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Projeto Integrador

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Projeto Integrador

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Coordenação do Programa Formare Beth Callia

Coordenação Pedagógica Zita Porto Pimentel

Coordenação da Área Técnica – UTFPR Alfredo Vrubel

Elaboração e edição VERIS Educacional S.A. Rua Vergueiro, 1759 2º andar 04101 000 São Paulo SP www.veris.com.br

Coordenação Geral Marcia Aparecida Juremeira Conrado Rosiane Aparecida Marinho Botelho

Coordenação Técnica deste caderno Joaquim Roberto Neves Campos

Revisão Pedagógica Simone Afini Cardoso Brito

Autoria deste caderno Pablo Roberto Aurichio Hojas

Produção Gráfica Amadeu dos Santos Eliza Okubo Aldine Fernandes Rosa

Apoio MEC – Ministério da Educação FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação PROEP – Programa de Expansão da Educação Profissional

H664 Hojas, Pablo Roberto Aurichio

Gerência de Projetos - Básico: Projeto Formare / Pablo Roberto Aurichio Hojas – São Paulo: Veris Educacional, 2007. 118p. :il. Color.:30cm. (Fundação Iochpe / Cadernos Formare)

Inclui exercícios e glossário Bibliografia

ISBN 00000000000000

1. Ensino Profissional 2. Gerência de projetos – formaçãode grupos 3. Evolução da indústria de manufatura 4. O que é um projeto 5. Gerência de Projetos 6. Elaboração de um Projeto I. Projeto Formare II. Título III. Série

CDD-371.426

Iniciativa Realização

Fundação IOCHPE Al. Tietê, 618 casa 3, Cep 01417-020, São Paulo, SP

www.formare.org.br

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Formare: uma escola para a vida

Ensinar a aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

A alegria não chega apenas com o encontro do achado, mas faz parte do processo de busca.

Paulo Freire

Hoje a educação é concebida em uma perspectiva ampla de desenvolvimento humano e não apenas como uma das condições básicas para o crescimento econômico.

O propósito de uma escola é muito mais o desenvolvimento de competências pessoais para o planejamento e realização de um projeto de vida do que apenas o ensino de conteúdos disciplinares.

Os conteúdos devem ser considerados na perspectiva de meios e instrumentos para conquistas individuais e coletivas nas áreas profissional, social e cultural.

A formação de jovens não pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual. É um processo global e complexo, onde conhecer, refletir, agir e intervir na realidade encontram-se associados.

Ensina-se pelos desafios lançados, pelas experiências proporcionadas, pelos problemas sugeridos, pela ação desencadeada, pela aposta na capacidade de aprendizagem de cada um, sem deixar de lado os interesses dos jovens, suas concepções, sua cultura e seu desejo de aprender.

Aprende-se a partir de uma busca individual, mas também pela participação em ações coletivas, vivenciando sentimentos, manifestando opiniões diante dos fatos, escolhendo procedimentos, definindo metas.

O que se propõe, então, não é apenas um arranho de conteúdos em um elenco de disciplinas, mas a construção de uma prática pedagógica centrada na formação.

Nesta mudança de perspectiva, os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmos e passam a ser instrumentos de formação.

Essas considerações dão à atividade de aprender um sentido novo, onde as necessidades de aprendizagem despertam o interesse de resolver questões desafiadoras. Por isso uma prática pedagógica deve gerar situações de aprendizagem ao mesmo tempo reais, diversificadas provocativas. Deve possibilitar, portanto, que os jovens, ao dar opiniões, participar de debates e tomar decisões, construam sua individualidade e se assumam como sujeitos que absorvem e produzem cultura.

Segundo Jarbas Barato, a história tem mostrado que a atividade humana produz um saber “das coisas do mundo”, que garantiu a sobrevivência do

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ser humano sobre a face da Terra e, portanto, deve ser reconhecido e valorizado como a “sabedoria do fazer”.

O conhecimento proveniente de uma atividade como o trabalho, por exemplo, nem sempre pode ser traduzido em palavras. Em geral, peritos têm dificuldade em descrever com clareza e precisão sua técnica. É preciso vê-los trabalhar para “aprender com eles”.

O pensar e o fazer são dois lados de uma mesma moeda, dois pólos de uma mesma esfera. Possuem características próprias, sem pré-requisitos ou escala de valores que os coloquem em patamares diferentes.

