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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO S:\DIR_GERAL\Minuta2014\ResoluçãoN\ResSAD044_TransporteServ.doc - 1/15 RESOLUÇÃO SAD n. 44. DE 30 DE SETEMBRO DE 2014. ESTABELECE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A UTILIZAÇÃO DO TRANSPORTE DO SERVIDOR PÚBLICO. A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da competência que lhe confere o art. 25 do Decreto n. 14.032, de 12 de agosto de 2014, R E S O L V E: Art. 1º A concessão, a utilização e o monitoramento do Vale-Transporte, do Auxílio-Transporte e do Transporte Especial ao servidor público será efetivado de acordo com os procedimentos estabelecidos no Decreto n. 14.032, de 12 de agosto de 2014, e nesta Resolução. Art. 2º O acesso aos benefícios do Vale-Transporte ou do Transporte Especial, deverá ser precedido por requerimento protocolado no RH ou setor específico do órgão ou da entidade, em formulário apropriado disponibilizado por esta Secretaria de Estado de Administração, devidamente preenchido e assinado pelo servidor e pela chefia imediata, acompanhado de comprovante do endereço residencial, que será arquivado no órgão ou na entidade, responsável pela concessão do benefício. Art. 3º O servidor, ao requerer qualquer um dos benefícios do Transporte do Servidor Público, responderá pela veracidade das informações lançadas no requerimento. § 1º O servidor deverá manter atualizadas as informações que embasaram a concessão do benefício e, sempre que ocorrer alteração, o RH ou setor específico responsável pela concessão do benefício deverá reavaliar as quantidades diárias do benefício anteriormente aprovadas. § 2º A não atualização das informações, o uso indevido do Vale-Transporte, do Auxílio-Transporte ou do Transporte Especial e a declaração falsa para percepção de valor que não lhe é devido, constituem falta grave, passível de advertência, e caso tenha se beneficiado indevidamente, deverá ressarcir o erário, e/ou responder processo administrativo conduzido pelo órgão ou entidade responsável pelo benefício. § 3º No requerimento do Transporte do Servidor Público deverão constar as linhas de transporte que atenderão as necessidades de transporte coletivo para o deslocamento da residência-trabalho e vice-versa. Art. 4º O servidor do grupo prioritário, uma vez cadastrado para o Transporte Especial, tem sua vaga garantida por tempo indeterminado, enquanto que o servidor do grupo não prioritário, tem garantia de sua vaga somente até o último dia do mês para o qual contribuiu. § 1º No caso de servidor de Outro Poder, órgão ou entidade não vinculado à Folha de Pagamento do Estado, quando tratado individualmente, será enquadrado no grupo não prioritário e deverá responder pelo valor total da utilização do Transporte Especial, nas mesmas condições dos demais servidores não vinculados à Folha de Pagamento do Estado.

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO

S:\DIR_GERAL\Minuta2014\ResoluçãoN\ResSAD044_TransporteServ.doc - 1/15

RESOLUÇÃO SAD n. 44. DE 30 DE SETEMBRO DE 2014.

ESTABELECE NORMAS E PROCEDIMENTOS

PARA A UTILIZAÇÃO DO TRANSPORTE DO

SERVIDOR PÚBLICO.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da

competência que lhe confere o art. 25 do Decreto n. 14.032, de 12 de agosto de 2014,

R E S O L V E:

Art. 1º A concessão, a utilização e o monitoramento do Vale-Transporte, do

Auxílio-Transporte e do Transporte Especial ao servidor público será efetivado de acordo com

os procedimentos estabelecidos no Decreto n. 14.032, de 12 de agosto de 2014, e nesta

Resolução.

Art. 2º O acesso aos benefícios do Vale-Transporte ou do Transporte

Especial, deverá ser precedido por requerimento protocolado no RH ou setor específico do

órgão ou da entidade, em formulário apropriado disponibilizado por esta Secretaria de Estado de

Administração, devidamente preenchido e assinado pelo servidor e pela chefia imediata,

acompanhado de comprovante do endereço residencial, que será arquivado no órgão ou na

entidade, responsável pela concessão do benefício.

Art. 3º O servidor, ao requerer qualquer um dos benefícios do Transporte do

Servidor Público, responderá pela veracidade das informações lançadas no requerimento.

§ 1º O servidor deverá manter atualizadas as informações que embasaram a

concessão do benefício e, sempre que ocorrer alteração, o RH ou setor específico responsável

pela concessão do benefício deverá reavaliar as quantidades diárias do benefício anteriormente

aprovadas.

§ 2º A não atualização das informações, o uso indevido do Vale-Transporte,

do Auxílio-Transporte ou do Transporte Especial e a declaração falsa para percepção de valor

que não lhe é devido, constituem falta grave, passível de advertência, e caso tenha se

beneficiado indevidamente, deverá ressarcir o erário, e/ou responder processo administrativo

conduzido pelo órgão ou entidade responsável pelo benefício.

§ 3º No requerimento do Transporte do Servidor Público deverão constar as

linhas de transporte que atenderão as necessidades de transporte coletivo para o deslocamento

da residência-trabalho e vice-versa.

Art. 4º O servidor do grupo prioritário, uma vez cadastrado para o

Transporte Especial, tem sua vaga garantida por tempo indeterminado, enquanto que o servidor

do grupo não prioritário, tem garantia de sua vaga somente até o último dia do mês para o qual

contribuiu.

§ 1º No caso de servidor de Outro Poder, órgão ou entidade não vinculado à

Folha de Pagamento do Estado, quando tratado individualmente, será enquadrado no grupo não

prioritário e deverá responder pelo valor total da utilização do Transporte Especial, nas mesmas

condições dos demais servidores não vinculados à Folha de Pagamento do Estado.

