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ANPROTEC Associaçªo Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas www.anprotec.org.br/glossario www.redeincubar.org.br/glossario Brasília, setembro de 2002 GlossÆrio dinâmico de termos na Ærea de Tecnópolis, Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas

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Glossário1

ANPROTEC � Associação Nacional de Entidades

Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas

SEBRAE � Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

www.anprotec.org.br/glossario

www.redeincubar.org.br/glossario

Brasília, setembro de 2002

Glossário dinâmico de termosna área de Tecnópolis,Parques Tecnológicos e

Incubadoras de Empresas

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2Glossário

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)(Laila de Moura Dantas, DF)

Associação Nacional de Entidades Promotoras de Tecnologias Avançadas; ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Glossário dinâmico de termos na área de tecnópoles, parques tecnológicos e incu-badoras de empresas / ANPROTEC; SEBRAE; Coordenação José Eduardo Aze-vedo Fiates e Sheila Oliveria Pires; Organização Adelaide Maria Coelho Baêtae Rosa Maria Neves da Silva. � Brasília, 2002.

124 p.

1. Tecnópoles. 2. Parque tecnológico. 3. Incubadora de empresas. 3. Terminologia.I. ANPROTEC. II. SEBRAE. III. Título. IV. Fiates, José Eduardo. V. Pires, SheilaOliveira. VI. Baêta, Adelaide Maria Coelho. VII. Silva, Rosa Maria Neves da.

CDU- 658(038)

Copyright © 2002 - ANPROTEC & SEBRAE

REALIZAÇÃO

ANPROTECAssociação Nacional de Entidades Promotorasde Empreendimentos de Tecnologias AvançadasLuís Afonso Bermúdez - PresidenteJosé Eduardo Azevedo Fiates � Vice-PresidenteCésar Acosta Rech � DiretorGonzalo Enríquez � DiretorGuilherme Ary Plonski � DiretorJosé Alberto Sampaio Aranha � Diretor

SEBRAEServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas EmpresasSérgio Moreira � Diretor-PresidenteVinícius Lummertz � DiretorMaria Delith Balaban � DiretoraPaulo César R.C. Alvim � Gerente da Unidade de Inovação e Acesso à TecnologiaMaria de Lourdes da Silva � Coordenadora do Programa de Incubadoras

CoordenaçãoJosé Eduardo Azevedo FiatesSheila Oliveira Pires

Organização e Redação:Adelaide Maria Coelho BaêtaRosa Maria Neves da Silva

Projeto Gráfico e Diagramação:www.grifodesign.com.br

2002 � Impresso no BrasilExemplares deste livro podem ser obtidos na Associação Nacional de EntidadesPromotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas.Campus Universitário Darcy Ribeiro � Universidade de BrasíliaFaculdade de Tecnologia, Módulo A1-1, Caixa Postal 04383 - CEP 70910-900 � Brasília/DFTel.: (61) 347-0722 � Telefax: (61) 340-5866Home Page: www.anprotec.org.br � e-mail: [email protected]

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Glossário3

Coordenação

José Eduardo Azevedo Fiates � Vice-presidente, AnprotecSheila Oliveira Pires � Gerente de Projetos, Anprotec

Organização e Redação

Adelaide Maria Coelho Baeta,PhDRosa Maria Neves da Silva,MSc

Comitê Editorial

Guilherme Ary Plonski � Anprotec, Presidente do ComitêAgnaldo Gerson Castanharo � Sebrae

Anne Marie D. Maculan - UFRJAntonio Sérgio Fragomeni - MCT

Carlos Eduardo Negrão Bizzotto - Gene BlumenauCarlos Sérgio Asinelli - IEL/CNICelso Antonio Barbosa - Anpei

Elisete Silva Aguiar - CNPqJoão Bosco de Carvalho Lima Freitas - MCT

Jocelita Cabral Palhano - SebraeJorge de Paula Costa Ávila - Finep

José Roberto Salomão - CepedLúcia Radler dos Guaranys - Finep

Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque - AbiptiMaria Alice Lahorgue � UFRGS

Silvana Almeida Filgueira de Medeiros - CNPq

Glossário dinâmico de termos na área de Tecnópolis,Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas

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4Glossário

Ada Cristina Vianna Gonçalves � Finep

Adriana Coelho Saraiva � CNPq

Adriana Noce - Fundetec

Afrânio Carvalho Aguiar - UFMG

Alexandre Caixeta Spínola � Abipti

Ana Flávia Mendicelli � UFRGS

Ana Lúcia Moura de Oliveira � Sebrae

Antonia Aguiar - Anprotec

Ary Marques � Padetec

Cláudia Lins e Silva � PUC-Rio

Clélia Fabiana Bueno � CDT/UnB

Cristiane Stainsack � Isae/FGV

Djalma Petit � Tecsoft

Ednalva Fernandes Costa de Morais � CDT/UnB

Edson Gonçalves Pereira � GEM Consultoria

Emerson A. Miotto Corazza - Uniderp

Ena Elvira Colnago � MDIC

Érika Soares Leite de Miranda - Anprotec

Contribuições

Para preparar este documento foram despendidos vinte e doismeses de trabalho. Ao longo desse período, a equipe organizadorase beneficiou de comentários e sugestões oferecidos por váriaspessoas. As primeiras versões do glossário, produzidas com a aju-da do Comitê Editorial, foram colocadas em consulta pública noportal Rede Incubar, e enviadas a todos os associados da Anprotec,do Sistema Sebrae, Comitê Gestor Sebrae & Anprotec, ComitêGestor do PNI, coordenadores dos Núcleos de Referência daAnprotec e das Redes de Incubadoras, instituições de apoio e fo-mento ao movimento de incubadoras e parques brasileiros e pes-quisadores. Após esta primeira versão, o Glossário continua empermanente processo de atualização e aperfeiçoamento, atravésde um processo dinâmico de interação via internet.

Agradecemos àqueles que de alguma maneira contribuíram paraa organização deste Glossário. Os nomes de todos os que colabo-raram para o Glossário, estão listados abaixo, sem distinção depapel ou cargo.

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Glossário5

Fabiana Carvalho � Fieb

Ghíssia Hauser � Prefeitura de Porto Alegre

Gonzalo Henríquez � Anprotec

Héctor Hernan González Osório � Instituto Prointer

Helena Maria Gramiscelli Magalhães � Syntagma Assessoria e Consultoria Pedagógica

Helvio Tadeu dos Prazeres � Sebrae/MG

Ida Beatriz M. Miranda Sá - Uniderp

Izis Paula de Albuquerque � Cefet/RN

Janaina Prevot Nascimento � Finep

José Alberto Sampaio Aranha � Anprotec

José Henrique Moreira � Fundação Certi

José Rousso � Cefet/RJ

Katia T. Cunha � UFRGS

Luciana Gurgel Machado � MCT

Luciane Gorgulho - Finep

Marcelo Cometti � Anpei

Márcia Martins Alves � MDIC

Márcio Caetano Setúbal Alves � Anprotec

Marco Aurélio � BNDES

Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque - Abipti

Maria de Lourdes da Silva � Sebrae

Marli Elizabeth Ritter dos Santos � UFRGS

Mauro Ruiz � Adetec/Londrina Tecnópolis

Naila Tereza Barbosa do Amaral - UFMG

Orlando Eugênio de Carvalho � Univap

Paulo César Rezende Carvalho Alvim � Sebrae

Paulo Esteves � Adetec/Londrina Tecnópolis

Paulo Renato � RMI

Roberta Alves - Reinc

Sayonara Leal � Anprotec

Sérgio Risola � Cietec

Sérgio Yoshio Mitsugui � Funarbe

Silvio Liberato � Fieb

Simone Assis � IEL/CNI

Valéria Júdice � Fundação Biominas

Valéria Quiroga Vinhas - Finep

Veramivaldo Fonseca � Fiesp/Ciesp

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6Glossário

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Glossário7

ApresentaçãoANPROTEC

O conhecimento do significado dos vocábulos de uma deter-minada área empresarial garante, em parte, o êxito de qualquerrelacionamento empreendedor. Para haver comunicação, é ne-cessário um repertório de vocábulos comum entre os falantes.Nesse processo de interação podem surgir dificuldades de com-preensão, uma vez que o sentido dos vocábulos está relacionadoa inúmeros fatores sociais, profissionais, de região, de escolari-dade, culturais, entre outros.

A interatividade é uma das principais peculiaridades do Movi-mento Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empre-sas. As relações mantidas entre universidade/empresa, setorespúblico/privado, tecnológico/tradicional, pesquisa/ação, teoria/prá-tica, conhecimento/produção, incubação/independência são algu-mas amostras da diversidade de conhecimento e informações queprecisam ser intermediadas através de um instrumento de comu-nicação eficaz e amplo na área de incubação de empresas.

Para superar dificuldades de comunicação e obter êxito nessasrelações, a ANPROTEC e o SEBRAE estão lançando a primeira edi-ção do Glossário Dinâmico de Termos na Área de Tecnópoles, Par-ques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Um documento quereúne termos prioritários e complementares, que intermediaram acomunicação entre os participantes e incentivadores da culturaempreendedora do Brasil durante décadas.

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8Glossário

A reunião de tais termos se fez com a participação e empenhode vários atores do empreendedorismo, que durante todo essetempo ampliaram e deram suas contribuições para a criação deum vocabulário amplo e próprio do movimento.

A crescente e promissora situação do Movimento Nacional deParques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas se deu, em par-te, pelo sucesso da comunicação entre as relações interativas deseus personagens. Agora, os associados, parceiros e interessadosna área de incubação têm a oportunidade de ampliar ainda maisseus relacionamentos e negócios através do domínio dos termosdispostos neste documento.

Aproveitem!

Prof. Luís Afonso BermúdezPresidente da Anprotec

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Glossário9

ApresentaçãoSEBRAE

A comunicação é essencial. Se já o era em épocas remotas,imagine-se agora, em plena globalização, quando a informação éinstantânea, está facilmente disponível em tempo real.

No seu discurso popular � e por isso mesmo de grande aceita-ção, comunicativo -, num meio de massa, a televisão, já diziaAbelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, que quem não se comuni-ca, se trumbica.

É uma verdade que vale tanto para explicar o processo de pro-dução da pipoca vendida na esquina quanto para resumir os prin-cípios da física quântica.

É extremamente bem vindo, portanto, o Glossário Dinâmico deTermos na Área de Tecnópoles, Parques Tecnológicos e Incubado-ras de Empresas. Para os não iniciados, o título já guarda em sialguma pompa, o que pode parecer paradoxal � editar um guiapara tornar acessíveis termos técnicos cujo título já expressa umcerto hermetismo.

Mas o Glossário desfaz esse aparente paradoxo, dessacralizan-do a abordagem de um segmento que ainda soa distante ao cida-dão comum. E o grande papel da comunicação é justamente esse� dessacralizar, simplificar, diminuindo tal distância.

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10Glossário

O Glossário faz isso com competência e na hora certa, quandocresce significativamente a quantidade de incubadoras no país,colocando o Brasil entre os primeiros países em número de incu-badoras no mundo.

O Sebrae se orgulha de estar contribuindo decisivamente paraessa ampliação. Em quatro anos, está apoiando quase 300 proje-tos de incubadoras, entre novas e já existentes.

Em 2002, estabelecemos recorde de recursos, com 150% maisdo que no ano anterior, e de número de projetos a serem selecio-nados pelo Programa Sebrae de Incubadoras.

O Glossário engrossa essa onda. Será extremamente útil, nãotemos dúvida.

Sérgio MoreiraDiretor-presidente do Sebrae

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Glossário11

Prefácio

O Programa Nacional de Incubadoras de Empresas - PNI, cri-ado em 1998 como uma das ações estratégicas do Ministério deCiência e Tecnologia - MCT, tem por objetivo principal promovera interação dos diversos atores do sistema de ciência, tecnologiae inovação (governo, setor privado e instituições de pesquisa,entre outros) de forma a promover a consolidação da atuaçãodas incubadoras e parques tecnológicos no país. O PNI contahoje com a participação das seguintes instituições: ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq,Financiadora de Estudos e Projetos - Finep, Associação Nacionalde Entidades Promotoras de Empreendimentos de TecnologiasAvançadas - ANPROTEC, Instituto Euvaldo Lodi - IEL, ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae, Mi-nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -MDIC, Banco do Nordeste, Serviço Nacional de AprendizagemIndustrial - Senai e Sociedade Brasileira para Promoção da Ex-portação de Software - Softex, além do próprio Ministério da Ci-ência e Tecnologia - MCT.

Pesquisas e estatísticas recentes indicam o Brasil como o paísmais empreendedor do mundo, abrigando hoje quase 200 incuba-doras instaladas, das quais 60% de base tecnológica, com maisde 1000 empresas de médio e pequeno porte, gerando mais de6000 empregos diretos e indiretos.

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12Glossário

Apesar desses números, ainda nos deparamos com uma altataxa de mortalidade de empresas nascentes, o que nos leva aavaliar a necessidade de investir em capacitação dos empreende-dores, bem como identificar os possíveis entraves hoje existentes� dificuldades de acesso a crédito, falta de cultura empreendedo-ra, pouco acesso a capital de risco- para que possam avaliar deforma adequada a viabilidade de suas empresas em um mercadocompetitivo.

No cenário brasileiro atual, com a perspectiva de aprovação daLei de Inovação, a criação recente dos Fundos Setoriais e a regu-lamentação do Fundo Verde-Amarelo com os chamados �meca-nismos de inovação�, para citar alguns eventos, as instituiçõesparticipantes do PNI têm empenhado esforços no sentido deotimizar ações e instrumentos disponíveis no sistema visando oaumento da eficiência das incubadoras, como importantes agen-tes de desenvolvimento, com ênfase na capacitação de seus ge-rentes e equipes, além da identificação de mecanismos e arranjosinstitucionais que permitam a consolidação de sua atuação.

Com a publicação deste trabalho a ANPROTEC demonstra maisuma vez a sua contribuição para seus associados propondo a revi-são de conceitos relacionados à inovação e gestão tecnológica eempresarial, oferecendo subsídios fundamentais para o fortaleci-mento do papel das incubadoras no Brasil, permitindo que sejampercebidos como importantes atores de desenvolvimento tecnológicoe ganhem visibilidade e apoio tanto das instituições do sistema deCiência, Tecnologia e Inovação como da sociedade civil.