Teoria e prática são modos de classificar os saberes insuficientes para explicar a natureza de todo o conhecimento humano. O saber proveniente do fazer possui uma construção diferente de outras formas que se valem de conceitos, princípios e teorias, nem sempre está atrelado a um arcabouço teórico.

Quando se reconhece a técnica como conhecimento, considera-se também a atividade produtiva como geradora de um saber específico e valoriza-se a experiência do trabalhador como base para a construção do conhecimento naquela área. Técnicas são conhecimentos processuais, uma dimensão de saber cuja natureza se define como seqüência de operações orientadas para uma finalidade.

O saber é inerente ao fazer, não uma decorrência dele.

Tradicionalmente, os cursos de educação profissional eram rigidamente organizados em momentos prévios de “teoria” seguidos de momentos de “prática”. O padrão rígido “explicação (teoria) antes da execução (prática)” era mantido como algo natural e inquestionável. Profissões que exigem muito uso das mãos eram vistas como atividades mecânicas, desprovidas de análise e planejamento.

Autores estão mostrando que o aprender fazendo gera trabalhadores competentes e a troca de experiências integra comunidades de prática nas quais o saber “distribuído por todos” eleva o padrão da execução. Por isso, o esforço para o registro, organização e criação de uma rede de apoio,uma teia comunicativa de “relato de práticas” é fundamental.

Dessa forma, o uso do paradigma da aprendizagem corporativa faz sentido e é muito mais produtivo. A idéia da formação profissional no interior do espaço de trabalho é, portanto, uma proposição muito mais adequada, inovadora e ousada do que a seqüência que propõe primeiro a teoria na sala de aula, depois a prática.

Atualmente, as empresas têm investido na educação continuada de seus funcionários na expectativa de que esse esforço contribua para melhorar os negócios. A formação de quadros passou a ser, nesses últimos anos, atividade central nas organizações que buscam o conhecimento para impulsionar seu desenvolvimento. No entanto, raramente se percebe que um dos conhecimentos mais importantes é aquele que está sendo construído pelos seus funcionários no exercício cotidiano de suas funções, é aquele que está concentrado na própria empresa.

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A empresa contrata especialistas, adquire tecnologias, desenvolve práticas de gestão, inaugura centros de informação, organiza banco de dados, incentiva inovações. Vai acumulando, aos poucos, conhecimento e experiências que, se forem apoiadas com recursos pedagógicos, darão à empresa a condição de excelência como “espaço de ensino e aprendizagem”.

Criando condições para identificar, registrar, organizar e difundir esse conhecimento, a organização poderá contribuir para o aprimoramento da formação profissional.

Convenciona-se que a escola é o lugar onde se ensina e a empresa é onde se produz bens, produtos e serviços. Deste ponto de vista, o conhecimento seria construído na escola, e caberia à empresa o aprimoramento de competências destinadas à produção. Esta é uma visão acanhada e restritiva de formação profissional que não reconhece e não explora o potencial educativo de uma organização.

Neste cenário, a Fundação IOCHPE, em parceria com a UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, desenvolve a proposta pedagógica Formare, que apresenta uma estrutura curricular composta de conteúdos integrados: um conjunto de disciplinas de formação geral (Higiene, Saúde e Segurança; Comunicação e Relacionamento; Fundamentação Numérica; Organização Industrial e Comercial; Informática e Atividades de Integração) e um conjunto de disciplinas de formação específica.

O curso Formare pretende ser uma escola que ofereça aos jovens uma preparação para a vida. Propõe-se desenvolver não só competências técnicas, mas também habilidades que lhes possibilitem estabelecer relações harmoniosas e produtivas com todas as pessoas, que os tornem capazes de construir seus sonhos e metas, além de buscar as condições para realizá-los no âmbito profissional, social e familiar.

A proposta curricular tem a intenção de fortalecer, além das competências técnicas, outras habilidades:

1. Comunicabilidade – Capacidade de expressão (oral e escrita)de conceitos, idéias e emoções de forma clara, coerente e adequada ao contexto;

2. Trabalho em equipe – Capacidade de levar o seu grupo a atingiros objetivos propostos;

3. Solução de problemas – Capacidade de analisar situações,relacionar informações e resolver problemas;

4. Visão de futura – Capacidade de planejar, prever possibilidadese alternativas;

5. Cidadania – Capacidade de defender direitos de interessecoletivo.

Cada competência é composta por um conjunto de habilidades que serão desenvolvidas durante o ano letivo, por meio de todas as disciplinas do curso.

