godzine 11 (novembro / dezembro 2012)

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Nov/Dez’12 O poder do perdão pág. 12 © Lusa

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A Revista da juventude que acredita - www.cristojovem.com

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Page 1: Godzine 11 (Novembro / Dezembro 2012)

Nov/Dez’12O poder

do perdãopág. 12

© Lusa

Page 2: Godzine 11 (Novembro / Dezembro 2012)

Indíce

1Notade abertura

2Youcat

4Parábolas

85 minutoscom o Mestre

10Folhados santos

18Juventudeque acredita

12Ajuda à Igreja que Sofre

22Juventudeque acredita

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NOTA DE ABERTURA 1

Olá juventude que acredita!

O portal Cristo Jovem está a celebrar o seu sexto aniversário, em que se dedica a divulgar actividades de índole cristã, feitas por jovens. É um projecto de jovens, para jovens numa linguagem jovem. São apenas seis anos mas muito já aconteceu e estaremos aqui mais anos a levar este Cristo Jovem na internet.Estamos também a entrar no Ano da Fé, algo que pode ser tao complexo de compreender que por vezes é mais fácil ignorar. Mas para um cristão a Fé é essencial, é a nossa força, compreensão, impulso para esta vida de alegria, que é seguir Jesus Cristo. Alem disso aproxima-se o tempo do Advento que prepara o Natal. Um tempo de reflexão para a chegada do Salvador, mas para nós jovens, um tempo também de acção junto da comunidade, nesta altura em que uma crise política assombra a esperança. É altura de mostrar a diferença de ser cristão, de ter Fé e levar ao próximo estes valores.É com esta Fé que vos saudamos e trazemos mais uma edição da Godzine com um grande abraço em Cristo Jovem.

Nuno SousaSara Amaral

4Parábolas

6Dialetosda Palavra

16Cristo Jovem Brasil

12Ajuda à Igreja que Sofre

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Partilhar e difundiras verdades da fé

No prefácio que o Papa Bento XVI escreveu para o YOUCAT há um pedido muito par-ticular que vale a pena recordar: «Estudai o Catecismo! Este é o desejo do meu co-ração. Estudai o catecismo com paixão e perseverança!» Os jovens assumiram este compromisso e são inúmeras as iniciativas ligadas ao estudo do YOUCAT pelo mundo todo. Nesta edição da GODzine gostaria de deixar algumas dicas que podem ajudar--nos a melhor aprofundar o precioso con-teúdo do nosso Catecismo Jovem. Muitas delas sugiram dos grupos com os quais mantemos contato, outras são propostas a partir da experiência da equipa do YOUCAT. Enfim, são propostas que podem iluminar e promover o uso sempre mais frutífero do YOUCAT como uma ferramenta para a pas-toral, a catequese e a nova evangelização.Estas dicas correspondem ao pedido do Papa Bento XVI, que escreveu: «Estudai o catecismo no silêncio do vosso quarto, lede-o enquanto casal se estiverdes a na-morar, formai grupos de estudo e redes sociais, partilhai-o na internet! Tendes de saber em que credes.» Temos assim ao menos quatro espaços privilegiados para a leitura, reflexão e partilha do YOUCAT:

em casa, sozinho ou com a família; na ca-tequese ou preparação para os sacramen-tos; em grupos de estudo ou na escola; e na internet.Ler o YOUCAT «no silêncio do nosso quar-to» não significa que temos de o ler es-condido, como se tivéssemos vergonha. Pelo contrário. Devemos ler num lugar que inspire confiança e serenidade, onde con-seguimos melhor nos concentrar e medi-tar. Pode ser também na sala, na cozinha, no jardim, onde nos sentirmos mais a von-tade. É importante também dialogarmos com os nossos pais sobre o que aprende-mos. Certamente eles também têm dúvi-das sobre a fé e esta é uma foram de cres-cermos juntos, além de aumentar a nossa intimidade e união enquanto uma família cristã sustentada pelo amor de Deus.Além de partilharmos com os nossos pais os conteúdos da fé que aprendemos com o YOUCAT, o Papa nos convida a partilhar com a nossa namorada ou namorado e principalmente com os nossos amigos. Um excelente caminho para isso é formar gru-pos de estudo. Basta juntar alguns amigos que também querem «saber em credes» e iniciar um percurso ou itinerário de leitura

Ir. Darlei Zanon | Religioso paulista, editor do YOUCAT para a língua portuguesa

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YOUCAT 2 / 3

Ler o YOUCAT «no silêncio do nosso quarto»

não significa que temos de o ler escondido, como se tivéssemos vergonha.

