gonçalo carvalho à frente dos bombeiros de vila das aves...“record collector dreams”, de hans...

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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 12 FEVEREIRO 2015 | N.º 532 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO COMANDO DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES CESSOU FUNÇÕES A 31 DE JANEIRO. GONÇALO CARVALHO É O COMANDANTE EM EXERCÍCIO ATÉ SER ESCOLHIDO NOVO REPRESENTANTE DA CORPORAÇÃO. Abandono do comando deixa Gonçalo Carvalho à frente dos Bombeiros de Vila das Aves CONFRARIA DO CACO QUER FAZER DESTA ESCOLA UM MUSEU DO ARTESANATO REBORDÕES // ESCOLA DE QUINTÃO 1 Acabou-se o feriado, mas não o Carnaval Polémica em torno da Extensão de Saúde de S. Martinho do Campo parece estar bem longe de chegar ao fim. // PÁG. 9 Extensão de Saúde de S. Martinho sem data para abrir

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Page 1: Gonçalo Carvalho à frente dos Bombeiros de Vila das Aves...“Record Collector Dreams”, de Hans Pokora, uma referência mundial para os aficionados do mundo do vinil. Em janeiro

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 12 FEVEREIRO 2015 | N.º 532 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

COMANDO DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES CESSOU FUNÇÕES A 31 DE JANEIRO. GONÇALO CARVALHOÉ O COMANDANTE EM EXERCÍCIO ATÉ SER ESCOLHIDO NOVO REPRESENTANTE DA CORPORAÇÃO.

Abandono do comando deixaGonçalo Carvalho à frentedos Bombeiros de Vila das Aves

CONFRARIA DO CACO QUER FAZER DESTAESCOLA UM MUSEU DO ARTESANATO

REBORDÕES // ESCOLA DE QUINTÃO 1

Acabou-seo feriado,mas nãoo Carnaval

Polémica em torno da Extensãode Saúde de S. Martinho doCampo parece estar bem longede chegar ao fim. // PÁG. 9

Extensão deSaúde deS. Martinho semdata para abrir

Page 2: Gonçalo Carvalho à frente dos Bombeiros de Vila das Aves...“Record Collector Dreams”, de Hans Pokora, uma referência mundial para os aficionados do mundo do vinil. Em janeiro

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contempladonesta segunda saída de janeiro foi o nosso estimado assinante Lucília Alice Correia

Gomes, residente na rua Silva Araújo, n.º 299, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

|||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Cá está mais uma raridade da músicanacional, digna de aparecer no livro“Record Collector Dreams”, de HansPokora, uma referência mundial paraos aficionados do mundo do vinil.Em janeiro de 2010, um exemplarfoi vendido por 212 libras, o que dácerca de 280 euros ao câmbio atual.Mais recentemente, em outubro de2014, um colecionador pagou maisde 200 euros através do shoppingonline Coisas. Trata-se de um registoque nunca saiu em CD, o que ajudaa elevar o valor de mercado.

Após dois singles e um maxi, osArte & Ofício apareceram, em 1979,com o seu primeiro longa duração.Estávamos numa época em que o bi-gode não era exclusivo dos taxistas etreinadores de futebol. Quem vê acontracapa do disco comprova queos músicos também alinhavam namoda: contamos 3 num total de 5. Amaioria, portanto. Deixando esta cu-riosidade de lado, aqui está outra bem

02 | ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015

FIM DE SEMANA

O ofício depropagaruma arte

mais interessante: passados 35 anosdo lançamento deste álbum, os sobre-viventes do grupo portuense, junta-mente com alguns convidados, atua-ram na Casa da Música. Isto significaque a música pode e deve ser intem-poral. Detetamos um estilo datado,mas isso nada importa para quem pre-cisava de abraçar a nostalgia.

A sonoridade deste “Faces” trans-parece o prazer com que foi cons-truído. Um bom exemplo é “FollowMe Over Via Dover”, como se esten-dessem a toalha numa praia jamai-cana, enquanto nos cercam com asolidez de um rock bem-humorado.Aliás, a faixa seguinte, “Lobster Society”,aumenta o arrojo, com alguns sonsinesperados. A guitarra de FernandoNascimento é soberana em “Trip”. Àmedida que um jazz-rock se vai sol-tando, António Pinho Vargas mos-tra-se ainda mais. O piano abre por-tas ao saxofone soprano de Rui Car-doso, transformando “Turn the Light”num ambiente propício à voz e perfor-mance de António Garcez. Este e Sér-gio Castro iriam, mais tarde, propa-gar a sua arte para outras paragens:Garcez para os Roxigénio e Castro paraos Trabalhadores do Comércio. |||||

Dentro de portas - “Faces”

A sonoridade deste “Fa-ces” dos Arte & Ofíciotransparece o prazercom que foi construído.Um bom exemplo é“Follow Me Over ViaDover”, como se esten-dessem a toalha numapraia jamaicana,enquanto nos cercamcom a solidez de umrock bem-humorado”.

“Café com Ambiente” é o nome deum conjunto de encontros infor-mais que vão decorrer em Guima-rães, no Laboratório da Paisagem,em Creixomil, no âmbito de um ci-clo de eventos com carácter peda-gógico cujo objetivo é incentivar aadoção de novas práticas e com-portamentos ambientais.

A primeira tertúlia, denomina-da “As crianças como catalisadoresda mudança ambiental”, está marca-da para o próximo sábado, 14 defevereiro, pelas 11h30, tendo comoprotagonistas Ana Francisca Aze-vedo, professora do Departamentode Geografia da Universidade doMinho, e Ricardo Martins, investi-gador do Laboratório da Paisagem.

O ciclo “Café com Ambiente”consiste em convidar mensalmen-te especialistas em matéria ambien-tal que vão participar em sessõesinformais e descontraídas, transmi-tindo ao mesmo tempo informaçõesúteis em apresentações curtas so-bre o tema em debate.

O objetivo da iniciativa é, segun-do a organização, promover a sen-sibilização e a consciencializaçãopara o meio ambiente, incentivan-do mudanças de atitude e de com-portamento nas populações.

A participação nas tertúlias é gra-tuita, mediante prévia inscrição atra-vés de um contacto telefónico (253421 218) ou por correspondênciaeletrónica ([email protected]) |||||

Tertúlias paraalterarcomportamentosambientais

GUIMARÃES // ENCONTROS

INICIATIVA PROMOVIDA PELO LABORATÓRIO DAPAISAGEM (CREIXOMIL) COMEÇA ESTE SÁBADO

Lenços deNamoradosdão motea exposiçãoNo Centro Cultural de Vila das Avesencontra-se patente ao público, des-de o passado dia 9 de fevereiro,uma exposição sobre os célebresLenços de Namorados. Conhecera história, a simbologia e os dizeresdos Lenços dos Namorados é o pro-pósito desta mostra que se mantémpatente naquele espaço cultural dafreguesia até dia 27 de fevereiro,

VILA DAS AVES //EXPOSIÇÃO

podendo ser visitada no seu horá-rio de funcionamento, das 9h00 às18 horas, de segunda a sexta-feira.

Entretanto, já no próximo domin-go, integrado nas atividades asso-ciadas à inauguração da sede daConfraria do Caco, em Rebordões(ver destaque) o público será con-vidado para um conversa com AnaConceição, fundadora da AliançaArtesanal – Vila Verde, precisamen-te sobre as origens dos Lenços deNamorados. Marcada para as11h45, esta ‘conversa’ terá lugar naEscola de Quintão 1, na freguesiade Rebordões que, desativada em2014, passa a partir de então a ser-vir de sede à referida confraria. |||||

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SEXTA, DIA 13 SÁBADO, DIA 14Aguaceiros. Vento fraco.Max: 13º / min. 7º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 13º / min. 8º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx.14º / min. 10º

DOMINGO, DIA 15

ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015 | 03

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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Quem quiser o alho cabeçudo,sache-o pelo entrudo

GUIMARÃES // DANÇA

Em Guimarães tem início hoje (dia 12)a segunda e derradeira semana doGUIdance - Festival Internacional deDança Contemporânea, dirigido esteano pelo avense Rui Torrinha e comconsultoria de Rui Horta. E numa edi-ção, a 5.º, marcada por estreias e pelaaposta nos novos criadores, vale apena seguir com atenção as propos-tas trazidas por Filipa Peraltina, CristinaPlanas Leitão e Mara Andrade.

Na Black Box da Plataforma dasArtes e da Criatividade, a primeiraestreia hoje (às 22h00) “432 Hz”;título que remete “para uma frequên-cia considerada perfeita que nos co-necta ao todo e a nós próprios de for-ma harmoniosa, pacífica, empática eintuitiva. Segundo Filipa Peraltina, “432Hz” surge como uma inspiração etorna-se uma metáfora para o desen-volver da estrutura da peça ao longodo processo criativo”. Em palco, Peralt-ina assume o duplo papel de coreo-grafa e interprete à qual se juntammais quatro bailarinos, entre os quaisMarco Da Silva Ferreira, grande ven-cedor da edição de estreia do progra-ma televisivo “Achas que sabes dan-çar” e que tem feito um percurso sin-gular e sólido na dança contemporâ-nea nacional, sobretudo como intér-prete e, mais recentemente, tambémenquanto coreógrafo.

Na sexta-feira, também às 22h00,

o pequeno auditório do Centro Cul-tural Vila Flor acolhe a apresentaçãode dois solos: “bear me”, de CristinaPlanas Leitão, um solo desdobradoem vários, em constante desenvolvi-mento que explora a relação entreperformer e público, entre Homem esociedade; e “Um Triste Ensaio Sobrea Beleza”, uma peça que inspira “nainevitável hétero e auto-observaçãode processos individuais de maras-mo, melancolia ou desaparecimentoque motivou a criação”, assinada porMara Andrade, criadora que se apre-senta pelo segundo ano consecuti-vo no GUIdance.

No sábado, as despedidas fazem-se com as estreias de “Projeto Conti-nuado (2015)”, de João dos SantosMartins (na Black Box da Plataformadas Artes, às 18h00) e a primeiraapresentação em Portugal de “A Tece-dura do Caos” de Tânia Carvalho, como qual a criadora mergulha no ladomais emocional da “Odisseia” de Ho-mero (ver edição anterior).

No dia anterior à estreia d’ “A Te-cedura do Caos”, sexta-feira 13, Tâ-nia Carvalho orientará uma ‘master-classe’ para alunos de dança ondetrabalhará com os alunos o seu re-pertório, juntamente com a “expli-cação” do porquê ter chegado aosseus caraterísticos movimentos.

O bailarino Romeu Runa (que em

CINCO NOVOS ESPETÁCULOS COMPLETAM FESTIVAL INTER-NACIONAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA DE GUIMARÃES

Lugar aos novosno palcodo GUIdance

janeiro último integrou o elenco de“Tauberbach” de Alain Platel, apresen-tado no Vila Flor) volta a Guimarãespara dar conta do processo criativo danova produção da Útero e fá-lo na com-panhia do músico Carlos Zíngaro. Etudo acontece nos dias 12 e 13 de fe-vereiro, às 19h00 no Centro para osAssuntos da Arte e da Arquitetura.Mais informação em www.ccvf.pt |||||

NATURAL DE SANTA MARIA DAFEIRA, MARA ANDRADEREGRESSA AO GUIDANCE PARA AAPRESENTAÇÃO DE “UM TRISTEENSAIO SOBRE A BELEZA”,ESTA SEXTA-FEIRA, ÀS 22H00

Os Gnomon, banda sediada em Joa-ne, Famalicão, regressam aos palcoscom aquele que constitui o seu ter-ceiro trabalho discográfico e que sófoi possível com o recurso ao chama-do “crowdfunding” O álbum em cau-sa – “O Homem que Voava Baixinho”– vai ser apresentado esta sexta-feira,dia 13, no grande auditório da Casadas Artes de Famalicão, às 21h30.

Com uma nova formação, compo-sta por Tiago Machado (guitarras clás-sica e elétrica), Carlos Ribeiro (guitar-ras clássica e elétrica), Carlos Barrose Bruno Santos (percussão), Paco Di-centa (baixo fretless), Jesús González(bateria) e Samuel Coelho (violino eeletrónica), os Gnomom apresentamuma nova sonoridade instrumental,resultado de um cruzamento de tex-turas eletrónicas e acústicas que per-mite ao grupo alcançar um fôlegomais universal.

