gestão escolar, competência relacional e dialogia

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Trabalho final da Disciplina "Metodologia do Trabalho Sócio-Educacional com Adolescentes e Jovens", do Curso de Especialização em Adolescencia e Juventude da UCB Virtual, 2011.

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Seminário

“Juventudes: percepções, aproximações e cenários” São Luís, 09-11 de janeiro de 2012.

GT 04: Juventude e pedagogia

I. Texto para a leitura

Gestão escolar, competência relacional e dialogia1

O presente texto tem como objetivo oferecer uma breve reflexão que, sem pretender ser

exaustiva, procura sistematizar alguns elementos metodológicos e pedagógicos de trabalho junto a

adolescentes e jovens a partir da problematização de um conflito escolar entendido como oportunidade de

qualificação pedagógica.

1. Expulsão em questão

A reflexão proposta tem como ponto de partida a seguinte situação hipotética:

“Certo diretor de uma instituição educativa surpreendeu um jovem de 18 anos fumando maconha

nas dependências dessa instituição. Esse adolescente foi suspenso. Além disso, ele foi informado de que

sua expulsão definitiva seria efetivada no dia seguinte pelo gestor. O jovem saiu em silêncio e não retornou

ao estabelecimento no dia seguinte.

A mãe, entretanto, telefonou ao diretor para saber o motivo da suspensão, pois não fora informada

pelo filho. Após pôr-se a par da situação e não acreditando na veracidade da ocorrência, entrou em contato

com a Secretaria Educacional a cuja supervisão essa instituição é subordinada. O Supervisor tomou partido

da mãe e do adolescente contra a instituição, inclusive informando aos pais que ‘expulsão, ou transferência

compulsória não existe’.

Sabe-se que o aluno está escondendo a verdade dos pais e não admitiu a infração ao Supervisor. Há

provas disso por meio de relatos de pessoas que testemunharam o fato”.

2. Da norma que prende

Numa primeira análise, vista a ‘gravidade’ do caso, poderia parecer que o diretor estava certo na

sua postura, se a decisão dele fosse avaliada, parcialmente, a partir do que dita o senso comum ou das

normas que orientam sobre como deve proceder-se, formalmente, diante desse tipo de ocorrências:

a) O art. 2º, §1° da Lei Federal nº 9.294 de 15/07/1996 sobre o Tabaco no Brasil é explicito na

proibição do uso de qualquer produto fumígero em locais públicos, incluídas as salas de aula.

b) Os itens 5.8, 5.9 e 5.28 das Normas Gerais de Conduta Escolar da Secretaria da Educação do

Estado de São Paulo proíbem, respectivamente, “fumar cigarros, charutos ou cachimbos dentro

da escola; comparecer à escola sob efeito de substâncias nocivas à saúde e à convivência social;

1 COVARRUBIAS, Gustavo Rodríguez. O autor é Especialista em Adolescência e Juventude pela UCB. Atualmente

coordena o Centro da Juventude para a Paz – CEJUPAZ, com sede em Timon – MA. É membro do Instituto dos Missionários Combonianos do Brasil Nordeste e associado do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Herbert de Sousa – CDVHS de Fortaleza – CE. Ele também assessora o Projeto” Jovens Agentes de Paz” – JAP, ligado ao CDVHS.

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[e] consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, bebidas alcoólicas ou outras

drogas lícitas ou ilícitas no recinto escolar” (SECRETARIA, 2009).

c) E mais ainda que as citadas Normas Gerais preveem, entre as diversas medidas disciplinares

possíveis, a suspensão periódica (por vários dias) ou a transferência definitiva, dependendo da

gravidade do caso.

