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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA BLAIRO BORGES MAGGI Governador do Estado de Mato Grosso DIÓGENES GOMES CURADO FILHO Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública ANTÔNIO ROBERTO MONTEIRO DE MORAES Secretário Adjunto de Segurança Pública ALEXANDRE BUSTAMANTE DOS SANTOS Secretário Adjunto de Assuntos Estratégicos ZAQUEU BARBOSA Secretário Adjunto de Justiça LUIZ ANTÔNIO DE CARVALHO Secretário Executivo do Núcleo Segurança ANTÔNIO BENEDITO DE CAMPOS FILHO Comandante Geral da Polícia Militar JOSÉ LINDOMAR COSTA Diretor Geral da Polícia Judiciária Civil ARÍLTON AZEVEDO FERREIRA Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA Superintendente da Perícia Oficial e Identificação Técnica

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

BLAIRO BORGES MAGGI

Governador do Estado de Mato Grosso

DIÓGENES GOMES CURADO FILHO Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública

ANTÔNIO ROBERTO MONTEIRO DE MORAES

Secretário Adjunto de Segurança Pública

ALEXANDRE BUSTAMANTE DOS SANTOS Secretário Adjunto de Assuntos Estratégicos

ZAQUEU BARBOSA

Secretário Adjunto de Justiça

LUIZ ANTÔNIO DE CARVALHO Secretário Executivo do Núcleo Segurança

ANTÔNIO BENEDITO DE CAMPOS FILHO

Comandante Geral da Polícia Militar

JOSÉ LINDOMAR COSTA Diretor Geral da Polícia Judiciária Civil

ARÍLTON AZEVEDO FERREIRA

Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar

ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA

Superintendente da Perícia Oficial e Identificação Técnica

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Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO Alci de Oliveira Júnior – Núcleo Segurança Clelcimar Santos Rabelo de Sousa – Polícia Militar Fábio Henriques de Jesus – SEJUSP José Carlos Pelissari – POLITEC Marcos Aurélio Veloso Silva – SEJUSP Neide Aparecida de Mendonça Gomes – Sistema Prisional Roger Ramos Martini – Corpo de Bombeiros Teresinha de Fátima Jordão da Silva – SEJUSP Thaís Camarinho – Polícia Civil Vagner Jorge Santino da Silva – SEJUSP COLABORAÇÃO Ademir Xavier Siqueira – Polícia Civil Airton Siqueira Júnior – Superintendência de Gestão de Penitenciárias Alan Nord – Núcleo Segurança Alessandra Saturnino Cozzolino – Polícia Civil Alice Pereira da Cruz– CIOSP Altair Camilo – Superintendência de Segurança Estratégica Ana Cristina Lepinsk Romio – Politec Ana Elisa Limeira – Coordenadoria de Antidrogas Ana Paula Crema Botasso – Corregedoria Geral Integrada Anderson dos Santos Garcia – Polícia Civil Antônio Carlos Diniz Salles – SEPLAN Antônio Lourenço – Polícia Civil Auremácio Carvalho - Ouvidoria Beatriz Fátima Figueiredo Rabel – GEFRON Bruno Saturnino Nascimento – Corregedoria Geral Integrada Carla Patrícia Teixeira Alves de Oliveira– Polícia Civil Carlos Corrêa Ribeiro Neto – SEPLAN Carlos Rogério de Oliveira – Corregedoria Geral Integrada Cláudia Cristina Ferreira Carvalho – Centro de Referencia GLTB de Combate a Homofobia Célia Aparecida Perini Cardoso – CIOSP Celso Henrique de Souza Barbosa – GEFRON Celso Serafim – Politec Cínthia Nara S. Barbosa – Superintendência do Sistema Sócio-Educativo Claudomiro Messias de Lima – Superintendência de Gestão de Cadeias Clebson José da Silva– Superintendência do Sistema Sócio-Educativo Cleibson de Souza – Núcleo Segurança Cley Celestino da Silva– Polícia Civil Clodoaldo Carvalho Queiroz – Politec Dalton Luiz de Magalhães – Polícia Militar Daniel Araújo da Silva – Corregedoria Geral Integrada Dinelson Pires Júnior - CIOPAer Diana Maria de Lima- Núcleo Segurança Edileusa Afonso de Mesquita – Polícia Civil Edison Carvalho Junior – Polícia Militar Eduardo Luiz Silva dos Santos – CIOSP Eduardo Ormond dos Santos – CIOSP Elen Cristina Ribeiro – Núcleo Segurança

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Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania 2008 - 2011

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Evaldo Amorim – CIOSP Fabiano Henrique Gomes Pereira – Núcleo Segurança Gênison Brito Alves Lima – Superintendência Estadual do Sistema Sócio-Educativo Gentil Santos Silva – Coordenadoria de Polícia Comunitária Gildásio Alves da Silva – GEFRON Gilmar Dias Carneiro – Corregedoria Geral Integrada Heverton Mourett de Oliveira - CIOPAer Jaqueline de Souza Ferreira Aguiar – GGI Jefferson da Silva Amarante – Corpo de Bombeiros Militar Josadack Valdevino Teixeira – Corregedoria Geral Integrada José Antônio Cavadas Filho – Polícia Civil José Henrique Costa Soares – Corregedoria Geral Integrada Josiel Borges da Silva – Corpo de Bombeiros Militar Juliano Chirolli - CIOPAer Júlio Martins de Carvalho – GGI Jussara Novacki - CIOPAer Karla Solange Nadaf Viana – Polícia Civil Laércio Santana Corrêa – Núcleo Segurança Lázaro Leandro Nunes – Corregedoria Geral Integrada Leandro Valendorf – Politec Leovaldo Alves de Castro – Polícia Militar Lílian Teresa Vieira de Lima – Polícia Militar Luciana Bragança Brandão da Silva – Corpo de Bombeiros Militar Manoel Francelino da Silva – Politec Marcos Roberto Sovinski – Polícia Militar Maria José Garcia Joaquim– Núcleo Segurança Michel Ferronato – GEFRON Miracy das Graças Xavier Pinto – Corregedoria Geral Integrada Nildeson Cândido da Silva – Politec Orcilon Claudino de Freitas – Núcleo Segurança Paulo Rubens Vilela – Corregedoria Geral Integrada Pedro Frederico Antunes – Polícia Civil Reginaldo Rossi do Carmo – Politec Róbson Antonietti - CIOPAer Rosângela Aparecida Carneiro Schutze – GGI Rowayne dos Santos – Superintendência do Sistema Prisional Sandro dos Santos Caillava – Corpo de Bombeiros Militar Sebastião Arruda de Andrade – GEFRON Tatiana Eloá Pilger – Polícia Civil Tatine de Rosato – GEFRON Telma de Azevedo Silva Moraes – Politec Telma Jakeline Greicy Kirchesch – Politec Teresa Augusta de Rezende David – Núcleo Segurança Victor Braga Mello – Politec Vilma Lucas Barbosa – Coordenadoria de Polícia Comunitária Vilson Alves Almeida – Núcleo Segurança Wancley Correa Rodrigues – Polícia Militar Zózima Dias dos Santos Sales – Rede Cidadã

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Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania 2008 - 2011

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APRESENTAÇÃO

O Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania, instituído

formalmente com base nas diretrizes superiores de âmbitos federal e estadual, visa

à tutela dos direitos fundamentais dos indivíduos, como parte integrante do

complexo processo de sustentação do Estado Democrático de Direito. Este

compromisso é reafirmado na missão, visão, valores e diretrizes estratégicas do

órgão expressos no plano, traduzindo seu propósito de contribuição para a

promoção da integralidade da cidadania, em respeito à dignidade da pessoa

humana, bem como dos valores sociais e das liberdades asseguradas

constitucionalmente.

Os objetivos gerais e específicos foram construídos com foco no interesse

social, após incisiva análise ambiental dos fatores internos e externos que afetam a

atuação da Secretaria, quer nos aspectos negativos como ameaças e fraquezas, ou

nos aspectos positivos de oportunidades e forças institucionais, desdobrando-se em

proposições e medidas de caráter objetivo a serem desenvolvidas no enfrentamento

da criminalidade.

Os trabalhos envolveram a representatividade de todos os segmentos que

atuam na estrutura organizacional da Pasta, buscando garantir uma visão

contextual multissetorial das ações a serem desenvolvidas em busca da efetividade

do controle criminal, sob a ótica da “tutela de direitos”. Nas proposições

estabelecidas destaca-se o caráter transversal, que enfatiza a necessidade de

interação com ações de outros segmentos governamentais e não governamentais,

uma vez que o enfrentamento da criminalidade não se restringe à esfera de

competência dos órgãos de Justiça e Segurança Pública.

Enfim, o documento que traça a política de atuação do órgão para o período

de 2008 a 2011, constitui o alinhamento e o comprometimento formal das ações de

justiça e segurança pública no estado, constituindo-se em um pacto para a defesa

dos direitos dos cidadãos, em busca da melhoria da qualidade de vida da

população mato-grossense.

DIÓGENES GOMES CURADO FILHO

SECRETÁRIO DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA DE MT

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Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania 2008 - 2011

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................................11

1 DIAGNÓSTICO DA SEGURANÇA PÚBLICA EM MATO GROSSO...........................14

2 DIRETRIZES SUPERIORES ..........................................................................................20

2.1 DIRETRIZES DO GOVERNO FEDERAL...................................................................20

2.1.1 Visão de Longo Prazo do Governo Federal.................................................................20

2.1.2 Plano Plurianual do Governo Federal (PPA 2008-2011) .............................................20

2.1.3 Sistema Único de Segurança Pública – SUSP – Princípios e Diretrizes.......................20

2.1.4 Programa Nacional de Segurança com Cidadania – PRONASCI ................................21

2.2 DIRETRIZES DO GOVERNO ESTADUAL................................................................22

2.2.1 Plano de Longo Prazo – MT+20.................................................................................22

2.2.2 Plano Plurianual do Governo Estadual (PPA 2008 – 2011).........................................22

3 PREMISSAS ORGANIZACIONAIS DA SEJUSP ..........................................................23

3.1 NEGÓCIO ....................................................................................................................23

3.2 MISSÃO.......................................................................................................................23

3.3 VISÃO..........................................................................................................................23

3.4 VALORES....................................................................................................................23

4 ANÁLISE AMBIENTAL ................................................................................................24

4.1 ANÁLISE AMBIENTAL EXTERNA...........................................................................24

4.2 ANÁLISE AMBIENTAL INTERNA............................................................................24

5 OBJETIVOS....................................................................................................................25

5.1 OBJETIVO GERAL .....................................................................................................25

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................25

6 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS.....................................................................................26

6.1. Estratégias Setoriais .....................................................................................................26

7 PROPOSIÇÕES...............................................................................................................28

8 CONCLUSÃO.................................................................................................................76

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Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania 2008 - 2011

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INTRODUÇÃO

LOCALIZAÇÃO:

O Estado de Mato Grosso faz parte da região Centro-Oeste do Brasil,

localizado na parte sul do continente americano. Possui superfície de 903.357,91

km², limita-se ao norte com os Estados do Pará e Amazonas, ao sul com Mato

Grosso do Sul, a leste com Goiás e Tocantins e a oeste com Rondônia e Bolívia.

F0NTE: MT EM NÚMEROS 2008 – SEPLAN/MT.

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DEMOGRAFIA:

O Estado de Mato Grosso compreende aproximadamente 10% do território

nacional, mas apresenta apenas 1,53% da população do país — 2.854.42

habitantes (IBGE 2007). Mato Grosso desponta hoje como uma das fronteiras de

desenvolvimento do país, principalmente na moderna produção agroindustrial.

Juntamente com o avanço econômico ocorre também o demográfico, que

vem se deslocando pelo território mato-grossense num movimento ondulante nas

ultimas três décadas, com estimativa do IBGE, de uma taxa de crescimento

populacional de 1,89% ao ano, e que 76,95% desta população localizar-se-á na

zona urbana. Composto por 141 municípios, Mato Grosso destaca-se por ser o

único Estado da Federação com três ecossistemas distintos: o pantanal, o cerrado

e o amazônico, como também pelas bacias hidrográficas do Paraguai, do

Amazonas e do Araguaia-Tocantins que banham o estado.

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Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania 2008 - 2011

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ASPECTOS SOCIAIS:

Atualmente os indicadores sociais como taxa de mortalidade infantil, de

analfabetismo, nível de desemprego, grau de indigência e pobreza, índice de

desenvolvimento humano, criminalidade e outros, são conceitos corriqueiramente

citados na mídia e nos debates políticos. Cada vez mais jornalistas, lideranças

populares, políticos e a população em geral se utilizam de indicadores sociais para

avaliar os avanços ou retrocessos nas condições de vida da população, apontando

a eficácia ou ineficácia dos resultados das políticas públicas.

O crescimento populacional em Mato Grosso foi influenciado fortemente pela

migração. Ainda em 1980, portanto após a separação do Estado, os dados do

Censo Demográfico apontavam um crescimento de quase 85% de pessoas que

haviam migrado há menos de 10 anos. Atualmente persiste o processo migratório,

embora com menor intensidade, porém acrescido de uma nova característica, o

êxodo rural, havendo maior concentração da população na área urbana.

Com o crescimento populacional, cresceram também os problemas sociais e

econômicos de Mato Grosso. Apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a

percorrer para se chegar a um indicador ideal na área social. A garantia de

emprego e renda, educação, segurança, saúde e lazer, saneamento e habitação, é

condição básica para o exercício da cidadania e da justiça. Porém enquanto os

índices das outras áreas vêm aumentando de forma significativa, a criminalidade e

a violência são fatores que têm afetado toda a sociedade de forma mais

contundente; é uma questão que urge por soluções práticas, rápidas e eficazes.

Nesse contexto, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública –

SEJUSP, como parte do sistema de justiça criminal do país, alinhada às políticas

federal e estadual, formula seu planejamento para o enfrentamento da criminalidade

estabelecendo medidas de naturezas preventiva e repressiva, em contribuição ao

processo de controle criminal. Essa formulação é expressa no Plano Estadual de

Justiça e Segurança Pública, compondo as diretrizes setoriais que serão

desdobradas e executadas de forma integrada pelos órgãos que a compõem:

Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Oficial e

Identificação Técnica, Sistema Prisional e Sistema Sócio-Educativo.

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1 DIAGNÓSTICO DA SEGURANÇA PÚBLICA EM MATO GROSSO

Segundo estatísticas da ONU, o Brasil, juntamente com a África do Sul,

apresenta-se como um dos países mais violentos do mundo. Atualmente é

consenso que a problemática da violência e do crescimento da criminalidade não se

restringe somente ao campo da segurança pública. Vários fatores, dentre eles o

desemprego, desestabilização familiar, baixa ressocialização, êxodo rural,

organizações criminosas, globalização do crime, contribuem sistematicamente para

o aumento de ações ilícitas.

Mesmo não se dispondo de uma significativa série histórica de dados,

constata-se nos últimos anos uma tendência de estabilização nos crimes de

homicídios e um incremento nos crimes contra o patrimônio, principalmente aqueles

revestidos de natureza violenta. As taxas nacionais, expressas por números de

ocorrências a cada 100.000 habitantes, publicadas no relatório da Secretaria

Nacional de Segurança Pública, referentes aos anos de 2004 e 2005, evidenciam

que os crimes violentos letais intencionais — CVLI — regrediram de 24,0 para 23,8,

respectivamente, enquanto os crimes violentos contra o patrimônio — CVP —

evoluíram de 506,7 para 511,8. Os homicídios dolosos, por sua vez, registraram

uma pequena queda de 22,5 para 22,2 e, os roubos um crescimento de 506,5 para

511,5.

Fonte: Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros (2007) – Organização dos Estados Ibero Americanos (OEI).

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Percebe-se pelos dados apresentados que os crimes de homicídios

aumentaram significativamente até o ano de 2003, com taxas de crescimento de

aproximadamente 5% ao ano, porém a partir de 2004 a tendência reverteu-se com

uma redução de aproximadamente 5% em relação a 2003. Essa circunstância,

segundo estudo da Organização dos Estados Ibero Americanos (OEI), foi em

decorrência da política de desarmamento instituída no país.

Os indicadores de criminalidade de Mato Grosso não apresentam

diferenciação em relação à média nacional. O crime de homicídio doloso, em 2003

apresentava uma taxa de 22,78 que em 2006 evoluiu para 28,70 representando um

crescimento de aproximadamente 25%; porém, a variação de 2005 para 2006,

registrou uma diminuição de 1,4%, ou seja, a tendência de redução evidenciada no

âmbito nacional para o crime de homicídio confirmou-se no Estado de Mato Grosso.

Já os crimes contras o patrimônio, especificamente o crime de roubo, em

2003 apresentavam uma taxa de 437,82 e, em 2006 essa taxa evoluiu para 447,11,

ou seja, um acréscimo de aproximadamente 2%; referentemente ao furto, a taxa em

2003 foi de 1.283,61 e, em 2006, firmou-se em 1.354,22, ou seja, um crescimento

de aproximadamente 6%.Destaca-se que alguns crimes de natureza violenta, que

em décadas anteriores incidiam majoritariamente sobre as regiões metropolitanas,

evoluíram para regiões interioranas, como por exemplo, os crimes de roubo, roubo

seguido de morte, homicídio e tráfico de drogas, que atualmente ocorrem de

maneira generalizada em todas as áreas do Estado.

Outro indicador importante a ser considerado é o número total de ocorrências

registradas. O ano de 2003 totalizou 124.962 ocorrências registradas em números

absolutos, já em 2006, esse número evoluiu para 178.225, ou seja, um crescimento

de aproximadamente 43%:

Prinicpais Indicadores de Crimanalidade em Mato Grosso - 2003 a 2007

604 610 563820 832

34033 36140 38939 38382 38697

11608 11018 11903 12774 12054

1

10

100

1000

10000

100000

2003 2004 2005 2006 2007

Homicidio Furto Roubo

Fonte: Boletins de Ocorrência da Polícia Judiciária Civil/MT

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De forma geral, as regiões que expressam maiores índices são as mais

distantes da capital, com características de confrontos agrários, crimes ambientais e

os reflexos decorrentes da fronteira oeste, merecendo especial atenção o

crescimento dos crimes de homicídio doloso. Essa circunstância contraria o senso

comum que dá mais importância à criminalidade na área urbana e subdimensiona a

violência na zona rural. No processo que influencia a criminalidade e a violência de

Mato Grosso destaca-se especialmente o tráfico de drogas, potencializado no

Estado pela vasta fronteira com a Bolívia, que perfaz um total 983,26Km de

extensão. Destes, 720 km não oferecem obstáculos naturais (fronteira seca),

favorecendo a rota do tráfico para outras unidades da federação e outros países. A

mesma vulnerabilidade geográfica oportuniza também a saída de veículos roubados

e furtados, dificultando a fiscalização, a contenção e a repressão desses crimes.

Em relação ao Sistema Penitenciário e Sócio-Educativo, o Estado de Mato

Grosso apresenta o mesmo quadro observado no contexto nacional, caracterizado

pela superlotação, condições inadequadas de custódia e reinserção social, que

inviabilizam a ruptura do ciclo criminal, além de afrontar a dignidade da pessoa

humana, princípio basilar do Estado Social Democrático de Direito.

Fundamentado nesse cenário de violência e criminalidade a Secretaria de

Estado de Justiça e Segurança Pública estabeleceu como problemas prioritários os

seguintes crimes:

ROUBO

FURTO

HOMICÍDIO

CRIMES AMBIENTAIS

PPRROOBBLLEEMMAASS PPRRIIOORRIITTÁÁRRIIOOSS

TRÁFICO DE DROGAS

PPRRIINNCCIIPPAAIISS

PPRROOBBLLEEMMAASS

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O desempenho da Segurança Pública depende de ações para a melhoria

das condições sociais e da efetividade do processo de contenção da criminalidade,

ou seja, depende da capacidade do Estado de prevenir e de tratar o crime. A

redução da vulnerabilidade social é um fator fundamental para se evitar o

cometimento de delitos (prevenção social). Por sua vez, o aumento da efetividade

do processo de contenção do crime é fundamental para se evitar a impunidade.

