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Gestão de operações aeroportuárias: Infraestrutura de Segurança Profª Janaína Araújo

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Gestão de operações aeroportuárias:

Infraestrutura de Segurança

Profª Janaína Araújo

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil

• Objetivo: Prevenir e dissuadir a prática de atos de interferência

ilícita contra a Aviação Civil;

• Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNAVSEC): dá

diretrizes quanto à implementação de medidas de segurança

destinadas a garantir a integridade de passageiros, tripulantes,

pessoal de terra, público em geral, aeronaves e instalações de aero-

portos brasileiros protegendo as operações da Aviação Civil contra

atos de interferência ilícita cometidos no solo ou em vôo.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

• De acordo com a legislação brasileira, cabe à administração

aeroportuária:

1. estabelecer e manter um Programa de Segurança Aeroportuária (PSA),

detalhando as medidas de segurança no aeroporto;

2. nomear, no aeroporto, um responsável pela segurança da Aviação Civil,

encarregado de coordenar a implementação dos procedimentos estabelecidos

no respectivo PSA;

3. assegurar o estabelecimento e o funcionamento de uma Comissão de

Segurança Aeroportuária (CSA), no caso de aeroportos com operação de

aeronaves com mais de sessenta assentos;

3. assegurar o estabelecimento e o funcionamento de uma Comissão de

Segurança Aeroportuária (CSA), no caso de aeroportos com operação de

aeronaves com mais de sessenta assentos;

4. garantir a inclusão das necessidades e dos requisitos de segurança da

Aviação Civil em projetos e construção de novas instalações aeroportuárias,

bem como na reforma ou ampliação das existentes, submetendo-as à prévia

aprovação do SAC;

5. acompanhar a elaboração dos procedimentos de segurança previstos nos

Programas de Segurança de Empresa Aérea (PSEA) e supervisionar a sua

implementação no respectivo aeroporto;

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

6. explicitar no seu PSA as responsabilidades referentes à segurança da

Aviação Civil das suas contratadas, empresas de serviços auxiliares de

transporte aéreo;

7. fiscalizar e supervisionar a implementação das medidas de segurança

estabelecidas no PSA, para os seus concessionários e empresas de serviços

auxiliares de transporte aéreo contratadas pela administração aeroportuária;

8. realizar as avaliações, auditorias internas e testes com o objetivo de

verificar a eficácia das medidas estabelecidas no PSA, sob a supervisão do

DAC;

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

9. coordenar a participação dos órgãos públicos que, por disposição legal,

devam funcionar no aeroporto com o intuito de atuar nas atividades de

segurança aeroportuária, consubstanciando-as no PSA;

10. informar aos órgãos e operadores aéreos que tiverem acesso ao PSA, ou

parte dele, a legislação relativa aos documentos sobre salvaguarda de

assuntos sigilosos e as respectivas penalidades;

11. implementar os controles gerais de acesso nos aeroportos, envolvendo

passageiros, tripulantes, empregados da administração aeroportuária, outras

pessoas, veículos, bagagens, carga, correio e outras mercadorias;

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

12. fornecer e manter os equipamentos para a realização de inspeções de

segurança da aviação civil;

13. prover os recursos humanos, treinados na atividade de proteção da

Aviação Civil para a realização de inspeções de segurança nos passageiros e

suas bagagens, bem como nas demais pessoas que necessitem entrar nas

áreas restritas de segurança (ARS), exceto nos casos em que isto seja realizado

por efetivo da Polícia Federal;

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

14. impedir o acesso às ARS de passageiros que não satisfaçam aos requisitos

de segurança da Aviação Civil, comunicando à empresa aérea, em formulário

apropriado, para que seja negado o seu embarque, por não satisfazer as

condições gerais de transporte; e

15. implantar e manter um Centro de Operações de Emergência (COE), que

se constitui no setor de segurança aeroportuária que, em situações de

emergência, permite o gerenciamento de crises, incluindo aquelas

decorrentes de atos de interferência ilícita contra a Aviação Civil.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Atos de Interferência Ilícita

• Apoderamento ilícito de aeronave em vôo;

• Apoderamento ilícito de aeronave em solo;

• Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou nos aeroportos;

• Invasão de aeronave, de um aeroporto ou das dependências de uma instalaçãoaeronáutica;

• Introdução de arma, artefato ou material perigoso, com intenções criminosas abordo deu uma aeronave ou em um aeroporto;

• Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança de umaaeronave em vôo ou em solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de terra oupúblico em geral, no aeroporto ou nas dependências de uma instalação denavegação aérea;

• Ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Vulnerabilidades

• Informação falsa;

• Problemas na proteção de aeronaves;

• Ameaça de bomba;

• Passageiro inconveniente;

• Tráfico de drogas;

• Falha no canal de inspeção;

• Problemas com cartão de embarque;

• Desmuniciamento de arma de fogo;

• Extravio de Autorização de Trânsito Interno de Veículos – ATIV;

• Roubo em área aeroportuária;

• Não conferência bilhete/documento;

• Credenciamento.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

A lista de itens proibidos elencados não é exaustiva, e poderá seratualizada pela ANAC conforme se julgue necessário.

