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CIÊNCIAS GERENCIAIS Data Horário Redação Literatura Brasileira Língua Estrangeira (opcional Espanhol ou Inglês) Matemática História Geral e do Brasil e Geografia Geral e do Brasil 23 de maio (domingo) 9h às 13h Língua Portuguesa

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CIÊNCIAS GERENCIAIS

Data Horário

Redação Literatura Brasileira Língua Estrangeira (opcional Espanhol ou Inglês) Matemática História Geral e do Brasil e Geografia Geral e do Brasil

23 de maio

(domingo)

9h às 13h

Língua Portuguesa

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CIÊNCIAS GERENCIAIS 23/5/10

PROVA DE REDAÇÃO

INSTRUÇÃO: As questões 1 a 3 devem ser respondidas no impresso próprio para a Redação. Ver anexo. Na correção, serão considerados os aspectos de conteúdo (coerência com o tema proposto, consistência na argumentação e adequação vocabular) e os aspectos formais (morfossintaxe, acentuação, pontuação e ortografia). QUESTÃO 1 Instrução: Observe com atenção a charge abaixo.

(Disponível em: <http://www.minasdehistoria.blog.br>. Acesso em: 2 mar. 2010.)

• A partir da charge redija um parágrafo dissertativo, com cerca de 50 palavras, analisando qual deveria ser o papel da população em ano eleitoral diante dos candidatos.

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QUESTÃO 2 Instrução: Leia com atenção o texto abaixo.

OS CRIMINOSOS “LIGHT” Dráuzio Varella

Os americanos acabam de proibir o uso das palavras "light" e "ultralight" nos maços de cigarro. Cigarros dessas marcas têm gosto diferente dos comuns, porque são tratados com diversos compostos químicos e utilizam outro tipo de filtro. Você não será ingênuo a ponto de supor que as companhias produtoras lançaram essas marcas no mercado para proteger a saúde dos dependentes de nicotina. Não as subestime, leitor, estamos falando de organizações inescrupulosas chefiadas por malfeitores profissionais. Com a falta de escrúpulos de sempre, entretanto, a reação das companhias produtoras foi imediata: criar embalagens de cores mais claras em substituição aos rótulos proibidos, contando que o usuário saberá reconhecer sua marca predileta. Pretendem mudar as cores dos maços para perpetuar o crime de falsidade ideológica cometido impunemente contra a população fumante, durante quase meio século. Estudo publicado em setembro do ano passado, no European Journal of Public Health, revelou que mulheres e homens adultos acreditam que cigarros com maços prateados ou dourados fazem menos mal e são mais fáceis de largar, e que os adolescentes tendem a experimentá-los com mais curiosidade. O Brasil poderia inovar e dar um exemplo para o mundo, como fizemos no caso da Aids. Por que o Ministério da Saúde não proíbe completamente o uso de cores em maços de cigarros? As embalagens conteriam apenas o nome da marca sobre o fundo branco e as imagens de advertência atuais. Não custaria um centavo para os cofres públicos. Bastaria ter coragem para enfrentar as demandas judiciais e resistir ao poder corruptor dos fabricantes.

(Disponível em: <http://pazinatto.blogspot.com>. Acesso em: 3 mar. 2010. Adaptado.)

• Redija um parágrafo dissertativo, com cerca de 50 palavras, avaliando a

eficiência da sugestão de se retirarem as cores das embalagens de cigarros no combate ao fumo.

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QUESTÃO 3 Instrução: Leia atentamente os textos a seguir. Texto 1

POLÍTICA Substantivo feminino. 1. Ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política. 2. Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos. 3. Arte de bem governar os povos. 4. Conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução. 5. Princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado. 6. Posição ideológica a respeito dos fins do Estado. 7. Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário. 8. Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados.

(NOVO Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3. ed. São Paulo: Positivo, 2004.)

Texto 2

POLÍTICA

(Disponível em: <http://blogdoxandro.blogspot.com>. Acesso em: 3 mar. 2010.)

• Redija um parágrafo dissertativo, com cerca de 50 palavras, comparando o sentido da palavra “Política” no dicionário e na charge.

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INSTRUÇÃO GERAL: Todos os 55 (cinquenta e cinco) itens a seguir devem ser respondidos assinalando-se a alternativa que responde ao proposto em seu enunciado ou o completa corretamente.

PROVA DE LITERATURA BRASILEIRA (Itens 1 a 15)

ITEM 1 • Sobre o livro Contos de Aprendiz, de Carlos Drummond de Andrade, é CORRETO

afirmar que é uma/um: A. Compilação de narrativas. B. Coletânea de poemas. C. Roteiro de viagem. D. Série de crônicas. ITEM 2 Leia o fragmento abaixo retirado do conto A salvação da alma:

Vocês, criados em cidade grande, não se espantem com esse jeito de nossa infância do interior. Ah, no interior se briga muito. Até mesmo no meu Estado, símbolo de ordem e moderação, terra de bois pacíficos e de políticos suaves e bem comportados...

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 14.)

A partir do fragmento acima, é possível afirmar:

I - A infância do interior é idealizada, sem violência, pelo narrador. II - A cidade e o interior se igualam na ordem e na moderação. III - As desavenças são típicas tanto do interior quanto da cidade. IV - Os bois pacíficos e os políticos suaves são ironias do narrador.

• Estão CORRETAS: A. I e II apenas. B. I e III apenas. C. III e IV apenas. D. II, III e IV.

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ITEM 3 Em O sorvete, temos o seguinte trecho:

Certos bolos e cremes, antes de serem degustados pela boca ávida, o são pelo nariz e pelos olhos, e, se no-lo permitissem, o seriam pelas mãos, que amariam verificar a maciez, a doçura e a delicadeza da pasta.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 25.)

• Os sentidos presentes no fragmento são A. o paladar, a audição, a visão e o tato. B. a visão, o paladar, o tato e o olfato. C. o tato e o olfato, além da visão. D. a audição, o tato e a visão. ITEM 4 Em A doida, o narrador afirma que [...] três garotos desceram manhã cedo, para o banho e a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom passar pela casa da doida e provocá-la.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 30.)

• A provocação referida acima era a de atirar pedras na casa de uma velha senhora.

Tal atitude acontecia, segundo o narrador: A. A princípio, por justa penalidade, depois com rancor, já que a velha era uma

criminosa. B. No início, por prazer, em seguida, por maldade, porque os garotos gostavam de

maltratar idosos. C. No início, por hábito, depois, por penitência, porque os adultos estimulavam as

crianças à prática de boas ações. D. A princípio, como justa penalidade; depois, por prazer; e, finalmente, por hábito,

desconhecendo o real motivo da agressão.

