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Marcelo Monello Gestão Contábil e Financeira do Terceiro Setor

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Page 1: Gestão Contábil e Financeira do Terceiro Setor£o Contábil e... · Terceiro Setor. Marcelo Monello LEI Nº 12.101, ... prestação de seus serviços ofertados ao SUS, observado

Marcelo Monello

Gestão Contábil e Financeira do Terceiro Setor

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LEI Nº 12.101, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2009.

• Dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social; regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social; altera a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro de 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da Medida Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

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Educação Assistência

social Saúde

Prestação de serviços

LEI 12.101/99

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LEI 8.212/91-Art.22 e 23 Isenção USUFRUÍDA

de Contribuições Sociais:

• 20% s/ folha de salários

• 20% s/ serviços de autônomos;

• RAT/SAT(1%, 2% ou 3% )

• Terceiros (em média 5%)

• Cooperativas - 15% s/ serviços prestados

• COFINS – 3% a 7,6%

• CSLL - Contribuição Social de 10% sobre o “Lucro Líquido” Não consta desta Lei: • PIS s/ a Folha de Pagamento (1%)

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LEI 12.101/99

• Art. 1o A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a isenção de contribuições para a seguridade social serão concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto nesta Lei.

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LEI 12.101/99

• Parágrafo único. O período mínimo de cumprimento dos requisitos de que trata este artigo poderá ser reduzido se a entidade for prestadora de serviços por meio de contrato, convênio ou instrumento congênere com o Sistema Único de Saúde (SUS) ou com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), em caso de necessidade local atestada pelo gestor do respectivo sistema. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

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LEI 12.101/99 • Art 21

– § 4o O prazo de validade da certificação será de 1 (um) a 5 (cinco) anos, conforme critérios definidos em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Requisitos CUMULATIVOS trazidos pela Lei nº 12.101, ARTIGO 29, para obter e manter a imunidade/isenção:

1.CERTIFICAÇÃO

2.Aplicação nas Finalidades e no país

3.Regularidade Contábil e Fiscal

4.CND ou positiva com efeito negativa e regularidade do FGTS

5.10 anos de guarda documentos

6.Auditoria Independente

7.Legislação tributária Obrigações acessórias

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• Art 29

– I - não percebam, seus dirigentes estatutários, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos; (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 1o A exigência a que se refere o inciso I do caput não impede: (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• I - a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• II - a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% (setenta por cento) do limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 2o A remuneração dos dirigentes estatutários referidos no inciso II do § 1o deverá obedecer às seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• I - nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3o (terceiro) grau, inclusive afim, de instituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição de que trata o caput deste artigo; e (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• II - o total pago a título de remuneração para dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 (cinco) vezes o valor correspondente ao limite individual estabelecido neste parágrafo. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 3o O disposto nos §§ 1o e 2o não impede a remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver incompatibilidade de jornadas de trabalho. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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• Art. 38-A. As certificações concedidas ou que vierem a ser concedidas com base nesta Lei para requerimentos de renovação protocolados entre 30 de novembro de 2009 e 31 de dezembro de 2011 terão prazo de validade de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• Parágrafo único. As certificações concedidas ou que vierem a ser concedidas para requerimentos de renovação protocolados entre 10 de novembro de 2008 e 31 de dezembro de 2011 terão prazo de validade de 5 (cinco) anos, no caso de entidades que atuam exclusivamente na área de assistência social ou se enquadrem nos incisos I ou II do § 2o do art. 18 desta Lei e que, a partir da publicação desta Lei, sejam certificadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• Art. 38-B. As entidades de educação previstas no art. 13 que tenham protocolado requerimentos de concessão ou de renovação no período compreendido entre 30 de novembro de 2009 e 31 de dezembro de 2010 poderão ser certificadas sem a exigência de uma bolsa de estudo integral para cada 9 (nove) alunos pagantes, desde que cumpridos os demais requisitos legais. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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1. Demonstrar atendimentos no exercício fiscal anterior ao do requerimento

2. mínimo de 12 (doze) meses de constituição

da entidade

3. demonstre o cumprimento do disposto nas Seções I(SAÚDE), II (EDUCAÇÃO), III (A.S) e IV (CONCESSÃO), de acordo com as respectivas áreas de atuação

Requisitos para Certificação

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DECRETO Nº 7.237 - DA CERTIFICAÇÃO

• Documentos comuns a enviar:

• I - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;

• II - cópia da ata de eleição dos dirigentes e do instrumento comprobatório de representação legal, quando for o caso;

• III - cópia do ato constitutivo registrado, que demonstre o cumprimento dos requisitos previstos no art. 3o da Lei no 12.101, de 2009; e

• IV - relatório de atividades desempenhadas no exercício fiscal

anterior ao requerimento, destacando informações sobre o público atendido e os recursos envolvidos.

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Entidade que atue em mais de uma das áreas

• deverá requerer a certificação e sua renovação no Ministério responsável pela sua área de atuação preponderante, sem prejuízo da comprovação dos requisitos exigidos para as demais áreas.

• Área de atuação preponderante aquela definida como atividade econômica principal da entidade no CNPJ.

• verificado nas demonstrações contábeis e, caso necessário

• atos constitutivos

• e relatório de atividades.

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DECRETO Nº 7.237 Seção II

Da Entidade com Atuação em mais de uma Área

• manter escrituração contábil segregada por área de atuação, de modo a evidenciar o seu patrimônio, as suas receitas, os custos e as despesas de cada área de atuação.

• A escrituração deve obedecer às normas do Conselho Federal de Contabilidade para entidades sem fins lucrativos.

• Os registros de atos e fatos devem ser segregados por área de atuação da entidade e obedecer aos critérios específicos de cada área, a fim de possibilitar a comprovação dos requisitos para sua certificação como entidade beneficente de assistência social.

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Instrumentos de colaboração • Prevejam a corresponsabilidade das partes na prestação dos serviços e disponham sobre:

- a transferência de recursos, se for o caso;

• - as ações a serem executadas;

• - as responsabilidades e obrigações das partes;

• - seus beneficiários; e

• - forma e assiduidade da prestação de contas.

• I - certificadas ou cadastradas junto ao Ministério de sua área de atuação

• deverão ser individualizados e segregados nas demonstrações contábeis das entidades

envolvidas

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Saúde

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Art. 4o Para ser considerada beneficente e fazer jus à certificação, a entidade de saúde deverá, nos termos do regulamento:

I - celebrar contrato, convênio ou instrumento congênere com o gestor do SUS; (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

II - ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no percentual mínimo de 60% (sessenta por cento); II - comprovar, anualmente, da forma regulamentada pelo Ministério da Saúde, a prestação dos serviços de que trata o inciso II, com base nas internações e nos atendimentos ambulatoriais realizados. (Redação dada pela

Lei nº 12.453, de 2011)

§ 1o O atendimento do percentual mínimo de que trata o caput pode ser individualizado por estabelecimento ou pelo conjunto de estabelecimentos de saúde da pessoa jurídica, desde que não abranja outra entidade com

personalidade jurídica própria que seja por ela mantida.