Ada Cristina Vianna GonçalvesCoordenadora do PNI

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Glossário13

Recurso essencial das atividades humanas, na atual sociedadedo conhecimento � também chamada de economia do aprendizado� o conhecimento tornou-se o principal ativo de uma organização.

Em razão disso, desde a última década, o esforço de gerarinovações tecnológicas tem motivado governos e empresários autilizar a gestão do conhecimento como estratégia fundamentalna construção do sistema nacional de inovação.

A multifacetada e crescente evolução do perfil dos sistemasindustrial e sócio-cultural resultante do avanço tecnológico e cien-tífico faz-se inevitavelmente acompanhar de novo aparatoterminológico. No entanto, a criação, a aplicação e o uso dessaterminologia nem sempre acompanham com fidelidade asespecificidades, o ritmo e as exigências do desenvolvimento dasdiversas áreas a que se referem.

O uso de termos inadequados, de abrangência restrita, ambí-guos, inexatos e a ausência de linguagem padronizada interferemna comunicação entre os agentes envolvidos nos processos de ino-vação e de desenvolvimento de empreendimentos tecnológicos.

A apropriação e o tratamento adequados de dados e informa-ção facilitam a criação de redes de comunicação, favorecem agestão do conhecimento e promovem o aprendizado organizacio-

Palavra dasOrganizadoras

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14Glossário

nal para o desenvolvimento empresarial. Por isso, novos termosprecisam ser incorporados ao discurso de pesquisadores, indus-triais, empresários e técnicos.

A conceituação precisa, o entendimento e o uso adequadosdesses termos constituem exigência fundamental para o desem-penho comunicativo satisfatório do profissional da sociedade doconhecimento. Assim, torna-se essencial uma proposta de padro-nização terminológica que lhes permita transitar com eficiência noseu ambiente profissional.

Cabe ao glossarista a tentativa de equalização dos termos emvigência na sociedade do conhecimento e certa responsabilidadepela adequação de outros por vegir.

É com este intuito que a ANPROTEC e o SEBRAE oferecem àcomunidade tecnológico-empresarial o Glossário Dinâmico de Ter-mos na Área de Tecnópoles, Parques Tecnológicos e Incubadorasde Empresas.

O Glossário impõe-se como referencial ao planejamento e àexecução de programas e projetos de empreendimentos de basetecnológica no contexto do desenvolvimento do sistema nacionalde inovação.

As Organizadoras

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Glossário15

Sumário

Introdução ................................................................

Como usar o Glossário ................................................

Termos em ordem alfabética ........................................

Siglas .......................................................................

Referências Bibliográficas ............................................

Índice Remissivo ........................................................

Ficha de Sugestões/Críticas .........................................

17

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16Glossário

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Glossário17

Introdução

Promover o intercâmbio de informações, compartilhar proje-tos, cooperações e programas com entidades congêneres é umdos diversos trabalhos desenvolvidos por instituições como aANPROTEC. Diante dessa responsabilidade e do papel que lhe épertinente, a Associação entende que para alcançar tais objetivosé fundamental dar a devida atenção à Comunicação, ferramentaindispensável na troca de idéias e conhecimento.

Para facilitar e dinamizar a troca de informações, a ANPROTECestá lançando um documento inédito no país. Trata-se de umGlossario que reúne, aproximadamente 250 termos. Este documentosurgiu da necessidade de padronização da linguagem e observaçãode uma grande demanda por uma publicação de termos pertinen-tes à área de incubadoras, pólos e parques tecnológicos.

O objetivo é apresentar as expressões e vocábulos mais utiliza-dos na área de incubação de empresas, parques tecnológicos etecnópolis, abrangendo também, a utilização de termos técnicosno relacionamento entre empreendedores, agências de fomento einstituições de apoio - de forma a evitar equívocos e buscar umentendimento mais rápido entre os envolvidos no processo.

A elaboração deste GLOSSÁRIO é fruto de discussões do Comi-tê Gestor SEBRAE & ANPROTEC, e faz parte do Plano de Ações2000/2001 do Projeto de Cooperação ANPROTEC/SEBRAE. Antes

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18Glossário

de ser definida a versão final, durante vários meses o documentoesteve em consulta pública. Ano passado, foi apresentada, duran-te a World Conference on Business Incubation - WCBI, uma préviada publicação para consulta e aprovação.

Para realizar o trabalho, foram contratadas duas profissionais:uma doutora em engenharia de produção e a outra mestre emlingüistíca. Foi formado, também, um Comitê Editorial compostopelas principais instituições que apoiam o movimento e algunssócios da ANPROTEC. O papel desse Comitê foi fazer a análise dodocumento, apresentando críticas e sugestões.

Resultado do trabalho de um conjunto de atores, este docu-mento pretende ser um instrumento de comunicação voltado aestreitar cada vez mais as barreiras da linguagem e do conheci-mento. Dessa forma, sua intenção é buscar a interatividade, ouseja, o leitor poderá enviar suas contribuições para futuras edi-ções, via Internet, acessando o portal Rede Incubar(www.redeincubar.org.br) ou pelo site da ANPROTEC(www.anprotec.org.br).

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Glossário19

Este Glossário contém os termos e conceitos essenciais consa-grados e utilizados pela comunidade formada pelo movimento deincubadoras de empresas, pólos e parques tecnológicos brasilei-ros, profissionais, técnicos, empreendedores e pesquisadores quedão suporte a empreendimentos de tecnologia.

Os termos estão listados em ordem alfabética, seguidos dasua conceituação. O termo base vem em destaque, e os termosque dele derivam, são apresentados em sub-itens, como noexemplo:

Empresa � qualquer firma, companhia, organização ou corporaçãodestinada à produção e/ou comercialização de processos, bense serviços.

8 Empresa associada � Aquela que utiliza a infra-estruturae os serviços oferecidos pela Incubadora, sem ocupar espa-ço físico, mantendo vínculo formal. Pode ser empresa re-cém-criada ou já existente no mercado.

Para facilitar e dinamizar a consulta ao Glossário, optou-se

por inserir um Índice Remissivo. Nele estão reunidos em nove

grupos temáticos os conceitos mais utilizados no cotidiano das

incubadoras, pólos e parques tecnológicos:

Como usaro Glossário

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20Glossário

a. Conceitos Básicos � termos que permeiam todas as áreasestratégicas do segmento de parques tecnológicos e incu-badoras de empresas, como empreendedorismo, convênio,tecnologia.

b. Gestão de Incubadora � termos relacionados com o pro-cesso de gestão. Exemplos: Conselho de Administração, Es-tudo de viabilidade técnico-econômica.

c. Incubadora � termos relacionados à incubadora, taiscomo: incubadora mista, incubadora de artes, redes deincubadoras.

d. Parques Tecnológicos � temos que relacionados direta-mente com essa área. Exemplo: condomínio industrial.

e. Pólos � são relacionados termos como agências de desen-volvimento, clusters, habitats de inovação.

f. Pré-Incubação � termos relacionados aos mecanismos depré-incubação: Hotel de Projetos.

g. Sistema de incubação � listam-se aqui os termos mais usu-ais relacionados ao sistema de incubação, como análise deviabilidade, plano de negócios, processo de seleção.

h. Termos Acessórios � termos utilizados em áreas afins eque mostram-se úteis no dia-a-dia das incubadoras e par-ques tecnológicos. Exemplos: benchmarking, capital aber-to, garantia de qualidade, gestão tecnológica, sistema deinformação.

i. Programas e Projetos � nesse grupo foram listados os ter-mos que nomeiam projetos e/ou programas governamentaisou não governamentais. Exemplos: Comitê Gestor Sebrae &Anprotec, Projeto Inovar, RHAE, etc.

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Glossário21

O Índice Remissivo agiliza a consulta ao Glossário, pois orientao leitor quanto à categorização dos conceitos e indica a página emque estão:

Gestão de Incubadora

8 Base de dados e informação � pág. 29

8 Certificação de incubadoras - pág. 36

8 Comitê técnico de avaliação � pág. 38

O leitor pode, assim, consultar o Glossário conforme seu inte-resse, domínio e necessidade.

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22Glossário

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Glossário23

Aceleradora de negócios e empresas � Organização que fun-ciona como incubadora física ou à distância para estimular em-preendimentos a partir de um plano de negócios, com a finali-dade de promover capacitação gerencial, acesso a capital derisco e inserção do empreendedor em rede de contatos.

Acompanhamento e avaliação de empresas � Metodologiapara medir o desempenho empresarial apoiada em indicadoresorganizados em torno de quatro perspectivas: financeira, cli-entes, processos internos e aprendizado & crescimento a fimde orientar ações e investimentos.

Avaliação de incubadora � Metodologia para medir o desempe-nho das atividades da incubadora com a finalidade de subsidiardecisões quanto à continuidade, interrupção ou redireciona-mento de ações.

Acordo de cooperação � Forma de colaboração entre organiza-ções que não implica constituição de nova entidade. Inclui acor-dos técnicos, financeiros, pesquisas cooperativas ou parcerias,estas consideradas como a forma mais evoluída de cooperação.

Agência de fomento ao desenvolvimento � Entidade de apoioa organizações empresariais que oferece linhas especiais decrédito para financiamento de capital fixo e de giro, prestaçãode garantias, realização de operações especiais de investimen-

AA

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24Glossário

to, prestação de serviços de assessoria e consultoria financei-ra, estímulo à produção regional e assistência à implementa-ção de projetos de desenvolvimento industrial. Sob supervisãodo BACEN, as agências integram o Sistema Financeiro Nacio-nal. (Resolução nº 2.574/98, de 17/12/98� BACEN).

Agência de transferência de tecnologia � Organização res-ponsável pela aplicação do conhecimento científico e tecnológicodisponível nos centros de excelência, com a finalidade de su-prir as necessidades do setor produtivo para o aumento daprodutividade e da competitividade.

Agente Inovar � Instituição envolvida na atividade de prospecçãoe desenvolvimento de negócios de base tecnológica, oriundosdas instituições de ensino e pesquisa do estado em que seinsere, para o Projeto Inovar. Veja Projeto Inovar.

Agronegócio ou Agroindústria (Agribusiness) � Atividade denegócio relacionada à cadeia produtiva que envolve desde afabricação de insumos, a produção, a transformação até o con-sumo de produtos agro-pecuários. Essa cadeia incorpora ser-viços de apoio, desde a pesquisa e assistência técnica, o pro-cessamento, o transporte, a comercialização, o crédito, a ex-portação, os serviços portuários, dealers, as bolsas, a industri-alização, até o consumidor final.

Agropólo � Microrregião na qual o agronegócio representa parcelarelevante do produto interno bruto, e onde há articulação eficazentre os agentes de desenvolvimento: produtores rurais, em-presas, órgãos do governo, agências de financiamento, institui-ções de ensino e pesquisa e associações da sociedade organiza-da. Visa promover o agronegócio regional no âmbito do proces-so de desenvolvimento econômico-social sustentado.

Alavancagem � Grau de utilização de recursos de terceirosque tem por objetivo o aumento das possibilidades de lucro,mas que aumenta também o grau de risco da operação. No

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Glossário25

setor empresarial, o grau de endividamento identifica o graude alavancagem.

Aliança estratégica � Associação entre empresas com o propó-sito de unir recursos físicos e humanos como opção estratégicade crescimento. Pode ocorrer entre fabricantes de produtos e/ou serviços complementares e/ou concorrentes. As alianças es-tratégicas estão se tornando cada vez mais comuns na áreadas novas tecnologias.

Ambiente inovador � Veja Habitats de Inovação.

Análise de risco ou Avaliação de risco � Avaliação contínua esistemática dos efeitos adversos que possam atingir a empre-sa no mercado competitivo; (b) Metodologia utilizada para clas-sificar empresas de alto potencial, tendo como referência suaprobabilidade de sucesso no mercado.

Análise de viabilidade � (a) Avaliação das possibilidades desucesso de um projeto através de um exame cuidadoso dascaracterísticas e variáveis que possam afetá-lo; (b) avaliaçãodos projetos técnicos propostos, com a finalidade de subsidiaras decisões relativas à implementação de um negócio; (c) aná-lise das características sócio�econômicas e específicas da re-gião onde se pretende instalar negócio.

Análise mercadológica ou pesquisa de mercado � coleta eanálise de informações sobre mercados potenciais específicospara novos produtos. Pode ser quantitativa ou qualitativa. A aná-lise quantitativa é a única que permite conclusões estatísticas.

Análise de produtividade � Sistema de avaliação que determi-na com exatidão o nível de atividade do pessoal, a carga detrabalho e a qualidade da empresa.

Angel investor � Pessoa física que investe em negócios esperan-do retorno maior do que aquele geralmente obtido em investi-mentos tradicionais. Um angel investor tem especial interesse

A

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pelo negócio escolhido e constitui a ligação entre os estágios deauto financiamento e aquele em que o negócio precisa do nívelde financiamento que só um capitalista de risco pode oferecer.

Aprendizagem organizacional � Processo de aquisição e assi-milação coletiva de novas bases de conhecimento para adap-tação, geração e aperfeiçoamento do processo de produçãoda empresa.

Aptidão empreendedora, Espírito empreendedor ou Com-petência empreendedora � (a) Capacidade de atingir obje-tivos com alto grau de consciência do ambiente, usando a cri-atividade e a habilidade de detectar oportunidades de negócio;(b) habilidade para empreender ou criar novos negócios e pro-jetos; (c) capacidade de transformar idéias em inovações.

Atividades de Ciência e Tecnologia (C&T) � Qualquer traba-lho relacionado com a geração, o avanço, a difusão e aplicaçãode conhecimento científico e técnico em todos os campos daatividade humana. Constituem atividades de ciência e tecnolo-gia a pesquisa básica, científica, aplicada ou tecnológica; o de-senvolvimento experimental de produto ou processo; a admi-nistração da pesquisa científica e tecnológica; os eventos téc-nicos e científicos; a educação e o treinamento em ciência etecnologia e os serviços de apoio à pesquisa.

