gestÃo estratÉgica do ingresso no setor pÚblico · gestÃo estratÉgica do ingresso no setor...

71
EVELYN LEVY GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO

Upload: ngonhan

Post on 03-Dec-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EVELYN LEVY

GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO

Page 2: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

PETER EVANS:

� “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões subjacentes à crescente importância do Estado (no século XXI). Mudanças históricas no caráter da economia aumentaram a relevância do papel do Estado, tornando-o ainda mais complexo” (Evans, 2008) in “In Search of the 21st

Century Developmental State”

Page 3: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O SERVIÇO PÚBLICO SE SUSTENTA, BASICAMENTE, NA QUALIDADE DE SEUS SERVIDORES. OS MEIOS MATERIAIS, A

LEGISLAÇÃO, OS PROCESSOS DE GESTÃO- TUDO ÉSECUNDÁRIO COMPARADO AO POTENCIAL QUE OS

SERVIDORES EM SI POSSUEM.UM QUADRO DE SERVIDORES COMPETENTES E DISPOSTOS, MOTIVADOS E EMPENHADOS, É O MAIOR PATRIMÔNIO QUE

PODE TER A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA”

WILLIAM DOUGLAS, JUIZ FEDERAL, PROFESSOR E ESCRITOR

Page 4: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

LIMITES

EVELYN LEVY

Page 5: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

LIMITES

E

d

i

t

o

r

i

a

d

e

A

r

t

e

/

F

o

l

h

a

p

r

e

s

s

EVELYN LEVY

Page 6: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

DESPESA DE PESSOAL: PARTICIPAÇÃO NA RCL

2006 A 2011

EVELYN LEVY

Page 7: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EVELYN LEVY

7

Page 8: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ENVELHECIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO NO

SETOR PÚBLICO

� Envelhecimento dos servidores: aposentadorias = 20 a 40% da força de trabalho

� Despesa de pessoal = 43% da despesa pública

� Despesa de pessoal = 15% do PIB

� Crescimento da ocupação no setor público 2003/10 = 30%

EVELYN LEVY

Page 9: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

PREVIDÊNCIA

� Pública + privada = 11,2% do PIB

� Pública gera déficit= 1,7% do PIB

� Privada gera déficit = 1,4% do PIB

� Previdência : efeito regressivo, enquanto as políticas focalizadas melhoram a distribuição de renda

EVELYN LEVY

Page 10: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

COMO RESOLVER ESSE CONFLITO?

� MELHOR GESTÃO (MELHORES QUADROS)

X

� LIMITAÇÕES PARA O AUMENTO DO GASTO

EVELYN LEVY

10

Page 11: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EVELYN LEVY

PLANEJAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO

Page 12: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O QUE É?

Planejamento da força de trabalho é o processo sistemático de identificação e atuação nas lacunas existentes entre a força de trabalho de hoje e o capital humano necessário para o amanhã

(Office of Personnel Management- Governo Federal -Estados Unidos)

Page 13: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

FORÇA DE TRABALHO DE HOJE E O CAPITAL

HUMANO NECESSÁRIO PARA O AMANHÃ

13

EVELYN LEVY

Page 14: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

AS PERGUNTAS CRUCIAIS

� essa atividade tem de ser realizada pelo Estado ou poderia ser terceirizada?

� seria possível estabelecer parcerias?

� qual é a função de produção? existiria outra função de produção mais eficiente e eficaz? existem tecnologias alternativas?

� qual a relação de pessoal nas atividades finalísticas/ atividades administrativas?

� quais são as perspectivas demográficas

EVELYN LEVY

14

processos

estrutura

Page 15: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

MODELO DE PLANEJAMENTO DA FORÇA

DE TRABALHO DA OPM

1. estabelecer a direção estratégica

2. analisar a força de trabalho, identificar as lacunas de competências existentes

3. desenvolver um plano de ação

4. implementar o plano de ação

5. monitorar, avaliar e rever

EVELYN LEVY

15

Page 16: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

DIVISÃO DE ATRIBUIÇÕES

� Comunicar

� Orientar como realizar a avaliação

� Dar a direção estratégica do órgão

� Identificar novos objetivos estratégicos

� Identificar as formas pelas quais serão implementados (internas ou externas)

