gravidez e depressao

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Universidade do Algarve Universidade do Algarve Escola Superior de Saúde de Faro Escola Superior de Saúde de Faro Curso de licenciatura em Enfermagem Curso de licenciatura em Enfermagem 3º Ano 1º Semestre 3º Ano 1º Semestre Trabalho Realizado por: Trabalho Realizado por: Ana Delgado Ana Delgado Ana Luís Ana Luís Carla Teixeira Carla Teixeira Daniella Lima Daniella Lima Marta Assunção Marta Assunção Orientado por: Orientado por: Dra Dra . Celeste Duque . Celeste Duque Faro, 2005

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Apresentação no âmbito da disciplina de Psicologia V - ESSaF (Escola Superior de Saúde de Faro) UAlg (Universidade do Algarve sobre GRAVIDEZ E DEPRESSÃO, da autoria das discentes.

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Universidade do AlgarveUniversidade do AlgarveEscola Superior de Saúde de FaroEscola Superior de Saúde de FaroCurso de licenciatura em EnfermagemCurso de licenciatura em Enfermagem

3º Ano 1º Semestre3º Ano 1º Semestre

Trabalho Realizado por:Trabalho Realizado por:Ana DelgadoAna DelgadoAna LuísAna LuísCarla TeixeiraCarla TeixeiraDaniella LimaDaniella LimaMarta AssunçãoMarta Assunção

Orientado por:Orientado por:DraDra. Celeste Duque. Celeste Duque

Faro, 2005

ObjectivosObjectivos

Compreender o fenómeno da gravidez e as mudançasCompreender o fenómeno da gravidez e as mudançasque nela ocorrem;que nela ocorrem;

Compreender os conceitos de depressão e tristeza;Compreender os conceitos de depressão e tristeza;

Entender a depressão na mulher;Entender a depressão na mulher;

Definir depressão pós-parto e referir os principaisDefinir depressão pós-parto e referir os principaissintomas a ela associados;sintomas a ela associados;

Identificar os principais factores de depressão pós-parto;Identificar os principais factores de depressão pós-parto;

Definir e identificar qual o papel do enfermeiro noDefinir e identificar qual o papel do enfermeiro noacompanhamento pré-natal, obstétrico e pós-natal;acompanhamento pré-natal, obstétrico e pós-natal;

Conhecer as formas de tratamento farmacológico e nãoConhecer as formas de tratamento farmacológico e nãofarmacológico da depressão.farmacológico da depressão.

Powerpoint/Data

show

Ana Luís2min

Questões acerca doTema

AVALIAÇÃO

Ana Luís2minCONCLUSÃ

O

Ana Delgado

Ana Luís

Daniella Lima

Carla Teixeira

MartaAssunção

14 min

Gravidez

Depressão

Depressão pós-parto

Papel desempenhadopelos enfermeiros

Tratamento

DESENVOLVI-MENTO

Ana Delgado2minINTRODUÇ

ÃO

PRELECTOR

TEMPO

ESTRATÉGIAS/MAE

CONTEÚDOSETAPAS

GravidezGravidez

Duração usual da gravidez de280 dias, 9 meses ou 10 luas.

(Bobak, Lowdermilk & Jensen 1999)

GGRRAAVVIIDDEEZZ

CONCEPÇÃO

NASCIMENTO

Gravidez

Ao longo da gravidez, a mulher deixará de se considerarauto-suficiente e independente, para se sentir comuma obrigação, para com outro ser, que durará todaa sua vida.

(Colman & Colman, 1994)

Período de permanentes e intensasmudanças:

BIOPSICOSSOCIAISCOMPORTAMENTAIS

PERÍODO DEGRANDES

TRANSFORMAÇÕES “CRISE”

Fases de desenvolvimentoFases de desenvolvimentoda gravidezda gravidez

Aceitação da gravidez;Aceitação da gravidez;

Identificação do papel de mãe;Identificação do papel de mãe;

Reorganização da relação entre ela e a mãe;Reorganização da relação entre ela e a mãe;

Reorganização da relação entre ela e o companheiro;Reorganização da relação entre ela e o companheiro;

Estabelecimento de uma relação com a criança que ainda nãoEstabelecimento de uma relação com a criança que ainda nãonasceu;nasceu;

Preparação para a experiência do partoPreparação para a experiência do parto..

