grande invasão

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A Grande Invasão (Título provisório) Um projeto de Caroline Bergeron Uma impostura à procura de cúmplices - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

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Uma mãe, conferencista, testemunha e documenta, por intermédio de fotografias, ilustrações e vídeos, o seu encontro e vivência quotidiana com um grupo de Sereias que provocou uma epidemia junto daqueles que estiveram em contacto com elas na vila de Alcochete.

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Page 1: Grande invasão

A Grande Invasão(Título provisório)

Um projeto de Caroline Bergeron

Uma imposturaà procura de cúmplices

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Page 2: Grande invasão

categoriaTeatro (em formato conferência)

público-alvoPúblico em geral: a partir dos 6 anos

Grupos escolares: dos 8 aos 12 anos

lotação200 espectadores (máximo)

duração50 min.

Índice

A Caótica - Pág.3

Descrição do projeto, objetivos – Pág.4 a 8

Informações “científicas” sobre as Sereias– Pág.9 a 16

Notas Biográficas– Pág.17 a 20

Informações logísticas e financeiras– Pág.21 a 25

Page 3: Grande invasão

Num cruzamento astutamente descontrolado entre

Teatro, Cinema, Música e Marionetas, os espetáculos da

Caótica desafiam, com humor e delicadeza, as fronteiras

entre a realidade e a ficção, o público e a obra.

Espetáculos cheios como a vida durante os quais atores

e espectadores criam juntos um momento único e

irrepetível.

A Companhia CaóticaDo caos, do início do mundo onde tudo era unido e presente.

Ao aproximar-se de si próprio, aproxima-se também dos outros.

Os objetivos da Companhia Caótica são criar uma resposta por parte do público, ir buscar uma

memória e incentivar um pensamento livre, criando uma interdependência forte entre o público e a

obra. O seu processo de criação, sempre no limiar entre a realidade e a representação, entre as

marcações necessárias e a improvisação exigida pela adaptação constante aos públicos, resulta em

obras impregnadas das pessoas que as compõem.

Page 4: Grande invasão

A Grande Invasão é um documentário ao

vivo que confunde alegremente e sem

vergonha a ciência e a fantasia, criando

uma impostura jubilatória que ridiculariza

suavemente a nossa maneira de viver.

Uma mãe, conferencista, testemunha e

documenta, por intermédio de fotografias,

ilustrações e vídeos, o seu encontro e

vivência quotidiana com um grupo de

Sereias que provocou uma epidemia junto

daqueles que estiveram em contacto com

elas na vila de Alcochete, desde o dia 17

de Julho de 2007.

De relato documentado, o objetivo da

conferência transforma-se num pedido de

ajuda ao espectador, que é convidado a

assinar uma petição que liberte as Sereias

da tutela do Instituto de Medicina Legal de

Lisboa, onde estão confinadas para

investigação.

Illustrações: Antoine Blanquart

O projeto

Page 5: Grande invasão

1. A visão oficial, que dá “provas” da existência das

Sereias e da sua passagem pela comunidade, dada

através da projeção-vídeo de excertos de notícias

televisivas, recortes de jornais e entrevistas a

especialistas.

2. A visão pessoal da mãe-conferencista, alimentada

por projeções de fotografias familiares, anedotas,

pequenos vídeos caseiros e explicações sobre a

maneira de viver das Sereias, sustentada por

ilustrações da autoria do “sereio” do grupo.

3. A versão sentida pelas próprias Sereias, sobre o

nosso mundo e sobre os eventos que elas viveram,

acompanhada por ilustrações realizadas pelo “sereio”

mencionado acima.

O testemunho é apresentado através de três visões

distintas que vão aparecendo alternadamente num

mesmo ecrã, e a versão sentida pelas próprias

Sereias, em ilustrações.

Page 6: Grande invasão

Descrição do projeto

Um écran, um púlpito e uma mulher não muito à vontade com a ideia de estar sozinha em palco. Ela defende-se

acolhendo o público, como uma mãe que quer toda gente bem instalada.

Começa por agradecer aos espectadores por terem vindo em tão grande número e comporta-se como se isso fosse o

maior favor que alguma vez lhe fizeram. Atrapalha-se um pouco, começa a falar da “causa”, como se cada um soubesse

exatamente de que causa se trata.

Ela vai tentar, de uma forma desajeitada, ser uma verdadeira conferencista durante todo o espetáculo. E vai conseguir,

embora a sua natureza emocional se sobreponha muitas vezes à formalidade da apresentação. Identificando-se

profundamente com os valores das Sereias, haverá momentos cómicos onde ela se deixará levar pelo entusiasmo das

suas explicações.

