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GOVERNO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ADRIANA STRASSACAPPA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA 6ª SÉRIE
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – UEL
ORIENTADORA: PROFª. DRª. REGINA LUZIA CORIO DE BURIASCO
ÁREA CURRICULAR: MATEMÁTICA
FEVEREIRO - 2008 - LONDRINA
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ADRIANA STRASSACAPPA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA 6ª SÉRIE
Relato de experiência apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientadora: Profª. Drª. Regina Luzia Corio de Buriasco.
UEL - LONDRINA – 2008
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................3
3 PROPOSTA DE ENSINO.........................................................................................4
3.1 Objetivos ............................................................................................................14
3.2 Conteúdo a ser desenvolvido ..........................................................................14
3.3 Recursos didáticos ...........................................................................................14
3.4 Avaliação............................................................................................................14
4 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA ................................................................15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................32
6 REFERÊNCIAS......................................................................................................34
7 ALGUMA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...........................................................34
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1 INTRODUÇÃO
O objeto de estudo de meu Plano de Trabalho no Programa de
Desenvolvimento Educacional é a Resolução de Problemas e a Investigação
Matemática, enquanto estratégias que se apresentam como possíveis alternativas
para promover a aprendizagem, de modo a possibilitar que a matemática aprendida
na escola sirva aos alunos nas necessidades do seu cotidiano, como cidadãos
construtivos, comprometidos, críticos e reflexivos.
Por conseguinte, o presente trabalho consiste no relato de uma
oficina, na qual foi utilizada a estratégia da Resolução de Problemas realizada em
uma turma de 6ª série do Ensino Fundamental de um colégio da rede pública
estadual da cidade de Londrina.
Este trabalho contém quatro partes: a fundamentação teórica, a
proposta da oficina, a descrição do desenvolvimento da oficina, algumas
considerações sobre o trabalho desenvolvido.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Paraná, um dos
objetivos do ensino de Matemática é contribuir para
[...] que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. (PARANÁ, 2006, p.25)
As estratégias da Resolução de Problemas e Investigação
Matemática coadunam com o objetivo acima mencionado porque oportunizam ao
aluno trabalhar em grupo, desenvolver sua autonomia, ser cooperativo, comunicar-
se, questionar, conjeturar, induzir, deduzir, fazer conexões, elaborar e validar
estratégias e procedimentos de resolução, justificar respostas, fazer uso de
materiais manipulativos e tecnológicos como calculadoras e computadores.
Utilizando a Resolução de Problemas e a Investigação Matemática o professor pode
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proporcionar aos seus alunos momentos de reflexão e refinamento de conceitos
matemáticos, pois, é pela interação dos indivíduos com o conhecimento
historicamente produzido que se dá a apropriação do mesmo.
Os problemas sempre ocuparam lugar de destaque nos currículos de
Matemática, contudo, vistos como aplicação de conteúdos e algoritmos ensinados,
como motivação, atividade lúdica, e, como ferramenta para promover o
desenvolvimento do raciocínio. Para Polya (1981) “o saber fazer em Matemática é a
capacidade de resolver problemas”. Segundo ele, embora o uso de problemas
rotineiros favoreça alguns aspectos do ensino de Matemática, somente pela
utilização de problemas não rotineiros e pela sistematização de diferentes
estratégias de resolução de problemas é que se dá o desenvolvimento do aluno.
Branca (1997) destaca que o
[...] que é importante nesta interpretação são os métodos, os procedimentos, as estratégias e as heurísticas que os alunos usam na resolução de problemas. (p.5)
Na aula baseada na Resolução de Problemas, o problema é o ponto
de partida para o “fazer matemática”. O professor apresenta um problema, escolhido
por ele ou pelos alunos; os alunos procuram elaborar uma estratégia de resolução
com os conhecimentos que já possuem, caso percebam que isto não é possível
devido à falta de conteúdos específicos envolvidos na sua resolução, o professor
apresenta estes conteúdos. Volta-se ao problema, discutindo a sua resolução e o(s)
conteúdo(s) apresentado(s). Inicia-se novamente o processo com a apresentação de
um novo problema.
3 PROPOSTA DE ENSINO
A proposta consiste em desenvolver uma oficina de Resolução de
Problemas, na 6ª série do Ensino Fundamental. Esta oficina é composta de três
etapas: o trabalho com o problema Grade Curricular de um Curso-1, o trabalho com
o problema Horário Escolar e, a resolução de alguns problemas retirados de provas
das Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).
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Nestas tarefas objetiva-se, além de outras coisas, o desenvolvimento
do raciocínio combinatório que
[...] é caracterizado por situações em que o indivíduo em aprendizagem tem de examinar vários fatores, considerar todas as combinações em que estes podem ocorrer, avaliar cada uma destas combinações individuais, em relação a um constrangimento objetivo, e depois selecionar ou ordenar hierarquicamente as combinações. (PORTUGAL, 2004, p.13)
Primeira etapa
A oficina iniciar-se-á com a apresentação do professor. Em seguida,
será desenvolvida uma dinâmica na qual os alunos se apresentarão e “brincarão”
com a sonoridade e o significado de algumas palavras. Em seus cadernos, os
alunos escreverão qual significado eles atribuiriam às palavras: falácia, hermeneuta,
traquinagem e defenestrar. O professor escolhe um aluno, este se apresenta e lê a
definição que atribuiu a uma das quatro palavras citadas, até que todos se
apresentem. Então, o professor lê trechos da crônica “Defenestração”, de Luis
Fernando Veríssimo1, e, apresenta o verdadeiro significado de falácia, hermeneuta,
traquinagem e defenestrar.
Prosseguindo, o professor explica que o trabalho desenvolvido
durante a oficina terá como base a Resolução de Problemas, que eles receberão
uma situação desafiadora que deverão resolver e, ao final, comunicar a solução
encontrada para os demais alunos. O professor deve ressaltar que na Resolução de
Problemas, o mais importante, não é a solução final e sim, o processo (hipóteses,
estratégias, formas de representação, procedimentos) que utilizaram para chegar
nesta solução. Assim sendo, o professor deve encorajar os alunos a trocarem idéias
com os demais integrantes do grupo e a registrarem todos os passos que
percorreram até a resposta final, e, destacar que serão avaliados pela sua
participação e envolvimento em todas as etapas do trabalho.
Para o bom andamento do trabalho, o professor pode estabelecer
algumas regras que promovam o respeito, a cooperação e a comunicação entre os
integrantes do grupo. Por exemplo:
1 VERÍSSIMO, Luis Fernando. Defenestração. In: Comédias para se ler na Escola. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001. p.59.