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§ 2º Os servidores não vinculados à Folha de Pagamento do Estado para

utilizar o Transporte Especial e serem enquadrados como servidores do grupo prioritário, o

Poder, o órgão ou a entidade de exercício deverá firmar convênio com o Poder Executivo,

assumindo o compromisso de repassar o valor total da utilização mensal programada para seus

servidores.

§ 3º O modelo de convênio, encontra-se disponível no site desta Secretaria

de Estado de Administração, que após preenchido e assinado pelo representante do órgão ou da

entidade interessada, deverá ser encaminhado ao titular desta Secretaria para as finalizações e

publicação do extrato no Diário Oficial do Estado.

§ 4º O requerimento para utilização do Transporte Especial, de servidores

não vinculados à Folha de Pagamento do Estado e nem pertencentes a convênios, deverá ser

vistado e encaminhado pelo gestor administrativo do órgão ou da entidade de exercício ao

Diretor-Geral de Administração desta Secretaria de Estado de Administração.

Art. 5º Havendo solicitação de cadastramento de servidor do grupo

prioritário e número de lugares do ônibus especial estiver esgotado, será utilizada a vaga do

último servidor cadastrado do grupo não prioritário e assim sucessivamente, até que os

servidores do grupo prioritário sejam devidamente atendidos, devendo o gestor administrativo

avisar o usuário não prioritário, após comunicação efetuada por esta Secretaria de Estado de

Administração.

Parágrafo único. O servidor referido no “caput” que liberou a vaga no

Transporte Especial, caso tenha interesse em voltar a utilizá-lo será colocado na lista de espera

do mesmo grupo, à frente do primeiro servidor.

Art. 6º O servidor que requerer o benefício do Transporte Especial por

tempo indeterminado, quando a Folha de Pagamento do Estado estiver fechada, responderá pelo

valor total da utilização solicitada até o final do mês em curso.

§ 1º O RH ou o setor específico deverá calcular o valor da utilização

requisitada até o final do mês, para ser lançada na Folha de Pagamento no mês subsequente,

sendo que, o valor a ser descontado não poderá ser superior a 6% (seis por cento) do total da

remuneração permanente do servidor, no respectivo mês.

§ 2º O servidor que em seu primeiro mês de ingresso no Estado requerer o

benefício do Transporte Especial e a Folha de Pagamento estiver fechada, o RH ou o setor

específico, na abertura da próxima Folha de Pagamento deverá providenciar o lançamento do

desconto correspondente a todo o período de utilização, envolvido nesses dois meses.

§ 3º O valor da utilização do Transporte Especial, referido no § 1º deste

artigo, a ser calculado pelo RH ou pelo setor específico, será definido com base no número total

de dias de trabalho do órgão até o final do mês em curso, no valor do Vale-Transporte em vigor

e na quantidade de acessos ao dia.

Art. 7º Para utilizar o Transporte Especial, havendo vaga, o servidor

vinculado à Folha de Pagamento do Estado deverá retirar a autorização no RH ou no setor

específico do órgão ou da entidade de exercício emitida pelo SIGTRANSP, e, para os demais

requerentes, a autorização deverá ser retirada diretamente na Coordenadoria de Monitoramento

de Gasto desta Secretaria.

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Parágrafo único. Todo usuário reincidente na utilização do Transporte

Especial, sem autorização, deverá ser advertido pelo gestor administrativo do seu órgão de

exercício, mediante comunicação da Coordenadoria de Monitoramento de Gastos desta

Secretaria, e, após a ciência do servidor encaminhá-la ao respectivo RH ou à empresa

contratada, quando tratar-se de servidor não vinculado à Folha de Pagamento do Estado.

Art. 8º Quando houver necessidade de complementar o Transporte Especial

com Vale-Transporte, o gestor administrativo do órgão ou da entidade deverá encaminhar

solicitação, quando procedente, com justificativa, acompanhada de cópia do requerimento à

Coordenadoria de Monitoramento de Gastos da Secretaria de Estado de Administração, para

apreciação e liberação, no SIGTRANSP.

Art. 9º Quando houver necessidade do servidor utilizar transporte coletivo

em Campo Grande, os gestores dos órgãos ou entidades deverão dar prioridade para a utilização

do Transporte Especial.

Art. 10. O valor da contribuição do beneficiário do Transporte do Servidor

Público será realizado observando o estabelecido no art. 6º e parágrafo único do art. 8º, ambos

do Decreto n. 14.032, de 12 de agosto de 2014.

§ 1º Para efetuar os descontos inerentes aos benefícios do Vale-Transporte

deverá também observar o disposto no inciso V do § 1º do art. 1º do Decreto n. 12.796, de 3 de

agosto de 2009, principalmente quando o servidor, por qualquer razão, tenha sua margem

ampliada ou liberada.

§ 2º O servidor que requerer o Transporte Especial e não dispuser de

margem para o desconto da contribuição em seu salário, deverá recolher o valor correspondente,

mensalmente, por meio do Documento de Arrecadação do Estado de MS (DAEMS),

observando as mesmas datas definidas, para os servidores não vinculados a Folha de Pagamento

do Estado.

§ 3º Quando o servidor receber uma recarga de créditos de Vale-Transporte

ou de Auxílio-Transporte ou quando o número de acesso requisitado para o Transporte Especial

for inferior a 6% (seis por cento) do total da remuneração permanente do servidor, o valor do

desconto será limitado ao valor da recarga ou ao valor do número de acesso.

§ 4º O desconto de responsabilidade do servidor para o Vale-Transporte ou

Auxílio-Transporte, terá por base o número de créditos diários e o valor do Vale-Transporte, o

número de vezes que o servidor irá utilizar diariamente as linhas do Transporte Especial

programadas para o mês, e para as quais o servidor tenha solicitado inclusão, sendo que para

ambos os benefícios, deverá ser considerado o número de dias úteis do respectivo mês.

