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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXII Prêmio Expocom 2015 Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação Seca: até onde vai a sua esperança? 1 Grecia de Oliveira BAFFA 2 Alessandra Barbieri CORREIA 3 Roselene Barbosa de MORAES 4 Sidnéia dos Santos RAMOS 5 Fernanda COBO 6 Jackeson VIDAL 7 Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Salto, SP RESUMO O presente artigo apresenta as referências e métodos que foram utilizados na concepção do projeto Seca: até onde vai a sua esperança? que aborda, através do fotojornalismo, a história de um povo que conta sua história através das marcas deixadas pela seca, do chão rachado e de expressões marcantes em seus rostos, mãos e pés. Pés estes que andam quilômetros em busca de água e mãos que se unem ao cair da noite para agradecer por mais um dia de vida. PALAVRAS-CHAVE: fotojornalismo; documental; nordeste; sertão; sertanejo; seca. 1 INTRODUÇÃO Fotografia: arma de amor, de justiça e conhecimento, pelas sete partes do mundo a viajar, a surpreender a tormentosa vida do homem e a esperança a brotar das cinzas. (TEIXEIRA, 2012). O tema deste projeto visa mostrar como a seca atinge um determinado grupo de pessoas e como isso modifica o cotidiano das mesmas, através da documentação por meio de imagens, ou seja, através do fotojornalismo, uma maneira de compor uma narrativa usando imagens. Para delimitar a área da seca a ser registrada, foi realizada uma pesquisa 1 Trabalho submetido ao XXII Prêmio Expocom 2015, na Categoria Jornalismo, modalidade Fotojornalismo. 2 Aluna líder e estudante concluinte do Curso de Jornalismo do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 3 Estudante concluinte do Curso de Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: alessandra- [email protected] 4 Estudante concluinte do Curso de Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 5 Estudante do concluinte do Curso de Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 6 Orientadora do trabalho. Professora dos Cursos de Jornalismo e Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 7 Coorientador do trabalho. Professor dos Cursos de Jornalismo e Fotografia, e-mail: [email protected]

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Intercom  –  Sociedade  Brasileira  de  Estudos  Interdisciplinares  da  Comunicação    XXII   Prêmio   Expocom   2015   –   Exposição   da   Pesquisa   Experimental   em  Comunicação

1

Seca: até onde vai a sua esperança?1

Grecia de Oliveira BAFFA2

Alessandra Barbieri CORREIA3 Roselene Barbosa de MORAES4

Sidnéia dos Santos RAMOS5 Fernanda COBO6 Jackeson VIDAL7

Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Salto, SP

RESUMO O presente artigo apresenta as referências e métodos que foram utilizados na concepção do projeto Seca: até onde vai a sua esperança? que aborda, através do fotojornalismo, a história de um povo que conta sua história através das marcas deixadas pela seca, do chão rachado e de expressões marcantes em seus rostos, mãos e pés. Pés estes que andam quilômetros em busca de água e mãos que se unem ao cair da noite para agradecer por mais um dia de vida.

PALAVRAS-CHAVE: fotojornalismo; documental; nordeste; sertão; sertanejo; seca. 1 INTRODUÇÃO

Fotografia: arma de amor, de justiça e conhecimento, pelas sete partes do mundo a viajar, a surpreender a tormentosa vida do homem e a esperança a brotar das cinzas. (TEIXEIRA, 2012).

O tema deste projeto visa mostrar como a seca atinge um determinado grupo de

pessoas e como isso modifica o cotidiano das mesmas, através da documentação por meio

de imagens, ou seja, através do fotojornalismo, uma maneira de compor uma narrativa

usando imagens. Para delimitar a área da seca a ser registrada, foi realizada uma pesquisa 1 Trabalho submetido ao XXII Prêmio Expocom 2015, na Categoria Jornalismo, modalidade Fotojornalismo. 2Aluna líder e estudante concluinte do Curso de Jornalismo do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 3 Estudante concluinte do Curso de Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 4 Estudante concluinte do Curso de Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 5 Estudante do concluinte do Curso de Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 6 Orientadora do trabalho. Professora dos Cursos de Jornalismo e Fotografia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, e-mail: [email protected] 7 Coorientador do trabalho. Professor dos Cursos de Jornalismo e Fotografia, e-mail: [email protected]

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das cidades mais carentes no estado da Bahia. Assim, foi possível chegar ao município de

Mulungu do Morro, que possui vários problemas de falta de água e miséria.

