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Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa GESTÃO DE PROJECTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 2000/2001 Trabalho Individual Docente : Professor Doutor José Cordeiro Gomes Realizado por: João Nascimento Lisboa, 26 de Junho de 2001

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Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

GESTÃO DE PROJECTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação

2000/2001

Trabalho Individual Docente: Professor Doutor José Cordeiro Gomes

Realizado por:

João Nascimento Lisboa, 26 de Junho de 2001

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 0

Índice

1. Enunciado..........................................................................................................................1

2. Enquadramento e Objectivo..............................................................................................3

3. Formulário de Definição do Projecto...............................................................................5

4. Diagrama de Contexto.......................................................................................................6

5. Modelo de Ambiente Técnico ............................................................................................7

6. Modelo de Decomposição do Trabalho (WBM) ...............................................................8

7. Unidade de Trabalho para a Gestão (MUW)....................................................................9

8. Mapa de Estrutura do Produto (PSM) ............................................................................12

9. Estimativas .......................................................................................................................13

9.1. Modelo de Decomposição do Trabalho (WBM) .........................................................13

9.2. Mapa de Estrutura do Produto (PSM) ........................................................................14

10. Tabela de Dependências..............................................................................................15

10.1. Diagrama de Dependências (Fase Concepção)......................................................15

10.2. Tabela de Dependências (Fase Concepção) ...........................................................16

11. Diagrama de Gantt.......................................................................................................17

12. Diagrama PERT (sem alocação).................................................................................18

13. Diagrama PERT (com alocação) ................................................................................19

14. Projecto de Reengenharia de Processos .....................................................................20

15. Bibliografia..................................................................................................................21

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 1

1. Enunciado

Sistema de reservas e informação on-line com acesso directo por parte dos clientes

? A Auto-Rent, Lda. é uma empresa de aluguer de veículos automóveis cuja sede se encontra situada no campus do ISCTE. A empresa tem uma presença média a nível nacional, competindo com as multinacionais deste ramo de negócios: Avis, Europcar, Hertz, entre outras. ? A empresa, que está presente nas principais cidades portuguesas, tem cerca de 60 trabalhadores permanentes, dos quais 40 trabalham na área comercial e os restantes dividem-se pela gestão e serviços de apoio. A assistência técnica dos veículos é subcontratada a outra empresa. Para além disso, a empresa dispõe em carteira de um conjunto de profissionais temporários que lhe asseguram o reforço de mão de obra em situações de ponta (ex.: no Verão) ou um conjunto adicional de serviços complementares (ex.: condução privada). ? Uma das dificuldades da empresa prende-se com a sua fraca força de vendas no estrangeiro, sendo praticamente nulas as reservas efectuadas por pessoas que residam fora de Portugal e que pretendam alugar um carro para o período da sua estada no país. ? Uma outra dificuldade prende-se com a falta de presença no mercado espanhol, o que a impede de explorar o segmento de aluguer de automóveis na península ibérica, oferecendo, por exemplo, a possibilidade de um cliente alugar um carro em Portugal e fazer a sua entrega no país vizinho, ou vice-versa. ? A gestão da Auto-Rent, pretendendo melhorar a eficiência e competitividade da mesma, decidiu tomar um conjunto de medidas, salientando-se:

• o estabelecimento de parcerias e acordos com companhias aéreas, agências de viagem e associações de automobilistas (do tipo ACP), nos principais países da EU;

• a sua presença física nas principais cidades de Espanha; • a implementação de um programa de comércio electrónico, privilegiando

utilização do canal Internet como forma da Auto-Rent poder efectuar negócios. Nasce assim a Auto-Rent Online.

? A Auto-Rent Online propõe-se, assim, disponibilizar aos seus clientes a possibilidade de efectuarem o aluguer de veículos através de um site Web, podendo mais tarde recolhê-los e entregá-los num dos múltiplos pontos de recolha da AutoRent, espalhados pelo País e Espanha. ? Esta decisão estratégica implicou:

• a redefinição de parcerias, incluindo o seu alargamento ao estrangeiro;

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 2

• a reorganização da empresa, tendo criado a Auto-Rent Holding para coordenar as duas vertentes da empresa: tradicional e online;

• o desenvolvimento de uma aplicação de comércio electrónico e a concomitante reorganização do Sistema de Informação existente.

