Todas á partir das 10:00hs da manhã.Sempre uma boa pragramação musical

à tardeAv. Condessa Elizabeth de Robiano, 454 - Belenzinho - São Paulo/SP

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A Festa do cinqüentenário do Grupo Espírita “Os Mensageiros”, realizada na Casa Transitória Fabiano de Cristo - FEESP, foi gratificante. Na abertura das festividades no dia 6 de abril, às 10:00 hs da manhã, falou o diretor de divulgação da Federação Espírita do Estado de São Paulo, o Sr. Clodoaldo de Oliveira Melo.

Vindos de Pindamonhangaba, cantou o Coral Anália Franco, da Casa Transitória daquela cidade.

A palestra foi proferida pela presidenta do Centro Espírita União, Sra. Nena Galves que enfatizou a importância dos cinqüenta anos do Grupo Espírita “Os Mensageiros” na divulgação da doutrina espírita através da mensagem impressa e a participação ativa do Sr. Gonçalves, fundador da entidade.

Com excelente performance de mímica, o grande ator Paulo Pastela reviveu o inesquecível personagem, Charlie Chaplin.

Após a palestra, foi feita uma justa homenagem a Sra. Luiza Miranda Gonçalves Pereira, que ao lado do Gonçalves administrou por trinta anos a Casa Transitória.

Agradecendo, Dona Luiza falou:

- Espero ser merecedora desta homenagem!...

Encerrou a reunião da manhã, o jornalista Altamirando Carneiro, representando a Arte Poética Castro Alves, fazendo uma rápida biografia do saudoso poéta e declamando uma das obras do biografado.

Durante o almoço, Miguel Pereira realizou a tarde de autógrafos do livro Mensagem Espírita Um Caminho de Luz.

À tarde, com a presença de grande público, apresentaram-se no pavilhão Emmanuel os cantores Fábio, Paula Zamp, Ramón Cáceres e Miguel Airam.

No dia 13 de abril, dando s e g m e n t o a s f e s t i v i d a d e s , apresentou-se pela manhã o coral Fraternidade Aliança, que nos b r i n d o u c o m e x c e l e n t e s interpretações musicais, regidos pela professora Therezinha de Jesus Leite Almeida.

Usaram da palavra, o Presidente da Aliança Espírita, sr. Eduardo Myashiro e também o presidente da USE, Sr. Atílio Campanini.

Fez a abertura o sr. Syltom Soares Pinto, Diretor da Casa Transitória.

Encerrada a programação da manhã, deu-se início a tarde de autógrafos realizada por Miguel Pereira.

À tarde, após delicioso almoço, apresentou-se a Caravana da

GRUPO ESPÍRITA OS MENSAGEIROS 50 ANOSSaudade, apresentada pelo radialista José Carlos Gomes, da Rádio 9 de Julho de São Paulo, com um show que só terminou às 18:00 horas.

Representando a AME sob o comando de Sérgio Tadeu Diniz, apresentou-se o coral infantil do G a o s , G r u p o E s p í r i t a O s Samaritanos de Vila Joanisa.

Dia 27 de abril, realizou-se o encerramento das festividades, com a apresentação da Orquestra e Coral Carlos Gomes, sob a regência do Maestro Silvio Tancredi.

Os oradores, Avildo Fioravante, presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo e Josyan Courté, vice-presidente do Grupo Espírita Os Mensageiros, resaltaram o valor da mensagem como i n s t r u m e n t o d e d i v u l g a ç ã o doutrinária, ao mesmo tempo que lembraram de José Gonçalves Pereira como o articulador da tarefa que completava 50 anos.

À tarde, após o almoço que a casa real iza todos os domingos, apresentou-se o Coral Paz e Amor, sob a regência do maestro Rubens Pretel.

Clodoaldo de Oliveira Melo

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Coral Anália Franco

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Nena Galves

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Miguel Pereira na tarde de autógrafos

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Fabio Paula Zamp

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Coral Fraternidade Aliança

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O ator Paulo Pastela

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Livro Comemorativo do Cinqüentenário do

Grupo Espírita “Os Mensageiros”

Atillio Campanini

Avildo Fioravante

Eduardo Myashiro

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Coral Infantil Gaos

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Josyan Courté