grupo de estudos espiritas “lÍrio branco”

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GRUPO DE ESTUDOS ESPIRITAS “LÍRIO BRANCO”. TOMO I – 2011 - AULA 7 LIVRO DOS ESPIRITOS CAPITULO II ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO. LIVRO DOS ESPÍRITOS PARTE 3ª CAPÍTULO I. 624. Qual o caráter do verdadeiro profeta? - PowerPoint PPT Presentation

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GRUPO DE ESTUDOS ESPIRITAS LRIO BRANCOTOMO I 2011 - AULA 7

LIVRO DOS ESPIRITOS

CAPITULO II

ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSOLIVRO DOS ESPRITOSPARTE 3 CAPTULO I

624. Qual o carter do verdadeiro profeta?O verdadeiro profeta um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhec-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. Impossvel que Deus se sirva da boca do mentiroso para ensinar a verdade.

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?

Jesus.

DANIEL GODRI

Voc no um ser humano que esta tendo uma experincia espiritual..

Voc um esprito que esta tendo uma experincia humana!!!

RECAPTULANDO AULA ANTERIORCAPTULO IDE DEUSDeus e o infinito

1. Que Deus?Deus a inteligncia suprema, causa primria de todas as coisas.

2. Que se deve entender por infinito?O que no tem comeo nem fim: o desconhecido; tudo que desconhecido infinito.

3. Poder-se-ia dizer que Deus o infinito?Definio incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que est acima da linguagem dos homens.Sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espritos e suas relaes com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o futuro da Humanidade segundo o ensinamento dado pelos Espritos superiores com a ajuda de diversos mdiuns.

Compilados e ordenados porALLAN KARDEC

CONTENDO OS PRINCIPIOS DA DOUTRINA ESPRITACAPITULO II

ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSOConhecimento do princpio das coisas.Esprito e matria.Propriedade da matria.Espao universal.

Questes 17 a 3617 - permitido ao homem conhecer o princpio das coisas? No, Deus no permite que tudo seja revelado ao homem aqui na Terra.

18 - O homem penetrar um dia no mistrio das coisas que lhe so ocultas? O vu se levanta para ele medida que se depura; mas, para compreender algumas coisas, precisa de faculdades, dons, que ainda no possui.

19 - O homem no pode, pelas investigaes das cincias, penetrar em alguns dos segredos da natureza?

A cincia lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas, mas no pode ultrapassar os limites fixados por Deus.

Quanto mais permitido ao homem penetrar pelo conhecimento nesses segredos, maior deve ser sua admirao pelo poder e sabedoria do Criador; mas, seja pelo orgulho ou fraqueza, sua prpria inteligncia o torna, muitas vezes, joguete da iluso. Amontoa sistemas sobre sistemas e cada dia que passa lhe mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades rejeitou como erros. So outras tantas decepes para o seu orgulho.

20 - Fora das investigaes da cincia, permitido ao homem receber comunicaes de uma ordem mais elevada sobre o que escapa ao alcance dos seus sentidos? Sim, se Deus julgar til, pode revelar o que a cincia no consegue apreender. por essas comunicaes que o homem obtm, dentro de certos limites, o conhecimento de seu passado e de sua destinao futura.

21 - A matria existe desde o princpio, como Deus, ou foi criada por Ele em determinado momento?

Somente Deus o sabe. Entretanto, h uma coisa que a vossa razo deve deduzir: que Deus, modelo de amor e caridade, nunca esteve inativo. Por mais remoto que possa vos parecer o incio de sua ao, acaso o podereis imaginar por um segundo sequer na ociosidade?

22 - Define-se, geralmente, a matria como sendo o que tem extenso, o que pode causar impresso aos nossos sentidos, o que impenetrvel. Essas definies so exatas? Do vosso ponto de vista so exatas, visto que somente falais do que conheceis. Mas a matria existe em estados que para vs so desconhecidos. Pode ser, por exemplo, to etrea e sutil que no cause nenhuma impresso aos vossos sentidos; entretanto, sempre matria, embora para vs no o seja.

22 a - Que definio podeis dar da matria? A matria o lao que prende o Esprito; o instrumento de que ele se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ao.

De acordo com essa idia, pode-se dizer que a matria o agente, o intermedirio, com a ajuda do qual, e sobre o qual, atua o Esprito.