Sugestões de navegação:www.youcat.org | www.paulus.pt | www.cristojovem.com/youcat

e debate. São muitas as alternativas, como a sequencia linear, por temática, por tem-pos fortes, a partir de uma necessidade, de uma notícia, de um filme… basta usar a criatividade. Já existem vários grupos de estudo pelo país (alguns podem ser encon-trados no site www.youcat.org), mas pode--se formar outros, na escola, no bairro, na paróquia, no grupo dos escoteiros etc.

O seu grupo de estudo pode ser mesmo o da catequese. Proponha na sua paróquia. O YOUCAT é com certeza um ótimo subsí-dio ou manual para a Crisma ou para um itinerário de aprofundamento após a Cris-ma, ou mesmo para a Iniciação Cristã de

adultos e o Matrimónio de jovens casais. Se fores catequista ou animador, pensa bem nesta ideia.Por fim temos a internet, o mundo novo, o espaço preferido dos jovens de hoje. O Papa diz no seu prefácio que «os jovens não são superficiais como se diz deles». Va-mos mostrar que o Papa está certo e que os jovens de facto não usam a internet apenas para jogos ou passa tempo. Vamos utilizar a internet, especialmente as redes sociais, para mostrar ao mundo a nossa fé, para defender os nossos ideais, para promover uma nova evangelização e a difusão dos va-lores cristãos. O YOUCAT é ideal para isso. Partilha as respostas, as fotos, os comentá-rios laterais, as definições do YOUCAT. Gra-va e partilha o teu testemunho de fé. Quem prestar atenção ao Facebook vai encontrar muitas destas iniciativas, mas com a parti-cipação de todos o efeito será ainda maior. Quem sabe ainda conseguimos converter muita gente através deste novo púlpito! Ao trabalho… •

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O tesouro e a pérolaMateus 13, 44-46

Muitas vezes, para entendermos pro-fundamente o sentido dos textos bíbli-cos temos de saber para quem se dirige o texto. Este texto em concreto de São Mateus destina-se a uma comunidade onde o entusiasmo inicial deu lugar a uma vivência “morna”, pouco compro-metida. Estas duas parábolas pretendem tocar no significado da descoberta do valor e da importância do Reino. Sugerem que o Reino de Deus é um “tesouro” precio-so que os cristãos devem abraçar, antes de qualquer outra proposta.Como cristãos que somos, sabemos que temos algo de único, de fundamen-tal, de decisivo: o Reino. Ora, quando alguém encontra um “tesouro” como

este, deve renunciar a tudo o resto.Provavelmente, São Mateus está a “pu-xar as orelhas” a esses cristãos a quem o seu Evangelho se destina (adormeci-dos, com uma fé morna, pouco exigen-te) que é preciso redescobrir e optar decisivamente por este valor mais alto. Recentemente, no Sínodo dos bispos em Roma sobre a “Nova evangelização”, foi referido que mais do que a busca de novos métodos a nova evangelização é a redescoberta do valor e da importância de Jesus Cristo nas nossas vidas.Está em causa nestas parábolas a nos-sa prioridade. Para São Mateus, não há qualquer dúvida: ser cristão é ter como prioridade, como objectivo mais impor-tante, como valor fundamental, Cristo.

Pe. Ricardo José, scj

«O Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem encontra. Volta

a escondê-lo e, cheio de alegria, vai, vende tudo o que possui e compra o campo.

O Reino do Céu é também semelhante a um negociante que busca boas pérolas. Tendo encontrado uma

pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola.»

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PARÁBOLA 4 / 5

O cristão vive no meio do mundo e é to-dos os dias desafiado pelos esquemas e valores do mundo; mas não pode deixar de verificar que ele tem um “tesouro” melhor, tem uma “pérola” ainda mais bonita que as pérolas do mundo.

Com muita facilidade dizemos que o nosso mundo só tem coisas más que não presta, que é um mundo de “pecado” (que tam-bém o há) – no entanto aqui, o que está em causa é que o mundo até tem coisas boas e belas, mas nós, como cristãos, sa-bemos que temos algo melhor.

Quantas vezes temos que nos pergun-tar: “o que é que comanda a minha vida? Quais são os valores pelos quais eu sou capaz de deixar tudo?”.Escolher o melhor tesouro não se com-padece com desvios, com compromis-sos a meio-gás, com hipocrisias e incoe-rências, com caras carrancudas, com tristeza ou olhos de desesperos. Porque afinal, temos ou não temos o melhor? Descobrimos ou não um tesouro?É que se o descobrimos o modo como olhamos os outros e o nosso mundo será outro, para melhor, e não podemos deixar de testemunhar como é bela a “pérola” e grande o “tesouro” que te-nho em Jesus Cristo. •

“...nós, como cristãos, sabemos que temos algo

melhor.”

