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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PARA WEB TURMA 2008 GESTÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO PARA PRESTADORA DE SERVIÇOS EM TELECOMUNICAÇÕES. SEGMENTO: DISTRIBUIÇÃO ANA PAULA DA SILVA COUTINHO ORIENTADOR(A): Itana Maria de Souza Gimenes MARÇO 2010

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PARA WEB

TURMA 2008

GESTÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO PARA PRESTADORA DE SERVIÇOS EM TELECOMUNICAÇÕES.

SEGMENTO: DISTRIBUIÇÃO

ANA PAULA DA SILVA COUTINHO

ORIENTADOR(A): Itana Maria de Souza Gimenes

MARÇO 2010

2

ANA PAULA COUTINHO DA SILVA

GESTÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO PARA PRESTADORA DE SERVIÇOS EM TELECOMUNICAÇÕES.

SEGMENTO: DISTRIBUIÇÃO

BANCA EXAMINADORA

Orientador

________________________________________________

PROF. ORIENTADOR(A) Itana Maria de Souza Gimenes

______________________________________________

PROF. Wesley Romão

______________________________________________ PROF. Tânia Fátima Calvi Tait

MARINGÁ

2010

3

Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais, minha família e ao Adriano por fazer parte da minha vida.

4

AGRADECIMENTOS

Agradeço a professora Orientadora Itana Maria de Souza Gimenes que

direcionou meu trabalho, a empresa a qual trabalho pela oportunidade.

5

RESUMO

Esta monografia apresenta um estudo sobre uma área muito útil, porém pouco

explorada, a gestão de processos de negócio que permite as empresas

organizarem suas atividades tornando-as cada vez mais simples de operação. As

empresas têm dificuldades de gerenciar seus departamentos, portanto modelar as

tarefas dos setores promove uma melhor integração. Este trabalho tem como

objetivo a modelagem do processo do negócio de uma empresa prestadora de

serviços em telecomunicações no segmento distribuição. O trabalho foi desenvolvido

utilizando a notação BPMN (Busines Processos Manegement) com o auxilio da

ferramenta Intalio. Foram tratadas tarefas simples de forma integrada e bem

planejada e como elas podem determinar uma nova perspectiva de negociações

dentro de uma empresa para que esta possa manter-se e competir em um mercado

cada vez mais exigente aprimorando suas tecnologias e a forma de conduzir seus

negócios, com lucratividade e domínio. Qualidade de informações, organização e

valorização são termos muito evidentes no cenário atual onde os bens e serviços

vem diferenciando-se pelas estratégias diferenciais de cada empresa.

Palavras chave: Gestão de processos, modelagem, serviços em telecomunicações e ferramenta.

6

ABSTRACT

This essay presents an area study which isvery important but little-explored: the

management of business processes. It is is one a means to allow companies to

organize their activities by making their operation simpler. The companies have

difficulties in managing their departments so modeling task sectors promotes better

integration. This paper aims to model the business processes of a company that

provides telecommunications services in the distribution segment. The study was

conducted using the notation BPMN (Busines Process Management) with the

support of the tool Intalio. Simple tasks were addressed in an integrated and well

planned manner. Moreover it was analysed how they can provide a new perspective

on the negotiations within the company so that they can compete in a market

increasingly demanding by improving their technologies and to the way business are

conducted with profitability and domination. Quality of information, organization and

recovery are strongly evident in the current scenario where the goods and services

is differentiating itself by differential strategies of each company.

Keywords: process management, modeling, telecommunication services and tools.

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SÍMBOLOS, ABREVIATURAS, SIGLAS E CONVENÇÕES

BPM Business Process Management

BPMN Business Process Modeling Notation Specification

AIT Ambiente de integração tecnológica

AGP Ambiente de Gestão de Processos

TI Tecnologia da Informação

ERP Enterprise Resource Planning

SIG Sistemas Integrados de Gestão

IMEI International Mobile Equipment Identity

ICC-ID Integrated Circuit Card ID

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

CAPÍTULO I PROCESSO DE NEGÓCIO ................................................................ 12

1.1 CONCEITOS DE PROCESSOS ........................................................................ 12

1.2 PROCESSO DE NEGÓCIO ................................................................................. 13

2 CAPÍTULO II – BPMN............................................................................................ 15

2.1 CONCEITO DE BPMN ........................................................................................ 15

2.2 PROCESSOS DA GERÊNCIA DE PROJETOS ................................................... 20

2.3 CICLO DE VIDA DA GESTÃO DE PROCESSOS ............................................... 20

CAPÍTULO III – APLICAÇÕES NA EMPRESA OBJETIVA PRESTADORA DE

SERVIÇOS ................................................................................................................ 27

3.1 DESCRIÇÃO EMPRESA ..................................................................................... 33

3.2 ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA .......................................................................... 34

3.3 DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS ......................................................................... 35

3.4 DIFICULDADES NO PROCESSO ATUAL ........................................................... 37

3.5 PROCESSO VENDAS ELETRÔNICAS ............................................................... 38

3.6 ESTUDO DE CASO PROCESSO CONSULTOR VENDAS APLICAÇÃO DO

PROCESSO DE NEGÓCIO ....................................................................................... 40

CAPÍTULO IV – NOVO PROCESSO ORGANIZACIONAL ...................................... 42

CAPÍTULO V – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ 44

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 45

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 47

9

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da tecnologia da informação e sua dispersão nos setores

das empresas comprovam uma dependência expressiva do negócio em relação aos

serviços prestados. Essa vinculação estabelece o cumprimento de critérios eficazes

como disponibilidade, garantia de prosseguimento, segurança, qualidade na entrega

e no suporte, controles, concordância, transparência e eficácia. Agrupado à

importância da informação no fornecimento do serviço, o aspecto regulatório

demanda o emprego de mecanismos de gerenciamento cada vez mais complexos.

A adoção de programas de modelos de negócios pode causar impactos e

também transformar a empresa, seja na configuração de como os processos são

realizados, na criação, invalidação ou alteração de processos, seja na própria

composição da empresa.

Sistemas podem ser determinantes como sistemas de informação agregados

ou sistemas de gestão integrados, alcançados na forma de um pacote de software

comercial, PA apoiar um maior número de operações de uma organização.

Inúmeras vezes são repartidos em módulos (modulares) que se comunicam e

atualizam uma mesma base de dados, desta forma as informações mantidas em um

módulo são ao mesmo tempo disponíveis a outros módulos. Esses aplicativos

admitem o emprego de ferramentas que planejam e que tem capacidade de realizar

um diagnóstico de impacto no processo decisório dos inúmeros campos de negócio

de uma organização. A TI possibilita que as competências da empresa fiquem

agrupadas, com vantagens principalmente com a integração de novos fluxos que

permeiam suas áreas funcionais, tornando viável a gestão dos processos. Ao

implementar Sistemas Integrados de Gestão, a organização vê-se frente a um

dilema: aceitar as chamadas melhores práticas de mercado, contempladas através

de seus processos de negócios padronizados, e com isso reduzir custos de

implementação com menor tempo e recursos. Tal decisão acarretará em custos

adicionais de adequação do sistema e maior tempo para implantá-lo. (PAIM,

RAFAEL et al.,2009).

10

A TI (Tecnologia da Informação) ganhou espaço nas organizações a partir

dos anos 90 principalmente nos EUA. Surgiram movimentos que direcionavam

mudanças de paradigmas gerenciais. O desenvolvimento em massa dos

computadores pessoais juntamente com as novas tecnologias foram grandes

motivadores da terceira onda do uso de processos nas organizações, o BPM

(Busines Processes Manegement) (BALDAM et al.,2008). A integração dos

processos tem um lado positivo, pois tem forçado uma maior colaboração entre os

setores de uma empresa , assim incentiva a quebra das barreiras entre áreas

funcionais distintas.

Importante dentro da gestão de processos são as estratégias de pré-

implantação e pós-implantação, pois o processo de negócio trabalha com a

melhoria continua dos processos.

Um dos grandes problemas enfrentados pelas empresas é a falta de

planejamento na organização de suas rotinas de trabalho, principalmente pelo fato

de ser tudo tão dinâmico e rápido que os trabalhos vão sendo feitos sem um

gerenciamento adequado. Não se faz uma estrutura sequencial para a execução

de uma atividade dentro da empresa. Assim elaborar uma estratégia que torne as

atividades das empresas mais eficazes com uma rotina de trabalho planejada que

contribua para as ações serem executadas com melhores desempenhos. Os

Processos de Negócio surgem para suprir exatamente este tipo de problema , que

são um das causas da falta de integração das empresas.

