gripe comum, suina e aviaria

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Gripe comum, Suína & Aviária Aluno : Guilherme Edgar

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Health & Medicine


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Se forem usar em algum trabalho não esqueçam dos meus créditos. Guilherme Edgar.

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Page 1: Gripe comum, suina e aviaria

Gripe comum,

Suína &

Aviária

Aluno :

Guilherme Edgar

Page 2: Gripe comum, suina e aviaria

MAS O QUE É UMA

GRIPE?

Page 3: Gripe comum, suina e aviaria

A gripe é uma doença contagiosa

resultante da infecção pelo vírus

influenza. O vírus influenza infecta o

tacto respiratório (nariz, garganta,

pulmões, etc.) podendo atingir

diferentes espécies. Existe uma

variação do vírus para cada espécie,

isto é, o vírus que infectam as aves só

raramente infectam humanos. No

entanto, os vírus específicos de uma

espécie podem sofrer uma mutação

que lhes confere capacidade de

infectar outra espécie.

Page 4: Gripe comum, suina e aviaria

• Gênero da família Orthomyxoviridae, também conhecida como Myxovirus.

Vírus de RNA fita simples – polaridade negativa.

5 tipos distintos:

Influenzavirus A: capaz de infectar aves e mamíferos ;

Influenzavirus B: capaz de infectar apenas humanos e focas;

Influenzavirus C: capaz de infectar apenas humanos e porcos;

Thogotovirus: transmitido por carrapatos;

Isavirus: doença do “Salmão do Atlântico”.

Page 5: Gripe comum, suina e aviaria

Influenzavirus A

Existem dezesseis subtipos de

NA(neuraminidase) e nove HA(hemaglutinina)

atualmente conhecidos. Desses, seis subtipos

de HA (H1, H2, H3, H5, H7 e H9) e três de NA

(N1, N2 e N7) foram identificadas em cepas do

vírus da gripe humana causando infecção.

A presença dessas glicoproteínas determina a

sub-tipagem dos vírus.

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Influenzavirus A

Composição básica:

-envelope;

-glicoproteínas de superfície: hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA), queatuam no reconhecimento e infecção da célula;

-matriz: M1 (subjacente ao invólucro - confere rigidez) e M2 (canal de prótons);

-ribonucleoproteínas: RNP (divididas em 4 tipos, a NP, a qual está ligada aoRNA e PB1, PB2 e PA, as quais constituem as polimerases virais P);

-proteínas não estruturais: NS1, NS2 (relacionadas com replicação e expressãoviral).

-8 fitas de ssRNA de tamanhos diferentes.

Page 7: Gripe comum, suina e aviaria

Replicação:

Entrada do vírus na célula hospedeira:mecanismo de endocitose mediado por receptores

(ligação da HA aos receptores da membrana plasmáticada célula).

A replicação e transcrição necessárias à síntese doRNA dos vírus influenza ocorrem no núcleo da célulahospedeira.

RNA viral mRNAs proteínas estruturais e não estruturais

Núcleo Citoplasma

Os viriões saem da célula hospedeira por um processode"budding” (brotamento).

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Page 9: Gripe comum, suina e aviaria

Transmição

• A transmissão de ambas as gripes ocorrem de

forma muito semelhantes se tratando de

humanos para humanos.

• A Gripe Suína é geralmente Transmitida para

pessoas com interação frequente com esses

animais, ou comendo carne infectada mas o

risco de pegar o vírus pela carne é

baixíssima.

• O vírus da gripe aviaria também é pego ao

contato com esses animais e não há infecção

pela carne.

Page 10: Gripe comum, suina e aviaria

SintomasOs três tipos de gripe tem sintomas muito

semelhantes, embora haja uma alteração de vírus

para vírus na proporção, intensidade e força com

que esses sintomas venham , os sintomas mais

frequentes são:

• Dores musculares;

• Febre;

• Tosses;

• Diarreia;

• Vomitos;

• Dor na garganta;

• Podendo se agravar ocaso a uma pneumonia ou

hemorragia pulmonar causando falta de ar;

• Em alguns casos é tão grave q leva a morte do

paciente;

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Page 12: Gripe comum, suina e aviaria

Nova cepa encontrada em humanos?

SIM

NÃO

Presente em animais?

SIM

Ocorre transmissão humano-humano?

SIM

NÃO

Ocorre transmissão para humano?

Pequenos focos

Focos maiores, mas ainda localizados

PANDEMIA

Page 13: Gripe comum, suina e aviaria

Epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população de uma grande região geográfica como, por exemplo, um continente,

ou mesmo o planeta.

Pandemia de influenza inicia-sequando uma das muitas variantes da influenzaque circulam entre animais selvagens oudomesticados, transforma-se numa forma quetambém infecta as pessoas (novo, agressivo ealtamente contagioso).

O risco de uma nova pandemia levou aOMS a criar uma classificação em 6 fases paraavaliar a evolução do vírus influenza.

Gripe asiática (1957)

Gripe Espanhola

1918

H1N1

Gripe Asiática

1957

H2N2

Gripe de Hong Kong

1968

H3N2

Page 14: Gripe comum, suina e aviaria

O vírus H5N1 não ultrapassou a fase 3 (não

transmissível entre humanos).

Planejamento estratégico

. Vigilância epidemiológica

. Desenvolvimento de vacinas

. Medidas de contenção

. Desenvolvimento de anti-virais

Page 15: Gripe comum, suina e aviaria

Vigilância

. 1ª fase de defesa capacidade de prevê-las. Agências internacionais responsáveis pelo

rastreamento do vírus: Organização Mundial da Saúde(OMS); A Organização Mundial de Saúde Animal(OMSA) e a Organização de Alimentação e Agricultura(FAO)

. Detecção precoce

. Monitorar a disseminação de cada surto e aevolução das habilidades do vírus, que determinam afase do ciclo pandêmico em que o mundo está

Page 16: Gripe comum, suina e aviaria

Vacinas

. Ameaça de pandemia impulso no financiamento depesquisas nessa área

. Novas vacinas (maiscompatíveis com o vírus, eportanto, maior eficiência dosistema imunológico contraele)

. Novas tecnologias: vacinação em massa através deaerossóis e da água utilizada para consumo

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Medidas de contenção

Devido aos avanços na vigilância da doença e nas drogas anti-virais, a OMS identifica um período no início da pandemia em que um vírus prestes a se

espalhar pelo mundo pode ser contido

Medidas que possibilitam essacontenção:

. eliminação de aves infectadas,

.quarentena de humanos infectados,

.uso de máscaras cirúrgicas,

.durante o período de risco: evitarlocais com aglomeração de pessoas, nãocompartilhar alimentos e objetospessoais, lavar as mãos frequentemente,etc

Page 18: Gripe comum, suina e aviaria

Drogas anti-virais

Medicamentos anti-virais licenciados para profilaxia e tratamento da gripe:

. Bloqueadores de canais M2 o qual é canal de prótons fundamental para a replicação (derivados do adamantane, alta resistência viral)-Amantadina-Rimantadina

. Inibidores de Neuraminidase, que impedem a liberação dos vírus recém-produzidos pela célula hospedeira (menor resistência):-Oseltamivir-Zanamivir

. Anti-virais em desenvolvimento:-Novo inibidor da neuramidase (ex: Peramivir);-Classes de anti-virais com novos alvos moleculares (ex: inibidor da RNA polimerase).