O Governo do Estado estabeleceu como meta a redução dos índices de

criminalidade, conforme consta no Plano MT+20, meta global 4 do macro objetivo 1,

focando em homicídios, roubos e furtos. Atualmente a criminalidade no Brasil é

medida através dos principais indicadores selecionados como prioritários pela

SENASP: Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI – homicídio, latrocínio e lesão

corporal seguida de morte), os Crimes Violentos Não Letais Intencionais (CVNLI –

lesão corporal dolosa, tentativa de homicídio, estupro, atentado violento ao pudor),

os Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP – roubo, exceto de veículos) e os

Crimes Não Violentos contra o Patrimônio (CNVP – furto, exceto de veículos).

ENFRENTAR A CRIMINALIDADE E A VIOLÊNCIA

NO ESTADO DE MATO GROSSO

PREVENIR O CRIME

TRATAR O CRIME

Melhorar a eficiência e eficácia operacional dos órgãos do sistema de justiça e segurança pública;

Ampliar a cooperação social e interinstitucional nas medidas de

prevenção à violência;

Ampliar as ações de inteligência e de combate às organizações criminosas.

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SIGLA DESCRIÇÃO TIPO 2007 META 2011

CVLI Crimes Violentos Letais Intencionais

• Homicídio • Lesão seguida

de morte • Latrocínio

31,81 100.000 hab.

CVNLI Crimes Violentos

Não Letais Intencionais

• Lesão corporal • Estupro • Atentado

violento ao pudor

320,59 100.000 hab.

CVP Crimes Violentos Contra o Patrimônio • Roubo

381,52 100.000 hab.

CNVP Crimes Não

Violentos Contra o Patrimônio

• Furto 1.288,11

100.000 hab.

Reverter a tendência

negativa da criminalidade

e da violência em Mato Grosso em 60% até

o final de 2011

Para alcançarmos este resultado é necessário o esforço conjunto dos

órgãos de governo das três esferas na redução do déficit institucional, na

reconstrução do percurso formativo dos jovens, na transformação dos ambientes

comunitários, e outras ações preventivas, que precisam ser implementadas,

integradas e coordenadas, dotadas de escopo geográfico definido e foco claro na

redução da insegurança e enfrentamento aos fatores predisponentes ao crime.

A SEJUSP se compromete nesta luta através das metas de resultado

apresentadas neste Plano que contribuem para a redução da insegurança pública.

A árvore de objetivos abaixo apresenta uma análise global do problema

criminalidade, e se propõe a ilustrar sua característica multissetorial.

DESAFIO: Melhorar os indicadores de Justiça e Segurança Pública de modo a colaborar para que o Estado de Mato Grosso reduza os números da criminalidade até o final de 2011.

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Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso

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A criminalidade é sabidamente o resultado de um conjunto complexo

de fatores. Apresentamos aqui uma possibilidade de ilustração de algumas causas

deste fenômeno, dispostas na forma de uma árvore de objetivos, representando

apenas os esforços estatais que podem ser empreendidos para a mitigação da

violência e da criminalidade. Os quadros circundados de vermelho representam a

parcela de responsabilidade das Instituições de Justiça Segurança Pública.

Fonte: Proposta da Comissão de Elaboração do Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública

com Cidadania 2008-2011.

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Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania 2008 - 2011

Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso

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2 DIRETRIZES SUPERIORES

As políticas públicas de justiça e segurança em Mato Grosso encontram-se

alinhadas com a formulação estratégica emanada das esferas federal e estadual,

contribuindo para o atingimento dos objetivos de governo e desafios permanentes

do Brasil.

2.1 DIRETRIZES DO GOVERNO FEDERAL

2.1.1 Visão de Longo Prazo do Governo Federal

“O Brasil será um país democrático e coeso, no qual a iniqüidade foi

superada, todos os brasileiros têm plena capacidade de exercer sua cidadania, a

paz social e a segurança pública foram alcançadas, o desenvolvimento sustentado

e sustentável encontrou o seu curso, a diversidade, em particular a cultural, é

valorizada. Uma nação respeitada e que se insere soberanamente no cenário

internacional, comprometida com a paz mundial e a união entre os povos.”

2.1.2 Plano Plurianual do Governo Federal (PPA 2008-2011)

Desenvolvimento com Inclusão Social e Educação de Qualidade 1

Objetivo estratégico nº 9 “Promover um ambiente social pacífico e garantir a

integridade dos cidadãos”.

2.1.3 Sistema Único de Segurança Pública – SUSP – Princípios e Diretrizes

PRINCÍPIOS

I - Proteção dos direitos humanos; II - Respeito aos direitos fundamentais e promoção da cidadania e da dignidade da pessoa humana; III - Resolução pacífica dos conflitos; IV - Uso proporcional da força; V - Eficiência na prevenção e repressão das infrações penais; VI - Eficiência nas ações de prevenção e redução de desastres; VII - Participação comunitária.

1 Título do Plano Plurianual do Governo Federal 2008-2011.

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Plano Estadual de Justiça e Segurança Pública com Cidadania 2008 - 2011

Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso

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DIRETRIZES

I Atendimento imediato ao cidadão; II Planejamento estratégico e sistêmico; III Integração dos órgãos e instituições da Segurança Pública; IV Unidade de comando; V Coordenação por cooperação e colaboração; VI Distribuição proporcional do efetivo policial; VII Deontologia policial comum; VIII Unidade de conteúdo dos cursos de formação e aperfeiçoamento dos

policiais; IX Ampliação da aplicação da matriz curricular nacional em todos os cursos de

formação dos profissionais da Segurança Pública, com ênfase nas ações formativas em direitos humanos;

X Utilização de métodos e processos científicos; XI Unidade de registro de ocorrência policial e procedimentos apuratórios; XII Uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos; XIII Responsabilidade territorial; XIV Qualificação para a gestão e administração de conflitos; XV Prevenção e preparação para emergências e desastres e recuperação das

áreas atingidas; XVI - Técnicas adequadas de controle de distúrbios civis.

2.1.4 Programa Nacional de Segurança com Cidadania – PRONASCI

AÇÕES ESTRUTURANTES

I Valorização dos profissionais de segurança pública; II Ações Normativas; III Modernização da gestão policial e aparelha-mento das instituições de

segurança pública; IV Modernização, reestruturação e formação no sistema penitenciário; V Formação social e comunitária; VI Enfrentamento ao crime organizado e à corrupção policial;

VII Plano de Comunicação; VIII Pactuação com governos estaduais e municipais.

AÇÕES SOCIAIS E EDUCATIVAS

I Pacificação do território – entrar e permanecer; II Conquista dos jovens para a cidadania – formar e conviver; III Repactuação do contrato social para a coesão do território – consolidar e manter.

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2.2 DIRETRIZES DO GOVERNO ESTADUAL

Missão:

“Implementar um novo modelo de gestão do Estado de Mato Grosso,

promover a inclusão social, o desenvolvimento econômico sustentável e a

superação das desigualdades sociais e regionais.”

2.2.1 Plano de Longo Prazo – MT+20

2.2.2 Plano Plurianual do Governo Estadual (PPA 2008 – 2011)

Objetivo estratégico 1 – Melhoria da Qualidade de vida Estratégia 9 – Implantação de sistema de inteligência; Estratégia 10 – Combate ao crime organizado; Estratégia 11 – Melhoria da eficiência e eficácia operacional dos órgãos de

combate à criminalidade.

Macro-objetivo 1 – Melhoria da qualidade de vida da população de Mato Grosso:

Meta Global 4 – Redução dos índices de criminalidade, passando de 21,6 homicídios

dolosos por 100 mil habitantes em 2005 para 7,0 por 100 mil habitantes em 2026; e 80,7

roubos e furtos por 100 mil habitantes em 2005 para 25,5 em 2026.

Eixo 5 – Qualidade de vida, cidadania, cultura e segurança.

Programas relacionados à área de Segurança:

I - Programa de estruturação e implementação de um sistema integrado de redução da criminalidade;

II - Programa de cidadania e respeito aos direitos humanos;

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3 PREMISSAS ORGANIZACIONAIS DA SEJUSP

A identidade organizacional da SEJUSP expressa o compromisso de todos e de cada um dos servidores com a missão e os valores das Instituições na construção do futuro desejado. 3.1 NEGÓCIO

Delimita o espaço que a SEJUSP ocupa em relação às demandas da

sociedade:

“Segurança pública com cidadania.” 3.2 MISSÃO

A missão que os agentes de justiça e segurança pública assumem perante a sociedade, como parte do esforço do Governo, é:

“Promover o policiamento, a investigação, o atendimento emergencial e a reinserção social para a segurança pública com cidadania.”

3.3 VISÃO

Todas as ações das Instituições devem convergir para a construção de um futuro onde possamos: “Ser uma organização moderna e científica, ágil e eficaz, com credibilidade e

transparência voltada para a promoção de ações integradas e em plena harmonia com os anseios da sociedade.”

3.4 VALORES

Os agentes públicos a serviço da justiça e segurança pública devem pautar sua conduta pelos valores que expressam o compromisso com a coisa pública e o respeito ao cidadão.

• Ética: Agir com responsabilidade, honestidade, moralidade, lealdade e respeito às normas;

• Qualidade: Assegurar a execução dos serviços prestados de forma qualitativa, buscando padrões de excelência;

• Compromisso Social: Assegurar ações em consonância aos anseios da sociedade, com respeito à dignidade humana;

• Determinação: Agir com destemor, convicção e constância de propósitos na execução das ações de segurança pública;

• Inovação: Participar da evolução da sociedade com receptividade e criatividade; • Cooperação: Ser solidário e colaborativo na execução do trabalho em equipe.

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4 ANÁLISE AMBIENTAL

A caracterização do cenário global em que se insere a SEJUSP permite a

percepção do ambiente externo quanto a oportunidades a serem aproveitadas e

ameaças a serem prevenidas, bem como forças a serem potencializadas e

fraquezas a serem superadas no âmbito interno das Instituições.

4.1 ANÁLISE AMBIENTAL EXTERNA

4.2 ANÁLISE AMBIENTAL INTERNA

4.1.1 Oportunidades

1. Compromisso de governo em priorizar as políticas públicas de justiça e segurança; 2. Políticas públicas de integração com instituições governamentais e não-governamentais nas ações de justiça e segurança; 3. Tramitação das leis orgânicas policiais no congresso; 4. Clamor da sociedade por justiça e segurança; 5. Política Nacional de Justiça e Segurança Pública; 6. Demanda do Estado pela compatibilização e regionalização da justiça e segurança pública; 7. Disponibilidade de meios tecnológicos avançados; 8. Política nacional voltada para o aperfeiçoamento e capacitação técnico-científica; 9. Envolvimento da comunidade no desenvolvimento das políticas públicas de justiça e segurança.

4.1.2 Ameaças 1. Descontinuidade das políticas de justiça e segurança pública; 2. Recursos financeiros insuficientes para a área de justiça e segurança; 3. Ligação de agentes públicos com o crime organizado; 4. Ineficiência das políticas públicas integradas de educação, saúde, etc; 5. Desarticulação entre as políticas públicas. 6. Morosidade nos procedimentos da justiça criminal; 7. Descrédito da sociedade nos organismos de justiça e segurança; 8. Exploração da violência pela imprensa; 9. Legislações inadequadas; 10. Grande extensão de fronteira seca com a Bolívia; 11. Interesse e ocupação internacional da Amazônia Legal; 12. Globalização do crime; 13. Fragilidade no Controle do Espaço Aéreo; 14. Fortalecimento das organizações criminosas; 15. Aumento da criminalidade violenta.

4.2.1 Forças

1. Vontade, determinação e capacidade dos profissionais de justiça e segurança pública; 2. Execução de ações integradas entre as organizações de justiça e segurança pública; 3. Fortalecimento do Gabinete de Gestão Integrada (GGI); 4. Presença da segurança pública em todo o Estado; 5. Consciência da necessidade de capacitação e investimento em ciência e tecnologia; 6. Política educacional dos profissionais da justiça e segurança; 7. Conscientização e disposição para o fortalecimento da área sistêmica.

4.2.2 Fraquezas 1. Insuficiência de pessoal e condições de trabalho; 2. Descontinuidade política; 3. Ações desalinhadas entre as instituições; 4. Processo seletivo burocrático; 5. Evasão de servidores qualificados decorrente de salários inadequados; 6. Cultura incipiente de planejamento estratégico; 7. Deficiência na finalização de projetos; 8. Desvio de função da área programática para área sistêmica; 9. Deficiência de informações compartilhadas; 10. Baixa auto-estima e motivação dos profissionais; 11. Falta de padronização de procedimentos; 12. Baixa qualidade no atendimento ao usuário; 13. Falta de uma política eficiente voltada à assistência psicossocial e jurídica ao servidor; 14. Insuficiência de vagas e má gestão nos presídios.

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5 OBJETIVOS

Os órgãos do Sistema de Justiça e Segurança Pública desenvolverão suas

formulações estratégicas e desdobrarão os objetivos específicos com vistas a

atender aos objetivos gerais e específicos.

5.1 OBJETIVO GERAL

Enfrentar a Criminalidade e a Violência;

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

OE1 - Melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão nas ações de justiça e segurança pública;

OE2 - Modernizar a gestão do Sistema de Justiça e Segurança Pública para aumentar a eficiência e eficácia das Instituições em busca da efetividade das políticas públicas; OE3 - Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade no relacionamento entre polícia e população; OE4 - Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada;

OE5 - Aumentar a eficácia das ações de ostensividade policial para a prevenção criminal;

OE6 - Elevar a elucidação de crimes; OE7 - Prevenir e atender a sinistros e emergências; OE8 - Realizar as perícias oficiais e a identificação técnica com efetividade para o cidadão;

OE9 - Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

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6 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

I. Melhorar a eficiência e eficácia operacional dos órgãos do sistema de justiça e segurança pública;

II. Ampliar a cooperação social e interinstitucional nas medidas de prevenção à violência;

III. Ampliar as ações de inteligência e de combate às organizações criminosas.

6.1. Estratégias Setoriais

As estratégias são linhas de ação, parâmetros que balizam a forma como os

órgãos devem perseguir os objetivos colimados. As ações serão desenvolvidas:

ES1 - Atendendo ao cidadão com respeito e qualidade;

ES2 - Exercendo o monopólio da força legal com respeito aos direitos fundamentais, à dignidade da pessoa humana e promovendo a cidadania;

ES3 - Promovendo a participação comunitária;

ES4 - Valorizando os profissionais do sistema de justiça e segurança pública;

ES5 - Incentivando e promovendo a discussão da ética em geral e da ética no serviço público em particular;

ES6 - Combatendo os desvios de conduta;

ES7 - Humanizando o atendimento ao reeducando e ao menor em medida sócio-educativa;

ES8 - Implementando ações concretas de preparação para contingências de sinistros e desastres;

ES9 - Estruturando e integrando os sistemas de gestão do conhecimento dos órgãos de justiça e segurança pública, e destes com os demais órgãos do Estado e da União;

ES10 - Integrando e coordenando a atuação entre os órgãos, e destes com o conjunto do governo;

ES11 - Modernizando a gestão pública dos órgãos de justiça e segurança pública;

ES12 - Envolvendo a comunidade, o terceiro setor e a sociedade organizada na implementação de ações preventivas de sinistros e desastres;

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ES13 - Estabelecendo parcerias com governos municipais para a implementação de unidades de justiça e segurança pública nos municípios do interior;

ES14 - Acompanhando e avaliando a execução da política pública de justiça e segurança pública;

ES15 - Participando proativamente da política nacional para a segurança pública e da gestão compartilhada da informação (SUSP);

ES16 - Integrando o ensino dos órgãos de justiça e segurança pública adotando a matriz curricular nacional;

ES17 - Integrando e promovendo a pesquisa científica na área de Segurança Pública, de modo a subsidiar políticas públicas de combate à criminalidade e violência;

ES18 - Buscando a responsabilidade e cooperação dos órgãos de imprensa na segurança pública;

ES19 - Intensificando a presença institucional na região de fronteira;

ES20 - Fomentando o controle interno e externo dos órgãos de justiça e segurança pública;

ES21 - Incrementando a receita própria e a captação de recursos externos.

EEssttrruuttuurraaççããoo ee IImmpplleemmeennttaaççããoo ddoo SSiisstteemmaa IInntteeggrraaddoo ddee JJuussttiiççaa ee SSeegguurraannççaa

PPúúbblliiccaa ddee MMTT

Bases Comunitárias; Compatibilização de áreas; Prevenção de crimes e sinistros; Repressão qualificada; Recuperação social.

CAPITAL

INTERIOR

Bases Comunitárias; Compatibilização de áreas; Prevenção de crimes e sinistros; Repressão qualificada; Revitalização do GEFRON; GGI Regionais e CIOSP; Recuperação social;

PPOOLLÍÍCCIIAA DDEE PPRROOXXIIMMIIDDAADDEE

VVAALLOORRIIZZAAÇÇÃÃOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL GGEESSTTÃÃOO DDOO CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO

SSIISSTTEEMMAA DDEE IINNTTEELLIIGGÊÊNNCCIIAA

AAÇÇÕÕEESS PPRRIIOORRIITTÁÁRRIIAASS

RREEIINNSSEERRÇÇÃÃOO SSOOCCIIAALL PPRREEVVEENNÇÇÃÃOO DDEE SSIINNIISSTTRROOSS

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7 PROPOSIÇÕES

As proposições são as iniciativas e ações das diversas instituições da Segurança

Pública para o enfrentamento dos desafios aqui colocados. Seus objetivos desdobram os

objetivos específicos do plano e suas medidas constituem as ações necessárias para atingi-

los. As metas de resultado aqui consignadas representam o compromisso dos gestores dos

diversos níveis das Instituições de Justiça e Segurança Pública, a serem ajustadas conforme

os meios e recursos postos a sua disposição. Os objetivos das proposições derivam de

problemas do cidadão a serem enfrentados pela política pública de segurança, garantindo o

foco em resultados de todo o planejamento; as metas quantificam, prazificam e

responsabilizam os gestores, garantindo a transparência, o accountability e possibilitando a

avaliação sistemática.

MATRIZ DE CORRELAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

OBJETIVO ESTRATÉGICO RESPONSÁVEL ÓRGÃO OE

1 OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

OE 6

OE 7

OE 8

OE 9

Diógenes Gomes Curado Filho

SEJUSP R

Antonio Benedito Campos Filho

PM C C R C C C

José Lindomar Costa PJC C C R C

Arilton Azevedo Ferreira CBM C C R C

Antônio Roberto M. de Moraes

SASP C R C C C C

Zaqueu Barbosa SAJU C R Alexandre Bustamante dos

Santos SAAE R C C C C C C C C

Luiz Antonio de Carvalho Núcleo Segurança

C R C C C C C C C

Antonio Carlos de Oliveira POLITEC C C R

Número de Proposições por Objetivo Específico

3 2 5 13 3 2 5 2 8

Legenda: R= Responsável C= Co-responsável

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QUADRO OBJETIVOS ESPECÍFICOS E OBJETIVOS DAS PROPOSIÇÕES

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS OBJETIVO DA PROPOSIÇÃO

1 Melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão pelo serviço operacional da PMMT

2 Agilizar e melhorar a qualidade do atendimento da Polícia Civil ao Cidadão

MELHORAR A QUALIDADE DO

ATENDIMENTO AO CIDADÃO NAS AÇÕES

DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA 3

Melhorar a qualidade de atendimento ao cidadão nas ações do Corpo de Bombeiros Militar.

4 Reformar os sistemas de gestão atuais visando à melhoria da eficiência e dos resultados das Instituições.

MODERNIZAR A GESTÃO DO SISTEMA DE JUSTIÇA E

SEGURANÇA PÚBLICA PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA E

EFICÁCIA DAS INSTITUIÇÕES EM BUSCA DE EFETIVIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS.

5 Atender as demandas da área programática, no tempo, abrangência e qualidade necessários ao cumprimento das metas operacionais.

6 Fortalecer as ações de integração entre a sociedade e o Sistema de Segurança Pública

7 Melhorar a interação entre Polícia Militar e comunidade na identificação e enfrentamento dos problemas de segurança

8 Melhorar o relacionamento entre a Polícia Civil e o cidadão

9 Ampliar e implementar atividades e ações da Rede Cidadã nas comunidades juntamente com as Bases Comunitárias de Segurança.

