geriatria final

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Geriatria

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Page 1: Geriatria Final

Geriatria

Page 2: Geriatria Final

O que é a geriatria

• Medicina geriátrica ou Geriatria é o ramo

da medicina que foca o estudo, a prevenção e o

tratamento de doenças e da incapacidade em

idades avançadas. O termo deve ser distinto

de gerontologia, que é o estudo do

envelhecimento em si.

Page 3: Geriatria Final

Geriatras

• Geriatras são médicos especializados nocuidado com o idoso e têm a sua formaçãovariável em diferentes países, mas geralmenteesta passa por uma formação generalista(medicina interna, medicina de família, etc.) ea seguir são treinados nos aspectos específicosda saúde do idoso. Em geral os geriatras têmde passar por um exame de qualificação para aespecialização para obter um título oucertificado de especialista.

Page 4: Geriatria Final

O Envelhecimento

O envelhecimento pode ser explicado por dois

conceitos distintos:

• Conceito Simplista: é o processo pelo qual o

jovem se transforma em idoso.

• Conceito Biológico: são fenómenos que levam

à redução da capacidade de adaptação

sobrecargas funcionais.

Page 5: Geriatria Final

O Envelhecimento (cont.)

• Com o envelhecimento, ocorre uma desordem da homeostenose –declínio estimado em algumas funções – e há uma maiorvulnerabilidade à doenças como: infecções, doençascardiovasculares, neoplasias malignas, dentre outras.

• De acordo com a cronologia, em países em desenvolvimento o idosoé o indivíduo que tem 60 anos de idade ou mais. E em paísesdesenvolvidos, o indivíduo que tem 65 anos de idade ou mais. Osindivíduos considerados muito idosos são aqueles que possuem80/85 anos de idade ou mais. No entanto, com o intuito de permitircomparações mais diretas entre países, a Organização Mundial daSaúde tem normatizado a idade de 65 anos para pessoasprovenientes tanto de países desenvolvidos como em países emdesenvolvimento.

Page 6: Geriatria Final

• A capacidade funcional ao longo da vida vai reduzindo, na terceiraidade é importante manter independência e prevenirincapacidade, por isso, reabilitar e garantir qualidade de vida. Oprocesso natural de envelhecimento associado às doenças crónicasé o responsável pela limitação do idoso.

• Nesta fase da vida é importante focar sempre na prevenção, poisnem sempre o indivíduo irá manifestar sintomas de doença, até oidoso aparentemente saudável requer cuidados, pois asmanifestações de doenças nos idosos são: atípicas, sub-clínicas, ossintomas são inespecíficos e geralmente não relatados, o início éinsidioso e é muito fácil “perder” um diagnóstico.

• As principais ocorrências no idoso são (os gigantes da geriatria - 5I:instabilidade, incontinência, iatrogenia, imobilidade einsuficiência): imobilidade, insuficiência cognitiva, iatrogenia,instabilidade e quedas, incontinência, delírio, demência edepressão.

O Envelhecimento (cont.)

Page 7: Geriatria Final

Objectivos da Geriatria

• Manutenção da Saúde em idades avançadas

• Manutenção da funcionalidade

• Prevenção de doenças

• Deteção e tratamento precoce

• Máximo grau de independência

• Cuidado e apoio durante doenças terminais

• Tratamentos seguros

Page 8: Geriatria Final

Prevenção de doenças nos idosos

O planeamento para a prevenção de doenças nos idosos consiste em:

• Corrigir os hábitos deletérios (alimentação não balanceada, inatividade física,

tabagismo, obesidade, abuso de drogas);

• Postergar diagnósticos e tratamento adequado das doenças;

• Usar medicamentos racionalmente (prescrição consciente, início e término, respeito

à orientação, uso x abuso, evitar auto-medicação, efeitos “mágicos”);

• Equilibrar os ambientes emocionais;

• Ampliar a rede de suporte social(rede de apoio);

• Não deixar que o idoso crie expectativas. Rejeitar a fantasia do “rejuvenescimento

ou da eterna juventude”;

• Estimular a prática de atividade física aeróbica, para o aumento de resistência, força

e flexibilidade, bem como unir os benefícios físicos aos sociais;

• Adequar o ambiente doméstico, diminuindo assim o risco de acidentes como

quedas e as suas consequências, muitas vezes de prognóstico sombrio;

• Educar os cuidadores dos idosos dependentes, bem como reconhecer o seu

adoecimento;

• Estar atento aos sinais de maus tratos e denunciá-los;

Page 9: Geriatria Final

• O envelhecimento é um processo onde se registam sucessivas perdas, quer

fisiológicas quer sociais, que se vão projectar com enorme importância mas de

forma diversa nos diferentes indivíduos idosos.

• A velhice é um fenómeno bio-social e será reducionista falar em “velhice”

com uma definição rígida, pois de acordo com alguns autores não existe

”velhice”, mas “velhices” e não há “velho” mas “velhos” e “velhas”. Sai

assim mais uma vez reforçado o carácter da grande heterogeneidade dos mais

velhos nos mais variados aspectos, seja em função da classe social, seja em

função do sexo, quer quanto a características étnico - raciais e até quanto aos

diferentes grupos de idade que se criam nesta sociedade onde cada vez é mais

comum atingir os cem anos.

• “A velhice premeia cada relação e situação da vida das pessoas idosas”, assim

o idoso é mais avaliado pelas suas acções do que pela sua condição de sexo,

idade ou profissão ou até mesmo de classe, como acontece nos adultos jovens

e não é atribuída relevância ao contexto onde o indivíduo vive e envelhece.

Antropologia e Envelhecimento

Page 10: Geriatria Final

• Somos culturalmente formados para uma interpretação da velhice

associando-a mais à decadência do que à sabedoria e decadência

essa, que não passa só pela parte física, mas também pela doença

e dependência.

• Alguns autores referem a velhice como “inflexão de idade e

campo de conflito”, dizendo que “é nessa idade (de “velho”) que

as gerações mais novas obrigam as gerações mais velhas a se

retirarem das posições de poder a fim de vir a ocupa-las, o que

constitui o pretexto da luta entre gerações”.

• As classificações ou termos de jovem e velho ou idoso, não

podem ter só em conta o número de anos, nem o estado de

conservação do corpo, mas mais importante, deve atender ao

estado das relações entre gerações, entre classes sociais e também

da condição sexuada e das relações do género.

Antropologia e Envelhecimento

Page 11: Geriatria Final

• O conhecimento antropológico do envelhecimento, alerta para

o facto do aumento da longevidade e aumento do número de

idosos longevos, ser encarado sob um prisma meramente

economicista, olhando apenas para o significado demográfico

e apontando para os perigos de crises e perigos para a

reprodução social.

• No entanto tem-se vindo a observar alterações de

comportamento dos idosos que se apresentam cada vez mais

activos, dinâmicos e participativos embora muita da sua

participação esteja limitada a programas mais direccionados ao

laser do que para a participação como força de produção.

Antropologia e Envelhecimento

Page 12: Geriatria Final

Contrariamente aos homens, as mulheres vivem mais e

de forma mais participativa na vida social, o que

também representa para elas, um maior desgaste físico

e emocional e maior nível de stress.

Observa-se nesta sociedade em mudança, que os idosos

são cada vez mais a pedra de suporte das gerações que

lhes seguem qualquer que sejam os seus recursos

financeiros, devido ao aumento do desemprego de

filhos adultos que vivem separados ou com

precariedade de emprego ou mesmo como cuidadores e

criadores dos netos.

Envelhecimento Bio-Social

Page 13: Geriatria Final

Este desenvolvimento poderá ser considerado dividido em:

desenvolvimento primário que é universal e geneticamente

programado e;

secundário resultante das influencias externas e variável

consoante o indivíduo, o meio e cultura

Envelhecimento Bio-Social

Factores Externos

Dieta;

Sedentarismo;

Causas Psicológicas

Factores Internos

Genética;

Influenciam de forma positiva ou negativa o processo de envelhecimento,

podendo falar-se em envelhecimento bem sucedido ou não ou ainda no

envelhecimento normativo que representa o processo natural de desenvolvimento

das fases avançadas da vida.

Page 14: Geriatria Final

Define-se envelhecimento como um processo dinâmico e

progressivo, no qual há:

Envelhecimento Bio-Social

modificações funcionais,

bioquímicas e;

Psicológicas.

Á perda de capacidade de

adaptação do indivíduo ao

meio ambiente, à maior

vulnerabilidade e maior

incidência de processos

patológicos e também a uma

redução da capacidade

homeostática perante

situações de sobrecarga

funcional do organismo

levando à morte

Page 15: Geriatria Final

Apesar desta visão, mais abrangente em que se justifica a

dificuldade em ter uma data ou um indicador, procura-se

um critério cronológico que estabeleça o momento em

que o indivíduo passa ao estatuto de “velho”.

• Nesta perspetiva, é considerado idade cronológica para

assumir o estatuto de velho:

Envelhecimento Bio-Social

Dando assim importância à saúde física, psicológica e social.

60 Anos

Países em Desenvolvimento

65 Anos

Países Desenvolvidos

Page 16: Geriatria Final

A diminuição da mortalidade e fecundidade verificada na segunda

metade do século passado, associada à maior esperança de vida e do

número de idosos, apresenta uma relação estreita com a “transição

epidemiológica”. Este conceito refere-se às modificações dos

padrões de morbilidade, invalidez e morte que caracterizam uma

população e que ocorrem com outras transformações demográficas e

sociais.

O processo de transição epidemiológica deveu-se fundamentalmente

a três grandes mudanças: à substituição das primeiras causas de

morte por doenças transmissíveis para doenças não transmissíveis e

causas externas; à melhoria das condições de vida que permitiu a

deslocação da carga de morbi-mortalidade das idades mais jovens

para os mais idosos e por fim à transformação da situação de

predomínio da mortalidade para um predomínio de morbilidade.

A Epidemiologia no Envelhecimento

Page 17: Geriatria Final

A Epidemiologia no Envelhecimento

Page 18: Geriatria Final

A Epidemiologia no Envelhecimento

Page 19: Geriatria Final

A diversidade com que se apresenta o processo de envelhecimento,

quer de pessoa para pessoa, quer ao longo do ciclo de vida de cada

indivíduo, justifica atribuirmos não uma idade, mas idades para o

envelhecimento, mencionando três idades:

Aspectos biomédicos do envelhecimento

As idades do envelhecimento

Idade biológica que é descrita como o resultado do envelhecimento orgânico,

faz notar a variabilidade do envelhecimento visto que os indivíduos não

parecem envelhecer todos ao mesmo tempo, nem todos com a mesma

intensidade.

Idade Social, refere-se ao estatuto, aos hábitos e papeis desempenhados por

cada indivíduo no meio em que vive.

Idade Psicológica, diz respeito às competências comportamentais que a

pessoa desenvolve em resposta às mudanças do ambiente.

Page 20: Geriatria Final

O processo interno de adaptação, os hábitos pessoais como a

dieta, exercício, exposição ambiental e constituição física

influenciam o processo de envelhecimento, razão pela qual

dividem-se em:

Aspectos biomédicos do envelhecimento

Envelhecimento Fisiológico e Patológico

Bem sucedido ou síndrome do envelhecimento puro – em que os

indivíduos têm uma perda mínima numa função específica e mantém um

padrão fisiológico plenamente satisfatório ao longo dos anos.

Usual - em que os indivíduos têm um prejuízo significativo, mas apesar

de não estarem doentes, apresentam um grande potencial para

manifestarem doenças e incapacidades e em simultâneo têm a

possibilidade de melhorar as perdas funcionais e reduzir os riscos de

resultados adversos.

Page 21: Geriatria Final

O Envelhecimento patológico ou senilidade, ocorre quando os

danos são de grande intensidade, levando a deficiências funcionais

acentuadas e comprometendo o desempenho de várias actividades

quer físicas quer cognitivas quer da vida de relação. O termo

senilidade, é um termo amplo, impreciso, muitas vezes

indevidamente utilizado, que confunde a fronteira entre a idade e a

doença mental e devido a esta facto, por vezes, sintomas

importantes são atribuídos à idade, quer pelo próprio quer por

familiares e mesmo por profissionais de saúde

Aspectos biomédicos do envelhecimento

Envelhecimento Fisiológico e Patológico

Page 22: Geriatria Final

Desta limitação na definição única de envelhecimento e visto a

dificuldade em avaliar as alterações apresentadas pelo idoso, o

profissional de saúde deve estar atento para distinguir o processo

fisiológico do processo patológico de envelhecimento, não

negligenciar as doenças tratáveis e por outro lado evitar que

sejam tratadas como doenças as manifestações justificadas pelo

envelhecimento, respeitar todos os factores intrínsecos e

extrínsecos ao indivíduo que seguramente influenciam a

velocidade e qualidade do envelhecimento.

