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Arenildo dos Santos Arenildo dos Santos Contém mais de 1.000 questões comentadas AMOSTRA DA OBRA www.editoraferreira.com.br O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro Gramática Básica.

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Page 1: Gramática ásica - · PDF fileNunca parou de estudar a Língua Portuguesa, ... Gabarito comentado Questões de concursos públicos 11344 Capítulo 4 – A Ortografia e a Reforma 47

Arenildo dos Santos Arenildo dos Santos

Gramática Básica

Contém mais de 1.000 questões comentadas

AMOSTRA DA OBRA www.editoraferreira.com.br

O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro Gramática Básica.

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3 Amostra da obra

Sumário

Capítulo 1 – Fundamentos da Comunicação 11 Componentes 1

1.1 Emissor 1

1.2 Receptor 1

1.3 Mensagem 1

1.4 Código 1

1.5 Canal 1

1.6 Contexto 2

2 Funções da linguagem 2

3 Variedades linguísticas 3

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 4

Questões de concursos públicos 5

Gabarito comentado 8

Capítulo 2 – Fonética e Fonologia 111 Conceituação básica 11

2 Encontro consonantal 12

3 Encontro vocálico 13

4 Sílaba 13

5 Classificação das palavras 15

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 16

Questões de concursos públicos 17

Gabarito comentado 20

Capítulo 3 – Ortografia 231 Conceituação 23

2 Emprego de algumas letras 24

3 Dupla grafia 27

4 Erros frequentes no cotidiano 27

Nota sobre o autor

A leitura precoce de alguns clássicos da literatura brasileira e mundial despertou o gosto pelas Letras no menino Arenildo. A desenvoltura com que articulava linguisticamente as ideias – seja na modalidade oral, seja na modalidade escrita – levou muitos de seus professores a sugerir-lhe que se tornasse profes-sor de Português. Destino? Talvez. O fato é que, nos idos anos 80, bacharelou-se em Letras, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, quando a faculdade ainda era na Avenida Chile, Centro do Rio. Nunca parou de estudar a Língua Portuguesa, tendo realizado vários estudos de aprofundamento, paralela-mente à atividade magisterial. Foi docente de importantes pre-paratórios pré-vestibulares como, por exemplo, o Curso Impacto e o Curso Miguel Couto. Também foi professor da Rede Estadual de ensino, tendo realizado vários trabalhos sociais calcados no ensino da Língua. Hoje, ele é diretor e professor do Curso PLA, excelência na preparação para as provas de Português dos mais variados concursos públicos do Brasil. Ao longo de todo esse tempo, sua impressionante didática sempre atraiu muitos alunos, mas, nele, o que há de mais forte é a produção de materiais de apoio. E esta gramática é a maior prova disso.

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4 5 Amostra da obraArenildo dos Santos

Gramática Básica para Concursos Sumário

5 Parônimos e homônimos 28

5.1 Alguns parônimos que merecem atenção especial 28

5.2 Alguns homônimos que merecem atenção especial 29

6 Alguns casos de grande incidência em concursos públicos 29

7 Emprego das iniciais maiúsculas 33

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 34

Questões de concursos públicos 38

Gabarito comentado 44

Capítulo 4 – A Ortografia e a Reforma 471 Acentuação gráfica 47

2 Emprego do hífen: casos mais explorados em concursos 50

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 52

Questões de concursos públicos 57

Gabarito comentado 60

Capítulo 5 – Morfologia – Estrutura e formação das palavras 631 Estrutura das palavras 63

2 Processos de formação de palavras 65

3 Correspondência entre prefixos gregos e latinos 67

4 Outros prefixos gregos e latinos 68

5 Sufixos frequentes 68

6 Principais radicais importados para o Português 71

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 81

Questões de concursos públicos 84

Gabarito comentado 86

Capítulo 6 – Artigo 891 Conceitos básicos 89

2 Semântica básica dos artigos 89

3 Alguns empregos do artigo 90

4 Casos especiais 91

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 92

Questões de concursos públicos 93

Gabarito comentado 95

Capítulo 7 – Substantivo 971 Classificações básicas 97

2 Gênero dos substantivos 97

3 Número dos substantivos 102

4 Lista de substantivos coletivos 107

5 Grau dos substantivos 109

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 111

Questões de concursos públicos 113

Gabarito comentado 116

Capítulo 8 – Adjetivo 1191 Classificações básicas 119

2 Gênero dos adjetivos 121

3 Número dos adjetivos 122

4 Grau dos adjetivos 123

5 Adjetivos pátrios e gentílicos 126

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 128

Questões de concursos públicos 129

Gabarito comentado 131

Capítulo 9 – Pronome 1331 Classificação geral 133

2 Pronomes pessoais 133

3 Pronomes de tratamento (ou formas de reverência) 137

4 Pronomes possessivos 139

5 Pronomes demonstrativos 140

6 Pronomes indefinidos 144

7 Pronomes interrogativos 147

8 Pronomes relativos 147

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 150

Questões de concursos públicos 155

Gabarito comentado 160

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6 7 Amostra da obraArenildo dos Santos