A apresentação do novo disco“em casa” sucede à bem sucedida pas-sagem do grupo pela cidade espa-nhola de Vigo, onde se apresenta-ram em concerto na Fundación Sales,no passado dia 8 de fevereiro. |||||

FAMALICÃO // MÚSICA

Banda de Joaneestreia novodisco naCasa das ArtesGNOMON EM CONCERTO,ESTA SEXTA-FEIRA, NA CA-SA DAS ARTES DE FAMALICÃO

Concerto de Famalicãosucede à passagem bemsucedida do grupopela cidade de Vigo

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DESTAQUE

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Quintão 1, emRebordões, é anova sede daConfraria do Caco

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A poucos dias da inauguração danova sede da Confraria do Caco, opresidente, Delfim Manuel, garanteque “está toda a gente encantada”. Éque o espaço, afirma, “é fantástico” evai ao encontro das necessidades daConfraria. A Escola de Quintão 1,em Rebordões, não abriu no iníciodo último ano letivo e a autarquia, àsemelhança do que tem sido feitocom outras escolas, decidiu protoco-lar a cedência de instalações a umaassociação do concelho. Doze anos e136 confrades depois, a Confraria doCaco ganha agora a sua sede oficial.Mas a falta de um edifício próprionão foi impeditivo para a confrariaque, até aqui, fazia exposições, janta-res e os mais diversos eventos um pou-co por todo o lado. “A Confraria do

TEM DOZE ANOS DE EXISTÊNCIA E INAUGURA NOPRÓXIMO FIM DE SEMANA A SUA SEDE. A ESCOLA DEQUINTÃO 1, EM REBORDÕES ENCERROU EM 2014 E É,AGORA, A NOVA CASA DA CONFRARIA DO CACO.

REBORDÕES // PROTOCOLO DE CEDÊNCIA DE INSTALAÇÕES culturais para o concelho e para a fre-guesia de Rebordões”, adianta, expli-cando que o objetivo é, “essencial-mente proporcionar cultura às pes-soas”. Embora pretendam fazer expo-sições, atividades culturais, feiras deartesanato e oficinas, o projeto maismarcante é a criação de um museu doartesanato que deverá acontecer noespaço de dois ou três anos. “A ideiaserá fazer um edifício anexo àquele,não queremos mexer no que já exis-te porque é um marco na arquiteturaportuguesa, mas queremos criar umedifício novo para o museu”. Museuesse que irá incluir milhares de pe-ças oriundas de todo o país e pode-rá vir a ser “um museu único em Por-tugal, montado em Santo Tirso”. Atélá, Delfim Manuel sublinha que den-tro de um ano, uma das salas dasede vai desempenhar essa funçãomuseológica, albergando cerca deduas centenas de peças, mantendo-se o objetivo de criar o tal espaço deraiz. Isso, “é ponto assente”, afirma.

Com a nova sede inaugurada opropósito passa, também, por dar con-tinuidade a algumas atividades quea confraria levava a cabo. “Vamos con-tinuar com os jantares temáticos men-sais, aliados a uma exposição por mês,fazer uma feira com os 50 melhoresartesãos portugueses, um arraial minho-to para angariar dinheiro para o futu-ro museu, fazer um magusto anual daconfraria, ceias de natal com debatese oficinas para a população”, adiantao presidente salientando que tudoserá feito com o intuito de abrir o es-paço à comunidade. Em cima da mesaestá também a possibilidade de fazerum encontro nacional de artesãosque poderá juntar entre 500 a 700pessoas. Isso e diversos intercâmbioscom vários países que irão trazer no-vas culturas à sociedade tirsense.

“AS PESSOAS PODEM ESPERARCOISAS ÚNICAS QUE NUNCA VIRAM”.A inauguração da nova sede seráassinalada com um vasto programa de

Caco vive há 12 anos e tem, no mí-nimo, um evento nacional por mês”,lembra Delfim Manuel. A exposiçãode presépios é um deles: “emborasem sede oficial, sem edifício própriodecidimos fazer uma exposição e ummercado onde vinham 100 mil pes-soas”, adianta o presidente. Com umanova sede, Delfim Manuel acreditaque haverá “maior facilidade em fa-zer esse tipo de iniciativas” e, subli-nha, “vão ser muitas”.

MUSEU DO ARTESANATO NASPRIORIDADES DA CONFRARIAO protocolo de cedência de instala-ções só irá ser assinado este sábadomas a confraria já tem em mente inú-meros projetos para o novo espaçoque, assegura, era uma necessidade.“Agora temos um local onde pode-mos reunir, podemos fazer atividades

atividades a realizar no próximo fimde semana (14 e 15 de fevereiro).Delfim Manuel promete “coisas úni-cas”. Se nunca teve a oportunidadede ver um forno a mil graus onde sãoconfecionadas as peças em barrosaiba que essa é uma das coisas quepoderá ver, juntamente com todo otrabalho ao vivo desenvolvido por 10artesão. Há especialistas em instru-mentos musicais de madeira, cânta-ros de Guimarães, papagaios de pa-pel, cestaria, fantoche, palmitos deViana, entre outros. “Um casal vai fa-zer uma apresentação de um livro

Desde que o processo de moder-nização das escolas do concelhocomeçou que já ficaram vagos 24edifícios. A autarquia decidiuprotocolar a cedência de instala-ções a associações locais, várioscorpos nacionais de escutas, umaescola de música e outras associ-ações desportivas e culturais. Estesábado será, de resto, assinadocom a Confraria do Caco o 30ºprotocolo do género. Por ocuparestão ainda duas escolas e aautarquia assegura que “tem di-alogado com várias instituiçõeslocais e está recetiva a projetos quepermitam dinamizar os edifíci-os”. Com três dezenas de insti-tuições já instaladas nas antigasescolas o município faz um ba-lanço positivo da medida, “em pri-meiro lugar, porque é uma opor-tunidade de várias associações te-rem a sua sede e, dessa forma, di-namizarem o trabalho que desen-volvem, junto da comunidade.Por outro lado, este tipo de ocu-pação valoriza os edifícios, quenão ficam devolutos”, concluem. |||||

AUTARQUIA CELEBRA30º PROTOCOLODE CEDÊNCIADE INSTALAÇÕES

ASSINATURA DO PROTOCOLOCOM A CÂMARA MUNICIPALREALIZA-SE ÀS 18 HORAS DESTESÁBADO, DIA 14, SEGUINDO-SE AENTRONIZAÇÃO DOCONFRADE DE HONRA

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sobre os últimos artesão dos Vale doPaiva, um livro fantástico com um le-vantamento espetacular feito por eles.O antigo presidente da federaçãoportuguesa das confrarias vem falardo que são as confrarias na socie-dade em que estamos inseridos”, re-fere Delfim Manuel. Ao longo dosdois dias há oficinas, jogos tradicio-nais, atuações musicais, a tão espe-rada assinatura do protocolo com aCâmara Municipal e a tomada deposse da nova direção da Confrariado Caco. Composta por três elemen-tos da direção cessante, o novo gru-po responsável pela Confraria tem emDelfim Manuel o único tirsense. “De-pois, são dois de Vila Nova de Gaiae dois de Famalicão, e isto é muito im-portante, as pessoas não sabem queestas pessoas se deslocam duas ou

três vezes por semana a Santo Tirso,são estas pessoas que montam as ex-posições, no fundo estamos a pro-mover o concelho de uma forma di-ferente, com pessoas que vêm de fora”.

“ALGUMAS PESSOAS NÃO TÊM ANOÇÃO DO QUE É A CONFRARIA ”Essa é, pelo menos, a convicção dopresidente que explica que a confra-ria promove “há 12 anos visitas deartesãos e há 10 anos que faz deSanto Tirso a capital do presépio emPortugal”. A isto somam-se os even-tos levados a cabo mensalmente e umaparticularidade, a de não receberemsubsídios. “Temos escrito e aprovadonos estatutos que é expressamenteproibido receber subsídios de qualquerentidade, a confraria manteve-se es-tes 12 anos e irá manter-se sem sub-

sídios oficiais, o que fazemos são pro-tocolos pontuais para determinadoseventos”, explica. Atualmente com 136confrades, a Confraria do Caco reú-ne colecionadores de artesanato detodo o país e Delfim Manuel encaraisso como uma mais-valia. “Todas es-sas pessoas vêm aos nossos eventose vêm ao concelho de Santo Tirso:primeiro alguns deles nunca cá ti-nham vindo nem sabiam onde era San-to Tirso, depois, há 12 anos que co-mem nos restaurantes locais, gastamem hotéis e compram no comérciode Santo Tirso, já para não falar queque todas essas pessoas quando vêmcá trazem mais amigos”, adianta.

A ultimar os preparativos para ainauguração, o presidente da Confra-ria do Caco não poupa elogios à au-tarquia. “Colaboram em tudo o que

lhes é pedido, têm sido magníficos,têm uma equipa a trabalhar nesta áreaque é espetacular, pelo menos com aconfraria, só tenho a dizer bem de-les”. Da equipa e do próprio presiden-te que diz ser “cinco estrelas”. “Apre-sentamos o projeto do que pretendí-amos, o presidente esteve recetivo, temcolaborado muito bem e o mesmoaconteceu com o vereador do asso-ciativismo”, garante.

O encerramento do evento estaráa cargo, primeiro, da atuação da Asso-ciação de Reformados de Vila das Avese, depois, do Rancho Folclórico de San-tiago de Rebordões, algo que DelfimManuel considera importante: “há aquiuma serie de associações e queremosdizer-lhes que também somos umaassociação e estamos abertos a mos-trar o que eles têm de melhor”. ||||

“Temos escrito e aprova-do nos estatutos que éexpressamente proibi-do receber subsídios dequalquer entidade. Oque fazemos são proto-colos pontuais paradeterminados eventos”DELFIM MANUEL, PRESIDENTEDA CONFRARIA DO CACO

ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015 | 05

No sábado, às 21h30, os Gaiteiros da Ponte Velhaapresentam-se em concerto, naquele que será um dos pontosfortes do programa de atividades associado à inaguração dasede da Confraria do Caco.

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OPINIAO~

Parece que o ano em que vamos,nestes picos de inverno que come-çou soalheiro mas de repente mos-trou os dentes e vem armadilhandoo dia a dia dos portugueses, sobre-tudo o dos mais fragilizados e o dosidosos em particular mas também acapacidade do Serviço Nacional deSaúde e as urgências do hospitaispara fazerem face à demanda decuidados que o surto de gripes ecomplicações delas decorrentes estáa provocar. É caso para dizer queestas circunstâncias climáticas es-tão a destapar um número razoávelde carências e limitações que umorçamento ditado pela conjunturada dívida pública e da redução degastos também na saúde, vem, na prá-tica, a patentear, denotando, paramuitos, uma tendência redutora quepoderá pôr em causa a própria no-ção da universalidade do acesso aosserviços de saúde em nome da sualiberalização progressiva e da pres-tação desses cuidados por gruposprivados e companhias de seguros.

Nestes últimos tempos, está a serposto em causa um Ministério e umMinistro que gozavam de um pres-tígio como nenhum outro no atualgoverno, situação que obviamentenão tem apenas a ver com a luta par-tidária na proximidade de eleições

Como estamosde saúde?

Quem circula frequentemente pelaestrada municipal que liga a freguesiade Lama a Sequeirô já deve com cer-teza ter feito muitas vezes esta pergun-ta: vamos ter que esperar até quandopara a via municipal ser reparada?

A maioria dos utentes que por alipassa (muitos oriundos do concelhovizinho de Vila Nova de Famalicão) jáperdeu a noção do tempo e desconhe-ce há quanto tempo o problema searrasta. Há mais de quatro anos fize-ram-se umas obras de infraestrutu-ração (inacabadas) que encravaramnuma gigante cratera aberta e com oabandono de máquinas no local porparte do empreiteiro.

Pelo meio tivemos eleições para osórgãos políticos locais e logo a pro-messa de resolução do referido pro-blema, que, na prática, se resumiu aque se tapasse o dito buraco provi-soriamente (já lá vai mais de um ano).

Acontece porem que sempre quechove, aqueles cerca de 30 metros deestrada em terra batida se transformamnaquilo que a foto documenta, ouseja, num enorme lamaçal cheio deburacos. Intransitável, portanto.

Este caso é triste e vergonhoso e

CARTAS AO DIRETOR demonstra falta de respeito pelos tir-senses que ali tem de passar diaria-mente e que tem os seus compromis-sos em dia (impostos) para com omunicípio. Talvez seja pelo facto dese estar na periferia!

Os concelhos vizinhos fizeram op-ções relativamente às vias municipaisque estão à vista de todos; hoje emdia as placas alusivas à entrada no con-celho [de Santo Tirso] não são neces-sárias porque, na maioria dos casos,o piso das estradas o denuncia.

Até quando vamos ser um con-celho com as prioridades invertidas?Até quando vamos ser um concelhoque, vá-se lá saber como, tem tido ainfelicidade de entregar a execuçãodas suas obras públicas a empresasfalidas ou em vias de falir. E muitasdessas obras, emblemáticas: como oparque da Rabada, Centros de Saú-de, Cinema, requalificações urbanís-ticas, entre outras.

Pergunta-se até quando vamos terque aguentar esta obra inacabada que,estando na periferia, não dá muitonas vistas. Mas será que denuncian-do à SIC ou à TVI terá notoriedadesuficiente para ser terminada?

Vamos colocar as prioridades naordem correta e pensar nos muníci-pes de todo o concelho para, de umavez por todas, deixarmos de ladoaquele sentimento: ‘Que azar… umbocadinho mais ao lado e éramosde Famalicão… ||||| JORJORJORJORJORGEGEGEGEGE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Esperaraté quando?

mas parece ser um sintoma da criseque nos atinge e da incapacidadepolítica de encontrar uma platafor-ma de entendimento em que setoresprioritários como a Educação e aSaúde deviam garantir limiares mí-nimos de sustentabilidade, já paranão dizer de excelência.