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ITEM 5 Flor, telefone, moça, como um conto de terror, narra a história de uma moça que rouba uma flor num cemitério e, a partir daí, começa a receber telefonemas misteriosos, anônimos, com alguém a lhe pedir que devolva a flor. • De acordo com esse fragmento, e com sua leitura do conto, é CORRETO afirmar

que essas chamadas telefônicas

A. demonstram que tudo não passava de uma peça pregada pelo irmão da jovem. B. revelam a loucura da jovem, que narra sua história ao narrador, antes de morrer

de medo. C. instalam um ponto de dúvida sobre o acontecimento, já que a cobrança vem,

ironicamente, por telefone. D. provam o aspecto científico dos acontecimentos, ou seja, os espíritos realmente

usaram o telefone para se comunicar com o personagem. ITEM 6 Em Meu companheiro, o narrador se vê às voltas com um cachorrinho e, cruelmente, com a suspeita de que sua esposa, Margarida, envenena animais de estimação. • Essa suspeita é CORRETAMENTE exemplificada em:

A. [...] Margarida não quis olhá-lo, talvez para não simpatizar com ele [...]. (p. 56) B. Margarida dava de ombros. E daí, trabalho não lhe faltava em casa, para que ela

perdesse tempo com um cachorrinho. (p. 58) C. Fiz pois o negócio e, de volta para casa, ia pensando na necessidade de conquistar

para o cãozinho a amizade de Margarida. (p. 55) D. Margarida – tão boa, tão afetuosa – não gostava de animais, por causa dos

meninos, segundo dizia. Ciúme de mim nunca teve. Seria possível? (p. 60)

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.)

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ITEM 7 Leia o texto abaixo, retirado do conto O gerente:

Era um homem que comia dedos de senhoras; não de senhoritas. Eis pelo menos o que se dizia dele, por aquela época.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 74.)

• No que se refere a esse estranho comportamento do personagem Samuel, é

possível afirmar: A. A mordida na primeira vítima, Madama Sousa, é narrada no principal jornal da

cidade. B. A segunda vítima, D. Guiomar, corta-se com uma navalha e incrimina

Samuel. C. A Sra. Deolinda, a terceira vítima, anos depois de perder parte do dedo, força um

encontro amoroso com Samuel. D. A quarta vítima, D. Regina, além do dedo, perde parte do braço. ITEM 8 Miguel e seu furto é um conto fantástico. Nele, há uma série de elogios a esse personagem que comete um furto inusitado: ele rouba o mar. • Marque a opção em que o narrador desconstrói a boa imagem de Miguel: A. Miguel era Miguel: tamanho feixe de atributos dispensava exteriorização. B. Seu porte era varonil, seu rosto radioso, e toda a sua pessoa destilava confiança

em si mesmo [...]. C. Sabe-se que nascemos proporcionados às nossas ações, e estas, quando

deflagram, encontram sua medida em nosso ser. D. À força de aptidões, Miguel não desenvolveu nenhuma, e a família verificou, certo

dia, que ele nem aprendera ofício nem se incorporara profissão liberal [...].

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 101.)

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ITEM 9 Leia atentamente o trecho abaixo, retirado do conto Extraordinária conversa com uma senhora de minhas relações, e responda ao que se pede:

Já não me lembra mais o que me disse do bairro até o centro, aquela fina, graciosa e respeitável senhora de minhas relações; nem o que lhe respondi; nem o que ficou pensando de mim [...]. Mas confesso que esta me pareceu a conversa mais extraordinária de quantas, até o dia presente, hei tido com senhoras de minhas relações. Desculpai-me, se não a considerais sequer uma conversa.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 117.)

• A desculpa, na última frase do trecho acima, deve-se ao fato de que o narrador:

A. Envolve-se em seus próprios pensamentos e fantasia tanto que não consegue

entabular nenhum diálogo com a sedutora senhora. B. Cala-se, do princípio ao fim da viagem, porque a senhora lembra outras mulheres

por quem o narrador esteve apaixonado. C. Ironiza a senhora que, aparentemente solitária, puxa conversa com um intelectual

no ônibus. D. Encanta-se de tal modo que trava, com a senhora no ônibus, uma conversa

adorável. ITEM 10 Leia abaixo um trecho do conto Nossa amiga:

Senta-se no corredor, e com uns panos velhos, lápis vermelho, pedrinha, qualquer elemento poetizável, representa para si só a imemorial história das mães.

(ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. 39. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 99.)

• Para descrever a imaginação infantil que, com elementos do cotidiano, fantasia a

maternidade, o narrador utiliza: A. Uma argumentação em que um ponto de vista é defendido. B. Uma enumeração de elementos que substituem os brinquedos. C. Uma descrição dos brinquedos da personagem. D. Um neologismo com a palavra “poetizável”.

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ITEM 11 No filme Pequenas histórias, de Helvécio Ratton, 2007, uma costureira e bordadeira, na varanda de sua casa, conta histórias ao mesmo tempo em que costura e borda.

• A partir do ditado “Quem conta um conto aumenta um ponto”, é CORRETO afirmar

sobre o filme: A. Somente o leitor pode intervir nos enredos contados. B. As histórias narradas não sofrem qualquer intervenção por parte da narradora. C. A narradora avisa que, ao recontar as histórias, pode acrescentar ou retirar

detalhes. D. Os textos, por serem de natureza fantástica, sofrem modificações tanto da

narradora quanto do diretor do filme. ITEM 12 • A costureira que reconta as histórias é CORRETAMENTE associada à figura do: A. Narrador, que, ao alinhavar cada uma das narrativas, expõe, ao fim do filme, uma

colcha bordada com o tema das histórias. B. Personagem Iara, uma espécie de sereia dos rios brasileiros, que engana um

pescador para se casar com ele. C. Autor, que inventa a trama das histórias, trazendo, em cada uma delas, tema

inédito na literatura. D. Religioso que, numa procissão de histórias de terror, revela um tema recorrente

no folclore brasileiro. ITEM 13 • Sobre as histórias narradas, é CORRETO afirmar: A. Histórias de assombrações objetivam apenas divertir o leitor, nunca ensinar-lhe

lições. B. Histórias de pescadores remetem ao exagero e às mentiras, também, como no

filme, às lendas. C. Histórias moralizantes, como a de Zé Burraldo, fazem parte de uma tradição de

contos de fadas. D. Histórias de Natal só devem ter como cenário o interior, cenário propício para a

montagem de presépios.

