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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo 1 ATA DA SESSÃO PLENÁRIA realizada no dia 11 de fevereiro de 2016. (nº. 01/16, extraordinária) Aos onze dias do mês de fevereiro de 2016, na sala das Sessões Plenárias da Junta Comercial do Estado de São Paulo, às 11:00 horas, reuniram-se Sr. Sandro Ethelredo Ricciotti Barbosa, Presidente, Celso Mogioni e Jean Jacques Erenberg, Procuradores do Estado, os senhores Vogais Efetivos: Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi, Ana Paula Locoselli Erichsen, Arlette Cângero de Paula Campos, Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti, Gilberto Rambelli Junior, Glaucia Marina dos Santos, Henrique Rossetti Cleto, Jorge Uieda, Luiz Carlos Vendramini, Marcelo Roberto Monello, Marcio Giusti, Paulo Henrique Schoueri, Pierre Tamer Ziade Junior, Reinaldo Pedro Correa, Sandra Neder Thomé de Freitas, Valmir Madázio, Wilson Antônio Salmeron e Vogal suplente: Gil Marcos Clarindo dos Santos Gutierrez com Lilian Cristina Moura Chiaramonte, Secretária-Geral Substituta. Em seguida, constatada a existência de quórum regulamentar, o Sr. Presidente, declarou abertos os trabalhos da sessão e, conforme convencionado, foi dispensada a leitura da ata da sessão anterior, que, sem ajustes, foi aprovada. Conforme a ordem do dia previamente divulgada, nos termos regimentais, foram tomadas as seguintes deliberações: 1.1) Recurso ao Plenário contra a decisão de sobrestamento no Revex 997035/15-8 - Replen: 990.286/15-0 - Protocolos: 1184764/15-3; 1021966/16-2; Apenso: 997.035/15-8 - Recorrente: SPPATRIM Administração e Participações Ltda., Vanorry Sociedad Anonima e Luiz Célio Bottura - Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo - Vogal Relatora: Sandra Neder Thomé de Freitas - Vogal Revisor: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez - Assunto: Recurso contra a decisão de sobrestamento do Revex 997.035/15-8. - Síntese: Trata-se de Recurso ao Plenário interposto por Sppatrim Administração e Participação Ltda., Vanorry Holding EIRELI, Vanorry Sociedad Anônima e Luiz Célio Bottura, em face da decisão administrativa monocrática que determinou sobrestamento do procedimento de revisão administrativa ex offício nº 997.035/15-8, instaurado em face do arquivamento nº 486.603/14-3 até a notícia do trânsito em julgado dos processos 1008285-78.2015.8.26.0053 e 1031626- 36.2015.8.26.0053. Consoante verificado o arquivamento nº 486.603/14-3 pende o boletim administrativo nº 1.050.665/15-6 com os fundamentos: Falta DBE, falta identificação da sócia jurídica estrangeira Vanorry e assinatura da representante ao final do instrumento; falta da procuração da sócia jurídica estrangeira Vanorry Uruguai;

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação

Junta Comercial do Estado de São Paulo

1

ATA DA SESSÃO PLENÁRIA

realizada no dia 11 de fevereiro de 2016.

(nº. 01/16, extraordinária)

Aos onze dias do mês de fevereiro de 2016, na sala das Sessões Plenárias da Junta

Comercial do Estado de São Paulo, às 11:00 horas, reuniram-se Sr. Sandro Ethelredo

Ricciotti Barbosa, Presidente, Celso Mogioni e Jean Jacques Erenberg, Procuradores

do Estado, os senhores Vogais Efetivos: Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi, Ana

Paula Locoselli Erichsen, Arlette Cângero de Paula Campos, Cezar Henrique

Gonçalves Rodrigues Segeti, Gilberto Rambelli Junior, Glaucia Marina dos Santos,

Henrique Rossetti Cleto, Jorge Uieda, Luiz Carlos Vendramini, Marcelo Roberto

Monello, Marcio Giusti, Paulo Henrique Schoueri, Pierre Tamer Ziade Junior, Reinaldo

Pedro Correa, Sandra Neder Thomé de Freitas, Valmir Madázio, Wilson Antônio

Salmeron e Vogal suplente: Gil Marcos Clarindo dos Santos Gutierrez com Lilian

Cristina Moura Chiaramonte, Secretária-Geral Substituta. Em seguida, constatada a

existência de quórum regulamentar, o Sr. Presidente, declarou abertos os trabalhos da

sessão e, conforme convencionado, foi dispensada a leitura da ata da sessão anterior,

que, sem ajustes, foi aprovada. Conforme a ordem do dia previamente divulgada, nos

termos regimentais, foram tomadas as seguintes deliberações: 1.1) Recurso ao

Plenário – contra a decisão de sobrestamento no Revex 997035/15-8 - Replen:

990.286/15-0 - Protocolos: 1184764/15-3; 1021966/16-2; Apenso: 997.035/15-8 -

Recorrente: SPPATRIM Administração e Participações Ltda., Vanorry Sociedad

Anonima e Luiz Célio Bottura - Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo -

Vogal Relatora: Sandra Neder Thomé de Freitas - Vogal Revisor: Wilson Antônio

Salmeron Gutierrez - Assunto: Recurso contra a decisão de sobrestamento do Revex

997.035/15-8. - Síntese: Trata-se de Recurso ao Plenário interposto por Sppatrim

Administração e Participação Ltda., Vanorry Holding EIRELI, Vanorry Sociedad

Anônima e Luiz Célio Bottura, em face da decisão administrativa monocrática que

determinou sobrestamento do procedimento de revisão administrativa ex offício nº

997.035/15-8, instaurado em face do arquivamento nº 486.603/14-3 até a notícia do

trânsito em julgado dos processos 1008285-78.2015.8.26.0053 e 1031626-

36.2015.8.26.0053. Consoante verificado o arquivamento nº 486.603/14-3 pende o

boletim administrativo nº 1.050.665/15-6 com os fundamentos: Falta DBE, falta

identificação da sócia jurídica estrangeira Vanorry e assinatura da representante ao

final do instrumento; falta da procuração da sócia jurídica estrangeira Vanorry Uruguai;

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atos assinalados no requerimento capa não conferem com as alterações realizadas no

instrumento; cessão de cotas efetuada com o título de retificação sem a devida

assinatura do cedente; faltam as FC’s de entrada/saída dos integrantes; uma das

assinaturas aposta no final do instrumento sem identificação do signatário. O

procedimento revisional teve início a partir do Mandado de Citação, expedido pelo

Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca de São Paulo, nos

autos da Ação Anulatória de Ato de Registro Societário e Declaratória de

Irregularidades Formal Societária (Processo nº 1008285-78.2015.8.26.0053) proposta

pela sociedade BNE Administração de Imóveis S/A com vistas ao cancelamento do

arquivamento nº 486.603/14-3. No curso da Revisão Administrativa esta Junta

Comercial tomou conhecimento do ajuizamento de mais duas demandas judiciais,

consubstanciadas nos processos 1082789-11.2015.8.26.0100 e 1031626-

36.2015.8.26.0053. Nos autos do Revex sobreveio manifestação da sociedade

SSPPATRIM Administração e Participações Ltda, solicitando em suma, a extinção

liminar do processo revisional sob o argumento de que o ato que gerou seu início foi

decretado nulo pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (T.J.S.P). Em suas

razões recursais, a Recorrente requer a extinção do Revex 997.035/15-8, e alega em

suma, a perda de objeto da Revisão “ex-officio” tendo em vista a sentença arbitral

superveniente, in verbis: “(...) Segundo o artigo 31 da Lei de Arbitragem, a sentença

arbitral é um título executivo judicial e possui o mesmo valor que uma sentença judicial

transitada em julgado. Ademais, a legalidade da resolução das questões societárias

por sentença arbitral é até objeto do Enunciado 12 da JUCESP (...). Portanto, uma vez

tendo sido julgada a questão objeto do REVEX com trânsito em julgado, por sentença

arbitral com o mesmo valor que sentença judicial, não cabe a JUCESP dar

continuidade a este REVEX ou determinar seu sobrestamento, aguardando o trânsito

em julgado de ações sem qualquer liminar e movido por terceiro. Fazer diferente seria

criar um perverso precedente, onde um devedor, percebendo que terá sua falência

requerida, ajuíza uma ação temerária para anular os atos da sua credora e, mediante

mero “cite-se”, mancha a ficha e a certidão da credora na JUCESP, com o registro da

expressão “pendência judicial”. Em suma, baseado nisto, REQUER-SE o provimento

do recurso para extinção do REVEX por ser impossível a anulação da sentença

arbitral por via administrativa, em especial por nenhum terceiro prejudicado ter

ingressado com a ação anulatória, no prazo decadencial, encerrado em 15/09”. -

Manifestação da d. Procuradoria: Parecer CJ/JUCESP nº 94/2016: A D. Procuradoria

da JUCESP externou seu posicionamento, no seguinte sentido: “Observo que o objeto

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do presente REPLEN é a extinção do Revex nº 997.035/15-8, como expressamente

consignado no item 13.i do petitório. Aponto que o objeto do recurso é a influência de

sentença arbitral, já arquivada perante esta Junta Comercial, na decisão de suspensão

de arquivamento impugnada pelo Revex 997.035/15-8, cujo andamento ora se

encontra suspenso em razão da existência de ações judiciais tratando do mesmo

objeto. Pelo texto da peça de interposição, extrai-se que a recorrente considera a

sentença arbitral circunstância que determina a perda do objeto do Revex 997.035/15-

8. Anoto, porém, por oportuno, que é entendimento extreme de dúvidas que o laudo

arbitral faz coisa julgada unicamente entre as partes, não obrigando terceiros que não

tenham participado ou anuído no compromisso arbitral. Desta forma, no caso concreto

ora em testilha, nos parece que a sentença arbitral não tem o condão de, por si só,

sanar todas as irregularidades que são objeto do Revex em curso, literis: “falta DBE;

falta identificação da sócia jurídica estrangeira Vanorry e assinatura da representante

ao final do instrumento; falta procuração da sócia jurídica estrangeira Vanorry

Uruguaia; atos assinados no requerimento capa não conferem com as alterações

realizadas no instrumento; cessão de cotas efetuada sob o título de retificação sem a

devida assinatura do cedente; faltam as FC’s de entrada/saída dos integrantes; uma

das assinaturas aposta no final do instrumento sem a identificação do signatário.” –

destaquei algumas das circunstâncias objeto do Revex, exemplificando que nem todas

podem ser sanadas por convenção entre as partes. Assim, delimitado o âmbito do

julgamento (extinção ou não do Revex diante da alegada perda do objeto em razão do

advento da sentença arbitral), com fundamento no pedido expressamente formulado

pela ora recorrente aguarda-se o encaminhamento, na forma regimental, para

designação de Vogal Relator e Revisor e inclusão em pauta, ficando desde logo

consignado que devem ser observados os prazos e a possibilidade de sustentação

oral, em homenagem aos princípios constitucionais da ampla defesa e do

contraditório”. - Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 26/01/2016, proferiu

seu voto no seguinte sentido: “Acompanho o parecer da Procuradoria de fls. 199/201,

integralmente, entendendo que a sentença arbitral, faz coisa julgada unicamente entre

as partes, não obrigando a terceiros não tendo, portanto, o condão de sanar todas as

irregularidades objeto do Revex em curso. Portanto, voto pela suspensão e

sobrestamento do feito, tendo em vista a existência de ações judiciais que tratam no

mesmo objeto. - Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor, em 27/01/2016, proferiu o

seguinte voto: “Acompanho o voto da Vogal Relatora e de acordo com o parecer da D.