Gramática Básica para Concursos Sumário

Capítulo 10 – Posição do pronome oblíquo átono 1631 Casos fundamentais 163

2 Colocação do POA na locução verbal 166

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 167

Questões de concursos públicos 169

Gabarito comentado 171

Capítulo 11 – Numeral 1731 Conceituação 173

2 Cardinais 173

3 Ordinais 174

4 Fracionários 175

5 Multiplicativos 175

6 Algarismo/Número/Numeral 176

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 178

Gabarito comentado 179

Capítulo 12 – Preposição 1811 Conceituação básica 181

2 Particularidades quanto ao emprego das preposições 182

3 Valor relacional e nocional 183

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 183

Questões de concursos públicos 185

Gabarito comentado 188

Capítulo 13 – Advérbio 1911 Conceituação básica 191

2 Circunstâncias adverbiais 192

3 Graus do advérbio 194

4 Adverbialização do adjetivo 195

5 Denotativos 196

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 199

Questões de concursos públicos 201

Gabarito comentado 204

Capítulo 14 – Conjunção 2071 Conceituação 207

2 Classificação das conjunções (e locuções) coordenativas 207

3 Classificação das conjunções (e locuções) subordinativas 210

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 214

Questões de concursos públicos 217

Gabarito comentado 220

Capítulo 15 – Interjeição 2231 Conceituação 223

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 224

Gabarito 224

Capítulo 16 – Verbos 2251 Conceituação 225

2 Morfologia – Estrutura dos verbos 225

3 Classificações 227

4 Formação dos tempos simples 234

5 Formação dos tempos compostos 237

6 Locuções verbais 239

7 Formas nominais do verbo: o infinitivo 241

8 Formas nominais do verbo: o gerúndio 243

9 Formas nominais do verbo: o particípio 244

10 Emprego dos modos e tempos verbais 244

11 Correlação verbal 251

12 Vozes verbais 253

13 Verbos pronominais 258

14 Conjugação dos verbos regulares 261

15 Conjugação dos mais frequentes verbos auxiliares 264

16 Como se conjuga um verbo na voz passiva 270

17 Como se conjuga um verbo acompanhado encliticamente do pronome átono o (e variações: a, os, as) 271

18 Alguns verbos da primeira conjugação que merecem atenção especial 272

19 Alguns verbos da segunda conjugação que merecem atenção especial 282

20 Alguns verbos da terceira conjugação que merecem atenção especial 304

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8 9 Amostra da obraArenildo dos Santos

Gramática Básica para Concursos Sumário

21 Verbos que se confundem muito no cotidiano. Compare-os cuidadosamente 324

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 325

Questões de concursos públicos 331

Gabarito comentado 340

Capítulo 17 – Análise Sintática – Termos da oração 3471 Fundamentos básicos 347

1.1 Frase, oração, período 347

2 Sujeito 348

2.1 Sujeito Simples 349

2.2 Sujeito Composto 350

2.3 Sujeito Oculto 350

2.4 Sujeito Indeterminado 351

2.5 Sujeito Inexistente 353

3 Predicado 355

3.1 Predicado Nominal 355

3.2 Predicado Verbal 356

3.3 Predicado Verbo-nominal 358

Termos relacionados ao verbo 359

Termos relacionados ao nome 365

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 372

Questões de concursos públicos 378

Gabarito comentado 384

Capítulo 18 – Análise Sintática – Orações Coordenadas 3891 Conceitos básicos 389

2 Classificação das orações coordenadas 390

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 394

Questões de concursos públicos 396

Gabarito comentado 399

Capítulo 19 – Análise Sintática – Orações subordinadas substantivas 4011 Conceitos básicos 401

2 Classificação das orações subordinadas substantivas 402

3 Orações subordinadas substantivas reduzidas 406

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 408

Questões de concursos públicos 410

Gabarito comentado 411

Capítulo 20 – Análise Sintática – Orações subordinadas adjetivas 4131 Conceitos básicos 413

2 Classificação das orações subordinadas adjetivas 414

3 Orações subordinadas adjetivas reduzidas 415

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 417

Questões de concursos públicos 418

Gabarito comentado 421

Capítulo 21 – Análise Sintática – Orações subordinadas adverbiais 4231 Conceito básico 423

2 Classificação das orações subordinadas adverbiais 423

3 Orações subordinadas adverbiais reduzidas 429

4 Orações intercaladas (ou interferentes) 431

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 432

Questões de concursos públicos 436

Gabarito comentado 442

Capítulo 22 – Concordância verbal 4471 Casos básicos 447

2 Casos particulares 449

3 Casos especiais 455

4 Concordância ideológica (silepse) 459

5 Construções com o pronome SE indeterminador ou apassivador do sujeito 459

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 462

Questões de concursos públicos 464

Gabarito comentado 471

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10 11 Amostra da obraArenildo dos Santos

Gramática Básica para Concursos Sumário

Capítulo 23 – Concordância nominal 4751 Concordâncias básicas 475

2 Casos particulares 478

3 Concordância ideológica 483

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 484

Questões de concursos públicos 485

Gabarito comentado 491

Capítulo 24 – Regência 4931 Regência nominal 493

2 Regência verbal 494

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 505

Questões de concursos públicos 508

Gabarito comentado 514

Capítulo 25 – Crase 5191 Conceitos básicos 519

2 Principais casos do emprego do acento grave 520

3 Crase facultativa 523

4 Casos em que não pode haver acento grave 524

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 526

Questões de concursos públicos 528

Gabarito comentado 532

Capítulo 26 – Funções da palavra que 5351 Quadro 1 das funções morfológicas da palavra que 535

2 Funções sintáticas do pronome relativo 537

3 Quadro 2 das funções morfológicas da palavra que: conjunções 540

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 541

Questões de concursos públicos 543

Gabarito comentado 547

Capítulo 27 – Funções da palavra se 5491 Quadro das principais funções morfológicas da palavra se 549

2 Funções sintáticas do pronome reflexivo se 550

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 551

Questões de concursos públicos 553

Gabarito comentado 559

Capítulo 28 – Pontuação 5631 A vírgula: casos em que não é usada 563

2 A vírgula: casos em que é usada 564

3 O ponto final: principais casos em que é usado 570

4 O ponto e vírgula: principais casos em que é usado 571

5 O dois-pontos: principais casos em que é usado 572

6 Emprego do ponto de interrogação: principal caso em que é usado 573

7 Emprego do ponto de exclamação: principais casos em que é usado 573

8 Emprego das reticências: principais casos em que são usadas 573

9 Emprego do travessão: principais casos em que é usado 574

10 Emprego dos parênteses: principais casos em que são usados 576

11 Emprego dos colchetes: principal caso em que são usados 576

12 Emprego das aspas: principais casos em que são usadas 576

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 578

Questões de concursos públicos 581

Gabarito comentado 590

Capítulo 29 – Semântica 5951 Sinonímia 595

2 Antonímia 595

3 Hiperonímia e hiponímia 596

4 Paronímia 596

5 Homonímia 597

6 Polissemia 597

7 Denotação e conotação 598

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 598

Questões de concursos públicos 600

Gabarito comentado 603

Capítulo 30 – Figuras de linguagem 6051 Figuras de palavras (tropos) 605

2 Figuras de sintaxe (de construção) 607

3 Figuras de pensamento 609

4 Figuras fonéticas (exploram o som) 610

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 611

Questões de concursos públicos 614

Gabarito comentado 617

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12 13 Amostra da obraArenildo dos Santos