FORTALECER AS

AÇÕES DE PROXIMIDADE E MELHORIA DA

QUALIDADE NO RELACIONAMENTO

ENTRE A POLÍCIA E A POPULAÇÃO

10 Fomentar e executar projetos sociais que potencializem a prevenção criminal nas comunidades atendidas pelas bases comunitárias de segurança.

11

Potencializar os resultados das ações de enfrentamento da violência e criminalidade em prol da sociedade, por intermédio da integração dos órgãos e agências que compõem o GGI.

12 Elevar a efetividade na produção de conhecimento para proteção dos ativos organizacionais, assessoramento estratégico e apoio tático e operacional.

13 Prevenir e reprimir o desvio de conduta dos profissionais do Sistema de Justiça e Segurança Pública.

14 Garantir qualidade e agilidade no atendimento de ocorrências emergenciais a população, proporcionando melhor controle e custo benefício no interior do Estado.

15 Melhorar a qualidade e reduzir o tempo de tele-atendimento e despacho das ocorrências emergenciais.

16

Estabelecer cooperação com os diversos órgãos de interesse da segurança pública de forma a implantar medidas que garantam qualidade e o pronto atendimento ao cidadão.

17 Reduzir o tempo resposta e aumentar a segurança do atendimento de emergência realizado pelo CIOPAer.

18 Intensificar as ações operacionais e ampliar a integração das operações e dos órgãos de inteligência da Segurança Pública na Fronteira Oeste do Estado de Mato Grosso.

19 Prevenir a cooptação pelo crime e a prática eventual de delitos por cidadãos em vulnerabilidade social.

20 Prover à sociedade de profissionais bem formados, continuamente capacitados e desenvolvidos.

21 Ouvidoria de Polícia. 22 CONEN na redução do uso abusivo de drogas.

E N F R E N T A R

A

C R I M I N A L I D A D E

E

A

V I O L Ê N C I A

CONSOLIDAR E AMPLIAR A

CAPACIDADE DE ATUAÇÃO DAS

AÇÕES INTEGRADAS

DIRETAMENTE A CARGO DA SEJUSP, A

COORDENAÇÃO COM OS DEMAIS

ÓRGÃOS DO EXECUTIVO, A

COORDENAÇÃO COM OS ÓRGÃOS E AGENCIAS DE INTERESSE DA SEGURANÇA PÚBLICA E

ARTICULAÇÃO COM A

SOCIEDADE ORGANIZADA.

23 Estruturação do Centro de Referência em Direitos Humanos de prev. e combate à Homofobia e ao Racismo.

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OBJETIVO

GERAL OBJETIVOS

ESPECÍFICOS OBJETIVO DA PROPOSIÇÃO

24 Ampliar a presença policial militar em locais que favorecem a prática de crime, para promoção de segurança ao cidadão.

25 Aumentar as ações de fiscalização ambiental nas atribuições da Polícia Militar.

AUMENTAR A EFICIÊNCIA DAS

AÇÕES DE OSTENSIVIDADE POLICIAL PARA

PREVENÇÃO CRIMINAL 26 Aumentar a fiscalização de trânsito urbano e rodoviário.

27 Elevar o esclarecimento dos crimes e sua autoria para responsabilização penal. ELEVAR A

ELUCIDAÇÃO DE CRIMES 28 Elevar a qualidade e abrangência dos registros de

ocorrência.

29 Eliminar a demanda reprimida de atendimento de ocorrências de bombeiros militares na Região Metropolitana de Cuiabá (RMC).

30 Reduzir o tempo-resposta da primeira guarnição de bombeiros militares na ocorrência, a partir do acionamento via 193.

31 Fortalecer as ações preventivas de bombeiros e a fiscalização contra sinistros

32 Garantir a efetiva oferta de serviços de bombeiros militar para uma parcela maior da população mato-grossense, no interior do Estado.

PREVENIR E ATENDER A

SINISTROS E EMERGÊNCIAS

33 Atender às solicitações de perícia de incêndio de competência do Corpo de Bombeiros Militar.

34 Atender a todas as requisições periciais em observância ao prazo legal.

REALIZAR AS PERÍCIAS OFICIAIS E

IDENTIFICAÇÃO TÉCNICA COM

EFETIVIDADE PARA O CIDADÃO

35 Reduzir o tempo de expedição do documento de identidade ao cidadão.

36 Estabelecer alternativas estratégicas na área laboral, educacional e social, visando à reintegração dos reeducandos.

37 Proporcionar ao adolescente em conflito com a lei o cumprimento da medida socioeducativa de internação na sua cidade ou na cidade pólo mais próxima.

38 Qualificar o adolescente no cumprimento de medida socioeducativa para o ingresso no mercado de trabalho.

39 Erradicar os casos de violência dentro DO Sistema Sócioeducativo.

40 Possibilitar o cumprimento das medidas socioeducativas não privativas de liberdade em um número maior de municípios.

41 Disponibilizar vagas suficientes para a custódia com qualidade dos presos provisórios e apenados com restrição de liberdade.

42 Proporcionar condições para a integração social harmônica do apenado e do egresso.

E N F R E N T A R

A

C R I M I N A L I D A D E

E

A

V I O L Ê N C I A

PROMOVER A CUSTÓDIA COM SEGURANÇA E QUALIDADE E A REINSERÇÃO SOCIAL DOS

CIDADÃOS EM CONFLITO COM A

LEI

43 Reintegrar o adolescente que cumpriu medida socioeducativa na escola, no convívio social e no mercado de trabalho.

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Proposição: Atendimento PM Cidadã 01 Objetivo Específico Problema: Melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão nas ações de justiça e segurança pública

Insatisfação do cidadão com o atendimento da Polícia Militar.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1, ES2, ES3, ES4, ES5, ES6, ES7, ES8, ES12, ES13, ES14, ES15, ES16, ES18, ES19, ES20, ES21.

Elevado número de reclamações do cidadão referente ao atendimento do policial militar; Elevado número de denúncias gerando procedimentos administrativos instaurados em desfavor de policiais militares pela Corregedoria Geral da PMMT; Críticas da imprensa; Reivindicações da sociedade civil organizada e do poder público.

Objetivo: Meta de resultado: Melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão pelo serviço operacional da PMMT.

Melhorar o grau de satisfação da população com o atendimento direto em 20%, até dez/2011.

Responsável: Cel PM Gílson Farid – Diretor de Administração Sistêmica Unidade Sede: Polícia Militar de Mato Grosso Medidas: 1. Realizar pesquisas qualitativas de atendimento e grau de satisfação da população com o atendimento da PM; 2. Promover capacitação continuada com ênfase em direitos humanos, policiamento comunitário e relações humanas para 100% do efetivo operacional até dez/2012; 3. Realizar cursos de atualização e padronização das ações operacionais policiais militares; 4. Criar um corpo permanente de instrutores capacitados para aplicação do programa de capacitação continuada; 5. Padronizar os procedimentos operacionais, nas grades curriculares dos cursos de formação e aperfeiçoamento da PMMT; 6. Investir em infra-estrutura nas unidades de ensino da Polícia Militar; 7. Utilizar a Matriz Curricular Nacional como referência de formação policial; 8. Propiciar melhorias nas condições de trabalho e segurança do policial militar; 9. Melhorar o atendimento médico-hospitalar ofertado ao policial militar; 10. Melhorar e expandir o Serviço de Atendimento Social ao policial militar; 11. Intensificar medidas de valorização profissional e motivação dos policiais militares; 12. Padronizar os projetos de construção de Unidades Policiais Militares; 13. Adequar instalações físicas já existentes para melhoria do atendimento ao público; 14. Preparar as unidades para atendimento a portadores de deficiências físicas; 15. Modernizar os sistemas de comunicação voltados para o atendimento ao público; 16. Ativar novas unidades policiais militares; 17. Construir prédios apropriados para atividade policial militar; 18. Estruturar as unidades policiais militares que não possuem prédios próprios e compatíveis com a atividade policial; 19. Intensificar as ações de fiscalização dos desvios de conduta de policiais militares. Integra-se com as proposições: 02 – 03 – 24 – 25 – 26

Contribui com o(s) OE: OE5

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Poder Legislativo; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Conselhos Municipais de Segurança Pública; Prefeituras Municipais; Universidades Públicas e Particulares; Sociedade Civil Organizada.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas;

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Proposição: Polícia Civil Cidadania em Ação 02 Objetivo Específico Problema:

Melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão nas ações de justiça e segurança pública.

Demora e baixa qualidade no atendimento do cidadão. Deficiência na prestação de informações ao cidadão. Demora no atendimento do registro de ocorrência. Demora nas providências para as investigações.

Contempla estratégias: Evidências do Problema: ES1, ES2, ES3, ES4, ES5, ES6, ES7, ES8, ES12, ES13, ES14, ES15, ES16, ES18, ES19, ES20, ES21.

Existem boletins recebidos que não são despachados em até 5 dias; O tempo médio de atendimento ao cidadão para o registro de ocorrência é de mais de duas horas.

Objetivo: Meta de resultado:

Agilizar e melhorar a qualidade do atendimento da Polícia Civil ao cidadão.

Despachar 100% dos boletins de ocorrências recebidos, em 24 horas, até dez/2011. Reduzir o tempo no atendimento ao cidadão para o registro da ocorrência em 1 (uma) hora até dez/2011.

Responsável: Thais Camarinho – Diretora Geral Adjunta da Policia Judiciária Civil Unidade Sede: Polícia Judiciária Civil Medidas: 1. Dotar todas as unidades policiais com os recursos tecnológicos e necessários compatíveis à execução das atividades policiais; 2. Dotar as unidades de infra-estrutura e meios adequados à execução das atividades; 3. Aumentar o número de servidores nas unidades policiais, suprindo a necessidade constante de 400 (quatrocentos) Delegados, 1.200 (mil e duzentos) Escrivães, 4.000 (quatro mil) Investigadores, 102 (cento e dois) Técnicos da Área Instrumental do Governo e 280 (duzentos e oitenta) Agentes da Área Instrumental do Governo; 4. Capacitar e aperfeiçoar continuamente os servidores; 5. Instituir programa de valorização, acompanhamento à saúde, formação e motivação profissional; 6. Classificar as unidades policiais de acordo com o lotacionograma, dotando-as com a equipe necessária; 7. Padronizar os procedimentos operacionais e administrativos da instituição; 8. Melhorar o fluxo de informações gerenciais e operacionais na instituição; 9. Fortalecer ações de controle interno (Corregedoria e Ouvidoria); 10. Instituir mecanismos de cooperação social e interinstitucional das medidas de prevenção à violência; 11. Otimizar o registro do boletim de ocorrência; 12. Priorizar ações de policia comunitária relacionadas ao atendimento do cidadão; 13. Intensificar as atividades voltadas à aproximação entre a sociedade e a Polícia Civil. 14. Orientar à sociedade quanto aos procedimentos nos casos de crimes de menor potencial ofensivo. Integra-se com as proposições: 01 – 03 – 27 – 28

Contribui com o(s) OE: OE6

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Poder Legislativo; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Conselhos Municipais de Segurança Pública; Prefeituras Municipais; Universidades Públicas e Particulares; Sociedade Civil Organizada.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas;

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Proposição: Qualidade no atendimento dos Bombeiros 03 Objetivo Específico Problema: Melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão nas ações de justiça e segurança pública.

Atendimento de má qualidade.

Contempla estratégias: Evidências do Problema: ES1, ES3, ES4, ES10, ES15, ES16, ES17 e ES19. Elevado nível de insatisfação do cidadão.

Objetivo: Meta de resultado: Melhorar a qualidade de atendimento ao cidadão nas ações do Corpo de Bombeiros Militar.

Atingir 98% de satisfação dos cidadãos atendidos até 2011.

Responsável: Cel BM João Antônio Dias de Campos – Chefe do EMG Unidade Sede: Corpo de Bombeiros Militar Medidas: 1. Capacitação continuada de todos os Bombeiros Militares envolvidos com a atividade fim. 2. Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade no atendimento entre bombeiros e sociedade, através de atividades sociais. 3. Informatizar banco de dados inerente aos serviços técnicos. 4. Realizar semestralmente painéis operacionais com todos os Oficiais Bombeiros Militares. 5. Adquirir materiais e equipamentos operacionais. 6. Incluir Bombeiros Militares, afim de diminuir a sobrecarga da jornada de trabalho. Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 29 – 30 – 31 – 32 - 33

Contribui com o(s) OE: OE7

Articula-se em parceria com: Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. c Cidadania PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas;

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34

Proposição: Modernização de Gestão 04 Objetivo Específico Problema: Modernizar a gestão do Sistema de Justiça e Segurança Pública para aumentar a eficiência e eficácia das Instituições em busca da efetividade das políticas públicas.

Gestão centralizada, ineficaz, ineficiente, não proporcionando motivação e direcionamento às atividades dos servidores do Sistema de Justiça e Segurança Pública.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1, ES6, ES7, ES16, ES19, ES20, ES21

Elevado número de reclamações recebidas das Unidades e dos fornecedores quanto à morosidade na execução dos processos; Elevado número reclamações quanto a inconformidades de bens entregues em relação às necessidades; Baixo desempenho no atendimento do RH; Elevado número de servidores desmotivados; Esforços institucionais dispersos; Custo de manutenção institucional elevado; Deficiência e demora no atendimento de TI e manutenção dos equipamentos.

Objetivo: Meta de resultado: Reformar os sistemas de gestão atuais e implementar novos, visando à melhoria da eficiência e dos resultados da Instituição.

Atingir 80% do nível de satisfação e motivação do público interno até 2011, melhorando a credibilidade dos servidores do Sistema de Justiça e Segurança Pública.

Responsável: Alexandre Bustamante dos Santos – Sec. Adjunto de Assuntos Estratégicos Unidade Sede: Secretaria Adjunta de Assuntos Estratégicos Medidas:

1. Promover sistematicamente ações para a elevação da auto-estima dos servidores; 2. Dotar todas as unidades do Sistema de Justiça e Segurança Pública com os recursos tecnológicos e necessários compatíveis à execução das atividades; 3. Atualizar o lotacionograma das unidades do Sistema de Justiça e Segurança Pública e completar o quadro de servidores específicos das áreas sistêmicas de acordo com as necessidades apuradas; 4. Capacitar e aperfeiçoar continuamente os servidores; 5. Instituir programa de valorização, acompanhamento à saúde e motivação profissional; 6. Padronizar os procedimentos operacionais e administrativos das unidades do Sistema de Justiça e Segurança Pública; 7. Melhorar o fluxo de informações gerenciais e operacionais nas unidades de Justiça e Segurança Pública; 8. Fortalecer ações de controle interno (Auditoria e Controladoria Internas); 9. Formalização de convênios entre órgãos que compõem a Administração Pública Estadual, Municipal ou Federal para melhoria da qualidade de atendimento; 10. Implantar o controle de gastos nas unidades de Justiça e Segurança Pública; 11. Fortalecer o marketing e a divulgação das ações das unidades de Justiça e Segurança Pública; Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 03 – 05 – 24 – 25 – 26 – 27 – 28 – 29 – 30 – 31 – 32 – 33 – 34 - 35

Contribui com o(s) OE: OE1

Articula-se em parceria com: Secretaria de Estado de Administração; Secretaria de Estado de Planejamento; Secretaria de Estado de Fazenda; Auditoria Geral do Estado;

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. c Cidadania PRONASCI; Parcerias Público Privadas.

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35

Proposição: Núcleo Sistêmico Segurança com visão em gestão finalística

05

Objetivo Específico Problema: Modernizar a gestão do Sistema de Justiça e Segurança Pública para aumentar a eficiência e eficácia das Instituições em busca da efetividade das políticas públicas.

Falta de agilidade e qualidade eventualmente comprometida dos produtos entregues pelo Núcleo Sistêmico às áreas programáticas.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES5 – ES10 – ES11 – ES14 – ES15 – ES18 – ES20 – ES21

Elevado número de inconformidades do bem entregue em relação à necessidade; Reclamações recebidas das unidades e dos fornecedores quanto à morosidade na execução dos processos; Elevado tempo médio de atendimento entre o pedido ou solicitação e a entrega do produto, serviço ou benefício; Excesso de rotatividade e profissionais sem a devida capacitação; Deficiência na integração de informações entre as unidades do Sistema de Justiça Criminal;

Objetivo: Meta de resultado:

Atender as demandas da área programática, no tempo, abrangência e qualidade necessários ao cumprimento das metas operacionais.

Atingir o índice de 100% de conformidade dos produtos até dez/2011; Reduzir o tempo médio de tramitação das solicitações das unidades em 60%, até dez/2011; Reduzir o número de entregas fora do prazo em 90%, até dez/2011;

Responsável: Luiz Antônio de Carvalho – Secretário Executivo do Núcleo Segurança Unidade Sede: Núcleo Segurança Medidas: 1. Promover ações para eliminar as inconsistências nos processos elaborados pelas unidades e encaminhados ao Núcleo; 2. Elevar a interação entre as unidades e o Núcleo; 3. Efetuar o pagamento das tarifas públicas observando os prazos de vencimento até junho de 2009; 4. Informatizar e atualizar em 100% os dados das pastas funcionais no setor de Gestão de Pessoas até 2011; 5. Fomentar a ampliação da infra-estrutura do parque tecnológico de todas as unidades da SEJUSP em 60% até final de 2009, 80% até 2010 e 90% até 2011; 6. Padronizar e automatizar processos das unidades operacionais da SEJUSP; 7. Difundir a política de segurança da informação; 8. Reformar e equipar as instalações físicas para acomodação do Núcleo Sistêmico; 9. Ampliar e modernizar a estrutura central de T.I. visando garantir integridade, disponibilidade e confiabilidade das informações; 10. Capacitar permanentemente o quadro de servidores do Núcleo Sistêmico; 11. Desburocratizar os trâmites processuais (internos e externos); 12. Articular com as unidades quanto aos remanejamentos para atender despesas que não foram previstas ou por determinação superior; 13. Implantar o planejamento de aquisições; 14. Promover o comprometimento das unidades quanto à tempestividade no trâmite do processo; 15. Garantir a gestão efetiva dos transportes, das tarifas e da engenharia; 16. Implantar políticas de qualidade de vida para os servidores do Sistema de Justiça e Segurança Pública. 17. Integrar em 100% as bases de dados dos sistemas operacionais internos até dez/2010; 18. Reformular o lotacionograma adequando o quadro de servidores de acordo com as necessidades; 19. Elaborar o planejamento estratégico das áreas de T.I. e Gestão de Pessoas até jul/2009; 20. Prover ferramentas de inteligência na gestão e acompanhamento dos indicadores de Justiça e Segurança Pública; 21. Prover a integração dos sistemas da SEJUSP com os sistemas de outros órgãos afins; 22. Divulgação de prazos para o atendimento de demandas; 23. Modernizar os sistemas de informações com tecnologia desatualizada; 24. Desenvolver novos projetos tecnológicos voltados à otimização das atividades de Justiça e Segurança Pública; 25. Descentralizar o atendimento de T.I. nas sedes de macro-regiões. Integra-se com as proposições: 04

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE4 – OE5 – OE6 – OE7 – OE8 – OE9

Articula-se em parceria com: SEFAZ; SEPLAN; SAD; AGE; Tribunal de Contas do Estado; Ministério Público Estadual; Prefeituras Municipais.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; PRONASCI; SENASP; Instituições Financeiras e Parcerias Público-Privadas – PPP.

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Proposição: Polícia Comunitária 06 Objetivo Específico Problema:

Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade no relacionamento entre a polícia e a população.

Distanciamento entre a comunidade e o sistema de segurança pública e descrédito; da população com o sistema de segurança. Existência de famílias socialmente vulneráveis nas áreas de risco.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES5 – ES10 – ES13 – ES14 – ES15 – ES18 – ES20 – ES21

Baixa confiança do cidadão em relação aos órgãos de segurança pública; Insuficiente divulgação das atividades e formas de acesso aos serviços prestados pelo sistema de segurança pública;

Objetivo: Meta de resultado:

Fortalecer as ações de integração entre a sociedade e o Sistema de Segurança Pública

Elevar a participação do público externo e interno nas capacitações de polícia comunitária em 30% até dez/2011; Elevar o número de projetos sociais nas comunidades atendidas pelas BCS em 30% até dez/2011.