(Rubin, 1976; Lederman, 1984; Stainton, 1985 cit por Bobak, Lowdermilk & Jensen, 1999)

GravidezGravidez

Labilidade Labilidade emocional;emocional;Breves períodos disfóricos;Breves períodos disfóricos;Momentos de apatia ou irritabilidade;Momentos de apatia ou irritabilidade;Perturbações das condutas alimentares;Perturbações das condutas alimentares;Inquietação;Inquietação;Insónias;Insónias;Ansiedade;Ansiedade;Oscilações de humor devido às alterações hormonais;Oscilações de humor devido às alterações hormonais;Náuseas e vómitosNáuseas e vómitos……

Vários fenómenos acontecem naVários fenómenos acontecem nagravidez:gravidez:

PuerpérioPuerpério

É um período bastante vulnerável à ocorrência deÉ um período bastante vulnerável à ocorrência decrises.crises.

O primeiro dia após o parto é carregado de emoçõesO primeiro dia após o parto é carregado de emoçõesintensas e variadas. A puérpera sente-se geralmenteintensas e variadas. A puérpera sente-se geralmentedebilitada e confusa.debilitada e confusa.

A labilidade emocional é o padrão mais característico daA labilidade emocional é o padrão mais característico daprimeira semana pós-partoprimeira semana pós-parto

(url:www.portaldeginecologia.com.br)

• É uma perturbação do humor com profundasconsequências em termos orgânicos/ fisiológicos,psicológicos e sociais/ familiares;

• É uma elaboração patológica da tristeza;

• Não é auto limitada e não melhora sem o auxílioprofissional.

(Duque, 2005)

•• É uma expressão de conflito da personalidade altamenteÉ uma expressão de conflito da personalidade altamentesignificativo;significativo;

•• Reacção básica do Eu, em que este se encontra Reacção básica do Eu, em que este se encontra paralizadoparalizado

(Grinberg, 2000)

o desejo de viver encontra-seo desejo de viver encontra-sesubstituído pelo desejo de morrer, umasubstituído pelo desejo de morrer, umavez que se considera impotente paravez que se considera impotente para

superar o perigo que o ameaça.superar o perigo que o ameaça.

O primeiro passo do diagnóstico consite na recolha de dadosque se apoia na observação do doente;

Este exprime:

as suas angústias particulares;

os seus sentimentos de fracasso e de desespero;

as suas sensações de fadiga;

as suas dificuldades de concentração intelectual, etc…

As mulheres correm ao longo da sua vida um riscocerca de duas vezes maior de sofrer de depressão queos homens.

Segundo a OMS, a prevalência de episódiosdepressivos é de:

1,9% no sexo masculino.

3,2% no sexo feminino.

• Pode ser por:

A depressão na mulherA depressão na mulher

Razões Culturais

Razões Sociais

Razões Biológicas(diferenças hormonais)

Depressão pós-parto

• Milhares de mulheres consideram a experiência damaternidade algo desorientadora, perturbadora edolorosa;

• 30 a 80% das puérperas têm manifestaçõesneuropsíquicas;

• Nos 1os meses - 9º e 15º mês

• Incidência de 5 a 10%

• Muitas mulheres não estão preparadas para assumir opapel da maternidade;

(Feinenmann, 1997) e (Santos,1998)

Picos de ocorrência

Depressão pós-parto

Gravidez

PuérperaPessoaspróximas

Expectativas

Reacção

(url:www.brazcubas.br)

Processo lento e insidioso

Depressão pós-parto

TRISTEZA

DOR

RAIVA

RECÉM-NASCIDO

COMPANHEIRO

(Feinenmann, 1997)

“uma zona totalmente diferente, porque envolve uma

ausência completa:

- Ausência de sentimento;

- Ausência de resposta;

- Ausência de interesse”

“A dor que se sente no decorrer de uma grande

depressão clínica é uma tentativa, por parte da

natureza, para preencher um espaço vazio” .