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“Meu Deus,meu protetor”

Muitas vezes na nossa vida pomos em causa tudo e todos. Deus e as questões da fé nem sempre escapam ilesas. So-

mos tentados a interrogarmo-nos sobre a nossa fé e sobre a própria presença de Deus: onde é que Deus está? Por onde

Pe. Nuno Westwood

“Eu Vos amo, Senhor, minha força,minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,

meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,meu protetor, minha defesa e meu salvador”.

(Sal 18, 2-3) [Dom. 31]

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anda? Porque não me responde?O curioso é que sabemos, pela fé, que Deus está mais presente em nós do que possamos imaginar. É tão grande, tão imenso, tão omnipresente que, na nossa pequenez, nem o vemos. Bento XVI, na sua Encíclica sobre a esperança, para quem a oração é um exercício do desejo, lembrava-nos que “o ser huma-no foi criado para uma realidade grande, ou seja, para o próprio Deus, para ser preenchido por Ele. Mas o seu coração é demasiado estreito para a grande reali-dade que lhe está destinada. Tem de ser dilatado”.Mais curioso ainda é que fala-nos cons-tantemente ainda que ousemos pensar que Ele está distante ou silencioso. Fala--nos das formas mais variadas e criativas que possamos imaginar. Mas fala-nos sobretudo nas coisas mais simples, mais pequenas, mais comuns… e daí o nos-so problema porque O procuramos nas

grandezas. Fala-nos até nas situações li-mite e nas fragilidades. Foi assim que Se deu a conhecer, que Se revelou ao longo da história. Falou-nos e fala-nos através do corpo de criança que assumiu em Be-lém, pelo seu corpo feito Pão na Euca-ristia, pela Sua palavra feita Livro, feita

recado na leitura pessoal e comunitária. E se estivermos atentos a estes recados discretos, mas sempre tão atuais, ficare-mos espantados com essa omnipresen-ça de Deus na nossa vida.Foi o que aconteceu com uma jovem da minha paróquia ao ler o salmo 18. Contava-me ela: “Deus dá-nos tudo e surpreende-nos a cada segundo! Nós é que muitas vezes não estamos atentos... Hoje estive na igreja. Fui conversar com Ele. Pedi-Lhe ajuda, não sei o que fazer. Quero apenas fazer a Sua vontade, mas como? As decisões não são nada fáceis... Depois da conversa, fiquei em silêncio, a olhar para o sacrário. Parecia que tinha chegado ao fim, mas sentia que faltava alguma coisa, como que uma respos-ta... E eis que no silêncio (Sim, porque Deus ensina-nos que o silêncio também é uma resposta...), o meu olhar desviou--se para a Bíblia que está no ambão, a meio do corredor central da igreja. Pen-sei: “Porque não?” Levantei-me e li na página em que estava aberta. Foi no Sal-mo 18, que diz “Deus é o meu protetor”, que encontrei toda a ajuda, conforto e força que precisava. Quando cheguei ao fim da leitura, sorri e disse-Lhe: “Obri-gada Senhor, por nunca me abandona-res! Estou com a sensação de coração cheio!”Agora que começamos o Ano da Fé, ar-risca ir mais longe e dá a oportunidade para descobrires a presença de Deus na tua vida. Estou certo que Ele já está aí ao teu lado para te falar! •

Mas fala-nos sobretudo nas coisas mais simples,

mais pequenas, mais comuns…

DIALETOS DA PALAVRA

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Bento XVI proclama “Ano da Fé”

O Papa Bento XVI decidiu proclamar este ano, o Ano da Fé que teve o seu início a 11 de Outubro passado, no cinquentená-rio da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de No-vembro de 2013. É de referir também que no mesmo dia 11 de Outubro se comple-taram vinte anos da publicação do cate-cismo da Igreja Católica promulgado pelo saudoso Beato João Paulo II. Podemo-nos interrogar sobre a perti-nência de um ano dedicado à fé, quando este devia ser sempre um tema sobre o qual nos devíamos debruçar de forma a aprofundá-lo e a fortalece-lo. Contudo, nada acontece por acaso (digo eu bas-tante convicto) e assim, este desejo do Santo Padre que se concretizou, vem tra-duzir aquilo que referiu no início do seu ministério como sucessor de Pedro ao chamar à atenção para “a necessidade

de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”. De facto, temos necessidade de aprofundar a nossa fé. A fé não é um bem adquirido, mas adquire--se, e isto só é possível quando cada um de nós se deixar abrir totalmente à acção do Espírito Santo. Assim, o que é afinal a fé? Segundo o nº 21 do Catecismo jovem da Igreja Católica (Youcat), “Fé é conheci-mento e confiança”, e esta tem sete carac-terísticas a saber: “É uma pura dádiva de Deus, que nós obtemos se intensamente a pedirmos; é a força sobrenatural de que necessariamente precisamos para alcan-çar a salvação; requer a vontade livre e a lucidez do ser humano quando ele se abandona ao convite divino; é absoluta-mente segura porque Jesus o garante; é incompleta enquanto não se tornar ope-rante no amor; cresce na medida em que escutamos cada vez melhor a Palavra de