Gramática Básica para Concursos

Capítulo 31 – Vícios de linguagem 6191 Estrangeirismos 619

2 Barbarismos 619

3 Cruzamentos léxicos 620

4 Acúmulos 620

5 Cacófatos (cacofonias) 620

6 Ecos 621

7 Colisões 621

8 Arcaísmos 621

9 Preciosismos 621

10 Solecismos 621

11 Pleonasmos viciosos (redundâncias, tautologias, perissologias) 622

12 Ambiguidades (anfibologias) 622

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 622

Questões de concursos públicos 624

Gabarito comentado 628

Capítulo 32 – Coesão e Coerência 6311 Remissão intratextual: endófora 632

2 Remissão extratextual: exófora (dêixis, função dêitica, díctica) 633

3 Coesão sequencial 634

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 635

Questões de concursos públicos 637

Gabarito comentado 641

Capítulo 33 – Transposição de discursos 6431 Discurso direto 643

2 Discurso indireto 643

3 Discurso indireto livre 644

4 Quadro de conversão de discursos 644

Questões de treinamento para fixação de conteúdo 645

Questões de concursos públicos 649

Gabarito comentado 651

Referências bibliográficas 653

Gabarito comentado

Questões de treinamento para fixação de conteúdo

01. Devem ser assinalados com D: véu, ai, cauda, atrai, pneu. Devem ser assinalados com H: ruim, caída, aí, balaústre, caatinga, atraí, juíza.

02. Devem ser assinalados com EC: briga, quadro, exemplar, cratera, sequestro, piscar. Devem ser assina-lados com D: exceção, exceto, carro, assunto, descer, piscina, amanhecer, quite, chuva, nascimento.

03. Resposta: C – chazinho. Nessa pala-vra, a letra z corresponde ao mesmo som do x de exercício. Observe que, em fixação, prolixo e fixar, o x tem som de /ks/; em xodó, o x tem som de /ch/.

04. Resposta: B. A palavra gra-tui-to apresenta ditongo. Veja a separação silábica das demais palavras: ru-im, vo-o, ru-í-do, a-ça-í.

05. Resposta: E. Em táxi, há 4 letras e 5 fonemas; em quadro, 6 letras e 6 fonemas; em céu, 3 letras e 3 fone-mas; em pneu, 4 letras e 4 fonemas; em nasceu, 6 letras e 5 fonemas, por causa do dígrafo consonantal /sc/.

06. Resposta: B. Ocorre dífono em fixar, ou seja, é um caso de 5 letras e 6 fo-nemas. Nas demais alternativas, eis os dígrafos: /rr/ em catarro; /ín/ em íntimo; /nh/ em ninho; /ch/ e /um/ em chumbo.

07. Eis a separação silábica das pala-vras: ti-jo-lo, pa-ra-le-lo, pa-péis, chu-va-ra-da, pneu (monossílabo), ad-vo-ga-do, ad-mi-rar, a-di-vi--nhar, ac-ne, pas-sa-ri-nho, cóc--cix, oc-ci-pi-tal, pneu-mo-ni-a, bi-sa-vô, su-bes-ti-mar, pers-pi-caz, su-pers-ti-ção, bí-ceps, rit-mo, de--ses-pe-rar, ad-jun-to, sub-li-nhar, sub-lin-gual, su-bor-di-nar, ca-rác--ter, ig-no-rân-cia.

Obs.: Dada a força da oralidade, a ABL já aceita a possibilidade de se dividirem as sílabas de sublinhar da seguinte forma: su-bli-nhar. Afi-nal, é essa a pronúncia que se tem consagrado entre os brasileiros. O dicionário escolar da ABL, da Com-panhia Editora Nacional, 2.ª edição, já apresenta as duas possibilidades de divisão para o termo sublinhar: sub-li-nhar e su-bli-nhar.

08. Resposta: D. As demais palavras devem ter suas sílabas separadas assim: bi-sa-vô, flui-do, tran-sa-ção, subs-cre-ver.

09. Resposta: C. Nas demais alternativas, eis as palavras que não são oxítonas: pote (paroxítona), jovem (paroxí-tona), nuvem (paroxítona), lindo (paroxítona), caderno (paroxítona), lápis (paroxítona), borracha (paro-xítona), pêndulo (proparoxítona).

10. Resposta: C. A forma verbal doo é dissilábica e paroxítona.

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14 15 Amostra da obraArenildo dos Santos

Gramática Básica para Concursos

Dupla grafia

Há casos de palavras que podem ser grafadas e pronunciadas de duas formas. Eis alguns: amígdala e amídala, amnistia e anistia, aspecto e aspeto, assumpcionista e assuncionista, assumpção e assunção, assumptível e assuntível, cacto e cato, característico e caraterístico, circunspecto e circunspeto, concepção e conceção, conectivo e conetivo, contacto e contato, corrupção e corrução, corruptela e corrutela, dactilografia e datilografia, dicção e dição, espectro e espetro, excepcional e excecional, expectativa e expetativa, facto e fato, infecção e infeção, optimismo e otimismo, peremptório e perentório, recepção e receção, respectivo e respetivo, secção e seção, sinóptico e sinótico, subtil e sutil, súbdito e súdito, sucção e sução, sumptuoso e suntuoso, tacto e tato, etc.

Observação: É óbvio que algumas dessas formas nos são muito estranhas, ao passo que, em Portugal, são correntes.

Quatorze e catorze, quota e cota, quociente e cociente também são casos cotidianos de dupla grafia.

Erros frequentes no cotidiano

Convém registrar aqui a correta grafia de algumas palavras do cotidiano.Errado Certo Errado Certoadevogado advogado aterrisar aterrissar*

beneficiente beneficente bicabornato bicarbonatobandeija bandeja bebedoro bebedourobuginganga bugiganga cabeçário cabeçalhocarangueijo caranguejo dignatário dignitárioenganjar engajar inflingir infligirinfrigir infringir impecilho empecilhomendingo mendigo mortandela mortadelametereologia meteorologia naicer nascerprazeiroso prazeroso previlégio privilégioprópio próprio percrustar perscrutarprostar prostrar reinvidicar reivindicarsalchicha salsicha imbigo umbigo

* Ou aterrizar.