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Para finalizar, ao integrar o ser, o pensar e o fazer, os cursos Formare ajudam os jovens a desenvolver competências para um bom desempenho profissional e, acima de tudo, a dar sentido à sua própria vida. Dessa forma, esperam contribuir para que eles tenham melhores condições para assumir uma postura ética, colaborativa e empreendedora em ambientes instáveis como os de hoje, sujeitos a constantes transformações.

Equipe FORMARE

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Sobre o caderno

Você, educador voluntário, sabe que boa parte da performance dos jovens no mundo do trabalho dependerá das aprendizagens adquiridas no espaço de formação do Curso em desenvolvimento em sua empresa no âmbito do Projeto Formare.

Por isso, os conhecimentos a serem construídos foram organizados em etapas, investindo na transformação dos jovens estudantes em futuros trabalhadores qualificados para o desempenho profissional.

Antes de esse material estar em suas mãos, houve a definição de uma proposta pedagógica, que traçou um perfil de trabalhador a formar, depois o delineamento de um plano de curso, que construiu uma grade curricular,destacou conteúdos e competências que precisam ser desenvolvidos para viabilizar o alcance dos objetivos estabelecidos e então foram desenhados planos de ensino, com vistas a assegurar a eficácia da formação desejada.

À medida que começar a trabalhar com o Caderno, perceberá que todos os encontros contêm a pressuposição de que você domina o conteúdo e que está recebendo sugestões quanto ao modo de fazer para tornar suas aulas atraentes e produtoras de aprendizagens significativas. O Caderno pretende valorizar seu trabalho voluntário, mas não ignora que o conhecimento será construído a partir das condições do grupo de jovens e de sua disposição para ensinar. Embora cada aula apresente um roteiro e simplifique a sua tarefa, é impossível prescindir de algum planejamento prévio. É importante que as sugestões não sejam vistas como uma camisa de força, mas como possibilidade, entre inúmeras outras que você e os jovens do curso poderão descobrir, de favorecer a prática pedagógica.

O Caderno tem a finalidade de oferecer uma direção em sua caminhada de orientador da construção dos conhecimentos dos jovens, prevendo objetivos, conteúdos e procedimentos das aulas que compõem cada capítulo de estudo. Ele trata também de assuntos aparentemente miúdos, como a apresentação das tarefas, a duração de cada atividade, os materiais que você deverá ter à mão ao adotar a atividade sugerida, as imagens e os textos de apoio que poderá utilizar.

No seu conjunto, propõe um jeito de fazer, mas também poderá apresentar outras possibilidades e caminhos para dar conta das mesmas questões, com vistas a encorajá-lo a buscar alternativas melhor adequadas à natureza da turma.

Como foi pensado a partir do planejamento dos cursos (os objetivos gerais de formação profissional, as competências a serem desenvolvidas) e dos planos de ensino disciplinares (a definição do que vai ser ensinado, em que seqüência e intensidade e os modos de avaliação), o Caderno pretende auxiliá-lo a realizar um plano de aula coerente com a concepção do Curso, preocupado em investir na formação de futuros trabalhadores habilitados ao exercício profissional.

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O Caderno considera a divisão em capítulo apresentada no Plano de Ensino e o tempo de duração da disciplina, bem como a etapa do Curso em que ela está inserida. Com esta idéia do todo, sugere uma possibilidade de divisão do tempo, considerando uma aula de 50 minutos.

Também, há avaliações previstas, reunindo capítulos em blocos de conhecimentos e oferecendo oportunidade de síntese do aprendido. É preciso não esquecer, no entanto, que a aprendizagem é avaliada durante o processo, através da observação e do diálogo em sala de aula. Aavaliação formal, prevista nos cadernos, permite a descrição quantitativa do desempenho dos jovens e também do educador na medida em que o “erro”, muitas vezes, é indício de falhas anteriores que não podem ser ignoradas no processo de ensinar e aprender.

Recomendamos que, ao final de cada aula ministrada, você faça um breve registro reflexivo, anotando o que funcionou e o que precisou ser reformulado, se todos os conteúdos foram desenvolvidos satisfatoriamente ou se foi necessário retomar algum, bem como outras sugestões que possam levar à melhoria da prática de formação profissional e assegurar o desenvolvimento do trabalho com aprendizagens significativas para os jovens. Esta também poderá ser uma oportunidade de você rever sua prática como educador voluntário e, simultaneamente, colaborar para a permanente qualificação dos Cadernos. É um desafio-convite que lhe dirigimos, ao mesmo tempo em que o convidamos a ser co-autor da prática que aí vai sugerida.