Responsável: Ten Cel PM Gley Alves de Almeida Castro – Coord. de Polícia Comunitária da SEJUSP Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP. Medidas: 1. Fortalecer o Mutirão da Cidadania; 2. Capacitar o público interno e externo; 3. Implementar 29 Bases Comunitárias até 2011 e Cuiabá e Cidades pólos; 4. Implementar mais 29 CONSEGS; 5. Realizar ciclos de palestras e seminários no Estado; 6. Fomentar projetos sociais; 7. Buscar parcerias do setor público e privado; 8. Desenvolver campanha nas comunidades a respeito dos projetos desenvolvidos nessas áreas; 9. Buscar a participação do sistema de segurança nos projetos 10. Incremento financeiro para se tornar uma ação; 11. Alocação de recursos financeiros para atender os projetos de cunho social previsto. Integra-se com as proposições: 07 – 08 – 09 – 10

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE4 – OE5 – OE6

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Sec. de Estado de Fazenda – SEFAZ; Sec. Est. Trab., Emp. - SETECs, Cid. e As. Social – SETECS; Prefeituras Municipais; Universidades Públicas e Particulares e Conselhos Tutelares.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. c/ Cidadania – PRONASCI; Prefeituras Municipais; Parcerias Público Privadas – PPP.

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Proposição: Policiamento Comunitário 07 Objetivo Específico Problema: Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade do relacionamento entre polícia e população.

Deficiência de interação entre Polícia Militar e comunidade na identificação e enfrentamento dos problemas de segurança.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES5 – ES10 – ES13 – ES14 – ES15 – ES18 – ES20 – ES21

Insatisfação da população com o atendimento policial; Falta de identificação da comunidade com comandantes e policiais das Cias/Bases Comunitárias de Segurança; Deficiência de comunicação entre a polícia e a comunidade; Reclamações da comunidade; Responsabilização da polícia por problemas diversos da sua área de atuação.

Objetivo: Meta de resultado: Melhorar a interação entre Polícia Militar e comunidade na identificação e enfrentamento dos problemas de segurança.

Elevar em 30% o número de pessoas (policiais e comunidade) envolvidas em reuniões dos conselhos, capacitações, palestras, ações sociais, etc.

Responsável: Cel PM Lílian Teresa Vieira de Lima – Comandante Geral Adjunta da PMMT Unidade Sede: Polícia Militar de Mato Grosso Medidas: 1. Estabelecer diretriz padrão para atuação do policial comunitário; 2. Implantar programa de capacitação do policial e da comunidade; 3. Criar e ativar novas bases comunitárias na capital e interior; 4. Qualificar os policiais militares com curso de policia comunitária; 5. Realizar fóruns e debates com membros da comunidade; 6. Realizar cursos de formação de promotores de polícia comunitária; 7. Propiciar melhorias nas condições de trabalho e segurança do policial militar; 8. Realizar campanhas educativas, com distribuição de folders, panfletos, outdoor e veículos de comunicação em geral; 9. Implantar cronograma de palestras; 10. Intensificar a capacitação de lideranças comunitárias; 11. Realizar palestras e eventos em todo Estado de Mato Grosso; 12. Aumentar a divulgação das ações da Polícia Militar; 13. Estruturar as bases para o desenvolvimento de projetos sociais; 14. Monitorar a evolução e desempenho da proposição. Integra-se com as proposições: 06 – 08 – 09 – 10 – 24 – 25 - 26

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE5

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Secretarias de Estado; Universidades Públicas e Particulares; Prefeituras Municipais; Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Policia Civil Comunitária 08 Objetivo Específico Problema: Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade no relacionamento entre a polícia e população.

Distanciamento entre a Polícia Civil e a população.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1, ES2, ES3, ES4, ES5, ES6, ES7, ES8, ES12, ES13, ES14, ES15, ES16, ES18, ES19, ES20, ES21.

Distanciamento entre PJC e sociedade nas ações preventivas; Baixa capacidade de atendimento ao cidadão; População não conhece os serviços da PJC; Falta de um sistema para avaliação dos serviços e do atendimento, Baixo resultado nas denúncias de crimes efetuados pelo cidadão; Baixa presença da policia civil nos eventos comunitários; Baixa presença da Polícia Civil nos Bairros; Concentração do atendimento nos CISCs; Falta de projetos sociais em parceria com a população;

Objetivo: Meta de resultado: Melhorar o relacionamento entre a Polícia Civil e o cidadão.

Efetivar a doutrina de polícia comunitária em 100% do atendimento policial e sócio-jurídico, para a aproximação com a sociedade até 2011.

Responsável: Dra. Iris Nereida Ribeiro – Ouvidora Setorial da Polícia Judiciária Civil Unidade Sede: Polícia Judiciária Civil Medidas: 1. Capacitar e aperfeiçoar continuamente os servidores na doutrina de polícia comunitária; 2. Instituir programa de valorização, acompanhamento à saúde, formação e motivação profissional; 3. Padronizar os procedimentos de atendimento da instituição; 4. Melhorar o fluxo de informações gerenciais e operacionais da instituição; 5. Fortalecer ações de controle interno (Corregedoria e Ouvidoria); 6. Instituir mecanismos de cooperação social e interinstitucional das medidas de prevenção à violência; 7. Mapear a criminalidade e analisar suas causas; 8. Ampliar parcerias com órgãos afins (Poder Judiciário e Ministério Público, dentre outros). 9. Otimizar o registro do boletim de ocorrência; 10. Priorizar ações de policia comunitária relacionadas ao atendimento do cidadão; 11. Criar programa de orientação à sociedade quanto aos procedimentos nos casos de crimes de menor potencial ofensivo e atendimentos sócio-jurídicos; 12. Intensificar as atividades voltadas à aproximação entre a sociedade e a Polícia Civil. Integra-se com as proposições: 06 – 07 – 09 – 10 – 27 – 28

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE6

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Secretarias de Estado; Universidades Públicas e Particulares; Prefeituras Municipais; Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Desenvolver atividades e ações de aproximação da policia com a comunidade

09

Objetivo Específico Problema: Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade no relacionamento entre a polícia e população.

Dificuldade de relacionamento entre policia e cidadão.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES5 – ES18 – ES21 Falta de confiança do cidadão na polícia; Falta de preparo do policial em se relacionar com o cidadão.

Objetivo: Meta de resultado:

Ampliar e implementar atividades e ações da Rede Cidadã nas comunidades juntamente com as Bases Comunitárias de Segurança.

Aumentar em 50% a participação comunitária nas atividades oferecidas pela Rede Cidadã e Bases Comunitárias.

Responsável: Ten Cel PM Zózima Dias dos Santos Sales – Coordenadora do Projeto Rede Cidadã Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP. Medidas: 1. Realizar reuniões nas comunidades para discutir segurança publica na comunidade; 2. Definir competências de soluções; 3. Ampliar e aumentar o numero de atividades oferecidas nas comunidades pela Rede Cidadã; 4. Ampliar a abrangência da Rede Cidadã e Base Comunitária de Segurança nas comunidades. Integra-se com as proposições: 06 – 07 – 08 – 10 – 19

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE4 – OE5 – OE6

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Secretarias de Estado; Universidades Públicas e Particulares; Prefeituras Municipais; Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público-Privadas.

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Proposição: Sociedade e Polícia Comunitária – de mãos dadas 10 Objetivo Específico Problema: Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade no relacionamento entre a polícia e população.

Existência de famílias socialmente vulneráveis nas áreas de risco.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES5 – ES10 – ES13 – ES14 – ES15 – ES18 – ES20 – ES21

Elevado número de famílias em vulnerabilidade social; Elevado número de autores de delitos residentes nas áreas de risco; Elevado número de autores oriundos das famílias consideradas.

Objetivo: Meta de resultado:

Fomentar e executar projetos sociais que potencializem a prevenção criminal nas comunidades atendidas pelas Bases Comunitárias de Segurança.

Elevar o número de projetos sociais nas comunidades atendidas pelas BCS em 30% até dez/2011; Elevar a participação das famílias nos projetos em 30% até dez/2011; Elevar a divulgação das atividades dos projetos em 35% até 2011; Elevar o envolvimento do sistema de segurança nas ações dos projetos em até 35% até 2011.

Responsável: Ten Cel PM Gley Alves de Almeida Castro – Coord. de Polícia Comunitária Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP. Medidas: 1. Buscar parcerias do setor público e privado; 2. Desenvolver campanha nas comunidades a respeito dos projetos desenvolvidos nessas áreas; 3. Buscar a participação do sistema de segurança nos projetos 4. Incremento financeiro para se tornar uma ação; 5. Alocação de recursos financeiros para atender os projetos de cunho social previsto. Integra-se com as proposições: 06 – 07 – 08 – 09

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE4

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Secretarias de Estado; Universidades Públicas e Particulares; Prefeituras Municipais; Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público-Privadas.

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Proposição: GGI – enfrentamento integrado da violência e da criminalidade

11

Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Resultados insatisfatórios das ações isoladas das instituições em relação ao contexto geral da violência e da criminalidade.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES6 – ES9 – ES10 – ES21 Nas áreas onde foram desenvolvidas ações integradas houve significativa redução dos índices de violência e criminalidade.

Objetivo: Meta de resultado: Potencializar os resultados das ações de enfrentamento da violência e criminalidade em prol da sociedade, por intermédio da integração dos órgãos e agências que compõem o GGI.

Elevar de 02 para 07 por mês, o número de ações integradas do GGI no estado, até dez/2010; Atingir100% de participação das instituições e agências nas reuniões e ações do GGI, até jun/2009.

Responsável: Maj. BM Vagner Jorge Santino da Silva Unidade Sede: Coordenadoria das Áreas Temáticas do Gabinete Medidas: 1. Propor, estabelecer e coordenar ações conjuntas de enfrentamento da violência e criminalidade em prol da sociedade; 2. Melhorar a comunicação e cooperação mútua entre as Instituições e agências envolvidas; 3. Reduzir a distorção de informações e dados entre as agências; 4. Reduzir a rotatividade dos componentes nos grupos temáticos, de operadores cujo perfil profissional esteja voltado à temática trabalhada; 5. Fomentar a participação continuada das instituições que compõem o GGI; 6. Prover o sincronismo dos dados das instituições; 7. Instituir indicadores de acompanhamento para avaliar as ações do GGI; 8. Fomentar cursos de capacitação profissional nas áreas de segurança pública, justiça criminal e defesa social; 9. Promover a articulação dos GGI’s das esferas municipais, estaduais e nacional, visando troca de informações e difusão das melhores práticas, contribuindo para o sistema de planejamento nacional (SENASP); 10. Monitorar e avaliar a execução do Plano Estadual e Nacional de Segurança Pública; 11. Integrar os bancos de dados sociológicos e criminais que indicam a migração da criminalidade localizada; 12. Estruturar as Secretarias Executivas dos GGI’s (estadual e regionais) com recursos humanos e equipamentos e adequar as instalações físicas; 13. Criar e implantar 07(sete) novos GGI’s regionais. Integra-se com as proposições: 12 – 18

Contribui com o(s) OE: OE5 – OE6 – OE7 – OE8 – OE9

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Secretarias de Estado; Universidades Públicas e Particulares; Prefeituras Municipais; Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Inteligência: conhecer para decidir 12 Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Baixa qualidade, reduzida quantidade e pouca proatividade na produção de conhecimentos para assessoramento a tomada de decisões; Baixo desempenho da contra-inteligência na contenção de riscos aos ativos organizacionais; Elevado lapso temporal para atendimento das solicitações de pedidos de operações; Pouca compreensão dos profissionais envolvidos no processo investigativo sobre as limitações, competências e aplicabilidades das atividades de ISP; Ações policiais desprovidas de análise quanto aos fatores determinantes do crime, locais, horários, dias da semana, dentre outras variáveis.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES4 – ES9 – ES10 – ES21

Vários incidentes afetando a segurança orgânica no âmbito da SEJUSP e seus órgãos vinculados; Somente 60% das solicitações de operações são atendidas em tempo oportuno; 90 % das ações de policiamento ostensivo realizadas sem a prévia análise do perfil criminal na localidade (forma aleatória). Número de solicitações de operações de ISP em desconformidade com a doutrina.

Objetivo: Meta de resultado:

Elevar a efetividade na produção de conhecimento para proteção dos ativos organizacionais, assessoramento estratégico e apoio tático e operacional.

Produzir 100% dos conhecimentos com qualidade e em tempo oportuno; Minimizar em 50% as vulnerabilidades identificadas no âmbito da SEJUSP e seus órgãos vinculados; Elevar de 60% para 100% as solicitações atendidas de operações de ISP em tempo oportuno; Eliminar as solicitações de operações de ISP em desconformidade com a Doutrina; Planejar 100% das ações de policiamento ostensivo na região metropolitana com subsídio de análise criminal, até Dez/2011.

Responsável: Romel Luiz dos Santos – Superintendente de Segurança Estratégica Unidade Sede: SEJUSP Medidas: 1. Instituir o modelo de sistema de Inteligência de Justiça e Segurança Pública/MT; 2. Padronizar os modelos de documentos; 3. Definir, estruturar e formalizar o fluxo das informações (comunicações); 4. Disseminar cultura na área; 5. Estabelecer critérios de seleção para ingresso nas atividades (perfil); 6. Ampliar o número de funcionários; 7. Reduzir o tempo de difusão de conhecimento aos órgãos congêneres; 8. Buscar a perenidade do quadro de funcionários que atuam na área (reduzir rotatividade); 9. Estabelecer as atribuições legais das unidades de inteligência; 10. Consolidar doutrina de inteligência no âmbito da SEJUSP; 11. Instituir política de proteção ao conhecimento e ativos informacionais; 12.Mapear as principais vulnerabilidades existentes (análise de risco); 13.Promover o saneamento das principais vulnerabilidades mapeadas, até Dez/2009; 14.Intensificar ações de contra-inteligência (minimizar vulnerabilidades); 15.Conscientizar o nível estratégico sobre a importância do saneamento das vulnerabilidades; 16.Qualificar continuamente os profissionais que atuam na área; 17.Elaborar e manter atualizado plano de segurança orgânica; 18.Estruturar e equipar o sistema de Inteligência com meios tecnológicos modernos; 19.Ampliar o sistema de interceptação telefônica para as macro-regiões do Estado; 20.Ampliar e adequar o espaço físico da unidade central de inteligência; 21.Padronizar procedimentos de descentralização das operações em proveito da PJC 22. Estabelecer sistema de produção de análise criminal; 23. Mapear a criminalidade e a violência no Estado, com defasagem de, no máximo 30 dias; 24.Implementar mapa georeferenciado da criminalidade no Estado; 25.Definir com clareza as competências e atribuições das diferentes agências de inteligência que compõe o sistema de inteligência da SEJUSP; Integra-se com as proposições:

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE6 – OE9

Articula-se em parceria com: Forças Armadas; ABIN; PRF; SENASP; DEPEN; Polícia Federal; Receita Federal; Ministério Público; Agências de Inteligência de Outros Estados.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI; Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP.

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Proposição: Efetividade e transparência nas ações da Corregedoria Geral Integrada 13

Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Desvio de conduta dos profissionais do Sistema de Justiça e Segurança Pública. Morosidade na solução das denúncias feita pela população; Dificuldade do cidadão para acompanhar os processos e procedimentos instaurados na Corregedoria Geral Integrada.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES6 – ES14 – ES20

Conforme levantamento feito nas instituições que integram a Corregedoria Integrada, as denúncias têm aumentado nos últimos anos. No ano de 2007 somaram 1.446 denúncias; O tempo médio da apuração das denúncias é de 180 dias. Há procedimentos em que a Lei estabelece o prazo de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias.

Objetivo: Meta de resultado:

Prevenir e reprimir o desvio de conduta dos profissionais do Sistema de Justiça e Segurança Pública.

Reduzir a incidência de desvio de conduta em 30% até 2011; Reduzir o tempo médio nas apurações das denúncias de 180 para 90 dias até 2011; Possibilitar ao cidadão o acesso “on line” aos procedimentos instaurados pela Corregedoria Integrada até 2011.

Responsável: Dr. Paulo Rubens Vilela – Corregedor Geral da PJC. Unidade Sede: Corregedoria Geral Integrada Medidas: 1. Fomentar uma política de valorização dos servidores, com revisão dos planos de carreira, dos métodos de avaliação de pessoal, prestigiando o aspecto disciplinar e a produtividade; 2. Fomentar a modificação da legislação para a aplicação de pena disciplinar pecuniária a todos os servidores das instituições do Sistema de Justiça e Segurança Pública; 3. Implantar um sistema regular de aferição do índice de desvio de conduta no âmbito das instituições. 4. Desenvolver um sistema de informação específico para a Corregedoria; 5. Prover o efetivo necessário para a Corregedoria Integrada, bem como, a qualificação; 6. Divulgar as ações da Corregedoria e os serviços disponibilizados aos públicos interno e externo; 7. Reestruturar das instalações da Corregedoria Integrada, em um espaço próprio, proporcionando melhor acesso ao cidadão; 8. Equipar a Corregedoria Geral Integrada; 9. Implementar a avaliação do controle de qualidade; 10. Rever as normas que regulamentam os processos e procedimentos das instituições; 11. Promover ações de orientação aos profissionais do Sistema de Justiça e Segurança Pública, visando prevenir desvios de conduta. 12. Criar e implantar quadro de pessoal próprio da Corregedoria Geral Integrada; Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 03 – 12 – 21

Contribui com o(s) OE: OE 1 – OE3

Articula-se em parceria com: Ministério Público Poder Judiciário

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Secretaria Especial dos Direitos Humanos – SEDH;

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Proposição: Regionalização do CIOSP 14 Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Baixa qualidade, demora (tempo-resposta), atendimento parcial ou falta do atendimento emergencial no interior do Estado.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES10

A população tem que acionar mais de uma instituição envolvida em determinada ocorrência em números de emergência distintos; Acionamento das instituições em momentos diferentes para uma mesma ocorrência; Há percepção da população de que o tempo de atendimento no interior, sem o CIOSP, é maior do que na capital; No interior não há controle do atendimento das ocorrências nem mensuração da qualidade do atendimento.

Objetivo: Meta de resultado:

Garantir qualidade e agilidade no atendimento de ocorrências emergenciais a população, proporcionando melhor controle e custo benefício no interior do Estado.

Elevar a qualidade do atendimento no interior do Estado até dez 2011. Reduzir tempo-resposta no interior do Estado até dez 2011. Reduzir demanda reprimida de atendimento no interior do Estado até dez 2011. Reduzir reclamações de tele-atendimento no interior do Estado até dez 2011.

Responsável: Maj BM César Claudiomiro Viana de Brum – Coordenador do CIOSP Unidade Sede: Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP Medidas: 1. Promover a cobertura geográfica através da implantação de Centro Integrado de Operações nos pólos regionais do Estado. 2. Adquirir os equipamentos e sistemas necessários (rádio, telefonia, câmeras, computadores, servidores, no-break, gerador, AVL, central telefônica, etc.) ao funcionamento dos Centros Integrados de Operações. 3. Implantar a infra-estrutura necessária ao funcionamento dos Centros Integrados de Operações. 4. Inclusão/contratação de profissionais da segurança pública para suprir a necessidade dos Centros Integrados de Operações. 5. Realizar treinamento dos profissionais que serão destinados aos Centros Integrados de Operações. 6. Adquirir a base de endereçamento e mapa digital dos municípios onde serão implantados os Centros Integrados de Operações. 7. Implantar uma rede de radiocomunicação crítica em todos os municípios do Estado que permita a comunicação dentro dos municípios e entre eles. 8. Redefinir a estrutura organizacional do CIOSP (Cuiabá) para atender a descentralização e novas atribuições. 9. Buscar captação de recursos junto às esferas municipal, estadual e federal. 10. Fomentar junto às instituições de segurança pública a cobertura geográfica dos municípios pólo do interior do Estado. Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 03 – 15 – 16 – 17 – 30

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE5 – OE7

Articula-se em parceria com: Guarda Municipal de Várzea Grande Serviço de Atendimento Municipal de Urgência Polícia Rodoviária Federal Polícia Federal

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual Ministério da Justiça Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI

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Proposição: Qualidade Total do CIOSP 15 Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Insatisfação do solicitante com relação à qualidade do tele-atendimento. Demora ou falta de atendimento ao solicitante (tempo-resposta do CIOSP).

