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20/02/2010 1 Gestão de Segurança em Espaços Confinados Conceitos Espaço Confinado ...qualquer área não projetada para ocupação contínua; ... a qual tem meios limitados de entrada e saída; ...na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem. Espaços Confinados Típicos

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Gestão de Segurança em Espaços Confinados

Conceitos

Espaço Confinado

• ...qualquer área não projetada para ocupação contínua;

• ... a qual tem meios limitados de entrada e saída;

• ...na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.

Espaços Confinados Típicos

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Engolfamento/ Envolvimento

• Condição em que uma substância sólida ou líquida, finamente dividida e flutuante na atmosfera, possa envolver uma pessoa e no processo de inalação, possa causar inconsciência ou morte por asfixia.

Novembro 2008

Condição de Entrada

• Condições ambientais que devem permitir a entrada em um espaço confinado onde haja critérios técnicos de proteçãopara riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos que garantam a segurança dos trabalhadores.

Novembro 2008

Riscos Atmosféricos

• Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para auto–resgate, lesão ou doença aguda causada por uma ou mais das seguintes causas:

Novembro 2008

Aprisionamento:

• Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado que impeça sua saída do local pelos meios normais de escape ou que possa proporcionar lesões ou a morte do trabalhador.

Novembro 2008

AutoResgate

• Capacidade desenvolvida pelo trabalhador através de treinamento que possibilita seu escape com segurança, de ambiente confinado em que entrou em IPVS.

• IPVS – Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde– é qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida ou que pode causar

efeitos adversos irreversíveis à saúde ou que interfira com a habilidade dosindivíduos para escapar de um espaço confinado sem ajuda.

– NOTA: Algumas substâncias podem produzir efeitos transientes imediatos queapesar de severos, possam passar sem atenção médica, mas são seguidos derepentina possibilidade de colapso fatal após 12 – 72 horas de exposição. A vítima“sente-se normal” da recuperação dos efeitos transientes até o colapso. Taissubstâncias em concentrações perigosas são consideradas como sendo“imediatamente” perigosas à vida ou à saúde.

Novembro 2008

Avaliação de Local

• Processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos num espaço confinado são identificados e quantificados. A avaliação inclui a especificação dos testes que devem ser realizados e os critérios que devem ser utilizados.

• NOTA: Os testes permitem aos responsáveis planejar e implementar medidas de controle adequadas para proteção dos trabalhadores autorizados e para garantir que as condições de entrada estão aceitáveis e poderão ser mantidas durante a execução do serviço.

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Atmosfera de risco:

• Poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou exceda o Limite Inferior de Inflamabilidade LII ou Lower Explosive Limit LEL);

Novembro 2008

Gás/Vapor ou Névoa Inflamável

• Gás/Vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do seu Limite Inferior de Inflamabilidade LII ou Lower Explosive Limit LEL

Novembro 2008

Limites de Explosividade

Novembro 2008

SUBSTANCIA LIE LSE

Gasolina 1,4 7,6

Eter 1,9 36

Álcool 3,2 19

Hidrogênio 4,0 75,6

Amoníaco 15,0 28,0

Acetileno 1,5 82,0

Explosividade

Flammable

Não InflamávelMuito Rica

Temperatura

VAPOR

Não InflamávelMuito Pobre

Inflamável

Atmosfera IPVS

• Em casos de trabalho em atmosfera IPVS oupotencialmente capaz de atingir níveis de atmosferaIPVS, os trabalhadores deverão estar treinados e utilizarEPI’s (equipamentos de proteção individual) que garantamsua saúde e integridade física

Novembro 2008

Área Classificada:

• Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presenteou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigirprecauções especiais para construção, instalação eutilização de equipamento elétrico.

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Novembro 2008 Novembro 2008

Equipamento Intrinsecamente Seguro

• Um equipamento é intrinsecamente seguro quando não écapaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmicasuficiente para, em condições normais (isto é, abrindo oufechando o circuito) ou anormais (por exemplo,Curtocircuito ou falta à terra), causar a ignição de umadada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificadode conformidade do equipamento.

Novembro 2008

Equipamento à Prova de Explosão

• É todo equipamento que está encerrado em um invólucro capaz de suportar a pressão de explosão interna e não permitir que essa explosão se propague para o meio externo.

Novembro 2008

Supervisor de Entrada

• Pessoa com capacitação e responsabilidade pela determinação se as condições de entrada são aceitáveis e estão presentes numa permissão de entrada, como determina esta Norma

Novembro 2008

Supervisor de Entrada

• emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;

• executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho;

• assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;

• cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e

• encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.

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Vigia

• Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos no programa para entrada em espaços confinados

Novembro 2008

Vigia

• manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;

• permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados;

• adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário;

• operar os movimentadores de pessoas;

• ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.

Novembro 2008

Trabalhador Autorizado

• Profissional com capacitação que recebe autorização do empregador, ou seu representante com habilitação legal, para entrar em um espaço confinado permitido.

Novembro 2008

Atividades Agravantes

• Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico,funcionamento de motores a combustão no interior deespaços confinados, pode criar atmosferas de alto riscoou perigosas. A deficiência de oxigênio é causada pelo seuconsumo, nas reações de combustão ou nos processos deoxidação, ou ainda deslocado pelos produtos decombustão. Os gases tóxicos, como o CO, são produzidospela incompleta combustão. Outros gases podem serproduzidos pelo material aquecido; cádmio, por exemplo,vapores de mercúrio, chumbo e outros metais pesados.

Novembro 2008

Atmosfera Aquecida

• Os ambientes quentes representam um dos pontos mais importantes da patologia ocupacional devido a:

� Alta fadiga física ocasionada por ambientes quentes;

� Perda de produtividade, motivação, velocidade, precisão, continuidade e aumento da incidência de acidentes causados pelo desconforto térmico em ambientes quentes.

Novembro 2008

Percentual de Oxigênio

• >= 23.5% = Alto

• 20.8 - 21% = Normal

• <=19.5% = Deficiente

Novembro 2008

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Hiperoxia

• vaso dilatação cerebral (risco de edema)• riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e

espessamento)• aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e como

conseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por sua vez pode piorar o descrito no item 1.

Novembro 2008

Atividades que alteram o nível de O2

• Espaço fechado, selado ou ventilado antes da entrada.• Possui atmosfera inerte ou foi purgado.• Presença de água ou materiais orgânicos• Processos de oxidação.• Processos de combustão.• Deslocamento por outros gases.• Revestimentos, lamas e materiais com cura e absorção de

oxigênio - carvão ativado.

Novembro 2008

Efeitos HipoxiaO2 Efeitos

16 – 12 % Respiração profunda, taquicardia, redução de atenção, raciocínio e coordenação

14 -10 % Falhas cognitivas, respiração intermitente, fadiga (danos cardíacos), perda de coordenação, lábios arroxeados

< 10% Náuseas, perda de movimentos, perda de consciência seguida de morte

< 6% Respiração espasmódica, movimentos convulsivos, morte em aproximadamente 8 minutos

4 – 6% Coma em 40 segundos

Novembro 2008

MONÓXIDO DE CARBONO• Características

– LT=39ppm;

– TLV= 25ppm;

– IPVS 1200 ppm

– Não possui odor ou cor

• Efeitos da Asfixia Bioquímica

– Ligeira dor de cabeça, desconforto (200 ppm x 3 horas);

– Dor de cabeça, desconforto (600 ppm x 1 hora);

– Confusão, dor de cabeça (1000 a 2000 ppm x 2 horas);

– Tendência a cambalear (1000 a 2000 ppm x 1,5 hora);

– Palpitação leve (1000 a 2000 ppm x 30 minutos);

– Inconsciência (2000 a 5000 ppm);

– Fatal (10000 ppm).

Novembro 2008

GÁS SULFÍDRICO• Características

– LT=8ppm

– TLV= 10ppm

– IPVS 100 ppm

• EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA

– Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano. Emconcentrações médias, inibe o olfato.

– Nenhum (8 ppm x 8 horas);

– Irritação moderada nos olhos e garganta (50 a 100 ppm x 1 hora);

– Forte irritação (200 a 300 ppm x 1 hora);

– Inconsciência e morte por paralisia respiratória (500 a 700 ppm x 1,5 hora);

– Inconsciência e morte por paralisia respiratória (Acima de 1000 ppm xminutos);

Novembro 2008

Lei de Le Chatelier

• Quando na atmosfera se encontrar a presença de mais deum gás inflamável.

LIE = P1 + P2 + P3 (% Vol)P1 + P2 + P3LIE1 LIE2 LIE3

LSE = P1 + P2 + P3 (% Vol)P1 + P2 + P3

LSE1 LSE2 LSE3

• Sendo: Pn a fração de uma mistura

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• Exemplo:

• Caso você obtenha de uma análise por cromatografiaos valores de:

• 1) Hexano 60% , LIE = 1,2

• 2) Propano 20% , LIE = 2,0

• 3) Butano 20% , LIE = 1,5

• Então, aplicando-se a fórmula, teremos o novo LIE naatmosfera acima:

• LIE = 60 + 20 + 20 = 1,36

• 60/1,2 + 20/2,0 + 20/1,5

Novembro 2008

Gestão de Espaços Confinados

Novembro 2008

Novembro 2008

Gestão Espaços Confinados

• Formalizar o RT• Gestão de Segurança e Saúde

– Medidas técnicas de prevenção– Medidas administrativas– Medidas pessoais– Medidas de emergência e salvamento

• Garantir capacitação continuada– Riscos

– Medidas de Controle

– Medidas de emergência e salvamento

• Informações para terceiros sobre riscos

• Exigir formação dos funcionários de terceiros• Interromper serviços no caso de RGI• Garantir informações atualizadas

RGI – Risco Grave e Iminente

• 3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

Novembro 2008

Gestão Espaços Confinados

• Identificar, isolar e sinalizar os EC;• Riscos

– Antecipar

– Reconhecer– Avaliar

– Controlar

• Riscos– Da tarefa– Do conteúdo– Da geometria

– Do entorno– Do executante

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Gestão Espaços Confinados

• Tag-out e lock out• Avaliar e manter condição atmosférica

– Monitorar

– Ventilar– Purgar

– Inertizar

• Proibir ventilação com O2

• Testar equipamentos de medição antes do uso• Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente

seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência

Novembro 2008

33.3.3.2

• Nos estabelecimentos onde houver espaços confinadosdevem ser observadas, de forma complementar a presenteNR, os seguintes atos normativos: NBR 14606 – Postos deServiço – Entrada em Espaço Confinado; e NBR 14787 –Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes,Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suasalterações posteriores.

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NBR 14606

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NBR 14787

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Simulador

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Revisão Obrigatória dos Procedimentos

• entrada não autorizada num espaço confinado; • identificação de riscos não descritos na Permissão de

Entrada e Trabalho; • acidente, incidente ou condição não prevista durante a

entrada; • qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na

configuração do espaço confinado; • solicitação do SESMT ou da CIPA; e • identificação de condição de trabalho mais segura

Novembro 2008

Bloqueios

Novembro 2008

Necessidade do Bloqueio

Novembro 2008 Novembro 2008

Novembro 2008

Acesso

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Riscos Psico-Sociais

Novembro 2008

Gestão Espaços Confinados

• Cadastro atualizado• Isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos• Sinalizar entrada do espaço confinado• Procedimento para trabalho e supervisão• Autorização Trabalhadores• PET• Rastrear, arquivar PET• PPR

Novembro 2008

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Limites de Tolerância�CO - Limite de tolerância (LT) = 39 ppm� Acima de 200 ppm : dor de cabeça

� De 1000 a 2000 ppm : palpitação

� De 2000 a 2500 ppm : inconsciência

� Acima de 4000 ppm : morte

�H2S - Limite de tolerância (LT) = 8 ppm

� De 50 a 100 ppm : irritações

� De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios

� De 500 a 700 ppm : inconsciência

� Acima de 700 ppm : morte

Novembro 2008

Reinício / Pausa

• O reinício dos trabalhos, após uma paralisação, em função de anormalidades que coloquem em risco a segurança do trabalho, deverá ser precedido de uma reavaliação geral por todos os envolvidos, das condições ambientais de forma a garantir a segurança das atividades e dos seus executantes.

Novembro 2008

Abandono de Local

• A saída de um espaço confinado deve ser processada imediatamente se:

– o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono;

– o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma de exposição a uma situação perigosa;

– um alarme de abandono for ativado.

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Ventilação

Novembro 2008

Ventilação

• Ventilação é o procedimento de movimentar continuamente uma atmosfera limpa para dentro do espaço confinado.

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Graus de Ventilação

• É um conceito qualitativo que define se a intensidade de ventilação diminuirá ou não o Grau de risco do Espaço Confinado. O Grau de Ventilação está relacionado a velocidade do Insuflador/Exaustor e o número de trocas de Ar por unidade de tempo.

Métodos de Ventilação

• Existem alguns tipos de ventilação mecânica que são:• Insuflação• Exaustão• Combinado

Insuflação

• É o método mais indicado quando o risco é deficiência em oxigênio.

Exaustão

• Este é a melhor maneira de eliminar atmosferas tóxicas ou inflamáveis.

Sistema Combinado

• Sistema combinado é o uso do sistema de ventilação juntamente com o sistema de exaustão.

Inertização

• É um procedimento de segurança em um espaço confinado que visa evitar a formação de uma atmosfera potencialmente explosiva através do deslocamento da mesma por um fluído inerte (Nitrogênio, Gás Carbônico ou Argônio).

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Grau de Ventilação

• Ventilação Grau Alto (VA)o Redução Instantânea do EC.

• Ventilação Grau Médio (VM)o Adequação do EC após 6 trocas de Ar por hora

• Ventilação Grau Baixo (VB)o Adequação do EC < 6 trocas de Ar por hora

Amostragem

Novembro 2008

H2SCOCH4

Ventilação

Novembro 2008

Sistemas de Ventilação

Novembro 2008

Programa de Proteção Respiratória

Novembro 2008 Novembro 2008

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Ensaio Qualitativo Sacarina

A. Escolha do respirador pelo usuário• O respirador deve ser escolhido de acordo com os procedimentos

descritos no item B do ensaio com vapor de acetato de Isoamila, com exceção de que o respirador deve estar agora com filtro mecânico.

B. Ensaio preliminar de acuidade de paladar

• l. Para realizar o ensaio preliminar de sensibilidade de paladar e o ensaio de vedação, deve-se usar um capuz que cubra a cabeça e os ombros. Deve ter diâmetro aproximado de 30cm, altura de 40cm e pelo menos a parte frontal livre para não interferir com os movimentos da cabeça do usuário quando com o respirador.

• 2. Na frente do capuz , na altura do nariz e da boca do usuário, deve existir um orifício com diâmetro aproximado de 20mm para acomodar o bico nebulizador.

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Ensaio Qualitativo Sacarina

• 3. Antes da realização do ensaio preliminar e do ensaio de vedação a pessoa deve receber uma explicação sobre todo o conteúdo e procedimentos.

• 4. Durante o ensaio preliminar de acuidade de paladar a pessoa deve colocar o capuz e respirar com a boca, com a língua estendida.

• 5. Usando um nebulizador (DeVilbiss Modelo 40 para inalação de medicamentos ou equivalente), a pessoa que conduz o ensaio deve nebulizar a solução de sacarina para o ensaio preliminar dentro do capuz. Este nebulizador deve estar identificado perfeitamente para poder ser distinguido do usado com solução para o ensaio de vedação.

• 6. A solução para o ensaio preliminar é preparada dissolvendo 0,83g de sacarina sódica (pró-análise) em água. Pode ser preparada colocando 1 ml da solução usada para o ensaio de vedação (ver parágrafo 7 do item C) em 100ml de água.

Novembro 2008

Ensaio Qualitativo Sacarina

• 7. Para gerar o aerossol o bulbo do nebulizador deverá ser apertado firmemente, de modo que uma parede do bulbo encoste na outra e deixando se expandir totalmente.

• 8. Dar 10 bombadas rapidamente e perguntar à pessoa que está com o capuz se está sentindo o gosto da sacarina.

• 9. Se a resposta for negativa, bombear rapidamente mais 10 vezes e repetir a pergunta.

• 10. Se a segunda resposta for negativa, bombear rapidamente mais 10 vezes e repetir a pergunta.

• 1 l. A pessoa que conduz o ensaio deve anotar o número de bombadasnecessárias para conseguir uma resposta positiva.

• 12. Se com 30 bombadas (parágrafo 10) a pessoa não sentir o sabor da sacarina, o ensaio de vedação com sacarina não pode ser usado com ela.

Novembro 2008

Ensaio Qualitativo Sacarina

• 13. Se a pessoa conseguir sentir o sabor, deve-se pedir a ela que procure se lembrar dele, porque vai ser usado no ensaio de vedação.

• 14. Usando corretamente o nebulizador é suficiente 1 ml da solução colocada no bulbo para realizar o ensaio preliminar.

• 15. O nebulizador deve ser bem lavado, deixado secar e enchido novamente, no mínimo, pelo menos a cada quatro horas.

C. "Ensaio de Vedação" no respirador escolhido

• 1 . A pessoa deve colocar e ajustar o respirador sem a assistência de ninguém. 2. O capuz empregado no ensaio é o mesmo descrito no item B - 2.

• 3. A pessoa deve usar o respirador pelo menos durante 10 minutos antes de realizar o ensaio.

• 4. A pessoa deve colocar o capuz quando já estiver usando o respirador equipado com filtro mecânico.

Novembro 2008

Ensaio Qualitativo Sacarina

• 5. Pelo menos durante 15 minutos antes do ensaio de vedação a pessoa não deve comer, beber (água pura é permitida) ou mascar goma .

• 6. Usar um segundo nebulizador, igual ao primeiro, para nebulizar a solução dentro do capuz. Deve estar marcado de modo visível para distingui-lo do usado durante o ensaio preliminar.

• 7. Preparar a solução para o ensaio de vedação dissolvendo 83g de sacarina em 100m1 de água morna. 8. Como antes, a pessoa deve respirar com a boca aberta e língua para fora.

• 9. Colocar o bico do nebulizador no orifício do capuz e nebulizar a solução para o ensaio de vedação, usando a mesma técnica empregada no ensaio preliminar de acuidade de paladar, e o mesmo número de bombadas necessárias para obter a resposta naquele ensaio (ver parágrafos B-8 até B-10).

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Ensaio Qualitativo Sacarina

• 10. Após a geração do aerossol, ler as instruções para a pessoa que usa o respirador. Cada exercício deve ser realizado durante um minuto.

– a) Respire normalmente.

– b) Respire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja profunda e regular.

– c) Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada lado. Esteja certo de que os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater nos ombros.

– d) Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça estiver voltada para cima (olhando para o teto). Esteja certo de que os movimentos foram completos. Nc7o deixe o respirador bater no peito.

– e) Durante alguns minutos leia em voz normal o trecho indicado.

– f) Ande sem sair do lugar.

– g) Respire normalmente.

Texto para leitura: (aproximadamente 8 linhas completas).

Novembro 2008

Ensaio Qualitativo Sacarina

• 11. No início de cada exercício, bombear o nebulizador a metade do número de vezes empregada no parágrafo C-9.

• 12. A pessoa deve avisar o operador do ensaio o instante em que sentir o gosto de sacarina.

• 13. Se o gosto de sacarina for detectado, a vedação não foi satisfatória e deve-se procurar outro respirador

• 14. Convém que sejam selecionadas pelo menos duas peças faciais e que a pessoa possa usá-las por uma semana para que escolha a mais confortável.

– Pessoas que tenham sido aprovadas neste ensaio podem usar respiradores com peça semifacial, em ambiente com concentração de até 10 vezes o limite de tolerância.

– O ensaio não deve ser realizado se a pessoa estiver com barba ou pêlos faciais crescidos na área de vedação do respirador.

Novembro 2008

Ensaio Qualitativo Sacarina

– Se a pessoa sentir dificuldade para respirar durante a realização do ensaio de vedação, deverá ser encaminhada a um médico especialista em moléstias pulmonares para verificar se tem condições de executar o trabalho previsto.

• 19. O ensaio qualitativo deve ser realizado no mínimo a cada 12 meses.

• 20. Como a vedação do respirador pode ser afetada, deve-se imediatamente repetir o ensaio qualitativo quando a pessoa tenha:

– alteração no peso de 10kg ou mais;

– cicatrizes significantes na área facial de vedação;

– mudanças significantes na arcada dentária: extrações múltiplas sem prótese, colocação de dentadura; cirurgia plástica ou reconstrutiva;

– qualquer outra condição que interfira na vedação.

Novembro 2008

Ensaio Qualitativo Sacarina

D. Registros dos resultados• Deve ser mantido por três anos um registro resumido dos resultados

dos ensaios, contendo: – 1. Nome da pessoa.

– 2. Data do ensaio.

– 3. Nome da pessoa que conduziu o ensaio.

– 4. Respiradores selecionados(fabricante, modelo, tamanho, número do CA).

– Substância usada no ensaio de vedação.

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