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• Todos os grupos deverão propor uma solução para o problema
e registrá-la na folha do grupo.
• Os integrantes devem fazer a leitura do problema, destacar as
informações importantes, trocar idéias, anotá-las e discuti-las.
• O professor pode ser consultado, desde que todas as opções
no grupo tenham se esgotado.
• Cada grupo deve escolher um representante para anotar a
solução no quadro.
• Os integrantes dos grupos devem trabalhar juntos.
• A avaliação será feita por aula, segundo critérios estabelecidos
pelo professor.
O trabalho inicia-se com a formação de grupos de três alunos,
escolhidos por sorteio. Cada grupo receberá uma folha contendo o problema Grade
Curricular de um Curso -1. Este problema foi retirado da prova do PISA (Programme
for International Student Assessment), aplicada no Brasil no ano de 2003.
GRADE CURRICULAR DE UM CURSO
Uma escola técnica oferece 12 matérias para um curso de 3 anos. A duração de cada matéria é de um ano. Código da
matéria Nome da Matéria
1 M1 Mecânica – Nível 1
2 M2 Mecânica – Nível 2
3 E1 Eletrônica – Nível 1
4 E2 Eletrônica – Nível 2
5 B1 Estudos Comerciais – Nível 1
6 B2 Estudos Comerciais – Nível 2
7 B3 Estudos Comerciais – Nível 3
8 C1 Computação – Nível 1
9 C2 Computação – Nível 2
10 C3 Computação – Nível 3
11 T1 Tecnologia e Informática – Nível 1
12 T2 Tecnologia e Informática – Nível 2
Questão 1: Grade Curricular de um Curso Cada aluno fará 4 matérias por ano, completando assim 12 matérias em 3 anos. O aluno só poderá cursar uma matéria de um nível mais avançado quando tiver concluído os níveis anteriores da mesma matéria. Por exemplo, você só poderá cursar Estudos Comerciais – Nível 3 após concluir Estudos Comerciais – Níveis 1 e 2. Além disso, você só poderá cursar Eletrônica – Nível 1, depois de concluir Mecânica – Nível 1 e Eletrônica – Nível 2 somente depois que concluir Mecânica – Nível 2.
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a) Determine quais matérias deverão ser oferecidas a cada ano, preenchendo a tabela a seguir. Escreva os códigos das matérias na tabela.
b) Justifique sua resposta.
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano
2º Ano
3º Ano
Quadro 1: Questão - Grade Curricular de um Curso
Fonte:< http://www.inep.gov.br/internacional/pisa/Novo/oquee.htm>
Os grupos deverão resolver o problema proposto, elaborando
estratégias, selecionando procedimentos e justificando a resposta encontrada. Neste
momento, o professor media e orienta o trabalho.
Terminada a etapa da resolução do problema, cada grupo fará a
exposição oral e escrita (na lousa) das soluções encontradas. O professor coordena
as discussões, estimulando seus alunos a comunicarem as estratégias utilizadas e a
fazerem a verificação das respostas. Esta etapa é tão importante quanto a anterior e
não deve ser tratada de forma aligeirada. De acordo com Schoenfeld (1997)
[...] explicar aos alunos de onde vêm os argumentos – ou, melhor ainda, compreender os argumentos com eles, quando possível – pode ajudar a desmistificar a matemática e permitir-lhes enfrentá-la com menos medo e apreensão (p.22).
Na confrontação e validação das soluções apresentadas, os alunos
devem verificar se realizaram todos os cálculos necessários, se a resposta dada
está adequada à pergunta do problema, se está de acordo com estimativas feitas, se
é possível fazer generalizações.
Alguns exemplos de questões que podem ajudar o trabalho do
professor com o problema Grade Curricular:
_ Qua(l)(is) critério(s) utilizaram para preencher a tabela? Por quê?
_As soluções atendem todas as restrições apresentadas no
problema?
_As soluções apresentadas são equivalentes? Por quê?
Então, o professor sistematiza as idéias, destacando o fato de que a
troca da ordem das matérias em cada linha da tabela, neste caso, não implica em
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um novo subconjunto (nos subconjuntos a ordem dos elementos não importa).
Enfatiza que a idéia de combinação é muito útil e pede aos alunos que dêem outros
exemplos de Combinação. Pode-se fazer um resumo das idéias discutidas no
quadro para os alunos copiarem no caderno.
_É possível existir outra combinação das matérias que satisfaça
todas as condições do problema?
O professor pode aproveitar este momento para destacar as
diferentes formas de representação que existem e apresentar a ‘árvore das
possibilidades’, mostrando que há somente uma solução que satisfaz todas as
restrições do problema.
1º ANO: M1 → B1 → C1 → T1
T2 2º ANO: M2 → B2 → C2 E1 E1 → E2 3º ANO: B3 → C3 E1 → T2
Ao final do trabalho, os grupos entregarão toda a produção escrita a
fim de subsidiar a avaliação.
Segunda etapa
A segunda etapa consiste em oportunizar o envolvimento dos alunos
em uma atividade de concepção de um horário escolar.
Novamente, o trabalho inicia-se com a formação de grupos e com a
distribuição do problema para cada grupo.
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HORÁRIO ESCOLAR
1- Complete as tabelas, montando um horário escolar para as turmas da 6ªA e da 6ª B da Escola Bem-Me-Quer, mas observe que:
• cada turma deve ter: 4 aulas semanais de Português;
4 aulas semanais de Matemática; 3 aulas semanais de Ciências; 3 aulas semanais de História; 3 aulas semanais de Geografia; 3 aulas semanais de Educação Física; 2 aulas semanais de Inglês; 2 aulas semanais de Artes; 1 aula semana de Ensino Religioso.
• a professora Cláudia dá aulas de Português na 6ªA e na 6ªB. • o professor Carlos dá aulas de Matemática na 6ªA e na 6ªB. • a escola só dispõe de uma quadra esportiva para atender todas as turmas. • a escola só dispõe de uma sala de Artes para atender todas as turmas. • a professora de Português só virá à escola para dar aulas às segundas-feiras,
às terças-feiras e às quintas-feiras. • a professora de Ciências só virá à escola para dar aulas às terças-feiras, às
quartas-feiras e às sextas-feiras. 6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-
feira quinta-feira
sexta-feira
1ª aula 2ª aula 3ª aula 4ª aula 5ª aula
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-
feira quinta-feira
sexta-feira
1ª aula 2ª aula 3ª aula 4ª aula 5ª aula Quadro 2: Questão - Horário Escolar
O professor orienta o trabalho, faz questionamentos e coordena a
apresentação das respostas dos grupos.