Depressão pós-parto

(Wurtezel cit por Feinenmann, 1997)

Depressão pós-parto

Manifesta-se durante osprimeiros dez dias após o

parto

FENÓMENO EPISÓDICO

TRATAMENTO

(Moura, 1991)

Explicações para este estado depressivo (modelos explicativos):

Modelo médico - desequilíbrio hormonal;

Modelo social – “resposta razoável a um agravamento dascircunstâncias sociais e à perda inesperada de identidade” ;

Modelo psicológico - factores de risco da personalidade damulher;

Modelo psicoterapêutico - “experiência da maternidade comoum período de vulnerabilidade a traumas não reconhecidosprovenientes da infância”.

Depressão pós-parto

(Feinenmann, 1997)

Sintomas comuns na depressão pós-parto

Sentimento de perda

Incapacidade de realizar o luto

Sentimentos de insegurança

Baixa da auto-estima

Humores depressivos

Choro frequente

Necessidade de isolamento

Alterações hormonais

Cefaleias/enxaqueca

Insónias ou sonolênciaexageradas

Perda de apetite

Perda da motivação de viver

Decréscimo da libido

(Duque, 2005)

• Causas sociais

• Problemas obstétricos

• Causas biológicas

• Causas psicológicas

• Relacionamentos

- Novas pressões sobre os pais- Preocupações financeiras ou de habitação

- Partos difíceis- Infertilidade anterior

- Com o bebé- Com o companheiro- Com a mãe- Com os amigos

-As mães pela 1ª vez

- As mães mais velhas

- Perdas não resolvidas

Novas pressões sobre os paisNovas pressões sobre os pais

! Actualmente ter filhos não implica estar casado. Estessurgem muitas vezes fora do matrimónio, verificando-se também um aumento do número de progenitoressolteiros;

! O primeiro filho surge nos dias de hoje, numa idademais tardia;

! As mulheres trabalham até mais tarde na gravidez eapós o parto, voltam ao trabalho precocemente.

(Feinenmann, 1997)

Preocupações financeiras ou de habitaçãoPreocupações financeiras ou de habitação

(Feinenmann, 1997)

chegada de um novochegada de um novomembro da famíliamembro da família

Por vezes, a necessidade que a mãe sente emmelhorar as condições económicas/

habitacionais devido ao bebé pode levar asentimentos de culpa, vergonha esentimentos de culpa, vergonha e

ressentimentoressentimento, conduzindo à depressãodepressão

Exige melhorescondições financeiras

Partos difíceisPartos difíceis

! Não está provado uma associação directa entre as mulheresque têm partos distócicos e a depressão pós-parto;

! No entanto, verifica-se que cerca de metade das mulherescom este tipo de parto têm um sentimento de insuficiência, quepor norma é esquecido poucos dias após o parto;

! Também a dor física e o desconforto podem ser causa destresse pós-traumático após o parto, que pode dar origem adeterminadas perturbações (como o receio de ter relaçõessexuais, um outro parto ou mesmo gravidez)

(Feinenmann, 1997)

Infertilidade anteriorInfertilidade anterior

Ambivalência Ambivalência sentimentossentimentos

Desejo de ter umDesejo de ter umbebé que nãobebé que não

consegue conceberconsegue conceber

Sentimento deSentimento devergonha e devergonha e de

insuficiência vividosinsuficiência vividospelo casalpelo casal

A chegada do recém nascido poderia ser motivo de alegriaenorme e de desaparecimento do estado depressivo.

No entanto, o que acontece é que estas mulheres correm orisco de depressão pós-parto, sendo a principal razão as

expectativasexpectativas por elas criadas e a realidade do novo bebé.realidade do novo bebé.

(Feinenmann, 1997)

! Hormonas sexuais da mulher aumentam cerca de cemvezes os níveis normais e após o parto desaparecemnum espaço de algumas horas;

! Após o parto, verifica-se também um decréscimo donível de hormonas produzidas pela tiróide,

! Por vezes, a mulher desenvolve depois do parto umahipoactividade da tiróide, sendo alvo de sintomas comoapatiaapatia, esgotamentoesgotamento, bem como aumento de pesoaumento de peso,secura da pelesecura da pele, obstipaçãoobstipação e variações de humorvariações de humor.