Art. 11. O fornecimento do Vale-Transporte deverá considerar o endereço

residencial, o endereço de exercício do servidor e o sistema do transporte coletivo disponível.

Art. 12. O servidor que colaborar como monitor nas linhas do Transporte

Especial será designado por ato publicado no Diário Oficial do Estado e estará dispensado do

desconto inerente à utilização desse transporte no período.

Art. 13. Será facultado, sem ônus, ao servidor público do Poder Executivo

ou conveniado, cadastrado no Transporte Especial, o acesso a outra linha para participar de

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curso na Escola de Governo, dos ensaios do Coral do Servidor Público, para consulta médica,

para tratamento de saúde ou mesmo para acesso às unidades da CASSEMS, com comprovação

da necessidade para retirar a autorização para acesso ao ônibus.

Parágrafo único. Nos casos previstos no “caput” o servidor público

interessado deverá apresentar novo requerimento, para que o RH ou o setor específico faça a

adequação de sua situação no SIGTRANSP.

Art. 14. O servidor cadastrado no Transporte Especial, se tiver necessidade

de utilizar outra linha diferente das do seu cadastro, por um prazo superior a 5 (cinco) dias úteis,

deverá apresentar novo requerimento ao RH ou ao setor específico do órgão responsável pela

concessão do seu benefício, solicitando alteração no seu cadastramento junto ao SIGTRANSP,

ficando responsável pelos custos, quando houver.

Parágrafo único. A solicitação referida no “caput”, se eventual ou por um

prazo inferior a 5 (cinco) dias úteis limitado ao mês em curso, não haverá necessidade de

alteração no cadastro no SIGTRANSP, mas deverá estar de posse da autorização para acesso ao

ônibus para entregar ao monitor.

Art. 15. Ao servidor não cadastrado, poderá ser facultada, em caráter

emergencial, em havendo vaga, autorização temporária, sem custo de, no máximo, 5 (cinco)

dias úteis contínuos ou espaçados no mês em curso.

Parágrafo único. A concessão da autorização temporária, sem custo,

referida no “caput”, não poderá ser estendida ou repetida, sem custos, nos meses subsequentes.

Art. 16. As crianças matriculadas na Creche ZEDU poderão ser

transportadas nos ônibus do Transporte Especial, sem custo, desde que um dos pais ou ambos

estejam cadastrados para esse benefício, porém deverão vir no colo do responsável, que

responderá pelo comportamento da criança ou, caso haja disponibilidade, poderá ser acomodada

na poltrona disponível.

§ 1º O servidor que estiver utilizando o Transporte Especial e for

responsável por criança atendida pela Creche ZEDU terá uma tolerância de vinte minutos no

horário de início e término do expediente nos dias em que estiver utilizando o Transporte

Especial.

§ 2º O servidor deverá apresentar à chefia imediata documento

comprobatório de matrícula, emitida semestralmente pela administração da Creche ZEDU.

Art. 17. As pessoas idosas ou portadoras de necessidades especiais poderão

ser isentas da contribuição para utilizar o benefício do Transporte Especial, mediante

encaminhamento ao RH ou setor específico, de cópia do documento emitido pelo órgão

municipal responsável por essa permissão.

Art. 18. O benefício do Transporte do Servidor Público poderá ser

concedido a servidor, observando que:

I - o servidor público estadual cedido a outro órgão ou entidade do Poder

Executivo para exercer cargo em comissão, requerente do Transporte do Servidor Público, terá

o desconto:

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a) sobre o valor da remuneração do cargo em comissão, no órgão de

exercício, quando cedido sem ônus para a origem;

b) sobre a remuneração do cargo efetivo do servidor no órgão ou na entidade

de origem, quando o servidor for cedido com ônus para a origem;

II - quando o servidor vier cedido de órgão não pertencente ao Poder

Executivo do Estado, com ônus para a origem e requerer o benefício do Transporte Especial,

deverá responder pelo custo total de sua utilização mensal, calculado por esta Secretaria de

Estado de Administração, como usuário não vinculado à Folha de Pagamento do Estado;

III - quando o servidor, referido no inciso anterior, for cedido com ônus para

o Estado, receberá os benefícios do Transporte do Servidor Público e contribuirá como qualquer

servidor do Poder Executivo;

IV - quando o servidor ocupar mais de um cargo, no mesmo órgão, a

contribuição deverá recair sobre o cargo de maior valor.

Art. 19. No caso de servidor em acumulação lícita de cargos, em exercício

em diferentes órgãos ou entidades, será observado:

I - o primeiro órgão ou entidade de exercício do servidor responderá pelos

custos de deslocamento do servidor da residência para o trabalho e do trabalho para a

residência;

II - no descolamento do servidor para o trabalho o segundo órgão ou

entidade de exercício, responderá pelo custo do complemento que for necessário para o

transporte coletivo;

III - no caso do inciso anterior, o segundo órgão ou entidade de exercício

deverá realizar uma análise criteriosa para definir a quantidade de Vale-Transporte a ser

disponibilizada ao servidor;

IV - o servidor que se enquadrar nas disposições deste artigo deverá receber

um segundo cartão Vale-Transporte, fornecido pelo segundo órgão, devendo contribuir pelos

créditos de Vale-Transporte que vier a receber, em ambos os órgãos.

Art. 20. O servidor não vinculado à Folha de Pagamento do Estado que tiver

interesse em utilizar o Transporte Especial deverá ter seu requerimento corretamente preenchido

e assinado, vistado pela chefia imediata e aprovado pelo gestor administrativo do órgão de

exercício e encaminhado ao Diretor-Geral de Administração desta Secretaria.