Com as estratégias e o planejamento das atividades o objetivo é integrar os

processos facilitando o trabalho em seu total de operações. As empresas em suas

crescentes buscas por ampliar seus negócios buscam técnicas cada vez mais

aprimoradas para investirem em seus negócios. Um dos maiores problemas

enfrentados pelas empresas que demanda tempo em excesso é a repetição de

tarefas é o constante refazer de atividades já antes feitas por outros setores. Estes

impactos são tanto por parte dos sistemas pouco planejados quanto pelo mau

relacionamento entre os colaboradores de uma empresa. Outra questão que muito

tem afetados o bom andamento dos processo é o não saber como operar o sistema

corretamente e juntamente com a falta de busca por atualizar-se.

Também a coleta dos requisitos é um fator determinante para o sucesso de

um sistema dentro de uma empresa. Requisitos coletados de modo superficial

11

dificilmente vão tornar um sistema de boa qualidade já que é na fase de análise que

são descobertas as reais necessidades da empresa e de modo superficial não se

consegue chegar a um nível de detalhamento ao ponto produzir um sistema que

atenda as reais necessidades da empresa. Somente após o sistema em

funcionamento é que aparecem as falhas, os problemas pela falta de análise

aprofundada de cada função e setor, e nesta hora fica evidente a falta de

planejamento.

Este trabalho investiga os conceitos de processo de negócio, utilizando-se

das técnicas de modelagem de processos e da notação BPMN om o appoio da

ferramenta Intalio. Estudar-se-á a modelagem de processo de negócio tendo foco na

obtenção de um modelo que represente de forma clara e simplificada o processo de

negócio da empresa. Com a modelagem de processos serão estabelecidas práticas

e com elas mapear os processos, identificaremos os papéis , responsabilidades ,

tarefas , organização das atividades, definição das áreas de atuação, divisão e

integração dos processos , otimização da comercialização dos produtos. Para com

estas ações tornar a empresa mais organizada e com ela gerar resultados que a

diferenciem no mercado, melhorar os aspectos de trabalhos duplicados , repetidos ,

equivalentes, identificar onde ocorre um retrabalho, troca de informações entre as

áreas mais elevadas, identificar onde ocorrem os gargalos, alta fila de espera para

atendimento, horas extras , alto estoque de produto.

12

CAPÍTULO I PROCESSO DE NEGÓCIO

1.1 CONCEITOS DE PROCESSOS

Na atualidade há um expressivo crescimento dos Sistemas Integrados de

Gestão (SIG) e estes tem se evidenciado mais e mais na cadeia tecnológica,

integrando processos de negócio entre organizações distintas, seu objetivo é

possibilitar a gestão da empresa de uma forma que possa alcançar todos os setores,

realizando a integração e fazendo a gestão de toda a cadeia, na parte de logística,

relacionamento com clientes, fornecedores, como também desenvolvimento de

produtos e serviços.(PAIM et al.,2009).

Os sistemas de informação quando são desenvolvidos a partir dos processos

podem com maior facilidade transmitir as informações através das principais

unidades de negócio de uma organização.Esta premissa traz vantagens como

exemplo evitar o retrabalho de algumas atividades, utilizando-se de bases de dados

integradas e maior eficiência nos processos.

Para que esta organização aconteça de forma coerente existem algumas

metodologias que ao serem implantadas retornam o resultado esperado de acordo

com a aplicação do sistema.

Os conceitos de processo de negócio aplicados a uma empresa modificam

por completo o cenário e os resultados dos processos produzidos por ela. Este

capítulo apresenta algumas definições para o desenvolvimento deste trabalho.

Um processo de negócio é um conjunto de elementos que possibilita guiar-

nos com certeza entre o início do trabalho e o seu final, de forma a começarmos e

terminarmos sem desvios o que temos que fazer , alcançando nossa meta ou

objetivo (PAIM, 2009 apud SOUZA, 2001, p. 193).

Em sua definição, processo de negócio consiste de atividades pré-

estabelecidas com o objetivo de definir a forma como o trabalho é realizado dentro

da organização, é composto por um conjunto de ações relacionadas entre si de

forma lógica e coerente para definir resultados favoráveis a organização, nos níveis

internos e externos. Uma estrutura de Processo de Negócio mal formulada coloca

em risco através do produtos e serviços a eficiência e a marca da empresa neste

cenário competitivo.

13

O gerenciamento de processo de negócio consiste de uma metodologia que

oferece ferramentas que proporcionam um melhor controle organizacional, assim é

possível analisar o fluxo da operação e criar novas formas de organizar o trabalho

de maneira a reaproveitar os processos já existentes evitando a repetição de tarefas.

A aplicação das metodologias de Processo de Negócio nas organizações faz uma

readequação em toda a estrutura da empresa, no dia a dia nas tarefas mais simples.

As ferramentas podem monitorar o andamento dos processos de uma forma

rápida, de baixo custo e de fácil compreensão. Apesar de ser um excelente apoio

organizacional é muito pouco utilizado principalmente no Brasil.

Ferramentas de gerenciamento de processos de negócio possibilitam a

diretoria da empresa visualizar com clareza , rapidez e segurança de informações

as atividades que tem sido prejudicadas por algum setor ou departamento e outros

que demonstram ótimos resultados, onde por exemplo o processo pára e há o

acúmulo de demanda por não haver a continuidade no processo.

As características de um processo compreendem uma estrutura na

organização que modelam as trocas entre as atividades dos setores, entradas como

produtos e pedidos e saídas como resultado. Estes atributos estão relacionados aos

recursos que são necessários ao processo e seu uso pode ser variado, outra

questão diretamente ligada é o custo do projeto pois influencia na tomada de

decisões como também em negociações financeiras. (PAIM et al., 2009).

1.2 PROCESSO DE NEGÓCIO

Business Process Management (BPM) é uma atividade de acompanhamento,

definição e execução de processo dentro de uma empresa que trata dos setores de

maneira unificada e não independente, podem ser manuais ou informatizados. Sua

complexidade está relacionada à quantidade de sub-processos que fazem parte de

uma mesma cadeia de processo, uma vez que cada tarefa em um processo de

negócio pode ser implementado por um sistema individual.

(http://www.cadrc.calpoly.edu).

O planejamento do BPM tem o objetivo de definir as atividades do processo

que contribuirão para o alcance das metas, bem como as estratégias aplicadas,

14

possibilitando a verificação dos pontos falhos nos processo que causam erros e

falha a organização, também definição de planos de ação para implantarmos o que

será implantado, sejam alguns de ações imediatas, já outros que acontecem em

uma etapa futura do processo.

Modelagem e otimização de processos são as atividades que permitem gerar

informações do processo que acontece atualmente na empresa ou sobre a proposta

futura do novo processo. A documentação dos processos visa revelar os dados de

integrações, emprego de metodologias de otimização, fazer simulações, inovação,

redesenho, definir as melhores práticas e modelos de referencia, gerar as

especificações para implementação, configuração e customização, caso seja a fase

do projeto.

A execução de processos garante a implementação e a execução dos

processo,tais como implementação dos planos de transferência de tecnologia,

migração de sistemas, treinamentos, ajuste de equipamentos e

software,acompanhar o processo na implantação, monitoramento, controle e

monitoramento das instâncias. (BALDAM et al.,2008).

O BPM gera melhorias em termos de rapidez em que o processo é realizado,

eficácia, qualidade e custo, pode ser utilizado em uma grande variedade de setores

com a sua principal proposta que é integrá-los tanto no varejo, quanto na industria,

governamental, entre outros. Assim como em diversos departamentos das

empresas, como no departamento financeiro, de recursos humanos, comercial,

expedição, atendimento, recepção,gerencia, diretoria, todos eles apresentam

processos, cada um individualmente e ao mesmo tempo integrado.

15

2 CAPÍTULO II – BPMN

2.1 CONCEITO DE BPMN

A BPM tem, como um dos seus principais fundamentos, a realização dos

objetivos de uma organização através da melhoria da gestão e do controle dos seus

processos de negócio essenciais (JESTON; NELIS, 2006).

A introdução de processos de negócio nas organizações trouxe um novo

desafio à Administração: como administrar organizações orientadas por processos

de negócio? Uma das respostas para este questionamento foi o desenvolvimento da

teoria da gestão de processos de negócio, também conhecida como Business

Process Management (BPM). O BPM envolve a descoberta, projeto e entrega de

processos de negócio. Adicionalmente inclui o controle executivo, administrativo e

supervisório desses processos (BPMI, 2006).

DeToro e McCabe (1997, apud Contador et al., 2005) conceituaram BPM

como uma estrutura gerencial orientada a processos, onde gestor, time e executores

do processo são todos executores e pensadores enquanto projetam seu trabalho,

inspecionam seus resultados e redesenham seus sistemas de trabalho de forma a

alcançar melhores resultados.

Howard Smith e Peter Fingar (2007) definiram a era atual como sendo a

terceira onda da gestão de processos, onde processos podem ser visualizados por

usuários humanos como informação e por máquinas, como código executável, ao

mesmo tempo. Um padrão aberto é usado para definir todos os processos, na forma

top-down nos níveis de estratégia de negócio e de design de processo e de forma

bottom-up no nível de alinhamento com os sistemas de TI existentes.