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ITEM 14 • Na história de Zé Burraldo, o pai, moribundo, aconselha-o a viajar e conhecer o

mundo. Sobre esse episódio, é CORRETO afirmar: A. Zé Burraldo nunca faz o que os outros o aconselham. B. O nome do personagem não traduz o que realmente ele é. C. Nas andanças, Zé Burraldo é enganado e sempre se dá mal nas escolhas que faz. D. O conselho do pai é sair pelo mundo afora e dar um jeito na vida e não fazer

muita burrice. ITEM 15 Sobre a história em que um garoto, morador de rua, ajuda a um velho e infeliz ator, que se fantasia de Papai Noel, em lojas, a se safar dos seus perseguidores, é possível afirmar:

I - Ao dar ouvido ao menino, Papai Noel vira assaltante. II - A simplicidade do menino recupera a esperança e os valores do ator. III - Tanto o menino, quanto o ator, fantasiado de Papai Noel, cometem crimes

na noite de Natal. IV - O menino não consegue convencer o ator a se fantasiar de Papai Noel para

os outros sem-teto. • Está(ão) CORRETA(S) apenas: A. I. B. II. C. II e III. D. I e IV.

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PROVA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA Escolha sua Prova de Língua Estrangeira: Espanhol ou Inglês. Cada prova é constituída de 10 itens de múltipla escolha, numerados de 16 a 25. Escolha uma delas e registre suas respostas no Gabarito Oficial, itens de 16 a 25.

PROVA DE ESPANHOL (Itens 16 a 25)

Instrucción: Las cuestiones 16 al 20 se refieren al texto 1. Texto 1 1 5 10

CON LAS BOTAS PUESTAS

Hace una infrecuente mañana de sol en el lluvioso oeste de Galicia y vuelvo a atar – esta vez más fuerte – los cordones de mis botas de trekking, mientras saco el cálculo probable de ampollas que tendrán mis pies al final de la jornada. Estamos en Samos, a 160 km de Compostela, cerca de donde comienza la etapa gallega del Camino, el último gran tramo para quienes vienen marchando desde los Pirineos. El plan de hoy es recorrer los 21 km que separan a las localidades de Tricastela y Sarria, la mayor distancia que creo haber caminado en toda mi vida en un sólo día. Samos está más o menos en el medio del trayecto y merece una visita sin prisas, ya que es sede del monasterio benedictino de San Julián y Santa Basilisa, un sitio

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15 20 25 30

maravilloso, lleno de historias, que bien podría ser escenario de una ficción policíaco-religiosa de Dan Brown o Umberto Eco. Es, probablemente, el monumento arquitectónico más relevante que hay de aquí hasta Compostela. Se trata de uno de los monasterios más antiguos de España, fundado en el siglo VI como un modesto cenobio rural, que a lo largo de los siglos fue convirtiéndose en un verdadero tesoro arquitectónico, en el que confluyen estilos como el gótico tardío, el renacentista, el barroco y el neoclásico. Tal como ocurre en las películas, en los claustros del monasterio abundan las inscripciones en clave y hay curiosidades como un mural de los años del franquismo en el que los funcionarios del régimen aparecen retratados como centuriones romanos. O, en onda bromista, una inscripción situada en el techo de una de las galerías que dice "¿Qué miras, bobo?", destinada a los monjes jovenzuelos que tenían la malsana costumbre de levantar la vista del suelo. Sándwich al paso y al camino otra vez. La tarde transcurre entre senderos que atraviesan pueblitos de no más de veinte casas, algunos de ellos ocupados por una misma familia que fue repartiéndose en minifundios las tierras del tatarabuelo. Alguna que otra tiene una palmera en el patio, signo de que pertenece a un gallego que hizo fortuna en las Américas y regresó con una palmera para demostrarlo. Desde los portales nos ven pasar mujeres de manos nudosas, vestidas de negro de pies a cabeza. Huele a estiércol, a campo recién sembrado, y los bordes del camino están tapizados por centenares, miles, de castañas que acaban de soltarse de los árboles. Es una tarde maravillosa, templada y clara. La caída del sol me encuentra arrastrando por las escalinatas de Sarria. Efectivamente, tengo los pies llenos de ampollas. [...]

(MARINELLI, Diego. Se hace camino al andar. Disponible en: <http://www.eje21.com.co>. Acceso el: 24 feb. 2010.)

ITEM 16 • Según el texto 1, el narrador relata que A. llueve en su trayecto. B. está en Compostela y desea llegar en los Pirineos. C. se propone a recorrer una pequeña ruta en un día. D. al fin del día llega al destino propuesto en esta etapa de su trayecto.

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ITEM 17 • Sobre el monasterio de San Julián y Santa Basilisa se afirma: A. Varios estilos artísticos se reúnen en él. B. Sus galerías son destinadas a monjes jóvenes. C. Fue un escenario de una novela de Dan Brown. D. Por toda la construcción hay muchas inscripciones por clave. ITEM 18 • Con relación a los hechos ocurridos por la tarde en el trayecto se afirma que el

narrador

A. huele a estiércol. B. no come en el camino. C. visualiza diversos sitios y personas. D. atraviesa pueblos muy poblados. ITEM 19 • El tiempo narrado por el viajero en el texto corresponde a un

A. siglo. B. año. C. mes. D. día. ITEM 20 • Según el texto 1, la equivalencia CORRECTA es: A. [...] el último gran tramo [...] (línea 5) = el último gran sendero. B. [...] un modesto cenobio rural [...] (línea 15) = un modesto monasterio rural. C. [...] que tenían la malsana costumbre [...] (líneas 22 y 23) = que tenían la

ingrata costumbre. D. [...] por las escalinatas de Sarria. (líneas 33 y 34) = por los vestíbulos de

Sarria.

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Instrucción: Las cuestiones 21 al 24 se refieren al texto 2. Texto 2 1 5 10 15 20 25

ENTRE TODOS

Guillermo, un lector encantador e inteligente, me manda una carta a favor de las descargas libres. Sostiene que los recelos provienen de un prejuicio ante los cambios sociales provocados por las nuevas tecnologías. Sí, es verdad: ese prejuicio existe. Yo, que soy una entusiasta partidaria de la informática, que me considero una internauta de pro y me emociona el software libre, he tenido que escribir más de una vez contra los topicazos retrógrados que pululan por ahí, como, por ejemplo, que Internet entontece y aísla, cuando en realidad los estudios demuestran que las personas que usan más la Red tienen una vida social mucho más rica. Pero esto no quiere decir que todo valga. Veo una gran banalidad en muchos de los planteamientos pro descarga, un entusiasmo simplón en pro de no se sabe qué libertad (simplemente de La Libertad, con muchas mayúsculas) y en contra de los malísimos millonarios que se oponen a Ella. Y yo no sé qué tienen que ver los millonarios con los creadores de todo tipo, que, en su inmensa mayoría, son unos pringados. Y aunque no lo sean, tienen todo el derecho a exigir una remuneración por su trabajo. No entiendo que estos aguerridos defensores de la libertad paguen religiosamente sus ordenadores o su wifi a los verdaderos millonarios, pero que luego exijan que los contenidos sean gratis, de manera que los únicos que pringan ahí son los autores. Y es que hay un prejuicio contra Internet, pero también hay un viejísimo prejuicio contra el trabajo intelectual: todo el mundo entiende que tiene que pagar una máquina, pero lo de pagar una idea no termina de entrarnos. Quizá el proyecto de ley sea malo, pero los cambios tecnológicos exigen que nos reinventemos los perfiles del mundo. Habrá que pensar colectivamente cómo administrar esa nueva realidad, salvaguardando lo mejor posible los derechos de todos.