Contudo, sempre analisando a questão desde a perspectiva puramente disciplinar e do

cumprimento da norma, descobre-se que há irregularidades na atuação do gestor. Sempre tomando como

referência o Manual de Conduta Escolar, pode-se alegar:

a) A não observância na gradualidade das medidas disciplinares, que incluem, antes da

transferência compulsória: advertência verbal; encaminhamento para orientação, comunicação

escrita dirigida aos pais ou responsáveis; e suspensão temporária de 5 até 10 dias letivos.

b) O desrespeito à norma que recomenda a submissão desse tipo de faltas ao Conselho de Escola

para a apuração e aplicação de medida disciplinar.

c) A inobservância da garantia de amplo direito de defesa do aluno, que inclui o pedido de revisão

da medida aplicada.

d) A incompetência do gestor a respeito do uso de outros instrumentos de gestão de convivência

escolar, entre os quais: orientações individuais ou em grupo para medias situações de conflito;

[e] encaminhamento a serviços de orientação em situações de abuso de drogas, álcool ou

similares. (Cf. Ibid.).

Indo além da simples aplicação de normas diante de um ato de indisciplina, é preciso ressaltar que,

desde uma perspectiva pedagógica, o simples enunciado ou apresentação da norma em si não produz,

automaticamente, a compreensão de sua eventual utilidade ou bondade intrínseca e, consequentemente,

a adesão à mesma. Antes bem, em se tratando de sujeitos com certa capacidade critica e de

posicionamento autônomo (no caso, adolescentes e jovens), é preciso desencadear processos pedagógicos

que incluam o diálogo, o convencimento e a consensualidade.

3. À escola que aprende

Uma análise mais pedagógica do citado caso pode levar-nos à percepção de que todo problema é,

em si mesmo, uma oportunidade impar de aprendizado, não somente para quem o vivencia diretamente,

mas também para aqueles que se colocam como auxiliadores no seu enfrentamento e como mediadores ou

facilitadores do processo de aprendizado. Nesse sentido, não somente o aluno, os professores e a

coordenação escolar deparam-se diante da possibilidade de fazer aprendizagens significativas: a própria

comunidade escolar, quando envolvida no processo, pode crescer muito no seu caráter de espaço

socializador e promotor de cidadania.

Todavia, para isso, exige-se muita proximidade e disponibilidade para, diante de casos como esse,

descobrirmos o que realmente os jovens e adolescentes expressam com certos comportamentos e o que,

por trás dos mesmos, revela-se como necessidade a ser reconhecida e atendida.

Nesse processo de aproximação é preciso esgotar todas as possibilidades de conhecimento e

aprofundamento teórico das questões emergentes, de acolhida das significações dadas e das possibilidades

reais de resposta aos problemas que vão surgindo e de diálogo aberto para construir consensos que visem

à superação dos impasses e à transformação dos conflitos.

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Aqui vale essa advertência: o conhecimento do que os adolescentes e jovens realmente precisam

[...] vem da pesquisa teórica, sim, mas também de nosso olhar atento sobre a realidade

prática. Ou seja, a nossa ação será movida não pelo senso comum, mas pela nossa

reflexão sobre o mundo em interação com o conhecimento que construímos [...] Esse

olhar para a realidade detém-se, também, no exame do contrário do nosso ideal de jovem

e adolescente [...] Isso significa abrir-se e observar os jovens tal como eles são e não

dentro de um processo de desumanização como o imposto pela mídia, mas tampouco

dentro de um ideal distorcido do que eram os jovens no passado. (UCB, 2011, UEA 5,

Aula 1, p. 4).

Em outras palavras, trata-se de

[...] apreender o jovem não como um ideal abstrato, mas como um ser histórico,

desafiador como todo ser constituído em um momento sócio - histórico e levando consigo

uma profunda dimensão subjetiva [...] Desse processo resultarão, certamente, ações

coerentes que irão superar o senso comum e atingir o seu objetivo. (UCB, 2011, UEA 5,

Aula 1, p. 5).

