gestão 2005 - 2007 - unidade de apoio ao portador de câncer · saúde como direito de todos 13 2....

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Câncer Faça valer os seus direitos Maria Cecília Mazzariol Volpe 2ª Edição Gestão 2005 - 2007

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CâncerFaça valer os seus direitos

Maria Cecília Mazzariol Volpe

2ª Edição

Gestão 2005 - 2007

2ª Edição

CâncerFaça valer os seus direitos

Maria Cecília Mazzariol Volpe

2ª Edição

Gestão 2005 - 2007

No Brasil, os pacientes com câncer possuem alguns direitos especiais perante a lei.

Nesta 2ª edição da cartilha ““CCâânncceerr - FFaaççaa vvaalleerr sseeuuss ddiirreeiittooss””, a Dra. Maria Cecília Mazzariol Volpe

(Mariinha) descreve desde os primeiros passos para obtenção dos documentos pelos pacientes até como

terem acesso aos seus direitos. Fornece, também, diversos modelos de requerimento (para saque de FGTS e

PIS/PASEP, por exemplo), assim como orientação para isenção de impostos (de renda, na compra de veículos,

IPTU), obtenção de licenças para tratamento de saúde, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, quitação

da casa própria e andamento prioritário em processos judiciais. Nas páginas finais da cartilha, a Dra. Mariinha

relaciona as leis em que foi baseada a confecção da cartilha.

A SSBBOOCC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) se sente honrada em poder participar, em conjunto

com a Dra. Mariinha, na melhoria da informação aos pacientes com câncer e no exercício dos seus direitos

nas mais diversas áreas.

Nossos agradecimentos à Dra. Maria Cecília pela valiosa contribuição aos pacientes com câncer no Brasil.

Enaldo Melo de LimaPresidente da SBOC

SumárioApresentação 7Nota à 2ª edição 8Agradecimentos 9Prefácio 10A AFAG 1111.. Saúde como Direito de Todos 1322.. Direitos dos Doentes 1433.. Primeiros Passos para Obtenção dos Direitos 1744.. Fornecimento de Tratamentos, Exames,

Remédios e Insumos 1955.. Direitos Específicos 2266.. Isenção 2677.. Fonte de Recursos 4188.. Outros Direitos 5299.. Legislação 57

Acredito que o choque de se saber portador deuma doença grave abala qualquer pessoa. Porém,posso garantir que, logo, logo, o choque tem quepassar e as coisas práticas têm que ser pensadas epostas em ação.

O tratamento, mesmo quando se conta com aassistência do Estado, é caro. Demanda a utilizaçãode muitos remédios, suplementos alimentares, fibrase alimentação pouco convencional.

Para fazer face a esses gastos é necessário des-cobrir meios, que podem ser: o levantamento doFGTS, a isenção de pagamento de Imposto de Rendaincidente na aposentadoria, o andamento prioritáriode processo judicial, a quitação da casa financiada(em alguns casos), o levantamento do seguro (emalguns casos) e a previdência privada (em algunscasos).

A legislação brasileira assegura aos portadoresde neoplasia maligna – câncer e outras doençasgraves – alguns direitos especiais. Minha intenção éfazer com que você exerça esses direitos por si oupor seus dependentes.

O exercício dos direitos não cura, mas podealiviar!

O público a quem dirijo o presente trabalho éo doente, não os meus colegas advogados, razãopela qual utilizarei uma linguagem simples e procu-rarei apresentar os modelos de requerimentos e arelação dos documentos necessários para a obtençãodos resultados pretendidos.

Experimentei e exerci, pessoalmente, alguns des-ses direitos e é esta experiência vivida que querocompartilhar com vocês.

A briga, a luta para conseguir alcançar nossosdireitos nos dá ânimo para continuar a viver. Lutarcontra a doença serve de coadjuvante ao trata-mento médico fazendo com que as possibilidadesde êxito sejam maiores.

7

Apresentação

MariinhaMaria Cecília Mazzariol Volpe

[email protected]@afag.org.br

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Nota à 2ª ediçãoQuando elaborei a minha cartilha não imagina-

va que ela pudesse ser tão útil a tantas pessoas. O êxito deixou-me muito feliz e realizada, pois

significa que alcancei minha meta: de alguma formaretribuir o carinho, o afeto, os cuidados que todasas pessoas me cercam e me cercaram durante otempo que fiquei doente.

Diante das perguntas feitas nas palestras, porcarta, pelo e-mail, nesta 2ª edição procurei ampliaras informações, sem nunca ter a pretensão de es-gotar a matéria.

A legislação brasileira é muito vasta e de difícilconsulta até mesmo para alguém, como eu, commais de 42 anos de profissão. Se de alguma formaconsegui traduzir as informações sobre os direitosdos doentes e fazer com que essas informaçõeschegassem ao conhecimento de muita gente, sinto-me realizada.

Nesta edição não trato, apenas, de câncer, te-nho a pretensão de fazer outros doentes lutarempor seus direitos. “FFaaççaa VVaalleerr SSeeuuss DDiirreeiittooss” é a mi-nha meta e nesta luta – espero contar com a cola-boração de todos.

Senti que minhas forças eram pequenas para tãogrande tarefa, encontrei amigos e decidimos fundaruma ONG – a AFAG (Associação dos Amigos, Fami-liares e Portadores de Doentes Graves) e, peço acolaboração de todos para levar adiante esta luta.

Meus imensos agradecimentosà razão de minha vida, minha filha Roberta.

Pelo carinho, amizade, conhecimento,competência, meus agradecimentos aoDr. Juvenal A. de Oliveira FilhoDra. Alice Helena R. GarciaDra. Christianne G. M. AmalfiDr. Guilherme Leal RediDra. Daniela V. MônacoE a todos os funcionários da Oncocamp, por teremme ensinado a conviver com o câncer e seu tratamen-to e, principalmente, CCOONNSSTTAATTAARR QQUUEE OO CCÂÂNNCCEERRPPOODDEE TTEERR CCUURRAA..

Aos meus colegas de escritório e funcionários,principalmente, pela paciência de me aturar:Dra. Maria Cecília J. Branco M. OliveiraDr. Caio Carneiro Campos Paulo Roberto de CamargoLucas Silveira MauleKaren Cristina Rondeli Bigoli

Agradecimentos

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PrefácioA possibilidade de escrever este prefácio em

muito me prestigia e emociona; não só por cultivarprofunda admiração pela Dra. Mariinha, mas princi-palmente pelo fato de que se hoje creio no exercícioda profissão, tendo como objetivo a busca por justiçaentendida em seu mais amplo sentido, devo esta visãorenovada e renovadora à Mariinha; “chefe” e pre-ceptora.

Não basta, entretanto, que diga o quanto emo-cionado e grato sou. Gostaria que todos pudessemver a autora desta cartilha como ela realmente é: umamulher de doçura e delicadeza extremas, reveladaspela forma gentil com a qual conduz seu relacio-namento com familiares, amigos e demais pessoasà sua volta.

Se, mostra-se muito gentil e doce, é com igualintensidade que se revela, também, uma mulherlutadora e inabalável; características com as quaisenfrentou o câncer e das quais retirou e retira avitalidade necessária para continuar sua luta contraa doença. Não mais em causa própria. Luta, agora,em nome das milhares de pessoas que se benefi-ciam do seu trabalho, empenho e conhecimento.

A vitória contra o câncer, que para muitos sig-nificaria a liberdade de não mais conviver com adoença, para Mariinha significou a possibilidade de,aplicando seus conhecimentos profissionais, iniciaruma busca heróica pela melhoria da qualidade devida dos portadores daquela terrível doença.

Ajuda, não apenas por ter sofrido com os terríveisefeitos da doença e do tratamento, porque muitosjá sofreram. Iniciou sua luta, por ter em si alma nobre.É profunda conhecedora do Direito, ama o que faze sabe qual é a importância da valorização do Ser-Humano.

É com o espírito imbuído da crença de que atodos devemos dispensar igual tratamento, primandosempre pela bondade, ética e moral, que Mariinhacaminha. Sabe de suas obrigações maiores e assimdedica toda sua competência na realização do bem.Bem que se traduz em mais de 500 mil cartilhas dis-tribuídas gratuitamente em todo o país, centenasde e-mails e cartas respondidos diariamente, e umalegião de admiradores que reconhecem a importânciae agigantamento da autora.

Lembro-me de uma canção que, brilhantemente,retrata a alma do povo brasileiro, traduzindo emum só nome o espírito guerreiro deste povo que,diariamente luta; diariamente é vencido; e que, noentanto, diariamente renova suas crenças e volta alutar com a certeza e fé daqueles que são vitoriosos.

Certamente uma das mais lindas canções que jáse ouviu. Certamente se os autores conhecessem MariaCecília Mazzariol Volpe, assim ouviríamos a canção:

MMaarriiiinnhhaa,, MMaarriiiinnhhaa éé uumm ddoomm,, uummaa cceerrttaa mmaaggiiaa..

Lucas Silveira Maule

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A AFAGA AAssssoocciiaaççããoo ddooss FFaammiilliiaarreess,, AAmmiiggooss ee PPoorrttaaddoo-

rreess ddee DDooeennççaass GGrraavveess (AFAG) surgiu do trabalho daadvogada Dra. Maria Cecília Mazzariol Volpe, queapós ter sido diagnosticada com câncer de cólon em2000 resolveu unir sua experiência pessoal à sua qua-lificação profissional para garantir aos brasileiros oacesso fácil e efetivo aos seus direitos.

A luta pelos direitos dos pacientes de doençasgraves, não apenas doentes de câncer, foi incorpo-rada ao cotidiano da vida da advogada, dos seuscolegas de escritório e de sua família.

A demanda pelas informações e esclarecimentosde dúvidas e pedidos de ajuda, que chegavam porcarta, e-mail, telefone e pessoalmente, tornou-se umtrabalho que não poderia mais ser sustentado poruma só pessoa.

Assim, surgiu a AAFFAAGG –– AAssssoocciiaaççããoo ddooss AAmmiiggooss,,FFaammiilliiaarreess ee PPoorrttaaddoorreess ddee DDooeennççaass GGrraavveess, cujamissão é: “Divulgar, orientar e ajudar os portadoresde doenças graves a fazer valer seus direitos.”

O nome da AFAG surgiu pelo reconhecimentoda importância e da necessidade da participação dosamigos e familiares durante todo o processo de des-coberta, enfrentamento, tratamento e, algumas vezes,cura de doenças graves.

Em todos os instantes dessa longa e árdua luta,a presença de pessoas próximas e queridas é funda-mental para a continuidade do tratamento e para arecuperação do doente.

No caso específico da luta pelos direitos, muitasvezes são só mesmo os amigos e os familiares quetêm saúde, força e cabeça para tocar essa luta.

No mundo atual, com tantos avanços científicosna prevenção, diagnóstico e, principalmente, no tra-tamento de doenças, especialmente, as graves, quegarantem uma sobrevida e uma qualidade de vidamelhor para o doente, torna-se cada vez mais im-portante conhecer e fazer valer os seus direitos.

O portador de doença grave é um cidadão e,portanto, tem vários direitos assegurados. Cabe aele, neste momento difícil, ao menos, poder usufruí-los.

Na presença de uma doença, mais do que quan-do estamos saudáveis, a falta de recursos financeirosfaz muita diferença. Assim, qualquer possibilidade deter e exercer os direitos – a isenção de pagamentosde taxas e/ou impostos, a obtenção de qualquerfonte de recurso extra, a possibilidade de ter acessoa um tratamento médico eficaz e de última geração,e de ter um tratamento preferencial – são bem vindos.

Esse é o objetivo da AFAG: pesquisar, buscar elutar por todos os direitos do doente-cidadão.

Acreditamos que essa cartilha é uma arma muitoimportante na nossa luta.

Contamos com a colaboração de todos na nossacaminhada!

Roberta Mazzariol Volpe AquinoPPrreessiiddeennttee

A Constituição Federal, a Lei maior de nosso país,assegura que: “Saúde é direito de todos e dever doEstado”.

Significa que todos os cidadãos residentes noBrasil, acometidos de qualquer doença, têm direitoa receber tratamento pelos órgãos de assistênciamédica mantidos pela União, pelos Estados e pelosMunicípios (SUS).

O tratamento compreende: o fornecimento deremédios, a realização de consultas, cirurgias, exa-mes laboratoriais, tomografias, raios-X, ultra-sono-grafias, radioterapia, quimioterapia, etc.

O tratamento deve ser realizado pelo SUS (Sis-tema Único de Saúde) e totalmente custeado pelosgovernos (Federal, Estadual e Municipal). Importanteé esclarecer que o SUS é mantido por todos nósbrasileiros, porque todos nós pagamos impostos.