Os sistemas de gestão de processos de negócio se apóiam no profundo

conhecimento do negócio para garantir o sucesso da automação das atividades. O

Business Process Management (BPM) é, em síntese, um conceito que une gestão

de negócio e tecnologia da informação, voltado à melhoria dos processos de

16

negócio das organizações através do uso de métodos, técnicas e ferramentas para

modelar, publicar, controlar e analisar processos operacionais, envolvendo

elementos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de informação (BPMI,

2006).

O termo BPM pode ser facilmente confundido com outros acrônimos. BPM

pode também ser usado para referenciar Business Performance Management

(Gerenciamento de Desempenho de Processos); Business Process Modeling

(Modelagem de Processos de Negócio) ou ainda Business Process Monitoring

(Monitoração de Processos de Negócio)

BPMN (Business Process Modeling Notation) é uma notação, surgiu com o

objetivo de fazer a ponte entre a organização da empresa e o analista de sistemas,

aproximando o especialista de processos e o especialista em TI, isto não quer dizer

que é para ser algo que saia executando diretamente,mas sim de promover uma

linguagem que os aproxime.

Para se fazer um diagrama BPMN em si, faltam algumas informações que

não conseguem ser visualizadas na escrita o processo como ele acontece de um

modo geral, para resolver isto, acaba-se adicionando informações mais técnicas,

mais focadas na execução de fato. Com isto o diagrama deixa de ser uma visão do

processo feita por um especialista e acaba virando um diagrama para execução,

normalmente fugindo do padrão da especificação e se enchendo de especificações

para uma determinada demanda. (GRAHL, 2010.).

O BPMN permite modelar dados externos e transformar entradas em saídas

em um processo completo através da entrada por dados. As entradas podem ser

lidas por atividades que são variáveis disponíveis como resultado do processo

Analógica que é uma variável disponível como resultado de todo o processo, ao

serem usadas a modelagem expõe seus resultados. É uma linguagem que é

utilizada para representar processos de negócio e são representadas através de

símbolos padrão, que são organizados em um diagrama de processo de negócio.

(RABELO, 2009)

Smith e Fingar (2007) traçaram uma matriz, baseada no estilo empregado por

Hammer e Champy (1994): regra antiga, referenciando-se a reengenharia de

processos de negócio (BPR); a ruptura com base na BPM; e a nova regra (BPM).

A antiga regra, referente a BPR, demonstra a ruptura entre negócios e a

tecnologia da informação (Business-IT divide), enquanto que na nova regra,

17

referente a terceira onda da gestão de processos, é reforçada a idéia de que o

design dos processos parte de seus donos e

que estes distribuem seus próprios processos, de forma transparente, sem

necessidade de pontes para o gap entre negócios e TI, conforme é demonstrado

Quadro 01: Diferenciais da BPM Fonte: Adaptado de SMITH; FINGAR, 2007.

Hammer (2002), um dos autores do conceito de reengenharia, nos anos 90,

concorda que a idéia de revolucionar a empresa, baseado na idéia central de que é

18

possível melhorar drasticamente o desempenho, por meio de mudanças radicais nas

operações, acabou decepcionando muitas empresas (HAMMER; CHAMPY, 1994).

Muitas pessoas acreditaram que a reengenharia era tudo o que elas

precisavam fazer para derrotar seus concorrentes, uma espécie de panacéia. Devido

a popularidade do conceito da reengenharia, muitos autores e executivos acabaram

forjando suas próprias balas de prata, distribuindo receitas simples, espécies de

poções mágicas que prometiam a vida eterna, durante quase uma década, com

inúmeros livros sobre o tema (HAMMER, 2002).

O BPM tem sua base no pi-calculus (π). O pi-calculus provê uma framework

conceitual para entendimento da mobilidade e ferramentas matemáticas capazes de

expressar sistemas e soluções sobre seus comportamentos (SANGIORI; WALKER,

2001). O picalculus difere de outras técnicas, principalmente no seu tratamento da

mobilidade:

O movimento de uma parte de informação em um programa de computador é tratado exatamente da mesma forma que a transferência de uma mensagem ou ainda um programa inteiro de computador através da internet. Pode-se ainda descrever redes que se reconfiguram por elas mesmas. O calculus é muito simples, porém poderoso; seu ingrediente mais proeminente é a noção de nome. Sua teoria tem dois importantes ingredientes: o conceito de equivalência de comportamento, ou observacional, e o uso de um novo tipo de teoria de tipos para classificar padrões de comportamento interativo. A internet e seus protocolos de comunicação se encaixam neste escopo, bem como os programas de computador, estruturas de dados, algoritmos e linguagens de programação (MILNER, 1999 p. 45).

Pi-calculus foi escolhida como fundamento para a nova computação de

negócios (SMITH; FINGAR, 2003). Pi-calculus ou process calculus é uma extensão

do lamda calculus, que tem sido base para computação há décadas.

Teorias anteriores na ciência da computação, notavelmente o Lamda calculus, focavam no comportamento de sistemas computacionais muito mais simples, seqüências de execução únicas ou um conjunto de tarefas separadas, porém independentes. Tais algoritmos são procedurais, seqüenciais, orientados a objetivos, hierárquicos e determinísticos. Todas as linguagens de programação conhecidas da atualidade são estudadas usando lambda-calculus, em contraste, teorias de processos, como o pi-calculus tem seu principal foco em sistemas que interagem e interrompem ou o outro, onde existem muitas seqüências de processos profundamente desdobradas, independentes, porém coordenadas em execução. Processos de negócio são um exemplo de tais seqüências. As diferenças entre essas teorias são notáveis, inclusive na notação que as constituem, bem como o senso comum de que a interpretação de seus dados e valores foi inteiramente modificada. Em linguagens de computação tradicionais existe o conceito de tipo (inteiro, string, etc), em

19

contraste, em linguagens derivadas de pi-calculus, tipos representam padrões comportamentais, identificam os conceitos que regem uma ampla variedade de sistemas concorrentes, onde o processo é a nova entidade de primeira classe. Esta perspectiva dá a terceira onda da gestão de processos uma habilidade inerente de capturar, descrever e gerenciar processos inteiros – não apenas a integração entre procedimentos algorítimos existentes escritos em linguagens convencionais de software. (SANGIORI; WALKER, 2001 p. 174)

A chave para tornar processos gerenciáveis, sobre a luz deste novo esquema

de BPMS é criar aplicações de software orientadas a processos, oposto às

orientadas a dados.

Este tradicional foco em dados limita a habilidade do engenheiro de software

prover ferramentas ao gerente da cadeia de fornecimento que possam gerenciar

negócios reais. O novo engenheiro de software deve incorporar os conceitos de pi-

calculus para alcançar essa orientação a processos em suas aplicações (SANGIORI;

WALKER, 2001).

A chave para a criação de processos gerenciáveis está na criação de

softwares voltados a processos ao invés de serem voltados a dados. O tradicional

foco em dados limita a habilidade do engenheiro de software prover ferramentas

para gerenciar negócios reais. O novo engenheiro de software precisa incorporar os

conceitos de pi-alculus para alcançar essa convergência para processos nas

aplicações (SMITH; FINGAR, 2007).

Jeston e Nelis (2006a), caracterizam os modelos de maturidade como um

meio de avaliação e comparação para melhoria, de modo a gerar informações para

incremento de capacidade e competência de uma específica área dentro de uma

empresa.

A grande maioria dos modelos de maturidade da BPM (BPMM) seguem uma

base comum de comparação, o Capability Maturity Model (CMM), criado por Paulk et

al. Em 1993. (HARMON, 2004; SMITH, FINGAR, 2003). Os estágios de maturidade,

aplicados a gestão de processos de negócio, denotam os diferentes níveis de

sofisticação da iniciativa de BPM em uma organização (ROSEMANN; BRUIN, 2005).

20

2.2 PROCESSOS DA GERÊNCIA DE PROJETOS

Um processo é um conjunto de ações e atividades inter-relacionadas Os

processos envolvidos na Gerência de Projetos estão divididos em grupos. Cada um

é apresentado como elementos distintos com interfaces bem definidas, porém, na

prática, eles se sobrepõe e interagem entre si (PMBOK, 2007). A aplicação dos

processos de gerência de projetos é iterativa e muitos processos são repetidos e

revisados durante o projeto.

Neles as necessidades da organização são identificados e soluções

alternativas são pesquisadas (PHILLIPS, 2004). Os processos de planejamento

requerem que o gerente e equipe de projetos desenvolvam vários planos de

gerência centrais e subsidiários necessários para a completude do projeto. Este

grupo de processos é um dos mais importantes da gerência de projetos (PHILLIPS,

2004).

