gestÃo ambiental e desenvolvimento sustentÁvel

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – MG Márcio de Souza Dias GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL BOA ESPERANÇA – MG 2009

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Page 1: GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – MG

Márcio de Souza Dias

GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

BOA ESPERANÇA – MG

2009

Page 2: GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Universidade Federal de Juiz de Fora – MG

Pós-graduação Lato Sensus em Gestão do Meio Ambiente

Márcio de Souza Dias

GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Projeto apresentado para ao curso de Pós-Graduação em Gestão do Meio Ambiente, como requisito para a obtenção do título de Especialista em Gestão do Meio Ambiente(UFJF-MG).

BOA ESPERANÇA – MG OUTUBRO - 2009

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AGRADECIMENTOS

“A todos aqueles que de uma ou outra forma auxiliaram na difícil tarefa de compor esse

trabalho, a minha família e principalmente a Deus”.

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“A busca dessa aproximação entre modelo e realidade deve ser realizada de forma sistemática e controlada...”

Ada de Freitas

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SUMÁRIO

1.0- INTRODUÇÃO ....................................................... Erro! Indicador não definido.06

2.0- JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 07

3.0- OBJETIVOS ............................................................ Erro! Indicador não definido.08

4.0- METODOLOGIA ................................................... Erro! Indicador não definido.09

4.1- (1ªEtapa) Busca de material ................................ Erro! Indicador não definido.09

4.2- (2ªEtapa) Elaboração de artigo científico ........... Erro! Indicador não definido.09

4.3- (3ª Etapa) Envio da versão preliminar para o orientadorErro! Indicador não

definido.09

4.4- (4ª Etapa) Conclusão da versão final e envio para orientadorErro! Indicador não

definido.10

5.0- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ......................... Erro! Indicador não definido.10

6.0- RESULTADOS ESPERADOS ................................. Erro! Indicador não definido.11

REFERÊNCIAS .............................................................. Erro! Indicador não definido.12

Page 6: GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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1.0- Introdução

Quando se faz uma analise da história da humanidade, verifica-se que o homem é, por

natureza, um animal degradador. Relacionados ao clima e suas influências sobre a

biodiversidade e o meio ambiente, um dos maiores problemas da atualidade, é inegável que

alterações climáticas e o aquecimento global já começaram a existir desde muito tempo atrás,

quando se descobriu o fogo, contribuindo para a alternância e dominância das espécies.

Contudo, considerando a pequena população existente neste período, o ato de cozer os

alimentos, apesar da retirada da lenha das matas e, ou, florestas, pouco afetavam o meio

ambiente.

Neste período o homem vivia da caça e da pesca e era nômade, pois vivia em uma

determinada região até escassear a alimentação, quando partia para outra região, em busca da

sobrevivência. Porém, o homem foi vislumbrando novos horizontes, por exemplo, com a

descoberta de ferramentas rudimentares, e foi se afixando mais em cada região, tendo uma

vida mais sedentária, quando começaram a explorar a agricultura primitiva. Nessa época,

começaram as primeiras queimadas, que foram afetando, moderadamente, alguns

ecossistemas da biosfera terrestre.

O meio ambiente, que sempre desempenhou sua função depuradora com eficiência,

encontra-se hoje excessivamente sobrecarregado pelas atividades antrópicas: sofre o risco de

exaustão dos seus recursos, não conseguindo em determinadas situações, recuperar-se por si

só, necessitando o auxílio do homem.

Há que se considerar, que novos problemas têm surgido, tais como a crescente

concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, as mudanças climáticas, a diminuição da

camada de ozônio estratosférico, a diminuição progressiva dos recursos de água doce, a

redução das terras agricultáveis e a crescente contaminação da atmosfera e dos ecossistemas

aquáticos. Somam-se a esses fatos, a ocorrência cada vez maior, de fenômenos

meteorológicos e climatológicos extremos, em diversas partes do mundo.

As mudanças climáticas poderão aumentar a freqüência de vários tipos de desastres

naturais. Fortalece-se, assim, o conceito de “Desenvolvimento Sustentável”, que pressupõe

maior conhecimento do sistema climático e, em conseqüência, maior capacidade de prever as

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mudanças climáticas futuras e seus possíveis efeitos nas atividades sócio-econômicas e no

meio ambiente.