Ativo � Bens, direitos e valores pertencentes a uma pessoa ouempresa.

8 Ativo circulante � Bens líquidos de uma empresa, quepodem facilmente ser convertidos em dinheiro.

8 Ativo financeiro � Título representativo de partepatrimonial ou de dívida.

8 Ativo fixo (ativo permanente) � Bens, direitos e valoresque a empresa não pretende vender em curto prazo e quenão são facilmente conversíveis em dinheiro.

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8 Ativos intangíveis ou Recursos intangíveis � Valoresque não têm representação física imediata, ou cujamensuração não é refletida integralmente na contabilidadedas empresas como as mercadorias em geral. Incluem di-reitos (acordos de distribuição e armazenagem, contratoscom empregados e de serviços, licenças ganhas em licita-ções, etc), relacionamentos (distribuidores, empregados,clientes, etc.), propriedade intelectual (patentes, copyrights,softwares, slogans, vinhetas, trilhas sonoras, etc), marcase patentes, franquias, tecnologia, conhecimentos e culturaorganizacional, entre outros.

8 Ativos tangíveis ou Recursos tangíveis � Bens que têmvalor de mercado, são expressos no balanço patrimonial daempresa e representados pela propriedade de edifícios,máquinas, equipamentos, veículos, estoques, entre outros.

8 Ativos tecnológicos � Patentes, licenças, máquinas, equi-pamentos e instrumentos.

Aumento de capital � Incorporação de reservas e/ou novos re-cursos ao capital de uma empresa.

Auto-sustentabilidade � Capacidade da empresa de manter�se no mercado de modo competitivo.

A

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Balcão de negócios � Serviço de orientação sobre procedimen-tos gerenciais, abertura de empresas, estatuto damicroempresa, registro especial no âmbito federal e estadual,registro de marcas e patentes, busca de anterioridade, aditivose baixas de empresas, normas técnicas e outras informaçõesoferecido a empresários.

Banco de dados � Acervo de informações e dados coletados depesquisa, planilhas, relatórios e publicações, reunidos em ar-quivo manual ou eletrônico para uso da organização em estu-dos e tomada de decisões.

Banco de idéias � Acervo de sugestões, propostas e projetosencaminhados à organização para posterior avaliação e imple-mentação.

Barreiras à entrada/saída � Obstáculos naturais ou artificiais(se criados por empresas concorrentes) para o acesso de em-presas de um determinado mercado.

Base de conhecimento � Acervo de informações, experiências econhecimento utilizados como a principal fonte de recursos parao desenvolvimento da empresa.

Base de dados e informação � (a) Acervo de informações ge-renciais internas e externas, provenientes de planilhas eletrô-

BB

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30Glossário

nicas ou de relatórios diversos, gerenciados pelos gestores daorganização. A base mantém registros e os consulta atravésde um conjunto de programas a ela associados; (b) Acervo deinformações disponibilizado em bibliotecas e bancos de dadospara setores específicos.

Base tecnológica � (a) Processo ou produto que resulta da pes-quisa científica e cujo valor agregado advém das áreas de tec-nologia avançada: informática, biotecnologia, química fina,mecânica de precisão, novos materiais, etc; (b) aplicação doconhecimento científico, do domínio de técnicas complexas edo trabalho de alta qualificação técnica.

Benchmarking � (a) Sistema de referência para a excelênciaempresarial; avaliação e comparação continuadas do nível dedesempenho das melhores empresas. O processo pode utilizarconcorrentes e empresas de outros setores como parâmetroe/ou observar aspectos de eficiência e procedimentosinterdepartamentais ou inter�setoriais; (b) Processo de melhoriada atividade interna, através da identificação de áreas� chavedo negócio ou do relacionamento com clientes, da implemen-tação de melhores práticas e da adaptação de processos combase na experiência própria ou na observação da atividade deempresas ou organizações concorrentes. O objetivo dobenchmarking é a melhoria do desempenho.

Biotecnologia � (a) Uso da atividade bioquímica de organismosvivos, principalmente microorganismos, para processos indus-triais de qualquer natureza, inclusive aqueles que utilizam téc-nicas de engenharia genética para a construção de novas li-nhagens de organismos, com novas aplicações; (b) Conjuntoamplo de tecnologias habitadoras e potencializadoras (enablingtechnologies) que implicam utilização, alteração controlada eotimização de organismos vivos ou suas partes funcionantes,células e moléculas para a geração de produtos, processos eserviços. Os processos biotecnológicos são aplicados e utiliza-dos por diversos setores, como saúde, agroindústria e meio

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ambiente, e envolvem várias áreas do conhecimento, como abiologia molecular, a genética, a fisiologia, a microbiologia, aquímica e a engenharia de alimentos.

Bolsa de Negócios � Serviço de promoção de negócios que bus-ca a aproximação de compradores e fornecedores de produtos,serviços, resíduos e oportunidades de negociação entre em-presas nacionais e internacionais.

Branding � Processo de identificação de produto ou serviço pelaatribuição de marca, símbolo e/ou nome identificativo.

Break�even � Ponto de equilíbrio � Momento exato em que osbenefícios superam os custos acumulados gerando fluxo de caixapositivo em relação ao investimento.

B2B � Business to Business � Negócios entre empresas, feitosatravés da Internet, que incluem compra e venda, rastreamentode cargas, troca de informações estratégicas e controle de es-toques de empresas.

B2C � Business to Consumer � Negócios entre uma empresa econsumidores individuais, feitos através da Internet, que in-cluem serviços de pós�venda, de promoção e propaganda pres-tados aos clientes.

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Cadeia de valor � Conjunto das diversas etapas de produção,que começa com a matéria�prima, inclui o fornecimento deequipamentos, o aparato tecnológico e institucional e se en-cerra com a distribuição e comercialização do produto final.

Canal de distribuição � Caminho percorrido pelo produto finalda fábrica até ao consumidor. A empresa pode optar por utili-zar um ou vários canais de distribuição.

Capacidade de produção � (a) Resultado da utilização combi-nada de recursos para produzir bens e/ou serviços com efici-ência e insumos tais como: equipamentos, recursos humanos,especificações de produtos, sistemas e métodos organizacio-nais; (b) volume de bens e/ou serviços que uma empresa podeproduzir durante jornada de trabalho pré-determinada.

Capacidade empresarial/gerencial, ou Competência empre-sarial � Habilidade para organizar, coordenar, decidir, contro-lar e dirigir um negócio com sucesso.

Capacidade instalada � Condição potencial de produção de umaempresa com base nos recursos de que dispõe (equipamen-tos, mão de obra, conhecimentos, estoque...)

Capacidade tecnológica ou Competência tecnológica � (a)Habilidade que a empresa possui de reter e utilizar informa-

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ções para as atividades que favorecem o domínio de tecnologi-as para a aquisição de novos conhecimentos e a inovação con-tínua; (b) capacidade de que a empresa dispõe para absorvergerar e gerenciar a mudança técnica.

Capital � (a) Investimento destinado a produção; (b) Toda rique-za capaz de produzir renda; (c) todo bem econômico aplicadoà produção.

8 Capital aberto � Investimento representado por açõesde sociedade anônima dividido entre grande número deacionistas.

8 Capital circulante ou Capital de giro � Investimento des-tinado às despesas correntes de uma empresa.

8 Capital de risco (Venture capital) � Investimento tem-porário em empresas emergentes com evidente potencialde crescimento: participação direta no capital social daempresa por aquisição de ações ou debêntures conversí-veis em ações visando rentabilidade acima das alternativasdisponíveis no mercado financeiro.

8 Capital fechado � Investimento representado por açõesde sociedade anônima dividido entre pequeno número deacionistas, não negociáveis em bolsa de valores.

8 Capital humano ou intelectual � (a) Conjunto de in-vestimentos destinados à formação de recursos humanosde uma empresa. O índice de crescimento do capital hu-mano é um dos indicadores do desenvolvimento econô-mico; (b) termo usado para designar o conjunto de co-nhecimento, know�how e informações acumulado pelosfuncionários da organização.

8 Capital semente (seed money) � Recursos investidos noestágio pré-operacional da empresa para elaboração de planode negócios, construção de protótipo, desenvolvimento depesquisa de mercado, e contratação de executivos.

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8 Capital social � (a) Total de recursos próprios dos sóciosmobilizados para a constituição de uma empresa; (b) con-junto de recursos humanos qualificados ou educados deuma população regional; (c) empresas e instituições quetornam possível o desenvolvimento econômico; (d) con-junto de características da organização social � confiabili-dade, valores, normas, sistemas, educação � que contri-buem para aumentar a eficiência da sociedade, facilitandoações coordenadas.

Capitalista de risco ou investidor de risco � Aquele que in-veste temporariamente em empresas emergentes com evi-dente potencial de crescimento, tem participação direta nocapital social, visa rentabilidade acima das alternativas dispo-níveis no mercado financeiro e participa da gestão da empre-sa temporariamente.

Centros de comercialização � (a) Empório, armazém; (b) ex-posições e feiras: organização que promove a exposição, dis-tribuição e comercialização de bens ou produtos.

Centro de inovação ou Centro de tecnologia � Organizaçãoque abriga e promove a geração de empreendimentos inova-dores e desenvolve atividades para o desenvolvimento de co-nhecimento científico e tecnológico e a capacitação tecnológi-ca, financeira e gerencial das empresas numa região.

Centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ou institutode P&D � Organização que abriga atividades de estudosempíricos e laboratórios.

Certificação � (a) Procedimento de verificação e produção deatestado formal, efetuado por especialistas, relativo à pre-sença de requisitos mínimos estabelecidos quanto às qualifi-cações de pessoal, processos, procedimentos, ou itens, deacordo com necessidades específicas aplicáveis à empresa;(b) expressão numérica ou qualitativa dos resultados de ava-

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liação, geralmente fornecida sob a forma de laudos ou relató-rios expedidos por instituições especializadas. Pode ser de se-gunda ou terceira parte.

8 Certificação ambiental � Procedimento de verificação eprodução de atestado que indica o grau de consciência am-biental de uma organização refletido na qualidade de deter-minado produto, processo, sistema ou serviço. Faz�se atra-vés da aplicação do selo verde como garantia da observân-cia às exigências, instruções, normas técnicas e legislaçãovigente para o tipo de atividade e a região específica.

8 Certificação de incubadoras - Atestado do alcance de qua-lificação das atividades e/ou serviços prestados por incuba-dora ou empresa.

Chief Executive Officer (CEO) � Diretor Executivo: executivoencarregado pela administração geral de uma empresa.

Chief Financial Officer (CFO) � Diretor Financeiro: executivoresponsável pelo planejamento financeiro de uma empresa, ar-quivamento de dados financeiros, financiamentos de longo pra-zo, política de dividendos, investimentos de capital,gerenciamento de fluxo de caixa e alocação de recursos.

Chief Investment Officer (CIO) � Executivo responsável pelagestão de decisões relativas a investimentos.

Chief Technology Officer (CTO) � Executivo responsável pelagestão da tecnologia da empresa.

Ciclo de vida do produto � Do ponto de vista industrial, asetapas anteriores à chegada do produto à linha de produ-ção: concepção, desenvolvimento, confecção de protótipose teste. Em seguida, utilização do produto pelos clientes,descarte ou reciclagem. Do ponto de vista mercadológico,conceito que expressa a permanência de um produto ou ser-viço no mercado. Essa permanência apresenta quatro fases:

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introdução, crescimento, maturidade e declínio. Cada umadessas fases determina a taxa de crescimento de vendas, arentabilidade do produto ou serviço e o tipo de estratégiaque deve ser adotada.

Cliente � Indivíduo ou organização que se beneficia de serviço ouproduto ofertado.

Clipping � Relatório periódico de informações de interesse daorganização coletadas na mídia.

Clima Organizacional � Conjunto das percepções compartilha-das pelos membros de uma organização com relação ao traba-lho, ao ambiente físico profissional, às relações interpessoais eàs normas formais que afetam o trabalho.

Clube de empreendedores ou Rede de empreendedorismo� Associação de empresários que tem por finalidade a troca deinformações, a aquisição de conhecimentos, a interação para aprestação de serviços comuns, a redução dos custos deconsultoria e atividades interativas. Geralmente localizados emparques, pólos e clusters, geram ambiente propício à inova-ção, formando uma grande rede de tecnologia.

Cluster ou aglomeração competitiva � (a) Pólo produtivo con-solidado pela interação entre empresas de determinado setoreconômico que apresentam possibilidade de crescimento con-tínuo superior àquele das aglomerações econômicas comuns.O cluster apresenta alto potencial de beneficiamento atravésde maior atração de capital, redução do �lead time�, custos, eriscos; maior qualidade e flexibilidade de mão�de�obra, au-mento do dinamismo empresarial e da qualidade de vida daregião; (b) aglomerado produtivo.

Comercialização tecnológica � Direito de utilização de knowhow ou de conhecimento tecnológico efetivado através de com-pra e venda ou pagamento de royalties pelo uso de processosou produtos patenteados.

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Comércio eletrônico � (electronic commerce � EC) � Compra evenda de informações, produtos e serviços através de redes decomputadores / INTERNET.

Comitê Gestor SEBRAE/ANPROTEC � Grupo composto por téc-nicos de cada entidade que têm a responsabilidade pela defini-ção de prioridades, acompanhamento e avaliação do desenvol-vimento de ações e projetos constantes do Plano de AçãoSEBRAE/ANPROTEC.

Comitê técnico de avaliação � Equipe de especialistas de áreastécnicas e de Administração que têm como atribuição avaliar aviabilidade técnica e mercadológica dos planos de negóciosapresentados por candidatos a ingresso em incubadora.

Commodities � Produtos padronizados, comercializados em lar-ga escala. Geralmente utilizada no plural, a palavra commoditiessignifica mercadoria. No mercado financeiro é utilizada paraindicar um tipo de produto negociado entre importadores eexportadores, geralmente agrícola ou mineral, de importânciaeconômica internacional. As commodities são negociadas porBolsas de Valores específicas.

Competência essencial ou Competência central (corecompetence) � Conjunto de qualificações e conhecimentos, ex-clusivos de uma empresa, de difícil imitação, e que lhe garan-tem vantagem competitiva.