Aspectos biomédicos do envelhecimento

As idades do envelhecimento

Page 23: Geriatria Final

• Teorias intracelulares X intercelulares

• Teorias estocásticas X sistêmicas

Classificação de Arking (1998)

Page 24: Geriatria Final

• Os efeitos postulados por cada uma das teorias (intracelulares

e intercelulares) ocorrem acidentalmente, de forma aleatória;

• Baseada na idéia de que danos moleculares que ocorrem ao

acaso provocariam a deterioração encontrada no

envelhecimento.

Teorias estocásticas

Page 25: Geriatria Final

• Resultado das cascatas de retroalimentação

hierárquicas

• Eventos sequenciais e coordenados que constituem o

desenvolvimento dos organismos

• Envolve participação genética e ambiental

Teorias Sistémicas

Page 26: Geriatria Final

Princípio básico:

• Nenhuma das teorias explica tudo sobre o

envelhecimento e;

• Nenhuma delas pode ser rigorosamente

descartada

Page 27: Geriatria Final

• Teorias de Uso e Desgaste

• Proteínas Alteradas

• Mutações Somáticas

• Erro Catastrófico

• Desdiferenciação

• Dano Oxidativo e Radicais Livres

• Lipofuccina e o Acúmulo de Detritos

• Mudanças Pós-tradução em Proteínas

Teorias estocásticas

Page 28: Geriatria Final

• Teorias metabólicas:

1. Teoria da taxa de vida

2. Teoria do dano mitocondrial

• Teorias genéticas

• Apoptose

• Fagocitose

• Teorias neuroendócrinas

• Teorias imunológicas

Teorias Sistémicas

Page 29: Geriatria Final

Avaliação Geriátrica Ampla

Uma avaliação multidisciplinar na qual os

múltiplos problemas de pessoas idosas são

descobertos, descritos e explicados; onde os

recursos e habilidades são catalogados e um plano

de cuidado coordenado e intervenções são

desenvolvidos.

National Institutes of Health (NIH), 1987.

Page 30: Geriatria Final

Um processo multidimensional desenvolvido para

avaliar a habilidade funcional, a saúde física, cognitiva e

mental, e a situação sócio-ambiental do idoso.

The Merck Manual of Geriatrics, 2000.

“Processo diagnóstico multidimensional, usualmente

interdisciplinar, para determinar deficiências ou

habilidades dos pontos de vista médico, psicossocial e

funcional”

Tratado de Geriatria e Gerontologia, 2002

Avaliação Geriátrica Ampla

Page 31: Geriatria Final

Avaliação Geriátrica Ampla = EQUIPE

• Por definição uma AGA é multidisciplinar com

caráter interdisciplinar e requer múltiplos

profissionais de saúde

ESPECIALIZADOS/TREINADOS

• Pode ser desenvolvida por equipe central (Core

Team) ou equipe ampliada (Extended Team).

Page 32: Geriatria Final

Objetivos Principais

• Obter um diagnóstico multidimensional

• Desenvolver um plano de tratamento e de

reabilitação

• Facilitar gerenciamento de recursos necessários

para o tratamento

Page 33: Geriatria Final

Critérios Alvos Recomendados

• Idade > 80 anos

• Síndromes Geriátricas

• Depressão

• Doenças crônicas

• Dificuldades nas AVD’s

• Polifarmácia

• Problemas do sistema de apoio

• Readmissões em hospitais

• Visitas frequentes ao consultório e a sala de emergência

• Diagnósticos específicos como DM, ICC, ICo

Page 34: Geriatria Final

Gigantes da Geriatria

• Imobilidade

• Instabilidade

• Incontinência

• Insuficiência cognitiva

• Iatrogenia

Múltipla etiologia

Não constituem risco

iminente de vida

Comprometem

severamente a qualidade de

vida

Complexidade terapêutica

Page 35: Geriatria Final

Fenómeno do Iceberg

• Problemas médicos identificados constituem apenas uma

parcela dos transtornos existentes, muitos dos quais

permanecem “submersos, ocultos” e não diagnosticados.

• Costumam passar despercebidos ou ser inadequadamente

tratados os sinais e sintomas referentes à depressão,

incontinência urinária, hipotensão ortostática, entre outros.

Page 36: Geriatria Final

Uma única condição tem ampla correspondência diagnóstica...

• “tontura”: vertigem, instabilidade postural, cerúmen,

desidratação, neuropatia, efeito colateral de medicamentos.

• “falta de energia”: anemia, depressão, hipotireoidismo, ICC

em paciente sedentário.

• “anorexia”: depressão, alterações do paladar, distúrbios

gástricos, intoxicação digitálica, distúrbios metabólicos, etc.

Page 37: Geriatria Final

Domínios da Assistência Geriátrica

• Saúde física

– História tradicional e exame físico

– Avaliação de rotina da audição e da visão

• Avaliação da continência

• Nutrição e avaliação alimentar

• Habilidade funcional

– Atividades de rotina básica

– Atividades diárias comuns

– Avaliação do desempenho

– Avaliação da marcha, da mobilidade e da probabilidade do risco de quedas

• Saúde mental

– Avaliação cognitiva

– Avaliação da depressão

• História social

• Adequação ambiental

Page 38: Geriatria Final

A Contemplação do Velho Doente

• Acompanhado ou sozinho?

• Locomoção / velocidade de marcha

• Vestuário / cabelos

• Calçados

• Odor

• Unhas

• Postura: cabisbaixo; “sinal da cabeça”

• Sacola de exames

no c

on

su

ltório

Page 39: Geriatria Final

A Contemplação do Velho Doente

• Odor de urina (incontinência / cuidados deficientes)

• Eritema na região inguinal (umidade)

• Úlcera de decúbito

• Resíduos de fezes no vestuário (fecaloma / diarréia paradoxal)

• Equimoses e hematomas (quedas, acidentes, violência/maus-tratos)

• Edema sacral – ICC

• Hipoacusia (rolha ceruminosa / prótese auditiva)

• Alimentos e medicamentos vencidos

no l

eito

Page 40: Geriatria Final

Anamnese Geriátrica

• Profissionais jovens x pacientes velhos

• Hipoacusia / presbiacusia

• Otimismo / segurança

• História clínica demanda mais tempo e é mais complexa

• Pluripatologia

• Aguardar respostas (dificuldades de compreensão e articulação

das palavras)

• Condução da anamnese / interrogatório sobre diversos aparelhos

• Checar lista de medicamentos prescritos e não prescritos

• Caso perceba alteração na cognição, ouvir outras fontes sem ferir

o vínculo profissional-paciente

Page 41: Geriatria Final

“Aproximadamente 2/3 dos pacientes idosos

comparecem à consulta acompanhados, sendo que

após os 75 anos o acompanhamento passa a ser

quase constante. É tentador contar com a ajuda de

acompanhantes mais jovens e mais ágeis nas

respostas, mas deve-se ter em mente que o paciente

é o principal informante, mesmo quando pouco

informa.”

Page 42: Geriatria Final

Peculiaridades do Exame Físico

o Desidratação/anemia

o Pescoço - tireóide, pulsos,

sopros, cicatrizes, gânglios

o Tórax - da expansibilidade,

da cifose

o Ap. cardiovascular - F.C. ,

bulhas hipo, SS + em 60% dos

idosos (AAo)

o Efeito do Jaleco Branco

o Hipotensão Ortostática

o Pseudo-hipertensão:

sintomas de hipotensão ou

sinal Osler (+)

o Abdome - flácido,

sensibilidade, aneurisma

o Osteoarticular - mobilidade,

crepitações, edema

o Toque retal

Page 43: Geriatria Final

Escalas de Avaliação Geriátrica

o Existem várias escalas de avaliação, devendo

sempre dar preferência às com validação.

o As escalas não são instrumentos diagnósticos

são apenas instrumentos de auxílio ou de

screening.

Page 44: Geriatria Final

Escalas de Avaliação Funcional

Atividades Básicas de Vida Diária - Katz

ATIVIDADE INDEPENDENTE SIM NÃO

1. Banho Não recebe ajuda ou somente recebe ajuda para 01 parte do corpo

2. Vestir-se Pega as roupas e se veste sem qualquer ajuda, exceto para amarrar os sapatos

3. Higiene pessoal Vai ao banheiro, usa o banheiro, veste-se e retorna sem qualquer ajuda (pode usar andador ou bengala)

4. Transferência Consegue deitar na cama, sentar na cadeira e levantar sem ajuda (pode usar andador ou bengala)

5. Continência Controla completamente urina e fezes

6. Alimentação Come sem ajuda (exceto para cortar carne ou passar manteiga no pão)

Escore: 6 pontos (independência para AVD); 4 pontos (dependência parcial);

02 pontos (dependência importante)

Modificado de Katz et al. Gerontologist, 1970; 10:20-30

Page 45: Geriatria Final

Escalas de Avaliação FuncionalAtividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) de Lawton

1. Consegue usar o telefone? Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

12. Consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade de planejamentos especiais?

Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

13. Consegue fazer compras? Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

14. Consegue preparar suas próprias refeições? Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

15. Consegue arrumar a casa? Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

16. Consegue fazer os trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos?

Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

17. Consegue lavar e passar sua roupa? Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

18. Consegue tomar seus remédios na dose certa e horário correto? Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

19. Consegue cuidar de suas finanças? Sem ajuda

Com ajuda parcial

Não consegue

3

2

1

* Viés cultural e de gênero

Page 46: Geriatria Final

Escalas de Avaliação Funcional

Escala de Avaliação do Equilíbrio e da Marcha de Tinetti

EQUILÍBRIO

a) Sentado

0 - escorrega

1 - equilibrado

b) Levantado

0 - usa os braços

1 - sem os braços

c) Tentando levantar

0 - incapaz

1 - 1 ou + tentativas

2 - única tentativa

d) Assim que levanta

0 - desequilibrado

1 - com suporte

2 - sem suporte

e) Em pé

0 - desequilibrado

1 - com suporte/base de sustentação>9cm

2 - sem suporte/base de sustentação pequena

f) Teste em 3 tempos (esterno)

0 - começa a cair

1 - agarra ou balança (braços)

2 - equilíbrio

g) Olhos fechados

0 - desequilíbrio

1 - equilíbrio

h) Girando 360 graus

0 - passos descontínuos

1 - passos contínuos

2 - equilíbrio

i) Sentando

0 - inseguro/cai da cadeira

1 - usa os braços

2 – seguro

Total equilíbrio: ____/16

1/3 dos idosos acima de 65 anos sofre quedas todos os anos

Page 47: Geriatria Final

Escalas de Avaliação FuncionalEscala de Avaliação do Equilíbrio e da Marcha de Tinetti

MARCHA

a) Início

0 - hesita/tentativas

1 - não hesita

b) Comprimento/altura

Pé direito

0 - não passa da posição

1 - passa da posição

0 - não encosta no chão

1 - encosta no chão

Pé esquerdo

0 - não passa da posição

1 - passa da posição

0 - não encosta no chão

1 - encosta no chão

c) Simetria do passo

0 - comprimento diferente

1 - comprimento igual

d) Continuidade do passo

0 - não

1 - sim

e) Direção

0 - marcado desvio

1 - desvio leve/moderado/com apoio

2 - sem apoio

f)Tronco

0 - oscila/com apoio

1 - flexão de joelhos ou costas/abertura de braços

2 - sem oscilação/flexão ou abertura

g) No andar

0 - tornozelos separados

1 - tornlozelos quase se tocam

Total da marcha _____/12

Total do equilíbrio e marcha _____/28

Adaptado de: Tinetti, M. E. JAGS 1986;34:119-126.