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Segundo Tavares (1983), “a gestão ambiental refere-se não à administração do meio

ambiente, mas ao gerenciamento de todas as atividades humanas as quais tenham significante

impacto sobre o meio ambiente, impacto este, determinado a partir da devida consideração

das características ambientais.” A indispensável proteção do meio ambiente global depende de mudanças estruturais

na economia e na cultura do consumo. A tecnologia e o conhecimento de que dispõe hoje a

sociedade humana podem reduzir consideravelmente os impactos nos ecossistemas, mas sua

utilização em todo o seu potencial permanecerá reduzida enquanto os serviços oferecidos por

esses ambientes naturais continuarem a ser percebidos como gratuitos e ilimitados e não

receberem seu devido valor. Verifica-se a insustentabilidade dos caminhos atuais da

civilização humana.

A degradação ambiental, conseqüência do modelo de desenvolvimento vigente

baseado na produção excessiva de resíduos (agentes de poluição) e, ou, no uso intensivo de

energia (como os agroquímicos, que aumentam a entropia dos sistemas, rompendo a condição

de homeostasia), ambos causando sérios impactos e degradação ambiental, tornaram-se uma

preocupação de caráter mundial. Um ambiente que favoreça a manutenção da biodiversidade,

só poderá persistir se a humanidade - indivíduos, comunidades e empresas - rever suas

práticas cotidianas por meio de uma revisão nos seus procedimentos diários e processos de

produção, construindo novos valores referentes à natureza. A adoção do SGA propicia

ambiente para essas alterações que se fazem necessárias. Inicialmente, é necessário identificar

todos os atores sociais diretamente interessados no uso e no manejo dos recursos naturais, de

tal forma a envolvê-los nos processos de tomada de decisão, especialmente os grupos mais

marginalizados.

2.0 JUSTIFICATIVA

Este projeto tem como objetivo fornecer subsídios para a elaboração de um artigo

científico onde devera ser demonstrado um panorama geral da crise ambiental vivida pelo

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mundo e a importância da aplicação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e a sua

contribuição para o desenvolvimento sustentável.

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Os futuros cenários apontam para um mundo sustentável, onde os investimentos

ambientais levam a novas atividades econômicas lucrativas e os componentes verdes

(produtos, filosofia, técnicas) passam a estar em voga global (ROMM, 1996).

As condições ambientais de recuperação e de reciclagem dos produtos naturais e

artificiais estão em uma escala temporal muito distante do consumo e da produção humana,

desarmonizando a sociedade e o ambiente espacial, gerando uma verdadeira crise ambiental.

“A Gestão Ambiental vem se tornando um plus na competitividade” (PORTER, 1995).

Esta frase de Porter e Linde salienta como a Gestão Ambiental deve ser encarada nas

organizações como um fator de concorrência.

Uma das formas de atuação da Gestão Ambiental é por meio da prevenção da

poluição. Ocasiona-se por meio dela aumento da produtividade por pressionar a empresa a

pensar na melhoria sistemática dos seus processos. O produtor, então, torna-se mais

competitivo: “a redução de desperdício de matéria-prima [prevenção da poluição], com

freqüência, aumenta a produtividade muito além do que se pode esperar com a economia

apenas de material” (ROMM, 1996).

Este projeto que visa a elaboração de um artigo científico tem por prioridade,

colaborar na formação de pessoas que ajam com responsabilidades, autonomia e criatividade,

assim como construir uma consciência critica e fomentar conhecimentos sobre como parte

dela e assim usar seus recursos com sabedoria.

Dessa forma, justifica-se a importância de um projeto que busque sensibilizar as

pessoas acerca da importância da implantação de um Sistema de Gestão Ambiental(SGS) e os

impactos positivos do desenvolvimento sustentável junto a população.

3.0- Objetivos

Como objetivo geral serão referenciadas as principais práticas e ferramentas utilizadas

atualmente nos procedimentos de Gestão, indicando diretrizes básicas para a busca de

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soluções, baseadas nos atuais problemas ambientais brasileiros, com vistas ao

desenvolvimento sustentável.

