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GESTOR PÚBLICO RESPONSÁVEL GESTOR PÚBLICO RESPONSÁVEL TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO

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GESTOR PÚBLICORESPONSÁVEL

GESTOR PÚBLICORESPONSÁVEL

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃOTRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO

GESTOR PÚBLICO RESPONSÁVELTrabalhando após a posse

2ª EdiçãoAtualizada e revisada

São Luís/MA2009

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2009 Tribunal de Contas do Estado É permitida a reprodução das informações contidas nesta cartilha.2ª edição, 2009

Maranhão, Tribunal de Contas do Estado.M 26 r

Gestor público responsável: trabalhando após a posse / Tribunal de Contas do Estado do Maranhão – São Luís: TCE, 2009.32 p. 21 cm

1. Gestão Pública municipal. 2. Administração pública – Municípios. I. Título

CDU:35.076:352 (812.1)

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca TCE-MA

Raimundo Oliveira FilhoConselheiro Presidente

Edmar Serra CutrimConselheiro Vice Presidente

Raimundo Nonato de Carvalho Lago JúniorConselheiro Corregedor

Álvaro César de França FerreiraConselheiro

Yêdo Flamarion Lobão (Relator)Conselheiro

João Jorge Jinkings PavãoConselheiro

José de Ribamar Caldas FurtadoConselheiro

AuditoresAuditor Antônio Blecaute Costa BarbosaAuditor Melquizedeque Nava NetoAuditor Osmário Freire Guimães

Ministério Público de ContasProcurador Geral Paulo Henrique Araújo dos ReisProcurador Jairo Cavalcanti VieiraProcuradora Flávia Gonzalez LeiteProcurador Douglas Paulo da Silva

UNIDADES ADMINISTRATIVAS

Secretaria do TribunalDiretor: Ambrósio Guimarães NetoDiretora Adjunta de Controle Externo: Rackel Rocha de Oliveira

Equipe de Elaboração e RevisãoCarmen Lúcia Bastos LeitãoConceição de Maria Penna NinaGiovana Teixeira do Bonfim Martins Fábio Alex Costa Rezende de MeloSilvana Luiza Marinho Aranha GamaWalter Fernandes FrançaZilfa Cruz e Cunha

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Apresentação

Entre as importantes funções atribuídas pela Constituição de 1988 aos Tribunais de Contas, destaca-se a de zelar pela correta aplicação dos recursos públicos. Desde então, a garantia dessa condição indispensável para a plena cidadania tem sido ponto de honra da atuação dessas instituições.

No Maranhão, o Tribunal de Contas, no cumprimento de sua missão institucio-nal, prioriza a adoção da transparência da gestão pública, estimulando o controle social. Nesse sentido, o TCE reedita a Cartilha “Gestor Público Responsável – Trabalhando após a posse”, elaborada pelo programa “Contas na Mão”, desenvolvido em parceria com o Ministério Público Estadual no ano de 2003, com base em cartilha produzida pela Associação Municipalista de Pernambuco - AMUPE e pelo Centro de Estudos e Pes-quisas da Administração Municipal - CESPAM, a quem renovamos os agradecimentos.

Com a 2ª edição, atualizada e revisada, o TCE/MA pretende orientar os novos Prefeitos e Vereadores municipais, principalmente aqueles que ainda não tenham tido experiência no cargo, sobre as providências mínimas e indispensáveis, para que sejam tomadas decisões acertadas nos primeiros momentos, minimizando riscos de cometer infrações, bem como antecipar providências e promover o bom relacionamento da Ad-ministração com outros poderes, com a sociedade organizada e com a comunidade em geral, de forma rápida e natural, enquanto formatam seu plano de governo e entrosam sua equipe de trabalho.

Mais do que apenas punir os maus gestores, o TCE entende que é preciso con-tribuir para que se consolide em nosso país uma cultura da transparência. O presente trabalho é mais uma ferramenta a ser utilizada nesse esforço.

Aqui a intenção é agir de forma preventiva, orientando e esclarecendo os gesto-res que iniciam seus mandatos à frente das Prefeituras e Câmaras Municipais.

Esperamos que este trabalho contribua para uma administração municipal na qual os princípios da correção e da transparência na aplicação dos recursos públicos sejam respeitados, construindo um Estado mais desenvolvido e socialmente mais justo.

Conselheiro Raimundo Oliveira FilhoPresidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão

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PODER EXECUTIVO

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No Estado Democrático de Direito, por meio do sistema político,

o povo exerce o poder constitucional de escolher, de quatro em qua-

tro anos, seus governantes. Nesse contexto, o Prefeito é o gestor do

município durante a vigência de seu mandato para exercer o comando

da administração pública municipal, dando vida às decisões políticas,

com vistas a alcançar o bem coletivo.

Nos dias atuais, a gestão pública tornou-se muito complexa,

exigindo grande responsabilidade, ações rápidas e de qualidade, nas

quais os gestores precisam:

1 Seguir os princípios da administração pública para atender aos

mandamentos constitucionais e não incorrer em ilegalidade;

2 Cumprir as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal para

fazer uma gestão fiscal responsável e transparente;

3 Seguir os princípios da Teoria Geral da Administração (plane-

jamento, organização, comando e controle) para fazer uma adminis-

tração eficiente;

4 Ter sensibilidade para dar alcance social às políticas de gestão

governamental e atender as demandas da população; e

5 Promover o desenvolvimento sustentável, respeitando o meio

ambiente.

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I PROVIDÊNCIAS DE INÍCIO DE GESTÃO

1 AÇÕES GERAIS IMEDIATAS

Nomear os secretários municipais por meio de Portarias, empossá-los e fazer a primeira reunião de trabalho para encaminhar os procedimentos iniciais, com base nas informações disponíveis.

Comunicar a posse, elaborar e encaminhar ofícios informando que tomou posse no cargo de Prefeito do Município, às seguintes autoridades:

•Governador do Estado; •Presidente da Assembléia Legislativa do Estado; •Secretários Estaduais; •Presidente do Tribunal Regional Eleitoral; •Presidente do Tribunal de Justiça do Estado; •Presidente do Tribunal de Contas do Estado; • Juiz de Direito da Comarca; •Promotor de Justiça da Comarca;•Delegado de Polícia da Cidade; •Comandante da Polícia Militar com jurisdição no município; •Dirigente da Agência do INSS com jurisdição no município; •Gerentes dos bancos com agência na cidade; •Superintendente do Banco do Brasil no Estado; •Superintendente da Caixa Econômica Federal no Estado; •Presidente da FAMEM; •Presidente da Confederação Nacional dos Municípios; •Autoridade eclesiástica máxima no município; •Reitor de Universidade (se houver); •Diretores de escolas superiores; •Presidentes de associações de classes; •Diretores de clubes de serviço; •Outras autoridades com as quais o município mantém relações.