§ 1º O servidor referido no “caput” para utilização do Transporte Especial,

se houver vaga, deverá realizar o recolhimento da contribuição e encaminhando ou entregando

cópia do comprovante quitado na Coordenadoria de Monitoramento de Gastos desta Secretaria,

sendo que para liberação da autorização deverá observar:

I - para o mês em curso, a liberação será imediata, após a entrega da cópia da

guia de recolhimento na Coordenadoria de Monitoramento de Gastos desta Secretaria;

II - para o mês seguinte, o recolhimento deverá ser realizado até o último dia

útil do mês em curso.

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§ 2º O não recebimento da cópia do comprovante do recolhimento pela

Coordenadoria de Monitoramento de Gastos até o terceiro dia útil do mês de interesse, implicará

a suspensão imediata do cadastro do beneficiário.

§ 3º A insistência em utilizar o Transporte Especial, não estando regular,

constituirá falta grave, passível de advertência e até suspensão em definitivo da condição de

usuário do Transporte Especial.

§ 4º O usuário pertencente a convênio firmado com o Poder Executivo,

observará as datas estabelecidas no respectivo convênio.

Art. 21. O recolhimento da contribuição, realizado pelo usuário do

Transporte Especial, não vinculado à Folha de Pagamento do Estado, deverá ser realizado por

meio de Documento de Arrecadação do Estado de MS (DAEMS), emitido pela Coordenadoria

de Monitoramento de Gastos desta Secretaria de Estado de Administração ou na forma

estabelecida no convênio firmado.

Art. 22. O servidor que deixar de utilizar o Vale-Transporte deverá devolver

o cartão eletrônico ou apresentar Boletim de Ocorrência (BO) ao RH ou ao setor específico, no

momento do protocolo do requerimento de cancelamento, que deverá providenciar:

I - o bloqueio do respectivo cartão, no início do mês subsequente ao qual se

destinava a última recarga liberada, independente da devolução do cartão e da existência de

saldo de créditos;

II - o RH ou setor específico deverá providenciar a guarda do Cartão

Eletrônico no prazo mínimo de um ano e, após esse prazo, o cartão deverá ser destruído;

III - o órgão deverá divulgar por ato próprio, a relação com os nomes dos

servidores e identificação dos cartões a serem destruídos;

IV - quando da existência de algum crédito no momento da destruição do

cartão, este será preservado para o servidor no Sistema Gestor de Transporte Urbano;

V - se o servidor tiver devolvido o cartão, em atenção ao estabelecido no

“caput”, quando requerer novamente o benefício do Vale-Transporte, caso o mesmo não tenha

sido destruído, o órgão ou entidade responsável pelo fornecimento do benefício, deverá solicitar

a intervenção desta Secretaria de Estado de Administração para o desbloqueio do cartão, caso

não seja possível, o órgão ou a entidade deverá responder pelo custo de nova via;

VI - se o servidor desejar utilizar novamente benefício, e, caso o cartão não

tenha sido devolvido, conforme estabelecido no “caput”, deverá responder pelo custo da nova

via.

Parágrafo único. Nos casos em que o custo da nova via do cartão se destine

ao Estado, as providências para fornecimento da mesma, serão tomadas mediante apreciação e

liberação desta Secretaria de Estado de Administração, junto ao Sistema Gestor do Transporte

Urbano.

Art. 23. O usuário do Transporte Especial em férias, em licença médica ou

em qualquer outro tipo de licença remunerada, terá sua vaga preservada na(s) respectiva(s)

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linha(s) e não terá desconto nesse período, devendo avisar o monitor com antecedência ou, no

máximo, nos primeiros três (3) dias do afastamento.

Parágrafo único. Cabe ao RH adotar as providências para o cumprimento

do “caput”, para que o servidor não sofra desconto e volte contribuir, findo o prazo do

afastamento.

Art. 24. Cabe à Secretaria de Estado de Administração efetuar o

encaminhamento dos arquivos com a demanda de Vale-Transporte, à Empresa ou Consórcio

detentor do direito da exploração do transporte coletivo, em Campo Grande, assim como a

solicitação da confecção de cartões novos ou de novas vias de cartões, quando o custo for de

responsabilidade do Estado.

§ 1º A Nota de Empenho será providenciada pelo órgão ou pela entidade,

para que os créditos sejam liberados e carregados nos cartões pelos servidores, por meio do

Sistema Gestor de Transporte Urbano, assim como para cobrir o rastreamento da utilização dos

cartões e a confecção de cartões novos ou quando for o caso, de novas vias de cartões.

§ 2º O encaminhamento das demandas de Vale-Transporte às demais

localidades do Estado, calculadas pelo SIGTRANSP, e a Nota de Empenho, será de

responsabilidade do órgão ou da entidade que responde pelo fornecimento do benefício.

Art. 25. Os órgãos ou entidades responsáveis pela concessão do benefício,

deverão adotar medidas para que os créditos de Vale-Transporte sejam disponibilizados aos

servidores nos últimos dias do mês que antecederem ao mês a que se destina a recarga de

créditos.

Art. 26. O servidor que não comunicar ao RH, ou ao setor específico,

qualquer alteração das informações contidas em seu requerimento para uso do Transporte do

Servidor Público, quando notificado pelo uso indevido, e estará sujeito a:

I - arcar com os custos eventuais que venha a ter com o transporte público;

II - aguardar a alteração das informações no sistema, quando esta for para

atender interesse próprio.

§ 1º Quando o servidor mudar de órgão ou de entidade, o novo RH ou setor

específico deverá comunicar a mudança de lotação ou de exercício a esta Secretaria de Estado

de Administração para que seja providenciada a mudança do CNPJ e, se for o caso, de matrícula

e de outros dados, no Sistema Gestor de Transporte Urbano local e, assim, reaproveitar o Cartão

Eletrônico.