? No site da Auto-Rent Online, os clientes poderão efectuar várias operações:

• verificar qual a frota de veículos que a empresa tem disponível (características dos veículos, a sua disponibilidade, ...);

• consultar a gama de serviços disponíveis (aluguer de condutor, serviços de assistência, ...)

• verificar quais são as condições de aluguer de cada um dos veículos (a classe do veículo, as condições de pagamento, ...);

• efectuar o seu registo no site (apenas os clientes registados no site terão acesso à confirmação online da reserva ou à recepção de programas promocionais, muitos deles incluindo o bilhete de avião e o hotel1);

• efectuar a reserva de veículos online (indicando qual o veículo que pretende reservar, o sítio onde pretende levantar o veículo, o meio de pagamento fornecido, ...);

• dar a sua opinião sobre os serviços ou requisitar outros serviços não standard. ? O sistema de e-commerce a desenvolver deverá contemplar parceiros, clientes e público em geral. Ele deverá estar disponível em cinco línguas (Português, Inglês, Espanhol, Francês e Alemão), ser fácil de actualizar, integrável com os sistemas já existentes ou a desenvolver pela empresa (contabilidade, gestão de frota, ...) e com sistemas complementares de parceiros, integrando-os na cadeia de valor da Auto-Rent. ? Para além dos requisitos apresentados a empresa pretende:

• a integração dos seus escritórios, em Lisboa, com os vários pontos de venda em Portugal e Espanha, através de uma Intranet própria, e com a solução de comércio electrónico;

• a optimização de custos, nomeadamente os de comunicações e com pessoal; • o desenvolvimento de uma interface cliente universal; • uma solução segura e fiável; • o aproveitamento da informação disponibilizada pelo actual sistema de

reservas, nomeadamente a referente a clientes; • a disponibilidade do sistema: > 23 h/dia (idealmente 24 h/dia); • a disponibilização de postos online nos principais aeroportos onde não tenha

presença comercial física, com funções de reserva e de ajuda; • o sistema deverá ser desenvolvido por outsourcing e entrar em produção

antes do final de 2001. ? Finalmente, a empresa de outsourcing seleccionada deverá elaborar uma análise dos principais processos de negócio e administrativos, propondo o seu redesenho tendo em linha de conta os objectivos traçados e a solução informática a desenvolver, cuja entrada em produção deverá coincidir com a reestruturação dos processos.

1 De facto, estes programas são organizados em parceria com uma agência de viagens e disponibilizados através do site

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 3

2. Enquadramento e Objectivo

O presente trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e visa dar resposta a uma das componentes dos critérios de avaliação – Trabalho Individual. O objectivo é assumir o papel de um gestor do projecto da Software House Inovação, Software e Consultoria Tecnológica às Empresas (ISCTE), S.A., a empresa que ganhou o concurso de implementação do projecto referido anteriormente, e tem de garantir a especificação, desenvolvimento, testes finais do produto e respectiva entrada em produção, de acordo com a nova organização de processos. Tudo isto, tendo em consideração que tem à disposição um conjunto de especialistas técnicos, como sejam analistas, programadores e a elementos pertencentes aos Departamentos de Marketing e Jurídico. Como método de desenvolvimento deste trabalho irá ser utilizada a proposta do docente da disciplina, que se baseia nas teorias de Gestão de Projectos e, que se passa a descrever: Tendo por base o Case Study referente à empresa Auto-Rent, Lda.: 1. Responda às seguintes questões:

i. Prepare um Formulário de Definição do Projecto da Auto-Rent, Lda, incluindo uma documentação completa do sistema e a preparação de um pacote de formação. A documentação tem dois alvos: funcionários da área comercial e equipas de manutenção de sistemas da Auto-Rent, Lda (20 minutos);

ii. Prepare um Diagrama de Contexto para o sistema. Inclua todos os sistemas com os quais ele terá pelo menos uma interface, incluindo as interfaces propostas (30 minutos);

iii. Desenhe o Modelo de Ambiente Técnico para este sistema, incluindo as estações utilizador, meios de comunicação, servidor(es) e o respectivo software (30 minutos).