Características do Caderno

Cada capítulo ou unidade possui algumas partes fundamentais, assim distribuídas:

Página de apresentação do capítulo: Apresenta uma síntese do assunto e os objetivos a atingir, destacando o que os jovens devem saber e o que se espera que saibam fazer depois das aulas. Em síntese, focaliza a relevância do assunto dentro da área de conhecimento tratada e apresenta a relação dos saberes, das competências e habilidades que os jovens desenvolverão com o estudo da unidade.

A seguir, as aulas são apresentadas através de um breve resumo dos conhecimentos a serem desenvolvidos em cada aula. Sua intenção é indicar aos educadores o âmbito de aprofundamento da questão, sinalizando conhecimentos prévios e a contextualização necessária para o tratamento das questões da aula. No interior de cada aula aparece a seqüência de atividades, marcadas pela utilização dos ícones que seguem:

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Indica quais serão os objetivos do tópico a ser abordado, bem como o objetivo de cada aula.

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Exploração de links na internet – Remete a pesquisas em sites onde educador e aluno poderão buscar textos e/ou atividades como reforço extraclasse ou não.

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Apresenta artigos relacionados à temática do curso, podendo-se incluir sugestões de livros, revistas ou jornais, subsidiando, dessa maneira o desenvolvimento das atividades propostas. Permite ao educador explorar novas possibilidades de conteúdo. Se achar necessário, o educador poderá fornecer esse texto para o aluno reforçando, assim, o seu aprendizado.

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Traz sugestão de exercício ou atividade para fechar uma aula para que o aluno possa exercitar a aplicação do conteúdo.

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Traz sugestão de avaliação extraclasse podendo ser utilizada para fixação e integração de todos os conteúdos desenvolvidos.

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Traz sugestão de avaliação, podendo ser apresentada ao final de um conjunto de aulas ou tópicos; valerão nota e terão prazo para serem entregues.

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Indica, passo a passo, as atividades propostas para o educador. Apresenta as informações básicas, sugerindo uma forma de desenvolvê-las. Esta seção apresenta conceitos relativos ao tema tratado, imagens que têm a finalidade de se constituir em suporte para as explicações do educador (por esse motivo todas elas aparecem anexas num CD, para facilitar a impressão em lâmina ou a sua reprodução por recurso multimídia), exemplos das aplicações dos conteúdos, textos de apoio que podem ser multiplicados e entregues aos jovens, sugestões de desenvolvimento do conteúdo e atividades práticas, criadas para o estabelecimento de relações entre os saberes. No passo a passo, aparecem oportunidades de análise de dados, observação e descrição de objetos, classificação, formulação de hipóteses, registro de experiências, produção de relatórios e outras práticas que compõem a atitude científica perante o conhecimento.

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Indica a duração prevista para a realização do estudo e das tarefas de cada passo. É importante que fique claro que esta é uma sugestão ideal, que abstrai quem é o sujeito ministrante da aula e quem são os sujeitos que aprendem, a rigor os que mais interessam nesse processo. Quando foi definida, só levou em consideração o que era possível no momento: o conteúdo a ser desenvolvido, tendo em vista o número de aulas e o plano de ensino da disciplina. No entanto você juntamente com os jovens que compõem a sua turma têm liberdade para alterar o que foi sugerido, adaptar as sugestões para o seu contexto, com as necessidades, interesses, conhecimentos prévios e talentos especiais do seu grupo.

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O glossário contém informações e esclarecimentos de conceitos e termos técnicos. Tem a finalidade de simplificar o trabalho de busca do educador e, ao mesmo tempo, incentivá-lo a orientar os jovens para a utilização de vocabulário apropriado referente aos diferentes aspectos da matéria estudada. Aparece ao lado na página em que é utilizado e é retomado ao final do Caderno, em ordem alfabética.

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Remete para exercícios que objetivam a fixação dos conteúdos desenvolvidos. Não estão computados no tempo das aulas, e poderão servir como atividade de reforço extraclasse, como revisão de conteúdos ou mesmo como objeto de avaliação de conhecimentos.

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Notas que apresentam informações suplementares relativas ao assunto que está sendo apresentado.