Procuradoria”. - VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, mantendo – se a

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decisão do Revex nº 997035/15-8 pelo sobrestamento do procedimento de revisão

administrativa “ex-offício” nº 997.035/15-8 instaurado em face do arquivamento nº

486.603/14-3 até a notícia do trânsito em julgado dos processos 1008285-

78.2015.8.26.0053 e 1031626-36.2015.8.26.0053, nos termos dos votos da Vogal

Relatora e do Vogal Revisor, conforme posicionamento da D. Procuradoria. Iniciado o

julgamento o Sr. Presidente franqueou a palavra ao senhor Luiz Eduardo Auricchio

Bottura, cuja autorização para sustentar oralmente foi concedida pela administradora

da sociedade Recorrente, Sra. Raquel Fernanda de Oliveira. O Sr. Luiz Eduardo

Auricchio Bottura na condição de preposto da recorrente, expôs suas razões nos

seguintes termos: 1. A sociedade SPPATRIM condenou o grupo Bueno Netto a uma

dívida de cento e setenta milhões, decorrentes de uma dissolução societária. Dentro

das empreitadas da sociedade Bueno Netto e do doutor Ricardo Sales descobrimos

que a SPPATRIM tinha arquivado um documento aqui, com efetivamente alguns

vícios, não se nega isso, mas havia sido deferido pela Junta Comercial o

arquivamento e depois deferido a rerratificação. 2. A Junta Comercial por duas vezes

exerceu seu poder de controle sobre o documento e nas duas vezes deferiu seu

arquivamento. Se foi errado ou não, se houve um vício ou não, isso era caso talvez de

uma possibilidade de uma nova rerratificação e não do que foi feito aqui. 3. Se criou

uma decisão, um parecer que apareceu na mão da Bueno Netto sem números, ou

seja, um parecer de um processo que a Bueno Netto não era parte aqui, que apareceu

sem estar numerado, portanto, antes de ser juntado nos autos do próprio processo,

em diversos processos judiciais, a demonstrar que a Bueno Netto teve acesso a esse

parecer antes de juntar ao processo antes mesmo que a gente soubesse do parecer,

ou seja, conforme nós noticiamos ao Ministério Público, e há procedimento aberto,

inclusive no Órgão Especial do Tribunal de São Paulo com relator prevento, Dr. Sales

Rossi, por determinação do Procurador Geral, na nossa opinião houve um parecer à

moda da casa, um parecer vendido, um parecer escrito a quatro mãos por um

Procurador que nós juntamos nos processo criminais, que possui uma renda

totalmente incompatível com seus proventos. Um Procurador que ganha vinte mil de

líquido, que mora num apartamento de um milhão e meio e comprou um carro de

duzentos mil e tem renda presumida, conforme o SERASA de cinquenta mil reais. 4.

Essa questão foi levada em todos os graus, e a gente foi citado nesse procedimento,

apresentou a defesa, o parecer nos proibiu de consertar a situação e deixou a

empresa acéfala, ou seja, não só anulou os dois atos ou suspendeu sem nenhum

contraditório, como também nos proibiu de rerratificar ou de arquivar novos atos,

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deixando a empresa sem administrador para poder constituir advogados nos

processos em juízo. 5. Para poder resolver essa questão, nós fomos obrigados a

entrar com um processo judicial, aonde nós nomeamos administrador. Mas isso foi

casado, cem porcento casado, por interesse da Bueno Netto em suscitar preliminares

nas ações de falência e de arresto. 6. Depois disso, apresentamos uma cláusula

arbitral em nosso instrumento, nós instuímos uma arbitragem e foi proferida uma

sentença ratificando todos os nossos atos, arquivada pela Jucesp, depois de intimação

em mandado de segurança e automaticamente nosso entendimento, todas as

discussões anteriores elas perderam a relevância e perderam seu objeto, porque a

sentença arbitral, conforme a lei, ela tem a mesma eficácia de uma sentença judicial e

automaticamente, tendo a Jucesp arquivado essa sentença arbitral, perdeu-se o objeto

de tudo aquilo que se discutia que foi resolvido pela sentença arbitral. 7. Não há mais

motivo algum para a Jucesp manter um processo administrativo que é usado pela

Bueno Netto em todos os processos para tentar criar preliminares de quem assina da

empresa irregular, se uma sentença arbitral já arquivada pela Jucesp, já transcorrido o

prazo de noventa dias para eventuais prejudicados ter entrado com a ação anulatória,

já resolveu o problema. 8. Então, o que se tem aqui é uma decisão administrativa que

não tem pé nem cabeça, porque ou a sentença arbitral tem o mesmo efeito da

sentença judicial ou a Jucesp deve proibir as pessoas de elegerem foro arbitral em

contrato social. 9. As questões envolvendo a contratação do doutor Ricardo Sales,

elas são muito mais complexas do que vossas excelências podem imaginar, já existe

inclusive um juiz do DIPO respondendo criminalmente porque ele foi utilizado pelo

doutor Ricardo Sales como intermediário para falar com outro juiz para marcar

audiências, como se fosse o secretário do Governador pedindo isso. O juiz confessou

inclusive isso, e tem outros pontos mais, que são pontos até antecedentes a perda do

objeto. 9. O Supremo Tribunal Federal já julgou no caso da Junta Comercial do

Amazonas que uma vez tendo a Junta Comercial arquivado um ato, que não cabe a

ela mais desarquivar o ato. Existe um entendimento que esse poder da administração

de rever seus próprios atos em questão de Junta Comercial, que envolve terceiros, ele

é limitado, porque a Junta Comercial ao arquivar uma alteração societária e deixá-la

pública alterando o administrador, alterando quem controla uma empresa, não pode

simplesmente falar: ‘eu errei’ e voltar atrás. Esse é o entendimento do STF. É evidente

que no nosso caso, tudo foi feito sem contraditório, tudo foi feito sem nenhum tipo de

intimação, foi feito através de uma ação pré-combinada. 10. O pessoal aqui da Junta

que se vendeu para Bueno Netto, eles foram e combinaram que a Bueno Netto

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entraria com uma ação sem pedido de liminar para questionar o ato de seu credor, ou

seja, um terceiro que não tem nada a ver, entra com uma ação para questionar o ato

do credor e a Junta Comercial citada desta ação, abre um procedimento de ofício para

cancelar os atos a pedido de um terceiro, entrega o parecer para esse terceiro, que

nem é parte do processo, sem nenhum tipo de pedido formal, sem nenhuma petição

pedindo, o parecer sem tá numerado. 11. E além de tudo, proíbe a empresa de

arrumar quem a administra. O esquema montado pela Bueno Netto na Corregedoria

da Polícia levou a queda da cúpula da Corregedoria inteira, por representação nossa

e, esse final de semana saiu reportagem falando que existe um esquema na Junta

Comercial que trabalhava paro Chefe da Casa Civil, para o secretário dele, senhor

Moita, que por vinte mil reais se fazia esse tipo de serviço, inclusive esse senhor Moita

é também da região de São Vicente, de Santos e fala que tem uma pessoa aqui dentro

da Junta Comercial. 12. E eu acho sintomático a Junta Comercial ter como Vice-

presidente e como Corregedor uma pessoa que não tem histórico nenhum em Direito

societário, uma pessoa que veio das licitações de São Vicente, ele era chefe de

licitações em São Vicente. Em dezembro de 2014 ele entrou com uma ação trabalhista

contra o Estado e pediu a justiça gratuita, porque falou que não tinha dinheiro para

pagar custas de quinhentos reais, ou seja, uma pessoa que um ano atrás era um

desempregado, de repente virou o todo poderoso Corregedor e Vice-Presidente da

Junta Comercial. 13. Então esses são os fatos que eu vou até o final, quem conhece a

minha história sabe que eu sou responsável pela queda muita coisa, de meio tribunal

do Mato Grosso do Sul, do Procurador Geral do Mato Grosso do Sul, liderei pesquisa

para governador do Mato Grosso do Sul pelo meu histórico de minha litigância cidadã.

14. Venho aqui para olhar na cara de Vossa Excelência, do Presidente para dizer:

‘esse caso aqui não vai terminar em pizza, houve a venda de um parecer, houve a

venda de uma decisão aqui na Junta Comercial e Vossa Excelência deve escolher

entre renunciar ou apurar isso aqui a fundo’. Porque isso aqui vai para o Conselho

Nacional do Ministério Público, isso aqui já foi para Órgão Especial do Tribunal de

Justiça de São Paulo e, Vossa Excelência em todas as manifestações não disse uma

só palavra sobre esse parecer que apareceu na mão da Bueno Netto, sem sequer

numeração, ou seja, a Bueno Netto teve acesso a esse parecer sem ser parte antes

da gente, antes de ser juntado no processo. 15. Então, por tudo isso eu entendo que

esse Revex tem uma série de pontos que são totalmente fora da normalidade. É um

Revex que nasceu morto, a própria citação da Junta Comercial no processo judicial,

que foi a justificativa para abrir esse Revex de ofício é nula, o Tribunal de São Paulo

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julgou que foi dada por juiz absolutamente incompetente, mandou renovar todos os

atos e, mais do que isso, se existe uma lei de arbitragem e se a lei de arbitragem e a

sentença arbitral é igual a sentença judicial, a Junta Comercial já juntou súmula de que

como deve ser colocada cláusula de arbitragem no contrato, uma vez tendo sido

proferida a sentença arbitral ela tem o mesmo valor que sentença judicial e a Junta

arquivou e acatou a sentença, não reclamou, não recorreu, então não há porque se

querer através de um Revex reformar a sentença arbitral que é uma sentença judicial.

16. Então se é impossível através de um Revex se reformar uma sentença judicial,

não há mais porquê ter Revex. Muito Obrigado, são essas nossas considerações as

demais considerações nós vamos fazer nos foros competentes. Muito obrigado.” [sic].