Competência profissional � Aptidão essencial ao exercícioda profissão.

Competitividade � (a) Capacidade de competir; (b) capacidadede adaptação às características do mercado e da conjunturaeconômica que possibilite a uma organização expandir regu-larmente sua participação no mercado; (c) capacidade que umaempresa tem de definir e colocar em prática as estratégias deconcorrência que tornem possível a ampliação ou manutençãode sua participação no mercado conferindo�lhe solidez; (d)

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capacidade que os produtos gerados internamente têm de com-petir com seus similares produzidos no exterior. Em curto pra-zo, a competitividade é influenciada pelo crescimento econô-mico, pela política cambial, fiscal e monetária e se reflete nospreços. No longo prazo, reflete a qualidade e confiabilidade dosprodutos e a eficácia da política de inovação da empresa.

8 Competitividade das nações � Grau de produção de bense serviços de um determinado país, adequado tanto às exi-gências dos mercados internacionais quanto à manutençãoe expansão das oportunidades internas de emprego. Con-tribuem para o aumento dessa competitividade o potencialde inovação tecnológica das empresas, a capacidade pro-dutiva do aparelho industrial e a qualidade de gestão e or-ganização do trabalho.

Condomínio empresarial ou Condomínio industrial (a) Con-junto de pequenas empresas circunscritas a uma mesma re-gião, organizada de forma contratual, que se unem paraviabilizar soluções econômicas e sociais e investimentos plane-jados; (b) prédio em que estão localizadas várias empresasque compartilham áreas comuns.

Conhecimento científico � Competência que se adquire atravésda pesquisa ou investigação científica, seguindo as etapas dametodologia científica e que dão origem a teorias explicativasdos fenômenos estudados.

Conselho de Administração � Órgão de deliberação colegiadacujos membros são eleitos pelos acionistas responsáveis pelaorientação geral dos negócios. Tem como função à nomeação,fiscalização, destituição de diretores e a convocação de assem-bléia geral da empresa.

Conselho Fiscal � Órgão externo, constituído de membros es-colhidos pelos acionistas, com reconhecido conhecimento daspráticas legais, para fiscalizar a situação contábil e financeirada empresa.

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Consórcio de empresas � Associação de pequenas empresasorganizadas de forma contratual, que se unem para viabilizarsoluções econômicas, sociais e investimentos planejados.

Consultor ad hoc � Especialista contratado para avaliar projetosou atividades específicas.

Consultoria � (a) Assessoramento temporário, prestado por pes-soa física ou jurídica com reconhecido conhecimento técnicoespecializado; (b) alternativa de administração menos formaldo que aquela feita por diretoria. Estratégia administrativa pre-ferida por muitas empresas de pequeno porte. Mantém reuni-ões periódicas, mas não tem responsabilidade legal sobre asatividades da empresa.

Contrato � Instrumento jurídico celebrado entre pessoas físicascom fins de aquisição, modificação ou extinção de direitos ouestabelecimento de obrigações recíprocas.

Controle acionário � Poder de decisão garantido pela posse domaior número de ações com direito a voto sobre determinadaorganização.

Controle ambiental � Orientação, correção, fiscalização emonitoramento da utilização dos recursos ambientais pelo Po-der Público, em cumprimento às leis em vigor e às diretrizestécnicas e administrativas pertinentes.

Controle ou Gestão da Qualidade � (a) Inspeção poramostragem, feita durante as várias fases do processo de fa-bricação de um produto, com base em padrões de qualidadepré�estabelecidos. Faz�se através de técnicas e atividadesoperacionais de monitoração de processos e de eliminação dascausas de desempenho insatisfatório do produto; (b) �sistemade técnicas que permitem a produção econômica de bens eserviços que satisfaçam às necessidades do consumidor�.(JIS8101 � norma japonesa); (c) estratégia administrativa centradano controle da qualidade, que se desenvolve com a participa-

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ção dos recursos humanos, objetiva satisfação do cliente ebenefícios para os membros da organização e da sociedade.

Convênio � Acordo celebrado por instituições entre si ou entreinstituições e pessoas, com o objetivo de combinar esforços eparcerias para um fim comum.

8 Convênio de apoio técnico e/ou financeiro � Acordoque entre si celebram pessoas e/ou instituições para com-binar a prestação de serviços de apoio técnico e/ou finan-ceiro para um fim estabelecido.

Cooperação tecnológica � Forma de colaboração entre empre-sas e Instituições de Ensino e Pesquisa para o desenvolvimen-to de produtos e processos quando a tecnologia usada nãopode ser efetivamente transferida através da venda do direitode utilização ou da simples transferência de informações. Im-plica melhoria das condições de trabalho, do meio ambiente,da assistência técnica e da reciclagem.

Cooperação universidade�empresa � Forma de colaboraçãopara a formação de recursos humanos, acesso a laboratórios,apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à transfe-rência de tecnologia.

Cooperativa de trabalho ou Cooperativa profissional � (a)Associação autogerenciada, auto-sustentável, de proveito co-mum, sem fins lucrativos, em que os participantes reciproca-mente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para oexercício de atividade econômica; (b) modalidade de associa-ção que gera, mantém ou recupera postos de trabalho.

Copyright � Direito autoral: direito exclusivo sobre cópias e/oureproduções de qualquer natureza de que dispõe o autor deobra literária, musical, artística ou de software.

Core business � (a) Negócio principal de uma empresa; (b) es-copo de atividades que asseguram a vantagem competitiva deuma empresa.

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Core Technology ou tecnologia essencial � aquela tecnologiafundamental ao processo de produção, responsável pela com-petitividade da empresa.

Corporação rede (Network organization) � (a) Organizaçãoque sub-contrata funções operacionais de outras empresase mantém apenas um grupo pequeno de empregados egestores trabalhando em sua sede; (b) agência de atividadeeconômica em que a prática de negócios é realizada de for-ma ad hoc, depende de projetos específicos e demandasefêmeras de negócios.

Credenciamento � Registro ou habilitação legal concedido porinstituições públicas reguladoras e/ou executoras de políticas eprogramas diversos a entidades e/ou empresas. Permitea realização de atividades diversas: execução, coordenação deprogramas e projetos, pesquisa, produção, comercialização,importação, aquisição de produtos e materiais de pesquisaou substâncias de risco, de uso restrito.

Cultura empreendedora � Normas, valores, práticas, símbolosque caracterizam uma organização ou sociedade.

Cultura organizacional � Normas, valores, práticas, símbolosque caracterizam e identificam uma empresa.

Cyberspace � espaço social eletrônico gerado pelas TIC � tecno-logias de informação e comunicação, onde ocorrem as relaçõessociais econômicas e culturais que dão lugar a realidade virtu-al. Permite a criação da sociedade em rede na qual se desen-volvem a economia informacional e a sociedade do conheci-mento. Estar conectado (on line) e ter acesso a rede é requisi-to essencial para transitar neste espaço.

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Demanda induzida � Implantação de projeto, mediante financi-amento, que provoca demanda de insumos e fatores de produ-ção, estimulando o desenvolvimento de atividades econômicaspara o fornecimento de insumos ou outros fatores necessáriosà consolidação do projeto.

Demanda tecnológica � (a) Exigência de criação de novos pro-cessos ou produtos provocada pela disseminação e produçãode conhecimento, que se faz através de consultoria, centro dedemonstração e aprendizado contínuo. A demanda tecnológicaestimula a transformação do conhecimento tácito em conheci-mento codificado e maximiza benefícios para a empresa; (b)busca de soluções tecnológicas.

Desenvolvimento econômico regional � Conjunto de ações in-tegradas coordenadas pelo poder público que leva uma região aadquirir capacidade de inovação suficiente para influenciar a di-nâmica econômica, social, tecnológica e a qualidade de vida.

Desenvolvimento local integrado e sustentável (DLIS) �Processo do desenvolvimento regional promovido pela par-ceria entre Estado e sociedade através de ações multisseto-riais integradas. A metodologia inclui capacitação para a ges-tão, diagnóstico e planejamento participativos, articulaçãoda oferta pública de programas com a demanda social da

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localidade, monitoramento, avaliação do processo e fomentoao empreendedorismo.

Desenvolvimento sustentável � Desenvolvimento industrial eco-nomicamente viável que preserva o meio ambiente e os recur-sos naturais renováveis. De acordo com a Comissão Brundtland,�processo de transformação no qual a exploração de recursos,a direção de investimentos, a orientação do desenvolvimentotecnológico e as mudanças institucionais se harmonizam e re-forçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às ne-cessidades e aspirações humanas�.

Desenvolvimento tecnológico regional � Programa dedinamização da atividade empresarial caracterizada pela gera-ção e repasse, uso e aplicação intensiva de tecnologias volta-das para o desenvolvimento de municípios e regiões.

Diferenciação de produto � Característica de singularidadedo produto com relação a qualidade, preço, projeto, imagemou serviço.

Difusão tecnológica � Processo de generalização, adoção, me-lhoramento e adaptação contínua de inovação técnica entreusuários potenciais.

Diversificação � Estratégia de fabricação de produtos distintose/ou oferta de serviços em diferentes mercados.

Docente� pesquisador � Professor de universidade ou institui-ção isolada que acumula as funções de pesquisador e formadorde recursos humanos em quaisquer dos níveis de ensino ofere-cidos pela universidade ou instituição isolada.

Downsizing � Procedimento de reestruturação empresarialfeito através da redução da força de trabalho ou do encer-ramento de negócios não relacionados com as competênci-as essenciais.

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Ecossistema � Comunidade de organismos e seu meio físico, eminteração como unidade ecológica.

Edital de seleção de empresas � Instrumento utilizado pelasincubadoras para orientar a seleção de empresas que partici-parão de programas de incubação.

Educação empreendedora � Conjunto de ações desenvolvidaspelo sistema educacional com o objetivo de valorizar o papeldo empreendedor, disseminar a cultura empreendedora e des-pertar vocações empresariais. Busca criar na escola e na soci-edade uma mentalidade empreendedora através do estímulo àgeração de negócios.

E�economy ou economia informacional � espaço social ondeo conjunto das relações e atividades econômicas se desenvol-ve através de transações pela internet, em tempo real. Na eco-nomia informacional, o sucesso das empresas está relacionadoao volume dos seus ativos intangíveis.

Empowerment � Delegação de autoridade a funcionários de ní-veis hierárquicos mais baixos que lhes permita participar doprocesso decisório.

Empreendedor � (a) Pessoa capaz de agir por conta própria,com criatividade, liderança e visão de futuro para inovar e

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criar seu próprio negócio e gerar novos empregos; (b) aque-le que cria uma empresa; (c) comprador de uma empresaque assume riscos e introduz inovações de qualquer nature-za em qualquer das áreas da organização; (d) empregadoou funcionário que inova a empresa e modifica os valoresexistentes.

Empreendedorismo � (a) Característica daquele que tem habi-lidade para criar, renovar, modificar, implementar e conduzirempreendimentos inovadores; (b) competência associada àcriatividade, persistência, habilidade de assegurar a realizaçãode objetivos, liderança, iniciativa, flexibilidade, habilidade paraconduzir situações e utilizar recursos; (c) competência quepossibilita a inserção do indivíduo no mundo do trabalho e suasobrevivência em sociedade competitiva.

Empreendedorismo comunitário ou empreendedorismo so-cial � (a) Práticas de empreendedorismo no contexto dos pro-blemas, desafios e características da comunidade que propõem,desenvolvem e praticam empreendimentos comerciais ou in-dustriais inovadores; (b) Ações voltadas para o desenvolvimentosocial de uma região como forma de inserção e geração deemprego e renda.

Empreendimento � (a) Organização destinada à produção e/oucomercialização de bens e serviços, tendo como objetivo o lu-cro; (b) estruturação de um negócio; (c) empresa; (d) resulta-do de ação empreendedora.

Empresa � qualquer firma, companhia, organização ou corporaçãodestinada à produção e/ou comercialização de processos, bense serviços.

8 Empresa associada � Aquela que utiliza a infra-estruturae os serviços oferecidos pela Incubadora, sem ocupar espa-ço físico, mantendo vínculo formal. Pode ser empresa re-cém-criada ou já existente no mercado.

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8 Empresa de alta tecnologia � Organização que opera comprocessos, produtos ou serviços onde a tecnologia é consi-derada nova ou inovadora.

8 Empresa de base tecnológica (EBT) ou empresa basea-da no conhecimento � (EBC), pequena empresa de basetecnológica (PEBT) � Empreendimento que fundamenta suaatividade produtiva no desenvolvimento de novos produtos ouprocessos, baseado na aplicação sistemática de conhecimen-tos científicos e tecnológicos e utilização de técnicas avança-das ou pioneiras. As EBTs têm como principal insumo os co-nhecimentos e as informações técnico� científicas.

8 Empresa emergente (Start up) � Organização em fase deestruturação (quase firma) em busca de nichos específicos demercado. Nessa categoria de empresa, a base técnica de pro-dução advém de esforços de pesquisa e desenvolvimentotecnológico. Pode estar ou não inserida em incubadora.

8 Empresa graduada � Organização que passa pelo proces-so de incubação e que alcança desenvolvimento suficientepara ser habilitada a sair da incubadora. Algumas institui-ções usam o termo �empresa liberada�. A empresa gradua-da pode continuar mantendo vínculo com a incubadora nacondição de empresa associada.

8 Empresa de setores tradicionais � Organização que uti-liza tecnologias maduras em seu processo produtivo.

8 Empresa de tecnologias agropecuárias � Organizaçãodestinada à produção e/ou comercialização de bens e servi-ços que envolvem utilização de tecnologia específica paraprodução e processamento de produtos agropecuários.

8 Empresa incubada � Organização que desenvolve produ-tos ou serviços inovadores, está abrigada em incubadora deempresas, passa por processo de seleção e recebe apoio

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técnico, gerencial e financeiro de rede de instituições cons-tituída especialmente para criar e acelerar o desenvolvimentode pequenos negócios. Algumas instituições usam o termo�empresa residente�.

8 Empresa incubada virtual � Organização voltada para ne-gócios de comércio eletrônico, que recebe serviços e apoiodas incubadoras virtuais por meio da Internet.