§ 2o Para fins do disposto no § 1o, no conjunto de estabelecimentos de saúde da pessoa jurídica, poderá ser incorporado aquele vinculado por força de contrato de gestão, na forma do regulamento.

§ 3o Para fins do disposto no inciso III do caput, a entidade de saúde que aderir a programas e estratégias prioritárias definidas pelo Ministério da Saúde fará jus a índice percentual que será adicionado ao total de

prestação de seus serviços ofertados ao SUS, observado o limite máximo de 10% (dez por cento), conforme estabelecido em ato do Ministro de Estado da Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Art. 5o A entidade de saúde deverá ainda informar, obrigatoriamente, ao Ministério da Saúde, na forma por ele

estabelecida: I - a totalidade das internações e atendimentos ambulatoriais

realizados para os pacientes não usuários do SUS; II - a totalidade das internações e atendimentos ambulatoriais

realizados para os pacientes usuários do SUS; e III - as alterações referentes aos registros no Cadastro Nacional

de Estabelecimentos de Saúde - CNES. Parágrafo único. A entidade deverá manter o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES atualizado, de acordo com

a forma e o prazo determinado pelo Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.453, de 2011)

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LEI 12.101/99 Saúde

– comprovar o cumprimento das metas estabelecidas em convênio ou instrumento congênere celebrado com o gestor local do SUS;

– ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no percentual mínimo de 60% (sessenta por cento);

– comprovar, anualmente, a prestação dos serviços (60%SUS), com base nas internações realizadas e dos atendimentos ambulatoriais prestados.

– Contrato de Gestão – Organizações sociais -OS

• Avaliação da Oferta pela entidade

• Relação direta com gestor Publico

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São documentos de apresentação obrigatória para todas as entidades:

I - cópia autenticada do ato constitutivo da entidade, devidamente registrado no órgão competente, que demonstre o cumprimento dos requisitos estabelecidos no art. 3º da Lei nº 12.101, de 2009;

II - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

III - cópia autenticada da ata de eleição dos dirigentes da entidade e, quando for o caso, instrumento comprobatório de representação legal; e

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IV - relatório anual de atividades desempenhadas no exercício fiscal anterior ao requerimento, assinado pelo representante legal em exercício para o ano respectivo, autenticado em caso de cópia, do qual constem informações sobre:

a) os atendimentos realizados;

b) o número de pessoas atendidas;

c) os recursos financeiros envolvidos;

d) o quantitativo das internações hospitalares e dos atendimentos ambulatoriais realizados para usuários SUS e não usuários do SUS; e

e) as ações de gratuidade de promoção e proteção à saúde, quando couber.

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LEI 12.101/99 Saúde

Não atingindo o 60% SUS

– Receita liquida da prestação de serviços de saúde como base de cálculo da gratuidade a complementar aos atendimentos SUS

– Gratuidades de serviços de saúde

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LEI 12.101/99 Saúde

• Gratuidade Complementar aos serviços SUS

• Gratuidades “assistenciais” x Gratuidades nos serviços de saúde

• razão da falta de demanda, declarada pelo gestor local do SUS

IMPOSSIBILIDADE DO ATENDIMENTO PELO SUS

Qtde Atendimento (%)

% em Gratuidade

s/Rec.Liquida de

prestação de serviços de

saúde

Atendimento SUS < 30% 20%

Atendimento SUS entre 30% à 50% 10%

Atendimento SUS > 50% 5% **

** atendimentos gratuitos SEM CONTRAPARTIDA

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• Art. 8o-A. Excepcionalmente, será admitida a certificação de entidades que atuem exclusivamente na promoção da saúde sem exigência de contraprestação do usuário pelas ações e serviços de saúde realizados, nos termos do regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 1o A oferta da totalidade de ações e serviços sem contraprestação do usuário dispensa a observância das exigências previstas no art. 4o. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 2o A execução de ações e serviços de gratuidade em promoção da saúde será previamente pactuada por meio de contrato, convênio ou instrumento congênere com o gestor local do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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• § 3o Para efeito do disposto no caput, são consideradas ações e serviços de promoção da saúde as atividades voltadas para redução de risco à saúde, desenvolvidas em áreas como: (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• I - nutrição e alimentação saudável; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• II - prática corporal ou atividade física; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• III - prevenção e controle do tabagismo; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• IV - prevenção ao câncer, ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), às hepatites virais, à tuberculose, à hanseníase, à malária e à dengue; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• V - redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• VI - redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• VII - prevenção da violência; e (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• VIII - redução da morbimortalidade nos diversos ciclos de vida. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Controles Internos Saúde -Contabilidade

• Reconhecer custos do procedimentos

• Sus

• Particulares

• Convênios

• Provisão para perdas

• Gratuidades

• Filantropia

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Educação

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Cebas Educação Art. 13. Para fins de concessão ou renovação da certificação, a entidade de

educação que atua nas diferentes etapas e modalidades da educação básica,

regular e presencial, deverá:

I - demonstrar sua adequação às diretrizes e metas estabelecidas no

Plano Nacional de Educação - PNE, na forma do art. 214 da Constituição

Federal; (EB+IES)

II - atender a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de

avaliação conduzidos pelo Ministério da Educação; e (EB+IES)

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Educação Básica

Art. 13. Para fins de concessão ou renovação da certificação, a entidade

de educação que atua nas diferentes etapas e modalidades da educação

básica, regular e presencial, deverá:

..........

III - conceder anualmente bolsas de estudo na proporção de

1 (uma) bolsa de estudo integral para cada 5

(cinco) alunos pagantes.

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§ 1º Para o cumprimento da proporção descrita no inciso III do

caput, a entidade poderá oferecer bolsas de estudo parciais, observadas

as seguintes condições: (EB+IES/PROUNI)

I - no mínimo, 1 (uma) bolsa de estudo integral para

cada 9 (nove) alunos pagantes; e (EB+IES/PROUNI)

II - bolsas de estudo parciais de 50% (cinquenta por

cento), quando necessário para o alcance do número

mínimo exigido, conforme definido em regulamento. (EB+IES/PROUNI)

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PERFIL ECONÔMICO

• BOLSA INTEGRALRenda per capta de 1,5 SM

• BOLSA PARCIALRenda per capta de 3,0 SM

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• § 4o Para fins do cumprimento da proporção de que trata o inciso III do caput: (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

• I - cada bolsa de estudo integral concedida a aluno com deficiência, assim declarado ao Censo da Educação Básica, equivalerá a 1,2 (um inteiro e dois décimos) do valor da bolsa de estudo integral; e (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

• II - cada bolsa de estudo integral concedida a aluno matriculado na educação básica em tempo integral equivalerá a 1,4 (um inteiro e quatro décimos) do valor da bolsa de estudo integral; (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 5o As equivalências previstas nos incisos I e II do § 4o não poderão ser cumulativas. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

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• § 6o Considera-se, para fins do disposto nos §§ 3o e 4o, educação básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual ou superior a 7 (sete) horas diárias, durante todo o período letivo, e compreende tanto o tempo em que o aluno permanece na escola como aquele em que exerce atividades escolares em outros espaços educacionais, conforme definido pelo Ministério da Educação. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 7o As entidades de educação que prestam serviços integralmente gratuitos deverão garantir a observância da proporção de, no mínimo, 1 (um) aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de um salário-mínimo e meio para cada 5 (cinco) alunos matriculados. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Outras Disposições do artigo 13 § 2º - Será facultado à entidade substituir até 25% (vinte e cinco por cento) da quantidade das bolsas de estudo definidas no inciso III do caput e no § 1º por benefícios complementares, concedidos aos alunos matriculados cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de um salário mínimo e meio (somente 100%), como transporte, uniforme, material didático, moradia, alimentação e outros

benefícios definidos em regulamento.