A Ortografia e a Reforma

A Reforma Ortográfica, definitivamente em vigor a partir de primeiro de janeiro de 2016, mexeu muito pouco na nossa ortografia. Neste capítulo 4, vamos tratar da acentuação gráfica e do emprego do hífen, justamente os temas gramaticais que foram alvos de alterações.

Acentuação gráfica

1. Acentuam-se oxítonos e monossílabos tônicos terminados em -a(s), -e(s) e -o(s): já, pé, pó, cajá, rapé, cipó, etc.

2. Acentuam-se os oxítonos terminados em -em, -ens: além, aquém, reféns, etc.

Quando uma forma verbal se associa, por meio de hífen, a um pronome, ela deve ser analisada isoladamente para se verifi-car se deve ou não receber acentuação gráfica. Veja: em amá--lo há acento, porque a forma verbal amá é oxítona terminada em -a; não se deve acentuar parti-lo, pois a forma verbal parti é um oxítono terminado em -i, e só os oxítonos terminados em -a, -e e -o devem ser acentuados.

3. Acentuam-se os paroxítonos terminados em -r, -x, -n, -l, -ps, -i(s), -us, -ão(s), -ã(s), -um, -uns, -ons e ditongos orais: caráter, tórax, hífen, túnel, bíceps, lápis, vírus, órfão, órfã, álbum, fóruns, íons, jóquei, etc.

Observação: Não se acentuam prefixos gregos e latinos: super, hiper, semi, hemi, etc.

4. Acentuam-se os proparoxítonos, quer sejam reais, quer sejam eventuais. Estes (os eventuais) são os que terminam em ditongos crescentes que podem ser, foneticamente, pronunciados como hiatos: -ia(s), -ie(s), -io(s), -ua(s), -ue(s), -uo(s), -eo(s), -ea(s) e -oa(s). Ex.: história, cárie, vários, etc.

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16 17 Amostra da obraArenildo dos Santos

Gramática Básica para Concursos

Adjetivos pátrios e gentílicos

Entre os adjetivos derivados de substantivos, há os adjetivos pátrios (referem-se a continentes, países, regiões, províncias, estados, cidades, vilas e povoados) e os adjetivos gentílicos (referem-se a raças e povos). Eis alguns merecedores de destaque:

Acre – acrianoAmapá – amapaenseAracaju – aracajuano ou ara-cajuenseAmazonas – amazonenseBoa-vista – boa-vistenseCuiabá – cuiabanoEsp. Santo – capixaba ou espí-rito-santenseFlorianópolis – florianopoli-tanoFortaleza – fortalezenseJoão Pessoa – pessoenseMaceió – maceioenseManaus – manauenseNatal – natalense ou papa--jerimumRondônia – rondonianoR. G. do Sul – gaúchoSanta Catarina – catarinenseSalvador – salvadorense ou soteropolitanoSão Paulo (estado) – paulistaSão Paulo (cidade) – paulistanoTrês Corações – tricordianoBogotá – bogotanoBuenos Aires – buenairense ou portenho

Guatemala – guatemaltecoLa Paz – pacenhoMontevidéu – montevideanoPanamá – panamenhoQuito – quitenhoTegucigalpa – tegucigalpenhoAfeganistão – afegãoBarcelona – barcelonês ou bar-celonenseFlorença – florentinoGaliza – galegoÍndia – indiano ou hinduIsrael – israelense ou israelitaJapão – japonês ou nipônicoJava – javanês ou jauJericó – jericuntinoJerusalém – hierosolimita Letônia – letãoLisboa – lisboetaMadri – madrilenhoMônaco – monegascoMoscou – moscovitaNova Zelândia – neozelandêsPequim – pequinêsTirol – tirolês

Pronomes de tratamento (ou formas de reverência)

1) Quadro geral dos principais pronomes de tratamento

Trata-se de palavras e expressões que se comportam como pronomes pessoais. Podem ser usados em referência a com quem se fala e a de quem se fala, mas o verbo fica sempre na terceira pessoa. – Vossa Excelência já está melhor. (Vossa Excelência: com quem se fala.) – Sua Excelência já está melhor. (Sua Excelência: de quem se fala.)

Eis as formas de tratamento mais comuns:

Vossa Senhoria V.S.ªFuncionários públicos graduados, ofi-ciais até coronel, pessoas de cerimô-nia, etc.

Vossa Magnificência V.Mag.ª Reitores de universidades.

Vossa Excelência V.Ex.ªAltas autoridades do governo, oficiaisgenerais das forças armadas e postosafins.

Vossa Alteza V.A. Príncipes e Duques.Vossa Majestade V.M. Reis e imperadores.Vossa Eminência. V.Em.ª Cardeais.Vossa Reverendíssima V.Revma. Sacerdotes em geral.Vossa Paternidade V.P. Abades e Superiores de Convento.Vossa Santidade V.S. Papas.Vossa Excelência Reverendíssima

V. Ex.ª Rev.ma Bispos e Arcebispos.

2) Emprego dos pronomes de tratamento

a) Emprega-se Vossa Senhoria e demais em relação a com quem falamos; e Sua Senhoria e demais em relação a de quem falamos.

b) Antes de pronomes de tratamento não se usa artigo, fazendo exceção apenas senhor, senhora e senhorita.

c) Seu, em expressões do tipo Seu João, é redução de Senhor João. Isso explica por que, no colóquio, falamos Sua atrevidinha! e construções similares.

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18 19 Amostra da obraArenildo dos Santos

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d) A expressão a gente é empregada por nós, mas o verbo fica sempre no singular.

Nós saímos cedo hoje. A gente saiu cedo hoje.e) Dona, de largo uso coloquial, é feminino de dom (termo de em-

prego restrito hoje em dia).

Sempre que você, numa prova, tiver dúvida quanto ao com-portamento de um pronome de tratamento, substitua-o por você. Isso mesmo. O termo você, redução histórica de Vossa Mercê, é tão pronome de tratamento quanto qualquer outro.