Todo o projeto partiu do princípio de uma abordagem interdisciplinar, aplicada em

um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) dos cursos de Jornalismo e Fotografia. Para

seguir as disciplinas, foram utilizados métodos de abordagem de pauta, pesquisa,

entrevistas, análises de infográficos e demais dados para se chegar ao lugar desejado. Já na

segunda etapa, foram escolhidos os métodos de execução do projeto fotográfico, o que se

tornou em um trabalho experimental, pois houve a união de diferentes áreas para construir

um único objetivo.

2 OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é mostrar por meio da fotografia documental o cotidiano

do sertanejo no período da seca, buscando através de um olhar diferenciado documentar sua

essência, simplicidade, crenças e suas dificuldades, da maneira mais espontânea possível. O

grupo conviveu com estas pessoas durante dez dias, adentrou em suas rotinas, tudo isso na

tentativa de se aproximar melhor do tema e sentir na pele o que é ser um sertanejo.

3 JUSTIFICATIVA

A seca assombra o povo do nordeste brasileiro há muito tempo e atualmente passou

a aterrorizar outros lugares, inclusive o estado de São Paulo. Este trabalho pôde retratar um

povo que sofre ano após ano e se adaptou a viver assim, com a água regrada e contada em

suas vidas. Para relatar tal problema, a base usada para esta pesquisa foi o jornalismo, em

que por meio de imagens, foi possível contar diferentes histórias de pessoas que sofrem

com a seca.

Este projeto obteve registros através da fotografia que serve como fonte documental.

Registrou culturas, ritos, crenças, cotidiano e os costumes de um determinado povo. A

partir destas informações, o trabalho visa responder as seguintes perguntas: Como é a vida

dessas pessoas? Qual é o sentimentos que elas vivenciam? Para tentar responder as

perguntas acima, foram realizadas 7.350 fotos, em nove lugares diferentes para demonstrar

o que a seca tem por ângulos diferentes.

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Por este motivo, a importância deste trabalho se reflete em mostrar que o

fotojornalismo é essencial para nos deixar a par de acontecimentos, sejam eles de caráter

mundial ou de lugares longínquos e esquecidos, como o local escolhido para realizar o

projeto, onde sertanejos baianos sobrevivem diante da estiagem que os acompanham

durante muitos anos.

4 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS

Ao iniciar o trabalho, foi necessário conhecer o básico do fotojornalismo. Por isso,

estudar lugares, checar histórias e ouvir os relatos de cada pessoa foram imprescindíveis

para iniciar o projeto. Com isso, foi possível que o grupo conseguisse se aproximar de seus

retratados, pois teriam bagagem cultural suficiente para entrarem em um mundo totalmente

diferente, em que a seca predomina e a dificuldade de se viver é grande.

Os equipamentos usados eram de uso próprio das alunas, sendo eles: duas câmeras

Nikon D7000 e duas câmeras Canon (D60 e T3i), vários cartões de memoria, pilhas,

baterias extras e tripés.

Para atingir o resultado fotográfico esperado, as fotografias foram realizadas com o

uso da luz natural. Apenas em alguns momentos houve a necessidade de utilizar luz de

flash, nessas ocasiões foram utilizados os flashes SB700 e SB900. As imagens buscam

ressaltar as marcas de expressão deixadas pelo tempo e pela vida difícil que o sertanejo

baiano vive.

Todas as imagens foram editadas no programa Photoshop e convertidas em preto e

branco para passar um ar mais plástico e dramático dos retratados.

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Figura 1 - Edição de imagem, Dona Ticó, 2014.

As referências estéticas, proveniente de pesquisa, foram variadas e se concentraram

principalmente nos seguintes fotógrafos: Sebastião Salgado, Marcio Vasconcelos, Dorothea

Lange, Evandro Teixeira e Araquém Alcântara, conhecidos por fotografias que valorizam a

composição e conseguem um grande resultado estético, mas sem perder o foco sobre o tema

abordado. A pesquisa de linguagem e a exploração das possibilidades estéticas da fotografia

não comprometem a abordagem de um tema de forma documental e nem suas implicações

éticas. As possibilidades de o fotógrafo interferir na imagem – e, portanto, na configuração própria do assunto no contexto da realidade – existem desde a invenção da fotografia. Dramatizando ou valorizando esteticamente os cenários, deformando a aparência dos seus retratados, alterando o realismo físico da natureza e das coisas, omitindo ou introduzindo detalhes, elaborando a composição ou incursionando na própria linguagem do meio, o fotógrafo sempre manipulou seus temas de forma: técnica, estética ou ideologicamente. (KOSSOY, 2001, p.108)

Figura 2 - Retratos de crianças do Êxodo, Figura 3 - Seca: Até onde vai a sua esperança?