(MONTERO, Rosa. Entre todos. Disponible en: <http://www.elpais.com>. Acceso el: 20 feb. 2010.)

ITEM 21 • Según el texto 2, se puede afirmar:

A. Hay opiniones preconcebidas con relación a las nuevas tecnologías. B. Un lector le envía a la narradora descargas de programas. C. La narradora está en contra de los softwares libres. D. Guillermo es a favor de los softwares propietarios.

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ITEM 22 • En el texto 2 la autora considera que la Internet A. estimula los cambios sociales. B. convierte las personas en pesadas. C. provoca el aislamiento de las personas. D. posibilita a los internautas una mejoría en la vida social. ITEM 23 • En la frase Veo una gran banalidad en muchos de los planteamientos pro

descarga [...] (líneas 10 y 11), la expresión en negrilla puede ser reemplazada por

A. las condiciones. B. las consideraciones. C. los proyectos. D. los riesgos. ITEM 24 • En el texto 2, la autora considera que la mayoría de los creadores son:

A. Tacaños. B. Infelices. C. Engañados. D. Adinerados. Instrucción: La cuestión 25 se refiere a los textos 1 y 2. ITEM 25 • Sobre los textos 1 y 2 se afirma que ambos:

A. Son relatos personales. B. Poseen el mismo tema. C. Son textos de opinión. D. Son construídos como cartas.

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PROVA DE INGLÊS (Itens 16 a 25)

Instruction: Questions 16 to 20 refer to text 1. Text 1

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BRAZILIAN SOAP OPERAS SHAPE CUBAN REALITIES by Yoani Sanches, an award winning Cuban blogger

Some day the history of our last decades will have to be told through the Brazilian soap operas that have played across the small screen. We will hear specialists establishing parallels between the quantity of tears spilled in front of the TV and the degree of resignation or rebelliousness embraced in real life. Another area for study will be the hope created in us by some character – from the television soap operas – who managed to leave misery behind and realize their dreams. This likely analysis will have to include, without a doubt, the stormy drama of The Slave Isaura. This mixed-race woman who escaped from a cruel master paralyzed our country to the point that on one occasion the passengers of a train refused to board, staying in the station while the final episode aired. It even served us as a source of analogies between the slave's mistress who refused to give her servant freedom and those who acted like our masters, controlling everything. In these same years my mother's friends divorced en masse, guided by the independent character of Malu, who raised a daughter alone and didn't wear a bra. Then came 1994 and the maleconazo* forced the government to accept certain economic openings, which materialized as rooms for rent, private taxis, and private restaurants. At that time we had the plot of a production from Rio de Janeiro that directly influenced the naming of these new circumstances. Cubans baptized restaurants run by common people paladars, or palates, after the food company created by the protagonist of the show Vale todo. The story of the poor mother who sold food on the beach and ended up founding a large consortium seemed to us like that of the newly emerging "self-employed," who fixed up the living room of their house to offer dishes that had been extinct for decades. Then things started to get complicated and we saw serials where farmers were reclaiming their land, fifty-year-old women made plans for the future, and reporters from an independent newspaper managed to attract more readers. The scripts of these dramas have ended up being – on this Island – the keys to interpreting our reality, comparing it with others, and critiquing it. Thus, three days a week, I sit in front of the television to read between the lines of the conflicts that surround each actor, because from them arise much of the attitudes that my countrymen will adopt the following morning. They will have more hopes or more patience, in part "thanks to" or "as the fault of" these soap operas that come to us from the south. *Maleconazo: A spontaneous riot on August 5, 1994, along Havana's waterfront boulevard and seawall.

(From: <http://www.huffingtonpost.com/yoani>. Consulted: February 10th, 2010.)

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19

ITEM 16 • It is CORRECT to say that the comparison established in text 1 is between

Brazilian soap operas and A. reality shows. B. Cuban TV shows. C. Cuban classical novels. D. aspects of Cubans’ daily life. ITEM 17 • The word shape from the title BRAZILIAN SOAP OPERAS SHAPE CUBAN

REALITIES can be replaced by A. mould. B. imitate. C. encourage. D. are opposed to. ITEM 18 • The only sentence in reference with the writer’s birthplace is: A. At that time we had (...) a production from Rio de Janeiro (...) (lines 17 and 18) B. (...) where farmers were reclaiming their land (...) (lines 24 and 25) C. (...) on this Island – the keys to interpreting our reality (...) (lines 27 and 28) D. (...) these soap operas which come to us from the south. (lines 32 and 33) ITEM 19 • Slave Isaura and Vale todo have had a great impact on Cuba since both A. occurred in 1994. B. portrayed women being oppressed by marriage. C. showed situations which are similar to Cuban urban life. D. triggered different behavior patterns in Cuban society. ITEM 20 • The expression This likely analysis (line 7) is equivalent to saying that A. readers will possibly like the analysis presented. B. a probable examination is provided in text 1. C. Cuban people like Yoani’s analysis. D. Yoani’s analysis is enjoyable.

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20

Instruction: Questions 21 to 23 refer to text 2. Text 2

TELENOVELA by Anthony LaPastina

1 5 10 15

The telenovela is a form of melodramatic serialized fiction produced and aired in most Latin American countries. These programs have traditionally been compared to English language soap operas and although the two genres share some characteristics and similar roots, the telenovela in the last three decades has evolved into a genre with its own unique characteristics. For example, telenovelas in most Latin American countries are aired in prime-time six days a week, attract a broad audience across age and gender lines, and command the highest advertising rates. They last about six months and come to a climactic close. Telenovelas generally vary from 180 to 200 hundred episodes, but sometimes specific telenovelas might be extended for a longer period due to successful ratings. The first telenovelas produced in Latin American in the 1950s were shorter, lasting between fifteen and twenty episodes and were shown a few times a week. As they became more popular and more technologically sophisticated, they were expanded, becoming the leading genre in the daily prime-time schedule. (...)

(From:<http://www.museum.tv/eotvsection.php?entrycode=telenovela>. Consulted: February 2nd, 2010.)