� Verificar quais competências serão necessárias

� Verificar a quantidade de pessoas necessárias

� Verificar a relação entre novas necessidades e recursos existentes

16

EVELYN LEVY

Órgão Central Órgãos setoriais

Page 17: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

1- ESTABELECER A DIREÇÃO ESTRATÉGICA

� vincular o planejamento da força de trabalho

� com o plano estratégico da organização,

� plano de negócios/desempenho e

� atividades necessárias para o atingimento dos objetivos do plano estratégico (longo prazo) e o plano de desempenho ( curto prazo)

EVELYN LEVY

17

Page 18: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

DIREÇÃO ESTRATÉGICA

EVELYN LEVY

18

Page 19: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

Modelo de Modelo de

Gestão para Gestão para

ResultadosResultados

Page 20: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ESTRUTURA/PROCESSO(MINTZBERG)

EVELYN LEVY

20

SUPORTE ADMINISTRATIV

OSUPORTE TÉCNICO

Page 21: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

PROCESSOS , PERFIS E COMPETÊNCIAS

Perfis/

Compe

tências

conheci

mentos

habilida

des

atitudes

Perfil 1A X Y α

A X α

Perfil 2BXYαβ

B Y β

Perfil 3C Zαβπ

C Z π

21

EVELYN LEVY

PROCESSOS DE TRABALHO

PERFIS E COMPETÊNCIAS

Page 22: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

2. ANÁLISE DA FT, IDENTIFICAÇÃO DAS

LACUNAS

� verificar os recursos da FT atual e como irá evoluir ao longo do tempo

� desenvolver as especificações necessárias para realizar os objetivos estratégicos da organização

� determinar as lacunas existentes entre as as potenciaidades da atual FT e as necessidades futuras

� Verificar se o perfil da FT atual corresponde à diversidade pretendida

� Analisar a quantidade de pessoas necessárias para as diferentes atividades para realizar uma certa quantidade de trabalho

EVELYN LEVY

22

Page 23: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

PLANO PARA PREENCHER LACUNAS

Órgãos setoriais

� Perguntas cruciais

� Treinamento/retenção

� Contratação/ terceirização

� Desenvolvimentos tecnológicos, etc

� Recrutamento/pedido de concurso

Órgão central

�Avaliar com órgãos setoriais alternativas possíveis ao concurso (perguntas cruciais)

�Avaliar custo dos pedidos de concurso

�Analisar ocorrências EVELYN LEVY

23

Page 24: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

PARCEIROS DA ELABORAÇÃO E

IMPLANTAÇÃO DO PLANO

EVELYN LEVY

24

� A elaboração e implantação do planejamento da força de trabalho será tão mais efetivo quanto maior for a participação da organização.

� Quando há participação cria-se uma consciência coletiva da situação e tem início a aceitação da mudança.

� É fundamental a participação da liderança, o coordenador da Estratégia de Recursos Humanos, gerentes de RH, de TI, de finanças e de programas finalísticos.

Page 25: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

3. DESENVOLVER UM PLANO DE AÇÃO

� identificação de estratégias para preencher as lacunas:

� recrutamento

� treinamento/retenção

� contratação/ terceirização

� desenvolvimentos tecnológicos, etc

� Mobilidade intera/talentos

� planos para implementar as estratégias

� medidas para acompanhar o progresso da estratégia

EVELYN LEVY

25

Page 26: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

4. IMPLEMENTAR O PLANO DE AÇÃO

� assegurar que os recursos humanos e fiscais estejam em ordem

� Que os papéis compreendidos

� Que estejam ocorrendo a comunicação, o marketing e a coordenação necessários a implementação do plano e o consequente atingimento dos objetivos

EVELYN LEVY

26

Page 27: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

5. MONITORAR, AVALIAR E REVER

� monitoramento dos passos dados, em relação aos marcos previamente definidos

� avaliar para a melhoria contínua

� ajustar o plano para corrigir erros e incluir novas questões

EVELYN LEVY

27

Page 28: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EVELYN LEVY

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA

Page 29: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

DIAGNÓSTICO

EVELYN LEVY 29

Page 30: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EVIDÊNCIAS DE FALTA DEEFETIVIDADE