Vai defendê-las como se da sua própria família se tratassem (tem um lado de mãe-leoa!).

A conferência será pontuada por histórias sobre o seu quotidiano com as Sereias. Deixando-se levar pela paixão, sairá

detrás do púlpito de vez em quando para fazer uma demonstração do Canto das Sereias ou para ilustrar, por exemplo, um

dos rituais envolvendo a Bracilagem. (ver pág. 11)

Page 7: Grande invasão

Nota da autora

Sempre gostei de ficção científica. Tendo lido e relido

alguns clássicos do género, e continuo, apesar da

repetição, fascinada por estes mundos inventados que

me fizeram olhar o nosso de uma maneira sempre

diferente, consoante a idade da releitura. Isto explica

de alguma forma que tenha vindo a inventar a minha

própria civilização… Reinventar será mais exato, pois

apropriei-me do mito das sereias para o transformar à

minha maneira, numa espécie de “sociologia poética”,

próxima de mim e das minha inquietudes face ao

mundo em que vivemos.

As minhas sereias e sereios são seres que, apesar de

não saberem o que é um preconceito, não são nada

ingénuos. Pelo contrário, as minhas sereias enfrentem

o mundo com bravura, com as diversas ferramentas

“psico-poético-orgânico-mágicas” que inventei para

elas. O afeto é o seu mais potente fator de mudança e

o ditado preferido delas é: “Quando uma sereia chora,

todas as sereias choram”.

- Caroline Bergeron

Notas sobre a encenação

Continuando na linha específica da Caótica, do jogo

verdadeiro-falso e do falso-verdadeiro, a conferencista

terá o nome da sua intérprete: Catarina Santana. Mas

ao contrário da sua homónima, ela não será atriz,

será simplesmente uma mãe que adotou estas

sereias e que só tem, como meio de persuasão, a

força do seu amor e da sua indignação perante o

aprisionamento das suas protegidas.

Vamos, ao longo das residências que estão previstas,

trabalhar para pôr as potentes ferramentas

“lecoquianas” da atriz ao serviço desta personagem

que não pode, em nenhum caso, estar à vontade em

palco. O nosso maior desafio será conseguir deixar

transparecer o humor e a fantasia desta “mãe” sem

atraiçoar o seu estatuto de não “performer”.

Tudo o que ela conta é verdadeiro e aconteceu

mesmo. Este será o nosso leimotiv ao longo dos

ensaios.

- Caroline Bergeron

Page 8: Grande invasão

Debaixo de água, os espelhos são raros e as sereias não veem imagens delas próprias, exceto num caso

interessante: quando uma sereia morre, um retrato é executado por um familiar para ser suspenso - a

bracilagem (que, na morte, separou-se do braço). O retrato representa a desaparecida na sua plenitude. O

artista do dia convoca o momento mais luminoso partilhado com ela para confiar a sua memória ao grande

oceano.

Estes retratos, tradicionalmente realizados com tinta de choco vinda diretamente do osso do animal, são de

agora em diante executados num suporte quase indestrutível - a “muda de medusa” (os nossos bravos sacos

de plástico). O “sereio” ilustrador de Alcochete confessa preferir a maneira melancólica que havia no osso de

choco a flutuar nas águas mas, estando o choco a desaparecer, ele acha mais prudente usar aquela matéria

estranha mas aparentemente inesgotável…

– Antoine Blanquart

Nota do ilustrador Antoine Blanquart

A música e as sereias

Este projeto possibilita uma nova oportunidade de colaboração entre os fundadores da Companhia. Sendo o canto

muito importante nos rituais “sirénicos”, partirão à descoberta das texturas sonoras produzidas pelas vozes das

sereias. A dificuldade está em reproduzir com exatidão os sons que se ouvem normalmente no fundo do mar.

O objetivo é criar gravações que irão apoiar as explicações da conferencista.

Page 9: Grande invasão

Algumas informações sobre as sereias*

Bracilagem Interpretação

de uma bracilagemO cérebro

e o coração da sereia

* Para mais informações sobre este assunto, contactar Caroline Bergeron: +351 96 507 97 26 ou +351 21 315 6108

Page 10: Grande invasão

Esta foi a primeira bracilagem encontrada, ao

largo da costa de Sagres, um espécime entre

milhares do que as sereias chamam de “os

arquivos”. Podemos encontrar uma grande

quantidade de bracilagens neste local porque

é para lá que as sereias vão para morrer.