O grupo de processos de execução é constituído pelos processos utilizados

para terminar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto a fim de

cumprir os requisitos do mesmo. Eles envolvem a coordenação de pessoas e

recursos, além da integração e da realização de atividades do projeto de acordo com

o plano de gerenciamento definido.

. O gerente de projetos deve observar, por exemplo, se as entregas das fases

de projeto estão em acordo com o escopo do projeto e atendem aos níveis de

qualidade desejados. O gerente de projetos deve, também, confirmar se o custo

e/ou cronograma estão em sincronia com o que foi planejado (PHILLIPS, 2004).

2.3 CICLO DE VIDA DA GESTÃO DE PROCESSOS

A literatura especializada propõe vários modelos para orientar a gestão de

processos de negócio, sendo que a maioria deles assume a forma cíclica, isto é,

parte das atividades se repetem a cada fase, por esta razão fala-se em ciclos de

BPM (BALDAM et al., 2007).

21

Deve-se ressaltar que nenhum dos modelos tem a pretensão de corresponder

as realidades de todas as empresas. É impossível prever, a partir de um simples

esquema teórico, como se dará efetivamente a BPM. Os modelos servem como

valiosas orientações para a prática. O modelo de BPM apresentado por Baldam et

al. (2007), conforme Figura, segue a orientação básica de Kirchmer e incorpora

também a representação de Muehlen e Ho, criando assim uma visão integrada do

ciclo.

Figura: Modelo de ciclo de vida de BPM de Kirchmer Fonte: Adaptado de BALDAM et al. (2007)

Cada uma das etapas que compõe ciclo básico de gestão de processos é

sucessivamente descrita a seguir:

a) Planejamento da BPM: tem o propósito de definir as atividades de BPM

que contribuirão para o alcance das metas organizacionais, das estratégicas às

operacionais, definição de planos de ação para implantação e a definição dos

processos que necessitam de ação imediata;

b) Modelagem e otimização de processos;

c) Execução de processos: atividades que garantirão a implementação e a

execução dos processos, como o treinamento, criação de modelos executáveis em

software, bem como ajustes em software existentes e infra-estrutura;

d) Controle e análise de dados: atividades relacionadas ao controle geral do

processo, realizadas por meio de diversos recursos, como o uso de indicadores,

BSC, métodos estatísticos, entre outros. Os resultados desta fase geram

22

informações que posteriormente devem realimentar o planejamento do próximo ciclo

de BPM.

Smith e Fingar (2007) propõem um modelo de ciclo de vida dividido em oito

capacidades: descoberta, modelagem (design), distribuição (deployment), execução,

interação, controle, otimização e análise do processo.

Figura : Modelo de Smith e Fingar do ciclo de vida de processos BPM

Fonte: Smith e Fingar (2007).

Na fase de modelagem de processos, ferramentas de software têm

demonstrado um grande valor e vêm sendo usadas para facilitar a modelagem,

documentação e integração entre modelos. Segundo Baldam et al. (2007), deseja-se

que as ferramentas de modelagem tenham as seguintes características:

a) Facilidade de desenho do processo;

b) Padrões de simbologia prontos para o uso (exemplo: BPMN);

c) Correções de fluxo com facilidade;

d) Integração com bancos de dados e outros sistemas;

e) Possibilidade de agregar informações às atividades (regras, custos,

sistemas, documentos gerados, etc.);

f) Publicação dos modelos e documentação em ambiente colaborativo.

23

Execução de Processos de Negócio A BPM tem como diferencial a integração entre a visão modelada para a visão e

execução. Entre as principais linguagens para execução de processos, destaca-se a

BPEL (Business Process Execution Language), uma linguagem da BPMI para

execução de processos de negócio. Também conhecida como BPEL4WS, surgiu da

combinação de duas linguagens anteriores a ela: IBM Web Service Flow Language

(WSFL) e a Microsoft XLANG (BPMN, 2007).

A BPEL fornece uma linguagem padrão para especificação de processos de negócio

e o estado dos mesmos, descrevendo ainda como acontece o relacionamento entre

os seus respectivos web services (BPMN, 2007).

Um web service é uma solução utilizada na integração de sistemas e na

comunicação entre aplicações diferentes. Com esta tecnologia é possível que novas

aplicações possam interagir com aquelas que já existem e que sistemas

desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis (SHODJAI, 2006).

Os web services são baseados em XML, um padrão do World Wide Web Consortium

(W3C) para a criação e representação de documentos com dados organizados de

forma hierárquica. A linguagem XML é definida como o formato universal para dados

estruturados na internet.

A BPEL inclui a especificação de como um processo de negócio utiliza os web

services para alcançar seus objetivos e a própria publicação de um web service de

negócio. Processos de negócio especificados em BPEL são totalmente executáveis

e portáveis entre ferramentas BPEL, conforme Weerawarana et al. (2005, apud

BPMN, 2007).

A BPEL é baseada em XML, onde em sua representação, as tarefas representam

interações entre o processo e web services externos. O processo BPEL por sua vez

também é representado como um web service, executado por uma engine BPEL que

executa a descrição do processo. Engine é um termo técnico usado em computação

para um programa que executa uma função essencial para outros programas

(BPMN, 2007). O padrão BPEL é atualmente considerado o mais importante para

execução de linguagens de processos, e uma tradução da BPMN é especificado no

padrão da BPM. Existem ainda algumas limitações do que pode ser descrito em

cada linguagem, e algumas representações de processos em BPMN não podem ser

24

mapeadas para BPEL, como por exemplo processos ad-hoc ou sub-processos

(BPMN, 2007).

Existe muitos esforços para conversões automatizadas de BPMN para BPEL.

Atualmente a BPEL suporta diretamente 14 dos 20 padrões propostos pelo Process

Four2 (P4).

Apesar de ainda não atender a todas as especificações, ele é o padrão mais

completo e mais utilizado pela comunidade (HURLEY, MAPLPHETTES e TOULME,

2007).

A revolução da SOA (Service Oriented Architecture ou Arquitetura Orientada a

Serviço) está mudando o modo como se pensa sobre como os negócios podem ser

estruturados e gerenciados. A adoção da SOA está criando novos desafios sobre

como a orientação de serviços deveria ser governada, como deveria ser adotada,

como afeta culturalmente uma organização e outras questões (IBM, 2007).

A SOA promete a realização de mudanças com maior agilidade e simplicidade,

facilitando a inovação. De acordo com o Gartner (2007), até 2009, 80% dos novos

projetos serão baseados em SOA. Sua proposta depende muito de uma série de

mudanças culturais. A forma como uma organização percebe e gerencia seus

processos de negócio talvez seja uma das mudanças visíveis mais claras.

Um serviço pode ser visto como uma tarefa repetitiva de negócio como, por

exemplo, verificar saldo e crédito ou cadastrar cliente. SOA é do um estilo de

arquitetura de TI que possibilita combinar serviços para gerar novas funções de

negócio. Desta forma, um serviço pode ser um novo componente de negócio

desenvolvido ou existente, com exposição de suas funcionalidades. Essa

composição permite que um mesmo serviço seja reutilizado em mais de uma função

de negócio, reduzindo custos de manutenção.

Uma função de negócio, criada a partir da combinação de serviços, é chamada de

aplicação composta, a qual implementa um processo de negócio. O SOA possibilita

flexibilizar a implementação e a manutenção de processos de negócio, ou seja,

permite traduzir para a área de TI as necessidades das áreas de negócio. A

granularidade e a abrangência dos serviços são fundamentais para o sucesso de

uma arquitetura orientada a serviço. Os serviços podem ser implementados em

qualquer linguagem.

O conceito de reutilização de componentes e arquitetura distribuída, que são

propostas de SOA, não são assuntos novos. O que viabilizou a adoção desses

25

conceitos em SOA é a consolidação dos padrões abertos, como os Web Services e

soluções tecnológicas que permitem reaproveitamento das aplicações existentes

(IBM, 2007).

Aplicações monolíticas contêm, além de funções de negócio, lógicas de

apresentação, conectividade, workflow, acesso aos dados e segurança. Em SOA,

essas lógicas são providas pela arquitetura, ou seja, as aplicações que

anteriormente eram desenvolvidas de forma monolítica são desintegradas em vários

componentes, aos quais a empresa deve se dedicar em desenvolver funções do

core business. Com a desintegração das aplicações monolíticas, há necessidade de

integrá-las novamente para prover as mesmas funcionalidades anteriores.

Para integração, surge o conceito de modelagem de processos, em que as áreas de

negócios participam do processo. A área de TI, no entanto, deve preparar a

arquitetura para prover as lógicas adicionais anteriormente citadas. O melhor cenário

é iniciar com as áreas de negócio, modelando os processos corporativos e também

com a área de TI, preparando a arquitetura para receber os processos modelados

(IBM, 2007).

Em suma, o SOA é uma tecnologia que visa flexibilizar o ambiente de TI para

atender melhor o dinamismo do mundo dos negócios, permitindo que a área de TI

responda com maior rapidez os requerimentos de negócio.