Vossa Excelência sairá cedo hoje? Você sairá cedo hoje?

Outro fato curioso: por vezes, o pronome de tratamento você passa a ser pronome indefinido. Isso ocorre quando deixa de se referir à pessoa com quem falamos e passa a referir-se a qualquer pessoa, semelhante ao termo alguém.

Quando você gosta da profissão, rende mais no trabalho. Quando alguém gosta da profissão, rende mais no trabalho.

Quando há mesóclise, observe que o corte no verbo é sempre no R. Simulemos uma situação, como exemplo, com o verbo fazer. (eu) Farei a prova. Fá-la-ei.(tu) Farás a prova. Fá-la-ás.(ele) Fará a prova. Fá-la-á.(nós) Faremos a prova. Fá-la-emos.(vós) Fareis a prova. Fá-la-eis.(eles) Farão a prova. Fá-la-ão.

Fixe: de forma algu-ma ocorre ênclise com verbo flexionado no futuro. Ou seja, é errado dizer “farei-a”, “farão-na”, etc.

4) Casos que merecem destaque

a) Jamais se usa ênclise com verbo no particípio. Concedida-me permissão, falarei. (errado)Se me for concedida permissão, falarei. (certo)

Observe que, em geral, aquilo que é proibido ao POA (pronome oblíquo átono) é permitido ao POT (pronome oblíquo tônico). Te dei meu amor. (errado) A ti dei meu amor. (certo)Darei-te meu amor. (errado) Darei a ti meu amor. (certo)Dada-me licença, irei. (errado) Dada a mim licença, irei. (certo)

b) É sempre correta a ênclise com o infinitivo impessoal. Prometeu nunca decepcioná-lo.

Observações: 1.ª A ênclise é de rigor quando o pronome tem as formas o ou a e o infinitivo se apresenta regido da preposição a. Ficou diante dela a fitá-la. Estou disposto a esperá-la.

2.ª Estando o infinitivo flexionado, a próclise tem larga preferência.É bom se prepararem logo.

c) Dá-se o nome de apossínclise à intercalação de uma ou mais palavras entre o verbo e o pronome oblíquo átono proclítico. No português moderno, isso só ocorre com palavras negativas. Se me não falha a memória, deixei a carteira sobre a mesa.

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Cuidado. O valor semântico do advérbio pode variar de acor-do com o contexto.a) Ela fala bem. Aqui, o advérbio bem apresenta o sentido de

modo.b) Ela é bem bonita. Agora, bem apresenta o sentido de inten-

sidade (bem bonita = muito bonita).

Há ainda advérbios e expressões adverbiais interrogativos, os quais po-dem aparecer em interrogativas diretas (com o uso do ponto de interrogação) ou indiretas (sem o uso do ponto de interrogação).

Por que você mentiu? Diga-me por que você mentiu.Observe que a expressão por que tem valor adverbial de causa.

Quando você mentiu? Diga-me quando você mentiu.Observe que o termo quando tem valor adverbial de tempo.

Como você lida com os alunos? Diga-me como você lida com os alunos.Observe que o termo como tem valor adverbial de modo.

Onde você estava? Diga-me onde você estava.Observe que o termo onde tem valor adverbial de lugar.

Lembre-se de que, no caso acima, onde equivale a em que lugar; há ainda os termos donde/de que lugar e aonde/a que lugar. Donde você veio? Aonde você foi?

O sufixo adverbial -mente forma, em geral, advérbios de modo. Ele se liga à forma feminina dos adjetivos quando estes são biformes em gênero.Homem rápido. (adjetivo) Mulher rápida. (adjetivo)Ambos agem rapidamente. (advérbio de modo)Observe que agir rapidamente significa que a mente foi rápida.

Fixe: numa série de advérbios modificando o sentido de um úni-co termo, por elegância estilística recomenda-se que apenas o último explicite o sufixo -mente. Ela lutou rápida, segura e bravamente.

Formação dos tempos simples

1) Presente do indicativo

Da primeira pessoa do singular se forma todo o presente do subjun-tivo. Por isso mesmo, quando um verbo (defectivo) não apresenta a primeira pessoa do singular, também não apresenta o presente do subjuntivo. Ex.: colorir.Além disso, observe, no quadro abaixo, que todo o imperativo tem por base o presente do subjuntivo. A segunda pessoa do singular e do plural do imperativo afirmativo, entretanto, têm por base o presente do indicativo.

M o d o i m p e r a t i v o

Presente do indicativo Afirmativo Negativo Presente do

subjuntivoEu Amo - - (que eu) ameTu Amas Ama tu Não ames tu (que tu) amesEle Ama Ame você Não ame você (que ele) ameNós Amamos Amemos nós Não amemos nós (que nós) amemosVós Amais Amai vós Não ameis vós (que vós) ameisEles Amam Amem vocês Não amem vocês (que eles) amem

O verbo ser tem formas especiais no imperativo afirmativo. Veja: sê tu, seja você, sejamos nós, sede vós, sejam vocês.

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Transposição da voz passiva sintética para a passiva analítica e vice-versa

Passiva Sintética Passiva AnalíticaSujeito SujeitoObjeto Indireto Objeto IndiretoAdjunto Adverbial Adjunto Adverbial1 verbo 2 verbos

ser + Particípio

(mesmo tempo verbal)Observe que, na voz passiva analítica,

há sempre um verbo a mais: o auxiliar SER.

• O sujeito da Voz Passiva Sintética é o mesmo da Voz Passiva Analítica.• O objeto indireto, se houver, permanece.• O adjunto adverbial, se houver, permanece.• O tempo verbal tem de ser mantido.