Também aplicável às IES

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• § 6o Considera-se, para fins do disposto nos §§ 3o e 4o, educação básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual ou superior a 7 (sete) horas diárias, durante todo o período letivo, e compreende tanto o tempo em que o aluno permanece na escola como aquele em que exerce atividades escolares em outros espaços educacionais, conforme definido pelo Ministério da Educação. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

• § 7o As entidades de educação que prestam serviços integralmente gratuitos deverão garantir a observância da proporção de, no mínimo, 1 (um) aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de um salário-mínimo e meio para cada 5 (cinco) alunos matriculados. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Ensino Superior – Sem PROUNI – 13 – B

Art. 13-B. Para os fins da concessão da certificação, as entidades que atuam na educação superior e que não tenham aderido ao Prouni na forma do art. 10 da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, deverão:

I - atender ao disposto nos incisos I e II do caput do art. 13;e

II - conceder anualmente bolsas de estudo na proporção de 1 (uma) bolsa de estudo integral para cada 4 (quatro) alunos pagantes

§ 1º Para o cumprimento da proporção descrita no inciso II do caput, a entidade poderá oferecer bolsas de estudo parciais desde que conceda:

I - no mínimo, 1 (uma) bolsa de estudo integral para cada 9 (nove) alunos pagantes; e

II - bolsas de estudo parciais de 50% (cinquenta por cento), quando necessário para o alcance do número mínimo exigido, conforme definido em regulamento.

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Assistência Social

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Lei 8.742/93 • Art. 3o Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou

cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

• § 1o São de atendimento aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• § 2o São de assessoramento aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• § 3o São de defesa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

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Lei 8.742/93 • Art. 6o-B. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada,

diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• § 1o A vinculação ao Suas é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• § 2o Para o reconhecimento referido no § 1o, a entidade deverá cumprir os seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• I - constituir-se em conformidade com o disposto no art. 3o; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• II - inscrever-se em Conselho Municipal ou do Distrito Federal, na forma do art. 9o; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• III - integrar o sistema de cadastro de entidades de que trata o inciso XI do art. 19. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

• § 3o As entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas celebrarão convênios, contratos, acordos ou ajustes com o poder público para a execução, garantido financiamento integral, pelo Estado, de serviços, programas, projetos e ações de assistência social, nos limites da capacidade instalada, aos beneficiários abrangidos por esta Lei, observando-se as disponibilidades orçamentárias. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

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Lei 8.742/93

• Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso.

• § 1º A regulamentação desta lei definirá os critérios de inscrição e funcionamento das entidades com atuação em mais de um município no mesmo Estado, ou em mais de um Estado ou Distrito Federal.

• § 2º Cabe ao Conselho Municipal de Assistência Social e ao Conselho de Assistência Social do Distrito Federal a fiscalização das entidades referidas no caput na forma prevista em lei ou regulamento.

• § 4º As entidades e organizações de assistência social podem, para defesa de seus direitos referentes à inscrição e ao funcionamento, recorrer aos Conselhos Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal.

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Lei 12.101/09

• Art. 1o A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a isenção de contribuições para a seguridade social serão concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto nesta Lei.

• Art. 2o As entidades de que trata o art. 1o deverão obedecer ao princípio da universalidade do atendimento, sendo vedado dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional.

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• Art. 3o A certificação ou sua renovação será concedida à entidade beneficente que demonstre, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, observado o período mínimo de 12 (doze) meses de constituição da entidade, o cumprimento do disposto nas Seções I, II, III e IV deste Capítulo, de acordo com as respectivas áreas de atuação, e cumpra, cumulativamente, os seguintes requisitos:

• I - seja constituída como pessoa jurídica nos termos do caput do art. 1o; e

• II - preveja, em seus atos constitutivos, em caso de dissolução ou extinção, a destinação do eventual patrimônio remanescente a entidade sem fins lucrativos congêneres ou a entidades públicas.

• Parágrafo único. O período mínimo de cumprimento dos requisitos de que trata este artigo poderá ser reduzido se a entidade for prestadora de serviços por meio de contrato, convênio ou instrumento congênere com o Sistema Único de Saúde (SUS) ou com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), em caso de necessidade local atestada pelo gestor do respectivo sistema. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

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• Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de assistência social que presta serviços ou realiza ações socioassistenciais, de forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e para quem deles necessitar, sem discriminação, observada a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

Lei 12.101/09

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Lei 12.101/09

• § 1o Consideram-se entidades de assistência social aquelas que prestam, sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos pela Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e as que atuam na defesa e garantia de seus direitos. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• § 2o Observado o disposto no caput e no § 1o, também são consideradas entidades de assistência social: (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

• I - as que prestam serviços ou ações socioassistenciais, sem qualquer exigência de contraprestação dos usuários, com o objetivo de habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência e de promoção da sua inclusão à vida comunitária, no enfrentamento dos limites existentes para as pessoas com deficiência, de forma articulada ou não com ações educacionais ou de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• II - as de que trata o inciso II do art. 430 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, desde que os programas de aprendizagem de adolescentes, de jovens ou de pessoas com deficiência sejam prestados com a finalidade de promover a integração ao mercado de trabalho, nos termos da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, observadas as ações protetivas previstas na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990; e (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• III - as que realizam serviço de acolhimento institucional provisório de pessoas e de seus acompanhantes, que estejam em trânsito e sem condições de autossustento, durante o tratamento de doenças graves fora da localidade de residência, observada a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• § 3o Desde que observado o disposto no caput e no § 1o deste artigo e no art. 19, exceto a exigência de gratuidade, as entidades referidas no art. 35 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, poderão ser certificadas, com a condição de que eventual cobrança de participação do idoso no custeio da entidade se dê nos termos e limites do § 2o do art. 35 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• § 4o As entidades certificadas como de assistência social terão prioridade na celebração de convênios, contratos ou instrumentos congêneres com o poder público para a execução de programas, projetos e ações de assistência social. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09 • Art. 19. Constituem ainda requisitos para a certificação de uma entidade de assistência social:

• I - estar inscrita no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso, nos termos do art. 9º da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; e

• II - integrar o cadastro nacional de entidades e organizações de assistência social de que trata o inciso XI do art. 19 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

• § 1o Quando a entidade de assistência social atuar em mais de um Município ou Estado ou em quaisquer destes e no Distrito Federal, deverá inscrever suas atividades no Conselho de Assistência Social do respectivo Município de atuação ou do Distrito Federal, mediante a apresentação de seu plano ou relatório de atividades e do comprovante de inscrição no Conselho de sua sede ou de onde desenvolva suas principais atividades.