(Feinenmann,1997)

Durante a gravidez o corpo da mulher sofreDurante a gravidez o corpo da mulher sofrediversas alterações hormonaisdiversas alterações hormonais

As mães pela primeira vezAs mães pela primeira vez

Estas mães podem correr mais riscos de depressão pós-partopelo simples facto de que é mais provável que tenhamexpectativas irrealistas e uma imagem idealizada da

maternidade.

Chegada de uma criança assinala o fim da gravideze também a perda da liberdade por não ter filhos, o

fim de uma vida apaixonada a dois e o fim dapessoa que se era antes de ter um bebé.

(Feinenmann, 1997)

As mães mais velhasAs mães mais velhas

Vantagens:Vantagens:! É provável que tenham melhores condições

económicas;! Estejam melhor estabelecidas na sua carreira e, por

conseguinte, menos ansiosas quanto ao trabalho.

(Feinenmann, 1997)

Contudo, podem vir a sofrer de depressãoContudo, podem vir a sofrer de depressãopós-parto:pós-parto:! Perda de identidade pode ser mais dolorosa do que

esperavam;

! Expectativas irrealistas de maternidade ou, sentir uma maiorpressão para que tudo corra bem;

! Sentimentos difíceis, tais como depressão, podem ter sedesenvolvidos conforme foram amadurecendo.

Perdas não resolvidasPerdas não resolvidas

! Existem muitos acontecimentos que se não foremresolvidos na mente da mulher, podem dar origem àdepressão pós-parto.

“É preciso chorar as perdas e exprimir a dor,caso contrário, essas perdas voltarão a fazer-se sentir em alturas de fraqueza emocional, tal

como a que rodeia o parto”.

(Feinenmann, 1997)

Relacionamentos

Com o bebé

Com o companheiro

Com a mãe

Com os amigos

Ligação afectiva instintiva

Homens susceptíveis àdepressão pós-parto

A mãe necessita também elade uma mãe afectuosa

Amigos podem-se afastar apóso nascimento do bebé

(Feinenmann, 1997)

“treinados” para tranquilizar osseus utentes e não incentivá-los a falar das suaspreocupações e problemas

Não se tem dado o devidotempo e espaço à expressãodas ansiedades por partedas utentes

Profissionais desaúde

(Feinenmann, 1997)

Os profissionais de saúde nãodeixam tempo para a utenteexprimir os seus sentimentosnegativos, como é o caso daansiedade e todas as suaspreocupações que ocorremcom o nascimento.

(Feinenmann, 1997)

Algumas mulheresreferem que asconsultas pré-nataissão impessoais

Certos psiquiatras mencionam que as mulheres que enfrentam osseus medos antes do nascimento e, que sobretudo falam acerca dosmesmos, aceitando-os como válidos, conseguem posteriormente lidar

melhor com as diferentes situações

Ambiente favorável ao estabelecimento de sentimentos de confiança, empatia,envolvimento emocional e respeito mútuo

É importante uma assistênciaindividualizada e “sensível” à

utente na sala de partos

Só recentemente é que asenfermeiras obstetras iniciaram um

ensino de competências daCOMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO

Não é apenas um dos instrumentos daenfermagem, mas sim uma capacidade

interpessoal a ser adquirida peloenfermeiro

Enfermeiro:Enfermeiro:

Ver e perceber o outro como pessoa,comunicando com ele e ajudando-oa manter-se saudável em todas assuas dimensões

Gestante:Gestante:

Total liberdade para falar acerca daquiloque experiência, do que sente e do quepensa a seu respeito e do seu mundo

(Silva, 1997)

(Stafanelli. 1993)

(Feinenmann, 1997).

As pessoas que sofremde depressão têm muita

dificuldade em pedirajuda.

O enfermeiro tem umaimportante actuação nocampo de despistarqualquer problema que amãe possa encontrar após oparto:

Observação da interacçãoda mãe com o bebé.