Assim, abundam os factos nega-tivos, expressos em notícias como“doente morre após esperar 40 mi-nutos por médico do INEM”, “Gover-no reforma urgências depois de 4mortes”, “familiares de septuage-nário que morreu na urgência pon-deram recurso aos tribunais” e, daíque o Ministro tenha sido “alvo defortes críticas da oposição a propó-sito das urgências hospitalares como PS a insinuar que as Finançasmandam na Saúde”, “que as conse-quências das opções políticas des-te Governo deram no que está a acon-tecer” e Paulo Macedo a defender-se com o investimento feito no setor.No Parlamento, a acusação de umadeputada do PS, Luísa Salgueiro,de que “o Ministro da Saúde estavadevidamente alertado pelo PS e pe-las Ordens dos Médicos e dos Enfer-meiros e Comissões de Utentes paraos efeitos da redução dos serviçosao mínimo” parece ser contunden-te, o que, aliado à tendência do Go-verno “de abandonar a reforma doscuidados de saúde primários, re-duzindo a abertura de Unidades deSaúde Familiar (USF) e impedindo aevolução do modelo B de remune-ração associada ao desempenho,promovem a redução de horáriosde atendimento”, vem afetar a credi-bilidade deste “peso pesado do Go-verno” em final de funções, sem dei-

xar de credibilizar um possível pro-grama alternativo do PS que tam-bém ainda o não revelou até ao mo-mento, ou sequer uma proposta decomo pensa prodigalizar melhoressoluções com recursos tão falíveis.

Ao que vem sucedendo no setor,somou-se mais recentemente a falên-cia dos programas de assistênciaaos doentes hepáticos e dramatica-mente caiu sobre o ministro o clamordas vítimas, manifestado com todaa emoção numa sessão de trabalhoda Assembleia da República por umdestes doentes. O ónus da culpa deuma morte ocorrida não seria nempoderia ser assacado ao próprio mi-nistro que, apesar de tudo, se deveter agigantado perante a usura e pre-potência do laboratório america-no fornecedor do medicamento sal-vador de vidas, para vir a obter umacordo para fornecimento deste“milagroso” medicamento a custosinferiores aos praticados em Espa-nha (recuando dos 40 mil euros portratamento individual exigidos paraos 25 mil) e que prevê o tratamentode 13 mil doentes no prazo de doisanos, abrindo caminho para a eli-minação da Hepatite C em Portu-gal. Esta foi a melhor notícia quepermitiu salvar a face não apenasdos responsáveis pelo Serviço Na-cional de Saúde e, sobretudo, salvarvidas em perigo. Independente-mente dos custos que sobre ele esobre todos nós irão recair, é já tem-po de gizar um pacto de regimeinterpartidário que otimize solu-ções e que se defina uma grandeconvergência para o futuro da Saú-de em Portugal porque o estado de“doença” da saúde assim o exige. |||||

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

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APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 532 - 12 DE FEVEREIRO 2015

Luís Américo FernandesO DIRETOR

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CARTOON // VAMOS A VER...

Uma referêncianacional

Renegociação?Não obrigado

O ciclo de conferências que a Asso-ciação Cívica Amar Santo Tirso, emparceria com a Câmara Municipal deSanto Tirso, está a levar a cabo, não écoisa pouca. Em poucos meses, vamoster em Santo Tirso 4 ex-ministros deGovernos de Portugal: Teixeira dosSantos (ex-ministro das Finanças), ElisaFerreira (ex-ministra do Ambiente), Ar-lindo Cunha (ex-ministro da Agricul-tura) e Maria de Belém (ex-ministrada Saúde).

Para além disso, a este grupo deoradores convidados, juntam-se oeurodeputado José Manuel Fernan-des, Coordenador do PPE (PartidoPopular Europeu) da Comissão dosOrçamentos e Relator do Orçamen-to da União Europeia para 2016; oeminente advogado e fiscalista PedroMarinho Falcão; o conhecido econo-mista Pedro Arroja; os destacadosjornalistas Alfredo Cunha e AdelinoGomes; o padre e jornalista (tambémconselheiro papal) Rui Osório.

Não posso esquecer que este ci-clo de conferências arrancou com Jo-aquim Massena, reputado arquitec-to, cuja presença e intervenção foi impo-rtante estímulo para a participação devárias dezenas de pessoas.

Percebe-se agora porque o nomedeste ciclo de conferência é “Santo Tir-so: uma referência nacional”. Porque édisso que se trata. Para além do invul-gar conjunto de personalidades que seconseguiu reunir num programa des-te tipo, é Santo Tirso que fica a ganhar.

Santo Tirso fica a ganhar na suaimagem, na sua auto estima, na suacapacidade para atrair pessoas destadimensão pública e envergadura in-telectual. Fica a ganhar o debate pú-blico e a sociedade civil tirsense, coma possibilidade de participar activa-mente nestes debates, ouvindo e in-tervindo, reflectindo, perguntando econfrontando.

É estimulante, também, para a pró-pria comunicação social local a pre-

sença destas personalidades no con-celho. E, neste ponto, quero salientare agradecer a presença muito signifi-cativa de toda a comunicação sociallocal no debate com o arquiteto Joa-quim Massena.

Esta não é a primeira vez que a As-sociação Cívica Amar Santo Tirso or-ganiza este tipo de iniciativas. Com 5anos de existência, julgamos ter cum-prido até agora os objectivos a quenos propusemos na nossa fundação:estimular e promover o debate públi-co no seio da sociedade civil tirsense.

Independente de qualquer tipo deorganizações, sejam partidárias, reli-giosas ou económicas, a Amar SantoTirso é formada por homens livres,de acção e pensamento. Sem amar-ras nem fidelidades, recusamos nopassado, no presente e, seguramen-te, no futuro, qualquer tipo de subsi-diodependência. Aqueles que se sin-tam imbuídos deste espírito têm aporta aberta. *Pedro Fonseca escreve deacordo com a antiga ortografia. |||||

“Se a nossa esquerda quer perdoardivida à Grécia, que a pague dopróprio bolso, não do de todos nós”.MÁRIO MACHADO GUIMARÃES

Em 2011, quando aceitamos a vindada Troika para Portugal, em troca deuma enorme quantidade de dinhei-ro, fizemo-lo por um motivo: ter di-nheiro suficiente para fazer altera-ções profundas e tornar o país me-nos gastador. Podemos discutir seisso foi concretizado, se totalmenteou em parte, se a forma que segui-mos foi a mais correta ou não, masa questão é que, em termos de obje-tivos, Portugal consegue, no tempoestipulado, convencer os nossos cre-dores que vai pagar, que a parte quejá cumpriu foi suficiente para teremconfiança em nós e para termos cré-dito nos mercados.

Sim, a austeridade foi muitíssimopesada principalmente do lado dosparticulares. Sim, o Estado ainda temmuito por onde emagrecer, e nemsempre é um caso de contabilidade, émesmo um caso de justiça. Se o obje-tivo foi cumprido com o sacrifício demuitos em virtude de diversos cortes,onde estes ainda não foram feitos,

devem-no ser, para compensar o sa-crifício de tantos. Pois, e não esque-çamos, quanto menor for o Estadomelhor é de gerir e menor é a neces-sidade de impostos para o manter.

Agora, com a vitória do Syriza, par-tido de esquerda radical da Grécia- que corresponde mais ou menosao nosso Bloco de Esquerda -, háquem queira colocar o esforço quefoi feito por todos nós em causa, emnome de um continuar a gastar onosso dinheiro de forma completa-mente desgovernada como aconte-ceu até 2011. Mas a nossa realida-de e a da Grécia são completamen-te diferentes: a Grécia vai a cami-nho do terceiro resgate, totalizandojá 300 mil milhões de euros de em-préstimo por parte daqueles que, co-mo agora está na moda dizer-se, sãoos culpados da crise, enquanto Por-tugal pediu 78 mil milhões de euros,ou seja quase quatro vezes menos.Em Portugal gostamos de falar doscustos excessivos, reagindo, e bem,contra as mordomias que se encon-tram na classe política e na funçãopública em geral, no entanto, a es-querda portuguesa, que tanto defen-de o Syriza, apoia agora que um país- ao qual nós (Portugal) empresta-mos MIL MILHÕES DE EUROS -, te-nha um perdão de parte da divida,mas que mantem 45 jardineiros a tra-

balhar num hospital público que temquatro arbustos. Um país que tem4500 mortos cujas famílias não de-clararam o falecimento para continu-ar a receber a reforma, um país ondeexiste um instituto para a preserva-ção de um lago… que secou em1930. Isto, segundo informaçõesavançadas por Irene Hernandes Ve-lasco, jornalista do diário espanholEl Mundo, ou tendo em conta oscasos alertados pelo jornalista por-tuguês José Rodrigues dos Santos,como a existência de um programade oferta por parte do Estado deuma semana de férias gratuita emhotel de 3 ou 4 estrelas. A Gréciatem que mudar, não o pode fazer àcusta do esforço dos outros, por issose a nossa esquerda quer perdoardivida à Grécia, que a pague dopróprio bolso, não do de todos nós.

Por cá, pela nossa vila, foi com preo-cupação que tomei conhecimentoda demissão do Comando dos Bom-beiros Voluntários de Vila das Aves.Espero que a direção consiga, em tem-po útil, encontrar um comando com-petente para a estabilização do cor-po ativo, pois deve ser esse o princi-pal propósito. Outro assunto é a ques-tão do cemitério novo que continua anão ter um conjunto de serviços quehá muito se exige, como por exemploa falta dos quartos de banho. |||||

“Percebe-se agora por-que o nome deste ciclode conferência é “SantoTirso: uma referêncianacional”. Porque édisso que se trata. Paraalém do invulgar con-junto de personalida-des que se conseguiureunir num programadeste tipo, é Santo Tirsoque fica a ganhar.

Mário Machado Guimarães Pedro Fonseca*

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMANUELANUELANUELANUELANUEL FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Liquidez, capital e rendibilidade. É comestes requisitos, diz Teixeira dos San-tos, que se garante o bom funciona-mento do Sistema Financeiro e, comisto, se ultrapassa a crise que dura hájá oito anos. No segundo dos novejantares/debates promovidos pela as-sociação AMAR-Santo Tirso com oapoio da Câmara Municipal, o antigoministro das Finanças, não passou aolado das eleições Gregas e da liçãoque, no seu entender, delas resul-tou, ou seja de que a Europa tem deapostar na mudança e que não podemanter a “ortodoxia austeritária”.

// Afirmando não ser advogado doSistema Financeiro (SF), Teixeira dosSantos referiu que o SF é (ou tem si-do) vilão e vítima nesta história que(pre)anuncia o seu colapso, a que cha-

“RESCALDO” DA INTERVENÇÃO DE TEIXEIRA DOS SANTOS NO ÂMBITODO JANTAR DEBATE SOBRE “SISTEMA FINANCEIRO PÓS-BES”PROMOVIDO PELA AMAR-SANTO TIRSO NUMA PARECERIA COM ACÂMARA MUNICIPAL. A INICATIVA TEVE LUGAR NA NOITE DA PASSADASEXTA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO, NA FÁBRICA DE SANTO THYRSO

O sistemaFinanceirosegundo Teixeirados Santos

SANTO TIRSO // ANTIGO MINISTRO DAS FINANÇAS EM DEBATEPROMOVIDO PELA AMAR-SANTO TIRSO

mamos de “CRISE” (de 2007, do sub-prime, económica, da dívida pública)e que ainda não acabou…

// Nos “comentários e queixas” quepretendeu transmitir aos presentes,Teixeira dos Santos não deixou decensurar os comportamentos crimi-nosos e ilícitos praticados, mas refe-riu em especial os erros de avaliaçãodo risco, que terão tido um efeito‘boomerang’, de retorno sobre o pró-prio Sistema Financeiro.

// Com a crise a durar há 8 anos, aquestão que se coloca é: “como dara volta? - estará o SF à altura - decumprir a sua missão? Para isso – refe-riu o antigo ministro das Finanças -terá de ter recursos sólidos, terá deser confiável (em especial para osrespetivos depositantes). E prosseguiua lição, reportando três indicadoresou parâmetros necessários para obom funcionamento do SF, assim:Liquidez (“não pode secar!”); Capitalou solvabilidade (para suprir os aza-res, os riscos); e Rendibilidade (nãoconfiamos as nossas poupanças abancos que tenham prejuízos)

// Ora os bancos foram definhandocom a crise do “subprime”, dezenasdeles faliram, houve o medo de em-prestarem dinheiro aos outros ban-cos, a torneira fechou... Cresceu o cré-dito mal parado: em Portugal o incum-primento das empresas terá passado,

a 2013. Nesses anos, os prejuízosda banca portuguesa terão atingido,segundo a respetiva associação (APB)cerca de 6 mil e 300 milhões… Asautoridades públicas vieram depois(2009) em apoio da banca.

