Grupo de Trabalho da Violência ao Longo do Ciclo de Vida da ARS Algarve, IP

Prevenção

Procedimentos disciplinares

Sucesso Educativo

Materiais Pedagógicos

Espaços de Debate

Política Educativa

Intervenção e Pesquisa

Formação

Apoio Psicossocial

Envolvimento dos Media

Programas de Intervenção

Precoce

Desenvolvimento de práticas fomentadoras do sentimento de igualdade, justiça e

reciprocidade – educação cívica envolvendo toda a comunidade educativa na assunção

de responsabilidades (regras e normas onde também os alunos participem)

Implementação de estratégias educativas que evitem a estigmatização das crianças

consideradas agressivas

Estabelecimento de bom relacionamento entre os alunos e o pessoal escolar, fazendo

aumentar o sentimento de pertença. Quando observam comportamentos assertivos

por parte do adulto mais facilmente modelam o seu comportamento e mostram

respeito pelos pares

Evitar a utilização de uma estratégias disciplinar rígida

Manutenção de atitude positiva, acreditando na mudança

Reforçar positivamente a mudança de comportamento (mesmo que pequena)

quando o aluno responde de forma adequada e responsável (Feedback descritivo:

“Tenho reparado que tens brincado com os colegas sem os agredir”)

Utilização de perguntas abertas sem atitude crítica e juízos de valor na exploração do

sucedido (O que aconteceu? Qual era o objectivo? Da próxima vez como conseguir esse

objectivo sem magoar alguém?) - ASSERTIVIDADE

Em situações de agressividade levar os alunos envolvidos à reflexão e ao

desenvolvimento de alternativas de comportamento naquela situação

As consequências devem ser geridas centralmente de forma a assegurar a

consistência e a sua prioridade. Os pais devem ser sempre informados (!)

Supervisão dos intervalos

Respeitar a autonomia dos jovens. Não conseguimos mudá-los, mas podemos

aumentar o seu sentido de responsabilidade através das consequências dos actos.

Podemos construir com eles relações de suporte enquanto membros activos na escola.

Eles terão capacidade de escolha e podemos ajudá-los a reconhecer as suas acções

positivas

Quando manifestamos ressonância emocional no processo de disciplina e não

tomamos as atitudes a um nível pessoal, os alunos mais facilmente assumirão a

responsabilidades pelos seus comportamentos negativos e mudarão

Ensinar pensamento causa-efeito e promover a tomada de consciência. Podemos

ajudar os alunos a entender a relação entre os seus comportamentos e as

consequências, quando utilizamos uma abordagem disciplinar previsível,

transparente e consistente

Procedimentos Preventivos

Procedimentos Correctivos

Procedimentos Punitivos

1. Comportamentos do docente que visam orientar o aluno, fomentar um

ensino eficaz e cativar a atenção, estabelecendo uma relação que evite

problemas.

2. Abordagem microssocial em sala de aula pela autonomia de intervenção.

3. Estabelecimento de regras, clima de responsabilização e confiança mútua.

4. Boa organização e gestão da aula que passaria pelo sucesso escolar,

satisfação e auto-conceito do aluno, bem como pela diminuição dos

comportamentos desviantes.

5. A dinamização do grupo-turma desempenha um papel preventivo

importante.

1. Integração/estimulação: estabelecer diálogo, apelar à participação, negociar e

tentar a inculcação normativa, onde o aluno deveria interiorizar normas, regras

e valores

2. Dominação/imposição: admoestação, ameaça, intimidação e atitudes de

repressão

3. Dominação/ressocialização: reorientação, promoção de mudanças de

comportamento

1. Castigo utilizado sob a forma de expulsão ou suspensão.

2. Leva à interrupção temporária do comportamento e não à sua

mudança.

Promoção do sucesso educativo de todos os alunos: organização de turmas, dos

conteúdos, orientações curriculares e estratégias desenvolvidas atendendo à

diversidade individual e pluralidade de saberes e culturas

Fortalecimento dos valores cooperativos em vez dos valores competitivos

Privilegiar metodologias pedagógicas que promovam auto-estima, auto-confiança,

assertividade, capacidade de antecipação e resolução de problemas

Desenvolvimento de actividades lúdicas e artísticas de forma a promover o convívio,

as fantasias e a experiência de pulsões agressivas em actividades corporais e de

movimento (Área Projecto, Formação Cívica)

Desenvolvimento de materiais pedagógicos por forma a

promover a democracia, igualdade, solidariedade, equidade e

respeito pelos direitos humanos

Confronto de ideias e reflexão acerca do mundo

actual: centrado no individualismo, consumismo,

competitividade e desigualdades sociais

Adolescência enquanto fase de formação de

valores, sofre especial impacto do confronto

ideológico no âmbito sócio-moral

Centrada no sucesso educativo, devendo a escola

responsabilizar-se pelo percurso dos seus alunos

Acompanhamento com envolvimento da família,

instituições sociais e culturais em rede

Criação de equipa multidisciplinar (perfil e

formação) para discutir o projecto de combate à

agressividade

Este grupo desenvolveria actividades de

investigação, formação, estratégias de intervenção

de acordo com a realidade escolar, avaliação da

eficácia das medidas

O comportamento de todo os profissionais é a chave

para o sucesso de todas as intervenções. As respostas

devem ser consistentes e todos os actos de agressão

documentados para tornar a disciplina efectiva.

Todos o pessoal escolar deve encorajar os alunos a

reportarem situações de agressão em vez de evitar

“queixinhas”. Quando o adulto evita receber a queixa,

implicitamente envia a mensagem de que a vítima é

inteiramente responsável pela situação.

O comportamento de todo os profissionais é a chave

para o sucesso de todas as intervenções. As respostas

devem ser consistentes e todos os actos de agressão

documentados para tornar a disciplina efectiva.

Todos o pessoal escolar deve encorajar os alunos a

reportarem situações de agressão em vez de evitar

“queixinhas”. Quando o adulto evita receber a queixa,

implicitamente envia a mensagem de que a vítima é

inteiramente responsável pela situação.

Estruturas de ajuda, escuta e mediação dos alunos dentro da própria

escola onde o apoio individualizado deve seguir uma dinâmica colectiva

que permita a um aluno colocar-se no lugar do outro, inserindo

desequilíbrios facilitadores da interiorização da agressividade. Este local

promoveria sentimentos de segurança e protecção, constituindo-se

como espaço de aprendizagem de estratégias para lidar com a

agressividade

Encaminhamento de situações mais graves

para avaliação e acompanhamento clínico extra-escola

Desenvolvimento de programas de intervenção na gravidez e

primeira infância de apoio à parentalidade, prevenindo ambientes

de disfuncionalidade aos mais variados níveis e promovendo

interacções saudáveis do ponto de vista familiar, num modelo de

funcionamento em rede

Envolvimento dos meios de comunicação no sentido

de sensibilizar para a passagem de mensagens

educativas mais eficazes

Aproveitar o impacto que têm sobre a população

infantil e juvenil