Escore < que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas

Page 48: Geriatria Final

Escalas de Avaliação de Saúde Mental

Mini-exame do Estado Mental(Folstein, Folstein & McHugh, 1975)

Orientação Temporal: Que dia é hoje ( semana,dia do mês, mês, ano, estação ) 5

Orientação Espacial: Onde estamos: estado, cidade, país, endereço, andar? 5

Memória Imediata: Repetir: copo, mala e carro 3

Atenção e Cálculo: 100 - 7 sucessivos (93-86-79-72-65) ou soletrar apalavra “mundo” de trás para frente

5

Evocação: Lembrar os três objetos (copo, mala e carro) 3

Linguagem:

Pedir para nomear lápis e relógio 2

Repetir:"nem aqui, nem ali, nem lá” 1

Obedecer a ordem:"pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio ecoloque-o no chão”

3

Ler e obedecer:"feche os olhos” 1

Escrita: Pedir para escrever uma frase 1

Desenho: Copiar este desenho 1

Escore Máximo = 30 pontos< 24 = deficiência cognitiva* Nível de escolaridade

Page 49: Geriatria Final

Escalas de Avaliação de Saúde Mental

Prova do Relógio de Acordo com Sunderland et al., 1989

• Dar ao paciente uma folha de papel contendo um círculo de 12 cm de diâmetro

• Solicitar que sejam colocados os numerais indicativos das horas com os ponteiros

indicando 11:10 h

– Normal: ordem, intervalo, ponteiros e hora corretos

– Medianamente alterado: erros em até 2 categorias

– Muito alterado: erros em 3 ou mais categorias

Page 50: Geriatria Final

Escalas de Avaliação de Saúde Mental

Escala de Depressão Geriátrica (Abreviada de Yesavage)

O ( A ) senhor ( a ):

01- Está satisfeito com sua vida? (não)

02- Interrompeu muitas de suas atividades? (sim)

03- Acha sua vida vazia? (sim)

04- Aborrece-se com frequência? (sim)

05- Sente-se de bem com a vida na maior parte do tempo? (não)

06- Teme que algo de ruim possa lhe acontecer? (sim)

07- Sente-se alegre a maior parte do tempo? (não)

08- Sente-se freqüentemente desamparado? (sim)

09- Prefere ficar em casa do que sair e fazer novas coisas? (sim)

10- Acha que tem mais problema de memória que a maioria? (sim)

11- Acha que é maravilhoso estar vivo agora? (não)

12- Vale a pena viver como vive agora? (não)

13- Sente-se cheio de energia ? (não)

14- Acha que sua situação tem solução? (não)

15- Acha que tem muita gente em situação melhor? (sim)

0= resposta diferente do exemplo entre parênteses

1= resposta igual ao exemplo entre parênteses

Total > que 5 = suspeita de depressão

Adaptado de Yesavage JA el al. J Psychiat Res, 1983; 17(1):37-49

Page 51: Geriatria Final

Presença de: Humor deprimido na maior parte do dia. Prazer e interesse diminuídos por qualquer atividade na maior parte

do dia. E mais pelo menos 3 critérios: perda ou ganho de peso sem estar de dieta, com diminuição ou

aumento significativo do apetite. Insônia ou excesso de sono quase todos os dias. Agitação ou retardo psicomotor (Inquietação ou lentidão) fadiga ou perda de energia quase todos os dias. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada quase

todos os dias. Dificuldade de concentração e capacidade diminuída de pensar; ou

indecisão quase todos os dias. Pensamentos de morte recorrentes, idéia de suicídio com ou sem

plano específico para cometer suicídio.

Escalas de Avaliação de Saúde MentalDSM-IV para Depressão

Diagnostic ans Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª ed.(DSM-IV)

Page 52: Geriatria Final

Fatores Socio-ambientais

o Avaliação Complexa (social,familiar e financeiro)

o Considerar valores culturais/religiosos

o Expectativa de vida e anseios do paciente

o Necessidades especiais e adaptação do ambiente

o Família (relações afetivas; conflitos intergeracionais; perdas...)

o Estresse do cuidador

o Relação e atividades sociais

o Renda

o Recursos disponíveis de suporte

o Condutas onerosas

Page 53: Geriatria Final

Benefícios Comprovados da AGA

o Maior precisão diagnóstica

o Melhora do estado funcional e mental

o Diminuição da mortalidade

o Diminuição de internação hospitalar

o Diminuição da institucionalização

o Maior satisfação com o atendimento

Page 54: Geriatria Final

Avaliação Geriátrica Ampla

* 02 grandes barreiras que interferem

diretamente nos resultados da análise:

• FALTA PROTOCOLO PADRÃO

• TEMPO???

Page 55: Geriatria Final

“A conduta médica inadequada é considerada um

dos maiores problemas dos anciãos: ora

atribuem-se sintomas à velhice, como se a idade

em si fosse uma doença, ora trata-se o que não

se conhece ou o que nem sempre merece ser

tratado com drogas.”

Dr. Renato Maia Guimarães

President of the International Association of Gerontology

Page 56: Geriatria Final

“Cuidar de um idoso vai muito além da

conduta terapêutica no sentido estrito. É

estar atento à qualidade de vida, aos níveis

de autonomia e independência, ao meio

ambiente social e físico. É estar

compromissado com a promoção da saúde,

com a prevenção de enfermidades, assim

como com o tratamento adequado de

quaisquer condições vigentes.”

Dr° Alexandre Kalache

World Health Organization, Geneva

Page 57: Geriatria Final

Doençasque + apresentam osidosos

Manual do Cuidador

Avaliaçãoda pessoaidosa

Topic four text

Topic five text

Page 58: Geriatria Final

INTRODUÇÃO

• conceito de envelhecimento - OPAS

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

“Envelhecer é um processo seqüencial, individual, acumulativo,

irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um

organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie de

maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse

do meio-ambiente e portanto aumente sua possibilidade de morte”.

Page 59: Geriatria Final

Doenças do Aparelho Respiratório

As principais alterações característicasdo idoso relacionadas à integridade dafunção respiratória são:

- tórax rígido;

- pulmões menos elásticos;

- expansão da caixa torácica limitada.

Page 60: Geriatria Final

Pneumonia

É um processo inflamatório nos pulmõescausado por vírus, bactérias, produtosquímicos ou alérgenos. É a quarta causa demorte entre pessoas idosas nos EUA.

Page 61: Geriatria Final

Principais Diagnósticos

•Desobstrução de vias aéreas insuficientesdevido a secreção.

•Troca de gases insuficientes devido aodesequilíbrio entre ventilação e perfusão.

•Alteração de nutrição, devido a perda deapetite e cansaço.

Page 62: Geriatria Final

Prescrição

•Aumentar ao máximo o esforço da tosseauxiliando e ensinando ao paciente a respirarfundo, respirar de novo, e tossir na segundaexpiração.

•Auscultar os pulmões com freqüência paraverificar a presença de ruídos adventícios e aeficiência da desobstrução das vias aéreas.

•Fornecer o alimento em pequenas porções emlugar de grandes refeições, em horas regulares eauxiliar o paciente a se alimentar, se for preciso.

Page 63: Geriatria Final

Enfisema

Ocorre quando os alvéolos pulmonares sedistendem ou se rompem. Há uma perdasimultânea de elasticidade dos pulmões. Ossintomas são de aparecimento lento e sãocaracterizados pela:

- fraqueza e perda de peso;

- agitação e dispnéia mais tardiamente.

Page 64: Geriatria Final

Diagnóstico

•Ansiedade severa relacionada comrespiração insuficiente.

•Falta de conhecimento relacionado aouso do medicamento.

Page 65: Geriatria Final

Prescrição

•Fazer com que o paciente ansioso oudispnéico se concentre sobre o padrão derespiração do enfermeiro. Respirarlentamente, profundamente, usando atécnica do lábio estirado.

•Oferecer recursos para que o medicamentoseja administrado em dose certa, na horacerta e via certa. (Uso de Cartazes, cartilhas,tabelas, etc.).

Page 66: Geriatria Final

Doenças Cardiovasculares

São as responsáveis pelo maiornúmero de óbitos entre osidosos.

Page 67: Geriatria Final

Infarto Agudo do Miocárdio

É a oclusão de uma artéria coronária ou deseus ramos, podendo ser assintomático empessoas idosas.

O dano tissular e morte do músculo cardíacosempre resultam de um infarto do miocárdio.

Page 68: Geriatria Final

Diagnóstico

•Desconforto devido a dor.

•Alteração na perfusão periférica devido aum débito cardíaco inadequado.

Page 69: Geriatria Final

Prescrição

•Posicionar o paciente em fowler paraconforto.

•Administrar oxigénio para melhorar aperfusão capilar.

•Observar presença de manchas na pelecomo palidez, cianose, sudorese e estasejugular.

Page 70: Geriatria Final

Insuficiência Cardíaco Congestiva (ICC)

É a condição no qual o débito cardíaco éinadequado para atender as necessidades docorpo.

Caracterizado pela: confusão mental, insónia,edema periférico. Tosse seca, estase jugular eausculta de B3 (terceira bulha).

Page 71: Geriatria Final

Diagnóstico

•Desconforto devido a dor no peito edispnéia.

•Alteração da volemia, menos do que osrequisitos do corpo, devido a umbombeamento ineficaz do coração.

•Potencial para déficit de volume líquidodevido ao uso de diuréticos.

Page 72: Geriatria Final

Prescrição

•Acompanhar dados vitais e avaliar auscultacardíaca e pulmonar.

•Ao trocar um leito ocupado, troque os lençóispartindo da cabeceira da cama para os pés, emvez de lado a lado para diminuir a carga detrabalho do coração.

Page 73: Geriatria Final

Hipertensão Arterial Sistémica

É o resultado do produto do débitocardíaco e da resistência vascularperiférica. E o aumento da resistênciaperiférica no idoso é conseqüência diretada aterosclerose, que leva a um processoque poderá ser chamado deendurecimento do vaso.

É uma doença altamente prevalente entreidosos, tornando-se determinante namorbidade e mortalidade elevadas dessapopulação.

Page 74: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração na perfusão tissular devido a umaumento do trabalho cardíaco.

•Possibilidade de lesões, quedas ligados afraqueza e/ou tontura.

Page 75: Geriatria Final

•Monitorar a pressão arterial em ambos osbraços com o paciente deitado, sentado e empé.

•Estimular períodos de repouso durante o diae após uma atividade.

•Ensinar o paciente a se levantar da cama epoltrona evitando quedas.

Page 76: Geriatria Final

Anemias

Pessoas idosas tornam-se anêmicas devido a umcerto número de motivos:

-Alimentação inadequada;

-Dentaduras mal ajustadas;

-Dificuldade financeira ou dificuldade de acesso asupermercados.

Page 77: Geriatria Final

Anemias por Deficiência de Ferro

É a causa mais comum de anemia nos idosos. Ea deficiência de ferro deve ser adquirida atravésde suplementos.

Anemia Perniciosa: É comum entre os idosossendo devido a falta de um fator específico nassecreções gástricas necessárias para a absorçãoda vitamina B12.

Page 78: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração da nutrição menos do que osrequisitos do organismo, relacionados comuma ingestão inadequada de ferro.

•Possibilidade de quedas e ferimentosdevido a fraqueza.

Page 79: Geriatria Final

Prescrição

•Avaliar a condição da boca, dente e dentadura.

•Estimular a ingestão de alimentos com alto teorde ferro (feijão, soja e carne).

•Evite alimentos muito quentes ou muitotemperados.

Page 80: Geriatria Final

Doenças do Trato Urinário

O problema mais comumde saúde da pessoa idosa éa incontinência urinária. Apessoa idosa sadia tende aurinar com mais freqüênciae em maior grau deurgência.

Page 81: Geriatria Final

Incontinência Urinária

É a perda involuntária da urina que pode ser desencadeada por diversas causas como:

-fraqueza muscular;

-incapacidade renal de concentrar a urina;

-problemas neurológicos;

-uso de medicamentos;

-infecções;

-hipertrofia prostática;

- e a causa mais comum no idoso é o acúmulo fecal;

-déficit visual.

Page 82: Geriatria Final

Diagnóstico

•Déficit nos cuidados pessoais, ligados àincapacidade de se tratar.

•Distúrbio na auto-imagem ligado à incontinênciaurinária.

•Possibilidade de infecção devido a umidade eirritação do períneo.

Page 83: Geriatria Final

Prescrição

•Verificar a presença de fecaloma, por exame digital.Percutir suavemente o abdome para ver se hádistensão da bexiga.

•Inspecionar os órgãos genitais externos para ver sehá vermelhidão, irritação ou corrimento. Lavar comágua e sabão e secar completamente.

•Elogiar todos os esforços para manter-se seco.

Page 85: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração na micção ligada a incapacidade deesvaziar a bexiga.

•Alteração do padrão do sono devido a noctúria.

•Alteração do bem estar por dor, devido a distensãoda bexiga.

Page 86: Geriatria Final

Prescrição

•Registrar a ingestão e eliminação.

•Verificar se houve esvaziamento da bexiga na horade dormir.

•Restringir a ingestão de líquidos antes de dormir.