Quando uma sereia morre, a sua bracilagem

separa-se do corpo e vai parar ao fundo do

mar. Quando as sereias mais novas têm

dúvidas, vão até esse local ler as bracilagens

das sereias que já morreram para se

inspirarem e procurarem a solução para os

seus problemas. As sereias não utilizam

nenhum sistema de classificação: as

bracilagens ficam onde caem. E elas

acreditam que, através da intuição,

encontram a bracilagem que mais as pode

ajudar.

A Bracilagem

Page 11: Grande invasão

Bracilagem - interpretação

Ilustração: Caroline Bergeron

O exemplar a seguir contém todas as informações

que normalmente aparecem numa bracilagem.

As linhas azuis representam os pais. As linhas

separam-se ao 10º ano de vida, o que quer dizer

que os pais se separaram nessa altura. Ao

contrário destas, que ficam sempre profundamente

marcadas nas sereias, as linhas dos padrastos e

das madrastas (a verde) variam consoante estes

estão mais ou menos implicados na vida da

criança-sereia. Os irmãos (azul-claro) também

aparecem nas bracilagens mas, contrariamente às

linhas dos pais, podem desaparecer momentânea

ou definitivamente, na sequência de um

desentendimento.

Page 12: Grande invasão

É impossível falar das sereias sem mencionar

as suas particularidades anatómicas... e entre

elas, as menos visíveis mas ao mesmo

tempo as mais importantes são as do cérebro

e do coração. Com efeito, nas sereias, o

cérebro e o coração estão ligados de tal

maneira que todas elas têm um pequeno

coração-satélite no cérebro e um pequeno

cérebro-satélite no interior do coração. É por

isso que elas medem o nível de inteligência

em COIC (Coeficiente Intelectual do Coração)

ou COAC (Coeficiente Afetivo do Cérebro).

O COIC e o COAC

Ilustração: Caroline Bergeron

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Primeira noite

Nota:Trata-se da primeira ilustraçãorealizada pelo “sereio” dogrupo depois da sua apariçãoem Alcochete.

Illustração: Antoine Blanquart

(Aguarela sobre saco de plástico)

Page 14: Grande invasão

Reprodução

As sereias têm todas as

caraterísticas dos mamíferos no

que diz respeito à conceção,

embora, paradoxalmente, sejam

ovíparas. A ilustração a seguir

representa ovos de Sereias

vigiados por um “sereio”. Os ovos

têm pequenos prolongamentos

que permitem que se agarrem uns

aos outros e fiquem sob a

proteção de plantas marinhas,

venenosas para os predadores.

Desta forma, evitam serem

arrastados pelas correntes para

longe dos pais. As Sereias

pretendem que os seus ovos

sejam dotados de consciência e

manifestem assim a sua

necessidade de companhia

durante as suas vidas de ovos.Ilustração: Antoine Blanquart

Page 15: Grande invasão

Habitat

As grutas-sereias são feitas

de um material sensível aos

sentimentos. Com efeito,

quando duas famílias gostam

uma da outra, formam-se

buracos na parede comum

às duas grutas. E o contrário

também acontece: quando

as famílias não se entendem,

a parede fica mais grossa, às

vezes ao ponto de uma das

famílias ter de mudar de

gruta.

Ilustração: Antoine Blanquart

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Page 17: Grande invasão

CONCEITO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO

• A petição deve estar disponível na bilheteira ou no site da estrutura acolhedora, no início do mês da

data de apresentação da conferência.

• No dia da apresentação, um responsável da estrutura deve fazer uma breve introdução no início da

conferência, dizendo algo como: “Estamos muito felizes por acolher essa conferência e por dar o

nosso apoio a essa causa...” A Caótica pode providenciar um pequeno texto, se for necessário.

• Cartazes podem ser distribuídos pela cidade antes do evento, convidando o público a assistir à

conferência e a dar o seu apoio a esta “causa”.

• Artigos de jornal resumindo a invasão de Alcochete e anunciando a conferência podem ser

publicados na semana antes do espetáculo.

A Companhia Caótica está à procura de coprodutores para apoiar a causa das sereias. Três

estruturas já fazem parte da “conspiração”: Fundação Culturgest (Lisboa, Portugal), Centro Cultural

Vila Flôr (Guimarães, Portugal) e Centre Culturel Pablo Picasso (Homécourt, França).