§ 2º Para viabilizar nova via do Cartão Eletrônico, na hipótese de perda,

roubo ou quando o cartão for danificado, o custo de fornecimento de nova via do cartão será de

responsabilidade do servidor, recolhido por meio de boleto fornecido pelo RH ou setor

específico.

Art. 27. O atendimento à demanda ou a alteração de informações cadastrais

do beneficiário do Transporte do Servidor Público será realizado pelo RH ou pelo setor

específico, por meio do SIGTRANSP.

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Parágrafo único. A compatibilização das solicitações de créditos de Vale-

Transporte, Auxílio-Transporte e de acesso ao Transporte Especial dos servidores de todos os

órgãos do Poder Executivo será realizada pelo SIGTRANSP.

Art. 28. A Secretaria de Estado de Administração realizará o rastreamento

da utilização do Cartão Vale-Transporte e encaminhará o resultado ao órgão ou a entidade, para

que sejam tomadas as providências para notificar o servidor pela utilização indevida do cartão.

§ 1º A utilização irregular pelo servidor público dos créditos de Vale-

Transporte disponibilizados em seu Cartão Eletrônico, constatada pelo rastreamento efetuado

pela Secretaria de Estado de Administração, implicará em suspensão do benefício e bloqueio

temporário do cartão, por prática de um ou mais dos seguintes atos:

I - uso do Cartão Eletrônico em horário incompatível com o horário do

expediente ou com a escala de trabalho, a que o servidor está submetido e registrado no

requerimento do benefício;

II - utilização do Vale-Transporte em linhas urbanas não convencionais ou

em linhas não informadas no seu requerimento do benefício;

III - saque de créditos disponibilizados em dias sem expediente na repartição

de seu exercício ou quando estiver afastado do trabalho por viagem, licenças ou outros motivos;

IV - cessão ou permissão de uso do Cartão Eletrônico ou de créditos por

terceiros, inclusive por membros de sua família;

V - retirada de créditos do Cartão Eletrônico em duplicidade (ou mais);

VI - utilização de créditos do Cartão Eletrônico em quantidade superior à

autorizada diariamente.

§ 2º A Secretaria de Estado de Administração, divulgará no Diário Oficial do

Estado, a relação do nome e matrícula dos servidores que receberão as penalizações pela

utilização indevida do cartão, 30 (trinta) dias após o encaminhamento do rastreamento.

§ 3º No período que anteceder a publicação, referido no parágrafo anterior, o

servidor poderá entrar com recurso para evitar a suspensão do benefício e/ou bloqueio do Cartão

Eletrônico, que deverá ser encaminhando ao gestor administrativo do órgão ou da entidade

responsável pelo benefício, e, quando considerar procedente, encaminhar o mesmo, juntamente

com sua manifestação, à Secretaria de Estado de Administração, para tornar sem efeito a

suspensão prevista.

§ 4º Se o servidor insistir em utilizar o Cartão Eletrônico após a publicação

no Diário Oficial do Estado da suspensão do benefício e/ou do seu bloqueio terá o cartão

inutilizado.

Art. 29. O uso irregular de créditos do Vale-Transporte é considerado falta

disciplinar, com notificação pessoal do servidor pelo órgão ou entidade responsável pela

concessão do benefício e aplicação das seguintes penalidades:

I - ressarcimento dos valores utilizados indevidamente, mediante desconto

em Folha de Pagamento, no registro da primeira ocorrência;

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II - suspensão das recargas do benefício e bloqueio temporário do Cartão

Eletrônico pelo prazo de trinta dias, ao registrar a segunda falta, nos doze meses seguintes à

ocorrência da primeira;

III - suspensão das recargas do benefício e bloqueio temporário do Cartão

Eletrônico pelo prazo de noventa dias, ao registrar a terceira falta, nos doze meses seguintes à

ocorrência da primeira;

IV - suspensão das recargas do benefício e bloqueio temporário do Cartão

Eletrônico pelo prazo de cento e oitenta dias, ao registrar a quarta falta, nos doze meses

seguintes à ocorrência da primeira e, havendo reincidência da utilização irregular, no período de

doze meses, aplicar-se-ão suspensões sucessivas de 180 dias.

§ 1º Ao servidor que usar indevidamente o Transporte do Servidor Público

poderão ser aplicadas as penalidades referidas nos inciso I e II do art. 231 da Lei n. 1.102, de 10

de outubro de 1990, juntamente com as sanções referidas nos incisos II, III e IV deste artigo.

§ 2º No caso do inciso I deste artigo, a sanção poderá ser cancelada se a

justificativa apresentada pelo servidor, no prazo estabelecido na notificação, for aceita pela

autoridade competente do órgão ou da entidade.

§ 3º A aplicação de qualquer penalidade será precedida pela apreciação pelo

gestor do órgão ou da entidade, da defesa prévia apresentada pelo servidor.

§ 4º O servidor notificado, pela utilização irregular do Cartão Vale-

Transporte, que desistir do benefício sem cumprir a suspensão definida, caso venha solicitar

novamente o benefício, deverá cumprir a parte faltante ou a totalidade da suspensão, a contar da

data da entrega do novo requerimento e não terá, caso necessário, nova via do cartão custeada

pelo Estado e nem o ressarcimento de gastos com transporte coletivo, no período envolvido.

§ 5º O Cartão Vale-Transporte que tiver sua utilização bloqueada no Sistema

Gestor do Transporte Urbano, por utilização incompatível com o requerimento, receberá

também um bloqueio no SIGTRANSP, denominado interferência, que não permitirá que o

cartão receba recargas e nem sofra desconto.

§ 6º A interferência somente será retirada, pela Secretaria de Estado de

Administração após o término da suspensão e mediante solicitação formal do Gestor do Vale-

Transporte do órgão ou da entidade responsável pela concessão do benefício.