Prosseguindo, o Senhor Presidente explanou que antes de passar a palavra à

Procuradoria gostaria de fazer algumas considerações em relação as imputações

tecidas após o julgamento do Recurso para não influenciar a decisão dos Srs. Vogais.

Recomendou que a questão ficasse na abordagem técnica do recurso. Em seguida,

ofertou a palavra ao Douto Procurador do Estado, Chefe da Procuradoria da Jucesp,

Celso Mogioni que aduziu em síntese, ser o parecer uma mera opinião exarada a

pedido da casa, só e mais nada. Esclarece ser novidade a alegação de que um

parecer possa ser vendido, até porque ele é uma opinião que não vincula a

autoridade. A revisão de um ato tem amparo legal, então não há nenhuma

irregularidade e nenhum abuso de autoridade no momento que se propõe a revisão

porque isso é feito com base na legislação vigente no País. Só. Nada mais se faz, se

não cumprir a lei. O que nos resta é decidir juridicamente se vai se prosseguir o Revex

ou não, na forma como foi colocado. Não vê razão para alterar o que já foi explícito.

Ressaltou que a deliberação deve ser tomada dentro do aspecto jurídico, única e

exclusivamente, tudo mais o que foi dito não vê guardar relação com o feito. Concedeu

a palavra ao também Procurador do Estado Dr. Jean Jacques Erenberg para explicar

detidamente as questões discutidas no Replen, já que o mesmo se manifestou no

caso em comento. O Douto Procurador primeiramente esclareceu o mérito explanando

que foi feito exigências de uma séria de situações, dentre elas situações que não

estão no âmbito das causas do juízo arbitral. Esclareceu que os arquivamentos

suspensos nos autos do Revex, cuja decisão se contesta no recurso em julgamento,

contém alguns vícios que foram parcialmente corrigidos através da sentença arbitral e

outros que ainda persistem. Citou, e.g., o caso da ausência de Documento Básico de

Entrada – DBE, documento fiscal de apresentação obrigatória, por força de lei.

Ressaltou que as decisões tomadas na senteça arbitral não tem força de afastar as

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formalidade legais concernentes ao registro público vez que não vinculam só as partes

interessadas mas também a terceiros. Por fim, salientou que compete ao Plenário

decidir se o documento suspenso atendeu os requisitos legais ou se as irregularidades

encontradas maculam o ato, ensejando, portanto, a suspensão do mesmo até que

resolvido as ações judiciais em curso. Ponderou que o D. Procurador mencionado nas

imputações do representante da Recorrente, abriu suas contas à Corregedoria do

Estado tendo apresentado seu extrato de imposto de Renda e outros documentos a

fim de demonstrar sua lisura. Finalizou sugerindo o foco nas questões objeto do

Recurso e que levantar outras questões como as imputadas causam tumulto no

deslinde do processo. Em seguida, foi concedida a palavra a ilustre Vogal Relatora,

Sandra Neder Thomé de Freitas que manteve o voto nos termos já consignado por

escrito, pela improcedência do recurso, mantendo, por conseguinte a decisão exarada

no Revex, qual seja, o sobrestamento do feito. Salientou ainda, que diante da ofensas

gratuitas subscritas no Recurso em julgamento perpetradas contra o Sr. Presidente da

Jucesp e contra o sr. Vice-Presidente e Corregedor da Jucesp, pessoas de reputação

ilibada, seja extraída cópia dos autos e encaminhadas ao Conselho de Ética da Ordem

dos Advogados do Brasil/Seccional de São Paulo, para apurar se houve o

descumprimento dos deveres éticos. Por fim, esclareceu ao Preposto da Recorrente,

que as questões levantadas fogem ao âmbito registral e podem ser levadas ao foro

próprio. Em seguida, o senhor Presidente franqueou a palavra ao ilustre Vogal Revisor

Wilson Antônio Salmeron Gutierrez, que manteve o voto exarado nos autos, na

integralidade, ou seja, acompanhando o voto da i. Vogal Relatora pela suspensão dos

efeitos, mantendo a decisão do Revex. Em continuidade, o Sr. Presidente franqueou a

palavra ao ilustre Vogal Marcio Giusti que salientou ser um dos vogais mais antigos da

Jucesp e de que nunca havia presenciado um ato de agressão gratuita contra os

dirigentes da Junta Comercial e ao Vocalato vislumbrando no presente caso o

cometimento de crime por parte do Preposto da Recorrente no tocante as imputações

externadas. Vale ressaltar que no início da fala do ilustre Vogal Marcio Giusti o senhor

Luiz Eduardo Auricchio Bottura e a senhora Raquel Fernanda de Oliveira se retiraram

da Sala de Sessões Plenárias, embora tenham sido convidados pelo citado Vogal a

permanecerem na sessão até final julgamento, deixando inclusive na mesa os

documentos (CNH) que serviram para identificação dos mesmos quando da inscrição

para a realização da sustentação oral pleiteada e deferida. Em seguida, o ilustre Vogal

Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti indagou se foi instaurado Boletim

Administrativo e se foi oportunizado aos interessados a regularização do ato. Em

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resposta o Senhor Presidente esclareceu que a Junta Comercial tomou conhecimento

da irregularidade no registro suspenso quando oficiada judicialmente nos autos de

uma ação em trâmite em que a Junta é ré. O ilustre Vogal Cezar Henrique Gonçalves

Rodrigues Segeti indagou sobre os efeitos da suspensão. Nessa senda o Douto

Procurador Jean Jacques Erenberg esclareceu que o ato suspenso não surte qualquer

efeito até que resolvido o expediente judicial em curso. Ressaltou ainda, que os

administradores da sociedade recorrente ao invés de providenciar a correção do ato,

como todo administrador faria, ingressou com uma plêiade de ações judiciais bem

como fica plantando notíciais na imprensa e peticionando em diversos órgãos, sem

contudo buscar corrigir o ato. O ilustre Vogal Marcelo Roberto Monello pediu a palavra

que lhe foi concedida para manifestar sua indignação com a atitude do preposto da

recorrente. O ilustre Vogal ressaltou que o Plenário da Junta Comercial é composto

por representantes da sociedade civil e outros órgãos de representação de classe e a

agressão à Jucesp é também uma agressão aos demais órgãos aqui representados.

Salientou que acredita nos trabalhos da Procuradoria, da Presidência e Vice-

Presidência da Casa, e que está na Jucesp para desenvolver seu trabalho como um

cidadão que acredita no desenvolvimento do país e, se sentiu pessoalmente indignado

com a sustentação feita pelo preposto da sociedade recorrente. Pugnou que sejam

tomadas providências evitando que esse tipo de manifestação por parte do Preposto

não mais ocorra. Em seguida, o ilustre Vogal Reinaldo Pedro Correa solicitou que

fossem tomadas providências em relação as imputações do preposto da sociedade

recorrente, por ter ofendido toda a Casa, principalmente o Colegiado, os Procuradores

e dirigentes. Salientou que independente do preposto ser advogado ou não, não

assiste ao mesmo o direito de ofender a todos. Em seguida o ilustre Vogal Pierre

Tamer Ziade Junior ressaltou que ao realizar uma busca no Google encontrou

informações que a pessoa que estava sustentando oralmente acumula 239

condenações por litigância de má-fé, bem como possui uma extensa lista de

processos contra si. A ilustre Vogal Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi manifestou

sua indignação com o teor ofensivo da sustentação oral ofertada pelo representante

da Recorrente, salientando que se sentiu pessoalmente ofendida, sendo difícil de

acreditar que tenha o preposto proferido tais ofensas. Dando continuidade aos

trabalhos o Senhor Presidente colocou o recurso em votação, bem como a proposição

da Vogal Relatora de oficiar a OAB/SP no que tange as imputações subscritas no

Recurso pelo Advogado da Recorrente quanto a forma ofensiva, nominal e pessoal de

como foram insertas. Deliberação: por unanimidade, o E. Plenário negou provimento

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ao recurso, mantendo, por conseguinte, a decisão proferida no Revex do

sobrestamento do feito. Também por unanimidade, foi aprovada a proposição da

Vogal Relatora para que seja expedido ofício à OAB/SP com cópia integral do

Recurso. Ultrapassado o julgamento o sr. Presidente esclareceu ao Plenário: “Eu não

quis fazer nenhuma consideração, porque entre tantas as acusações também não

quero ser acusado de estar influenciando no voto dos senhores, agora a votação já foi

feita a decisão foi mantida e foi negado provimento ao Recurso. Desde que eu assinei

a suspensão dos atos dessa empresa eu tenho tido problemas com esse cidadão que

esteve aqui hoje. Tudo começa quando eu recebi telegramas em casa com

intimidações por conta dessa suspensão. E a todo momento se sustenta a existência

de uma conspiração, uma teoria conspiratória, absurda, contra a empresa, no caso da

moça que estava aqui. Ele não é sócio da empresa, parece ser alguém da família dele,

porque é o mesmo sobrenome, e essa senhora Raquel, não lembro o sobrenome dela.

Matéria chegou a ser publicada num jornal da internet, o que me levou a entrar com

direito de resposta, com base na nova lei de direito de resposta. No primeiro

telegrama, achei que era uma brincadeira, uma bricadeira até sem graça, mas achei

que era uma brincadeira, uma pegadinha. Basicamente, ele sustenta que o ex-sogro

dele seria sócio do Governador, e que fui colado aqui para defender os interesses do

Governador e prejudicar a empresa dele. Minha relação não é nem com o Governador

é com o Vice, mas isso é o de menos. O fato é que é uma teoria conspiratória

absolutamente confusa, fantasiosa, bizarra. Nestes autos, diante de tudo que foi dito

na inicial que não é subscrita por ele, é subscrita por um advogado, eu informei que

iria entrar com representação criminal, o que acabei fazendo contra esse senhor que

acabou de sair daqui. E para ser o mais transparente possível, por isso que disse que

o Ministério Público já está a par. Então mandei cópia de tudo que consta nestes

autos, foi extraído cópia de tudo e encaminhado para a minha Corregedoria. Se existe

alguma coisa, se existe um esquema aqui dentro, a minha Corregedoria tem que ser a

primeira a ficar sabendo e investigar. Inclusive o recibo do protocolo está nos autos.

