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Gesto EmocionaleDesenvolvimento Pessoal

IAArte da Excelncia

IntroduoO Programa de Marketing e Desenvolvimento Pessoal simultaneamente um manual de auto-ajuda que pode ser consultado e donde se podem tirar preciosas lies para a vida do dia-a-dia e um rigoroso plano de desenvolvimento pessoal que se devidamente lido e apreendido pode ser uma grande mais-valia para o sucesso e o enriquecimento da vida pessoal de quem o ler.So desenvolvidos alguns temas e conceitos que podero melindrar e at mesmo assustar quem nunca se debruou a estudar estes assuntos, mas a forma como os assuntos so abordados e desenvolvidos bastante acessvel e medida que se for familiarizando com a leitura no ter nenhuma dificuldade em a compreender.O principal assunto desenvolvido neste programa uma tcnica de desenvolvimento pessoal que faz parte da psicologia moderna e que se designa por Programao Neurolingustica. Parece um palavro inacessvel mas o seu significado bem mais simples do que parece.A Programao Neurolingustica (PNL) o estudo de tudo aquilo que promove e contribui para o xito na vida activa. Para isso tenta reproduzir todos os comportamentos bem-sucedidos ao nvel do pensamento, da linguagem e do comportamento, e transport-los para a prtica do dia-a-dia. uma arte pragmtica cujo nico objectivo contribuir para o sucesso e para a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas.No resto do programa so ensinadas tcnicas de grande valor que utilizam os fundamentos da PNL e da Inteligncia Emocional, que lhe permitiro praticar os conhecimentos adquiridos e assim enriquecer decisivamente a sua cultura pessoal e desenvolver a sua personalidade e capacidade de ser bem-sucedido na sua vida.

A inteligncia emocional

Inteligncia emocional o termo utilizado para designar a capacidade de manipular as emoes, tornando-as fundamentais no processo de crescimento interno da nossa personalidade e das nossas potencialidades intelectuais. Com a correta aplicao da inteligncia emocional, as emoes dispersas, no controladas e at mesmo prejudiciais, podem ser analisadas, controladas e canalizadas para o desenvolvimento de pessoas e grupos.

A inteligncia emocional foi popularizada a partir de 1995, pelo psiclogo, jornalista e escritor Daniel Goleman, com o fascinante livro que traz o termo como ttulo. Atravs de uma anlise coerente e inteligente, Goleman mostra-nos que o QI elevado de uma pessoa no garantia de sucesso e felicidade, contrariando o saber cientfico difundido at ento. Servindo-se de mtodos de pesquisa inovadores que avaliam estados mentais, ondas cerebrais e comportamentos, ele demonstra que pessoas de QI elevados, ou seja o que classicamente se chama de pessoas inteligentes, podem fracassar, enquanto pessoas que apresentam quociente mais moderado nos testes obtiveram xito nos seus projectos e metas pessoais e profissionais.

Daniel Goleman derruba categoricamente o mito de que a inteligncia determinada pela carga gentica. Para ele a Inteligncia emocionalmente construda atravs da forma como vivemos as nossas emoes. Assim, o xito pode ser produzido por qualquer indivduo, que tenha capacidade suficiente para controlar os seus impulsos, agindo com coerncia e uma inteligncia emocionalmente construda.

Algum com um elevado quociente de inteligncia emocional caracteriza-se pela habilidade e capacidade de perceber e controlar as suas prprias emoes e as das outras pessoas. Tal pessoa tem ampliada a sua capacidade de dominar as emoes com inteligncia, passando a utilizar o fluxo das suas emoes de forma coerente e construtiva, melhorando os seus relacionamentos conjugais, afectivos, sociais e profissionais.

O processo de aquisio e domnio da emoo atravs da inteligncia est no princpio do conhece-te a ti mesmo. Ter autoconscincia significa reconhecer e compreender os nossos prprios pensamentos, sentimentos e aces, estabelecendo uma relao produtiva entre esses elos para que se produzam reaces favorveis. Assim, adquirimos o poder de dominar as nossas emoes. Com o tempo, o autodomnio naturalmente estendido ao nosso crculo de relacionamentos, levando-nos a uma melhor compreenso do que se passa na cabea daqueles que convivem connosco, trazendo a perspectiva de uma melhoria significativa da nossa qualidade de vida.

Reserve um tempo no final do seu dia para fazer uma auto-anlise. Procure perceber o modo como faz as suas reflexes, as suas avaliaes e o seu julgamento acerca de factos, circunstncias e eventos ocorridos e repare bem na forma como reagiu. Para ampliar a autoconscincia fundamental desenvolver a autocrtica. Seja crtico para consigo mesmo, prestando ateno aos seus sentimentos. Repare bem na sua actuao com os outros no decorrer do dia e analise os bons e os maus sentimentos experimentados nessa relao.

Alm desse exerccio dirio de autoconhecimento, pea a algum confivel que tea uma anlise da sua personalidade e lhe apresente uma anlise franca sobre a mesma. Os outros vem-nos por um prisma diferenciado e, muitas vezes, podem revelar algo que desconhecemos sobre ns. Portanto, imprescindvel estarmos atentos ao que representamos para o mundo. Para ampliar a conscincia necessrio, alm de ser um crtico positivo de si mesmo, ter a nobreza de aceitar as crticas construtivas dos outros.

As nossas emoes, quando descontroladas, dissipam grande quantidade de energia. necessrio dominar e redireccionar essa energia emocional para alcanar os resultados positivos que desejamos. Controle a sua excitao, os seus medos, os seus dios e o seu desnimo porque, tais sentimentos, dissipam grande quantidade de energia, acabando por minar todas as suas foras. necessrio controlar o emocional, habituando-se a focar os pensamentos e sentimentos em expectativas positivas. Faa do bom humor e do entusiasmo grandes aliados no seu dia-a-dia. Aprenda que novos hbitos so criados a partir de novos pensamentos mantidos com sentimento. Pode at parecer difcil no incio, mas, na medida em que os seus novos pensamentos so mantidos e baseados numa nova perspectiva mais positiva, gradualmente vo-se tornando parte da sua personalidade. Alimente os seus pensamentos dirios atravs da emoo e voc estar seguramente a construir novos hbitos.

A nossa vida construda e mantida por uma teia de relaes em todos os seus aspectos. E as nossas emoes so as bases que estabelecem a nossa forma de nos relacionarmos com o mundo, determinando sucesso ou insucesso nas mais diversas reas. Portanto, o domnio das emoes consiste numa grande e poderosa ferramenta capaz de nos transportar, daquilo que somos, para tudo aquilo que desejamos ser ou ter. Somos seres complexos diante de um universo dinmico, mas ao mesmo tempo simples no seu modo de funcionar. Seguindo a regra bsica do conhece-te a ti mesmo e aplicando-a sob a forma de um autocontrole eficaz poderemos usufruir, positivamente, das poderosas energias da emoo.

A prtica da inteligncia emocional implica treinar um conjunto de competncias e habilidades, emocional e inteligentemente construdas para se atingir a excelncia nas mais diversas reas de actuao, tais como: na famlia, no trabalho. Ter inteligncia emocional significa no somente possuir os conhecimentos tcnicos ou saberes intelectuais. muito mais do que isso. ter o controlo das nossas emoes e aplicar a nossa inteligncia para obter xito nos relacionamentos afectivos, sociais e profissionais. ter amor-prprio e auto-estima elevada. desenvolver a capacidade de gostar do que fazemos. acreditar no nosso potencial. Ser capaz de gerir as emoes, produzindo um equilbrio interno que se reflecte numa capacidade eficaz de lidar com situaes adversas e solucionar os problemas.

Programao neurolingustica o estudo da estrutura da experincia subjectiva. Ela estuda os padres (programao) criados pela interaco entre o crebro (neuro), a linguagem (lingustica) e o corpo.

A Programao Neurolingustica - PNL estuda como o crebro e a mente funcionam, como criamos os nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direccionar e optimizar esse processo. Por outras palavras, ela estuda como o ser humano funciona e como ele pode escolher a maneira como quer funcionar.

Ela estuda como se processa o pensamento. Pensar usar os sentidos internamente. Pensamos vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo sensaes. Tambm estuda a influncia da linguagem que, embora sendo produto do sistema nervoso, activa, direcciona e estimula o crebro e tambm a maneira mais eficaz de activar o sistema nervoso dos outros, facilitando a comunicao.

Como e quando Surgiu a PNLH cerca de 30 anos, Richard Bandler estudava matemtica e psicologia na Universidade de Santa Cruz na Califrnia. Nos finais de semana trabalhava gravando workshops e ficou muito impressionado com a habilidade de comunicao e com os resultados de dois terapeutas com quem teve contacto, Fritz Perls e Virgnia Satir. Ele ficou interessado em aprender o que eles faziam e pediu a ajuda do seu professor de lingustica, John Grinder.

Estudando os vdeos, eles comearam a descodificar os padres de linguagem e de comportamento daqueles dois excelentes terapeutas e escreveram o livro A Estrutura da Magia, mostrando que algo que parecia magia tinha uma estrutura. Assim foi criado o primeiro modelo da PNL, o meta modelo de linguagem.

Em seguida, eles passaram algum tempo estudando com Milton Erickson, mdico e psiclogo e um dos maiores hipno-terapeutas da histria. E escreveram outro livro: Os Padres de Linguagem Hipntica de Milton Erickson. Erickson escreveu o prefcio do livro e comentou que ao trabalhar com hipnose no tinha conscincia clara de como o fazia e dos padres de linguagem que usava e que foram descritos por Bandler e Grinder.

Juntamente com as esposas e amigos, eles formaram um grupo de estudo para aplicar os modelos aprendidos e logo, mesmo sem serem terapeutas, comearam a obter os mesmos resultados daqueles que eles modelaram. Quando resolveram dar um nome para o que estavam a fazer, escolheram Programao Neurolingustica.

Ento a PNL comeou como um processo de modelagem. Se algum faz muito bem uma coisa, com a PNL podemos levantar o processo, a estratgia, fazer igual e obter os mesmos resultados.

A PNL logo se expandiu para alm do campo da comunicao e da terapia e comeou ser utilizada no campo de aprendizagem, sade, criatividade, liderana, gesto, vendas, consultoria e formao de empresas. Dos EUA expandiu-se praticamente para o mundo todo.

Hoje, o principal lder em termos de aplicaes e criao de novos modelos na PNL Robert Dilts, que comeou a fazer parte daquele grupo inicial quando tinha 20 anos e estudava Relaes Internacionais na Universidade de Santa Cruz. A aplicao da PNL na Sade, na empresa e na espiritualidade foi desenvolvida principalmente por ele.

Programao neurolingustica e aprendizagemA aprendizagem um processo constante que pode ser definido como mudanas adaptativas no comportamento, decorrentes das experincias da vida. Geralmente isto envolve um processo no qual a pessoa altera o seu comportamento para modificar os resultados que est a gerar no seu ambiente e estabelece experincias pessoais de referncia e mapas cognitivos. Os comportamentos produzem resultados que variam de acordo com o estado do sistema e de quanto apoio ou interferncia vem de outros.