// O memorando-acordo com a “troi-ka” previu, então, 12 mil milhões deeuros para recapitalizar a banca emais 35 mil milhões de euros paragarantias à mesma pelo Estado Por-tuguês. E tudo isso para quê? Parareforçar o grau de solvabilidade dabanca, a sua robustez financeira (eainda para cobrir o impacto da dívi-da grega, ou seja o provisionamentodas respetivas imparidades).

(Neste intervalo, uma referência aocómico Bob Hope, que definia umbanco como uma “instituição que teempresta dinheiro se provares quenão precisas dele”)

// Então, e o BES? - “Não fez o queera suposto ter feito para ter ou re-cuperar a robustez financeira!”. E nãotemos (ainda) dados suficientes parauma avaliação adequada.

// Estará tudo em ordem? Infelizmen-te, NÃO! Com o país altamente endi-vidado, de igual modo as empresase as famílias, quanto maior for a dívi-da, maior a possibilidade de incum-primento. O peso da dívida é um RIS-CO para a banca!… Apesar de (que)a nossa banca não tem um problemasério de liquidez. E será que as nos-sas empresas estarão elas próprias nascondições para investir MAIS? Nãoestarão como “o cavalo, junto do rioe que não quer beber?!”

// Do BCE, em especial, se espera quepromova o investimento a nível daEuropa global, que impulsionará de-pois o investimento público interno.Será desejável uma moratória na apli-

entre 2010 e 2014, de 5 por centopara cerca de 15 por cento do totaldos créditos, enquanto as famílias te-rão um comportamento um poucomelhor (de 2 a 2,5 por cento paraperto dos 4 por cento do total). OPIB entrou em recessão desde 2011

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Era dar um tiro nos pés,Portugal dizer agoraque quer renegociar adívida. Não traria nadade bom (a nível indivi-dual). Urge procuraruma solução global, naárea do euro”.

Resolução do BES: comum fundo que não temfundos? Como pôde?

Setor financeiro melho-rou, mas aindaestá convalescente.

Não estamos em alturade experimentalismona área orçamental,nem, por outro lado,temos grandes experi-ências sobre orçamen-tos de base zero…

Há que reformar (n)aeconomia, por forma atorná-la ágil e geradorade retorno. “As refor-mas deste Governo nema meio ficaram...”

cação do Tratado Orçamental, massem agravar a dívida. Muitas são asdificuldades internas a vencer.

// Das eleições gregas e do seu resul-tado podemos apreender que a Eu-ropa tem de apostar na mudança, per-cebendo que não pode manter a “or-todoxia austeritária”. Se repetirmos oserros do passado, todos acabamospor perder!

// Os desafios do SF colocam-se, en-tão, ao nível da regulamentação, dasupervisão e controlo: melhor audito-ria interna e externa; e da governaçãodas empresas (com recurso a admi-nistradores independentes). A uniãobancária foi um grande passo, com asupervisão dos grandes bancos acargo do BCE. Tudo para re-ganhara confiança, com transparência, éticae deontologia profissional. |||||

AS RESPOSTAS DE TEIXEIRA DOS SANTOSÀS QUESTÕES LEVANTADAS PELO PÚBLICO

|||| TETXO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Depois da resposta dada pelo Gover-no ao PCP sobre a abertura do edifí-cio, a Câmara Municipal anunciouque o mesmo estava pronto. O Parti-do Socialista local apressou-se a “con-gratular-se” com a conclusão das obras,coisa, de resto, que também fez o PSD,sem nunca deixar de sublinhar que“só a passividade da câmara de San-to Tirso permitiu que o empreiteironão cumprisse o contrato e a obra setivesse atrasado excessivamente”.

Pronto mas não a funcionar. O PSgarante que o problema é a falta demédicos que afeta os utentes de S.Martinho e S. Salvador do Campo,Roriz e S. Mamede de Negrelos eexige que “Administração Regional deSaúde do Norte (ARS) coloque o maisrapidamente possível os profissionaisde saúde reclamados pela popula-ção daquela zona do concelho”. Paraos socialistas a atitude do PSD de San-to Tirso de “responsabilizar a Câma-

SE HÁ TEMA QUE TEM MARCADO A AGENDA POLÍTICA ENOTICIOSA DE SANTO TIRSO NOS ÚLTIMOS TEMPOS É,SEM DÚVIDA O DA EXTENSÃO DE SAÚDE DE S.MARTINHO DO CAMPO E O ASSUNTO PARECE LONGE DECHEGAR AO FIM.

ra pelos problemas existentes no Cen-tro de Saúde de S. Martinho” é uma“tentativa de aproveitamento políticopara mascarar o verdadeiro proble-ma: a gritante falta de médicos paraos 14 mil utentes”.

Mas não é só aqui que as opiniõesdos dois partidos diferem. Os socia-listas lamentam que “a presidente doPPD-PSD/Santo Tirso, deputada na As-sembleia da República, não defendano Parlamento os interesses da popu-lação de Santo Tirso e seja coniventecom a forma como o Governo temtratado o concelho em matéria de cui-dados de saúde”, já os sociais-de-mocratas explicam que “o PSD deSanto Tirso procurou ao longo de todaeste período e mais recentemente emsede de Assembleia da Repúblicadefender os interesses da populaçãoservida por esta unidade de saúde,reconhecendo a importância desteequipamento”. “A presidente do PSDde Santo Tirso, Andreia Neto referiuque o mais importante neste momen-to é que as portas deste novo edifí-cio abram aos cerca de 14 mil utentesabrangidos”.

Preocupado com a situação estátambém o PCP local. “Depois da trocade acusações Câmara, Ministério daSaúde, ora porque não está entreguea obra, ora porque falta o mobiliário,ficamos a saber que há uma série deprocedimentos que ainda não come-çaram e que vão mais uma vez adiaro início do funcionamento”, refere opartido em comunicado de impren-sa. O PCP diz-se “farto de desculpas”,até porque tomaram conhecimento deque “falta ainda a vistoria e que aindanão foi aberto concurso para a aqui-sição do equipamento... Quanto aosrecursos humanos, só em abril se con-cluirá o concurso para mais pessoal...

mas ainda assim, sem total certeza!...”O PCP considera a questão sim-

ples: “o edifício está pronto, médicose técnicos e auxiliares de saúde tam-bém os há, muitos até têm de emigrare outros estão no desemprego, en-quanto o atual centro de saúde estácada vez em piores condições”. Oscomunistas acreditam que continuara adiar o funcionamento da unida-de “é de uma incompetência gritantepara não se dizer que é um ato cri-minoso como o que tem vindo a sercometido com os cortes no orçamen-to da Saúde e a destruição do Servi-ço Nacional de Saúde” e questiona-se se “não estarão à procura de tirarproveitos, à espera das eleições queestão aí para, mais uma vez, inaugu-rarem o centro de saúde”.

O PS local já tornou público a suaincredulidade com as “contradições”do Ministério da Saúde e da Admi-nistração Regional do Norte (ARS) emtorno da Extensão de Saúde. Tudo por-que, explica num comunicado de 6de fevereiro, “a ARS Norte garantiaque o procedimento para o lança-mento do concurso tendo em vista aaquisição do equipamento indispen-sável ao funcionamento daquela uni-dade de saúde – mobiliário, informá-tica, outro, lê-se no comunicado – sóseria aberto depois de realizada umavistoria por parte dos técnicos da ARS.Mas, num ofício datado de 12 dejaneiro de 2015, o Ministério da Saú-de dava conta de que não havia “mei-os materiais em falta” para a aberturada Extensão de Saúde de S. Martinhodo Campo, uma vez que, em 2013,tinha já sido “feita a aquisição de todoo mobiliário necessário para a novaunidade, que se encontra armazena-do no Agrupamento de Centros deSaúde de Santo Tirso/Trofa””. O par-tido considera a situação incompre-ensível e lembra “para que não hajadúvidas”, que, “de acordo com o anún-cio feito pela Câmara Municipal, aobra está pronta e à espera que atutela cumpra a sua parte”. |||||

S. MARTINHO DO CAMPO // SAÚDE

Extensão deSaúde deS. Martinho semdata para abrir

“Depois da troca deacusações Câmara,Ministério da Saúde,ficamos a saber quehá uma série de pro-cedimentos que ain-da não começaram eque vão mais umavez adiar o iníciodo funcionamento.”PCP DE SANTO TIRSO

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ATUALIDADERastreiosmédicossublinham apostana prevençãoA União de Freguesias de Santo Tir-so, Couto (Santa Cristina e S. Miguel)e Burgães disponibiliza mensalmen-te vários rastreios à sua população.Estas iniciativas visam sobretudo agirpreventivamente detetando eventuaisproblemas de saúde. Os níveis deglicemia, a tensão arterial e controlode peso são alguns dos pontos ana-lisados, nestas consultas.

“Estes Rastreios médicos são umacontribuição sistemática que a Junta daUnião de Freguesias pretende man-ter ao alcance de toda a população”,sublinha o presidente da União deFreguesia, Jorge Gomes. Segundo omesmo responsável, “é importanteque haja esta facilidade de acesso aeste tipo de consultas, independen-temente da conjuntura que Portugale também a nossa região atravessa. Adeteção precoce de quadros clínicosde risco, pode inclusivamente salvaralgumas vidas, e é isso essencialmenteque se procura com estes Rastreios”.

Os rastreios realizam-se no pri-meiro sábado de cada mês em SantoTirso (na Igreja de Fontiscos, entreas 16h00 e as 17h30) e em SantaCristina do Couto (na Loja da Cultu-ra / Escola da Ermida / Escola de Tarrio,entre as 15h00 e as 17h00).

Os mesmos chegam à freguesiade Burgães no terceiro sábado de ca-da mês, realizando-se os rastreios naantiga sede da junta entre as 17h00e as 18h30. No quarto sábado, é avez de São Miguel do Couto, reali-zando-se os rastreios na bibliotecada freguesia no horário compreen-dido entre as 15h00 e as 17h30. |||||

SANTO TIRSO //UNIÃO DE FREGUESIAS

Os sócios da CoopRoriz escolheramManuel Rodrigues, antigo presiden-te da Mesa da Assembleia para pre-sidente da direção. Manuel Rodri-gues concorria com o então presi-dente da direção Manuel Monteiroe acabou por vencer com 446 votos,contra 238 do seu opositor.

De recordar que ambos fizeramparte da mesma lista e foram eleitospara os corpos sociais da CoopRorizpor dois mandatos consecutivos. Como segundo a terminar, o presidenteda direção, Manuel Monteiro e o,até então, seu presidente na Assem-bleia Geral decidiram disputar a li-derança da cooperativa depois dealgumas divergências internas. Ma-nuel Rodrigues, líder da Lista B, temseis membros dos, até então, corpossociais na sua equipa, que reúneAntónio Fernandes e Michael Costana direção, aposta em Cristina Car-valho para presidente da AssembleiaGeral e em Dário Lima para presi-dente do Conselho Fiscal. |||||

ManuelRodrigues venceManuel Monteiroe assumeCoopRoriz

RORIZ // ELEIÇÕESNA COOPRORIZ

“A nossa gestão terá sem-pre em conta o respeitopela proteção am-biental, mas também osentido da solidarieda-de social, valores quefazem parte da nossaforma de estar nomundo e na sociedade”.MANUEL RODRIGUES AO ENTREMARGENS (VER EDIÇÃO ANTERIOR)

VILA DAS AVES // CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL

||||| TEXTO E FOTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Cada irmã tem a sua história, temuma forma diferente de apresentara sua vocação à vida consagrada e,no caso em concreto, à vida con-templativa e de clausura das irmãsNélia e Raquel, como Visitandinasdo Mosteiro da Visitação em Viladas Aves. Depois do pedido formu-lado pelo pároco, padre FernandoAbreu e depois de obtidas as ne-cessarias autorizações, as duas ir-mãs tiveram autorização para sairdo mosteiro e partilhar o seu tes-temunho junto dos conselheirosavenses que iniciaram neste dia o10º triénio do CPP avense.

Se a irmã Nélia, natural da Ma-deira, teve de enfrentar a oposiçãodo pai para se consagrar, depoisde ter concluído a sua formação aca-démica em Braga no curso de ad-ministração pública, já a colegaRaquel viveu a sua juventude com-pletamente alheada a Cristo e àIgreja. Em Vila do Conde fez todaa catequese mas no pico da ado-lescência apostou na ciência em vezda fé. Amante dos fenómenos daastronomia, estudou e namorou atéao dia em que, com 24 anos e

A VIDA EM CLAUSURA NÃO REPRESENTA UM ALHEAMENTO DO MUNDO, MASANTES UMA ESCOLHA POR UMA VIDA DE ORAÇÃO EM FAVOR DO PRÓXIMO.FOI DESTA FORMA QUE AS IRMÃS NÉLIA E RAQUEL DERAM O SEU TESTEMUNHONA ÚLTIMA REUNIÃO DO CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DE VILA DAS AVES.