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES10

Reclamações de solicitantes com relação à demora e qualidade de atendimento do CIOSP; Número de chamadas perdidas; Número de chamadas e tempo em fila de espera; Tempo-resposta inadequado da instituição.

Objetivo: Meta de resultado:

Melhorar a qualidade e reduzir o tempo de tele-atendimento e despacho das ocorrências emergenciais.

Reduzir o tempo-resposta das instituições de segurança pública até dez/2015. Reduzir o número de reclamações do atendimento até dez /2015. Reduzir o número de chamadas em fila de espera até dez /2015. Reduzir o número de chamadas perdidas até dez /2015.

Responsável: Maj BM César Claudiomiro Viana de Brum – Coordenador do CIOSP Unidade Sede: Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP Medidas: 1. Reavaliar e recompletar o efetivo necessário ao atendimento das ocorrências emergenciais na RMC; 2. Reavaliar a distribuição e acréscimo de freqüências de radiocomunicação na RMC; 3. Implantar sistema de descentralização de consultas às bases externas (Ex: computação embarcada); 4. Realizar campanha de divulgação e educativa (trote) para melhorar a qualidade do acionamento pelo cidadão; 5. Implementar programa de motivação profissional específico para o aprestamento operacional do pessoal de serviço; 6. Fomentar junto aos municípios da RMC a atualização constante das bases de endereçamento (bairros oficiais); 7. Fomentar junto aos municípios da RMC a reavaliação do método de endereçamento existente; 8. Solicitar as operadoras de telefonia fixa e móvel as bases cadastrais de usuários; 9. Solicitar as operadoras de telefonia móvel as coordenadas geográficas das ligações ao CIOSP; 10. Fomentar através de informações estatísticas a adoção pelas instituições de segurança pública de medidas com vistas a reestruturar e reequipar as unidades que apresentem defasagem de recursos; 11. Ativar os trabalhos relativos à Comissão Especial de Avaliação de Desempenho e Reestruturação; 12. Implantar sistema de monitoramento de câmeras internas no CIOSP; 13. Implantar Procedimento Operacional Padrão de atendimento emergencial; 14. Fomentar junto a Coordenadoria de Tecnologia da Informação a adoção de medidas necessárias a garantir a integridade e atualização das bases externas de consulta; 15. Digitalizar toda a rede de radiocomunicação da RMC possibilitando ampliar o alcance e melhorar a qualidade da comunicação crítica; 16. Expandir o Sistema de Localização Automática de Veículos (AVL) ao número total das viaturas de serviço na RMC; 17. Expandir o Sistema de Vigilância Eletrônica Monitorada, cobrindo geograficamente toda região central de Cuiabá e Várzea Grande, bem como cobrir alguns pontos periféricos, especialmente as entradas e saídas da RMC, pontos comerciais fora da região central e pontos críticos de aglomeração de pessoas e trânsito de veículos em bairros residenciais; 18. Implantar sistema de monitoramento pró-ativo de veículos na RMC, através da utilização de tecnologia de reconhecimento de caracteres, possibilitando a fiscalização em tempo real de veículos (IPVA, seguro obrigatório, licenciamento, furto/roubo, etc.); 19. Implantar núcleo de qualificação no CIOSP que possibilite a capacitação continuada. Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 14 – 16 – 29 – 30

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Guarda Municipal de Várzea Grande Serviço de Atendimento Municipal de Urgência Polícia Rodoviária Federal Polícia Federal

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual Ministério da Justiça Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI

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Proposição: Centro Integrado de Operações do Sistema de Justiça Criminal

16

Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Baixa qualidade e demora no atendimento ao cidadão nas ações que exijam interação entre os órgãos de interesse da segurança pública.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES 1 – ES 3 – ES 5 – ES 10 – ES21

Reclamações de solicitantes com relação à demora e qualidade do atendimento dos órgãos de interesse da segurança pública; A população tem que acionar mais de um órgão de interesse da segurança pública envolvida em determinado fato; Falta de dados consistentes referentes às reclamações da população

Objetivo: Meta de resultado: Estabelecer cooperação com os diversos órgãos de interesse da segurança pública de forma a implantar medidas que garantam qualidade e o pronto atendimento ao cidadão.

Reduzir o número de reclamações ao atendimento de fatos que envolvam a interação entre os órgãos de interesse da segurança pública em 25% até 2011.

Responsável: Maj BM César Claudiomiro Viana de Brum – Coordenador do CIOSP Unidade Sede: Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP. Medidas: 1. Estabelecer canais de comunicação com os diversos órgãos de forma a adotar Procedimentos Operacionais Padrão que sejam comuns entre as instituições, ressalvadas as competências e atribuições. 2. Fomentar junto ao GGI reuniões para discutir a eficiência, eficácia e efetividade no atendimento ao cidadão. 3. Fomentar nas instituições de interesse da segurança pública a participação através de representantes no CIOSP com a finalidade de agilizar e melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão. 4. Fomentar medidas de tecnologia da informação que possibilite a integração de todos os dados das instituições de interesse da segurança pública. 5. Fomentar a implantação de um sistema de consulta que permita integrar as informações das diversas Corregedorias e Ouvidorias de forma a possibilitar a integração e consistência das informações referentes às reclamações. 6. Realizar pesquisa de opinião publica com relação à qualidade do atendimento de fatos que envolvam os órgãos de interesse da segurança pública. Integra-se com as proposições: 14 – 15 – 29

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Guarda Municipal de Várzea Grande; Serviço de Atendimento Municipal de Urgência; Polícia Rodoviária Federal; Polícia Federal.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI.

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Proposição: Ampliação das ações do CIOPAer 17 Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Tempo elevado de acionamento e deslocamento de aeronave para atendimento de ocorrências no interior; Regiões sem meios para transporte rápido de vítimas graves de sinistros, e em algumas os meios não são seguros; Risco à saúde ou perigo de morte, pela deficiência dos equipamentos e materiais necessários para atendimento do cidadão vítima de sinistros; Ausência de heliponto em locais estratégicos para desembarque de vítimas. Tempo de atendimento e risco para a vítima elevados em virtude da deficiência de equipamentos embarcados.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES4 – ES9 – ES15 – ES18 – ES21

Elevado número de ocorrências de vulto no interior, com a demanda de intervenção do CIOPAER, que não são atendidas; Número de atendimentos inadequados no local da ocorrência, em virtude da deficiência de equipamentos embarcados para atendimento emergencial; Elevado tempo médio necessário para alcançar os locais de ocorrências no interior do Estado a partir da capital. Alto número de solicitações de transporte de vítimas de sinistros, em localidades sem estrutura de transporte rápido, para atendimento em hospitais da Capital; Cinco a oito minutos de tempo para a transferência da vítima do sinistro da aeronave para a ambulância e desta para o Órgão de Saúde, em caso de pouso em locais inadequados, quando o tempo ideal seria de 1 minuto.

Objetivo: Meta de resultado:

Reduzir o tempo resposta e aumentar a segurança do atendimento de emergência realizado pelo CIOPAer.

Ampliar e agilizar a atuação do CIOPAer no interior, passando a atender todas as ocorrências de vulto nos pólos regionais, até Dez/2011; Reduzir o tempo de locomoção de vítimas de sinistro em até 80% em relação ao tempo gasto por transporte rodoviário, até Dez/2011; Reduzir o tempo de atendimento das vítimas de sinistro, in loco, para 10 minutos até Dez/2011.

Responsável: Maj PM Heverton Mourett de Oliveira – Coordenador do CIOPAer Unidade Sede: CIOPAer Medidas: 1. Criar e construir 04 (quatro) bases operacionais no interior do Estado, contemplando as regiões de: Pontes e Lacerda, Sinop, Água Boa, Alta Floresta; 2. Estruturar as Bases Rondonópolis e Cuiabá; 3. Adquirir 02 helicópteros e 02 aviões de médio porte; 4. Formar 08 pilotos de helicópteros e 04 de aviões; 5. Formar 20 tripulantes e 04 mecânicos; 6. Capacitar pilotos, tripulantes e mecânicos do CIOPAer; 7. Implantar e divulgar os programas de operações padrão para o acionamento e operação das aeronaves do CIOPAer junto às instituições da SEJUSP; 8. Divulgar as atividades do CIOPAer para a sociedade; 9. Adquirir equipamentos e veículos especiais; 10. Locar helicópteros; 11. Equipar uma aeronave (asa fixa) para realização de translado vítimas de sinistros, do interior do Estado para a capital ou para hospital referência; 12. Ampliar o número de bases operacionais de apoio, especialmente no interior do Estado; 13. Adquirir equipamentos de resgate e de atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência; 14. Realizar estágios em outras unidades aéreas de segurança pública; 15. Adquirir materiais e equipamentos de segurança de vôo; 16. Fomentar a construção helipontos nos PSM de referência na capital e na cidade de Rondonópolis, Cáceres, Sinop, Barra do Garças, Alta Floresta e Tangará da Serra; 17. Implantar sistema de identificação para visualização aérea nas viaturas da SEJUSP. Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 16 – 18 – 29 – 30

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Serviço de Atendimento Municipal Urgência; Guarda Municipal de Várzea Grande; Polícia Rodoviária Federal; Polícia Federal; Secr. Estadual do Meio Ambiente –SEMA.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Púb. com Cidadania – PRONASCI; Instituições Financeiras.

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Proposição: Ações integradas de segurança na fronteira oeste 18 Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Grande incidência e difícil enfrentamento do contrabando, descaminho, tráfico de drogas, transposição de veículos decorrente de roubo, furto ou golpes de seguro e alienados na região da fronteira Brasil/Bolívia; Demora em média 30 minutos nas ações de fiscalização e checagem.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES 1 – ES 2 – ES 3 – ES 4 – ES 19 – ES 21

Apreensão de drogas (pasta base de cocaína) no ano de 2003 (19,891 kg), Ano de 2004 (34,14kg), 2005 (64,751kg), 2006 (142,094 kg), 2007 (436,421 kg); Contrabando e descaminho (38 ocorrências desde sua criação); Veículos apreendidos e/ou recuperados provenientes do Roubo/Furto (2005 – 28 veículos) (2006 – 21 veículos) (2007 – 43 veículos).

Objetivo: Meta de resultado:

Intensificar as ações operacionais e ampliar a integração das operações e dos órgãos de inteligência da Segurança Pública na Fronteira Oeste do Estado de Mato Grosso.

Aumentar em 20% ao ano a apreensão de drogas, até Dez/2011; Reduzir em 20% ao ano a prática de contrabando e descaminho, até Dez/2011; Aumentar em 20% ao ano as apreensões de veículos irregulares, até dez/2011; Reduzir a média de demora nas ações de fiscalização (checagens e vistorias) de 30 min para 15 min, até Dez/2009.

Responsável: Ten Cel PM Celso Henrique de Souza Barbosa – Coord. do GEFRON Unidade Sede: Coordenadoria do Grupo Especial de Fronteira Medidas: 1. Definir ações integradas de forma continuada com o EB, PF, PRF, FAB, PJC; 2. Implementar uma sistemática de avaliação dos resultados das ações integradas; 3. Implementar de forma integrada um gabinete específico de inteligência de segurança pública para a região de fronteira; 4. Recompletar de pessoal o GEFron (mais 113 policiais); 5. Implementar do canil com cães farejadores; 6. Implementar um helicóptero e uma aeronave (avião) para atuação do GEFron na faixa de fronteira; 7. Adquirir 15 (quinze) viaturas para a realização de policiamento; 8. Adquirir 5 (cinco) caminhões tipo Home Car para utilização como pontos de apoio móveis da barreiras volantes realizadas; 9. Implantar o sistema de rastreamento via satelital nas viaturas policiais para monitoramento e operacionalização estratégica das viaturas policiais; 10. Realizar nas escolas de ensino médio e superior situado área fronteiriça palestras que esclareçam a importância e o papel do GEFron na região; 11. Realizar reunião mensal com lideranças comunitárias e representantes de entidades não governamentais situados ao longo da faixa de fronteira; 12. Criar e difundir uma cartilha informativa com os principais aspectos do GEFron; 13. Campanha de mídia e de informação, em nível estadual, das ações do GEFron e sua importância no cenário Municipal, Estadual e Nacional; 14. Realizar Curso de Capacitação em qualidade de atendimento ao cidadão; 15. Criar procedimentos operacionais padrão no atendimento; 16. Fazer serviço de pós-atendimento ao cidadão; 17. Realizar até dezembro de 2009 enquete sobre a satisfação do atendimento ao cidadão; 18. Aumentar em 100% o Efetivo policial nos postos fixos e na Central de Atendimento da Base; 19. Implantar sistema de Internet e permitir acesso à checagem de documentos e veículos no sistema INFOSEG/QWS/BIN nos Postos Fixos do GEFron; 20. Implantação do canil com cães farejadores para diminuir o tempo de vistoria em pessoas, veículos e cargas; 21. Implementação de equipamentos de raio “x” e visor óptico para realização de vistoria minuciosa. Integra-se com as proposições: 12 – 14 – 17 – 26

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Forças Armadas; Polícia Federal; Receita Federal; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Prefeituras Municipais.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI; Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD;

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49

Proposição: Execução de atividades e ações pautadas na educação, oportunidade e responsabilização pela Rede Cidadã e Bases Comunitárias nas comunidades

19

Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Pessoas em vulnerabilidade social, sendo cooptadas pelo crime ou tornando-se criminoso por uma situação fortuita.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES5 – ES18 – ES21

Números de ocorrências registrados por Violência doméstica; Uso e tráfico de drogas principalmente por crianças adolescentes e jovens Número de roubo e furto praticados por adolescentes; Abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes Número de crianças e adolescentes vulneráveis na comunidade encaminhados a Rede Cidadã: 213 de janeiro a junho/08 Numero de crianças e adolescentes identificados e reinseridos pela Rede Cidadã nas escolas: 07 de janeiro a maio/08

Objetivo: Meta de resultado: Prevenir a cooptação pelo crime e a prática eventual de delitos por cidadãos em vulnerabilidade social.

Atender anualmente 5.000 cidadãos em situação de vulnerabilidade com ações integradas de segurança pública e cidadania até Dez/2011.

Responsável: Ten Cel PM Zózima Dias dos Santos Sales – Coord. Projeto Rede Cidadã Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP. Medidas: 1. Integrar ações e articular procedimentos e encaminhamentos entre SEJUSP, SEDUC, SETECS, SAÚDE, ESPORTE E LAZER, CULTURA, Judiciário, Ministério Publico, Defensoria, Policia Militar, Policia Judiciária Civil e Corpo de Bombeiros Militar, no que diz respeito a Segurança Pública, pautada na Educação, Oportunidade e Responsabilização; 2. Estabelecer canal de comunicação interinstitucional para solução de problemas que contribuem para a violência e criminalidade; 3. Estabelecer estratégias institucionais em alinhamento com os objetivos do Sistema de Justiça e Segurança Pública; 4. Integração entre Rede Cidadã, Bases Comunitárias de Segurança e comunidades para identificarem e solucionarem problemas de desordem, crime ou medo. Integra-se com as proposições: 06 – 07 – 08 – 09 – 10

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE5

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública; Secretarias de Estado; Universidades Públicas e Particulares; Prefeituras Municipais; Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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50

Proposição: Formação, Desenvolvimento e Capacitação Continuada em Justiça e Segurança Pública

20

Objetivo Específico Problema:

Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Profissionais insuficientemente preparados para iniciar suas atividades profissionais; Baixo padrão técnico dos procedimentos e dos cuidados com equipamentos; Descontinuidade das atividades de capacitação; Pouca capacitação em novas técnicas e tecnologias em proveito dos serviços; Formação profissional com pouca ênfase na qualidade do atendimento ao cidadão.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES 1 – ES 5 – ES 9 – ES 10 – ES 11 – ES 14 – ES 15 – ES 16 – ES 17 – ES 18 – ES 21

Reclamações diárias na mídia; Elevado intervalo de tempo entre as atividades de capacitação; Elevado número de registros de denuncias feitas à Ouvidorias e Corregedorias; Boletins de ocorrência apresentando dados inconsistentes; Quantidade de disciplinas e carga horária insuficiente nas atividades de formação.

Objetivo: Meta de resultado: Prover à sociedade de profissionais bem formados, continuamente capacitados e desenvolvidos, para a prestação dos serviços de Justiça e Segurança Pública com excelência técnica e ética.

Elevar a oferta de vagas em atividades de Formação, Desenvolvimento e Capacitação em 50% até Dez/2011.

Responsável: Beatriz Fátima de Figueiredo Rabel – Diretora da Escola. Unidade Sede: Escola Superior de Segurança Pública Medidas: 1. Dotar a Escola com recursos tecnológicos necessários e compatíveis para a execução dos cursos; 2. Dotar a Escola de infra-estrutura e meios adequados à execução das atividades de Ensino; 3. Aumentar o efetivo de servidores existente; 4. Capacitar continuamente os servidores da ESSP; 5. Elaborar o Procedimento Operacional Padrão – POP da Escola; 6. Fomentar estudos e pesquisas com vistas à melhoria do atendimento ao cidadão; 7. Dar continuidade à política educacional da ESSP com o propósito de se manter como referência

em nível nacional; 8. Manter a ESSP como um espaço de integração entre os órgãos da SEJUSP, outras instituições e

a sociedade; 9. Modernização da Biblioteca; 10. Aluguel de outros locais para determinados cursos (Estande de tiro e outros). Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 08 – 10 – 12 – 13 – 27 – 28

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Escola de Governo; Universidade do Estado de Mato Grosso; Universidade Federal de Mato Grosso; Instituições Privadas de Ensino; Organizações não governamentais.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; FAPEMAT; Fundações; Parcerias Público Privadas; Instituições Financeiras.

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Proposição: Ouvidoria de Polícia 21 Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Demora e baixa qualidade no atendimento do cidadão.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES5 – ES9 – ES10 – ES11 – ES14 – ES15 – ES16 – ES17 – ES18 – ES21

Elevado número de reclamações dirigidas aos profissionais de Justiça e Segurança Pública com denúncias de atos desabonadores dos agentes públicos abuso de autoridade, violências.

Objetivo: Meta de resultado: Proporcionar maior conhecimento pela população e sociedade civil organizada acerca das políticas públicas de segurança e atividade policial, bem como aspectos de ética, direitos humanos e cidadania, e cooperação inter-setorial no controle externo e social da atividade policial.

Diminuir em 20% as denúncias contra os profissionais do Sistema de Justiça e Segurança Pública

Responsável: Dr. Auremácio Carvalho – Ouvidor-Geral de Polícia Unidade Sede: Ouvidoria de Polícia Medidas: 1. Dotar todas as unidades com os recursos tecnológicos e necessários compatíveis à execução das atividades; 2. Dotar as unidades de infra-estrutura e meios adequados à execução das atividades; 3. Capacitar e aperfeiçoar continuamente os servidores; 4. Padronizar os procedimentos operacionais e administrativos da instituição; 5. Intensificar as atividades voltadas à aproximação entre a sociedade e o Sistema de Justiça e Segurança Pública; 6. Elevar a participação da Ouvidoria no interior do Estado. Integra-se com as proposições: 13

Contribui com o(s) OE: OE1- OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Universidades Públicas e Particulares; Conselhos Municipais de Segurança Pública.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. c/ Cidadania – PRONASCI; Secretaria Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Parcerias Público Privadas;

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52

Proposição: CONEN na redução do uso abusivo de drogas 22 Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Uso abusivo de drogas pela sociedade.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES5 – ES18 – ES21

Elevado número de pessoas que usam drogas; Baixa quantidade de tratamentos realizados pelo CTR/AD; Baixa procura através do 0800; Baixo número de instituições para tratamento de usuários de drogas.

Objetivo: Meta de resultado:

Atuar na redução do uso abusivo de drogas.