Page 87: Geriatria Final

Doenças Gastrointestinais

Xerostomia: ou secura da mucosaoral, pode resultar de uma menorprodução de saliva, ressaltando aimportância de uma higiene oralefetiva em idosos pela perda decertas papilas gustativas.

Page 88: Geriatria Final

Diagnóstico

•Possibilidade de lesão da mucosa oral.

Prescrição de Enfermagem

•Promover higienização da cavidade oral (lingua e dentes) após cada refeição.

•Administrar medicação para correção de xerostomia.

Page 89: Geriatria Final

Hérnia de Hiato

É a protusão da porção proximal do estômagopara dentro da cavidade torácica, através dodiafragma.

Estima-se que 67% das pessoas com mais de 60anos estão propícias a desenvolver a doença.

Page 90: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração do bem estar devido a dor.

•Alteração da nutrição, inferior aos requisitos doorganismo devido à incapacidade ou relutância emcomer e reter o alimento.

Page 91: Geriatria Final

Prescrição

•Colocar o paciente em acento reclinável ouem semi-fowler após as refeições.

• Não oferecer alimentos ao paciente no leitoa menos que seja contra-indicado sentá-lo.

•Instruir o paciente a comer devagar econservar uma posição ereta após 30 minutosde cada refeição.

Page 92: Geriatria Final

Constipação Intestinal

“Fecaloma”

A constipação intestinal e o fecaloma sãoproblemas freqüentes das pessoas idosas. Ainatividade, imobilidade, menor bolo alimentar eo abuso de laxante favorecem o seuaparecimento.

Page 93: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração nas evacuações,constipação intestinal / fecaloma.

•Erro alimentar, resultando emconstipação intestinal.

Page 94: Geriatria Final

Prescrição

•Manter ingestão adequada de líquidos e fibras.

•Aliviar o fecaloma realizando um toque retalsuave.

Page 95: Geriatria Final

Doenças do Sistema Músculoesquelético

Causa alterações noequilíbrio, postura emobilização dos idosos.

A pessoa idosa é muitosusceptível a quedas efraturas.

Page 96: Geriatria Final

Osteoporose

É a patologia óssea mais comum que acometeidosos, é caracterizada pela desmineralizaçãoóssea.

A imobilização acelera este quadro. A causaexata da osteoporose ainda é desconhecida,mas o seu desenvolvimento relaciona-se com aingestão de cálcio, proteínas, fosfatos e com ometabolismo da vitamina D e déficits deestrógeno.

Page 97: Geriatria Final

Diagnóstico

•Mobilidade prejudicada devido a rigidez.

•Possibilidade de lesões e fraturas.

•Desconhecimento quanto a ingestão de cálcio,proteínas e fosfatos.

Page 98: Geriatria Final

Prescrição

•Melhorar a mobilização melhorando o tônusmuscular. (interconsulta com a fisioterapia)

•Evitar a imobilização prolongada.

•Estimular o uso adequado de bengalas, muletas sea postura não for estável.

•Ter grande cuidado e delicadeza ao movimentar ouexercitar um paciente com osteoporose para evitarlesões.

•Interconsulta com nutricionista.

Page 99: Geriatria Final

Artrite Reumatóide

São alterações inflamatórias na membranasinovial resultando em destruição da cartilagemarticular e deformidades. Sintomas: dor, edemade articulações.

Page 100: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração do bem estar causado pela dor.

•Mobilização prejudicada, devido a rigidezarticular.

•Menor tolerância a atividade devido aimobilidade e dor.

Page 101: Geriatria Final

Prescrição

•Aplicar calor úmido nas regiões atingidas, se ocalor aliviar a dor.

•Fisioterapia quando indicado.

•Avaliar eficácia das medidas de alívio da dor.

Page 102: Geriatria Final

Doenças Orgânicas do Cérebro

Quando uma pessoa idosa derepente torna-se confusa ouapresenta uma mudança depersonalidade, isso deve serencarado como uma emergência.

Os testes de diagnóstico devem serfeitos para determinar a causa.

A confusão nunca é normal ouesperada do envelhecimento.

Page 103: Geriatria Final

Síndrome Cerebral Aguda

Tem um aparecimento rápido.

Os sintomas incluem erro de identificação depessoas, agitação, alucinações visuais eperambulação noturna que podem ser causadas porhipóxia, anemias, doenças metabólicas,hepatopatias, desnutrição, depressão etc.

Page 104: Geriatria Final

Diagnóstico

Alteração na percepção sensório-perceptualrelacionada com a alteração na homeostase.

Page 105: Geriatria Final

Prescrição

•Estabelecer comunicação: usar o contato visualdireto e o toque.

•Fazer um questionário do estado mental.

•Verificar a existência de hipoglicemia ouhiperglicemia.

•|Avaliar o histórico medicamentoso.

•Promover um ambiente calmo e tranqüilo.

Page 106: Geriatria Final

Síndrome Cerebral Crónica

Tem instalação gradual caracterizado pelaDEMÊNCIA, que é principalmente caracterizada peladeteorização intelectual, desorganização dapersonalidade e a incapacidade de exercer asatividades da vida diária. Ex: doença de Pick, Coreiade Huntington e Alzheimer.

Page 107: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração intelectual relacionada com aincapacidade de se comunicar.

•Déficit de memória ligada a uma pessoa, tempo elugar.

•Alteração no padrão do sono, por não dormir ànoite.

•Possibilidade de violência devido a falta de juízocrítico.

Page 108: Geriatria Final

Doenças Metabólicas

Diabetes Mellitus

A idade de pico de incidência de novos casos dediabetes é de 60 a 70 anos de idade; geralmentea sintomatologia clássica está ausente no idoso.

Page 109: Geriatria Final

As pessoas idosas em geral apresentam diabetesTipo II – não dependentes de insulina – porque ascélulas do corpo não são receptivas ou sensitivas àinsulina produzida pelo corpo, embora possa serproduzido um valor adequado de insulina.

Page 110: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração da nutrição, inferior aos requisitos doorganismo ligada ao fato da glicose não atingiradequadamente as células.

•Possibilidade de lesões da pele devido a umacirculação comprometida.

Page 111: Geriatria Final

Prescrição

•Avaliar sinais de desidratação – turgor da pele emucosas.

•Acompanhar a administração de hipoglicemiantes.

•Variar e registrar os locais de injeção de insulina.

•Hidratar a pele com óleo ou hidratantes diariamenteevitando ressecamento da pele por excesso de banhos.

Page 112: Geriatria Final

Hipotireoidismo

É um problema comum dos idosos e o seuaparecimento pode ser menosprezadodevido aos sintomas serem inespecíficos.

O diagnóstico é feito através de exameslaboratoriais.

Page 113: Geriatria Final

Diagnóstico

•Alteração no débito cardíaco devido adiminuição da freqüência cardíaca.

•Alteração da percepção sensorial ligada ao frio.

Page 114: Geriatria Final

Prescrição

•Controlar a freqüência cardíaca, o ritmo e a PA.

•Manter o paciente aquecido com uso de bolsaquente, meias de lã.

Page 115: Geriatria Final

INTRODUÇÃO

Estratégias

Saúde da Família

Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa

Caderno de Atenção Básica

Responsabilidade dos gestores

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 116: Geriatria Final

POLÍTICAS PÚBLICAS DE RELEVÂNCIA PARA A SAÚDE

DA PESSOA IDOSA NO SUS

Envelhecimento Ativo – OMS

Pacto pela Saúde – Pacto em Defesa da Vida

Política Nacional de Atenção Básica

Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa

Política Nacional de Saúde de Promoção da Saúde

Manual de estrutura física

Towards Age-Friendly Primary Health Care - OMS

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 117: Geriatria Final

HUMANIZAÇÃO E ACOLHIMENTO À PESSOA IDOSA NA

ATENÇÃO BÁSICA

Política Nacional de Humanização (PNH)

Acolhimento

Comunicação verbal

linguagem

audição

voz

Comunicação não verbal

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 118: Geriatria Final

PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS

Alimentação saudável para as pessoas idosas

Dez passos para uma alimentação saudável

Prática corporal / Atividade física

benefícios e cuidados

Trabalho em grupo com pessoas idosas

estratégias orientadoras

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 119: Geriatria Final

ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA

NO ATENDIMENTO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA

Atribuições comuns a todos os profissionais da equipe

Atribuições do Agente Comunitário de Saúde – ACS

Atribuições do Médico

Atribuições do Enfermeiro

Atribuições do Auxiliar/ Técnico de enfermagem

Atribuições do Dentista

Atribuições do Técnico de Higiene Dental – THD

Atribuições do Auxiliar de Consultório Dentário - ACD

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 120: Geriatria Final

AVALIAÇÃO GLOBAL DA PESSOA IDOSA NA

ATENÇÃO BÁSICA

Aspectos gerais

Alimentação e nutrição

Acuidade visual e auditiva

Incontinência urinária

Sexualidade

Vacinação

Avaliação cognitiva

Avaliação do humor

Mobilidade (MMSS e MMII)

Quedas

Avaliação funcional

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 121: Geriatria Final

SUPORTE SOCIAL E FAMILIAR

Avaliação da funcionalidade familiar

. Sistemas familiares funcionais

. Sistemas familiares disfuncionais

. Função das equipes de Saúde da

Família

Avaliação do estresse do cuidador

. Guia prático do cuidador

Violência intrafamiliar e maus tratos contra a

pessoa idosa

. Tipos de violência

. Condutas nos casos identificados

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 122: Geriatria Final

FRAGILIDADE EM IDOSOS

Ciclo de Fragilidade (Fried e col)

Indicadores de fragilidade e medidas

preventivas

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 123: Geriatria Final

ENVELHECIMENTO E MEDICAMENTOS

Uso de medicamentos pelas pessoas idosas

e a prática clínica

. Evento e reações adversas

. Efeitos colaterais

. Interação medicamentosa

Polifarmácia

Considerações sobre a prescrição de

medicamentos na Atenção Básica

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 124: Geriatria Final

DOENÇAS

Diabetes Mellitus

Hipertensão Arterial Sistêmica

Osteoporose

Depressão

Demência

Aids

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 125: Geriatria Final

DOENÇAS

definição

etiologia

fatores de risco

considerações diagnósticas

tratamento medicamentoso e não

medicamentoso

aspectos preventivos

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 126: Geriatria Final

AGRAVOS

Quedas

Incontinência Urinária

Definição

Causas e fatores de risco

Prevenção/ tratamento

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 127: Geriatria Final

Manual do Cuidador

Page 128: Geriatria Final

O que é cuidador?

• Aquele que presta cuidados ao assistido, échamado de cuidador. Pode ou não ter vínculofamiliar.

• O cuidador formal é um profissionalpreparado em uma instituição de ensino paraprestar cuidados no domicílio, segundo asnecessidades específicas.

• O cuidador informal, no entanto, é ummembro da família ou da comunidade, quepresta cuidado de forma parcial ou integral,em rotinas como: alimentação, higienepessoal, medicações, etc

• Tal indivíduo deve ser alfabetizado e possuirnoções básicas sobre o cuidado do assistido ecompreensão mínima do processo deenvelhecimento humano. São indivíduos queterão a função de auxiliar e ou realizar aatenção adequada às pessoas idosas queapresentam limitações para as atividadesbásicas e instrumentais da vida diária,estimulando a independência e respeitando aautonomia destas.

Page 129: Geriatria Final

Escolhendo um cuidador

• A escolha do Cuidador é feitapela própria família, quedeterminará (1) uma ou (2)duas pessoas que serãoreferências da equipemultiprofissional e do assistido

• A possibilidade de existir o 2.cuidador faz com que o 1. nãotenha uma sobrecarga detrabalho, pois ambos poderãodividir as atividades sem quehaja grandes alterações semsuas rotinas diárias.

Page 130: Geriatria Final

Competência do Cuidador

• Ajudar no cuidado corporal: cabelo, unhas, pele, barba, banho parcial ou completo, higiene oral e íntima.

• Estimular e auxiliar na alimentação, se acamado, sempre com decúbito elevado.

• Auxiliar sair da cama, mesa/cadeira e voltar.

• Ajudar na locomoção e atividades físicas apoiadas (andar, tomar sol, movimentar as articulações)

• Fazer mudança de decúbito e massagem de conforto.

• Servir de elo entre o doente/família e a equipe de saúde.

• Administrar medicações conforme prescrição.

• Comunicar a equipe de saúde as intercorrências.

Page 131: Geriatria Final

Recomendações BásicasSegurança

1- Realizar algumas mudanças nos ambientes dodomicílio: retirando objetos que possamatrapalhar ou que coloquem em risco amovimentação do paciente.