Devemos exigir que os governos dêem a todos osdoentes o melhor tratamento, com o uso dos maisatuais meios médicos (exames e medicamentos mo-dernos) e científicos existentes.

Além disso, por indicação médica, concordânciado doente e de sua família, o SUS é obrigado a ga-rantir a internação domiciliar com equipes multi-disciplinares.

O SUS fica obrigado, ainda, a custear as des-pesas com transporte aéreo, terrestre e fluvial bemcomo diária e alimentação para o paciente e seuacompanhante, para os casos nos quais o trata-mento é realizado fora do domicílio (TFD).

Para os maiores de 60 anos e menores de 18 égarantido o direito a ter um acompanhante duranteo período de hospitalização.

A mulher tem direito, também, a acompanha-mento durante o parto.

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Saúde como Direito de Todos 11

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Direitos dos Doentes22 Os doentes, acometidos por qualquer doença,deverão ter assegurados os seguintes direitos:

1 Ter um atendimento digno, atencioso e respeitoso;

2 Ser identificado e tratado pelo seu nome e sobrenome;

3 Não ser identificado e tratado por: a) números; b) códigos ou; c) de modogenérico, desrespeitoso ou preconceituoso;

4 Ter resguardado o sigilo sobre seus dadospessoais, desde que não acarrete riscos aterceiros ou a saúde pública;

5 Poder identificar as pessoas responsáveis direta e indiretamente por sua assistência, através de crachás visíveis, legíveis e que contenham:a) nome completo; b) função; c) cargo; e d)nome da instituição;

6 Receber informações claras, objetivas e compreensíveis sobre: a) hipótesesdiagnósticas; b) diagnósticos confirmados; c) ações terapêuticas; d) riscos, benefícios e inconvenientes provenientes das medidasdiagnósticas e terapêuticas propostas; e) duração prevista do tratamento proposto;

f) a necessidade ou não de anestesia, o tipo deanestesia a ser aplicada, o instrumental a serutilizado, as partes do corpo afetadas, os efeitoscolaterais, os riscos e conseqüências indesejáveise a duração esperada dos procedimentos; g) osexames e condutas a que será submetido; h) afinalidade dos materiais coletados para exame;i) as alternativas de diagnóstico e terapêuticasexistentes no serviço em que está sendo aten-dido e em outros serviços; e j) o que julgarnecessário relacionado ao seu estado de saúde;

7 Consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e esclarecida, com adequada informação,procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e/outerapêuticos a que será submetido, para osquais deverá conceder autorização por escrito,através do Termo de Consentimento;

8 Ter acesso às informações existentes em seu prontuário;

9 Receber, por escrito, o diagnóstico e o tratamento indicado, com a assinatura donome do profissional e o seu número deregistro no órgão de regulamentação econtrole da profissão;

10 Receber as prescrições médicas: a) com o nome genérico das substâncias;

b) impressas ou em caligrafia legível; c) sem autilização de códigos ou abreviaturas; e d) como nome legível do profissional, assinatura e seunúmero de registro no órgão de controle eregulamentação da profissão;

11 Conhecer a procedência do sangue e dos hemoderivados e poder verificar, antes derecebê-los, os carimbos que atestaram a origem,as sorologias efetuadas e os prazos de validade;

12 Ter anotado em seu prontuário, principalmentese inconsciente durante o atendimento: a) todas as medicações, com as dosagensutilizadas; e b) o registro da quantidade desangue recebida e dos dados que permitamidentificar a sua origem, as sorologiasefetuadas e prazos de validade;

13 Ter assegurada, durante as consultas, interna-ções, procedimentos diagnósticos e terapêuticos,e na satisfação de suas necessidades fisiológicas:a) a sua integridade física; b) a sua privacidade;c) a sua individualidade; d) o respeito aos seusvalores éticos e culturais; e) o sigilo de toda equalquer informação pessoal; e f) a segurançado procedimento;

14 Ser acompanhado, se assim o desejar, nas consultas, exames e no momento da internaçãopor uma pessoa por ele indicada;

15 Ser acompanhado, se maior de sessenta anos, durante todo o período da internação, deacordo com o que dispõe o Estatuto do Idoso;

16 Ser acompanhado nas consultas, exames e durante todo o período da internação se formenor de idade, de acordo com o que dispõeo Estatuto da Criança e do Adolescente, in-cluindo o fornecimento da alimentação para o acompanhante;

17 Ter assegurada, durante a hospitalização, a sua segurança e a dos seus pertences que foremconsiderados indispensáveis pela instituição;

18 Ter direito, se criança ou adolescente, de desfrutar de alguma forma de recreação,prevista na Resolução nº 41, do ConselhoNacional de Direitos da Criança e doAdolescente, e Lei federal nº 11.104/05, que prevê a criação e implementação debrinquedotecas nos hospitais e postos desaúde, que atendam crianças e adolescentes;

19 Ter direito durante longos períodos de hospitalização, de desfrutar de ambientesadequados para o lazer;

20 Ter garantia de comunicação com o meio externo como, por exemplo, acesso ao telefone;

21 Ser prévia e claramente informado quando o tratamento proposto for experimental ouestiver relacionado a projeto de pesquisa emseres humanos, observando o que dispõe aResolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996,do Conselho Nacional de Saúde;

22 Ter liberdade de recusar a participação ou

Direitos dos D

oentes

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16

retirar seu consentimento em qualquer fase dapesquisa;

23 Ter assegurada, após a alta hospitalar, a continuidade da assistência médica;

24 Ter assegurada, durante a internação e após a alta, a assistência para o tratamento da dor eas orientações necessárias para o atendimentodomiciliar, durante toda evolução da doença;

25 Receber ou recusar assistência moral, psicológica, social ou religiosa;

26 Recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida;

27 Optar pelo local de morte.Dire

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2

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33..11 - DDooccuummeennttooss

Os atestados, laudos médicos, resultados de exa-mes de laboratórios, biópsias e outros, são extrema-mente importantes, pois servirão para instruir todosos pedidos e conseguir fazer valer todos seus direitos.

Tire cópia de todos os documentos, autentiqueno Cartório (Tabelionato) e guarde os originais emlugar seguro.

Documento autenticado pelo Cartório/Tabelionatotem o mesmo valor do documento original. Por isso,é importante você manter sempre o original em localseguro e utilizar apenas as cópias autenticadas.

Todo requerimento ou pedido deve ser feito emduas vias, para ter um comprovante de entrega nacópia. Exija, sempre, o protocolo de entrega, comdata, nome legível ou carimbo e assinatura, guardebem essa via. Os prazos começam a contar sempredesta data.

Documentos para ações judiciais não precisamser autenticados, com exceção das ações na JustiçaFederal.

33..22 - AAcceessssoo aaooss ddaaddooss mmééddiiccooss

Pelo Código de Ética Médica, os dados do pron-tuário médico ou hospitalar, ficha médica, examesmédicos de qualquer tipo, são protegidos pelo sigilo(segredo) profissional e só podem ser fornecidos aosinteressados doentes ou seus familiares.

O doente ou seus familiares, no entanto, têmdireito de acesso a todas informações existentes sobreele em cadastros, exames, fichas, registros, prontuáriosmédicos, relatório de cirurgia, enfim, todos os dadosreferentes a doença.

Os exames e seus laudos pertencem ao paciente.Para exercer seu direito é necessário encaminhar

um requerimento a entidade ou ao médico que dete-nha as informações. O requerimento deve ser semprefeito em duas vias para ser protocolado e a cópia ficarem poder do requerente.

Os documentos são muito importantes porqueservem de suporte ao exercício dos direitos.

Primeiros Passos para Obtenção dos Direitos 33

3.2.1 - Modelo de Requerimento para Acesso aos dados Médicos

AO HOSPITAL [NNoommee ddoo hhoossppiittaall].

[NNoommee], [NNaacciioonnaalliiddaaddee], [EEssttaaddoo CCiivviill], [DDooccuummeennttoo ddee iiddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], residente e domiciliado à[EEnnddeerreeççoo], na cidade de [CCiiddaaddee], vem RREEQQUUEERREERR, nos termos do Artigo 43, do Código de Defesa doConsumidor, sejam fornecidas cópias integrais dos seguintes documentos:

- Prontuário de atendimento neste Hospital,- Relatório da cirurgia realizada,- Exames que eventualmente estejam em seu poder,- Demais documentos referentes a sua doença.

Os documentos solicitados destinam-se ao esclarecimento de situação de interesse particular.

Termos em que,

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa]

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3

A Constituição Federal assegura a todos os cida-dãos o direito à vida; a saúde é decorrência dessedireito, logo o direito à saúde é um princípio básico,previsto na Lei Maior do país (Constituição Federal).

O artigo 196 da Constituição determina: “A saúdeé direito de todos e dever do Estado”, garantidomediante políticas sociais e econômicas que visemà redução do risco de doença e de outros agravose ao acesso universal igualitário às ações e serviçospara sua promoção, proteção e recuperação."

Questões orçamentárias ou burocráticas não po-dem limitar ou diminuir o direito de todos os brasi-leiros à vida e à saúde, desde que o tratamento sejaprescrito por um médico.

A Justiça tem determinado à União, ao Estado ou aoMunicípio, através do SUS (Sistema Único de Saúde), quecompre remédios, insumos ou forneça tratamento paraos doentes sem possibilidade financeira de adquirí-los.

O SUS deverá, também, fornecer as órteses epróteses necessárias às cirurgias restauradoras.

Para obter esse benefício, no entanto, muitasvezes, é necessário entrar com ação judicial (Man-dado de Segurança), com auxílio de um advogado.

Como pode ser solicitado um pedido de Liminar,o processo judicial tende a andar rápido e, em maisou menos 20 dias, o doente já pode obter o que foisolicitado, caso a Liminar seja concedida.

O Supremo Tribunal Federal, o mais alto tribunaldo país, e o Superior Tribunal de Justiça têm decidido,sempre e muitas vezes, que é obrigação do Estado(Governo Federal, Estadual ou Municipal), fornecermedicamentos, tratamentos e internações aos pa-cientes carentes, que não possuam recursos, de acordocom as prescrições médicas.

Nesse caso, o fundamental é ter um laudo médicoque especifique claramente o tratamento, medica-mentos e/ou insumos necessários, bem como o diag-nóstico com o CID e a justificativa do médico paraa solicitação. Este documento é imprescindível parafazer valer os seus direitos.

Só o médico pode determinar qual o melhor tra-tamento para uma determinada doença, pois só eletem os conhecimentos técnicos necessários para tal.

O laudo médico deve ser legível e assinado pelomédico, sempre com o carimbo, com o nome e oCRM do médico.

Fornecimento de Tratamentos,Exames, Remédios e Insumos 4444..11 - EEssttaaddoo - SSUUSS

19

20

Compete ao plano ou seguro saúde comprovaro conhecimento prévio da doença pelo cliente antesda assinatura do contrato. Nesse caso, a operadorado plano ou seguro tem que mandar o caso para aapreciação da ANS – Agência Nacional de SaúdeSuplementar, órgão que regulamenta o setor, vin-culado ao Ministério da Saúde. Durante a discussão,o atendimento ao doente não pode ser suspenso,mas se a ANS decidir contra ele, o consumidor teráde pagar todo o tratamento realizado.

O plano ou seguro de saúde só poderá negarcobertura integral a uma doença caso o compradortenha conhecimento prévio da mesma antes da as-sinatura do contrato e ela tenha sido informada nadeclaração de saúde.

A declaração de saúde integra o contrato de planoou seguro de saúde e deve ser preenchida e assinadaexclusivamente pelo comprador, sem nenhuma rasura.

O fornecimento de informações falsas na decla-ração de saúde implica em fraude que pode levarao cancelamento do contrato e à cobrança de todoo tratamento que por ventura tenha sido realizado,bem como as conseqüências criminais decorrentesdesta fraude.

Ninguém poderá ser impedido de participar deplano de saúde em razão de idade, por ser portadorde deficiência física ou por ter qualquer doença.

Nos planos ou seguros saúde feitos por empresas(planos empresariais) não existem, restrições ou “Co-bertura Parcial Temporária”, ou seja, o atendimentoao doente tem que ser integral desde a assinaturado contrato.

É proibida a limitação do prazo de internaçãohospitalar, mesmo em Centro o/ou Unidades de Tra-tamento Intensivo, no caso dos contratos firmadosapós janeiro de 1999.

Independentemente do tipo de plano ou segurosaúde contratado, o menor de idade doente terádireito de ser acompanhado por um dos pais ouresponsáveis durante todo o período de internação.O plano ou seguro de saúde deverá, inclusive, ofe-recer a alimentação ao acompanhante.

No caso de pacientes com mais de sessentaanos, também, há o direito da permanência de umacompanhante durante a internação, independen-temente, do tipo de acomodação contratado.

Crianças e idosos, maiores de sessenta anos,deverão ter prioridade na marcação de consultas.