O termo BPMS – Business Process Management System – se refere aos sistemas

de gestão de processos de negócio. O conceito de BPMS é totalmente análogo ao

de DBMS – Database Management System. Enquanto o DBMS gerencia dados, o

BPMS gerencia processos. Para fins práticos, pode-se chamar um BPMS de

software ou ferramenta de BPM ou simplesmente BPM.

Pode-se definir um BPMS como uma categoria de software que visa atender o ciclo

completo da Gestão de Processos, composto por: modelagem, redesenho,

implementação, monitoramento e otimização de processos.

Pode-se tentar fazer uma analogia da BPM com o advento do projeto e manufatura

auxiliados por computador (CAD/CAM). Tais ferramentas trouxeram eficiência e

eficácia radicais para a engenharia industrial, gerando reduções no tempo do ciclo

da concepção à produção em torno de 25 a 50%. A colaboração foi amplamente

simplificada, padrões foram adotados, a qualidade do design foi melhorada e os

custos de produção caíram, resultando em produtos mais baratos, de melhor

qualidade e entregues em menor tempo.

26

A BPM permite modelar o processo existente, testar múltiplas variações, gerenciar

qualquer tipo de inovação ou melhoria que a empresa desejar adotar e rapidamente

entregar o resultado (SMITH; FINGAR, 2007). A questão que fica é a seguinte: O

quanto BPM difere da BPR. Será que BPM não é reengenharia disfarçada e teremos

os mesmos problemas para implantá-lo?

Smith e Fingar (2007) traçaram uma matriz comparativa das razões de falha da

reengenharia e a perspectiva da terceira onda de gestão de processos. A matriz

lista, em uma primeira coluna, as falhas relatadas em experiências de reengenharia

e na segunda coluna, chamada de perspectiva da terceira onda, as principais

características em que a BPM se baseia para que os erros não sejam cometidos

novamente.

Quadro: Razões de falha da reengenharia e a perspectiva da terceira onda Fonte: Smith e Fingar, 2007.

A BPM ganha força com o uso de ferramentas que permitem não somente

expressar um processo de negócio através de seus componentes (pessoas, tarefas,

máquinas, softwares), como também expressar custos, tempo e consumo de

recursos para cada um destes componentes. Um analista de negócio pode criar um

simulado do mundo real, e literalmente simular os diversos cenários possíveis

gerando métricas de eficiência temporal ou monetária para o processo. Cenários

podem ser comparados, e o melhor cenário pode ser passado para o pessoal de TI

para ser automatizado como um sistema de informação (SMITH; FINGAR, 2007).

27

Muhelen (2003 apud PYKE; WHITEHEAD 2003) afirma, porém, que não

existe uma grande e unificadora teoria sobre processos de negócio. Teorias

organizacionais comprovam que não existe uma única melhor maneira de otimizar a

forma de gerir negócios.

A teoria do cálculo de processos, pi-calculus, permite representar virtualmente

qualquer tipo de processo, porém uma notação (BPMN) não é uma linguagem de

modelagem, por mais que existam transformações entre modelos, uma notação por

si só não é executável.

A prática da BPM nas organizações é não é um conceito novo, vem sendo

aplicada pelo menos nos últimos dez ou quinze anos. Durante esse período ela

evoluiu para uma gestão holística, e essa evolução trouxe uma complexidade

inerente, reforçada pela diversidade de conceitos e interpretações equivocadas. O

resultado é visto na dificuldade, por grande parte das empresas na implantação de

um processo de BPM ou em progredir para níveis mais altos de maturidade.

(ROSEMANN; BRUIN, 2005).

Não muito distante dos atuais avanços na modelagem de processos, um

similar desconcerto de formalismos analíticos aconteceu na área de sistemas de

informação. Técnicas de análise estruturada como diagramas de fluxo de dados,

míni especificações em português estruturado, entre outros, foram os formalismos

desenvolvidos para suprir as limitações das linguagens técnicas. Esse formalismo de

representação evoluiu, na área de SI, para a linguagem UML, um padrão de fato

para representação de sistemas. A UML acelerou a disseminação de projetos de

tecnologia para o paradigma atual da computação, chamado de paradigma da

orientação a objetos.

Um formalismo consistente representa um avanço na garantia de que seja

aplicada a solução técnica correta para a respectiva solução analítica. Esse aspecto

é essencialmente importante falando-se de negócios, dada a complexidade da

efetiva mudança de processos na medida que as aplicações de computadores foram

se tornando cada vez mais fundamentais na operação dos negócios (BURLTON,

2004).

A modelagem de processos de negócio é o primeiro passo do processo de

BPM, porém, para que um modelo se torne realmente útil, acredita-se que o passo

seguinte, a execução do processo, é ainda mais importante para as organizações do

que a própria modelagem (MOMOTKO e NOWICKI, 2003).

28

Uma notação padrão para modelagem de negócios pode prover para as

organizações a capacidade de entender seus procedimentos internos de negócio de

forma gráfica e dar a eles a habilidade de comunicar estes procedimentos de modo

padrão. Além disso, a notação gráfica facilita o entendimento das colaborações e as

transações de negócio entre organizações, permitindo que empresas se entendam e

também os participantes em seu negócio, permitindo que as organizações se

ajustem às circunstâncias de Business to Business (B2B) rapidamente (BPMN,

2007).

Modelos de processos de negócio descrevem como um negócio trabalha, ou

mais especificamente, como ele cumpre missões, atividades ou tarefas. Um simples

modelo mostra apenas como um negócio cumpre uma simples tarefa. Para detalhar

o “como” da maioria das empresas reais, precisaríamos de uma série de modelos.

Um simples processo pode ser amplamente envolvente. Pode consistir em vários

atores (pessoas, organizações, sistemas) executando várias tarefas. De modo a

cumprir toda uma tarefa, atores devem completar subtarefas especificadas de

maneira coordenada. Algumas vezes estas sub-tarefas podem ser executadas em

paralelo, outras vezes são seqüenciais. Alguns processos requerem repetição de

sub-tarefas. A maioria dos processos tem pontos de decisão onde fluxos de

processo podem ser ramificados, dependendo da condição do sistema ou de uma

condição especifica da execução em questão.

Em processos cooperativos, atores devem passar informação para outros

atores, essa transferência de informação pode disparar uma ação para outro ator

realizar. Também existem situações onde o ator pode não precisar completar toda

uma sub-tarefa antes que ele mesmo ou outro ator inicie outra sub-tarefa

dependente. Outros gatilhos também são possíveis, como o tempo ou interrupções.

Alguns processos também podem ser ad-hoc, ou seja, as sub-tarefas não tem

gatilhos bem definidos, acontecem de forma não programada ou semi-programada.

Uma metodologia de modelagem de processos de negócio deve ser capaz de

representar estes diferentes aspectos da descrição de um processo, ainda que um

processo pode parecer diferente quando descrito a partir da perspectiva de

diferentes atores. Um bom modelo deve apresentar uma representação de uma

maneira que seja fácil de ser transferida para o conhecimento tácito para quem

estiver visualizando o modelo.

29

Enquanto os métodos para desenvolvimento de modelos de empresas foram

estabelecidos durante os anos 90, ambos para análise de processos de negócio e

projetos, estes métodos se concentraram em como estes modelos podem ajudar as

equipes de análise e projeto e a questão de como estes modelos podem ser usados

de forma eficiente, compartilhando informação entre outros stakeholders foi

negligenciada. A vantagem de usar modelos estruturados para a descrição de

processos está na qualidade da captura e no conhecimento formalizado,

comparando-se com modelos estruturados de processos com descrições textuais

(KALPIC; BERNUS, 2002).

A criação de um modelo de processo pode ser instrutivo por si só, revelando

anomalias, inconsistências, ineficiências e oportunidades para melhoria. Uma vez

criado, especialmente se de forma informatizada, é uma valioso meio de

compartilhar o conhecimento através da empresa. O modelo também pode ser

usado para formular e avaliar mudanças, como por exemplo o lançamento de um

novo produto e processos de negócio associados (KOUBARIAKIS; PLEXOUSAKIS,

2000).

Existem vários usos potenciais de modelos de processos (BROWNING,

2002):

a) Programar o planejamento;

b) Baseline para melhoria contínua;

c) Retenção de conhecimento e aprendizagem;

d) Visualização do processo;

e) Treinamento;

f) Framework para métricas;

g) Conformidade e auditoria;

h) Programar a execução.

Entende-se por modelagem uma atividade de construção de modelos. Um

modelo é uma representação abstrata da realidade, com maior ou menor grau de

formalidade. Assim sendo, não há um modelo perfeito, objetivo ou indiscutível.

Nenhum modelo corresponde à realidade com exatidão, é apenas uma

representação que pode parecer mais ou menos adequada, conforme o contexto,

atores ou finalidades da modelagem (BALDAM et al., 2007).