Para realizar o projeto

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Ficha artística provisória

Criação, direção artística e falsificações Caroline Bergeron

Interpretação Catarina Santana

Ilustrações Antoine Blanquart

Música e Ambiente Sonoro António-Pedro

Produção Companhia Caótica

Produção Executiva Stage One

Fotografia Jorge Almeida

Efeitos especiais em vídeo Pedro Aguilar

Residência Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo, Portugal)

Centre Culturel Pablo Picasso (Homécourt, France)

Centro Cultural Vila Flôr (Guimarães, Portugal)

Coprodutores Fundação Culturgest (Lisboa,Portugal)

Centro Cultural Vila Flôr (Guimarães, Portugal)

Centre Culturel Pablo Picasso (Homécourt, França)

Baixo-relevo em latex natural por Caroline

Bergeron

Page 19: Grande invasão

Criações da Companhia CaóticaDeambula Som - 2009

Passeios sonoros dirigidos por António-Pedro, encomendados pelo festival TODOS (Lisboa)

Matinée – 2009

Filme-concerto dirigido por António-Pedro e coproduzido pelo Festival Temps d’Images (Lisboa)

Sherlock Jr. – 2010

Filme-concerto dirigido por António-Pedro, acolhido pelo festival Temps D’Images e acompanhado do “Film Apéritif”, uma curta-

metragem realizada por António-Pedro e coproduzido pelo festival Indie Lisboa

Na Barriga – 2009

Espetáculo para crianças de Caroline Bergeron, coproduzido pelo Centro Cultural de Belém (Lisboal) e pelo Maria Matos

Teatro Municipal (Lisboa)

King Pai – 2010

Espetáculo para adultos e adolescentes de Caroline Bergeron, coproduzido pelo Museu da Marioneta de Lisboa

Sopa Nuvem– 2011 Prémio MOMIX 2014

Espetáculo para crianças a partir dos 6 anos, de António-Pedro e Caroline Bergeron, coproduzido pelo Centro Cultural de

Belém (Lisboa)

Remoínho – 2012

Espetáculo para crianças a partir dos 6 anos, de António-Pedro e Caroline Bergeron, encomendado pela Fundação Gulbenkian

(Lisboa)

Bigodes Band e Big Band Junior

Concerto teatralizado e encenado por António-Pedro e Caroline Bergeron

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Caroline Bergeron

Codiretora artística do Tof Théatre durante alguns anos, é coautora e manipuladora em Camping Sauvage, Cabane e

Patraque (Prémio do Ministério das Artes e das Letras da comunidade francesa na Bélgica, prémio «Pierre Thonon,

Coup de Foudre” da imprensa nas Rencontres Sélection du Théatre Jeune Public, em Huy (Bélgica), Grande Prémio do

Júri no Festival Internacional da Marioneta de Cannes); Autora, cenógrafa e encenadora de Duelo, espetáculo

coproduzido pelo Centro Cultural de Belém e o Très tot Théâtre de Quimper (França); Autora e encenadora de A Bruxa

Cati da Companhia de Ópera do Castelo (Portugal); autora de Créature e cocriadora do Petit Bazar Erotik coproduzido

pelas Halles de Schaerbeek (Bruxelas), Les Halles de la Villette (Paris) e o Théâtre de la Marionnette à Paris, entre

outros, pelo qual recebeu o prémio «Aplaudiment FAD Sebastia Gash 2002» do Festival Internacional da Marioneta em

Barcelona. Coencenadora de Missão Impossivel e da Flauta Mágica produzidos pela Companhia de Ópera do Castelo,

autora e encenadora de KING PAI e Na Barriga, espetáculos encomendados pelo Centro Cultural de Belém e Museu

da Marioneta de Lisboa. Coautora e encenadora de Sopa Nuvem que recebeu o prémio MOMIX 2014 (França).

Catarina SantanaFormada na Escola Internacional de Teatro Lassaad em Bruxelas (escola influenciada por Jacques Lecoq),

Protagonizou peças de Roland Topor, Oscar Wilde, Gil Vicente e Aristófanes. Trabalhou com Olga Roriz, Ana Piu, Paula

Sousa, Moncho Rodrigues, Hélder Costa, Maria do Céu Guerra e António Victorino d’Almeida. Formou a Compagnie

Ramon de teatro-circo em Bruxelas onde desenvolveu trabalho como criadora e intérprete nos espetáculos L’Epopée

des Valets e L’Envers du Dedans. Apresenta-se, a solo, com a sua criação de pantomima As Duas Irmãs. Integra, como

cantora e ukulelista o quarteto Penicos de Prata, poesia erótica e satírica musicada e o quarteto belga Ursoluso, Ceci

n’est pas du fado. Tem desenvolvido ações de formação em teatro do gesto (Culturgest, Gulbenkian, Centro Cultural

Vila Flôr). Encenou Efémera de Rita Fouto para a Associação Cultural Miau e coencenou o Laboratório de Teatro do

Movimento para a Noite dos Investigadores 09, e para a Companhia de Ópera do Castelo, Missão Impossível e A Flauta

Mágica.