44..22 - SSaaúúddee SSuupplleemmeennttaarr - PPllaannooss ee SSeegguurrooss SSaaúúddeeFo

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As órteses e próteses usadas no ato cirúrgicodevem ser obrigatoriamente fornecidas pelos planosde saúde, desde que tenham finalidade restaura-dora, Inclui-se em restauradoras as cirurgias parareconstrução nos casos de câncer de mama. As ór-teses e próteses com finalidade estética, mesmo queligadas ao ato cirúrgico não serão cobertas.

Nos casos de câncer de mama é assegurada acirurgia plástica reparadora a ser feita pelo plano desaúde, nos contratos firmados após 01/01/1999.

No caso de problemas com seu Plano de Saúdeligue para a Agência Nacional de Saúde SuplementarANS 0800.70119656 ou acesse: www.ans.gov.br.Ou o PROCON de sua cidade. No Estado de SãoPaulo consulte: www.procon.sp.gov.br ewww.idec.org.br.

Procure um advogado para propor ação judi-cial quando seus direitos estiverem sendo negados.O Poder Judiciário tem dado liminares e ganho decausa aos doentes em quase todos os casos deações contra planos ou seguro de saúde.

21

Fornecimento de Tratam

entos, Exames,

Remédios e Insum

os

4

22

Direitos Específicos55 A legislação brasileira garante direitos especiaispara os portadores das seguintes doenças graves:

• moléstia profissional• esclerose-múltipla• tuberculose ativa• hanseníase• neoplasia maligna (câncer)• alienação mental• cegueira• paralisia irreversível e incapacitante• cardiopatia grave• doença de Parkinson• espondilartrose anquilosante• nefropatia grave• estado avançado da doença de Paget

(osteíte deformante)• síndrome de deficiência imunológica

adquirida (AIDS)• fibrose cística (mucoviscidose) • contaminação por radiação e• hepatopatia graveEm todos os casos são sempre necessários laudos

médicos e exames comprovando a existência dadoença.

A maioria dos direitos dos portadores dessasdoenças é tratada nesta cartilha.

Existem outras doenças graves que ainda nãoestão previstas nas leis, os portadores podem, porém,entrar com ações judiciais exigindo seus direitos combase no princípio da isonomia (igualdade).

Muitas vezes o judiciário tem decidido favora-velmente neste sentido.

55..11 - OOss DDooeenntteess GGrraavveess

23

O Estatuto da Criança e Adolescente – ECAestabelece inúmeros direitos às crianças (até 12anos) e adolescentes (de 12 a 18 anos) nesta cartilhadestacaremos, apenas, os relacionados aos doentes.

Quando for necessária ação judicial para defen-der os direitos da criança ou do adolescente, osprocesso terão andamento prioritário.

As crianças e adolescentes têm assegurado,através do SUS, o acesso uunniivveerrssaall e iigguuaalliittáárriioo àsações e serviços para a promoção, proteção e recu-peração da saúde.

Os hospitais e postos de saúde que tiverematendimento pediátrico deverão contar, obrigatoria-mente, com brinquedotecas em suas dependências.

A criança deficiente também tem direito àrenda mensal vitalícia.

Independentemente, do plano ou seguro saúdecontratado ou no caso de internação pelo SUS, omenor de 18 anos terá direito a um acompanhantedurante o período de internação.

55..22 - AAss CCrriiaannççaass ee ooss AAddoolleesscceenntteess DDooeenntteess

O Estatuto do Idoso estabelece os direitos dosidosos, aqui destacaremos, apenas, os relativos aosidosos doentes.

O doente maior de 60 anos tem direito a acom-panhante durante a internação, por determinaçãodo Estatuto do Idoso, seja ela custeado pelo planoou seguro saúde ou pelo SUS.

O trabalhador, doente ou não, com mais desetenta anos pode levantar o FGTS sem o descontodo imposto de renda.

É assegurado ao maior de sessenta anos o an-damento prioritário de processos administrativos ejudiciais.

Ao maior de sessenta e cinco anos, quando afamília não tiver possibilidade de mantê-lo, é garan-

tida a renda mensal vitalícia ou prestação de bene-fício continuado (BPC), obedecidos os critérios esta-belecidos em lei (LOAS).

É assegurado o direito à Isenção de Imposto deRenda no pagamento por entidade de previdênciaprivada, até o valor de R$ 1.257,12, por mês, apartir do mês em que o contribuinte completar ses-senta e cinco anos de idade, sem prejuízo da par-cela isenta prevista na tabela de incidência mensaldo imposto.

55..33 - OOss IIddoossooss DDooeenntteess Direitos Específicos

5

24

Considera-se pessoa portadora de deficiência aque apresenta: deficiência física, deficiência auditiva,deficiência visual e/ou deficiência mental.

Os deficientes devem receber igualdade e opor-tunidade na sociedade, sem privilégios e paternalismo.

A União, os Estados e os Municípios são obri-gados a assegurar a plena integração da pessoaportadora de deficiência à sociedade.

O Poder Público é obrigado, ainda, a garantiraos deficientes o pleno exercício de seus direitos as-segurados na Constituição e nas leis.

Deve ser assegurada, ainda, a acessibilidade, ouseja, possibilidade e condição de alcance para utili-zação, aos bens e serviços às pessoas portadoras dedeficiência, mediante a eliminação de barreiras eobstáculos e criação de facilitadores de acesso.

A legislação assegura aos portadores de defi-ciência o acesso gratuito aos transportes públicos.Ocorre, porém, que medidas judiciais têm suspendidoesses direitos. Assim, muitas vezes essa gratuidadenão se confirma.

Uma alternativa para suprir a necessidade delocomoção dos deficientes físicos é a concessão deisenção de tributos na aquisição de veículos auto-motores adaptados à deficiência.

Existe a possibilidade da compra de veículo au-tomotor com isenção mesmo quando o deficientefísico não possa dirigir o carro.

Nesse caso, o responsável poderá adquirir o carrocom isenção de impostos para possibilitar o transportedo deficiente.

Em contrapartida à isenção de impostos o por-

tador de deficiência deverá permanecer com o veí-culo por pelo menos dois anos.

Verifique no tópico sobre isenção os procedi-mentos necessários para obter esse direito.

Algumas definições importantes:• DDeeffiicciiêênncciiaa é toda perda ou anormalidade

de uma estrutura ou função psicológica,fisiológica ou anatômica que gere incapa-cidade para o desempenho de atividade,dentro do padrão considerado normal parao ser humano.

• DDeeffiicciiêênncciiaa ppeerrmmaanneennttee é aquela que ocorreuou se estabilizou durante um período detempo suficiente para não permitir recupe-ração ou ter probabilidade de que se altere,apesar de novos tratamentos.

• IInnccaappaacciiddaaddee é uma redução efetiva e acen-tuada da capacidade de integração social,com necessidade de equipamentos, adap-tações, meios ou recursos especiais para quea pessoa portadora de deficiência possareceber ou transmitir informações necessá-rias ao seu bem-estar pessoal e ao desem-penho de função ou atividade a ser exercida.

• DDeeffiicciiêênncciiaa ffííssiiccaa é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpohumano, acarretando o comprometimentoda função física, apresentando-se sob aforma de paraplegia, paraparesia, monoplegia,

55..44 - OOss DDeeffiicciieenntteessD

ireito

s Esp

ecífi

cos

5

monoparesia, tetraplegia, tetraparesia,triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia,ostomia, amputação ou ausência de membro,paralisia cerebral, nanismo, membros comdeformidade congênita ou adquirida, excetoas deformidades estéticas e as que nãoproduzam dificuldades para o desempenhode funções.

• DDeeffiicciiêênncciiaa aauuddiittiivvaa é a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis(dB) ou mais, aferida por audiograma nasfreqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e3.000Hz.

• DDeeffiicciiêênncciiaa vviissuuaall é a cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05no melhor olho, com a melhor correçãoóptica; a baixa visão, que significa acuidadevisual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, coma melhor correção óptica; os casos nos quaisa somatória da medida do campo visual emambos os olhos for igual ou menor que60o; ou a ocorrência simultânea dequaisquer das condições anteriores.

• DDeeffiicciiêênncciiaa mmeennttaall é o funcionamento inte-lectual significativamente inferior à média,com manifestação antes dos dezoito anos elimitações associadas a duas ou mais áreasde habilidades adaptativas, tais como:comunicação; cuidado pessoal; habilidades

sociais; utilização dos recursos da comuni-dade; saúde e segurança; habilidadesacadêmicas; lazer; e trabalho.

• DDeeffiicciiêênncciiaa mmúúllttiippllaa é a associação de duas ou mais deficiências.

25

Direitos Específicos

5

26

Isenção66 A isenção do Imposto de Renda aplica-se nosproventos de aposentadoria e/ou reforma e pensãorecebidos pelos portadores de doenças graves.

O doente tem direito à isenção mesmo que adoença tenha sido identificada após a aposentado-ria por tempo de serviço ou a concessão da pensão.

Caso o pensionista seja portador de doençagrave ele também terá direito à isenção de impostode renda na pensão.

O aposentado ou pensionista poderá requerer aisenção junto ao órgão competente, isto é, o órgãopagador da aposentadoria (INSS, Prefeitura, Estado,União) mediante requerimento feito em duas vias,que deverá ser protocolado no respectivo órgão.

É necessário laudo pericial oficial emitido peloserviço médico da União, do Estado ou do Município,comprovando a existência da doença ou deficiência.

Depois de apresentados, os documentos serãoanalisados, e o pedido de isenção poderá ser de-ferido. Após o deferimento a isenção é automática.

Os documentos necessários e que devem serjuntados ao pedido de isenção são:

11.. Cópia do Laudo Histo-patológico ou outroexame que comprove a doença;

22.. Laudo oficial, de médico da União, do Estado ou do Município que contenha:

a) Diagnóstico expresso da doença;b) Código da doença de acordo com o CID –

Classificação Internacional de Doenças;c) Menção às Leis nº 7.713/88; nº 8.541/92 e

nº 9.250/95 e Instrução Normativa SRF nº 15/01;d) Data de início da doença;e) Estágio clínico atual da doença e do paciente; f) Carimbo legível do médico com o nome e o

número do CRM e assinatura. A isenção deve ser concedida a partir da data da

comprovação da doença e/ou deficiência por laudooficial ou exame.

Se a isenção for pedida após algum tempo dadoença, é possível solicitar a restituição retroativado Imposto de Renda pago. A restituição é feita até,no máximo, os últimos cinco anos.

A Receita Federal tem impresso próprio para estepedido de restituição, sendo obrigatório levar provada aposentadoria e comprovação da doença (laudomédico oficial).

Os portadores de doenças graves que não estãoaposentados devem procurar o Poder Judiciário para ten-tar conseguir igual isenção, pelo princípio da isonomia.

PPaarraa ssaabbeerr mmaaiiss ccoonnssuullttee::wwwwww..iinnssss..ggoovv..bbrr

wwwwww..rreecceeiittaa..ffaazzeennddaa..ggoovv..bbrr

66..11 - IIRR - IImmppoossttoo ddee RReennddaa nnaa AAppoosseennttaaddoorriiaa ee PPeennssããoo

EXMO. SR. (autoridade máxima do órgão pagador da aposentadoria)

[NNoommee], aposentado, matrícula ou número do INSS nº [NNúúmmeerroo], residente e domiciliado à [EEnnddeerreeççoo], nacidade de [CCiiddaaddee], vem expor e requerer o que segue:

1. O Laudo Oficial de Médico da União (Estado ou Município) comprova ser portador da [DDooeennççaa], CID [CCiiddddaa ddooeennççaa] (doc. nº 01).

2. Em data de [DDiiaa] de [MMêêss] de [AAnnoo], foi submetido a cirurgia descrita no Relatório Médico incluso (doc.nº02).

3. Exame laboratorial confirma a existência de doença descrita no Laudo Médico (doc. nº 03).

4. A Lei nº 7.713/88 em seu artigo 6º, XIV e XXI, a Lei nº 8.541/92 em seu artigo 47, a Lei nº 9.250/95 emseu artigo 30 e a Instrução Normativa SRF nº 15/01 em seu artigo 5º, XII, prevêem, expressamente, os casosde rendimentos isentos e não tributáveis.

5. Assim, por força dos citados diplomas legais, o(a) Requerente não está sujeito ao recolhimento do Impostode Renda relativo à sua aposentadoria.

Diante do exposto requer a V.Sa. seja determinado ao órgão competente desta (repartição que paga a apo-sentadoria) a imediata cessação do desconto do Imposto de Renda em sua aposentadoria.

Termos em que,

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa]

27

6.1.1 - Modelo de Requerimento para Isenção do Imposto de Renda

Isenção

6

Para gozar das isenções de impostos na comprade veículos é necessário que a pessoa seja portadorade deficiência física, que a impossibilite de dirigirautomóveis de fabricação nacional comuns.