• § 2o Quando não houver Conselho de Assistência Social no Município, as entidades de assistência social dever-se-ão inscrever nos respectivos Conselhos Estaduais.

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Lei 12.101/09

• Art. 20. A comprovação do vínculo da entidade de assistência social à rede socioassistencial privada no âmbito do SUAS é condição suficiente para a concessão da certificação, no prazo e na forma a serem definidos em regulamento.

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DECRETO N° 6.308/2007 REGULAMENTA O

ART. 3° DA LEI N° 8.742/93

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Art. 3° • Art. 3° As entidades e organizações de

assistência social deverão estar inscritas nos Conselhos Municipais de Assistência Social ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal para seu regular funcionamento, nos termos do art. 9º da Lei nº 8.742, de 1993, aos quais caberá a fiscalização destas entidades e organizações, independentemente do recebimento ou não de recursos públicos.

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INTERPRETAÇÃO DO ART. 3°:

• FISCALIZACÃO INDEPENDENTEMENTE DO RECEBIMENTO OU NÃO DE

RECURSOS PUBLICOS.

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Art. 3° • § 1° Na hipótese de atuação em mais de um

Município ou Estado, as entidades e organizações de assistência social deverão inscrever seus serviços, programas, projetos e benefícios no Conselho de Assistência Social do respectivo Município que se pretende atingir, apresentando, para tanto, o plano ou relatório de atividades, bem como o comprovante de inscrição no Conselho Municipal de sua sede ou de onde desenvolve suas principais atividades.

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Art. 3°

• § 2° Na inexistência de Conselho Municipal de Assistência Social, as entidades e organizações de assistência social deverão inscrever-se nos respectivos Conselhos Estaduais.

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Art. 4° • Art. 4° Somente poderão executar

serviços, programas e projetos de assistência social vinculados à rede socioassistencial que integra o Sistema Único da Assistência Social - SUAS as entidades e organizações inscritas de acordo com o art. 3°.

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Lei 12.101/09 • Art. 23-A. As entidades de que trata o inciso I do § 2o do art. 18 serão certificadas

exclusivamente pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, ainda que exerçam suas atividades em articulação com ações educacionais ou de saúde, dispensadas a manifestação do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação e a análise do critério da atividade preponderante previsto no art. 22. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• Parágrafo único. Para a certificação das entidades de que trata o inciso I do § 2o do art. 18, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome verificar, além dos requisitos do art. 19, o atendimento ao disposto: (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• I - no parágrafo único do art. 5o, pelas entidades que exerçam suas atividades em articulação com ações de saúde; e (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• II - no parágrafo único do art. 12, pelas entidades que exerçam suas atividades em articulação com ações educacionais. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09 • Art. 5o A entidade de saúde deverá ainda informar, obrigatoriamente, ao Ministério da

Saúde, na forma por ele estabelecida:

• Parágrafo único. A entidade deverá manter o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES atualizado, de acordo com a forma e o prazo determinado pelo Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.453, de 2011)

• Art. 12. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de educação que atenda ao disposto nesta Seção e na legislação aplicável.

• Parágrafo único. As entidades de educação certificadas na forma desta Lei deverão prestar informações ao Censo da Educação Básica e ao Censo da Educação Superior, conforme definido pelo Ministério da Educação. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• Art. 33. A entidade que atue em mais de uma das áreas a que se refere o art. 1o deverá, na forma de regulamento, manter escrituração contábil segregada por área, de modo a evidenciar o patrimônio, as receitas, os custos e as despesas de cada atividade desempenhada.

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Lei 12.101/09

• Art. 38-A. As certificações concedidas ou que vierem a ser concedidas com base nesta Lei para requerimentos de renovação protocolados entre 30 de novembro de 2009 e 31 de dezembro de 2011 terão prazo de validade de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

• Parágrafo único. As certificações concedidas ou que vierem a ser concedidas para requerimentos de renovação protocolados entre 10 de novembro de 2008 e 31 de dezembro de 2011 terão prazo de validade de 5 (cinco) anos, no caso de entidades que atuam exclusivamente na área de assistência social ou se enquadrem nos incisos I ou II do § 2o do art. 18 desta Lei e que, a partir da publicação desta Lei, sejam certificadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• Art. 41. As entidades isentas na forma desta Lei deverão manter, em local visível ao público, placa indicativa contendo informações sobre a sua condição de beneficente e sobre sua área de atuação, conforme o disposto no art. 1o.

• Parágrafo único. As entidades referidas no caput deverão dar publicidade e manter de fácil acesso ao público todos os demonstrativos contábeis e financeiros e o relatório de atividades. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)

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Lei 12.101/09

• Art. 42. Os incisos III e IV do art. 18 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, passam a vigorar com a seguinte redação:

• “Art. 18. ................................................

• .......................................................................................

• III - acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades e organizações de assistência social no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;

• IV - apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades e organizações de assistência social certificadas como beneficentes e encaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados, Municípios e do Distrito Federal;

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DECRETO Nº 7.237 DE 20 DE JULHO DE 2010

Regulamenta a Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009, para dispor sobre o processo de certificação

das entidades beneficentes de assistência social para obtenção da isenção das contribuições para a seguridade social, e dá

outras providências.

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DECRETO Nº 7.237 TÍTULO I

DA CERTIFICAÇÃO CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I

• Art. 3o A certificação ou sua renovação será concedida à entidade beneficente que demonstre, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, o cumprimento do disposto neste Capítulo e nos Capítulos II, III e IV deste Título, isolada ou cumulativamente, conforme sua área de atuação, e que apresente os seguintes documentos:

• I - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;

• II - cópia da ata de eleição dos dirigentes e do instrumento comprobatório de representação legal, quando for o caso;

• III - cópia do ato constitutivo registrado, que demonstre o cumprimento dos requisitos previstos no art. 3o da Lei no 12.101, de 2009; e

• IV - relatório de atividades desempenhadas no exercício fiscal anterior ao requerimento, destacando informações sobre o público atendido e os recursos envolvidos.

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DECRETO Nº 7.237 TÍTULO I

DA CERTIFICAÇÃO CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I • § 3o As ações previstas nos Capítulos II, III e IV deste Título poderão ser executadas por meio de

parcerias entre entidades privadas, sem fins lucrativos, que atuem nas áreas previstas no art. 1o, firmadas mediante ajustes ou instrumentos de colaboração, que prevejam a corresponsabilidade das partes na prestação dos serviços em conformidade com a Lei no 12.101, de 2009, e disponham sobre:

• I - a transferência de recursos, se for o caso;

• II - as ações a serem executadas;

• III - as responsabilidades e obrigações das partes;

• IV - seus beneficiários; e

• V - forma e assiduidade da prestação de contas.

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DECRETO Nº 7.237 TÍTULO I

DA CERTIFICAÇÃO CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I

• § 4o Os recursos utilizados nos ajustes ou instrumentos de colaboração previstos no § 3o deverão ser individualizados e segregados nas demonstrações contábeis das entidades envolvidas, de acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade para entidades sem fins lucrativos.