� Competências desejadas dos futuros servidores não são consideradas no

processo de seleção

� Alta rotatividade

� Servidores selecionados pouco identificados com a carreira ou cargo

EVELYN LEVY

30

Page 31: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EVIDÊNCIAS DE FALTA DE SEGURANÇA

� Fraudes –reais ou presumidas – nos processos seletivos

� Excessiva judicialização

EVELYN LEVY

31

Page 32: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EVIDÊNCIAS DE FALTA DE AGILIDADE

� Processos pouco claros e longos para a autorização e realização dos concursos

EVELYN LEVY

32

Page 33: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

OBJETIVOS DO CONCURSO PÚBLICO

EVELYN LEVY 33

Page 34: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO CONSTITUEM PARTES DE UM PROCESSO CUJO RESULTADODEVE SER A IDENTIFICAÇÃO DOS INDIVÍDUOS

MAIS CAPAZES (MÉRITO) ATRAVÉS DE INSTRUMENTOS QUE GARANTAM A

EQUIDADE DE CONDIÇÕES DE ACESSO

EVELYN LEVY

34

Page 35: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

EVELYN LEVY 35

Page 36: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O RESULTADO É TÃO MAIS ADEQUADO E O PROCESSO TÃO

MAIS ÁGIL QUANTO MAIS AS ETAPAS DO PROCESSO ESTIVEREM ALINHADAS

EVELYN LEVY

36

Page 37: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO

EVELYN LEVY

37

Page 38: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

IDENTIFICAÇÃO DOS PERFIS/ PLANEJAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO

EVELYN LEVY 38

Page 39: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E GESTÃO POR

COMPETÊNCIAS

� Saber = conhecimentos

� podem ser adquiridos por meios pedagógicos tradicionais

� Saber fazer = métodos , técnicas, habilidades

� podem ser adquiridos por meio do exercício prático ou simulações

� Saber ser = atitudes, posturas mentais

� podem ser adquiridas pela tomada de consciência da

� 1) necessidade de novos comportamentos +

� 2) baixa competência

Page 40: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

DEFINIÇÃO DOS PERFIS E COMPETÊNCIAS

• Vários órgãos estão investindo na definição das competências necessárias para o exercício das funções, processos de desenvolvimento e lotação, mas nenhum usa para a definição dos perfis no concurso

• Usam atribuições do cargo

• as comissões de concurso vêm procurando identificar os perfis em maior detalhe

• É possível que a rotatividade seja maior onde os perfis estejam mal definidos e as provas são genéricas

• Existem indícios de que muitos órgãos definem de forma precária os perfis que procuram

EVELYN LEVY

40

Page 41: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

PERFIS E COMPETÊNCIAS

� Apoiar os órgãos a definirem suas competências para auxiliá-los tanto no planejamento da força de trabalho quanto na definição dos perfis necessários para os concursos;

� Começar criando algumas competências padrão (sobretudo para a área meio)

� Investigar junto às empresas que elaboram as provas a qualidade dos testes, para verificar em que medida esses refletem com acuidade a busca dos perfis desejados;

� Tornar exigência do pedido de concurso ao MPOG

EVELYN LEVY

41

Page 42: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

A COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES DE CONCURSO

EVELYN LEVY 42

Page 43: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

COMISSÃO DE CONCURSO PARA:

� Definir com mais precisão o(s) perfil(is) desejado(s)

� Supervisionar o trabalho da entidade contratada, em termos de elaboração do edital, da formulação das questões, do modo pelo qual serão realizadas provas orais e práticas

� Eventualmente responder aos recursos

EVELYN LEVY

43

Page 44: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

A COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES DE

CONCURSOProcessos exigem gestão

•A composição e o desempenho das comissões de concurso são absolutamente cruciais para a qualidade do processo seletivo.

