ginÁstica i - todas as aulas

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PROF° MARCELO BARROS

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Page 1: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROF° MARCELO BARROS

Page 2: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

GINÁSTICA EM ACADEMIAANÁLISE

MERCADODEMANDAREMUNERAÇÃOCONHECIMENTO TÉCNICORECONHECIMENTO ÉTICA ( HOMENS E MULHERES )

Page 3: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

IMPORTÂNCIAESTRUTURAL

IVESTIMENTO BAIXO ( PESSOAL E EQUIPAMENTOS )

DURABILIDADE DOS EQUIPAMENTOS ( MANUSEIO )

MAIS TEMPO PARA SE TORNAREM OBSOLETOSORGANIZACIONAL

MELHOR DISTRIBUÇÃO DOS ESPAÇOSMOTIVACIONAL

MODALIDADE MAIS ESTIMULANTE E MOTIVANTE.

Page 4: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

QUALIDADE DE VIDAHoje quando se fala de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças, não podemos deixar de relacionar tudo isso com o estilo de vida das pessoas, que engloba:AlimentaçãoLazerComportamento socialComportamento emocionalComportamento espiritualAptidão físicaCom isso, não basta apenas não estar doente, é preciso estar capaz físico, mental e socialmente.

Page 5: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDEA Aptidão Física Relacionada à Saúde possui tipicamente quatro componentes:Aptidão cardiorespiratóriaEndurance e força muscularFlexibilidadeComposição CorporalUm melhor estado em cada um destes componentes está associado com um menor risco para o surgimento de uma doença e/ou uma incapacidade funcional.

Page 6: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICOSegundo (CASPERSEN et al.,1985) atividade física é qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, que resulte em um gasto energético maior do que os níveis de repouso, enquanto que exercício físico é toda atividade física planejada, estruturada e respectiva que tem por objetivo a melhoria e a manutenção da aptidão física (DOMINGUES et al., 2004).

Page 7: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FASES EVOLUTIVASInício da década de 70:

Comunicar-se através da expressão corporal.Melhorar a postura corporal.Melhor desempenho dos pulmões com

exercícios respiratórios.Aprimorar a dinâmica corporal ao som de

instrumentos de percussão.Proporcionar mudanças significativas na

estética corporal.Trabalho generalizado da resistência muscular .

Page 8: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FASES EVOLUTIVASFinal da década de 70 e início de 80.

Trazer para as aulas de ginástica os métodos utilizados na Musculação, o mesmo princípio da utilização de Séries, Número de Repetições e Sobrecarga.

Proporcionar a Resistência Muscular através dos exercícios localizados.

Adquirir um aumento da massa muscular.Reduzir o percentual de gordura através dos

exercícios aeróbicos.Aumentar a amplitude articular e muscular .

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FASES EVOLUTIVASNO MUNDO:Professor Áttila – 1867 – Bruxelas.

1865 – Nova York.NO BRASIL:Conde Maeda Koma – 1914 – Belém.Eneas Campelo – 1925 – Rio de Janeiro.Professora Gretch – 1930 – Copacabana – RJ

Método analítico, com adaptações ao povo brasileiro

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FASES EVOLUTIVASNO DISTRITO FEDERAL:Hélio Tabosa – 1966 – movim. de capoeira com a

dança

Para nós o importante é lembrar que mesmo antes da década de 70, a ginástica em muitos Lugares era ainda praticada ao AR LIVRE. Nos clubes, nas quadras esportivas, nas praias, mas o local onde teve maior aceitação para à sua prática foi nos recintos fechados, nas academias das grandes cidades e depois espalhando por todo o interior do nosso país.

Page 11: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FASES EVOLUTIVASVESTIMENTA E CALÇADOS:A ginástica era praticada pelos alunos

descalços,logo a seguir com sapatilhas, posteriormente com o tênis da época: conga, bamba. quichute. montreal, etc...

Aperfeiçoamento das fábricas esportivas sofisticando os tênis, aumentando o conforto dos pés, apropriados para cada tipo de atividade.

Os praticantes de ginástica utilizavam roupas uniformizadas com logomarca da academia, hoje os praticantes de ginástica vêm utilizando roupas variadas.

Page 12: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE GINÁSTICAConsideração importantes:

Seleção por acessórios disponíveis; Divisão equilibrada por objetivos;Linha de trabalho da Academia; Clientela e Horários das Aulas;Preferência em determinado(s) tipo(s) de aulas; Professores treinados para as aulas;O número de salas de aulas de ginástica;Planejamento para retenção dos alunos;Divulgação interna e externa do trabalho.

Page 13: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE GINÁSTICAConteúdo programático No final dos anos 70 as aulas eram idênticas

todos os dias, a maneira como se iniciava, os movimentos feitos durante a aula (utilização de exercícios calistênicos) e o relaxamento final.