8 Empresa júnior � (a) associação civil, sem fins lucrati-vos, constituída e gerida exclusivamente por estudantesda faculdade, universidade ou escola onde ela se insere,tendo como objetivo principal aplicar e aprimorar conheci-mentos teóricos adquiridos em sala de aula; (b) laborató-rio ou estrutura colocada à disposição dos estudantes deuma determinada instituição de ensino, na qual podem serelaborados e implementados projetos e estudos que pro-piciem a estes estudantes um maior contato com a reali-dade social e de mercado.

Empresário � (a) aquele que cria e administra uma empresa; (b)dono de empresa.

Entidade gestora de incubadora � Instituição responsável pelaadministração da incubadora de empresas.

Entidade mantenedora - Instituição responsável pela manuten-ção financeira, e/ou do espaço físico e/ou pelos serviços de apoioe o funcionamento da incubadora ou de outras entidades.

Equity � Lucro obtido por investidores em virtude de propriedadede ações ordinárias e preferenciais de uma empresa.

Escola de empreendedores ou Núcleo de empreendedoris-mo � programa para a disseminação da cultura empreendedo-ra e que tem por missão desenvolver competências no campoda gestão da inovação tecnológica e do empreendedorismo.

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Escritório de transferência de tecnologia � Organização quepromove a interação entre universidades e empresas com oobjetivo de prover o setor produtivo de conhecimentos científi-cos e tecnológicos para o desenvolvimento de inovações.

Estratégia � (a) Procedimento que determina as causas davantagem competitiva da empresa, suas competências cen-trais e como concretizá�las; (b) Conjunto de hipóteses so-bre causa e efeito.

Estudo de viabilidade técnico-econômica � EVTE � Esti-mativa dos investimentos necessários à implantação de pro-jetos e de custos operacionais. Faz-se através de análisestécno�econômica e financeira, da definição de localização daempresa e do estabelecimento do esquema de captação derecursos humanos.

Ética empresarial � Definição de regras e princípios de compor-tamento genericamente aceitos no mundo dos negócios.

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Fornecedor � Organização ou pessoa contratada para fornecerproduto ou serviço.

Fluxo de caixa � (a) Controle das entradas e saídas de recursosfinanceiros no caixa da empresa; (b) forma de representaçãodas receitas e despesas de um empreendimento.

Fomento � Aplicação de recursos orçamentários governamen-tais em atividades diversas relacionadas à pesquisa científicae tecnológica.

Fundo de capital de risco ou Fundo de Investimento derisco � (a) Entidade contábil administrada tanto por equipesindependentes ou vinculadas a instituições financeiras, sempersonalidade jurídica, e que permite a aplicação de recur-sos, na forma de ativos de risco, ou seja, com elevada incer-teza quanto aos retornos futuros; (b) alternativa de financia-mento para empresas emergentes com altas perspectivas decrescimento, regulamentada no Brasil pela instrução CVM 209,com a denominação de Fundos Mútuos de Investimento emEmpresas Emergentes FMIEE.

Fundo de investimento � (a) Entidade contábil, sem persona-lidade jurídica, administrada por instituição financeira públicaou privada, que aplica recursos financeiros monetáriosintegralizados por cotistas em carteira diversificada de ações,

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outros títulos mobiliários, fundos e imóveis; (b) alternativa definanciamento para empresas, que permite livre pactuaçãodo porte do fundo, remuneração dos gestores e política dediversificação da carteira de investimento; (c) Condomíniosque reúnem vários investidores que juntam seus recursos emdiversos ativos, como ações, CDBs, títulos públicos e privadose outros, segundo regulamentos dos fundos. Pode ser admi-nistrado por empresa independente ou ligada a um conglo-merado financeiro.

Franquia (Franchise) � Direito de venda de bens ou serviçospertencentes a uma marca, sujeito às regras e padrões pré-estabelecidos pelo franqueador.

Fusão (Merger) � Operação de absorção de duas ou mais em-presas ou sociedades por organização de maior porte que lhessucederá em todos os direitos e obrigações.

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Garantia da qualidade � Conjunto de atividades planejadas esistemáticas, implementadas no sistema de qualidade e de-monstradas como necessárias para prover confiança adequa-da de que uma entidade atenderá requisitos para a qualidade.

Gatekeeper � Pessoa responsável pela manutenção da rede decontato, que atua dentro e fora da empresa, identifica ofertastecnológicas disponíveis no mercado e as canaliza para os ob-jetivos da empresa. Sua atuação pode proporcionar sólidainteração entre a empresa e a universidade.

GENESIS � Programa GENESIS (Geração de Novos Empreendi-mentos em Software Informação e Serviços), instituição daSociedade SOFTEX que objetiva a geração de empresas com-petitivas, com perspectivas de internacionalização de seus pro-dutos a curto e médio prazo.

Gerente de incubadora � Agente responsável pelo funciona-mento da incubadora e pela utilização do conhecimento cientí-fico, profissional e prático para o desenvolvimento de empre-sas inovadoras e a criação de cultura empreendedora.

Gestão � (a) Ato de gerir; administração; gerenciamento; (b)planejamento, organização, liderança e controle das pessoasque compõem uma empresa e das tarefas e atividades porelas realizadas.

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8 Gestão da incubadora � Conjunto de atividades da fun-ção gerencial dirigido para o funcionamento da incubado-ra e que busca promover e estimular a criação e o desen-volvimento de micro e pequenas empresas competitivase inovadoras.

8 Gestão da inovação tecnológica � (a) Conjunto de ati-vidades da função gerencial que coordena esforços paraapoiar a criatividade dos seus membros e prover contex-tos de pesquisa e desenvolvimento para que eles geremnovos produtos e processos; (b) integração dos princípiose métodos de administração, avaliação, economia, enge-nharia, informática e matemática aplicada ao processo deinovação tecnológica.

8 Gestão de mudança � Processo de reinvenção e/oureestruturação continuadas da cultura, estratégia e estru-tura de uma organização.

8 Gestão de processos ou Reengenharia � Estratégia deredefinição dos processos utilizados por uma empresa coma finalidade de melhor servir ao cliente. A estratégia podeincluir até a redução da força de trabalho. A tecnologia dainformação tem influenciado significativamente a reenge-nharia de processos.

8 Gestão de projetos � Princípios, métodos e técnicas utili-zados no estabelecimento e implementação de um projetode maneira que ele possa atingir seus objetivos.

8 Gestão do conhecimento � (a) Processo articulado e in-tencional, destinado a fazer com que o conhecimento deuma organização esteja disponível para aqueles que delenecessitem, quando, onde e na forma que se faça necessá-ria, com o objetivo de aumentar o desempenho profissionale a criatividade para a geração e aplicação de novos conhe-cimentos; (b) estratégia de implementação de ações coor-denadas que assegura às empresas capacidade para cap-

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tar, armazenar, recuperar e analisar informações e conheci-mentos estratégicos que ampliem seu desenvolvimento esua competitividade.

8 Gestão tecnológica � (a) Estratégia de utilização de téc-nicas de administração com a finalidade de maximizar opotencial tecnológico da empresa; ( b) administração siste-mática de habilidades, mecanismos, conhecimentos, pla-nos e instrumentos organizacionais necessários à estrutu-ração da capacidade empresarial de gerar, introduzir, apro-priar, modificar e gerenciar inovações de produtos e proces-sos, com vistas à competitividade.

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Habitats de inovação ou ambiente inovador � (a) Espaçorelacional em que a aprendizagem coletiva ocorre mediante atransferência de know how, imitação de práticas gerenciaisde sucesso comprovado e implementação de inovações tec-nológicas no processo de produção. Nesse ambiente é inten-so o intercâmbio entre os diversos agentes de inovação: em-presas, instituições de pesquisa e agências governamentais;(b) ambiente que congrega fatores favoráveis ao processo deinovação contínua.

Hotel de idéias ou Hotel de projetos � Veja Pré-incubação.

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Incubação de empresas � Processo de apoio ao desenvolvi-mento de pequenos empreendimentos ou empresas nascentese promoção de condições específicas, através do qual empre-endedores podem desfrutar de instalações físicas, de ambien-te instrucional e de suporte técnico e gerencial no início e du-rante as etapas de desenvolvimento do negócio.

8 Incubação à distância � Processo de desenvolvimentode um empreendimento ou empresa que recebe suporteda incubadora, mas não está instalada fisicamente emincubadora.

Incubadora de empresas � (a) Agente nuclear do processo degeração e consolidação de micro e pequenas empresas; (b)mecanismo que estimula a criação e o desenvolvimento de microe pequenas empresas industriais ou de prestação de serviços,empresas de base tecnológica ou de manufaturas leves, pormeio da formação complementar do empreendedor em seusaspectos técnicos e gerenciais; (c) agente facilitador do pro-cesso de empresariamento e inovação tecnológica para microe pequenas empresas.

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8 Uma incubadora oferece

• espaço físico construído ou adaptado para alojar tempo-rariamente micro e pequenas empresas industriais oude prestação de serviços;

• ambiente flexível e encorajador;

• assessoria para a gestão técnica e empresarial;

• infra-estrutura e serviços compartilhados: salas de reu-nião, telefone, fax, acesso à Internet, suporte eminformática.

• acesso a mecanismos de financiamento

• acesso a mercados e redes de relações

• processo de acompanhamento, avaliação e orientação.

8 Incubadora agroindustrial � Organização que abriga em-preendimentos de produtos e serviços agropecuários, comvistas a facilitar o processo de empresariamento e inovaçãotecnológica.

8 Incubadora cultural � Organização que abriga empre-endimentos na área da cultura, com vistas a promover oprocesso de empresariamento de produtos e serviços cul-turais.

8 Incubadora de artes � Organização que objetiva apoiarpessoas criativas e empreendedoras que pretendam desen-volver negócio inovador na área de artes.

8 Incubadora de cooperativa � Incubadora que apoia coo-perativas em processo de formação e/ou consolidação ins-taladas dentro ou fora do município. Estrutura que apresen-ta características tanto das incubadoras tradicionais comodo processo de incubação à distância com o objetivo de cri-ação de trabalho e renda.

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8 Incubadora de empresas de base tecnológica � Orga-nização que abriga empresas cujos produtos, processosou serviços resultam de pesquisa científica, para os quaisa tecnologia representa alto valor agregado. Abriga em-preendimentos nas áreas de informática, biotecnologia, quí-mica fina, mecânica de precisão e novos materiais. Distin-gue�se da Incubadora de empresas de setores tradicio-nais por abrigar exclusivamente empreendimentos oriun-dos de pesquisa científica.

8 Incubadora de empresas de setores tradicionais �Organização que abriga empreendimentos ligados aos se-tores da economia que detém tecnologias largamente di-fundidas e que queiram agregar valor aos seus produtos,processos ou serviços, por meio de um incremento em seunível tecnológico. Esses empreendimentos devem estarcomprometidos com a absorção e o desenvolvimento denovas tecnologias.

8 Incubadora mista � Organização que abriga ao mes-mo tempo empresas de base tecnológica e de setorestradicionais.

8 Incubadora setorial � Organização que abriga empreen-dimentos de apenas um setor da economia.

8 Incubadora social � Organização que abriga empreendi-mentos oriundos de projetos sociais, ligados aos setorestradicionais, cujo conhecimento é de domínio público e queatendem à demanda de criação de emprego e renda emelhoria das condições de vida da comunidade. Os objeti-vos da incubadora devem estar alinhados com os objetivosdo programa do desenvolvimento local.

Incubadora virtual � organização que se estabelece viainternet, conta com amplo banco de dados e informática,com vistas a estimular novos negócios.

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Indicador de desempenho � Forma de representaçãoquantificada usada para medir o nível de sucesso de recursosem processo ou operação.

Índice de desenvolvimento humano (IDH) � Indicador com-posto de qualidade de vida, desenvolvido pelo PNUD (Progra-ma das Nações Unidas para o Desenvolvimento) baseado notripé renda, saúde e educação. A renda é medida pelo PIB realper capita, a saúde pela expectativa de vida e a educação pe-las taxas de alfabetização de adultos e de matrículas no ensinofundamental, médio e de terceiro grau combinadas.

Inovação � Introdução no mercado de produtos, processos, mé-todos ou sistemas não existentes anteriormente, ou com algu-ma característica nova e diferente daquela até então em vigor,com fortes repercussões socioeconômicas.

8 Inovação de produtos e processos tecnológicos (PPT)� Adoção de métodos de produção e colocação no mercadode produtos novos ou aprimorados, resultantes do uso denovo conhecimento, mudanças de equipamento e/ ou deorganização da produção.

8 Inovação incremental � Introdução em uma empresa, semalteração da sua estrutura industrial, de qualquer tipo demelhoria em produto, processo ou organização da produção.

8 Inovação organizacional � Renovação de procedimentose métodos de organizar empresas, fornecedores, produçãoe comercialização de bens e serviços.

8 Inovação radical � Introdução de novo produto ou pro-cesso ou renovação da forma de organização da produçãoque pode resultar em ruptura estrutural com o padrãotecnológico até então utilizado, dar origem a novas indústri-as, setores ou mercados.

8 Inovação tecnológica � Introdução de produtos e pro-cessos tecnologicamente novos ou aprimorados.

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Interação universidade�empresa � Atividades de transferên-cia de tecnologia e conhecimentos entre a academia e o setorprodutivo com vistas a promover inovação.

Intra-empreendedorismo � (a) Habilidade do empregado oufuncionário que inova a empresa e modifica os valores existen-tes; (b) característica do empregado que propõe inovações.

ISO � International Standards Organization (Organização Inter-nacional de Normalização) � Organização não governamental,criada em 1947, com a finalidade de estabelecer padrões dife-renciados de gerenciamento da qualidade para cada país. Visafacilitar o intercâmbio internacional de bens e serviços e a co-operação no âmbito das atividades intelectuais, científicas,tecnológicas e econômicas.

8 ISO 9000:2000 � Designação do conjunto de normas in-ternacionais sobre Gerência e Garantia da Qualidade queinclui três padrões: ISO 9000:2000, ISO 9001:2000, andISO 9004:2000.