• § 5o Para fins de certificação, somente serão consideradas as parcerias de que trata o § 3o firmadas com entidades privadas sem fins lucrativos certificadas ou cadastradas junto ao Ministério de sua área de atuação, nos termos do art. 40 da Lei no 12.101, de 2009, e de acordo com o procedimento estabelecido pelo referido Ministério.

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DECRETO Nº 7.237 Seção II

Da Entidade com Atuação em mais de uma Área

• Art. 11. A entidade de que trata esta Seção deverá manter escrituração contábil segregada por área de atuação, de modo a evidenciar o seu patrimônio, as suas receitas, os custos e as despesas de cada área de atuação.

• § 1o A escrituração deve obedecer às normas do Conselho Federal de Contabilidade para entidades sem fins lucrativos.

• § 2o Os registros de atos e fatos devem ser segregados por área de atuação da entidade e obedecer aos critérios específicos de cada área, a fim de possibilitar a comprovação dos requisitos para sua certificação como entidade beneficente de assistência social.

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DECRETO Nº 7.237 Seção II

Da Entidade com Atuação em mais de uma Área

• § 3o A entidade cuja receita bruta anual for superior ao limite máximo estabelecido no inciso II do art. 3o da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro 2006, deverá submeter sua escrituração a auditoria independente, realizada por instituição credenciada no Conselho Regional de Contabilidade.

• § 4o Na apuração da receita bruta anual, para fins do § 3o, também serão computadas as doações e as subvenções recebidas ao longo do exercício, em todas as atividades realizadas.

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DECRETO Nº 7.237 CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL • § 2o Para efeitos deste Decreto, constituem ações assistenciais a oferta de

serviços, benefícios e a execução de programas ou projetos socioassistenciais previstos nos incisos do § 1o.

• § 3o Além dos requisitos previstos neste artigo, as entidades que prestam serviços de habilitação ou reabilitação a pessoas com deficiência e a promoção da sua integração à vida comunitária, e aquelas abrangidas pelo disposto no art. 35 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, para serem certificadas, deverão comprovar a oferta de, no mínimo, sessenta por cento de sua capacidade de atendimento ao SUAS.

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DECRETO Nº 7.237 CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL • § 4o A capacidade de atendimento de que trata o § 3o será

definida anualmente pela entidade, mediante aprovação do órgão gestor de assistência social municipal ou do Distrito Federal e comunicação aos respectivos Conselhos de Assistência Social.

• § 5o A capacidade de atendimento da entidade será aferida a partir do número de profissionais e instalações físicas disponíveis, de atendimentos e serviços prestados, entre outros critérios, na forma a ser definida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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DECRETO Nº 7.237 CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL • Art. 35. O requerimento de concessão ou renovação de certificado de entidade

beneficente que atue na área da assistência social deverá ser protocolado, em meio físico ou eletrônico, instruído com os seguintes documentos:

• I - aqueles previstos no art. 3o;

• II - comprovante da inscrição a que se refere o inciso II do art. 34;

• III - comprovante da inscrição prevista no § 1o do art. 34, quando for o caso; e

• IV - declaração do gestor local de que a entidade realiza ações de assistência social de forma gratuita.

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DECRETO Nº 7.237 CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL • § 1o Além dos documentos previstos no caput, as entidades de que trata o §

2o do art. 18 da Lei no 12.101, de 2009, deverão instruir o requerimento de certificação com declaração fornecida pelo órgão gestor de assistência social municipal ou do Distrito Federal que ateste a oferta de atendimento ao SUAS de acordo com o percentual exigido naquele dispositivo.

• § 2o Os requisitos previstos no inciso III e § 1o do art. 34 e os documentos previstos nos incisos III e IV do caput somente serão exigidos para os requerimentos de concessão ou renovação de certificação protocolados a partir de 1o de janeiro de 2011.

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DECRETO Nº 7.237 CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Art. 36. A comprovação do vínculo da entidade de assistência social à rede socioassistencial privada no âmbito do SUAS é condição suficiente para a obtenção da certificação, mediante requerimento da entidade.

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DECRETO Nº 7.237 CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL • § 1o Além do disposto no art. 3o da Lei no 12.101, de 2009, e no art. 34, para se vincular ao SUAS, a

entidade de assistência social deverá, sem prejuízo de outros requisitos a serem fixados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome:

• I - prestar serviços, projetos, programas ou benefícios gratuitos, continuados e planejados, sem qualquer discriminação;

• II - quantificar e qualificar suas atividades de atendimento, assessoramento e defesa e garantia de direitos de acordo com a Política Nacional de Assistência Social;

• III - demonstrar potencial para integrar-se à rede socioassistencial, ofertando o mínimo de sessenta por cento da sua capacidade ao SUAS; e

• IV - disponibilizar serviços nos territórios de abrangência dos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS e Centros de Referência Especializada da Assistência Social - CREAS, salvo no caso de inexistência dos referidos Centros.

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Marcelo Monello

DECRETO Nº 7.237 CAPÍTULO IV

DA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL • 2o A oferta prevista no inciso III do § 1o será destinada ao atendimento da

demanda encaminhada pelos CRAS e CREAS ou, na ausência destes, pelos órgãos gestores de assistência social municipais, estaduais ou do Distrito Federal, na forma a ser definida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

• § 3o As entidades previstas no § 2o do art. 18 da Lei no 12.101, de 2009, serão vinculadas ao SUAS, desde que observado o disposto nos incisos II e IV do § 1o e no § 2o.

• § 4o Para ter direito à certificação, a entidade de assistência social deverá estar vinculada ao SUAS há, pelo menos, sessenta dias.

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PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

• Estabelece procedimentos relativos à certificação de entidades beneficentes de assistência social, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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• Para obter a certificação a entidade deve protocolar ou enviar pelos Correios o requerimento de concessão de certificação ou de renovação de certificação, para o endereço: Departamento da Rede Socioassistencial Privada do Sistema Único de Assistência Social Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) SEPN 515 – Bloco B – Edifício Ômega – Térreo CEP 70770-502 – Brasília/DF

• http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/entidades-de-assistencia-social/certificacao-de-entidades-beneficentes-de-assistencia-social/como-solicitar-a-certificacao

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Marcelo Monello

DOCUMENTAÇÃO • Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa

Jurídica - CNPJ; “CNAE ATUALIZADO”

• Cópia da ata de eleição dos dirigentes e do instrumento comprobatório de representação legal, quando for o caso;

• Inscrição no Conselho de Assistência Social Municipal ou do Distrito Federal, de acordo com a localização de sua sede ou Município em que concentre suas atividades.

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• cópia da identidade do representante legal da entidade e, quando for o caso, da procuração e da identidade do outorgado;

• Certidão negativa de debito da Receita federal do Brasil;

• Certificado de regularidade do FGTS.

DOCUMENTAÇÃO

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Marcelo Monello

PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

• Plano de ação

• que demonstre as ações na área de assistência social desenvolvidas, do requerimento, em compatibilidade com as finalidades estatutárias, evidenciando:

• a) os objetivos;

• b) a origem dos recursos;

• c) a infraestrutura; e

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PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

Plano de ação ( continuação...)