No inicio dos anos 80, principalmente no Rio de Janeiro, os exercícios tinham uma grande variação de movimentos dos membros inferiores e superiores com um número pequeno de repetições, levando a formar uma coreografia, onde exigia a memorização do aluno. Esta seqüência era repetida muitas vezes.

Page 14: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE GINÁSTICAConteúdo programático No final dos anos 70 até no início dos anos 80,

o aquecimento na primeira parte da aula era feito direto com a corrida.

Durante a corrida eram utilizadas as variações de saltitos como, por exemplo, elevações alternadas dos joelhos e calcanhares, chutes a frente aos lados, polichinelos entre outros.

Page 15: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE GINÁSTICAConteúdo programático As desvantagens da corrida na época:

As curvas fechadas nos cantos da sala.A técnica incorreta, correndo na ponta dos

pés.O tempo prolongado, de 20 até 30 minutos.A falta de um aquecimento prévio,

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AERÓBICO E ANAERÓBICO O músculo esquelético pode utilizar três vias para

produção de ATP, como por exemplo: A formação do ATP através da via CP ( aprox. 5

segundos de duração)A formação do ATP através da via glicolítica

anaeróbia, (aprox. 3 minutos de duração) onde não se envolve a utilização de oxigênio, são chamadas de vias anaeróbias

A formação do ATP pelos processos que envolvem o metabolismo da glicose e do glicogênio na presença de oxigênio, como também, a oxidação de gorduras e proteínas (aprox. após 30 minutos de atividade),são chamadas de vias aeróbicas

Page 17: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

SISTEMA CIRCULATÓRIOLado Direito – recebe o

sangue venoso de todas as partes do corpo e bombeia para os pulmões – Circulação pulmonar ou pequena circulação.

Lado Esquerdo – recebe o sangue arterial proveniente dos pulmões e bombeia o sangue para a aorta muscular. – Circulação sistêmica ou grande circulação.

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GINÁSTICA DE ACADEMIAOBJETIVOS e AULAS DE GINÁSTICAS

Resistência Cardiorespiratória ( CAR ) (step, spinning, jump, aeroboxe, body combat)Resistência e Força Muscular ( FOR ) (ginástica localizada, gap, body pump)Aumento da Amplitude Articular e Muscular

( AL) ( along. e flex., pilates, yoga,body balance)

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PROGRAMA DE GINÁSTICANormalmente as aulas de ginástica são

divididas em três partes:1ª parte – Aquecimento (aprox. 15 min.)OBJETIVO – preparar o corpo

fisiologicamente e psicologicamente, aumentando a temperatura corporal e a freqüência cardíaca para a zona de treinamento, 50% a 80% da FCM.

ATIVIDADE – exercícios de soltura, alongamento e aeróbicos.

Page 20: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE GINÁSTICA

Esta 1ª parte da aula se subdivide em duas: 1 – Pré-aquecimento (soltura e

alongamentos) 2 – Aquecimento aeróbico (F.C. dentro

da zona de trein. 50% a 80% FCM)

Page 21: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

GINÁSTICA DE ACADEMIA2ª parte – Desenvolvimento (aprox. 40 min.)OBJETIVO – aumento da força e resistência

muscular, aptidão cardiorespiratória, alongamento, flexionamento, relaxamento, etc.

ATIVIDADE – exercícios para varias regiões do corpo, com características cardiorespiratórias e/ou neuromusculares utilizando sobrecarga corporal ou de acessórios.

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GINÁSTICA DE ACADEMIA3ª parte – Soltura (aprox. 5 min.)OBJETIVO – relaxamento articular e

muscularATIVIDADE – exercícios de alongamento,

relaxamento e meditação.

OBS.: A distribuição dos tempos para cada parte da aula pode sofrer modificações de acordo com as necessidades do programa de exercícios e do público.

Page 23: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

GINÁSTICA DE ACADEMIA

MUSICALIDADESão necessários algumas cuidados para se

utilizar com eficiência a musicalidade em uma aula de ginástica:

1.Identificar a contagem de 8 pulsos da musica e os vários ciclos de 8, chamado de frase musical

2.Achar a velocidade da musica, chamado de BPM (Batidas Por Minuto)

3.Verificar que cada modalidade ou aula possui sua velocidade e ritmo próprios.

Page 24: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE TREINAMENTODentro de um programa de treinamento deve-se observar:1 - Os Princípios do Treinamentoa.Princípio da Adaptaçãob.Princípio da Continuidadec.Princípio da Especificidaded.Princípio da Individualidadee.Princípio da Sobrecarga

Page 25: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE TREINAMENTO2 - As Variáveis utilizadas:a.Repetição ( RM )b.Sériec.Carga ( ABS. E REL.)d.Intervaloe.Velocidade ( PELOQUIN ) f. Intensidadeg.VolumeObs.: Interdependência entre intensidade e

volume.