30

Como resultado da modelagem do estado atual, espera-se obter (JESTON;

NELIS, 2006):

a) O modelo do processo atualmente em uso;

b) Métricas apropriadas e suficientes para estabelecer uma base para futuras

medidas de melhorias de processos;

c) Métricas e documentação do atual desempenho do processo;

d) Documentação do que está funcionando bem e do que precisa melhorar.

e) Identificação dos itens mais significativos e de rápido retorno, que podem ser

facilmente implementados;

f) Um relatório da fase, com custo por atividade, tempo, competências, relações,

agentes, itens de controle, normas, leis, conceitos, desvios, etc. (Lin, Yang, Pai,

2002).

A modelagem do estado futuro pretende, inicialmente através de discussões

entre as partes envolvidas, encontrar uma forma de melhorar um dado processo,

inová-lo ou até mesmo questionar se ele se faz necessário e se de fato agrega valor

à organização.

Dentre os diversos resultados esperados da modelagem de estado futuro,

deve-se incluir os seguintes (O'CONNEL, PYKE, WHITEHEAD, 2006; JESTON,

NELIS, 2006):

a) Redesenho do processo ou ainda um novo processo;

b) Documentação de suporte ao processo redesenhado ou criado;

c) Requisitos de alto nível para as novas opções observadas;

d) Modelos de simulação;

e) Confirmação das expectativas dos envolvidos em relação as mudanças;

f) Confirmação do alinhamento com a estratégia;

g) Relatório das diferenças que precisam ser atendidas para o cumprimento dos

requisitos;

h) Plano de desenvolvimento e treinamento da equipe;

i) Relatório de impactos na organização;

j) Detalhes do plano de comunicação sobre o novo processo.

31

Muitas metodologias foram criadas para modelar processos. O essencial é

saber quais informações são relevantes para a compreensão do processo como um

todo. Diversas pesquisas foram realizadas e resultaram em uma matriz de relação

entre a técnica e a perspectiva da aplicação desejada (LIN, YANG & PAI, 2002;

CURTIS, KELLNER & OVER, 1992).

Nesta seção, são descritas algumas das linguagens existentes voltadas para

a e especificação de modelos, selecionadas por seus potenciais ou por serem

padrões bem estabelecidos de pesquisa ou de mercado (LIST; KORHERR, 2006).

a) UML 2.0 Activity Diagram (AD): O AD da UML foi projetado para modelar

processos de negócio e fluxos em sistemas de software. Sua origem está embasada

no desenvolvimento de software;

b) Business Process Definition Metamodel (BPDM): A BPDM foi desenvolvida

pelo Object Management Group (OMG) e oferece um meta-modelo genérico para

processos de negócio. A BPDM não provê uma notação gráfica própria, sua

intenção é apenas definir um meta-modelo genérico com o objetivo de apoiar o

mapeamento entre diferentes ferramentas e linguagens;

c) Business Process Modeling Notation (BPMN): A BPMN foi criada para

projetar e modelar processos de negócio e suas transformações na linguagem de

execução Process Modeling Language (BPML);

d) Event Driven Process Chain (EPC): O EPC foi desenvolvido para modelar

processos de negócio que sejam facilmente entendidos e utilizados pelo pessoal de

negócios. Seus elementos básicos são funções e eventos;

e) Integrated DEFinition Method 3 (IDEF3): IDEF3 foi projetado para modelar

processos de negócio e seqüências de um sistema, provendo duas perspectivas, o

esquema do processo e o esquema de objetos;

f) Petri Net: A rede de Petri foi projetada para modelagem, análise e

simulação de sistemas dinâmicos, através de procedimentos concorrentes e não

determinísticos. Redes de Petri são utilizadas para modelar workflows, através de

grafos;

g) Role Activity Diagram (RAD): O RAD tem sua origem na modelagem e

coordenação, sendo usado para modelar processos de negócio com ênfase nos

papéis, atividades e interações com eventos externos.

32

Um estudo do Gartner Group (1997) identificou as nove razões pelas quais as

organizações não fazem modelagem de processos de negócio (SMITH; FINGAR,

2007 p.89):

a) Unidades de negócio não vão fazer este esforço em prol de TI; b) Nós

tentamos ferramentas CASE e não gostamos; c) Não temos tempo; d) Unidades de

negócio dizem o que temos que fazer, não questionamos; e) Não conseguimos

manter modelos de negócio e de TI em sincronia; f) Negócios mudam muito rápido

para modelá-los; g) Os modelos de desenvolvimento de software já são suficientes;

h) Prototipação é suficiente; i) BPM (referindo-se à modelagem) traz mais problemas

do que benefícios.

33

CAPÍTULO III – APLICAÇÕES NA EMPRESA Objetiva Prestadora de Serviços

3.1 DESCRIÇÃO EMPRESA

Os estudos de processo de negócio foram aplicados a uma empresa que

trabalha com distribuição, no segmento de mercado que mais cresce nos últimos

anos, a telefonia.

O país que atualmente tem 173,9 milhões de acessos com, 0,9 celular por

pessoa e, em cinco estados observa-se que existem mais celulares que habitantes,

são eles, São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rio

Grande do Sul. (ARAUJO, 2009)

Tratando-se do segmento distribuição tem-se o conceito de que é uma

empresa que presta serviço para outra, que distribui os produtos e serviços de outra

empresa.

A empresa em estudo é a Objetiva Prestadora de Serviços Ltda com matriz

situada na cidade de Maringá estado do Paraná, que distribui produtos e serviços

das operadoras TIM , VIVO CLARO e SERCOMTEL.

O canal de distribuição tem envolvimentos desde a indústria, logística,

inclusão no pequeno varejo.

Grandes multinacionais tem seu espaço garantido em supermercados e

pequenos pontos de vendas, com a estabilidade econômica, onde os preços dos

produtos tem pouca variação ou até nenhuma, as compras nos hipermercados não

são mais o principal local de compra dos consumidores, também escolhem os

pequenos comércios para fazer suas compras. No segmento distribuição implica em

marketing direto, já que a marca fica exposta em mais pontos de vendas (MANO,

2005)

A distribuição funciona de forma a comercializar os produtos destes grandes

agentes no mercado, o distribuidor adquire os produtos das operadoras de telefonia

e os distribui em PDV´s (pontos de vendas) que vendem para o consumidor final, a

34

distribuição efetivamente é feita através dos consultores de vendas que

pessoalmente atentem estes comerciantes varejista.

Os tipos de produtos comercializados podem ser através do meio físico

produto entregue ao PDV e distribuído e também por meio eletrônico através de

máquinas POS (Point-of-Sail) e também através de aparelhos de celulares. A forma

de trabalho da empresa de telefonia é comercializar os produtos e oferecer suporte a

atendimento, a esta estrutura. O distribuidor em contato com a operadora de

telefonia compra os produtos, o os repassa aos seus clientes que por fim vendem

ao cliente final. O distribuidor tem seu padrão de comercialização que deve ser

seguido pela Operadora de telefonia para que desta forma a imagem da empresa

seja de forma uniforme para todos os clientes que possam vir adquirir os produtos

em questão. Citaremos o PEX programa de excelência da operadora TIM que caso

não atenda aos padrões da operadora o distribuidor é descredenciado e não pode

atender representando a operadora.

(http://www.acessolivroserevistas.com.br/wp/?page_id=30).

3.2 ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA

A Operadora que é a proprietária da Marca vende seus produtos ao

distribuidor que tem a mão de obra bem como a estrutura para comercializar os

produtos. Estas duas segmentações, Operadora e Distribuidor tem seus papéis bem

definidos e cada um limita-se a fazer o que lhe é por função exercer. A Operadora

entre seus atributos cria e evidencia sua marca, promove organizações de logística

dos produtos ,marketing , comercial, programa de excelência entre outros, enquanto

o distribuidor se adéqua exatamente em distribuir esta marca para o comercio no

modo geral, evidenciando em PDV´s (Pontos de Vendas), a comercialização do

produto, tudo de acordo com as normas da Operadora que exige uma uniformidade

na forma de expor e levar seu produto ao consumidor final. Mas a estrutura que a

ser estudada aqui é a estrutura do distribuidor.

35

A estrutura básica do distribuidor é: Diretoria – Gerencia Geral – Recursos

Humanos – Financeiro – Tesouraria – Atendimento Call Center – Tributação –

Cadastro – recepção – Faturamento – Cobrança - Supervisão – Consultores de

vendas – PDV – Consumidor

Processos da empresa

A empresa Objetiva solicita os produtos para operadoras que os recebe

fatura e o envia ao distribuidor. Este produto vem acompanhado de uma nota fiscal.

O setor de recepção recebe e confere o produto e o envia ao setor de

estoque – faturamento, este faz a entrada destes produtos no estoque através de

uma numeração serial, de forma seqüencial.