2. Planeie o trabalho a desenvolver:

i. Desenvolva um Modelo de Decomposição do Trabalho (WBM) do projecto (identifique, pelo menos, 9 tarefas para a fase de Concepção e 3 por cada uma das restantes fases) (30 minutos);

ii. Determine a unidade de trabalho para gestão (MUW) do projecto (15 minutos). Assuma: •Você é um chefe de projecto sénior com 10 anos de experiência, sendo os

últimos quatro na área dos sistemas distribuídos; •Tem uma equipa jovem composta por três bons programadores analistas; •A equipa considera o projecto bem especificado, muito embora só um dos seus

elementos tenha trabalhado com a tecnologia a utilizar; •sucesso do projecto é crítico para a organização; •Os prazos são muito apertados mas o nível de suporte à gestão é completo.

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 4

3. Prepare o Mapa de Estrutura de Produto (PSM) para todos os deliverables -

técnicos (incluindo documentação final e acções de formação) e de gestão - necessários ao projecto (30 mm.).

4. Com base na resposta à pergunta 2.i., Seleccione as tarefas identificadas na fase

de concepção (identifique no mínimo 9 tarefas), para as quais já identificou a respectiva duração, e:

i. Determine as dependências entre elas, elaborando uma tabela de dependências e o respectivo diagrama (20 minutos);

ii. Prepare o diagrama de Gantt para a fase de concepção, respeitando as dependências e usando as estimativas de tempo indicadas. Tente completar esta fase no menor tempo possível (15 minutos);

iii. Usando os dados do exercício anterior, prepare um diagrama tipo PERT para a fase de concepção, sendo as tarefas representadas por elos e mostrando as várias dependências de uma forma gráfica (15 minutos).

5. Se também fosse designado responsável pelo estudo organizacional da empresa,

e respectivo redesenho de processos, indique como organizaria este (sub-)projecto e quais os pontos de sincronização que estabeleceria com o projecto tecnológico.

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 5

3. Formulário de Definição do Projecto

Empresa ISCTE, SA Gestor do projecto João Nascimento Divisão Consultoria Técnica Originador Gestão da Auto-Rent, Lda Data 01 de Junho de 2001 Patrocinador Gestão da Auto-Rent, Lda Nome do projecto e-commerce ARlda Código do projecto 2001-029 Objectivo desenvolvimento de uma aplicação segura e fiável de comércio electrónico e respectivo front-end na forma de website. Prioridade: Q 1 C 3 T 2 Termos de referência Multilíngue, integrável em sistemas existentes (empresa e parceiros), fácil actualização Data limite 31 de Dezembro de 2001 Orçamento $ 300.000 Pressupostos Inclui dicionário de dados técnicos, guia p/ formação e manuais de referência rápida para utilizadores.

Orçamento não inclui custos com serviços de autenticação e segurança de transacções (contrato a cargo do cliente)

Projectos relacionados 2001-030 (Reengenharia de Processos do Sistema de Informação Auto-Rent, Lda) Assuntos de carácter ético e legal utilização exclusiva por parte da Auto-Rent, Lda. Nenhuma parte Do sistema será facultada a outras entidades (incluindo franchising) sem pré-acordo com a ISCTE, SA.

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 6

4. Diagrama de Contexto

1 – Intranet 2 - Internet

E-Commerce Auto-Rent

AR/OL

Clientes 2

2

2

2

Público em Geral

2

2

2

2

Sistema Actual

Sistema

Parceiros

1

1

Promoções

Opiniões

Reservas

Outros Serviços

Condições dos Serviços

Frota

Registo

Serviços

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 7

5. Modelo de Ambiente Técnico

I – Internet V – VPN L – LAN

Browser IE / NC

TCP / IP

Power Dynamo

JDBC

Sybase Adaptative Server Anywhere

S.E.A.R.

W I N D O W S

2000

Servidor Compaq

B.D.A.R.

Utilizadores nas principais cidades

da Europa

Utilizadores na Sede

Acesso à escala mundial.

