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  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    GESTO DE

    FLUIDOS DE USINAGEM

    ENG. MARIA JULIETA ESPINDOLA BIERMANN

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    FLUIDOS DE USINAGEM

    APLICAES

    RISCOS OCUPACIONAIS

    RISCOS AMBIENTAIS

    PmaisLAPLICADA

    GERENCIAMENTO DE RESDUOS

    OBJETIVO

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    CONCEITO

    Fluido de Usinagem ou Fluido de Corte um material composto, na maioria das vezes, lquido, que deve ser capaz de: refrigerar, lubrificar, proteger contra a oxidao e limpar a regio da usinagem.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Fluidos de Usinagem

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    APLICAESdo Fluido de Usinagem

    O uso do Fluido de Usinagem, geralmente justificado por um dos dois fatores;

    1. Gerao excessiva e:ou reduo ineficiente de calor pelo sistema ferramenta cavaco pea

    2. Ocorrncia de esforo elevado ( atrito)

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    APLICAESdo Fluido de Corte

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Efeitos da temperatura no processo de usinagem

    Desgaste acelerado da ferramenta

    Dano trmico estrutura da pea usinada

    Distoro devido dilatao trmica

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Fluido de Usinagem como REFRIGERANTE

    Para que o fluido de usinagem reduza o calor de forma eficiente, ele deve possuir;

    Baixa Viscosidade

    Molhabilidade

    Alto calor especfico e baixa condutividade trmica

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Fluido de usinagem como Lubrificante

    Atua reduzindo o atrito entre ferramenta cavaco pea

    Reduo de esforos

    Reduo de atrito.

    Caractersticas de um bom lubrificante;

    Resistir a altas presses e temperaturas

    Possuir boas propriedades antifrico e antisoldantes

    Possuir viscosidade adequada baixa o suficiente para que o fluido chegue a zona a ser lubrificada e alta o bastante para permitir boa aderncia

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Como refrigerante ele atua:

    Sobre a ferramenta e evita que ela atinja temperaturas muito altas e perca suas caractersticas de corte.

    Sobre a pea, evitando deformaes causadas pelo calor.

    Sobre o cavaco , reduzindo a fora necessria para que seja cortado.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Como lubrificante

    O fluido de corte facilita o deslizamento dos cavacos sobre a ferramenta e diminui o atrito entre a pea e a ferramenta.

    Reduz o coeficiente de atrito na regio de contato ferramenta-cavaco melhorando o rendimento da mquina.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Como protetor contra oxidao

    Protege a pea, a ferramenta e o cavaco, contribuindo para o bom acabamento e aspecto final do trabalho.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Ao de limpeza

    A ao de limpeza ocorre como conseqncia da aplicao do fluido de corte em forma de jato, cuja presso afasta as aparas deixando limpa a zona de corte e facilitando o controle visual da qualidade do trabalho

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Classificao dos fluidos de usinagem

    A composio exata dos fluidos e seus aditivos nem sempre so claramente informados nas - FISPQ e variam, basicamente, em funo da finalidade da aplicao e do material a ser usinado. Apesar de existirem vrias nomenclaturas para definir a classificao dos fluidos lquidos, quimicamente eles so divididos em dois grandes grupos:

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    I) Fluidos integrais, isentos de gua:

    So os leos integrais isentos de gua cuja base pode ser:

    a) mineral (leos de petrleo de base parafnica ou naftnica);

    b) sinttica (steres, disteres); c) vegetal (canola) ou ainda d) mistos misturados para dar maior compatibilidade

    aos aditivos.Vantagens; No so corrosivos Longa durao se mantido limpos

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    II) Fluidos base de gua: emulses e solues

    So compostos aquosos;a)Emulses de leo em gua Basicamente compostos de gua e leo. A quantidade de leo varia

    com o tipo de fluido necessrioCaractersticas; Alto poder refrigerante Alto poder umectanteComparando com a gua Menor ao corrosiva Melhor ao lubrificanteEsses fluidos so geralmente utilizados em operaes de alta

    velocidade, devido grande capacidade refrigerante que possuem.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    II) Fluidos base de gua: emulses e solues

    b) Solues qumicas verdadeiras - SoluesCaractersticas; no absorver os leos contaminantes que vazam das

    mquinas (so insolveis) possuir excepcional resistncia biolgica

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Aditivos dos fluidos de usinagem e suas funes

    Os aditivos melhoram as propriedades inerentes aos fluidos ou lhes atribuem novas caractersticas.