A compra do produto pode acontecer de forma à vista ou a prazo. A compra é

feita pela diretoria em conjunto com o financeiro, após o pedido feito o setor de

financeiro recebe esta informação deixando agendada para o pagamento ou em

forma de antecipação onde a nota fiscal já foi paga.

As compras são realizadas seguindo um critério da própria operadora também

que é a meta de compras, no início de cada mês a operadora lança um meta que é

determinada pela operadora deve ser atingida a diretoria da empresa é quem faz o

controle direto deste item.

3.3 DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS

Os processos levantados na empresa são:

Processo de Recepção: Receber e filtrar as solicitações e entradas da

empresa.

Recebimento de Pessoas

Recebimento de Produtos.

Recebimento de Telefone de Colaboradores

Recebimento de Telefone de Clientes

Emissão de Notas Fiscais de Produtos.

Processo de Diretoria: Decidir as ações executadas pela empresa.

36

Definição de comissionamento de produtos

Decisão da compra dos Produtos

Negociação de Novas áreas Geográficas de Atuação

Decisão pela criação de novos produtos

Negociação com novos parceiros e produtos

Processo Gerência: Definição de Metas a equipe de Vendas.

Receber a meta de vendas por parte da operadora de Telefonia e dividi-la de

acordo com a área geográfica das equipes de supervisão

Oferecer resultados parciais para acompanhamento das vendas realizadas.

Definição de percentuais de vendas

Processo RH: Contratação de novos Colaboradores

Emissão de folhas de pagamento

Inclusão no plano de saúde

Processo Call Center: Atendimento de todas as vertentes da empresa

Atendimento por Telefone: Supervisores de vendas

Atendimento por Telefone: Consultores de vendas

Atendimento por Telefone: Base de Clientes

O atendimento acontece de forma a solucionar problemas relacionados aos

produtos oferecidos.

Relacionados a recargas de celulares, sejam elas físicas ou eletrônicas

Problemas com equipamentos eletrônicos POS máquinas para fazer recargas

e Celulares para realizar recargas também.

Processo Supervisor de vendas : Atendimento ao consultor de vendas

Direcionar as estratégias de vendas para que o vendedor possa atuar em

campo, trazendo para a empresa soluções em vendas .

Processo Consultor Vendas : Atendimento ao PDV

Oferecendo produtos e serviços informações e atendimento pessoalmente

com apoio e informações no segmentos dos produtos oferecidos pela empresa

fornecedora do produto distribuído, o consultor de vendas é a canal que integra o

PDV com as atualizações da operadora de recargas.

As movimentações de vendas são todas registradas através de um aparelho

Palm que com um aplicativo instalado permite informar as vendas realizadas

vinculando-as aos pontos de vendas.

37

Trazer novos clientes a base de cadastro, atende-los com os produtos para

evidenciar a marca ainda mais no mercado

Tributação : Realiza a validação das entradas e saídas fiscais

Esta Ação direciona uma segurança das informações legais da empresa

resultado em total controle fiscal.

Financeiro : Responsável por fazer o acerto de caixa dos consultores de

vendas que fazem seus pagamentos das mercadorias compradas no distribuidor e

também dos recebimentos de vendas eletrônicas , também o financeiro faz controle

de contas bancárias antecipações de pagamentos , controle de recebimento nos

pontos de vendas e a realização dos pagamentos dos boletos emitidos através do

POS na efetivação da vendas dos produtos , das recargas eletrônicas.

Tesouraria: Responsável por receber os numerários

Conferir se correspondem aos valores informados nos documentos de acerto

de caixa que apresenta o fechamento do caixa, realizar os depósitos bancários

verificar as transações bancárias.

Faturamento: Responsável por receber os as requisições de estoque

Verificar a disponibilidade dos produtos, faturar os pedidos enviados através

do Palm utilizado na área de vendas

Cobrança: Verificar os boletos emitidos pelos POS

Quando não pagos em um prazo de dois dias úteis , na verificação da falta

deste pagamento entra em contato com o ponto de vendas , caso o pagamento não

tenha sido efetuado o ponto de vendas é bloqueado para não realizar vendas até

que o pagamento seja confirmado.

Cadastro: Responsável por movimentar o banco de dados

Com informações cadastrais , manutenção em cadastros com informações

sobre as operadoras de e mix de produtos.

Pontos de vendas: O PDV que faz a comercialização

Com o consumidor que agrega valor e produto ao seu ponto de vendas,

distribuindo o produto e divulgando a marca. Capilarizando o produto.

3.4 DIFICULDADES NO PROCESSO ATUAL

38

A grande movimentação e a demanda de informações da empresa faz com

que os setores não se integrem por faltarem alguns itens como: Falta de

comunicação , falta de definição de processos , falta de alinhar os processo

realizados em cada setor.

3.5 PROCESSO VENDAS ELETRÔNICAS

O processo todo desenvolve através da equipe de venda que em campo

executa toda a operação planejada por todos os setores envolvidos. A proposta de

implantação do BPM é para padronizar e parametrizar através das técnicas

disponibilizadas pela ferramenta uma forma adequada de trabalho que possibilite a

não ficar refazendo trabalho e também não causar problemas para clientes. Por

exemplo, cobranças indevidas de boletos bancários falta de equipamentos

eletrônicos que possam ser aplicados a área de vendas onde de preferência o

cliente opta por vender virtualmente.

Processo de negócio para a implantação do módulo de integração do produto

de vendas TIMPDV. Descrição da funcionalidade: Foi desenvolvido um software

pela operadora de telefonia TIM que atendesse suas necessidades para uma melhor

solução de vendas, este software é embarcado dentro de um aparelho de telefone

celular, destinado não a fazer chamadas mas sim a realizar vendas de recargas para

números de telefone da operadora TIM . Estas vendas ocorrem através de

comandos no próprio aparelho de celular que proporcionam ganhos significativos em

áreas dentro do segmento de distribuição. As melhorias dentro do processo de

distribuição destacam-se por:

Diminuição da recarga física (cartão que se compra para inserir crédito em um

celular);neste processo em termos físicos o maior ganho é o custo e logística,

pois a diminuição de itens como embalagem e transporte geram impacto

diretamente no custo de um produto.

Trata-se de um aparelho de recargas virtuais, deste modo não há a

necessidade de investimento antecipado para a compra de recargas para

que possam ser revendidas por um estabelecimento.

39

A dinâmica natural do mercado de recargas para celulares é a preferência por

parte dos clientes por valores de recargas com menores valores possíveis. A recarga

física evidencia ainda mais esta característica, onde o próprio estabelecimento que

revende as recargas ao consumidor final prefere investir menos, na compra dos

produtos para ali ficarem disponíveis, a recarga eletrônica muda este

comportamento, onde no próprio aparelho de celular, qualquer valor de face

disponibilizado pela operadora de telefonia fica acessível para o cliente. O processo

atual do sistema, permite que os pontos de vendas adquira créditos que são tratados

como vouchers ( que é uma autorização,) de vendas, ocorre no modelo de negócio

atual onde o cliente compra créditos, paga antecipadamente e recebe esta

autorização para vender o que ele pediu que fosse destinado ao seu

estabelecimento, outro tipo de vendas disponibilizado pelo sistema é o limite de

crédito, onde o cliente pode primeiramente vender e após um período pré

determinado efetuar o pagamento. Para que este processo todo ocorra, são

seguidas uma seqüência de etapas que serão descritas. Descrição da operação.

O Distribuidor faz uma solicitação de aparelhos para a Operadora TIM.

A TIM envia estes aparelhos para o distribuidor

O Distribuidor deve os instalar em PDV´s para que ocorra a venda de

recargas

O distribuidor define com as equipes de supervisão a divisão destes

aparelhos

Os aparelhos precisam ser montados, adicionando-se chip , bateria e o

carregador do celular.

No site de manutenção do serviço TIMPDV ,disponibilizado pela operadora é

feito o cadastramento das informações referente aos PDV´s.

Para que um aparelho torne-se ativo e pronto a iniciar suas vendas , ele

precisa estar devidamente cadastrado e vinculado a um número de celular.

Este número é utilizado como um terminal ativo, para a efetivação de vendas.

40

O processo de cadastramento envolve diversos campos específicos para a

operação , entre eles , IMEI do aparelho, número de telefone do CHIP, ICC-

ID.

Após feita a instalação e treinamentos, o PDV passa a realizar suas vendas ,

com o valor que desejar sempre disponibilizado neste aparelho.

Para cada cliente é destinado um valor ou limite de crédito o qual poderá

realizar suas vendas , levando-se em consideração a periodicidade de

pagamento e atendimento.

Para que este processo ocorra o distribuidor adquire créditos junto a

operadora o distribui entre os clientes em suas categorias sejam limites de crédito ou

vendas de voucher.