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Idéias que objetivam motivar e sensibilizar o educador para outras possibilidades de explorar os conteúdos da unidade. Têm a preocupação de sinalizar que, de acordo com o grupo de jovens, outros modos de fazer podem ser alternativas consideradas para o desenvolvimento de um conteúdo.

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Traz as idéias-síntese da unidade, que auxiliam na compreensão dos conceitos tratados, bem como informações novas relacionadas ao que se está estudando

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Apresenta materiais em condições de serem produzidos e entregues aos jovens, tratados, no interior do caderno, como texto de apoio.

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Em síntese, você educador voluntário precisa considerar que há algumas competências que precisam ser construídas durante o processo de ensino aprendizagem, tais como:

conhecimento de conceitos e sua utilização;análise e interpretação de textos, gráficos, figuras e diagramas;transferência e aplicação de conhecimentos;articulação estrutura-função;interpretação de uma atividade experimental.

Em vista disso, o conteúdo dos Cadernos pretende favorecer:

conhecimento de propriedade e de relações entre conceitos;aplicação do conhecimento dos conceitos e das relações entre eles;produção e demonstração de raciocínios demonstrativos;análise de gráficos;resolução de gráficos;identificação de dados e de evidências relativas a uma atividadeexperimental;conhecimento de propriedades e relações entre conceitos em umasituação nova.

Como você deve ter concluído, o Caderno é uma espécie de obra aberta, pois está sempre em condições de absorver sugestões, outros modos de fazer, articulando os educadores voluntários do Projeto Formare em uma rede que consolida a tecnologia educativa que o Projeto constitui. Desejamos que você possa utilizá-lo da melhor forma possível e que tenha a oportunidade de refletir criticamente sobre ele, registrando sua colaboração e interagindo com os jovens de seu grupo a fim de investirmos todos em uma educação mais efetiva e na formação de profissionais mais competentes e atualizados para os desafios do mundo contemporâneo.

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Vivemos em um mundo globalizado e competitivo onde cada vez mais se exige das empresas a plena utilização de seus recursos materiais, financeiros e humanos.

As empresas buscam incessantemente a melhoria de seus processos e estabelecem metas audaciosas que freqüentemente têm colocado em cheque a capacidade intelectual de seus colaboradores, pois as constantes atualizações tecnológicas transcendem muitas vezes as capacidades de investimentos pessoais nas carreiras profissionais. A própria limitação de recursos tem impedido que as empresas contratem para seus quadros profissionais que já possuam os conhecimentos necessários para manter a competitividade.

O fato constatado de que as melhores soluções demandam em geral grande carga de trabalho e investimento faz com que a maioria das empresas continue a operar da maneira como sempre fizeram e isso tem trazido graves conseqüências para seus resultados operacionais, pois elas competem localmente e mundialmente.

O Brasil tem atravessado esse processo de mudança com razoável sucesso, mas ainda não obtivemos os resultados esperados para tornar nossas empresas eficientes e suficientemente capazes para enfrentar os concorrentes internacionais. Muito se tem feito para a geração de tecnologias próprias e algum investimento governamental tem sido direcionado à melhoria da qualidade e pesquisas tecnológicas.

As constantes inovações e o baixo nível de acompanhamento destas inovações nos obrigam a buscar alternativas criativas e ferramentas que possibilitem superar estas dificuldades. Neste ponto surge como ferramenta imprescindível a Gerência de Projetos, que possibilita a geração de processos mais eficazes e resultados eficientes e satisfatórios sob o aspecto da melhoria da rentabilidade da atividade empresarial.

A revisão dos processos de trabalho através de ações ordenadas, formatadas e estruturadas como um projeto promove a maximização dos resultados da empresa através de uma aderência perfeita dos processos com o sistema de gestão.

A utilização de uma metodologia de mapeamento e análise crítica dos processos que envolvem o sistema, o estudo dos custos envolvidos nas operações, o estudo da viabilidade de implantação das novas idéias amparado por ferramentas que possibilitem verificações de resultados atuais e futuros após a implantação das melhorias projetadas e a comparação entre as ações executadas e o mercado podem melhorar ou restaurar capacidades competitivas.

As metodologias utilizadas para gerência de projetos ora apresentadas têm como princípio oferecer subsídios para gerenciar qualquer tipo de projeto, seja ele de natureza produtiva, prestação de serviços ou de gestão empresarial.