ITEM 21 • Despite some similarities between telenovelas and English soap operas,

telenovelas have A. acquired singular features. B. turned into a shorter genre. C. been surpassed by soap operas. D. survived independently from their success. ITEM 22 • In order to become a leading genre in the daily prime-time schedule, telenovelas A. need to explore sophisticated themes. B. must catch mainly children’s attention. C. are supposed to have romantic endings. D. have to reach a great number of viewers.

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ITEM 23 • The only sentence which presents an active construction is: A. These programs have traditionally been compared to English language soap

operas (...) (lines 2 and 3) B. (...) the telenovela (...) has evolved into a genre with its own unique

characteristics. (lines 4 and 5) C. (...) telenovelas (...) are aired in prime-time (...) (lines 5 and 6) D. The first telenovelas (...) were shown a few times a week. (lines 11 to 13) Instruction: The following questions are related to both text 1 and text 2. ITEM 24 • Text 2 has a different purpose as compared to text 1 in the sense that it A. has a critical perspective. B. aims at presenting an argument. C. is concerned with defining and informing. D. analyses to what extent telenovelas influence us. ITEM 25 One may conclude that telenovelas have:

I - Occupied a relevant part in Latin American dramaturgy. II - Had a similar impact on Brazilians as on Cubans. III - Played a minor role in Cuban society.

• It is CORRECT what is said in A. I only. B. III only. C. II and III. D. I and II.

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PROVA DE MATEMÁTICA (Itens 26 a 35)

Atenção: Se necessário, encontra-se, no final desta prova, um formulário para consulta.

ITEM 26 Observe o gráfico abaixo, que mostra a quantidade de medalhas de ouro e o total de medalhas (a soma das medalhas de ouro, prata e bronze) de alguns países que participaram da última Olimpíada, em Pequim, 2008.

• Com base na análise do gráfico acima, assinale a alternativa CORRETA: A. Os Estados Unidos conquistaram menos medalhas de prata e bronze,

comparando-se aos mesmos tipos de medalhas conquistadas pela China. B. A quantidade de medalhas de ouro conquistadas pela China é maior que a soma

total de medalhas de ouro conquistadas pelos países europeus listados. C. A média de medalhas de ouro conquistadas pela Argentina, Japão e Estados

Unidos é maior que o total que a Rússia ganhou da mesma medalha. D. Os australianos ganharam um maior número de medalhas de bronze e prata em

relação ao Reino Unido.

51

36

2319 16 14

9 82

100

110

72

4741

46

25 28

6

0

20

40

60

80

100

120

CHINA E.U.A. RÚSSIA REINO UNIDO

ALEMANHA AUSTRÁLIA JAPÃO ITÁLIA ARGENTINA

OURO TOTAL (OURO + PRATA + BRONZE)

MEDALHAS CONQUISTADAS NA OLIMPÍADA DE PEQUIM - 2008 (em unidades)

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ITEM 27 Um estudante declarou que dedica 8% de seu tempo, no período de uma semana, aos seus estudos. • Esse tempo de estudo corresponde exatamente a A. 12 horas e 30 minutos. B. 12 horas, 42 minutos e 36 segundos. C. 13 horas, 26 minutos e 24 segundos. D. 13 horas e 50 minutos. ITEM 28 Considere dois polinômios p(x) e q(x). • Se 2 é a única raiz real do polinômio p(x) e 3, a única real de q(x), pode-se

afirmar com certeza que A.

1)3(q)2(p =

B. p(2) + q(3) = 0 C. p(3) + q(2) = 0 D. p(3) • q(2) = 0 ITEM 29 • A probabilidade de um piloto de automóveis vencer uma dada corrida, em que as

suas chances, segundo os especialistas no assunto, são de 3 para 2, é:

A.

23

B.

32

C.

53

D.

54

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24

ITEM 30 Na figura abaixo, há dois círculos, um circunscrito e outro inscrito em um triângulo equilátero.

• Considerando que o raio do círculo maior é o dobro do menor, qual é a razão entre a área do círculo circunscrito em relação à área do círculo inscrito?

A.

4

B.

2

C.

21

D.

41

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ITEM 31

Partindo de um ponto A no centro de um campo de futebol, Hércules caminhou três metros em linha reta até um ponto P. Em seguida, caminhou até um ponto R, descrevendo um arco de circunferência de 300 graus, cujo centro é o ponto A. A partir daí caminhou até o ponto S, diametralmente oposto a R. • Nessas condições, é CORRETO afirmar que Hércules caminhou, em metros,

aproximadamente: A. 32. B. 18. C. 30. D. 24. ITEM 32

Um professor de álgebra definiu a operação asterisco como a * b = 2a + 2b + a.b • Considerando-se esta definição, o valor de x na equação (1*2) *x = 36 é:

ITEM 33 Uma bola lançada verticalmente para cima tem sua altura a cada instante dada em função horária H(t) = 20t – 5t². Considere a altura H em metros e o tempo t em segundos. • O tempo decorrido até a bola chegar à altura máxima é: A. 1. B. 2. C. 4. D. 10.

A. 2. B. 3. C. 4. D. 5.

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ITEM 34 A matriz “A” a seguir descreve a quantidade de três modelos diferentes de carros vendidos por três concessionárias de uma determinada cidade em um mesmo período de tempo. Cada elemento aij dessa matriz indica a quantidade de carros Ci vendido pela concessionária Kj, sendo i e j = 1, 2 e 3.

K1 K2 K3

A =

201514101814302218

C1

C2

C3

• De acordo com essa matriz, pode-se afirmar: A. A quantidade de carros C2 vendidos pela concessionária K3 é 15. B. A quantidade de carros C1 vendidos pela concessionária K2 é 18. C. A soma das quantidades de carros C3 vendidos pelas três concessionárias é 50. D. A soma das quantidades de carros C2 e C3 vendidos na concessionária K1 é 28. ITEM 35 De um grupo de 7 pessoas, 3 são escolhidas para compor uma comissão que é formada por um presidente, um vice-presidente e um secretário. • O número de comissões que poderá ser formado é: A. 210. B. 120. C. 75. D. 35.

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FORMULÁRIO DE MATEMÁTICA

1) Porcentagem: p = P i 2) Juros

a) simples: J = 100

t.i.C

b) compostos: M = C t

100i

1

+

3) Produtos notáveis: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2 (a – b)2 = a2 – 2ab + b2

(a + b)(a - b) = a2 – b2 4) Solução da equação de 2º grau ax2 + bx + c = 0

� x = a2

ac4bb 2 −±−

5) Propriedades das exponenciais am . an = a m+n

am ÷ an = a m - n

(am)n = amn

6) Propriedades dos logaritmos

log (ab) = log a + log b

log (a÷b) = log a – log b

log (ab) = b log a 7) Fórmulas trigonométricas

sen2 a + cos2 a = 1

1 + tg2 a = sec2 a

1 + cot2 a = csc2 a

sen (a+b) = sen a cos b + sen b cos a

cos (a+b) = cos a cos b – sen a sen b

sen (a–b) = sen a cos b – sen b cos a

cos (a–b) = cos a cos b + sen a sen b

8) Análise combinatória

Arranjo simples: An,p = )!pn(

!n

Permutação simples: Pn = n!