Pessoa portadora de deficiência física é aquelaque apresenta alteração completa ou parcial de umou mais segmentos do corpo humano, acarretandoo comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monople-gia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ouausência de membro, paralisia cerebral, membroscom deformidade congênita ou adquirida, excetoas deformidades estéticas e as que não produzamdificuldades para o desempenho de funções.

O direito às isenções não surge pelo fato de terdoença grave, é preciso que a mesma ocasione de-ficiência física, como acima explicado. Neste caso épreciso que o paciente peça ao seu médico umLaudo Médico descrevendo sua deficiência, acom-panhado de exame que comprove o fato.

A Lei Federal nº 10.690 de 16 de junho de 2003e a Lei Federal nº 10.754 de 31 de outubro de2003, estenderam a isenção do IPI (Imposto sobreProdutos Industrializados) às pessoas portadoras dedeficiências física, visual, mental severa ou profunda,aos autistas, diretamente ou por intermédio de seurepresentante legal.

As características especiais do veículo são aquelas,originais (de fábrica) ou resultantes de adaptação,que permitam a adequada utilização do veículo pelapessoa portadora de deficiência física, por exemplo:câmbio automático, direção hidráulica, aceleradordo lado esquerdo ou acessado manualmente, etc.

O pedido de isenção deve ser dirigido ao Dele-gado da Receita Federal ou ao Inspetor da ReceitaFederal de Inspetoria de Classe “A” do domicílio dodeficiente físico (em 3 vias).

O veículo adquirido pelo deficiente, com isençãode IPI, só poderá ser vendido após dois anos. Antesdeste prazo é necessária a autorização do Delegadoda Receita Federal e o imposto só não será devidose o veículo for vendido a outro deficiente físico.

Através de ações judiciais é possível tentar obterautorização de isenção para compra de veículo, antesde dois anos, no caso de roubo ou perda total doveículo anterior.

DDOOCCUUMMEENNTTAAÇÇÃÃOO NNEECCEESSSSÁÁRRIIAAPara obter a isenção do IPI, o interessado deverá:11.. Obter, junto ao Departamento de Trânsito do

Estado onde residir, os seguintes documentos:

a) Laudo de perícia médica, atestando o tipo de deficiência física e a total incapacidade paraconduzir veículos comuns, indicando o tipo

28

66..22 - IImmppoossttoo nnaa CCoommpprraa ddee CCaarrrroo ((IIPPII,, IICCMMSS,, IIPPVVAA,, IIOOFF))

6.2.1 - IPIIs

ençã

o

6

de veículo, com as características especiaisnecessárias, que está apto a dirigir;

b) Carteira nacional de habilitação (CNH) com a especificação do tipo de veículo, com suascaracterísticas especiais, que está autorizadoa dirigir, conforme o laudo de perícia médica(se for o caso).

Caso o deficiente físico não tenha carta de mo-torista ele deverá tirá-la no prazo máximo de 180 diasa contar da data de solicitação do Departamentode Trânsito.

22.. Apresentar requerimento de acordo com o modelo, em três vias, dirigido ao Delegadoda Receita Federal ou ao Inspetor da ReceitaFederal da Inspetoria de Classe “A”, do localonde resida o deficiente, com cópias dosdocumentos acima.

33.. Não ter pendências junto à Secretaria da Re-ceita Federal relativas aos impostos federais,como por exemplo, Imposto de Renda.

44.. Apresentar certidão negativa do INSS, ou de-claração do próprio requerente que não écontribuinte obrigatório do INSS ou de queé isento.

55.. Apresentar declaração de disponibilidade fi-nanceira.

Nos casos onde o condutor do veículo é o res-ponsável legal, a documentação necessária para ob-tenção da isenção e mesma descrita acima, comexceção do item 1.b), pois neste caso a CNH nãoprecisa ser mudada.

29

Isenção

6

30

ILMO. Sr. Delegado

[NNoommee ddoo rreeqquueerreennttee], [NNaacciioonnaalliiddaaddee], [EEssttaaddoo CCiivviill], [DDooccuummeennttoo ddee IIddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], residente edomiciliado à [EEnnddeerreeççoo], na cidade de [CCiiddaaddee].

O(a) portador(a) de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou o autista, acima identificado(a),representado por [NNoommee ddoo rreepprreesseennttaannttee lleeggaall,, ssee ffoorr oo ccaassoo], requer a V. Sª se digne reconhecer, à vista dadocumentação anexa, que preenche os requisitos exigidos pela lei Nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995 ealterações posteriores, para a fruição da isenção do imposto sobre produtos industrializados (IPI), naaquisição de automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado naposição 87.03 da tabela de incidência do IPI (TIPI).

Declara ser autêntica e verdadeira a documentação apresentada.

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa ddoo rreeqquueerreennttee oouu rreepprreesseennttaannttee lleeggaall,, ssee ffoorr oo ccaassoo,, ccoonnffoorrmmee iiddeennttiiddaaddee]

AAnneexxaarr aaoo pprreesseennttee rreeqquueerriimmeennttoo 1.1. Cópia da carteira de identidade do requerente e/ou do representante legal;1.2. Demais documentos previstos no Art. 3º da IN SRF Nº 607, de 2006, referentes ao(à) adquirente.

Aprovado pela IN SRF Nº 607, de 2006.

6.2.1.1 - Modelo de Requerimento de Isenção de IPI

Isen

ção

6

31

[NNoommee ddoo rreeqquueerreennttee], [NNaacciioonnaalliiddaaddee], [EEssttaaddoo CCiivviill], [DDooccuummeennttoo ddee IIddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], residente edomiciliado à [EEnnddeerreeççoo], na cidade de [CCiiddaaddee], representado por [NNoommee ddoo rreepprreesseennttaannttee lleeggaall,, ssee ffoorr ooccaassoo], [CCPPFF], DDEECCLLAARRAA, sob as penas da lei, que possui disponibilidade financeira ou patrimonial compatível,nos termos do art. 5º da Lei nº 10.690, de 16 de junho de 2003, com o valor o veículo a ser adquirido coma isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a que se refere o art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 defevereiro de 1995.

O(a) declarante ou seu representante legal responsabiliza-se pela exatidão e veracidade das informaçõesprestadas.

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa ddoo rreeqquueerreennttee oouu rreepprreesseennttaannttee lleeggaall,, ssee ffoorr oo ccaassoo,, ccoonnffoorrmmee iiddeennttiiddaaddee]

DDiissppõõee oo aarrtt.. 229999 ddoo CCóóddiiggoo PPeennaall“Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir declaraçãofalsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdadesobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos.....”

Aprovado pela IN SRF nº 607, de 2006.

6.2.1.2 - Modelo de Declaração de Disponibilidade Financeira

Isenção

6

ILMO. Sr. Delegado

IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddoo((aa)) aalliieennaannttee:: [NNoommee ddoo aalliieennaannttee], [DDooccuummeennttoo ddee IIddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], residente edomiciliado à [EEnnddeerreeççoo], na cidade de [CCiiddaaddee].IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddoo DDooccuummeennttoo aa sseerr ttrraannssffeerriiddoo:: [PPllaaccaa] e [DDaattaa ddaa aaqquuiissiiççããoo].IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddoo((aa)) aaddqquuiirreennttee:: [NNoommee ddoo aaddqquuiirreennttee], [DDooccuummeennttoo ddee IIddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], residente edomiciliado à [EEnnddeerreeççoo], na cidade de [CCiiddaaddee].OO aaddqquuiirreennttee jjáá aaddqquuiirriiuu aauuttoommóóvveell ddee ppaassssaaggeeiirrooss ccoomm iisseennççããoo ddee IIPPII?? [ ] Sim Placa do veículo: Data da aquisição: [ ] Não

O(a) alienante e o(a) adquirente, representados, respectivamente, por [NNoommee ddoo aalliieennaannttee] e por [NNoommee ddooaaddqquuiirreennttee] [NNoommee ddooss rreepprreesseennttaanntteess lleeggaaiiss,, ssee ffoorr oo ccaassoo] requerem a V. Sª se digne reconhecer, à vista dadocumentação anexa, que o(a) adquirente acima identificado(a) preenche os requisitos da instruçãonormativa SRF Nº 607, de 2006, para a fruição da isenção do imposto sobre produtos industrializados (IPI),na transferência de automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificadona posição 87.03 da tabela de incidência do IPI (TIPI), de que trata a Lei Nº 8.989, de 24 de fevereiro de1995 e alterações posteriores.

Declara ser autêntica e verdadeira a documentação apresentada.

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa ddoo((aa)) aalliieennaannttee oouu rreepprreesseennttaannttee lleeggaall,, ssee ffoorr oo ccaassoo][AAssssiinnaattuurraa ddoo((aa)) aaddqquuiirreennttee oouu rreepprreesseennttaannttee lleeggaall,, ssee ffoorr oo ccaassoo]

AAnneexxaarr aaoo pprreesseennttee rreeqquueerriimmeennttoo 1.1. Cópia da carteira de identidade do requerente e/ou do representante legal;1.2. Demais documentos previstos no Art. 3º da IN SRF Nº 607, de 2006, referentes ao(à) adquirente.

Aprovado pela IN SRF nº 607, de 2006.

6.2.1.3 - Modelo de Declaração para Transferência de Veículo

32

Isen

ção

6

33

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercado-rias e Serviços) é um imposto estadual. Cada Estado daFederação tem sua Lei própria regulando este imposto.

Por determinação do CONFAZ – Conselho Na-cional de Política Fazendária a isenção para a comprade veículo a ser dirigido pelo próprio deficienteexiste em todos os Estados da União.

A isenção do ICMS só é válida para carros defabricação nacional de até 127 cavalos de potência.

Não existe, ainda, decisão concedendo a isençãodo ICMS na compra de carro por representante legal(pais, tutores, etc.).

O deficiente tem que ficar com o carro duranteo período de dois anos, sob pena de ter que pagar oimposto.

Por ser tributo estadual as exigências para aisenção variam de Estado para Estado.

Em São Paulo é preciso fazer um requerimentoà Secretaria da Fazenda do Estado, acompanhadodos seguintes documentos:

11.. Declaração do vendedor do veículo em que conste:

a) CNPJ ou CPF (no caso de carros seminovos)b) Declaração de que a isenção será repassada

ao deficiente,c) Declaração de que o veículo se destina ao uso

exclusivo do deficiente ou de seu represen-tante legal.

22.. Laudo de perícia médica do Departamento Estadual de Trânsito (conforme o descrito nocaso da isenção de IPI);

33.. Comprovação, pelo deficiente, ou de seu re-presentante legal, de sua capacidade econô-mica-financeira compatível para a comprado veículo.

6.2.2 - ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercado e Serviços

Isenção

6

34

ILMO. Sr. Delegado da Receita Estadual em [CCiiddaaddee]

[NNoommee], [NNaacciioonnaalliiddaaddee], [EEssttaaddoo CCiivviill], [DDooccuummeennttoo ddee IIddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], residente e domiciliado à[EEnnddeerreeççoo], na cidade de [CCiiddaaddee], vem respeitosamente à presença de V.S., com fundamento no disposto noconvênio 35 de 03/02/2003 do CONFAZ, RREEQQUUEERREERR IISSEENNÇÇÃÃOO DDEE II..CC..MM..SS.., do veículo que está adquirindo,anexando os seguintes documentos:

1. C.N.P.J. do vendedor (cópia),2. C.P.F. do Requerente (cópia),3. Laudo de Perícia Médica oficial (cópia),4. Comprovação de rendimento do Requerente ou representante legal (cópia).

Termos em que,

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa]

6.2.2.1 - Modelo de Requerimento para Isenção de ICMS

Isen

ção

6

35

O IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veí-culos Automotores) é um imposto estadual, pagoanualmente.

Cada Estado da Federação tem sua Lei própriaregulando este imposto.

No Estado de São Paulo, na Lei de IPVA, existeprevisão expressa a respeito da isenção do impostopara os deficientes que adquirirem seu carro comisenção de IPI e ICMS.

A isenção não atinge outras taxas, como porexemplo: licenciamento e seguro obrigatório.

Se no Estado em que o deficiente físico residenão existir previsão legal de isenção, o único caminhoé procurar o Governador, para que o mesmo envieà Assembléia um Projeto de Lei de Isenção do IPVA.

No caso do Estado de São Paulo o requerimentodeverá ser encaminhado à Secretaria da Fazenda doEstado, acompanhado dos seguintes documentos:

11.. Cópia do CPF;

22.. Cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo CRLV;

33.. Cópia de Registro de Veículo ;

44.. Cópia do laudo de perícia médica fornecido exclusivamente pelo DETRAN, especificandoo tipo de deficiência física e o tipo de veículopara o qual o deficiente está apto a conduzirou seu representante legal.