2- Atentar para os calçados do paciente, que deverãoser seguros e confortáveis.

3- Evitar utilizar determinados produtos de limpeza(cera, removedor)

4- Providenciar corrimão em corredores e escadas

5- Supervisionar o banho.

6- Retirar tapetes das salas e banheiro.

7- Deixar o assistido fora do alcance de materialinflamável: Fogão, fósforos, isqueiros, etc

Page 132: Geriatria Final

Recomendações Básicas

Alimentação

1- Cuidado com a temperatura dos alimentosservidos, não servir nada muito quente enem gelado.

2- Servir os alimentos cortados em pequenospedaços, para que o paciente nãoengasgue.

3- Os alimentos líquidos deverão ser maisconsistentes.

4- Não interromper a alimentação do pacientecom outras atividades.

Page 133: Geriatria Final

Recomendações Básicas

Escaras (Feridas)

1- Realizar mudança de posição, virando frequentemente o paciente de lado.

2- Sentar o paciente sempre que possível.

3- Verificar as áreas do corpo do paciente que estão sofrendo pressão, procurando amenizar através de massagens, bolsa de água, hidratação da pele.

Page 134: Geriatria Final

Recomendações Básicas

Higiene

1- O Cuidador deverá lavar asmãos com água e sabão, antese depois de manusearmedicamentos e fazercurativos.

2- O paciente deverá ser orientadofrequentemente à praticarhigiene pessoal, incluindo ahigiene bucal.

Page 135: Geriatria Final

Recomendações Básicas

Repouso

1- Não permitir que o pacientetenha longos períodos de sonodurante o dia.

2- Quando houver agitação dosono noturno, o Cuidadordeverá solicitar à equipemultiprofissional orientaçõesespecíficas.

Page 136: Geriatria Final

Recomendações Básicas

Ansiedade

1- Manter um ambiente tranqüilo, alegre eagradável.

2- Evitar discussões, ou crises familiares na frentedo assistido.

3- Perceber quais atividades trazem satisfação aopaciente, regularizar e mantê-las.

4- Manter uma comunicação com o assistido,através de uma conversa interessante (verbalou não verbal).

Page 137: Geriatria Final

AVALIAÇÃO DA PESSOA

IDOSA

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Organização

Page 138: Geriatria Final

VISÃO O(a) Sr(a) tem dificuldade para dirigir, ver TV ou fazer qualquer outra atividade de vida diária devido a

problemas visuais?

Se sim, aplicar o cartão de Jaeger: OD: ________ OE: __________

AUDIÇÃO Aplicar o teste do sussurro.

A pessoa idosa responde a pergunta feita? Ouvido D: _____ Ouvido E: _____

Se não, verificar a presença de cerume. Ouvido D: _____ Ouvido E: _____

FUNÇÃO DOS MMSS Proximal: Ver se a pessoa idosa é capaz de tocar a nuca com ambas as mãos.

Distal: Ver se o paciente é capaz de apanhar um lápis sobre a mesa com cada uma das mãos e colocá-lo de

volta.

FUNÇÃO DOS MMII Ver se a pessoa idosa é capaz de:

Levantar da cadeira: ___ Caminhar 3,5m: ___ Voltar e sentar: ___

ESTADO MENTAL Solicitar à pessoa idosa que repita o nome dos objetos: Mesa Maça Dinheiro

Após 3 minutos pedir que os repita.

Se for incapaz de repetir os 3 nomes, aplique o MEEM.

HUMOR O(A) Sr(a) se sente triste ou desanimado(a) frequentemente?

Se sim, Aplicar a Escala de Depressão Geriátrica.

DOMICILIO Sofreu queda em casa nos últimos 12 meses? ____ Quantas vezes? ____

Na sua casa há: Escadas? no ____ Tapetes soltos? ____ Corrimão no banheiro? ____

ATIVIDADES DIÁRIAS Sem auxílio, o(a) Sr(a) é capaz de:

Sair da cama? ___ Vestir-se? ___ Preparar suas refeições? ___ Fazer compras? ___

INCONTINENCIA O(A) Sr(a), às vezes, perde urina ou fica molhado(a)?

Se sim, pergunte: Quantas vezes? ___ Isso provoca algum incomodo ou embaraço? ___

NUTRIÇÃO O(A) Sr(a) perdeu mais de 4 kg no último ano? _____

Peso atual: ____ kg Altura: _____ cm IMC = ______

SUPORTE SOCIAL Alguém poderia ajudá-lo(a) caso fique doente ou incapacitado? ___

Quem poderia ajudá-lo(a)? ____

Quem seria capaz de tomar decisões de saúde pelo(a) Sr(a) caso não seja capaz de faze-lo? ____

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA PESSOA IDOSA

Page 139: Geriatria Final

Problema Rastreamento positivo Intervenção

VISÃO Incapacidade de ler alem de 20/40

no cartão de Jaeger

Encaminhar ao oftalmologista

AUDIÇÃO Não responde à pergunta

formulada no teste do sussurro

Verificar a presença de cerume pela otoscopia.

Em caso positivo, remover. Em caso negativo

encaminhar ao otorrinolaringologista

MMSS Incapacidade de realizar o teste

proposto

Exame completo dos MMSS (músculos,

articulações e nervos). Atenção para dor,

fraqueza muscular e limitação de movimentos.

Considerar possibilidade de fisioterapia.

MMII Incapacidade de levantar-se ou

mover-se

Avaliação neurológica e músculoesquelética

completa. Atenção para dor, amplitude de

movimentos, equilíbrio e avaliação da marcha.

Considerar possibilidade de fisioterapia.

ESTADO MENTAL Incapacidade de repetir todos os

três nomes depois de 3 minutos

Aplicar instrumento de avaliação do estado

mental (MEEM)

HUMOR Resposta afirmativa Aplicar Escala de Depressão Geriátrica

PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DO

RASTREAMENTO POSITIVO PARA A PESSOA IDOSA

Page 140: Geriatria Final

RISCO DOMICILIAR Resposta afirmativa Avaliar segurança domiciliar e instituir

adaptações necessária.

ATIVIDADES

DIÁRIAS

Resposta afirmativa Determinar as razões da incapacidade

(comparar limitação física com motivação),

corroborar a resposta com o que aparente a

pessoa idosa, solicitar informações junto aos

familiares. Instituir intervenções médicas,

sociais e ambientais apropriadas.

CONTINÊNCIA Resposta afirmativa Definir quantidade e freqüência. Pesquisar

causas reversíveis, incluindo irritação local,

estados poliúricos e medicações.

NUTRIÇÃO Resposta afirmativa ou peso

abaixo do aceitável

Fazer avaliação detalhada.

SUPORTE SOCIAL - Identificar as pessoas no prontuário da pessoa

idosa. Familiarizar-se com os recursos

disponíveis na comunidade.

ATIVIDADE SEXUAL Problemas na capacidade de

desfrutar do prazer nas relações

sexuais

Fornecer informações essenciais sobre as

alterações da sexualidade. Identificar problemas

fisiológicos e/ou psicológicos relacionados.

PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS QUANDO DO

RASTREAMENTO POSITIVO PARA A PESSOA IDOSA

Page 141: Geriatria Final

Para avaliar essa função, pergunte ao idoso sobre a

dificuldade sentida para ler, assistir televisão, dirigir ou

desenvolver para executar qualquer outra atividade da

vida cotidiana.

As respostas afirmativas devem ser avaliados com o

uso do cartão de Jaeger a uma distância de 35cm com

o uso de seu óculos ou lentes habituais. Façam o teste

com cada olho individualmente e em seguida, em

conjunto. Resultado no nível 20/40 serão considerados

sem disfunção.

AVALIAÇÃO VISUAL

Page 142: Geriatria Final
Page 143: Geriatria Final

“TESTE DO SUSSURRO”

A uma distância de aproximadamente 33 cm, fora do

campo visual do paciente, sussurre uma frase simples

como “qual é o seu nome?” Faça isso em ambos os

ouvidos separadamente. Caso o paciente não responda,

examine o conduto auditivo para verificar a presença de

obstáculos.

AVALIAÇÃO AUDITIVA

Page 144: Geriatria Final

AVALIAÇÃO COGNITIVA

MEEM – Mini Exame do Estado Mental

Uma forma de avaliação mais simples e rápida,

derivada do MEEM consiste em dizer o nome de

três objetos à pessoa idosa, solicitar que ela os

repita imediatamente e três minutos depois. A

incapacidade de relembrar os nomes indica a

necessidade de realização do teste completo.

Page 145: Geriatria Final

1. Orientação temporal( 0 - 5 pontos)

Em que dia estamos? AnoSemestreMêsDiaDia da semana

11111

2. Orientação espacial( 0 - 5 pontos)

Onde estamos? EstadoCidadeBairroRuaLocal

11111

3. Repita as palavras(0 - 3 pontos)

Peça ao idoso para repetir as palavras depois de dizê-las Repita todos os objetos até que o entrevistado o aprenda (máximo 5 repetições)No de repetições: ______

CanecaTijoloTapete

111

4. Cálculo O(a) Sr(a) faz cálculos? Sim (vá para 4a)Não (vá para 4b)

4a. Cálculo(0 - 5 pontos)

Se de R$100,00 fossem tirados R$ 7,00 quanto restaria? E se tirarmos mais R$ 7,00? (total 5 subtrações)

9386797265

11111

4b. Soletre a palavra MUNDO de trás para frente

ODNUM

11111

MINI EXAME DO ESTADO MENTAL - MEEM

Page 146: Geriatria Final

5. Memorização Repita as palavras que disse há pouco CanecaTijoloTapete

111

6. Linguagem (0-3 pontos) Mostre um relógio e uma caneta e peçaao idoso para nomeá-los

RelógioCaneta

11

7. Linguagem (1 ponto) Repita a frase: NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ.

1

8. Linguagem (0-3 pontos) Siga uma ordem de três estágios: Pegue o papel com a mão direitaDobre-o ao meioPonha-o no chão

111

9. Linguagem (1 ponto) Peça ao idoso para que leia a ordem docartão e a execute

FECHE OS OLHOS 1

10. Linguagem (1 ponto) Peça ao idoso para escrever uma frasecompleta.

1

11. Linguagem (1 ponto) Copie o desenho: 1

MINI EXAME DO ESTADO MENTAL - MEEM

Folstein MF; Folstein S, McHugh PR. Mini-mental State: a practical method for

grading the clinician. J. Psychiatr. Res.1975;12:189-98

Page 147: Geriatria Final

Pontuação total = 30 pontos.

As notas de corte sugeridas são:

Analfabetos = 19

1 a 3 anos de escolaridade = 23

4 a 7 anos de escolaridade = 24

> 7 anos de escolaridade = 28

Herrera Jr E; Caramelli P; Silveira AS; Nitrini R. Epidemiologic survey of dementia

in a community-dwelling Brazilian population. Alzheimer Dis Assoc Disord.

2002;16:103-8

MINI EXAME DO ESTADO MENTAL - MEEM

Page 148: Geriatria Final

Como complementação, pode-se utilizar a

teste do relógio e de teste de fluência verbal

(nomemação de animais).

Caso, ao final dos testes, ainda haja dúvidas

acerca do diagnóstico, a pessoa idosa

deverá ser encaminhada para testes

neuropsicológicos mais elaborados.

AVALIAÇÃO COGNITIVA

Page 149: Geriatria Final

A combinação do MEEM com o Questionário de

Pfeffer indicam uma maior especificidade para a

medida de declínio cognitivo mais grave. Ainda

considerando o viés produzido pela baixa

escolaridade nos resultados do MEEM parece ser

adequada a associação do QPAF para se obter a

confirmação do declínio cognitivo acompanhado

de limitações funcionais sugerindo a presença de

demência ou outros transtornos associados.

AVALIAÇÃO COGNITIVA

Page 150: Geriatria Final

MOSTRE AO INFORMANTE UM CARTÃO COM AS

OPÇÕES ABAIXO E LEIA AS PERGUNTAS.

ANOTE A PONTUAÇÃO COMO SEGUE:

SIM É CAPAZ 0

NUNCA O FEZ, MAS PODERIA FAZER AGORA 0

COM ALGUMA DIFICULDADE, MAS FAZ 1

NUNCA FEZ E TERIA DIFICULDADE AGORA 1

NECESSITA DE AJUDA 2

NÃO É CAPAZ 3

QUESTIONÁRIO DE PFEFFER

Pfeffer RI et al. Measurement of functional activities in older adults in the

community. Journal of Gerontology. 1982; 37(3):323-9.