“A vida contemplativa sóse compreende pela fé”

sem saber porquê, decidiu ir à mis-sa. “Senti uma alegria tão grandeque nunca mais deixei de ir” con-tou. Viveu mais alguns meses como dilema de abraçar, ou não, a vidareligiosa até que, sem saber o quese passava no pensamento e nocoração desta jovem, um amigo aconvidou a fazer um retiro nummosteiro. Viveu com as irmãs du-rante 15 dias e a dúvida passou acerteza, entrando no mosteiro daVisitação a 31 de maio de 2000para não mais sair. “Estou há 15anos no mosteiro e estou felicís-sima. Não é fácil explicar, mas afelicidade está em cumprir a vonta-de de Deus. Estou mais feliz doque se estivesse a salvar criançasem África”, evidenciou.

A irmã Raquel compreende quepara quem esta de fora é difícil com-preender a utilidade da vida con-tem-plativa, algo que diz só se com-preender “pela fé”. “Oferecer-nos aDeus é um favor enorme em prol detodos, algo que tem um valor enor-me”, embora sem as tornar “maissantas que os outros”. “O valor danossa vida é a oração, é o silêncioé a entrega total a Deus”, para con-cluir que “não trocava este lugar

por nada deste mundo”.Demonstrando uma fé muito for-

te e questionadas pelos conselhei-ros, quer a irmã Nélia quer a Ra-quel disseram “nunca ter tido dú-vidas sobre a sua vocação para avida consagrada e contemplativa”

“É um trabalho sempre inacabadopor amor a Deus e aos irmãos”, apon-tou a irmã Nélia, convicta de que oPapa Francisco quer dedicar 2015à vida consagrada para “provocarpara esta necessidade”, não tendo dú-vidas de que a consagração a Deus“é um pilar da Igreja”, concluindocomo a sua colega: “Somos felizes,pois a nossa felicidade é a de cor-responder à vontade de Deus”.

Se passam o dia a rezar pelosoutros, as irmãs, antes de se retira-rem para o mosteiro, pediram tam-bém a oração dos conselheiros ede toda a gente, pois “ser consa-grado é uma graça muito grande,mas também uma responsabilida-de e é importante que se reze pe-las consagrações”. É que depoisdestas duas irmãs, ou seja, há cer-ca de 15 anos, “não veio mais nin-guém. Temos o noviciado fechadohá muitos anos, mas Deus saberáo que está a fazer”. ||||||

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COMANDO DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES CESSOUFUNÇÕES A 31 DE JANEIRO. GONÇALO CARVALHO É OCOMANDANTE EM EXERCÍCIO ATÉ SER ESCOLHIDO NOVOREPRESENTANTE DA CORPORAÇÃO.

VILA DAS AVES // BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Joaquim Faria já não é Comandantedos Bombeiros Voluntários de Viladas Aves. Garante ter apresentado ademissão ‘a pedido da direção’ e nãofoi o único. Na realidade, também osegundo comandante e o comandanteadjunto deixaram as funções queexerciam na Associação Humanitária.“A direção pediu para que nos de-

los Valente assegura que se tratoude uma “decisão conjunta entre a di-reção e o comando”. “Entendemos, de-pois destes três meses, que o comandodeveria cessar funções em 31 de janei-ro e assim foi, de comum acordo”. Semadiantar muito acerca das questõesque levaram à saída do comando,Valente sublinha apenas serem do “fo-ro interno” e que, apesar de poderemcriar algum “mau estar” no exterior, anível interno “as coisas estão com-pletamente tranquilas”. O atual presi-dente da Associação Humanitáriaassegura não existirem quaisquer atri-tos e sublinha tratar-se de uma situa-ção que acontece nos corpos de bom-beiros” e que foi assumida pela dire-ção “depois de analisadas muitas si-tuações durante estes três meses”.

Como comandante em exercíciode funções, e até ser escolhido umnovo comando, está agora GonçaloCarvalho. E “para aqueles que pos-sam pensar outras coisas”, diz CarlosValente, a nomeação fói feita de acor-do com a hierarquia. “Nós respeita-mos a hierarquia estabelecida e estadiz-nos que, no caso do comandocessar funções, seguir-lhe-á o oficialmais graduado, que neste caso é oGonçalo Carvalho”.

Apesar do muito que se tem fala-

do sobre a demissão do comando,Joaquim Faria assegura que sempretiveram a intenção de resolver tudopacificamente. “Se fosse para fazer abarracada que houve há anos tínha-mos feito, e estava no nosso direitonão nos demitirmos, mas não faz par-te da minha educação criar guerrascom ninguém e demitimo-nos a pe-dido da direção”, acrescenta. “As coi-sas foram pacificas por isso não va-mos pôr guerras onde elas não exis-tem”, adianta Carlos Valente.

Garantindo não guardar quaisquerressentimentos, Joaquim Faria irá agoraabraçar novos projetos. “Infelizmente naVila das Aves não se dá valor a quemtrabalha mas há quem, fora de Vila dasAves, reconheça que temos algum va-lor”, afirmou ao Entre Margens o ex-comandante dos bombeiros locais,adiantando ter sido já convidado“para fazer parte de um projeto”.

A escolha do futuro comandanteserá feita, afirma Carlos Valente, portoda a direção e não apenas pelopresidente. “Temos tido as reuniõesnecessárias em que todos têm voz”,sublinha o presidente da AssociaçãoHumanitária que diz ainda que o pro-cesso de escolha do novo comandoserá discutido internamente e, a seutempo, tornado público. |||||

mitíssemos e, de forma a não criar atri-tos nem divisão no corpo ativo, nempôr em risco a população, entende-mos por bem demitir-nos”, explicouo ex-comandante Joaquim Faria quegarante não ter sido apanhado desurpresa. “Estávamos à espera disto,simplesmente nunca pensamos quefosse assim tão cedo”.

À frente da direção dos Bombei-ros desde o final do ano passado, Car-

“Infelizmentena Vila dasAves nãose dá valora quemtrabalha”JOAQUIM FARIA, EX-COMANDANTE DOSBOMBEIROS DE VILADAS AVES

Abandono docomandodeixa GonçaloCarvalho à frenteda corporação

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ATUALIDADE

CARREIRA // SANEAMENTO

Estão no terreno as obras de cons-trução da rede de drenagem deáguas residuais, na freguesia da Car-reira. Uma empreitada que, segundorefere a autarquia de Santo Tirso emcomunicado de imprensa, vai benefi-ciar cerca de mil habitantes.

Ainda segundo a mesma fonte, aabra está integrada numa empreita-

OBRAS DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS AGORA EM CURSO NAFREGUESIA DA CARREIRA INSEREM-SE NUMA EMPREITADA MAIS VASTAQUE INCLUI O ALARGAMENTO DA REDE DE SANEAMENTO NASFREGUESIAS DE MONTE CÓRDOBA E SANTA CRISTINA DO COUTO

Obras em cursovão beneficiarcerca de mil pessoas

No fim semana de 21 e 22 de fe-vereiro, das 10h às 11h, o Colé-gio A Torre dos Pequeninos irárealizar, nas suas instalações, duassessões do workshop “Músicapara Bebés – O Inverno”, destina-do a todas as crianças entre os 4e os 24 meses de idade, inclusi-ve público externo.

Segundo o orientador da ini-ciativa, Rui Costa, instrumentista decordas, licenciado em EducaçãoMusical e com mestrado em Estu-dos da Criança e Educação Musi-cal, “é fundamental que nesta fai-xa etária as crianças adquiram vo-cabulário musical da escuta quecontribui para melhores bases au-ditivas, de execução, leitura, escri-ta e criação musicais. Esse colecio-nar de vocabulários é importantepara toda a compreensão musicalfutura”. Além disso, e segundo omesmo responsável, “a música es-timula o raciocínio verbal e mate-mático, facilita a capacidade de co-municação e expressão através davoz, do olhar, do corpo e do tactoe desenvolve as competências sen-soriais das crianças”.

Este workshop destinado aosbebés e respetivos pais ocorre peloterceiro ano consecutivo. Os inte-ressados para a edição deste anopoderão inscrever-se através dotelefone 252 862 919 ou poremail [email protected]. |||||

Música parabebés em doisworkshopspromovidospela Torre dosPequeninos

da mais vasta que inclui, para alémda Carreira, o alargamento da redede saneamento nas freguesias deMonte CórdoVa e Santa Cristina doCouto, num investimento que rondaos 605 mil euros.

“Esta é uma obra de extrema im-portância para as pessoas, não só paraas que vivem na freguesia da Carrei-

ra, onde arrancou esta frente de obra,mas também em vários locais do mu-nicípio”, reconheceu Joaquim Couto.Neste contexto, o presidente da Câ-mara Municipal de Santo Tirso lem-brou que já estão em curso diferen-tes empreitadas. “Os trabalhos deampliação da rede de saneamento jáestão no terreno nas freguesias deLamelas e Guimarei, e S. Martinhodo Campo”, apontou, no final de umavisita ao terreno.

A construção de cerca de novequilómetros de rede de saneamentoenvolvendo as freguesias da Carrei-ra, Monte Córdova e Santa Cristinado Couto foi adjudicada à empresaIrmãos Moreiras, S.A., por um valorna ordem dos 605 mil euros, comum prazo de execução de 240 dias.No total destas três freguesias, a cons-trução da rede de drenagem deáguas residuais beneficiará perto denove mil habitantes de forma direta.

A parceria do Sistema de Águas daRegião do Noroeste responde, assim,aos interesses dos munícipes de SantoTirso, na medida em que cria as con-dições de dimensão e de organiza-ção necessárias à realização dos impre-scindíveis investimentos de amplia-ção e de remodelação das redes mu-nicipais de drenagem de águas resi-duais. Durante o período da parceriacom o município de Santo Tirso, en-tre 2014 e 2015, a Águas do Noroes-te executará um plano de investimen-tos no valor de 3,7 milhões de euros.

Esta parceria tem como objetivos,na vertente de saneamento de águasresiduais, assegurar, de forma regu-lar, contínua e eficiente, o serviço e pro-mover a ligação à rede pública, paragarantir o adequado tratamento daságuas residuais recolhidas e a conce-ção, construção, exploração, manuten-ção e renovação das infraestruturas.

As duas empreitadas serão cofina-nciados pela União Europeia, atra-vés do Programa Operacional Temá-tico de Valorização do Território, noâmbito do QREN. ||||||

AREIAS // ESCOLAS

O PRESIDENTE DA CÂMARA,JOAQUIM COUTO, COM O VICE-PRESIDENTE, LUCIANOGOMES, NUMA VISITA ÀS OBRAS

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José Miguel Torres

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S. MARTINHO DO CAMPO // AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

VILA DAS AVES // AGRUPA-MENTO DE ESCOLASD. AFONSO HENRIQUESO projeto “eTwwining” disponibiliza

uma plataforma eletrónica para queprofissionais da educação europeuspossam desenvolver projetos co-muns de comunicação e aprendi-zagem que envolvam alunos de di-ferentes países europeus, tornan-do-se parte duma grande comuni-dade de aprendizagem europeia.

Foi sobre esta plataforma que aprofessora Lígia Carvalho, da EBI deS. Martinho do Campo, desenvol-veu, com duas das suas turmas deoitavo ano e ao longo do passadoano letivo, dois projetos, um em Por-tuguês, envolvendo alunos de umaescola da Guiana Francesa e umoutro em Francês, contactando es-colas de Inglaterra, França, Lituâniae Moldávia, intitulado “Nous som-mes tous des européens”. Dessesprojetos já deu notícia o Entre Mar-gens, há algum tempo atrás, vistoterem sido galardoados com o “selode qualidade” “eTwinning”.

Ainda na sequência desse galar-dão, foi a escola considerada en-tre as cerca de oitenta que em Por-

DISTINÇÃO OBTIDA REALÇA A QUALIDADE DOSPROJETOS REALIZADOS EM 2013-2014

Santo Tirso recebeureunião do ConselhoMetropolitano do Porto

O Conselho Metropolitano do Por-to, do qual Joaquim Couto é vice-presidente, esteve reunido pela pri-meira vez em Santo Tirso e debateuassuntos como o Fundo de ApoioMunicipal ou a criação de um gru-po de trabalho para o desenvolvi-mento do Douro.

Foi, de resto, Joaquim Coutoquem pediu o agendamento do pri-meiro tema com o objetivo de “sen-sibilizar os municípios da área me-tropolitana para a questão, para queeles individualmente promovamesse protesto e essa contestação ea troca de experiências dos que játenham feito esse caminho”. De lem-brar que o Fundo de Apoio Muni-cipal presta apoio a municípios emrotura financeira. Joaquim Coutoexplica que “inicialmente os muni-cípios solicitam ajuda do governodada a situação dramática em queo país se encontrava e o governoencontrou uma solução que nãoé solução nenhuma porque põe osmunicípios todos a pagar 50 porcento do Fundo de Apoio Muni-cipal que é terrivelmente injusto,não faz sentido e nem sequer estáde acordo com aquilo que inicial-mente tinha sido dialogado com aAssociação Nacional de Municí-pios Portugueses que era haver umaredução no IVA, quer das refeições,quer dos transportes escolares”.

Mesmo não havendo uma opiniãounânime no seio dos 17 municípi-os do Conselho Metropolitano doPorto acerca do assunto, vários sãoaqueles que estão contra e o autar-ca tirsense admite mesmo que San-to Tirso poderá avançar com umaação de contestação.