Introdução

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1 Projeto Primeira Aula

O que é um projeto? ........................................................................................19

Sumário

16 Gerência de Projetos – Básico

Características dos projetos ............................................................................19

Sumário

16 Gerência de Projetos – Básico

2 Elaboração de um Projeto Primeira Aula

Pensando em um projeto.................................................................................23 Segunda Aula

Fluxograma de um processo ...........................................................................25 Terceira Aula

Elaborando um projeto ....................................................................................27 Quarta Aula

Fases de Elaboração do Projeto .....................................................................30 Cronograma de fases do projeto .....................................................................31

Gerência de Projetos – Básico 17

Quinta Aula Orientação sobre a iniciação do projeto ..........................................................33

Sexta Aula Orientação sobre a execução do projeto.........................................................33

Sétima Aula Execução do projeto ........................................................................................34

Oitava Aula Execução do projeto ........................................................................................35

Nona Aula Execução do projeto ........................................................................................35

Décima Aula Execução do projeto ....................................................................................... 36

Décima Primeira Aula Execução do projeto ....................................................................................... 36

Décima Segunda Aula Conclusão do projeto...................................................................................... 37

Décima Terceira Aula Preparação e apresentação do projeto .......................................................... 37

Décima Quarta Aula Apresentação do projeto................................................................................. 38

Anexos......................................................................................................................43

Glossário ..................................................................................................................39

Referências .............................................................................................................41

Sumário

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Todo projeto possui características próprias que devem ser consideradas em sua elaboração. Neste capítulo essas características serão apresentadas de forma clara e de fácil entendimento, oferecendo um caminho para seu desenvolvimento.

O objetivo deste capítulo é apresentar um projeto, as suas características e seuprocesso de desenvolvimento, como obter o sucesso em sua elaboração e comocoletar e formatar as informações de referência.

Objetivos

1 Projeto

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O que é um projeto?

Projeto é um momento único, é um empreendimento com começo e fim pré-estabelecidos que visa desenvolver solução para um problema ou atender a demanda específica de uma pessoa ou organização cliente, e necessita de planejamento para atingir suas metas. É dirigido por pessoas que utilizam variáveis como tempo, trabalho, custos e qualidade.

Além disso, possuem características essenciais, singularidade e alguma incerteza quanto aos resultados e condições para sua realização, até porque normalmente envolve criação ou mudança. Pressupõe inovação.

Características dos projetos

Os projetos possuem duas características que são consideradas como principais:

• Temporariedade – Todos os projetos possuem uminício e fim definidos.

• Individualidade – Cada projeto possui característicaspróprias e é desenvolvido de maneira progressiva.

Outras importantes características dos projetos surgem a partir dessas duas:

• Empreendimento não repetitivo – É um eventonovo, que nunca foi feito, não faz parte da rotina daempresa.

Essa aula tem o objetivo de familiarizar os jovens com as principais características de um projeto.

Primeira Aula

30 min

Passo 1 / Aula Teórica

Fig. 1

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• Seqüência clara e lógica – Possui uma seqüêncialógica e permite que durante sua execução oacompanhamento e o controle sejam possíveis.

• Inicio, meio e fim – Todo projeto deve ter umplanejamento estabelecido para ser iniciadodesenvolvido e finalizado para que possa serconsiderado como tal. Se este fator não estiverpresente, as atividades envolvidas passam à rotina daempresa.

• Objetivo claro e definido – Todo projeto tem metase resultados previstos a serem atingidos.

• Conduzido por pessoas – O fundamental emqualquer projeto é o homem, pois sem ele o projetonão existe mesmo que sejam utilizados modernossoftwares e ferramentas.

• Projetos utilizam recursos – Todo projeto utilizarecursos alocados para sua realização de trabalhosdeterminados.

• Parâmetros predefinidos – Todo projeto necessitater estabelecido os valores, prazos, pessoal, materiale equipamentos envolvidos e qualidade desejada emsua execução.

Proponha aos jovens um exercício extraclasse, solicitando que eles elaborem um esboço de um projeto que possua as características acima. A sugestão parte do princípio de que cada grupo deve discutir qual será o projeto criado por eles, utilizar a técnica do brainstorming, construir o cronograma do projeto e utilizar os parâmetros acima. Informe a eles que serão realizadas apresentações na próxima aula.

Passo 2 / Atividade Sugerida

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Um projeto nasce do exercício de observação e entendimento das atividades do dia–a-dia da empresa, de seus procedimentos e seus processos.