• d) a identificação de cada serviço,

– projeto,

– programa e benefício socioassistencial a executar,

– o público alvo,

– a capacidade de atendimento,

– os recursos a utilizar,

– os recursos humanos envolvidos,

– a abrangência territorial,

– a forma de participação dos usuários e/ou as estratégias utilizadas nas etapas de elaboração,

– execução,

– avaliação e monitoramento do Plano; e

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• relatório de atividades

• que demonstre as ações na área de assistência social desenvolvidas, no ano civil anterior ao do requerimento, em compatibilidade com as finalidades estatutárias, evidenciando:

• a) os objetivos;

• b) a origem dos recursos;

• c) a infraestrutura; e

PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

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Marcelo Monello

• d) a identificação de cada serviço,

– projeto,

– programa e benefício socioassistencial executado,

– o público alvo,

– a capacidade de atendimento,

– os recursos utilizados,

– os recursos humanos envolvidos,

– a abrangência territorial,

– a forma de participação dos usuários e/ou as estratégias utilizadas nas etapas de elaboração,

– execução,

– avaliação e monitoramento do Plano; e

PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

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• VII - declaração do gestor local de que a entidade realiza ações de assistência social de forma gratuita, observado o formulário padrão constante no Anexo II a esta Portaria.

• § 1º A declaração de que trata o inciso VII será dispensada se a informação de gratuidade constar no Cadastro Nacional de Entidades Beneficentes de Assistência Social ou no questionário do Censo SUAS sobre entidades e organizações de assistência social.

• § 2º As entidades de assistência social com atuação em mais de um ente federado devem apresentar comprovante da inscrição dos serviços, programas, projetos e benefícios no Conselho de Assistência Social Municipal ou do Distrito Federal, de acordo com o local de sua atuação.

• § 3º As entidades que executam ações de assistência social por meio de parcerias com entidades privadas sem fins lucrativos, além dos documentos de que trata este artigo, deverão apresentar o documento de ajuste ou o instrumento de colaboração, observado o disposto nos §§ 3º a 6º do art. 3º do Decreto nº 7.237, de 2010.

PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

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• Art. 12. Além dos documentos relacionados no art. 6º, o requerimento de certificação ou de renovação de entidade com atuação preponderante em assistência social será instruído com as seguintes demonstrações contábeis do ano civil anterior, assinadas pelo representante da entidade e por técnico habilitado:

• I - balanço patrimonial;

• II - demonstração do resultado do exercício;

• III - demonstração de mutação do patrimônio;

• IV - demonstração da origem e aplicações de recursos; e

• V - notas explicativas.

• “Demonstração do Fluxo de Caixa”

PORTARIA Nº 353, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

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Contabilidade

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Marcelo Monello

Esta Norma deve ser aplicada na

contabilização e na divulgação de

subvenção governamental e na

divulgação de outras formas de

assistência governamental.

RESOLUÇÃO CFC 1.305/10 - NBC TG 7 SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAL

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RESOLUÇÃO CFC N.º 1.305/10 • Contabilização

– Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às condições desta Norma.

– A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.

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RESOLUÇÃO CFC N.º 1.305/10

• Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica do passivo.

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Ativo Passivo

Receita da Assistência Social

Programas de Proteção Social Básica

Despesas da Assistência Social

Programas de Proteção Social Básica

BANCO-

Convênio X

Subvenção-

Convênio X

Projeto X- Convênio

Despesas com pessoal

Salario

encargos

Despesas Administrativas

Agua

LUZ “A Realizar”-

Convênio X

Projeto X- Próprio

Despesas com pessoal

Salario

encargos

Despesas Administrativas

Agua

LUZ

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Marcelo Monello

• Demonstração do Resultado

– Segregar Atividades Econômicas

– Segregar Receitas /Outras Receitas

– Segregar Despesas /Outras Despesas

– Segregar Programas e Projetos

– Segregar Recursos Próprios/Terceiros/Convênios Públicos e Privados

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NOTAS EXPLICATIVAS

• Doações

• Subvenções

• Isenções

• Gratuidades – Qualitativos

– Quantitativos

– Econômicos

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Controles na Assistência Social:

• Formalização dos Projetos Sociais;

• Comprovação dos Custos com documentos hábeis;

• Ficha Sócio Econômica

• Resultados Qualitativos e Quantitativos;

• Escrituração contábil por ações sociais;

• Notas Explicativas Específicas.

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Área Social – notas explicativas: Sugerimos notas explicativas específicas com as seguintes informações:

- Descrição do Registro da Entidade ou Projetos Sociais nos CMAS, CMDCA e outros;

- Projetos Sociais desenvolvidos conforme a tipificação das ações (Resolução No

109/09);

- Contabilização segregada: Proteção Social Básica, Média Complexidade e Alta Complexidade;

- Demonstração dos custos envolvidos por Projeto e as respectivas rubricas contábeis.

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“Informação da Transformação Social”

• todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de forma segregada, destacando aquelas que devem ser utilizadas na prestação de contas nos órgãos governamentais, apresentando dados quantitativos, ou seja, valores dos benefícios, número de atendidos, número de atendimentos, número de bolsistas com valores e percentuais representativos;

• ITG 2002

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Elaborando a Contabilidade • manter escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem

como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;

• Nomenclaturas especifica do setor

• Conhecer a “operação dos projetos” estruturando controles e plano de contas

• Segregar contas patrimoniais e de resultado para: convênios, projetos específicos, parceria, planos de captação,...

• Identificar documentos contábeis, fiscais e do registro social por projeto

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Elaborando a Contabilidade

• Auditoria- ferramenta de gestão

• Cumprir com todas obrigações fiscais

• Elaborar rotina de análise da gestão contábil

• Participar do processo desde a elaboração do plano até a prestação de contas

• Enfatizar em notas explicativas tudo o que a Entidade desenvolve no contexto do “Relatório Integrado” -uma publicação que integre de forma concisa, objetiva e transparente as informações financeiras e não-financeiras- reúne dados financeiros, operacionais e socioambientais

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Marcelo Monello

Elaborando a Contabilidade • Discutir com os demais gestores qual ou quais são minhas atividades de prestação

de serviço – área fim e meio

• Conceito de área fim alinhada com o estatuto e demonstração contábil

• Área meio ou de captação- suas receitas, custos e despesas-segregadas por atividades

• Iniciar a demonstração do Resultado pela área fim e projetos de maior representatividade para os demais projetos

• Reconhecer em outras receitas e outras despesas as atividades econômicas que são próprias da gestão, captação de recursos e outras que não a atividade fim

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D Nota 31/12/2012 31/12/2011

Receitas da Atividade de Assistência Social

Doações - Programa Qualificar - 94 76

94 76

Despesas da Atividade de Assistência Social

Formação socio profissional - (17.458) -

Programas de aprendizagem - - (21.604)

Programa qualificar - (8.539) -

Capacitação básica para o trabalho - - (1.274)

Programa aprender e transformar - (215) -

Plantão social - (235) -

Despertar social - (485) -

Começar de novo - (224) -

Núcleo de assistência e desenvolvimento social - - (114)

13 (27.156) (22.992)

(27.062) (22.916)