Adriano Batista | Seminarista

“Crer significa sustentar durante toda a vida, a incompreensibilidade de Deus”

(Karl Rahner)

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Deus e permanecemos com Ele, na ora-ção, em vivo intercâmbio; permite-nos já a experiência do alegre antegozo do céu.” É notável a densidade de todas estas carac-terísticas, que parecem simples aos nos-sos olhos, mas que de facto são difíceis, mas não impossíveis de alcançar.Durante este tempo, devemos dedicar muita da nossa atenção aos documentos da Igreja e à Palavra que é verdadeiro

alimento para o corpo faminto. Somos convidados a uma “autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”, diz-nos Bento XVI na Carta Apos-tólica “Porta Fidei”.A fé exige compromisso, e é este com-promisso que nos falta nos dias de hoje. Num mundo onde as ocupações e as

distrações são tantas, ninguém se quer comprometer com nada para não correr sérios riscos, ninguém se preocupa com o outro porque “não está para se chatear”, e vamos vivendo assim, aos empurrões, aos abanões até que alguém nos acuda e nos abra os olhos. Este é o tempo favo-rável para de facto cada um de nós parar, e reflectir sobre a sua vida, sobre a sua missão na Igreja, e realmente ver se está a desempenhá-la correctamente, porque a nossa vontade nem sempre é a vontade de Deus. Sejamos coerentes com Aquele em quem acreditamos e em quem deve-mos depositar total confiança, porque a fé é este crer e é abandonar-se ao mesmo tempo nos braços de Deus, entregando--lhe tudo aquilo que somos, com todos os nossos defeitos e todas as nossas virtudes, permanecendo sempre numa atitude de servos. Não nos envergonhemos do que somos, e sejamos nós capazes de ao longo deste ano aprofundarmos, solidificarmos e aumentarmos a nossa fé através da verdadeira escuta da Palavra que liberta e que gera a fé. Saibamos nós aproveitar este Ano da Fé, que é sem dúvida alguma uma graça para todos os cristãos. •

5 MINUTOS COM O MESTRE

A fé não é um bem adquirido, mas

adquire-se, e isto só é possível quando cada

um de nós se deixar abrir totalmente à acção do

Espírito Santo.

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São Piode Pietrelcina São Pio de Pietrelcina nasceu a 25 de maio de 1887, às 5 horas de uma tarde chuvosa, ainda que fosse primavera. Porém, o ar era perfumado com o cheiro dos fenos corta-dos há pouco. Foi baptizado com o nome de Francisco Forgione de Pieltrecina e, mais tarde tornou-se um dos maiores seguido-res de Francisco de Assis.Durante a sua infância, obteve uma educa-ção religiosa tendo uma admiração muito grande por Nossa Senhora e Jesus.Em 1910, S. Pio de Pietrelcina, recebeu pela primeira vez as dolorosas chagas de Cristo. Ai Jesus e Maria apareceram-lhe. O Anjo da Guarda, foi desde tenra idade seu amigo, recorrendo-lhe diversas vezes de forma a orientá-lo nos caminhos do Evangelho. Todos os fiéis que a ele recor-riam era-lhes recomendado recorrerem ao seu Anjo da Guarda.S. Pio de Pietrelcina, foi o primeiro sacer-dote a receber os estigmas do calvário de Cristo. “Caminhai com simplicidade nos ca-minhos do Senhor e não perturbeis o vosso espírito.” (Padre Pio) Começou o seu percurso sacerdotal, muito novo. Com 15 anos entrou para o Novicia-do da Ordem dos Frades Menores Capu-chinhos em Morcone. Aqui passou a ser

conhecido por “Freio Pio”. A 10 de agosto de 1910 foi ordenado sacerdote na arqui-diocese de Benevento. Durante 6 anos, devido ao seu estado de saúde, ficou com a família. Em setembro de 1916, foi para o Convento de S. Giovani Rotondo onde ficou até à sua morte.