Então a minha Corregedoria está ciente sim do que esta acontecendo, por isso que

disse que não há necessidade de encaminhar ao Ministério Público, uma vez que o

ofício da minha Corregedoria com o recibo com assinatura está nos autos. Em função

das acusações ao Dr. Nelson, como este faz parte de uma instituição que também tem

Corregedoria, foi encaminhada cópia, também por conta desse parecer. Até hoje ele

falava que o processo era sigiloso e que foi ferido o sigilo, quando não há processo

sigiloso. De qualquer forma, e em relação a esse parecer, que foi juntado nos autos da

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ação que tramita na justiça, embora exista Corregedoria própria nesta Casa, não

temos poder correcional sobre eles, que são Procuradores, e têm Corregedoria própria

da instituição deles. Então é uma investigação que cabe à Procuradoria, e se sua

Corregedoria entender que houve algum problema, isso vai ser apurado. Então eu

estou comunicando que estou com uma representação criminal contra esse senhor,

tem o encaminhamento de ofício para o Ministério Público, de cópias e, para a

Procuradoria Geral do Estado que a instituição a qual o Dr. Nelson pertence. E

também, ao final, a Dra. Sandra pode confirmar, eu encaminhei pedido de reunião com

o Procurador Geral do Estado, porque assim como a gente viu hoje, essas acusações

não foram só a mim pessoalmente, ou ao Dr. Nelson ou ao Jânio, mas à Junta

Comerical enquanto instituição. Então pedi para que a Procuradoria, participei de uma

reunião com cúpula da Procuradoria do Estado, eu e o Dr. Jean, onde fiz esse pedido

‘que a Procuradoria fosse a juízo defender a Junta’. Que a Procuradoria estude a

viabilidade jurídica de defender a instituição Junta Comercial. O que ficou

convencionado é que assessoria faria um estudo. Então o que eu espero da

Procuradoria é que a instituição Procuradoria do Estado faça em juízo a defesa da

Junta Comercial, porque não foi só a Presidência, o Vice ou o Procurador, mas todos

nós fomos ofendidos, desde mais simples funcionários aos Vogais, todas as pessoas

que aqui trabalham. Enfim, estou agindo da forma mais transparente possível, eu

tentei no primeiro telegrama que recebi desse senhor tentei conversar, respondi, e os

ataques se intensificaram ainda mais. A minha honra pessoal eu estou procurando

defendê-la com essa representação criminal, e se alguém se sentir pessoalmente

ofendido e quiser pode entrar com uma representação criminal, porque vocês são

agentes públicos e podem sim representar ao Ministério Público. Agora a questão da

instituição é com os senhores Procuradores. O Douto Procurador Jean Jacques

Erenberg informou que lhe coube levantar os dados necessários a pedido do Dr

Fernando Franco e ficou muito fácil identificar as agressões feitas nominalmente as

pessoas. A transcrição das ocorrências aqui acabam por subsidiar material suficiente

para a continuidade das ações nesse sentido. - 1.2) Recurso ao Plenário – Colidência

de nomes - Replen: 990.003/14-0 - Recorrente: Prevsaúde Comercial de Produtos e

Benefícios de Farmácia Ltda. (NIRE 35214354902) - Recorrida: Alves Prevsaúde

Cursos e Treinamentos Ltda. – ME (NIRE 35227990331) - Vogal Relator: Paulo

Henrique Schoueri - Assunto: Recurso contra o arquivamento 35227990331 –

colidência de nome. - Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1491/2015 –

“Pelo exame dos documentos juntados, resta demonstrado que os nomes comerciais

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em confronto são compostos por núcleos formados por expressões de fantasia

incomuns, a saber: “Prevsaúde”, o que submete a análise da colidência ao cotejo das

denominações sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II, “a”, da IN/DNRC

nº 116/2011. (...) Pois bem, pela análise das denominações sociais por inteiro, fica

afastada a possibilidade de colidência entre os nomes, tendo em vista que são

formados por conjunto de letras, não suscetíveis de exclusividade, conforme disposto

no art. 9º, Parágrafo único, da IN/DNRC Nº 116/2011. (...) Ainda, temos que os

elementos acrescidos aos núcleos das denominações, a saber: da recorrente

“Comercial de Produtos e Benefícios de Farmácia Ltda.” e da Recorrida “Cursos e

Treinamentos Ltda. – ME”, são efetivamente distintos, não possibilitando qualquer

confusão por colidência de nomes. Ademais, os objetos sociais declarados pelas

empresas pertencem a segmentos econômicos distintos, a saber: Da recorrente:

“Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de formulas

atividades de profissionais da área da saúde não especificadas anteriormente.”; da

recorrida: “Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente. Comércio

atacadista de roupas e acessórios para uso profissional e de segurança do trabalho.

Comércio atacadista especializado em outros produtos intermediários não

especificados anteriormente. Comércio varejista de livros. Comércio varejista de outros

produtos não especificados anteriormente. Existem outras atividades.”. Assim, além de

já apontada diferença das denominações sociais são também diversos os ramos de

atuação das empresas, impossibilitando qualquer confusão por colidência de nomes.

Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações

sociais, tampouco dos objetos sociais, pelo que entendemos não estar configurada a

colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial da

recorrida como se encontra. A vista do exposto, opinamos pelo não provimento do

recurso.” - Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 18/12/2015, proferiu seu

voto no seguinte sentido: “(...) Entendo que o núcleo “Prevsaúde”, que inclusive é

marca registrada, não é um nome comum, e sim uma “marca” e a utlização da junção

de duas palavras mesmo que com algum diferencial, pode induzir o consumidor a

entender que trata-se de empresa de mesmo grupo econômico. Seria como colocar

“Alves Cocacola” e dizer que não é colidência ou semelhança ou algo que não pode

causar confusão. Por este motivo, voto pelo provimento do recurso.”. - VOTO: Pelo

PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal Relator, contrário ao

posicionamento da D. Procuradoria. – O e. Plenário, por maioria (15x3), deliberou

negar provimento ao recurso, nos termos da manifestação da D. Procuradoria e

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contrário ao voto do i. Vogal Relator. Vogais que votaram contrariamente:

Adriana Maria Garavello Flosi, Paulo Henrique Schoueri e Cezar Henrique

Rodrigues Gonçalves Segeti. - 1.3) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes -

Replen: 990.221/13-1 - Recorrente: Prata Transportes Ltda. (NIRE 35206440340) -

Recorrida: Prata & Prata Transportes Ltda. (NIRE 35227709054) - Vogal Relatora:

Arlette Cângero de Paula Campos - Vogal Revisor: Gilberto Rambelli Junior - Assunto:

Recurso contra o arquivamento 35227709054 – colidência de nome - Parecer da d.

Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 997/2015 – “Pelo exame dos documentos

juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais em confronto,

compostos pelos núcleos comuns, a saber: “Prata”, não são suscetíveis de

exclusividade, o que submete a análise da colidência ao cotejo das denominações

sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II, “a”, da IN/DREI nº 15/2013. (...)

Porém, na análise dos nomes empresariais completos, entendemos que os mesmos

podem gerar confusão na identificação das sociedades, visto que a identidade dos

núcleos das denominações, e mais ainda porque os elementos a eles acrescidos são

efetivamente idênticos, como, aliás, previsto na IN/DREI Nº 15/2013. (...) Assim, tem-

se configurada a colidência dos nomes empresariais em confronto. Completando-se a

análise dos documentos, tem-se que, de acordo com os objetos sociais, as empresas

atuam no mesmo ramo econômico: Da recorrente: “Transporte de carga em geral;

transporte rodoviário de passageiros; terraplenagem, pavimentação de estradas e vias

urbanas”. Da recorrida: “Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e

mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional; transporte rodoviário de

produtos perigosos.”. Portanto, havendo identidade ou semelhança nos núcleos, e

também nos objetos sociais, entendemos estar configurada a colidência que a lei quer

coibir, desta manewira não possibilitando a manutenção do nome comercial da

recorrida tal como se encontra. À vista do exposto, opinamos pelo provimento do

recurso.”. - Voto da Vogal Relatora: Em 11/11/2015, a i. Vogal Relatora proferiu seu

voto no seguinte sentido: “Os nomes das empresas ora em confronto: “Prata

Transportes Ltda.” e “Prata & Prata Transportes Ltda. são idênticos “Prata” e o objeto

social é o mesmo, “transportes”.Portanto acompanho o voto da D. Procuradoria pela

colidência, com provimento ao recurso.”. - Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor,

em 18/12/2015, proferiu o seguinte voto: “Tendo em vista o exposto, acompanho o

parecer da ilustre vogal Arlette Cângero, pelo provimento do recurso.”. - VOTO: Pelo

PROVIMENTO do Recurso, nos termos dos votos da Vogal Relatora e do Vogal

Revisor, conforme posicionamento da D. Procuradoria. - O e. Plenário, por

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unanimidade, deliberou dar provimento ao recurso, nos termos dos votos dos Vogais

Relator e Revisor e da manifestação da D. Procuradoria. - 1.4) Recurso ao Plenário –

Colidência de nomes - Replen:990.070/14-1 - Recorrente: Gummi Brasil Ltda. (NIRE

35216694361) - Recorrida: Gummiflex Compostos de Borracha EIRELI (NIRE

35600456021) - Vogal Relator: Henrique Rosseti Cleto - Assunto: Recurso contra o

arquivamento 35600456021 – colidência de nome - Parecer da d. Procuradoria:

Parecer CJ/Jucesp nº 1296/2015 – “Pelo exame dos documentos juntados, resta

demonstrado que o nome da recorrente é composto por núcleo formado por expressão

comum (“Gumii”, expressão da língua alemã cuja tradução para o português é

“Borracha”), enquanto que o nome da recorrida é composto por núcleo formado por

expressão incomum (“Gummiflex”), o que submete a análise da colidência ao cotejo

das denominações sociais por completo, por ser esta a mais abrangente, conforme

disposto no art. 8º, II, “a”, da IN/DREI Nº 15/2013. (...) Seguindo, na análise dos nomes

empresariais completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da

recorrente “Brasil Ltda.” e da recorrida “Compostos de Borracha EIRELI”, atendem

suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº

15/2013. (...) Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os

objetos sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos econômicos

semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade, conforme demonstrado: da

recorrente: “A sociedade tem por objetivos sociais: (a) a comercialização, importação e

exportação de produtos para transmissões mecânicas industriais e autopeças, por

conta própria e de terceiros; (b) a prestação de serviços relativos às atividades acima

elencadas; (c) a vulcanização, usinagem e pintura dos componentes para a montagem

dos produtos destinados as transmissões mecânicas; e, (d) a participação em outras

sociedades como sócia, quotista ou acionista.”; e da recorrida: “A empresa terá como

objetivo o ramo de fabricação, industrialização e comercialização de compostos de

borracha.” Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das

denominações sociais pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a

lei quer coibir, possibilitando a manutenção do come comercial da recorrida como se

encontra. A vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso.”. - Voto do

Vogal Relator: Em 05/12/2015, o i. Vogal Relator proferiu seu voto no seguinte sentido:

“(...) Analisando o confronto entre as denominações sociais das empresas em

questão, acolho por completo os argumentos apresentados nas contrarrazões do

recurso apresentado pela Recorrida, no sentido de não considerar configurada a

colidência de nome empresarial. Saliento, ainda, que a expressão “GUMMI” é de uso

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comum, não podendo ser utilizado exclusivamente por uma única empresa. Sendo

assim, acompanho o parecer da D. Procuradoria no sentido de NEGAR

PROVIMENTO AO PRESENTE RECURSO.” - VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do

Recurso, nos termos do voto do Vogal Relator, conforme posicionamento da D.

