gestÃo da tecnologia e da inovação 2008.2

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Professor Marcel de Gois Pinto, MSc. Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus de Juazeiro – BA Colegiado de Engenharia de Produção

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Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus de Juazeiro – BA Colegiado de Engenharia de Produção. GESTÃO DA tecnologia e da inovação 2008.2. Professor Marcel de Gois Pinto, MSc. conteúdo. esta apresentação. Conjuntura da revolução industrial. Programa da disciplina - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Professor Marcel de Gois Pinto, MSc.

Universidade Federal do Vale do São FranciscoCampus de Juazeiro – BAColegiado de Engenharia de Produção

Page 2: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

esta apresentação

Programa da disciplina Apresentação do curso Sistema de avaliação da aprendizagem Evolução da economia Teorias econômicas clássicas da

tecnologiaConjuntura da revolução industrial

Tecnologia e capitalismoTecnologia no pensamento neoclássico

Page 3: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Inovação tecnológica: definição e perspectivas

Conceitos e propriedades da tecnologia O processo de inovação tecnológica -

conceito, fases e gerenciamento Criação e disseminação de tecnologia Adoção, implementação e

disseminação da tecnologia

Page 4: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Trabalho criativo, contexto da mudança, processos decisórios

Formulação de estratégias Influências da globalização na

Tecnologia e na Inovação

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Pretende-se que, ao final da disciplina, o aluno compreenda as teorias econômicas relacionadas com a tecnologia e inovação, a influência dos fatores meso-econômicos (setor, localização e porte da empresa) na inovação e os aspectos microeconômicos envolvidos na gestão da inovação e da tecnologia

Page 6: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Aulas Expositivas Discussão de Textos Seminários

Page 7: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Fichamentos – peso 2 Prova Parcial – peso 4 Seminários – peso 4

Page 8: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Teorias econômicas clássicas da tecnologia

A tecnologia nas visões marxista e neoclássica

A era fordista e a concorrência oligopolista

O pós-fordismo e as novas teorias da firma e da tecnologia

Inovação e difusão tecnológica Fontes de inovação na empresa

Page 9: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Setor de atividade, tamanho da firma e localização geográfica

Inovação e competitividade internacional

Inovação e estratégia competitiva Estratégia e capacitação tecnológica Inovações organizacionais e redes de

empresas Gestão da inovação na economia do

conhecimento

Page 10: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Gestão da tecnologia e da inovação Atuamente a tecnologia nos permite

muitas coisas: de um banho quente a viagens espaciais

Mas qual a função da tecnologia? O que você entende por gestão da

tecnologia? O que significa gerenciar inovações? Por que isso é importante para um

engenheiro de produção?

VAMOS ENTENDER UM POUCODA EVOLUÇÃO DA ECONOMIA

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Page 12: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Sociedade sem classes sociais

Subsistem a partir da naturezaArtefatos simples – baixa tecnologiaNomadismoPedra lascada – polida – uso dos metais

Page 13: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Domínio da agriculturaFixação do homem em uma regiãoSurge o excedente e a acumulaçãoTroca: metais e pedras preciosasConquista e escravização

Page 14: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Sem monarquias estabelicidas

Feudalismo e servidãoAvanços na tecnologia de cultivoPosse da terra e não das pessoas

Page 15: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Iluminismo e mercantilismo

Grandes navegações

Cresce o papel da distribuiçãoEspeciarias, tecidos, riquezas naturaisSurge a burguesia

Page 16: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Revolução industrialProdução industrial, menos agrícolaExploração do homem pelo homemDivisão do trabalho

Perda da posse dos meios e dos frutos do trabalho

VAMOS ENTENDER UM POUCOSOBRE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Page 17: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIALPapel da Tecnologia

Período entre séc. XVIII e início do XIXGrandes transformações tecnológicas

Mudança na forma de produzir

Novos materiais

Novas fontes de energia

Page 18: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Início: emprego da maquinaria na indústria têxtil

Máquina de fiar rotativa Teares automáticos (roda d`água) Buscava-se reduzir o tempo e

aumentar a produção Coordenando máquinas Evitando gargalos Acelerando o ritmo

Máquina a vaporMáquina a vapor

Page 19: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Máquina a vapor Permitiu o aumento da força motriz e

redução do trabalho humano Seu desenvolvimento foi lento devido a

baixa qualidade do Ferro e baixo rendimento

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Máquina a vapor - Thomas Newcomen (~1700)

Rendimento de 1% Utilização nas minas de carvão Permitiu dobrar a produção de carvão

mineral inglês em 50 anos (1700 -1750)

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Máquina a vapor - Thomas Watt (1769) Criação do sistema de condensamento Aumento da eficiência Viabiliza o vapor como força motriz

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Uma melhoria puxa outra A abundancia de carvão levou à

melhoria da qualidade do Ferro Isso aumentou a eficiência da máquina

térmica Aumentando suas possibilidades:

Bondes Máquina a vapor

TremTrem

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Outras inovações Transportes para o escoamento da

produção (locomotiva movida a vapor, primeira via aquática artificial - Bridgewater, ponte em ferro fundido)

Comunicações (telégrafo, telefone, fonógrafo, radiotelegrafia)

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A difusão deste processo foi lenta Tal revolução se concentrou na

Inglaterra Havia uma separação entre ciência e

tecnologia Por volta de 1600 a Europa possuia a

vanguarda da ciência, mas isso não significava riqueza

Essa aproximação ocorreu de forma gradual, ao final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios empresariais (Ex: Tomas Edson)

Page 25: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

A difusão deste processo foi lenta Deste modo, é importante que

reconhecer outros fatores, além dos tecnológicos, como propulsorem da revolução industrial

Page 26: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Algumas características da sociedade inglesa foram fundamentais para a revolução industrial:

Sociedade liberal – abertura ao capitalismo

Investimentos em transportes (fluviais) Transparência e estabilidade política Alto poder de compra da população Boa distribuição de renda Redução dos privilégios dos nobres

Page 27: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Podem ser resumidas em três tipos: Substituição do esforço humano pelas

máquinas Utilização de novas fontes de energia Utilização de matérias-primas novas e

mais abundantes (Vegetal pelo mineral)

Núcleo da revolução industrial Maquinaria Divisão do trabalho

Page 28: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

TECNOLOGIA E CAPITALISMOTECNOLOGIA E CAPITALISMO

A máquina a vapor permitiu o avanço do capitalismo

O capital encontrou na tecnologia uma maneira de multiplicar-se

Page 29: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Por outro lado, é inegável que o capitalismo já existia antes da revolução industrial

Sistema putting out – Século XVIII – facção

Ainda assim, a história mostra, que novas tecnologias e ativos produtivos levam ao desenvolvimento econômico

Importância deste assunto para a engenharia de produção

Importância deste assunto para a engenharia de produção

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TECNOLOGIA E ECONOMIATECNOLOGIA E ECONOMIAAutores Clássicos

Tal revolução na economia não iria passar ao lango dos economistas

Page 31: GESTÃO DA  tecnologia  e da  inovação   2008.2

Adam Smith buscou explicar “A riqueza das nações” através de 3 razões:

Especialização do trabalho Menor deslocamento dos trabalhadores

na fábrica Facilitação do trabalho a partir das

máquinas

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David Ricardo: Máquinas levam ao desemprego e a

queda dos salários Ludismo e Cartismo Segundo ele, com o aumento da

produção há uma redução dos preços dos produtos

Preços mais baixos beneficiam aqueles que tiveram queda nos seus salários

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Professor Marcel de Gois Pinto, MSc.

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