O Amor a Deus era de tal forma “exces-sivo”, algo que só ele conseguia demons-trar tão bem que, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo em seu corpo.Durante a sua vida sacerdotal, Padre Pio, entregou-se totalmente ao Ministério da Confissão. “A vontade divina, não só não rejeita as almas arrependidas, mas vai em busca das obstinadas.” (Padre Pio) Assim, a confissão era o meio usado para aliviar os sofrimentos atrozes do coração dos seus fiéis libertando-os das garras do demónio. Padre Pio era tentado e testado pelo malig-

S. Pio de Pietrelcina, foi o primeiro sacerdote a receber os estigmas do

calvário de Cristo.

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no, todavia ele sabia melhor que ninguém da astúcia do demónio, em desviar os filhos de Deus.A certa altura, percebeu que mais que aliviar os fiéis do sofrimento, era urgen-te aliviá-los das doenças. Deus inspirou--o para a construção de um grande hospital – “Casa Alívio do Sofrimento.” - “O dinheiro do hospital é dinheiro dos pobres e não pode ser desviado do seu fim.” (Padre Pio) Desta forma, a 5 de

maio de 1956 foi fundado o hospital.Devido à situação vivenciada na II Grande Guerra Mundial, Padre Pio, cria grupos de oração. “Os grupos de Oração são os cora-ções e as mãos que sustêm o mundo.” (Pa-dre Pio) Estes foram criados como células catalisadoras da paz e do amor de Deus, com o objetivo de serem instrumentos desses no mundo que sofria.50 anos após a fundação destes grupos, Padre Pio celebrou uma Eucaristia. Esta foi o caminho para o seu calvário definitivo, entregando totalmente a sua alma e corpo ao grande Amor.Na madrugada de 23 de setembro de 1968, S.Pio de Pietrelcina faleceu abraçando a Cruz de Cristo e entre os dedos tinha o terço.A 2 de maio de 1999, João Paulo II beatifi-cou-o e 16 de junho de 2002 canonizou-o.Padre Pio dizia: “Ficarei na porta do paraíso até ao último dos meus filhos entrar.” São Pio de Pietrelcina, rogai por nós! •

FOLHA DOS SANTOS

Ligações:Baseado em: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=9&dia=23&id=261DECORTE, Arni. Padre Pio, TESTEMUNHA PRIVILIGIADA DE CRISTO, 3ª edição. Edidorial A.Q. - Braga

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A história da jovem que é símbolo da Igreja que sofre em OrissaO poder do perdãoAjuda à Igreja que Sofre

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Violência, dor, sofrimento, recuperação, sorriso. Perdão. Namrata Nayak passou por tudo isto

em criança. Hoje é uma jovem com 14 anos e o seu rosto continua desfigurado pelo rebentamento

de uma bomba em sua casa, em Orissa, no dia 24 de Agosto de 2008.

Tudo aconteceu em Orissa, em 2008. Na-mrata Nayak não vai conseguir mais esque-cer quando uma multidão em fúria entrou em sua casa, procurando destruir tudo e agredir e matar quem por ali se encontras-se. Em casa estava apenas Namrata e duas irmãs. A multidão em fúria só tinha uma coisa em mente: matar os Cristãos e des-truir tudo o que eles possuíssem. O resul-tado da onda de violência é tão grande que

parece inacreditável.Do mais pobre Estado da Índia, Orissa, tem chegado ao mundo a lição de que o sofri-mento nunca é inútil. Vítimas de extremis-tas hindus, os Cristãos de Orissa têm-nos ensinado que o perdão sincero supera tudo. Mesmo a humilhação mais profunda. Namrata Nayak tem hoje o rosto desfigura-do pela explosão de uma bomba. Terá ela também perdoado aos seus agressores?

AJUDA À IGREJA QUE SOFRE

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DIA 24 DE AGOSTONamrata, de apenas 10 anos, estava ater-rorizada. Desde o dia 24 de Agosto de 2008, que no Estado de Orissa os cristãos estavam a ser perseguidos, maltratados, agredidos e mortos. A onda de violência foi tão grande que parece ainda inacreditável. Quando lemos os números da tragédia não estamos apenas a falar de estatística mas de pessoas concretas, de carne e osso, de famílias enlutadas, de dramas que não se esquecem. Em Orissa, nesse ano, o terrível ataque de fundamentalistas hindus teve como consequência mais de uma centena de mortos, a destruição de cinco mil casas e Igrejas, e a fuga ou expulsão de 50 mil Cris-tãos. Muitos, cerca de 10 mil, ainda estão

escondidos nas florestas, temendo pelas suas vidas.