Page 151: Geriatria Final

1. (PESSOA IDOSA) é capaz de cuidar do seu próprio dinheiro?

2. (PESSOA IDOSA) é capaz de fazer as compras sozinho (por exemplo de

comida e roupa)?

3. (PESSOA IDOSA) é capaz de esquentar água para café ou chá e apagar o

fogo?

4. (PESSOA IDOSA) é capaz de preparar comida?

5. (PESSOA IDOSA) é capaz de manter-se a par dos acontecimentos e do que

se passa na vizinhança?

6. (PESSOA IDOSA) é capaz de prestar atenção, entender e discutir um

programa de radio, televisão ou um artigo do jornal?

7. (PESSOA IDOSA) é capaz de lembrar de compromissos e acontecimentos

familiares?

8. (PESSOA IDOSA) é capaz de cuidar de seus próprios medicamentos?

9. (PESSOA IDOSA) é capaz de andar pela vizinhança e encontrar o caminho

de volta para casa?

10. (PESSOA IDOSA) é capaz de cumprimentar seus amigos adequadamente?

11. (PESSOA IDOSA) é capaz de ficar sozinho(a) em casa sem problemas?

QUESTIONÁRIO DE PFEFFER

Pontuação: Some as respostas de acordo com o indicado no cartão. A

pontuação máxima é 33 pontos. A soma de seis ou mais pontos sugere

declínio cognitivo.

Page 152: Geriatria Final

O uso da pergunta “O(a) Sr(a) se sente triste ou

desanimado frequentemente (com ênfase no

frequentemente)?” parece ser capaz de detectar a

maioria dos casos de DEPRESSÃO.

Uma resposta afirmativa a essa questão devem ser

avaliados com a Escala de Depressão Geriátrica

onde um escore de cinco ou mais pontos sugere

depressão de significância clínica.

AVALIAÇÃO DO HUMOR

Page 153: Geriatria Final

Trata-se de um questionário de 15 perguntas com

respostas dicotômicas (sim ou não) a respeito de como

a pessoa idosa tem se sentido durante a última semana.

A Escada de Depressão Geriátrica não é um substituto

para uma entrevista diagnóstica realizada por

profissionais da área de saúde mental. É uma

ferramenta útil de rastreamento para facilitar a

avaliação da depressão em idosos.

ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA

ABREVIADAGERIATRIC DEPRESSION SCALE – GDS

(versão de 15 questões)

Sheik JI; Yesavage JA. Geriatric Depression Scale: recent evidence and

development of a shorter version. Clin. Geront. 1986; 5:165-72.

Page 154: Geriatria Final

1. Está satisfeito(a) com sua vida? Sim ( ) Não ( )

2. Interrompeu muitas de suas atividades? Sim ( ) Não ( )

3. Acha sua vida vazia? Sim ( ) Não ( )

4. Aborrece-se com freqüência? Sim ( ) Não ( )

5. Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo? Sim ( ) Não ( )

6. Teme que algo ruim lhe aconteça? Sim ( ) Não ( )

7. Sente-se alegra a maior parte do tempo? Sim ( ) Não ( )

8. Sente-se desamparado com freqüência? Sim ( ) Não ( )

9. Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? Sim ( ) Não ( )

10. Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? Sim ( ) Não ( )

11. Acha que é maravilhoso estar vivo(a)? Sim ( ) Não ( )

12. Sente-se inútil? Sim ( ) Não ( )

13. Sente-se cheio(a) de energia? Sim ( ) Não ( )

14. Sente-se sem esperança? Sim ( ) Não ( )

15. Acha que os outros tem mais sorte que você? Sim ( ) Não ( )

Uma pontuação entre 0 e 5 se considera normal, 6 a 10 indica depressão

leve e 11 a 15 depressão severa.

ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA ABREVIADA

Page 155: Geriatria Final

FUNÇÃO DE MMSS

Page 156: Geriatria Final

AVALIAÇÃO DE EQUILIBRIO E MARCHA

Realizado através de protocolo de Mary Tinneti

proposto em 1986.

Tinetti M.Performance-oriented assessment of mobility problems in

elderly patients. Journal of The American geriatric Society. 1986;

34:119-26.

Quanto menor a pontuação maior o problema.

Pontuação menor que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas

FUNÇÃO DE MMII

Page 157: Geriatria Final

AVALIAÇÃO DE EQUILIBRIO

EQUILÍBRIO

A pessoa idosa deve estar sentada em uma cadeira sem braços. As seguintes manobras serão testadas:

1 Equilíbrio sentado Escorrega

Equilibrado

0

1

2 Levantar Incapaz

Utiliza os braços como apoio

Levanta-se sem apoiar os braços

0

1

2

3 Tentativas para levantar Incapaz

Mais de uma tentativa

Tentativa única

0

1

2

4 Assim que levanta (primeiros 5 segundos) Desequilibrado

Estável mas utiliza suporte

Estável sem suporte

0

1

2

Page 158: Geriatria Final

AVALIAÇÃO DE EQUILIBRIO

5 Equilíbrio em pé Desequilibrado

Suporte ou base de sustentação > 12 cm

Sem suporte e base estreita

0

1

2

6 Teste dos três campos (o examinador

empurra levemente o externo da pessoa

idosa que deve ficar com os pés juntos)

Começa a cair

Agarra ou balança (braços)

Equilibrado

0

1

2

7 Olhos fechados (pessoa idosa em pé,

com os pés juntos)

Desequilibrado, instável

Equilibrado

0

1

8 Girando 360º Passos descontínuos

Instável (desequilíbrios)

Estável (equilibrado)

0

1

2

9 Sentado Inseguro (erra a distancia, cai na cadeira)

Utiliza os braços ou movimentação abrupta

Seguro, movimentação suave

0

1

2

Pontuação do equilíbrio ___/16

Page 159: Geriatria Final

AVALIAÇÃO DE MARCHAA pessoa idosa deve estar em pé, caminhar pelo corredor ou pela sala no passo normal, depois voltarcom passos rápidos mas com segurança (usando o suporte habitual (bengala, andador)

10 Início da marcha Hesitação ou várias tentativas para iniciarSem hesitação

01

11 Comprimento e altura dos passos a)Pé direitoNão ultrapassa o pé esquerdoUltrapassa o pé esquerdoNão sai completamente do chãoa)Pé esquerdoNão ultrapassa o pé direitoUltrapassa o pé direitoNão sai completamente do chão

012012

12 Simetria dos passos Passos diferentesPassos semelhantes

01

13 Continuidade dos passos Paradas ou passos descontínuosPassos contínuos

01

14 Direção Desvio nítidoDesvio leve ou moderado ou uso de apoioLinha reta sem apoio (bengala ouandador)

012

15 Tronco Balanço grave ou uso de apoioFlexão dos joelhos ou dorso ou aberturados braços enquanto anda

01

16 Distância dos tornozelos Tornozelos separadosTornozelos quase se tocam enquanto anda

01

Pontuação do marcha ___/12

PONTUAÇÃO TOTAL ___/28

Page 160: Geriatria Final

Avaliar peso e altura e calcular o Índice de

Massa Corporal que constitui um bom indicador

para reconhecer obesidade ou desnutrição.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

Índice de Massa

Corporal

(IMC) = Peso (kg)

Altura2 (m)

IMC DIAGNÓSTICO

NUTRICIONAL

≤ 22 Baixo peso

> 22 e <27 Adequado ou eutrófico

27 Sobrepeso

Fonte: LIPSCHITZ, D. A. Screening for nutritional status in the elderly.

Primary Care, 21 (1): 55-67, 1994.

Page 161: Geriatria Final

AVALIAÇÃO FUNCIONAL

Page 162: Geriatria Final
Page 163: Geriatria Final

Index de Independencia em Atividades

de Vida Diária - KATZ

A- independente em comer,controle esfincteriano, transferências,

ir ao toalete, vestir-se e tomar banho

B -independente em todas exceto uma

C- independente em todas exceto banho e uma atividade adicional

D - independente em todas exceto banho,vestir-se,e uma atividade

adicional

E - independente em todas exceto banho, vestir-se, ir ao toalete e

uma atividade adicional

F- independente em todas exceto banho, vestir-se, ir ao

toalete,transferências e uma atividade adicional

G - Dependente nas seis funções

outros - dependente em pelo menos duas atividades mas, não se

classifica em C,D,E ou F

Page 164: Geriatria Final

DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO

Medida de Independência Funcional

MIFDOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO

Page 165: Geriatria Final

Sem ajuda

7. Independência Completa

6. Independência Modificada

Com ajuda: Dependência Modificada

5. Supervisão

4.Assistência Mínima

3. Assistência Moderada

Dependência Completa

2. Assistência Máxima

1. Assistência Total

Medida de Independência Funcional

MIF

Page 166: Geriatria Final
Page 167: Geriatria Final

GENOGRAMA

ECOMAPA

APGAR DE FAMÍLIA

AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DOS CUIDADORES

AVALIAÇÃO DA

FUNCIONALIDADE FAMILIAR

Page 168: Geriatria Final
Page 169: Geriatria Final

APGAR de família

Estou satisfeito(a) pois posso recorrer à minha família

em busca de ajuda quando alguma coisa está me

incomodando ou preocupando.

Comentários

Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família

e eu conversamos e compartilhamos os problemas.

Comentários

Estou satisfeito(a) com a maneira como minha família

aceita e apóia meus desejos de iniciar ou buscar novas

atividades e procurar novos caminhos ou direções.

Comentários

Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família

demonstra afeição e reage às minhas emoções, tais

como raiva, mágoa ou amor.

Comentários

Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família

e eu compartilhamos o tempo juntos.

Comentários

SempreAlgumas

vezes Nunca

Page 170: Geriatria Final

ESCORE TOTAL INTERPRETAÇÃO

7-10

BOA

FUNCIONALIDADE

FAMILIAR

5-6

MODERADA

DISFUNÇÃO FAMILIAR

0-4

ELEVADA DISFUNÇÃO

FAMILIAR

ESCORES DO APGAR

Page 171: Geriatria Final

AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DOS CUIDADORES (Zarit)

Essa avaliação refere-se aos cuidadores de idosos com dificuldade no

desempenho das atividades de vida diária. Elas deverão ser feitas para o

cuidador principal, ou seja, para a pessoa que mais ajuda o/a idoso/a.

Faça a entrevista com o cuidador na ausência do idoso/a.

Objetivo: avaliar estresse nos cuidadores

Avaliações dos resultados: A avaliação compreende uma lista de

afirmativas que refletem como as pessoas, algumas vezes, podem se

sentir quando cuidam de outra pessoa. Depois de cada afirmativa, deve

ser indicado com que freqüência o cuidador se sente em relação ao que

está sendo perguntado (nunca, raramente, algumas vezes,

freqüentemente ou sempre). Não existem respostas certas ou erradas.

Providências com os achados/resultados: altos escores indicam

estresse dos cuidadores e, nesses casos, a equipe deve discutir o

planejamento assistencial mais adequado.

Page 172: Geriatria Final

O(a) Sr(a) sente que NOME DO IDOSO(A) pede mais ajuda do que ele(a) necessita?

O(a) Sr(a) sente que por causa do tempo que o (a) Sr(a) gasta com NOME DO

IDOSO(A) não tem tempo suficiente para si mesmo(a)?

O(a) Sr(a) se sente estressado(a) entre cuidar de NOME DO IDOSO(A) e suas outras

responsabilidades com a família e o trabalho?

O(a) Sr(a) sente envergonhado(a) com o comportamento de NOME DO IDOSO(A) ?

O(a) Sr(a) sente irritado(a) quando NOME DO IDOSO(A) está por perto?

O(a) Sr(a) sente que NOME DO IDOSO(A) afeta negativamente seus relacionamentos

com outros membros da família ou amigos?

AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA DOS CUIDADORES

Page 173: Geriatria Final

O(a) Sr(a) sente receio pelo futuro de NOME DO IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) sente que de NOME DO IDOSO(A) depende do(a) Sr(a)?

O(a) Sr(a) se sente tenso(a) quando NOME DO IDOSO(A) está por perto?

O(a) Sr(a) sente que sua saúde foi afetada por causa do seu envolvimento com NOME

DO IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) sente que Não tem tanta privacidade como gostaria por causa de NOME DO

IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) sente que sua vida social tem sido prejudicada em razão de ter de cuidar de

NOME DO IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) não se sente à vontade em receber visitas em casa por causa de NOME DO

IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) sente que NOME DO IDOSO(A) espera que o(a) Sr(a) cuide dele(a) como

se fosse a única pessoa de quem ele(a) pode depender?