55.. Cópia da Carteira Nacional de Habilitação, onde conste a aptidão para dirigir veículoscom adaptações especiais, discriminadas nolaudo, na qual conste estar o interessadoautorizado a dirigir veículo adaptado àssuas condições físicas;

66.. Cópia da nota fiscal referente às adaptações,de fábrica ou realizadas por empresa espe-cializada, feitas no veículo, considerando-seadaptações as constantes na Resolução no.734, de 31.07.89, do Conselho Nacional deTrânsito;

77.. Na falta da Nota Fiscal referente às adap-tações feitas no veículo, será apresentadolaudo expedido por entidades de inspeçãocredenciadas pelo Instituto Nacional deMetrologia, Normalização e QualidadeIndustrial – INMETRO, que ateste asadaptações efetuadas.

88.. Declaração de que não possui outro veículo com o benefício.

Se teve veículo anterior com isenção, anexar,também:

• Cópia do comprovante de Baixa de Isenção do veículo anterior;

6.2.3 - IPVA - Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores

Isenção

6

Se o veículo for novo (zero quilômetro):11.. Cópia de nota fiscal relativa à sua aquisição;

22.. Requerimento do Registro Nacional de Veí-culos Automotores – RENAVAM, com aetiqueta da placa do veículo.

A Seção de Julgamento da Delegacia RegionalTributária julgará o pedido e, se favorável, emitirá a“Declaração de Imunidade/Isenção do Imposto sobrea Propriedade de Veículos Automotores – IPVA”,destinando a 1ª via ao contribuinte que deverá por-tar tal documento no lugar do comprovante do pa-gamento do IPVA.

36

Isen

ção

6

ILMO. Sr. Delegado da Receita Estadual em [CCiiddaaddee ee EEssttaaddoo]

[NNoommee], [NNaacciioonnaalliiddaaddee], [EEssttaaddoo CCiivviill], [DDooccuummeennttoo ddee IIddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], residente e domiciliado à[EEnnddeerreeççoo], na cidade de [CCiiddaaddee], vem respeitosamente à presença de V.S., requerer isenção de I.P.V.A., doveículo que está adquirindo, anexando os seguintes documentos:

1. Cópia do CPF;2. Cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo CRLV;3. Cópia de Registro de Veículo ;4. Cópia do laudo de perícia médica fornecido exclusivamente pelo DETRAN, especificando a deficiência física

e o tipo de veículo que o deficiente possa conduzir; 5. Cópia da Carteira Nacional de Habilitação, onde conste a aptidão para dirigir veículos com adaptações

especiais, discriminadas no laudo, na qual conste estar o interessado autorizado a dirigir veículo adaptadoàs suas condições físicas;

6. Cópia da nota fiscal referente às adaptações, de fábrica ou realizadas por empresa especializada, feitas no veículo, considerando-se adaptações as constantes na Resolução no. 734, de 31.07.89, do Conselho Nacionalde Trânsito;

7. (OOUU) Na falta da Nota Fiscal referente às adaptações feitas no veículo, será apresentado laudo expedido por entidades de inspeção credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial – INMETRO, que ateste as adaptações efetuadas.

8. Declaração de que não possui outro veículo com o benefício:

Termos em que,

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa]

6.2.3.1 - Modelo de Requerimento para Isenção de IPVA

37

Isenção

6

38

O deficiente é isento do Imposto sobre Ope-ração Financeira IOF no financiamento para comprade carro, desde que o laudo da perícia médica doDepartamento de Trânsito do Estado especifique otipo de veículo que ele pode dirigir.

6.2.4 - IOF - Isenção de Imposto sobre Operação Ficanceira

O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) éum tributo municipal, ou seja, criado e fixado porlei municipal e cobrado pela Prefeitura Municipalde cada cidade.

Para saber se o doente goza de isenção desteimposto é preciso consultar a legislação da cidadeonde mora, que pode ser encontrada na Prefeituraou na Câmara Municipal.

Se em sua cidade não existir previsão legal deisenção, o doente poderá solicitar ao Prefeito Muni-cipal que encaminhe um projeto de lei à CâmaraMunicipal nesse sentido.

Outra alternativa é solicitar ao Prefeito Municipala REMISSÃO da dívida, ou seja, solicitar ao prefeitoque perdoe a dívida do portador de doença graveou deficiência que não tenha condições financeirasde pagá-la.

A remissão só poderá ser concedida a contri-buintes que possua apenas um imóvel em seu nomeonde resida com sua família.

66..33 - IImmppoossttoo PPrreeddiiaall UUrrbbaannoo

Isen

ção

6

39

EXMO. Sr. Prefeito Municipal de [CCiiddaaddee]

[NNoommee], [NNaacciioonnaalliiddaaddee], [EEssttaaddoo CCiivviill], [DDooccuummeennttoo ddee IIddeennttiiddaaddee], [CCPPFF], [PPrrooffiissssããoo], residente e domi-ciliado à [EEnnddeerreeççoo], nesta cidade, vem respeitosamente à presença de V.Exa., com fundamento no Artigo172 do Código Tributário Nacional, Artigo 5º da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro e no princípioda EQUIDADE, expor e afinal requerer o que segue:

1. É proprietário de um único imóvel onde reside com sua família;2. Recebe por mês apenas a importância de R$_____________;3. Por casa teria que pagar a importância de R$__________, de IPTU, este ano;4. Ocorre que, desde __/__/______, está seriamente doente, portador de [[DDooeennççaa]], conforme Atestado/

Laudo Médico, em anexo.

Diante de todo o exposto e considerado RREEQQUUEERR RREEMMIISSSSÃÃOO DDOO TTRRIIBBUUTTOO por uma questão de J U S T I Ç A!

Termos em que,

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa]

6.3.1 - Modelo de Requerimento para Remissão de Dívida de IPTU

Isenção

6

40

TTRRAANNSSPPOORRTTEE UURRBBAANNOOA concessão do transporte urbano é regulada

por lei municipal, cada município tem sua próprialegislação.

Para saber se o doente ou deficiente goza deisenção do pagamento de tarifa do transporte ur-bano é preciso consultar a legislação da cidade ondeque mora, que poderá ser encontrada na Prefeituraou na Câmara Municipal.

Maiores de 65 anos tem direito a transportemunicipal gratuito.

TTRRAANNSSPPOORRTTEE IINNTTEERRMMUUNNIICCIIPPAALLLeis estaduais, de cada Estado, regulamentam

este tipo de transporte entre as cidades.Para saber se o doente goza de isenção do pa-

gamento do transporte intermunicipal é precisoconsultar a legislação do Estado onde mora, quepoderá ser encontrada na Assembléia Legislativa.

TTRRAANNSSPPOORRTTEE IINNTTEERREESSTTAADDUUAALLEste tipo de transporte é regulado por Lei Federal.A Lei que regulamenta a isenção deste tipo de

transporte está suspensa por força de decisão doSupremo Tribunal Federal. Portanto, não é possívelque o doente ou deficiente tenha isenção do paga-mento do transporte interestadual, por enquanto.

TTRRAANNSSPPOORRTTEE DDEE DDOOEENNTTEESSO SUS deve fornecer transporte aéreo, terrestre

e fluvial; diárias para alimentação e pernoite paradoente e acompanhante, para tratamento fora dodomicílio (TFD), quando esgotados todos os meiosde tratamento no próprio município, desde que odeslocamento seja superior a 50 km de distância.

66..44 - TTaarriiffaass ddee TTrraannssppoorrttee PPúúbblliiccoo

Isen

ção

6

41

Fonte de Recursos 77Todos os trabalhadores regidos pela CLT (que temCarteira Profissional assinada) a partir de 05/10/88,têm depositado o FGTS - Fundo de Garantia por Tem-po de Serviço. Antes dessa data, o trabalhador podiaoptar ou pela estabilidade ou pelo direito ao FGTS.

Os trabalhadores rurais, os temporários, os avul-sos e os atletas profissionais (jogadores de futebol)também têm direito ao FGTS.

Poderá realizar o saque do FGTS, junto à CaixaEconômica Federal, o trabalhador:

11.. portador de câncer, AIDS e estágio terminal de doenças graves ou

22.. que possuir dependente com câncer ou AIDS ou estágio terminal de doenças graves e queesteja previamente inscrito como dependenteno INSS ou no Imposto de Renda .

Em caso de saque por câncer ou AIDS ou estágioterminal de doenças graves, o trabalhador poderáreceber o saldo de todas as suas contas, inclusive ado atual contrato de trabalho. Nesta hipótese, osaque na conta poderá ser efetuado quantas vezesfor solicitado pelo trabalhador, desde que este apre-sente os documentos necessários.

Os valores do FGTS deverão estar à disposição,do trabalhador requerente, para serem retirados,até 5 dias úteis após a solicitação do saque.

DDOOCCUUMMEENNTTAAÇÇÃÃOO NNEECCEESSSSÁÁRRIIAA PPAARRAA OO SSAAQQUUEE11.. Carteira de trabalho (original e fotocópia);

22.. Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP;

33.. Original e cópia do Laudo Histopatológico ououtro exame que comprove a doença;

44.. Atestado médico* que contenha:a) Diagnóstico expresso da doença; b) CID – Classificação Internacional de Doenças; c) Menção à Lei 8922 de 25/07/94 e Lei 8036

de 11/-5/1990; d) Estágio clínico atual da doença e situação do

paciente; e) Carimbo legível com o nome do médico e o

número do CRM. f) Assinatura no médico.

A Justiça Federal, mediante ação judicial, temliberado o FGTS para outras doenças graves alémde câncer e AIDS que estejam em estado terminal.

No levantamento do FGTS não é descontada aCPMF, nem Imposto de Renda.

* A validade do atestado é de 30 dias.

77..11 - FFGGTTSS - FFuunnddoo ddee GGaarraannttiiaa ppoorr TTeemmppoo ddee SSeerrvviiççoo

42

[PPaappeell ttiimmbbrraaddoo ddoo mmééddiiccoo]

Atestado Médico

Atesto que o paciente [NNoommee] é portador de [NNoommee ddaa ddooeennççaa], CID – Classificação Internacional de Doençasnº [CCIIDD] (médico deve verificar o Classificação da doença). O presente atestado destina-se a comprovaçãojunto à CEF, nos moldes da Lei 8.922 de 25/07/94, que acrescenta dispositivo ao art. 20 da Lei nº. 8.036 de11 de maio de 1990 e Medida Provisória nº 2.164-41 de 24/08/2001, artigo 9º, para permitir a movi-mentação da conta vinculada quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido deneoplasia maligna ou AIDS ou estágio terminal de doença grave. O estágio clínico atual da doença é[ddeessccrreevveerr oo eessttaaddoo ddaa ddooeennççaa] (Exemplo: estável) e o paciente encontra-se em [ddeessccrreevveerr oo ttiippoo ddeettrraattaammeennttoo] (Exemplo: tratamento quimioterápico).

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa ddoo mmééddiiccoo] (Assinatura e carimbo legível do médico responsável pelo tratamento)

OOBBSSReconhecer firma do médico. O atestado é válido por 30 dias.

7.1.1 - Modelo de Atestado Médico para Liberação do FGTS

Font

e de

Rec

urso

s

7

43

Poderá efetuar o saque das quotas o traba-lhador cadastrado no PIS, até 04/10/1988, que forportador de câncer ou AIDS ou cujo dependente forportador destas doenças.

Para fins de saque de quotas do PIS são consi-derados dependentes:

11.. Os inscritos como tal nos institutos de pre-vidência social da União, dos Estados e dosMunicípios, abrangendo as seguintes pessoas:

• Cônjuge ou companheiro (a); • Filho de qualquer condição, menor de 21 anos

ou inválido; • Irmão de qualquer condição, menor de 21

anos ou inválido; • Pessoa designada menor de 21 anos ou

maior de 60 anos ou inválida; • Equiparados aos filhos: enteado (a), o menor

sob guarda, e o menor sob tutela judicialque não possua bens suficientes para opróprio sustento.

OOUU

22.. Os admitidos no regulamento do Imposto de Renda – Pessoa Física, abrangendo as seguin-tes pessoas:

• Cônjuge ou companheiro(a); • Filha ou enteada, solteira, separada ou viúva; • Filho ou enteado até 21 anos ou maior de

21 anos quando incapacitado física oumentalmente para o trabalho;

• Ao menor pobre até 21 anos, que o contri-

buinte crie ou eduque e do qual detenha aguarda judicial;

• O irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, até 21 anos, quando incapacitadofísica ou mentalmente para o trabalho;

• Os pais, os avós ou bisavós; • O incapaz, louco, surdo, mudo que não

possa expressar sua vontade, e o pródigo,assim declarado judicialmente;

• Os filhos, ou enteados, ou irmãos, ou netos, ou bisnetos, se cursando ensino superior,são admitidos como dependentes atécompletarem 24 anos de idade.