A aprendizagem, ento, envolve a capacidade de estabelecer mapas cognitivos e experincias de referncia e perceber o estado do ambiente para que os mapas e experincias adequados sejam activados, produzindo os resultados desejados no contexto em causa.

Na PNL, considera-se que a aprendizagem ocorre atravs de programas neurolingusticos, isto , a pessoa constri mapas cognitivos dentro do seu sistema nervoso, conectando-os com observaes do ambiente e respostas comportamentais. Mapas cognitivos so construdos por influncia da linguagem e de outras representaes que activam padres coerentes no sistema nervoso. A aprendizagem acontece atravs de um ciclo "orgnico" no qual mapas cognitivos e experincias de referncia de comportamento so agregados para formar sistemas maiores de programas coordenados que produzem desempenho competente.

A aprendizagem de "como aprender" envolve a aquisio de um conjunto de estratgias e aptides que apoiam esse processo em vrios contextos, visando aceler-lo e melhorar sua eficcia. A adopo dessas tcnicas de aprendizagem facilita a transferncia de habilidades do contexto onde foram aprendidas para outras situaes da vida pessoal de cada um. Para tanto, duas reas de actuao so fundamentais:

Estabelecer metas: A capacidade de criar metas de aprendizagem em passos viveis no ambiente actual e que sejam motivantes o suficiente para manter o interesse.

Metacognio: A capacidade de se observar, tornando-se consciente dos seus prprios processos de pensamento enquanto aprende ou participa numa actividade ou tarefa.

Lista de pressuposies teisCada um de ns possui um mapa ou modelo do mundo e um conjunto de pressuposies a partir das quais nos comunicamos. Essas pressuposies pessoais so comunicadas pelo nosso comportamento na sala de aula. O tom de voz, os gestos, as frases que usamos, a expresso facial, o contacto visual etc. so comunicaes de pressuposies subjacentes e formam um conjunto que determina como somos percebidos pelas pessoas a quem nos dirigimos. Essa percepo processada principalmente pela mente inconsciente. importante ficarmos atentos porque, de alguma maneira, ns somos a mensagem!As pressuposies ou princpios da PNL so chamados de pressuposies porque ns pr-supomos que elas so verdadeiras e agimos de acordo. Elas no reivindicam serem verdadeiras ou universais.1 - O significado da sua comunicao a resposta que voc obtm.2 - O que o grupo percebe como tendo sido dito por voc que importa e no aquilo que voc pretendia dizer.3 Estamos sempre a comunicar e a comunicao no-verbal transporta cerca de 90% da mensagem. A comunicao redundante e voc a mensagem!4 - O mapa no o territrio. As pessoas reagem ao seu prprio mapa ou representao da realidade e no realidade.5 - Para ter rapport com outra pessoa, essencial respeitar o seu modelo de mundo. A chave para ensinar e influenciar as pessoas entrar no seu modelo de mundo.6 - No existem pessoas sem recursos, apenas estados sem recursos. Ningum totalmente errado ou limitado. uma questo de descobrir como a pessoa funciona e ver o que e como pode ser mudado para se obter um resultado mais til e desejvel.7 - As pessoas fazem as melhores escolhas que podem a cada momento.8 - Todo o comportamento til em algum contexto. Onde / quando / como essa pessoa aprendeu a reagir dessa maneira?9 - Ter escolhas melhor do que no ter escolhas. A PNL tica expande a gama de escolhas da pessoa, sem escolher por ela.10 - As pessoas j possuem os recursos de que precisam ou podem cri-los. A questo saber como ajud-las a ter acesso aos recursos, quando adequado.11 - Qualquer pessoa pode aprender qualquer coisa.12 - O elemento mais flexvel dentro de um sistema controla o sistema.13 - A pessoa que se comunica com o maior nmero de opes sai a ganhar. (E os outros tambm).14 - No existe fracasso, apenas informao (feedback). Utilizar tudo o que acontecer para aprender, crescer e avanar.15 - Resistncia num aluno um sinal de falta de rapport do professor. No existe aluno incompetente, apenas professor com falta de flexibilidade.16 - Processamos todas as informaes atravs dos nossos sentidos. Usamos os nossos sentidos para dar sentido ao mundo.17 - Se voc quer entender, aja. O aprender est no fazer.18 - Modelagem de performances de sucesso conduz excelncia. Se uma pessoa pode fazer algo, possvel modelar isto e ensinar a outras.19 - Todo o comportamento tem uma inteno positiva.20 - A vida e a mente so processos sistmicos. Mente e corpo formam um sistema.Eles interagem e influenciam-se mutuamente. No possvel fazer uma mudana num sem que o outro seja afectado.

Modelo da PNL de percepo e comunicao

Os nossos estados, sentimentos e emoes so criados por uma trade: a nossa fisiologia (corpo), o que ns falamos, o foco do nosso pensamento e as nossas crenas ou convices. O estado em que estamos determina o nosso comportamento.

Ento, cada um de ns responsvel pelo seu estado. Se estamos alegres ou tristes, desanimados ou entusiasmados, isso no caiu de pra-quedas, somos ns que estamos a criar isso atravs da trade que a fonte do estado.

A mudana ocorre atravs da alterao de um ou mais elementos da trade. Esse conhecimento pode nos tirar do papel de vtima e tornar-nos mais proactivos e mais no controlo da nossa prpria vida.

Sistemas representacionaisA linguagem que usamos d pistas para a nossa maneira de pensar. Em PNL palavras sensoriais so conhecidas como predicados. Usar palavras do sistema representacional principal do aluno uma maneira eficiente de construir rapport, apresentando a informao do jeito que ele normalmente usa para se expressar, sem fazer esforo para uma traduo interna mais prxima da sua prpria maneira de pensar. Experienciamos o mundo, colhemos e juntamos informaes usando os nossos cinco sentidos:

Quando pensamos, representamos a informao para ns mesmos, internamente. A PNL denomina os nossos sentidos de Sistemas Representacionais. Usamos os nossos Sistemas Representacionais o tempo todo, mas tendemos a usar alguns mais do que outros. Por exemplo, muitas pessoas usam o sistema auditivo para conversar consigo mesmas, essa uma maneira de pensar.

O sistema cinestsico feito de sensao de equilbrio, de toque e das nossas emoes.

O sistema visual usado para as nossas imagens internas, visualizao, sonhar acordado e imaginao.

O sistema auditivo usado para ouvir msica internamente, falar consigo mesmo e reouvir as vozes de outras pessoas.

Tendemos a ter preferncias nos nossos sistemas representacionais. Com uma preferncia visual voc pode ter interesse em desenhar, decorar interiores, moda, artes visuais, TV e filmes. Com uma preferncia auditiva, voc pode ter interesse em lnguas, escrever, msica, ensino e discursos.Com a preferncia cinestsica, voc pode ter interesse em desportos, ginstica e atletismo. O sistema representacional que usamos visvel atravs da nossa linguagem corporal. Ele manifesta-se em:

PosturaPadro respiratrioTom de vozMovimentos oculares

Linguagem dos sentidosA maneira de detectar qual o Sistema Representacional que uma pessoa usa conscientemente escutar a sua linguagem, as frases que gera e perceber os predicados que adopta. Na linguagem, os predicados so verbos, advrbios e adjectivos que, na maioria dos casos, pressupem um Sistema Representacional. O mais usado por cada indivduo chama-se "Sistema Representacional Primrio".

A seguir, uma lista de alguns exemplos de predicados e o Sistema Representacional ao qual pertencem.

Visual verOlhar, imagem, foco, imaginao, cena, branco, visualizar, perspectiva, brilho, reflectir, clarificar, prever, iluso, ilustrar, notar, panorama, revelar, ver, mostrar, viso, observar, nebuloso, escuro.

Frases visuaisEu vejo o que voc quer dizer

Isso d cor sua viso da vida

Eu estou a olhar atentamente para a ideia

Parece-me

Temos o mesmo ponto de vista

Sem sombra de dvida

Eu tenho uma noo vaga

O futuro parece brilhante

Mostre-me o seu ponto de vista

A soluo explodiu ante seus olhos

Voc vai olhar para trs e rir

Com os olhos da mente

Isso vai lanar uma luz sobre o assunto

Isto um colrio para os meus olhos

Auditivo ouvirDizer, sotaque, ritmo, ruidoso, tom, ressoar, som, montono, surdo, tocar, reclamar, pronncia, audvel, claro, discutir, proclamar, comentar, ouvir, tom, gritar, sem fala, oral, contar, silncio, dissonante, harmonioso, agudo, quieto, mudo.

Frases auditivasVivendo em harmonia

Dar uma audio

Isso grego para mim

Segure a sua lngua

Conversa fiada

Maneira de falar

Ouvidos de mercador

Alto e claro

Ouvir passarinhos a cantar

Entrar no tom

Nunca ouviu falar sobre...

Msica para os meus ouvidos

Claramente expressado

Palavra por palavra

Cinestsico toque, aco e movimentoTocar, manusear, contacto, empurrar, esfregar, slido, morno, frio, spero, agarrar, presso, sensvel,stress, tangvel, tenso, toque, concreto, suave, segurar, pegar, arranhar, firme, sofrer, pesado, leve.

Frases cinestsicasEu entrarei em contacto consigo

Arranhar a superfcie

Eu posso pegar nessa ideia

Eu no consegui colocar o meu dedo nisso

Segura um segundo

Quebrando aos pedaos

Eu sinto isso nos meus ossos

Controle-se

Um homem de corao quente

Fundao firme

Um cliente frio

Argumento acalorado

Ser insensvel

No seguindo a discusso

Neutro ou InespecficoDecidir, pensar, relembrar, saber, meditar, reconhecer, assistir, entender, avaliar, processo, decidir, aprender, motivar, mudar, consciente, considerar.Olfactivo cheiroPerfumado, mofado, fragrncia, enfumaado, ftido.Gustativo gostoAzedo, sabor, gosto, amargo, salgado, suculento, doce.

Frases olfactivas e gustativas

Cheira a rato

A situao cheira mal

Uma plula amarga

Um gosto pela boa vida

Uma pessoa doce

Um comentrio cido

Estilos de aprendizagemCada pessoa tem a sua prpria maneira para aprender. Quando o professor percebe o estilo de aprendizagem do aluno, ele pode apresentar a matria de uma maneira que torne a aprendizagem mais fcil.

O conhecimento do estilo representacional preferencial de uma pessoa permite-nos apresentar a informao no canal (visual, auditivo, cinestsico) que a pessoa usa mais e, assim, ela absorver a informao com mais facilidade.

Numa aula mais eficaz utilizar todos os sistemas sensoriais para expor a matria porque temos participantes com diferentes sistemas preferenciais. Ento mostre, apresente imagens, fale e d actividades que envolvam o corpo.

As pessoas que tm o sistema visual como preferencial, usam mais predicativos (verbos, adjectivos e advrbios visuais) e, alm disso, olham muito para cima ao pensar e raciocinar.

Quem usa como sistema representacional principalmente o canal auditivo, alm de usar mais predicativos auditivos, movimentam os olhos mais na linha horizontal quando esto a pensar.

Os de preferncia cinestsica, alm de usar predicativos cinestsicos, falam mais devagar, num tom mais para o grave e olham mais para baixo e para direita.