O BPM dentro da empresa irá inicialmente organizar o produto TIMPDV. A

aplicação do BPM entre os setores, envolvendo; pessoas, eventos de negócios,

organização de processos, otimização de resultados. Outra forma de vendas é

através do POS máquina que emite recargas virtuais , com isso o ponto de vendas e

o cliente ganham praticidade de mobilidade todo esse processo de vendas ocorre

de forma continua o ponto de vendas tem um período para realizar suas vendas e

então ele tem toda a comodidade de não ter que investir em produtos de vendas e

sim pode primeiramente vender receber e depois efetuar o pagamento isso é um

ganho e uma nova visão de tecnologia. Os setores da empresa que foram descritos ,

todos eles trabalham em função dos pontos de venda e da equipe de vendas em

campo pois de fato são os que fazem o negócio acontecer. O critério de

virtualização de vendas seja através do POS ou TIMPDV é o valor de faturamento

mensal para PDV´s com menor potencial de vendas é instalado um TIM PDV e para

PDV´s com maior potencial é instalado um POS para a realização das vendas, o

valor mínimo de faturamento para um POS é R$1.500,00 , para valores inferior a

este é o TIMPDV que é instalado.

3.6 ESTUDO DE CASO PROCESSO CONSULTOR VENDAS APLICAÇÃO DO PROCESSO DE NEGÓCIO

41

Planejamento do BPM:

- Definição de rotas de atendimento

- Definição do mix de produtos

- Técnicas de atendimento

- Abertura de novos PDV´s

- Positivação do PDV (material de merchandising)

- Custo do Produto

- Margem de lucro

- Atendimento personalizado ao PDV.

- Informações sobre o produto.

Modelagem e otimização de processos

- Direcionar o consultor de vendas, oferecer treinamento adequado sobre os

produtos , sobre as formas de operação do POS.

- Definições financeiras sobre prazos de pagamento , sobre as questões de atraso

em pagamentos

- Análise do limite de crédito sobre o potencial de vendas como também o poder de

compra do PDV,.

- Incentivar e ajudar o PDV a emitir relatório de vendas e fazer seu próprio controle

para que no dia de realizar o fechamento das vendas e fazer o pagamento que

acontece em um período de sete dias o PDV tenha reservado o numerário para

fazer o pagamento.

- Orientar e instruir o PDV e também o consumidor de que quando tiver algum

problema com recargas , ele deve entrar em contato gratuitamente com a operadora

para que seja feita uma pesquisa no sistema da operadora e possa ter um retorno

sobre o que pode ter acontecido para o crédito não ter sido efetivado na linha de

telefone do cliente.

- Nos casos de vendas de chip , um mercado altamente crescente , instruir o ponto

de vendas bem como o consumidor sobre como habilitar o chip.

- Instruções sobre promoções valores e prazos de recargas, com este conhecimento

incentivar ao consumidor a aquisição dos produtos

- O consultor de vendas deve lançar corretamente todas as vendas através do

aparelho palm, atualizar os dados dos PDV´s no sistema para que a operadora

tenha total conhecimento sobre os locais de vendas dos seus produtos.

Execução de processos

42

- Atualização de novas versões de sistema que fazem o processo através do palm

- Com a atualização do novo sistema treinamento e aprendizado de como operar as

novas funcionalidades.

- Processo de adaptação ao novo software, detalhamento dos processos.

- Técnica e abordagem ao PDV

- aplicação das técnicas de vendas.

CAPÍTULO IV – NOVO PROCESSO ORGANIZACIONAL

O setor de qualidade tem forte interação com este processo pois a qualidade

da matéria-prima tem impacto direto na qualidade dos produtos finais. A

comunicação clara entre os setores e a capacidade de rastreabilidade são pontos

chave neste processo.

Além do comportamento entre departamentos, verificou-se também, após a

modelagem, que o processo pode ter extensões para fora da empresa, no caso das

interações de dados com fornecedores de forma eletrônica (EDI).

A gerente de qualidade defendeu o uso de formalizações gráficas dos

processos, principalmente pelos fatores de documentação do processo atual e

armazenamento de conhecimentos explícitos. Ela ainda cita mesmo que existam

eventuais divergências entre os modelos e a realidade, é muito importante saber,

num instante de tempo, qual era a idéia inicial e porque os rumos foram alterados.

O modelo para descrever o processo de recebimento de materiais é composto

por seis subprocessos e utilizou 13 elementos de notação da BPMN. Estes

elementos tiveram 165 ocorrências ao longo do modelo, considerando o processo

principal (P) e seus sub-processos (SP1-SP6), conforme detalhado na tabela abaixo:

Resumo dos elementos BPMN utilizados no BPD de recebimento de materiais

43

Fonte: Dados da pesquisa

Gnoatto (2008), gerente de compras, disse ter gostado muito do modelo que

representa o processo de recebimento de materiais e não viu dificuldade em

interpretá-lo. Achou bem parecido com um fluxograma, porém não tem certeza se é

possível representar eficientemente todos os processos do seu setor.

A responsável pelo setor de qualidade, viu no modelo BPMN objetividade,

clareza e um caminho para evitar a dupla interpretação, e como já havia participado

do treinamento da notação, ela considerou baixa a dificuldade de interpretação dos

modelos.

44

CAPÍTULO V – CONSIDERAÇÕES FINAIS

A área de distribuição tem se mostrado uma área rentável a cada dia mais no

nosso cenário atual do comércio, distribuir um produto as operadoras de telefonia

vem a cada momento explorando mais este canal de contato pois é a forma que tem

de fazer o seu negocio acontecer distribuindo o serviço e o repassando a um terceiro

fazer. Toda a organização o controle fica a critério do distribuidor de acordo com o

padrão já estabelecido pela operadora.

Para a venda de fato acontecer no consumidor final é executado todo um

processo que a forma organizacional deve existir padronizada pois caso não exista,

fica completamente desorganizado e pelo volume do negócio inviável para o controle

A proposta de se utilizar Gestão do Processo do negócio é uma opção para o

controle e organização da empresa pois como foi mostrado o detalhamento dos

processo em muito contribuem para o negocio fluir de forma mais adequada e não

repetir os trabalhos cada setor fazer exatamente o que lhe é de responsabilidade

fazer

45

CONCLUSÃO

Freqüentemente os modelos de processos padrão são definidos para a

maioria das cadeias de valor da organização. Da mesma forma os modelos de

processos incluem atividades realizadas externamente, como representantes,

fornecedores ou parceiros.

As habilidades necessárias para realizar as tarefas são definidas para a

maioria dos processos e na maioria das vezes as habilidades de treinamento

também estão disponíveis, bem como existem aplicações automatizadas

consistentes com os processos definidos pela organização.

Os gerentes de processos sempre usam dados de desempenho para

gerenciar seus processos e, na maioria das vezes, programas de melhoria de

processos identificam e melhoram problemas e defeitos.

Quanto a abrangência da gestão de processos, os entrevistados disseram

que existem modelos de processos padrão definidos em pelo menos 35% das

cadeias de valor da organização.

Em relação aos motivos que poderiam levar a sua organização a uma

iniciativa de BPM os entrevistados disseram a melhoria na visibilidade e na

qualidade e controle dos processos são os dos principais elementos motivadores

para uma iniciativa de BPM. A melhoria da satisfação do cliente e a melhoria da

responsividade da empresa, são itens prioritários para a empresa e acreditam que o

46

conhecimento dos processos da empresa por todos os envolvidos podem auxiliar

bastante neste desafio.Assim a aplicação do processo de negócio na empresa área

de distribuição tem se mostrado uma área rentável a cada dia mais no nosso cenário

atual do comércio, distribuir um produto as operadoras de telefonia vem a cada

momento explorando mais este canal de contato pois é a forma que tem de fazer o

seu negocio acontecer distribuindo o serviço e o repassando a um terceiro fazer.

Toda a organização o controle é por conta da empresa distribuidora por isso

a organização tem que se preparar pra organizar-se porque se não, não consegue

manter-se dentro das exigências e padrões que a operadora de telefonia exige

A aplicação das metodologias do processo de negócio utilizando BPMN

ajuda a organizar a empresa da forma mais adequada e correta como dever ser

evitando custos e gastos desnecessários e que é pior a repetição de trabalho

No modelo atual da empresa esta sendo desenvolvido um novo software e o

planejamento deste software esta direcionado de forma a integrar os setores da

empresa

A integração e interação entre os setores, pelo imenso volume de operações

que acontecem tem que ser o mais simples e otimizada que possa ser possível para

isso proposta do BMPN nesta empresa é modelar um processo organizacional que

permita uma melhor visualização dos padrões adotados pela empresa em conjunto

com as exigências por parte das operadoras que fornecem o produto e promovem

campanhas para o negocio ser adquirido pelo consumidor que através do

merchandising das operadoras seja possível o cliente ter uma maior visão e

interesse em permanecer na base bem como tornar-se continuamente um negocio

mais atrativo e rentável possível.

47

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