Pintou-se a casa inteira. (Voz Passiva Sintética)a casa inteira: sujeito paciente se: pronome apassivadorpintou: verbo no pretérito perfeito do indicativo

A casa inteira foi pintada. (Voz Passiva Analítica)A casa inteira: sujeito pacientefoi pintada: loc. verbal com auxiliar no pretérito perfeito do indicativo

Liam-se todos os processos. (Voz Passiva Sintética)todos os processos: sujeito paciente se: pronome apassivadorliam: verbo no pretérito imperfeito do indicativo

Todos os processos eram lidos. (Voz Passiva Analítica)Todos os processos: sujeito pacienteeram lidos: loc. verbal com auxiliar no pretérito imperfeito do indicativo

Veja a conjugação de um verbo pronominal com o pronome enclítico:

Modo IndicativoPresente Pretérito perfeito Pretérito imperfeitoqueixo-me queixei-me queixava-mequeixas-te queixaste-te queixavas-tequeixa-se queixou-se queixava-sequeixamo-nos queixamo-nos queixávamo-nosqueixais-vos queixastes-vos queixáveis-vosqueixam-se queixaram-se queixavam-sePretérito mais-que-perfeito Futuro do presente* Futuro do pretérito*

queixara-me queixar-me-ei queixar-me-iaqueixaras-te queixar-te-ás queixar-te-iasqueixara-se queixar-se-á queixar-se-iaqueixáramo-nos queixar-nos-emos queixar-nos-íamosqueixáreis-vos queixar-vos-eis queixar-vor-íeisqueixaram-se queixar-se-ão queixar-se-iam

*

Modo SubjuntivoPresente Pretérito imperfeito Futuro*

queixe-me queixasse-me me queixarqueixes-te queixasses-te te queixaresqueixe-se queixasse-se se queixarqueixemo-nos queixássemo-nos nos queixarmosqueixeis-vos queixásseis-vos vos queixardesqueixem-se queixassem-se se queixarem

* Lembre-se de que não pode haver ênclise com verbo flexionado no futuro.

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No Português moderno, também o futuro do subjuntivo inibe a ênclise, razão pela qual foi usada a próclise.

Modo Imperativo Infinitivo pessoal

Infinitivo impessoal

Afirmativo Negativo queixar-me queixar-sequeixa-te tu não te queixes tu queixares-tequeixe-se você não se queixe você queixar-se Gerúndioqueixemo-nos nós não nos queixemos nós queixarmo-nos queixando-sequeixai-vos vós não vos queixeis vós queixardes-vos Particípio*queixem-se vocês não se queixem vocês queixarem-se se queixado

Lembre-se de que não existe ênclise com verbo no particípio.

Observe que, na primeira pessoa do plural, a ênclise obriga a perda do -s final do verbo: queixamo-nos, queixávamo-nos, queixáramo-nos, etc.

*

* Lembre-se de que não pode haver ênclise com verbo flexionado no futuro; por isso foi construída a mesóclise no futuro do presente e no futuro do pretérito do modo indicativo. Também não pode haver ênclise com verbo no futuro do subjuntivo; por isso foi construída a próclise. Também não pode haver ênclise com verbo no particípio; por isso foi construída a próclise.

Conjugação dos mais frequentes verbos auxiliares

Ser, estar, ter, haver, ir, vir1) Ser

Modo IndicativoPresente Pretérito perfeito Pretérito imperfeitosou fui eraés foste erasé foi erasomos fomos éramossois fostes éreissão foram eram

Mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretéritofora serei seriaforas serás seriasfora será seriafôramos seremos seríamosfôreis sereis seríeisforam serão seriam

Modo SubjuntivoPresente Pretérito imperfeito Futuroseja fosse forsejas fosses foresseja fosse forsejamos fôssemos formossejais fôsseis fordessejam fossem forem

Modo Imperativo Infinitivo pessoal

Infinitivo impessoal

Afirmativo Negativo eu ser sersê tu não sejas tu tu seresseja você não seja você ele ser Gerúndiosejamos nós não sejamos nós nós sermos sendosede vós não sejais vós vós serdes Particípiosejam vocês não sejam vocês eles serem sido

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Observe o presente do subjuntivo. O certo é seja, sejas, etc. No cotidiano, ouvem-se frequentemente formas erradas como seje, sejes, etc.

Eis um caminho rápido para você classificar o predicado de uma oração. Mediante duas perguntas, você chega à classi-ficação.

Há verbo de ligação? Há algum predicativo?PN SIM SIMPV NÃO NÃO

PVN NÃO SIM

Termos relacionados ao verbo

1) Objeto Direto

É o complemento do verbo transitivo direto. Verbo transitivo dire-to – sempre é bom lembrar – é o que exige complemento, mas não exige preposição.Vendi meu carro. Enfeitaram as ruas.(VTD) (OD) (VTD) (OD)

Há casos em que o objeto direto vem encabeçado por uma preposi-ção. Fixe: essa preposição não é exigida pelo verbo. Ela aparece na oração, ora por questão estilística (clareza textual), ora por exigência do próprio objeto. Veja alguns casos:a) Onde houver um pronome oblíquo tônico, necessariamente

haverá uma preposição. Por isso, quando a função de objeto direto é exercida por um pronome oblíquo tônico, ele – o objeto direto – é preposicionado.Ela admira o meu comportamento.Ela: sujeito admira: VTD o meu comportamento: OD

Ela me admira.Ela: sujeito admira: VTD me: pronome oblíquo átono funcionando como OD

Ela admira a mim.Ela: sujeito admira: VTD a mim: pronome oblíquo tônico funcionando como OD prepo-sicionado

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Análise Sintática

Orações subordinadas adverbiais

Conceito básico

As orações subordinadas adverbiais são adjuntos adverbiais oracionais, isto é, com verbo. Veja e compare:

[No início da noite, eu cheguei a casa.] oração absoluta/período simples adj. adv. de tempo

[Quando anoiteceu,] [eu cheguei a casa.] período composto por subor-dinaçãoor. sub. adv. temporal or. principal

Classificação das orações subordinadas adverbiais

Abaixo você tem um panorama das orações adverbiais. Observe-o e, em seguida, estudemos cada oração subordinada adverbial.

Causal Uma vez que ventou muito, os galhos se quebraram.Como ia de olhos fechados, tropeçou numa pedra.

Consecutiva Há segredos de natureza tal, que provocam males.Falou com tanta naturalidade, que me convenceu.

Comparativa Meu coração não é maior que o seu.Sou mais triste do que você.

Concessiva Ainda que vente muito, os galhos não se quebrarão.Embora vente muito, os galhos não se quebrarão.