Combinação simples: Cn,p = )!pn(!p

!n

9) Geometria plana e espacial

• losango de diagonais D e d: A = 2

Dd

• paralelogramo de base b e altura h: A = bh • círculo de raio r: A = πr2 • volume do cilindro de raio da base r e altura h: V = π . r2 . h

• volume da esfera de raio r: V = 34 π . r3

• volume do cone de raio da base r e altura h: V =

31 πr2h

10) Progressão Aritmética e Geométrica Termo geral de uma Progressão Aritmética an = a1 + (n – 1) . r Soma dos n primeiros termos de uma PA

( )2

naaS n1n

•+=

Termo geral de uma Progressão Geométrica an = a1 . qn – 1

Soma dos n primeiros termos de uma PG

q1)q1(a

Sn

1n −

−= •

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PROVA DE HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL E GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL

(Itens 36 a 45) ITEM 36

Apesar de Você Chico Buarque

Amanhã vai ser outro dia Hoje você é quem manda Falou, tá falado Não tem discussão, não. A minha gente hoje anda Falando de lado e olhando pro chão Viu? Você que inventou esse Estado Inventou de inventar Toda escuridão Você que inventou o pecado Esqueceu-se de inventar o perdão [...]

(BUARQUE, Chico. Chico Buarque. São Paulo: Universal Music Brasil, 1978.)

O trecho desta música de autoria de Chico Buarque atingiu grande sucesso popular por retratar um importante período da história do Brasil. • Sobre o contexto retratado na música, é CORRETO afirmar: A. O trecho revela o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em

1992. B. A música se refere ao período da ditadura do Estado Novo, instituída por Getúlio

Vargas em 1937. C. Trata-se de uma crítica à ditadura implementada por um golpe de Estado, em

1964, que suprimiu liberdades políticas e individuais. D. O governo JK foi caracterizado pela modernização industrial do país. No entanto,

muitos discordavam da construção de uma nova capital, Brasília. Chico Buarque foi um dos expoentes desse grupo de opositores, e a denunciar a tristeza que se abateria no Rio de Janeiro, antiga capital.

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ITEM 37 Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar parte desses direitos. [...] A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Declaração dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos da América do Norte, e na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental o estendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. Nesse sentido pode-se afirmar que, na sua acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.

(PINSKY, Jaime. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.) • A partir das ideias expostas, é possível afirmar sobre o conceito e a prática da

cidadania:

A. A cidadania aparece como uma prática. Entretanto, nota-se a inexistência de lutas sociais para sua construção e afirmação.

B. A cidadania, como expressão democrática, resulta de um processo histórico que revela gozo de direitos e a obrigação do cumprimento de deveres.

C. A disposição para a ação, interligada a proposições inovadoras, impossibilitam o surgimento e sustentação de movimentos político-sociais que buscam a cidadania.

D. Para a realização da cidadania, o princípio democrático torna dispensável a participação popular nas tomadas de decisão. A noção de cidadania é aplicada apenas às decisões políticas tomadas pelos chefes do executivo e parlamentares.

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ITEM 38

A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. • Esta frase abre o Manifesto Comunista, escrito em 1848 por Karl Marx e F. Engels.

Por ela, entende-se que: A. Historicamente, a atividade humana almeja o controle da natureza, por meio do

trabalho. B. A sociedade humana é beligerante por natureza e a meta de cada civilização é

dominar a outra. C. Por luta, Marx e Engels estão incentivando os homens a trabalhar com dedicação e

disciplina, para então serem recompensados de acordo com sua produtividade. D. Base da teoria comunista, a luta de classes seria o confronto entre os detentores

dos meios de produção e os trabalhadores, que vendem sua força de trabalho. ITEM 39 • Uma vez declarada a independência, em 1822, o Brasil se estruturou no regime

monárquico, que perdurou até 1889. Caracteriza, CORRETAMENTE, o período imperial brasileiro:

A. Mesmo sendo uma monarquia, o governo brasileiro foi caracterizado pela intensa

participação popular após a luta pela independência. B. Envolvidos ideologicamente na construção do novo país, o imperador D. Pedro I

recebeu dos seus súditos total apoio até a sua morte, quando o trono foi herdado pelo seu filho, D. Pedro II.

C. A independência brasileira não alterou as estruturas sociais e econômicas do Brasil, que manteve a escravidão e continuou sendo administrado segundo interesses da elite latifundiária.

D. Devido à menoridade de D. Pedro II, o Brasil foi governado por regências de 1831 a 1840. Nesse período, houve grande instabilidade e revoltas por todo o país, sendo a Inconfidência Mineira a mais célebre delas.

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ITEM 40

O Homem Negro Inocentes

Eu que sou um homem negro! Vim pra cá acorrentado em navio negreiros Como um animal Como um animal!!! [...] Eu lutei como um animal Como um animal eu lutei Senhorio então cansado de perder Resolveu então me libertar Me pagar pra trabalhar A trabalhar pra receber [...] Outra vez fui enganado Outra vez sou um escravo Um escravo remunerado Outra vez... Se precisar eu vou recomeçar tudo outra vez [...]

(INOCENTES. Estilhaços. São Paulo: Cameratti, 1992.)

A publicação da lei Eusébio de Queirós (1850), proibindo o comércio brasileiro de escravos no Atlântico, inaugurou novas leis que minavam o sistema escravista no império, culminando com a Lei Áurea (1888). Como se constata, foi um processo bastante lento. • Relacionando o trecho da canção acima com a escravidão brasileira, pode-se

afirmar que: A. Trata-se de uma letra que expressa o racismo negro. Ou seja, há uma vitimização

dos afro-brasileiros em decorrência do período de escravidão. B. A abolição da escravidão foi acompanhada por uma integração do negro na

sociedade brasileira, pois a libertação foi complementada por medidas sociais de impacto.

C. Os Inocentes, em sua música, relacionam todos os problemas sociais modernos ao sistema de exploração do trabalho escravo. Daí a maioria da população pobre dos países onde o sistema escravista vigorou ser composta por negros.

D. A libertação dos negros provocou impactos políticos, já que abalou uma das últimas bases de sustentação do Império: os fazendeiros escravistas. Hoje, a pressão exercida pela população negra também se faz sentir, como exemplifica o debate referente às cotas universitárias para os afro-brasileiros.

