grÃo de luz
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Experimento em verso e óptica realizado por Philippe Wollney e Franzé Matos.TRANSCRIPT
GRÃO DE LUZPhilippe Wollney | Franzé Matos | |||
Philippe Wollney é Poeta, Fotógrafo Amador, Músico Dissonante e Agitador Cultural.
Faz parte do Silêncio Interrompido, IAPÔI cineclube e K.A.O.S; atua na cidade de Goiana-PE, zona da mata pernambucana.
Franzé Matos é fotógrafo de fim de semana, músico ensandecido, produtor cultural e poeta amador.
Faz parte da Theia produtora associados e é mestrando em filosofia. Mora e atua em Recife.
Gravado a luz Que talha Irrita a pele Fecunda a íris Giz na retina -Quem vê o quê?
Posto, postes parem giletes na noite, mas há navalhas e chumbo pela manhã
Luz é arrecife-onda crista submersa pedregulho fluido a 300 mil Km/s
Fóton – grão de luz.Paradoxo em ginga e gomo.Oroboro da ciência a vagar pelo universo.Antes o verbo, depois a luzQue agora, se curva no espaçoQuando denso demais há algo.
Sol, flor a polinizar o mundo, assenta seu sêmen de brio no extenso jardim das ultra-criaturas que durante a noite depreendem pétalas a vagar ao encontro de mim, salpica todo o escuro e imagino seres rarefeitos a passear entre véus de chama, trilhas de laser's –raio gama.
ALUZ
AZULU
UIZ ALU Z
AZUL
GRÃO DE LUZ.
de Philippe [email protected]
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Porta Aberta EdiçõesGoiana, 2012
Fotos: Franzé MatosTexto | Diagramação: Philippe Wollney