Para concluirmos essa etapa básica sobre a gerência de projetos, o procedimento ideal é fazer com que os jovens elaborem um pequeno projeto utilizando um modelo didático orientado que permita a eles a utilização de toda a teoria ministrada. Os exercícios propostos nas tarefas foram propositalmente solicitados com o objetivo de gerar interesse e criar expectativa de realização desse pequeno projeto.

O objetivo deste capítulo é fornecer informações de como pensar na elaboração de um Projeto e propiciar o entendimento das diferentes formas de abordagem das situações encontradas durante sua elaboração.

Objetivos

2 Elaboração de um Projeto

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Pensando em um projeto

O primeiro grande problema enfrentado ao elaborarmos um projeto é entendermos a solicitação do cliente do projeto.

O primeiro aspecto na elaboração de um projeto é analisar se o problema que encontramos pode ser solucionado através da adoção da ferramenta de gerência de projetos.

Nessa aula os jovens verão como pensar em um projeto e como elaborarmos um mapa mental.

Primeira Aula

30 min

Passo 1 / Aula Teórica

Fig. 1

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Organizar a linha de raciocínio e fazer essas análises exige, muitas vezes, a aplicação de algumas ferramentas adicionais às utilizadas pela gerência de projetos. A mais utilizada é o brainstorming que apresentamos em capítulos anteriores. Uma outra ferramenta bastante interessante e útil é a elaboração de análises focadas de diversas maneiras e de diversos ângulos de visão. Claro que a pessoa é a mesma, o problema é o mesmo, mas as questões realizadas são diferentes e nos oferecem respostas específicas às perguntas efetuadas.

A técnica dos seis chapéus é um bom exemplo desse tipo de ferramenta e permite ser aplicada às mais variadas situações na elaboração de um projeto, notadamente quando é exigido o pensamento individual. Desenvolvida por Edward de Bono é uma estratégia estruturada para olhar para um cenário, situação ou problema. Você simplesmente escolhe o cenário, "põe" um chapéu e olha o cenário através de suas lentes, obtendo novas eenriquecedoras percepções e, portanto mais opções.

Coloque nesse instante a idéia de elaborar um projeto e pensar em como realizá-lo. Reúna os “grupos de projetos” e inicie o pensamento junto com eles de como serão realizados esses projetos.

Fig. 2

20 min

Passo 2 / Atividade Sugerida

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Fluxograma de um processo

Organizar o pensamento e colocá-lo em uma seqüência lógica é de primordial importância para visualizarmos o projeto antes mesmo de iniciá-lo. Uma boa ferramenta para essa finalidade é o fluxograma que é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feita através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer. É uma das Sete Ferramentas da Qualidade. Muito utilizada em fábricas e indústrias para a organização de produtos e processos.

A seguir um exemplo de fluxograma de um processo de combate a um incêndio.

Nessa aula os jovens aprenderão a elaborar um fluxograma.

Segunda Aula

25 min

Passo 1 / Aula Teórica

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Fig. 3

Solicite ao jovens que reunam-se em grupos e elaborem um fluxograma de um processo existente na empresa.

O processo poderá ser escolhido pelo próprio grupo de acordo com a área onde o aluno esta alocado ou poderá ser sugerido pelo monitor.

Os passos a serem seguidos são os seguintes:

1 Identificar o processo que será analisado pelo grupo.

2 Realizar conversações para entendimento de como o processo é entendido pelos jovens.

3 Elaborar o fluxograma.

25 min

Passo 2 / Atividade Sugerida

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Elaborando um projeto

O projeto deve ser de pequena monta, mas deve contemplar todo o aprendizado ministrado nas aulas.

Provavelmente todos os “grupos de projeto” já devem ter em mente a idéia de um projeto a ser elaborado devido à evolução da matéria que cobrou deles aula a aula o entendimento e a pesquisa de casos reais dentro da indústria.

O projeto deverá seguir um padrão que está apresentado com as explicações de seqüencia e deve ser elaborado não com um formato acadêmico, mas sim com uma idéia de aplicabilidade na empresa.

Sugerimos que cada um dos itens seja desenvolvido pelos jovens e analisado pelo professor que ministra o curso.

O projeto deve ser montado na seguinte seqüência:

1 Capa

• Título do projeto.

• Nome dos autores.

• Nome do professor da matéria considerado comoorientador do projeto.

• Trabalho de conclusão da matéria Gerência deProjetos

• Básico.

2 Informações de referência do projeto

• Introdução.

• Título do projeto.

• Nome do gerente de projeto (nome de todos oselementos da “equipe de projeto”) suas responsa-bilidades e autoridades.