O(a) Sr(a) sente que não tem dinheiro suficiente para cuidar de NOME DO IDOSO(A)

somando-se às suas outras despesas?

Page 174: Geriatria Final

O(a) Sr(a) sente que será incapaz de cuidar de NOME DO IDOSO(A) por muito

mais tempo?

O(a) Sr(a) sente que perdeu o controle de sua vida desde a doença de NOME DO

IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) gostaria de simplesmente deixar que outra pessoa cuidasse de NOME

DO IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) se sente em dúvida sobre o que fazer por NOME DO IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) sente que deveria estar fazendo mais por NOME DO IDOSO(A)?

O(a) Sr(a) sente que poderia cuidar melhor de NOME DO IDOSO(A)?

De uma maneira geral, quanto o(a) Sr(a) se sente sobrecarregado por cuidar de

NOME DO IDOSO(A)?

Page 175: Geriatria Final

AVALIAÇÃO DE VIOLÊNCIA E MAUS TRATOS CONTRA A

PESSOA IDOSA

Instrumento desenvolvido em Porto Rico para avaliar possíveis situações

de violência contra as pessoas idosas. Deve ser aplicado junto à pessoa

idosa sozinha evitando-se situações constrangedoras.

Objetivo: identificar situações de violência

Avaliações dos resultados: respostas afirmativas em qualquer questão

sugere situação de violência que deverá ser minuciosamente avaliada.

Providências com os achados/resultados: Na confirmação da situação

de violência, fazer a notificação e encaminhar aos órgãos competentes

de cada região,

Page 176: Geriatria Final

1. No último ano, alguma das pessoas que o

rodeiam tem gritado com o(a) Sr(a) sem

razão?

Sim

Não ( vá para questão 3)

( )

( )

2. Com que freqüência? Todos os dias da semana

2 ou 3 vezes na semana

Uma vez na semana

2 a 3 vezes ao mês

Uma vez ao mês ou menos

( )

( )

( )

( )

( )

3. No último ano, alguma das pessoas que o

rodeiam o(a) tem chamado por algum nome

ou apelido que o(a) Sr(a) não goste?

Sim

Não ( vá para questão 5)

( )

( )

4. Com que freqüência? Todos os dias da semana

2 ou 3 vezes na semana

Uma vez na semana

2 a 3 vezes ao mês

Uma vez ao mês ou menos

( )

( )

( )

( )

( )

Page 177: Geriatria Final

5. No último ano, alguma das pessoas que o

rodeiam tem usado ou manejado seu dinheiro

sem seguir suas instruções?

SimNão ( vá para questão 7)

( )( )

6. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos

( )( )( )( )( )

7.No último ano, alguma das pessoas que o

rodeiam o(a) tem ameaçado por não fazer o

que eles querem que o(a) Sr(a) faça?

SimNão ( vá para questão 9)

( )( )

8. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos

( )( )( )( )( )

9. No último ano, alguma das pessoas que o

rodeiam o(a) tem golpeado, batido ou

esbofeteado?

SimNão ( vá para questão 11)

( )( )

10. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos

( )( )( )( )( )

Page 178: Geriatria Final

11. No último ano, alguma das pessoas que o

rodeiam o(a) tem sacudido ou segurado de

forma intimidadora ou ameaçadora?

SimNão ( vá para questão 13)

( )( )

12. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos

( )( )( )( )( )

13. No último ano, alguma das pessoas que o

rodeiam tem roubado seu dinheiro ou algum

de seus pertences?

SimNão (encerre as perguntas)

( )( )

14. Com que freqüência? Todos os dias da semana2 ou 3 vezes na semanaUma vez na semana2 a 3 vezes ao mêsUma vez ao mês ou menos

( )( )( )( )( )

Page 179: Geriatria Final

ATENÇÃO DOMICILIAR

É um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar no

domicílio do usuário/família. É dividida em duas modalidades.

1. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

É realizada por profissionais da

Atenção Básica / Saúde da Família

ou da atenção especializada

2. INTERNAÇÃO DOMICILIAR

Desenvolvida por equipe ligada a um

hospital

GUIA PRÁTICO DO CUIDADOR

Instrumento utilizado pelos profissionais da assistência e da internação

que auxilia a orientações aos cuidadores

ATENÇÃO DOMICILIAR ÀS PESSOAS IDOSAS

Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Page 180: Geriatria Final

Como proceder no caso de óbito da

pessoa idosa

Como providenciar a declaração de óbito

Como proceder:

. Velório

. Sepultamento

. Translado via terrestre e via aérea

. Cremação

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Page 205: Geriatria Final

O exercício é um grande aliado para quem quer um corpo saudável e equilibradosem se submeter a séries cansativas e monótonas. O Pilates com bola é uma formadivertida de se exercitar.

Praticar exercícios físicos já deixou de ser questão de vaidade. Hoje, as pessoas estãoem busca de corpo e mente em equilíbrio, e é por isso que novos tipos de atividades,que aliam saúde e bem-estar, estão tão em alta. Uma delas é o pilates com bola,exercício que alia concentração, condicionamento físico e até diversão.

O uso da bola suiça na prática de Pilates

Page 206: Geriatria Final

A atividade vem caindo no gosto dos brasileiros por se tratar deuma receita ideal para quem deseja entrar em forma, mas nãogosta de rotina.

A dificuldade em se equilibrar no objeto transforma-o emacessório perfeito para definir a musculatura, corrigir a postura,melhorar o equilíbrio e a coordenação motora. Os benefícios dopilates, associados aos exercícios com a bola, tornam a auladivertida e os resultados são rápidos e aparentes, pois tonifica edefine músculos, melhora a flexibilidade e harmoniza as formasdo corpo.

A prática do pilates na bola exige do aluno concentração erelaxamento, mas é indicada para pessoas de diferentes níveisde condicionamento, que se recuperam de lesões ou estão emplena forma. Foi desenvolvida nos anos 70 na suiça com ointuito de ser um método para reabilitação de problemasposturais, principalmente da coluna, e problemas neurológicos.

Page 207: Geriatria Final

Desde esta época a bola suíça tornou-se popular seespalhando por diversos países sendo utilizada paramelhorar níveis de flexibilidade, força, equilíbrio, eproblemas posturais de uma variedade enorme de tiposde pacientes.

Sua aplicação foi ampliada atingindo além da terapianormalmente utilizada, sendo hoje mais uma formasegura e eficaz de treinamento na área do Fitness,desenvolvido para pessoas à procura de métodoseficazes para complementação de programas detreinamento para obtenção da saúde e boa forma física.

Este método do Pilates original não usa aparelhos. Osexercícios são feitos sobre colchonetes, com o auxílio dabola suíça, overball e tiras elásticas.

Page 208: Geriatria Final

É óptimo para trabalhos de força (para braços, pernas etronco), utilizando seu peso e formas de fazerabdominais, apertar trabalhando adutores, paraflexibilidade e relaxamento (alongamentos para o corpotodo e relaxamento), Equilíbrio e Coordenação(beneficia a coordenação motora durante os exercícios ea correção postural e exige também do equilíbrio emmovimentos de sustentação e apoio).

Além disso, é indicado para qualquer nível decondicionamento e tem a vantagem de poder ser umacessório para vários tipos de aulas em academias eclubes.

Page 209: Geriatria Final

Cuidado!

Antes de iniciar um programa com omaterial não se esqueça de verificar seexiste alguma contra-indicação paraseu caso.

Page 210: Geriatria Final

Alguns benefícios de pilates com a bola:

Definição em dobroOs resultados aparecem mais rápido, porque na bola,um objeto móvel, os músculos precisam trabalhar mais.Com destaque para as estruturas responsáveis peloequilíbrio e estabilização do tronco, da coluna e dosquadris.

Melhora na respiraçãoO exercício trabalha o conjunto de todos os músculos,incluindo o diafragma. Isso resulta em melhoras para arespiração e, como consequência, maior equilíbrioemocional.

Page 211: Geriatria Final

Postura corretaPara realizar os movimentos é preciso ter, oudesenvolver, muita conscientização corporal e, alémdisso, a região das costas fica bastante fortalecidadependendo das séries que fazem a bola rolar,corrigindo a postura.

Flexibilidade em altaUm rolamento daqui, uma esticadinha dali. Pouco apouco, os adeptos dos exercícios com bola vãoganhando flexibilidade e garantem bons resultados emqualquer tipo de movimento, mesmo naqueles quedispensam o acessório.

Page 212: Geriatria Final

De bem com corpo e menteO exercício também busca a união da conscientizaçãocorporal com músculos bem trabalhados e a mente emequilíbrio, resultando em uma mente tranquila e livredo estresse, associada a um corpo com músculosvisivelmente definidos e bem torneados.

Pratique pilates e cuide da sua saúde!

Page 214: Geriatria Final

•Deite-se com a parte lombar sobre a bola e coloque as mãosatrás das orelhas.

•Enrole os ombros para cima e baixe-se depois de uma pequenapausa.

•Para evitar esforçar o pescoço, olhe para a frente e não para osjoelhos

Abdominal com Bola

Page 215: Geriatria Final

•Deite-se de costas, com as panturrilhas em cima da bola e osbraços cruzados sobre o peito.

•Enrole os ombros para cima e baixe-se depois de uma pequenapausa.

•Para evitar esforçar o pescoço, olhe para a frente e não para osjoelhos.

Abdominal - Pernas Elevadas

Page 216: Geriatria Final

•Deite-se de costas, com as panturrilhas e os gêmeos fazendo pressão contra a bola e os braços abertos.

•Aperte a bola com as pernas e enrole os joelhos até ao peito, rolando de volta depois de uma pequena pausa.

•Para evitar esforçar o pescoço, olhe para a frente e não para os joelhos.

Abdominal Reverso

Page 217: Geriatria Final

•Deite-se de lado sobre a bola, braços cruzados sobre o peito, pernas esticadas e pés afastados para manter o equilíbrio.

•Levante o tronco e baixe-o depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.

•Expire enquanto contrai os abdominais e inspire ao voltar à posição inicial.

Abdominal Lateral

Page 218: Geriatria Final

Abdominal Sentado

•Deite-se com a parte lombar sobre a bola e coloque as mãos atrás das orelhas.

•Levante o tronco e baixe-o depois de uma pequena pausa.

•Expire enquanto contrai os abdominais e inspire ao voltar à posição inicial

Page 219: Geriatria Final

•Coloque os tornozelos em cima da bola, pernas esticadas, com o peito virado para o chão e estique os braços para se levantar do chão.

•Mantendo o seu peso sobre os braços esticados, faça rolar a bola para dentro, dobrando os joelhos e as ancas e estique as pernas de novo, depois de uma pequena pausa.

•Expire ao rolar a bola e inspire ao voltar à posição inicial.

Jacknife com Bola

Page 220: Geriatria Final

•Deite-se sobre os joelhos, coloque as mãos no cimo da bola à sua frente, braços esticados e costas direitas.

•Mantendo as costas e os braços esticados, role sobre a bola até a parte superior dos seus braços estar pressionada contra ela e empurre-se para trás depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre os braços esticados e as costas direitas.

Desenrolamento Abdominal

Page 221: Geriatria Final

•Deite-se sobre os joelhos, coloque os antebraços sobre a bola à sua frente, cotovelos formando ângulos de 90 graus e costas direitas.

•Levante os joelhos do chão, rolando para a frente sobre a bola até as sus pernas ficarem completamente esticadas e volte para trás depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre as costas direitas.

Topo da Mesa

Page 222: Geriatria Final

•Apoie as omoplatas no cimo da bola, joelhos formando ângulos de 90 graus, costas direitas e braços esticados para manter o equilíbrio.

•Role para fora da bola ligeiramente para um lado e volte para trás depois de uma pequena pausa. Troque de lado entre repetições.

•Mantenha sempre as costas direitas.

Ponte em T

Page 224: Geriatria Final

•Deite-se de costas, omoplatas no topo da bola, costas esticadas, joelhos fletidos em ângulos de 90 graus e segure pesos em cada lado do seu peito.

•Empurre os pesos para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial

Extensão com Pesos

Page 225: Geriatria Final

•Deite-se de costas, com as omoplatas contra a bola, costas esticadas mas ancas e joelhos fletidos, segure pesos em cada lado do seu peito.

•Empurre os pesos para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.

Extensão com Pesos - Inclinado

Page 226: Geriatria Final

•Deite-se pronado com as mãos no cimo da bola, pernas e costas completamente esticadas.