• ISO 9004:2000 contém requisitos e exigências dasnormas.

• ISO 9000:2000 e ISO 9004:2000 apresentam as di-retrizes de aplicação das normas, que se referem a pro-cessos e não a produtos.

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Janela tecnológica ou Janela de Oportunidades � (a) Abertu-ra do conhecimento tecnológico voltada para segmento espe-cífico de mercado, e que possibilita transferência de tecnolo-gia, de intercâmbios científicos e/ou de atualizações de conhe-cimentos e processos para outras empresas; (b) possibilidadede desenvolvimento decorrente de mudanças de paradigmastecnológicos ou científicos que proporciona compensação e re-dução de desníveis econômicos e tecnológicos entre nações.

Joint�venture � Forma de aliança inter�empresarial que obje-tiva a criação de novo negócio, para atuação em mercadosconjugados na comercialização de produtos ou na comple-mentação de projetos de desenvolvimento de produtos. Énormalmente estabelecida entre uma empresa com capitalnecessário ao financiamento do projeto, e outra que dominaas competências técnicas, os contatos comerciais, ou ambos.Nesse sentido, a franquia pode ser considerada como umaespécie de joint-venture.

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Know how � Experiência técnica; saber fazer. O termo é geral-mente utilizado para referir�se a processos de fabricação nãopatenteada, mas que exige grande habilidade. Refere�se tam-bém a um conjunto de operações que demandam experiênciaespecífica.

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Learning by doing � Desenvolvimento de capacitações científi-cas, tecnológicas e organizacionais e esforços substanciais deaprendizado com experiência própria, no processo de produção.

Learning by interacting � Desenvolvimento de capacitaçãomediante interação com fontes externas, como fornecedoresde insumos, componentes e equipamentos, licenciadores, li-cenciados, clientes, usuários, consultores, sócios, universida-des, institutos de pesquisa, agências e laboratórios governa-mentais, entre outros.

Learning by searching � Desenvolvimento de capacitação pormeio de busca por novas soluções técnicas nas unidades depesquisa e desenvolvimento ou em instâncias menos formais.

Learning by using � Aprendizagem pelo uso e comercialização.

Learning organization ou Organização que aprende � (a)Organização que cria ambiente de aprendizagem por meio derepasse de conhecimento teórico e tácito; (b) organizaçãoaprendiz; (c) empresa que permite o envolvimento de todos osseus membros na identificação e solução de problemas.

Licenciamento de tecnologia � Acordo contratual pelo qual umaorganização vende a outra empresa os direitos de uso de tec-nologia de sua propriedade, sob a forma de patentes, proces-

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sos e/ou know-how técnico e pelo qual recebe pagamentos deroyalties e/ou outra forma de compensação.

Logomarca � Símbolo gráfico que identifica o produto ou serviço.

Love money � Capital inicial, geralmente originário de poupançapessoal ou familiar, que um empreendedor utiliza para iniciarseu negócio sem contrair encargos financeiros.

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Marca � Segundo as leis brasileiras, todo sinal distintivo, visual-mente perceptível, que identifica e distingue produtos e servi-ços de outros análogos, de procedência diversa, e certifica suaconformidade com as normas e especificações técnicas perti-nentes. O registro de uma marca é obtido através do INPI.

Marketing � (a) Processo de planejamento de uma empresa coma finalidade de satisfazer as necessidades e desejos do clientee, ao mesmo tempo, gerar receita; (b) atividade de inovaçãoPPT quando relacionada com a implantação de produto tecno-logicamente novo ou aprimorado. Não constitui atividade deinovação PPT se executada para inovação organizacional, pu-blicidade para linha de produtos, ou para manter a participa-ção de produtos inalterados no mercado; (c) divulgaçãopromocional da empresa ou instituição.

Meio ambiente � Conjunto dos elementos que exercem influên-cia sobre um sistema sem fazer parte dele. Compõem o meioambiente o ar, a água, o solo, a fauna, a flora, os minerais, osseres humanos e suas inter-relações.

Mercado comum � União aduaneira internacional sustentadapela remoção de barreiras de qualquer natureza com a finali-dade de promover a integração econômica entre os paísesparticipantes.

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Mercado de balcão � (a) Mercado que comercializa indiscrimi-nadamente títulos de empresas não registradas na Bolsa; (b)mercado de títulos em que as operações entre instituições fi-nanceiras são fechadas por telefone, fora de pregão físico.

Mercado de capitais � Conjunto de empresas, investidores, ins-tituições intermediárias e entidades reguladoras de mercadoque promovem operação envolvendo valores destinados a in-vestimentos fixos ou de longo prazo das companhias abertas(valores imobiliários).

Mercado emergente � Mercado financeiro de países que desen-volvem economias de mercado e são preferidos por investido-res norte�americanos.

Merchandising � Forma de anunciar o produto e/ou serviço atra-vés do uso de amostragem direta ao consumidor em stands oudisplays.

MERCOSUL � Mercado do Cone Sul � união aduaneira, criadaem 26 de março de 1991, com a assinatura do Tratado de As-sunção por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Microcrédito � Sociedades de crédito ao microempreendedor, cujoobjeto social é a concessão de créditos a pessoas físicas ou apessoas jurídicas classificadas respectivamente como microem-presários e microempresas, nos termos da legislação em vigor.

Microempresa � Pessoa jurídica ou firma mercantil individual cujareceita bruta anual é igual ou superior a R$ 244.000,00. (Lei9841 de 05/10/99).

Mix de produtos � Conjunto de produtos variados que compõemo portfólio de uma empresa.

Modernização tecnológica � Uso � mas não necessariamentedomínio de tecnologias mais avançadas do que aquelas já uti-lizadas pela empresa. A modernização tecnológica é indicativado desenvolvimento econômico de um país.

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Monitoração � Função administrativa que visa pesquisar, rece-ber e analisar informações que possam afetar a organização.

Mostra tecnológica � Exibição de produtos, processos e/ou ser-viços resultantes de inovação tecnológica.

Multincubação � (a) Processo que visa aproveitar a capilaridade,recursos e competências que têm as incubadoras físicas e oSEBRAE, para ampliar mutuamente seus programas e serviços;(b) ampliação de suporte ao desenvolvimento de empreendi-mentos através da integração das incubadoras física e virtual.

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Nicho de mercado � (a) segmento de mercado especializado,com características próprias e que oferecem oportunidades denegócios para empreendimentos específicos; (b) Segmento es-pecífico de mercado que a empresa se propõe atender comprodutos ou serviços extremamente ajustados às suas neces-sidades; (c) Oportunidade de negócio originário de segmentosprivilegiados de mercado.

Nicho ecológico � Espaço físico e funcional ocupado por umadeterminada espécie animal, vegetal ou mineral.

Nicho Tecnológico � Oportunidade de inovação de natureza pre-dominantemente incremental, detectada no paradigmatecnológico vigente, que utiliza competências essenciais da em-presa ou da região, para possibilitar vantagem competitiva emdeterminado mercado.

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Organização � Sistema social em que a divisão de trabalho éracionalmente realizada tendo em vista os fins almejados.

8 Organização não-governamental ou Terceiro Setor �ONG � Instituição não governamental, doméstica ou inter-nacional, constituída por associação de voluntários e comobjetivos variados.

Outsourcing � Terceirização: forma de transferir para outrasempresas a realização de tarefas e/ou serviços, ou a fabrica-ção de produtos de que uma empresa necessita.

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Padronização � (a) Implementação de procedimentos uniformese consistentes para a realização de tarefas; (b) processo declassificação, ordenação, homogeneização e fixação de ativi-dades, práticas e tecnologias segundo regras previamente es-tabelecidas.

Padrões (standards) � Critérios utilizados na comparação decaracterísticas quantitativas e qualitativas.

Paradigma econômico � Parâmetro indicador de competiti-vidade expressa por regras econômicas determinantes dasrelações inter e intrafirmas e da função do Estado na eco-nomia para formulação de políticas científico-tecnológicase industriais.

Paradigma tecnológico � Padrão ou modelo para solução deproblemas tecno-econômicos que define as necessidades maisrelevantes, os princípios científicos utilizados para a realizaçãode determinada tarefa e o material tecnológico a ser utilizado.O paradigma tecnológico determina as oportunidadestecnológicas que resultam em inovações e alguns procedimen-tos básicos para a exportação dessas inovações.

Parceria institucional � Cooperação entre organizações para arealização de projetos de interesse mútuo.

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Parque tecnológico � (a) Complexo industrial de base científico-tecnológica planejado, de caráter formal, concentrado e coope-rativo, que agrega empresas cuja produção se baseia em pes-quisa tecnológica desenvolvida nos centros de P&D vinculadosao Parque; (b) empreendimento promotor da cultura da inova-ção, da competitividade, do aumento da capacitação empresa-rial fundamentado na transferência de conhecimento e tecnolo-gia, com o objetivo de incrementar a produção de riqueza.

Patente � Título de propriedade temporária sobre invenção, modelode utilidade ou desenho industrial, outorgado pelo Estado ao in-ventor, autor, pessoa física ou jurídica detentora de direitos sobrea criação. A patente confere ao seu titular uma situação legal,pela qual a invenção patenteada pode ser explorada (fabricada,importada, vendida e usada), com autorização do titular.

Payback � Avaliação de retorno de investimento num determina-do prazo, geralmente medido em anos.

Pequena empresa � Pessoa jurídica ou firma mercantil individu-al cuja receita bruta anual é superior a R$ 244.000,00 e inferi-or ou igual a R$ 1.200.000,00. (Lei 9841 de 05/10/99).

Pesquisa � (a) Levantamento de dados; (b) coleta de informa-ções; (c) censo; (d) atividade realizada com o objetivo de pro-duzir novos conhecimentos, geralmente envolvendo experimen-tação. Reconhecem�se três tipos de pesquisa: pesquisa bási-ca, pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental.

8 Pesquisa aplicada � Investigação original concebida pelointeresse em adquirir novos conhecimentos, dirigida a obje-tivo prático específico e realizada tanto para determinar pos-síveis usos para descobertas da pesquisa básica quanto paradefinir novos métodos ou maneiras de alcançar determinadoobjetivo. Exemplo: Sir Willian Crookes, após estudar as teo-rias de Maxwell e os experimentos de Hertz, sugere, em 1892,a possibilidade de se aplicar as ondas eletromagnéticas paraa exploração dos serviços de transmissão telegráfica se fio.

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8 Pesquisa básica � Estudo teórico ou experimental com oobjetivo de contribuir para a compreensão de fatos e fenô-menos observáveis, analisar propriedades, estruturas e co-nexões, comprovar e/ou gerar hipóteses e teorias, sem pre-ocupação com uso ou aplicação específica imediata de seusresultados. Exemplo: Motivado por sua curiosidade, MichaelFaraday descobre, em 1846, os efeitos recíprocos entre cor-rente elétrica e ímas. James C. Maxwell, inspirado nas des-cobertas de Faraday, desenvolve em 1864 a teoria das on-das eletromagnéticas, cuja comprovação experimental seráfeita por Heinrich Hertz em 1886. Todas essas pesquisasforam realizadas sem nenhuma preocupação de possíveisaplicações práticas ou ganhos econômicos a curto prazo, oque as caracterizam, portanto, como pesquisas básicas.

8 Pesquisa consorciada ou Pesquisa cooperativa � Es-tudos científ icos desenvolvidos em parceria paraviabilização de processos, produtos e/ou serviços queexigem complementaridade de recursos, equipamentos econhecimento.

8 Pesquisa de mercado � Coleta e análise de informaçãosobre mercados específicos e potenciais para novos produ-tos. Pode ser quantitativa ou qualitativa. A análise quantita-tiva é a única que permite conclusões estatísticas.

8 Pesquisa e desenvolvimento experimental� P&D � In-vestigação criativa e sistemática que objetiva ampliar ereaplicar o conhecimento. Na sua etapa mais importante,P&D envolve a construção e o ensaio de protótipo.

Planejamento � Estratégia organizacional que envolve (1) opçãopelo cumprimento de determinada tarefa e conseqüente defi-nição de objetivos gerais de curto e longo prazo; (2) definiçãode objetivos específicos para departamentos e funcionários (3)seleção de estratégias (4) alocação de recursos humanos, deequipamentos, tecnológicos, financeiros e outros.

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8 Planejamento estratégico � Processo de desenvolvimentoe análise do propósito e da filosofia da empresa, definição deobjetivos gerais, das estratégias a serem utilizadas em prazopreviamente definido, e da forma de alocação dos recursos.

Plano de negócios � (a) Documento preparado pela administra-ção da empresa, contendo descrição detalhada do passado,presente e futuro da organização. É geralmente utilizado paraatrair investimentos, conseguir empréstimos ou financiamen-tos, promover controle interno de integração e envolvimentodo pessoal; (b) conjunto de atividades a serem desenvolvidase implementadas pela empresa durante período previamenteestabelecido e cujas metas e compromissos traduzem a estra-tégia de atuação da empresa e as perspectivas de resultados.Pode ser apresentado em forma de documento ou qualqueroutro tipo de mídia.

Política da qualidade � Sistema formalmente expresso de in-tenções e diretrizes gerais relativas à qualidade de uma or-ganização.

Política de desenvolvimento regional � Sistema formalmenteexpresso de intenções e diretrizes gerais relativas ao desen-volvimento de uma região.

Política tecnológica � Sistema formalmente expresso de inten-ções e diretrizes gerais relativas ao desenvolvimento tecnológicode uma região.

Políticas públicas � Sistema formalmente expresso de inten-ções e diretrizes gerais para o desenvolvimento estabelecidopelo governo.

Pólo � Aglomeração ou concentração de empresas de setorestradicionais da economia com necessidades similares.

8 Pólo agroindustrial � Concentração regional de empre-sas que atuam no setor agroindustrial.

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8 Pólo tecnológico ou Pólo de ciência e tecnologia � Áreade concentração industrial caracterizada pela presença do-minante de pequenas e médias empresas de segmentoempresarial de áreas correlatas e complementares, agru-padas por vocação natural em determinado espaço geográ-fico, com vínculos operacionais com instituições de ensino epesquisa e agentes locais, num esforço organizado de con-solidação e marketing de novas tecnologias.