I

V

L

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 8

6. Modelo de Decomposição do Trabalho (WBM)

A metodologia adoptada baseia-se no modelo em Fonte para Desenvolvimento Orientado para Objectos para a concepção do produto, utilizada em conjunto com Prototipação na fase de Análise.

Planear oDesenvolvimento

de Software

PlanearDesenvolvimento

da Formação

PlanearDesenvolvimentode Documentação

Plano do Projecto

Levantamentoda situação

Actual

IdentificarNecessidades

Ecrans

Relatórios

ElaborarProtótipo

Análise

IdentificarFuncionalidades

e Métricas

DesenharComponente

Estática

DesenharComponente

Comportamental

DesenharSolução

Tecnológica

Fazer RevisãoCrítica doDesenho

EstruturarDocumentação

EstruturarAcções deFormação

EstruturarHelp-online

PlanearFase Seguinte

Concepção

CriarBase de Dados

ProgramarMódulos

ProgramarInterfaces entreComponentes

ProgramarInterfaces

entre sistemas

CriarHelp-online

Construção

TestarMódulos

TestarBase de Dados

Integrar eTestar

Integração

Testes

PrepararDicionáriode Dados

PrepararManuais de

Referência Rápida

ConsolidarDoumentação

do Projecto

Desenvolvimentoda documentação

InstalarSoftware

MigrarDados

ColocarSistema

a Funcionar

FormarOperadores de

Sistema

FormarUtilizadores

Formação

Sistema deE-Commerce

Auto-Rent, Lda.S. E. A. R.

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 9

7. Unidade de Trabalho para a Gestão (MUW)

Esta medida consiste no tempo que pode decorrer entre pontos de controlo sem que se verifique um risco exageradamente grande de atraso no Projecto, ao ponto de colocar em causa o seu sucesso. A determinação desta medida é crucial, dando ao Gestor do Projecto uma perspectiva temporal de acompanhamento. A Unidade de Trabalho para controlo da Gestão do Projecto (MUW) calcula-se tendo em conta todos os factores que dependem do contexto em que o Projecto se desenvolve. Para facilitar esta operação, optou-se por construir uma fórmula que tem em atenção todos os conselhos apontados na teoria de gestão de projectos sobre esta matéria. Assim, foi elaborada uma lista dos factores que influenciam a determinação desta medida e, de seguida, procedeu-se à sua classificação e ponderação, por forma a obter um coeficiente que servirá de multiplicador, ou redutor da Unidade de Trabalho Base, ou seja, uma semana. Partindo da unidade base (que se considera uma semana normal de trabalho), aplicando o coeficiente encontrado com base na avaliação dos factores determinantes, obteremos a Unidade de Trabalho para controlo da Gestão do Projecto aconselhada para o contexto definido. A lista de factores é a seguinte: (a) “Idade” da Tecnologia; (b) Conhecimento da Tecnologia por parte do Gestor de Projectos; (c) Complexidade do Projecto; (d) Experiência do Gestor de Projectos; (e) Experiência dos elementos da Equipa de desenvolvimento; (f) Controlo dos recursos necessários ao projecto; (g) Estabilidade do Ambiente; (h) Influência de factores políticos; (i) Risco inerente ao Projecto; (j) Projecto Crítico. Existe a consciência de que os factores indicados não afectam de igual forma o cálculo da Unidade de Trabalho para controlo da Gestão do Projecto. No entanto, por se tratar de um exercício académico, consideraremos as ponderações iguais. Com base nesta lista resta agora proceder à avaliação destes factores (que serão classificados de 1 a 5) e aplicar a fórmula:

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 10

FCRFCS

MUW MUW (Base)(ideal) ?? em que

MUW(ideal) – elemento a calcular para o Projecto em causa; MUW(base) – corresponde à unidade aconselhada para um projecto normal

(normalmente igual a uma semana de trabalho – 5 dias úteis) FCR – Factores Críticos de Risco que podem influenciar negativamente o andamento

do projecto, colocando em causa o seu sucesso, levando a que as acções de controlo ao longo do andamento dos trabalhos sejam mais frequentes. Estão aqui englobados os factores (a), (c), (h), (i) e (j) da lista apresentada anteriormente;