Dr. Srgio Felipe de Oliveira

23 - O que o Esprito? Esprito o princpio inteligente do universo.

23 a - Qual a natureza ntima do Esprito? No fcil explicar o Esprito com a vossa linguagem. Para vs, ele no nada, visto que o Esprito no algo palpvel, mas para ns alguma coisa. Sabei bem: o nada no coisa nenhuma, o nada no existe.

24 - Esprito sinnimo de inteligncia? A inteligncia um atributo essencial do Esprito, mas ambos se confundem num princpio comum, de modo que, para vs, so a mesma coisa.

25 - O Esprito independente da matria ou apenas uma propriedade dela, como as cores so propriedades da luz e o som uma propriedade do ar? Ambos so distintos, mas preciso a unio do Esprito e da matria para que a inteligncia se manifeste na matria.

25a - Essa unio igualmente necessria para a manifestao do Esprito? (Entendemos, aqui, por esprito o princpio inteligente, e no as individualidades designadas sob esse nome). Ela necessria para vs, porque no sois organizados para perceber o Esprito sem a matria; vossos sentidos no so feitos para isso.

26 - Pode-se conceber o Esprito sem a matria e a matria sem o Esprito? Pode-se, sem dvida, pelo pensamento.

27 - Haveria, assim, dois elementos gerais do universo: a matria e o Esprito? Sim, e acima de tudo Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Deus, Esprito e matria so o princpio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material preciso acrescentar o fluido universal, que faz o papel de intermedirio entre o Esprito e a matria propriamente dita, muito grosseira para que o Esprito possa ter uma ao sobre ela. Ainda que sob certo ponto de vista se possa inclu-lo no elemento material, ele se distingue por propriedades especiais.

FLUIDO CSMICO UNIVERSALPor que ns espritas chamamos a menor partcula possvel de se compreender deFluido Csmico Universal? Fluido por tratar-se de elemento totalmente etreo (Relativo ao, ou da natureza do ter; Sublime; Puro; Elevado; Celeste, Celestial ), impalpvel, impossvel de se compreender pelos nossos cinco sentidos (viso, tato, audio, olfato, paladar). Csmico porque tudo o que est no mundo feito dele. Universal porque mesma substncia que serve de base para tudo o que existe.Em Evoluo em Dois MundoseMecanismos da Mediunidade, Andr Luiz afirma:A matria luz coaguladaou aindaA matria luz capturada gravitacionalmente.

Se o fluido universal fosse matria, no haveria razo para que o Esprito no o fosse tambm. Ele est colocado entre o Esprito e a matria; fluido, como a matria matria; suscetvel, por suas inumerveis combinaes com ela e sob a ao do Esprito, de poder produzir uma infinita variedade de coisas das quais conheceis apenas uma pequena parte. Esse fluido universal, primitivo, ou elementar, sendo o agente que o Esprito utiliza, o princpio sem o qual a matria estaria em perptuo estado de disperso e nunca adquiriria as propriedades que a fora da gravidade lhe d.

27a - Seria esse fluido o que designamos sob o nome de eletricidade?

Dissemos que ele suscetvel de inumerveis combinaes; o que chamais fluido eltrico, fluido magntico, so modificaes do fluido universal, que , propriamente falando, uma matria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar como independente.

28 - Uma vez que o prprio Esprito alguma coisa, no seria mais exato e menos sujeito a confuses designar esses dois elementos gerais pelas palavras: matria inerte e matria inteligente?

As palavras pouco nos importam; cabe a vs formular vossa linguagem de maneira a vos entenderdes. Vossas controvrsias surgem quase sempre do que no compreendeis sobre as palavras que usais, porque vossa linguagem incompleta para as coisas que os vossos sentidos no percebem.

Um fato notrio domina todas as hipteses: vemos matria sem inteligncia e vemos um princpio inteligente independente da matria. A origem e a ligao dessas duas coisas nos so desconhecidas. Se elas vm ou no de uma fonte comum, se h pontos de contato entre elas, se a inteligncia tem sua existncia prpria ou se uma propriedade, um efeito ou mesmo, conforme a opinio de alguns, se uma emanao da Divindade, o que ignoramos. Elas nos aparecem distintas, por isso que ns as admitimos como formando dois princpios que constituem o universo. Vemos acima de tudo isso uma inteligncia que domina todas as outras e as governa, que se distingue por seus atributos essenciais. a essa inteligncia suprema que chamamos Deus.