4. Liderar para libertar

Para os educadores da instituição em questão exige-se uma verdadeira capacidade de

liderar, que não se esgota, de maneira alguma, no conhecimento claro de normas e

procedimentos nem na detenção de maiores conhecimentos teóricos ou de gerenciamento e

resolução de conflitos, e sim na capacidade de exercer a própria autoridade num clima de diálogo

franco e no respeito à liberdade do outro, lembrando que

A liberdade sem limite é tão negada quanto a liberdade asfixiada ou castrada. (...) O

grande problema que se coloca ao educador ou à educadora (...) é como trabalhar no

sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja assumida eticamente. Quanto

mais criticamente a liberdade assuma o limite necessário tanto mais autoridade tem ela,

eticamente falando, para continuar lutando em seu nome. (FREIRE, 1996, p. 105 apud

UCB, 2011, UEA 5, Aula 3, p.2).

Assim, aprender a discutir e reconhecer com os próprios adolescentes e jovens os limites que o uso

da liberdade pessoal comporta em relação à liberdade dos outros é o grande desafio da educação hoje. Ao

mesmo tempo, é a oportunidade de avançarmos na construção de processos pedagógicos que promovam,

por um lado, a adesão verdadeiramente autônoma a valores como a corresponsabilidade, a solidariedade e

a justiça; e, pelo outro, o chamado protagonismo juvenil. Para isso, como lembra a Universidade Católica de

Brasília, é necessário

[...] oferecer ao educando trajetos alternativos de ação, permitindo-lhe fazer opções,

como parte do seu processo de crescimento individual e social. Naturalmente, escolher

implica responsabilidades. O jovem deve responder pelos seus atos, deve assumir a

responsabilidade pelas suas ações ou omissões. (UCB, 2011, UEA 5, Aula 3, p. 5).

5. Competência relacional, interdisciplinaridade e dialogia

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Ora, para poder agir conforme os princípios pedagógicos apontados anteriormente é preciso que os

gestores escolares, em particular, e os educadores, em geral, exercitem permanentemente:

a) A competência relacional. Denota a capacidade de lidar de maneira equilibrada com fatores

múltiplos que interagem num processo educativo (espaço, tempo, disposição e interesse dos

educandos, indisciplina, situações imprevistas, etc.). Trata-se, como afirma MACEDO (2011), de

“uma equação que expressa o equilíbrio entre dois opostos complementares”.

b) A interdisciplinaridade. Que implica na promoção de atividades de ensino e aprendizagem

incentivem a pesquisa, a análise crítica, as relações interpessoais, a dinâmica de grupo, a

cooperação, o trabalho em equipe e que estimulem respostas criativas para questões

cotidianas e/ou conflitantes.

c) A dialogia. Entendida, numa perspectiva freireana, não somente como a abertura ao diálogo e

sim como a ausência de autoritarismo ou como a sadia tensão dialética entre autoridade e

liberdade.

6. Reescrevendo a história

Aplicando alguns dos princípios, habilidades e competências pedagógicas aqui apontadas,

poderíamos tentar reescrever o caso apresentado no início do nosso texto da seguinte maneira:

Certo diretor de uma instituição educativa surpreendeu um jovem de 18 anos fumando maconha

nas dependências dessa instituição.

Antes de chamar o jovem para dialogar sobre o ocorrido, o diretor fez uma profunda pesquisa a

respeito das implicações disciplinares, psicológicas e sanitárias do uso e abuso da maconha. Além disso,

procurou reunir todas as informações possíveis sobre o jovem, para ter um perfil pessoal, social e familiar o

mais completo possível.

Uma vez feita essa pesquisa, o diretor chamou pessoalmente o jovem para tentar compreender,

através do diálogo aberto, as motivações que o levaram ao uso desse narcótico.

No diálogo, o diretor apresentou ao jovem as possibilidades e as alternativas para o tratamento da

infração; escutou com atenção a versão dos fatos apresentada pelo jovem, as suas motivações e as suas

propostas de solução; e ofereceu-lhe, em forma discreta, porém firme e convincente, a possibilidade de uma

entrevista com o psicólogo e com a assistente social para avaliar a eventual necessidade de

acompanhamento. Também lhe perguntou-lhe se estaria disposto, caso fosse necessário, a conversar sobre

o ocorrido com alguma pessoa da família.