MINUTOS DE PÂNICONamrata Nayak estava em casa. Imaginem por um instante o drama dela. Imaginem, por um instante, que vivem em Orissa e que, de repente, uma multidão em fúria arromba a porta da vossa casa e irrompe por lá dentro destruindo tudo à volta. O que faziam? Provavelmente, o mesmo que Namrata. Fugiam e escondiam-se. Ela e as irmãs, ainda mais novas, esconderam-se na casa de banho.“Eles entraram em nossa casa e foram destruindo tudo a cada passo. Eu e as minhas irmãs estávamos escondi-das na casa de banho. Contínhamos a res-

© Lusa

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14 / 15AJUDA À IGREJA QUE SOFRE

Saiba mais em:www.fundacao-ais.pt

piração com medo que nos descobrissem.” É ela a recordar. Não é preciso muita ima-ginação para calcularmos os segundos, os eternos minutos de puro terror que as três crianças passaram. De repente, silêncio. Como um grito que esmorece na garganta, a multidão deixa a casa e precipita-se para outra rua, para atacar outra família Cristã. Namrata abre ligeiramente a porta, ape-nas uma fresta, e espreita. Lá fora não está ninguém mas a casa está a arder. Não tinha bastado a destruição: era preciso acabar de vez com o sustento e a memória daquela família.

A EXPLOSÃO DA BOMBANamrata Nayak dirige-se com as irmãs para a porta da rua. Estão assustadas e choram. De repente, uma explosão. “Não me re-cordo de mais nada”, diz a menina algum tempo depois. Uma bomba deixada de propósito dentro da casa, rebentou depois de os fundamentalistas terem saído. Uma bomba é sempre criminosa. Esta foi tam-bém cobarde. Namrata foi a única das três irmãs apanhada pela deflagração. Ficou com estilhaços por todo o corpo e o rosto desfigurado. Hoje, ela é um dos mais co-moventes símbolos da tragédia que se aba-teu contra os Cristãos em Orissa, na Índia. Ela é símbolo não só porque transporta no seu rosto as marcas do que o ódio religioso pode fazer, mas porque Namrata, apesar de tudo o que lhe aconteceu, não deixou nunca de sorrir. E de perdoar. Esta criança, hoje uma adolescente de 14 anos, deu uma lição ao mundo e a todos os que semeiam o ódio cego e gratuito. Quando se aproxima o Natal, como agora, ela gosta de agradecer ao Menino Jesus “que me salvou do fogo e salvou o meu rosto que estava ferido e desfigurado”. Nem uma palavra, um res-sentimento, aos que lhe fizeram tanto mal. Apenas um sorriso doce e a certeza de que, na quele instante em que a bomba reben-tou, o Menino Jesus estava a protegê-la. •

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Vem chegando o Natal e com ele aquela necessidade de desacelerar um pouco a rotina, os compromissos para sim-plesmente sentir a paz dessa época do ano. Mesmo com todos os desafios do cotidiano, o Natal é sempre uma época suave, um momento de descansar o co-ração e preparar a alma para a chegada do Menino que nascerá outra vez em nossas vidas.Final de ano sempre teve um significa-do todo singular para mim, é que nasci

na véspera do Natal, nasci um dia antes para também poder observar de perto Àquele Menino que nos foi dado como Príncipe, como o Deus forte que vem para estender Sua paz até o horizonte de nossa alma. Natal para mim é a espe-rança de que as misericórdias se renova-rão no dia a dia!Agora você deve me achar “suspeito” por gostar desta festividade, mas isto não envolve a alegria de um presente recebido ou a bela ceia preparada para

As misericórdiasse renovamRoberto Alves

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CRISTO JOVEM BRASIL 16 / 17

“...a Verdade que nos faz ver além de nós mesmos.”

a família e os amigos, o essencial sem-pre foi e sempre será o contemplar do mistério e da beleza da pobreza desta época... é Deus (re)nascendo em meio a miséria do nosso coração e reascenden-

do a chama da vida dos nossos dias.Desejo pra todos nós, juventude que acredita, um Natal literal, vivamos de

forma concreta esse renascer para a vida, esse renascer com Cristo e para Cristo. Tenho certeza que a esperança renascerá em mim, em você, em nós e encherá de vida tudo o que esmoreceu nesse ano que agora encerra. Avante, é Deus quem nos convida para viver com Ele para um novo ano, uma nova esta-ção de vida!

Em Cristo que é jovem,Roberto Alves

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Onde você enxergaa sua Jornada?