Existe um grupo de pessoas que pensam em palavras, atravs do dilogo interno e ao falar usam muitos predicativos neutros e abstractos; alm disso, quando esto a pensar, olham mais para baixo e para a esquerda e mantm os braos cruzados. Este sistema representacional chamado de auditivo digital ou apenas digital.

Mltiplas intelignciasO investigador e escritor americano Howard Gardner identificou 8 tipos de inteligncias. Todas as pessoas possuem essas inteligncias mas, devido forma de educao e s influncias genticas, familiares, ambientais, culturais etc. algumas desenvolvem mais umas que outras. Com treino e concentrao todas podem ser desenvolvidas.

A activao e uso de mais de uma inteligncia durante as actividades de aprendizagem facilitam e aceleram o aprendizado e promovem melhor reteno das informaes. Quanto mais tipos de inteligncia so utilizados mais activao cerebral acontece.

1 Lingustica: Relacionada capacidade de falar e escrever com facilidade e comunicar-se bem. Oradores, escritores, atores, bons professores, em geral, tm a inteligncia lingustica bem desenvolvida.

2 Lgica e matemtica: Relacionada com a capacidade de pensar e raciocinar de maneira lgica e abstracta. Tambm relacionada com a facilidade de lidar com nmeros e fazer contas e operaes matemticas. Em geral, ela bem desenvolvida em engenheiros, economistas, contadores, investigadores e juzes.

3 Visual e espacial: Relacionada com a facilidade de criar imagens e visualizar, de desenhar e de ter uma boa orientao espacial. Desenhistas, arquitectos, fotgrafos, montanhistas, geralmente, tem essa inteligncia bem desenvolvida.

4 Musical: Relacionada com a capacidade de apreciar msica, tocar algum instrumento musical, cantar, compor. Msicos, compositores, cantores tm essa inteligncia bem desenvolvida.

5 Corporal ou cinestsica: Relacionada com a habilidade de usar bem as mos e o corpo. Atletas, massagistas, danarinos, cirurgies, artesos tm essa inteligncia bem desenvolvida.

6 Interpessoal ou social: Relacionada com a capacidade de se relacionar e trabalhar bem com pessoas. Bons terapeutas, professores, vendedores e lderes tm essa inteligncia bem desenvolvida.

7 Intrapessoal: Relacionada com a capacidade de se perceber, de entrar em contacto com os seus prprios sentimentos e fazer auto-anlise. Pessoas emocionalmente equilibradas, filsofos, bons terapeutas, pessoas que tm o hbito de fazer meditao tm essa inteligncia bem desenvolvida.

8 Naturalista: Relacionada com a capacidade de perceber e usar bem a natureza. Essa inteligncia bem desenvolvida nos agricultores, fazendeiros, botnicos e jardineiros.

Elementos de estratgias eficientes na aprendizagem

Comece com um estado positivo.

Pense numa ocasio na qual voc foi capaz de aprender alguma coisa com facilidade e rapidamente.

Estabelea um objectivo bem formulado e de tamanho administrvel.

Qual o primeiro passo? Colha informaes.

Feedback da Prpria Tarefa.

Note o que est a funcionar. O que voc sabe para fazer diferente da prxima vez?

Compare sua habilidade agora com a sua habilidade no passado.

Lembre-se de se comparar apenas consigo prprio, voc no um especialista!

Estratgia de Convencimento.

Como voc sabe, agora, quando aprendeu alguma coisa bem?

Da Confuso para a Prtica para a Compreenso.

Fique fascinado em vez de derrotado.

Ponte ao futuro dos Aprendizados.

Onde, quando e com quem essas novas estratgias e aprendizagens sero usadas?

Perguntas para evocar a estratgia de aprendizagem

Contexto: Imagine uma situao futura em que voc quer aprender alguma coisa. O que far?Pense numa vez em que voc foi capaz de aprender facilmente e completamente.

Teste para comear (motivao): Como sabe que hora de comear a aprender?" "Como escolhe alguma coisa que sabe que vale a pena?"

Operao: "O que faz para aprender isso?" "Que passos precisa dar para aprender?"

Teste: "O que demonstra que foi capaz de aprender?" "Como sabe que aprendeu alguma coisa?" "Como sabe que no teve sucesso?"

Sada: (Convencedor) "O que o faz saber que est pronto para se mover para algo mais?" "Como a sensao de saber que aprendeu alguma coisa muito bem?"

Aprendizagem colaborativa

Estratgias eficazes podem ser transferidas de pessoa para pessoa. Por exemplo, dois professores, dois msicos ou dois escritores que tenham estratgias distintas para realizar o mesmo tipo de tarefa, no mesmo contexto, podem aprender uns com os outros.

Explicitar e compartilhar metas, evidncias e operaes podem ajudar a ampliar e enriquecer as reas da sua actuao, aptides e habilidades.

Junte-se a um parceiro e escolha uma tarefa ou situao que tenham em comum. Cada um vai preencher a tabela abaixo e os dois faro uma comparao das semelhanas e das diferenas das aces de cada um. Imagine como seria acrescentar novas operaes, evidncias, metas ou respostas s dificuldades da sua estratgia. Como poderia mudar ou enriquecer sua maneira de abordar a situao?

Contexto: _____________________________

PESSOA # 1 PESSOA # 2

Quais so as suas metas?

Como sabe que est a atingir as suas metas?

O que faz para atingir as suas metas?

O que faz quando no est a conseguir atingir as suas metas?

Nveis neurolgicos

Nveis neurolgicos da aprendizagem

Espiritual/MissoQual a minha misso? Qual a minha viso para a aprendizagem? A quem mais eu estou conectado?

IdentidadeQuem sou eu? Que tipo de pessoa sou eu em relao aprendizagem?

Crenas/ValoresPor que eu quero aprender essas habilidades e mudar esses comportamentos? Que valores so importantes? O que eu acredito sobre o processo da aprendizagem?

CapacidadesComo eu aprendo fcil e eficientemente? Que habilidades eu tenho agora, e que estratgias e habilidades eu quero que sejam adicionadas?

ComportamentosO que eu fao quando aprendo eficientemente? Que comportamentos me trazem sucesso?

AmbienteOnde e quando eu quero aprender? Que elementos fazem o meu ambienteapoiar o meu estado de aprendizagem?"

Comeando com Ambiente, entre em cada nvel respondendo s perguntas acima em relao a uma situao particular de aprendizagem ou objectivo, ou para a aprendizagem em geral.

Ancore a sua experincia no espao Espiritual/Misso. Agarre essas sensaes, imagens e sons e entre de volta no espao Identidade. Crie uma metfora ou imagem para a sua identidade como um aprendiz de sucesso.

Agora v para o espao Crenas. Inspire e perceba como este estado e imagem aumentam e enriquecem as suas crenas e valores. Existe alguma mudana nas suas crenas?

Traga o seu senso de esprito, identidade e crenas para o espao Capacidades. Note como essas experincias fortalecem e guiam as suas habilidades e estratgias. O que possvel agora?

V para o espao Comportamento, traga a sua viso, identidade, crenas e capacidades e note que comportamentos sero diferentes agora e o que voc estar a fazer para ser ainda mais bem-sucedido?

Traga todos os nveis de aprendizagem para o espao Ambiente e sinta como ele est transformado e enriquecido. Que mudanas est a fazer no seu ambiente?

Aces para criar alinhamento pessoal

Pontos fortesreas a melhorarO que posso fazer para melhorar?

AmbienteQuais so as coisas boas no meu ambiente?O que funciona para mim?O que funciona para as outras pessoas?Quais so as coisas desagradveis?O que no funciona para mim?O que no funciona para as outras pessoas?

ComportamentoO que eu fao que funciona?Isso alcana os meus objectivos?O que eu fao que no funciona? O que eu fao que no atinge os meus objectivos?

CapacidadesQuais so as minhas melhores capacidades?Que capacidades me faltam?

Crenas e ValoresQue valores tenho que apoiam quem eu sou e para onde estou indo?Que crenas tenho que me fazem mais forte?Que valores tenho que interferem com quem eu sou e para onde me estou a dirigir?Que crenas me atrapalham?

IdentidadeQuais so as coisas mais salutares sobre o meu senso de identidade?Que coisas sou que me enfraquecem? Como posso transformar isso em vantagens para mim?

EspiritualQuais so os benefcios do meu entendimento de significado na vida?Quais so as desvantagens sobre o meu entendimento de significado na vida?

Meta espertaEspecfica: Voc precisa especificar exactamente o que quer no tempo presente, numa linguagem que use imagens, sons e sensaes, para activar padres neurolgicos que gerem novos resultados. A sua meta precisa ser iniciada por voc e depender de si.

O que voc quer? Em que contextos? Onde? Quando? Com quem?

O que, especificamente, voc vai ver? Sentir? Ouvir? Estar a fazer?

Sistmica: Voc deve considerar o efeito que a realizao da sua meta ter num nvel sistmico, isto , como vai combinar com as suas outras metas, como vai afectar outras reas de sua vida, a sua famlia, o seu ambiente de trabalho etc.Como a realizao da meta vai afectar a sua vida? O que voc vai ganhar? Perder? Ela congruente com os seus valores?

Positiva: A sua meta precisa ser elaborada em termos positivos. Uma meta negativa, do tipo"Eu no quero comer demais", cria um ensaio mental desse comportamento. Tambm se inclui nesta categoria: "Eu quero parar de...," "Eu quero viver sem...A minha meta gera imagens daquilo que eu quero ao invs daquilo que no quero?

Evidncia: Voc precisa de ter uma evidncia de que conseguiu a sua meta e precisa ter "feedback" durante o processo para se autocorrigir. Como vou saber que estou a conseguir aproximar-me da minha meta? Que evidncia vou usar?

Recursos: Voc precisa identificar que recursos j tem e que recursos precisa para lev-lo do estado actual para o estado desejado.Que capacidades e recursos eu j tenho para me ajudar a conseguir a minha meta? Que outros mais eu preciso?

Tamanho: A sua meta precisa ser trabalhada com um enfoque de tamanho adequado. A meta grande demais precisa ser dividida em reas a serem trabalhadas separadamente. O que me impede de alcanar o objectivo?

Que efeito positivo a realizao desta meta vai gerar na minha vida?

Alternativas: A sua meta precisa ter opes no plano de aco. Uma opo limitada; duas cria um dilema e, trs, permite a escolha. Qual o seu plano de aco? Como vai lidar com as dificuldades ou os desafios?

Especificao de metas e objectivos

Qual o seu objectivo? O que quer voc? Em que prazo? (Definir o objectivo em termos positivos, iniciado por voc mesmo, especfico, com contexto (onde, quando e com quem) e tamanho adequados).

Como vai voc saber que est a conseguir o objectivo e como vai saber que j conseguiu? (Quais so as evidncias em todos os sistemas sensoriais, isto , uma representao do objectivo usando imagens, sons e sensaes: o que vai ver, ouvir e sentir).

O que o impede de alcanar o seu objectivo? O que j tentou no passado para conseguir o seu objectivo?

Como o objectivo ir afectar a sua vida? O que poder ganhar ou perder? Quem mais vai ser afectado? Como poderia o objectivo interferir com outras partes da sua vida? O objectivo congruente com os seus valores?

Que capacidades e recursos tem para o ajudar a conseguir o seu objectivo? De que outros mais necessita?

O que, especificamente, voc vai fazer para realizar esta meta? Qual seu plano de aco? (Especificar um conjunto de operaes).

Rapport

Rapport ou empatia acontece quando h sincronia no comportamento, pensamento e nvel de energia entre duas ou mais pessoas pessoa. O rapport acontece naturalmente quando as pessoas tomam conscincia uma da outra e comeam a comunicar. como uma dana na qual uma pessoa conduz e a outra segue. Pessoas em rapport tm uma maneira cooperativa e harmoniosa de estarem juntas, um senso de reconhecimento mtuo e sabem que est bem ser quem elas so.

O rapport funciona melhor quando est fora da conscincia e acontece espontaneamente. No entanto, algo que se pode aprender e possvel voc aumentar o rapport com os outros.O rapport um pr-requisito para uma comunicao eficaz. Ento, antes de fazer qualquer coisa com uma pessoa ou um grupo, voc precisa estabelecer rapport com eles. Precisa ter flexibilidade suficiente para ser capaz de entrar, de alguma maneira, na realidade do outro. Quando voc faz isso, ele se sente reconhecido e estar disposto a se engajar com voc. Com rapport, as pessoas tendem a ficar mais abertas e ter menos objeces e tm mais probabilidade de aceitar o que voc diz.

O rapport funciona ao sincronizar com a outra pessoa a todos os nveis. Ao estabelecer rapport voc cria semelhanas.

Criando rapport

Voc pode criar rapport com uma pessoa, comunicando da mesma forma: Use as palavras que ela usa. Use o seu jargo, os seus termos preferidos, mesmo que voc pense que ela est a usar uma palavra errada. o que significa para ela que interessa.

Use a mesma tonalidade, velocidade e volume de voz. Fale da mesma forma.

Adopte a mesma fisiologia. Use a mesma postura e gestos.

Fazer backtracking tambm ajuda a estabelecer rapport. Backtracking a repetio dos pontos-chave usando as palavras da pessoa com quem est interagindo, acompanhando-a com o mesmo tom de voz e linguagem corporal. importante repetir as palavras-chave que assinalam os valores da outra pessoa. O tom de voz ou os gestos vo enfatiz-los.

Alm de criar e demonstrar rapport, mostrando que voc est a ouvir com ateno, o backtracking ajuda a reduzir mal entendidos e permite-lhe clarificar os valores da pessoa.

As pessoas criam rapport ou vnculo com outros ao encontrar experincias compartilhadas. Quando encontra algum pela primeira vez, voc faz perguntas para descobrir algo em comum: Talvez vocs tenham frequentado a mesma escola, toram pela mesma equipa, visitaram o mesmo lugar, gostam da mesma comida, msica ou outra coisa. Logo que encontram algo em comum, o relacionamento comea a formar-se. Ento provvel que vocs comecem a adoptar a mesma postura. Isto acontece inconscientemente. Voc faz isso permanentemente, mas pode no ter tido conscincia desse facto at agora.

Voc pode notar, num restaurante, por exemplo, que sempre que as pessoas esto envolvidas numa conversa ou numa actividade compartilhada elas tendem a se equiparar ou espelhar-se uma outra. Quando uma pessoa muda a sua fisiologia, a outra logo a acompanha.Quando se est em rapport com algum ele estar prestando ateno a voc, aberto a ouvir o que voc tem a dizer e isso facilita acordos. Ento, o rapport pode facilitar a maneira de conseguir os resultados que voc quer.Equiparando a Fisiologia

Preste ateno postura da pessoa, aos gestos, aos movimentos e ento equipare ou espelhe:

A posio da cabea, ombros, braos, mos, pernas.

Como ela est: sentada, em p ou andando. Qual o seu modo de andar?

Como ela est sentada: pernas cruzadas ou descruzadas?

Posio das mos e braos: abertos ou fechados? Quanto se move, se est parada ou em movimento.

Expresso facial: est animada, sorrindo ou com o rosto srio?

Algum gesto em particular?

Use os gestos da pessoa somente quando voc estiver a falar, e no quando ela estiver a falar, pois isso ir atrair ateno e ela vai ficar a imaginar o que voc est fazer. E isso quebrar o rapport.

Como ela est a respirar? Profunda, superficialmente?

Respirar em sincronia com algum ocorre naturalmente. Obter rapport ao equiparar a respirao fcil. Se faz assim:

Se algum est a falar com voc, ele est a expirar. Ento, enquanto ele est falando voc expira. Quando ele pra para inspirar, voc inspira tambm.

Observe na sua viso perifrica qualquer parte do trax que est subindo e descendo para perceber a inspirao e a expirao.

Quebrando o rapport:Voc no quer manter rapport o tempo inteiro; existem momentos que quer quebr-lo. Por exemplo, quando voc quer terminar uma conversa, uma sesso, quando quer continuar o seu trabalho ou, simplesmente, sair quando algum est a ocupar muito do seu tempo. Para fazer isso, comece a desequiparar a outra pessoa no grau que for necessrio: falando mais alto ou mais rpido, levantando-se etc.

Feedback

Feedback significa, conscientemente, dar informaes a algum sobre como ele se est a sair numa dada actividade. Voc, frequentemente, dar feedback s pessoas quando est a ensinar. Por isso, importante saber como faz-lo eficazmente.

Como dar feedback de tal maneira que funcione:

D feedback logo nos primeiros 5 minutos aps a ocorrncia da aco ou comportamento especfico.

Diga pessoa o que ela fez bem. O feedback , apenas, das coisas que o aluno fez bem: Voc fez isso bem, aquilo bem... Seja especfico a respeito dos comportamentos que funcionaram. Diga o que ele pode fazer ainda melhor na prxima vez ou o que pode fazer de maneira diferente que melhoraria ainda mais. muito importante no fazer referncia ao que no funcionou. Quando der feedback, focalize somente no positivo: o que ele poderia fazer para obter um resultado ainda melhor.

Isso no apenas o poder de pensar positivamente e que tudo maravilhoso. Lembre-se: No pense numa rvore azul. Se voc disser para algum voc fez X, e isso no funcionou, ele pensar sobre o que voc no quer que ele faa e o que no funcionou. Isso reforar o que no deu resultado.

Faa um comentrio geral positivo. Na aula, se voc realmente disser ao aluno que ele fez algo bem, ele far mais daquilo. Se voc disser, Voc fez isso bem e ficou realmente bom, ele o far de novo.

Ao dar feedback Se voc quer que o aluno melhore, considere o seguinte: Ele vai ouvir mais sobre o que voc diz e estar mais aberto a aceitar melhor a comunicao se voc estiver em rapport com ele. Estar em rapport significa que ele estar a sentir-se seguro e confortvel com voc. Ao dar um feedback positivo, o seu aluno ter mais hipteses de aceitar e de mudar o que est a pensar sobre si mesmo e o que capaz de fazer.

Se voc est acostumado a receber feedback como: Voc fez isso errado ou Voc no fez um bom trabalho, isto totalmente o oposto. Pode parecer estranho ou mesmo inocente no comeo, mas funciona. Se voc estiver habituado a dar feedback de outra maneira, sugerimos que no julgue essa nova maneira, apenas ponha-a em prtica e observe a diferena nos resultados que obtm.

O propsito e a inteno do feedback possibilitar e permitir que o aluno aprenda e cresa como pessoa. Se voc supe que o aluno , realmente, fraco em algo, pense em como pode dar-lhe um feedback positivo. Encontre algo que ele fez bem, ainda que tenha que inventar, e descubra aspectos passveis de melhoramento. Ao focalizar nas coisas positivas, voc vai perceber que ele, de fato, comea a melhorar. Ao trabalhar com algum ou com um grupo, tenha a crena de que ele pode conseguir o resultado que quer se estiver disposto a fazer tudo o que preciso para conseguir. Se voc estiver a pensar Esse aluno no vai ser capaz de fazer isso, essa crena pode estar a impedi-lo de o fazer.

Finalmente, importante que o rapport seja dado de maneira especfica e em termos sensoriais, o que voc viu, ouviu e sentiu.

Como dar feedback: reconhecimento-burger1 - O que foi bom. O que eu gostei.2 - O que pode melhorar.3 - Qual foi o ponto alto. O que eu mais gostei.

Posies perceptuais

O ponto de vista que uma pessoa assume no exame de uma situao particular pode mudar completamente o seu significado e impacto. Isto tambm ir determinar a profundidade em que ela capaz de aceder a um estado em particular. Na PNL existem quatro posies bsicas de percepo de onde tarefas e relacionamentos podem ser avaliados:

Primeira Posio Associado no seu prprio ponto de vista, crenas e suposies, vendo o mundo externo atravs dos prprios olhos - posio Eu.

Segunda Posio Associado no ponto de vista, crenas e suposies do outro, vendo o mundo externo atravs dos olhos dele - posio Voc.

Terceira Posio Associado num ponto de vista fora do relacionamento entre voc e o outro; o ponto de vista de um observador no envolvido, fora da situao- posio Eles.

Quarta Posio Associado na perspectiva do sistema como um todo; como o sistema v a situao e a interaco da perspectiva de todos posio Ns

Metaposio A metaposio utilizada quando se quer uma descrio do ponto de vista de um observador. Ela pode ser empregada no incio de um exerccio, como uma "base" neutra para escolher experincias a serem revividas, ou durante um exerccio para avaliar informaes de uma perspectiva mais "segura", caso fique difcil permanecer num determinado estado. Ela usada ainda para comparar diferenas e semelhanas entre estados. Outro uso para dar "feedback" de como percebeu a experincia.

Associado Vivenciar uma experincia, percebendo como estar dentro dela, vendo atravs dos seus olhos, ouvindo e sentindo "na pele" tudo o que faz parte da experincia.

Desassociado Observar uma experincia sua, vendo-se e ouvindo-se de fora, como se fosse um filme.

Linguagem e imagens mentais

O crebro humano est continuamente a criar imagens mentais. Esta uma das maneiras fundamentais pela qual nos orientamos no mundo que nos cerca. A estruturao mental de imagens permite ao crebro criar relaes entre os objectos no espao fsico que os nossos sentidos podem detectar. Baseado nessas imagens, escolhemos como interagir com o mundo. Outra maneira de descrever esse processo seria:

Imagens so a fonte primria da escolha do nosso comportamento.

Existem duas maneiras-chave pelas quais a mente recebe os dados dos sentidos com os quais criamos essas imagens. Uma pelo que vemos e, a outra, a da linguagem que ouvimos. Essa conhecida tecnicamente como Imagem verbal, que tem um efeito poderoso no comportamento humano, e o tema dessa seo: Como usar isso conscientemente para nos comunicarmos de maneira mais clara?

Quando uma pessoa ouve palavras, o crebro imediatamente processa esse "dado sensorial" como uma imagem. Frequentemente, a imagem criada no crebro contrria ideia de que as pessoas esto a tentar comunicar. Na verdade, muitas vezes, exactamente o oposto! Entretanto, em todas as reas da comunicao humana torna-se importante, seno crtico, escolher conscientemente palavras para criar o efeito desejado que estamos a procurar numa dada situao.

Aqui est uma simples demonstrao dessa ideia

Uma das mais curiosas palavras da lngua portuguesa "no". A curiosidade vem do fato de que, em termos de imagem visual, o crebro no pode processar a palavra "no". como se, dentro da mente humana a palavra "no" no existisse. Quando apresentado com um "no", o crebro imediatamente cria uma imagem que "no" era para ser criada. Voc experiencia isso quando tenta "no" imaginar um gorila rosa. O caso mais clssico dessa situao o exemplo seguinte:

Exemplo: A me dirigindo-se ao filho e diz as seguintes palavras:"Agora, querido, no derrame o seu leite!"Qual a imagem visual criada imediatamente na mente da criana?Claro: leite derramado!

Aqui esto algumas das palavras negativas mais usadas:

No posso, No, No devo, Evitar e Nunca

til tornar-se consciente de quando e como voc usa essas palavras. Quanto mais consciente voc est, mais o seu crebro comear a oferecer alternativas!

Existe um segundo factor em relao a como a nossa mente lida com essas imagens que importante entender. O crebro opera com um processo interno conhecido como Dissonncia Cognitiva que trabalha em conjunto com a imagem visual, uma vez que uma imagem criada, o crebro procura transformar aquela viso em realidade.

Com essa ideia em mente, pense no exemplo passado. A criana estava a "imaginar" o leite derramando pela mesa. O que voc acha que acontecer depois? Voc provavelmente adivinhou. Em alguns segundos, o brao da criana bater "acidentalmente" no copo e o leite se derramar, porque num nvel inconsciente o crebro, atravs do mecanismo de dissonncia cognitiva, est a procurar trazer para a realidade a imagem visual que ele est a ver! Embora a me repreenda a criana por "no prestar ateno", a criana, verdadeiramente, estava a prestar muita ateno a exactamente ao que a me disse!

O termo Imagem Mental mais til se for expandido para incluir um aspecto adicional. As imagens que queremos eliminar, frequentemente, contm o que poderia ser denominado de aces negativas ou consequncias. Aquelas que queremos criar so, comumente, positivas. Adicionando essa ideia primeira, de criar imagens, chegamos ao termo:

Imagens Mentais PositivasImagens Mentais Positivas so a meta de qualquer pessoa que est, conscientemente, a escolher as suas palavras para comunicar uma ideia de maneira correta. Aqui est um exemplo para ilustrar este ponto que inclui duas imagens mentais que devem ser ajustadas de imagens negativas para positivas...

Exemplo: Um professor faz a seguinte declarao:"No cometa muitos erros ou voc no passar no teste!"Esto sendo criadas duas imagens: erre e falhe!

Em vez disso, o professor poderia ter dito..."Certifique-se de acertar o mximo que voc puder, evoc receber uma nota excelente no teste!"

Conscientemente, escolher com cuidado que palavras usar pode parecer estranho no princpio. Essa estranheza resultado de fazer algo diferente do que lhe familiar. Fazendo uma analogia, lembre-se da primeira vez que voc andou de bicicleta. Isso pode ter sido extremamente estranho no incio. Eventualmente, no entanto, foi-se acostumando e, ento, andar de bicicleta tornou-se algo completamente natural para voc.

Refaa cada frase usando Imagens Mentais Positivas.

Escreva as suas respostas no espao abaixo.

Exemplo:Frase: "No saia sem o seu casaco".Refazendo: "Lembre-se de levar seu casaco se for sair".

No olhe para l.

Tente no se atrasar.

Seja cuidadoso, no tora o tornozelo.

Por favor, complete essa avaliao sem olhar para o seu caderno, o quadro na frente da sala ou a prova dos outros.

Esteja consciente do perigo de perder a pacincia.

importante evitar reas escuras na rua, isso vai prevenir que ladres tenham a oportunidade de o atacar.

Em nenhum momento durante uma emergncia, voc deve permitir que o pnico e as emoes atrapalhem voc.

Evite sair dessa sala por essa porta porque voc pode disparar o alarme de incndio.

Os dez auxiliares lingusticos

A linguagem dirige os nossos pensamentos para direces especficas e, de alguma maneira, ela ajuda-nos a criar a nossa realidade, potencializando ou limitando as nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com preciso essencial para nos comunicarmos melhor.

A seguir esto algumas palavras e expresses que devemos observar quando falamos, porque podem dificultar a nossa comunicao.

Cuidado com a palavra NO, a frase que contm "no, para ser compreendida, traz mente o que est junto com ela. O no existe apenas na linguagem e no na experincia. Por exemplo, pense em no... (no vem nada mente). Agora vou-lhe pedir no pense na cor vermelha, eu pedi para voc no pensar no vermelho e voc pensou. Procure falar no positivo, o que voc quer e no o que voc no quer.

Cuidado com a palavra MAS que nega tudo o que vem antes. Por exemplo: O Pedro um rapaz inteligente, esforado, mas... Substitua MAS por E quando indicado.

Cuidado com a palavra TENTAR que pressupe a possibilidade de falha. Por exemplo: vou tentar encontrar com voc amanh s 8 horas. Tenho hipteses de no ir, pois, vou tentar. Evite tentar, FAA.

Cuidado com as palavras DEVO, TENHO QUE ou PRECISO, que pressupem que algo externo controla a sua vida. Em vez delas use QUERO, DECIDO, VOU.

Cuidado com NO POSSO ou NO CONSIGO que do a ideia de incapacidade pessoal. Use NO QUERO, DECIDO NO, ou NO PODIA, NO CONSEGUIA, que pressupe que vai poder ou conseguir.

Fale dos problemas ou descries negativas de si mesmo, utilizando o tempo do verbo no passado ou diga ainda. Isto libera o presente. Por exemplo: eu tinha dificuldade de fazer isso no consigo ainda. O ainda pressupe que vai conseguir.

Fale das mudanas desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo no presente. Por Exemplo, em vez de dizer vou conseguir, diga estou a conseguir.

Substitua SE por QUANDO. Por exemplo: em vez de falar se eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar, fale quando eu conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar. Quando pressupe que voc est decidido.

Substitua ESPERO por SEI. Por exemplo, em vez de dizer, eu espero aprender isso, diga: "eu sei que eu vou aprender isso. ESPERAR suscita dvidas e enfraquece a linguagem.

Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo, em vez de dizer eu gostaria de agradecer a vossa presena, diga eu agradeo a vossa presena. O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.

Comunicao e estilos de pensamento ou metaprogramas

Quando estamos a tentar ensinar e influenciar uma pessoa, o que mais a atrapalha estar a pensar (processando a informao) de modo diferente dela. Modificando nosso prprio estilo de pensamento, podemos aumentar a nossa habilidade de criar relacionamentos de confiana e influncia.

Muito tem sido escrito sobre os vrios estilos de pensamento que usamos, que so tambm conhecidos como metaprogramas. Eles funcionam como filtros de percepo da realidade para criar o nosso prprio mapa do mundo. H sempre um grande volume de informaes que poderamos perceber a cada momento, os metaprogramas funcionam como padres que usamos para determinar que informaes perceber.

Podemos notar os metaprogramas das pessoas atravs da sua linguagem e do seu comportamento. Os metaprogramas so importantes nas reas de ensino, aprendizagem, motivao, comunicao e tomada de deciso. Os bons comunicadores moldam a sua linguagem para combinar com o modelo de mundo da outra pessoa. Quando usamos uma linguagem que esteja de acordo com os metaprogramas do outro, isto facilita o entendimento e a aprendizagem.

Estilos-chave de pensamentoCategoria de estilos de pensamentoDimenses

Abordagem em relao s metasEm direco metaGosta de pensar sobre a meta e em como chegar lAfastando-se do problemaGosta de pensar sobre o problema e como evit-lo

Tamanho do enfoqueGrande segmentoPensa em termos da viso geralPequeno segmentoO seu pensamento tende a ser orientado para detalhes

Local de controloProactivoFaz o mundo encaixar em como ele acha que deveria ser Tem referncia internaReactivoAdapta-o a si mesmo e aos seus projectos maneira que o mundo acha que deveria ser. Tem referncia externa

Abordagem em relao s tarefasOpes e EscolhasProcura a melhor maneira de fazer as coisas e gosta de ter opesProcedimentosGosta de seguir maneiras testadas e experimentadas de fazer as coisas

Ponto de vistaEu Outros ObservadorOlha para as coisas do seu prprio ponto de vista (Eu), do ponto de vista do outro (Outros) ou como um observador.

Escolha da informaoPessoas Tarefa Informao CoisasEscolhe informaes em termos do impacto sobre as pessoas, realizao da tarefa, qualidade da informao ou em termos de objectos materiais.

As leis do mapa mental

Usos do mapa mental

Como as memrias so formadas

Tipos de memria

Excelentes estratgias de memria

Pratique regularmente tcnicas de relaxamento

Uma das maneiras mais eficazes de melhorar a memria pode ser relaxar conscientemente todos os msculos antes de aprender alguma coisa nova. Parece que o relaxamento muscular reduz a quantidade de ansiedade frequentemente sentida por um pessoa tentando aprender algo novo. Numa pesquisa na Universidade de Stanford, um grupo voluntrio de 39 homens e mulheres (de 62 a 83 anos), foram divididos em dois grupos para fazer um programa de melhoramento de memria conduzido. Antes de comearem um curso de 3 horas de treino da memria, um dos grupos foi ensinado a relaxar os seus grandes grupos musculares, enquanto o outro grupo foi, simplesmente, exposto a uma palestra sobre como melhorar a sua atitude perante o envelhecimento. Os resultados da experincia mostraram que o grupo que foi instrudo nas tcnicas de relaxamento teve um desempenho 25% melhor que o outro grupo para lembrar o que aprendeu (nomes e rostos).

Oua msica clssica

Na Universidade da Califrnia, o Dr. Frances Rauscher e o Dr. Gordon Shaw, demonstraram em experiencias conduzidas no incio dos anos 90, que pessoas expostas msica clssica, especialmenteMozart, demonstravam um significante reforo nas habilidades de raciocnio espao temporal. Essa descoberta, rapidamente apelidada de Efeito Mozart tem despertado um grande interesse. Alguns eruditos, incluindo Don Campbell, autor do livro O Efeito Mozart, acredita que ouvir msicas clssicas pode tambm ajudar a memria e a aprendizagem; no entanto, esta premissa ainda no foi comprovada empiricamente.

Valorize o poder das histrias

A nossa memria semntica vive num mundo de palavras. Ela activada por associaes, similaridades ou contrastes. As histrias provm um esquema ou script para ligar ou ancorar informaes na nossa memria.Imagens concretas engajam as nossas emoes e senso de significado fornecendo um contexto e pista para a nova informao. Contar histrias tem sido uma tradio nas culturas antigas para passar as lembranas e memrias de uma gerao para a outra.

Apoie-se em estratgias mnemnicas

Adquira o hbito de usar ferramentas mnemnicas regularmente. Codificar a sua memria de uma maneira sistemtica a melhor maneira de ter a certeza de que voc vai lembrar. Algumas pesquisas demonstraram que pessoas que usam mnemnicos aprendem 2 ou 3 vezes mais do que aqueles que confiam nos seus hbitos normais de aprendizagem.

Escreva o que voc quer lembrar em detalhe

H muito tempo, dirios, catlogos, jornais e transcries tm sido reconhecidos de grande ajuda para assegurar uma memria acurada. Escrever a descrio de uma experincia, imediatamente aps ela ter acontecido, a melhor maneira de lembr-la em detalhes. Caixas de banco so treinados para fazer isto imediatamente aps um assalto. Mesmo antes deles fazerem um relato para a polcia, j que pode ocorrer uma distoro de memria, por exemplo, simplesmente pela maneira como o policial faz uma pergunta ou por um comentrio ouvido ao acaso. exigido pela Marinha que os comandantes dos navios mantenham um dirio de bordo da viagem. Alm de deixar uma gravao sem contaminao, o acto de escrever, por si s, melhora a memria. Por isso aconselhvel escrever ou reescrever anotaes de estudos e resumir um tpico com as suas prprias palavras.

Organize o seu pensamento

Impor uma ordem fsica na informao ou dar-lhe uma estrutura lgica faz com que ela fique mais fcil de lembrar. Se voc deseja lembrar-se dos mamferos da Amrica do Sul, por exemplo, agrupe-os por cor, habitat, tamanho, a letra com que eles comeam ou a ordem na cadeia alimentar. Organizar as informaes para o crebro pode fornecer um ponto de referncia imediato para o seu resgate.

Use movimento para engajar o sistema corpo/mente

O movimento refora a memria por fornecer uma ncora ou estmulo externo para conectar com o estmulo interno. Se voc quer lembrar que hola significa ol em espanhol, toque a sua boca com a ponta de seus dedos (como o gesto italiano para bom) e diga hola. Voc acabou de associar um gesto fsico conhecido com uma nova palavra. Quando voc repetir o movimento lembrar da palavra.Investigaes recentes sugerem que os NCLEOS DA BASE e o CEREBELO, duas reas cerebrais que se pensava anteriormente estarem relacionadas apenas com o controle do movimento muscular, so importantes tambm na coordenao do pensamento. O movimento inicia o processo de memria exactamente como o sabor, cheiro e a viso o fazem.

Mantenha padres de boa sade

Sade comprometida, incluindo condies no graves como gripe ou presso alta, podem atrapalhar a memria. Um estudo demonstrou que num perodo de mais de 25 anos, homens com presso alta perderam at duas vezes mais a habilidade cognitiva quando comparados com os de presso normal.Por outro lado, um estudo da Universidade da Califrnia do Sul demonstrou que pessoas na faixa dos 70 anos tinham menos probabilidade de sofrer declnio mental durante um perodo de 3 anos se eles se mantivessem fisicamente activos. Sono e nutrio adequados e enriquecimento mental desempenham um papel-chave num estilo de vida com corpo/mente/memria saudveis.

Quando a sua memria lhe escapa, investigue-a

Voc pode investigar uma memria perdida retraando seus passos, passando pelo alfabeto para ver se uma letra sugere uma pista, recapturando o humor em que voc estava quando a memria foi formada ou, simplesmente, pensando sobre o contexto da memria que est a tentar reaceder.

Use estratgias de ligao

Para relembrar itens de uma lista, ligue-os com uma aco imaginria. Por exemplo, visualize-os chocando-se, ficando colados ou agindo como amigos. Coloque os itens abaixo, acima, dentro ou ao lado um do outro. Coloque-os danando, conversando ou jogando juntos. Mesmo os antigos reconheciam a importncia de ligar informaes de forma a usar a imaginao e a ordem, muito tempo antes de ns termos evidncias objectivas de que o lado esquerdo do crebro se lembra de uma forma sequencial, enquanto o lado direito se lembra de cor, ritmo, dimenses e abstraces. As ligaes podem ser engraadas, no reais ou ridculas; elas no tm que ser realistas ou razoveis. Seja como for, voc lembrar-se- com mais facilidade de uma associao concreta e orientada para a aco do que de uma associao abstracta.

Desafie-se a si mesmo

O crebro produz substncias qumicas chamadas NEUROTRANSMISSORES que transportam mensagens entre as clulas responsveis pela memria. A disponibilidade de tais neurotransmissores, incluindo a substncia qumica construtora da memria, a ACETILCOLINA, parece aumentar nos crebros que esto frequentemente acostumados a enfrentar problemas e a resolver desafios. Estudos importantes conduzidos no final dos anos 60 pela Dra. Marian Diamond na Universidade da Califrnia em Berkeley, demonstraram que ratos colocados em ambientes enriquecidos desenvolveram uma rede mais complexa de dendritos do que ratos no desafiados. Talvez, isso ocorra porque pessoas com QIs altos, frequentemente, tm um desempenho melhor nos testes de memria: Eles tem mais ligaes de memria ou circuitos neurais disponveis, demonstrando o efeito bola de neve da memria e o papel de ambientes enriquecidos.

Durma adequadamente

Falta de sono, especialmente durante a fase de sonho (REM), pode reduzir a habilidade da pessoa de lembrar aprendizagens complexas. Uma pesquisa na Universidade de Lilly mostrou que a mente realmente depende do sono para reter na memria tarefas difceis. Os sonhos podem, de facto, servir como um reforo para a aprendizagem e lembrana; bem como um meio para processar as emoes separando o joio do trigo e eliminando as informaes desnecessrias dos circuitos sobrecarregados da sua memria. Alguns cientistas afirmam que uma reduo de apenas 2 horas de sono pode atrapalhar a habilidade para lembrar coisas no dia seguinte.

Coma alimentos leves, coma adequadamente e beba muita gua

Prefira alimentos com baixo teor de calorias e gorduras. Os cientistas demonstraram que pessoas que fizeram uma refeio pesada de 1000 calorias antes de fazer teste de habilidade mental, cometeram 40% mais erros do que um grupo de pessoas que fizeram uma refeio leve de 300 calorias. Alimentos com baixo teor de gordura e alto teor de protena so: galinha (sem pele), peixe, crustceos e carne magra. Vegetais com baixo teor de gordura e bom teor de protena so ervilhas e feijes. Produtos lcteos com baixo teor de gordura so queijo tipo Minas e cottage, leite desnatado e alimentos base de soja. Tomar boa quantidade de gua durante o dia ajuda a digesto, a respirao, aumenta a capacidade do sangue de transportar oxignio e mantm a sade das clulas.

Exponha-se a estmulos novos

Alguns estudos mostram que as pessoas se lembram melhor de coisas que so novas para os seus sentidos. Os estmulos no familiares podem desencadear a liberao de neurotransmissores que reforam e ajudam na fixao da memria.

Envolva as emoes

As emoes tm um tratamento privilegiado no nosso sistema de memria cerebral. Os estudos sugerem um aumento da memria para os acontecimentos associados com grandes emoes. As emoes negativas parecem ser lembradas mais facilmente, mas todas as experincias carregadas emocionalmente so mais facilmente lembradas que as neutras. Eu no consigo memorizar as palavras sozinhas; tenho que memorizar os sentimentos e emoes. Marilyn Monroe

Divida as informaes, especialmente os nmeros

As informaes so mais fceis de serem lembradas quando quebradas ou divididas em padres significativos; por essa razo, o nmero de telefone, CPF, nmero da conta bancria etc so divididos em subgrupos de 3 ou 4 dgitos.

Use rimas, acrnimos e acrsticos

Enfatize a memria dependente do estado

O que se aprende num determinado estado mental ou circunstncia externa, ser melhor lembrado no mesmo estado ou circunstncia. Ento, se voc toma caf enquanto estuda para o teste, esteja preparado para tomar caf durante o teste. Da mesma maneira, eventos tristes so mais facilmente lembrados quando voc est triste e eventos alegres quando voc est alegre.

Use a sua modalidade preferencial de memria

Determine qual a sua modalidade preferencial de memria e apoie-se nela. Aprendizes visuais beneficiam-se de fazer listas e desenhos. Aprendizes auditivos beneficiam-se em falar a respeito do que esto a aprender e criar rimas e jingles. Todos ns somos aprendizes cinestsicos, o que significa que a nossa capacidade de aprender vai aumentar medida que tocamos e manuseamos as coisas. Portanto, experincias reais, excurses, movimentos e artes so extremamente benficos para o processo da memria.

Interaja com o material para aumentar o significado

D significado informao que voc deseja lembrar encontrando uma relao entre o aprendizado novo e o anterior. Faa julgamentos pessoais a respeito dele e voc aumentar imenso as suas hipteses de lembr-lo. Resuma, reafirme, faa perguntas, desenhe, marque, dramatize, cante, faa uma piada sobre ele, manipule, discuta, faa um mapa mental.

Desenvolva a sua acuidade sensorial

A maioria das pessoas com boa memria tem boa percepo sensorial e sensibilidade. Quando voc quer lembrar alguma coisa, faa uma pausa por um momento, ligue-se e note (internamente ou externamente) o que quer lembrar a respeito da experincia.Desenvolva uma atitude mental positiva

Troque a atitude de autocrtica como Estou a ficar muito velho para lembrar coisas como essas para afirmaes como Se eu aplicar uma mnemnica para essa informao, aposto que posso lembr-la.Examine as suas dvidas e bloqueios mentais. A maioria deles foi estabelecida sem uma base real ou produtiva quando voc era muito jovem.

Pratique uma aco imediata

Procure fazer as coisas quando voc se lembra delas. Se voc fazer um telefonema, faa-o agora.Se isso for impossvel, faa um lembrete: deixe uma mensagem na secretria electrnica, escreva um bilhete ou deixe o telemvel num lugar visvel.

Faa revises intervaladas

Informaes que so revistas em 1 hora, 1 dia, 1 semana e 1 ms aps a aprendizagem inicial sero lembradas. Quanto maior a exposio de tempo a um conceito ou habilidade, mais firmemente ele ser embutido na sua memria. O velho ditado A prtica leva perfeio, no valoriza muito a necessidade do corpo por feedback e correco no processo de aprendizagem. Faa revises frequentes como parte da sua rotina de aprendizagem.

D ao seu crebro uma injeco de glicose

A glicose, um dos 3 acares simples (os outros 2 so frutose e galactose) a fonte primria de energia para o crebro. Se a glicose no estiver disponvel na corrente sangunea, o crebro no pode operar com a sua eficincia mxima. Alguns estudos concluram que ingerir acar durante ou logo antes de um novo aprendizado melhora a lembrana do novo material. Mais especificamente, a glicose o componente do acar que prov este benefcio. O perigo, porm, comer muito acar. Algumas pesquisas relacionaram dietas muito ricas em acar com hiperactividade, dificuldade de aprendizagem, com obesidade e outros problemas. Bebidas diet que contm aspartamo no devem ser consumidas. Alguns problemas de sade foram relacionadas com esse aditivo qumico. A stvia, no entanto, no tem efeitos colaterais e parece ajudar no metabolismo do acar.

Faa exerccio regularmente

Alm de melhorar a sua fora fsica, os exerccios fsicos ajudam a manter a sua memria a funcionar bem ao assegurar um suplemento saudvel de sangue e oxignio no crebro. Eles tambm estimulam a libertao de endorfinas (neurotransmissores do prazer), que aumentam a alegria, que um ptimo precursor para uma boa aprendizagem e boa reteno.