Sem ainda expor publicamente o nome do aluno transgressor, o diretor colocou, em reunião do

Conselho Escolar, o caso e as propostas de enfrentamento, para serem avaliadas e aprovadas.

Aproveitou a ocasião para promover grupos de diálogo entre o corpo docente e no grêmio

estudantil, na perspectiva de construir um pacto escolar de convivência e de propor projetos de

enfrentamento do uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas no contexto escolar que tivessem como

protagonistas os próprios jovens.

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E ainda propôs a inclusão e o tratamento interdisciplinar e transversal desse e outros problemas e

conflitos emergentes no próximo projeto político pedagógico da escola.

II. Revendo conceitos

a) Educar, educando-se

Educador, no sentido etimológico da palavra, é aquele que conduz. O verbo conduzir nos leva a outras perguntas: conduz quem? Conduz aonde? Aquele que conduz, conduz alguém (a si mesmo? ao outro?) a algum lugar. Mas “conduzir” também nos faz pensar tanto naquele que está ao lado, indo conosco (os conduzidos) a algum destino, portanto, nos conduzindo porque já chegou lá (no destino) como, em outros momentos, naquele que deseja nos manipular para levar-nos nem nós mesmos sabemos bem aonde.

Aquele que vai ao lado, refletindo conosco no caminho, mas conhecedor da rota que em outros momentos fez para chegar ao seu destino é também um educador aberto à possibilidade de novas estradas e percursos. Esse faz do próprio trajeto um conduzir de educação e, como está ao lado, conduz o outro, mas conduz-se também a si mesmo.

Já o que pensa apenas no destino, não está ao nosso lado, nos fazendo pensar na caminhada, mas se arvora como o que não deve ser questionado, pois ele sabe chegar “lá”, torna pesado o percurso e, nem sempre, faz do momento da chegada (quando ocorre) um momento de alegria.

Educar, para nós é conduzir o adolescente e o jovem à vida. Caminhando ao lado dele, refletindo, aberto a novas rotas, mas sem perder de vista o destino. Desse modo, o educador conduz também o jovem ao autoconhecimento, a realizar escolhas e a ter consciência das consequências.

Educar é, então, um conduzir que não se limita apenas a encontrar caminhos para orientar, mas deseja a proximidade do outro, possibilitando que, na atitude de troca e partilha, se construam saberes e conhecimentos, se desenvolvam competências e habilidades.

Por isso, ao pensarmos estrategicamente o educador, como alguém que se orienta a si mesmo e orienta outros seguindo determinadas metodologias, é importante discutir também o papel do líder. Um líder que é, antes de tudo, líder de si mesmo, mas também líder de seus educandos, a fim de abrir espaço para uma relação formativa dialógica e interdisciplinar.

b) Educar é liderar

Educar exige ser líder e liderar é posicionar-se como exemplo, como ação. A primeira ação a desenvolvermos como educadores é a de comprometermo-nos com o ato de educar. Isso porque educar exige um compromisso com ideais educativos, que não pode desconsiderar a realidade em que vivemos. Isso exige conhecer o jovem, estudar teoria e prática a fim de superar o senso comum e os processos de desumanização do outro, tão frequentes no dia a dia.

Educar exige ser ético, considerando as diferentes possibilidades, mas não nos fechando ao mais conveniente ou ao que o senso comum dita, e sim abrindo-nos para o novo que a ciência e a filosofia permitem vislumbrar. Mas também o novo que está ao nosso lado, em cada jovem e adolescente de que nos aproximamos.

Somente desse modo, o nosso compromisso não será apenas com o ideal educativo, mas também –

e principalmente – com a ação educativa. Somente desse modo promoveremos a educação

transformadora.