“Tenho o prazer de anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro.” Mesmo anunciando em espanhol, todos os brasi-leiros que escutaram pelo menos o “Rio de Janeiro” vindo do anúncio oficial do Papa Bento XVI explodiram de emoção. A par-tir deste anúncio já entramos em clima de Jornada em nosso país, tanto os peregrinos que estavam na Espanha vivendo a JMJ Madrid 2011, quanto nós que assistíamos aqui do Brasil. E daí já cresce a verdade, de que vivemos um mesmo sentimento, uma mesma Fé e Amor.Essa é a fonte da Jornada, mostrar a todos os jovens a mensagem de Cristo e ao mes-mo tempo encontrar o sorriso Dele nos próprios jovens! Com o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19)”, temos que nos entregar e buscar o fortalecimento da nossa fé neste tempo, para assim mostrar aos outros o que ver-dadeiramente professamos e vivemos, trazendo-os a um estilo de vida único, vi-vendo a felicidade em nossos cotidianos, não como algo distante de nós.

Para uma preparação espiritual e divulga-ção do evento, os Símbolos da JMJ (Cruz e

Ícone de Nossa Senhora) passam por todas as dioceses do país que será sede da pró-xima Jornada, e no Brasil estas passagens são denominadas “Bote Fé”, um conjunto de ações que une a todos em volta destas visitas, para anunciar a mensagem própria destes símbolos e desenvolver a evangeli-zação da juventude em cada realidade do país. Os símbolos já passaram pela maioria dos estados brasileiros e ainda caminham em peregrinação, até chegarem ao Rio de

Bruno Victor (colunista do JMJ Campinas e colaborador da Área Juventude da Arquidiocese de Campinas)

Os símbolos já passaram pela maioria dos

estados brasileiros e ainda caminham

em peregrinação, até chegarem ao Rio de

Janeiro em Julho de 2013, para o tão esperado

momento.

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Janeiro em Julho de 2013, para o tão espe-rado momento. Tive a alegria de participar do primeiro Bote Fé do Brasil, que aconteceu em São Paulo, com a chegada oficial dos símbolos ao país. Desde então, deixei-me conduzir pelo Espírito Santo, aberto à vocação que Ele quer me proporcionar e aos momen-tos de missões, conhecimento e paixão pela Igreja. Por Ele eu já sentia um amor gigante, porém, precisei entender mais do Catolicismo para amá-lo mais ainda. Não que eu seja um mestre do assunto agora, estou muito longe disso. Porém, busco me aproximar cada dia mais desse amor.

Desde então, tenho vivido alguns momen-tos que posso chamar de “aperitivos” da Jornada, já experimentando desse tempo que não acontece somente lá no Rio de Janeiro ano que vem, afinal de contas eu moro em São Paulo. Já está acontecendo no dia a dia do jovem brasileiro, organizan-do seus grupos de viagens, suas Vigílias, re-uniões e eventos, preparações que desde já unem mais a juventude, desde o âmbito regional, dentro das Comunidades, Paró-quias e Arquidioceses, até nacionalmente, mostrando que mesmo com tantos grupos, movimentos e comunidades, a nossa Fé é uma só.

JMJ RIO2013

© Gustavo de O

liveira

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Em uma pequena retrospectiva, vejo tudo que já vivi em nome da Jornada, alguns Bote Fés, Romaria, Seminário, Lançamento do Hino, Vigílias, conhecer o Rio de Janeiro e agora, mas não a última ação, a oganiza-ção do Flash Mob “Eu Acredito na Juventu-de” com o JMJ Campinas (site da Arquidio-cese de Campinas sobre a JMJ), com mais de 150 jovens transmitindo uma só mensa-gem e chamando todos ao grande evento. E no meio destes acontecimentos, um ou outro retiro ou momento não ligado dire-tamente à Jornada, porém, que me fizeram vincular um mesmo sentido.

É nisso que enxergo a minha Jornada. En-tendendo e vivendo melhor a minha Fé, em meu coração e junto de meus amigos, junto àqueles que vivem o mesmo senti-mento e buscando outros que ainda não conhecem ou enxergam essa Vida, fazen-do “novos discípulos” sempre. Essa é a transformação da Jornada, algo além de simplesmente unir milhões de jovens para um encontro com o Papa. Claro, seria hipo-

crisia minha dizer que isso não é maravilho-so, um encontro do Santo Padre Bento XVI com a juventude, porém, Ele nos ama tanto que quer que vivamos momentos eternos. Não mais prazeres e amores momentâ-neos, passageiros, que o mundo nos ofe-rece com tanta facilidade e fragilidade ao mesmo tempo. Vivamos com o Eterno, que já passou por séculos e séculos e é presente no nosso agora, em nossas vidas, e que até mesmo depois do fim, nos dá a Eternidade.Ainda vejo a necessidade de levar mais pessoas a esse sentimento. Não ape-nas ir ao Rio de Janeiro ano que vem, mas começar a viver este momento desde agora, nos preparando para algo que pode (e vai) transformar a vida de milhões de pessoas, vai transformar a Igreja Brasileira e até mesmo questões políticas, sociais e ambientais. O Brasil é muito rico em diversidade, só precisa-mos viver em união com as diversidades culturais e ser a mudança nas diferen-ças sociais injustas, que não valorizam a vida.Faço agora das minhas palavras o teste-munho de alguns jovens brasileiros, que já estão vivendo, assim como eu, este lindo tempo de Jornada, se preparando e forta-lecendo sua vida em Cristo:

“É isso que espero que outros jovens tam-bém vivam: a experiência com o Cristo Ressuscitado que os faz santos, mas uma santidade de ‘calça jeans’, ou seja, ser santo

Vivamos com o Eterno, que já passou por séculos e séculos e é presente no nosso agora, em nossas vidas, e que até mesmo depois do fim, nos dá a

Eternidade.

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Visita a nossa secção dedicada à JMJ em www.cristojovem.com/jmj-rio2013

sem deixar de ser jovem!” – Gracielle Reis / Brasília DF.

“Espero também que os jovens do mundo todo, cada um com suas diferenças, possam viver o real sentido da JMJ juntos, que é o encontro com Cristo em comunhão com o mundo.” – Guilherme Azevedo / Fortaleza.

“Renovação, que o Brasil sinta a força da juventude católica, que os jovens sejam tocados profundamente, e possam sentir a presença do Deus vivo. Pedro estará em nosso meio.” – Paula Dantas / Rio Grande do Norte.

“Para as pessoas que precisam de transfor-mação, espero que essa Jornada desperte o Crer.” - José Barbosa Coelho Júnior / São Paulo.

“Tenho certeza de que minha esperança na mudança do mundo vai crescer! Meu amor pela Igreja, mais ainda!” – Bruna Freitas Cordeiro / Rio de Janeiro.

E para terminar minhas palavras, uso um trecho do Hino da JMJ Rio 2013: “Juventu-de, primavera: esperança do amanhecer; quem escuta este chamado acolhe o dom de crer!”. Que sejamos a esperança do amanhã, que nós mesmos possamos acre-ditar na nossa juventude e a na nossa fé, que pode nos levar aos melhores lugares do nosso coração. •

20 / 21JMJ RIO2013

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Advento,tempo de FéMiguel Mendes

© Henry O

ssawa Tanner - The Annunciation

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JUVENTUDE QUE ACREDITA 22 / 23

Ultimamente temos sido constantemente bombardeados com a expressão “Ano de Fé”, muitas vezes sem percebermos o que isso é ou significa. Como portugueses que somos, gostamos de títulos, de pompa e de celebrações para sentirmos que isso dá valor ao que fazemos. Mas o que significa o Ano da Fé? Porque sentiu, o Papa Bento XVI, ne-cessidade de assinalar algo que devia vivido de forma especial diariamente? Julgo que as respostas são fáceis… Facilitamos demais, banalizamos demais, esquecemos demais.

Talvez com a realização deste Ano da Fé, consigamos finalmente perceber qual de-verá ser a nossa relação com Deus e que da mesma forma que sei que os meus pais tudo farão para me proteger, também Deus, como nosso Pai, tudo fará para nos

ajudar a crescer e a viver da melhor forma o caminho que Ele nos propõe.O tempo do Advento, por tudo o que ante-cede, e que em breve se inicia, tem que ser-vir para refletir sobre esta relação com Deus. Vejamos… Há 2012 anos atrás, Deus aborda uma jovem virgem (Maria para os mais dis-traídos) e diz-lhe que vai dar à luz o seu filho. A jovem e virgem Maria, há 2012 anos res-ponde sim, não temendo as consequências dessa sua decisão. Será loucura? Uns dizem que sim, mas eu prefiro pensar que é Fé. A Fé é isso mesmo, uma loucura saudável que nos leva a ter confiança n’Ele mesmo quan-do tudo pode indicar o contrário. É saber escutar aquela voz que nos ecoa no coração não só na altura de tomar as decisões, mas também no dia-a-dia. Isto porque a Fé é esse farol que nos guia no caminho que Deus nos propõe, um caminho diário até ao último dos nossos dias.Mas atenção… Não comecem a atirar-se de penhascos para testar a vossa Fé. A Fé testa-se diariamente, na nossa relação com Deus e com os outros, e perante as adver-sidades da vida.

A Fé testa-se diariamente, na nossa relação com Deus e com os outros,

e perante as adversidades da vida.

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