Nomear Comissões Especiais:

• Comissãoparaconferênciadasdisponibilidadesfinanceirasnatesouraria;•Comissão de Licitação;

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•Comissão para inventariar e avaliar os veículos e demais bens patrimoniais; •Comissão para examinar obras e serviços em andamento.

2 OUTRAS AÇÕES IMEDIATAS

2.1 Manter a regularidade dos serviços públicos

Determinar que auxiliares, comissões e/ou grupos tomem as primeiras providên-cias para manter o regular funcionamento dos serviços de utilidade pública, bem como das atividades normais dos órgãos e das unidades administrativas de todas as áreas.

Nomear,quandoforocaso,osnovosservidoresparacargosdedireção,chefiae assessoramento da administração que se inicia. Todos aqueles que forem nomeados paraoexercíciodecargosoufunçõesdeconfiançadeverãoassinartermodeposseecadastrar-se no Tribunal de Contas do Estado. Quanto às nomeações para cargo em co-missão, mais recentemente, atentar para a Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal que, a esse respeito, dispôs: a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente emlinhareta,colateralouporafinidade,atéoterceirograu, inclusive,daautoridadenomeanteoudeservidordamesmapessoajurídicainvestidoemcargodedireção,chefiaouassessoramento,paraoexercíciodecargoemcomissãooudeconfiançaou,ainda,defunçãogratificadanaadministraçãopúblicadiretaeindiretaemqualquerdosPoderesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Realizar junto ao TCE/MA o “Cadastro de Jurisdicionado”, no prazo de trinta dias após a posse no cargo, no sítio www.tce.ma.gov.br/, nos termos da Instrução Nor-mativa nº 011/2005 – TCE/MA, alterada pelas IN nº 13/2006 e 15/2007 – TCE/MA, sob penadeaplicaçãodemultanovalordeR$1.100,00(ummilecemreais),alémdeficaro responsável impedido de fazer qualquer movimentação processual no âmbito deste Tribunal.

Trocar cartões de autógrafos junto aos bancos, encaminhando ofício às agências bancárias em que o município mantém contas, informando o nome do Prefeito empos-sado e do novo tesoureiro, bem como determinando a substituição de todos os cartões de autógrafos e senhas de todas as contas correntes e vinculadas da Prefeitura e dos Fundos.

Levantar instrumentos legais e de planejamento, providenciando um levanta-mento e estudo dos seguintes instrumentos e diplomas legais:

•Lei Orgânica do Município;•Coletânea das Leis Municipais em Vigor;•Lei que criou a Estrutura Administrativa do Poder Executivo;

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•Plano Diretor e/ou leis de zoneamento urbano, de uso do solo, meio ambiente, águas e esgotos;

•Plano Plurianual;•Lei de Diretrizes Orçamentárias;•Orçamento Anual do Município para o exercício em vigor;•Código Tributário do Município e atualizações;•Código de Posturas;•Lei de Organização dos Serviços da Prefeitura;•Código Sanitário Municipal;•Código de Obras;•Regulamento de Transportes Coletivos;•Regulamento dos Serviços de Limpeza Pública;•Regulamento de Feiras e Mercados;•Regulamento da Guarda Municipal;•Regulamento de Serviços Funerários;•Projetos em tramitação na Câmara Municipal.

Controlaropatrimônio,verificandoseexistecontrolepatrimonialdosbensmu-nicipaiseconfrontarcomoinventárioqueseráfeitopelacomissãoespecífica.

Designargestoresdeconvênioseprogramasespeciaisquedeverãoverificarosinstrumentos existentes, examinar as obras, serviços e compras vinculados aos convê-nios em execução, bem como elaborar as prestações de contas respectivas.

Nomear conselheiros, formalizando a substituição dos membros de Conselhos Municipais,deacordocomalegislaçãolocalespecífica(verinstruçõesadiante,quandose tratar de fundos e conselhos municipais).

Verificaraestruturaadministrativa,examinandoleisquecriaramórgãoseunida-des da administração direta e indireta que formam a estrutura administrativa do Poder Executivo,promovendomodificações,senecessário,comunicando-asaoTCEmediantealteração cadastral.

Verificarregistrodepessoalefolhadepagamento,atentandoparaocontroledagestão de recursos humanos e cadastro de servidores, bem como se informar se o pro-cessamento é feito na Prefeitura ou contratado, assim como qual o software utilizado.

Levantar, junto à Secretaria de Finanças, os gastos totais com pessoal para o exercícioeverificarocomprometimentoemrelaçãoàreceitacorrentelíquida.

Verificarosservidoresàdisposiçãodeórgãoseentidadesdeoutrosgovernos,para solicitar o retorno, se for o caso, assim como a lista de servidores de outros gover-

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nos que estejam à disposição do município, analisando a oportunidade de devolvê-los aos órgãos de origem.

Levantar os Contratos de Terceirização de Mão de Obras e Termos de Parceria com as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, examinando a oportunidade de rescisão ou continuidade.

Verificaroscontratosdeduraçãocontinuada(locaçãoeserviços),paraanalisaracontinuidade ou a rescisão unilateral destes pela Administração.

Fixarossubsídios,examinandoas leismunicipaisquefixaramaremuneraçãodos agentes políticos e determinar, se necessário, a elaboração correta da folha de paga-mento respectiva.

Examinar os Planos de Cargos e Carreira existentes para tomar as providências necessárias ao cumprimento das disposições legais.

2.2 Manter o Controle e a Avaliação dos Serviços Públicos

Todos os atos de uma gestão relativos à arrecadação de receitas e realização de despesas devem ser objeto de planejamento, avaliação e controle permanentes, garantin-doaeficáciaeaefetividadenaprestaçãodeserviços.Trata-sedodesempenhodoadmi-nistrador público que deve ser registrado, medido e avaliado pela própria administração, pelos órgãos de controle externo e pela população.

Nesse contexto, são três os tipos de controles a que se submete a Administração Pública: o controle interno, o controle externo e o controle social.

O controle interno de cada ente deve ser exercido pela Controladoria. Caso não conste da estrutura administrativa, criar uma Unidade Municipal de Controle Interno (Controladoria). Enquanto a unidade não for estruturada, o Secretário de Finanças po-deráficarencarregadodecoordenaraprodução,principalmentenaContabilidade1, dos instrumentos que deveriam ser elaborados por meio do controle interno.