FCS – Factores Críticos de Sucesso que influenciam positivamente o andamento do

projecto, levando a uma redução na frequência das acções de controlo ao longo do seu desenvolvimento. Estão aqui englobados os factores (b), (d), (e), (f) e (g) da lista apresentada anteriormente

Partindo desta fórmula, far-se-á agora a atribuição de valores a cada um dos factores elementares (de a a j), por forma a conseguir determinar os factores compostos (FCR e FCS). Esta atribuição será feita com valores numa escala de 1 a 5, em função da especificidade do projecto em causa, enumeradas no enunciado. (a) “Idade” da Tecnologia – relativamente recente => 3; (b) Conhecimento da Tecnologia por parte do Gestor de Projectos – considerável => 5; (c) Complexidade do Projecto – elevada => 5; (d) Experiência do Gestor de Projectos – considerável => 4; (e) Experiência dos elementos da Equipa de desenvolvimento – regular => 3; (f) Controlo dos recursos necessários ao projecto – bom => 4; (g) Estabilidade do Ambiente – regular => 3; (h) Influência de factores políticos – pouco => 2; (i) Risco inerente ao Projecto – considerável => 4; (j) Projecto Crítico – sim => 5. Após a classificação dos factores elementares de risco e de sucesso do projecto é o momento de determinar os factores compostos correspondentes. Teremos, então: FCS = (b) + (d) + (e) + (f) + (g) = 5 + 4 + 3 + 4 + 3 = 19 e FCR = (a) + (c) + (h) + (i) + (j) = 3 + 5 + 2 +4 + 5 = 19

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 11

Curiosamente, sendo FCR igual a FCS estaremos em presença de um projecto normal, ou seja, a MUW(ideal) será igual à M(Base), uma vez que:

1919

MUW MUW (Base)(ideal) ??

Podemos, então, afirmar que o controlo ao projecto deverá ser realizado uma vez por semana de trabalho.