8 Pólo de inovação � Espaço que concentra micro e peque-nas empresas que mantém vínculos operacionais com insti-tuições de ensino e pesquisa e agentes locais. Visa a conso-lidação e marketing de novas tecnologias e a possibilidadede proporcionar treinamento e consultoria para facilitar aabsorção e difusão de tecnologias. O pólo permite o acessoa sistemas de informação e outros serviços que atendem àsnecessidades das empresas.

8 Pólo de modernização � Aglomeração ou concentraçãode micro e pequenas empresas dispostas a desenvolverações compartilhadas com vistas a aumentar a competitivi-dade das empresas e o desenvolvimento local e regional.

Portfólio � Conjunto dos investimentos feitos por um mesmo in-divíduo ou organização.

Pós-incubação � Graduação: estágio em que a empresa se ins-tala fora do ambiente físico da incubadora. Nesse estágio aempresa pode estabelecer parceria com a incubadora comoempresa associada.

Pré-incubação � Conjunto de atividades que visa estimular o em-preendedorismo e preparar em curto período (de seis meses aum ano) os projetos que tenham potencial de negócios em em-presas. Nessa fase dá-se grande ênfase ao plano de negócios, àpesquisa de mercado e à preparação dos empreendedores sobregestão de negócios. A pré-incubação tem o objetivo de preparar

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os empreendimentos para ingresso na incubadora. Algumas ins-tituições que têm programas de pré-incubação dão a denomina-ção de Hotel de Projetos, Hotel de Idéias, Hotel Tecnológico, etc.

Pré-incubadora � Programa de incentivo para o surgimento denovas empresas, sobretudo na área de tecnologia, garantindotambém formas de aumentar as suas chances de maturação econsolidação futura no mercado.

Private Equity � Investimentos realizados em empresas pré�definidas, geralmente em empreendimentos já maduros, quebusca expansão de mercado e modernização de seus produtose serviços.

Processo � Organização lógica e detalhada de pessoas, máqui-nas, materiais, procedimentos e energia, para execução deatividades que produzam trabalho final específico na forma deproduto ou serviço.

8 Processo de seleção � Procedimento sistematizado de ava-liação e seleção dos empreendimentos candidatos às incu-badoras, o critério de julgamento das propostas apresenta-das é realizado segundo critérios e metodologia previamen-te estabelecidos e entregue ao candidato fase de inscriçãona forma de regulamento do processo de seleção.

8 Processo de inovação � Procedimento interativo para o qualcontribuem vários agentes econômicos e sociais e que consistena conjugação de oportunidades técnicas com as necessidadesde um empreendimento. Tem por finalidade a introdução oumodificação de produtos ou processos para comercialização.

Produtividade � (a) Maximização dos resultados da empresaatravés da otimização dos recursos utilizados; (b) medida daeficiência de uma empresa ou organização na utilização de re-cursos, calculada através da divisão da produção física obtidanuma unidade de tempo por um dos fatores de produção (tra-balho, bens, capital).

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Programa � Conjunto de ações e projetos coordenados que temcomo objetivo a solução de problema específico ou o aprovei-tamento de oportunidade em determinado prazo, com recur-sos humanos, materiais e financeiros definidos.

8 Programa Bolívar � Programa voltado para o desenvolvi-mento de das empresas na América latina, foi criado peloBIRD (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e pelo go-verno da Venezuela, como objetivo de apoiar a internaciona-lização das empresas latino�americanas e aportar recursospara pesquisa e desenvolvimento de empresas.

8 Programa de capacitação tecnológica � Conjunto deações e projetos para a qualificação dos recursos humanoscom a finalidade de permitir a utilização de conhecimentose informações técnicas que favoreçam o processo de inova-ção tecnológica da empresa.

Projeto � Plano que visa atingir objetivos explícitos e justificados atra-vés de metodologia específica, com início e término definidos.

8 Projeto Columbus � Programa de treinamento de geren-tes de incubadoras, orientado para o desenvolvimento deincubadoras junto às universidades.

8 Projeto Inovar � (a) Instrumento criado pela FINEP parapropiciar investimento em empresas nascentes ou emer-gentes de base tecnológica; (b) metodologia que visa cons-truir um ambiente institucional que favoreça o florescimentoda atividade de Capital de Risco no País, de forma a estimu-lar o fortalecimento das empresas nascentes e emergentesde base tecnológica brasileiras, contribuindo, em última ins-tância, para o desenvolvimento tecnológico nacional, bemcomo para a geração de empregos e renda.

8 Projeto social � Qualquer plano que visa a melhoria daqualidade de vida no trabalho e as condições gerais de vidada comunidade.

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Propriedade industrial � Conjunto de direitos relacionados comatividades industriais ou comerciais do indivíduo ou da empre-sa relativos a marcas e patentes.

Propriedade intelectual � Toda espécie de propriedade que pro-venha de concepção ou produto da inteligência para exprimirum conjunto de direitos que competem ao intelectual (escritor,artista ou inventor) como autor de obra imaginada, elaboradaou inventada. No sentido lato, o poder irrestrito de autor oucriador sobre bem imaterial. Torna�se restrita, se condiciona-da a prerrogativas de tempo e espaço. O título de propriedadeintelectual pode ser concedido nas categorias: artística, técni-ca, e científica.

Prospecção tecnológica � (a) Tentativas sistemáticas para ob-servar, no longo prazo, o futuro da ciência, da tecnologia, daeconomia e da sociedade, com o propósito de identificar tecno-logias emergentes que possam produzir benefícios econômi-cos e/ou sociais; (b) � Estudos sobre tendências tecnológicasem setores industriais específicos, utilizando principalmenteinformações contidas em documentos de patentes nacionaisou estrangeiros.

Protótipo � Modelo original básico representativo de invenção oucriação nova, feito em escala, e que apresenta todas as carac-terísticas essenciais do produto final desejado. O protótipo éutilizado em testes físicos.

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Qualidade � Características de valor de um produto ou serviçoque atende às especificações ou padrões de excelência refe-rentes a esse produto ou serviço.

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Racionalização � Estratégia de otimização de recursos que visamelhorar o conjunto de procedimentos de uma organização.

Recrutamento � Procedimento de busca de pessoas dentro efora da empresa para ocupar posições em aberto.

Rede de empresas (network) � empresas que interagem en-tre si � como fornecedores, clientes, ou parceiros na transfe-rência de tecnologia � e/ou com centros de pesquisa, centrostécnicos, universidades e outras entidades públicas ou priva-das a fim de aumentar a sua competitividade, resolver proble-mas, entrar em novos mercados, desenvolver e produzir bense serviços.

Rede de incubadoras � Organização que congrega incubadorasde uma região para divulgação, troca de conhecimentos e in-formações e otimização da utilização de recursos.

Rede de inovação � Organização das relações heterogêneas entreagentes de produção de conhecimentos e aqueles que buscamestabelecer vantagens competitivas no mercado.

Regimento interno ou regulamento interno � Conjunto denormas e regras que definem atribuições e o funcionamento deuma organização.

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Resultado operacional � Resultado da empresa obtido antes docálculo do imposto de renda a pagar.

Revitalização urbana � Reconstrução sócio � geográfica da áreaurbana para o desenvolvimento econômico.

RHAE � Programa do CNPq para a capacitação de recursos huma-nos mediante formação de pesquisadores e sua fixação nasempresas e apoio a programas de educação continuada nasempresas, com vistas à promoção da inovação tecnológica.

Risco � Componente de variabilidade inerente a um investimen-to. Quanto maior a variabilidade, maior o risco.

Rodada de negócios � Encontros empresariais nacionais e inter-nacionais com a finalidade de aproximar compradores e vende-dores de produtos e serviços gerando negócios entre empresas.

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Seed money ou Capital semente � Recursos investidos no es-tágio pré-operacional da empresa para elaboração de plano denegócios, construção de protótipo, desenvolvimento de pes-quisa de mercado, e contratação de executivos.

Segmento de mercado � Conjunto de consumidores específicosde um determinado produto ou serviço.

Shareholder � acionistas, proprietários.

Sistema de comercialização de tecnologia � Organização en-tre os agentes geradores de inovação e as empresas ou insti-tuições econômicas com necessidades tecnológicas específicaspara a negociação sobre o uso de tecnologia e ou patentes.

Sistema de informação � Redes de armazenamento informati-zado das informações de interesse dos executivos.

Sistema de logística � Gestão da cadeia de suprimentos respon-sável pelo planejamento e controle do fluxo e armazenagem debens, serviços e informações do ponto de origem ao ponto deconsumo, de forma a atender às exigências dos clientes.

Sistema nacional de inovação � (a) Rede interativa de institui-ções dos setores público e privado que gera, adota, importa,modifica e difunde novas tecnologias; (b) Infra-estrutura pro-

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motora do desenvolvimento tecnológico de empresas intensi-vas em conhecimento e inovação; (c) Arranjo nacional paragestão e uso de tecnologias que levam à inovação e aos pro-cessos de aprendizado coletivo; (d) sistema que favorece odesenvolvimento de capacidades inovativas através do uso detecnologias.

Sistema produtivo local � Rede de clusters implantada emregião bem estruturada, que apresenta planejamento territorialcom alto nível de interação público�privado, respeito à cultu-ra local e tem por objetivo assegurar a qualidade de vida doshabitantes.

Sociedade da Informação ou Sociedade do Conhecimento �Configuração de padrão sócio�técnico�econômico em que asatividades humanas estão baseadas e organizadas em torno deatividades de geração, recuperação e uso de informação e co-nhecimento. Na sociedade da informação, o sucesso das em-presas está relacionado ao volume dos seus ativos intangíveis.

Spin-off - Empresa oriunda de laboratório e resultante de pes-quisa acadêmica ou industrial.

Spin-out - Empresa impulsionada por outra já estabelecida nomercado, para atuar na mesma área de negócio, mas comproduto ou serviço diferente daquele que a empresa originalcomercializa.

Stakeholder � Agente que apóia ou se relaciona operacionalmentecom a empresa: empregados, clientes, fornecedores, acionis-tas, comunidade, agências governamentais.

Sustentabilidade � Compatibilização da exploração de recursoscom o volume de investimentos orientados para o desenvolvi-mento tecnológico e as mudanças institucionais tendo em vistaa responsabilidade ambiental do setor produtivo.

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Glossário93

Tecnologia � (a) Método para transformar inputs em outputs;(b) aplicação dos resultados de pesquisa científica à produçãode bens e serviços; (c) tipo específico de conhecimento, pro-cesso ou técnica exigido para fins práticos; (d) conhecimentosde que uma sociedade dispõe sobre ciências e artes industri-ais, incluindo os fenômenos sociais e físicos, e sua aplicação àprodução de bens e serviços. Identificam�se duas grandes ca-tegorias de tecnologia: tecnologia de produto: componen-tes tangíveis e facilmente identificáveis e tecnologia de pro-cesso: técnicas, métodos e procedimentos.

8 Tecnologia alternativa � (a) Tecnologia apropriada; (b)tecnologia baseada nas condições locais de desenvolvimen-to tecnológico.

8 Tecnologia avançada � Resultado da aplicação de conhe-cimento gerados a partir de pesquisas que se caracterizamcomo estado da arte, envolvendo recursos, informações econceitos no limiar do conhecimento até então existente.

8 Tecnologia da informação � Aquela que se aplica às áre-as da informática, telecomunicações, comunicações, ciên-cia da computação, engenharia de sistemas e de software.

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8 Tecnologia de gestão � Tecnologia aplicada à administra-ção de empresas.

8 Tecnologia essencial ou core technology � aquela tec-nologia fundamental ao processo de produção, responsávelpela competitividade da empresa.

8 Tecnologia industrial básica (TIB) � Tecnologia aplica-da ao processo de manufatura de uma indústria.

Tecnópole ou Tecnópolis � (a) Sistema urbano articulado queintegra agentes locais e externos para o desenvolvimentotecnológico regional, baseado numa estratégia de desenvolvi-mento sustentável; (b) pólo tecnológico; (c) cidade planejadapara o desenvolvimento tecnológico e ambiental.

Transferência de tecnologia � Intercâmbio de conhecimento ehabilidades tecnológicas entre instituições de ensino superiore/ou centros de pesquisa e empresas. Faz�se na forma de con-tratos de pesquisa e desenvolvimento, serviços de consultoria,formação profissional, inicial e continuada, venda de patentes,marcas e processos industriais, publicação na mídia científica,apresentação em congressos, migração de especialistas, pro-gramas de assistência técnica, espionagem industrial e atua-ção de empresas multinacionais.

Trainee � Estagiário: profissional em fase de treinamento duran-te processo de admissão por uma empresa.

Triple helix � Modelo de interação coordenada e ações integra-das entre três agentes sociais (instituições governamentais,do setor empresarial e de pesquisa) com a finalidade de pro-mover o desenvolvimento socioeconômico.

Turnkey � Produto ou serviço que pode ser imediatamenteimplementado ou utilizado sem qualquer esforço adicional docomprador.

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Universidade empreendedora � Instituição de ensino e pes-quisa voltada para o desenvolvimento de programas que in-centivem a atividade empreendedora e cujo processo de apren-dizado é centrado na criatividade, na imaginação e na inovaçãoatravés de novas metodologias, da incorporação de valoresorganizacionais, do desenvolvimento de atitude pró�ativa, ede perfil diferenciado dos professores.

Uso compartilhado � Utilização de recursos tangíveis e intangí-veis em parceria.

U

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Vale do Silício (Silicon Valley) � Região dos Estados Unidos daAmérica onde surgiram as primeiras incubadoras de empresase onde se encontra a maior concentração de pequenas empre-sas de tecnologia avançada do mundo.

Valor agregado � (a) Procedimento através do qual uma empre-sa adquire e melhora produto ou serviço antes de oferecê�lo aseus clientes; (b) conhecimento embutido num produto, servi-ço ou processo.

Vantagem competitiva � Conjunto de fatores fundamentais queinfluem na diferenciação de produtos e processos num ambi-ente de concorrência econômica.

Vantagem tecnológica � Capacidade da empresa de se manterna fronteira do conhecimento para o favorecimento do proces-so de inovação.