Conformativa Protegi-me do vento como pude.Proteja-se do vento conforme puder.

Condicional Uma vez que vente muito, os galhos se quebrarão.Se ventar muito, os galhos se quebrarão.

Final Vá para um abrigo, para que se proteja do vento.Esforcei-me muito para que você passasse.

Temporal Vá para um abrigo, quando ventar.

Proporcional Progredia à medida que se dedicava aos estudos.À proporção que a mulher gritava, eu ensurdecia.

Cuidado com as locuções condicionais negativas: a não ser que, a menos que, salvo se, etc. Compare:

[Caso chova,] [tomarei um vinho.] Aqui, a condição para eu to-mar um vinho é chover.

[A menos que chova,] [tomarei um vinho.] Aqui a condição para eu tomar um vinho é não chover.

Não se faz análise sintática sem interpretar. Não basta de-corar; tem de interpretar.

[Desde que você saia sem minha permissão,] [castigá-la-ei.] or. sub. adv. condicional or. principal Observe que a locução Desde que, nesse período, funciona

como Caso.

[Desde que você saiu sem minha permissão,] [castigá-la-ei.] or. sub. adv. causal or. principal Observe que a locução Desde que passou a ter valor de causa:

Porque você saiu sem minha permissão, castigá-la-ei.

[Desde que você viajou,] [chove muito no Rio.] or. sub. adv. temporal or. principal Observe que a locução Desde que, nesse período, tem valor

nitidamente temporal, indicando o início de um período.

Não se faz análise sintática sem interpretar. Não basta de-corar; tem de interpretar.

Se o Brasil é um país, precisa ser tratado como tal. Nesse caso, observe que a conjunção se não tem valor condi-

cional, pois, inegavelmente, o Brasil é um país. Veja que o valor é de causalidade: se = porque.

Construções com o pronome SE indeterminador ou apassivador do sujeito

1) Quando o SE é pronome indeterminador do sujeito, o verbo fica sempre na 3.ª pessoa do singular. O pronome indeterminador se pode

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acompanhar um verbo intransitivo, um verbo transitivo indireto ou um verbo de ligação.

Nadava-se muito naquela piscina.Verbo: nadava. Intransitivo. se – PIS (pron. indeterminador do sujeito)

Necessita-se de paciência.Verbo: necessita. Transitivo Indireto. se – PIS (pron. indeterminador do sujeito)

Era-se triste naquela localidade.Verbo: era. Verbo de Ligação.se – PIS (pron. indeterminador do sujeito)

Quer um conselho? Reveja o que dissemos a respeito do as-sunto no capítulo 17, Análise Sintática/Termos da Oração, Tipos de sujeito.

2) Quando o pronome se é apassivador, o verbo (transitivo direto ou, simultaneamente, transitivo direto e indireto) concorda com o sujeito.

Aceita-se donativo. Donativo é aceito. sujeito sujeito

Aceitam-se donativos. Donativos são aceitos. sujeito sujeito

Construções do tipo Aceita-se donativos são condenadas pela norma culta, mas têm o aval do professor Evanildo Bechara e de outros gramáticos de peso. Nessas construções, o sujei-to seria indeterminado; o termo donativos, um objeto direto. A visão é lúcida, mas encontra resistência nos gramáticos mais ortodoxos. Veja-se a Moderna Gramática Portuguesa do referido catedrático, 37.ª edição, Editora Nova Fronteira (Editora Lucerna), página 178.

Gabarito comentado

Questões de treinamento para fixação de conteúdo

01. a) houveram (Neste caso, o verbo haver é pessoal, sinônimo de jul-gar, considerar, etc. Seu sujeito, na oração, é o pronome demonstrativo os/aqueles); b) havia (Neste caso, o verbo haver é impessoal, sinônimo de existir); c) faz (Neste caso, o ver-bo fazer é impessoal, pois expressa fenômeno natural); d) deve (Trata-se de locução verbal. Sempre que isso ocorrer, veja o último verbo, pois ele é o principal. No caso, o último verbo é fazer, indicando transcurso temporal, ou seja, é impessoal. A locução inteira, portanto, deve ficar no singular); e) devem (Trata-se de outra locução verbal, mas repare que o verbo principal é fazer no sentido de aniversariar, ou seja, é pessoal. A oração tem sujeito: os gêmeos.); f) era; g) Eram; h) é; i) é; j) pensa (trata-se de sujeito indeterminado, ou seja, o SE, no caso, é pronome indeterminador do sujeito); k) são; l) convenho; m) convém ou conve-nho; n) pode; o) seremos ou serão; p) sofreram ou sofreu; q) noticiou; r) deram (observe que a ideia de reciprocidade obriga o plural); s) poderão (a ideia aditiva predomi-na); t) reclamou (evidência ao sujeito “A vizinha”); u) cumprem (a ideia de inclusão predomina); v) casará (ideia de exclusão necessária); w) concorre ou concorrem; x) virou (o pronome

tudo, de caráter resumitivo, atrai a concordância para si); y) são (prefe-rencial) ou é.

02. Resposta: D. O certo é “Deram duas horas no relógio da matriz”. No caso, a concordância tem de ser feita com o número das horas.

03. Resposta: D. Trata-se de voz passiva sintética, e a forma verbal “Colocam” está concordando com o núcleo “aspectos”. Observe as correções das demais alternativas: a) ... bastam ... (referências); b) Foram herdados ... (traços); c) ... se fortalecerão.. (os); e) Decorrem... (vários).

04. Resposta: B. Correções das demais al-ternativas: a) Deve haver outras razões ... (locução verbal impessoal: não pode ir ao plural); c) ... faltavam-lhe recur-sos; d) Não se admitirão exceções; e) Bastam-lhe dois ou três dias.

05. Resposta: E. ... é que nascerão todos os seres viventes (sujeito).

06. Resposta: B. O verbo haver não pode ir ao plural, quando significa existir.

07. Resposta: E. O certo é Faz dez dias ...08. Resposta: E. Como se trata de su-

jeito composto posposto ao verbo, o verbo pode ir ao plural ou ficar no singular, concordando com o núcleo mais próximo. Eis as formas que completam devidamente as demais alternativas: a) aplaudiu; b) passou; c) declararam; d) deveria haver (observe que a locução verbal é impessoal, pois seu verbo prin- cipal é impessoal).