Procuradoria. - O e. Plenário, por unanimidade, deliberou pelo não provimento do

recurso, nos termos do voto do Vogal Relator e manifestação da D. Procuradoria. -

1.5) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes - Replen: 990.047/14-3 - Recorrente:

Actionw Consulting Tecnologia de Informação Ltda. (NIRE 35219412226) - Recorrida:

ActionConsult e Serviços EIRELI – EPP (NIRE 35600510718) - Vogal Relatora: Arlette

Cângero de Paula Campos - Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600510718 –

colidência de nome - Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1274/2015 –

“Pelo exame dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome da recorrente

é composto por núcleo formado por expressão incomum (“Actionw”), enquanto que o

nome da recorrida é composto por núcleo formado por expressão comum (“Action”,

expressão da língua inglesa cuja tradução para o português é “Ação”), o que submete

a análise da colidência ao cotejo das denominações sociais por completo, por ser esta

a mais abrangente, conforme disposto no art. 8º, II, “a”, da IN/DREI Nº 15/2013. (...)

Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que os elementos

acrescidos aos núcleos, a saber: da recorrente “Consulting Tecnologia da Informação

Ltda.” e da recorrida “Consult e Serviços EIRELI – EPP”, atendem suficientemente à

distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013.

Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que as empresas exercem

atividades distintas, conforme se evidencia: da recorrente: “A sociedade tem por objeto

a exploração do ramo de desenvolvimento e manutenção de software, consultoria e

assessoria em informática.” E da recorrida: “A empresa terá por objeto: Prestação de

serviços de preparo de documentação, digitação, datilografia, preenchimento de guias

e formulários, redação de cartas e resumos, prestação de serviços de cobrança entre

judiciais e informações cadastrais e processamento de dados.” Portanto, não

reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo que

entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a

manutenção do nome comercial da recorrida como se encontra. A vista do expostos,

opinamos pelo não provimento do recurso.”. - Voto da Vogal Relatora: Em 07/12/2015,

a i. Vogal Relatora proferiu seu voto no seguinte sentido: “(...) Acompanho o parecer

da D. Procuradoria pela não colidência dos nomes empresariais (...)” - VOTO: Pelo

NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal Relatora, conforme

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posicionamento da D. Procuradoria. - O e. Plenário, por unanimidade, deliberou pelo

não provimento do recurso, nos termos do voto do Vogal Relator e da manifestação da

D. Procuradoria. - 1.6) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes - Replen:

990.086/14-8 - Recorrente: Ecco Fibras Opticas e Dispositivos Ltda. (NIRE

35214207870) - Recorrida: Ecofibras Comércio de Fibras Sintéticas EIRELI (NIRE

35600546887) - Vogal Relator: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez - Assunto: Recurso

contra o arquivamento 35600546887 – colidência de nome - Parecer da d.

Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1286/2015 – “Pelo exame dos documentos

juntados, resta demonstrado que os dois nomes comerciais em confronto mostram

núcleos formados por expressão incomum: “Ecco” e “Ecofibras”. Esta divergência

entre os núcleos (a evidente diferença de grafia e fonia) remete à análise dos nomes

ao cotejo das denominações sociais por completo, por ser esta a mais abrangente,

conforme disposto no art. 8º, II, “a”, da IN/DREI Nº 15/2011. Pela análise dos nomes

empresariais completos, temos os demais elementos acrescidos aos núcleos “Ecco” e

“Ecofibras” e que indicam a atividade social a saber: “Fibras Ópticas e Dispositivos

Ltda.” e “Comércio de Fibras Sintéticas EIRELI” não causam confusão, pois atendem

suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na IN/DREI Nº 15/2013. (...)

Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos sociais

declarados pelas empresas pertencem a segmentos econômicos semelhantes, porém,

cada qual com sua particularidade, conforme demonstrado: da recorrente: “Fabricação

de preparações farmacêuticas; fabricação de componentes eletrônicos; fabricação de

artigos ópticos; fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapeuticos e

equipamentos de irradiação.”; e da recorrida: “Comércio varejista de materiais de

construção não especificados anteriormente; comércio varejista de ferragens e

ferramentas.”. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das

denominações sociais, pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a

lei quer coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. A vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso.” - Voto do

Vogal Relator:O i. Vogal Relator, em 18/12/2015, proferiu seu voto no seguinte

sentido: “(...) Analisando o confronto entre as denominações sociais das empresas

Recorrente e Recorrida, os dois nomes comerciais em confronto mostram núcleos

formados por expressão incomum: “Ecco” e “Ecofibras”, além de que acrescidos aos

seus núcleops Fibra Optivas e Dispositivos Ltda. e Comércio de Fibras Sintéticas

Eireli, respectivamente, são distintos, não gerando confusão no sentido de haver

colidência de nomes. Voto, portanto, pelo não provimento do recurso.”. - VOTO: Pelo

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NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal Relator, conforme

posicionamento da D. Procuradoria. - O e. Plenário, por unanimidade, deliberou pelo

não provimento do recurso, nos termos do voto do Vogal Relator e da manifestação da

D. Procuradoria. - 1.7) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes - Replen:

990.317/13-4 - Recorrente: Mafes Equipamentos Agrícolas Ltda. (NIRE 35202496413)

- Recorrida: Mafes Empreendimentos e Participações Ltda. (NIRE 35227984462) -

Vogal Relator: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez - Assunto: Recurso contra o

arquivamento 35227984462 – colidência de nome - Parecer da d. Procuradoria:

Parecer CJ/Jucesp nº 1249/2015 – “Pelo exame dos documentos juntados, resta

demonstrado que os dois nomes empresariais em confronto apresentam núcleos

idênticos, formados por conjunto de letras, a saber: “Mafes” o que submete a análise

da colidência ao cotejo das denominações sociais por completo, conforme disposto no

art. 8º, II, “a” da IN/DREI nº 15/2013. (...) Pois bem, pela análise das denominações

sociais por inteiro, fica afastada a possibilidade de colidência entre os nomes, ainda

mais por terem núcleos formados por conjunto de letras, não suscetível de

exclusividade, conforme disposto no art. 9º, parágrafo único, da IN/DNRC Nº

116/2011. (...) Ainda, temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos das

denominações, a saber: da recorrente “Equipamentos Agrícolas Ltda. – ME” e da

recorrida “Empreendimentos e Participações Ltda.” são efetivamente disitintos, não

possibilitando qualquer confusão por colidência de nomes. Completando-se a análise

dos documentos, tem-se que, de acordo com os objetos sociais, as empresas atuam

em ramos econômicos diferentes, a saber: da recorrente: “Comércio varejista de

outros produtos não especificados anteriormente”. Instalação de máquinas e

equipamentos industriais.”; e da recorrida: “Aluguel de imóveis próprios, Outras

Sociedades de Participação, exceto Holdings”. Assim, além de inexistir semelhança ou

identidade nas denominações sociais completas, os ramos de atividade das empresas

não são similares, impossibilitando a confusão por colidência de nomes. Portanto, não

reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo que

entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a

manutenção do nome comercial da recorrida como se encontra. A vista do exposto,

opinamos pelo não provimento do recurso. - Voto do Vogal Relator: Em 18/12/2015, o

i. Vogal Relator proferiu seu voto no seguinte sentido: “Analisando o confronto entre as

denominações sociais das empresas Recorrentes e Recorrida, e acrescidos aos seus

núcleos “Equipamentos Agrícolas Ltda. – ME” e “ Empreendimentos e Participações

Ltda., são distintos, não gerando confusão no sentido de haver colidência de nomes,

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Voto, portanto, pelo não provimento do recurso.”. - VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO

do Recurso, nos termos dos votos do Vogal Relator, conforme posicionamento da D.

Procuradoria. - O e. Plenário, por unanimidade, deliberou pelo não provimento do

recurso, nos termos do voto do Vogal Relator e da manifestação da D. Procuradoria. -

1.8) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes - Replen:990.032/14-0 - Recorrente:

IGC Associados – Consultoria em Finanças Ltda. (NIRE 35224727931) - Recorrida:

IGC Contabilidade Ltda. – ME (NIRE 35228066254) - Vogal Relator: Pierre Tamer

Ziade Junior - Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228066254 – colidência de

nome - Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1382/2015 – “(...) Pelo

exame dos documentos juntados, resta demonstrado que os nomes comerciais em

confronto apresentam núcleos distintos, formado por conjunto de letras, a saber:

recorrente “IGC” e recorrida “IGC”, o que submete a análise da colidência ao cotejo

das denominações sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II, “a”, da

IN/DREI Nº 15/2013. (...) Pois bem, pela análise das denominações sociais por inteiro,

fica afastada a possibilidade de colidência entre os nomes, ainda mais por terem

núcleos formados por conjunto de letras, não suscetível de exclusividade, conforme

disposto no art. 9º, parágrafo único, da IN/DREI nº 15/2013. (...) Ainda, temos que os

demais elementos acrescidos aos núcleos das denominações, a saber: da recorrente:

“Associados – Consultoria em Finanças Ltda.” e da recorrida “Contabilidade Ltda. –

ME”, são efetivamente distintos: da Recorrente: “A sociedade tem por objeto social: a)

a prestação de serviços de assessoria em fusões, aquisições, vendas, associações,

acordos operacionais e reestruturação de empresas; b) a prestação de serviços de

assessoria financeira e empresaria a pessoas físicas e jurídicas (...)”; Da Recorrida: “A

sociedade tem por objetivos sociais a exploração do ramo de: prestação de serviços

contábeis nos termos do artigo 25 do Decreto-Lei nº 9.295/46.”. Portanto, não

reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais, pelo que

entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a

manutenção do nome comercial da recorrida como se encontra. A vista do exposto,

opinamos pelo não provimento do recurso.” - Voto do Vogal Relator: Em 18/12/2015, o

i. Vogal Relator proferiu seu voto no seguinte sentido: “Voto pelo não provimento do

recurso, pela não semelhança nos objetos sociais,”. - VOTO: - Pelo NÃO

PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal Relator, conforme

posicionamento da D. Procuradoria. - O e. Plenário, por unanimidade, deliberou pelo

não provimento do recurso, nos termos do voto do Vogal Relator e da manifestação da

D. Procuradoria. - 1.9) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes -

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Replen:990.042/14-5 - Recorrente: Planeta Transportes e Turismo Ltda. (NIRE

35200839810) - Recorrida: Planeta Agência de Viagens e Turismo Sorocaba Ltda.