A Constituição Federal, no art. 74, e a Constituição Estadual, no art. 53, estabe-lecem para o sistema de controle interno as seguintes funções:

a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos;

b) comprovaralegalidadeeavaliarosresultadosquantoàeficáciaeeficiênciadagestãoorçamentária,financeiraepatrimonial,bemcomoaaplicaçãode

1 IN 009/05 TCE – art. 5º, § 7º.

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recursos públicos por entidades de direito privado;

c) exercer o controle sobre operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres;

d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão constitucional.

Como providências do setor de Contabilidade e do Controle Interno, recomenda-se observar os itens abaixo e agir para que não haja quebra de continuidade nas ações administrativas, bem como serem encaminhadas providências para soluções de proble-mas e irregularidades encontradas:

1 Conferência da tesouraria - determinar à Comissão de Conferência da Tesouraria queverifiqueosvaloresexistentesnocofre, soliciteextratosbancárioseelaboreumBoletim de Tesouraria para conferir com o Livro Caixa Geral (e/ou controles informa-tizados) versus documentação respectiva, entregue quando da passagem do cargo. Caso os saldos não coincidam, tomar as providências cabíveis. Caso o Prefeito tenha sido re-eleito, deverá determinar a conferência, da mesma forma, para que não haja divergência de um exercício para outro e implicações com a prestação de contas;

2 Segredo do Cofre - determinar que seja mudado o segredo do cofre, para que o novo tesoureiro seja responsabilizado pela guarda dos valores em tesouraria;

3 Plano Plurianual–ExaminaroPPAexistente,emvigor,everificaracorrespondênciacom o orçamento municipal;

4 Orçamento - examinar o Orçamento do Município para o exercício em vigor, com vistasaverificarasdespesasneleautorizadaseosprogramasconsignados;

5 Programação Financeira-estabeleceraprogramaçãofinanceiraeocronogramadeexecução mensal de desembolso, conforme art. 8º da LRF;

6 Restos a pagar-verificaraexistênciaderestosapagar,vindosdeexercíciosante-riores, para dar o tratamento legal apropriado. Observar o art. 42 da LRF, que veda ao titular de Poder ou órgão, nos dois últimos quadrimestres do seu mandato, contrair obri-gação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelasaserempagasnoexercícioseguintesemquehajasuficientedisponibilidadedecaixa para este feito. O demonstrativo relativo a Restos a Pagar, que detalhe valor inscri-to, pagamento realizado e o montante a pagar, deve acompanhar o Relatório Resumido da Execução Orçamentária, nos termos do art. 53 da LRF;

7 Dívidas-verificaraexistênciadedívidasquetenhampassadoparaoexercícioseguin-te, com fornecedores, INSS, FGTS, PASEP, CEMAR, CAEMA e outros órgãos, entida-

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deseinstituições,inclusivefinanceiras.Casopositivo,analisardeformaindividualizadacada situação buscando, quando necessário, orientação técnica. Há restrições legais para a assunção de obrigações;

8 Precatórios -verificarosprecatóriosexistentes,datasevaloresdasexigibilidades,bemcomodotaçãonoorçamentosuficienteparaoempenhamentodadespesa.Analisarde forma individualizada cada precatório já inscrito no Orçamento ou cuja inscrição já tiver sido efetivada perante o Tribunal competente, visando detectar possíveis irregula-ridades na sua formação e danos ao erário municipal, para que seja impetrada medida judicial cabível.

Examinar os precatórios incluídos no Orçamento, à luz do art. 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, acrescido por meio da Emenda Constitucional nº 30/2000.

Dar busca junto à distribuição do foro local, Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho e Seção da Justiça Federal do Estado, a respeito das ações judiciais em que o MunicípioouqualquerórgãodaAdministraçãoIndiretafigurenumdospólosdarelaçãoprocessual (requerente ou requerido);

9 Convênios - examinar os convênios existentes, confrontando a documentação com a execução, inclusive prestações de contas. Caso já tenha nomeado gestor de convênios, cabe a este, juntamente com o responsável pelo Controle Interno, tal levantamento;

10 Pendências de Prestações de Contas de Recursos Transferidos-verificaraexis-tência de convênios pendentes de prestação de contas ou inadimplência junto aos órgãos de outras esferas de governo;

11 Concessão e Permissão de Uso-verificaraexistênciadecontratosdepermissãoouconcessão de serviços públicos;

12 Contratos de Execução de Obras: levantar todos os contratos em execução, inclu-sive aqueles destinados à execução de obras e serviços;

13 Obras em Andamento - é conveniente nomear comissão para inspecionar as obras em andamento e que se formalize um relatório contendo informações sobre o que foi pago e o que foi executado, juntamente com a Secretaria de Obras;

14 Software de Contabilidade e Orçamento Público - verificar se existe softwarede contabilidade e orçamento público instalado no computador da Prefeitura e se há instruçãoeoperadoresqueconheçamseufuncionamento.Verificaraindaseosoftwareé de propriedade da Prefeitura ou se há contrato de locação com alguma empresa. Caso existao software,verificar seoorçamentodoexercícioemvigor jáestá implantadono computador. Caso contrário, procurar o contador responsável, conforme art.5º, §7º,

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IN 09/05 – TCE-MA, para tomar as providências cabíveis, no sentido de funcionar a contabilidade;

15 Rotinas de sistemas-verificarseossistemasexistentestêmasrotinasdefunciona-mento do Controle Interno da Prefeitura. Caso não exista, ouvir a assessoria contábil e financeira;

16 Situação do Setor Tributário-verificarseoSetorTributárioéinformatizadooumanual,bemcomosaberseexistecadastroecontroledearrecadaçãoconfiável;

17 Processo junto ao TCE-verificarosprocessospendentesjuntoaoTribunaldeCon-tas que possam prejudicar o Município. Há decisões que recomendam providências para que falhas não se repitam nos exercícios seguintes;

18 Prestação de Contas de Subvenções concedidas - levantar subvenções e auxílios concedidos a terceiros, cuidando de exigir as respectivas prestações de contas;