Então, segue-se a comparação das tabelas apresentadas. O objetivo
é que os alunos percebam que, diferentemente do que acontecia no problema
anterior, ao trocarmos a ordem dos elementos de uma linha tem-se outro horário. O
professor pode direcionar a discussão com perguntas, como:
_Se a 6ªB tem o seguinte horário:
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6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Ciências Matemática Inglês História
e trocarmos a ordem das disciplinas, fazendo
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Inglês História Ciências Matemática Português
podemos dizer que temos o mesmo horário? Por quê?
Agrupando e organizando as idéias surgidas nesta discussão o
professor introduz a noção de Arranjo. É importante que se faça uma comparação
entre as duas tarefas desenvolvidas e os conceitos presentes em cada uma delas.
Assim sendo, na primeira tarefa trabalha-se com a noção de Combinação, cuja
definição é “Combinações simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n) são os
subconjuntos com exatamente p elementos que se podem formar com os n
elementos dados” (DANTE, 2003. p.364).
E, na segunda tarefa trabalha-se com a noção de Arranjo, cuja
definição é “Arranjos simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n) são os
agrupamentos ordenados diferentes que se podem formar com p dos n elementos
dados” (DANTE, 2003. p.361).
Terceira etapa
Nesta etapa os alunos trabalharão em duplas. Cada dupla resolverá
quatro, dos seguintes problemas, escolhidos arbitrariamente pelo professor.
1- O número da casa de Júlia tem exatamente três algarismos, cuja soma é 24. Encontre todos os possíveis números da casa de Júlia, em cada uma das situações a seguir: a) Os três algarismos são iguais. b) Os algarismos são todos diferentes. c) Apenas dois algarismos são iguais.
Quadro 3: Questão - Número da casa de Júlia Fonte:<http://www.obmep.org.br/obmepcontent/banco_de_questoes/mainColumnParagraphs/03/document/16nivel1.pdf>
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2- As vizinhas Elza, Sueli, Patrícia, Heloísa e Cláudia chegam juntas do trabalho e começam a subir as escadas do prédio de 5 andares onde moram. Cada uma mora num andar diferente. Heloísa chega a seu andar depois de Elza, mas antes de Cláudia. Quando Sueli chega ao seu andar, Heloísa ainda tem 2 andares para subir, e o mesmo ocorre a Patrícia quando Elza chega ao seu andar. Sueli não mora no 1º andar. Em qual andar mora cada uma delas? Justifique sua resposta.
Andar Moradora
1º
2º
3º
4º
5º
Quadro 4: Questão – Andares Fonte:<http://www.obmep.org.br/obmepcontent/banco_de_questoes/mainColumnParagraphs/09/document/712nivel1.pdf> 3- O desenho ao lado mostra o mapa de um país (imaginário) constituído por cinco estados. Deseja-se colorir esse mapa com as cores verde, azul e amarela, de modo que dois estados vizinhos não possuam a mesma cor. De quantas maneiras diferentes o mapa pode ser pintado? Justifique sua resposta.
Quadro 5: Questão – Mapa Fonte:<http://www.obmep.org.br/obmepcontent/banco_de_questoes/mainColumnParagraphs/03/document/16nivel1.pdf>
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4- Em um mesmo lado de uma rua serão construídas 6 casas vizinhas. As casas podem ser de tijolo ou de madeira, mas como medida de segurança contra incêndio, duas casas de madeira não podem ser vizinhas. De quantas maneiras se pode planejar a construção dessas casas? Justifique sua resposta.
Quadro 6: Questão – Disposição de casas Fonte:<http://www.obmep.org.br/obmepcontent/banco_de_questoes/mainColumnParagraphs/03/document/16nivel1.pdf> 5- A figura mostra a árvore genealógica de uma família. Cada flecha vai do pai em direção ao seu filho. Quem é o irmão do pai do irmão do pai de Evaristo? Justifique sua resposta.
Quadro 7: Questão – Árvore genealógica Fonte:<http://www.obmep.org.br/obmepcontent/banco_de_questoes/mainColumnParagraphs/09/document/712nivel1.pdf> 6- Três casais de namorados vão sentar-se em um banco de uma praça. Em quantas ordens diferentes os seis podem sentar-se de modo que cada namorado fique ao lado de sua namorada? Justifique sua resposta. (A) 6 (B) 12 (C) 44 (D) 46 (E) 48
Quadro 8: Questão – Disposição de Casais Fonte:<http://www.obmep.org.br/obmepcontent/provas2006/provas1fase/mainColumnParagraphs/00/document/N2F1.pdf>
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7- Dentre as seis opções enumeradas, escolha a figura que completa a posição da 3ª seqüência. Justifique sua escolha.
1ª Opções 1 2 3 2ª 3ª
? 4 5 6
Quadro 9: Questão – Seqüência 1 Fonte: Sistema Anglo de Ensino. Ensino Fundamental-3ª série-caderno 3, 2007. p.185. 8- Dentre as seis opções enumeradas, escolha a figura que deve ocupar a última posição na 3ª seqüência. Justifique sua escolha.
Opções 1ª 1 2 3 2ª 3ª
? 4 5 6 Quadro 10: Questão – Seqüência 2 Fonte: Sistema Anglo de Ensino. Ensino Fundamental-3ª série-caderno 3, 2007. p.209.
Cada dupla expõe para o restante da turma a resolução de um
problema, escolhido pelo professor, explicando as estratégias e os procedimentos
que utilizaram. As outras duplas que tiverem o mesmo problema também podem
expor a sua resolução e tecer comentários.
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3.1 Objetivos
• Desenvolver o raciocínio analítico.
• Desenvolver o raciocínio combinatório.
• Desenvolver noções de Combinação e Arranjo.
• Compreender e organizar informações.
• Identificar alternativas relevantes e estabelecer relações entre elas.
• Aplicar ou criar um sistema de representação que satisfaça todas
as condições apresentadas nos problemas.
• Comunicar e justificar soluções encontradas no processo de
resolução de problemas.
• Desenvolver atitudes como cooperação e respeito mútuo.
3.2 Conteúdo a ser desenvolvido
• Noções de Análise Combinatória (Combinação e Arranjo).
• Formas de representação (esquemas, tabelas, diagramas).
3.3 Recursos didáticos
Serão utilizados os seguintes materiais: folhas contendo cópia dos
problemas propostos, quadro, giz, transparências e retroprojetor.
3.4 Avaliação
O professor deve avaliar todo o processo de trabalho com o problema
proposto para a turma e, não somente, o resultado final. Assim sendo, na avaliação,
considera-se a participação e o envolvimento do aluno em todas as fases, na
compreensão do problema proposto, no levantamento das dúvidas, na elaboração
de estratégias, na resolução do problema, na verificação e comunicação da solução
encontrada.