Os documentos necessários para solicitar o sa-que na Caixa Econômica Federal são:

11.. Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP;

22.. Carteira de trabalho;

33.. Carteira de Identidade;

44.. Documentos comprobatórios do motivo do saque:

a) Atestado médico fornecido pelo médico que acompanha o tratamento do portador dadoença, contendo as seguintes informações:

- Diagnóstico expresso da doença; - Estágio clínico atual da doença e situação do

paciente; - Classificação internacional da doença – CID; - Menção à Resolução 01/96 do Conselho Di-

retor do Fundo de Participação PIS-PASEP;

77..22 - PPIISS//PPAASSEEPPFonte de Recursos

7

- Assinatura do médico;- Carimbo que identifique o nome/CRM do médico; b) Cópia do exame que comprove o diagnóstico.

55.. Comprovação da condição de dependência do portador da doença, quando for o caso.

O trabalhador poderá receber o total de quotasdepositadas.

No levantamento do PIS/PASEP não é descon-tada a CPMF.

Caso o PIS não esteja cadastrado na Caixa Eco-nômica Federal, o trabalhador deverá verificar juntoao Banco do Brasil se o mesmo não está cadastradocomo PIS/PASEP, pois o saque será efetuado damesma maneira.

[PPaappeell ttiimmbbrraaddoo ddoo mmééddiiccoo]

Atestado Médico

Atesto que o paciente [NNoommee] é portador de [NNoommee ddaa ddooeennççaa], CID – Classificação Internacional de Doençasnº [CCIIDD] (médico deve verificar o Classificação da doença). O presente atestado destina-se a comprovaçãojunto à CEF, nos termos da Resolução 01/96 do Conselho Diretor do Fundo de Participação PIS-PASEP; parapermitir a movimentação da conta vinculada quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes foracometido de doença grave. O estágio clínico atual da doença é [ddeessccrreevveerr oo eessttaaddoo ddaa ddooeennççaa] (Exemplo:estável) e o paciente encontra-se em [ddeessccrreevveerr oo ttiippoo ddee ttrraattaammeennttoo] (Exemplo: tratamento quimioterápico).

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa ddoo mmééddiiccoo] (Assinatura e carimbo legível do médico responsável pelo tratamento)

OOBBSSReconhecer firma do médico. O atestado é válido por 30 dias.

7.2.1 - Modelo de Atestado para Liberação do PIS/PASEP

Font

e de

Rec

urso

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744

45

O auxílio-doença será devido ao doente que ficarincapacitado mesmo que temporariamente para oseu trabalho ou para a sua atividade habitual por maisde 15 (quinze) dias consecutivos, desde que inscritono Regime Geral de Previdência Social do INSS.

Deve ser levado à perícia médica a declaraçãoou laudo ou atestado médico que descreva o estadoclínico da doença e a condição do doente e todosos exames que o doente tenha que comprovem suadoença.

Durante os primeiros 15 (quinze) dias consecu-tivos de afastamento da atividade por motivo dedoença, cabe à empresa pagar ao doente empregadoo seu salário. No caso de segurado empresário, a suaremuneração também deve ser paga pela empresa.

Não existe carência para requerer-se o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez para quemtem doenças graves, desde que a doença seja provadapor laudo médico, e o doente seja segurado doRegime Geral de Previdência Social (INSS).

Perde a qualidade de segurado do INSS:• Aquele que contribuiu em algum período e

está sem pagar o INSS por mais de 12 meses

OOUU

• Aquele que está sem pagar o INSS por mais de 24 meses, desde que tenha contribuídopor pelo menos 10 anos para o INSS ouesteja comprovadamente desempregado.

A solicitação do benefício e marcação da períciapode ser feita pela internet, pela central de atendi-

mento 00880000778800119911 ou diretamente no posto deprevidência social mais próximo de sua residência.

Para requerer diretamente na Agência da Previ-dência Social apresente os seguintes documentos:

• Atestado Médico e/ou Exames de Laboratório(se houver);

• Atestado de Afastamento de Trabalho pre-enchido pela empresa com as informaçõesreferentes a data do último dia de trabalho,bem como de dependentes com direito asalário-família.

• Documento de identificação (Carteira de Identidade/Carteira de Trabalho e PrevidênciaSocial – CTPS);

• Cadastro de Pessoa Física – CPF (obrigatório);• PIS/PASEP;

AATTEENNÇÇÃÃOOA apresentação do CPF é obrigatória para o

requerimento dos benefícios da Previdência Social.Caso não possua o Cadastro de Pessoa Física – CPF,providencie-o junto à Receita Federal, Banco doBrasil ou Empresa de Correios e Telégrafos – ECT eapresente-o à Previdência Social no prazo máximode até 60 dias após ter requerido o benefício, sobpena de ter o benefício cessado.

É muito importante ter em mãos a Carteira Pro-fissional ou os documentos que comprovem a suainscrição ao INSS.

O segurado que estiver recebendo Auxílio-Doença, independente de sua idade e sob pena desuspensão do benefício, está obrigado a submeter-

77..33 - LLiicceennççaa ppaarraa TTrraattaammeennttoo ddee SSaaúúddee - AAuuxxíílliioo DDooeennççaaFonte de Recursos

7

se à perícia médica da Previdência Social. O doente, quando estiver recebendo o auxílio-

doença, poderá ter que se submeter a processo dereabilitação profissional para o exercício de outraatividade.

Lembre-se que qualquer atividade que faça odoente se sentir útil será ótima para seu bem estargeral e a melhora de sua condição de vida.

Até que volte a trabalhar, quando reabilitado,na nova atividade, que lhe garanta a subsistência, odoente continuará a receber o auxílio-doença.

O auxílio-doença deixa de ser pago quando:• O segurado recupera a capacidade para o

trabalho;• O benefício se transforma em aposentadoria

por invalidez ou aposentadoria por idade;• O segurado solicita alta médica e tem a

concordância da perícia médica daPrevidência Social;

• O segurado volta voluntariamente ao trabalho;

• O segurado vier a falecer.O doente tem direito de levar seu médico à pe-

rícia médica.

PPaarraa ssaabbeerr mmaaiioorreess iinnffoorrmmaaççõõeess::00880000-7788-0011-9911wwwwww..iinnssss..ggoovv..bbrr

46

Font

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Rec

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s

7

47

Ser acometido por doença, mesmo que grave,não dá direito à aposentadoria por invalidez.

Só existe possibilidade de requerer a aposenta-doria por invalidez se a pessoa não mais tiver pos-sibilidade de trabalhar ou exercer suas atividadeshabituais. Não basta, apenas, ter doença grave épreciso, também, ser segurado do INSS.

Perde a qualidade de segurado do INSS:• Aquele que contribuiu em algum período e

está sem pagar o INSS por mais de 12 meses

OOUU

• Aquele que está sem pagar o INSS por mais de 24 meses, desde que tenha contribuídopor pelo menos 10 anos para o INSS ouesteja comprovadamente desempregado.

A doença ou lesão de que o segurado já eraportador ao filiar-se ao Regime Geral de PrevidênciaSocial (INSS) não lhe conferirá direito à aposen-tadoria por invalidez, salvo quando a incapacidadefor decorrente da progressão ou agravamento dessadoença ou lesão.

A incapacidade para o trabalho tem que serconsiderada definitiva, através da perícia médica doINSS, para se obter a aposentadoria por invalidez.

Enquanto a incapacidade for temporária o tra-balhador só terá direito ao auxílio doença.

Existem dois tipos, fundamentais de relação detrabalho: os celetistas e os funcionários públicos(estatutários).

• CCeelleettiissttaass são os que têm Carteira Profissionalassinada e pagam o INSS.

• FFuunncciioonnáárriiooss ppúúbblliiccooss são os que ingressaramno serviço público, mediante concurso; podemser federais, estaduais ou municipais; sãoregidos por leis especiais e as informaçõesdevem ser procuradas nos departamentospessoais de cada repartição.

Importante ressaltar que os funcionários públicosportadores de doenças graves têm direito à apo-sentadoria integral, e se aposentam independentedo tempo de serviço.

O funcionário público aposentado que recebevencimentos proporcionais, se for acometido de doen-ça grave, tem direito de pedir revisão da aposenta-doria para conseguir aposentadoria integral.

No caso dos celetistas: o INSS assegura aos por-tadores de doenças graves (com base em conclusãode exame médico realizado pela perícia médica daPrevidência Social – INSS), que não puderem maisganhar seu sustento o direito a aposentadoria porinvalidez, independente de terem ou não pago acontribuição por 12 meses, desde que inscrito noRegime Geral da Previdência Social (INSS). Ou seja,no caso de doença grave não há carência para aaposentadoria por invalidez.

Se o celetista estiver recebendo auxílio-doença, aaposentadoria por invalidez começará a ser paga acontar do dia imediatamente posterior ao da cessaçãodo auxílio-doença.

Para o segurado do INSS (empregado) que nãoestiver recebendo auxílio-doença, a aposentadoria por

77..44 - AAppoosseennttaaddoorriiaa ppoorr IInnvvaalliiddeezzFonte de Recursos

7

invalidez começará a ser paga a partir do 16º dia deafastamento da atividade ou a partir da data da en-trada do requerimento, se entre o afastamento e aentrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias.

Para os demais segurados (trabalhadores autô-nomos) a aposentadoria por invalidez começará aser paga a partir da data do início da incapacidadeou a partir da data da entrada do requerimento,quando requerido após o 30º dia do afastamentoda atividade.

VVEEJJAA BBEEMM EESSTTEE DDIIRREEIITTOO.. EELLEE ÉÉ MMUUIITTOO IIMMPPOORRTTAANNTTEE

Se o segurado do INSS necessitar de assistênciapermanente de outra pessoa, a critério da períciamédica da Previdência Social, o valor da aposenta-doria por invalidez será aumentado em 25%, inde-pendentemente do valor do teto do benefício, a partirda data de sua solicitação.

No caso de aposentadoria por invalidez o bene-fício deixa de ser pago quando:

- O segurado recupera a capacidade para o tra-balho

OOUU- Quando o segurado volta voluntariamente ao

trabalho OOUU

- Quando o segurado solicita e tem a concor-dância da perícia médica do INSS.

- O benefício pode ser solicitado nas Agências da Previdência Social (INSS) mediante o cum-primento das exigências cumulativas e a apre-sentação dos seguintes documentos:

11.. Número de Identificação do Trabalhador NIT (PIS/PASEP) ou número de inscrição do con-

tribuinte individual/facultativo;

22.. Atestado Médico, Exames de Laboratório, Atestado de Internação Hospitalar, Atestadosde Tratamento Ambulatorial, dentre outrosque comprovem o tratamento médico;

33.. Todos os comprovantes de recolhimento à Previdência Social (Guias ou Carnês de reco-lhimento de contribuições, antigas cadernetasde selos);

44.. Documento de Identificação (Carteira de Iden-tidade e/ou Carteira de Trabalho e Previdên-cia Social);

55.. Cadastro de Pessoa Física – CPF.

AATTEENNÇÇÃÃOOA apresentação do CPF é obrigatória para o re-

querimento dos benefícios da Previdência Social. Caso não possua o Cadastro de Pessoa Física –

CPF, providencie-o junto à Receita Federal, Bancodo Brasil ou Empresa de Correios e Telégrafos – ECTe apresente-o à Previdência Social no prazo máximode até 60 dias após ter requerido o benefício, sobpena de ter o benefício cessado.

Caso o perito não ateste a invalidez perma-nente, o doente pode solicitar a reconsideração ouingressar com recurso.

PPaarraa ssaabbeerr mmaaiioorreess iinnffoorrmmaaççõõeess::PPRREEVVFFoonnee:: 00880000-7788-0011-9911

wwwwww..iinnssss..ggoovv..bbrree wwwwww..pprreevviiddeenncciiaassoocciiaall..ggoovv..bbrr

48

Font

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Rec

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O doente ou qualquer pessoa maior de 65 anosde idade tem direito a uma renda mensal vitalícia,no caso de não ter condições de se sustentar finan-ceiramente, ou seja, quando ele esteja impossibilita-do de levar uma vida independente e que sua famí-lia também não tenha possibilidade de sustentá-lo.

A renda mensal vitalícia equivale a um saláriomínimo mensal.

Para ter este direito é preciso que:11.. A família seja considerada incapaz de manter

o doente ou o idoso, condição que será carac-terizada quando a soma dos rendimentos dafamília, dividida pelo número de pessoasque dela fazem parte, não for superior a umquarto do salário mínimo (25%).

22.. O deficiente ou idoso não esteja vinculado a nenhum regime de previdência social e nãoreceba qualquer tipo de benefício de espéciealguma.