Sem prejuízo das normas de segurança aplicáveis, os passageirosnão poderão transportar para as áreas restritas de segurança nempara a cabine de uma aeronave os seguintes artigos:

a) pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem projéteis;

b) dispositivos neutralizantes;

c) objetos pontiagudos ou cortantes;

d) ferramentas de trabalho;

e) instrumentos contundentes;

f) substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários;

g) substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos;

h) outros

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Itens Tolerados: São itens que são tolerados, respeitadas asespecificações que se seguem:

1) saca-rolhas;

2) canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;

3) isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8 cm, naquantidade máxima de um por pessoa;

4) fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 40 palitos, naquantidade máxima de uma caixa por pessoa;

5) bengalas;

6) raquetes de tênis;

7) guarda chuvas;

8) martelo pequeno para uso em exames médicos;

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça — itenspermitidos ou itens tolerados que são proibidos no caso deelevação do nível de ameaça da segurança da aviação civil:

1) qualquer instrumento de corte;

2) saca-rolhas;

3) bengalas;

4) raquetes de tênis;

5) qualquer isqueiro;

6) fósforos, em qualquer quantidade ou apresentação; e

7) aerossóis.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndios emAeródromos Civis (SESCINC)

Realiza operações de salvamento e combate a incêndio em situações deacidentes aeronáuticos nas proximidades do aeroporto, e atende aos critériosregulatórios estabelecidos na legislação.

Essa atividade está alicerçada em três elementos principais:

• Treinamento recebido pelas equipes de bombeiros dos aeroportos;

• Eficiência dos equipamentos utilizados nas operações de salvamento;

• Velocidade com que pessoal e equipamentos podem ser colocados emuso.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

A sede do SESCINC está localizada dentro do sítio aeroportuário,de modo a atingir o tempo-resposta para atendimento aemergências aeronáuticas não superior a três minutos, emqualquer área de movimentação de aeronaves.

Caso a pista de pouso e decolagem seja aumentada fazendo comque a cabeceira da pista se distancie da sede do SESCINC, ou porqualquer outro motivo não seja possível atender o tempo-respostade três minutos, extensões remotas da sede do SESCINC sãoconstruídas no aeroporto, para que garanta a pronta resposta nocaso de acidentes aeronáuticos.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Em normatização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC),consta a exigência de que seja estabelecida uma rotina de aferiçãodo tempo-resposta. Com isso, são realizados simulados que visam,entre outras ações, avaliar os procedimentos e identificar asdificuldades para a disponibilização imediata dos recursos decombate a incêndio do aeroporto no local da emergência.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Todos os aeroportos administrados pela Infraero possuemequipamentos para resposta imediata em caso de incidentes e/ouacidentes aeronáuticos.

O principal equipamento a ser utilizado é o Carro Contraincêndiode Aeródromo (CCI). Trata-se de um tipo de veículo específicopara cumprir as missões de prevenção, salvamento e combate aincêndio em emergências aeronáuticas e outras emergênciascontempladas nos Planos Contraincêndio de Aeródromo e Planosde Emergência.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

Entre as características desse tipo de veículo, destacam-se:

•A capacidade de desenvolver rápida aceleração e altas velocidades;

•A grande mobilidade em pistas normais ou em condições adversasde terreno e tempo;

•A tração em todas as rodas e pneus adequados às condiçõesadversas, de modo a proporcionar o melhor nível de atuação emterrenos acidentados ou em regiões onde há lama;

•Os canhões monitores para descarga de agentes extintores, comoespuma e pó químico.

Gestão e Controle da Segurança da Aviação Civil (cont.)

• Capacidade para transportar 11.000 litros de água;

• 1.400 litros de líquido gerador de espuma (LGE);

• 250 kg de pó químico;

• Os veículos estão equipados com painel digital de tela touch screen, alémde possuírem canhão de teto com capacidade de vazão de 3.800 litros porminuto;

• A aceleração vai de 0 a 80 km em menos de 35 segundos e a velocidademáxima é superior a 110 km/h. Além disso, utilizam reagente que reduzquimicamente as emissões de poluentes presentes nos gases de escape dosveículos a diesel, respeitando as normas de emissões de poluentes em vigorno Brasil.