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Além da participação dos alunos no processo da resolução do
problema, a análise da produção escrita desses alunos também é material rico para
a composição da avaliação da aprendizagem. O professor deve recolher toda a
produção escrita, para orientar a continuidade de seu trabalho, e, observar como
seus alunos estão lidando com o raciocínio combinatório e com as diferentes formas
de representação. A definição dos aspectos a serem considerados na correção da
produção escrita e dos critérios que serão utilizados constitui-se em um guia para
professor e aluno. Segundo Buriasco (2004) “uma das tarefas do professor é fazer
com que o erro, aos poucos se torne observável pelo aluno para que este tome
consciência daquele”.
4 DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA
A proposta foi aplicada em uma oficina de Resolução de Problemas,
em uma turma de 6ª série, mas pode ser adaptada para outras séries da Educação
Básica.
Primeira etapa
A primeira etapa foi desenvolvida no dia 11/08/2007, com duração
de 4 horas. Compareceram à aula 25 alunos de 6ª série. Já de início foi possível
perceber que a turma estava bastante agitada. Todos participaram da primeira
atividade escrevendo no caderno ‘definições’ para as palavras: falácia,
hermenêutica, traquinagem e defenestrar, que seriam tratadas no texto
Defenestração. A palavra traquinagem já era conhecida, porque a maioria definiu
como ‘bagunça’. Algumas respostas interessantes dadas pelos alunos:
Falácia = falar.
Hermenêutica = remédio, farmácia, uma obra de arte, uma doença.
Defenestrar = castrar, defender uma pessoa, ajudar alguém.
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Após a leitura do texto e comentários sobre as palavras tratadas no
mesmo, os alunos copiaram as definições corretas do quadro, fornecidas pela
professora.
Seguiu-se a explicação do trabalho a ser desenvolvido no dia, da
forma como seriam avaliados e a colocação das regras.
Houve o sorteio e os alunos formaram sete grupos com 3 alunos e
um grupo com 4 alunos. Receberam a folha e começaram a resolução. Todos os
grupos solicitaram ajuda da professora, os comentários eram:
_ O que é para fazer?
_ Não entendemos nada!
No primeiro momento, fui passando nos grupos e sugerindo que
todos os integrantes lessem o problema até o final, que trocassem idéias, e, deixava
a pergunta:
_ O que o problema pede para fazer?
Voltei a passar nos grupos e notei que alguns já estavam fazendo
progressos. Dois grupos começaram a completar a tabela escrevendo o nome todo
da matéria ao invés de utilizar os códigos. Dois grupos acharam que o problema se
resolvia com cálculos e fizeram 312 × e 412× . Ao passar novamente por estes
grupos vi que tinham abandonado esta idéia. Um grupo teve dificuldade para
apreender o significado de ‘Nível 1, Nível 2,...’ que acompanha o nome da matéria.
Insistia com os grupos para apresentarem uma solução e um aluno
me perguntou:
_ Mesmo se estiver errado vale nota?
Eu disse que sim, ele arregalou os olhos (como se aquilo não fosse
possível) e começou a fazer. Outros alunos ouviram a conversa e repetiram a
pergunta. Confirmei que estava interessada no processo de resolução e isso
pareceu aumentar-lhes a auto-estima.
Mesmo sabendo que nenhum grupo tinha chegado a uma solução
satisfatória iniciei a confrontação e a validação das respostas, porque percebi que
estavam perdendo o interesse no problema. Eu precisei rever meu posicionamento
porque não queria desestimulá-los. Então, ao invés de tratar a solução em termos de
“certa” ou “errada”, resolvi verificar juntamente com os alunos quais restrições
(relações) postas no problema cada grupo atendeu. Desta forma, consegui desviar a
atenção para o fato de nenhum grupo ter chegado à solução correta, e, enfatizar o
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que tinham apresentado de positivo. Não foi possível promover uma discussão sobre
as estratégias utilizadas, pois não consegui mobilizá-los para isso e os grupos
pareciam não ter adotado critérios bem definidos para preencher a tabela. Pela
observação da aula e da produção escrita deduz-se que a estratégia mais utilizada
pelos grupos foi a tentativa e erro.
Um representante de cada grupo foi ao quadro e escreveu a
solução.
Grupo 1
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 M2 E1 E2
2º Ano T1 T2 C1 C2
3º Ano C3 B1 B2 B3
Quadro 11: Solução apresentada pelo Grupo 1
O problema trazia três condições a serem atendidas (p.6). A solução
apresentada pelo grupo 1 atendeu a 1ª condição (cada aluno fará 4 matérias por
ano...), mas não atendeu a 2ª condição (só poderá cursar uma matéria de um nível
mais avançado quando tiver concluído os níveis anteriores) e não atendeu a 3ª
condição (cursar Eletrônica – Nível 1 depois de concluir Mecânica – Nível 1).
Grupo 2
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 E1 B1 C1
2º Ano M2 E2 B2 C2
3º Ano T1 T2 B3 C3
Quadro 12: Solução apresentada pelo Grupo 2
A solução do grupo 2 atendeu a 1ª condição (cada aluno fará 4
matérias por ano...) , atendeu parcialmente a 2ª condição (só poderá cursar uma
matéria de um nível mais avançado quando tiver concluído os níveis anteriores) e
não atendeu a 3ª condição (cursar Eletrônica – Nível 1 depois de concluir Mecânica
– Nível 1).
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Grupo 3
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 E1 B1 C1
2º Ano M2 T1 B2 C2
3º Ano B3 C3 E2 T2
Quadro 13: Solução apresentada pelo Grupo 3
O grupo 3 apresentou uma solução que atendeu a 1ª condição (cada
aluno fará 4 matérias por ano...), atendeu a 2ª condição (só poderá cursar uma
matéria de um nível mais avançado quando tiver concluído os níveis anteriores) e
não atendeu a 3ª condição (cursar Eletrônica – Nível 1 depois de concluir Mecânica
– Nível 1).
Grupo 4
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 E1 T1 B1
2º Ano M2 E2 T2 B2
3º Ano C1 C2 C3 B3
Quadro 14: Solução apresentada pelo Grupo 4
A resolução do grupo 4 atendeu a 1ª condição, atendeu parcialmente
a 2ª condição e não atendeu a 3ª condição.
Grupo 5
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 M2 E1 E2
2º Ano B1 B2 B3 C1
3º Ano C2 C3 T1 T2
Quadro 15: Solução apresentada pelo Grupo 5
A resolução do grupo 5 atendeu a 1ª condição, não atendeu a 2ª
condição e não atendeu a 3ª condição.