No final da reunião Couto ex-plicou também ter vindo a desenvol-ver conversações com os municípi-os de Valongo, Maia, Matosinhose Porto “no sentido de formar umgrupo de trabalho para questõesque dizem respeito à bacia do rioLeça, quer na recuperação das mar-gens, quer das questões dos par-ques metropolitanos, quer questõesdelicadas como é a devolução eco-lógica do trecho do rio Leça, so-bretudo nos concelhos de Valongo,Maia e Matosinhos”. Tudo porqueo autarca tirsense defende a exis-tência de agrupamentos territoriaisque congreguem sinergias para re-solver problemas comuns. Nessa li-nha, há ainda conversações comoutros municípios, nomeadamentea Trofa. “Com a Trofa e Famalicãotratam-se de matérias de fronteira”,explicou.

O Conselho Metropolitano doPorto deverá voltar a reunir em San-to Tirso brevemente para abordaralguns dos temas da ordem de traba-lhos que tiveram de ser adiados. ||||||

SANTO TIRSO // ÁREA METROPOLITANA

O FUNDO DE APOIO MUNICIPAL FOI UM DOS VÁRIOSTEMAS EM DISCUSSSÃO. NOVA REUNIÃO DO CONSELHODEVERÁ REALIZAR-SE, OUTRA VEZ, EM SANTO TIRSO

tugal têm o direito a usar a bandei-ra do projeto e foi para proceder àentrega e hasteamento da mesmaque se deslocou à Escola, na pas-sada terça-feira, 10 de fevereiro, a“Embaixadora” do projeto e repre-sentante do Ministério de Educa-ção, Teresa Lacerda. Ao som dosbombos e tambores tocados por umgrupo de alunos, a bandeira subiuno mastro para ombrear com a ban-deira Eco-escolas. Depois, no au-ditório da escola, a professora doensino secundário que também édinamizadora de projetos “eTwin-ning”, salientou, para os professo-res presentes, que não é apenasnas disciplinas de línguas que sepromovem iniciativas de intercâm-bio. Relativamente aos alunos, lem-brou a importância da participaçãoneste tipo de iniciativas, incentivan-do-os a guardar cuidadosamenteos diplomas de participação comoelemento diferenciador para umfuturo currículo, terminando com adistribuição de lembranças aos par-ticipantes. ||||| LAFLAFLAFLAFLAF

Escola Básica deS. Martinho doCampo recebe abandeira ‘eTwinning”

Pedro Chagas Freitas (Guimarães,1979) “escreve cenas variadas”, podeler-se na sua página oficial e elenca:“romances, novelas, contos, crónicas,guiões, letras de música, textos publi-citários e outras imbecilidades”. Estu-dou linguística e criou o CampeonatoNacional de Escrita Criativa e o Ilusio-nismo Linguístico. Escrever um roman-ce em direto no Facebook ou escreverem direto e ao vivo, sem parar em 2012minutos “ou é tudo ou não vale nada”.

A apresentação do artista prome-tia e os alunos do 12º ano que nopassado dia 3 de Fevereiro o foramreceber no Centro Cultural de Viladas Aves apreciaram a criatividade deum autor que começa a tornar-se umcaso sério de sucesso, com entradanas listas dos mais vendidos do anoque acabou.

Tratando-se de alguém que come-çou pelos jornais e rádios locais eaqui neste nosso ambiente à voltada cidade-berço, bem que poderá en-tusiasmar a juventude a dedicar-se àescrita. E o Entre Margens tem as por-tas abertas para os jovens que quei-ram experimentar comunicar algo desua lavra… ||||||

Pedro ChagasFreitas naSemanada Leitura

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Miguel Araújo: conferênciaem Santo Tirso econcerto em Famalicão

|||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MRANDMRANDMRANDMRANDMRANDAAAAA

Miguel Araújo, conhecido por sermembro d’ Os Azeitonas e autor degrandes êxitos a solo como “Os Ma-ridos das Outras” ou “Dona Laura”,andou pelo Vale do Ave. Numa sex-ta-feira (dia 30 de janeiro) esteve naEscola Secundária Tomaz Pelayo, deSanto Tirso e, no dia seguinte, atuouna Casa das Artes, de Vila Nova deFamalicão.

NA ESCOLA TOMAZ PELAYOA noite estava chuvosa e, talvez porisso, o auditório da escola não en-cheu. Aliás, esteve bem longe disso.“Poucos mas bons” dizem alguns. Eujá digo “uma vergonha para a cidade”,tendo em conta que o evento era gra-tuito e o convidado para a conferên-cia era um nome cada vez maior namúsica nacional. Mais incomodadofiquei, sabendo de antemão que oconcerto do dia seguinte estava esgo-tado (lotação da sala: 494 lugares)e verificando, logo de imediato, queo músico tinha a guitarra consigo e,muito provavelmente, iria brindar os(poucos) espetadores com algumasmúsicas. Falta de divulgação? Não voupor aí. Culpo o conformismo e o de-sinteresse cultural dos tirsenses.

Organizada pela Associação de

Pais e Encarregados de Educação, apalestra foi moderada por Vítor Pin-to, radialista e DJ. Após um leque alar-gado de agradecimentos, a conversalá começou. Miguel Araújo explicouo percurso que fez até hoje, expondocom algum detalhe o início de carrei-ra e a importância dos tios no desper-tar do seu próprio interesse no mun-do da música. Começou por ouvir osgrandes clássicos e, progressivamente,foi ganhando um gosto que não ti-nha. Integrou-se na banda Os Azeito-nas, trocou o baixo pela guitarra e, am-bicionando gravar temas que não seencaixavam na linha do grupo, lançou-se a solo, sem criar uma rutura com ogrupo. Consegue atualmente ter tem-po para gerir os dois projetos. Entreas palavras lá foi encantando a plateiacom alguns dos seus sucessos. Mos-trou ser uma pessoa simples, referin-do que o facto de já ter lotado o Co-liseu do Porto lhe dá uma boa satis-fação, diminuindo ou mesmo anu-lando potenciais sonhos de estar pre-sente em grandes palcos mundiais.O Olympia pouco lhe diz. Pois, não éo Tony. “Nunca toquei em Santo Tir-so”, disse olhando diretamente paraJoaquim Couto, presidente da CâmaraMunicipal. A declaração originou gar-galhada geral. Não apontou ser gran-de adepto da sétima arte. Lembrou-se do “Regresso ao Futuro” como me-lhor filme e a sequela como o segundomelhor. Quando desafiado para algu-mas opções foi rápido a escolher:“Mingos & Os Samurais” do Rui Ve-loso para um disco marcante e CD en-tre o duelo CD/vinil. Concluiu o serãocom uma boa dose de generosida-

de, tocando várias canções do seu reper-tório. No fim, as evidências eram claras:quem esteve presente gostou da inicia-tiva e aguardará nova edição do Ciclode Conferências “Na Tomaz com…”.

NA CASA DAS ARTESLotação esgotada! Assim vale mais apena. O músico portuense começouo concerto de sábado de uma formatímida. Tudo muito morno e durantedemasiado tempo. Talvez um dosgrandes trunfos devia ser utilizadomais cedo. Senti o público muito silen-cioso, mas obviamente isso não pode-ria durar eternamente. Aos primeirosgrandes hits, as pessoas começarama mostrar maior entusiamo e o calordesejado lá apareceu. Esteve estáticono meio do palco, praticamente só semovendo para mudar de instrumen-to. Ao seu lado esquerdo, Mário Cos-ta na bateria e Pedro Santos no baixoe contrabaixo; à sua direita, DiogoSantos no piano e acordeão. Não fo-ram os únicos. Destaco as participações,quase como surpresa, de João Martins(saxofone) e Mafalda Pires (violino).O som ganhou profundidade e to-dos ficamos a lucrar, principalmentequando a guitarra e o saxofone en-travam em disputa.

À medida que o tempo ia passan-do, os presentes iam embalando. Asfaixas de “Cinco Dias e Meio” e “Cró-nicas da Cidade Grande” iam apare-cendo, colocando-nos como testemu-nhas do seu lirismo popular e cati-vante. Miguel não precisa da penado Carlos Tê para transferir para as pa-lavras os sentimentos e preocupaçõesdo quotidiano. Não vemos grandestruques nem artimanhas. Assistimos àsua radiografia social e pensamos que“está bem visto” ou “é mesmo assim”.Quando toda a mensagem é simplese sincera só podemos agradecer eesperar por novidades. Enquanto man-tiver todo este acerto como composi-tor, terá certamente a vida facilitada eencontrará um público diversificado,atento e, acima de tudo, fiel. |||||

SANTO TIRSO E FAMALICÃO // MÚSICA

MIGUEL ARAÚJO ESGOTOU CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO, MAS JÁ OMESMO NÃO ACONTECEU EM SANTO TIRSO NA CONVERSA COM O CANTORPROMOVIDA PELA ESCOLA TOMAZ PELAYO

Nunca toquei em SantoTirso”, disse MiguelAraújo olhandodiretamente para Joa-quim Couto, presidenteda Câmara Municipal.

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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Desportivo das Aves deslocou-sea Santa Maria da Feira na melhor fase

Falta de eficáciadita 1ª derrotade Emanuel Simões

FUTEBOL // DESPORTIVO DAS AVES

O FEIRENSE VENCEU A PARTIDA PRATICAMENTE NOÚNICO REMATE PERIGOSO QUE FEZ À BALIZA DE QUIM.

CD FEIRENSE 1 - 0 CD AVESJOGO NO ESTÁDIO MARCOLINO DE CASTRO. ÀRBITRO:

JOÃO CAPELA. FEIRENSE: PAIVA, MICAEL, TONEL,

HENRIQUE, PAULO GRILO, CRIS, TIAGO JOGO (OUATTARA,

72), HÉLDER CASTRO, FABINHO (JEFFERSON, 86), GON-

ÇALO ABREU E CAFÚ (LUIZ PHELLYPE, 65). CD AVES:

QUIM, LEANDRO, MIGUEL VIEIRA, ROMARIC, JORGE

RIBEIRO, GROSSO, TITO (JOSÉ VALENTE, 87), RUBEN

NEVES (RAFINHA, 63), PERDIGÃO, PEDRO PEREIRA

(PLATINY, 77) E MAURO CABALLERO. CARTÕES AMA-

RELOS: TITO (34), MAURO CABALLERO (49), MICAEL

(59) E TONEL (80). CARTÃO VERMELHO DIRETO PARA

GONÇALO ABREU (90). GOLO:1-0, FABINHO, AOS 49 MI-

NUTOS (GRANDE PENALIDADE).

ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015 | 15

DESPORTO

da época, visto que desde a entradade Emanuel Simões, a equipa soma-va quatro partidas sem conhecer osabor amargo da derrota.

Tendo em conta as boas exibiçõesalcançadas na Madeira frente ao Ma-rítimo B, e na Trofa frente ao Trofense,as expetativas eram boas para a equi-pa avense.

Fazendo jus a essa boa fase, o Avesaté entrou melhor na partida, visto quelogo aos cinco minutos Jorge Ribei-ro, de livre, proporcionou uma grandedefesa ao guarda-redes Paiva, sendoo grande responsável pelo resultadoda sua equipa, e o melhor em campo.

Os avenses de Emanuel Simõescomandaram a seu bel-prazer os pri-

camente no único remate perigosoque fez à baliza de Quim. Quantoao Aves, só se pode queixar de sipróprio, pois a eficácia foi o fator quedecidiu este desafio, onde os avensesapesar de tudo, foram derrotados in-justamente.

JORNADA ANTERIORNa jornada anterior, no frente-a-fren-te com o Braga B, e após o resultadoalcançado na Madeira, os avensesentraram com a confiança elevada.No entanto, a equipa rival tambémentrou decidida a pontuar e logo aoscinco minutos, Nuno Valente podiater inaugurado o marcador. Mas oAves não se deixou amedrontar e,logo de seguida respondeu atravésde um forte remate de Pedro Pereiraque evidenciou uma grande defesado guarda-redes bracarense. O Avesestava a atacar mais, o que acaboupor dar resultado, quando aos 18minutos Platiny marca para a equipaavense. A jogada nasce na sequên-cia de um canto apontado por PedroPereira, onde Platiny apareceu, opor-tuno, de cabeça a atirar para o fundoda baliza de Tiago Sá.

Contudo e após estar a ganhar, aequipa avense baixou um pouco orendimento, o que permitiu aos ad-versários subir no terreno. Esta situa-ção originou o empate, aos 32 mi-nutos, quando Mauro, isolado naárea, não perdoou e acabou porempatar a partida, resultado que semanteve até ao intervalo.

Na segunda parte, o Aves baixoude rendimento permitindo que oBraga B dominasse a partida. FábioMartins, ex-Aves, fez uma grande exi-bição, acabando por assustar dema-siadas vezes o guardião Quim.

Apesar de ter feito alterações nosentido de mudar o rumo da parti-da, Emanuel Simões não conseguiutal feito, acabando por ceder mais umempate. O resultado acaba por serjusto, na medida do que foi feito pelasduas equipas em campo. ||||||

meiros 45 minutos, tendo desperdi-çado três boas oportunidade de golo,onde se evidenciaram Caballero,Pedro Pereira e Grosso.