19 Depósitos Judiciais -verificaraexistênciadedepósitos judiciaisecomunicaraosetor jurídico;

20 Demonstrativos Financeiros do FUNDEB - examinar os balancetes do FUNDEB, verificarasprevisõesefazerasprojeçõesparaversegastosestãodentrodaslimitaçõeslegais, respeitando o percentual MÍNIMO de 60% DESTES RECURSOS A SEREM DESTINADOSANUALMENTEÀREMUNERAÇÃODOSprofissionaisdomagisté-rio (PROFESSORES E PROFISSIONAIS QUE EXERCEM ATIVIDADE DE SUPOR-TE PEDAGÓGICO, TAIS COMO: DIREÇÃO OU ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR, PLANEJAMENTO, INSPEÇÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL) EM EFETIVO EXERCÍCIO NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA (REGULAR, ES-PECIAL,INDÍGENA,SUPLETIVO),doinícioaofimdoexercício;

21 Saldo de Créditos Adicionais - examinar se existem saldos de créditos adicionais abertos nos últimos cento e vinte dias do exercício, que precisem ser reabertos no exer-cício seguinte, consoante § 2º do art. 167 da Constituição Federal;

22 Despesa Total do Legislativo Municipal - levantar a receita tributária e de transfe-rências constitucionais, realizadas no exercício anterior, relativa à base de cálculo esta-belecida no art. 29-A da Constituição Federal, para efeito de determinação do valor a ser transferido ao Poder Legislativo Municipal, impreterivelmente até o dia 20 de cada mês;

23 Lei que fixa os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários municipais - verificaraleiespecífica,deiniciativadaCâmaraMunicipalesancionadapeloPrefeito,emcadalegislaturaparaasubseqüente,quefixouaremuneraçãodosagentespolíticose secretários municipais, para que não sejam pagos subsídios fora do limite legal ou em

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desacordo com a legislação. Caso não exista, ouvir a assessoria jurídica;

24 Licitações em andamento–verificarseaslicitaçõesemcursoobedecemàlegisla-ção pertinente e tomar as providências necessárias para concluí-las, revogá-las ou anulá-las, na forma da Lei, conforme o caso. Observar ainda a IN 06/2003-TCE/MA, com as alteraçõesdaIN19/2008-TCE/MA-quetratasobreafiscalizaçãodeatosecontratos,bem como dos convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres, realiza-dos pelos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta dos Poderes Públicos, bem como pelo Ministério Publico Estadual e Tribunal de Contas do Estado do Mara-nhão - durante todo o mandato.

O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo, com o auxílio dos Tri-bunaisdeContas,esedestinaaoexercíciodasatividadesfiscalizadorasdefinidasnosincisos I a XI do art. 71 da Constituição Federal e nos incisos I a XII do art. 51 da Cons-tituição Estadual.

O controle social é exercido pela sociedade, geralmente através dos conselhos de controle social, por meio de participação em audiências públicas e pelo exercício de prerrogativas que o ordenamento jurídico faculta.

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II ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

1 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

No âmbito da Administração Tributária, o prefeito ao assumir os destinos do Município deverá, de imediato, proceder ao levantamento da situação atual dos órgãos quecompõemaSecretariadeFinanças,afimdeavaliarodesempenhoeidentificarasprincipaisdeficiênciasdaestrutura,partindoparaaexecuçãodeumplanodetrabalhopara aprimoramento das ações de governo a serem trabalhadas, tais como:

1 Verificarsealegislaçãotributáriamunicipalencontra-seatualizada,compatí-vel com a ordem constitucional e o Sistema Tributário Nacional. Caso con-trário, é imprescindível a atualização de imediato;

2 Adequar a tributação às necessidades e possibilidades do município;

3 Analisar o comportamento da receita tributária própria do Município dos qua-troúltimosexercícios,identificandoosfatoresqueinfluenciaramasuaevolu-ção;

4 Levantar a dívida ativa tributária, que é o crédito da Fazenda Pública prove-niente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e tomar providências para a cobrança administrativa ou judicial;

5 Promover um trabalho de atualização dos cadastros imobiliário e econômico, deixandooórgãoarrecadadorbeminformado,jáqueaquelestêmcomofina-lidade principal servir de suporte ao planejamento fazendário;

6 Treinar pessoal para execução de tarefas;

7 DotaroDepartamentodaReceitaTributáriadoaparelhofiscalizador,instru-mento essencial para provocar o incremento da receita;

8 Criarmecanismoparadesenvolverumtrabalhodeaçãofiscalizadorajuntoaocontribuinte, evitando evasão de receitas;

9 Promover,periodicamente,campanhasdeincentivofiscal;

10 Organizar campanhas de informação tributária junto à comunidade;

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11 Expedir Editais e Avisos relativos ao cumprimento de obrigações tributárias.

É imprescindível, portanto, montar uma boa estrutura de administração tributária para facilitar o gerenciamento dos recursos do município.

2 GESTÃO FISCAL

2.1 Relatório de Gestão Fiscal

O Relatório de Gestão Fiscal – RGF é um instrumento de acompanhamento da GestãoGovernamental,notadamentenoaspectofinanceiro,exigidopeloart.54daLeiComplementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Este relatório deve ser feito e publicado a cada quadrimestre. Aos municípios com população abaixo de 50.000 habitantes, a LRF facultou a divulgação semestral, mas, se ultrapassar os limites re-lativos à despesa total com pessoal ou à dívida consolidada, e enquanto perdurar esta situação,omunicípioficarásujeitoaosmesmosprazosdeverificação(quadrimestral)ede retorno ao limite.

No último quadrimestre o RGF conterá os demonstrativos determinados pela Instrução Normativa 008/2003-TCE/MA, art.142.

Oprefeito,noiníciodemandato,deveverificaraexistênciadosRGFdoprimei-ro e do segundo quadrimestres, publicados nos meses de maio e setembro do exercício anterior. O RGF do último quadrimestre do exercício anterior será elaborado durante o mês de janeiro do exercício seguinte, com base nos registros contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro.

É importante examinar os RGF dos quadrimestres anteriores, para ver a posição do Município diante da Lei de Responsabilidade Fiscal. Pode ser necessário tomar pro-vidências para que os índices que tiverem ultrapassado retornem aos limites da LRF.

Esse Relatório é entregue ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, confor-me IN 008/2003 e 009/2005 – TCE-MA.

2.2 Relatório Resumido de Execução Orçamentária

Foi estabelecido pela Constituição Federal/88 (art.165, § 3º) e regulamentado 2 Anexo I – Demonstrativo da Despesa com Pessoal; Anexo II – Demonstrativo da Dívida Consolidada; Anexo

III – Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores; Anexo IV – Demonstrativo das Operações de Crédito; Anexo V – Demonstrativo das Disponibilidades de Caixa; Anexo VI – Demonstrativo dos Restos a Pagar ; Anexo VII – Demonstrativo dos Limites

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pelo art. 52 da LRF. É um instrumento de acompanhamento da Gestão Governamental, especialmentenosaspectosorçamentárioefinanceirocompublicaçãobimestral.