Art. 30. O servidor que tiver seu Cartão Vale-Transporte suspenso por

utilização indevida, com publicação no Diário Oficial do Estado, não poderá passar a utilizar

normalmente o Transporte Especial.

§ 1º O servidor com o cartão suspenso que quiser utilizar o Transporte

Especial, nesse período, em havendo vaga na linha de interesse, deverá responder pelo custo

total de sua utilização, calculado e lançado na Folha de Pagamento do Estado pelo RH ou pelo

setor específico após ser liberado pela Secretaria de Estado de Administração.

§ 2º Se o servidor não dispuser de margem para efetuar o desconto em Folha

de Pagamento, o valor total correspondente a utilização, deverá ser recolhido através da

DAEMS, preparado pela Coordenadoria de Monitoramento de Gastos desta Secretaria, para

posteriormente receber a autorização para acesso ao transporte.

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§ 3º O servidor que estiver recebendo o Vale-Transporte em

complementação ao Transporte Especial não deverá alterar o requerimento deste, no período da

suspensão, a não ser que responda pelos custos da nova utilização.

Art. 31. O servidor poderá ser ressarcido de descontos incorretos ou de

gastos realizados com recursos próprios para aquisição do Vale-Transporte, mediante

requerimento protocolado no RH ou no setor específico.

§ 1º O ressarcimento será providenciado pelo RH ou setor específico, se

tiver sido motivado por fato ocorrido há menos de 60 (sessenta) dias, diretamente junto à Folha

de Pagamento, e, após esse prazo, o ressarcimento deverá ser realizado por meio de processo

administrativo, mediante manifestação favorável desta Secretaria de Estados de Administração.

§ 2º Para o cálculo do valor do ressarcimento deverão ser consideradas a

data e a hora do protocolo de entrega do requerimento ou da cópia do BO no RH ou no setor

específico.

§ 3º O ressarcimento dos gastos com Vale-Transporte realizados com

recursos próprios, pelo aguardo da efetivação da liberação dos créditos requisitados, será

facultado aos servidores em seu primeiro mês de ingresso no Estado, mediante requerimento do

benefício entregue ao RH ou no setor específico.

§ 4º O ressarcimento será facultado também para servidor que, por

determinação formal do Gestor do Órgão, entrar em exercício em localidade que exija uma

quantidade maior de créditos que os estabelecidos inicialmente em seu requerimento e que não

dispuser de saldo suficiente na ocasião.

§ 5º O ressarcimento, de que tratam os parágrafos 3º e 4º dar-se-á com base:

I - no requerimento aprovado pelo RH ou pelo setor específico e na data do

protocolo de sua entrega;

II - no número de dias trabalhado;

III - no valor vigente do Vale-Transporte;

IV - em decorrência do cronograma da Folha de Pagamento do Estado,

deduzindo deste a parcela correspondente à contribuição do servidor.

§ 6º O servidor em exercício no órgão, que requerer o benefício do Vale-

Transporte, por iniciativa própria, deverá aguardar o tempo para liberação dos créditos, sem

direito a ressarcimento dos valores gastos com seu transporte para o trabalho e retorno, no

respectivo período.

Art. 32. Caso o Estado estenda para outros municípios o rastreamento da

utilização do Cartão Vale-Transporte realizada pelo servidor público do Poder Executivo, serão

observados os procedimentos estabelecidos nesta Resolução para essas localidades.

Art. 33. A Coordenadoria de Monitoramento de Gastos, diretamente

subordinada à Diretoria-Geral de Administração desta Secretaria de Estado de Administração,

tem como responsabilidade:

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I - calcular a quantidade de créditos de Vale-Transporte, Auxílio-Transporte

e/ou acessos ao Transporte Especial, que cada servidor beneficiário deverá receber no mês

subsequente ao lançado na Folha de Pagamento do Estado;

II - disponibilizar mensalmente à Folha de Pagamento do Estado o nome do

servidor, matrícula, a quantidade de créditos para carga ou recarga de Vale-Transporte, Auxílio-

Transporte e/ou de acessos ao Transporte Especial dos beneficiários e o respectivo valor desta;

III - apreciar e liberar no Sistema Gestor do Transporte do Servidor Público

- SIGTRANSP, a solicitação/justificativa encaminhada pelo gestor do órgão ou entidade à

Secretaria de Estado de Administração quando, em situação excepcional, o servidor necessitar

de uma quantidade maior de Vale-Transporte, ou complementar o transporte Especial e de

Auxílio-Transporte;

IV - disponibilizar aos órgãos e entidades relatórios mensais informando os

saldos, as quantidades de Vale-Transportes disponibilizados e o valor desses créditos;

V - cadastrar no SIGTRANSP as empresas responsáveis pelo transporte

público municipal ou intermunicipal, bem como as empresas contratadas para o Transporte

Especial, linhas e respectivos roteiros;

VI - designar, destituir e habilitar junto ao SIGTRANSP monitores das

linhas do Transporte Especial que responderão pela condução da linha;

VII - habilitar os representantes dos RHs ou setores específicos no

SIGTRANSP e junto ao Sistema Gestor de Transporte Urbano Municipal;

VIII - encaminhar a carga ou recarga de créditos Vale-Transporte dos

servidores dos órgãos ou entidades ao Sistema de Transporte Urbano Municipal em Campo

Grande e receber deste as informações para realizar o rastreamento da utilização dos Cartões

Vale-Transporte pelos servidores públicos;

IX - bloquear os Cartões Vale-Transporte, junto ao Sistema de Transporte

Público Urbano Municipal, e suspender as recargas de créditos Vale-Transporte, após o

rastreamento e publicação no Diário Oficial do Estado dos nomes dos servidores penalizado;

X - administrar a interferência aos Cartões Vale-Transporte no

SIGTRANSP, que receberam bloqueio junto ao Sistema Gestor do Transporte Urbano;