A segunda parte começou com ogolo do Feirense, aos 49 minutos,quando Fabinho transformou umagrande penalidade que o árbitro JoãoCapela assinalou por derrube deGrosso sobre Gonçalo Abreu.

Em vantagem, o Feirense sentiu di-ficuldades para impedir a resposta doAves. No entanto, a equipa de Vila dasAves não conseguiu superar o po-deroso Paiva.

Já perto do final, aos 87 e 89 mi-nutos surgiram as melhores oportu-nidades da segunda parte: primeironum remate de Jorge Ribeiro e, de-pois, Caballero que isolado desper-diçou uma oportunidade soberanapara fazer o empate.

O Feirense venceu a partida prati-

“O Desportivo das Avesaté entrou melhor napartida com o Feirense,e logo aos cinco minu-tos Jorge Ribeiro, delivre, proporcionouuma grande defesa aoguarda-redes Paiva,o melhor em campo.

O DESPORTIVO DAS AVES OCUPAAGORA O 18.º LUGAR DA TABELACLASSIFICATIVA, SOMANDO28 PONTOS. NA PRÓXIMAJORNADA, NO DIA 15 DE FEVEREI-RO, RECEBE O SPORTING B

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DESPORTO16 | ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015

Vários atletas da Associação Re-creativa, Cultural e Desportiva Ne-grelense bem como da Associa-ção de Karate de Vilarinho esti-veram no final do mês em estágioe em exames de graduação. A ini-ciativa, que teve lugar no Pavilhãoda Escola EB 2/3 de Eiriz (Paçosde Ferreira), caracterizou-se pelaparticipação dos atletas em doistreinos após os quais realizaramos referidos exames de gradua-ção, avaliados pelos senseis LuísMoura e José Monteiro, ambos4.º Dan. Os treinos, esses, foramministrados pelos mestres AnaMonteiro, com a graduação de 3ºDan, e José Monteiro.

A Negrelense esteve presentecom Rodrigo Neto, Duarte Martins,Thomas Ferreira, Pedro Rodrigues,Pedro Pinto, Ricardo Baptista, Rú-ben Neto, Diogo Martins, MariaPeixoto e Tânia Nunes. A associa-

KARATE // EXAMES DE GRADUAÇÃO

Karatecas do municípiocom novas graduaçõesATELAS DA NEGRELENSE E DAS ASSOCIAÇÕES DE KARATÉ DE RORIZ EREBORDÕES FIZERAM O PLENO NOS EXAMES DE GRADUAÇÃO

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CNS // F.C. TIRSENSE

O embate caseiro com o Aliados de Lor-delo não foi além de um empate a umabola e a saída ao Valadares Gaia consti-tuía uma prova de fogo para ambos oscontendores, que os gaienses a não per-mitirem veleidades aos forasteiros. Ocampeonato continua assim muito anima-do pela luta no topo da tabela, estandoos de Valadares à frente, mas em igual-dade de pontos com o S. Martinho e se-guidos ambos, a um ponto, pelo SportRio Tinto e a três pelo Oliveira do Douro.

O próximo jogo é um S. Martinho -Leça, tendo esta equipa, nesta altura 16ºda classificação, com menos 20 pontosque os lideres. |||||

DISTRITAIS

Já está definido o calendário para o Tir-sense, na fase de manutenção esperan-do-se que as prestações dos jesuítas noterreno de jogo sejam de molde a garan-tir o objetivo traduzido no título da com-petição. O Tirsense desloca-se ao terre-no do FC Felgueiras 1932 no primeirojogo a 15 de fevereiro e recebe em casanos domingos seguintes o Amarante e oGD Santa Eulália. São também adversári-os, por esta ordem o S.C. de Vila Real (a8 de março em Vila Real), a AssociaçãoDesportiva Oliveirense (15 de março emSanto Tirso), o Ribeirão no fim de sema-na seguinte, fora, e o Vizela, em casa, nofinal de março.

A segunda volta começa a 12 de abrile termina a 24 de maio. |||||

Segunda fase-manutençãocomeçaa 15 de fevereiro

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S. Martinho perdecomando daprova em Valadares

No Campeonato da Divisão de Hon-ra da A. F. Porto, o F.C de Vilarinhoencontra-se agora em quinto lugar,a cinco pontos do líder Baião, adver-sário da penúltima jornada que, emsua casa, não desperdiçou a oportu-nidade de consolidar a sua posição,batendo os de Vilarinho por umabola a zero. Na última jornada, emcasa contra o Lavrense o Vilarinhocumpriu as suas obrigações, vencen-do por duas bolas a uma, fixando-sena quinta posição da tabela, a cincopontos do guia. A próxima jornada,com uma deslocação difícil a Barro-sas vai ajudar a definir as ambiçõesde ambos os contendores na lutapelos lugares do topo da tabela.

AVES // FUTSALNa primeira fase do CampeonatoNacional da 2ª Divisão de Futsal, oClube Desportivo das Aves empatoua três bolas com os Piratas deCreixomil na jornada de 31 de ja-neiro e venceu o Santa Luzia por 4-1 na jornada de 7 de fevereiro. Napróxima jornada, a realizar a 21 defevereiro, o Desportivo das Aves re-cebe o Clube D.C. de Priscos.

VILARINHO

Vilarinho cumpreobrigações

A Assembleia-geral da União Des-portiva e Social de Roriz reúne nodia 25 de fevereiro pelas 19h30 nasua sede, na rua José Rodrigues deCastro, em Roriz. Todos os associa-dos estão, assim, convocados para areunião que tem como ordem de tra-balhos a discussão e votação do re-latório e contas da gerência e o pare-cer do conselho fiscal do ano de 2014e outros assuntos de interesse. |||||

RORIZ // U. DESPORTIVA

Assembleia-geral

ção de Vilarinho, por sua vez, es-teve representada pelos karatecasPaulo Salgado, Bruno Ribeiro, Ro-drigo Matos, Rui Salgado, An-tónio Salgado, Daniel Azevedo,Toni Ferreira, Pedro Mendes, PedroPereira, Edgar Ferreira, AnteroAbreu, Miguel Monteiro, Filipa Pei-xoto e Beatriz Abreu.

Os atletas fizeram o pleno poistodos ‘subiram mais uma degrau’nas suas graduações. RodrigoNeto, Duarte Martins, Thomas Fer-reira, Paulo Salgado, Bruno Ribei-ro e Rodrigo Matos são agora 8ºKyu (cinto amarelo). Pedro Rodri-gues, Rui Salgado e António Sal-gado passaram ao 7º Kyu (cintolaranja). Pedro Pinto, Ricardo Bap-tista, Rúben Neto, Daniel Azeve-do, Toni Ferreira, Pedro Mendes,Pedro Pereira, Edgar Ferreira, An-tero Abreu e Miguel Monteiro o6º kyu (cinto verde). Diogo Mar-

tins e Filipa Peixoto o 5º kyu (cin-to azul). E, finalmente, Mria Peixo-to, Tânia Nunes e Beatriz Abreusão agora 4º kyu (cinto vermelho).

REBORDÕESAlguns dias antes, a idêntica ava-liação se submeteram os atletasda Secção de Karaté da Associa-ção Recreativa de Rebordões, ten-do os mesmo sido avaliados pelosensei Joaquim Fernandes. E, maisuma vez, dos alunos propostos aexame, todos conseguiram a tãodesejada passagem de cinto.

Atualmente, a secção que com-pleta este ano três anos de exis-tência, além dos resultados des-portivos já alcançados, possui tam-bém um leque de graduados cadavez mais relevante. Após esta gra-duação, a secção prepara agora aparticipação nas restantes provas docalendário nacional de karaté. |||||

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ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015 | 17

A atleta Lea Barros do Karate Shoto-kan Vila das Aves sagrou-se cam-peã regional de França do depar-tamento 92 da região de Paris. Nasua categoria (10/11 anos) estive-ram em prova 14 atletas, tendo akarateca avense levado a melhor e,

Lea Barros Campeã em França

Joaquim Fernandesem destaque noCampeonato da Europa

Conforme o artigo 13.º dos estatutos gerais da Arva – Associação de Reformados de Vila das Aves,convoco os Sr.s associados para a Assembleia-geral Ordinária a realizar no dia 28 de fevereiro de 2015às 14h30, no salão nobre da Junta de Freguesia de Vila das Aves, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 Explanação detalhada do exercício do ano de 2014.2 Apresentação do relatório de contas do exercício de contas de 2014 e apresentação da aprovaçãodo conselho fisca no passado dia 28 de janeiro de 2015.3 Apresentação do plano de atividades para o corrente ano de 2015.4 Apresentação aos associados da reformulação nos estatutos em vigor até 14 de novembro de 2014,por força do decreto de lei n.º 172-A de 14 de novembro de 2014.5 Outros assuntos de interesse para a associação (Arva)

Vila das Aves, 9 de fevereiro de 2015, A presidente da AssembleiaElisabete Conceição Neiva

ARVA - ASSOCIAÇÃODE REFORMADOSDE VILA DAS AVES

ConvocatóriaAssembleia-geral

Ordinária

Ema Barros destaca-se em FãoA Associação de Karaté de Apúliaorganizou o seu torneio anual dekaraté que decorreu no dia 8 noPavilhão Municipal de Fão.

O Karate Shotokan Vila das Avesesteve presente por opção técnicaapenas com uma atleta, a Ema Bar-

O atleta de karaté e atual embaixa-dor para a ética no desporto, JorgeMachado, foi convidado pelo pro-grama LED e PNED, para ser forma-dor na área dos valores e ética pelaprática Desportiva.

O LED é um programa de litera-cia social que, em parceria com oPlano Nacional de Ética no Despor-to (PNED) tem vindo a desenvolverum conjunto de formações no âm-bito da “educação para valores eética pela prática desportiva”.

A formação académica de JorgeMachado, aliada ao seu vasto currí-culo desportivo e capacidade de co-municação estiveram na origem doconvite e, desde então, que o atletatem sido solicitado para diversasformações, um pouco por todo o país,quem em ações de sensibilizaçãorelacionadas com o tema, quer emações creditadas pelo Instituto Por-tuguês do Desporto e Juventude.

Jorge Machado ficou honradoe feliz com o convite, e reconheceque a sua maior satisfação é podercontribuir para a educação das cri-anças e jovens adultos. Num perí-

ros que conseguiu um importantesegundo lugar em kumite, na faixaetária dos 8/9 anos.

A atleta combateu muito bem,vencendo todas adversárias até che-gar à final, mas aqui esteve menosbem e assim ficou em 2º lugar. |||||

com esta vitória, conquistado o aces-so direto à Copa de França. A atle-ta avense, bem como a sua irmãTânia Barros, estão incritas num clu-be francês pelo que puderam as-sim participar nestes campeonatosregionais e nacionais franceses. ||||||

A European Karaté Federation, como apoio da Federação Suiça de Ka-raté, organizou o Campeonato daEuropa de Cadetes, Juniores e Sub21, que decorreu nos dias 6, 7 e 8de fevereiro na cidade Suiça de Zu-rique, com 47 países representados.

O mestre Joaquim Fernandes, deVila das Aves, esteve presente en-

quanto árbitro, mas mais uma vezteve a honra de ser nomeado Che-fe de Tatami, cargo de enorme res-ponsabilidade, que exige muita ca-pacidade e conhecimento.

A nomeação traduziu o reco-nhecimento do valor do mestre Jo-aquim Fernandes pela ComissãoEuropeia de Arbitragem. |||||

KARATE

odo onde os valores e a ética sãoconstantemente postos em causa,estas formações pretendem colocaras crianças, os jovens e os adultosa pensar sobre os limites e sacrifíci-os que a sociedade está disposta aultrapassar e exigir pela obtençãode um resultado desportivo.

O Desporto apresenta-se hojecomo um forte veículo para a trans-missão da ética e de valores huma-nos, sendo uma ferramenta de inter-venção e transformação social im-portantíssima, através de ideais co-mo a luta contra a violência, o FairPlay, a defesa da igualdade social,de géneros e de raças, assim comopelo papel primordial na inclusão,coesão, respeito e bem-estar decada um dos cidadãos.

Depois de ter regressado às li-des competitivas, na presente épo-ca desportiva, com o objetivo de pro-mover os valores associados aoPNED, Jorge Machado vê mais umavez reconhecida a sua competên-cia como Embaixador, bem como, otrabalho desenvolvido na práticadesportiva e na vertente social.”

Jorge Machadoescolhido parapromoverética desportiva

DESPORTO // NOMEAÇÃO

ANDEBOL

Decorreu na manhã do passado dia8, no Pavilhão Municipal de SantoTirso, o Torneio de Aparelhos da IDivisão da AGN, no qual participa-ram cinco clubes, entre os quais oGCST que esteve representado pelainiciada Marta Ferreira e pelas juve-nis Carolina Maia e Joana Serdoura.