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ITEM 41 Observe o mapa abaixo.

(Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 10 mar. 2010.) • Sobre os domínios morfoclimáticos brasileiros, é CORRETO afirmar:

A. A Mata de Araucária é encontrada nos Pampas do Sul do Brasil, associada às

planícies com solos ricos. B. O Cerrado é uma formação associada ao clima tropical, com uma vegetação mais

aberta, solos profundos e distróficos. C. A Floresta Amazônica tem sofrido com o desmatamento, dando lugar à

agricultura, devido à qualidade dos solos, desenvolvidos e muito ricos. D. A Caatinga é uma formação associada ao clima quente e seco, com potencial

agrícola, o que favoreceu a alteração de 80% de sua cobertura original.

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ITEM 42 O terremoto ocorrido no Chile no final de fevereiro deste ano causou centenas de mortes e estragos incalculáveis. • Podem ser consideradas causa e consequência desse tipo de evento:

A. Movimentação de placas tectônicas e tsunamis. B. Abalos sísmicos e surgimento de vulcões. C. Tsunamis e mudança no eixo da terra. D. Tsunamis e arcos de ilhas. ITEM 43 A chuva ácida é um fenômeno cada vez mais presente nos nossos dias, potencializado pela ação antrópica que causa diversos danos ao patrimônio natural e cultural. • Atualmente, o principal motivo para a ocorrência da chuva ácida é:

A. O aquecimento global desenvolvido em função do efeito estufa. B. A emissão de gases poluentes oriundos das indústrias e automóveis. C. A acidificação dos cursos d’água, que retornam à atmosfera, levando acidez. D. O aumento da malha urbana, potencializando o processo de inversão térmica. ITEM 44 Os solos são formados a partir da alteração do material de origem, sendo influenciado pela ação dos organismos, do relevo, do clima e do tempo. Considerando a relação entre esses fatores, pode-se afirmar sobre o desenvolvimento do solo:

I - Os solos do Cerrado são pobres e ácidos devido à alta temperatura e falta de chuvas.

II - A floresta Amazônica é desenvolvida sobre solos pobres e profundos, devido às altas taxas de lixiviação e intemperismo.

III - Em ambientes quentes e secos, como no semi-árido brasileiro, o intemperismo é baixo e a lixiviação alta, formando solos rasos e pobres.

• Está(ão) CORRETA(S):

A. II apenas. B. I e II apenas. C. I e III apenas. D. I, II e III.

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ITEM 45 Observe a seguinte figura.

ILHAS MALVINAS

(Disponível em: <http://destinia.com>. Acesso em: 5 mar. 2010.) As Ilhas Malvinas são um conjunto de ilhas disputas por dois países, __________ e __________, por se tratar de um ponto estratégico devido à proximidade com a Antártica. Hoje, após diversas disputas, o arquipélago é um território ___________.

• A alternativa que preenche as lacunas CORRETAMENTE é:

A. Chile e Reino Unido, chileno. B. Chile e Reino Unido, britânico. C. Argentina e Reino Unido, argentino. D. Argentina e Reino Unido, britânico.

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PROVA DE PORTUGUÊS (Itens 46 a 55)

Instrução: Os itens 46 a 54 devem ser respondidos de acordo com o texto 1. Texto 1

NAS ASAS DA AUTOAJUDA Isabella Boscov e Silvia Rogar

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"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o inglês John Donne em 1624, em uma frase que atravessaria os séculos como um dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos. Mas, quando distinguiu os homens, dependentes uns dos outros por natureza, das ilhas, isoladas por definição, em sua Meditação XVII, estava em outra etapa de sua trajetória. Aferrara-se ao anglicanismo e virara pregador. Procurava, com essa estrofe célebre, expressar um tipo diverso de amor: o sentido de conexão que quase todos experimentamos com nossos semelhantes. "Cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; (...) a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano", prosseguia sua Meditação. [...] A vida moderna, porém, alterou-o de maneira drástica. Em certos aspectos, partiu o continente humano em um arquipélago tão fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente separada das demais. Vencer tal distância e se reunir aos outros, entretanto, é um dos nossos instintos básicos. E é a ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a saltos largos: o da autoajuda, e em particular de uma autoajuda que se pode descrever como espiritual. Não porque tenha necessariamente tonalidades religiosas (embora elas, às vezes, sejam nítidas), mas porque se dirige àquelas questões de alma que, desde que o tempo é tempo, atormentam os homens. Como a perda de uma pessoa querida, a rejeição ou o abandono, a dificuldade de conviver com os próprios defeitos e os alheios, o medo da velhice e da morte, conflitos com os pais e os filhos, a frustração com as aspirações que não se realizaram, a perplexidade diante do fim e a dúvida sobre o propósito da existência. Questões que, como séculos de filosofia já explicitaram, nem sempre têm solução clara – mas que são suportáveis quando se tem com quem dividir seu peso, e esmagadoras quando se está só. [...] As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem sutis: na sua segunda metade, em particular, o século XX foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o modo como vivemos. O campo, com suas relações próximas, foi trocado em massa pelas cidades, onde vigora o anonimato. As mulheres saíram de casa para o trabalho, e a instituição da "comadre" virtualmente desapareceu. (...) A vida profissional, ainda, se tornou terrivelmente competitiva, o que acrescenta ansiedade e reduz as chances de fazer amizades verdadeiras no local de trabalho. Também o celular e o computador fazem sua parte, aumentando o número de