XI - realizar junto ao Sistema Gestor de Transporte Urbano em Campo

Grande o desbloqueio de Cartões Vale-Transporte atendendo o publicado no Diário Oficial do

Estado;

XII - preparar a relação de servidores que utilizaram indevidamente o cartão

e que serão penalizados, para ser publicada no Diário Oficial do Estado por esta Secretaria de

Estado de Administração;

XIII - administrar o Sistema Gestor do Transporte do Servidor Público -

SIGTRANSP, monitorar os gastos, realizar o rastreamento e o controle da utilização do Vale-

Transporte e a concessão e utilização do Transporte Especial pelos servidores públicos dos

Órgãos e Entidades do Poder Executivo e por outros usuários;

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XIV - acompanhar as cargas e recargas dos créditos do Vale-Transporte nos

Cartões Eletrônicos e de outras formas de fornecimento do benefício, bem como acompanhar a

existência de suspensão de recargas de créditos;

XV - acompanhar e monitorar a concessão e utilização do Transporte

Especial, controlar a disponibilidade de vagas e administrar a lista de espera, bem como

responder pela definição, manutenção e atualização dos roteiros das linhas contratadas;

XVI - comunicar ao Gestor Administrativo do órgão ou entidade para que o

servidor do grupo não prioritário libere a vaga no Transporte Especial;

XVII - monitorar os gastos com o pagamento do Vale-Transporte,

supervisionando os lançamentos de ocorrências referentes à emissão, à utilização, à suspensão

de recargas e ou bloqueio da utilização do Cartão Eletrônico de Vale-Transporte;

XVIII - rastrear a utilização e sugerir a penalização devida, informando aos

órgãos e entidades para que o servidor seja notificado pelo uso indevido do Cartão Eletrônico de

Vale-Transporte;

XIX - emitir parecer em processos administrativos de solicitação de

ressarcimento, quando encaminhados pelo Órgão ou Entidade a esta Secretaria;

XX - calcular o valor inerente à utilização do Transporte Especial para ser

recolhido ao Poder Executivo, quando o requerente não for vinculado à Folha de Pagamento do

Estado e nem vinculado a convênio;

XXI - preparar a DAEMS para que o requerente ou usuário não vinculado a

Folha de Pagamento do Estado ou que seja vinculado mas que não disponha de margem, no

período da suspensão do cartão Vale-Transporte, recolham o valor da utilização do Transporte

Especial;

XXII - disponibilizar os extratos de utilização do Vale-Transporte e

relatórios gerenciais aos RHs e setores específicos dos órgãos e entidades, para os

esclarecimentos da utilização dos benefícios;

XXIII - disponibilizar no site da Secretaria de Estado de Administração,

para consulta pública, os nomes e as matrículas dos servidores beneficiários e respectiva

quantidade diária de Vale-Transporte, Auxílio-Transporte e de acesso ao Transporte Especial,

aprovadas pelo RH ou setor específico dos órgãos ou entidades, lançados na Folha de

Pagamento do Estado;

XXIV - manter articulação com as unidades de apoio administrativo e

operacional dos órgãos e entidades, bem como com as empresas de transporte públicos e com os

RH ou setor específico.

Art. 34. À Coordenadoria de Gestão Administrativa, diretamente

subordinada à Diretoria-Geral de Administração da Secretaria de Estado de Administração,

compete:

I - planejar, supervisionar, controlar, orientar e coordenar a execução das

atividades referentes à celebração de contratos administrativos, em Campo Grande, na forma da

legislação em vigor, visando:

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a) a contratação do fornecimento, de forma corporativa, de Vale-Transporte

Eletrônico do Sistema de Transporte Coletivo Público Urbano;

b) a contratação de empresa ou empresas especializadas na prestação dos

serviços para o Transporte Especial;

II - realizar a execução financeira dos instrumentos contratuais celebrados

com as empresas do Transporte Especial, na forma da legislação em vigor;

III - providenciar o pagamento das empresas licitadas que exploram o

Transporte Especial em Campo Grande;

IV - adotar providências para que seja viabilizada a concessão de Vale-

Transporte aos servidores da Secretaria de Estado de Administração.

Art. 35. Ao RH ou setor específico ou à Unidade de Apoio Administrativo,

Financeiro e Operacional do órgão ou entidade estadual compete:

I - elaborar o Contrato de Adesão para o fornecimento de Vale-Transporte

aos servidores do respectivo órgão ou entidade;

II - realizar o cadastramento dos servidores do órgão ou entidade, que

requererem o Vale-Transporte e/ou Transporte Especial, diretamente no SIGTRANSP;

III - quando se tratar de servidor público não cadastrado ou cadastrado que

demandar acesso ao Transporte Especial, por período superior a 5 (cinco) dias úteis e a Folha de

Pagamento do Estado já estiver fechada, o RH ou o setor específico deverá providenciar o

cálculo do valor total da utilização, para que seja desconto, no salário do mês subsequente;

IV - emitir autorização para o servidor do órgão ou entidade, vinculado à

Folha de Pagamento do Estado, utilizar o Transporte Especial, após a liberação da solicitação no

SIGTRANSP;

V - manter atualizado o cadastro dos servidores no SIGTRANSP, através do

lançamento dos dados e informações referentes à inclusão, atualização de endereço, mudança de

linhas e redução ou aumento do número de Vale-Transporte, bem como referente ao Auxílio-

Transporte e ou de acesso ao Transporte Especial;

VI - executar atividades de emissão de empenho, liquidação e pagamento

das despesas com Vale-Transporte do respectivo órgão ou entidade;

VII - manter articulação com as Coordenadorias de Gestão Administrativa e

com a Coordenadoria de Monitoramento de Gastos, ambas da Secretaria de Estado de

Administração, visando efetuar o Contrato de Adesão e Aditivos e o monitoramento e controle

da utilização Vale-Transporte e do Transporte Especial;