Marta Ferreira realizou sem gran-des falhas os seus exercícios de Cor-da, Arco e Bola, tendo alcançado aprata em Bola. Carolina Maia venceunos três exercícios, tendo apresenta-do bons esquemas de Arco e Bola,mas em Fita executou algumas falhas.Por fim, Joana Serdoura realizou es-quemas de Arco e Bola aquém das suascapacidades, mas em Fita superou-see garantiu o segundo lugar. |||||

A equipa sénior do Ginásio Clubede Santo Tirso recebeu no passadosábado o Vitória de Setúbal, em jogoa contar para os 1/8 final da Taçade Portugal. Com uma atitude com-petitiva muito forte, a equipa de San-to Tirso conseguiu desde cedo dis-tanciar-se no marcador, chegando aointervalo a vencer por 20-8. Na se-gunda parte o treinador Luís Santosaproveitou para rodar a equipa, dan-do minutos a vários juniores, tendomesmo assim conseguido dilatar omarcador, que se fixou nos 35-18.

Já nesta 2ª feira realizou-se o sor-teio dos 1/4 final da competição,tendo o mesmo ditado que o adver-sário do Ginásio Clube será o SLBenfica. O jogo terá lugar em SantoTirso no próximo dia 28. |||||

Ginásio Clubevence Setúbal

GINÁSTICA RÍTNICA

Torneio deAparelhos

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DIVERSOSAGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

S. TOMÉNEGRELOS

Ana Maria Meireles Gonçalves

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tomé de Negrelos, com 66 anos de idade,falecida no Hospital de S. Tirso no dia 24 de Janeiro de2015.O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, naCasa Mortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Adão Ribeiro de Castro

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 79 anos de idade, falecidono Hospital de S. Tirso no dia 24 de Janeiro de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 26 de Janeiro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

18 | ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015

ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos).Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das [email protected]

Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

AGRADECIMENTOVILA DELORDELO

António Maria Ribeiro Lopes

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 80 anos de idade, falecido noHospital de Barcelos no dia 30 de Janeiro de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 1 de Fevereiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Domingos Carlos Alberto Ferreira FreitasLima

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de São Mamede, com 83 anos de idade, falecidono Hospital de S. Tirso no dia 1 de Fevereiro de 2015.Ofuneral realizou-se no dia 2 de Fevereiro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

HORIZONTAIS: 1.Invólucro dentro do qual o bicho-da-seda se transforma em crisálida; Que não deixa passar a luz;Carta de jogar. 2. Impressionada; Imaginário. 3.Senhor (abrev.); Melhorar de uma doença (fig.). 4.Apetite sexual dosanimais; O mesmo que guê; Mal comportado. 5.Actuara; Decadência; Lista. 6.Avance; Conjunto de religiosos; Pedra delagar. 7.Vegetação espontânea; Ave migradora. 8.Jarro (planta); Pechincha. 9.Terminado em ponta; Apenas; Contraçãoda preposição a com o artigo o; Língua falada na Idade Média no Sul de França. 10.Membro de uma seita do séc. II, naqual era proibido o vestuário; Caminha para lá; Discursa. 11.Pusera do avesso; Planta aromática usada em culinária;Parecença.

VERTICAIS: 11.Serpente venenosa; Avenida (abrev.). 2.Proteger; Agreguei. 3.Sadia; Interjeição que se emprega paracumprimentar (Bras.); Ócio. 4.Muita pressa; Braço estreito de mar ou rio que se ramifica pela terra; Alguma. 5.Soltarda mão; Entrar na posse de uma herança. 6.Saco de pele para transportar líquidos; Brejeira. 7.Interjeição que exprimedor; Planta gramínea de haste oca, nós e entrenós. 8.Suaves. 9.Vaso de pedra, para líquidos; Que já não existe; Ováriode peixe. 10.Desviara; Outra coisa (arc.). 11.Crómio (s.q.); Partidários do radicalismo. 12.Orçamento do Estado(sigla); Veado com menos de um ano. 13.Munir de asas; Existe. 14.Alumínio (s.q.); Domesticadora. 15.Vaidoso;Escavar.

Palavras cruzadas

Horizontais:1.casulo;opaco;as 2.abalada;irreal3.sr;arribar 4.cio;ge;errado 5.agira;caída;rol6.va;irmandade;mo 7.erva;andorinha8.arao;achado 9.agudo;so;ao;oc10.adamita;vai;ora 11.virara;salsa;ar.Verticais:1.cascavel;av 2.abrigar;adi3.sa;oi;vagar 4.ula;ria;uma 5.largar;adir6.odre;marota 7.ai;cana 8.brandos 9.pia;ido;ova10.arredara;al 11.cr;radicais 12.oe;enho13.alar;há 14.al;domadora-15.tolo;ocar.

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HORÓSCOPO ZODIACOSEGUNDA QUINZENA DE FEVEREIRO

Por: Maria Helena ||||| [email protected]

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 8 de Copas, signifi-ca Concretização, Felicidade. Amor:Grandes surpresas românticas. Saúde:Tendência para excessos, modere osseus impulsos. Dinheiro: Evite os con-flitos no local de trabalho. Pensamen-to positivo: Invista mais na sua pró-pria felicidade!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: Valete de Paus, quesignifica Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Não descarregue nas pessoas dequem mais gosta a sua má disposição.Saúde: Prováveis enxaquecas. Dinhei-ro: Os investimentos estão favorecidos.Pensamento positivo: Tanto a tristezacomo a alegria são hábitos que podeeducar, cabe-lhe a si escolher.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: O Imperador, quesignifica Concretização. Amor: Pode-rá surgir um mal entendido, mas comcalma tudo se resolve. Saúde: Este seráum período de paz, aproveite paradescansar. Dinheiro: Momento poucofavorável para grandes investimentos.Pensamento positivo: Seja honestoconsigo próprio, não tenha receio de

reconhecer os seus erros e traçar no-vas rotas de vida.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 8 de Espadas. Amor:Poderá sofrer uma grande deceção.Saúde: As preocupações vão provocar-lhe dores de cabeça e mal-estar geral.Não se deixe vencer pelo pessimismo.Dinheiro: É importante controlar osgastos e prevenir-se contra a influên-cia de colegas no seu local de traba-lho. Pensamento positivo: Não façanada sem pensar, pois alguns atos sãoprecipitados.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus,que significa Viagem, Mudança. Amor:Cuidado com os falsos amigos, cuidedo seu amor. Saúde: Tendência paradores nas pernas. Dinheiro: Pode ago-ra comprar aquele objeto de que tan-to gosta. Pensamento positivo: Nãotenha medo de se apaixonar.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Ás de Paus, que sig-nifica Energia, Iniciativa. Amor: A pai-xão está no ar, prepare-se pois o

Cupido pode andar a trás de si. Saú-de: Uma nova fase da sua vida vai sur-gir. Dinheiro: Tenha cuidado com asdecisões a longo prazo que toma noseu campo financeiro. Pensamentopositivo: Que os seus desejos se reali-zem!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 5 de Copas. Amor:Bom momento para iniciar um rela-cionamento ou dar à sua relação umanova intensidade. Saúde: Cuidado comas vias respiratórias, um resfriado li-geiro pode tornar-se algo muito maisgrave. Dinheiro: Pequenas perdas fi-nanceiras com as quais não se devepreocupar, ninguém é perfeito! Pen-samento positivo: Não discuta portudo e por nada, controle a suaimpulsividade.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Cavaleiro de Copas.Amor: Deve ter cuidado pois a neces-sidade de sedução pode levar à infi-delidade. Seja prudente! Saúde: Pro-blemas de estômago e dificuldadesdigestivas chamarão a sua atenção.Dinheiro: É importante que estejaatento para que não o apanhem des-prevenido no local de trabalho. Pen-

samento positivo: Siga o seu cora-ção.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: O Diabo, que sig-nifica Energias Negativas. Amor: Es-tes próximos dias são muito impor-tantes para si, aproveite-os. Poderásentir que neste momento o seu amornão é correspondido, mas não sepreocupe, pois é só uma fase passa-geira. Saúde: Vá ao ginásio com osamigos. Dinheiro: A sorte está do seulado, é uma boa altura para aventu-ras. Pensamento positivo: Não de-sista de lutar pela sua felicidade!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: A Roda da Fortu-na, que significa Sorte. Amor: O ego-ísmo é um aspeto da sua personali-dade que deveria tentar eliminar.Saúde: Procure com maior frequên-cia o seu dentista. Dinheiro: Pensebem antes de gastar grande parte dassuas economias. Pensamento posi-tivo: Quando houver discussões, tenteresolver as coisas com calma.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: O Mundo, que sig-

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nifica Fertilidade. Amor: Área senti-mental favorecida. Faça projetos parao futuro. Saúde: Poderão ocorrer pe-quenos acidentes. Mantenha-se aler-ta. Dinheiro: Não arrisque. Pensamen-to positivo: Não deixe que a saudadetome conta do seu coração e vá embusca da pessoa que ama.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 5 de Ouros, que sig-nifica Perda e Falha. Amor: Decida-sepelo que for melhor para si. Saúde:Cuidado com as quedas. Dinheiro:Não se envolva num novo emprésti-mo. Pensamento positivo: Deve termais confiança na pessoa que está aseu lado, deixe os ciúmes de lado.

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 12 FEVEREIRO 2015

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 26 de fevereiro.

ATÉ DIA 17 DE FEVEREIRO O MUNICÍPIO DE SANTOTIRSO ESTÁ RENDIDO AO ESPIRITO CARNAVALESCO ENÃO FALTAM INICIATIVAS QUE PROMETEMDAR MAIS COR ÀS VÁRIAS ZONAS DO CONCELHO.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Máscaras, carros alegóricos, confettis,desfiles com um toque de samba quevem do outro lado do atlântico. OCarnaval, em Santo Tirso, veste-se dasmais variadas formas e começa jáamanhã, dia 13, pelas 14 horas comum desfile de escolas e IPSS que saido largo da Feira, em Santo Tirso, per-corre as ruas José Luís Andrade, SousaTrepa, Carvalhais, Bombeiro Voluntá-rio e termina na Praça 25 de Abril,em frente aos Paços do Concelho.

Um dos carnavais mais carismáti-cos do concelho acontece domingo,dia 15, pelas 14h30, em S. Tomé deNegrelos. Este ano a rainha é LídiaSoares e tem como rei Hélder Gonçal-ves. Foram eles e a restante comissãoque, durante cerca de um ano prepa-raram todos os pormenores para

Foi-se o feriado,mas nãoo Carnaval

SANTO TIRSO // FESTEJOS DE CARNAVAL

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ........................................................................................................................................

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manter a tradição do carnaval quedura há mais de três décadas. Esteano o desfile sai da casa da rainha,na Rua Central, e termina no Campodra. Clara Gil, por onde três carrosalegóricos da comissão, mais três dasaldeias da freguesia e uma escola desamba irão dar cor às ruas da fregue-sia. Para o final do desfile Lídia Soa-res garante ter reservado uma atuaçãodiferente. “Costumava ser uma ban-da e este ano optamos por dois hu-moristas, o Tó e o Nando”, explica arainha do carnaval que assegura queo encerramento está a cargo de JohnnyAbreu. No intervalo das atuações seráescolhida a nova comissão que teráem mãos a tarefa de organizar o car-naval do próximo ano. “Já pensamosem alguns elementos que queremosconvidar, esperemos que aceitem, patamanter a tradição”, refere, “foi por esse

motivo que aceitei também e se to-dos colaborarmos consegue-se fazera festa”. Visivelmente grata não só aosnegrelenses mas a todos os patrocina-dores, Lídia Soares garante que noque às verbas diz respeito as expetati-vas foram superadas. Mas dia 15 é tam-bém dia de Carnaval na Reguenga. Odesfile sai às 15 horas da ponte da Re-guenga e termina no salão paroquial.

Segunda-feira, dia 16, a festa faz-se à noite com o concurso de mas-carados, pelas 21 horas, no Largo Co-ronel Baptista Coelho, em Santo Tirso,enquanto às 21h30 o grupo de sam-ba Os Morenos e o grupo de sambade Refojos dão corpo ao Samba emdesfile que sairá do Pavilhão Despor-tivo Municipal, passará pelas ruas dosCarvalhais, do Bombeiro Voluntárioe Cardoso Miranda e terminará nomesmo largo.

Mesmo sem feriado, Roriz man-tém-se fiel à tradição e leva o Carna-val às ruas da freguesia na terça-fei-ra, dia 17. Das 14h00 às 20 horashaverá um desfile com escolas desamba, fanfarra, cinco carros alegóri-cos, três marchas e grupos de bom-bos, seguido de um concerto. “Espe-ro que esteja solzinho”, confidenciaAlcino Alves a quem coube, este ano,assumir a organização da festa. A tra-balhar para o carnaval há cerca dequatro meses, Alcino Alves garanteque o facto de não ser feriado não opreocupa “de maneira nenhuma”,dado o bairrismo do povo de Roriz.Na freguesia, a saída do Corso Car-navalesco está marcada para as 14horas, sairá do Alto de Fontão e será,de resto, no local de Fontão que iráterminar. Os presentes irão, depois,ser brindados com um concerto. |||||