No último bimestre do exercício, o RREO será composto dos demonstrativos determinados pela IN 008/03, art.123.

Os demonstrativos que compõem esse Relatório são importantes para o acompa-nhamentogerencialefinanceirodoMunicípio.VerificaroRREOdo5ºbimestre,umavez que o último (6º bimestre) será elaborado durante o mês de janeiro subsequente, com base nos registros contábeis do exercício anterior. Esse Relatório também é envia-do, bimestralmente, ao TCE-MA.

Oprefeitorecém-empossadodeveverificarasituaçãodoMunicípioquantoàsexigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, observando nos demonstrativos existen-tes os valores registrados, em comparação com os índices e limites estipulados na LRF.

É também uma excelente fonte de informações para o gestor do município.

3 EDUCAÇÃO, ASSISTÊNCIA SOCIAL, SAÚDE E PREVIDÊNCIA SO-CIAL

Afimdegarantiressesbenefíciosàpopulação,oprefeitodeverealizarasse-guintes ações:

3.1 Educação

Verificar o SistemaMunicipal de Educação, incluindo: rede física; estado deconservação das escolas; número de professores; número de salas de aula; quantidade de mobiliário escolar; número de alunos que consta do censo escolar junto ao MEC/FUNDEB e outros. Devem ser cumpridas as normas constantes das Instruções Norma-tivas 009/05 e 14/07, com seus respectivos anexos. O número de alunos devidamente matriculados no ensino pré-escolar e fundamental servirá de base para transferência de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.

Conhecerasituaçãofuncionaldosservidoreseprofissionaisdomagistério.3 Anexo I - Balanço Orçamentário; Anexo II-Demonstrativo da Execução das Despesas por Função e Sub-função;

Anexo III- Demonstrativo da Receita Corrente Líquida; Anexo V- Demonstrativo das Receitas e Despesas do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos; Anexo VI- Demonstrativo do Resultado Nomi-nal; Anexo VII- Demonstrativo do Resultado Primário; Anexo IX- Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; Anexo X- Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; Anexo XVI- Demonstrativo das Receitas Líquidas de Impostos e das Despesas Próprias com Saúde; Anexo XVII-DemonstrativoSimplificadodoRelatórioResumidodeExecuçãoOrçamentária.

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VerificaroPlanodeCargoseCarreiradoMagistério–PCC.

VerificaracomposiçãodoConselhodeAlimentaçãoEscolar -CAE, tomandoas providências necessárias para substituir os membros que deixaram de pertencer ao quadrodaPrefeitura.Ainstituiçãodesteconselho,comoórgãodeliberativo,fiscalizadore de assessoramento, é exigência para que o Município participe do PNAE. Compete a ele receber, analisar e remeter ao FNDE, com parecer conclusivo, a prestação de contas da merenda escolar do exercício anterior, encaminhada pelo município ao Conselho.

Verificaracomposiçãodosdemaisconselhos (ConselhodeAcompanhamentoe Controle Social do FUNDEB - CACS, Conselho Municipal de Educação, etc.), re-lacionado com a área educacional, para tomar as providências recomendadas no item anterior.

VerificarseacriaçãodoCACSestádeacordocomodispostonaPortariaFNDEnº 430/2008, que estabelece procedimentos e orientações sobre a criação, composição, funcionamento e cadastramento dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, de âmbito Federal, Estadual, Distrital e Municipal.

Providenciar, por meio da Secretaria de Educação, a organização do ano letivo, incluindo o planejamento escolar, convocação dos alunos para matrículas, entre outros.

Seguir o Plano Municipal de Educação, se existir; caso não exista, providenciar sua elaboração nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96).

3.2 Assistência Social

VerificarosProgramasdeAssistênciaSocialadministradospelaAssistênciaSo-cial diretamente ou em conjunto com a Secretaria de Educação, como PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, PNAE – Programa Nacional de Alimentação Esco-lar, PDDE - Dinheiro Direto na Escola e outros, para acompanhamento e providências.

VerificarseexisteLeimunicipalinstituidoradeprogramasassistenciaiseauto-rizadora da criação de entidades e instituições assistenciais voltadas para atender às ne-cessidades básicas da população carente, bem como crianças, adolescentes e portadores denecessidadesespeciais.Casonãoexista,énecessárioaprovaçãonaCâmara,afimdegarantir a implementação dos programas respectivos.

3.3 Saúde

Verificarosprogramasemexecução,ProgramadeSaúdedaFamília-PSF,Pro-grama de Agentes Comunitários de Saúde – PACS e outros, os serviços de saúde e o fun-

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cionamento das unidades de atendimento médico e hospitalar, compreendendo o pessoal envolvido, os suprimentos e a situação da estrutura física, para tomar as providências necessárias ao bom desempenho do Sistema Único de Saúde a cargo do município.

É importante que a equipe do Secretário de Saúde faça um Relatório da si-tuação existente e o encaminhe para providências, inclusive quanto à criação de novos programas que deverão ser incluídos no PPA a ser entregue à Câmara.

3.4 Previdência Social

Verificarqualoregimeprevidenciáriodomunicípio.

3.4.1SefiliadoaoRegimeGeraldaPrevidênciaSocial:

a levantar os valores das contribuições patronais e do servidor (IN–009/05 – TCE-MA);

b) proceder ao levantamento do histórico dos valores descontados do FPM;

c) identificar a existênciadeTermosdeConfissãoeparcelamentodedívidas,observando possibilidades de revisão;

d)verificarseosvaloresinscritosnadívidafundada,sehouver,correspondemàrealidade do débito;

e)verificarseosaldodaDívidaFlutuante,sehouver,referenteàretençãodosservidores municipais corresponde à realidade de débito para com o INSS;

f) verificaravalidadedaCertidãoNegativadeDébito-CND;

g) promover estudos de viabilidade de implementação de regime próprio.