VIII - solicitar à Coordenadoria de Monitoramento de Gastos desta

Secretaria de Estado de Administração, a retirada da interferência junto SIGTRANSP, quando

for de interesse do servidor;

IX - interceder junto a ASSETUR quando, por solicitação do servidor,

houver necessidade de bloqueio do cartão Vale-Transporte;

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X - conferir e atestar, para fim de pagamento da despesa, as Notas

Fiscais/Faturas do fornecimento de Vale-Transporte aos servidores do órgão ou entidade;

XI - acompanhar a utilização dos benefícios do Transporte do Servidor

Público pelos servidores do respectivo órgão ou entidade, providenciando, quando solicitado, os

extratos individuais disponibilizados;

XII - encaminhar para apuração, pelo setor competente do órgão ou entidade

responsável pelo fornecimento do benefício, quando for o caso, a utilização do Vale-Transporte

ou do Transporte Especial realizada pelo servidor em desconformidade com o requerimento do

benefício, por sua iniciativa ou quando verificado pela Secretaria de Estado de Administração;

XIII - elaborar ou encaminhar ao setor responsável pela elaboração da

notificação de irregularidade e dar ciência ao servidor, no prazo determinado, pela utilização do

Vale-Transporte em desconformidade com o requerimento do benefício implantado na Folha de

Pagamento, em observância aos resultados do rastreamento conduzido pela Secretaria de Estado

de Administração.

Art. 36. A Unidade de Processamento da Folha de Pagamento do Estado, da

Secretaria de Estado de Gestão de Recursos Humanos - SEGRH, tem como responsabilidade:

I - calcular o valor do desconto inerente ao Vale-Transporte, ao Auxílio-

Transporte e ao Transporte Especial, em conformidade com o Decreto n. 14.032, de 12 de

agosto de 2014 e lançar na Folha de Pagamento do Estado o valor que deverá ser efetivamente

descontado de cada servidor beneficiário, referente às quantidades de créditos ou de acessos,

disponibilizados mensalmente no SIGTRANSP, pela Coordenadoria de Monitoramento de

Gastos desta Secretaria de Estado de Administração;

II - disponibilizar mensalmente aos órgãos, às entidades e à Coordenadoria

de Monitoramento de Gastos, relatórios dos valores efetivamente lançados na Folha de

Pagamento do Estado, inerente ao Vale-Transporte, ao Auxílio-transporte e ao Transporte

Especial.

Art. 37. Cada linha do Transporte Especial deverá contar com dois (2)

servidores usuários que colaborarão como monitor, orientando os servidores usuários sobre

detalhes da linha como: roteiro, parada e horários, providenciando diariamente o registro da

frequência dos usuários e comunicando imediatamente as eventuais ocorrências à

Coordenadoria de Monitoramento de Gastos desta Secretaria de Estado de Administração.

§ 1º No impedimento dos dois monitores, referidos no “caput”, por problema

relevante, poderá ser designado monitor substituto e, quando a referida substituição superar 30

dias, o substituto fará jus à isenção do desconto da parcela inerente ao do Transporte Especial,

por igual período.

§ 2º O servidor monitor deverá registrar a frequência dos usuários,

diariamente no SIGTRANSP, sendo que a não observância desta delegação resultará em

advertência ou mesmo destituição pelo titular da Secretaria de Estado de Administração.

§ 3º O monitor que permitir que pessoas sem autorização utilizem o

Transporte Especial, em desacordo com os dispositivos legais, estará incorrendo em falta grave,

sujeito à advertência, expedida pelo titular da Secretaria de Estado de Administração.

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§ 4º O monitor deverá administrar o deslocamento do ônibus, juntamente

com o motorista, para que o último servidor que esteja utilizando o ônibus desça no ponto do

seu órgão, no máximo, às 7h25min (sete horas e vinte e cinco minutos).

Art. 38. O servidor usuário do Transporte Especial deverá colaborar e dar

especial atenção para o registro de sua frequência, observando:

I - quando for se ausentar da linha por dois dias seguido ou mais,

independente do motivo, deverá comunicar o monitor da linha;

II - quando se ausentar da respectiva linha por mais de 10 (dez) dias úteis e

não avisar o monitor poderá perder a sua vaga para quem estiver na lista de espera da respectiva

linha, e a Coordenadoria de Monitoramento de Gastos da Secretaria de Estado de Administração

poderá, quando for o caso, alterar o roteiro que o atendia.

Parágrafo único. No deslocamento para o Parque dos Poderes, em Campo

Grande, o servidor usuário de Transporte Especial deverá estar na parada de ônibus

convencionada cinco a dez minutos antes do horário-base da passagem do ônibus.

Art. 39. Os servidores públicos interessados na utilização do Transporte do

Servidor Público deverão utilizar os formulários disponíveis no site da Secretaria de Estado de

Administração, para o recadastramento ou mesmo para o cadastramento no benefício de

interesse ou para exclusão de qualquer benefício, quando for o caso.

§ 1º O servidor interessado em requerer um ou mais benefício do Transporte

do Servidor Público deverá utilizar o formulário adequado à sua demanda.

§ 2º A partir da data da publicação desta Resolução, só serão aceitos os

cadastros ou os recadastramento, realizados nos formulários novos.

§ 3º Os órgãos poderão personalizar os novos formulários referidos no

“caput”, não sendo permitida a alteração do modelo básico.

Art. 40. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 41. Revogam-se as Resoluções SEGES n. 357, de 5 de agosto de 2004 e

n. 365, de 13 de janeiro de 2005.

CAMPO GRANDE, 30 DE SETEMBRO DE 2014.

THIE HIGUCHI VIEGAS DOS SANTOS

Secretária de Estado de Administração