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 12

8. Mapa de Estrutura do Produto (PSM)

RelatórioQualidade

Relatório deAcompanhamento

PlanoDesenvolvimento

Software

Plano deFormação

Plano deDesenvolvimento

da Documentação

PlanosGlobais

PlanosDetalhados

Plano deProjecto

Controlo doProjecto

Requisitosdo Sistema

Ecrãns

Relatórios

Prototipo

DiagramaFinal de

Especificação

Diagramasda componente

Estática

Diagramas daComponente

Comportamental

Diagramas daComponenteTecnológica

EspecificaçãoFuncional

Código-Fonte

CódigoObjecto

Fiheiro deTestes

Componentesinternos deSoftware

Estrutura doDicionário de

Dados Técnicos

Estrutura doManual de

Referência Rápida

Estrutura doHelp-Online

Dicionáriode DadosTécnicos

Manual deReferência

Rápida

Documentaçãodo Projecto

Documentação

PacoteOperação

do Sistema

PacoteUtilizador

do Sistema

Formação

Help-Online

AplicaçãoCliente

AplicaçãoServidora

Produto deSoftware

ProdutoSistema

E-commerceAuto Rent, Lda

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 13

9. Estimativas

9.1. Modelo de Decomposição do Trabalho (WBM)

Planear oDesenvolvimento

de Software7

PlanearDesenvolvimento

da Formação7

PlanearDesenvolvimentode Documentação

3

Plano do Projecto

17

Levantamentoda situação

Actual10

IdentificarNecessidades

8

Ecrans10

Relatórios5

ElaborarProtótipo

15

Análise

33

IdentificarFuncionalidades

e Métricas7

DesenharComponente

Estática8

DesenharComponente

Comportamental10

DesenharSolução

Tecnológica7

Fazer RevisãoCrítica doDesenho

3

EstruturarDocumentação

8

EstruturarAcções deFormação

10

EstruturarHelp-online

5

PlanearFase Seguinte

2

Concepção

60

CriarBase de Dados

2

ProgramarMódulos

18

ProgramarInterfaces entreComponentes

10

ProgramarInterfaces

entre sistemas12

CriarHelp-online

18

Construção

60

TestarMódulos

20

TestarBase de Dados

7

Integrar eTestar

Integração38

Testes

65

PrepararDicionáriode Dados

15

PrepararManuais de

Referência Rápida20

ConsolidarDoumentação

do Projecto10

Desenvolvimentoda documentação

45

InstalarSoftware

7

MigrarDados

5

ColocarSistema

a Funcionar12

FormarOperadores de

Sistema15

FormarUtilizadores

35

Formação

50

Sistema deE-Commerce

Auto-Rent, Lda.342

Nota: Valores apresentados em Dias/Homem

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 14

9.2. Mapa de Estrutura do Produto (PSM)

RelatórioQualidade

5

Relatório deAcompanhamento

5

PlanoDesenvolvimento

Software7

Plano deFormação

7

Plano deDesenvolvimento

da Documentação3

PlanosGlobais

17

PlanosDetalhados

7

Plano deProjecto

24

Controlo doProjecto

34

Requisitosdo Sistema

15

Ecrãns

10

Relatórios

5

Prototipo

15

DescriçãoSituação Actual

10

EspecificaçãoFuncional

40

DiagramaFinal de

Especificação3

Diagramasda componente

Estática8

Diagramas daComponente

Comportamental10

Diagramas daComponenteTecnológica

7

Especificaçãode Projecto

28

Código-Fonte

18

CódigoObjecto

1

Fiheiro deTestes

65

Base deDados

2

Interfacesentre Sistemas

12

Interfacescom

Componentes10

Componentesinternos deSoftware

108

Estrutura doDicionário de

Dados Técnicos3

Estrutura doManual de

Referência Rápida5

Estrutura doHelp-Online

5

Dicionáriode DadosTécnicos

15

Manual deReferência

Rápida20

Documentaçãodo Projecto

10

Documentação

58

PacoteOperação

do Sistema15

PacoteUtilizador

do Sistema35

EstruturaFormação

10

Formação

60

Help-Online

18

AplicaçãoCliente

0

AplicaçãoServidora

0

Produto deSoftware

18

ProdutoSistema E-ComAuto Rent, Lda

346

Nota: Valores apresentados em Dias/Homem

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 15

10. Tabela de Dependências

10.1. Diagrama de Dependências (Fase Concepção)

DesenharComponente

Estática

DesenharComponente

Comportamental

EstruturarDocumentação

IdentificarFuncionalidades

Planear FaseSeguinte

Estruturar Help-Online

Fazer RevisãoCrítica doDesenho

EstruturarAcções deFormação

DesenharComponenteTecnológica

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Gestão de Projectos de Sistemas de Informação e-commerce na Auto Rent, Lda

Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação 16

Res

ulta

dos

10.2. Tabela de Dependências (Fase Concepção)

Tarefas

Iden

tific

ar F

unci

onal

idad

es

Des

enha

r C

ompo

nent

e Es

tátic

a

Des

enha

r C

ompo

nent

e C

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rtam

enta

l

Des

enha

r C

ompo

nent

e Te

cnol

ógic

a

Faze

r R

evis

ão a

o D

esen

ho

Estr

utur

ar H

elp-

Onl

ine

Estr

utur

ar D

ocum

enta

ção

Estr

utur

ar A

cçõe

s de

For

maç

ão

Plan

ear

Fase

Seg

uint

e

Requisitos do Sistema 0 1 1 1 Diagrama da Componente Estática 0 1 Diagrama da Componente Comportamental 0 1 Diagrama da Componente Tecnológica 0 1 Diagrama Final de Especificação 0 1 1 1 Estrutura do Help-Online 0 1 Estrutura do Dicionário de Dados Técnicos 0 1 Estrutura do Manual de Referência Rápida 0 1 Plano Curricular da Formação 0 1 Plano Detalhado 0

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11. Diagrama de Gantt

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12. Diagrama PERT (sem alocação)