Como família considera-se: pessoas que vivemna mesma casa: cônjuge, companheiro(a), os pais,os filhos e irmãos, menores de 21 anos ou inválidos,que vivam sob o mesmo teto.

O doente portador de deficiência é aquele inca-paz para a vida independente e para o trabalho.

Mesmo estando internado o portador de defi-ciência poderá receber o benefício.

A criança deficiente também tem direito à rendamensal vitalícia.

O doente deve fazer exame médico pericial noINSS e conseguir o Laudo Médico que comprove suadeficiência.

A renda mensal vitalícia será paga pelo INSS dacidade em que more o beneficiário.

Não existe 13º salário no caso da renda mensalvitalícia.

O amparo assistencial poderá ser pago a maisde um integrante da família, desde que respeitadastodas as exigências para cada um dos beneficiários.

O benefício será revisto a cada dois anos, paraserem avaliadas se as condições do doente/idosopermanecem as mesmas.

O pagamento cessa com a recuperação da capa-cidade de trabalho ou em caso de morte do bene-ficiário.

Não há direito à pensão para dependentes nocaso de renda mensal vitalícia, assim, após a mortedo beneficiário o benefício é cancelado.

Não incide CPMF sobre a renda mensal vitalícia.

77..55 - RReennddaa MMeennssaall VViittaallíícciiaa - AAmmppaarroo AAssssiisstteenncciiaall aaoo DDeeffiicciieennttee - BBeenneeffiicciioo ddee PPrreessttaaççããoo CCoonnttiinnuuaaddaa - BBPPCC

49

Fonte de Recursos

7

50

[AAoo IINNSSSS]

Nome ______________________________________________________Data de nascimento___________________________________________Nome do pai _________________________________________________Nome da mãe________________________________________________Rua/Av______________________________________nº _____________Complemento __________________Bairro_________________________Cidade __________________________Estado ______________________CEP _________________Sexo _________________Naturalidade ____________________Estado ______________________Estado Civil ____________________Deficiente físico ___________ ou Idoso________

Declara que não recebe benefício da Previdência Social, nem de outro regime e assume a responsabilidadepor esta declaração sob as penas da lei.

Requer seja concedido o BEENNEEFFÍÍCCIIOO DDEE PPRREESSTTAAÇÇÃÃOO CCOONNTTIINNUUAADDAA –– BB..PP..CC.., nos termos da Lei de AssistênciaSocial LOAS , Lei nº 8.742/93 e alterações posteriores.

Termos em que,

P. Deferimento.

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAssssiinnaattuurraa ddoo rreeqquueerreennttee oouu rreepprreesseennttaannttee lleeggaall]

7.5.1 - Modelo de Requerimento de Renda Mensal Vitalícia

Font

e de

Rec

urso

s

7

51

Ao fazer um seguro de vida pode-se contratar,dentre as condições existentes no mercado oSEGURO POR INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL e/ouPARCIAL, em 2 modalidades – por acidente e/ou pordoença – que garantem o pagamento de indenizaçãoapós comprovada tal condição.

Verifique o contrato de seguro:11.. Se o seguro contratado incluir a cobertura de

invalidez permanente total ou parcial, odoente inválido, uma vez tendo conseguidoo Laudo Médico que ateste a doença ou asequela do acidente, deve acionar o seguropara receber a indenização.

22.. A indenização pode ser paga na forma de pecúlio (pagamento único) ou na forma derenda mensal por prazo determinado.

33.. O seguro não cobre lesões e doenças pré-existentes.

Informações sobre os documentos necessáriospodem e devem ser obtidas junto as Seguradorasou com o corretor que tiver feito o seguro.

77..66 - SSeegguurroo ddee VViiddaa ((IInnvvaalliiddeezz))

Se o doente possui um plano de PrevidênciaPrivada, verifique se no contrato consta opção pelamodalidade de RREENNDDAA PPOORR IINNVVAALLIIDDEEZZ PPEERRMMAA-MMEENNTTEE TTOOTTAALL por acidente ou por doença.

Caso tal cobertura tenha sido contratada, naeventualidade de ocorrer a invalidez permanentetotal durante o período de cobertura e depois decumprido o período de carência estabelecido no con-trato, o doente terá direito a uma renda mensal.

Ocorrendo a invalidez desde que constatadapor laudo médico e, a partir de então, a PrevidênciaPrivada deve começar a pagar a renda mensalcontratada.

A previdência no caso de doença grave é isentado Imposto de Renda.

77..77 - PPrreevviiddêênncciiaa PPrriivvaaddaa ((IInnvvaalliiddeezz))

Fonte de Recursos

7

52

Outros Direitos88 Quando se adquire uma casa financiada peloSistema Financeiro da Habitação (S.F.H.), ou outro fi-nanciamento, juntamente com as prestações mensaispara quitar o financiamento, paga-se um seguro des-tinado a quitar a casa no caso de invalidez e/ou morte.

Portanto o seguro quita a parte da pessoa invá-lida na mesma proporção que sua renda entrou parao financiamento. Se, por exemplo: o inválido entroucom 100% da renda, o imóvel será totalmente qui-tado. Se na composição da renda contribuiu com50% terá quitado metade do imóvel e sua famíliaterá de pagar apenas os 50% restantes da pres-tação mensal.

O seguro do S.F.H. entende invalidez total epermanente como incapacidade total ou definitivapara o exercício da ocupação principal e de qualqueroutra atividade laborativa, causada por acidente oudoença, desde que ocorrido o acidente, ou adquiridaa doença que determinou a incapacidade, após aassinatura do instrumento contratual de compra dacasa própria.

Tratando-se de Segurado aposentado por tempode serviço ou não vinculado a órgão previdenciário,a invalidez será comprovada por questionário es-pecífico respondido pelo médico do adquirente dacasa e a perícia médica realizada e custeada pelaSeguradora.

Não aceitando a decisão da Seguradora, o doentecomprador de casa financiada deverá submeter-se ajunta médica constituída por três membros, o doentedeverá levar laudos, exames, atestados médicos,guias de internação e quaisquer outros documentosde que disponha, relacionados com a doença quenão permite que exerça seu trabalho.

Nos casos de invalidez permanente, cuja docu-mentação tenha sido apresentada junto à Segura-dora, dentro de um mês deverá ser feita a quitaçãodo financiamento ou de parte dele.

Para os casos de invalidez permanente, a COHABou a Caixa ou o banco que fez o financiamento, en-caminhará à Seguradora os seguintes documentos:

a) Aviso de Sinistro Habitacional preenchido, inclusive com a data da RI (Relação de Inclusão)em que constou a última alteração contratualaverbada antes do sinistro;

b) Declaração de Invalidez Permanente em im-presso padrão da Seguradora preenchida eassinada pelo órgão previdenciário para oqual contribua o Segurado;

c) Carta de concessão da aposentadoria por in-validez permanente, emitida pelo órgão pre-videnciário;

d) Publicação da aposentadoria do Diário Oficial,se for Funcionário Público;

88..11 - QQuuiittaaççããoo ddoo FFiinnaanncciiaammeennttoo ddaa CCaassaa PPrróópprriiaa

e) Quadro nosológico, se o financiado for militar;f) Comunicado de Sinistro devidamente preen-

chido e assinado, com firma reconhecida domédico assistente do doente;

g) Contrato de financiamento;h) Alterações contratuais, se houver;i) Declaração específica com indicação expressa

da responsabilidade de cada financiado, ovalor com que o doente entrou na composi-

ção da renda familiar para a compra da casa,se o contrato de financiamento não a contiverde forma expressa;

j) FAR – Ficha de Alteração de Renda, se houver, em vigor na data do sinistro;

l) Demonstrativo de evolução do saldo devedor;m) Demonstrativo de pagamento de parcelas,

ou planilha de evolução da dívida, ou documen-to indicando o valor e a data da liberação.

53

O Código de Processo Civil, a Lei que regula oandamento dos processos na Justiça, prevê anda-mento prioritário de qualquer processo judicial, emqualquer instância, a todas as pessoas com idadeigual ou superior a 65 anos, ou seja, o processodessas pessoas deve andar um pouco mais de-pressa que os demais.

O Estatuto do Idoso diminuiu a idade para gozardesse direito para 60 anos e estendeu o direito aosprocessos e procedimentos administrativos.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, tam-bém, garantiu o mesmo direito para os menores de18 anos.

Mesmo que o doente não tenha 60 anos poderárequerer o benefício, pois tem menor expectativade vida, em razão de ser portador de doença grave.

Em outras palavras, o doente que tem qualquerprocesso na Justiça, contra qualquer pessoa, órgão

público ou empresa, pode receber o benefício demenor morosidade no andamento. Para isso, bastaapenas fazer um requerimento exigindo seu direito.

O pedido deve ser feito pelo advogado que cuidado processo e depende de despacho do Juiz.

Caso o Juiz defira o pedido, o processo judicialpoderá terminar antes do normal e o doente, seganhar a ação poderá gozar da decisão judicial.

É bom lembrar que, por causa da lentidão doJudiciário, muitas vezes a decisão final acaba bene-ficiando apenas os herdeiros do doente.

88..22 - AAnnddaammeennttoo PPrriioorriittáárriioo eemm PPrroocceessssooss

Outros D

ireitos

8

54

EXMO SR. Dr. Juiz de Direto da Vara Cível da Comarca de [CCIIDDAADDEE]

Processo nº

[NNoommee ddoo rreeqquueerreennttee], vem, respeitosamente à presença de V. Exa., por seus advogados que a esta subs-crevem, nos autos da ação (....) , que move contra [NNoommee ddaa ppaarrttee ccoonnttrráárriiaa] expor e requerer o segue:

PPRREELLIIMMIINNAARRMMEENNTTEE1. A Lei Federal nº 10.173, de 9 de janeiro de 2001, que altera o Código de Processo Civil, acrescentou ao

mesmo os artigos: 1.211 A e 1.211-B, prevendo andamento prioritário dos processos que tenham comoautores os maiores de 65 anos;

2. O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, em seu artigo 71, diminuiu a idade para 60 (sessenta) anos.

3. O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, prevê, também o anda-mento prioritário no artigo 4º,

4. Não resta dúvida que as legislações tem como escopo possibilitar que o Autor de uma ação judicial tenha possibilidade de conhecer e usufruir em vida da decisão do Poder Judiciário.

5. Consoante a jurisprudência dominante em nossos Tribunais o limite provável de vida do brasileiro é de 65 (sessenta e cinco) anos.

6. O Rqte., ainda, não preenche o requisito pois conta com [IIddaaddee] anos de vida.7. Porém, conforme comprova, o documento em anexo, o Rqte. é portador de doença [DDooeennççaa], o que

indubitavelmente reduz de forma categórica a possibilidade de vida.8. A ciência comprova que a probabilidade de recidiva tumoral e de aparecimento de metástases são

bastante freqüentes em portadores de neoplasia maligna, o que lhes confere uma perspectiva de vidaainda menor que a dos indivíduos de mais de 65 (sessenta e cinco) anos. (Só incluir em caso de portadoresde câncer)

9. Atualmente, o Rqte. está sendo submetido ao tratamento de [DDeessccrriiççããoo ddoo ttrraattaammeennttoo] e mesmo tem o seu término previsto para [DDaattaa ddee ttéérrmmiinnoo ddoo ttrraattaammeennttoo].

10. Todos os fatos narrados levam a concluir que a perspectiva de vida do Rqte. encontra-se seriamente diminuída.

8.2.1 - Modelo de Petição

Out

ros D

ireito

s

8

DDOO DDIIRREEIITTOOA integração analógica, a equidade, a isonomia, fazem com que a nova redação do Código de Processo Civil,com o acréscimo dos Artigos 1211-A e 1211-B e o Estatuto do Idoso devam ser aplicado ao presente caso.

DDOO PPEEDDIIDDOOAnte o exposto é a presente para requerer, que V.Exa. Determine:I. PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DE TODOS OS ATOS E DILIGÊNCIAS DO PRESENTE PROCESSO.II. QUE O CARTÓRIO OBSERVE RIGOROSAMENTE A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO.III. A ANOTAÇÃO EM LUGAR VISÍVEL NOS AUTOS A PRIORIDADE CONCEDIDA.

Tudo por ser uma questão de cristalina J U S T I Ç A ! ! !

[LLooccaall], [DDaattaa]

[AAddvv..- OOAABB//]

55

Outros D

ireitos

8

56

Os gastos com despesas médicas, exames mé-dicos, psicólogos, dentistas, procedimentos médicos,órteses e próteses podem ser deduzidos da decla-ração completa do Imposto de Renda.