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Grupo 6
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 E1 B1 C1
2º Ano M2 E2 B2 C2
3º Ano T1 T2 B3 C3
Quadro 16: Solução apresentada pelo Grupo 6
O grupo 6 apresentou uma solução que atendeu a 1ª condição,
atendeu parcialmente a 2ª condição e não atendeu a 3ª condição.
Grupo 7
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 E2 B3 C3
2º Ano M2 B1 C1 T1
3º Ano E1 B2 C2 T1
Quadro 17: Solução apresentada pelo Grupo 7
A solução apresentada pelo grupo 7 atendeu a 1ª condição, não
atendeu a 2ª condição e não atendeu a 3ª condição.
Grupo 8
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 E1 M2 E2
2º Ano M2 E2 B2 C2
3º Ano T1 T2 B3 C3
Quadro 18: Solução apresentada pelo Grupo 8
A resolução do grupo 8 atendeu a 1ª condição, atendeu parcialmente
a 2ª condição e não atendeu a 3ª condição.
Fui observando as respostas apresentadas pelos grupos e
questionei-os, tentando entender porque estavam colocando M1 e E1; M2 e E2 no
mesmo ano, já que, esta era uma restrição clara presente no problema. Pude
perceber que muitos tiveram dificuldade para lidar com a tabela do problema,
acreditavam que colocando E1 depois de M1 na mesma linha da tabela estavam
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dizendo que se estudaria Mecânica e depois Eletrônica e não as duas matérias
simultaneamente.
O primeiro dia da oficina estava chegando ao fim. Na fase da
resolução do problema alguns alunos se envolveram muito pouco, e, na fase da
validação, a participação ficou aquém do esperado.
Encerrando a discussão com os alunos, lancei a pergunta:
_ O que há de matemática neste problema?
E ouvi:
_ Nada!
Retornei:
_ Por quê?
_ Porque não tem contas, cálculo.
Então, expliquei que o problema envolvia a idéia de Combinação e
dei alguns exemplos de situações em que usamos o raciocínio combinatório. Pedi
que dessem outros exemplos e ouvi:
_ Na comida que a gente come.
_ No horário da escola.
Esta segunda resposta me marcou, pois tratava-se justamente do
assunto da próxima etapa da oficina e também porque foi dita por um aluno que
tinha se envolvido muito pouco na resolução do problema. Por diversas vezes eu
havia chamado sua atenção por estar atrapalhando a aula. Acredito que ele não
estava tão alheio ao assunto quanto eu imaginava. Isso me fez pensar o quão difícil
é avaliar o grau de envolvimento de um aluno numa determinada tarefa e que,
muitas vezes, nós professores, cometemos injustiças.
Segunda etapa
No dia 18/08/07 dei seguimento à segunda etapa da oficina. Estavam
presentes 27 alunos. Foi preciso um redirecionamento em relação à proposta
original, devido ao que observei na etapa anterior e na produção escrita dos alunos.
Ficou evidente que não conseguiram lidar com a tabela proposta no problema, não
entenderam que a primeira linha deveria conter as matérias que seriam estudadas
no primeiro ano e assim sucessivamente, e que, as matérias colocadas em cada
linha da tabela eram estudadas simultaneamente ao longo do ano. Foi necessário
21
discutir estas idéias com os alunos para dar continuidade ao que tinha sido
planejado para a primeira etapa.
Primeiramente, reafirmei as regras colocadas na primeira etapa, pois
muitos grupos não as tinham respeitado e a participação da turma ficou aquém do
esperado. Entreguei a folha da primeira etapa para que vissem as anotações que fiz.
Na folha de cada grupo coloquei observações sobre a resolução do problema e
sobre o cumprimento das regras combinadas. Retomei o problema Grade Curricular
e, no quadro-negro, escrevi
Tabela 1
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 T1 B1 C1
2º Ano M2 E1 B2 C2
3º Ano B3 C3 E2 T2
Tabela 2
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 B1 C1 T1
2º Ano B2 M2 E1 C2
3º Ano C3 B3 T2 E2
e perguntei:
_As soluções apresentadas são equivalentes? Explique.
Os alunos apresentaram certa dificuldade para entender a pergunta.
Muitos não conheciam o significado da palavra ‘equivalentes’. Feita a explicação,
dois alunos disseram que as tabelas eram equivalentes, porém, ainda não havia um
consenso. Outro aluno sugeriu que comparássemos ano a ano, e assim fizemos.
Quando terminamos ‘quase’ todos (algumas carinhas aparentavam dúvida)
concordavam que a ordem em que a matéria aparecia na linha da tabela não
influenciava em quais matérias deveriam ser estudadas em cada ano do curso.
Escrevi no quadro a segunda questão:
_É possível existir outra combinação das matérias que satisfaça
todas as condições do problema?
22
Por meio desta questão introduzi a “árvore das possibilidades” e
apresentei o esquema abaixo, mostrando que há somente uma solução que satisfaz
todas as condições do problema.
1º ANO: M1 → B1 → C1 → T1
T2 2º ANO: M2 → B2 → C2 E1 E1 → E2 3º ANO: B3 → C3 E1 → T2
Os alunos copiaram as questões e a árvore das possibilidades e
iniciei o trabalho com a segunda tarefa da proposta: a montagem do horário escolar.
Escolhi nove alunos e, cada um deles, escolheu outros dois alunos
para compor o grupo. Entreguei uma folha contendo o problema para cada grupo.
Relembrei que o mais importante não era a solução final e sim, o
processo que utilizariam para chegar nesta solução, que deveriam trocar idéias com
os demais integrantes do grupo e registrar todos os passos. Reafirmei que seriam
avaliados pela sua participação e envolvimento em todas as etapas do trabalho.
Passando pelos grupos observei que o trabalho estava se
desenvolvendo com mais fluência que na etapa anterior. Mas, em alguns grupos
apenas um ou dois integrantes tentavam resolver o problema porque um aluno se
apossava da folha que continha a tarefa e não a dividia com os outros. Foi preciso
intervir, passei nestes grupos, pedi que um de cada vez lesse a tarefa e expressasse
sua opinião. Em um dos grupos foi preciso dar uma folha para cada participante.
Não obtive sucesso com todos os grupos.
As dificuldades mais freqüentes levantadas pelos alunos diziam
respeito à compreensão da linguagem e de suas implicações no problema. Não
entendiam o significado de “4 aulas semanais”, “3 aulas semanais” e de “a escola só
dispõe de uma sala de Artes para atender todas as turmas”.