•Quanto mais os integrantes da comissão forem:

� Qualificados em termos hierárquicos

� Qualificados em termos de conhecimento

� Quanto mais envolvidos em todas as etapas,

� Quanto mais representarem um número diversificado de interesses,

• Maiores as chances de uma seleção efetiva e uma baixa judicialização

EVELYN LEVY

44

Page 45: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

RECRUTAMENTO

EVELYN LEVY 45

Page 46: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

RECRUTAMENTO

� A fase do recrutamento pode ser benéfica para informar ao candidato corretamente sobre o trabalho do órgão e diminuir a rotatividade

EVELYN LEVY

Page 47: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O EXEMPLO DA AGU

� Os membros da AGU participam de redes sociais que envolvem os “concurseiros”:

� tentando dirimir dúvidas sobre o concurso

� esclarecendo sobre a especificidade do trabalho da AGU.

� vão também às universidades

� e se utilizaram da mídia

� para divulgar as atribuições do órgão e tentar alinhar ao máximo o perfil dos

EVELYN LEVY

47

Page 48: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

A DEFINIÇÃO DO EDITAL

EVELYN LEVY 48

Page 49: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

A ELABORAÇÃO DO EDITAL

� Ainda que o edital seja elaborado por terceiros é fundamental que seja estreitamente controlado pela organização que está convocando o concurso, para que reflita precisamente as necessidades do órgão.

EVELYN LEVY

49

Page 50: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

AS PROVAS

EVELYN LEVY 50

Page 51: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

COMPETÊNCIAS E PROVAS

perfil provas Curso de

formação

inicial

Estágio probatório

Conhecimentos Objetiva

Discursiva

Oral

X X

Habilidades Oral

Provas práticas

Aptidão física

XXX XXX

Atitudes/

comportamentos

Psicotécnico

Investigação

social

XXX XXX

Page 52: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

EXAME PSICOTÉCNICO

EVELYN LEVY

� O decreto 7308/10 parece dar maior segurança jurídica

� Para algumas carreiras ele é muito necessário

� Onde ele é feito atualmente, os representantes do órgão não se mostram confiantes na sua confiabilidade

Page 53: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

AUDITORIA/CREDENCIAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES

PROMOTORAS DE CONCURSOS

� Investigar junto às empresas que elaboram as provas a qualidade dos testes, para verificar em que medida esses refletem com acuidade a busca dos perfis desejados

� Orientar as organizações sobre a elaboração dos contratos entre essas e as organizações demandantes de concursos.

Page 54: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ACOMPANHAR O DESEMPENHO DOS

CONCURSOS

� A partir do exemplo da Austrália:

� “Informações sobre o desempenho permitem que as organizações tenham evidências de onde seus processos de recrutamento estão funcionando bem e onde devem ser melhorados para se tornarem mais eficientes e efetivos....foram identificadas ...medidas de desempenho:

� Custo direto da atividade de recrutamento

� Aumento na qualidade dos resultados do processo de recrutamento

� Tempo para implementação do processo....”(APCS, 2011)

Page 55: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

RECURSOS

EVELYN LEVY 55

Page 56: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ACOLHIMENTO

EVELYN LEVY 56

Page 57: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O EXEMPLO DO TST

� No TST é desenvolvido um programa de ambientação, de 90 dias de duração.

� O ingressante passa a ser supervisionado por um agente de desenvolvimento que o apoia na integração às atividades e ao setor; orienta igualmente as leituras dos ingressantes.

� O próprio agente de desenvolvimento équalificado para a tarefa através de capacitação em atividades de coaching.

EVELYN LEVY

57

Page 58: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

A LOTAÇÃO

EVELYN LEVY 58

Page 59: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

A LOTAÇÃO

� O TCU e a AGU procuram fazer do processo de lotação um ajuste das necessidades das áreas ao currículo e escolhas dos candidatos, o que facilita seu ajuste àorganização.

EVELYN LEVY

59

Page 60: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O ESTÁGIO PROBATÓRIO

EVELYN LEVY 60

Page 61: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O ESTÁGIO PROBATÓRIO COMO PERÍODO

AVALIATIVO

� A maior parte dos entrevistados admite que o estágio probatório não cumpre seu objetivo.

� A honrosa exceção é o MPDFT (o Ministério Público tem a mesma regra para todos), no qual o estágio probatório ésupervisionado pela Corregedoria do órgão e a qualidade e quantidade (produtividade) do trabalho dos ingressantes são avaliadas no estágio probatório e na vida funcional.

