“gestão do desenvolvimento inclusivo da...

11

Click here to load reader

Upload: hakhanh

Post on 01-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

“Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”

Módulo I

Page 2: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

MÓDULO I

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO

Aline Wartner

Ana Paula Andre Silva

Artur Arocha

Carla Regina Andre Silva

Marise Xavier Gonçalves

_________________________________________________________

Objetivos do módulo:

Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas características, as diferentes

gerações, a EaD no Brasil atual, atores da EaD e seus respectivos papéis,

legislação, direitos autorais da EaD. Apresentação do Ambiente Virtual de

Aprendizagem potencialidades para o ensinar e aprender na modalidade

(EaD). Experimentação dos recursos da Plataforma Moodle, necessários para

o bom desempenho nas atividades propostas no decorrer do curso. O uso

pedagógico das TICs e da sua contribuição no processo de adaptação

curricular.

DISCIPLINAS QUE INTEGRAM O MÓDULO I

• A EaD e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem; Aprendizagem colaborativa

•Noções para elaboração de projetos educacionais; Uso das Tecnologias de

Informação e Comunicação (TICs) no contexto educacional inclusivo.

Page 3: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

DISCIPLINA 2 - NOÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS E O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO EDUCACIONAL INCLUSIVO.

Marise Xavier Gonçalves

“Um único critério mede a qualidade de uma civilização: o respeito que ela progrida aos mais fracos de seus membros. Uma sociedade que esquece disso está ameaçada de destruição. A civilização está, muito exatamente, no fornecer aos homens o que a natureza não lhes deu. Quando uma sociedade não admite os deserdados, ela dá as costas à civilização”. (Jérôme Lejeune).

Esse curso de aperfeiçoamento está voltado àquelas pessoas que

acreditam, sim, que é possível fazermos um mundo melhor a partir de nossa

contribuição. Algumas vezes esperamos que “os outros”, “eles” façam o que,

muitas vezes, é nossa responsabilidade enquanto profissionais da educação.

As condições para as mudanças devem ser oferecidas, mas o fazer acontece

no nosso dia a dia, no contato individual com cada estudante que passa

momentos de sua vida conosco. A proposta desse capítulo é auxiliar na criação

de um projeto que, certamente, mudará um pouco da realidade dessas nossas

crianças a serem inseridas na escola normal. É um pouco parecido com uma

“receita básica de bolo”, onde os ingredientes serão acrescentados por cada

um de vocês, fazendo vários produtos diferentes e cada um com seu sabor

especial. Então, mãos à obra!

Elaborar um projeto pode parecer difícil num primeiro momento, ainda

mais quando se cria a ideia de que é necessário muito conhecimento para a

realização do mesmo. Ao longo de nossa vida inúmeros projetos já foram

feitos, sejam eles para adquirir um móvel, um bem material, um imóvel, entre

outros tantos, independente de estarem escritos em um papel ou não.

Podemos citar, por exemplo, a aquisição de um telefone celular: temos em

mente uma justificativa para a compra do mesmo, seja ela ter um telefone,

trocar por outro mais novo e moderno, presentearmos alguém, enfim, os

motivos podem ser os mais variados possíveis; nosso objetivo principal é a

compra de um telefone. Para tanto, buscaremos conhecer alguns modelos

básicos de interesse a fim de não investirmos nosso dinheiro numa “canoa

Page 4: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

furada”. Podemos pedir ajuda a algum colega, amigo, procurar na internet,

revistas especializadas, ou seja, vamos atrás de referências. O próximo passo

é traçar estratégias: como adquirir esse telefone? Tenho dinheiro para comprar

à vista? Farei uma prestação e pagarei em parcelas? Entrarei num consórcio e

esperarei um dia ser sorteado, com juros menores? Definido isso, traçarei a

meta final que será o tempo que vai demorar entre minha ideia inicial em ter um

celular e a aquisição do bem. Comprado o celular, vou utilizá-lo e terei as

minhas impressões sobre o aparelho e suas funcionalidades, podendo

compartilhar com outras pessoas e ajudá-las a escolher esse ou outro modelo.

Basicamente essa é a estrutura mínima de um projeto: Introdução, justificativa,

objetivo geral, objetivos específicos, referencial teórico, metodologia,

cronograma, referências.

Neste capítulo vamos conversar sobre como elaborar um projeto

educacional, como usar as tecnologias de informação e, finalmente, tentaremos

adaptar esse conhecimento na inclusão escolar.

1.1 CONSTRUINDO UM PROJETO.

Um projeto necessita seguir passos básicos, aos quais chamaremos de

“elementos componentes”. Existem autores reconhecidos no mundo acadêmico

que escreveram livros bastante utilizados em pesquisas, tais como Gil (2010) e

Lakatos &Marconi (2010), entre outros, que são sempre bibliografia sugerida e

recomendada e aqui também os indicaremos.

Seus primeiros projetos poderão ser escritos de forma simples e, aos

poucos, você estará criando projetos muito bem elaborados, concorrendo e

aprovando-os nos mais diversos editais de fomento, ou seja, conseguindo

apoio financeiro para realizar suas ideias.

1.1.1 IDENTIFICAÇÃO

Quando iniciamos a construção de um projeto devemos, inicialmente,

identificá-lo. Esse é o primeiro elemento componente. É possível elaborar

vários projetos em paralelo e, para saber de qual se trata, a identificação é

fundamental: dê um nome ao seu projeto. Nessa primeira etapa é importante

Page 5: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

que o leitor saiba, rapidamente, o tema que será abordado e se interesse por,

no mínimo, fazer uma breve leitura. Quanto mais interessante a identificação,

maiores as chances de seu projeto ser lido até o final. Não coloque muitas

palavras, pois a explicação do que você deseja virá logo a seguir, no item:

“justificativa”.

1.1.2 JUSTIFICATIVA

Segundo elemento componente de um projeto. A justificativa deve

mostrar o que você faz, onde faz (escola), como está atualmente e o que

poderá mudar se o seu projeto for aprovado e colocado em prática. Lembre-se

da época em que você era adolescente e desejava ir a uma festa, tendo que

pedir aos seus pais: “eu quero/preciso ir porque todo mundo vai”; essa

desculpa nunca foi suficiente, mas se você conseguisse uma bela explicação,

duvidamos que seus pais inclusive não o levassem... Uma boa justificativa é a

alma do projeto! Aqui vai ter muito de você e pode vir acompanhado de alguns

autores, mas não muitos, pois também vai haver um espaço no projeto para

embasarmos teoricamente o que desejamos. Use umas duas páginas, três no

máximo. Traga dados reais de sua escola para que o leitor da proposta

perceba que não é apenas mais uma ideia mirabolante, mas sim algo que vai

trazer qualidade ao ensino, melhorias significativas para a instituição. Não fale

nos custos, aqui. Vá encantando o leitor, por enquanto.

1.1.3 OBJETIVO GERAL

Definir o objetivo geral pode ser a parte mais difícil de um projeto. Quando

temos uma ideia devemos imediatamente escrevê-la e, a partir dessa primeira

escrita vamos delineando o que, realmente, desejamos. Quanto mais

avançamos na escrita de nosso projeto, algumas novas possibilidades podem ir

surgindo e, talvez, nos levem a mudar um pouco a ideia inicial. O objetivo geral

deve ser claro, sucinto, iniciar sempre com um verbo no infinitivo e, de

preferência, não ter mais que um verbo (Ex.: Criar na escola um espaço

recreativo para as crianças com deficiências múltiplas). A escolha do verbo a

Page 6: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

ser utilizado pode ser feita através de uma listagem já existente1, conhecida por

Taxonomia de Bloom, onde é possível selecionar objetivos educacionais

cognitivos, afetivos e psicomotores. Você necessita se apropriar desse

conhecimento para escolher o verbo que melhor se adaptará ao seu projeto,

facilitando sua busca. Não esqueça que o objetivo geral não deve dar margem

a dúvidas. Já vimos, em outros trabalhos, objetivos com o verbo

“conscientizar”, porém é sabido que a tomada de consciência é pessoal, apesar

de nossa boa vontade em fazê-lo. É difícil criar e aplicar um projeto com um

objetivo tão amplo e de difícil retorno em um curto espaço de tempo. Tente

escolher um verbo no qual você consiga ter retorno mais rápido, nesse primeiro

momento, para poder aplicar nessa especialização, obter resultados e

comentar sobre eles.

Como atingir o objetivo geral deve ser explicitado nos objetivos

específicos, sobre os quais falaremos a seguir.

1.1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Há projetos que não possuem objetivos específicos, porque o objetivo

geral já deu conta de mostrar a ideia do autor, porém a maioria dos projetos

necessita de maiores detalhes de como implementar a proposta. Os objetivos

específicos sempre complementam o geral, não podendo ser mais amplos que

este. Seguem a mesma regra em relação aos verbos: apenas um e sua

complementação (Ex.: Definir qual a área física mais adequada para a

implantação da área de lazer). Separe os objetivos em frases distintas e

coloque um travessão antes de escrever cada um deles.

Uma dica preciosa é não criar tantos objetivos a ponto de fazer o leitor

esquecer qual era o objetivo geral. Se optar por escrever os objetivos

específicos, não passe de três ou quatro, pois esse quantitativo já deverá ter

dado conta de sua proposta. Quando for escrever o relatório do que foi

realizado, você precisará criar menos justificativas para explicar se conseguiu,

ou não, implementar sua ideia.

1 Você encontra material para leituras nesses sites, como sugestão, não inviabilizando outros, em:

http://penta2.ufrgs.br/edu/bloom/teobloom.htm http://gislenefarias.no.comunidades.net/index.php?pagina=1124947088_01http://arquivo.rosana.unesp.

br/docentes/fernando/TG%20I/Lista%20de%20verbos%20para%20objetivos.pdf

Page 7: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

1.1.5 REFERENCIAL TEÓRICO

Trazer autores que reforcem a sua meta é indispensável num projeto.

Nessa especialização é solicitado um referencial teórico, ou seja, antes ou

concomitante a sua escrita é importante procurar livros, artigos de pessoas que

atuam nessa mesma área e já tiveram sucesso na implementação de

propostas parecidas (algumas vezes até iguais, se você estiver pensando em

implementar em sua escola uma ação que deu certo em outro lugar). No caso

de profissionais que atuam em escolas de nível fundamental é possível

encontrar, entre outros, artigos na revista “Nova Escola”, não como indicação,

mas como sugestão de leituras, sobre temas os mais variados possíveis. O

acesso a revistas dessa natureza se faz possível através da própria internet e

ali são encontrados relatos de muitas ações que deram certo nas escolas

brasileiras e dicas de como foram feitas.

Vamos, aqui, fazer uma breve pausa para conversar sobre algo muito

importante: o plágio. Temos visto, em vários trabalhos, que pessoas vêm se

apropriando da fala de autores como sendo suas e inviabilizando projetos,

dissertações, monografias, enfim, tendo seus trabalhos rejeitados em função

de plágio aos autores.

Se alguém escreveu e publicou, perfeito! Ele assim o fez para que nós

pudéssemos compartilhar dessa experiência, mas a experiência é daquele

autor. Você fará referência a ele, pode trazer as palavras tal e qual leu no livro

ou artigo, mas deverá dizer de onde saiu aquele material, citando o sobrenome,

o ano e a página. Depois disso você deve se posicionar frente ao que leu sobre

ele, concordando, discordando, sugerindo, mas jamais fazendo dele as suas

palavras, ok? Como fazer isso está normatizado pela Associação de Normas

Técnicas (ABNT) e o tutor lhe ajudará a deixar o trabalho adequado a essas

normas sempre que necessário.

Este item do projeto deve ficar bem embasado e ter entre cinco e dez

páginas, no máximo.

1.1.6 METODOLOGIA

Page 8: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

Aqui podemos voltar no exemplo inicial da compra do celular, recorda?

Esse é o momento de mostrarmos de que maneira será adquirido o produto,

quais as estratégias necessárias, qual o custo, dando uma visão bem clara de

todos os passos pretendidos para tal.

No seu projeto há um objetivo geral e como você chegará nele deve ser

escrito, passo a passo, na metodologia. Para facilitar, siga as seguintes

perguntas: Como? Onde? Quando? Com quem? Comece apresentando o local

onde ocorrerá sua intervenção, depois fale sobre o tipo de aluno com o qual

desenvolverá sua proposta, quantos alunos estarão envolvidos, qual o período

proposto para aplicar a ação e obter os resultados iniciais, pelo menos; há

projetos previstos para períodos de tempo mais ou menos longos, como

semanas, meses, anos.

Traga um autor que embase sua metodologia: diga se seu trabalho é

quantitativo (num trabalho dessa natureza dados numéricos são

indispensáveis) ou qualitativo (análises que não se preocupam com a

quantidade de dados, mas sim no resultado analítico dos mesmos). É

importante saber mais profundamente sobre essas duas possibilidades e há

livros sugeridos nas referências. Leia um pouco sobre pesquisa qualitativa e

quantitativa. Estamos aqui apenas tentando dar uma ideia muito básica

(mesmo) do que seja cada uma delas. Uma pesquisa é qualitativa, quantitativa

ou pode ser mesclada entre as duas, trazendo dados que serão analisados

quantitativamente. Seu orientador vai ajudar a esclarecer qual o tipo de

pesquisa que você está sugerindo. É importante não esquecer que é na

metodologia que seu projeto vai se mostrar e o leitor da proposta saberá

exatamente o que você pretende e como pensa atingir seu objetivo.

1.1.7 CRONOGRAMA

Com uma metodologia bem escrita essa etapa é bem mais fácil de ser

construída, pois você colocará prazos facilmente identificáveis num gráfico.

Escreva o período de tempo (dias, semanas, meses) no alto das colunas e as

etapas nas linhas à esquerda, marcando com um “x” quando pretende realizar

cada uma delas. É possível sobrepor atividades, como leitura de material ao

longo da elaboração do projeto e do relatório, por exemplo.

Page 9: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

1.1.8 REFERÊNCIAS

Todo o material que for utilizado no trabalho deve aparecer nas

referências. Se leu um livro ou capítulo de livro esse será referenciado; se leu

um artigo, referenciar autor, site, revista, etc. Blogs não são muito aceitos como

referências, mas você pode ir atrás do autor de determinado tema e acabar

encontrando o artigo na íntegra. Importante é você jamais esquecer de

identificar tudo o que leu nas referências e também no texto. Como fazê-lo está

nas normas da ABNT.

2 INSERINDO AS MÍDIAS NO PROJETO

Nos últimos anos as mídias passaram a ser utilizadas na educação com

resultados surpreendentes. Como mídias consideram-se: a) informática, b)

rádio; c) TV e vídeo, d) material impresso.

Vamos comentar um pouco sobre cada uma delas:

a) O uso da mídia informática tem crescido bastante, tendo as escolas

públicas, recebido aparelhos de computador com acesso à internet. Na grande

maioria das escolas, são contratados profissionais da educação para coordenar

as salas de informática e os professores levam seus alunos para a realização

de pesquisas. A mídia informática, porém, não se resume apenas ao uso do

computador. Hoje trabalhos escolares podem ser realizados com o uso de

celulares, tablets, ipods, entre inúmeros outros que são lançados no mercado

de tempos em tempos. Nossos alunos nos apresentarão essas novas

tecnologias, fiquemos tranquilos;

b) Rádio: existem escolas que tem obtido resultados excelentes na

educação com a rádio escola. O uso dessa mídia vai desde o uso de um

microfone, caixa amplificada e uma equipe responsável pela colocação da

programação no ar durante o intervalo das aulas até grupos com equipamentos

completos adquiridos muitas vezes através de projetos submetidos a editais do

Governo; é possível manter a rádio no ar por períodos maiores de tempo ao

longo do dia. Existem normas para o uso dessa mídia, mas de forma amadora,

dentro da escola, você é livre para criar;

Page 10: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

c) TV e vídeo: até poucos anos os professores levavam os alunos para a

sala de projeção e passavam um filme ou documentário na televisão da escola,

a qual estaria conectada a um vídeo cassete (filmes em VHD) ou DVD (filmes

em CD ou DVD). Essa mídia usa a imagem em movimento para trazer aos

educandos novos conhecimentos. Os aparelhos de televisão estão sendo

substituídos, aos poucos, por telas de LCD ou LED, por telas brancas fixadas

na parede, os filmes ou documentários vêm armazenados em pen drive, cartão

SD, CD, DVD, etc., são reproduzidos no próprio computador, notebook, tablet,

enfim. Importante é definir que a mídia que usa a imagem em movimento e

som para incrementar o conhecimento é denominada TV e vídeo;

d) A mídia material impresso é a mais conhecida e utilizada nas escolas,

sendo representada pelos livros didáticos, mas nela também podemos citar as

revistas, jornais, gibis, enfim, todo material que passou por processo de

impressão gráfica profissional ou amadora, como no caso de xerox, por

exemplo. Não está em desuso, muito pelo contrário, mas deve ser acrescida de

outras mídias porque fora da escola a oferta de informações é muito mais

rápida e atrativa do que essa.

Você deverá escolher uma mídia para ser aplicada no seu projeto junto

ao seu aluno ou grupo de alunos.

3 FORMATAÇÃO DO PROJETO

Para padronizar a apresentação do projeto use a letra nas fontes “arial”

ou “times new roman”, tamanho 12, espaçamento 1,5. Margens: superior

3,0cm, inferior 2,0cm, esquerda 3cm e direita 2,0cm. Títulos de primeira seção

todo em maiúscula e negrito fonte tamanho 14, de segunda seção somente a

primeira letra em maiúscula e em negrito e fonte tamanho 12, e de terceira

seção somente a primeira letra em maiúscula e sem negrito tamanho fonte 12.

As paginas devem ser numeradas no canto superior direito

4 CONSTRUINDO O RELATÓRIO

Um relatório é bastante parecido com o projeto, pois é o resultado do que

foi proposto. No relatório os verbos saem do futuro (farei) e passam a contra a

Page 11: “Gestão do Desenvolvimento Inclusivo da Escola”blog.aai.ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2015/03/GDIE-MOD-I...Objetivos do módulo: Trabalhar com a Conceituação da EaD, as suas

história do que foi feito (fiz). É bastante tranquilo escrevê-lo quando se

vivenciou todo o processo de construção e aplicação prática da proposta. Se

mantém a parte introdutória, os objetivos, o referencial teórico, se relata como

ocorreu a aplicação da metodologia, sai o cronograma e surge um novo

capítulo denominado “análise dos dados”, onde você vai refletir sobre o que

surgiu de sua proposta. Na sequência vem o capítulo “considerações” e,

finalizando, as referências, que serão aquelas já utilizadas no projeto,

acrescidas de outras que se fizeram necessárias para a análise dos dados.

REFERÊNCIAS

Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Ed. Atlas, 5ª ed. 2010.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. Ed Atlas, 7ª ed, 2010.

http://www.aureliano.com.br/downloads/didatica/verbos.pdf