•Empurre-se para cima esticando os braços e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.

Flexão ou Apoio com Bola

Page 227: Geriatria Final

•Ajoelhe-se em frente à bola com as mãos sobre esta, costas esticadas.

•Empurre-se para cima esticando os braços e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.

Flexão ou Apoio - De Joelhos

Page 228: Geriatria Final

•Deite-se pronado com as coxas no cimo da bola, pernas e costas completamente esticadas e mãos no chão, cotovelos dobrados.

•Empurre-se para cima esticando os braços e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial

Flexão ou Apoio - Pés no Ar

Page 229: Geriatria Final

•Deite-se de costas, omoplatas no topo da bola, costas esticadas, joelhos fletidos em ângulos de 90 graus e segure pesos de cada lado do seu corpo.

•Mantendo os cotovelos ligeiramente dobrados, role os pesos para dentro e para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao empurrar os pesos para dentro e para cima e inspire ao voltar à posição inicial.

Crucifixo com Bola

Page 230: Geriatria Final

•Deite-se de costas, omoplatas no topo da bola, costas esticadas, joelhos fletidos em ângulos de 90 graus e segure a pega de um lado do seu corpo.

•Mantendo os cotovelos ligeiramente dobrados, puxe a pega para dentro e para cima e baixe-a depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.

•Expire ao puxar a pega e inspire ao voltar à posição inicial.

Crucifixo - Unilateral

Page 231: Geriatria Final

•Sente-se num banco com as costas direitas e segure a bola de exercício contra o seu peito, com as mãos em ambos os lados da bola.

•Aperte a bola contra o peito e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao apertar e inspire ao voltar à posição inicial.

Abraços de Urso

Page 232: Geriatria Final

Exercícios com Bola para os Ombros

Deltóides Interiores, Exteriores e Traseiros

•Remada Deltóide Traseiro•Levantamento Deltóide Traseiro - Cotovelos Dobrados•Levantamento Deltóide Traseiro - Deitado de Lado•Protração Escapular•Rotação de Ombros

Page 233: Geriatria Final

•Deite-se pronado com a barriga sobre a bola, costas e pernas esticadas, e segure pesos dos dois lados, braços esticados.

•Levante os pesos a direito para cima até os cotovelos formarem ângulos de 90 graus e depois rode-os para cima e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre o mesmo ângulo nos cotovelos ao dobrá-los para cima

Remada Deltóide Traseiro

Page 234: Geriatria Final

•Deite-se pronado com a barriga sobre a bola, costas e pernas esticadas, e segure pesos dos dois lados, braços esticados.

•Mantendo os mesmos ângulos nos cotovelos, role os pesos até que a parte superior dos braços fique paralela ao chão e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao rolar para cima e inspire ao voltar à posição inicial.

Levantamento Deltóide Traseiro - Cotovelos Dobrados

Page 235: Geriatria Final

•Deite-se apoiado sobre o lado esquerdo, costas e pernas esticadas, e segure um peso com a mão direita, braços esticados.

•Mantendo o ângulo do cotovelo, empurre o peso para fora e para cima baixe-o lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao levantar e inspire ao voltar à posição inicial.

Levantamento Deltóide Traseiro - Deitado de Lado

Page 236: Geriatria Final

•Deite-se pronado com as mãos sobre a bola, costas e pernas esticadas.

•Empurre-se para cima mexendo apenas as omoplatas, afastando-as uma da outra e volte lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.

•Expire ao levantar e inspire ao voltar à posição inicial.

Protração Escapular

Page 237: Geriatria Final

•Deite-se pronado com a barriga sobre a bola, costas e pernas esticadas, e segure pesos dos dois lados, braços esticados, cotovelos a 90 graus.

•Mantendo os mesmos ângulos nos cotovelos, role os pesos até que a parte superior dos braços fique paralela ao chão e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao rolar para cima e inspire ao voltar à posição inicial.

Rotação de Ombros

Page 239: Geriatria Final

•Ajoelhe-se em frente à bola, com a barriga pressionada sobre esta e coloque as mãos sore cada lado da bola.

•Estenda as costas esticando os braços e as pernas e volte à posição inicial depois de uma pequena pausa.

•Expire ao estender e inspire ao voltar à posição inicial.

Hiperextensão com Bola

Page 240: Geriatria Final

Hiperextensão - Reversa

•Deite-se pronado sobre uma bola de exercício, que está por sua vez em cima de um banco, pernas em baixo mas esticadas e segure o banco com as duas mãos para manter o equilíbrio.

•Levante as pernas, mantendo-as esticadas e baixe-as lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao esticar as pernas e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 241: Geriatria Final

Remada - Ao Contrário

•Deite-se de costas, coloque os tornozelos sobre a bola, pernas esticadas e segure o halter com as mãos, braços esticados.

•Levante o tronco empurrando com os braços e baixe-o lentamente depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre as pernas e as costas completamente esticadas.

Page 242: Geriatria Final

Ponte com Bola

•Agache-se sobre os seus pés, pressione as omoplatas sobre a bola atrás de si e cruze as mãos sobre o peito.

•Sem mexer os pés, estenda as costas até estas ficarem paralelas ao chão e baixe-as lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao esticar as costas e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 243: Geriatria Final

Extensão Braços-Pernas - Alternando

•Deite-se pronado o topo da bola, com a barriga pressionada contra esta e mantenha o equilíbrio com os pés e as mãos no chão.

•Estique o braço esquerdo e a perna direita para fora e para cima e baixe-os depois de uma pequena pausa. Troque de lados depois de cada repetição.

•Expire ao esticar e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 244: Geriatria Final

Exercícios com Bola para as Pernas

Gémeos, Quadrícepes, Interiores da Coxa, Ancas e Panturrilhas

•Agachamento - na Parede•Agachamento - na Parede; Com Pesos•Agachamento - na Parede; De Lado; Uma Perna•Agachamento - Uma Perna•Abdução da Anca com Bola•Adução da Anca com Bola•Flexão de Pernas com Bola•Flexão de Pernas Reversa•Aperto de Pernas - Sentado•Aperto de Pernas - Deitado•Ponte Reversa com Bola•Levantamento da Panturrilha•Levantamento da Panturrilha - Uma Perna•Levantamento dos Dedos do Pé

Page 245: Geriatria Final

Agachamento - na Parede

•Agache-se com as costas pressionadas contra a bola, que está por sua vez pressionada contra a parede, joelhos formando ângulos de 90 graus e coloque as suas mãos por trás das orelhas.

•Eleve-se, esticando as pernas e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 246: Geriatria Final

Agachamento - na Parede; Com Pesos

•Agache-se com as costas pressionadas contra a bola, que está por sua vez pressionada contra a parede, joelhos formando ângulos de 90 graus e segure dois pesos com as mãos para baixo ao longo do corpo.

•Eleve-se, esticando as pernas e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 247: Geriatria Final

Agachamento - na Parede; De Lado; Uma Perna

•Agache-se sobre uma perna apoiado de lado sobre a bola, estando esta pressionada contra a parede, joelho formando um ângulo de 90 graus.

•Eleve-se, esticando a perna e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.

•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 248: Geriatria Final

Agachamento - Uma Perna

•De pé, com um tornozelo no cimo da bola por trás de si, agache-se até que o seu joelho forme um ângulo de 90 graus.

•Eleve-se, esticando a perna e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.

•Expire enquanto se eleva e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 249: Geriatria Final

Abdução da Anca com Bola

•De pé, com a parede do seu lado direito, empurre a bola do chão em direção à parede com a sua coxa direita, joelho dobrado.

•Aperte a bola, pressionando a sua perna contra ela e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.

•Expire ao empurrar e inspire ao voltar à posição inicial.

Page 250: Geriatria Final

Adução da Anca com Bola

•De pé sobre a perna direita, coloque o pé esquerdo no cimo da bola, perna esticada para o lado.

•Role a bola na sua direção, trazendo a perna para dentro e role de volta lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.

•Expire ao rolar para dentro e inspire enquanto volta à posição inicial.

Page 251: Geriatria Final

Flexão de Pernas com Bola

•Deite-se de costas e segure a bola utilizando as panturrilhas e as coxas.

•Aperte a bola empurrando os pés em direção às suas nádegas e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao apertar a bola e inspire enquanto volta à posição inicial.

Page 252: Geriatria Final

Flexão de Pernas Reversa

•Deite-se de costas, com os pés no cimo da bola, pernas e costas direitas.

•Role a bola na sua direção, dobrando os joelhos e permita que esta volte para trás lentamente depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre as costas direitas.

Page 253: Geriatria Final

Aperto de Pernas - Sentado

•Sente-se na bola com as coxas de cada lado da bola e cruze as mãos sobre o peito.

•Aperte a bola entre as duas pernas, juntando as coxas e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.

•Expire ao apertar a bola e inspire enquanto volta à posição inicial

Page 254: Geriatria Final

Aperto de Pernas - Deitado

•Deite-se de costas e segure a bola entre as suas pernas, abaixo dos joelhos.

•Aperte a bola entre as duas pernas, juntando as coxas ao mesmo tempo que levanta as nádegas do chão e solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre as costas direitas.

Page 255: Geriatria Final

Ponte Reversa com Bola

•Deite-se de costas com os pés no cimo da bola, joelhos e coxas dobrados.

•Levante as costas do chão esticando as pernas e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre as costas direitas.

Page 256: Geriatria Final

Levantamento da Panturrilha

•De pé, pressione-se contra a bola, que por sua vez está pressionada contra a parede em frente ao seu peito.

•Eleve-se permanecendo nas pontas dos pés e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa.

•Certifique-se de que está exercitando apenas as panturrilhas.

Page 257: Geriatria Final

Levantamento da Panturrilha - Uma Perna

•Apoie-se num só pé e pressione-se contra a bola, que por sua vez está pressionada contra a parede em frente ao seu peito.

•Eleve-se permanecendo nas pontas dos pés e baixe-se lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de perna depois de cada sequência.

•Certifique-se de que está exercitando apenas as panturrilhas.

Page 258: Geriatria Final

Levantamento dos Dedos do Pé

•Sente-se no chão, segure a bola no cimo dos tornozelos e coloque as mãos sobre ela, braços e pernas completamente esticados.

•Aperte a bola, puxando as pontas dos pés na sua direção e mantendo os braços completamente esticados. Solte-a lentamente depois de uma pequena pausa.

•Certifique-se de que está exercitando apenas as panturrilhas.

Page 260: Geriatria Final

Rosca - De Pé

•De pé, com as costas pressionadas contra a bola, que por sua vez está pressionada contra a parede, segure pesos dos dois lados do seu corpo.

•Levante os pesos até aos ombros e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre as costas e os braços (superiores) firmes e quietos.

Page 261: Geriatria Final

Rosca - De Joelhos, Unilateral

•Ajoelhe-se em frente à bola e apoie o braço (parte superior) sobre esta enquanto segura um peso.

•Levante o peso até ao ombro e baixe-o lentamente depois de uma pequena pausa. Troque de lado depois de cada sequência.

•Mantenha sempre as costas e os braços (superiores) firmes e quietos.

Page 262: Geriatria Final

Extensão de Tríceps

•Deite-se pronado com os antebraços sobre a bola, costas e pernas completamente esticadas.

•Empurre-se para cima, rolando a bola até às suas mãos para esticar os braços e volte lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.

•Foque-se em exercitar os tríceps.

Page 263: Geriatria Final

Extensão de Tríceps - De Pé

•De pé, coloque os antebraços contra a bola, que por sua vez está contra a parede em frente ao seu peito.

•Empurre-se para trás rolando a bola até às suas mãos para esticar os braços e volte lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.

•Foque-se em exercitar os tríceps.

Page 264: Geriatria Final

Extensão de Tríceps - Com Pesos

•Deite-se de costas, omoplatas sobre a bola, nádegas afastadas do chão e segure um peso de cada lado da sua cabeça, braços (superiores) perpendiculares ao chão.

•Levante os pesos esticando os braços e baixe-os lentamente depois de uma pequena pausa.

•Mantenha a parte superior dos braços sempre quieta.

Page 265: Geriatria Final

Flexão de Pulsos

•Ajoelhe-se em frente à bola, apoiando nela os antebraços e segure as pegas com as palmas das mãos viradas para cima.

•Empurre as pegas enrolando os pulsos e deixe-os voltar lentamente à posição inicial depois de uma pequena pausa.

•Mantenha sempre os antebraços pressionados contra a bola.

Page 266: Geriatria Final