Outras Receitas

Receita de prestação de serviços 16 45.410 38.866

Receita com repasse de aprendizes 15 97.454 86.845

Outras receitas - 549 759

143.413 126.470

Outras Despesas

Gerais e administrativas - (22.080) (16.956)

Custo de aprendizes 15 (95.133) (84.408)

(117.213) (101.364)

Resultado antes das receitas financeiras líquidas (862) 2.190

Receitas financeiras líquidas

Despesas financeiras 17 (114) (284)

Receitas financeiras 17 2.019 2.091

1.905 1.807

Superávits dos exercícios 1.043 3.997

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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Marcelo Monello

Em 28 de novembro de 2011 foi publicada a resolução nº 33 do CNAS que trouxe definição da promoção da integração ao

mercado de trabalho no campo da assistência social e estabeleceu seus requisitos. Com este norte normativo os Programas

da Associação foram readequados e ou redesenhados para sua melhor caracterização no campo da proteção social e

integração ao “mundo do trabalho”. Assim no exercício de 2012 a Associação desenvolveu os Programas abaixo:

a) Qualificar

Objetivo

O programa Qualificar Visou o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, contribuindo para a permanência dos

adolescentes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimularam a convivência social,

participação cidadã e formação geral para o mundo do trabalho. Além de promover a formação ética cidadã do jovem, foram

desenvolvidas atividades que abordaram as questões relevantes para a juventude, que visaram construção de novos

conhecimentos e formação de atitudes e valores que refletiram no desenvolvimento integral do jovem , tais como: a

comunicação, inclusão digital, bem como, realizar ações com foco na convivência social por meio da arte cultura

desenvolvendo a expressão e auto confiança.

Resultados alcançados

Constatou-se nos atendidos, através do Programa Qualificar, a melhora do convívio familiar, diminuição da situação de

vulnerabilidade social e integração e inserção ao mundo do trabalho.

Número de atendidos – 9.608

Recursos aplicados – R$ 8.539

b) Formação socioprofissional

Objetivo

O Programa de Formação Socioprofissional teve por finalidade a preparação para a integração no mundo do trabalho de

adolescentes e jovens a partir de 14 anos, em situação de vulnerabilidade social , oriundos do Programa Qualificar ou de

outros programas de formação cidadã da rede socioassistencial. Viabilizou a equiparação de oportunidades para

adolescentes e jovens com acesso digno ao mundo do trabalho, transitando da condição de vulnerável a condição de

trabalhador.

Promoveu processos formativos desenvolvendo o senso crítico nos adolescentes e jovens favorecendo o desenvolvimento da

capacidade de agir com maior autonomia, discernimento e responsabilidade na vida comunitária e familiar. O programa

objetivou o fortalecimento dos vínculos familiares, comunitários e sociais, a capacitação e a inserção no mundo do trabalho e

seu acompanhamento socioeducativo.

Resultados alcançados

Foram alcançados resultados consistentes na melhoria da participação cidadã do atendido em seu convívio social e inserção

em condições dignas de trabalho.

Número de atendidos – 18.033

Recursos aplicados – R$ 17.458

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Conjunto completo de demonstrações contábeis

• Balanço Patrimonial;

• Demonstração do Resultado do período;

• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

• Demonstração dos Fluxos de Caixa;

• Notas Explicativas

ITG 2002

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Ativo Passivo

Receita

Despesa

Balanço Patrimonial

Demonstração do Resultado

Projeto

• Despesas .....-

• Despesas Pessoal....-

• Despesas Aprendiz.....-

Outras Receitas

Outras Despesas

Doações .....-

Taxa de Contribuição

Receita reembolso aprendiz

Aprendiz

Despesas .....-

Despesas Pessoal....-

Projeto

• Doações....-

• Receita....-

Taxa de Contribuição a Receber

Receita aprendiz a receber

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Trabalho Voluntário • LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998

• Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.

• Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim.

• Art. 2º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.

• Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.

• Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.

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Trabalho Voluntário • Na Demonstração do Resultado do Período, devem ser destacadas as

informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos, e divulgadas em notas explicativas por tipo de atividade

• O trabalho voluntário deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro.

• ITG2002

• Princípio da Razoabilidade

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Trabalho Voluntário Serviço voluntário Unidade de

tempo

Parâmetro

unitário

Valor estimado

Serviços médicos 10 horas 100,00 1.000,00

Serviços odontológicos 30 horas 100,00 3.000,00

Serviços contábeis 100 horas 100,00 10.000,00

Serviços de limpeza 120 horas 50,00 6.000,00

Serviços jurídicos 20 horas 100,00 2.000,00

Valor total do trabalho voluntário 22.000,00

Documentação suporte para o lançamento Termo de voluntariado Recibo de gratuidade praticada Planilha Documentação suporte para reembolso

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Trabalho Voluntário 2.1 Exemplo de apuração do custo do serviço do voluntário:

Trabalho realizado

Qtdade. horas / mês

Vl. hora R$

Total R$

Encargos (29%)*

Férias + 13º Sal + Encargos

Custo Total

Recepção 40 3,00 120,00 34,80 361,20 516,00 *(Quota Patronal – 20% FGTS – 8% PIS – 1%)

2.2 Exemplos de lançamentos contábeis de doações de serviços voluntários:

Pelo reconhecimento da despesa:

D Despesas c/ serviços voluntários Valor da prestação do serviço voluntário em mês/ano.

Valor do custo total C Serv.voluntários–passivo circulante

Pelo reconhecimento da receita:

D Serv.voluntários–passivo circulante Valor da prestação do serviço voluntário em mês/ano.

Valor do custo total C Receitas de serviços voluntários

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RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12

“ITG 2002 - Entidades sem finalidade

de lucros”

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RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 Aprova a ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, RESOLVE: Art. 1º Aprovar a Interpretação ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros. Art. 2º Revogar as Resoluções CFC n.os 837/99, 838/99, 852/99, 877/00, 926/01 e 966/03, publicadas no D.O.U., Seção I, de 2/3/99, 2/3/99, 25/8/99, 20/4/00, 3/1/02 e 4/6/03, respectivamente. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2012. Brasília, 21 de setembro de 2012. Contador Juarez Domingues Carneiro Presidente Ata CFC n.º 969

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

ITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS

Índice Item

OBJETIVO 1

ALCANCE 2 – 7

RECONHECIMENTO 8 – 21

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 22 – 25

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 26

DIVULGAÇÃO 27

APÊNDICE A

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ITG 2002 - ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS

Objetivo

1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos específicos de

avaliação, de reconhecimento das transações e variações patrimoniais, de

estruturação das demonstrações contábeis e as informações mínimas a serem

divulgadas em notas explicativas de entidade sem finalidade de lucros.

Alcance

2. A entidade sem finalidade de lucros pode ser constituída sob a natureza

jurídica de fundação de direito privado, associação, organização social,

organização religiosa, partido político e entidade sindical.

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3. A entidade sem finalidade de lucros pode exercer atividades, tais como as de

assistência social, saúde, educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política,

cultural, beneficente, social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e

interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade

comum ou comunitária.

4. Aplicam-se à entidade sem finalidade de lucros os Princípios de Contabilidade e

esta Interpretação. Aplica-se também a NBC TG 1000 – Contabilidade para

Pequenas e Médias Empresas ou as normas completas (IFRS completas) naqueles

aspectos não abordados por esta Interpretação.