3.4.2 Se existir regime próprio:

a)analisaralegislaçãoprevidenciáriamunicipal,identificandoanecessidadedeatualização e adequação à Constituição Federal e legislação correlata;

b)verificaravalidadedoCertificadodeRegularidadePrevidenciária–CRP;

c)emitiroextratoprevidenciário,visandoidentificarsituaçõesirregulares;

d)levantarosvaloresdecontribuiçãopatronaledoservidor,verificaroseuefe-

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tivo recolhimento e a elaboração e encaminhamento ao MPS do comprovante de repasse;

e)verificaraexistênciadeestudoatuarialeasuavalidade;

g)verificarseodemonstrativofinanceirovemsendoelaboradobimestralmente;

h)identificarseosatosefatoscontábeisestãoregularmenteregistrados,confor-me preceitua a Lei 4.320/64, Lei de Responsabilidade Fiscal e Portarias do MPS;

i)verificar seosdemonstrativosdeordemorçamentária efinanceiradoRPPSestão sendo encaminhados regularmente ao TCE, a teor da Resolução TCE 04/93.

4. OBRAS E SERVIÇOS URBANOS

Acompanhamento das obras por engenheiro: a Secretaria de Obras deve ter emseusquadrosoucontratarprofissionaldeengenhariaparaacompanharasobraseserviçosdeengenharia,desdeosprojetosatéorecebimentodefinitivo,passandopelogerenciamento diário, conforme determinam as normas do CREA e da Lei Federal nº 8.666/93 e atualizações posteriores.

Existência de Projeto Básico: a Lei Federal nº 8666, de 21.06.93, com altera-ções posteriores, determina que antes de iniciar a licitação, para contratação de obras ou serviços, é obrigatória a existência de Projeto Básico aprovado pela autoridade compe-tente, orçamento detalhado em planilhas e a existência de créditos orçamentários com dotaçãosuficienteparaconclusãototaldaobra.

Tabela de Preços de Referência para Obras Públicas: O Município deve ter tambémumatabelaoficial,aprovadaporDecreto,dospreçosdetodosositensdeobrase serviços de engenharia, incluindo materiais e mão-de-obra.

Controle de Obras Públicas: O Município, por meio da Secretaria de Obras, precisa ter um controle completo de todas as obras e serviços contratados, em execução e realizados, direta e indiretamente, contendo:

•Cópia do Projeto Básico;•Cópia do Projeto Executivo; •Cópia das plantas; •Cópia das planilhas orçamentárias; •Cópia do Processo de Licitação; •Cópia de todos os boletins de medição;

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•Relatórios diários de inspeção; •Livro de ocorrências para registro da execução de cada obra; • Cópiadosconvênioserespectivosplanosdeaplicação,quandoaobraforfi-

nanciada por outras esferas de governo; •Relatórios de visitas e inspeções do Núcleo de Engenharia do Tribunal de Con-

tas;•Cópia de documentos de despesas.

Seguir Rigorosamente as Especificações:Asespecificaçõesdasobrasdevemser seguidas à risca, do contrário fere as normas e os planos de aplicação quando se tratar de convênio, situações que ensejariam restituição do valor gasto e rejeição das contas.

Funcionamento dos Serviços a cargo da Secretaria de Obras e Serviços ur-banos:Aexecuçãoe/oufiscalizaçãodos serviçospúblicosessenciais, como limpezapública, coleta do lixo produzido pela população, manutenção da iluminação pública, transporte de materiais e recuperação de estradas, são atribuições desta Secretaria, à qual compete examinar a estrutura existente e tomar as providências cabíveis para que estes serviços funcionem satisfatoriamente.

5. FUNDOS ESPECIAIS

Existem fundos de natureza apenas contábil, como o FUNDEB e o FPM, nos quaisogestoréopróprioPrefeito,eosfundoscomautonomiafinanceira,ondeháumordenador de despesas que gere o fundo, como é o caso do Fundo Municipal de Saúde.

OPrefeitodeveverificartodasasleisqueinstituíramfundosespeciaisesaberseestão implantados. Geralmente existem nos municípios os seguintes fundos:

• Fundo Municipal de Saúde - FMS - o art. 77 do Ato das Disposições Cons-titucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal determina que os re-cursos dos municípios destinados a ações e serviços de saúde serão aplicados por meio de Fundo de Saúde, que será acompanhado pelo Conselho Municipal deSaúde.Casonãoexistadescentralizaçãofinanceiradasaúde,pormeiodefundos, é conveniente implantá-lo, uma vez que decorre de determinação cons-titucional.

• Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS - a Lei traz determinações sobre instituição e funcionamento. Para que o Município receba repasses do Fundo Nacional de Assistência Social é necessário que sejam instituídos e es-tejam em efetivo funcionamento o Conselho de Assistência Social, o Fundo de Assistência Social e o Plano de Assistência Social.

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Deve o Prefeito, na forma que a Lei estabelecer, nomear os novos gestores dos fundos municipais e examinar a contabilidade do Fundo Municipal de Saúde, incluindo saldo das contas, conciliações de saldos bancários e prestações de contas pendentes.

5 Dos Conselhos de Controle Social

Os Conselhos são canais efetivos da população na participação da implementa-çãodepolíticaspúblicasesãogarantidosporleisespecíficas.Diantedissooprefeitodeveinicialmenteverificarasleisquecriaramosconselhosmunicipais.Existemalgunsconselhos obrigatórios por legislação federal e outros exigidos por lei municipal. Exem-plo:

•Conselho Municipal de Controle Social do FUNDEB; •Conselho Municipal de Alimentação Escolar; •Conselho Municipal de Educação;•Conselho Municipal de Saúde;•Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente; •Conselho Municipal de Assistência Social ;•Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente; •Conselho Municipal de Desenvolvimento; •Conselho Municipal de Segurança.

VerificaraformaçãodosConselhosparaquesejamnomeadosaquelesderespon-sabilidade do Poder Executivo, brm como a forma de prover as funções de conselheiros.

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III CONDUTAS ADMINISTRATIVAS DO PREFEITO

1 DO DEVER DE PRESTAR CONTAS

O artigo 70, parágrafo único, da Constituição Federal, torna obrigatória a Presta-ção de Contas, por qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado que administre dinheiro, bens e valores públicos. A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art.49,preconizaatransparênciafiscalaodisciplinarque:

“As contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão dis-poníveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislati-vo e no órgão técnico responsável pela elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.”

A Lei Orgânica deste Tribunal, conforme alteração ocorrida pela Lei nº 8.569, de 15 de março de 2007, estabelece que o Prefeito deverá apresentar ao Tribunal de Contas do Estado, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa municipal, a prestaçãodecontasdegovernodoMunicípioreferenteaoexercíciofinanceiroanterior(Art. 9º da Lei 8.258/2005).