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Desenvolver uma metodologia do trabalho sócio-educacional com adolescentes e jovens significa

promover o surgimento de lideranças. Isso porque, de um modo ou outro, todo educador no trabalho

cotidiano com jovens deve dar-se conta do seu papel como líder e a menos que pense cuidadosamente no

que significa esse papel, não conseguirá ser uma presença atuante e comprometida entre os adolescentes

e jovens. Além disso, o educador mantém o olhar atento, despertando nos educandos a sensibilidade para

liderar, para voar como águias.

c) Educar é dialogar

O verdadeiro líder não é aquele que manda ou que só dá palpites e fica esperando os resultados em cima do muro, mas aquele que influencia, pelo seu exemplo, pela sua disposição e, principalmente, pela sua coerência em ações e, claro, palavras.

Sem comunicação não há verdadeira educação. As relações entre as pessoas necessitam de boa comunicação, o que significa valorizar o plano do conteúdo – isto é, o que se diz–, mas também o plano da relação– ou seja, o como se diz –.

Paulo Freire (1996, p.136) explica: “O sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação e curiosidade, como inconclusão em permanente movimento na História”.

Comunicar-se visto como uma ação de abrir-se ao mundo e aos outros é muito mais do que transmitir informações. É verdade que as informações comunicadas pelo líder devem revelar clareza e objetividade, mas não podemos esquecer que a boa comunicação estabelece um contato emocional que humaniza o outro.

Isso exige olhar o outro como uma pessoa diferente de nós, com os mesmos direitos que nós temos, mas com outra história e outro modo de ver o mundo. Como alguém que, como nós, tem direito à sua própria inconclusão, a participar no movimento da História e a ser ele-mesmo, um ser diferente de quem somos, de quem desejaríamos que ele fosse.

d) Educar é aprender

Em nosso contexto, muitas vezes confundimos educar com “formar”. E, na maioria das vezes, a

“formação” se reduz ao acúmulo de informações decoradas e pouco significativas (porque desconexas de

experiências ligadas com a vida real dos adolescentes e jovens). Exercitada assim, a “educação” não passa

de um formalismo chato ou, no máximo, de um verniz que facilmente se desprende com o passar do

tempo.

Muito mais do que isso educar, no fundo, é aprender, apropriar-se do sentido e do significado, do prazer de descobrir e vivenciar novidades. Despertar potencialidades adormecidas. Adquirir, além dos conhecimentos, as competências e habilidades que os tornam companheiros constantes na viagem da vida: “Mais do que acumular uma carga cada vez mais pesada de conhecimentos, o importante agora é estar apto para aproveitar, do começo ao fim da vida, as oportunidades de aprofundar e enriquecer esses primeiros conhecimentos num mundo em permanente e acelerada mudança” (Delors apud COSTA, 2010).

Educar educando significa, portanto, aprender a lidar criativamente com todas as dimensões da vida: aprender a ser; aprender a conviver; aprender a fazer; e aprender a aprender.

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III. Questões para o debate e partilha em grupo

1. A partir do texto e de sua experiência de trabalho com adolescentes e jovens: a quais

elementos pedagógicos e metodológicos precisamos dar maior atenção?

2. Como os conceitos centrais do texto se aplicam à promoção da cultura de paz nas escolas?

IV. Referências

MACÊDO, Lino de. Competências e habilidades: elementos para uma reflexão pedagógica. Disponível em:

< http://www.cefetsp.br/edu/eso/competenciashabilidades.html>. Acesso em: 22 ago. 2011.

SECRETARIA da Educação do Estado de São Paulo. Normas gerais de conduta escolar: sistema de proteção

escolar. Fundação para o desenvolvimento da Educação: São Paulo, 2009. Disponível em: <

http://desorocaba.edunet.sp.gov.br/ManualCondutas.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2011.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Centro Católica Virtual / Educação a Distância. Curso de pós-

graduação lato sensu em Adolescência e Juventude. UEA – Metodologia do trabalho sócio-educacional

com adolescentes e jovens. Disponível em:

<http://www.catolicavirtual.br/conteudos/pos_graduacao/adolescencia_juventude/html/metodologia/ind

ex.php?_s=c1ffc366d25a0f2020b0d5959c301cb9>. Acesso em: 10 ago. 2011. Acesso com login e senha.