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32 33 Amostra da obraArenildo dos Santos

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Concordância nominal

Concordâncias básicas

Dá-se o nome de concordância nominal à concordância – em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) – do adjetivo, pronome adjetivo, artigo e numeral com o substantivo.

As minhas duas filhas lindas saíram.

O artigo As, o pronome possessivo adjetivo minhas, o numeral duas e o adjetivo lindas estão concordando em gênero e número com substantivo filhas.

Vejamos os casos em que um mesmo adjetivo se refere a mais de um substantivo.

1) Adjetivo como adjunto adnominal anteposto a mais de um substantivo

O adjetivo concorda em gênero e número com o núcleo mais próxi-mo (concordância atrativa), indo ao plural necessariamente apenas quando diante de nomes próprios ou de parentesco. Ela seguia por perigosos becos e vielas.Ela seguia por perigosas vielas e becos.Ela seguia por perigoso beco e vielas.Ela seguia por perigosa viela e becos.Vi meus queridos sogro e sogra.Caros João e Maria, cheguei.

2) Adjetivo como adjunto adnominal posposto a mais de um substantivo

O adjetivo concorda em gênero e número com o núcleo mais próxi-mo (concordância atrativa), ou vai ao plural, no mesmo gênero dos substantivos presentes (se os gêneros são diferentes, a concordância é feita no masculino).

Principais casos do emprego do acento grave

• Nas locuções femininas de natureza adverbial, prepositiva ou con-juntiva.Saíram às pressas. (locução adverbial de modo)Saíram à noite. (locução adverbial de tempo)Estou à procura de um amor. (locução prepositiva)Estou à espera de um amor. (locução prepositiva)À medida que estudo, aprendo. (locução conjuntiva proporcional)À proporção que estudo, aprendo. (locução conjuntiva proporcional)

Uma locução é feminina quando o seu núcleo é palavra do gê-nero feminino. Por essa razão, nunca se usa acento grave em locuções do tipo a partir de. Também não se usa acento grave se o núcleo, mesmo sendo feminino, estiver no plural antece-dido de a no singular (nitidamente preposição). Veja um exem-plo: O interrogatório foi a portas fechadas.

• Antes da palavra casa quando está seguida de algum elemento especificador. Observe que, nessa situação, o artigo normalmente aparece. Estou na casa da minha filha. (expressão especificadora)na: em (preposição pedida pelo verbo) + a (artigo)

Voltei da casa da minha filha. (expressão especificadora)da: de (preposição pedida pelo verbo) + a (artigo)

Vou à casa da minha filha. (expressão especificadora)à: a (preposição pedida pelo verbo) + a (artigo)

Quando a palavra casa é usada como sinônimo de residência, o artigo é dispensado. Oriente-se por você mesmo(a). Quando você se refere a sua própria residência, o comum é dizer as-sim: Estive em casa. Vim de casa. Fui para casa. Fui a casa. Obser-ve, então, que neste último caso, o a é só preposição; por isso, não se usa acento grave.

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34 35 Amostra da obraArenildo dos Santos

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Funções da palavra que

1 Quadro 1 das funções morfológicas da palavra que

ClassesGramaticais Reconhecimento Exemplos

AdvérbioIntensifica adjetivos e advérbios. Tem valor aproximado ao de quão e quanto.

Que radiante está você!Que benfeitas as suas pernas!

PronomeIndefinido

Neste caso, é precedido de subs-tantivos, equivalendo a quanto(s), quanta(s). A ambiência é normalmente exclamativa.

Que mulher chegou!Que jogo, puxa, que jogo!

PronomeInterrogativo

É o indefinido que em interrogações diretas e indiretas. Pode ter função ad-jetiva (acompanha um substantivo) ou substantiva (substitui um substantivo). Em muitos casos equivale ao interro-gativo qual.

Que queres, professor?Que caderno queres?Não sei que queres.Não sei que caderno queres.

Substantivo

Vem precedido de um artigo, pronome adjetivo ou numeral. Equivale a qual-quer coisa ou alguma coisa. É sempre acentuado.

Um tentador quê de mistério torna seu rosto cativante.

Preposição

Equivale à preposição de, geralmen-te ligando os auxiliares ter e haver a verbos principais em locuções verbais. Em linguagem literária, pode ter valor de exceto.

Tenho que sair. Hei que sair.Não leio livros que os do Machado.(Não leio livros, exceto os do Machado.)

InterjeiçãoComo interjeição, a palavra que (excla-mativa) também se torna tônica, de-vendo ser acentuada. Exprime emoção.

Quê! Ele era pedófilo?

Partículaexpletiva(realce)

Reconhece-se um que de realce, quan-do sua supressão não prejudica a estru-tura sintática da frase. Sua presença é mero recurso expressivo.

Quase que o jogador desmaia!Eu é que farei o discurso.(neste último caso, é que)

ClassesGramaticais Reconhecimento Exemplos

Pronome relativo

Refere-se a um termo (substantivo ou pronome, chamado de antecedente ou referente textual), conectando orações. Pode ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, dependendo do gê-nero do antecedente.

Perdi o livro que comprei.Revi a mulher que me amava.

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Esta gramática é resultado de cerca de trinta anos de experiência, em sala de aula, do professor Arenildo dos Santos. É um livro recomen-dado para quem está partindo do zero, bem como para quem já deu os primeiros passos e almeja dominar a disciplina.

A obra trata objetivamente dos principais tópicos cobrados nos editais das maiores instituições organizadoras de concursos do país. Em cada capítulo, há teoria, dicas e questões para fixação do conteúdo estu-dado. No total, são mais de 1.000 questões resolvidas e comentadas: muitas delas são de concursos públicos recentes, organizados pelas mais variadas bancas; outras muitas são inéditas, criadas pelo próprio autor.

Logo, Gramática Básica para Concursos é uma ferramenta efi-ciente na preparação do estudante, pois fornece estratégias e atalhos indispensáveis àqueles que almejam ingressar no Serviço Público.

AMOSTRA DA OBRA www.editoraferreira.com.br

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