29 - A ponderabilidade um atributo essencial da matria? Da matria, assim como a entendeis, sim; mas no da matria considerada como fluido universal. A matria etrea e sutil que forma esse fluido impondervel para vs, mas nem por isso deixa de ser o princpio de vossa matria pesada.

A gravidade uma propriedade relativa. Fora das esferas de atrao dos mundos, no h peso, do mesmo modo que no h nem acima, nem abaixo.

30 - A matria formada de um nico ou de vrios elementos? De um nico elemento primitivo. Os corpos que considerais simples no so verdadeiros elementos, mas transformaes da matria primitiva.

31 - De onde vm as diferentes propriedades da matria? So modificaes que as molculas elementares sofrem por sua unio e em determinadas circunstncias.

32 - Diante disso, os sabores, os odores, as cores, o som, as qualidades venenosas ou salutares dos corpos apenas seriam modificaes de uma nica e mesma substncia primitiva? Sim, sem dvida, e que apenas existem pela disposio dos rgos destinados a perceb-los.Esse princpio demonstrado pelo fato de que nem todo mundo percebe as qualidades dos corpos da mesma maneira: um acha uma coisa agradvel ao gosto, outro a acha ruim; uns vem azul o que outros vem vermelho; o que um veneno para uns inofensivo ou salutar para outros.

33 - A mesma matria elementar suscetvel de passar por todas as modificaes e adquirir todas as propriedades? Sim, e o que se deve entender quando dizemos que tudo est em tudo*.O oxignio, o hidrognio, o azoto, o carbono e todos os corpos que consideramos como simples so somente modificaes de uma substncia primitiva. Na impossibilidade em que nos encontramos at o presente de conhecer, a no ser pelo pensamento, essa matria primitiva, esses corpos so para ns verdadeiros elementos e podemos, sem maiores conseqncias, consider-los assim, at nova ordem.

* Esse princpio explica o fenmeno conhecido de todos os magnetizadores e que consiste em dar, pela vontade, a uma substncia qualquer, gua, por exemplo, propriedades muito diversas: um gosto determinado e mesmo as qualidades ativas de outras substncias. Uma vez que h apenas um elemento primitivo e que as propriedades dos diferentes corpos so somente modificaes desse elemento, resulta que a substncia mais inofensiva tem o mesmo princpio que a mais prejudicial. Assim, a gua, que formada de uma parte de oxignio e de duas de hidrognio, torna-se corrosiva duplicando-se a proporo de oxignio. Uma transformao semelhante pode se produzir pela ao magntica dirigida pela vontade (N. K.).

33a - E essa teoria parece dar razo opinio daqueles que s admitem na matria duas propriedades essenciais, a fora e o movimento, e pensam que todas as outras propriedades so apenas efeitos secundrios, variando de acordo com a intensidade da fora e a direo do movimento?

Essa opinio exata. preciso tambm acrescentar: conforme a disposio das molculas, como vs, por exemplo, num corpo opaco, que pode tornar-se transparente, e vice-versa.

34 - As molculas tm uma forma determinada?

Sem dvida, as molculas tm uma forma, que no perceptvel para vs.

34a - Essa forma constante ou varivel?

Constante para as molculas elementares primitivas e varivel para as molculas secundrias, que so somente aglomeraes das primeiras; porque aquilo que chamais molcula ainda est longe da molcula elementar.

35 - O espao universal infinito ou limitado? Infinito. Supondo que fosse limitado, deveis perguntar: o que haver alm de seus limites? Isso confunde a razo, bem o sei, e, entretanto, a prpria razo diz que no pode ser de outro modo. Essa a idia do infinito em todas as coisas, e no na vossa pequena esfera que podeis compreend-lo.

Supondo-se um limite ao espao, por mais distante que o pensamento possa conceb-lo, a razo diz que alm desse limite h alguma coisa, e, assim, sucessivamente, at o infinito; porm, se essa alguma coisa fosse o vazio absoluto, ainda seria espao.

36 - O vazio absoluto existe em alguma parte no espao universal?

No, nada vazio. O que imaginais como vazio ocupado por uma matria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos.

Alberto Cabelleira Filho

[email protected]