(NIRE 35228114780) - Vogal Relator: Pierre Tamer Ziade Junior - Assunto: Recurso

contra o arquivamento 35228114780 – colidência de nome. - Parecer da d.

Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1282/2015 – “Pelo exame dos documentos

juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais em confronto são

compostos por núcleo comuns, a saber: “Planeta” e “Planeta”. Em razão do exposto,

referidos núcleos não são suscetíveis de exclusividade, o que submete a análise da

colidência ao cotejo das denominações sociais por completo, conforme disposto no

art. 8º, II, “a”, da IN/DREI nº 15/2013. (...) Seguindo, na análise dos nomes

empresariais completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da

Recorrente “Transportes e Turismo Ltda.” e da Recorrida “Agência de Viagens e

Turismo Sorocaba Ltda.”, atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e

prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013. (...) Portanto, não reconhecemos a

identidade ou a semelhança das denominações sociais, pelo que entendemos não

estar configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do

nome comercial da recorrida como se encontra. A vista do exposto, opinamospelo não

provimento do recurso.” - Voto do Vogal Relator:Em 18/12/2015, o i. Vogal Relator

proferiu o seguinte voto: “Voto pelo não provimento do recurso, acompanhando o

parecer da procuradoria.”. - VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos

do voto do Vogal Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria. - O e.

Plenário, por unanimidade, deliberou pelo não provimento do recurso, nos termos do

voto do Vogal Relator e da manifestação da D. Procuradoria. - 1.10) Recurso ao

Plenário – Colidência de nomes - Replen:990.092/14-8 - Recorrente: Real

Empreendimentos Imobiliários Ltda. (NIRE 35202017655) - Recorrida: Vila Real

Consultoria Imobiliária e Participações Ltda. (NIRE 35228308908) - Vogal Relator:

Paulo Henrique Schoueri - Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228308908 –

colidência de nome - Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1509/2015 –

“Pelo exame dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes

empresariais em confronto são compostos por núcleo comum, a saber: “Real”, não

sendo suscetível de exclusividade, o que submete a análise da colidência ao cotejo

das denominações sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II, “a”, da

IN/DREI nº 15/2013. (...) Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos,

temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da Recorrente

“Empreendimentos Imobiliários Ltda.” e da Recorrida “Vila (...) Consultoria Imobiliária

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Participações Ltda.”, atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista

na Instrução Normativa DREI nº 15/2013. (...) Completando a análise dos documentos

acostados, tem-se que os objetos sociais declarados pelas empresas pertencem a

segmentos econômicos semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade,

conforme se depreende das fichas cadastrais das interessadas. Portanto, não

reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais, pelo que

entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a

manutenção do nome comercial da recorrida como se encontra. A vista do exposto,

opinamos pelo não provimento do recurso.” - Voto do Vogal Relator:O i. Vogal Relator,

em 18/12/2015 proferiu seu voto no seguinte sentido: “(...) após a leitura de todo o

processo e ter avaliado as alegações do recorrente, entendo que o parecer da

Procuradoria deva ser entendido como correto neste feito. Mesmo sob a ótica

empresarial pela qual tenho imposto às minhas análises, o núcleo do nome “Real” está

diferenciado suficientemente pelo “Vila Real”, o que compões outro entendimento e

outra leitura. Voto portanto, pelo não provimento do recurso.”. - VOTO: Pelo NÃO

PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal Relator, conforme

posicionamento da D. Procuradoria. - O e. Plenário, por unanimidade, deliberou pelo

não provimento do recurso, nos termos do voto do Vogal Relator e da manifestação da

D. Procuradoria. - 1.11) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes - Replen:

990.015/14-2 - Recorrente: Porto Seguro Empreendimentos S.A. (NIRE 35300146824)

- Recorrida: Porto Seguro Empreendimentos Imobiliários de Sertãozinho Ltda. (NIRE

35228065355) - Vogal Relatora: Adriana Maria Garavello F. Flosi - Assunto: Recurso

contra o arquivamento 35228065355 – colidência de nome - Parecer da d.

Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1335/2015 – “Pelo exame dos documentos

juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresarias em confronto são

compostos por núcleos comuns, a saber: Recorrente “Porto Seguro”; Recorrida: “Porto

Seguro”. Em razão do exposto, referidos núcleos não são suscetíveis de

exclusividade, o que submete a análise da colidência ao cotejo das denominações

sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II, “a”, da IN/DREI Nº 15/2013. (...)

Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que os elementos

acrescidos aos núcleos, a saber: da recorrente “Empreendimentos S.A.” e da recorrida

“Empreendimentos Imobiliários de Sertãozinho Ltda.”, atendem suficientemente à

distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2016. (...)

Completando-se a análise dos documentos, tem-se que, de acordo com os objetos

sociais. As empresas atuam em ramos econômicos diferentes, a saber: Da recorrente:

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“Holdings de instituições não-financeiras” da recorrida: “Incorporação de

empreendimentos imobiliários.”. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a

semelhança das denominações sociais, pelo que entendemos não estar configurada a

colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial da

recorrida com se encontra. A vista do expoto, opinamos pelo não provimento do

recuso.” - Voto do Vogal Relator: Em 21/12/2015, a i. Vogal Relatora proferiu seu voto

no seguinte sentido: “A Procuradoria Geral do Estado, dá o parecer do não

reconhecimento da identidade de semelhança das denominações sociais,

possibilitando a manutenção do nome comercial e considerando tal parecer, voto pelo

não provimento do recurso.” - VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos

termos dos votos do Vogal Relator e do Vogal Revisor, conforme posicionamento da

D. Procuradoria. O e. Plenário, por unanimidade, deliberou pelo não provimento do

recurso, nos termos do voto do Vogal Relator e da manifestação da D. Procuradoria.

CIÊNCIA AO PLENÁRIO - 2.1) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos:

1133927/14-2 - Interessado: Eduardo Nascimento Decicino - Empresa: Eduardo

Nascimento Decicino 32419717830 - NIRE: 35803406257 - Assunto: Decisão

suspensiva de ato constitutivo de microempreendedor - Síntese: Trata-se de

requerimento subscrito por Eduardo Nascimento Decicino por meio do qual informa

que “(...) declarou à policia ter sido vitima de falsidade ideológica, tendo em vista que

ao efetuar sua inscrição como MEI se deparou como uma empresa do tipo MEI já

constituída em seu nome, conforme declaração contida no boletim policial nº

1896/2014, 09º DP Carandiru. Acompanha o expediente: requerimento, cópia do RG e

Boletim de Ocorrência 1896/2014”. - Decisão da Presidência: “Isto posto, com

fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão

do ato constitutivo do microempreendedor individual em nome de Eduardo Nascimento

Decicino 32419717830 (NIRE: 35803406257) seguido de bloqueio da ficha cadastral.”.

- O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata suspensão do

ato constitutivo do microempreendedor individual em nome de Eduardo Nascimento

Decicino 32419717830 (NIRE: 35803406257) seguido de bloqueio da ficha cadastral.

2.2) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos: 1005263/15-2 -

Interessado: Maria Edwirgens Matias de Lima - Empresa: Maria Edwirgens Matias

Ferreira 59686693815 – ME - NIRE: 35803557808 - Assunto: Decisão suspensiva de

ato constitutivo de microempreendedor com bloqueio de ficha cadastral. - Síntese:

“Trata-se de requerimento subscrito por Maria Edwirgens Matias de Lima por meio do

qual relata que “(...) na data de 05/09/2014, soube que no endereço antigo onde

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residia, na Rua Clara Novelo, nº111- Bairro Nova Esperança, havia uma carta para

ela, do órgão SIMPLES NACIONAL, Documento de Arrecadação do Simples Nacional

(DAS), relativo a cobrança de uma empresa em seu nome e no seu CPF – CNPJ

14.581.742/0001-62, com a cobrança anual referente aos meses de maio até

dezembro, sendo cada parcela no valor de R$ 37,20 (trinte e sete reais e vinte

centavos). Afirma a declarante desconhecer tal empresa como sendo de sua

propriedade, sendo que já teve seus documentos pessoais extraviados há muitos anos

atrás, mas não se recorda da data correta (...). Acompanha o expediente:

requerimento, cópia do RG, Documento de Arrecadação do Simples Nacional, Boletim

de Ocorrência nº 7013/2014”. - Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento

no art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato

constitutivo do microempreendedor em nome de Maria Edwirgens Matias Ferreira

59686693815 – ME (NIRE: 35803557808) seguido do bloqueio da ficha cadastral.”. - O

e. Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata suspensão do ato

constitutivo do microempreendedor em nome de Maria Edwirgens Matias Ferreira

59686693815 – ME (NIRE: 35803557808) seguido do bloqueio da ficha cadastral. -

2.3) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos: 1026814/15-7 -

Requerente: Paulo Egídio Seabra Succar - Interessado (aluno universitário):Rodrigo

Vieira de Souza - Empresa: Rodrigo Vieira de Souza 34663709818- ME - NIRE:

35802977081 - Assunto: Decisão de cancelamento - Síntese: “Trata-se de

requerimento subscrito por Paulo Egídio Seabra Succar por meio do qual solicita o

cancelamento da matrícula de Rodrigo Vieira de Souza (aluno universitário). O

requerente Paulo Egídio Seabra Succar, no exercício da decência universitária jurídica

(área de Direito comercial, conforme anexo documento), informou que propusera aos

alunos exercício de simulação para preenchimento de cadastro de

microempreendedor. Todavia, mediante lapso, alguns alunos efetuaram a inscrição

como microempreendedores. Informou, também, que pelos mesmo motivos, e noutras

ocasiões, a Autarquia havia determinado o cancelamento dos microempreendedores

indicados na inclusa certidão específica. Acompanha o expediente: requerimento,

cópia autenticada dos documentos de qualificação do interessado, sendo possível

reconhecer o interesse de agir do postulante, em razão das circunstâncias apontadas

em seu requerimento”. - Decisão da Presidência: “Desta forma, com fundamento na

competência implícita do poder registrário, assim como no principio da simetria ante o

quanto decidido já noutros idênticos pedidos, determino o imediato cancelamento do

cadastro de microempreendedor Rodrigo Vieira de Souza 34663709818- ME (NIRE:

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35802977081).”. - O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou o

imediato cancelamento do cadastro de microempreendedor Rodrigo Vieira de Souza

34663709818- ME (NIRE: 35802977081). - 2.4) Suspensão dos efeitos de

arquivamentos - Protocolos: 1055287/14-0 - Interessado: Eromi Gomes de Alcântara

Oliveira - Empresa: Eromi Gomes de Alcântara Oliveira 32143446845 - NIRE:

358100007885 - Assunto: Decisão suspensiva de ato constitutivo de

microempreendedor - Síntese: “Trata-se de requerimento subscrito por Eromi Gomes

de Alcântara Oliveira por meio do qual afirmou que “(...) declarou à policia que nunca

teve empresa, porque é “do lar”, ainda afirmou outras circunstâncias no histórico da

ocorrência.”. Acompanha o expediente: cópia do RG, do CPF e do Boletim de

Ocorrência nº 4526/2014”. - Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento no

art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato

constitutivo do microempreendedor em nome de Eromi Gomes de Alcântara Oliveira

32143446845 (NIRE: 35810007885)”. - O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que

determinou a imediata suspensão do ato constitutivo do microempreendedor em nome

de Eromi Gomes de Alcântara Oliveira 32143446845 (NIRE: 35810007885). - 2.5)

Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos: 1038209/15-8 - Órgão oficiante:

Defensoria Pública do Estado de Rondônia - Interessado: Claudemir Barbosa dos

Santos - Empresa: Claudemir Barbosa dos Santos 47874945204-ME - NIRE:

35801524341 - Assunto: Decisão suspensiva de ato constitutivo de

microempreendedor com bloqueio de ficha cadastral - Síntese: “Trata-se de

expediente instaurado a partir do recebimento do oficio 208/2015/DPE/JP/SC enviado

pela Defensoria Pública do Estado de Rondônia para adoção de providências sobre a

fraude na constituição do cadastro, sendo que nele está incluso boletim policial nº

404/2015, lavrado na repartição policial do Estado de Rondônia, município Ji-Paraná

em cujo histórico declarou “(...) que foi surpreendido com uma correspondência em

sua casa, na qual recebera dos correios (01) um Carnê da Cidadania do MEI, Governo

Federal. Que ligou para o SEBRAE e informaram que foi inscrito uma Empresa

individual – Pesca, conta aberta desde 2011. Declara o comunicante que não foi o

responsável pela abertura de tal empresa, que desconhecia esse fato até o

responsável pela abertura de tal empresa, que desconhecia esse fato até o dia de hoje

(...)”. Acompanha o expediente: cópia do RG, Certificado da Condição de

Microempreendedor Individual, Carnê da Cidadania referente ao MEI, Boletim de

Ocorrência 404/2015, Fatura de consumo de energia. - Decisão da Presidência: “Isto

posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96, determino a imediata

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suspensão do ato constitutivo do microempreendedor em nome de Claudemir Barbosa

dos Santos 47874945204-ME (NIRE: 35801524341) seguido do bloqueio da ficha

cadastral.”. - O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que etermino a imediata

suspensão do ato constitutivo do microempreendedor em nome de Claudemir Barbosa

dos Santos 47874945204-ME (NIRE: 35801524341) seguido do bloqueio da ficha

cadastral. - 2.6) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos: 1135833/14-0 -

Interessado: José Carvalho Freitas - Procurador: Francisco Gilmar Carvalho Freitas -

Empresa: D.A.C. Comercial e Distribuidora Ltda. - NIRE: 35227097091 -

Microempreendedor: José Carvalho Freitas 28457674515 - NIRE: 35807563047 -

Assunto: Decisão suspensiva de registros - Síntese: “Trata-se de requerimento

subscrito pelo procurador Francisco Gilmar Carvalho Freitas, representante do Sr.

José Carvalho Freitas por meio do qual declarou “(...) conforme declarações

apresentadas nos boletins deocorrência nºs 9183 e 9181 (ambos do ano de 2014),

além do termo de declarações, o requerente afirmou à policia ter sido vitima de

estelionato. Acompanha o expediente: Cópia do RG, Boletim de Ocorrência nº

9183/2014, Fatura de consumo de energia elétrica, contendo a indicação do endereço

de sua residência noutro Estado (Rua Regis Pacheco, 72, Centro, Pindobacu, Bahia),

além dos extratos fazendários e a cópia do contrato de comodato relativo ao imóvel

onde ali reside e trabalha. - Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento no

art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão dos seguintes

registros: D.A.C. Comercial e Distribuidora Ltda. (NIRE: 35227097091), 394.884/13-1,

admitido como sócio e administrador; e Microempreendedor: José Carvalho Freitas

28457674515 (NIRE: 35807563047), inscrição do ato constitutivo.”. - O e. Plenário

tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata suspensão dos seguintes

registros: D.A.C. Comercial e Distribuidora Ltda. (NIRE: 35227097091), 394.884/13-1,

admitido como sócio e administrador; e Microempreendedor: José Carvalho Freitas

28457674515 (NIRE: 35807563047), inscrição do ato constitutivo. - 2.7) Suspensão

dos efeitos de arquivamentos - Protocolos: 1135693/14-6 - Interessado: Claudia

Batista da Silva - Empresa: Claudia Batista da Silva 31159293821 - NIRE:

35810013478 - Assunto: Decisão suspensiva de ato constitutivo de

microempreendedor - Síntese: “Trata-se de requerimento subscrito por Claudia Batista

da Silva por meio do qual declara “(...) Afirmou ter sido vitima de estelionato relativa à

abertura do cadastro de microempreendedor em seu nome. Acompanha o expediente:

cópia do RG e CPF, nele havendo a indicação do CPF, além de cópia do protocolo

realizado no órgão fazendário para comunicar abertura indevida de CNPJ, e do

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Boletim de Ocorrência nº 6227/2014, 1º D.P. Mogi das Cruzes”. - Decisão da

Presidência: “Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96,

determino a imediata suspensão do ato constitutivo do microempreendedor em nome

de Claudia Batista da Silva 31159293821 (NIRE: 35810013478)”. - O e. Plenário

tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata suspensão do ato constitutivo

do microempreendedor em nome de Claudia Batista da Silva 31159293821 (NIRE:

35810013478). - 2.8) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos:

1036105/14-3 - Interessado: Marco José Aureliano de Matos - Empresa: Marco José

Aureliano de Matos 26553623813-ME - NIRE: 35810820225 - Assunto: Decisão

suspensiva de ato constitutivo de microempreendedor com bloqueio de ficha cadastral

- Síntese: “Trata-se de requerimento subscrito por Marco José Aureliano de Matos por

meio do qual afirma à policia que “(...) estava uma loja realizar a compra de um

veículo, após consulta da loja em seu nome foi constatado que havia uma empresa em

nome da vitima, a mesma informa que nunca constituiu uma empresa seu nome e que

desconhecia ate então tais informações (...)”. Acompanha o expediente: cópia do RG,

do CPF, do Boletim de ocorrência nº 1182/2014. - Decisão da Presidência: “Isto

posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96, determino a imediata

suspensão do ato constitutivo do microempreendedor em nome de Marco José

Aureliano de Matos 26553623813-ME (NIRE: 35810820225), seguido de bloqueio da

ficha cadastral.”. O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata

suspensão do ato constitutivo do microempreendedor em nome de Marco José

Aureliano de Matos 26553623813-ME (NIRE: 35810820225), seguido de bloqueio da

ficha cadastral. - 2.9) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos:

1089716/14-0 - Interessados: Rosangela Nocera - Empresa: Rosangela Nocera – ME -

NIRE: 35115922805 - Assunto: Não reconhecimento do pedido. - Síntese: “Trata-se de

requerimento subscrito por Rosangela Nocera, sócia da por meio do qual anexou o

boletim de ocorrência nº5263/2006, 12ª Delegacia de Policia de Pari, a requerente

declarou “(...) que trabalhou para o “averiguado (boliviano – boletim de ocorrência)”,

alegando estar irregular no país, pediu para o declarante se dirigir com este ao cartório

onde esta assinou alguns papeis, o que foi feito pela declarante. Ressalta que ano de

1998 mesmo já tendo deixado a empresa foi procurada por tal pessoa, a qual disse

não mais precisar de seus dados. Acrescenta por fim que tentando efetuar uma

compra constatou que seu nome consta como restrito no SPC (serviço de proteção ao

crédito) em virtude de seu nome constar como proprietária do estabelecimento em tela

do averiguado, o qual possui várias dívidas aproximadamente R$ 44.000,00) (...).”. -

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Decisão da Presidência: No requerimento manuscrito pela requerente, esta afirmou

“(...) que foi induzida assinar documentos sem saber que era abertura de uma

empresa (...)”. Nota – se que o pedido de suspensão mediante alegado induzimento

refoge ao estrito limite das atividades exercidas pelo registro mercantil onde apenas

são verificadas as formalidades extrínsecas (legais e regulamentares) dos atos

inexistindo competência para exame da questão jurídica relacionada ao vício do

consentimento, a qual é reservada à jurisdição. “Portanto – Inexistindo identidade com

fundamento previsto na hipótese especifica no art. 40, § 1º do Decreto nº 1.800/96,

não reconheço o pedido.”. - O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que não

reconheceu o pedido, por inexistir identidade com fundamento previsto na hipótese

especifica no art. 40, § 1º do Decreto nº 1.800/96. - 2.10) Suspensão dos efeitos de

arquivamentos - Protocolos: 1035179/13-1 - Interessados: Marcelo Almeida de Lima e

Fernando Almeida de Lima - Empresa (denominação atual): Constelação Comércio de

Eletrônicos e Informática SJ Rio Preto. - Empresa (denominação anterior):

Constelação Transportes Urbanos e Rodoviário Ltda. - NIRE: 35224040625 - Assunto:

Decisão suspensiva do registro n° 311.552/12-2, sessão de 06/08/2012. - Síntese:

Trata-se de requerimento assinado por Marcelo Almeida de Lima, por meio do qual

anexou boletim de ocorrência nº 226/2013, 32º D.P Itaquera, o requerente afirmou à

policia ter sido vitima de estelionato na ocasião em que foi “(...) retirar informação de

sua empresa pela internet, quando descobriu que desconhecidos se apoderaram de

seu cadastro fazendo alterações no contrato social tais como mudança de endereço,

alteração de quotas e alterações para fins de imposto de rendas, bem como realizando

aquisição de diversos bens em nome da mesma. Afirma que sua empresa possuía

denominação de Constelação Transportes Urbanos e Rodoviário Ltda., a qual foi

nomeado pelos meliantes como Constelação Comércio de Eletrônicos e Informática SJ