Page 26: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

PROGRAMA DE TREINAMENTO3 - Os Métodos de treinamento:a.Pirâmide Crescenteb.Pirâmide Decrescentec.Drop-setd.Bi-sete.Tri-setf.Super-setg.Super Lento

Page 27: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FISIOLOGIA MUSCULARFunção O corpo humano contém mais de

quatrocentos músculos esqueléticos o que representa de 40 a 50% do peso corporal total.

Realiza três funções importantes:a.Locomoção e respiraçãob.Sustentação corporalc.Produção de calor

Page 28: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FISIOLOGIA MUSCULAREstrutura

Page 29: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FISIOLOGIA MUSCULAREstrutura

Page 30: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FISIOLOGIA MUSCULAREstrutura

Page 31: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FISIOLOGIA MUSCULARTipos de Fibras

Existem três tipos de fibras individuais nos humanos, a Tipo I a Tipo IIa e a Tipo IIb:

Tipo I, Oxidativa Lenta ou Contração Lenta ( CL )Alta concentração de mioglobinaGrande número de capilaresAlta atividade mitocondrialGrande capacidade aeróbicaAlta resistência a fadiga

Page 32: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

FISIOLOGIA MUSCULARTipos de Fibras

Tipo II, Glicolíticas ou Contração Rápida ( CR )IIa , Glicolítica Oxidativa Rápida ou Intermediária

Possui características bioquímicas e de fadiga entre a fibras do Tipo I e do Tipo IIb, são extremamente adaptáveis.

IIb, Glicolítica Rápida Alta concentração de enzimas glicolítica Baixa atividade mitocondrial Grande capacidade anaeróbica Alto potencial de força

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FISIOLOGIA MUSCULARTipos de Fibras

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FISIOLOGIA MUSCULARTipos de Fibras

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FISIOLOGIA MUSCULARTipos de Fibras

Page 36: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

TIPO DE AÇÃO MUSCULAR De modo geral, o movimento muscular pode

ser classificado em três tipos de ação:Estático ( Isométrico ): Tensão muscular sem

movimento da articulação. Torque neutro.Dinâmico

Concêntrico: Tensão muscular com o encurtamento das fibras e movimento articular. Torque do músculo maior que o da resistência.

Excêntrico : Tensão muscular com o alongamento das fibras e movimento articular. Torque do músculo é oposto a outro torque maior (resistência).

Page 37: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexibilidade  "Qualidade física responsável pela

execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão." (DANTAS, 1995).

Page 38: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexibilidade  Como a prática desportiva exige a

utilização completa dos arcos articulares especificamente envolvidos nos gestos desportivos, fica muito difícil, se não impossível, a performance de alto rendimento sem se dispor de um bom nível de flexibilidade nos segmentos musculares empenhados.

Page 39: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexibilidade  Um nível de flexibilidade acima do

desejado, além de não acarretar melhora da performance nem diminuição do risco de distensão muscular, propiciará aumento da possibilidade de luxações (DANTAS, 1995, p. 51; KRIVICKAS & FEINBERG, 1996 e TWELLAAR, VERSTAPPEN, HUSON & VANMECHELEN, 1997).

Page 40: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexionamento e Alongamento  A lógica da diferenciação das formas de

trabalho em função dos diferentes níveis de intensidade, acarreta a necessidade de se estabelecer diferenças entre as formas máxima e submáxima de treinamento da flexibilidade. Assim, o trabalho submáximo será denominado de Alongamento e o máximo de Flexionamento.

Page 41: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexionamento e Alongamento  ALTER (1996, p. 97), citando Doherty

(1971), indica que se pode trabalhar a flexibilidade (flexibility) de duas formas:

stretching (alongamento) overstretching (sobrealongamento).

Page 42: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexibilidade e Alongamento

 Diferenças Entre o Alongamento e o Flexionamento.

Característica Alongamento Flexionamento

Efeito Fisiológico

Deformação dos componentes plásticos (mitocôndrias, retículo sarcoplasmático, sistema tubular, ligamentos e discos intervertebrais)

Ação sobre os mecanismos de propriocepção: Fuso Muscular, no caso de insistência dinâmica e Órgão Tendinoso de Golgi se a insistência for estática

Efeito Durante a Performance

Facilita a execução dos movimentos e aumenta sua eficiência pela pré-deformação desejável dos componentes plásticos

Devido à ação residual da resposta proprioceptiva, provoca contratura se houver sido realizado flexionamento dinâmico ou, diminuição do tônus no caso do atleta realizar insistência estática imediatamente antes da prova

Utilização Durante o aquecimento e na volta-à-calma

Seções de treinamento para aumentar a flexibilidade

Page 43: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexibilidade e Alongamento

  FUSO MUSCULAR ORGÃO TENDINOSO DE

GOLGI

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Flexibilidade e Alongamento

Page 45: GINÁSTICA I - TODAS AS AULAS

Flexibilidade e Alongamento

O flexionamento pode ser feito de três formas: por meio de insistências estáticas (Método Passivo), por meio de insistências dinâmicas ou balísticas (Método Ativo) e os Métodos de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva.