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____________________________________________________________________ ibeam i n stit u to b ra s il e i r o d e e d u c a ç ã o a m b ie n ta l 1 1. INTRODUÇÃO A geração de resíduos sólidos tem sido uma das maiores preocupações da área de meio ambiente nas últimas décadas. Ecologistas de todo o mundo temem que nosso planeta se torne um enorme depósito dos detritos gerados por nossa sociedade. No Estado do Paraná notícias recentes de jornais divulgam a situação de quase calamidade pública que nos depararemos em nossa região, em função da exaurida capacidade de receber lixo urbano do aterro sanitário da Caximba, único depósito utilizado por todos os municípios da Região Metropolitana de Curitiba. Os resíduos sólidos tornaram-se um grave problema para os órgãos ambientais, de saúde e de limpeza pública, na medida em que são inesgotáveis, sendo diariamente descartados sem controle no meio urbano. Em todo o mundo são geradas toneladas e toneladas de resíduos sólidos todos os dias. Dados de 1994 indicam que nos EUA 720 kg são gerados anualmente por habitante, no Japão 410 kg/habitante/ano, em outros países europeus a geração varia de 620 a 260 kg/habitante/ano. No Brasil e especialmente no Estado do Paraná, a situação não é diferente, a geração de lixo urbano é variável em função da região em que se encontra o Município, da renda e do acesso da população a bens de consumo. Como média adota-se a quantidade de no mínimo 600 g/habitante/dia. Recente levantamento efetuado pelo Estado do Paraná (Inventário de Resíduos Sólidos Industriais – SEMA/PR – 2002) com relação a resíduos sólidos industriais demonstra que são gerados mais de 15 milhões de toneladas de resíduos anualmente. Sendo mais de 600.000 toneladas de resíduos perigosos. Todos estes resíduos não se constituiriam em problema se tivéssemos soluções adequadas para seu reaproveitamento, reciclagem, tratamento e disposição final. No entanto, a situação em nosso Estado, não muito diferente dos outros Estados da Federação, é ainda bastante alarmante. No início da década de 80, não havia sequer um aterro sanitário em todo o Estado, e a prática dos chamados lixões, verdadeiros focos de poluição e contaminação do solo, do ar e das águas, era comum e usual. Já na década de 90 o Estado contava com 2 Aterros Sanitários, localizados em Curitiba (atendendo a RM de Curitiba) e Cascavel. Atualmente mais de 180 municípios paranaenses (dados de dezembro de 2002 da SEMA/PR) procuram dispor seu lixo urbano em aterros sanitários. Com relação aos resíduos sólidos industriais, os dados levantados indicam que pelo menos 350.000 toneladas de resíduos são armazenados nas próprias indústrias e não têm destino definido. Historicamente a área de resíduos sólidos tem sido a ultima a receber atenção dos órgãos ambientais quando se trata do controle de poluição, senão vejamos as primeiras normas da

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1. INTRODUÇÃO A geração de resíduos sólidos tem sido uma das maiores preocupações da área de meio ambiente nas últimas décadas. Ecologistas de todo o mundo temem que nosso planeta se torne um enorme depósito dos detritos gerados por nossa sociedade. No Estado do Paraná notícias recentes de jornais divulgam a situação de quase calamidade pública que nos depararemos em nossa região, em função da exaurida capacidade de receber lixo urbano do aterro sanitário da Caximba, único depósito utilizado por todos os municípios da Região Metropolitana de Curitiba. Os resíduos sólidos tornaram-se um grave problema para os órgãos ambientais, de saúde e de limpeza pública, na medida em que são inesgotáveis, sendo diariamente descartados sem controle no meio urbano. Em todo o mundo são geradas toneladas e toneladas de resíduos sólidos todos os dias. Dados de 1994 indicam que nos EUA 720 kg são gerados anualmente por habitante, no Japão 410 kg/habitante/ano, em outros países europeus a geração varia de 620 a 260 kg/habitante/ano. No Brasil e especialmente no Estado do Paraná, a situação não é diferente, a geração de lixo urbano é variável em função da região em que se encontra o Município, da renda e do acesso da população a bens de consumo. Como média adota-se a quantidade de no mínimo 600 g/habitante/dia. Recente levantamento efetuado pelo Estado do Paraná (Inventário de Resíduos Sólidos Industriais – SEMA/PR – 2002) com relação a resíduos sólidos industriais demonstra que são gerados mais de 15 milhões de toneladas de resíduos anualmente. Sendo mais de 600.000 toneladas de resíduos perigosos. Todos estes resíduos não se constituiriam em problema se tivéssemos soluções adequadas para seu reaproveitamento, reciclagem, tratamento e disposição final. No entanto, a situação em nosso Estado, não muito diferente dos outros Estados da Federação, é ainda bastante alarmante. No início da década de 80, não havia sequer um aterro sanitário em todo o Estado, e a prática dos chamados lixões, verdadeiros focos de poluição e contaminação do solo, do ar e das águas, era comum e usual. Já na década de 90 o Estado contava com 2 Aterros Sanitários, localizados em Curitiba (atendendo a RM de Curitiba) e Cascavel. Atualmente mais de 180 municípios paranaenses (dados de dezembro de 2002 da SEMA/PR) procuram dispor seu lixo urbano em aterros sanitários. Com relação aos resíduos sólidos industriais, os dados levantados indicam que pelo menos 350.000 toneladas de resíduos são armazenados nas próprias indústrias e não têm destino definido. Historicamente a área de resíduos sólidos tem sido a ultima a receber atenção dos órgãos ambientais quando se trata do controle de poluição, senão vejamos as primeiras normas da

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ABNT para a área de resíduos sólidos foram elaboradas no final da década de 80 e começaram ser efetivamente utilizadas na década de 90. Nos últimos anos várias Resoluções do CONAMA, procuraram suprir a deficiência existente no tocante à normatização dos procedimentos de gerenciamento dos resíduos sólidos. Dentre estas se destacam a Resolução 257/99 – CONAMA, de 30 de junho de 1.999, relativa ao controle de pilhas e baterias, a Resolução 258/99 – CONAMA, de 26 de agosto de 1.999, relativa ao controle de pneumáticos inservíveis e a Resolução 313/02 – CONAMA, de 29 de outubro de 2.002, relativa ao Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. O vazio provocado pela inexistência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga alguns Estados e Municípios a impor procedimentos na área de gerenciamento dos resíduos sólidos. Neste sentido a Lei Estadual nº. 12.493/99 e seu Decreto de Regulamentação nº. 6.674/2002, representaram a resposta do Estado do Paraná à necessidade de se estabelecer procedimentos e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais. Do mesmo modo, recentemente, Municípios como São Paulo e Curitiba, procuraram estabelecer políticas locais a partir de legislação própria de cobrança de taxas pela geração de lixo urbano, ocasionando enorme reação por parte da sociedade. 2. RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS – DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Resíduos sólidos industriais são os resíduos em estado sólido ou semi-sólido que resultam da atividade industrial. Apresentam características e composição muito variada, por serem originários das mais diferentes atividades industriais, podendo ser um resíduo inerte ou altamente tóxico, podendo ser composto por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plástico, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas, etc.

De acordo com a NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação, são os resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar: a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Processo de classificação A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.

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A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem. Laudo de classificação O laudo de classificação pode ser baseado exclusivamente na identificação do processo produtivo, quando do enquadramento do resíduo nas listagens dos anexos A ou B. Deve constar no laudo de classificação a indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e descrição do critério adotado na escolha de parâmetros analisados, quando for o caso, incluindo os laudos de análises laboratoriais. Os laudos devem ser elaborados por responsáveis técnicos habilitados. Classificação de resíduos Os resíduos são classificados em: a) resíduos classe I – Perigosos: Aqueles que apresentam periculosidade, conforme definido anteriormente, ou uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade ou ainda constem nos anexos A ou B da NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação. b) resíduos classe II – Não perigosos; Os códigos para alguns resíduos desta classe encontram-se no anexo H da NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação.

– resíduos classe II A – Não inertes. Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. – resíduos classe II B – Inertes. Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G da NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação, tais como: rochas tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas não facilmente decompostos.

Inflamabilidade Um resíduo sólido é caracterizado como inflamável (código de identificação D001), se uma amostra representativa dele, obtida conforme a ABNT NBR 10007, apresentar qualquer uma das seguintes propriedades: a) ser líquida e ter ponto de fulgor inferior a 60°C, determinado conforme ABNT NBR 14598 ou equivalente, excetuando-se as soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume; b) não ser líquida e ser capaz de, sob condições de temperatura e pressão de 25°C e 0,1 MPa (1 atm), produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou por alterações químicas espontâneas e, quando inflamada, queimar vigorosa e persistentemente, dificultando a extinção do fogo; c) ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio e, como resultado, estimular a combustão e aumentar a intensidade do fogo em outro material; d) ser um gás comprimido inflamável, conforme a Legislação Federal sobre transporte de produtos perigosos (Portaria nº. 204/1997 do Ministério dos Transportes).

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Corrosividade Um resíduo é caracterizado como corrosivo (código de identificação D002) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades: a) ser aquosa e apresentar pH inferior ou igual a 2, ou, superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção de 1:1 em peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5; b) ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente de água, produzir um líquido e corroer o aço (COPANT 1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55°C, de acordo com USEPA SW 846 ou equivalente. Reatividade Um resíduo é caracterizado como reativo (código de identificação D003) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades: a) ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar; b) reagir violentamente com a água; c) formar misturas potencialmente explosivas com a água; d) gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando misturados com a água; e) possuir em sua constituição os íons CN – ou S 2- em concentrações que ultrapassem os limites de de 250 mg de HCN liberável por qulilograma de resíduo ou 500 mg de H2S liberável por quilograma de resíduo, de acordo com ensaio estabelecido no USEPA - SW 846; f) ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante sob a ação de forte estímulo, ação catalítica ou temperatura em ambientes confinados; g) ser capaz de produzir, prontamente, reação ou decomposição detonante ou explosiva a 25°C e 0,1 MPa (1 atm); h) ser explosivo, definido como uma substância fabricada para produzir um resultado prático, através de explosão ou efeito pirotécnico, esteja ou não esta substância contida em dispositivo preparado para este fim. Toxicidade Um resíduo é caracterizado como tóxico se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades: a) quando o extrato obtido desta amostra, segundo a ABNT NBR 10005, contiver qualquer um dos contaminantes em concentrações superiores aos valores constantes no anexo F. Neste caso, o resíduo deve ser caracterizado como tóxico com base no ensaio de lixiviação, com código de identificação constante no anexo F; b) possuir uma ou mais substâncias constantes no anexo C e apresentar toxicidade. Para avaliação dessa toxicidade, devem ser considerados os seguintes fatores: ― natureza da toxicidade apresentada pelo resíduo; ― concentração do constituinte no resíduo; ― potencial que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para migrar do resíduo para o ambiente, sob condições impróprias de manuseio; ― persistência do constituinte ou qualquer produto tóxico de sua degradação; ― potencial que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para degradar-se em constituintes não perigosos, considerando a velocidade em que ocorre a degradação; ― extensão em que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, é capaz de bioacumulação nos ecossistemas;

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― efeito nocivo pela presença de agente teratogênico, mutagênico, carcinogênco ou ecotóxico, associados a substâncias isoladamente ou decorrente do sinergismo entre as substâncias constituintes do resíduo; c) ser constituída por restos de embalagens contaminadas com substâncias constantes nos anexos D ou E; d) resultar de derramamentos ou de produtos fora de especificação ou do prazo de validade que contenham quaisquer substâncias constantes nos anexos D ou E; e) ser comprovadamente letal ao homem; f) possuir substância em concentração comprovadamente letal ao homem ou estudos do resíduo que demonstrem uma DL50 oral para ratos menor que 50 mg/kg ou CL50 inalação para ratos menor que 2 mg/L ou uma DL50 dérmica para coelhos menor que 200 mg/kg. Os códigos destes resíduos são os identificados pelas letras P, U e D, e encontram-se nos anexos D, E e F. Patogenicidade Um resíduo é caracterizado como patogênico (código de identificação D004) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, contiver ou se houver suspeita de conter, microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácido desoxiribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) recombinantes, organismos geneticamente modificados, plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais. Os resíduos de serviços de saúde deverão ser classificados conforme ABNT NBR 12808. Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos e os resíduos sólidos domiciliares, excetuando-se os originados na assistência à saúde da pessoa ou animal, não serão classificados segundo os critérios de patogenicidade. Os resíduos perigosos classificados pelas suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e potogenicidade são codificados conforme indicado a seguir: D001: qualifica o resíduo como inflamável; D002: qualifica o resíduo como corrosivo; D003: qualifica o resíduo como reativo; D004: qualifica o resíduo como patogênico. Anexo A – Resíduos perigosos de fontes não específicas. Os resíduos perigosos constantes neste anexo são codificados pela letra F e são originados de fontes não específicas. Anexo B – Resíduos perigosos de fontes específicas. Os resíduos perigosos constantes neste anexo são codificados pela letra K e são originados de fontes específicas. Anexo C - Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos Anexo D - Substâncias agudamente tóxicas - Os códigos identificados pelas letras P constantes neste são de substâncias que, dada a sua presença, conferem periculosidade aos resíduos e serão adotados para codificar os resíduos classificados como perigosos pela sua característica de toxicidade. Anexo E - Substâncias tóxicas - Os códigos identificados pelas letras U, constantes neste anexo são de substâncias que, dada a sua presença, conferem periculosidade aos resíduos e serão adotados para codificar os resíduos classificados como perigosos pela sua característica de toxicidade.

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Anexo F - Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação , utilizado para classificar resíduos como Perigosos. Os códigos D005 a D052 constantes neste anexo identificam resíduos perigosos devido à sua toxicidade, conforme ensaio de lixiviação realizado de acordo com ABNT NBR 10005. Anexo G - Padrões para o ensaio de solubilização – utilizado para classificar resíduos como Inertes ou Não Inertes. Anexo H - Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos Código de identificação

Descrição do resíduo Código de identificação

Descrição do resíduo

A001 Resíduo de restaurante (restos de alimentos)

A009 Resíduo de madeira

A004 Sucata de metais ferrosos A010 Resíduo de materiais têxteis

A005 Sucata de metais não ferrosos (latão etc.)

A011 Resíduos de minerais não-metálicos

A006 Resíduo de papel e papelão

A016 Areia de fundição

A007 Resíduos de plástico polimerizado

A024 Bagaço de cana

A008 Resíduos de borracha A099 Outros resíduos não perigosos

NOTA Excluídos aqueles contaminados por substâncias constantes nos anexos C, D ou E e que apresentem características de periculosidade. ABNT NBR 10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos: fixa os requisitos exigíveis para a obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos classificados pela ABNT NBR 10004 como classe I – perigosos - e classe II – não perigosos. Lixiviação: Processo para determinação da capacidade de transferência de substâncias orgânicas e inorgânicas presentes no resíduo sólido, por meio de dissolução no meio extrator. ABNT NBR 10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos: fixa os requisitos exigíveis para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos classificados na ABNT NBR 10004 como classe II A - não inertes – e classe II B – inertes, não se aplicando a resíduos no estado líquido. ABNT NBR 10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos: fixa os requisitos exigíveis para amostragem de resíduos sólidos, ou seja, o conjunto de operações que conduzem à obtenção de uma pequena porção realmente representativa da composição média do todo. Recomendações para amostragem:

• O número de amostras deve ser maior ou igual a quatro; • O resíduo deve ser amostrado logo após sua geração;

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• Caso seja necessário amostrar resíduos estocados ao ar livre, as amostras devem ser tomadas a profundidades superiores a 15 cm

• Sempre que possível as amostras devem ser compostas.

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3.LEGISLAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO ESTADO DO PARANÁ Lei n.º12493/99 de 22/01/99 - dispõe sobre princípios, procedimentos, normas e critérios referentes a geração, acondicionamento, armazenagem, transporte, tratamento e destinação final dos Resíduos Sólidos no Estado do Paraná, é regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 6674 de 03/12/2002. São princípios da Lei a Não Geração, a Minimização, o Reaproveitamento, a Reciclagem, o Tratamento e a Disposição Final adequados. Sendo assim em seu Art. 3º estabelece que a geração de resíduos sólidos, no território do Estado do Paraná, deverá ser minimizada através da adoção de processos de baixa geração de resíduos e da reutilização e/ou reciclagem de resíduos sólidos, dando-se prioridade à reutilização e/ou reciclagem a despeito de outras formas de tratamento e disposição final, exceto nos casos em que não exista tecnologia viável. Definição: de acordo com a Lei Estadual em seu Art. 2º os resíduos sólidos são entendidos como qualquer forma de matéria ou substância, nos estados sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades da comunidade, capazes de causar poluição ou contaminação ambiental. No Parágrafo Único são incluídos os lodos de ETE´s e de equipamentos de controle e líquidos especiais. Atividade Geradora:são as pessoas físicas ou jurídicas que, em qualquer fase do desenvolvimento de suas atividades ou procedimentos, gere, no todo ou em parte, resíduos sólidos definidos e classificados na Lei. Classificação: No Art. 6º os resíduos sólidos são classificados em Classe 1 - Perigosos, Classe 2 - Não Inertes e Classe 3 – Inertes, para fins de acondicionamento, transporte, tratamento e disposição final, conforme estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e pelas normas do Instituto Ambiental do Paraná - IAP Responsabilidades: O Art. 4º define que as atividades geradoras de resíduos sólidos, de qualquer natureza, são responsáveis pelo seu acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento, disposição final, pelo passivo ambiental oriundo da desativação de sua fonte geradora, bem como pela recuperação de áreas degradadas. Responsabilidade Solidária: O Art. 18 define que a responsabilidade pela execução de medidas para prevenir e/ou corrigir a poluição e/ou contaminação do meio ambiente decorrente de derramamento, vazamento, lançamento e/ou disposição inadequada de resíduos sólidos é:

I - da atividade geradora dos resíduos, quando a poluição e/ou contaminação originar-se ou ocorrer em suas instalações; II - da atividade geradora de resíduos e da atividade transportadora, solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação originar-se ou ocorrer durante o transporte; III - da atividade geradora dos resíduos e da atividade executora de acondicionamento, de tratamento e/ou de disposição final dos resíduos, solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação ocorrer no local de acondicionamento, de tratamento e/ou de disposição final.

Proibições: O Art. 14 estabelece as formas de destinação final de resíduos sólidos, inclusive pneus usados, que ficam proibidas, em todo o território do Estado do Paraná, ou seja:

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I - lançamento "in natura" a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais; II - queima a céu aberto; III - lançamento em corpos d' água, manguezais, terrenos baldios, redes públicas, poços e cacimbas, mesmo que abandonados; IV - lançamento em redes de drenagem de águas pluviais, de esgotos, de eletricidade, e de telefone.

Licenciamento Ambiental: O Art. 16 estabelece que as atividades de transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos estão sujeitas a prévia análise e licenciamento ambiental perante o Instituto Ambiental do Paraná de acordo com as normas legais vigentes. Já o Art. 16. do Decreto Estadual n.º 6674 de 03/12/2002 estabelece que quando da solicitação de licenciamento ambiental ou de sua renovação junto ao Instituto Ambiental do Paraná a atividade geradora de resíduos sólidos deverá apresentar Plano de Gerenciamento, contemplando as atividades de geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, reutilização, reciclagem, tratamento e/ou destinação final dos resíduos sólidos. Inventário: O Art. 17 dá o amparo legal para a realização de Inventário de Resíduos Sólidos na medida em que define que as atividades geradoras de quaisquer tipos de resíduos sólidos ficam obrigadas a cadastrarem-se junto ao Instituto Ambiental do Paraná para fins de controle e inventário dos resíduos sólidos gerados no Estado do Paraná, e que a atualização dos dados fornecidos para controle e inventário dos resíduos sólidos deverá atender a prazos também estabelecidos pelo IAP, o que foi determinado no Decreto Estadual n.º 6674 de 03/12/2002, Art. 17 estabelecendo que as atividades geradoras de resíduos sólidos existentes no território paranaense, ficam obrigadas a efetuar o seu cadastramento junto ao IAP quando da solicitação da renovação do licenciamento ambiental, informando, inclusive, qual a destinação final atualmente dispensada aos mesmos. Penalidades: São estabelecidas as seguintes penalidades:

I - multa simples ou diária; II - perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público; III - perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimento oficial de crédito; IV - suspensão da atividade; V - embargo de obras; VI - cassação de licença ambiental.

RESOLUÇÕES DO CONAMA : abaixo listamos as Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA, aplicáveis ás atividades de gerenciamento de resíduos sólidos.

• Resolução CONAMA 05 de 05 de agosto de 1993: Dispõe sobre os resíduos sólidos gerados em Portos, Aeroportos, Terminais Ferroviários e Rodoviários;

• Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999: Pilhas e baterias - Dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias;

• Resolução CONAMA 258 de 26 de agosto de 1999: Coleta e destinação final adequada aos pneus inservíveis;

• Resolução CONAMA 263 de 12 de novembro de 1999: Pilhas e baterias – Inclui o inciso IV no Artigo 6º da Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999;

• Resolução 264/99 – CONAMA, de 26 de agosto de 1.999 – dispõe sobre o co-processamento de resíduos sólidos;

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• Resolução 275/01 – CONAMA, de 25 de abril de 2.001- – estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos

• Resolução 283/01 – CONAMA, de 12 de julho de 2.001; – dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde

• Resolução 307/02 – CONAMA, de 05 de julho de 2.002; – estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

• Resolução 308/02 – CONAMA, de 21 de março de 2.002; – estabelece critérios e procedimentos para o licenciamento ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos urbanos gerados em municípios de pequeno porte.

• Resolução 313/02 – CONAMA, de 29 de outubro de 2.002; – dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.

• Resolução 314/02 – CONAMA, de 29 de outubro de 2.002; – dispõe sobre o registro de produtos destinados à remediação e dá outras providências.

• Resolução 316/02 – CONAMA, de 29 de outubro de 2.002; – dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos.

• Resolução 358/05 - CONAMA, de 29 de abril de 2005; - dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências;

• Resolução 362/05 - CONAMA, de 23 de junho de 2005; - dispõe sobre o Rerrefino de Óleo Lubrificante.

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4.LICENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Lei Federal nº 6938/98 – Art. 10: “A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do sistema nacional do meio ambiente – SISNAMA e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis”. Licenciamento Ambiental: Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação e/ou modificação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. Legislação Aplicável: • Resolução CONAMA n.º 01 de 23/01/1986 • Resolução CONAMA n.º 237/1997 • Resolução SEMA n.º 031/1998 • Lei Estadual n.º12493/99 de 22/01/99 • Decreto Estadual n.º 6674 de 03/12/2002

Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. Tem validade por 1 (um) ano e não é passível de renovação. A licença prévia para empreendimentos, obras e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente dependerá de prévio Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, como por exemplo: • Aterros sanitários que recebam mais que 80 t/dia ou situados em área de

importância do ponto de vista ambiental; • Sistemas de tratamento (processamento) e destino final de resíduos perigosos; • Incineradores de resíduos perigosos;

A Resolução 031/98, determina que em função das características, porte e localização dos empreendimentos de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Industriais, é obrigatória a exigência de EIA e RIMA para : Resíduos Perigosos:

• Aterros Industriais ou Landfarming não integrados à unidade ou complexo industrial; • Incineradores não integrados à unidade ou complexo industrial; • Fornos de cimento para co-processamento; • outros sistemas de relevante impacto ambiental (potencial ou efetivo), assim

considerados pelo IAP. Resíduos Não Perigosos:

• Aterros Industriais ou Landfarming não integrados à unidade ou complexo industrial, considerados efetiva ou potencialmente de relevante impacto ambiental pelo IAP;

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• Incineradores não integrados à unidade ou complexo industrial para operar quantidades superiores à 60 (sessenta) toneladas por dia;

• Forno de cimento para co-processamento em quantidades superiores à 100 (cem) toneladas por dia;

• Aterros industriais para Classe III com pretensões a operar quantidades superiores a 100 (cem) toneladas por dia.

Para tratamento e/ou disposição final de resíduos integrados ao processo industrial, será avaliada, caso a caso, a exigência do EIA e do RIMA. Documentos Necessários: EMPREENDIMENTOS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS

• Requerimento de Licenciamento Ambiental; • Cadastro para Tratamento e Disposição Final de Resíduos; • Anuência Prévia do Município em relação ao empreendimento, declarando

expressamente a inexistência de óbices quanto a lei de uso e ocupação do solo urbano e a legislação de proteção do meio ambiente municipal;

• Prova de Publicação de súmula do pedido de Licença Prévia em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86; e

• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental de acordo com a Tabela I (Licença Prévia) da Lei Estadual no 10.233/92.

ATIVIDADES DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS

• Requerimento de Licenciamento Ambiental; • Cadastro para Transportadora de Resíduos; • Anuência Prévia do Município em relação ao empreendimento, declarando

expressamente a inexistência de óbices quanto as leis e regulamentos municipais; • Prova de Publicação de súmula do pedido de Licença Prévia em jornal de circulação

regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86; e

• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com a Tabela I (Licença Prévia) da Lei Estadual no 10.233/92.

Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e, demais condicionantes da qual constituem motivo determinante. Tem validade de 2 (dois) anos, sendo passível de renovação, desde que mantidas as características originais do empreendimento. Documentos Necessários: EMPREENDIMENTOS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS

• Requerimento de Licenciamento Ambiental; • Cópia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social; • Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis atualizada, no máximo

90 dias; • Documentação complementar do imóvel se a situação imobiliária estiver irregular ou

comprometida, conforme exigências para casos imobiliários excepcionais, previstas nesta Resolução;

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• Cadastro para Tratamento e Disposição Final de Resíduos; • Cópia da Licença Prévia e de sua respectiva publicação em jornal de circulação

regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Prova de publicação de súmula do pedido de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Projeto relativo ao Sistema de Controle Ambiental exigido na concessão da Licença Prévia, em 3 vias, elaborado por técnico habilitado segundo as diretrizes do IAP para apresentação de projetos e das respectivas Normas da ABNT, acompanhado de ART - anotação ou registro de responsabilidade técnica;

• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental de acordo com as tabelas I (taxa de licenciamento) e III (análise de projeto) da Lei Estadual no 10.233/92.

ATIVIDADES DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS

• Requerimento de Licenciamento Ambiental; • Cadastro para Transportadora de Resíduos; • Cópia da Licença Prévia e de sua respectiva publicação em jornal de circulação

regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Prova de publicação de súmula do pedido de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Projeto relativo ao Sistema de Controle Ambiental exigido na concessão da Licença Prévia, em 2 vias, elaborado por técnico habilitado segundo as diretrizes do IAP para apresentação de projetos (ver anexos da IN no 100.002 - Diretrizes para Licenciamento Ambiental de Atividades Poluidoras, Degradantes e/ou Modificadoras do Meio Ambiente) e das respectivas Normas da ABNT, acompanhado de ART - anotação ou registro de responsabilidade técnica;

• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com as tabelas I (taxa de licenciamento) e III (análise de projeto) da Lei Estadual no 10.233/92.

Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e as condicionantes determinadas para a operação. Tem validade de 2 (dois) anos, observadas as características do empreendimento. Documentos Necessários: EMPREENDIMENTOS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS

• Requerimento de Licenciamento Ambiental; • Cadastro para Tratamento e Disposição Final de Resíduos; • Cópia da Licença de Instalação ou de Operação (no caso de renovação) e de sua

respectiva publicação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Prova de publicação de súmula do pedido de Licença de Operação ou de sua respectiva renovação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental de acordo com a Tabela I (taxa de licenciamento) da Lei Estadual no 10.233/92.

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ATIVIDADES DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS

• Requerimento de Licenciamento Ambiental; • Cadastro para Transportadora de Resíduos; • Cópia do Contrato Social; • Cópia da Licença de Instalação ou de Operação (no caso de renovação) e de sua

respectiva publicação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Prova de publicação de súmula do pedido de Licença de Operação ou de sua respectiva renovação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86;

• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com a Tabela I (taxa de licenciamento) da Lei Estadual no 10.233/92.

Autorização Ambiental - ato administrativo discricionário, pelo qual se estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental de empreendimentos ou atividades específicas, com prazo de validade estabelecido de acordo com a natureza do empreendimento ou atividade, passível de prorrogação, aprova a localização e autoriza a instalação e operação e/ou implementação do empreendimento, atividade ou obra, de acordo com as especificações constantes dos requerimentos, cadastros, planos, programas e/ou projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas pelo órgão ambiental. O prazo de validade da Autorização Ambiental será estabelecido de acordo com a natureza, características e peculiaridades do empreendimento, atividade ou obra. Além do licenciamento ambiental de operação pelo IAP ou por outros órgãos ambientais estaduais em função da origem do receptor ou gerador do resíduo, estão sujeitas a autorização individual, para cada caso:

• o transporte; • o tratamento; • a disposição final; • a incineração; • o co-processamento; • o armazenamento; • o aterro; e • outros sistemas de disposição final de resíduos sólidos.

A Autorização Ambiental poderá ser requerida pelo gerador ou pelo responsável pela disposição final do resíduo. Documentos Necessários:

• Requerimento de Autorização Ambiental; • Cadastro de Caracterização do Resíduo; • Cópia da Licença de Operação do Gerador e do Receptor do resíduo; • Memorial de Classificação do Resíduo; • Laudo de Análises Físico-Químicas sobre os Resíduos Sólidos que demonstre as

características e os componentes minoritários e majoritários presentes e Classificação de acordo com a NBR 10.004/04 - Resíduos Sólidos - Classificação.

• Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental de acordo com as Tabelas III (Análise de Projeto) e IV (Autorização Ambiental ) da Lei Estadual no 10.233/92.

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Para requerimentos de transporte interestadual de resíduos com origem no Estado do Paraná, o requerente deverá apresentar, além da documentação citada anteriormente, Autorização do Estado Receptor, emitida pelo órgão estadual competente. Memorial de Classificação do Resíduo: é o documento técnico elaborado por profissional habilitado, com a respectiva ART , devendo conter no mínimo os seguintes dados:

• descrição da amostragem; • laudos analíticos; • interpretação de resultados; e • classificação final.

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos De acordo com o estabelecido no Decreto Estadual N.º 6674 de 03/12/2002 em seu Art. 16, as atividades geradoras de resíduos sólidos quando da solicitação de renovação de Licença de Operação devem apresentar Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). O PGRS será, portanto, um documento integrante do processo de licenciamento ambiental, devendo apontar e descrever as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. O PGRS deverá conter ainda a estratégia geral dos responsáveis pela geração dos resíduos para proteger a saúde humana e o meio ambiente, e estabelecer metas para atendimento à legislação em vigor. Deverão elaborar o PGRS atividades geradoras de resíduos sólidos, tais como:

• Indústrias em geral; • Hospitais; • Supermercados; • Terminais Aeroportuários, Rodoviários, Ferroviários e Portuários; • Shopping Centers; e, • Outros estabelecimentos considerados grandes geradores.

Durante o desenvolvimento do plano de gerenciamento, serão avaliadas as condições de geração de resíduos sólidos, tais como, resíduos de escritório, resíduos de restaurante, resíduos de embalagens, lâmpadas, baterias, óleos lubrificantes, óleos de máquina, resíduos contaminados com óleos, borras de tinta, solventes contaminados, resíduos resultantes de contenção de derrames e vazamentos, lodos de sistemas de tratamento. Serão propostas medidas que minimizem sua geração, possibilitem seu correto gerenciamento e também a redução de custos associados e eventualmente a obtenção de receita pela comercialização dos resíduos em condições de reaproveitamento e reciclagem.

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Itens Mínimos: IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Razão social, nome fantasia, CNPJ, endereço, CEP, município, telefone, fax. INFORMAÇÕES GERAIS • Planta baixa de localização e de implantação da área física e vizinhança do

empreendimento, indicando a área construída e área total do terreno; • Tipologia do empreendimento; • Descrição sucinta da atividade, com a apresentação do fluxograma descrevendo os

procedimentos realizados no empreendimento; • Número de funcionários; • Horário de funcionamento; • Indicação do período de paradas e freqüências das mesmas para as indústrias que

adotam este procedimento; • Informações sobre a perspectiva de reformas e ampliações no empreendimento; • Indicação dos responsáveis técnicos: pelo estabelecimento, pela elaboração e

aplicação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; • Outras informações importantes, que caracterizem o estabelecimento, relacionadas a

geração dos resíduos sólidos; ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL Durante esta fase devem ser avaliados as quantidades, os tipos de resíduos gerados pela Empresa, suas condições de segregação, acondicionamento, transporte interno e externo, estocagem e formas de tratamento ou destinação final adotados. Devem ser também analisados os custos envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos. Os dados serão obtidos através de quantificações por peso e volume e identificação de todos os resíduos gerados na Empresa, sendo posteriormente validados através da checagem dos produtos e matérias primas consumidos. • Identificação e quantificação dos pontos de geração de resíduos, Classificação de cada

resíduo de acordo com o Anexo II da Resolução CONAMA nº 313/2002, que dispõe sobre o Inventário de Resíduos Industriais, e com base na Norma NBR 10.004 – Classificação de Resíduos Sólidos.

• Descrição dos procedimentos adotados quanto à segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte/transbordo e destinação final dos resíduos gerados, identificando os pontos de desperdício, perdas, não segregação, formas não adequadas de acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos.

• Levantamento dos custos envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos sólidos, comparando-os com os custos de mercado.

• Ações preventivas direcionadas a não geração e minimização da geração de resíduos; PROPOSTA DO PGRS O planejamento das atividades de gerenciamento e manejo dos resíduos deverá ser desenvolvido tendo por base o diagnóstico da situação atual do gerenciamento dos resíduos sólidos, como também as legislações vigentes, tais como, Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, Resoluções e Decretos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA e do Instituto Ambiental do Paraná – IAP, leis e decretos estaduais pertinentes ao gerenciamento dos resíduos sólidos, e as normas da

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Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relativas às atividades de gerenciamento de resíduos. Devem ser verificadas as possibilidades de melhoria, soluções disponíveis no mercado e tecnologias já adotadas para o gerenciamento de resíduos sólidos. Este planejamento deverá contemplar metas a serem atingidas, proposta de melhoria do sistema atual, contendo a descrição dos procedimentos que estão sendo previstos para a implementação do Sistema de Manejo dos Resíduos Sólidos, abordando os aspectos organizacionais, técnicos-operacionais e de recursos humanos, ou seja: • Política (diretrizes gerais) para implementação do Plano; • Estrutura organizacional; • Descrição das técnicas e procedimentos a serem adotados em cada fase do manejo

dos resíduos, relacionados a: segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte/transbordo e destinação final, identificando as possibilidades de minimização dos resíduos, através da redução da quantidade e/ou redução de periculosidade e as possibilidades de reaproveitamento e/ou reciclagem dos Resíduos;

• Caracterização, identificação e distribuição dos equipamentos de coleta interna dos resíduos sólidos;

• Roteiros de coleta, indicando os horários, percursos e equipamentos; • Descrição das unidades intermediárias, apresentando lay-out ou projeto dessas

unidades; • Descrição dos recursos humanos e das equipes necessários para a implantação,

operação, monitoramento e implementação do PGRS; • Descrição dos equipamentos de proteção individual; • Indicação de fornecedores com respectivos custos envolvidos; • Descrição das ações preventivas e corretivas a serem praticadas no caso de situações

de manuseio incorreto e/ou acidentais (procedimentos emergenciais de controle); • Elaboração de Programa de Treinamento e Capacitação; • Cronograma físico de implantação, execução e operação das medidas e das ações

propostas pelo Plano, de sua revisão e de atualização. ATUALIZAÇÃO DO PGRS Deverão ser disponibilizadas informações acerca do acompanhamento da evolução do sistema de gerenciamento implantado, através do monitoramento das ações e metas planejadas e proposição de ações corretivas. Deverão ser elaborados relatórios de avaliação do PGRS, que serão apresentados quando da renovação da licença ambiental, contendo o acompanhamento e avaliação das atividades como meio de aferição das ações planejadas e implementadas.

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5. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRAIS A minimização envolve as atividades com finalidade de reduzir a quantidade ou a periculosidade de resíduos sólidos. A minimização da geração dos resíduos se constitui em uma estratégia fundamental para o correto gerenciamento dos resíduos sólidos industriais, e se baseia em técnicas e procedimentos que possibilitem a redução do volume, da toxicidade ou de outras características de periculosidade dos resíduos e conseqüentemente de sua carga poluidora. Destacamos as formas de prevenção da geração de resíduos perigosos e a utilização de alternativas de disposição que não incluam a destinação de resíduos no solo. As práticas de minimização de resíduos tem-se mostrado economicamente vantajosas, oferecendo possibilidade de redução dos custos de destinação associada à alteração das características qualitativas e quantitativas dos resíduos e obtenção de receita pela comercialização dos produtos obtidos no tratamento ou na separação dos resíduos. A verificação de possibilidade de minimização dos resíduos começa pelo entendimento do seu processo de geração, e pelas atividades de caráter organizacional, treinamento de pessoal e alterações de caráter técnico. A reciclagem é caracterizada como a atividade de repetição de processos ou operações, com a finalidade de melhorar as propriedades dos resíduos sólidos, aumentar o rendimento dos processos ou operações globais, ou ainda, o seu aproveitamento como matéria-prima secundária para produção do mesmo material ou de outros produtos, e a reutilização, caracterizada como os processos ou procedimentos aos quais são submetidos os resíduos sólidos, já sujeitos a qualquer tipo de aproveitamento inicial e que apresentem ainda, características ou propriedades que lhes confiram possibilidades de reaplicação. A reciclagem é geralmente um processo industrial que converte os resíduos descartados, contaminados ou exauridos em produto semelhante ao inicial ou outro. A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma parte da matéria (e da energia), que se tornaria lixo. Assim desviados, os resíduos são coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, os quais eram feitos anteriormente com matéria prima virgem. No Estado do Paraná possuímos várias empresas licenciadas para a reciclagem de resíduos destacamos as unidades implantadas para reciclagem de borras de tintas, reciclagem de lâmpadas inservíveis, regeneração de óleos contaminados, descontaminação de transformadores e a reciclagem de pneus em São Mateus do Sul.

A Petrobras/ SIX produz óleo, GLP, gás combustível e enxofre a partir do processamento de xisto há mais de 20 anos e passou a misturar pneus picados à rocha de xisto a partir de maio de 2001 em suas plantas industriais, obtendo um acréscimo no volume destes produtos. Atualmente a capacidade de reciclagem anual da SIX é de 5 milhões de pneus, podendo ser ampliada para 27 milhões de pneus por ano no curto prazo. Uma tonelada de pneus rende cerca de 530 kg de óleo, 40 kg de gás, 300 kg de negro de fumo e 100 kg de aço. Os produtos gerados pelo processamento do xisto adicionado de pneus picados são óleo, gás combustível e enxofre. O óleo de pneu tem poder calorífico de 10.182 kcal/kg, densidade 0.9457, viscosidade 4,88 cSt @ 55º C. O gás tem poder calorífico de 8.015 kcal/kg. O enxofre é utilizado na agricultura, indústria farmacêutica e na indústria de vulcanização. Os resíduos, xisto e pneu retortado, podem ser aproveitados como combustíveis para termelétrica ou insumo para indústrias cerâmicas e o arame pode ser reciclado em indústrias siderúrgicas. O material inerte gerado pelo co-processamento de pneus é depositado nas cavas da mina, juntamente com o xisto retortado. Este procedimento faz parte do processo de reabilitação de áreas mineradas pela Petrobras.

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ATIVIDADES DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRAIS Grande parte dos resíduos sólidos industriais, incluindo os resíduos perigosos, são frequentemente tratados ou tem destinação final em locais distantes de sua geração. Os locais eventualmente estão agregados à área industrial ou normalmente localizados a vários quilômetros. O envio de resíduos do ponto de geração até o destino final envolve os procedimentos ou atividades de acondicionamento, coleta e transporte até o local de tratamento ou disposição final, conforme verificaremos a seguir. O acondicionamento de resíduos sólidos são todos os atos ou efeitos de embalar em qualquer tipo de recipiente ou acomodar em fardos os resíduos sólidos, visando facilitar sua coleta e transporte e evitar danos à saúde pública e ao meio ambiente, este acondicionamento deve prever a segregação dos resíduos sólidos de modo a promover a separação dos mesmos de acordo com classificação estabelecida, utilizando-se recipientes adequados para cada tipo de resíduo.

Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos Padrão de Cores

AZUL papel/papelão

VERMELHO plástico

VERDE vidro

AMARELO metal

PRETO madeira

LARANJA resíduos perigosos

BRANCO resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde

ROXO resíduos radioativos

MARROM resíduos orgânicos

CINZA resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação

A coleta é a operação de remoção de resíduos sólidos já acondicionados desde o local de sua geração até áreas de armazenamento, tratamento ou destinação final, deve ter freqüência, roteiros e horários definidos. O armazenamento é a estocagem temporária dos resíduos antes de seu tratamento e/ou destinação final, ou em caso de armazenamento interno a estocagem temporária antes da coleta. O armazenamento dos resíduos deve definir setores, forma e o tempo de estocagem e a disposição final pretendida, deve-se manter planilha atualizada dos resíduos armazenados, com dados de procedência, tipo, classe e quantidade, o período de armazenamento não deve ser superior a 1 (um) ano. No Estado do Paraná o armazenamento de Resíduos Sólidos é regulamentado pelas seguintes Normas Técnicas:

• NBR 11.174/NB 1.264 – Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e III – inertes;

• NB 1.183 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. O transporte é toda e qualquer movimentação de resíduos sólidos, sendo a empresa transportadora a que efetua o transporte dos resíduos industriais do local de sua geração ao tratamento ou de destino final.

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Devem ser utilizadas as instruções para o Transporte de Cargas Perigosas do Decreto Lei Federal no 96.044/88 e as seguintes Normas da ABNT:

• NBR 7.500/2004 – Identificação para o Transporte Terrestre, manuseio, movimentação e Armazenamento de Produtos;

• NBR 7.501/2003 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos – Terminologia. • NBR 7.503/2004 - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte Terrestre de

Produtos Perigosos – Características, Dimensões e Preenchimento; • NBR 13.221 – Transporte de resíduos.

Tratamento: processos de transformação de natureza física, química ou biológica a que um resíduo sólido é submetido para minimização do risco à saúde pública e à qualidade do meio ambiente, destacamos as seguintes tecnologias: Incineração: processo de decomposição térmica, onde há redução de peso, do volume e das características de periculosidade dos resíduos, com a conseqüente eliminação da matéria orgânica através da combustão controlada. A redução de volume é geralmente superior a 90% e em peso, superior a 75%.

Para a garantia do meio ambiente a combustão tem que ser continuamente controlada. Com o volume atual dos resíduos industriais perigosos e o efeito quanto à sua disposição inadequada com resultados danosos à saúde humana e ao meio ambiente, é necessário todo cuidado no acondicionamento, na coleta, no transporte, no armazenamento, tratamento e disposição desses materiais.

Segundo a ABETRE (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais) no Brasil, são 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos produzidos a cada 12 meses e apenas 600 mil são dispostas de modo apropriado. Do resíduo industrial tratado, 16% vão para aterros, 1% é incinerado e os 5% restantes são co-processados, ou seja, transformam-se, por meio de queima, em parte da matéria-prima utilizada na fabricação de cimento.

Os incineradores industriais que prestam serviços a terceiros estão localizados em sua maioria no Estado de São Paulo (capacidade total de 26.000 t/a em 5 unidades), existindo ainda um no Rio de Janeiro (6.500 t/a), dois na Bahia (14.400 t/a) e um em Alagoas (11.500 t/a). Tendo em vista a dimensão do parque industrial brasileiro, essa capacidade instalada é considerada ainda muito pequena, se comparada com os incineradores industriais dos países europeus e dos EUA. Atualmente se encontra em implantação uma nova unidade no Rio de Janeiro, com capacidade para 5.000 t/a.

Normas Técnicas Aplicáveis: • NBR 11.175/NB 1.265 – Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de

desempenho – Procedimento; Landfarming: sistema de tratamento de resíduos que através das propriedades físicas e químicas do solo e da intensa atividade microbiana existente neste meio, promovem a biodegradadção, a destoxificação, a transformação e a imobilização dos constituintes dos resíduos tratados, minimizando os riscos de contaminação ambiental. O tratamento de resíduos neste sistema é executado através da aplicação controlada dos mesmos na superfície ou no interior do horizonte superficial do solo acompanhada por práticas de manejo e monitoramento constantes, possibilitando a alteração do estado físico, químico e biológico dos resíduos através dos processos de transformação e degradação que ocorrem no solo, sem causar danos ambientais.

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As principais vantagens seriam:

• A curto prazo os resíduos mantêm-se na superfície, possibilitando correções de qualquer problema constatado;

• A longo prazo a manutenção é pequena já que os compostos orgânicos devem ser biodegradáveis e o acúmulo de metais se restringe à superfície;

• Muitos resíduos são passíveis de serem tratados a custo relativamente baixos de implantação e operação, inclusive resíduos perigosos.

No Estado do Paraná temos em operação área de landfarming localizada na Petrobrás/REPAR em Araucária recebendo os resíduos constituídos em sua maioria de lodo da Unidade de Tratamento de Despejos Industriais (80 a 90%), areia de filtro de Querosene de aviação, argila do filtro de querosene de aviação, DEA (dietanol amina) do tratamento do GLP e gás combustível e borras diversas de fundo de tanques de derivados de petróleo. No ano de 2003 foram tratados aproximadamente 1300 m3 de resíduos.

Normas Técnicas Aplicáveis: • NBR 13.894 - Tratamento no solo (landfarming) – Procedimento; • NBR 14.283 - Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método

respirométrico – Procedimento;

Co-processamento: técnica que permite a queima de resíduos em fornos de cimento mediante dois critérios básicos: reaproveitamento de energia, para que o material seja utilizado como substituto ao combustível, ou reaproveitamento como substituto da matéria-prima, de forma que o resíduo a ser eliminado apresente características similares às dos componentes normalmente empregados na produção de clínquer. No forno de produção de clínquer, que é onde os resíduos são destruídos, a temperatura na entrada é da ordem de 1200 °C, sendo que na chamada zona do maçarico a temperatura chega até 2000 °C. As altas temperaturas nos fornos, aliados ao tempo de detenção e a alta turbulência do interior dos equipamentos, resultam na destruição de quase toda carga orgânica, com as cinzas que basicamente são formadas pela parte inorgânica, ficando incorporadas ao clínquer. É proibido o co-processamento de resíduos domiciliares brutos, os resíduos de serviços de saúde, os radioativos, explosivos, organoclorados, agrotóxicos e afins. Os procedimentos técnicos para a atividade de co-processamento de resíduos estão legalmente estabelecidos através da Resolução CONAMA nº. 264/99, e no Paraná na Resolução SEMA nº. 031/98 e nas Resoluções nº. 06/2001 e 26/2002 do Conselho Estadual do Meio Ambiente. No Estado do Paraná existem 2 Cimenteiras licenciadas para a atividade de co-processamento de resíduos industriais, a Cia de Cimento Itambé localizada no Município de Balsa Nova e a Cia de Cimento Rio Branco localizada no Município de Rio Branco do Sul, as quais são devidamente licenciadas pelo IAP para o co-processamento de resíduos com características orgânicas que apresentem poder calorífico acima de 2800 Kcal/kg, os quais substituem parcialmente o uso de combustíveis não renováveis, bem como de resíduos inorgânicos que contenham os elementos básicos para a fabricação de cimento, os quais substituem parcialmente as matérias primas utilizadas. No ultimo ano foram co-processados 200.000 t de resíduos sendo 70% resíduos energéticos, que apresentam poder calorífico acima de 2800 Kcal/kg e 30% de resíduos inorgânicos, que substituem parcialmente matérias primas utilizadas na fabricação de cimento, o que representou uma economia de 15% de utilização de combustíveis (10 carretas por dia de coque de petróleo), e 5% de economia nas matérias primas utilizadas. Destinação Final: o destino dado aos resíduos sólidos em unidades, ou locais específicos para o seu lançamento adequado no solo ou subsolo.

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Aterro de Resíduos Sólidos Industriais: é o processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo, que fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública; ou, forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, através de confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente, solo, de acordo com normas operacionais específicas, e de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. O Projeto de um aterro deve incluir estudos geológico e topográfico para selecionar a área a ser destinada para sua instalação, não comprometendo o meio ambiente. O Aterro de Resíduos prevê a impermeabilização do solo através de combinação de argila e membranas sintéticas para evitar infiltração dos líquidos percolados, no solo. Os líquidos percolados são captados (drenados) através de tubulações e escoados para sistemas de tratamento. Para evitar o excesso de águas de chuva, são implantadas tubulações ao redor do aterro, que permitem desvio dessas águas da área do aterro. Segundo as Normas Técnicas, o aterro não deve ser construído em áreas sujeitas à inundação. Entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver uma camada de espessura mínima de 1,5 m de solo insaturado. O solo deve ser de baixa permeabilidade (argiloso). O aterro deve ser de fácil acesso e estar localizado: • fora de áreas de proteção de mananciais; • no mínimo a 500 (quinhentos) metros de residências e estabelecimentos públicos como

hospitais, escolas, clubes e similares; • no mínimo a 200 (duzentos) metros de qualquer curso de água e áreas sujeitas a

inundação; e • de modo a não afetar a qualidade das águas subterrâneas. Deve possuir cortina arbórea adequada em seu entorno para evitar erosões, espalhamento da poeira, promover o isolamento visual e retenção dos odores. Devem ser construídos poços de monitoramento para avaliar se estão ocorrendo vazamentos e possível contaminação das águas subterrâneas: no mínimo quatro poços, sendo um a montante e três a jusante, no sentido do fluxo da água. O efluente dos sistemas de tratamento deve ser monitorado. Normas Técnicas Aplicáveis:

• NBR 10.157 – Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto, construção e operação – Procedimento;

• NBR 13.896 - Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação – Procedimento;

• NBR 13.895 - Construção de poços de monitoramento e amostragem – Procedimento;

No Estado do Paraná contamos com um Aterro Industrial para Resíduos Sólidos Perigosos e não Perigosos, implantado junto a CTRI – Central de Tratamento de Resíduos Industriais, prestando serviços a terceiros. Também são pratica da maioria das indústrias de papel e celulose, a implantação e operação de aterros de resíduos industriais não perigosos, em função de sua distância das sedes municipais, bem como da quantidade, da natureza e classificação dos resíduos sólidos gerados.

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6.INVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRAIS

Definição: conjunto de informações sobre a geração, características, armazenamento, transporte, tratamento, reutilização, reciclagem, recuperação e disposição final dos resíduos sólidos gerados pelas indústrias do país. È um diagnóstico atualizado da situação da geração e destinação final de resíduos sólidos industriais, através do envio e preenchimento de formulários específicos, quantidades, tipologia, classificação, formas de armazenamento, tratamento e disposição final adotadas pelas indústrias, bem como os estoques existentes em suas instalações. De acordo com a Resolução CONAMA n.º 313/2002, o Inventário deve ser realizado pelas seguintes tipologias industriais: I - preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados (Divisão 19); II - fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool (Divisão 23); III - fabricação de produtos químicos (Divisão 24); IV - metalurgia básica (Divisão 27); V - fabricação de produtos de metal, exclusive máquinas e equipamentos (Divisão 28); VI - fabricação de máquinas e equipamentos (Divisão 29); VII - fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática (Divisão 30); VIII - fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias (Divisão 34); e IX - fabricação de outros equipamentos de transporte (Divisão 35). Objetivos: • Conhecer e caracterizar os resíduos industriais das empresas do Estado do Paraná,

objetivando subsidiar uma política de gestão voltada para minimização da geração, para a reutilização, reciclagem, tratamento e destinação adequada e segura de resíduos industriais;

• Incentivar o desenvolvimento de tecnologias industriais mais limpas, visando a não geração de resíduos;

• Implantar e consolidar o banco de dados estadual de resíduos sólidos industriais; • Elaborar um diagnóstico da situação de geração e destinação de resíduos industriais,

das empresas Estado do Paraná; • Identificar estoques de resíduos existentes nas instalações industriais, bem como

inventariar todos os resíduos do processo de produção e embalagem, dos sistemas de controle da poluição, embalagens descartadas, resíduos de refeitórios e também de escritórios.

Benefícios:. • Identificação das fontes geradoras de resíduos industriais que apresentam risco para a

população e para o meio ambiente; • Minimização da geração, aumento da reciclagem e reaproveitamento, e diminuição da

disposição final inadequada, o que trará melhoria da qualidade ambiental do Estado; • Difusão e adoção de tecnologias industriais mais limpas que priorizem a não geração de

resíduos; • Viabilização de novos empreendimentos de gerenciamento e reutilização de resíduos; • Geração de novos empregos e renda. Amparo Legal:

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O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Industriais tem amparo legal na Resolução CONAMA n.313 de 29 de outubro de 2002 que estabelece a obrigatoriedade da realização do Inventário, e na Lei Estadual 12.493 de 22 de janeiro de 1999, que em seu artigo 17, estabelece a obrigatoriedade da fonte geradora de resíduos sólidos industriais se cadastrar no IAP, informando quantidades e tipos de resíduos gerados para fins de Controle e Inventário. As informações deverão ser prestadas ao órgão estadual de meio ambiente e atualizadas a cada vinte e quatro meses, ou em menor prazo, de acordo com o estabelecido pelo próprio órgão. Formulário: é composto basicamente de 5 seções: 1. informações gerais da indústria; 2. informações sobre o processo de produção desenvolvido pela indústria (matérias-

primas, insumos e produtos); 3. etapas do processo de produção da indústria; 4. informações sobre resíduos sólidos gerados pela indústria; 5. resíduos gerados nos anos anteriores sob o controle da indústria. No Estado do Paraná o Inventário vem sendo realizado desde 2002, tendo sido dividido em 2 etapas. 1ª Etapa: Período de março de 2002 a outubro de 2002. Participaram do universo de indústrias inventariadas 683 empresas, sendo que, 83,46% deste total respondeu efetivamente o formulário, o que gerou 570 empresas para a compilação dos dados estatísticos para análise. Os 16,54% não compilados dividem-se em:

• 1,90% de casos especiais: referem a 13 empresas que atenderam a convocação, porém sem geração de dados para a estatística, pois são enquadradas como: não operação, sedes administrativas, CNPJ não existente etc.

• 14,64% de empresas que não responderam: referem as 100 empresas que efetivamente até o prazo de fechamento do banco para a compilação dos dados, outubro de 2002, ainda não haviam atendido a convocação.

Destacam-se, neste universo de 683 empresas, Curitiba e Região Metropolitana com 48,61%, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Arapongas, somando 15,81%. conforme ilustram os dados abaixo: 1º) Curitiba – 150 indústrias (21,96%) 2º) São José dos Pinhais – 55 indústrias (8,05%) 3º) Araucária – 37 indústrias (5,41%) 4º) Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Pinhais – 28 indústrias cada (4,10% cada) 5º) Arapongas – 24 indústrias ( 3,51%) Em número de empresas destacam-se, as seguintes atividades industriais: 1º) Fabricação de produtos alimentícios e bebidas ( 16,54%) 2º) Fabricação de produtos de madeira, Fabricação de produtos químicos, e Fabricação de móveis e indústrias diversas (9,08% cada) 3º) Fabricação de máquinas e equipamentos (8,20%) 4º) Metalurgia básica e Fabricação de produtos de metal - exclusive máquina e equipamentos (7,03% cada)

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5º) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (6,00%). Para o total das 570 indústrias compiladas na estatística, após avaliação da base de dados, o total de resíduos sólidos gerados no período de referência do inventário (ciclo de 12 meses) foi de 15.740.936,14 toneladas (quinze milhões, setecentos e quarenta mil, novecentos e trinta e seis toneladas e cento quarenta quilos). A distribuição entre resíduos sólidos perigosos e não perigosos foi de: • Perigosos: 4,03% - 634.543,19 toneladas (seiscentos e trinta e quatro mil, quinhentos e

quarenta e três toneladas e cento e noventa quilos) • Não perigosos: 95,97% - 15.106.392,95 (quinze milhões, cento e seis mil, trezentos e

noventa e duas toneladas e novecentos e cinqüenta quilos). Quanto ao destino dado aos resíduos gerados no período de referência este apresentou a seguinte divisão: • Sem destino (armazenado na indústria) totalizou 350.456,49 toneladas – 2,23% do total • Destino indústria (resíduos que tiveram seu destino na própria unidade industrial)

totalizou 9.540.439,80 toneladas - 60,61% do total • Destino externo (resíduos que tiveram seu destino fora da unidade industrial) totalizou

4.125.690,39 toneladas – 26,21% do total O desvio apurado entre o total gerado e o total destinado foi de 10,95% a menos, isto é reflexo: • do próprio formulário que não permitia apontamentos, para um determinado resíduo, de

mais de um destinatário para um mesmo destino escolhido, sendo indicado neste caso o apontamento de um único destinatário com a quantidade correspondente apenas a este destinatário.

• de apontamentos efetuados por algumas empresas que não apontaram destino para seus resíduos como também, destinos a menor do que a quantidade indicada na referência do total gerado.

Destacam-se como os três maiores destinos para estes resíduos: Interno: (os três destinos equivalem a 77,73%). • utilização em caldeira (35,14%) • outras formas de disposição (26,16%) • fertirrigação (16,43%) Externo: (os três destinos equivalem a 60,85%). • aterro industrial de terceiros (21,41%) • fertirrigação (20,64%) • incorporação em solo agrícola (18,80%) Os resíduos freqüentemente apontados nos destinos acima citados foram: • Utilização em caldeira: bagaço de cana, resíduos de madeira, cascas de árvore etc. • Fertirrigação: vinhoto/vinhaça (resíduo líquido da indústria de açúcar e álcool) • Incorporação em solo agrícola: cinzas de caldeira, resíduo de torta de filtração da

indústria de açúcar e álcool), lodo de estação de tratamento. • Outras disposições: a maior parte refere-se a xisto retortado (disposição em cavas de

mina para reabilitação de área minerada)

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• Aterro industrial de terceiros: refere-se a uma diversidade de resíduos. 2ª Etapa: período de outubro a dezembro de 2003. Foi considerado um universo de 150 empresas, subdividido em 17 tipologias, classificadas através do código CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), descritas no Quadro 1, que apresenta, também, a porcentagem que cada tipologia representa em relação ao total de indústrias inventariadas. Podendo se verificar que as tipologias 28, 24 e 29 são as mais significativas por número de empresas, com 57 (38%), 42 (28%) e 21 (14%), respectivamente.

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Quadro 1 – Tipologias Inventariadas

TIPOLOGIA Nº DE

EMPRESAS INVENTARIADAS

% EM RELAÇÃO AO TOTAL DE

EMPRESAS INVENTARIADAS

19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados

4 2,67

20 Fabricação de produtos de madeira 1 0,67

21 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 5 3,33

24 Fabricação de produtos químicos 41 27,33

25 Fabricação de artigos de borracha e plástico

4 2,67

27 Metalurgia básica 4 2,67

28 Fabricação de produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 44 29,33

29 Fabricação de máquinas e equipamentos

23 15,33

31 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos

6 4,00

34 Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 8 5,33

35 Fabricação de outros equipamentos de transporte 2 1,33

36 Fabricação de móveis e indústrias diversas

1 0,67

37 Reciclagem 2 1,33

45 Construção 1 0,67

51 Comércio por atacado e intermediários do comércio

1 0,67

52 Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e doméstico

2 1,33

93 Serviços pessoais 1 0,67

TOTAL DE EMPRESAS 150 100

Todas as empresas encontram-se localizadas na Região Metropolitana de Curitiba, como é mostrado no Quadro 2. Dos 13 municípios inventariados, os 3 mais representativos em número de indústrias são Curitiba, São José dos Pinhais e Pinhais com 65 (43,33%), 25 (16,67%) e 18 (12%) de empresas inventariadas, respectivamente.

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Quadro 2 –Municípios inventariados

N PROGRESSIVO MUNICIPIO Nº DE EMPRESAS INVENTARIADAS

% DE RETORNO EM RELAÇÃO AO

TOTAL

01 Almirante Tamandaré 8 5,33

02 Araucária 10 6,67

03 Campina Grande do Sul

6 4,00

04 Campo Largo 5 3,33

05 Campo Magro 1 0,67

06 Colombo 6 4,00

07 Contenda 3 2,00

08 Curitiba 65 43,33

09 Fazenda Rio Grande 1 0,67

10 Pinhais 18 12,00

11 Piraquara 1 0,67

12 Rio Branco do Sul 1 0,67

13 São José dos Pinhais 25 16,67

TOTAL 150 100

O total de resíduos gerados no período de referência do inventário, ou seja, de janeiro de 2002 a dezembro de 2003, pelas 150 empresas inventariadas foi de 11.571,05 toneladas. Dentre os principais resíduos apontados, tem-se: • sucata de metais não ferrosos (A004) – 51,98%; • óleo lubrificante usado (F130) – 11,66%; • resíduos de varrição de fábrica (A003) – 8,72%; • embalagens vazias contaminadas com outras substâncias/produtos perigosos, exceto

os I114, I124, I134, I144, I154 e I164 (I104) – 7,05%; De acordo com os dados fornecidos pelas empresas, as 11.571,05 t de resíduos inventariados foram destinados, da seguinte forma: • Sem Destino Definido: 409,92 t (3,54%) • Destino Indústria: 460,80 t (3,99%) • Destino Externo: 10.700,13 t (92,47%) As principais formas de destinação “Dentro da Indústria”, são: • Reutilização/reciclagem/recuperação internas – R13 (94,51%); • Aterro industrial próprio – B03 (2,05%); • Ração animal – R08 (1,73%); As principais formas de “Destino Externo” apontados foram: • Sucateiros intermediários – R12 (50,28%); • Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação – R99 (28,00%); • Reprocessamento de óleo – R11 (11,30%);

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Todos os resíduos inventariados, 11.571,34 t, foram classificados em perigosos e não perigosos, obtendo-se Resíduos Perigosos – 3.355,13 t (29,00%) e Resíduos Não Perigosos – 8.215,92 t (71,00%). Os resíduos perigosos classificados segundo a Listagem Base gerados em maior quantidade foram: • Óleo lubrificante usado (F130) – 52,57%; • Embalagens vazias contaminadas com outras substâncias/produtos perigosos, exceto

os I114, I124, I134, I144, I154 e I164 (I104) – 31,79%; As quantidades de resíduos perigosos indicadas para cada tipo de destino foram: • Sem Destino Definido: 336,50 (10,03%); • Destino Indústria: 182,45 (5,44%); • Destino Externo: 2.836,18 (84,53%). Dentre as 8.2015,92 t de resíduos não perigosos apontados, os mais significativos foram: • Sucata de metais ferrosos (A004) – 66,75%; • Escória de fluxo– 31,00%; • Areia/Carvão– 15,50%; • Resíduos de reforma de construção civil – 12,92% • Resíduos de varrição de fábrica (A003) – 11,19%. A distribuição quantitativa dos resíduos gerados de acordo o tipo de destinação realizada é: • Sem destino definido (73,42 – 0,90%); • Destino indústria (278,35 t - 3,39%); • Destino externo (7.863,95 t – 95,71%). Considerando o universo pesquisado no Complemento do Inventário de Resíduos Sólidos Industriais e analisando-se os dados levantados pode-se concluir: • do total de resíduos inventariados, 15.571,05 t, a sucata de metais ferrosos foi o resíduo

mais apontado com 51,98% do total, seguido do óleo lubrificante, 11,66%; resíduos de varrição de fábrica, 8,72% e embalagens vazias com outras substâncias/produtos perigosos com 7,05%;

• 92,47% dos resíduos apontados foram destinados externamente, sendo a reciclagem (sucateiros intermediários e outras formas de reutilização/reciclagem) responsável por 78,28% dos resíduos nesta destinação e o reprocessamento de óleo por 11,3%;

• das 11.571,05 t de resíduos inventariados, 29% foram classificados como perigosos sendo os principais o óleo lubrificante usado (52,57%) e embalagens vazias com outras substâncias/produtos perigosos (31,79%);

• 84,53% dos resíduos perigosos são destinados externamente e destes 42% são encaminhados ao reprocessamento de óleo, 35,3% para outras formas de reutilização /reciclagem e 13,97% para aterro industrial de terceiros;

• os resíduos não perigosos somam 71% do total inventariado e são caracterizados principalmente por sucatas de metais ferrosos (66,75%) e resíduos de varrição (11,19%);

• como no caso dos resíduos perigosos, os resíduos não perigosos tiveram sua principal destinação a externa, principalmente para sucateiros intermediários e outras formas de reutilização/reciclagem num total de 93,55% desse destino. Ainda na destinação externa destacam-se 5,08% dos resíduos não perigosos encaminhados para aterro municipal;

• 11 empresas encaminharam 6,12% do total inventariado para fora do estado, e destes, apenas 0,83% foram classificados como resíduos perigosos;

• 34 empresas são responsáveis por 90% da geração total de resíduos. Destas 34 empresas apenas uma, da tipologia 37, é responsável por 19,5% e a tipologia 28 com 8 empresas é responsável por 33,32%;

• 10 empresas geram 95,7% do total de resíduos perigosos apontados, sendo que, apenas quatro empresas geram 81,7% dos perigosos;

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• as tipologias que mais se destacaram pela geração de perigosos foram:

Quadro 3 – Tipologias que mais se destacaram na geração de resíduos perigosos

TIPOLOGIA DESCRIÇÃO % NÚMERO DE EMPRESAS

29 Fabricação de Máquinas e Equipamentos

36,3 23

37 Reciclagem 25,63 2

24 Fabricação de Produtos Químicos 19,25 41

21 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel

11,17 5

No universo inventariado, os municípios maiores geradores foram responsáveis por 91% do total de resíduos inventariados sendo: • Curitiba - 44,17%; • Araucária - 20,13%; • São José dos Pinhais - 11,23%; • Colombo - 8,04% e • Almirante Tamandaré - 7,38%. Conclusões Finais: Para comparação do resultado deste inventário realizado na região metropolitana de Curitiba (150 empresas de pequeno porte) com o inventário realizado em 2002 (universo de 570 empresas de médio e grande porte em todo o estado) algumas diferenças que podem afetar estas comparações devem ser salientadas. O total de resíduos apontado neste inventário corresponde a 0,073 % do total inventariado em 2002 para as empresas de médio e grande porte do estado. Considerando o total de resíduos perigosos, apenas 2,2% do total receberam esta classificação no inventário de 2002 enquanto que no atual 29% do total foram apontados, destacando-se o óleo lubrificante usado e as embalagens vazias de produtos perigosos. Se formos considerar apenas as empresas da região metropolitana, os resíduos gerados pelas empresas de pequeno porte agora inventariadas representam 0,45% do total inventariado nas empresas de grande e médio porte desta região, inventariadas em 2002. As pequenas geraram 29% de perigosos enquanto as grandes geraram 22% do total apontado. Estes 22% não podem ser considerados como valor absoluto, pois houve uma grande discrepância quando da segregação das indústrias de grande porte da região metropolitana do inventário de 2002 com relação ao total de resíduos destinados em relação ao total de resíduos gerados. Com relação ao destino dos resíduos, considerando apenas a região metropolitana, a reutilização/ reciclagem externa, o reprocessamento de óleo e a recuperação/ reutilização/reciclagem interna foram as destinações mais apontadas nas duas etapas inventariadas. Considerando os maiores geradores de resíduos da região metropolitana nos dois inventários realizados conclui-se que, com relação ao total de resíduos, 18 empresas de grande porte são responsáveis por 90,4 % do total gerado e 99 empresas, sendo 95 de grande porte e 4 inventariadas na segunda fase, são responsáveis por 98,6% do total. Se forem considerados apenas os resíduos perigosos, 98,8% são gerados por 17 empresas, sendo15 empresas de grande porte e 2 levantadas no inventário atual.

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Fontes Consultadas: • Normas Técnicas da ABNT • Manual de Licenciamento do IAP – 1998 • Resolução SEMA nº 031/98 • Relatórios do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Industriais 2002 e 2003 • Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001 • Resíduos Sólidos Industriais, CETESB, 1993 • Revista Gerenciamento Ambiental, Ano 4, Nº 19, Março / Abril 2002.

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ANEXOS

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REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

DOCUMENTO DESTINADO À FORMALIZAÇÃO DO REQUERIMENTO PARA TODAS AS MODALIDADES

DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES POLUIDORAS, DEGRADANTES E/OU MODIFICADORAS DO

MEIO AMBIENTE.

RLA

SECRETARIA DE ESTADO DO

MEIO AMBIENTE E RECURSOS

HÍDRICOS

REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO

AMBIENTAL

00 USO DO IAP 00 PROTOCOLO LOCAL

INSTITUTO AMBIENTAL DO

PARANÁ DIRETORIA DE CONTROLE

DE RECURSOS AMBIENTAIS

01 USO DO IAP 01 PROTOCOLO SID

02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 02 RAZÃO SOCIAL (PESSOA JURÍDICA) OU NOME (PESSOA FÍSICA) 03 CGC/MF OU CPF/MF

04 INSCRIÇÃO ESTADUAL - PESSOA JURÍDICA OU R.G. - PESSOA FÍSICA

05 ENDEREÇO COMPLETO

06 BAIRRO

07 MUNICÍPIO/UF 08 CEP

09 TELEFONE PARA

CONTATO

03 IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO DA SOLICITAÇÃO 11 SOLICITAÇÃO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA: (TIPO DE

EMPREENDIMENTO)

12 CÓDIGO DA ATIVIDADE

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04 REQUERIMENTO AO SENHOR DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ CURITIBA - PARANÁ O REQUERENTE SUPRA-CITADO, VEM MUI RESPEITOSAMENTE À PRESENTA DE V.S., REQUERER EXPEDIÇÃO DE: 13 MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL: (AUTORIZAÇÃO. LICENÇA PRÉVIA, LICENÇA DE INSTALAÇÃO, LICENÇA DE OPERAÇÃO, RENOVAÇÃO LI, RENOVAÇÃO LO) , CONFORME ELEMENTOS CONSTANTES DAS INFORMAÇÕES CADASTRADAS E DOCUMENTOS EM ANEXO. DECLARA, OUTROSSIM, QUE CONHECE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DEMAIS NORMAS PERTINENTES, COMPROMETENDO-SE A RESPEITÁ-LA. NESSES TERMOS PEDE DEFERIMENTO 14 LOCAL E DATA 15 ASSINATURA DO REQUERENTE 05 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (SE HOUVER) 16 NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL

17 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

18 NO. REGISTRO NO CREA

19 REGIÃO 20 PENDÊNCIAS TÉCNICAS OU

LEGAIS: SIM OU NÃO/TIPO

06 RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS

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36

21 DOCUMENTOS E TAXA AMBIENTAL

CONFERIDOS POR: (NOME E ASSINATURA)

22 DÉBITOS

AMBIENTAIS : SIM OU

NÃO

23 FORMA DE

ENTREGA DA

LICENÇA:

24 ESCRITÓRIO REGIONAL DE:

VIA ÚNICA - A SER ANEXADA AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

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CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE

RESÍDUOS PARA QUALQUER MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CTD

SECRETARIA DE ESTADO DO

MEIO AMBIENTE E RECURSOS

HÍDRICOS

CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

FINAL DE RESÍDUOS

00 USO DO IAP 00 PROTOCOLO LOCAL

INSTITUTO AMBIENTAL

DO PARANÁ DIRETORIA DE CONTROLE

DE RECURSOS AMBIENTAIS

01 USO DO IAP 01 PROTOCOLO SID

02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 02 RAZÃO SOCIAL

03 CGC

04 INSCRIÇÃO ESTADUAL

05 TELEFONE (DDD - NÚMERO)

06 FAX (DDD - NÚMERO)

07 ENDEREÇO PARA CONTATO 08 BAIRRO 09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP

11 NOME PARA CONTATO

12 CARGO

13 TELEFONE PARA

CONTATO (DDD - NO -

RAMAL)

03 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO 14 ATIVIDADE

15 CÓDIGO

16 ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO 17 BAIRRO 18 MUNICÍPIO/UF 19 CEP

20 CORPO RECEPTOR

21 BACIA HIDROGRÁFICA

22 ÁREA OCUPADA PREVISTA

23 ÁREA LIVRE PREVISTA

24 INVESTIMENTO TOTAL EM UPF/PR

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25 NO DE EMPREGADOS PREVISTOS

OU EXISTENTES 26 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DAS

ATÉ

27 DESPEJO (m3/dia)

28 PROFUNDIDADE DO LENÇOL FREÁTICO (m)

29 TIPO DE SOLO PRELIMINAR 30 DESTINO DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS 31 SISTEMA DE DISPOSIÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 32 CLASSE DOS RESÍDUOS 33 TIPO DE RESÍDUOS

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34 QUANTIDADES/MÊS VIA ÚNICA - A SER ANEXADA AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

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VERSO DO CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS 35 CROQUI DA LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, EM RELAÇÃO A EVENTUAIS CAPTAÇÕES DE ÁGUA E, NUM RAIO DE 500 M. INDICAR TODOS OS EQUIPAMENTOS EXISTENTES (CONJUNTOS RESIDENCIAIS, ESCOLAS, HOSPITAIS, RIOS LAGOS, ETC.)

N

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04 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES 36 NOME COMPLETO

37 CPF - CADASTRO DE

PESSOA FÍSICA

38 LOCAL E DATA

ASSUMO SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃO VERDADEIRAS

39 ASSINATURA

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CADASTRO DE CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO

DOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO DE EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS PARA

QUALQUER MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CCR

SECRETARIA DE ESTADO DO

MEIO AMBIENTE E RECURSOS

HÍDRICOS

CADASTRO DE CARACTERIZAÇÃO

DO RESÍDUO

00 USO DO IAP 00 PROTOCOLO LOCAL

INSTITUTO AMBIENTAL

DO PARANÁ DIRETORIA DE CONTROLE

DE RECURSOS AMBIENTAIS

01 USO DO IAP 01 PROTOCOLO SID

02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 02 RAZÃO SOCIAL

03 CGC

04 INSCRIÇÃO ESTADUAL

05 TELEFONE (DDD - NÚMERO)

06 FAX (DDD - NÚMERO)

07 ENDEREÇO PARA CONTATO 08 BAIRRO /DISTRITO 09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP

11 NOME PARA CONTATO

12 CARGO

13 TELEFONE PARA

CONTATO (DDD - NO -

RAMAL)

03 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE GERADORA DO RESÍDUO 14 ATIVIDADE

15 CÓDIGO

16 ENDEREÇO DA ATIVIDADE 17 BAIRRO /DISTRITO 18 MUNICÍPIO/UF 19 CEP

MATÉRIAS-PRIMAS PRINCIPAIS PRODUTOS ELABORADOS TIPO QUANTIDADE/MÊS TIPO QUANTIDADE/MÊS

20 21 22 23

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VIA ÚNICA - A SER ANEXADA AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

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VERSO DO CADASTRO DE CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO 04 CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO

RESÍDUOS SÓLIDOS ORIGINADOS NO PROCESSO INDUSTRIAL E NAS ESTAÇÕES DE

TRATAMENTO DE EFLUENTES TIPO DO RESÍDUO

24

ORIGEM

25

ESTADO FÍSICO

26

DENSIDADE

27

QUANTIDADE PRODUZIDA/MÊS

28

FREQÜÊNCIA DE PRODUÇÃO

29

ACONDICIONAMENTO NA

ORIGEM

30

COMPONENTES PRINCIPAIS

31

CLASSE DO RESÍDUO

32

33

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ACONDICIONAMENTO PARA

TRANSPORTE

q LATÕES

....................................

..

q CAÇAMBAS

.................................. q SACOS PLÁSTICOS

.......................

q JUNTO COM O RESÍDUO GERAL DE FÁBRICA

.......................................................................................................... RESPONSÁVEL PELO

TRANSPORTE

34 q PRÓPRIA INDÚSTRIA

. q TERCEIROS

FREQÜÊNCIA DE TRANSPORTE

35

DISPOSIÇÃO FINAL

PRETENDIDA

36

05 PROCESSO INDUSTRIAL/GERADOR DO RESÍDUO ANEXAR FLUXOGRAMA COMPLETO DO PROCESSO INDUSTRIAL. 06 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES 37 NOME COMPLETO

38 CPF - CADASTRO DE

PESSOA FÍSICA

39 LOCAL E DATA

ASSUMO SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃO VERDADEIRAS

40 ASSINATURA

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CADASTRO PARA TRANSPORTADORA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

DOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO PARA TRANSPORTADORA DE RESÍDUOS

INDUSTRIAIS

CTR

SECRETARIA DE ESTADO DO

MEIO AMBIENTE E RECURSOS

HÍDRICOS

CADASTRO PARA TRANSPORTADORA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

00 USO DO IAP 00 PROTOCOLO LOCAL

INSTITUTO AMBIENTAL

DO PARANÁ DIRETORIA DE CONTROLE

DE RECURSOS AMBIENTAIS

01 USO DO IAP 01 PROTOCOLO SID

02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 02 RAZÃO SOCIAL

03 CGC

04 INSCRIÇÃO ESTADUAL

05 TELEFONE (DDD - NÚMERO)

06 FAX (DDD - NÚMERO)

07 ENDEREÇO 08 BAIRRO 09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP

11 NOME PARA CONTATO

12 CARGO

13 TELEFONE PARA

CONTATO (DDD - NO -

RAMAL)

03 CARACTERÍSTICAS DA TRANSPORTADORA 14 ATIVIDADE

15 CÓDIGO

RELAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. RELACIONAR TODOS OS EQUIPAMENTOS EM USO

QUANTIDADE TIPO CAPACIDADE POTÊNCIA 16

17 18 19

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VIA ÚNICA - A SER ANEXADA AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

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FL. 2/4 - CADASTRO PARA TRANSPORTADORA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS RELAÇÃO DE VEÍCULOS. RELACIONAR APENAS OS VEÍCULOS EM CONDIÇÕES DE USO

QUANTIDADE

MODELO DE CHASSIS ANO CARROCERIA SISTEMA DE

COMUNICAÇÃO TIPO m3

20

21 22 23 24 25

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26 DATAS PARA VERIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS

IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE CARGA 27 DESCRIÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO (SE PREVISTA)

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FL. 3/4 - CADASTRO PARA TRANSPORTADORA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS SISTEMA DE LIMPEZA

28 DESCREVER AS OPERAÇÕES DE LIMPEZA, ESPECIFICANDO LOCAIS; NÚMERO DE EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS

A SEREM LAVADOS; VOLUME DE ÁGUA UTILIZADO E DESTINO DAS ÁGUAS DE LAVAGEM; OUTROS.

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PROCEDIMENTOS DE URGÊNCIA 29 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO ADOTADO PELA EMPRESA E A ORIENTAÇÃO DADA AOS MOTORISTAS EM

CASO DE ACIDENTE

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FL. 4/4 - CADASTRO PARA TRANSPORTADORA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS TIPOS DE RESÍDUOS

30 DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE RESÍDUOS QUE TRANSPORTA ATUALMENTE E OS QUE PRETENDE TER AUTORIZAÇÃO

PARA TRANSPORTAR

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04 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES 31 NOME COMPLETO

32 CPF - CADASTRO DE

PESSOA FÍSICA

33 LOCAL E DATA

ASSUMO SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃO VERDADEIRAS

34 ASSINATURA

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FORMULÁRIO DO INVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

INFORMAÇÕES GERAIS DA INDÚSTRIA

I - RAZÃO SOCIAL DA INDÚSTRIA:

Período de Referência

Início Término

II - ENDEREÇO DA UNIDADE INDUSTRIAL: Logradouro/n.º :

Bairro/Distrito : CEP:

Município :

Inscrição Estadual: CNPJ:

III - ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: Logradouro/n.º :

Bairro/Distrito :

CEP:

Município : Telefone: ( ) E-mail

IV – CONTATO TÉCNICO: Nome: Carg

o:

E-mail:

Telefone de Contato:

( ) Fax: ( )

V – CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL: 1. Atividade principal da indústria:

Código CNAE:

2. Período de produção:

Horas por dia:

Dias por mês: Meses por ano:

3. Número total de funcionários nas seguintes áreas da indústria:

Produção: Administração: Outras áreas:

4. Área útil total (m2):

5. Latitude Longitude

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Coordenadas Geográficas da unidade industrial:

Graus:

Minutos:

Segundos

Graus:

Minutos:

Segundos

VI – RESPONSÁVEL PELA EMPRESA: Nome: Cargo: Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no

presente formulário. Em ____/____/______

Assinatura: ______________________________________________

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INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DESENVOLVIDO PELA INDÚSTRIA

VII. Liste as matérias-primas e insumos utilizados.

Matérias-primas e Insumos Quantidade

Atual (por ano)

Capacidade Máxima (por ano)

Unidade de

Medida

VIII. Identifique qual a produção anual da indústria.

Produtos Quantidade

Atual (por ano)

Capacidade Máxima (por ano)

Unidade de

Medida

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ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA

IX. Relacione todas as etapas do processo de Produção e os resíduos gerados em cada etapa, se for o caso.

Nome da Etapa

Descrição Resíduos gerados

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

21.

22.

23.

24.

25.

26.

27.

28.

29.

30.

31.

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32.

33.

34.

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1. Resíduos sem destino definido Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

TOTALQuantidade total (tonelada/ano)

1. Resíduos sem destino definidoTipo de Armazenamento 1 Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

2. Resíduos sem destino definidoTipo de armazenamento 2 Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

3Resíduos sem destino definidoTipo de armazenamento 3 Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

Tipo de armazenamento 4 Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

5. Resíduos sem destino definidoTipo de armazenamento 5 Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

6. Resíduos sem destino definidoTipo de armazenamento 6 Tipo de Armazenamento

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

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Destino Indústria (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na própria Indústria) Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

Quantidade total (tonelada/ano)L

1. Destino 1 Indústria (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na própria Indústria) Código Armazename

Descrição Armazenamento

Código Destino

Descrição Destino

Quantidade (ton/ano):

Estado Físico:

2. Destino 2 Indústria (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na própria Indústria) Código Armazename

Descrição Armazenamento

Código Destino

Descrição Destino

Quantidade (ton/ano):

Estado Físico:

3. Destino 3 Indústria (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na própria Indústria) Código Armazename

Descrição Armazenamento

Código Destino

Descrição Destino

Quantidade (ton/ano):

Estado Físico:

4. Destino Indústria 4 (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na própria Indústria ) Código Armazename

Descrição Armazenamento

Código Destino

Descrição Destino

Quantidade (ton/ano):

Estado Físico:

5. Destino Indústria 5 (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na própria Indústria) Código Armazename

Descrição Armazenamento

Código Destino

Descrição Destino

Quantidade (ton/ano):

Estado Físico:

6. Destino Indústria 6 (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final na própria Indústria)

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Código Armazename

Descrição Armazenamento

Código Destino

Descrição Destino

Quantidade (ton/ano):

Estado Físico:

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Informações sobre os resíduos sólidos COM DESTINO PARA FORA DA INDÚSTRIA (tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria) gerados X.3 Se o resíduo é destinado a alguma instância fora da unidade Industrial, informe neste quadro os seguintes campos: 1. Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final do Resíduo Fora da Indústria Código Armazename

Descrição Armazenamento Código Destino

Descrição Destino

Quantidade total (tonelada/ano)L

Destino 1: Razão Social/Nome do Destino 1

Endereço do Destino 1

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

Destino 2: Razão Social/Nome do Destino 2

Endereço do Destino 2

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

Destino 3: Razão Social/Nome do Destino 3

Endereço do Destino 3

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

Destino 4: Razão Social/Nome do Destino 4

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Endereço do Destino 4

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

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RESÍDUOS GERADOS NOS ANOS ANTERIORES

XI. Informe a descrição do resíduo, conforme o anexo 2, e, a seguir, os dados relacionados à forma de

armazenamento, conforme anexo 3.

Resíduos Gerados nos Anos Anteriores que estão sob o Controle da Indústria:

Código do Resíduo: Descrição do Resíduo:

1. Armazenamento Na Área da Indústria ? Códig

o: Descrição

: SIM NÃ

O

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

2. Armazenamento Na Área da Indústria ? Códig

o: Descrição

: SIM NÃ

O

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

3. Armazenamento Na Área da Indústria ? Códig

o: Descrição

: SIM NÃ

O

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

4. Armazenamento Na Área da Indústria ? Códig

o: Descrição

: SIM NÃ

O

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

5. Armazenamento Na Área da Indústria ? Códig

o: Descrição

: SIM NÃ

O

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

6. Armazenamento Na Área da Indústria ?

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Código:

Descrição:

SIM NÃO

Quantidade

Estado Físico:

Posição Geográfica do local Latitude Longitude

Grau:

Minuto:

Segundo:

Grau:

Minuto:

Segundo:

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ANEXO 2 – RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

CLASSE II OU CLASSE III CÓDIGO DO RESÍDUO

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) A002 Resíduos gerados fora do processo industrial (escritório, embalagens, etc.) A003 Resíduos de varrição de fábrica A004 Sucata de metais ferrosos A104 Embalagens metálicas (latas vazias) A204 Tambores metálicos A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, etc.) A105 Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias) A006 Resíduos de papel e papelão A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo A107 Bombonas de plástico não contaminadas A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico A008 Resíduos de borracha A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA) A208 Resíduos de poliuretano (PU) A308 Espumas A009 Resíduos de madeira contendo substâncias não tóxicas A010 Resíduos de materiais têxteis A011 Resíduos de minerais não metálicos A111 Cinzas de caldeira A012 Escória de fundição de alumínio A013 Escória de produção de ferro e aço A014 Escória de fundição de latão A015 Escória de fundição de zinco A016 Areia de fundição A017 Resíduos de refratários e materiais cerâmicos A117 Resíduos de vidros A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos A019 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo material biológico não tóxico A021 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas A022 Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas A023 Resíduos pastoso contendo calcário A024 Bagaço de cana A025 Fibra de vidro A099 Outros resíduos não perigosos A199 Aparas salgadas A299 Aparas de peles caleadas A399 Aparas, retalhos de couro atanado A499 Carnaça A599 Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria alimentícia, etc) A699 Casca de arroz A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado A899 Lodo do caleiro A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.)

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A026 Escória de jateamento contendo substâncias não tóxicas A027 Catalisadores usados contendo substâncias não tóxicas A028 Resíduos de sistema de controle de emissão gasosa contendo substância não tóxicas

(precipitadores, filtros de manga entre outros A029 Produtos fora da especificação ou fora do prazo de validade contendo substâncias não perigosas

Observações: 1. Esses códigos só devem ser utilizados se o resíduo não for previamente classificado como perigoso. Ex. resíduo de varrição de unidade de embalagem de Parathion deve ser codificado como D099 ou P089 e não como A003. 2. Embalagens vazias contaminadas com substâncias das Listagens nos 5 e 6 da NBR 10004 são classificadas como resíduos perigosos.

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CLASSE I

C001 a C009 Listagem 10 – resíduos perigosos por conterem componentes voláteis, nos quais não se aplicam testes de lixiviação e/ou de solubilização, apresentando concentrações superiores aos indicados na listagem 10 da Norma NBR 10004

D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade D003 Resíduos perigosos por apresentarem reatividade D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade

D005 a D029 Listagem 7 da Norma NBR 10004– resíduos perigosos caracterizados pelo teste de lixiviação K193 Aparas de couro curtido ao cromo K194 Serragem e pó de couro contendo cromo K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004 F103 Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não especificados na Norma

NBR 10.004 F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004 F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante) D099 Outros resíduos perigosos – especificar

F001 a F0301 Listagem 1 da Norma NBR 10004– resíduos reconhecidamente perigosos – Classe 1, de fontes não-específicas

F100 Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs inclusive transformadores e capacitores

P001 a P123 Listagem 5 da Norma NBR 10004 – resíduos perigosos por conterem substâncias agudamente tóxicas (restos de embalagens contaminadas com substâncias da listagem 5; resíduos de derramamento ou solos contaminados, e produtos fora de especificação ou produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 5 da Norma NBR 10.004

K001 a K209 Listagem 2 da Norma NBR 10004– resíduos reconhecidamente perigosos de fontes específicas

K053 Restos e borras de tintas e pigmentos K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas K081 Lodo de ETE da produção de tintas K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida)

U001 a U246 Listagem 6 da Norma NBR 10004– resíduos perigosos por conterem substâncias tóxicas (resíduos de derramamento ou solos contaminados; produtos fora de especificação ou produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 6 da Norma NBR 10.004

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LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS

CÓDIGO DO RESÍDUO

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO CÓDIGO DE PERICULOSIDA

DE F001 Os seguintes solventes halogenados gastos, utilizados em desengraxe:

tetracloroetileno; tricloroetileno; cloreto de metileno; 1,1,1-tricloroetano; tetracloreto de carbono e fluorocarbonetos clorados, além de lamas provenientes da recuperação destes solventes.

(T)

F002 Os seguintes solventes halogenados gastos: tetracloroetileno; 1,1,1-tricloroetano; cloreto de metileno; tricloroetileno; 1,1,1-tricloroetano, clorobenzeno; 1,1,2-tricloro; 1,2,2-trifluoretano; ortodiclorobenzeno; triclorofluormetano e resíduo de fundo da recuperação destes solventes.

(T)

F003 Os seguintes solventes não halogenados gastos: xileno, acetona, acetato de etila, etilbenzeno, éter etílico, metilisobutilcetona, n-butilálcool, ciclohexanona e metanol além de resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes

(I)

F004 Os seguintes solvents não halogenados gastos: cresóis e ácido cresílico; nitrobenzeno e resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes

(T)

F005 Os seguintes solventes não halogenados gastos: tolueno, metiletilcetona, dissulfeto de carbono, isobutanol, piridina, benzeno, 2-etoxietanol e 2-noitropropano e resíduo de fundo de coluna proveniente da recuperação destes solventes.

(I,T)

F006 Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de operações de eletrodeposição, exceto os originários dos seguintes processos: (1) anodização do alumínio com ácido sulfúrico; (2) estanhagem do aço carbono; (3) zincagem (bases agregadas) do aço carbono; (4) revestimento de alumínio ou zinco-alumínio no aço carbono; (5) operações de limpeza/extração associadas com revestimentos de estanho, zinco e alumínio do aço carbono e (6) fresagem e estampagem química de alumínio.

(T)

F007 Soluções exauridas de banho de tratamento superficial com cianeto provenientes de operações de eletrodeposição (exceto soluções exauridas que contêm cianetos provenientes da eletrodeposição de metais preciosos)

(R,T)

F008 Lodos de fundo de tanque de banhos de tratamento superficial provenientes de operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo (exceto lodos de banho de tratamento superficial com metais preciosos por eletrodeposição).

(R,T)

F009 Soluções exauridas de banhos de extração e limpeza provenientes de operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo (exceto soluções exauridas dos banhos de extração e limpeza da eletrodeposição com metais preciosos).

(R,T)

F010 Lodos de banho de têmpera provenientes de banhos de óleo das operações de tratamento térmico de metais dos processos, onde são utilizados cianetos (exceto lodos de banho de têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).

(R,T)

F011 Soluções de cianeto exauridas provenientes da limpeza do cadinho de banho salino das operações de tratamento térmico de metais (exceto soluções exauridas do tratamento térmico de metais preciosos provenientes da limpeza de cadinhos de banhos salinos).

(R,T)

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F012 Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de banhos de Têmpera das operações de tratamento térmico de metais dos processos onde os cianetos são utilizados (exceto lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de banhos de Têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).

(T)

F014 Sedimentos de fundo de lagoa de descarga do tratamento de águas residuárias da cianetação das operações de extração de metais de minérios

(T)

F015 Soluções exauridas de banhos, que contém cianeto provenientes das operações de extração de metais e minérios.

(R,T)

F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. (T) F018 Lodos de sistema de tratamento de águas residuárias da pintura industrial. (T) F019 Lodos de tratamento de águas residuárias do revestimento do alumínio por

conversão química (T)

F020 Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico) da produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente) de tri ou tetraclorofenol, ou de intermediários usados para produzir seus biocidas derivados, exceto os resíduos da produção de hexacloropreno a partir de 2,4,5-triclorofenol.

(E)

F021 Resíduos da produção ou uso (como reagente, intermediário ou

componente) do pentaclorofenol ou de intermediários usados para

produzir seus derivados, exceto águas residuárias e carvão gasto na

purificação do ácido clorídrico.

(E)

F022 Resíduos do uso (como reagente, intermediário ou componente) do

tetra, penta ou hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas

residuárias e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico.

(E)

F023 Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico) da produção de materiais em equipamentos usados previamente para a produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente) do tri e tetraclorofenol, exceto resíduos de equipamento usado somente para a produção ou uso de hexacloropreno quando feito a partir de 2,4,5-triclorofenol.

(E)

F024 Resíduos da produção de hidrocarbonetos alifáticos clorados que possuam de um a cinco carbonos, utilizando processo de radicais livres catalisados, incluindo, mas não se limitando a resíduos de destilação, fundos de coluna, alcatrões e resíduos de limpeza de reator, exceto os citados no Anexo B – listagem nº 2

(T)

F026 Resíduos da produção de materiais em equipamentos usados previamente para o uso (como reagente, intermediário ou componente) de tetra, penta ou hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação de ácido clorídrico.

(E)

F027 Resíduos de formulações não usadas contendo tri, tetra ou pentaclorofenol ou aquelas que contém compostos derivados destes clorofenóis, exceto formulações contendo hexacloropreno sintetizado de 2,4,5-triclorofenol.

(E)

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F028 Resíduos resultantes da incineração ou tratamento térmico de solo contaminado com resíduos F020, F021. F022, F023, F026 ou F027.

(T)

F130 Óleo lubrificante usado Perigoso F230 Fluido hidráulico Perigoso F330 Óleo de corte e usinagem Perigoso F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração Perigoso F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo Perigoso F100 Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. (T) K193 Aparas de couro curtido ao cromo Perigoso K194 Serragem e pó de couro contendo cromo Perigoso K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo Perigoso F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso F103 Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não

especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso

F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante) Perigoso F100 Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs inclusive

transformadores e capacitores Perigoso

K053 Restos e borras de tintas e pigmentos Perigoso K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas Perigoso K081 Lodo de ETE da produção de tintas Perigoso K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças Perigoso K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida) Perigoso D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade Perigoso D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade Perigoso D003 Resíduos perigosos por apresentarem reatividade Perigoso D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade Perigoso

NOTA T – Tóxico I - Inflamável R - Reativo C - Corrosivo P - Patogênico

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LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS

CÓDIGO DO RESÍDUO

DESCRIÇÃO DO RESÍDUO CÓDIGO DE PERICULOSIDA

DE K001 Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de

processos de preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.

(T)

K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo.

(T)

K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato.

(T)

K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco.

(T)

K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo.

(T)

K006 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo ( anidro e hidratado)

(T)

K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T) K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo. (T) K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do

etileno. (T)

K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T) K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção

de acrilonitrila. (R,T)

K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T) K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de

acrilonitrila. (T)

K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T) K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de

carbono. (T)

K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T) K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de

cloreto de etila.

K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância. (T) K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero

de cloreto de vinila. (T)

K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano.

(T)

K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno.

(T)

K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.

(T)

K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.

(T)

K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno.

(T)

K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T) K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato. (T)

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K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 – tricloroetano.

(R,T)

K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1-tricloroetano. (T) K030 Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de

tricloroetileno e percloroetileno. (T)

K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T) K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de

clorobenzenos. (T)

K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno.

(T)

K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T) K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1- tricloroetano. (T) K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1-

tricloroetano. (T)

K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T) K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina. (T) K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas

de clorobenzeno

(T)

K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T)

K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido cacodílico.

(T)

K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano.

(T)

K033 Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de clordano.

(T)

K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano.

(T)

K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto. (T) K036 Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da

produção de dissulfoton. (T)

K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T) K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T) K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de

“phorate”. (T)

K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T) K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T) K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção

de 2,4,5-T (T)

K043 Resíduo de 2,6-diclorofenol da produção de 2,4-D (T) K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua

produção. (T)

K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno. (T) K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T) K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos

de explosivos (R)

K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R) K046 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e

operações de manuseio de compostos iniciadores à base de chumbo. (T)

K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)

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K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T) K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T) K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação

de petróleo. (T)

K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T) K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação

de petróleo. (T)

K061 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em fornos elétricos.

(T)

K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T) K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro-

manganês. (T)

K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro.

(T)

K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício.

(T)

K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo.

(T)

K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário.

(T)

K065 Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição de chumbo primário ou retirados destes reservatórios.

(T)

K066 Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco primário.

(T)

K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário.

(T)

K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T) K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de

chumbo secundário. (T)

K100 Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário.

(T)

K071 Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro em célula de mercúrio.

(T)

K073 Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.

(T)

K074 Lodos de tratamento de águas residuárias a produção de pigmento de TiO2 ( dióxido de titânio ) com minérios que contém cromo pelo processo de cloretos.

(T)

K106 Lodo de tratamento de águas residuárias do processo de células de mercúrio na produção de cloro.

(T)

K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas. (I,T) K079 Resíduo de limpeza com água ou materiais cáusticos na fabricação de tintas. (T) K081 Lodo de tratamento de águas residuárias da produção de tintas. (T) K082 Lodo ou poeira de controle de emissões de gases da produção de tintas. (T) K086 Lodos e lavagens com solvente, lodos e lavagens alcalinas, ou lodos e

lavagens aquosas da limpeza de tubulações e equipamentos usados na formulação de tintas a partir de pigmentos, secantes, sabões e/o estabilizantes contendo cromo ou chumbo.

(T)

K084 Lodos do tratamento de águas residuárias geradas durante a produção de produtos farmacêuticos veterinários a partir de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.

(T)

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K101 Resíduos de fundo da destilação de compostos a base de anilina na obtenção de produtos farmacêuticos veterinários de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.

(T)

K102

Resíduos do uso de carvão ativo para descoloração na produção de produtos veterinários a base de arsênico e organo-arsenicais.

(T)

K203 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças. (P) K205 Resíduos de carvão ativo para descoloração na produção de compostos

arsenicais ou organo-arsenicais. (T)

K060 Lodo calcário que contém amônia do resíduo de fundo das operações de coqueificação .

(T)

K087 Lodo de alcatrão do tanque de decantação utilizado no sistema de tratamento de gases de coqueria.

(T)

K206 Resíduo da lavagem acida do benzeno, originário da destilação do alcatrão do coque.

(C,T)

K088 Catodos exauridos da redução de alumínio primário. (T) K200 Resíduo do desmonte das cubas de redução na produção de alumínio

primário. (T)

K201 Resíduos em geral (P) K202 Resíduos oriundos do processamento de análises (P) K204 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças. (P) K207 Borra ácida originada do re-refino de óleos usados. (C,T) K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados. (T) K001 Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de

processos de preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.

(T)

K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo.

(T)

K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato.

(T)

K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco.

(T)

K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo.

(T)

K006 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo ( anidro e hidratado)

(T)

K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T) K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo. (T) K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do

etileno. (T)

K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T) K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção

de acrilonitrila. (R,T)

K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T) K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de

acrilonitrila. (T)

K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T) K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de

carbono. (T)

K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T)

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K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de cloreto de etila.

K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância. (T) K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero

de cloreto de vinila. (T)

K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano.

(T)

K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno.

(T)

K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.

(T)

K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.

(T)

K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno.

(T)

K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T) K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato. (T) K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 –

tricloroetano. (R,T)

K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1-tricloroetano. (T) K030 Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de

tricloroetileno e percloroetileno. (T)

K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T) K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de

clorobenzenos. (T)

K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno.

(T)

K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T) K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1- tricloroetano. (T) K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1-

tricloroetano. (T)

K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T) K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina. (T) K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas

de clorobenzeno (T)

K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T) K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido

cacodílico. (T)

K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano.

(T)

K033 Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de clordano.

(T)

K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano.

(T)

K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto. (T) K036 Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da

produção de dissulfoton. (T)

K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T) K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T)

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K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de “phorate”.

(T)

K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T) K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T) K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção

de 2,4,5-T (T)

K043 Resíduo de 2,6-diclorofenol da produção de 2,4-D (T) K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua

produção. (T)

K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno. (T) K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T) K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos

de explosivos (R)

K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R) K046 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e

operações de manuseio de compostos iniciadores à base de chumbo. (T)

K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R) K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T) K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T) K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação

de petróleo. (T)

K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T) K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação

de petróleo. (T)

K061 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em fornos elétricos.

(T)

K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T) K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro-

manganês. (T)

K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro.

(T)

K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício.

(T)

K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo.

(T)

K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário.

(T)

K065 Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição de chumbo primário ou retirados destes reservatórios.

(T)

K066 Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco primário.

(T)

K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário.

(T)

K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T) K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de

chumbo secundário. (T)

K100 Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário.

(T)

K071 Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro em célula de mercúrio.

(T)

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K073 Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.

(T)

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ANEXO 3 –

CÓDIGOS PARA TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRATAMENTO, REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL.

CÓDIG

O ARMAZENAMENTO CÓDIG

O ARMAZENAMENTO

Z01 S01 tambor em piso impermeável, área coberta Z0

4 S04 tanque com bacia de contenção

Z11 S11 tambor em piso impermeável, área descoberta

Z14 S14 tanque sem bacia de contenção

Z21 S21 tambor em solo, área coberta Z0

5 S05 bombona em piso impermeável, área coberta

Z31 S31 tambor em solo, área descoberta Z1

5 S15 bombona em piso impermeável, área descoberta

Z02 S02 a granel em piso impermeável, área coberta Z2

5 S25 bombona em solo, área coberta

Z12 S12 a granel em piso impermeável, área descoberta

Z35 S35 bombona em solo, área descoberta

Z22 S22 a granel em solo, área coberta Z0

9 S09 lagoa com impermeabilização

Z32 S32 a granel em solo, área descoberta Z1

9 S19 lagoa sem impermeabilização

Z03 S03 caçamba com cobertura Z0

8 S08 outros sistemas (especificar)

Z13 S13 caçamba sem cobertura

REUTILIZAÇÃO/RECICLAGEM/RECUPERAÇÃO

DISPOSIÇÃO FINAL

R01 Utilização em forno industrial (exceto em fornos de cimento)

B01 Infiltração no solo

R02 Utilização em caldeira B02 Aterro Municipal R03 Coprocessamento em fornos de cimento B03 Aterro Industrial Próprio R04 Formulação de “blend” de resíduos B04 Aterro Industrial Terceiros R05 Utilização em formulação de micronutrientes B05 Lixão Municipal R06 Incorporação em solo agrícola B06 Lixão Particular R07 Fertirrigação B20 Rede de Esgoto R08 Ração animal B30 Outras (especificar) R09 Reprocessamento de solventes R10 Re-refino de óleo R11 Reprocessamento de óleo R12 Sucateiros intermediários R13 Reutilização/reciclagem/recuperação

internas

R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação (especificar)

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R11 Reprocessamento de óleo R12 Sucateiros intermediários R13 Reutilização/reciclagem/recuperação

internas

R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação (especificar)

CÓDIGO ESTADO FÍSICO DE RESÍDUOS S Sólido P Pastoso ou semi-sólido L Líquido G Gasoso