Venture capital ou Capital de Risco � Investimento temporá-rio em empresas emergentes com evidente potencial de cres-cimento: participação direta no capital social da empresa poraquisição de ações ou debêntures conversíveis em ações vi-sando rentabilidade acima das alternativas disponíveis no mer-cado financeiro.

V

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Workshop � Oficina; reunião de grupos de trabalho interessadosem determinado projeto ou atividade para discussão e/ou apre-sentação prática do referido projeto ou atividade.

W

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Zona de industrialização tecnológica � Região que concentracentros de pesquisa e universidades e empresas de base tec-nológica, orientadas por programa de governo que estimulauma nova vocação industrial com vistas ao desenvolvimentoregional.

Z

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8 ALCA � Área de Livre Comércio das Américas

8 ANPEI � Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento eEngenharia das Empresas Inovadoras

8 ASP � Application Service Provider: Provedor de Serviços deAplicativos

8 BACEN � Banco Central do Brasil

8 BID � Banco Interamericano de Desenvolvimento

8 CAPES � Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ní-vel Superior

8 CEPAL � Comissão Econômica das Nações Unidas para a Amé-rica Latina e o Caribe

8 CGDT � Coordenação Geral de Desenvolvimento Tecnológicodo MCT/SETEC

8 CNEN � Comissão Nacional de Energia Nuclear (PR)

8 CNPq � Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico

8 CONCITE � Conselho de Ciência e Tecnologia da SCTDE

Siglas

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104Glossário

8 COOE � Coordenadoria de Estatística e Indicadores de C&T doMCT/CNPq

8 COP � Contribuição de P&D&E para o Lucro Bruto

8 C&T � Ciência e Tecnologia

8 EMBRAPA � Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

8 FGV � Fundação Getúlio Vargas

8 FMI � Fundo Monetário Internacional.

8 FINEP � Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao MCT

8 IBGE � Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

8 ICCTI � Instituto de Cooperação Científica e Tecnológica In-ternacional

8 IEL � Instituto Euvaldo Lodi

8 INPE � Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (MCT)

8 INPI � Instituto Nacional da Propriedade Industrial

8 IPEN � Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (CNEN)

8 INT � Instituto Nacional de Tecnologia

8 ISO � International Organization for Standardization - Organi-zação Internacional de Normalização.

8 MERCOSUL � Mercado do Cone Sul

8 MCT � Ministério da Ciência e Tecnologia

8 MPE � Micro e Pequenas Empresas

8 NAFTA � North America Free Trade Agreement � Tratado deLivre Comércio da América do Norte do qual participam o Ca-nadá, os Estados Unidos e o México

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8 OCDE � Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico

8 OIT � Organização Internacional do Trabalho

8 OMC � Organização Mundial do Comércio

8 P&D � Pesquisa e Desenvolvimento

8 P&D&E � Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia

8 PDTA � Programa de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário

8 PDTI � Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial

8 PEBT � Pequenas Empresas de Base Tecnológica

8 PME � Pequenas e Médias Empresas

8 PNI � Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas

8 PPT � Produtos e Processos Tecnológicos

8 PRONEX � Programa de Apoio a Núcleos de Excelência, criadopelo CNPq.

8 SETEC � Secretaria de Política Tecnológica Empresarial do MCT

8 TIC � Tecnologia de Informação e Comunicação

8 TIR � Taxa Interna de Retorno

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106Glossário

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Glossário107

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112Glossário

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Glossário113

ÍndiceRemissivo

Conceitos Básicos

Agronegócio ou Agroindústria (Agribusiness) � 24Análise de risco ou Avaliação de risco � 25Análise de viabilidade � 25Análise mercadológica ou pesquisa de mercado � 25Aptidão empreendedora, Espírito empreendedor oucompetência empreendedora � 26Auto-sustentabilidade � 27Base de conhecimento � 29Base de dados e informação � 29Base tecnológica � 30Biotecnologia � 30Bolsa de Negócios � 31Capacidade empresarial/gerencial, ou Competência empresarial � 33Capacidade tecnológica ou Competência tecnológica � 33Capital � 34Capital de risco (Venture capital) � 34Capital semente (seed money) � 34Centros de comercialização � 35Centro de inovação ou Centro de tecnologia � 35Centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ouinstituto de P&D � 35Certificação � 35

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Ciclo de vida do produto � 36Comercialização tecnológica � 37Comércio eletrônico � 38Conhecimento científico � 39Consórcio de empresas � 40Contrato � 40Convênio � 41Convênio de apoio técnico e/ou financeiro � 41Cooperação tecnológica � 41Cooperação universidade-empresa � 41Cooperativa de trabalho ou Cooperativa profissional � 41Copyright � 41Credenciamento � 42Cultura empreendedora � 42Demanda tecnológica � 43Ecossistema � 45Educação empreendedora � 45E-economia ou economia informacional � 45Empreendedor ou Empresário � 45Empreendedorismo � 46Empreendedorismo comunitário � 46Empreendimento � 46Empresa de alta tecnologia � 47Empresa de base tecnológica ouEmpresa baseada no conhecimento � 47Empresa de setores tradicionais � 47Empresa de tecnologias agropecuárias � 47Empresa emergente (Start up) � 47Empresa � 46Empresa associada � 46Empresa graduada � 47Empresa incubada � 47Empresa incubada virtual � 48Empresa júnior � 48Empresário - 48Entidade gestora � 48

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Entidade mantenedora � 48Escritório de transferência de tecnologia � 49Estratégia � 49Ética empresarial � 49Incubação à distância � 59Incubação de empresas � 59Indicador de desempenho � 62Inovação � 62Inovação tecnológica � 62Interação universidade-empresa � 63Intra-empreendedorismo � 63Licenciamento de tecnologia � 69Marketing � 71Meio ambiente � 71Microempresa � 72Modernização tecnológica � 72Monitoração � 73Organização � 77Organização não-governamental ou Terceiro Setor � ONG � 77Outsourcing � 77Paradigma econômico � 79Paradigma tecnológico � 79Parceria institucional � 79Patente � 80Payback � 80Pequena empresa � 80Pesquisa � 80Pesquisa aplicada � 80Pesquisa básica � 81Pesquisa consorciada ou Pesquisa cooperativa � 81Pesquisa de mercado � 81Pesquisa e desenvolvimento experimental� P&D � 81Planejamento � 81Planejamento estratégico � 82Política de desenvolvimento regional � 82Política tecnológica � 82

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Políticas públicas � 82Portfólio � 83Processo � 84Produtividade � 84Programa � 85Programa de capacitação tecnológica � 85Projeto � 85Projeto social � 85Propriedade industrial � 86Propriedade intelectual � 86Prospecção tecnológica � 86Qualidade � 87Rede de empresas (network) � 89Rede de inovação � 89Risco � 90Sistema nacional de inovação � 91Sistema produtivo local � 92Sociedade da Informação ou Sociedade do Conhecimento � 92Spin-off � 92Spin-out � 92Stakeholder � 92Sustentabilidade � 92Tecnologia � 93Tecnologia alternativa � 93Tecnologia avançada � 93Tecnologia da informação � 93Tecnologia de gestão � 94Tecnologia essencial ou core technology � 94Tecnologia industrial básica (TIB) � 94Transferência de tecnologia � 94Universidade empreendedora � 95Vale do Silício (Silicon Valley) � 97Valor agregado � 97Vantagem competitiva � 97Vantagem tecnológica � 97Workshop � 99

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Gestão de Incubadora

Base de dados e informação � 29Certificação de incubadoras � 36Comitê técnico de avaliação � 38Conselho de Administração � 39Conselho Fiscal � 39Estudo de viabilidade técnico-econômica - EVTE � 49Fundo de capital de risco ou Fundo de Investimento de risco � 51Fundo de investimento � 51Gerente de incubadora � 53Gestão da incubadora � 54Regimento interno ou regulamento interno � 89Uso compartilhado � 95

Incubadora

Incubação à distância � 59Incubação de empresas � 59Incubadora agroindustrial � 60Incubadora cultural � 60Incubadora de artes � 60Incubadora de cooperativa � 60Incubadora de empresas � 61Incubadora de empresas de base tecnológica � 61Incubadora de empresas de setores tradicionais � 61Incubadora mista � 61Incubadora setorial � 61Incubadora social � 61Incubadora virtual � 61Pré-incubação � 83Pré-incubadora � 84Rede de incubadoras � 89

Parques

Condomínio empresarial ou Condomínio industrial � 39Parque tecnológico � 80

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Pólos

Agência de transferência de tecnologia � 24Agropólo � 24Clube de empreendedores ou Rede de empreendedorismo � 37Cluster ou aglomeração competitiva � 37Desenvolvimento econômico regional � 43Desenvolvimento local integrado e sustentável (DLIS) � 43Desenvolvimento tecnológico regional � 44Escola de empreendedores ou Núcleo de empreendedorismo � 48Habitats de inovação ou ambiente inovador � 57Pólo � 82Pólo agroindustrial � 82Pólo de inovação � 83Pólo de modernização � 83Pólo tecnológico ou Pólo de ciência e tecnologia � 83Revitalização urbana � 90Tecnópole ou Tecnópolis � 94Zona de industrialização tecnológica � 101

Pré-Incubação

Balcão de negócios � 29Hotel de idéias ou Hotel de projetos � Veja Pré-incubação � 57Pré-incubação � 83

Sistema de incubação

Aceleradora de negócios e empresas � 23Alavancagem � 24Análise de risco ou Avaliação de risco � 25Análise de viabilidade � 25Análise mercadológica ou pesquisa de mercado � 25Angel investor � 25Aumento de capital �Capital de risco (Venture capital) � 27Capital semente (seed money) � 34Capitalista de risco ou investidor de risco � 35

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Controle acionário � 40Edital de seleção de empresas � 45Equity � 48Estudo de viabilidade - EVTE � 49Joint-venture � 65Love money � 70Mercado de balcão � 72Mercado de capitais � 72Mercado emergente � 72Plano de negócios � 80Private Equity � 84Processo de seleção � 84Rodada de negócios � 90Seed money ou Capital semente � 91Shareholder � 91Stakeholder � 92Venture capital ou Capital de Risco � 97

Termos Acessórios

Acordo de cooperação � 23Aliança estratégica � 25Análise de produtividade � 25Aprendizagem organizacional � 26Atividades de Ciência e Tecnologia (C&T) � 26Ativo � 26Ativo circulante � 26Ativo financeiro � 26Ativo fixo (ativo permanente) � 26Ativos intangíveis ou Recursos intangíveis � 27Ativos tangíveis ou Recursos tangíveis � 27Ativos tecnológicos � 27B2B - Business to Business � 31B2C - Business to Consumer � 31Balcão de negócios � 29Banco de idéias � 29

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Barreiras à entrada/saída � 29Base de dados e informação � 29Benchmarking � 30Branding � 31Break-even � 31Cadeia de valor � 33Canal de distribuição � 33Capacidade de produção � 33Capacidade instalada � 33Capital aberto � 34Capital circulante ou Capital de giro � 34Capital fechado � 34Capital humano ou intelectual � 34Capital social � 35Certificação ambiental � 36Chief Executive Officer (CEO) � 36Chief Financial Officer (CFO) � 36Chief Investment Officer (CIO) � 36Chief Technology Officer (CTO) � 36Cliente � 37Clima Organizacional � 37Clipping �37Commodities � 38Competência essencial ouCompetência central (core Competence) �38Competência profissional � 38Competitividade � 38Competitividade das nações � 39Consultor ad hoc � 40Consultoria � 40Controle ambiental � 40Controle ou Gestão da Qualidade � 40Core business � 41Corporação rede (Network organization) � 42Cultura organizacional � 42Cyberspace � 42

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Glossário121

Diferenciação de produto � 44Difusão tecnológica � 44Diversificação � 44Docente-pesquisador � 44Downsizing � 44Empowerment � 45Fluxo de caixa � 51Fomento � 51Fornecedor � 51Franquia (Franchise) � 52Fusão (Merger) � 52Garantia da qualidade � 53Gatekeeper � 53Gestão da inovação tecnológica � 54Gestão de mudança � 54Gestão de processos ou Reengenharia � 54Gestão de projetos � 54Gestão do conhecimento � 54Gestão tecnológica � 55Índice de desenvolvimento humano (IDH) � 62Inovação de produtos e processos tecnológicos (PPT) � 62Inovação incremental � 62Inovação organizacional � 62Inovação radical � 62ISO - International Standards Organization(Organização Internacional de Normalização) � 63Janela tecnológica ou Janela de Oportunidades � 65Know how � 67Learning by interacting � 69Learning by doing � 69Learning by searching � 69Learning by using � 69Learning organization ou Organização que aprende � 69Logomarca � 70Marca � 71Mercado comum � 71

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Merchandising � 72MERCOSUL � Mercado do Cone Sul � 72Microcrédito � 72Nicho de mercado � 75Nicho ecológico � 75Padrões (standards) � 79Padronização � 79Política da qualidade � 82Racionalização � 89Recrutamento � 89Resultado operacional � 90Segmento de mercado � 91Sistema de informação � 91Sistema de logística � 91Trainee � 94Triple helix � 94Turnkey � 94

Programas e Projetos

Agente Inovar � 24Comitê Gestor SEBRAE/ANPROTEC � 38GENESIS (Programa GENESIS) � 53Programa Bolívar � 85Projeto Columbus � 85Projeto Inovar � 85RHAE � 90

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Ficha de Sugestões, Críticas e Outras Informações

Caso deseje apresentar suas sugestões ou críticas para as fu-turas edições do Glossário, gentileza enviar esta ficha de inscriçãopara o endereço no final da página. Você pode enviar suas suges-tões também pela Internet, nos seguintes endereços:www.anprotec.org.br - www.redeincubar.org.br

Enviar para o seguinte endereço:

Associação Nacional de Entidades Promotoras

de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas.

Campus Universitário Darcy Ribeiro � Universidade de Brasília - Faculdade de

Tecnologia - Módulo A1-1 � Caixa Postal 04383 - CEP 70910-900 � Brasília-DF

Tel.: (61) 347-0722 � Telefax: (61) 340-5866

e-mail: [email protected]

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