Avaliar a maturidadeda mãe;

Avaliar comportamentoda mãe.

(Feinenmann, 1997)

(Ward, 1990)

É também importante ter em conta os efeitos que a depressão pós-parto tem na família

O enfermeiro deve indicar à família fontes de suporte eaconselhamento, bem como ajudar a família na priorizar erealização das funções familiares necessárias.

O papel dos enfermeiros varia com otipo de depressão pós-parto

(Bobak, Lowdermilk & Jensen; 1999)

(Martell, 1990)

(Bobak, Lowdermilk & Jensen; 1999)

Tratamento

1ºAdmitir que está deprimido e necessita1ºAdmitir que está deprimido e necessitaajudaajuda

Sinais:Sentir que algo está mal consigo;Receio de fazer mal ao bebé;Insónias;Anorexia;Desleixo na higiene;Sentir-se desligada da realidade;Ataques de pânico ou choro;Fadiga.

Detectadas pelo doente ou família

2º consultar o médico de família que2º consultar o médico de família queindicará o tratamento.indicará o tratamento.

Forma mais usual de psicoterapia;

Melhor maneira de por fim a deficientematernidade, falta de amor próprio econfiança;

Processa-se normalmente em duassessões por semana;

O princípio base é ajudar a desenvolvermecanismos de adaptação perante umasituação de stress.

ApoioApoio

BreveBreve

Duração de 6 meses com 2 sessõespor semana;

Trabalha as dimensões problemáticasdo indivíduo em separado

Lidar com os problemas imediatos

Cognitivo - ComportamentalCognitivo - Comportamental

• Dura entre 1 a 2 anos;

• Deixar de apresentar uma imagem negativa desi e desenvolver uma melhor inter relação comos outros e com a sociedade;

• Visa alterações de comportamento e no casoespecífico da depressão, visa uma maioradequação do sujeito à sua realidade externa,nomeadamente, maior auto estima, autoconceito, maior segurança no seu saber fazer,ver a vida pelo lado positivo.

PsicanálisePsicanálise

• Pode demorar entre 3 a 10 anos;

• Abordados os fantasmas primitivos, é umaterapia que visa uma reconstrução total eglobal do sujeito;

• Não serve só para tratar a depressão,mas também para compreender osconflitos intra – psíquicos inconscientes.

(Duque, 2005)

• Pode ser feita apenas com os elementosdo casal. Falamos neste caso em terapiado casal;

• Pode envolver os diferentes elementos dafamília (Terapia Familiar)

(Duque, 2005)

Antidepressivos - TricíclicosAntidepressivos - Tricíclicos

Formados por 3 cadeias de carbono

Mecanismos de acção ao nível da recaptação deseratonina e noradrenalina.

Efeitos indesejáveis:

Xerostomia

Obstipação

Polaquiuria

(INFARMED, 2003)

Antidepressivos - IMAOAntidepressivos - IMAO

Descobertos por acaso;

Diminui monoaminoxidade (enzimaresponsável pelo metabolismos danoradrenalina, seratonina e dopamina);

Foi abandonado devido a Hepatotoxicidadee hipertensão.

(INFARMED, 2003)

Antidepressivos - ISRSAntidepressivos - ISRS

Mecanismo:Diminui a receptação de seratonina

Aumento da sua concentração na fenda sináptica

Poucos efeitos secundários (não causa sedaçãoexcessiva);

Pode ser administrado em doentes cardíacos;

Na grávida bebé com síndrome de abstinência.

(INFARMED, 2003)

Ansiolíticos e HipnóticosAnsiolíticos e Hipnóticos

Ansiolíticos – actuam de forma maisprolongada mas com intensidademenor. Permite sedação constante.

Hipnóticos – indutores de sono. Nãoprovocam “efeito ressaca”.

(INFARMED, 2003)

Estabilizadores de HumorEstabilizadores de Humor

• Carbonato de lítio

• Acção desconhecida

• Pode ser usado na fase aguda dadoença, ou no tratamento de depressõesresistentes.