Elevar de 57 para 85 o número de centros, projetos e Conselhos Municipais (cadastrados e conveniados) com atuação continuada na recuperação de usuários de drogas, até dez/2011.

Responsável: Ana Elisa Limeira - Coordenadora de Antidrogas Unidade Sede: Coordenadoria Antidrogas Medidas: 1. Realizar leilões dos bens apreendidos do narcotráfico; 2. Criar e reativar conselhos municipais antidrogas; 3. Realizar capacitações para profissionais da área de segurança, saúde, educação e

outros; 4. Divulgar a existência de centros de tratamento gratuito; 5. Realizar levantamentos estatísticos sobre drogas; 6. Implementar a política estadual sobre drogas; 7. Criar o Fundo Estadual Antidrogas; 8. Implementar a biblioteca e videoteca para a sociedade; 9. Divulgação do serviço de 0800 para a sociedade; 10. Fomentar a celebração de convênios com centros de recuperação para dependentes de álcool e drogas, bem como conselhos municipais e outros projetos similares; 11. Realizar a Campanha Estadual Antidrogas. Integra-se com as proposições: 19 – 24

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais; Sociedade Civil Organizada.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Secretaria Nacional de Justiça; Prefeituras Municipais; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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53

Proposição: Estruturação do Centro de Referência em Direitos Humanos de prevenção e combate à Homofobia e ao Racismo

23

Objetivo Específico Problema: Consolidar e ampliar a capacidade de atuação das ações integradas diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação com a sociedade organizada.

Demanda elevada de atendimentos referentes à existência de crimes e violência relativos à discriminação por identidade de gênero, e orientação sexual.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES5 – ES6 – ES7 – ES8 –ES9 – ES13

Evasão nos atendimentos em relação à procura; Baixo índice de abrangência geográfica dos atendimentos; Pressão por parte da mídia frente aos casos noticiados de crimes, discriminação, preconceitos praticados contra LGBT e grupos étnico-raciais; Pressão dos movimentos sociais organizados frente à qualidade dos atendimentos prestados no Centro de Referência de Combate a Homofobia e Racismo; Fragilidade na integração da rede de assistência, atendimento, direitos humanos existente no estado; Desconhecimento das demais instituições que militam nas áreas de segurança, justiça, saúde, educação, trabalho, cidadania, emprego, previdência social, assistência social, direitos humanos, dos serviços prestados no CR, bem como das questões LGBT e étnico-raciais.

Objetivo: Meta de resultado: Atender com qualidade às solicitações sociedade em geral, além de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e grupos étnico-raciais vítimas de crimes, violência, discriminações e preconceitos.

Atender 4.000 pessoas em 4 anos de funcionamento; Aumentar em 100% o índice de procura induzida; Diminuir para 5% o índice de reclamações dos clientes atendidos.

Responsável: Cláudia Cristina Ferreira Carvalho Unidade Sede: Centro de Referência em Direitos Humanos de prevenção e combate à Homofobia e ao Racismo Medidas: 1. Contratar profissionais para atuarem no Centro de Referencia de Combate a Homofobia e Racismo, com base em critérios de habilidade e competência na área de defesa dos grupos vulneráveis; 2. Publicação em Diário Oficial da criação do Centro de Referência de Combate a Homofobia e Racismo no âmbito da SEJUSP/MT; 3. Garantir um espaço físico adequado ao funcionamento dos serviços prestados em local central da cidade com fácil acesso ao público alvo; 4. Aquisição de equipamentos, matérias e consumo necessários ao funcionamento do mesmo; 5. Identificar, integrar as demais redes de assistência existentes, especialmente aquelas com base na defesa dos direitos humanos; 6 Fortalecer a parcerias entre as instituições governamentais e sociedade civil organizada; 7. Realizar campanhas de divulgação dos serviços prestados do CRDHCH junto ao publico alvo; 8. Produzir e distribuir material educativo respectivo aos serviços prestados no CRDHCH. Integra-se com as proposições: 20

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Secretaria Nacional de Justiça; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Ação Presença 24 Objetivo Específico Problema: Aumentar a eficácia das ações de ostensividade policial para a prevenção e repressão criminal.

Sentimento de insegurança da população; Elevada incidência de crimes.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES4 – ES6 – ES13 – ES16 – ES18

Registro de 777 homicídios em 2007; Registro de 11076 roubos em 2007; Registro de 40784 furtos em 2007; Reclamações da sociedade civil organizada; Reclamações da mídia e população.

Objetivo: Meta de resultado: Ampliar a presença policial militar em locais que favorecem a prática de crime, para promoção de segurança ao cidadão.

Ampliar a presença policial nas áreas de risco em 20% até dez/2011.

Responsável: Cel PM Antônio Benedito de Campos Filho – Comandante Geral da Polícia Militar Unidade Sede: Polícia Militar de Mato Grosso Medidas: 1. Incluir o efetivo policial e ampliar a estrutura logística para o policiamento ostensivo; 2. Expandir policiamento em áreas comerciais de bairros populosos; 3. Efetuar mapeamento dos bairros que possuem área comercial em todo Estado; 4. Ampliar o sistema de monitoramento e vigilância em área comercial na capital e no interior do Estado; 5. Realizar pesquisas qualitativas quanto à presença policial e a sensação de segurança; 6. Prover com meios necessários (equipamentos e pessoal) os órgãos responsáveis pela estatística e análise criminal da PMMT; 7. Fomentar a aquisição e/ou desenvolvimento de novas tecnologias para realização de análise criminal e geoprocessamento criminal; 8. Capacitar os profissionais de estatística e análise criminal; 9. Realizar pesquisa junto à população sobre a percepção em relação à segurança e atuação policial; 10. Implementar de bases comunitárias de segurança pública; 11. Direcionar as rondas de policiamento motorizado e a pé para atendimento de 100% dos bairros com ocorrências de homicídios, roubo e furto, nos dias/horários e endereços com maior incidência; 12. Reaparelhar o tecnológico das unidades policiais militares; 13. Aumentar o número de viaturas policiais em atividade de policiamento ostensivo em bairros com menor cobertura policial; 14. Promover de ações de cidadania; 15. Reduzir a quantidade de bairros policiados por viatura. (numero de bairros policiados x número de viaturas); 16. Implantação de 29 Bases Comunitárias de Segurança; 17. Aumentar o índice de cobertura geográfica do policiamento motorizado; 18. Aumentar o índice de atendimento das ocorrências não criminais e assistências; 19. Atender todas as ocorrências de maior potencial ofensivo; 20. Aumentar o número de abordagens a pessoas e veículos durante o serviço e operações policiais; 21. Estruturar e ampliar as atividades do setor de inteligência da PMMT; Integra-se com as proposições: 01 – 07 – 11

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE4 – OE9

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Forças Armadas; Tribunal Regional Eleitoral; Ministério Público; Secretarias de Estado; Prefeituras Municipais; Conselhos Comunitários de Segurança.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Policiamento Ambiental 25 Objetivo Específico Problema: Aumentar a eficácia das ações de ostensividade policial para a prevenção criminal.

Degradação do meio ambiente.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES4 – ES6 – ES13 – ES16 – ES18

1048 ocorrências contra o meio ambiente em 2007; Reclamações do cidadão; Críticas da sociedade civil organizada e organismos não governamentais; Críticas através da imprensa local, nacional e internacional; Divulgação de dados sobre desmatamento e queimadas em Mato Grosso.

Objetivo: Meta de resultado:

Aumentar as ações de fiscalização ambiental nas atribuições da Polícia Militar.

Elevar o número de ações e operações de fiscalização ambiental de 1.048/ano em 2007, para 2.000/ano até dez/2011.

Responsável: Cel PM Antônio Benedito de Campos Filho – Comandante Geral da Polícia Militar Unidade Sede: Polícia Militar de Mato Grosso Medidas: 1. Ativar grupos de policiamento ambiental nos Comandos Regionais; 2. Reaparelhar das unidades policiais para atividade de fiscalização ambiental; 3. Promover ações integradas de fiscalização com outros órgãos; 4. Promover ações integradas com a sociedade civil; 5. Capacitar maior número de policiais militares para fiscalização ambiental; 6. Diagnosticar regiões com maior índice de crimes ambientais; 7. Fortalecer nos currículos escolares da PMMT, a importância da fiscalização ambiental; 8. Conscientizar a população sobre suas responsabilidades na preservação do meio ambiente; 9. Promover ações nas escolas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente. Integra-se com as proposições: 01 – 07 – 24 – 34

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE4

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Forças Armadas; Ministério Público; Sec. Estado do Meio Ambiente - SEMA; Prefeituras Municipais; Organizações não governamentais; Univ. Federal de Mato Grosso - UFMT.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Intensificação das ações de fiscalização de trânsito urbano e rodoviário

26

Objetivo Específico Problema: Aumentar a eficácia das ações de ostensividade policial para a prevenção criminal.

Descumprimento da legislação de trânsito e elevado número de acidentes com vítimas fatais.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES4 – ES6 – ES13– ES16 – ES18

10. 659 acidentes de trânsito em 2007; 2.271 acidentes de trânsito com vítima não fatal em 2007; 138 acidentes de trânsito com vítima fatal em 2007; 2. 308 direção de veículo sem habilitação; 480 condução de veículo sob influência de álcool em 2007; 196 disputas de corrida em via pública em 2007; 17. 477 notificações de trânsito em 2007; Reclamações do cidadão; Críticas da sociedade civil organizada e da imprensa; Ausência de postos de fiscalização; Fiscalização urbana e rodoviária deficiente.

Objetivo: Meta de resultado: Aumentar a fiscalização de trânsito urbano e rodoviário.

Elevar o número de ações de fiscalização de trânsito em 20% ao ano, até dez/2011.

Responsável: Cel PM Antônio Benedito de Campos Filho – Comandante Geral da Polícia Militar Unidade Sede: Polícia Militar de Mato Grosso Medidas: 1. Ativar de grupos de policiamento de trânsito e rodoviário nos Comandos Regionais; 2. Reaparelhar as unidades policiais para atividade de fiscalização de trânsito e rodoviária; 3. Promover ações integradas de fiscalização com outros órgãos; 4. Promover ações integradas com a sociedade civil; 5. Capacitar profissional para fiscalização de trânsito e rodoviária; 6. Diagnosticar ruas e avenidas e rodovias com maior necessidade de fiscalização; 7. Fortalecer nos currículos escolares da PMMT, a fiscalização de trânsito e rodoviária; 8. Estruturar os Comandos Regionais com núcleos avançados e postos de fiscalização; 9. Realizar operações integradas de prevenção de acidentes de trânsito urbano e nas rodovias estaduais; 10. Monitorar os resultados obtidos com a fiscalização de trânsito e rodoviária e seus impactos sobre a redução de acidentes e infrações; 11. Implantar de sistema de monitoramento eletrônico das principais ruas, avenidas e rodovias estaduais; 11. Realizar campanhas educativas. Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 07 – 24 – 34

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE4 – OE8

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Dep. Nac. Est de Trânsito – DNIT; Sec. Est. Infra-Estrutura – SINFRA; Dep. Est. de Trânsito – DETRAN; Consórcios Rodoviários; Prefeituras Municipais.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prefeituras; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Policia Civil em Ação 27 Objetivo Específico Problema:

Elevar a elucidação de crimes. Baixo resultado na resolução dos crimes. Baixa credibilidade da sociedade nas ações da Polícia Judiciária Civil.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES4 – ES5 – ES6 – ES7 – ES8 – ES12 – ES13 – ES14 – ES15 – ES16 – ES18 – ES19 – ES20 – ES21

Dos boletins de ocorrência de crimes registrados apenas 21,54% são instaurados inquéritos policiais. Dos inquéritos instaurados nem todos são concluídos no prazo legal.

Objetivo: Meta de resultado:

Elevar o esclarecimento dos crimes e sua autoria para responsabilização penal.

Elevar o índice de instauração de inquéritos policiais de 21,54% para 30% até Dez/2011. Elevar o índice de conclusão de inquéritos instaurados no ano em 90% até Dez/2011. Elevar o índice de conclusão de inquéritos remanescentes em 50% até Dez/2011. Elevar a taxa de resolutividade dos inquéritos instaurados para 50% até Dez/2011.

Responsável: José Lindomar Costa – Diretor Geral da Polícia Judiciária Civil Unidade Sede: Polícia Judiciária Civil Medidas: 1. Dotar todas as unidades policiais com os recursos tecnológicos e necessários compatíveis à execução das atividades policiais; 2. Dotar as unidades de infra-estrutura e meios adequados à execução das atividades; 3. Aumentar o número de servidores nas unidades policiais, suprindo a necessidade constante de 400 (quatrocentos) Delegados, 1.200 (mil e duzentos) Escrivães, 4.000 (quatro mil) Investigadores, 102 (cento e dois) Técnicos da Área Instrumental do Governo e 280 (duzentos e oitenta) Agentes da Área Instrumental do Governo; 4. Capacitar e aperfeiçoar continuamente os servidores; 5. Instituir programa de valorização, acompanhamento à saúde, formação e motivação profissional; 6. Classificar as unidades policiais de acordo com o lotacionograma, dotando-as com a equipe necessária. 7. Padronizar os procedimentos operacionais e administrativos da instituição; 8. Melhorar o fluxo de informações gerenciais e operacionais na instituição; 9. Fortalecer ações de controle interno (Corregedoria e Ouvidoria); 10. Instituir mecanismos de cooperação social e interinstitucional das medidas de prevenção à violência; 11. Implementar os recursos tecnológicos de inteligência para o subsistema de inteligência da Policia Judiciária Civil; 12. Mapear a criminalidade e analisar suas causas; 13. Implantar o sistema de inquérito eletrônico; 14. Priorizar ações relacionadas aos crimes envolvendo homicídios, drogas, roubo, furto, organizações criminosas, violência de gênero, criança e adolescente; 15. Intensificar a repressão aos crimes ambientais; 16. Ampliar parcerias com órgãos afins (Poder Judiciário e Ministério Público, dentre outros). Integra-se com as proposições: 06 – 08 – 12 – 20 – 28 – 34

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE4 – OE8

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais;

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. c/ Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial de Políticas para as Mulheres – SPM; Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD; Fundo de Defesa dos Direitos Difusos; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Policia Civil: Capacidade e Ação 28 Objetivo Específico Problema:

Elevar a elucidação de crimes.

Dados inconsistentes por erro nos registros de ocorrências, dificultando a investigação. Baixa abrangência do sistema de registro. Baixo índice de elaboração de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) no prazo legal. Demora nas providências para formalização dos procedimentos.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES2 – ES3 – ES4 – ES5 – ES6 – ES7 – ES8 – ES12 – ES13 – ES14 – ES15 – ES16 – ES18 – ES19 – ES20 – ES21.

Dados inconsistentes em 30% dos Boletins de Ocorrência. Dos Boletins de Ocorrências de menor potencial ofensivo registrados, apenas 15,36 % são elaborados Termos Circunstanciados de Ocorrência no prazo legal. O sistema informatizado de Boletim de Ocorrência abrange apenas 67,09% das unidades policiais.

Objetivo: Meta de resultado:

Elevar a qualidade e abrangência dos registros de ocorrência.

Baixar o número de dados inconsistentes dos Boletins de Ocorrência de 30% para 20% até Dez/2011; Elevar o índice de elaboração de Termos Circunstanciados de Ocorrência de 15,36% para 40% até Dez/2011; Dotar 100% das unidades policiais com o sistema informatizado de registro de Ocorrência até Dez/2011.

Responsável: José Antônio Cavadas Filho – Coord. Exec. Estrat. Polícia Judiciária Civil Unidade Sede: Polícia Judiciária Civil Medidas: 1. Dotar todas as unidades policiais com os recursos tecnológicos e necessários compatíveis à execução das atividades policiais; 2. Dotar as unidades de infra-estrutura e meios adequados à execução das atividades; 3. Aumentar o número de servidores nas unidades policiais, suprindo a necessidade constante de 400 (quatrocentos) Delegados, 1.200 (mil e duzentos) Escrivães, 4.000 (quatro mil) Investigadores, 102 (cento e dois) Técnicos da Área Instrumental do Governo e 280 (duzentos e oitenta) Agentes da Área Instrumental do Governo; 4. Capacitar e aperfeiçoar continuamente os servidores; 5. Instituir programa de valorização, acompanhamento à saúde, formação e motivação profissional; 6. Classificar as unidades policiais de acordo com o lotacionograma, dotando-as com a equipe necessária; 7. Padronizar os procedimentos operacionais e administrativos da instituição; 8. Melhorar o fluxo de informações gerenciais e operacionais na instituição; 9. Fortalecer ações de controle interno (Corregedoria e Ouvidoria); 10. Instituir mecanismos de cooperação social e interinstitucional das medidas de prevenção à violência; 11. Implementar os recursos tecnológicos de inteligência para o subsistema de inteligência da Policia Judiciária Civil; 12. Implementar doutrina de inteligência na Policia Judiciária Civil; 13. Mapear a criminalidade e analisar suas causas; 14. Implantar o sistema de inquérito eletrônico; 15. Auditar e gerir a qualidade dos dados inseridos nos boletins de ocorrências; 16. Priorizar ações relacionadas aos crimes envolvendo homicídios, drogas, roubo, furto, organizações criminosas, violência de gênero, criança e adolescente; 17. Intensificar a repressão aos crimes ambientais; 18. Ampliar parcerias com órgãos afins (Poder Judiciário e Ministério Público). Integra-se com as proposições: 01 – 06 – 14 – 27

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE2 – OE4

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais;

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. c/ Cidadania – PRONASCI; Fundações; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Ocorrências de Bombeiros - Atendimento total 29 Objetivo Específico Problema: Prevenir e atender a sinistros e emergências.

Ocorrências de bombeiros militares não atendidas na região metropolitana.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES8 – ES12 Aproximadamente 20% das solicitações que dão entrada no CIOSP não são atendidas pelo CBM.

Objetivo: Meta de resultado: Eliminar a demanda reprimida de atendimento de ocorrências de bombeiros na Região Metropolitana de Cuiabá (RMC).

Eliminar a demanda reprimida de atendimento de ocorrências de bombeiros militares até dez/2011

Responsável: Cel. BM João Antônio Dias de Campos – Chefe do Estado-Maior Geral Unidade Sede: Corpo de Bombeiros Militar Medidas: 1. Prover com meios necessários (veículos, equipamentos e pessoal) os postos de atendimento da RMC; 2. Aumentar a articulação com outras unidades (SAMU, Prefeitura, etc.) elevando o atendimento indireto; 3. Realizar campanha de divulgação e educativa para evitar o auto-atendimento e melhorar a qualidade do acionamento pelo cidadão; 4. Analisar e reformular o processo de acionamento dentro do CIOSP, em especial a ocorrência perdida, a triagem, o tele-atendimento e o despacho; 5. Identificar os endereços da RMC nas vias públicas; 6. Retornar o atendimento do telefone 193 para os profissionais do Corpo de Bombeiros Militar; 7. Qualificar periodicamente o efetivo envolvido no atendimento. Integra-se com as proposições: 03 – 06 – 14 – 15 – 30

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE4

Articula-se em parceria com: Pref. Municipal de Cuiabá e V. Grande; Serv. Atend. Mun. Urgência - SAMU; Secretaria de Estado de Saúde - SES; Sec. Nac. de Seg. Pública - SENASP; Órgãos de Imprensa.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Fundo Nacional de Segurança Pública; Ministério da Integração Nacional; Doações Internacionais; Instituições Financeiras.

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Proposição: Resposta Imediata no atendimento pelos Bombeiros 30 Objetivo Específico Problema: Prevenir e atender a sinistros e emergências.

Demora no atendimento emergencial de bombeiros militares.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES8 – ES12

O tempo-resposta médio de atendimento na capital é de 15 minutos. O padrão internacional para minimização de danos pessoais e materiais é de 8 minutos.

Objetivo: Meta de resultado:

Reduzir o tempo-resposta da primeira guarnição de bombeiros militares na ocorrência, a partir do acionamento via 193.

Reduzir o tempo-resposta médio do atendimento emergencial de bombeiros militares de 15 para 8 minutos até dez/2011.