5. Não estão abrangidos por esta Interpretação os Conselhos Federais, Regionais e

Seccionais de profissões liberais, criados por lei federal, de inscrição compulsória,

para o exercício legal da profissão.

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6. Esta Interpretação aplica-se às pessoas jurídicas de direito privado sem

finalidade de lucros, especialmente entidade imune, isenta de impostos e

contribuições para a seguridade social, beneficente de assistência social e

atendimento aos Ministérios que, direta ou indiretamente, têm relação com

entidades sem finalidade de lucros e, ainda, Receita Federal do Brasil e

demais órgãos federais, estaduais e municipais.

7. Esta Interpretação aplica-se também à entidade sindical, seja

confederação, central, federação e sindicato; a qualquer associação de

classe; às outras denominações que possam ter, abrangendo tanto a patronal

como a de trabalhadores.

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Reconhecimento

8. As receitas e as despesas devem ser reconhecidas, respeitando-se o regime

contábil de competência.

9. As doações e subvenções recebidas para custeio e investimento devem ser

reconhecidas no resultado, observado o disposto na NBC TG 07 –

Subvenção e Assistência Governamentais.

10. Os registros contábeis devem evidenciar as contas de receitas e despesas,

com e sem gratuidade, superávit ou déficit, de forma segregada,

identificáveis por tipo de atividade, tais como educação, saúde, assistência

social e demais atividades.

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11. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado,

a contrapartida da subvenção, de contribuição para custeio e investimento,

bem como de isenção e incentivo fiscal registrados no ativo, deve ser em

conta específica do passivo.

12. As receitas decorrentes de doação, contribuição, convênio, parceria,

auxílio e subvenção por meio de convênio, editais, contratos, termos de

parceira e outros instrumentos, para aplicação específica, mediante

constituição, ou não, de fundos, e as respectivas despesas devem ser

registradas em contas próprias, inclusive as patrimoniais, segregadas das

demais contas da entidade.

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13. Os benefícios concedidos pela entidade sem finalidade de lucros a título

de gratuidade devem ser reconhecidos de forma segregada, destacando-se

aqueles que devem ser utilizados em prestações de contas nos órgãos

governamentais.

14. A entidade sem finalidade de lucros deve constituir provisão em

montante suficiente para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a receber,

com base em estimativa de seus prováveis valores de realização e baixar os

valores prescritos, incobráveis e anistiados.

15. O valor do superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio

Social. O superávit, ou parte de que tenha restrição para aplicação, deve ser

reconhecido em conta específica do Patrimônio Líquido.

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16. O benefício concedido como gratuidade por meio da prestação de

serviços deve ser reconhecido pelo valor efetivamente praticado.

17. Os registros contábeis devem ser segregados de forma que permitam a

apuração das informações para prestação de contas exigidas por entidades

governamentais, aportadores, reguladores e usuários em geral.

18. A dotação inicial disponibilizada pelo instituidor/fundador em ativo

monetário ou não monetário, no caso das fundações, é considerada doação

patrimonial e reconhecida em conta do patrimônio social.

19. O trabalho voluntário deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação

do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro.

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20. Aplica-se aos ativos não monetários a Seção 27 da NBC TG 1000, que

trata da redução ao valor recuperável de ativos e a NBC TG 01, quando

aplicável.

21. Na adoção inicial desta Interpretação e da NBC TG 1000 ou das normas

completas (IFRS completas), a entidade pode adotar os procedimentos do

custo atribuído (deemed cost) de que trata a ITG 10.

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Demonstrações contábeis

22. As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade sem

finalidade de lucros, são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do

Período, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos

Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas, conforme previsto na NBC TG 26 ou na

Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável.

23. No Balanço Patrimonial, a denominação da conta Capital deve ser substituída

por Patrimônio Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido. No Balanço

Patrimonial e nas Demonstrações do Resultado do Período, das Mutações do

Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, as palavras lucro ou prejuízo devem ser

substituídas por superávit ou déficit do período.

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24. Na Demonstração do Resultado do Período, devem ser destacadas as

informações de gratuidade concedidas e serviços voluntários obtidos, e divulgadas

em notas explicativas por tipo de atividade.

25. Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, as doações devem ser classificadas nos

fluxos das atividades operacionais.

Contas de compensação

26. Sem prejuízo das informações econômicas divulgadas nas demonstrações

contábeis, a entidade pode controlar em conta de compensação transações referentes

a isenções, gratuidades e outras informações para a melhor evidenciação contábil.

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Divulgação

•As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas

que contenham, pelo menos, as seguintes informações:

(a) contexto operacional da entidade, incluindo a natureza social e econômica e os objetivos sociais;

(b) os critérios de apuração da receita e da despesa, especialmente com gratuidade, doação, subvenção, contribuição e aplicação de recursos;

(c) a renúncia fiscal relacionada com a atividade deve ser evidenciada nas demontrações

contábeis como se a obrigação devida fosse;

(d) as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as responsabilidades decorrentes dessas subvenções;

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(e) os recursos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes de tais recursos; (f) os recursos sujeitos a restrição ou vinculação por parte do doador; (g) eventos subsequentes à data do encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da entidade; (h) as taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações em longo prazo;

(i) informações sobre os seguros contratados;

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(j) a entidade educacional de ensino superior deve evidenciar a adequação da receita com a despesa de pessoal, segundo parâmetros estabelecidos pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação e sua regulamentação;

(k) os critérios e procedimentos do registro contábil de depreciação, amortização e exaustão do ativo imobilizado, devendo ser observado a obrigatoriedade do reconhecimento com base em estimativa de sua vida útil;

(m) segregar os atendimentos com recursos próprios dos demais atendimentos realizados pela entidade;

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(n) todas as gratuidades praticadas devem ser registradas de forma segregada,

destacando aquelas que devem ser utilizadas na prestação de contas nos órgãos

governamentais, apresentando dados quantitativos, ou seja, valores dos benefícios,

número de atendidos, número de atendimentos, número de bolsistas com valores e

percentuais representativos;

(o) a entidade deve demonstrar, comparativamente, o custo e o valor reconhecido

quando este valor não cobrir os custos dos serviços prestados.

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APÊNDICE A – EXEMPLOS DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS

Apresentam-se exemplos de demonstrações contábeis mencionadas nesta Interpretação, cujo objetivo é auxiliar os preparadores para divulgação das informações contábeis e financeiras das entidades sem finalidade de lucros.

A entidade pode alterar e incluir contas para atender às especificidades da entidade, inclusive agregar contas similares para fins de divulgação das demonstrações contábeis, sempre que entender ser necessário. O Apêndice acompanha, mas não faz parte da Interpretação.

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- Manual de Fundações - FBC/CFC;

- Conselho Federal de Contabilidade;

- CRC - SP;

24. Bibliografia

As informações contidas nessa apresentação estão sujeitas aalterações decorrentes das freqüentes mudanças da legislação,

especialmente quanto à isenção da cota patronal. Portanto,fiquem atentos a possíveis informações posteriores.

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