Rio Preto Ltda., com sede na Rua Professor Wolfrang Wehinger, numero 301, sala 02,

bairro Santa Cruz de São José do Rio Preto. Esclarece que desconhece as pessoas

que praticam o ato, bem como não contribuiu de forma alguma para esses atos, que

devido a esse fato teve contas bancárias encerrada, créditos cancelados e seus dados

incluídos na SERASA, como devedor(...). Acompanha o expediente: Cópia do RG e

CPF, cópia da imagem do registro impugnado, e do Boletim de Ocorrência nº

226/2013”. - Decisão da Presidência: “Assim, com fundamento no art. 40, § 1º do

Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão do registro n° 311.552/12-2,

sessão de 06/08/2012, e consequente restauração da denominação para “Constelação

Transportes Urbanos e Rodoviário Ltda”. - O e. Plenário tomou ciência da r. decisão

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que determinou a imediata suspensão do registro n° 311.552/12-2, sessão de

06/08/2012, e consequente restauração da denominação para “Constelação

Transportes Urbanos e Rodoviário Ltda. – 2.11) Suspensão dos efeitos de

arquivamentos - Protocolos: 1127944/13-7 - Interessado: Aparecida Nunes da Silva -

Empresa: Micro Sertãozinho Edições Culturais Ltda – EPP - NIRE: 35215925008 -

Assunto: Decisão suspensiva do registro n° 153.366/04-7, sessão de 13/04/2004. -

Síntese: Trata-se de requerimento assinado por Aparecida Nunes da Silva, por meio

do qual anexou Boletim de Ocorrência nº 2698/2011, Delegacia de Sorocaba, a

requerente declarou que “(...) reside em Sorocaba, a mais de quarenta anos é

aposentada e nunca foi à cidade de Sertãozinho bem como não ‘emprestou’ seu nome

a ninguém para abrir quaisquer tipos de empresa bem como a ter a participação,

portanto, não reconhece o débito trabalhista ou qualquer outro existente ou porventura

vier a ocorrer; salienta ainda que através do cadastro solicitado a Junta Comercial do

Estado de São Paulo, constatou a existência desta empresa que foi aberta

inicialmentecomo um dos sócios a pessoa de Edilson Lopes Nastri, que conviveu

(união estável) com sua filha Mariza Aparecida Nunes de Lima, durante oito anos, do

ano de 1998/2006, cuja separação já fazem aproximadamente quatro ano, portanto,

em toda convicção de que seu ex - genro, o averiguado Edilson Lopes Nastri, tenha

se aproveitado para subsidiar de documentos da mesma na época em que convivia

com sua filha ano de 2004, e realizou a ação delituosa em seu nome, uma vez que

vitima nunca assinou quaisquer documentos para esse fim (...). Acompanha o

expediente: Cópia do RG, nele, a indicação do CPF e do referido boletim de

ocorrência”. - Decisão da Presidência: “Assim, com fundamento no art. 40, § 1º do

Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão do registro n° 153.366/04-7,

sessão de 13/04/2004 da sociedade Micro Sertãozinho Edições Culturais Ltda - EPP”.

- O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata suspensão do

registro n° 153.366/04-7, sessão de 13/04/2004 da sociedade Micro Sertãozinho

Edições Culturais Ltda – EPP. - 2.12) Suspensão dos efeitos de arquivamentos -

Protocolos: 1088772/14-6 - Interessado: Marcos Candido da Silva - Empresa: UNITEC

– Unidade Técnica de Serviços Hospitalares Ltda. - NIRE: 35221799019 - Assunto:

Não reconhecimento do pedido. - Síntese: Trata-se de requerimento assinado por

Aparecida Nunes da Silvia, por meio do qual anexou Termo de Declarações firmado

pelo 13º Distrito Policial – Casa Verde, o requerente alegou que foi “(...) coagido para

trabalhar e ser sócio (...) por Oscar Gruter do Nascimento (...)”. Acompanha o

expediente: cópia do RG, nele, indicação do CPF. Decisão da Presidência: “Inexistindo

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alegação de falsidade autógrafa – consoante previsão de processamento para esses

casos (Portaria nº 53/2013 c/c, o art. 40, § 1º do Decreto nº 1.800/96) – não conheço

do pedido. - O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que não reconheceu o pedido,

por inexistir alegação de falsidade autógrafa – consoante previsão de processamento

para esses casos (Portaria nº 53/2013 c/c, o art. 40, § 1º do Decreto nº 1.800/96). -

2.13) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos: 1092467/14-2 -

Interessado: José Valdecio do Nascimento e Sandoval Maio Rodrigues - Empresa:

Restaurante e Lanchonete Kilo Ligth Ltda. - NIRE: 35213142952 - Assunto: Decisão

suspensiva de registros - Síntese: Trata-se de requerimento subscrito e assinado

pelos senhores José Valdecio do Nascimento e Sandoval Maio Rodrigues, por meio do

qual afirmaram “(...) nunca fomos sócios da empresa Restaurante e Lanchonete Kilo

Ligth Ltda., CNPJ/MF sob nº 00.678.269/0001-21, esclarecendo ainda, que nossos

nomes foram incluídos no contrato social os seus totais desconhecimento. Que após

várias diligências os requerentes acabaram descobrindo que as assinaturas no

contrato social são falsas, ou seja, houve falsificação grosseira gerando a elaboração

do boletim de ocorrência nº 8097/2011 junto ao 69º DP desta capital, que foi

redistribuído ao 15º DP, ter de declarações e Laudo Pericial sob nº 230.997/2013

anexo, onde foi constatada falsidade ideológica (...), ainda no boletim de ocorrência o

declarante José Valdecio do Nascimento afirmou (...) que nunca perdeu ou teve seus

documentos extraviados, e desconhece o meio utilizado pelo fraudador para promover

a abertura da referida empresa: Acompanha o expediente: documentos qualificativos

de ambos requerentes, relatório final da autoridade policial e laudo de exame

documentoscópico (nº 230.997/2013)”. - Decisão da Presidência: “Isto posto, com

fundamento na aplicação subsidiária do art. 50, § 1º, da Lei nº 9.784/99, acolho a

conclusão trazida no laudo pericial nº 230.997/2013, para determinar – com alegação

do art. 40, § 1º, do decreto nº 1.800/96 -, a imediata suspensão dos seguintes registros

nº 150.317/05-0, sessão de 06/06/2005 e na alteração posterior (199.085/05-5, sessão

de 07/07/2005) da sociedade Restaurante e Lanchonete Kilo Ligth Ltda. - O e. Plenário

tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata suspensão dos seguintes

registros nº 150.317/05-0, sessão de 06/06/2005 e na alteração posterior (199.085/05-

5, sessão de 07/07/2005) da sociedade Restaurante e Lanchonete Kilo Ligth Ltda. -

2.14) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Protocolos: 1068334/13-7 -

Interessado: José Geraldo Alves de Sousa - Empresa: Scarponi Costa Serviços de

Limpeza e Portaria Ltda. - NIRE: 35215966294 - Assunto: Decisão de suspensão de

arquivamentos - Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por José Geraldo Alves

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de Sousa, por meio do qual postula “(...) anulação da sociedade Scarponi Costa

Serviços de Limpeza e Portaria Ltda. com a finalidade de que a sociedade acima

citada não usufrui de dados verídicos para sua existência, pois estou listado no quadro

societário, quando no ano de 2003 fui assaltado, e tive meus documentos pessoais

roubados, tais como RG, CPF e CTPS e etc., desde então tenho sido vitima de tais

ilegalidades e busco neste momento a regularização de meus documentos (...).

Acompanha o expediente: cópia do RG, boletim de ocorrência 11747/2008, 1º D.P

Taboão da Serra, cópia da sentença proferida pelo juiz da 42ª Vara Cível do Foro

Central.”. - Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento na do art. 40, § 1º, do

decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão dos registros nº 214.530//05-0,

sessão de 10/08/2005 e nº 86.415/06, sessão de 03/04/2006 da sociedade Scarponi

Costa Serviços de Limpeza e Portaria Ltda”. - O e. Plenário tomou ciência da r.

decisão determinou a imediata suspensão dos registros nº 214.530//05-0, sessão de

10/08/2005 e nº 86.415/06, sessão de 03/04/2006 da sociedade Scarponi Costa

Serviços de Limpeza e Portaria Ltda. - 2.15) Suspensão dos efeitos de arquivamentos

- Protocolos: 1114632/13-2 - Interessado: José Antônio Rodrigues - Empresa: J.A

Rodrigues Mercado – ME - NIRE: 35128454121 - Assunto: Decisão suspensiva de ato

constitutivo e do registro nº 0.940.723/12-8, sessão de 03/12/2012. - Síntese: Trata-se

de requerimento subscrito por José Antônio Rodrigues, por meio do qual anexou

boletim de ocorrência nºs 6175/2014 e 256/2015 ambos da 10ª D.P de Osasco, o

requerente afirmou a policia que “(...) teria sido vitima de estelionato ao tomar

conhecimento de que havia registrado de empresa aberta em seu nome. Acompanha

o expediente: cópia dos referidos boletins de ocorrência, RG e CPF do requerente”. -

Decisão da Presidência: “Isto posto, com fundamento na do art. 40, § 1º, do decreto nº

1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo e do registro nº

0.940.723/12-8 sessão de 03/12/2012 da empresa individual J A Rodrigues Mercado -

ME”. – O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou a imediata

suspensão do ato constitutivo e do registro nº 0.940.723/12-8 sessão de

03/12/2012 da empresa individual J A Rodrigues Mercado – ME. Após, não

havendo manifestação em sentido contrário, encerrou os trabalhos,

agradecendo a presença de todos, lavrando-se a presente ata, que passa a ser

assinada.

PRESIDENTE (Sandro Ethereldo Ricciotti Barbosa) _________________________

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PROCURADOR DO ESTADO – Jucesp (Celso Mogioni) _____________________

PROCURADOR DO ESTADO – Jucesp (Jean Jacques Erenberg) ______________

SECRETÁRIA GERAL SUBSTITUTA (Lilian Cristina Moura Chiaramonte) _________

VOGAIS EFETIVOS:

Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi _________________________________

Ana Paula Locoselli Erichsen _______________________________________

Arlette Cângero de Paula Campos _________________________________

Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti _________________________

Gilberto Rambelli Junior __________________________________________

Glaucia Marina dos Santos _________________________________________

Henrique Rossetti Cleto ________________________________________

Jorge Uieda ________________________________________

Luiz Carlos Vendramini ________________________________________

Marcio Giusti _________________________________________

Paulo Henrique Schoueri __________________________________________

Pierre Tamer Ziade Junior __________________________________________

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Reinaldo Pedro Correa __________________________________________

Sandra Neder Thomé de Freitas______________________________________

Valmir Madázio ___________________________________________________

Wilson Antônio Salmeron Gutierrez __________________________________

VOGAL SUPLENTE:

Gil Marcos Clarindo dos Santos _____________________________________