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contatos que se desfruta, mas reduzindo sua profundidade e qualidade. Com um grãozinho de misantropia, pode-se concluir que, bem, isso significa muito menos gente dando palpites indesejáveis. Não deixa de ser verdade; mas, maior do que esse ganho, é a perda daquela vasta rede de segurança que, desde que a humanidade começou a se organizar em agrupamentos codependentes, mantinha cada um de nós ancorado. Uma rede que, é certo, originava fofoca e intromissão, mas também implicava conselhos e experiência, amparo e solidariedade, valores sólidos e afeição desprendida, que não aumenta nem diminui em função do sucesso ou da beleza. Essa é a lacuna da vida moderna que a autoajuda espiritual vem se propondo a preencher: esse sentido de desconexão que faz com que, em certas ocasiões, cada um de nós se sinta como uma ilha desgarrada do continente e sem meios de se reunir novamente a ele. [...] Muitos especialistas na ciência de ajudar as pessoas a compreender e superar seus problemas, contudo, são céticos quanto ao poder de transformação da autoajuda. "Esses livros são úteis quando tratam de temas como saúde e envelhecimento, porque trazem informações objetivas", diz a escritora e psicanalista Betty Milan. "Mas, quando lidam com problemas sentimentais, podem ser até nefastos. Nesses assuntos, a regra geral é a pior coisa que pode existir", afirma Betty, que há dois anos tira dúvidas sobre amor, sexo, casamento e família em sua coluna Consultório Sentimental, em VEJA.com – prática em que, por se atenderem a solicitações específicas, argumenta ela, é possível lidar com as subjetividades e singularidades de cada um. Visão semelhante tem Lidia Aratangy. De acordo com a terapeuta, a sensação do leitor de que encontrou uma boia nos conselhos de um guru pode aliviar seu desamparo e, assim, até ser positiva – o erro é interpretá-los como instruções práticas. "Quando o problema é com o marido, os livros ensinam a conversar com o seu, com o da vizinha, o da prima, como se todos fossem iguais. Na educação dos filhos, é a mesma coisa. Ou seja, as soluções sugeridas só vão funcionar em parte – ou simplesmente não vão funcionar", afirma. Dê-se algum crédito, porém, ao leitor. Cada vez mais o interesse dos seus clientes migra dos meros manuais com que o gênero deslanchou para uma interpretação mais ampla do conceito de autoajuda. E, nesse território, feito o rescaldo do que os autores têm a dizer, vê-se que impera a simplicidade: amar, aceitar, ter paciência, cultivar a alegria, desprender-se das miudezas do cotidiano, trabalhar por um mundo melhor para si e para os outros são os conselhos que estão no fundo de cada um dos novos best-sellers. Conselhos antigos e que, apesar de já terem sido oferecidos de graça muitas vezes antes, continuam valendo ouro.

(Disponível em: <http://veja.abril.com.br>. Acesso em: 19 mar. 2010. Adaptado.)

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ITEM 46 • Sobre a estrutura do texto 1, pode-se afirmar que é A. descritiva, pois procede a uma descrição de aspectos da realidade. B. dissertativa, porque analisa, interpreta e avalia dados da realidade. C. narrativa, pois apresenta argumentos para a defesa de uma ideia ou tese. D. ao mesmo tempo narrativa e descritiva, pois analisa e descreve dados da

realidade. ITEM 47 • Pode-se depreender da frase “Nenhum homem é uma ilha” (linha 1), do escritor

inglês John Donne, que A. o caráter de isolamento é típico tanto dos homens quanto das ilhas. B. tanto os homens quanto as ilhas mantêm uma relação de dependência estreita. C. há entre os dois, homens e ilhas, o mesmo tipo de relação de dependência,

variando apenas o nível. D. a dependência é inerente ao comportamento humano ao contrário da

característica de isolamento das ilhas. ITEM 48 • Sobre o tipo de amor que foi expresso pelo escritor John Donne em sua célebre

frase (primeiro parágrafo), é CORRETO afirmar que: A. Esse sentimento de distanciamento faz parte da natureza humana. B. Esse sentimento tem uma relação restrita com o círculo familiar e profissional. C. Esse tipo de amor demonstra o sentido de ligação que temos com nossos

semelhantes. D. Esse amor está relacionado ao sentimento de proteção que temos para com uma

pessoa especial.

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ITEM 49 Sobre o novo mercado editorial, o de autoajuda (segundo parágrafo), é CORRETO afirmar que:

I - Ele pretende possibilitar a retomada da ligação do homem com seus semelhantes.

II - Ele apresenta e discute questões relacionadas aos fundamentos das várias religiões.

III - Esse mercado pode ser classificado como espiritual, pois apresenta questões que em geral atormentam as pessoas.

• Está(ão) CORRETA(S): A. I e III. B. II e III. C. II apenas. D. I apenas. ITEM 50 • Em relação às questões abordadas na literatura de autoajuda, é CORRETO afirmar

que: A. Elas têm solução clara, mas são esmagadoras quando se está só. B. São insuportáveis quando se tem alguém com quem dividir seu peso e

esmagadoras quando não se tem ninguém. C. Elas têm solução relativamente fácil e são suportáveis quando se tem com quem

dividir seu peso. D. Nem sempre têm solução clara, mas podem ser suportadas quando são divididas

com alguém. ITEM 51 • Na estrutura As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem sutis: na

sua segunda metade, em particular, o século XX foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o modo como vivemos. (linhas 26 a 28), o pronome que, em destaque, refere-se à palavra

A. mudanças. B. particular. C. abalos. D. sutis.

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ITEM 52 Leia as considerações abaixo sobre as razões que conduziram a mudanças no nosso modo de viver (terceiro parágrafo).

I - Campo e cidade têm níveis diferentes de contato entre as pessoas, sendo que nas cidades as pessoas são anônimas.

II - O fato de a vida profissional ser mais competitiva reduz a possibilidade de haver amizades verdadeiras no local de trabalho.

III - O celular e o computador possibilitaram tanto o aumento do número de contatos quanto o aprofundamento e qualidade desses.

IV - Com a mudança do campo para a cidade, as pessoas passaram a constituir núcleos mais próximos, com um nível de conhecimento do outro mais apurado.

• Estão CORRETAS: A. I e II apenas. B. I, II e III. C. I, II e IV. D. II, III e IV. ITEM 53 • Sobre as mudanças ocorridas nas relações humanas, no quarto parágrafo, pode-se

inferir que: A. Houve mais ganhos do que perdas e isso nos mostra a necessidade da evolução

das relações. B. Não houve perdas, apenas ganhos, visto que não se tem mais a intromissão das

pessoas em nossas vidas. C. É possível se falar apenas em perdas quando são analisadas as mudanças que

ocorreram nas relações entre as pessoas. D. Houve um ganho, menos pessoas se envolvendo em nossas vidas, mas uma perda

maior, pois não há mais aquela rede de segurança que era possibilitada pelas relações estabelecidas.

ITEM 54 • Em “Mas, quando lidam com problemas sentimentais, podem ser até nefastos...”

(linhas 50 e 51), a palavra nefastos pode ser CORRETAMENTE substituída por A. trágicos. B. benéficos. C. comedidos. D. produtivos.

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Instrução: O item 55 deve ser respondido de acordo com o texto 2. Texto 2

(Disponível em: <http://tiodino.blogspot.com>. Acesso em: 20 fev. 2010.) ITEM 55 • Pode-se afirmar que o humor da charge é produzido pela A. relação lógico-argumentativa entre as partes do texto que indicam uma relação de

semelhança. B. contradição estabelecida no texto entre a descrição das características de Ana

Maria e a receita que ela indica. C. comparação estabelecida entre Ana Maria Camargo e outras pessoas que têm as

mesmas características que ela. D. relação de contradição estabelecida no texto entre a receita que ela apresenta e o

comportamento que as pessoas assumem.

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