No grupo 4 um aluno explicou para os outros integrantes o que seria “
4 aulas semanais”:
23
_Pode ter uma aula na segunda - feira, uma na terça e outra na
quarta, mas juntando tudo tem que dar quatro durante a semana inteira, não precisa
ser todas num dia só.
Ainda neste grupo, somente depois dos alunos completarem duas
colunas da tabela referente à 6ªA é que começaram e se dar conta das restrições
impostas. Ao terminarem a primeira tabela um deles disse:
_Mas não tinha que ter aula de Ciências na terça, quarta e sexta?
O integrante que liderava o grupo respondeu:
_Tem que ter três aulas, mas não precisa ter aula em todos estes
dias, pode ter duas num dia e uma no outro.
A estratégia deste grupo para completar a tabela com o horário da
6ªB foi trocar a ordem das aulas e não fizeram nenhuma verificação do resultado
encontrado.
Quando todos os grupos terminaram, recolhi as folhas com a
resolução e deixei a etapa de comunicação e confrontação das respostas para a
etapa seguinte da oficina, porque os alunos estavam se desinteressando e não
haveria o envolvimento necessário.
No tempo restante da oficina, em grupos, os alunos trabalharam com
jogos envolvendo quebra-cabeças, perguntas e respostas (conhecimentos gerais e
cálculo mental), caça ao tesouro. Assim como os problemas, os jogos também
auxiliam o desenvolvimento do raciocínio e da autonomia.
Terceira etapa
O último dia da oficina foi 25/08/2007. Neste dia compareceram 22
alunos. Iniciei a aula com a entrega das folhas com o problema da etapa anterior
contendo os comentários, escritos por mim, sobre a resolução de cada grupo e o
cumprimento do contrato didático.
Como seria trabalhoso e cansativo escrever todas as tabelas no
quadro, levei transparências contendo a resposta de cada grupo para fazermos a
discussão das estratégias e a verificação das respostas apresentadas. Utilizei a
mesma estratégia do primeiro problema: ao invés de tratar a solução em termos de
“certa” ou “errada” verifiquei quais restrições cada grupo atendeu. Assim, fomos
analisando grupo a grupo e anotando quantas restrições tinham sido atendidas. O
24
problema trazia sete restrições a serem observadas na formulação de cada horário
escolar (p.8). Novamente, a participação dos alunos ficou aquém do esperado e não
consegui discutir as estratégias utilizadas.
Grupo 1
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Ciências Matemática. Português. Educ. Física
2ª aula Matemática Geografia História Geografia Inglês
3ª aula História Educ. Física Matemática. História Inglês
4ª aula Matemática. Educ. Física Ciências Geografia Ciências
5ª aula Artes Quadra esport Artes Ens. Religioso Quadra esport
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Português Ciências Português Ciências
2ª aula Matemática Ciências Artes Matemática Matemática
3ª aula Artes História História Português Geografia
4ª aula História Geografia Educ. Física Geografia Educ. Física
5ª aula Educ. Física Inglês Ens. Religioso Matemática Inglês
Quadro 19: Solução apresentada pelo Grupo 1
A resolução apresentada pelo grupo 1 não atendeu a primeira
restrição (quantidade de aulas de cada disciplina), não atendeu a segunda (a
professora de Português é a mesma para 6ªA e 6ªB, portanto não poderá haver
aula desta disciplina simultaneamente nas duas séries), não atendeu a terceira
restrição (não poderá haver aula de Matemática simultaneamente nas duas
séries), atendeu a quarta (não poderá haver aula de Educação Física
simultaneamente nas duas séries), a quinta (não poderá haver aula de Artes
simultaneamente nas duas séries), a sexta (a professora de Português só virá à
escola para dar aulas às segundas-feiras, às terças-feiras e às quintas-feiras) e
atendeu a sétima restrição (a professora de Ciências só virá à escola para dar
aulas às terças-feiras, às quartas-feiras e às sextas-feiras).
25
Grupo 2
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Educ. Física Ciências Inglês Português Português
2ª aula Inglês História Geografia Ens. Religioso Geografia
3ª aula Artes Educ. Física Matemática Português Matemática
4ª aula História História Ciências Matemática Matemática
5ª aula Geografia Artes Ciências Educ. Física Português
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Inglês Educ. Física Ciências Português Matemática
2ª aula Matemática Ciências Matemática Português Matemática
3ª aula Português Ciências História História Geografia
4ª aula Artes Artes História Geografia Geografia
5ª aula Educ. Física Português Inglês Educ. Física Ens. Religioso
Quadro 20: Solução apresentada pelo Grupo 2
O grupo 2 apresentou uma solução que atendeu a primeira restrição
(quantidade de aulas de cada disciplina), não atendeu a segunda (a professora
de Português é a mesma para 6ªA e 6ªB, portanto não pode haver aula desta
disciplina simultaneamente nas duas séries), não atendeu a quarta restrição (não
pode haver aula de Educação Física simultaneamente nas duas séries) e não
atendeu a sexta (a professora de Português só virá à escola para dar aulas às
segundas-feiras, às terças-feiras e às quintas-feiras).
Grupo 3
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Ciências Educ. Física Matemática Ciências
2ª aula Matemática História Ciências Artes Matemática
3ª aula Inglês Português Ens. Religioso Educ. Física Geografia
4ª aula Português Inglês História Português Geografia
5ª aula História Artes Matemática Geografia Educ. Física
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula História Inglês História Artes Geografia
2ª aula Inglês Artes Ens. Religioso Português Geografia
3ª aula Matemática História Educ. Física Geografia Matemática
4ª aula Português Ciências Matemática Educ. Física Educ. Física
5ª aula Inglês Português Ciências Matemática Ciências
Quadro 21: Solução apresentada pelo Grupo 3
26
A resolução do grupo 3 não atendeu a primeira restrição (quantidade
de aulas de cada disciplina), não atendeu a segunda (a professora de Português
é a mesma para 6ªA e 6ªB, portanto não pode haver aula desta disciplina
simultaneamente nas duas séries) e atendeu as demais restrições.
Grupo 4
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Matemática Ciências Ciências Artes Geografia
2ª aula Português Ciências História Geografia Geografia
3ª aula Matemática Português Inglês História Educ. Física
4ª aula Português História Educ. Física Matemática Educ. Física
5ª aula Ens. Religioso Matemática Geografia Português Artes
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Português História Geografia Educ. Física
2ª aula Matemática Ciências Ciências Artes Artes
3ª aula Português Matemática Educ. Física Matemática Inglês
4ª aula Ens. Religioso História Geografia Português Educ. Física
5ª aula Matemática Ciências Inglês História Ciências
Quadro 22: Solução apresentada pelo Grupo 4
A resolução apresentada pelo grupo 4 não atendeu a primeira
restrição (quantidade de aulas de cada disciplina) e atendeu as demais
restrições.