Evite sedativos e substncias que induzem sonolncia

Tudo o que seda o crebro incluindo lcool, benzodiazepnicos (usados para tratar ansiedade) e muitas drogas recreacionais impedem o crebro e a memria de trabalharem com eficincia mxima. Se voc quer relaxar, coma alimentos ricos em carboidrato, que estimulam a produo de triptofano e agem como um sedativo natural.

Lembre-se do princpio: incio e fim

Preste ateno redobrada s informaes apresentadas no meio de uma sesso de aprendizagem, devido tendncia natural do crebro de lembrar, com mais facilidade, o que apresentado no incio e no final.

Tome conscincia dos seus ritmos ultradianos

A nossa mente e o nosso corpo operam na base de um ciclo de actividade-repouso de 90 a 120 minutos.Esse ciclo conhecido como ritmo ultradiano. O nosso desempenho mental, bem como outras funes como sono, controle de stress, dominncia cerebral e actividade do sistema imunolgico, esto directamente ligadas a esse ciclo bsico. Para aumentar o desempenho da memria, ns precisamos de prestar ateno s variaes nos nossos ritmos ultradianos. As tarefas que exigem muita demanda, devem ser realizadas quando estamos na fase ascendente do ciclo. As tarefas que exigem menos demanda fsica ou mental podem ser realizadas quando estamos na fase descendente.

Use a imaginao activa

Visualizar informaes abstractas com imagens concretas a base para muitas ferramentas mnemnicas. Uma estratgia que incorpora o uso da imaginao tirar uma foto imaginria de algo que voc queira lembrar: focalize, dispare e diga essa lembrana vale uma comemorao. Uma outra maneira visualizar algo tranquilizante e desejvel que ajuda a relaxar. Um estado de relaxamento alerta o melhor para aprender. O uso de imagens tem mostrado mudanas na qumica corporal e d-nos mais controle corpo-mente. D imaginao permisso para criar maneiras divertidas, bem-humoradas, absurdas e surreais. Essas imagens tero o poder de permanecer. Faa-as coloridas, em 3 dimenses, em movimento, orientadas para a aco, realistas ou ficcionais. A imaginao s sua. O que chega a ela organizado e, portanto, uma poderosa pista para recuper-la mais tarde.

Use locais como cabides

Associe o que voc quer lembrar a partes de seu corpo ou cmodos da sua casa. Faa isso: determine dez coisas que voc queira lembrar e associe a primeira da lista ao topo da sua cabea. Desa para os olhos, nariz, boca, garganta, peito, barriga, ndegas, quadris, coxas etc., ligando pedaos da informao a cada local com uma associao imaginativa. Quando voc quiser lembrar de cada informao os locais sero um gatilho para a memria.

D ao seu crebro tempo para descansar

Para funcionar bem, o crebro precisa de descanso para a consolidao da memria. Se no der ao crebro um descanso, com intervalos regulares, voc pode continuar a estudar, mas tem grande hiptese de diminuir muito o rendimento da aprendizagem. O tempo de descanso imperativo e varia em nmero de vezes e extenso, dependendo da complexidade e da novidade da informao, bem como da experincia prvia da pessoa com a informao. Uma regra boa fazer uma pausa de 3 a 10 minutos depois de cada 10 a 50 minutos de estudo ou aprendizagem.

Interface cerebral: activando o crebro Em p, olhando para a folha com as letras, os braos frente do corpo com as palmas juntas. Fale o nome da letra em voz alta e, ao mesmo tempo, represente-a com os braos.NOTA: Volte sempre posio inicial. Entre uma letra e outra, bata uma palma e fale o nome da prxima letra, representando-a com os braos. Aumente a velocidade gradualmente.

II

Prticas, Conselhos eReflexes

As prximas pginas, sero preenchidas com exemplos, sugestes e exerccios prticos sobre a prtica da inteligncia emocional e da programao neurolingustica. Tambm sero apresentados vrios conselhos prticos de como melhorar a sua qualidade de vida tanto ao nvel fsico como mental e espiritual.

O movimento da retina ocular

Uma das tcnicas mais espectaculares e eficazes que empregam tcnicas de programao neurolingustica a observao da retina ocular. Ou seja aquela pequena bolinha que est no centro do olho humano. H reaces no ser humano que no so dominadas nem controladas ao nvel consciente. Ou seja reaces que nas mais diversas circunstncias no podemos evitar que aconteam pois so resultado de reflexos inconscientes do nosso sistema nervoso e como tal nem sequer nos apercebemos delas.Uma dessas reaces o movimento da retina ocular. Estudiosos da programao neurolingustica chegaram concluso que estes movimentos inconscientes podem revelar muito sobre as pessoas, inclusivamente sobre o padro da personalidade, gostos pessoais e at comportamentos de consumo.

Conforme j foi abordado anteriormente no programa, as pessoas podem ser classificadas, ao nvel sensorial como: Visuais: predominncia do elemento viso na percepo e captao dos estmulos sensoriais.

Auditivas: predominncia do elemento auditivo.

Cinestsicas: predominncia do elemento fsico, contacto e estimulao.

Obviamente que ningum totalmente uma destas categorias. A grande maioria tem em maior ou menor escala as trs classificaes. Podem ser predominantemente uma ou outra delas.

No esquema grfico abaixo descreve-se as classificaes da direco do olhar em resultado do movimento da retina.

Para cima epara a esquerda: Construo visual de imagens.
Se pedir a algum para imaginar um elefante amarelo, ser nesta direco que os seus olhos se movero enquanto pensa no assunto, ou seja, enquanto ele cria a imagem de um elefante amarelo na sua mente.

Para cima e para a direita: Memrias visuais.
Se perguntar a algum Qual a cor da primeira casa onde morou? ser nesta direco que os seus olhos se movero enquanto tenta recordar-se.

Para a esquerda: Criao de um som
Se pedir a algum para imaginar o rudo de passar um prego numa chapa de metal, ser nesta direco que os seus olhos se movero enquanto cria esse comportamento.

Para a direita: Memrias auditivasSe pedir a algum para se recordar do som da voz da sua me, ser nesta direco que os seus olhos se movero enquantopensa na questo acerca da sua memria auditiva.

Para a esquerda e para baixo: Memria sensorialSe pedir a algum para se recordar do cheiro de um perfume, ser nesta direco que os seus olhos se movero enquanto pensa na questo,quer seja um cheiro, um sabor ou um estado de esprito.

Para baixo e para a direita: Dilogo pessoal
Esta a direco na qual os olhos se moveroquando algum fala sobre si prprio. Reaco sensorial sinestsica.

No ser difcil imaginar a quantidade de possibilidades que esta tcnica abre no estudo do comportamento. Tcnicos da rea de psicologia usam-na nas suas terapias conseguindo assim respostas sensoriais que contrariam muitas vezes as respostas verbais dadas pelos pacientes. Tcnicos de marketing e de vendas tambm a usam para convencer os seus clientes a adquirir os seus produtos, conseguindo adivinhar os seus gostos e preferncias.Qualquer pessoa pode praticar esta tcnica, na sua vida social e profissional, ou simplesmente para se divertir surpreendendo os seus familiares e amigos com os seus diagnsticos.

O detector de mentiras

Infelizmente o recurso mentira uma prtica frequente. A competio, as fraquezas e os medos falam mais alto e nem sempre as pessoas so sinceras para com aqueles que os acompanham de perto. Com base em conceitos de programao neurolingusticaeis como age algum que esconde algo:

Linguagem corporalO sujeito evitar qualquer contacto visual. Uma pessoa que esteja a mentir far tudo para evitar olhar nos seus olhos.

A expresso fsica ser limitada, com poucos movimentos dos braos e mos. Os movimentos presentes parecero presos, e mecnicos. As mos, braos e pernas esto contradas, o indivduo ocupar pouco espao.

As suas mos podem ir at sua cara ou garganta, especialmente boca. O contacto com o seu corpo limitado a estas reas. tambm improvvel tocar no seu queixo com um gesto de mo aberto. Pode tambm tocar no nariz, ou coar atrs da orelha.

Se o suspeito estiver a tentar parecer calmo e relaxado, ele gesticular bastante.

Estados Emocionais Consistncia e contradioSe a expresso facial surgir depois da expresso verbal, soa a falso.

Os gestos no combinam com a mensagem verbal.

A expresso ser limitada rea da boca quando a pessoa est a fingir determinadas emoes felicidade, surpresa, e assim por diante

Interaces interpessoalQuando somos acusados injustamente, apenas uma pessoa culpada comea na defensiva. Algum que inocente ficar revoltado.

O sujeitopoder colocar um pequeno objecto (um copo de gua por exemplo) entre elee quem o est a questionar, com o sentido de colocar ali uma barreira que revela inteno de esconder algo.

Comportamentos e caractersticas que devem ser aperfeioados para desenvolver a inteligncia emocional

Autoconfiana:

Tenha o controlo dos seus hbitos, atitudes e comportamentos: Para ter autoconfiana, pratique hobbies, passatempos, desporto. Melhore a cada dia a sua capacidade e aptido em tudo o que realizar.

Auto-estima:

Ela conseguida pelos projectos realizados, sucessos obtidos e pela pessoa maravilhosa em que voc se torna: Para isso crie uma misso, um projecto, faa pequenas, ou grandes realizaes pessoais, adopte uma tica de vida, uma filosofia de vida e torne-se indispensvel para as pessoas ao seu redor.

Comunicabilidade:

Capacidade que voc tem de expressar os seus sentimentos e captar as mensagens dos outros: Quando falar, procure dizer algo interessante, com contedo. Mantenha-se sempre bem informada e lembre-se: comunicao tem duas vias. Fale e oua o que os outros tm a dizer tambm!

Sinergia

Capacidade de trabalhar com os outros em equipa, de liderar e ser liderado. Saber compreender e superar diferenas em prol dos objectivos: Essa a arte da parceria, de estar com as pessoas, de toc-las, de senti-las, de tentar colocar-se no lugar delas para compreend-las melhor.

Bom humor e optimismo

Ver sempre o lado bom das coisas, tirando proveito dos momentos e acontecimentos: Enfrente os seus problemas com coragem, reconhecendo falhas e dificuldades e estando sempre disposto a agir e aprender. Nunca perdendo o bom humor e o esprito desportivo. Pessoas com essas caractersticas esto sempre rodeadas de muita gente!

Os Seis Chapus Pensantes

Edward de Bono, na dcada de oitenta, criou a metodologia dos Seis Chapus Pensantes. O objectivo foi criar um modo de pensar, incorporando o pensamento lateral e outras formas de pensar. Com essa metodologia incentivou o pensamento em paralelo, o pensamento em todo o espectro de anlise e a separao entre o ego e a performance. Os seis chapus metafricos so:

Chapu BrancoUtilizado para a informao conhecida ou de que se necessita, cobre tambm, factos, figuras e diferenas constatadas. Quando usa este chapu, o participante lida com a informao, examina a informao, verifica se h a necessidade de mais contedo, etc.

Chapu VermelhoUtilizado para intuies, feelings e emoes. Este chapu permite ao indivduo pensante, expor uma intuio, sem ter com que se preocupar em justific-la, permitindo, assim, a sua introduo na discusso. Geralmente a intuio e/ou emoo fidedigna sem embasamento lgico.