Início

D

A

B

IdentificarFuncionalidade

Desenhar ComponenteTecnológica

Desenhar ComponenteEstática

Desenhar ComponenteComportamental

G

E

F

Estruturar Acções deFormação

Estruturar Help-Online

EstruturarDocumentação

FimH

PlanearFase

SeguinteC

FazerRevisão

Crítica aoDesenho

7

8

7

103

8

10

5

2

Escala: 1:2

1 cm2 dias/Hm

Legenda: A – Requisitos do Sistema B – Diagrama da Componente Estática C – Diagrama da Componente Comportamental D – Diagrama da Componente Tecnológica E – Diagrama Final de Especificação

F – Estrutura do Dicionário de Dados Técnicos e Estrutura do Manual de Referência Rápida G – Estrutura do Help-Online H – Plano Curricular da Formação

Caminho Crítico

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13. Diagrama PERT (com alocação)

Início

D

A

B

IdentificarFuncionalidade

Desenhar ComponenteTecnológica

Desenhar ComponenteEstática

DesenharComponente

Comportamental

G

E

F

EstruturarAcções deFormação

EstruturarHelp-Online

EstruturarDocumentação

FimH

PlanearFase

SeguinteC

FazerRevisão

Crítica aoDesenho

3,5

8

7

5 1

8

5

5

2

Escala: 1:2

1 cm2 dias/Hm

Legenda: A – Requisitos do Sistema B – Diagrama da Componente Estática C – Diagrama da Componente Comportamental D – Diagrama da Componente Tecnológica E – Diagrama Final de Especificação

F – Estrutura do Dicionário de Dados Técnicos e Estrutura do Manual de Referência Rápida G – Estrutura do Help-Online H – Plano Curricular da Formação

Caminho Crítico 5 – Durações alteradas pela alocação de recursos

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14. Projecto de Reengenharia de Processos

Todos os projectos visam, em última análise, uma mudança. Quando desenvolvidos num ambiente empresarial, independentemente das suas características, a mudança organizacional é um factor comum a todos os projectos sem excepção. O sucesso do projecto depende fortemente da forma como é acolhido junto dos seus “stakeholders”, ou seja, de toda uma comunidade que directa, ou indirectamente, há-de lidar com ele. Nesta classificação incluem-se, obviamente, os futuros utilizadores do produto gerado, os seus responsáveis hierárquicos. Em função disto, as medidas a tomar ao nível organizacional para aumentar a probabilidade de êxito do projecto são: 1º Nas primeiras abordagens analíticas ao sistema, identificar e classificar os “stakeholders” do projecto segundo as categorias: patrocinador; originador; utilizadores-chave do sistema actual; futuros utilizadores. 2º Ao longo de todo o Projecto, fazer algumas reuniões com o patrocinador, apresentando o andamento dos trabalhos e, se necessário, evidenciando recursos necessários para trabalhos futuros; 3º Integrar o originador do projecto na equipa de trabalho e, numa fazer inicial, especificar com a sua contribuição todos os pormenores do sistema, tentando auscultar as suas expectativas e esclarecer todas as dúvidas a nível global; 4º No decorrer da análise, envolver os utilizadores chave, motivando-os a adoptarem o sistema como seu, tendo o cuidado de não criar falsas expectativas; 5º Se não tiverem, dar formação muito genérica aos utilizadores-chave sobre aspectos técnicos do trabalho a desenvolver, por forma a que fiquem dotados de uma maior sensibilidade para as necessidades da equipa de projecto; 6º Incentivar os utilizadores-chave do sistema a participar na elaboração do protótipo; 7º Incentivar os futuros utilizadores a participar na avaliação e restruturação dos protótipos, fazendo-lhes perceber claramente os objectivos do produto e a importância da sua colaboração;

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15. Bibliografia

Pressman, Roger S. – “Engenharia de Software”, Makron Books, 1995, S. Paulo – Brasil. (ISBN 853460237-9) Vliet, Hans Van - “Software Engineering – Principles and Practice”, Second Edition, 2000, John Wiley & Sons, Ltd. – England (ISBN 0-471-97508-7) Schmuller, Joseph - "Teach yourself UML in 24 hours" - SAMS, Junho 1999 (ISBN 0-6722-31636-6) Project Management Institute - “A Guide to the Project Management Body of Knowledge”, 2000 Edition, 2000, - EUA (ISBN 1-880410-23-0)