88..33 - DDeedduuççããoo ddee DDeessppeessaass nnoo IImmppoossttoo ddee RReennddaa

Out

ros D

ireito

s

8

57

Legislação 99Constituição Federal • Artigo 196 e seguintes

Lei Federal nº 9.797 de 06/05/1999• Cirurgia reparadora dos seios pelo SUS

em caso de câncer

Lei Federal nº 9656/98, alterada pela Lei nº10.223 de 15/05/2001• Cirurgia reparadora dos seios pelos planos

da saúde em caso de câncer

Portaria MS nº 55 de 24/02/99• Tratamento fora do domicílio - SUS

Lei Federal nº 10.424, de 15/04/2002• Atendimento e Internação Domiciliar - SUS

Lei Federal nº 10.516, de 11/07/2002• Saúde da Mulher

Lei Federal nº 8.069 de 13/07/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) • Artigos 11, 12 - Acompanhante na internação

Lei Federal nº 10.741, de 01/10/03 (Estatuto do Idoso) • Artigo 16 -Acompanhante na internação

Lei Federal nº 11.108, de 07/04/2005• Acompanhamento durante o parto - SUS

99..11 - AA SSaaúúddee ccoommoo DDiirreeiittoo ddee TTooddooss

Lei Estadual nº 10.241 de 17/03/1999 (Estado de São Paulo)

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, daUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

99..22 - DDiirreeiittooss ddooss DDooeenntteess

Constituição Federal• Artigos 5º, LXIX, 6º, 23, II e 196 a 200

Lei Federal nº 8.080 de 19/12/1990• Artigo 6º, I, “d”

Lei Federal 11.185, de 07/10/2005• Obriga ao SUS dar integral, universal e

igualitário à saúde da criança

Lei Federal 9.797 de 06/05/1999• Obriga o SUS a reconstruir a mama em caso

de câncer

Constituição do Estado de São Paulo• Artigos 219 a 231

Lei Complementar Estadual de São Paulo nº 791de 08/03/1995

Lei Estado de São Paulo nº 10.241 de 17/03/1999

99..44 - EEssttaaddoo - SSUUSS

Constituição Federal• Artigo 5º, inciso XXXIV e LXIX

- Para hospitais públicos

Lei Federal nº 8.079 de 11/09/1990 (Código de Defesa do Consumidor)• Artigo 43 - Para os hospitais privados

Resolução Conselho Federal de Medicina nº 1.246de 08/01/1988 (Código de Ética Médica)• Artigo 102 e seguintes.

99..33 - AAcceessssoo aaooss DDaaddooss MMééddiiccooss

58

Legi

slaçã

o

9

59

Lei Federal nº 8.078 de 11/09/90 (Código de Defesa do Consumidor)

Lei Federal nº 9.656, de 03/06/1998• Dispõe sobre os planos privados de assistência

à saúde

Lei Federal nº 10.223 de 15/01/2001• Artigo 10 A - Cirurgia reparadora dos seios em

caso de câncer

Lei nº 10.406, de 10/01/2002 (Código Civil Brasileiro)• Artigos 757 a 788

99..55 - PPllaannoo oouu SSeegguurroo SSaaúúddee

Lei Federal nº 7.713, de 1988• Art. 6º, inciso XIV

Lei Federal nº 8.213 de 24/07/1991• Artigos 151 e 26, II

Lei nº 8.541 de 23/12/1992• Art. 47

Lei Federal nº 9.250 de 26/12/1995• Art. 30, § 2º

Decreto Federal nº 3.000 de 26/03/1999• Artigo 39, inciso XXXIII

Instrução Normativa SRF nº 15 de 06/02/2001• Artigo 5º, XII

Lei Federal nº 11.052 de 29/12/2004

99..66 - DDooeennççaass GGrraavveess

Legislação

9

60

Constituição Federal• Artigo 227 e seu § 1º inciso I

Lei Federal nº 8.069 de 13/07/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)• Artigos 11, 12 (acompanhante) e 208, VII

Lei Federal nº 9.656, de 03/06/1998 (Lei que regulamenta o Plano de Saúde)• Artigo 12, “f”

Decreto-Lei 1.044, de 21/10/1969• Estudante doente

Lei Federal 10.421, de 15/04/2002• Licença maternidade na adoção

Lei Federal 11.185, de 07/10/2005• Obriga ao SUS dar integral, universal

e igualitário à saúde da criança

Lei Federal 11.104, de 21/03/2005• Brinquedoteca obrigatória

99..77 - CCrriiaannççaass ee AAddoolleesscceenntteess DDooeenntteess

Constituição Federal• Artigo 230

Lei Federal nº 10.741, de 01/10/2003 (Estatuto do Idoso)• Artigo 16.- Acompanhante

Lei Federal nº 8.899, de 29/06/1994 • Transporte interestadual

Lei Federal nº 9.659, de 03/06/1998 (Lei que regulamenta o Plano de Saúde)• Artigo 12, “f” e 14

Decreto Federal nº 3.691, de 19/12/2000• Transporte interestadual

Lei Complementar Estadual nº 666, de26/11/1999• Transporte Estado de São Paulo

99..88 - IIddoossooss DDooeenntteess

Legi

slaçã

o

9

61

Constituição Federal• Artigos 7º, XXXI; 23 II; 24, XIV; 37, VIII; 203, IV

e V; 227, § 1º II e § 2º e 244

Lei Federal 7.713, de 22/12/1988• Artigo 6º, XIV - Isenção IR aposentado

Decreto Federal nº 3.000, de 26/03/99• Dependente IR o incapacitado física e/ou

mentalmente

Lei Federal nº 7.853 de 24/10/1989• Apoio e integração social

Decreto Federal nº 3.298, de 20/12/1999• Artigos 3º , 4º,16 e ss

ECA• Artigo 11, § 1º e 2º

Lei Federal nº 8.212, de 24/07/1991• Artigo 4º

Lei Federal nº 8.213, de 24/07/1991• Artigo 26, I

Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993 LOAS BPC• Artigo 20

Lei Federal nº 8.899, de 29/06/1994• Transporte interestadual

Lei Federal nº 8.989, de 24/02/1995• Isenção IPI carro

Lei Federal nº 10.690, de 16/06/2003• Isenção compra de carros deficientes que não

podem dirigir

Lei Federal nº 9.656, de 03/06/1998 (Lei que regulamenta o Plano de Saúde)• Artigo 14

Lei Federal nº 10.048, de 08/11/2000 • Prioridade de atendimento

Lei Federal nº 10.098, de 19/12/2000• Acessibilidade

Decreto Federal nº 99.710, de 21/11/1990- Convenção sobre os direitos da criança• Artigo 2 e 23

Decreto Federal nº 5.296, de 02/12/2004

99..99 - DDeeffiicciieenntteessLegislação

9

62

Constituição Federal• Artigo 5º e 150 II

Lei Federal nº 7.713 de 22/12/1988• Artigo 6º, XIV e XXI (com redação dada pela

Lei Federal nº 11.052/2004)

Lei Federal nº 8.541 de 23/12/1992• Artigo 47

Lei Federal nº 9.250 de 26/12//1995• Artigo 27 e 30

Decreto Federal nº 3.000 de 26/03/1999• Artigo 39, XXXIII

Instrução Normativa SRF nº 15, de 06/02/2001• Artigo 5º, XII

99..1100 - IImmppoossttoo ddee RReennddaa

Lei Federal nº 9.503 de 23/09/97 (Código de Trânsito Brasileiro)• Artigos 140 e 147 § 4º

IIPPII - IImmppoossttoo ssoobbrree PPrroodduuttoo IInndduussttrriiaalliizzaaddoo::Lei Federal nº 10.182 de 12/02/2001

Lei Federal nº 8.989 de 22/02/1995• Artigo 1º, inciso IV

Lei Federal nº 10.690 de 16/06/2003• Artigos 2º, 3º e 5º

Lei Federal nº 10.754, de 31/10/03• Artigos 1º e 2º

Lei Federal 11.196, de 21/11/2005• Artigo 69

Instrução SRF nº 607 de 05/01/2006 (IPI)

IIOOFF - IImmppoossttoo ssoobbrree OOppeerraaççããoo FFiinnaanncceeiirraa:: Lei Federal nº 8.383 de 30/12/1991• Artigo 72 IV, “a” e “b” (IOF)

IICCMMSS - IImmppoossttoo ssoobbrree CCiirrccuullaaççããoo ddee MMeerrccaaddoorriiaass eeSSeerrvviiççoossConvênio nº 35 de 03/02/2003, do CONFAZ´

Decreto do Estado de São Paulo nº 45.490 de30/11/2001 - ICMS

IIPPVVAA - EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo Portaria CAT nº 56/96• Artigo 3º, VII e CAT 106/97

99..1111 - CCoommpprraa ddee CCaarrrroo

Legi

slaçã

o

9

63

Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966(Código Tributário Nacional)• Artigo 172 - Remissão

Lei de Introdução CCB • Art. 4º e 5º

99..1122 - IIPPTTUU

Lei Federal nº 8.899, de 29/06/1994• Transporte interestadual

Decreto Federal nº 3.691 de 19/12/2001

99..1133 - TTrraannssppoorrtteess

Constituição Federal• Artigo 7º, inciso III

Lei Federal nº 7.670, de 08/09/1988• Artigo 1º, II - AIDS

Lei Federal nº 8.036 de 11/05/1990 - FGTS• Artigo 20, XI, XIII e XIV

Lei Federal nº 8.922 de 25/07/1994 - FGTS• Artigo 1º - neoplasia maligna

Lei Federal nº 9.311/96 de 24/10/96• Artigo 3º, inciso IV - Isenção CPMF

99..1144.. FFGGTTSS

Legislação

9

64

Constituição Federal• Artigo 239, § 2º

Lei Complementar nº 07 de 07/09/70

Lei Complementar nº 08 de 03/12/73

Lei Complementar nº 17 de 12/12/75

Lei Complementar 26 de 11/09/1975

Resolução nº 02 de 17/12/92 do Conselho Diretordo Fundo de Participação PIS/PASEP

Resolução 01 de 15/10/1996 do Conselho Diretordo Fundo de Participação PIS-PASEP

Lei Federal nº 9.311/96 de 24/10/96• Artigo 3º, inciso IV - Isenção CPMF

99..1155 - PPIISS//PPAASSEEPP

Constituição Federal• Artigo 201

Lei Federal nº 8.213 de 24/07/1991• Artigos 15 e seus incisos, 26, II e 151

Lei Federal nº 9.250 de 26/12/1995• Artigo 30 - Laudo de médico Oficial

Decreto 3.000 de 26/03/99 - RIR/99• Artigo 39, XLII Isenção I.R.

IN SRF 15 de 08/02/2001• Artigo 5, §s 1º e 2º

Lei Federal nº 9.311 de 24/10/96• CPMF

99..1166 - AAuuxxíílliioo DDooeennççaa

Legi

slaçã

o

9

65

Constituição Federal• Artigo 201 • Artigo 40 § 1º, inciso I - Funcionários Públicos

Lei Federal nº 8.213 de 24/07/1991• Artigos 15 e incisos, 26, II e 151 Art. 42 a 47,

principalmente, Artigo 42 § 2º e artigo 45

Lei Federal nº 10.666 de 08/05/2003• Art. 3º

99..1177 - AAppoosseennttaaddoorriiaa ppoorr IInnvvaalliiddeezz

Constituição Federal• Artigos 203 e 203 V e 204

Decreto Federal nº 3.000 de 26/03/1991• Artigo 39, VI

Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993 - LOAS• Artigos 20 e 21

Decreto Federal nº 1.744 de 08/12/1995• Art. 42

Lei Federal nº 9.720 de 30/11/98

Lei Federal nº 10.741 de 1º/10/2003 (Estatuto do Idoso)• Artigo 34

Lei Federal 10.835, de 08/01/2004• Renda básica

99..1188 - RReennddaa MMeennssaall VViittaallíícciiaa

Legislação

9

66

Lei Federal nº 10.173 de 09/01/2001• Acrescentou artigos 1.211-A e 1.211-B

Código de Processo Civil

Lei Federal nº 10.741 de 01/10/2003 (Estatuto do Idoso)• Artigo 71

Lei Federal nº 8.069 de 13/07/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)• Artigo 4º

99..1199 - AAnnddaammeennttoo PPrriioorriittáárriioo

• www.afag.org.br• www.ans.gov.br• www.procon.sp.gov.br• www.idec.org.br• www.inss.gov.br• www.receita.gov.br• www.caixa.gov.br• www.previdenciasocial.gov.br• www.fazenda.gov.br/confaz/• www.stj.gov.br• www.stf.gov.br

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AAss LLeeiiss ee DDeeccrreettooss ddoo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo ppooddeemmsseerr eennccoonnttrraaddooss nnooss ssiitteess::• www.saopaulo.sp.gov.br ou • www.al.sp.gov.br

99..2200 - SSiitteess ddee IInntteerreessssee

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Legi

slaçã

o

9

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