O Chapu Preto o chapu do julgamento e da precauo. Utilizado para colocar o porqu de uma sugesto anterior, no se encaixar nos factos. Tambm tem por objectivo evidenciar uma falha, uma ameaa, um problema ou uma inconsistncia. O chapu preto deve sempre ser lgico, no entanto, no deve ser considerado como lgica negativa e sim como a voz da racionalidade.

O Chapu AmareloTem sempre lgica positiva. Ele explicita porque algo vai funcionar e vai trazer benefcios. Utilizado para perscrutar o futuro, antever os resultados de alguma aco proposta. Tambm pode ser utilizado para encontrar os resultados positivos de algo j feito.

O Chapu VerdeQuando o participante coloca este chapu, ele assume o papel de criativo, de gerar alternativas, de criar novas propostas e de provocar mudanas. Geralmente utilizado para iniciar: aces de crescimento, aces inovadoras, e ideias frteis.

O Chapu AzulQuem o utiliza tem uma viso geral do controle do processo. Ele atua com uma viso sistmica e v o todo. Pode sugerir a utilizao de algum outro chapu para cobrir uma rea que, na viso global, pode estar com falhas.

Um mtodo eficaz para tomada de decisesTomar decises um dos componentes mais importantes da nossa vida quotidiana, seja no trabalho, na nossa vida familiar ou social. A principal dificuldade em escolher reside no facto de que quando pensamos lidamos simultaneamente com emoes, factos, lgica, criatividade. Muitas vezes, perdemo-nos quando damos demasiada ateno opinio dos outros. Isso dificulta a tomada de decises e compromete as nossas escolhas. Tambm podemos paralisar-nos se deixarmos que o medo de escolher nos domine. Essa mistura do pensamento que por muitas vezes torna as nossas decises difceis de serem tomadas. O que a Teoria dos Seis Chapus vem sugerir , precisamente, a separao entre os vrios tipos de pensamento, de forma a conseguir-se obter maior clareza e lucidez. Ela prope, para a hora de tomar uma deciso, uma anlise do contexto na perspectiva de pensamento de cada um dos chapus. Cada chapu representa um conjunto de pensamentos que devemos aprender para usar como filtros decisrios.

Modo de Utilizao dos ChapusO mais comum a utilizao dos chapus em reunies, conversas e discusses envolvendo vrias pessoas. Deve ser determinado um tempo especfico para o uso de cada chapu. Como desenvolvimento da prtica, o tempo de uso de cada chapu reduzido, aumentando assim a performance e os resultados. No existe uma sequncia pr-determinada para a utilizao dos chapus, mas pode-se definir uma para um uso sistemtico. Um dos segredos do sucesso da metodologia saber abstrair os pensamentos do outro chapu quando se est a utilizar um especfico. Outra vantagem que quando definida a utilizao de um chapu, todo o grupo deve focar os seus pensamentos para o tipo de chapu determinado. Se vier um pensamento de outro chapu, este deve ser descartado e toda a concentrao deve ser direccionada ao chapu em uso. No deve nem ser feita uma anotao desse pensamento tido. Isto requer disciplina no pensamento e no controle do tempo.

Exemplo da utilizao da teoria dos seis chapus numa deciso pessoal

Pensamento: Compro umas botas novas ou no?

Pensamento BrancoSim. Nesta cor, com este cano longo, eu ainda no tenho.

Pensamento VermelhoTalvez. Essa cor no cai bem com tudo e no tenho certeza se gosto.

Pensamento VerdeNo foi paixo primeira vista. Ainda posso ver outras mais bonitas e querer comprar.

Pensamento Amarelo certo que neste preo, no vou encontrar outras.

Pensamento Preto
Talvez o barato saia caro. O que me adianta comprar umas botas baratas se no a for usar!

Pensamento Azul
Acho que no vou comprar as botas. Apenas um factor foi totalmente favorvel e se h tantas dvidas, no existe certeza de que desejo estas botas, realmente.

Resoluo de conflitos

Todas as relaes interpessoais implicam uma dinmica que envolve duas pessoas distintas e nicas, pelo que natural que ocorram situaes em que no se est de acordo, em que se tm opinies e pontos de vista diferentes Estes desentendimentos podem levar a conflitos que, quando resolvidos, podem gerar um progresso significativo na relao entre as pessoas, levando ao seu fortalecimento. Por outro lado, estes conflitos, quando mal resolvidos podem fazer com que ambas as pessoas se sintam incompreendidas, zangadas, contrariadas ou magoadas, podendo levar estagnao das relaes, ao seu deterioramento ou at ruptura.Os conflitos podem surgir atravs de uma incompatibilidade entre vrios tipos de contedos e das opinies diferentes que temos sobre eles:Incompatibilidade de pontos de vista sobre o mesmo facto ou seja, diferenas em relao quilo que pensamos

Exemplo: Conhecer a famlia do meu parceiro um sinal de que ele gosta de mim. OuConhecer os pais do outro um sinal de que o nosso namoro est a acabar.

Incompatibilidade entre formas de agir. Diferenas em relao s formas como costumamos fazer as coisas.

Exemplo: Numa relao costumo conhecer os pais do meu parceiro o mais depressa possvelOuNuma relao s conheo os pais do meu parceiro aps dois anos de namoro.

Incompatibilidade de resultados desejados. Diferenas em relao quilo que queremos.

Exemplo: Quero que o primeiro encontro com os pais do meu parceiro seja muito duradouro e intenso.OuQuero que o primeiro encontro com os pais do meu parceiro acabe o mais depressa possvel.

Incompatibilidade de valores e ideias. Diferenas em relao quilo que nos importante.

Exemplo: A famlia um dos aspectos mais importantes na minha vida.OuA famlia est em segundo plano.

Incompatibilidade de sentimentos e emoes

Exemplo: Gosto muito dos meus pais.OuNo gosto dos meus pais.

Sendo assim, e sabendo que no podemos evitar os conflitos, torna-se importante compreend-los para os podermos resolver da melhor forma. De seguida dar-se- pistas sobre a melhor forma de resolver os conflitos.Como resolver conflitos?Escolher um local e uma altura Quando e Onde?

Muitas das vezes no aconselhvel resolver um conflito imediatamente quando ocorre, mas sim permitir um pequeno intervalo, para que as emoes fortes que aparecem na altura da sua ocorrncia no faam com que sejam ditas coisas das quais mais tarde nos vamos arrepender. Para alm disso, este intervalo tambm lhe d um tempo de preparao - pensar bem no que se quer e como se quer dizer as coisas. tambm importante escolher uma altura em que haja tempo para se falar calmamente por exemplo, no escolher um espao de 5 ou 10 minutos antes de entrar para o trabalho. Em privado - deve-se escolher um local em que se possa falar a ss, sem ser interrompido.Como conduzir a discusso?

De forma organizada - importante dar a voz a cada um dos envolvidos, consecutiva e alternadamente e resolver o conflito em conjunto.

1 Etapa: PreparaoIdentificar o problema - tentar perceber claramente o que nos incomoda e como isso nos faz sentir.

Descrever o problema de forma compreensvel com frases simples e concretas.

Preparar os pontos essenciais que vo ser expostos ao outro. Pode ser pedida a colaborao de amigos ou outras pessoas, no para confirmar um ponto de vista, mas sim para dar uma opinio honesta. Tambm poder ser til, no caso da exposio de assuntos mais delicados ou difceis de partilhar, treinar previamente o discurso com outra pessoa.

Pensar em resultados razoveis e aceitveis - quais so os objectivos satisfatrios que possvel atingir?

2 Etapa: ExposioAssegurar que podem ser expostas todas as ideias sem se ser interrompido.

Ateno forma como exposto o que se pretende dizer:

Utilizar frases na primeira pessoa Eu sinto que; Eu penso que.

Limitar-se a dizer as coisas importantes/essenciais. Limitar-se aos pontos fundamentais explicando a importncia que eles tm sem culpar ou apenas reagir ao outro.

Evitar generalizaes. Expresses como Sempre e Nunca.

Respeitar o outro. No ridicularizar, no utilizar o sarcasmo, no deitar abaixo ou utilizar comentrios pouco adequados.

Utilizar frases claras.

Focar-se naquilo que quer e no naquilo que no quer.

Expor um problema de cada vez.

Focar-se no presente e no no passado.

No ter receio em admitir os seus sentimentos.

3 Etapa: Assegurar-se que foi compreendidoPor vezes pode ser mal compreendido e isso pode perpetuar ou agravar o conflito que est a tentar resolver, da a importncia de confirmar com o seu parceiro que ambos esto a falar da mesma coisa e no mesmo idioma.Pea ao outro para lhe devolver o que ouviu por exemplo: O que achaste daquilo que acabei de dizer?.

Conjuntamente cheguem a um acordo sobre o que disse.

4 Etapa: Ouvir o outroComo o conflito envolve duas pessoas tambm importante que se oia a outra pessoa.

No interrompa a outra pessoa, deixe-a expor o seu ponto de vista.

Foque a sua ateno naquilo que o outro est a dizer naquele momento e no pense logo nas eventuais respostas que lhe pode dar.

5 Etapa: Assegure-se que compreendeu o outroTal como importante que seja efectivamente compreendido, tambm deve ter a certeza que compreendeu o que ouviu. Por vezes pode acontecer que o conflito tenha resultado de uma interpretao errada que fez do que o outro disse.Devolva ao outro o que ouviu - para isso pode utilizar frases como Eu penso que o que disseste foi que, Do que disseste percebi que.

Em conjunto tentem chegar a um acordo sobre o que o outro disse.

6 Etapa: Identificao conjunta do problemaAssegure-se que ambos esto de acordo relativamente ao que o problema a ser resolvido.

Identifique diferenas relativamente aos resultados que espera.

7 Etapa: Procura de solues

Proponha as solues que acha que podem resolver o problema.

Deixe que o outro tambm sugira solues.

8 Etapa: Negociao

O objectivo da resoluo do conflito no ganhar, mas sim chegar a uma soluo que seja satisfatria para ambos.Aps ter ouvido as solues propostas pelo parceiro, tentem chegar a uma soluo com a qual ambos possam viver, ou seja, que agrade a ambos.

Por vezes, se estiver preparado para se adaptar s necessidades do outro, concordando com um compromisso, o outro tambm estar mais disponvel para fazer o mesmo consigo.

No negue as solues do outro, podero ser muito valiosas.

E se no conseguirem encontrar uma soluo?

Podem concordar ou discordar. Existem situaes ou assuntos que simplesmente no podem ser resolvidos ou mudados

Podem combinar uma prxima altura para tentarem novamente resolver o conflito - por vezes as condies no so as ideais: cansao de um dos envolvidos, local da discusso

9 Etapa: avaliao.Quais foram os resultados da discusso?

Auto-avalie-se: o que que correu bem, o que que da prxima vez deveria correr melhor

Resumo do Guio

Fale enquanto o outro ouve.

O seu parceiro diz-lhe o que ouviu.

Em conjunto chegam a um acordo relativamente ao que disse.

O outro fala enquanto ouve.

Diga o que ouviu.

Em conjunto cheguem a um acordo relativamente ao que o outro disse.

Em conjunto definem o