Já como objetivos específicos este projeto se propõe a:

* Agrupar informações sobre degradação, recuperação e gestão ambiental;

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* Identificar as inter-relações existentes entre degradação/recuperação/gestão ambiental e

desenvolvimento sustentável;

* Identificar a necessidade da avaliação de risco ambiental e de seguros ambientais;

* Propor modelos de desenvolvimento capazes de não causarem degradação e auxiliarem nos

procedimentos de recuperação ambiental de maneira sustentável, gerando emprego e renda

com eqüidade social, conservando os recursos naturais e a capacidade de regeneração dos

ecossistemas, ou seja, promover o desenvolvimento sustentável com o auxílio das

ferramentas sugeridas pelos sistemas de gestão ambiental.

4.0- Metodologia

O trabalho de pesquisa irá envolver três etapas nas quais estão discriminados todos os

eventos que irão ocorrer durante o desenvolvimento do projeto.

4.1- 1ª ETAPA: busca de material .

Nesta fase serão pesquisados diferentes autores através de uma revisão da literatura

sobre o assunto em questão, cujo tema de pesquisa será a gestão ambiental e o

desenvolvimento sustentável.

4.2- 2ª ETAPA: elaboração do artigo científico.

Nessa etapa será confrontado todo o material pesquisado, fazendo-se uma análise

criteriosa de todo o material e posteriormente a edição do esboço do artigo científico (versão

preliminar) dentro das normas da ABNT.

4.3- 3ª ETAPA: envio da versão preliminar para o orientador

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Após a estruturação do artigo científico (formatação e revisão ortográfica) será

enviado a versão preliminar do mesmo para análise do orientador, o qual irá fazer suas

observações e sugestões para que se faça as devidas correções.

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4ª ETAPA: conclusão da versão final e envio para o orientador

Após o recebimento da versão preliminar com as devidas observações e sugestões

apresentadas pelo orientador, o artigo científico será adequado aos padrões estabelecidos pelo

orientador e após as correções o mesmo será concluído e enviado para o orientador no prazo

estabelecido.

5.0- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Atividades ANO 2009 ANO 2010

OUT NOV DEZ JAN FEV

1ª E

tapa

Revisão da literatura existente sobre Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. (Será constante até a conclusão final)

X X X X X

2ª E

tapa

Elaboração do artigo científico dentro das normas da ABNT X X X

3ª E

tapa

Envio da versão preliminar para a análise do orientador em 16 de janeiro e após a orientação reestruturação do mesmo.

X X

4ª E

tapa

Envio da versão final para avaliação e publicação do artigo científico em 13 de fevereiro de 2010.

X

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6.0- Resultados esperados

Ao fim do projeto, espera-se alcançar os seguintes resultados:

* Produção de artigo científico que sirva de subsídio para leitores e pesquisadores que

tenham interesse no que diz respeito a Gestão do Meio Ambiente e o

Desenvolvimento sustentável;

* Atentar os leitores quanto a busca de alternativas para o desenvolvimento

sustentável, reestruturação dos sistemas produtivos, com ênfase nas necessárias

transformações sociais, econômicas e tecnológicas, onde a máxima prioridade

política deve ser aumentar a adaptação e não só o crescimento econômico;

* Incentivar os investimentos na implantação de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA)

nas atividades produtivas, na contabilidade ambiental e na avaliação de risco

ambiental.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 24p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 7p.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002 PORTER, Michael; LINDE, Claas van der. Green and Competitive: ending the stalemate. Harvard Business Review, [s.l], p.120-134, Sep./Oct., 1995. ROMM, Joseph J. Um passo além da qualidade: como aumentar seus lucros e produtividade através de uma administração ecológica. São Paulo: Futura, 1996. TAVARES, Rui. Crítica dos limites do Crescimento, Ecologia e Desenvolvimento. São Paulo. Companhia das Letras, 1983. SOUZA, M. N. Degradação e Recuperação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Viçosa, MG: UFV, 2004. 371p. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, 2004. VIEIRA, P. F.; WEBER, J. Introdução geral. In: VIEIRA, P. F.; WEBER, J. (Org.). Gestão de recursos naturais e renováveis: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez, 1997. p.17-50.