Grupo 5
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Ciências Matemática Educ. Física Matemática
2ª aula Matemática Português Ciências Geografia Ciências
3ª aula Educ. Física História Inglês Português História
4ª aula História Matemática Geografia Artes Artes
5ª aula Português Geografia Educ. Física Ens. Religioso Inglês
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Matemática Português Ciências Geografia Ciências
2ª aula Português História Matemática Português História
3ª aula História Matemática Geografia Educ. Física Artes
4ª aula Português Geografia Inglês Educ. Física Inglês
5ª aula Educ. Física Português Ens. Religioso Artes Matemática
Quadro 23: Solução apresentada pelo Grupo 5
27
O grupo 5 apresentou uma solução que não atendeu a primeira
restrição (quantidade de aulas de cada disciplina) e atendeu as demais
restrições.
Grupo 6
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula História Ciências Ciências História Educ. Física
2ª aula Matemática Português Ciências Matemática Educ. Física
3ª aula Geografia Matemática Geografia Matemática História
4ª aula Artes Educ. Física Artes Português Geografia
5ª aula Ens. Religioso Português Inglês Português Inglês
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Geografia História Matemática Português
2ª aula Inglês Artes Educ. Física História Geografia
3ª aula Ciências História Matemática Ciências Educ. Física
4ª aula Artes Português Matemática História Educ. Física
5ª aula Inglês Português Ciências Geografia Ens. Religioso
Quadro 24: Solução apresentada pelo Grupo 6
A resolução do grupo 6 não atendeu a primeira restrição (quantidade
de aulas de cada disciplina), atendeu a segunda, a terceira e a quarta restrição e
não atendeu as demais.
Grupo 7
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Ciências Ciências Geografia Ciências
2ª aula Artes Português Geografia Geografia Inglês
3ª aula Matemática Matemática Matemática História Ens. Religioso
4ª aula Português Matemática Artes História Inglês
5ª aula Educ. Física Educ. Física História Português Educ. Física
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Matemática Português Matemática História Geografia
2ª aula Matemática Matemática História Educ. Física Artes
3ª aula Português Ciências História Geografia Inglês
4ª aula Ciências Ciências Geografia Educ. Física Educ. Física
5ª aula Português Português Ens. Religioso Artes Inglês
Quadro 25: Solução apresentada pelo Grupo 7
28
A resolução apresentada pelo grupo 7 só não atendeu a última
restrição (a professora de Ciências só virá à escola para dar aulas às terças-
feiras, às quartas-feiras e às sextas-feiras).
Grupo 8
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português História Matemática Português Geografia
2ª aula Geografia Educ. Física Geografia História Matemática
3ª aula Matemática Português Artes Educ. Física História
4ª aula Educ. Física Inglês Ciências Ens. Religioso Ciências
5ª aula Português Ciências Inglês Matemática Artes
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula História Português Ciências Matemática Ciências
2ª aula Geografia Português História Geografia História
3ª aula Português Ciências Educ. Física Português Matemática
4ª aula Inglês Matemática Inglês Educ. Física Ens. Religioso
5ª aula Matemática Geografia Artes Artes Educ. Física
Quadro 26: Solução apresentada pelo Grupo 8
O grupo 8 apresentou uma solução que atendeu todas as restrições
postas no problema.
Grupo 9
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português Matemática Geografia Educ. Física Educ. Física
2ª aula Matemática Ciências Matemática Geografia Ciências
3ª aula Português História Ciências Português Inglês
4ª aula História Matemática Geografia Inglês Artes
5ª aula Ens. Religioso Português História Artes Ciências
6ª B Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Matemática Português Matemática Português Ciências
2ª aula Português Matemática Geografia Inglês Artes
3ª aula Matemática Ciências Educ. Física Artes Inglês
4ª aula Ens. Religioso História Ciências Educ. Física Ciências
5ª aula História Geografia Educ. Física Geografia Educ. Física
Quadro 27: Solução apresentada pelo Grupo 9
29
A solução do grupo 9 não atendeu a primeira restrição (quantidade
de aulas de cada disciplina), mas atendeu as demais restrições.
Então, copiei no quadro uma das tabelas que estavam sendo
projetadas e troquei a ordem dos elementos da segunda linha.
Tabela projetada:
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português História Matemática Português Geografia
2ª aula Geografia Educ. Física Geografia História Matemática
3ª aula Matemática Português Artes Educ. Física História
4ª aula Educ. Física Inglês Ciências Ens. Religioso Ciências
5ª aula Português Ciências Inglês Matemática Artes
Tabela resultante após troca dos elementos da segunda linha:
6ª A Segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira
1ª aula Português História Matemática Português Geografia
2ª aula História Matemática Geografia Geografia Educ. Física
3ª aula Matemática Português Artes Educ. Física História
4ª aula Educ. Física Inglês Ciências Ens. Religioso Ciências
5ª aula Português Ciências Inglês Matemática Artes
Perguntei:
_É o mesmo horário? São equivalentes?
Os alunos responderam que não e iniciamos uma discussão sobre a
importância da ordem dos elementos neste problema. Os alunos concluíram que a
troca dos elementos implica em um novo horário. Coloquei no quadro-negro as
tabelas do problema Grade Curricular, trabalhadas na etapa anterior (ver p. 20)
Tabela 1
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 T1 B1 C1
2º Ano M2 E1 B2 C2
3º Ano B3 C3 E2 T2
Tabela 2
Matéria 1 Matéria 2 Matéria 3 Matéria 4
1º Ano M1 B1 C1 T1
2º Ano B2 M2 E1 C2
3º Ano C3 B3 T2 E2
30
e relembramos que, neste caso, a ordem dos elementos em cada linha não implica
em um novo subconjunto.
Comparando os problemas trabalhados os alunos concluíram que os
dois envolvem agrupamentos, sendo que, no primeiro a ordem dos elementos em
cada linha não importava e no segundo sim. Fazendo esta diferenciação introduzi os
termos Combinação e Arranjo, sendo que
Combinação→ idéia presente no primeiro problema, pois cada linha da tabela é um
subconjunto dos 12 elementos dados (ver p. 10).
Arranjo → idéia presente no segundo problema, pois cada linha é um agrupamento
ordenado diferente dos elementos dados (ver p. 10).