Responsável: TC BM Carlos Alexandre Rodrigues - Coronel – Comandante do CBMM Unidade Sede: Corpo de Bombeiros Militar Medidas: 1. Implementar seis novos postos de bombeiros militares na RMC, em pontos tecnicamente estabelecidos; 2. Disponibilizar veículos, equipamentos e pessoal para os postos atuais de atendimento; 3. Fomentar a educação no trânsito em relação à atitude dos condutores frente ao veículo de emergência; 4. Analisar e reformular o processo de acionamento dentro do CIOSP para agilizar o atendimento e o despacho; 5. Realizar campanha de divulgação e educativa para melhorar a qualidade do acionamento pelo cidadão; 6. Implementar programa de motivação profissional específico para o aprestamento operacional do pessoal de serviço; 7. Identificar os endereços da RMC nas vias públicas; 8. Fomentar alterações no ordenamento urbano das cidades, reduzindo obstáculos (ruas estreitas, quebra-molas, veículos estacionados, etc.); 9. Aumentar a articulação com outros serviços elevando o atendimento indireto; 10. Criar Procedimentos Operacionais Padrão específicos para deslocamentos em ocorrências; 11. Implantar o sistema de liberação de vias de trânsito à distância via CIOSP. Integra-se com as proposições: 03 – 06 – 14 – 15 – 30

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE4

Articula-se em parceria com: Pref. Municipal de Cuiabá e V. Grande; Serv. Atend. Mun. Urgência - SAMU; Secretaria de Estado de Saúde - SES; Sec. Nac. de Seg. Pública - SENASP; Órgãos de Imprensa.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Fundo Nacional de Segurança Pública; Ministério da Integração Nacional; Doações Internacionais; Instituições Financeiras.

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Proposição: Fiscalização preventiva de bombeiros em edificações 31 Objetivo Específico Problema:

Prevenir e atender a sinistros e emergências.

Elevado risco de sinistros em edificações sem condições adequadas de segurança contra incêndio e pânico (em desacordo com as normas vigentes).

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES8 – ES12

Elevado número de registros de ocorrências em edificações e relacionadas à segurança; Elevado número de edificações em desacordo com as normas.

Objetivo: Meta de resultado: Fortalecer as ações preventivas de bombeiros e a fiscalização contra sinistros.

Fiscalizar 100% das edificações anualmente, nas cidades que possuem Unidades de Bombeiro Militar, até dez/2011.

Responsável: Cel BM Sidney Rodrigues Faria – Diretor de Serviços Técnicos Unidade Sede: Corpo de Bombeiros Militar Medidas: 1. Valorizar e repotencializar a capacidade de fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar; 2. Desenvolver ações para facilitar a aquisição dos equipamentos preventivos para a população; 3. Elevar a oferta de palestras e divulgação dos procedimentos de segurança; 4. Promover campanha pública para elevar a percepção de risco das pessoas; 5. Responsabilizar os casos de descumprimento da lei e/ou das orientações de segurança; 6. Articular com os demais órgãos de fiscalização para intensificação destas ações; 7. Capacitar todos os bombeiros militares para atuarem como orientadores nas áreas das Unidades ou na região onde moram; 8. Implementar programa de educação nas escolas para fomentar a cultura de prevenção e a percepção do risco de sinistros; 9. Ativar os Centros e Núcleos de Serviços Técnicos em todas as Unidades de Bombeiro Militar; 10. Aumentar o efetivo para a composição das equipes de vistorias técnicas; 11. Aumentar o número de viaturas para fiscalização. Integra-se com as proposições: 03 – 06 – 29 – 32 – 33

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Pref. Municipal de Cuiabá e V. Grande; Cons. Reg. de Eng. e Arq. – CREA; Vigilância Sanitária.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Fundo Nacional de Segurança Pública; Ministério da Integração Nacional; Doações Internacionais; Instituições Financeiras.

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62

Proposição: Ampliação da cobertura dos serviços do Corpo de Bombeiros Militar no interior do Estado

32

Objetivo Específico Problema:

Prevenir e atender a sinistros e emergências.

Elevado número de cidadãos sem a prestação de serviços do Corpo de Bombeiros Militar em seu município.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES8 – ES12 – ES13 51% da população do Estado não dispõe dos serviços de bombeiros na sua cidade.

Objetivo: Meta de resultado: Garantir a efetiva oferta de serviços do Corpo de Bombeiros Militar para uma parcela maior da população mato-grossense, no interior do Estado.

Ampliar o atendimento de 49% da população do Estado para 60% de pessoas com serviços do Corpo de Bombeiros Militar na sua cidade até dez/2011.

Responsável: TC BM Carlos Alexandre Rodrigues Coronel – Comandante do CBMI Unidade Sede: Corpo de Bombeiros Militar Medidas: 1. Realizar apresentações públicas nos municípios comunicando as condições para implantação de Unidades Bombeiro Militar, buscando parcerias; 2. Estimular na sociedade dos municípios a percepção de risco através de campanhas educativas; 3. Elaborar um plano padrão de implantação de novas Unidades Bombeiro Militar; 4. Estimular e facilitar as parcerias entre estado, municípios e iniciativa privada para implantação de unidades e redução de custos; 5. Realizar mapeamento de risco e pesquisas de vitimização nos municípios que não possuem a prestação de serviços do CBM; 6. Estabelecer um plano de desdobramento dos serviços do CBM no Estado; 7. Estabelecer a responsabilização territorial no interior (projeto de compatibilização de áreas); 8. Descentralizar o nível decisório para as regionais; 9. Buscar redução dos custos de implantação dos serviços através de parcerias com a iniciativa privada, outros estados e a União; 10. Completar o efetivo das atuais Unidades do Interior e prover efetivo formado para a possível abertura de novas Unidades; 11. Implantar Unidades de Bombeiros Militar num maior número de municípios do Estado; 12. Prover com meios necessários (veículos, equipamentos e pessoal) as Unidades Bombeiro Militar a serem implantadas. Integra-se com as proposições: 03 – 06 – 29 – 30 – 33

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3

Articula-se em parceria com: Prefeituras Municipais; Defesa Civil Estadual; Clubes de Serviços.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Fundo Nacional de Segurança Pública; Ministério da Integração Nacional; Doações Internacionais; Instituições Financeiras.

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63

Proposição: Realização de perícia de incêndio de competência de bombeiros

33

Objetivo Específico Problema: Prevenir e atender a sinistros e emergências.

Solicitações de perícia de incêndio não atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES8 – ES12 100% das solicitações de perícias de incêndio de competência do CBM não são atendidas.

Objetivo: Meta de resultado: Atender às solicitações de perícia de incêndio de competência do Corpo de Bombeiros Militar.

Atender 100% das perícias de incêndio de competência do CBM quando solicitadas até dez/2011.

Responsável: Cel BM Sidney Rodrigues Faria – Diretor de Serviços Técnicos Unidade Sede: Corpo de Bombeiros Militar Medidas: 1. Ativar a seção de perícia de incêndio da Diretoria de Serviços Técnicos do CBM; 2. Capacitar Bombeiros Militares para a realização de perícias de incêndio; 3. Prover os meios necessários para o funcionamento da seção de perícia de incêndio; 4. Criar laboratório de perícia de incêndios em parceria com a POLITEC; 5. Criar o Curso de Perícia de Incêndios no CBM. Integra-se com as proposições: 03 – 29 – 30 – 31 – 32 – 34

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE8

Articula-se em parceria com: Corpo de Bombeiros do DF.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Fundo Nacional de Segurança Pública; Ministério da Integração Nacional; Doações Internacionais.

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64

Proposição: Qualidade e agilidade da perícia oficial 34 Objetivo Específico Problema:

Realizar as perícias oficiais e a identificação técnica com efetividade para o cidadão.

Demora no tempo de atendimento dos laudos periciais; Elevado número de requisições periciais devolvidas.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES18 – ES20 – ES21

Tempo médio de expedição do laudo pericial 45 dias; Elevado número de requisições periciais devolvidas.

Objetivo: Meta de resultado:

Atender a todas as requisições periciais em observância ao prazo legal.

Atender 100% das requisições periciais em observância ao prazo legal até dez/2011.

Responsável: José Carlos Pelissari – Coordenador do Interior – POLITEC Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – POLITEC Medidas: 1. Adequar a atual estrutura organizacional da POLITEC, e elaborar e aprovar o lotacionograma com vistas na interiorização; 2. Prover o Efetivo previsto em Lei; 3. Implantar os complexos da POLITEC nas micro-regiões; 4. Aparelhar a Coordenadoria e as gerências regionais de Laboratório Forense; 5. Implementar e aparelhar as Seções Técnicas (documentoscopia, identificação veicular, meio ambiente, psiquiatria forense, identificação criminal) nas gerências de criminalística, medicina legal e identificação técnica das coordenadorias regionais; 6. Desenvolver política de educação, formação e pós-graduação, com vistas ao aperfeiçoamento técnico-profissional (Academia da POLITEC); 7. Criar e implantar o sistema de informação gerencial integrado; 8. Definir os indicadores de eficácia e efetividade dos serviços prestados pela POLITEC; 9. Adquirir uma Base Móvel da POLITEC para flexibilização do atendimento ao cidadão e autoridades requisitantes. Integra-se com as proposições: 02 – 06 – 27

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE6

Articula-se em parceria com: Poder Judiciário; Policia Judiciária Civil.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Púb. Cidadania - PRONASCI; Prefeituras Municipais; Parcerias Público Privadas; Instituições Financeiras.

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65

Proposição: Redução do tempo de expedição do documento de identidade ao cidadão

35

Objetivo Específico Problema: Realizar as perícias oficiais e a identificação técnica com efetividade para o cidadão.

Demora na entrega do documento de identificação ao cidadão.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES18 – ES20 – ES21 O prazo de entrega de documento de identidade no interior do Estado é de 40 dias e na capital é de 5 dias.

Objetivo: Meta de resultado:

Reduzir o tempo de expedição do documento de identidade ao cidadão.

Reduzir o prazo de entrega de documento de identidade no interior do Estado de 40 dias para 10 dias até dez/2011; Reduzir o prazo de entrega de documento de identidade na capital do Estado de 5 dias para 2 dias até dez/2011.

Responsável: Telma Azevedo Moraes – Coordenadora de Identificação Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – POLITEC. Medidas: 1. Adequar a atual estrutura organizacional da POLITEC, e elaborar e aprovar o lotacionograma com vistas na interiorização; 2 Desenvolver política de educação, formação e pós-graduação, com vistas ao aperfeiçoamento técnico-profissional (Academia da POLITEC); 4. Criar e implantar o sistema de informação gerencial integrado; 5. Definir os indicadores de eficácia e efetividade dos serviços prestados pela POLITEC; 6. Adquirir uma Base Móvel da POLITEC para flexibilização do atendimento ao cidadão e autoridades requisitantes; 7. Aparelhar os postos atuais de confecção de documentos; 8. Prover o efetivo previsto com servidores efetivos; 9. Firmar Termo de Cooperação com Municípios. Integra-se com as proposições: 01 – 02 – 09 – 26 – 27

Contribui com o(s) OE: OE1 – OE3 – OE5 – OE6

Articula-se em parceria com: Polícia Judiciária Civil; Polícia Militar; Poder Judiciário; Ministério Público; Defensoria Pública; Prefeituras Municipais.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Púb. Cidadania - PRONASCI; Prefeituras Municipais; Parcerias Público Privadas; Instituições Financeiras.

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66

Proposição: Fundação Nova Chance 36 Objetivo Específico Problema:

Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei;

Presos e presas sem atividade de emprego e renda para ajudar sua família, sem continuidade de estudos, formação profissional e laboral. Família desestruturada com problemas de sobrevivência, presos ociosos, alguns analfabetos e sem condições de prosseguimento de estudos, com ambiente insalubre e pouca atividade laboral.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES 1 – ES 3 – ES 5 – ES 10 – ES 21

Número de reeducandos sem acesso a atividades laborais, formação e capacitação; Nenhuma família é assistida atualmente; Quantidade de capacitação ofertada aos reeducandos

Objetivo: Meta de resultado:

Estabelecer alternativas estratégicas na área laboral, educacional e social, visando à reintegração dos reeducandos.

Proporcionar que 60% dos reeducandos, dentre os que apresentem perfil, sejam inseridos em atividades laborais, de formação e capacitação até Dez/2011.

Responsável: Dra Neide Aparecida de Mendonça Gomes – Presidente da Fundação Nova Chance Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP. Medidas: 1. Estabelecer parcerias com a SEDUC, SETECS, SECITEC e outros com o foco de

implantação de Cursos de Educação Básica e Profissional; 2. Estabelecer contatos e consolidar ações para a geração de emprego e renda aos

reeducandos, visando o estabelecimento de pecúlio e ajuda a seus familiares; 3. Desenvolver e fomentar projetos visando ampliar as atividades laborais para os

reeducandos; 4. Comercializar os produtos confeccionados pelos reeducandos; 5. Ampliar a participação de empresas visando efetivar as ações públicas com na LEP –

Lei de Execução Penal. 6. Identificar o número de Unidades Prisionais e estabelecer critérios para que sejam

contempladas com as ações propostas; 7. Mapear entidades e organizações que atuam nas áreas social, educacional e laboral

com o intuito de propor projetos que busquem melhorias na gestão das ações de ressocialização;

8. Buscar a sensibilização dos órgãos e setores governamentais, entidades civis organizadas e a iniciativa privada visando fazê-los “enxergar” o reeducando como cidadão em conflito com a lei, mas em possíveis condições de recuperação.

Integra-se com as proposições: 06 – 37 – 38 – 39 – 40 – 41 – 42 - 43

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Parcerias Público Privadas; Sociedade Civil Organizada; Instituições de Ensino;

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Secretaria Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Secretaria Nacional de Justiça; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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67

Proposição: Descentralização do cumprimento da medida socioeducativa de internação

37

Objetivo Específico Problema:

Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

Os adolescentes cumprem medidas socioeducativas fora da cidade onde reside sua família ou em cadeias e penitenciárias do interior, violando o direito ao cumprimento da medida na cidade onde reside sua família e em estabelecimento específico.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES7 – ES15 – ES18 – ES21

Unidade de Internação masculina de Cuiabá - adolescentes cumprindo medida de internação: 206 internos, destes 97 são do interior do Estado; Adolescentes cumprindo medida de internação em Cadeias: 69 adolescentes; Adolescentes cumprindo medida de internação em DEA: 41 adolescentes; Adolescentes cumprindo medida de internação em Rondonópolis em unidade não apropriada: 45 Adolescentes; Demanda reprimida: Solicitação de vagas do interior do Estado para o Juizado de Cuiabá em torno de 12 a 15 vagas semanais negadas (dados da 2º vara da Infância e Juventude de Cuiabá).

Objetivo: Meta de resultado:

Proporcionar ao adolescente em conflito com a lei o cumprimento da medida socioeducativa de internação na sua cidade ou na cidade pólo mais próxima.

Reduzir a demanda reprimida de solicitação de internação em 30 % até dez/2011 de acordo com a lei. Aumentar de 02 para 17 as Unidades de Internação e Internação Provisória em Cuiabá e interior do Estado, até dezembro de 2011, seguindo os parâmetros do SINASE.

Responsável: Gênison Brito Alves Lima – Sup. Estadual do Sistema Sócio-Educativo Unidade Sede: Superintendência Estadual do Sistema Sócio-Educativo Medidas: 1. Construir e equipar, de acordo com os parâmetros arquitetônicos do SINASE, unidades de Internação Provisória em: Cáceres, Tangará da Serra, Barra do Garças, Juína, Rondonópolis, Sinop e Cuiabá; 2. Construir e equipar de acordo com os parâmetros arquitetônicos do SINASE uma unidade de Internação Feminina com capacidade para 20 adolescentes em Cuiabá; 3. Realizar concurso público para atender a demanda de acordo com o SINASE e com o perfil profissiográfico adequado para trabalhar com o adolescente em conflito com a lei. Integra-se com as proposições: 06 – 36 – 38 – 39 – 40 – 41 – 42 – 43

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Parcerias Público Privadas; Sociedade Civil Organizada; Instituições de Ensino;

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Secretaria Nacional de Justiça; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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68

Proposição: Capacitação continuada dos adolescentes em conflito com a Lei no Sistema Socioeducativo

38

Objetivo Específico Problema:

Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

Dificuldade do adolescente em arrumar emprego após o cumprimento de medida Socioeducativa de Internação; Ociosidade durante o cumprimento da medida de internação.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES7 – ES15 – ES18 – ES21

Os adolescentes passam 10 horas diárias sem atividades assistida; Baixo número de adolescentes que arrumam emprego após o cumprimento da medida Socioeducativa.

Objetivo: Meta de resultado:

Qualificar o adolescente no cumprimento de medida socioeducativa para o ingresso no mercado de trabalho.

Reduzir de 10 para 2 as horas sem atividades assistidas até dez/2009; Aumentar de 0 para 70% a oferta de qualificação técnico profissional para os adolescentes em atendimento socioeducativo até dez/2011.

Responsável: Gênison Brito Alves Lima – Sup. Estadual do Sistema Sócio-Educativo Unidade Sede: Superintendência Estadual do Sistema Sócio-Educativo Medidas: 1. Promover parcerias público-privadas contínuas para qualificação técnico profissional do

adolescente em atendimento socioeducativo; 2. Fomentar a articulação entre a SEJUSP, SEDUC, SEPROTEC e SECITEC; 3. Aderir a projetos direcionados à geração de oportunidades para os adolescentes de

reintegração à sociedade, ao mercado de trabalho e ao convívio familiar; 4. Buscar mecanismos, através da Fundação Nova Chance, que possibilitem a

comercialização efetiva dos produtos fabricados pelos adolescentes; 5. Implantar espaços literários e formação de acervo para disponibilização aos internos nos

estabelecimentos de medidas socioeducativas; 6. Aderir a projetos de instrução escolar, alfabetização e formação profissional; 7. Conscientizar os segmentos formais e informais acerca da necessidade de entender o

adolescente como pessoa em desenvolvimento, propiciando acesso a direitos e às oportunidades de superação de sua situação de exclusão;

8. Implantar oficinas de musicas, arte e artesanato. Integra-se com as proposições: 06 – 36 – 38 – 39 – 40 – 41 – 42 – 43

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Parcerias Público Privadas; Sociedade Civil Organizada; Instituições de Ensino;

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Secretaria Nacional de Justiça; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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69

Proposição: Redução da violência e maus tratos no Sistema Socioeducativo

39

Objetivo Específico Problema: Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

Agressão sofrida e praticada pelos Adolescentes Internos.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES7 – ES15 – ES18 – ES21

Unid. Internação Provisória Masculina de Cuiabá ano 2007 - Fuga – 00 - BO – 10 (relacionados com violência) Unid. Internação Provisória Masculina de Cuiabá ano 2008 - Fuga – 00 - BO – 02 (relacionados com violência) Unid. Inter. Provisória e Inter. Feminina de Cuiabá ano 2008 - Fuga – 00 - BO – 05 (relacionados com violência) * Em 2007 não eram registrados boletins de ocorrência quando ocorriam as situações de violência. Unidade de Internação Masculina ano 2007 - Fuga – 00 - BO – 02 (relacionados com violência) - Morte - 01 Unidade de Internação Masculina ano 2008 - Fuga – 15 - BO – 10 (relacionados com violência) - Morte – 00 * Em 2007 não eram registrados boletins de ocorrência quando ocorriam as situações de violência.

Objetivo: Meta de resultado: Erradicar os casos de violência dentro da instituição.

Reduzir em 80% os casos de violência e agressão no Sistema Socioeducativo em todas as Unidades até Dez/2011.