    Em geral, se enquadram em duas classes:1. aqueles que afetam uma propriedade fsicaex. viscosidade2. aqueles cujo efeito puramente qumico ex. anticorrosivos, antioxidantes

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    FUNO DOS ADITIVOS

    ADITIVOS FUNO

    AntioxidantesProteger os fluidos de usinagem frente ao agressiva da atmosfera

    Emulsionantes Estabilizar a emulsoInibidores da corroso Proteger a pea e a ferramenta

    BiocidasImpedir o desenvolvimento de microorganismos no fluido

    Aditivos de extrema presso

    Formar uma capa intermediria entre duas superfcies metlicas, melhorando a lubrificao e evitando o desgaste

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    FUNO DOS ADITIVOS

    Umectantes ou estabilizantes Estabilizar o concentrado

    Antiespumantes Evitar a formao de espuma

    ComplexantesEliminar e previnir a formao de incrustaes

    Outros Detergentes, dispersantes

    ADITIVOS FUNO

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Fluido de usinagem esgotado

    Devido s caractersticas inerentes ao processo de usinagem, as propriedades dos fluidos vo diminuindo (fenmeno conhecido como stress mecnico), ao mesmo tempo em que aparece uma srie de contaminantes que reduzem ainda mais suas propriedades e rendimento.

    Contaminantes comuns leos externos procedentes de fugas dos circuitos hidrulicos e de engraxe, lubrificantes, partculas slidas metlicas, microorganismos, restos de panos de limpeza, poeiras etc.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Fluidos Integrais Esgotados

    ao serem submetidos a altas temperaturas nas operaes de usinagem, sofrem reaes de oxidao e polimerizao, formando uma mistura complexa de compostos orgnicos e outros elementos contaminantes resultantes do desgaste dos metais.

    Contaminantes comuns; gua, restos de aditivos como fenis, compostos de zinco, cloro e fsforo, cidos orgnicos ou inorgnicos; bem como qualquer outro composto que por qualquer motivo fique misturado com estes leos.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Emulses e solues esgotadas

    Alm da fadiga trmica e das reaes qumicas, a perda da qualidade agravada pela presena de microorganismos que metabolizam os componentes do fluido, modificando sua estrutura qumica.

    A presena de slidos faz com que aumente ainda mais a proliferao destes microorganismos e, por conseqncia, a degradao do fluido.

    Microrganismos freqentemente encontrados nas emulses: bactrias, algas e fungos. Podem ser combatidos com bactericidas e fungicidas, em quantidades restritas pois os mesmos tm limitada solubilidade na gua.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Riscos ocupacional e ao meio ambiente

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Formao de nvoas

    ferramenta

    fluidocalor

    pea

    particulados

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Riscos Ocupacionais

    A elevada velocidade de giro atingida pelas mquinas e/ou ferramentas e a presso de fornecimento de fluido, provocam a formao de nvoas ou aerossis, que se dispersam no ambiente. Tem-se ento o risco da inalao dessas partculas, com o efeito nocivo para a sade do trabalhador.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Riscos Ocupacionais

    Inalao - Irritaes das vias respiratrias (pneumonia, fibrose pulmonar e asma).

    Exposio a essa atmosfera podem apresentar tosse e catarro, irritao no nariz e na garganta e dificuldade respiratria.

    Contato pode causar o ressecamento ou irritaes da pele (alergias), erupes cutneas, Ex; o contato rotineiro do abdmen de um trabalhador com a mquina impregnada pelo fluido pode causar uma dermatite, se o tecido da roupa no for impermevel ao fluido.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Riscos Ocupacionais

    Os microorganismos contaminam as emulses. Dosagens fracas ou adies muito freqentes de biocidas, formam micrbios resistentes, e a quantidade de biocida precisa ser aumentada por no apresentar mais os mesmos resultados. Entretanto, os biocidas no agem somente sobre os microorganismos nas emulses. A populao natural de bactrias nas mos dos operadores tambm afetada negativamente, deixado de formar a barreira protetora natural da pele. As conseqncias so eczemas e o aparecimento de fungos.

  • Ministrio do Meio Ambiente

    Promoo:

    Medidas preventivas sade ocupacional

    M E D ID A S D O T R AB AL H A D O R M E D ID A S D O E M P R E G AD O R

    nunca lava r pa rtes do co rpo com

    flu idos de us inagem

    in fo rm a r a o s fu n c io n rio s so b re a s

    co n d i e s id e a is d e h ig ie n e e se g u