� As avaliações são mensais e feitas sempre por diferentes promotores não identificados, garantindo a imparcialidade do processo.

� Os ingressantes também podem solicitar à escola do MP para que lhes sejam dados conteúdos de que necessitam para melhorar seu desempenho. As corregedorias são, por sua vez, supervisionadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

EVELYN LEVY

61

Page 62: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

O ESTÁGIO PROBATÓRIO COMO PERÍODO AVALIATIVO

• No TST são feitas cinco avaliações, pelos gestores;

• Avaliações positivas dão ensejo a gratificações e negativas podem implicar em remoções;

• Os critérios de avaliação são aqueles previstos na Lei 8112

EVELYN LEVY

62

Page 63: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

MÉRITO

EVELYN LEVY

63

desempenho incentivos

Competências atuais e potenciais

Competências atuais e potenciais

+ entregas

Competências atuais e potenciais

+ entregas

Page 64: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

Adequação dos candidatos selecionados:

EVELYN LEVY 64

Page 65: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ADEQUAÇÃO DOS CANDIDATOS

SELECIONADOS

� As normas vigentes dificultam a utilização de testes psicológicos para a aplicação no concurso.

� Alguns órgãos, como a AGU, estão satisfeitos com os candidatos selecionados.

� O Itamaraty entende que desenvolve os comportamentos desejados ao longo do curso de formação inicial. Esse não é eliminatório, mas um mau desempenho no curso pode levar o candidato a refazê-lo, prejudicando-o na carreira.

� Órgãos como o TCU gostariam de aperfeiçoar seu concurso, para encontrar candidatos que se adequem melhor ao perfil de auditor e que demonstrem maior capacidade de trabalho em equipe.

EVELYN LEVY

65

Page 66: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ADEQUAÇÃO DOS CANDIDATOS

SELECIONADOS

� Mas há também casos em que o setor que promove o concurso está desligado do setor que se ocupa das fases posteriores da vida laboral, e acaba não sabendo da adequação dos candidatos selecionados.

� A falta de comprometimento e identidade com a organização pode aparecer em muitos casos. Algumas organizações aceitam a rotatividade como um mal necessário, conformando-se com essa situação.

EVELYN LEVY

66

Page 67: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

CAUSAS DA ROTATIVIDADE:

BALANÇO DA LITERATURA

� Fatores Higiênicos* Motivadores*

� *Herzberg

• Remuneração e

perspectivas de

carreira no longo prazo

• Condições de trabalho

• Aspectos gerenciais

• Conteúdo do trabalho e

seu impacto /resultados

• Características do

trabalho

• Autonomia

• Desafios

• Relação com cargos

comissionados

• Idade/geração/

redes, flexibilidade,

objetivos

EVELYN LEVY, MARIA MARTHA MOTA, FERNANDO COELHO

Page 68: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

ATORES E PAPEIS

EVELYN LEVY 68

Page 69: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

� As organizações demandantes

� A alta administração

� A coordenadoria de gestão de pessoas

� Os gerentes das áreas demandantes

� O órgão central de RH/Sec de Gestão

� Secretaria da Fazenda

� Secretaria do Planejamento e Orçamento

� As organizações executoras do concurso

� As organizações executoras dos cursos de formação

� Os candidatos

� O Judiciário

� A PGE

� Os conselhos profissionais

� Os cursinhos

EVELYN LEVY

69SÃO ATORES NO

PROCESSO DO CONCURSO:

Page 70: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES:

GOVERNANÇA� Com relação a bancas e comissões de concurso:

� Nas organizações do Judiciário (e Ministério Público) e similares do Executivo (AGU) é mais fácil envolver a alta administração do que no Executivo;

� No Executivo é preciso criar um simulacro:

� envolver altos dirigentes na definição do perfil e linhas do concurso;

� fortalecer os coordenadores de RH e envolver responsáveis máximos pela administração;

� criar manuais e EADs para coordenadorias de RH e Administraçãos

� É favorável ter uma composição mista da banca

EVELYN LEVY

70

Page 71: GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO · GESTÃO ESTRATÉGICA DO INGRESSO NO SETOR PÚBLICO. PETER EVANS: “Novas perspectivas teóricas nos alertaram para as razões

OBRIGADA!