Prossegui com um exemplo, escolhi três alunos e coloquei três
cadeiras e perguntei:
_De quantas maneiras diferentes eles podem se sentar nestas
cadeiras?
Fizemos uma rápida encenação, encontrando a resposta 6 maneiras
diferentes.
_É Combinação ou Arranjo?
Fiquei satisfeita quando ouvi a resposta “Arranjo” da maioria dos
alunos. No quadro, iniciei uma ‘árvore das possibilidades’ representando a situação
e cada aluno copiou e completou a ‘árvore’ em seu caderno.
O trabalho com os outros problemas iniciou-se com a formação de
duplas e a entrega de quatro problemas para cada dupla. Alguns dos problemas que
selecionei envolvem noções de Análise Combinatória, eu queria observar quais as
estratégias de resolução, e, se as duplas utilizariam a ‘árvore das possibilidades’.
Porém, a maioria das duplas apresentou dificuldade para
compreender os problemas e utilizou a tentativa e erro como estratégia. Nenhuma
dupla utilizou a ‘árvore das possibilidades’. Destaco algumas estratégias:
32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na ocasião da idealização e desenvolvimento deste trabalho cometi
um equívoco devido ao meu desconhecimento sobre as diferenças que caracterizam
‘tabela’ e ‘quadro’. De acordo com a ABNT (2002b) “as tabelas apresentam
informações tratadas estatisticamente enquanto que os quadros contêm informações
textuais agrupadas em colunas” (apud FRANÇA, 2003, p. 95).
Portanto, utilizei a palavra ‘tabela’ para designar algo que, de fato, é
um quadro. Optei por não fazer a correção neste relato porque, naquele momento
histórico, acreditava que estava lidando com tabelas e foi assim que me dirigi aos
alunos. Mas, neste ano de 2008, ao reaplicar a proposta vou corrigir o meu erro,
farei as modificações necessárias nas questões propostas e readequarei minha fala.
Analisando os resultados obtidos com a aplicação desta proposta à
luz dos objetivos estabelecidos, acredito que dois deles não foram plenamente
atingidos:
• aplicar ou criar um sistema de representação que satisfaça todas as
condições apresentadas nos problemas;
33
• comunicar e justificar soluções encontradas no processo de
resolução de problemas.
Isto se deu, em parte, porque poucos grupos realmente se dedicaram
a criar estratégias criativas e eficazes para resolver as tarefas propostas e, as
justificativas apresentadas foram empobrecidas.
No final do último dia da oficina perguntei aos alunos o que achavam
do trabalho que realizamos e ouvi:
_Tem que pensar!
_Não foi aquilo de sempre, fazer a mesma coisa.
_ É muito chato estudar tabela.
A primeira resposta diz respeito ao que não se faz muito na aula de
Matemática (pensar) e a segunda ao que se faz (sempre a mesma coisa). A terceira
resposta foi dita por uma aluna e indica a necessidade de investigar, junto à mesma,
a sua motivação.
Refletindo sobre respostas, encontrei mais perguntas.
Como melhorar o envolvimento de alguns alunos na resolução de um
problema?
Será que um trabalho efetivo e duradouro com a Resolução de
Problemas conscientizaria estes alunos sobre a importância da participação na
discussão das estratégias e na validação das respostas?
Os alunos tiveram mais facilidade em lidar com o segundo problema.
Será que ele realmente era mais fácil ou haviam incorporado o procedimento?
Será que a continuidade deste trabalho melhoraria o desempenho
dos alunos?
No ano de 2008, quando aplicarei esta proposta na escola em que
trabalho, buscarei respostas (e, com elas, tenho certeza, encontrarei mais
perguntas).
Termino este trabalho com mais um relato: no último dia da oficina
um aluno veio ao meu encontro e disse que estava lendo o livro do Luis Fernando
Veríssimo, o mesmo que eu havia divulgado na primeira aula. Se, a aplicação desta
proposta de ensino não tivesse me trazido mais coisa alguma de bom, penso que só
por este fato já teria valido a pena.
34
6 REFERÊNCIAS BRANCA, Nicholas A. Resolução de problemas como meta, processo e habilidade básica. In: KRULIK, S.; REYS, R.E (Org.). A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997. p.4 -12. BURIASCO, Regina Luzia Corio de. Análise da Produção Escrita: a busca do conhecimento escondido. In: ROMANOWSKI, J.P.; MARTINS,P.L.; JUNQUEIRA, S.A.(orgs). Conhecimento Local e conhecimento Universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.ISBN 85-7292-120-6. DANTE, Luiz R. Matemática: Contexto & Aplicações. São Paulo: Ática, 2003. FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 6.ed. Rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 2003. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2006. PORTUGAL. Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação.PISA 2003-Conceitos fundamentais em jogo na avaliação de resolução de problemas. Lisboa, 2004. Disponível em:< http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=33&fileName=conceitos_fundamentais_avaliacao_pisa2003.pdf>. Acesso em: 06 dez 2007. SCHOENFELD, Alan. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK, S.; REYS, R.E (Org.). A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997. p.13 - 31.
7 ALGUMA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BURIASCO, Regina Luzia Corio de. Sobre a Resolução de Problemas (I). NOSSO FAZER, Ano 1, n.º5. Secretaria Municipal de Educação, Londrina, 1995. p. 1. BURIASCO, Regina Luzia Corio de. Sobre a Resolução de Problemas (II). NOSSO FAZER, Ano 1, n.º6. Secretaria Municipal de Educação, Londrina, 1995. p. 1. BUTTS, Thomas. Formulando Problemas Adequadamente. In: KRULIK, S.; REYS, R.E. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997. GOLDENBERG, E. Paul. Quatro Funções da Investigação na Aula de Matemática. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/mem/textos/goldenberg.doc.>. Acesso em: 11 dez 2002. KRULIK, S.; REYS, R.E. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997.
35
LANGDON, N.; SNAPE, C. O que é uma actividade de investigação? Disponível em: <http://www.apm.pt/ip/>. Acesso em: 3 mar 2005. PONTE, J. P.; BROCADO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo horizonte: Autêntica, 2005. SCHOENFELD, Alan. Porquê toda esta Agitação Acerca da Resolução de Problemas? In: ABRANTES, P.; LEAL, L. C.; PONTE, J. P.(Eds). Investigar para aprender Matemática. Lisboa: Projecto MPT e APM. 1996, p. 61-72. STANIC, George M.A; KILPATRICK, Jeremy. Perspectivas Históricas da Resolução de Problemas no Currículo de Matemática. In: CHARLES, R. I.; SILVER, E. A. The teaching and assessment of mathematical problem solving. Reston, VA: NCTM, Lawrence Erlbaum, 1989.