2 DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE

Os crimes de responsabilidade, cometidos pelo prefeito municipal, são infrações político-administrativas, podendo cominar sanções como a perda de mandato e suspen-são dos direitos políticos. Dentre os crimes de responsabilidade cometidos pelo prefeito, exemplificam-se:

1 Desviar ou aplicacar indevida de rendas ou verbas públicas;

2 Empregar subvenções, auxílios, empréstimo ou recursos de qualquer nature-za, em desacordo com os planos ou programas a que se destinam;

3 Ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por lei, ou realizá-las em de-sacordocomasnormasfinanceirasaplicáveisàespécie, incluindo-seaí,asdoaçõesàspessoascarentessemleiespecíficaparatanto(verart.26,caput,da Lei de Responsabilidade Fiscal);

4 Contrair qualquer tipo de empréstimo, emitir apólices ou obrigar o Município por títulos de crédito, sem a devida autorização da Câmara Municipal, ou mesmo em desacordo com a lei;

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5 Conceder empréstimos, auxílios ou subvenções sem a autorização legislativa;

6 Alienar ou onerar bens imóveis ou rendas municipais, sem autorização da Câmara, ou em desacordo com a lei;

7 Adquirir bens ou realizar serviços e obras, sem o devido processo licitatório, salvo os casos expressos de dispensa ou inexigibilidade (ver. Art. 24 e 25 da Lei 8.666/93);

8 Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades, a dispensa ou a inexigibilidade;

9 Frustrar ou fraudar o caráter competitivo do procedimento licitatório.

10 Nomear, admitir ou designar servidor, contra expressa disposição legal (car-gos comissionados, contratos temporários, nomeação de servidores concursa-dos etc.);

11 Realizar despesa sem o devido empenho;

12 Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que exceda o limite estabelecido em lei (con-sultar sempre a assessoria jurídica).

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PODER LEGISLATIVO

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Ao se tratar do Poder Legislativo Municipal, reporta-se ao art. 31

da Constituição Federal que prevê o controle externo exercido pelas

Câmaras Municipais, com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Esta-

dos ou dos Municípios, onde houver.

Objetivando desenvolver suas funções típicas de legislar e fisca-

lizar, as Câmaras necessitam e trabalham com uma infra-estrutura de

dimensões proporcionais ao alcance de seus objetivos constitucional-

mente previstos. Apresentamos, a seguir, alguns aspectos indispen-

sáveis ao regular desempenho da atividade administrativa executada

por esse Poder.

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Os limites de receitas e despesas do Legislativo estão regulamentados pelos art. 29 e 29-A da Constituição Federal, assim como na Lei de Responsabilidade Fiscal, de-vendo, o gestor público, observá-los rigorosamente.

Sobre o Repasse

O repasse realizado pelo Poder Executivo para o Legislativo municipal deve ocorrer até o dia 20 de cada mês, sendo observado que o somatório desses repasses mensais enviados, no exercício, não poderá ultrapassar o total das despesas com o Poder Legislativo.

O total da despesa da Câmara municipal, incluídos os subsídios dos vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais:

1 Para população de até cem mil habitantes – 8%

2 Para população entre cem mil e um e trezentos mil habitantes - 7%

3 Para população entre trezentos mil e um e quinhentos mil habitantes – 6%

4 Para população acima de quinhentos mil habitantes – 5%

Esses percentuais são calculados sobre a receita tributária local arrecadada no exercício anterior ao da despesa e das transferências recebidas e efetivadas também no exercício anterior, conforme caput do art. 29-A da Constituição Federal

O Prefeito não pode efetuar repasse à Câmara Municipal superior aos limites acimaestabelecidos, ou inferiores àproporçãofixadanaLeiOrçamentária, podendoincorrer em crime de responsabilidade.

Base de Cálculo

A base de cálculo, que serve de referência e limite máximo tanto para as despesas totaisdoPoderLegislativoquantoparaorepassefinanceirofeitopeloPoderExecutivopara o Poder Legislativo, é constituída pelas receitas tributária local e de transferências realizadas no exercício imediatamente anterior.

A Receita Tributária local corresponde ao somatório dos tributos municipais (IPTU, ISSQN, ITBI, taxas, contribuição de melhoria e contribuição para custeio do

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serviço de iluminação pública) efetivamente arrecadados no exercício anterior àquele em que está sendo realizada a despesa. Deve ser acrescentado à receita tributária local o produto, efetivamente realizado no exercício anterior, da arrecadação da dívida ativa tributária e das multas e juros de mora dos impostos.

Convém observar que as receitas de taxas, contribuição de melhoria, contribui-ção de intervanção no domínio econômico (CIDE) e contribuição do serviço de ilumina-çãopúblicasãoutilizadasapenascomoreferencialparaocálculodorepassefinanceiroàCâmara Municipal, não podendo o produto de sua arrecadação ser repassado, conforme disposto no § 3º do art. 3º da Instrução Normativa 04/2001, acrescido pela Instrução Normativa 020/2009.

As Receitas de Transferências são as recebidas pelo município e efetivadas no exercício anterior ao da execução do orçamento, decorrentes de:

1. Imposto sobre operações de câmbio, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, devido na operação de origem, incidente sobre o ouro, quandodefinidoemleicomoativofinanceiroouinstrumentocambial(IOF);

2. Produto da arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos a qualquer tí-tulo pelo Município, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e man-tiveram (IRRF);

3 Imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imó-veis situados na jurisdição do respectivo município (ITR);

4. Imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados no respectivo território do Município (IPVA);

5. Produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à cir-culação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interes-tadual e intermunicipal e de comunicação, incluído o montante transferido a títulodecompensaçãofinanceirapelaperdadereceitasdecorrentesdadeso-neração das exportações de produtos primários (ICMS);

6 Fundo de Participação do Município (FPM);

7 Produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, propor-cional às exportações, nos termos do inciso II e §3º do art. 159 da Constituição Federal (IPI-Exp);

8 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE, conforme § 4º do

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art. 159 da Constituição Federal, acrescentado pela Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003.

Todas essas receitas devem ser contabilizadas pelo valor bruto, em conformidade com o Princípio do Orçamento Bruto, conforme o § 4º do art.1º da IN – 004/2001 – TCE-MA, a Decisão PL-TCE 136/03 e a Decisão PL-TCE 45/2007.

Das Despesas

1 Das Despesas com Pessoal

Como “despesa com pessoal” deve-se entender, o conceito estabelecido pelo art. 18, “caput”, da LRF:

o somatório dos gastos do ente da Federação com ativos, inativos e pensionis-tas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens,fixasevariáveis,subsídios,proventosdaaposentadoria,reformaepensões,inclusiveadicionais,gratificações,horasextrasevantagenspessoaisdequalquernatu-reza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência

A esses valores, devem ser incorporados “os valores dos contratos de terceiriza-ção de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos”, nos termos do § 1º do mencionado artigo (Decisão PL –TCE nº 25/2006).