Biografias

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António-PedroCompôs para filmes de Ivo M. Ferreira, Margarida Leitão, Leonor Noivo, Edgar Medina, Vasco Diogo; e espetáculos de

Ainhoa Vidal, Filipa Francisco, Caroline Bergeron, Le Luxe, Compagnie Sac a Dos, Turak, O Bando, Teatro Meridional,

Teatro da Serra de Montemuro, Companhia de Dança de Almada, Colectivo SOPA, Miguel Abreu e Paulo Matos, entre

outros. Tocou ou gravou com João Afonso, Clara Andermatt, Real Pelágio, João Lucas, Fernando Mota, Camané, Jon

Luz, Zé Eduardo, Artistas Unidos, Amélia Bentes e Margarida Mestre, e dirigiu a Bigodes Band, que atuou regularmente

em festivais e salas em Portugal, Espanha e Bélgica.

Corealizou com Ivo M.Ferreira O homem da bicicleta – Diário de Macau (prémios do Público nos VIII Encontros de

Cinema Documental Amascultura e Melhor Documentário nos Caminhos do Cinema Português 1999), e a curta Filme-

Aperitivo, com Rita Figueiredo.

Tem desenvolvido vários projetos (Matinée, Sherlock Jr.) e ateliers de filmes-concerto, onde filma e compõe, tentando

aprofundar a relação entre imagem e som.

Coautor e intérprete de Sopa Nuvem que recebeu o prémio MOMIX 2014 (França).

Antoine BlanquartIlustrador, designer gráfico e criador sonoro.

Como ilustrador e editor de som, tem trabalhado regularmente para companhias como o Théâtre Galafronie, Gare

Centrale, Karyatides, Agnello, Les Nuits Claires, la Chouette blanche, la Scène conventionnée en Languedoc-

Roussillon. Faz ilustrações para revistas (Le Petit Cyrano Belgique, Le Magazine de l'Hérault).

Criador sonoro e operador de luzes e som desde 2007 da Compagnie Agnello / les Nuits Claires. Criou os ambientes

sonoros e musicais de todo os seus espetáculos (Et blanche aussi, Mon Géant, Le voyage égaré, On se suivra de

près, La femme vautour et Dribble). Colaborou na criação de vários filmes de animação (The wild thing da Cie Sac à

Dos).

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Plano de Trabalho

15 a 27 setembro 2014 Preparação dos documentos visuais da conferência.

Realização dos vídeos e fotografias.

6 a 31 outubro 2014 Residência na Culturgest (Lisboa, Portugal)

Trabalho de apropriação da atriz, propostas do ilustrador a partir das

improvisações.

entre 1 a 30 novembro 2014 Lisboa

Pós-produção dos documentos: montagem e efeitos especiais.

05 a 18 janeiro 2015 Residência no Centro Cultural Vila Flôr (Guimarães, Portugal)

Integração dos vídeos e das fotografias.

2 fevereiro a 26 março 2015 Ensaios em Lisboa.

27 março 2015 Estreia na Culturgest (Lisboa, Portugal)

As primeiras etapas do trabalho de criação do projeto incluem duas residências artísticas de pesquisa com a atriz

(Catarina Santana) e com o ilustrador (Antoine Blanquart), que já foram realizadas no ano de 2013.

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Ríder Técnico Provisório

Espaço cénico – mínimo 5m largura x 4m profundidade

Tempo de montagem - 2h

Desmontagem - 30m

Black-out necessário

A Companhia Caótica fornece o projetor de vídeo e o ecrã mas não possuí material de

sonorização. Tendo em conta que se trata de uma pseudo-conferência, as necessidades

técnicas são reduzidas.

A equipa em digressão será composta por 2 pessoas e viajam com 1 ecrã, 1 projetor vídeo

e um púlpito de conferência.

Transporte

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Contacto

Stage One

Maria João Santos

[email protected]

(+351) 91 840 21 62

Caroline Bergeron

[email protected]

www.companhiacaotica.com

(+351) 96 507 9726

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