• Requer análises sanguíneas constantes

(INFARMED, 2003)

Terapia Hormonal

Terapia à base de estrogéneos para tratara depressão pós-parto

Parte do pressuposto que a depressãoestá associada a uma variação hormonalanómala na mulher grávida.

Acupunctura Associação entre acupunctura, massagem, aplicaçãode ventosas, mini-electrochoque nos dois meridianos emespelho, moxibustão, fitoterapia Japonesa que se baseiam numa perspectiva holísticado indivíduo, focam a saúde e não a doença Naturopatia Apiterapia Cromoterapia Musicoterapia Aromoterapia

Terapias Alternativas

Com a gravidez surgem alterações a nívelpsicológico, social e biológico, que podem originarum estado depressivo, mais frequentemente apóso parto.

A depressão é uma perturbação do humor comprofundas consequências em termos orgânicos/fisiológicos, psicológicos e sociais/ familiares, éuma elaboração patológica da tristeza e, aocontrário desta, não é auto limitada e não melhorasem o auxílio dos profissionais.

A maioria dos casos de depressão durante a gravidez ou nopós-parto associam-se muitas vezes à ausência de apoiossociais, a más condições sociais e também a conflitosfamiliares após o nascimento.

O enfermeiro tem um importante papel no despiste deproblemas, sendo ele a dar a primeira indicação de que algoestá a correr mal.

Verificámos que existem 2 tipos principais de tratamento, apsicoterapia e a farmacoterapia, e ainda outros métodosconsiderados mais ou menos alternativos.

• Enumerem alguns sintomas comuns na depressão pós-parto…

Choro, Necessidade de isolamento, Perda deapetite e motivação de viver, decréscimo da libido

• Desde sempre o enfermeiro esteve desperto para ofenómeno que é a depressão pós-parto.

No passado não era dado o devido valor aossentimentos mais negativos da mulher.

• Quais os tipos de tratamento existentes para adepressão pós-parto?

Psicoterapia e a farmacoterapia, e ainda outrosmétodos considerados mais ou menos alternativos.

• BOBAK, Irene, M.; LOWDERMILK, Deitra, L.; JENSEN, Margaret,D. - Enfermagem na Maternidade. 4ª edição. Loures:Lusodidacta, 1999 pp. 115-120, 697

• COLMAN, Libby L.; COLMAN, Arthur, D. – Gravidez – aexperiência psicológica. Lisboa: Edições Colibri, 1994 pp. 31-39

• FEINEMERANN, Jace – Sobreviver à depressão pós – parto –identificar, compreender e superar a depressão pós – parto.Colecção Terra Mãe. Porto: Âmbar, 1997. 220 p.

• BAPTISTA, Inês, B. – Depressão pós-parto. Pais e filhos.Lisboa; Março 2005, nº 170; Depósito legal nº 43075/91; p.25

• MOURA, Cláudia – Depressão pós-parto. Pais e filhos. Lisboa;Março 1991, nº 2; Depósito legal nº 43075/91; pp. 60-63

• SANTOS, Maria – Perturbações psíquicas na gravidez epuerpério. Psiquiatria clínica. 19 (1), 1998 pp. 61-69

• SILVA, Waldine – Assistência à gestante no pré-natal pelaequipa de enfermagem visando os aspectos emocionais.:Nursing revista técnica de enfermagem. Lisboa: Ferreira & Bento.ISSN 0871-6196. Ano 10, nº 114 (Setembro 1997) pp. 22-23

• WARD, Stephen – Cuidados de enfermagem a mães comquadros depressivos no puerpério. Nursing: revista técnica deenfermagem. Lisboa: Ferreira & Bento. ISSN 0871-6196. Ano III, nº27 (Abril 1990) pp. 13-15

• DUQUE, C.; Apontamentos fornecidos nas aulas da disciplina dePsicologia V na Escola Superior de Saúde de Faro; 2005

• URL: www.mogi.br acedido no dia 10/03/05 às 11:30

• URL: www.portaldeginecologia.com.br acedido no dia 10/03/05 às12:50

• URL: www.mentlahelp.com/depressao_puerperal.htm

• URL: www.mentlahelp.com/depressao_puerperal_FAQ.html