Responsável: Gênison Brito Alves Lima – Sup. Estadual do Sistema Sócio-Educativo Unidade Sede: Superintendência Estadual do Sistema Sócio-Educativo Medidas: 1. Implantar a política de atendimento socioeducativo dentro dos parâmetros do SINASE; 2. Realizar concurso público em quantidade e com o perfil profissiográfico de acordo com a necessidade do atendimento socioeducativo; 3. Qualificar os servidores concursados; 4. Construir as Unidades descentralizadas com estrutura arquitetônica dentro dos parâmetros do SINASE que garantam a segurança de adolescentes e servidores e favoreçam a implantação do projeto pedagógico; 5. Potencializar o engajamento da família no processo de ressocialização do adolescente; 6. Responsabilizar os agressores, sejam adolescentes ou servidores, pelos atos praticados. Integra-se com as proposições: 06 – 36 – 38 – 40 – 41 – 42 – 43

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Parcerias Público Privadas; Sociedade Civil Organizada.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Cons. Nac. Def. Dir. Criança – CONANDA; Secretaria Nacional de Justiça; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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Proposição: Municipalização das medidas socioeducativas em meio aberto 40 Objetivo Específico Problema: Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

Reduzido número de municípios com serviço de cumprimento da medida Socioeducativa em meio aberto.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES7 – ES15 – ES18 – ES21

Apenas 11 dos 141 municípios têm implantado o serviço de atendimento às medidas socioeducativas em meio aberto.

Objetivo: Meta de resultado: Possibilitar o cumprimento das medidas socioeducativas não privativas de liberdade em um número maior de municípios.

Implantação de serviços de atendimento as medidas socioeducativas em meio aberto em 101 municípios ate dezembro de 2011.

Responsável: Gênison Brito Alves Lima – Sup. Estadual do Sistema Sócio-Educativo Unidade Sede: Superintendência Estadual do Sistema Sócio-Educativo Medidas: 1. Mapear a necessidade de implantação de serviços de atendimento às medidas

sócioeducativas em meio aberto e estabelecer prioridades; 2. Sensibilizar o sistema de garantias de direitos municipais; 3. Capacitar os operadores municipais; 4. Celebrar convênios com os municípios para implantação de serviços de atendimento às

medidas socioeducativas em meio aberto; 5. Implantar os serviços de execução das medidas socioeducativas em meio aberto. Integra-se com as proposições: 06 – 36 – 38 – 39 – 42 – 43

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais; Parcerias Público Privadas; Sociedade Civil Organizada.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Cons. Nac. Def. Dir. Criança – CONANDA; Secretaria Nacional de Justiça; Prefeituras Municipais; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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71

Proposição: Disponibilização de vagas suficientes para a custódia dos presos provisórios e apenados com a restrição de liberdade

41

Objetivo Específico Problema: Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

Superlotação Carcerária. Baixa segurança do custodiado; Descumprimento da LEP; Baixa qualidade da custódia.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES7 – ES15 – ES18 – ES21

Total da população carcerária atual: 10590 presos; Numero de vagas disponíveis no sistema: 4827 vagas; Déficit atual: 5763 vagas; Projeção atual medida nos anos de 2005-2007: aproximadamente 1250 presos/ano; Última abertura de vagas no Sistema Prisional com a construção de 2 Unidades sendo uma em Água Boa e outra em Sinop com capacidade para 326 cada, perfazendo um total de 652 vagas (dezembro/05); Água Boa – Foram suprimidas 80 vagas em virtude de Rebelião ocorrida na data de 01 setembro de 2006; Unidades Prisionais Interditadas Judicialmente: Alta Floresta - Pedra Preta – Poconé – Poxoréo - Agrícola de Palmeiras – Mata Grande – Tangará da Serra – Jaciara – São José dos Quatro Marcos – Colíder – Guiratinga; 30 Comarcas instaladas sem a criação de Unidades do Sistema Prisional, os quais agravam a situação das Comarcas circunvizinhas que possuem estabelecimentos de custódia de preso.

Objetivo: Meta de resultado: Disponibilizar vagas suficientes para a custódia com qualidade dos presos provisórios e apenados com restrição de liberdade.

Eliminar a demanda de vagas até dez/2011.

Responsável: Claudomiro Messias de Lima – Sup. de Gestão de Cadeias Unidade Sede: Superintendência de Gestão de Cadeias Medidas: 1. Fazer gestão para que o Estado amplie o número de defensores atuando junto aos presídios; 2. Reformar as Unidades Prisionais Interditadas visando à recuperação de vagas; 3. Construir novas Unidades Prisionais; 4. Dar celeridade na instalação dos Shelter (Módulo) e na execução das obras dos 3 Centros de Detenção Provisória, que propiciarão um aumento de1. 081 vagas; 5. Construção do Centro de Observação nas cidades pólos do Estado; 6. Construção de Hospital de Custódia do Estado, evitando que doentes mentais e dependentes químicos sejam mantidos nos estabelecimentos comuns; 7. Construção de Casa do Albergado, visando evitar que presos que estão cumprindo pena em regime semi-aberto tenham contato com reeducandos do regime fechado, recolhidos na mesma unidade ou a adoção das tornozeleiras eletrônicas de fiscalização e controle de reeducandos. Integra-se com as proposições: 06 – 36 – 39 – 42

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Cons. Nac. Def. Dir. Criança – CONANDA; Secretaria Nacional de Justiça; Prefeituras Municipais; Parcerias Público Privadas.

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72

Proposição: Integração social do apenado e do egresso 42 Objetivo Específico Problema: Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

Rejeição do egresso pela sociedade.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:

ES1 – ES3 – ES4 – ES7 – ES15 – ES18 – ES21

Baixa qualificação do egresso; Baixo número de egressos que ingressam no mercado de trabalho; Elevado índice de reincidência.

Objetivo: Meta de resultado:

Proporcionar condições para a integração social harmônica do apenado e do egresso.

Preparar e qualificar 100% dos egressos visando a sua reinserção na sociedade até dez/2016.

Responsável: Claudomiro Messias de Lima – Sup. de Gestão de Cadeias Unidade Sede: Superintendência de Gestão de Cadeias Medidas: 1. Ampliar o número de unidades prisionais que ofertem atividades laborterápicas aos reeducandos; 2. Construir e revitalizar espaços nas unidades destinados ao desenvolvimento de atividades que objetivem a ressocialização do apenado; 3. Criar programas de incentivo fiscal para as empresas que contratarem mão-de-obra do apenado e do egresso; 4. Realizar concurso público para profissionais das diversas áreas do conhecimento visando a ressocialização; 5. Qualificar e capacitar os servidores do quadro do Sistema Prisional com ênfase na ressocialização; 6. Implementar uma política estadual de educação para o sistema penitenciário; 7. Fortalecer a parceria com SEDUC de modo orientar as escolas a elaborarem seus projetos políticos pedagógicos para que contemplem as especificidades curriculares da educação nas unidades prisionais; 8. Promover políticas integradas para ações de escolarização e profissionalização/PROEJA, visando à inclusão social no mundo do trabalho; 9. Garantir uma estrutura física adequada para criação de escolas nas unidades prisionais; 10. Garantir a implantação de Centros da EJA nas unidades prisionais tendo em vista as especificidades desta demanda; 11. Promover a implantação do sistema educacional das Palmeiras, com base nas diretrizes da educação do campo. Integra-se com as proposições: 06 – 36 – 39

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais; Parcerias Público Privadas; Sociedade Civil Organizada.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Cons. Nac. Def. Dir. Criança – CONANDA; Secretaria Nacional de Justiça; Prefeituras Municipais; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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73

Proposição: Reintegração do adolescente no convívio social através da Rede Cidadã e Bases Comunitárias de Segurança

43

Objetivo Específico Problema: Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos cidadãos em conflito com a lei.

O adolescente que cumpriu medida socioeducativa tem dificuldades de se adequar no ambiente escolar e se relacionar de maneira saudável na comunidade dificultando assim sua inserção no mercado de trabalho.

Contempla estratégias: Evidências do Problema:.

ES1 – ES3 – ES4 – ES5 – ES18 – ES21 Índice de reincidência; Numero de adolescentes que não retorna à sala de aula e não arruma emprego

Objetivo: Meta de resultado: Reintegrar o adolescente que cumpriu medida socioeducativa na escola e no convívio social e no mercado de trabalho.

Inserir 80% da demanda apresentada à Rede Cidadã de cidadãos em situação de risco e conflito com a lei nas atividades oferecidas.

Responsável: Ten Cel PM Zózima Dias dos Santos Sales – Coord. Proj. Rede Cidadã Unidade Sede: Secretaria de Estado de Justiça e segurança Pública – Rede Cidadã Medidas: 1. Articulação dos procedimentos de encaminhamentos, desse público entre SEJUSP, Judiciário, Ministério Publico, Defensoria, SEDUC, SETECS, SAÚDE, ESPORTE E LAZER, CULTURA, pautada na Educação, Oportunidade e Responsabilização; 2. Aumentar as equipes interinstitucionais e multidisciplinares da Rede Cidadã para desenvolver atividades e ações nas comunidades integradas com as Bases Comunitárias de Segurança; 3. Identificar na comunidade famílias que tenham crianças, adolescentes e jovens em situação de risco e conflito com a lei; 4. Sensibilizar cada Secretaria de Estado do seu papel social na prevenção da violência e criminalidade; 5. Sensibilizar a sociedade civil de que o baixo índice de violência e criminalidade é dever do Estado e responsabilidade de todos; 6. Sensibilizar e orientar as instituições e moradores locais no apoio aos cidadãos em situação de risco e conflito com a lei e quanto às oportunidades de inclusão social oferecidas na comunidade; 7. Oportunizar atividades sociais e laborais a criança, adolescentes, jovens e sua família. Integra-se com as proposições: 06 – 36 – 38 – 42

Contribui com o(s) OE: OE3

Articula-se em parceria com: Ministério da Justiça; Poder Judiciário; Ministério Público Estadual; Secretarias de Estado; Defensoria Pública; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Prefeituras Municipais; Parcerias Público Privadas; Sociedade Civil Organizada.

Possíveis fontes de recursos: Tesouro Estadual; Ministério da Justiça; Prog. Nac. Seg. Pub. com Cidadania – PRONASCI; Sec. Especial dos Direitos Humanos – SEDH; Cons. Nac. Def. Dir. Criança – CONANDA; Secretaria Nacional de Justiça; Prefeituras Municipais; Instituições Financeiras; Parcerias Público Privadas.

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NÚMERO DE MEDIDAS POR OBJETIVO ESPECÍFICO

OBJETIVO ESPECÍFICO RESPONSÁVEL Nº DE MEDIDAS

01 Melhorar a qualidade do

atendimento ao cidadão nas ações de Justiça e Segurança Pública

Alexandre Bustamante dos Santos Secretário Adjunto de Assuntos

Estratégicos 39

02

Modernizar a gestão do sistema de Justiça e Segurança Pública para

aumentar a eficiência e eficácia das Instituições em busca da efetividade

das políticas públicas

Luís Antônio de Carvalho Secretário Executivo do Núcleo

Segurança 36

03

Fortalecer as ações de proximidade e melhoria da qualidade no

relacionamento entre a polícia e a população

Antônio Roberto M. de Moraes Secretário Adjunto de Segurança

Pública 46

04

Consolidar e Ampliar a capacidade de atuação das ações integradas

diretamente a cargo da SEJUSP, a coordenação com os demais órgãos do executivo, a cooperação com os órgãos e agências de interesse da Segurança Pública e a articulação

com a sociedade organizada

Diógenes Gomes Curado Filho Secretário de Justiça e Segurança

Pública 162

05 Aumentar a eficácia das ações de

ostensividade policial para a prevenção criminal

Antônio Benedito de Campos Filho Comandante Geral da PMMT 25

06 Elevar a elucidação de crimes José Lindomar Costa Diretor Geral da PJC 34

07 Prevenir e atender a sinistros e

emergências Arílton Azevedo Ferreira

Comandante Geral do CBM 46

08 Realizar as perícias oficiais e a

identificação técnica com efetividade para o cidadão

Antônio Carlos de Oliveira Superintendente da POLITEC 18

09 Promover a custódia com segurança e qualidade e a reinserção social dos

cidadãos em conflito com a lei

Zaqueu Barbosa Secretário Adjunto de Justiça 55

Número total de ações de segurança pública propostas neste plano:

461

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NÚMERO DE VEZES QUE CADA ESTRATÉGIA FOI CONTEMPLADA NAS

PROPOSIÇÕES

ES1 Atendendo ao cidadão com respeito e qualidade; 43

ES2 Exercendo o monopólio da força legal com respeito aos direitos fundamentais, à dignidade da pessoa humana e promovendo a cidadania;

14

ES3 Promovendo a participação comunitária; 17

ES4 Valorizando os profissionais do sistema de justiça e segurança pública;

23

ES5 Incentivando e promovendo a discussão da ética em geral e da ética no serviço público em particular;

18

ES6 Combatendo os desvios de conduta; 12

ES7 Humanizando o atendimento ao reeducando e ao menor em medida sócio-educativa;

13

ES8 Implementando ações concretas de preparação para contingências de sinistros e desastres;

11

ES9 Estruturando e integrando os sistemas de gestão do conhecimento dos órgãos de justiça e segurança pública, e destes com os demais órgãos do Estado e da União;

06

ES10 Integrando e coordenando a atuação entre os órgãos, e destes com o conjunto do governo;

13

ES11 Modernizando a gestão pública dos órgãos de justiça e segurança pública;

03

ES12 Envolvendo a comunidade, o terceiro setor e a sociedade organizada na implementação de ações preventivas de sinistros e desastres;

10

ES13 Estabelecendo parcerias com governos municipais para a implementação de unidades de justiça e segurança pública nos municípios do interior;

13

ES14 Acompanhando e avaliando a execução da política pública de justiça e segurança pública;

12

ES15 Participando proativamente da política nacional para a segurança pública e da gestão compartilhada da informação (SUSP);

19

ES16 Integrando o ensino dos órgãos de justiça e segurança pública adotando a matriz curricular nacional;

12

ES17 Integrando e promovendo a pesquisa científica na área de Segurança Pública, de modo a subsidiar políticas públicas de combate à criminalidade e violência;

03

ES18 Buscando a responsabilidade e cooperação dos órgãos de imprensa na segurança pública;

27

ES19 Intensificando a presença institucional na região de fronteira; 08

ES20 Fomentando o controle interno e externo dos órgãos de justiça e segurança pública; 14

ES21 Incrementando a receita própria e a captação de recursos externos. 29

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76

8 CONCLUSÃO

O Plano apresenta a idealização das diretrizes a serem seguidas na política

setorial de Justiça e Segurança Pública no Estado de Mato Grosso, no período de

2008 a 2011, com a definição das premissas, estratégias e proposições a serem

observadas. A partir dele, cada instituição integrante elaborará o seu planejamento

para atingir os objetivos aqui estabelecidos.

A elaboração de políticas públicas visa à organização da atividade estatal

com as direções estabelecidas para o presente e para o futuro, compreendidas

como normas e ações oriundas do sistema de governo com a finalidade de

responder a um problema da sociedade, ou ainda, um conjunto de atividades para

se obter um resultado.

Somente o modelo de gestão baseado no diagnóstico, no conhecimento e

na pesquisa possibilitará o monitoramento e a avaliação deste Plano, mediante o

acompanhamento das metas e a continuidade da orientação das políticas

organizacionais estabelecidas, permitindo a verificação, ao longo do tempo, da

eficiência, eficácia e efetividade.

O monitoramento constitui-se na permanente coleta e análise de

informações para apreciação sistemática de seu desempenho e deve ser um

processo simples, mas que permita introduzir correções na execução, garantindo a

melhor aplicação dos recursos. Os indicadores servirão como sinalizadores de

desenvolvimento, contribuindo para os ajustes necessários no decorrer da

implementação do Plano, quer sob a ótica da análise dos impactos ou a natureza

dos resultados das mudanças quantitativas, subjetivas ou qualitativas.

A avaliação é compreendida como identificação, esclarecimento e aplicação

de critérios, para determinar o valor (mérito e relevância), a qualidade ou a

importância de uma diretriz; por outro lado o monitoramento possibilita aos

executores a reflexão sobre a efetivação das ações, exercitando a capacidade de

aprendizagem e tomada de decisões.

A metodologia utilizada contribuirá para o enfrentamento do fenômeno da

criminalidade e da violência, numa conjuntura global de recursos cada vez mais

escassos para o desafio de transformação da realidade social.

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UM NOVO PROGRAMA DE REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE

A partir da consolidação do entendimento de que o problema da

criminalidade é fortemente multisetorial nas suas causas, verifica-se a necessidade

da criação de um programa de governo que abarque as ações necessárias para o

seu enfrentamento com eficácia. Mais do que esforços complementares, é

necessário o efetivo empenho e comprometimento dos diversos órgãos e setores

responsáveis pelas causas dos fenômenos que desembocam na criminalidade. As

experiências até então empreendidas sugerem o caminho a seguir, mas carecem

enormemente da abrangência, integralidade e eficácia necessárias para sequer

iniciar a mover os indicadores de criminalidade.

A proposta é a criação de um programa de governo que já nasce

prioritário, estratégico e com grande apelo midiático, dotado de força política e

gestão intensa. O escopo é claramente a redução da insegurança pública objetiva,

medida hoje principalmente pelos índices de criminalidade registrada. As ações

serão direcionadas nas áreas prioritárias e focadas na complementaridade dos

esforços já desenvolvidos pelas Instituições. Temos uma epidemia não de uma

doença só, mas de várias. Precisamos escolher as comunidades mais doentes,

diagnosticar as causas e tratar integralmente cada paciente.

Hoje vários setores do governo despendem esforços e recursos sem a

eficácia desejada. Se aliarmos a coordenação destas ações com a gestão intensiva

e o comprometimento efetivo dos gestores, apostamos numa grande

potencialização dos resultados com a adição de poucos recursos em

complementação aos atuais, direcionados cirurgicamente para ‘fechar’ o

enfrentamento das causas dos problemas em cada comunidade.

A eficácia das ‘forças-tarefa’ repousa na concentração de esforços

para o enfrentamento do problema, com foco claro, dimensionamento dos meios e

controle da ação. Este aprendizado deve ser incorporado à gestão de políticas

públicas: separar o problema em partes pequenas e atacar adequadamente cada

uma delas. Saneando cada órgão do corpo podemos curar o paciente, ao passo

que continuar ministrando aspirina para um câncer é receita certa para continuar

doente mesmo gastando muito com remédios.

O atual programa de redução da criminalidade faz muito pouco mais

do que manter as Instituições e ações de segurança Pública. Ele pode passar a

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78

chamar-se “Programa de melhoria da eficiência e eficácia operacional dos órgãos

do sistema de justiça e segurança pública”, em consonância com as diretrizes

estratégicas deste plano, e avançaríamos para a criação de um programa

verdadeiramente multisetorial, com sede na vice-governadoria ou na Casa Civil,

com a gerência executiva de um nome de peso no Estado, uma câmara executiva

composta pelos secretários das pastas envolvidas e com gerentes executivos em

cada pasta. O programa terá orçamento e metas de resultado para cada setor,

inclusive para os governos municipais envolvidos, ministério público, poder

judiciário e demais. A partir do concertamento e contratualização dos atores, e do

diagnóstico geral para a definição das áreas prioritárias, serão desenvolvidas as

seguintes ações em cada uma delas:

1- Criação das comissões multissetoriais de representantes dos órgãos envolvidos,

com disponibilidade integral e responsabilidade territorial – participarão dos

núcleos Comunitários de Segurança;

2- Implementação dos Núcleos Comunitários de Segurança – uma expansão dos

conselhos de segurança, porém mais representativos, ficando o Conselho com

as atribuições de representação formal e controle social pela comunidade;

3- Implementação do planejamento operacional integrado para as Instituições de

Segurança Pública;

4- Implementação do Policiamento Orientado para o Problema: diagnóstico e

priorização locais dos problemas de segurança das comunidades, e atuação

pontual em todas as causas de cada problema – resolver completamente um

problema pequeno de cada vez;

5- Gestão do programa: monitoramento da execução, avaliação, replanejamento,

num ciclo contínuo. Acompanhamento dos indicadores, transparência, controle

externo e divulgação dos resultados.

Este é apenas uma sugestão de componentes para o lançamento da

idéia, certamente a equipe multissetorial a ser composta elaborará o planejamento

detalhado do programa, mas o ponto principal é o reconhecimento da dimensão do

problema, e de que a resposta deve ser adequada a esta. Somente o amálgama

dos esforços de todo o governo, em conjunto com a sociedade civil organizada

poderá pretender dar esta resposta, configurando um verdadeiro “PACTO PELA

VIDA E PELA SEGURANÇA EM MATO GROSSO”.