2 Despesa com Folha de Pagamento

Por “despesa com folha de pagamento” deve-se entender “o subsídio dos vere-adores, a remuneração dos servidores da Câmara (efetivos e comissionados) e a mão-de-obra terceirizada decorrente da substituição de servidores e empregados”, conforme se extrai do art. 6º da IN nº 004/2001. Nesse caso, devem estar excluídos do somatório desses valores, encargos sociais de qualquer natureza devidos pelo empregador (§3º, art. 6 º da IN nº 004/01), além dos gastos com inativos (art. 7º, da IN nº 004/01).

3 Controle da Despesa com Pessoal

O Poder Legislativo Municipal, para efeito de controle da despesa com pessoal, está sujeito a dois limites percentuais, devendo prevalecer sempre o menor:

• 6% da Receita Corrente Líquida do Município, conforme estabelecido na LRF. Ou seja, segundo a LRF a despesa total com pessoal do Poder Legislativo do

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Município tem como limite o percentual de 6% calculado sobre a Receita Cor-rente Líquida; e

• 70% da sua receita, nos termos do art. 29-A da Constituição Federal, acrescido pela Emenda Constitucional n 25 de 14 de fevereiro de 2000. Segundo o or-denamento constitucional, o Poder Legislativo Municipal não gastará mais do que 70% de sua receita em folha de pagamento.

Esta questão está disciplinada no art. 9 º da IN 004/2001 do TCE – MA.

4 Subsídio dos Vereadores

Osubsídiodosvereadoresseráfixadoporleiespecífica,deiniciativadaCâmaraMunicipal e sancionada pelo Prefeito, em cada legislatura para a subsequente, conforme prevê o art. 10 da IN 004/2001- TCE-MA.

Deveserfixadomonetariamenterespeitandooart.29,incisoVIdaCF/88.Con-vém ressaltar que os subsídios dos Deputados Estaduais servem de parâmetro para de-terminaçãodolimiteindividualdosubsídiodoVereadorquandodasuafixação.

Osubsídio,depoisdefixado,somentepoderáseralteradoporleiespecífica,deiniciativadaCâmaradosVereadoresesancionadapeloPrefeitoMunicipal,ficandoas-segurada a revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices, nos termos do inciso X do art. 37 da Constituição Federal.

O total da despesa com o subsídio dos vereadores não poderá ultrapassar o mon-tante de 5% da receita do município, conforme estabelece o inciso VII do art. 29 da Constituição Federal.

5 Verba Indenizatória para Vereadores

As expressões “verba indenizatória”, “verba de gabinete”, “ajuda de custo”, en-tre outras expressões similares, são utilizadas de forma recorrente no dia-a-dia da exe-cução orçamentária das Câmaras municipais para denominar , na verdade, benefícios concedidos aos parlamentares para a realização de atos relacionados ao exercício da vereança que não estejam contemplados de forma elementar na dotação orçamentária do Legislativo. Podem assumir nomes diversos, mas, são despesas de apenas duas natu-rezas: indenizatórias ou remuneratórias.

Verba indenizatória é o pagamento de determinados benefícios aos vereadores diretamente relacionados ao exercício da atividade parlamentar, quando concedidos de maneiraesporádicaecomoobjetivoespecíficoderessarciroparlamentarpelarealiza-ção de despesas no exercício da vereança.

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As verbas terão caráter remuneratório quando concedidas regularmente sem ne-cessidade de prestação de contas dos recursos recebidos. São consideradas para efeito de apuração dos limites com folha de pagamento e despesa de pessoal.

Conforme a Decisão Plenária 08/2008 – TCE/MA, a verba indenizatória para vereadores deve ser feita por meio de lei de iniciativa da Câmara Municipal, e o pro-cedimentopara a realizaçãoda indenizaçãodeve serfixadoemResolução.Deve terporfinalidadeúnicarecomporouressarciralgumasdespesasougastosespecíficos,atéo limite previamente estabelecido. As despesas devem ser comprovadas pelo verea-dorbeneficiadomediantedocumentoshábeisapresentadosaopresidentedaCâmara,osquais devem constar da prestação de contas da Câmara Municipal referente ao exercício financeirorespectivo.

Não é permitido o pagamento de verba indenizatória aos vereadores, em razão de convocação de sessão extraordinária nos termos do art. 57, § 7º, da Constituição Fe-deral, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 50 de 14 de fevereiro de 2006

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“Não existirá, pois, um Estado democráti-

co de direito, sem que haja Poderes de Estado e

Instituições, independentes e harmônicos entre

si, bem como previsão de direitos fundamentais

e instrumentos que possibilitem a fiscalização e

a perpetuidade desses requisitos. Todos esses te-

mas são de tal modo ligados que a derrocada de

um, fatalmente acarretará a supressão dos de-

mais, com o retorno do arbítrio e da ditadura.”

(Alexandre de Moraes, Direito Constitucional)

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DEZ MANDAMENTOS DA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL

I Não terás créditoorçamentáriocomfinalidade imprecisanemdotaçãoilimitada (art. 5º, § 4º, da CF/88);

II Não farás investimento que não conste do plano plurianual (art. 5º, § 1º, da CF/88 );

III Não criarás nem aumentarás despesa sem que haja recursos para o seu custeio (art. 17, § 1º, da LRF);

IV Não deixarás de prever e arrecadar os tributos de tua competência (art. 11 da LRF);

V Não aumentarás a despesa com pessoal nos últimos seis meses do teu mandato

(art. 21, II, parágrafo único, da LRF);

VI Não aumentarás a despesa com seguridade social sem que a sua fonte de custeio esteja assegurada (art. 24 da CF/88);

VII Nãoutilizarásrecursosrecebidosportransferênciaparafinalidadediver-sa da que foi pactuada (art. 25, § 2º, da LRF);

VIII Não assumirás obrigação para com fornecedores, para pagamento a pos-teriori de bens e serviços (art. 37, IV,da LRF);

IX Não realizarás operação de ARO sem que tenhas liquidado a anterior(art. 38, IV, “a”, da LRF);

X Nãoutilizarásreceitaprovenientedealienaçãodebensparaofinancia-mento de despesas correntes (art. 44 da LRF).

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GESTOR PÚBLICORESPONSÁVEL

GESTOR PÚBLICORESPONSÁVEL

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃOTRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO MARANHÃO