Sebastião Salgado, 2000. Sidnéia Ramos, 2014.

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Figura 4 – Na trilha do cangaço, Figura 5 – Dona Ticó e Sr. Samuel,

Marcio Vasconcelos, 2010. Alessandra Barbieri, 2014.

Figura 6 - Puxadores de cenoura, Figura 7 - Seca: Até onde vai sua esperança?

Dorothea Lange, 1938. Roselene Moraes, 2014.

Figura 8 - Sertão sem fim, Figura 9 - Seca: Até onde vai a sua esperança?

Araquém Alcântara, 2008. Sidnéia Ramos, 2014.

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Figura 10 - Canudos, Evandro Teixeira 1997. Figura 11 – Seca: Até onde vai sua esperança?

Alessandra Barbieri, 2014.

O projeto Seca: Até onde vai a sua esperança?, foi desenvolvido utilizando uma

iluminação natural diurna e somente quando necessário foi utilizado o Flash para obter o

resultado desejado.

Figura 12 - Dona Ticó e o Sr. Samuel, Figura 13- Mapa de luz

ISO 200 – f/ 7.1 – VEL. 1/160s – 12h 51min

Figura 14 – Sabrine Figura 15 – Mapa de luz

ISO 200 – f/6.3 – VEL.1/400s 10h 13min

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5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO

Todo o projeto foi fundamentado em pesquisas sobre a região na qual seriam

realizadas as imagens. Primeiramente, os gastos foram orçados para planejar o custo da

viagem, que foi feita a partir de recursos próprios das integrantes do projeto.

A saída programada aconteceu no dia 14 de julho de 2014, às 3h da madrugada, e o

ponto de partida foi a cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. Foram 1.980 km de

estrada percorridos de carro. Por dez dias, as integrantes ficaram acampadas na cidade

escolhida, vivendo e conhecendo a maneira como os moradores passam seus dias. Durante

os dias em que a equipe esteve na cidade de Mulungu do Morro, aproveitaram para

conhecer e entender o seu ritmo de vida, conhecendo um pouco mais a historia de vida de

vários sertanejos.

O foco principal eram os idosos, por conter em suas faces as marcas deixadas pelo

tempo e o sofrimento que a seca causou ao longo dos anos. Em contraponto aos idosos

também foram fotografadas crianças em seu ambiente natural, mostrando que em meio as

dificuldades elas ainda são crianças. Em algumas situações observamos crianças com a

tristeza e olhares perdidos em direção ao nada, mas também sorrisos largos, tanto em

crianças quanto em idosos, que em meio a tanta dificuldade ainda encontra motivos para

sorrir.

Uma realidade que lembra muito o jeito de fotografar de Sebastião Salgado, que

utiliza a fotografia para denunciar uma situação ou condição de vida. Para obter uma

estética poética, ele utiliza luz natural, enquadramentos abertos e fechados, detalhes e a

utilização do preto e branco enfatizando o drama da situação retratada.

Baseando-se nos fotógrafos de referência, buscamos por enquadramentos de médios

e pequenos planos, a composição de cada cenário com riquezas de detalhes, a utilização da

luz natural, imagens com contraste marcado que transmitisse de forma sensível o

sentimento do retratado e a utilização do preto e branco para dar dramaticidade ao que

estava sendo retratado.

As imagens selecionadas foram editadas no Photoshop e o tutorial do Scott Kelby

foi utilizado para isso. Fizemos algumas alterações para a conversão em preto e branco,

tiramos a saturação cor por cor e ajustamos na luminosidade. O processo para a edição de

todas as imagens demorou um mês. As imagens dos idosos foram editadas com um tempo

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que variou de 1 a 2 horas, pois queríamos ressaltar as marcas de expressão deixadas em

seus rostos durante uma vida de sofrimento com a seca. Já as imagens das crianças foram

editadas em torno de 5 a 15 minutos, conforme apresentado as imagens abaixo com o antes

e depois:

Figura 13 – Edição de imagem, Criança, 2014.

Com aproximadamente 2500 imagens produz das por cada fotógrafa, fizemos uma

escolha das que julgamos esteticamente melhores e que nos auxiliam na história que

queríamos contar nesse projeto coletivo. Após serem abertas no Lightroom inicialmente

reduzimos para um número de 300 imagens cada uma e depois chegamos a 200 imagens

cada uma. As 600 imagens foram transformadas em preto e branco dentro do Lightroom e

mandadas para impressão no tamanho 10x15, com as imagens impressas ficou mais fácil

observá-las lado a lado, assim separando-as por estilo fotográfico, temas abordados e quais

juntas retratavam a mesma história, mesmo fotógrafas diferentes.

O projeto final contou com 84 fotografias que foram diagramadas em um fotolivro

para dar a dimensão da narrativa que desejávamos contar. Dezesseis fotos escolhidas pelo

grupo foram expostas ao público entre os dias 14 e 19 de novembro de 2014, em um

PHOTOBAR, nessa ocasião pudemos observar as diferentes reações dos expectadores que

por lá passaram.

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CONSIDERAÇÕES

Este trabalho abordou o assunto que está em pauta há meses nos noticiários

brasileiros: a seca. Foi possível registrar a realidade do sertanejo baiano que sobrevive em

um ambiente hostil e que sofre com a estiagem. Em meio a tantas dificuldades, como ficar

longe da família, conviver com pessoas que conheceram há tão pouco tempo, o grupo

conseguiu alcançar os objetivos e satisfação pessoal e profissional. Este trabalho foi

fundamental, pois foram colocados em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula

e o aprendizado vivido com uma cultura diferente.

Existe o interesse, por parte do grupo, de realizar um livro sobre o projeto, dado o

sucesso da recepção do trabalho na região e a relevância do tema. A ideia é abordar e contar

histórias detalhadas dos participantes das fotografias, que vivem na seca e esperam por dias

melhores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALCÂNTARA, Araquém. Sertão Sem Fim. São Paulo: Editora Brasil, 2008.

COLOMBINI, Fábio. Fotografia de Natureza Brasileira – Guia Prático. Santa Catarina:

Editora Photos, 2009.

KELBY, Scott. 7- Point System for Adobe Photoshop CS3. Peachpit Press Digital, 2007.

KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. Lisboa, 2002.

SALGADO, Sebastião. Êxodos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

Sites:

AIRES, Felipe. Biografia Dorothea Lange. Disponível em: <

http://felipeairesfotografia.blogspot.com.br/2010/09/dorothealangebiografia.html/> Acesso

em: 04/Mar/2014.

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BELÉM, Alexandre. Imagens sobre brasileiros: Márcio Vasconcelos. Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/brasileiros/marcio-vasconcelos/ > Acesso em:

23/Agosto/2014

GUEDES, Danielle. A Fotografia Documental de Márcio Vasconcelos. Entrevista a

Márcio Vasconcelos. Disponível em: <

http://www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/45648> Acesso em: 21/Fevereiro/2014.

SALDANHA, Olavo. Dorothea Lange. Disponível em: <

http://olavosaldanha.wordpress.com > Acesso em: 16/Abril/2014.

TEIXEIRA, Evandro. Depoimentos diante das fotos de Evandro Teixeira. Entrevista a

Carlos Drummond de Andrade. Disponível em:

<http://www.evandroteixeira.com.br/depoimentos/diante-das-fotos-de-evandro-teixeira/ >

Acesso em: 28/Novembro/2014

VASCONCELOS, Márcio. Na trilha do cangaço. Disponível em: <

http://www.natrilhadocangaco.com.br/galerias/personagens/personagens.html > Acesso em:

10/Novembro/

Jornal Eletrônico

PINHEIRO, Wlademir e Daniela Leone. “Semiárido: maior região do estado, seca e

pobre tem atraído investimentos.” Correio 24h, Bahia, 03 Dezembro 2013. Disponível

em: < http://www.correio24horas.com.br > Acesso em 15/Abril/2014.

Enciclopédia digital

ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL E ARTES VISUAIS. Araquém Alcântara.

Disponível em< http://enciclopedia.itaucultural.org.br/> Acesso em: 28/Maio/2014.