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Governos Eurico Gaspar Dutra (1946 – 1950): união com os EUA (Guerra Fria), Constituição de 1946 (redemocratizadora) Getúlio Vargas (1951 – 1954): governo nacionalista, Petrobrás, Eletrobrás, aumento de 100% do salário mínimo, oposição da UDN, crise de Agosto/54 e suicídio Jucelino Kubitschek (1955 – 1960): crise para a posse, Plano de Metas, desenvolvimentismo, “50 anos em 5”, Brasília e modernidade Jânio Quadros (1961): candidato da UDN, auge do populismo (campanha da vassourinha), Política Externa Independente, crise e renúncia João Goulart (1961 – 1964): Legalidade, Parlamentarismo, Reformas de Base, crise estrutural e golpe civil-militar

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Governos • Eurico Gaspar Dutra (1946 – 1950): união com os EUA (Guerra Fria),

Constituição de 1946 (redemocratizadora) • Getúlio Vargas (1951 – 1954): governo nacionalista, Petrobrás,

Eletrobrás, aumento de 100% do salário mínimo, oposição da UDN, crise de Agosto/54 e suicídio

• Jucelino Kubitschek (1955 – 1960): crise para a posse, Plano de Metas, desenvolvimentismo, “50 anos em 5”, Brasília e modernidade

• Jânio Quadros (1961): candidato da UDN, auge do populismo (campanha da vassourinha), Política Externa Independente, crise e renúncia

• João Goulart (1961 – 1964): Legalidade, Parlamentarismo, Reformas de Base, crise estrutural e golpe civil-militar

Comício da Central do Brasil – apoio à Jango

Marcha da Família com Deus Pela Liberdade (contra Jango)

Golpe Civil-Militar de 1964

Ditadura civil-militar (1964 - 1985) • Castelo Branco (1964 – 1966): Sorbone, institucionalização da ditadura, Ais,

PAEG. • Costa e Silva (1967 – 1969): Crise de 68, Marcha dos Cem Mil, Greves do ABC,

discurso do Dep. Márcio Moreira Alves, AI-5 (golpe dentro do golpe) • Médici (1969 – 1973): Propaganda (ufanismo), “Milagre Econômico”

(empréstimos, consumo e obras públicas), auge do autoritarismo (tortura sistêmica)

• Geisel (1974 – 1979): início da abertura (lenda, gradual e segura), Lei Falcão, Pacote de Abril, fim do AI-5

• Figueiredo (1979 – 1985): consolidação da abertura, lei da Anistia, pluripartidarismo, atentados militares, eleições de 1982, Diretas Já.

• Eleições indiretas de Tancredo Neves e José Sarney (1985)

Caricatura dos Presidentes Militares

02/09/68 — O Deputado do MDB, Márcio Moreira Alves, discursa na Câmara conclamando o povo a realizar um boicote ao militarismo nas comemorações do 7 de setembro. Como resposta, o Governo promulga o Ato Institucional nº 5.

Propaganda Ufanista

MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO

Seleção Brasileira desfila em Brasília em 1970

• Lei Falcão: simplificação da campanha eleitoral.

• Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda.

• Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo.

• Janeiro de 1976, o operário metalúrgico Manuel Fiel Filho foi morto em circunstancias semelhantes a de Herzog. (versão oficial = suicídio por enforcamento)

• A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. Figueiredo decreta a Lei da Anistia.

Atentados na OAB e Rio-Centro

Lyda Monteiro

• No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro.

• O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura.

Lula assina ata de fundação do PT

Campanha das Diretas Já

A Nova República (1985 – 2017) • Processo de abertura (1974– 1984) • Diretas já e eleições indiretas em 1984 • Processo sem grandes rupturas “Tratou-se do caso mais longo de transição democrática: um processo lento e gradual de liberalização, em que se transcorreram 11 anos para que os civis retomassem o poder e outros cinco anos para que o presidente da República fosse eleito por voto popular. Para propósito analítico, pode-se dividir este processo em três fases. A primeira, de 1974 a 1982, é o período em que a dinâmica política da transição estava sob total controle dos militares, mais parecendo uma tentativa de reforma do regime do que os primeiros passos de uma transição democrática de fato. A segunda fase, de 1982 a 1985, é também caracterizada pelo domínio militar, mas outros atores ,civis, passam a ter um papel importante no processo político. Na terceira fase, de 1985 a 1989, os militares deixam de deter o papel principal (apesar de manterem algum poder de veto), sendo substituídos pelos políticos civis, havendo também a participação dos setores organizados da sociedade civil.”

• Sistema presidencialista de governo, com eleição direta em dois turnos para

presidente; • Transformação do Poder Judiciário em um órgão verdadeiramente independente,

apto inclusive para julgar e anular atos do Executivo e Legislativo; • Intervencionismo estatal e nacionalismo econômico; • Assistência social, ampliando os direitos dos trabalhadores; • Criação de medidas provisórias, que permitem ao presidente da República, em

situação de emergência, decretar leis que só posteriormente serão examinadas pelo Congresso Nacional;

• Direito ao voto para analfabetos e menores entre 16 e 18 anos de idade; • Ampla garantia de direitos fundamentais, que são listados logo nos primeiros

artigos, antes da parte sobre a organização do Estado.

Características da Constituição de 1988

O QUE É PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO?

• Significa o ato de fechar acordos e fazer alianças entre partidos políticos forças políticas em busca de um objetivo específico.Esses acordos entre partidos são, normalmente, com a finalidade de ocupar cargos em um governo.

• O presidencialismo de coalizão nada mais é do que a forma com a qual o Poder Executivo conduz a administração pública, distribuindo postos administrativos em busca de apoio político e a formação de uma maioria parlamentar.

• Podemos compreender que para que um governo consiga colocar em prática sua agenda governamental, se faz necessário criar uma base de sustentação, de apoio, no poder Legislativo.