Nessa aula os jovens verão como estruturar um projeto básico e sua seqüência.

Terceira Aula

50 min

Passo 1 / Aula Teórica

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• Necessidades básicas do trabalho a ser realizado.

• Descrição do produto do projeto.

• Cronograma básico do projeto.

• Estimativas iniciais de custo.

• Necessidades iniciais de recursos.

• Necessidade de suporte pela organização.

• Controle e gerenciamento das informações do projeto;

• Aprovações assinadas pelo responsável pelodocumento.

3 Cenário Levantamento dos principais fatos ou expectativas (atuais) que levaram a sentira necessidade da elaboração desse projeto. A situação existente delimita o escopo/amplitude do projeto, identificando o que deve ser atingido com sua realização.

4 Objetivo (s) do projeto

Na descrição do objetivo do projeto deve ser informado de maneira simplificada “o que” se pretende fazer, mediante o levantamento prévio do cenário-contexto. O conteúdo deve ser resumido, porém expressivo. Alguns objetivos específicos podem ser necessários e devem ser descritos.

5 Justificativa para realização do projeto Apresentar, de forma convincente, “o porquê” de sua realização. O conteúdo da justificativa deve apresentar em primeiro plano: a descrição do tema ou do problema a ser trabalhado; a relevância (o motivo da eleição do projeto como prioritário frente a outros problemas existentes na empresa); e a viabilidade (grau de facilidade de implantação em relação ao quanto podemos alavancar o resultado de uma empresa) do trabalho proposto, buscando enfatizar sua importância no contexto.

6 Metodologia Deve responder de forma detalhada “como” o projeto será realizado, descrevendo a maneira como as atividades/etapas serão implementadas, incluindo os principais procedimentos.

As etapas devem estar dispostas preferencialmente em ordem cronológica, como já mencionado anteriormente. Devem estar numeradas e nominalmente definidas, subdivididas quando necessário.

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Essa é uma das partes mais importantes do projeto, pois é através de sua perfeita elaboração que se definem a necessidade relativa ao pessoal, material e tempo de realização de cada etapa e do projeto como um todo.

7 Análise da situação atual A análise da situação existente descrevendo como o processo estudado é executado, mostrando seus caminhos e atividades, seus pontos de estrangulamento, e os problemas visualizados pela “equipe de projeto”.

• Após analisarmos a situação é necessário desenhar ofluxograma do processo para termos uma amplavisualização.

8 Sugestões de melhorias encontradas com a realização do projeto

Descrever as melhorias que serão implementadas com a adoção do projeto e os benefícios. Se houver necessidade de um novo fluxo no processo, o novo fluxograma deve ser apresentado.

9 Fornecer os custos de implantação do projeto Elaborar os cálculos de quanto custará a aplicação das sugestões apresentadas. Os custos de equipamentos, mão-de-obra e treinamentos são alguns dos custos que normalmente incorrem.

10 Demonstrar os resultados que serão obtidos com o projeto

Demonstrar quais os resultados a serem obtidos com a implantação do projeto, sejam eles em eficiência ou em valores financeiros. Deve ser apresentado de maneira comparativa ao existente.

11 Elaborar o cronograma de implantação do projeto Elaborar um cronograma de tempo para a implantação do projeto levando em conta que o projeto não deve interromper as atividades normais da empresa.

12 Fatores críticos de sucesso Devem ser abordados os principais fatores positivos e negativos que podem impactar na implantação e até mesmo na elaboração prévia do projeto. Aspectos como cultura da empresa, existência ou não do orçamento necessário e até mesmo dificuldade de aceitação no público-alvo do projeto são exemplos de pontos que podem ser explorados.

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13 Conclusão Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses defendidas no Projeto.

Fases de Elaboração do Projeto

Para um bom acompanhamento do Projeto, o educador deve estabelecer marcos que devem ser cumpridos. Nesta aula o objetivo é acordar com os jovens as datas e prazos para que o Projeto seja concluído. A divisão do

O objetivo dessa aula é mostrar aos jovens a importância do trabalho em equipe para elaborar um Projeto e apresentar as Fases de Elaboração de um Projeto.

Quarta Aula

Fatores Críticos de Sucesso Crono-

grama de Implantaç

ão do Projeto

Demons-trativo de Resulta-

dos Custos

de Implan-tação Sugestões

de Melhorias Analise

da Situação

Atual Metodologia

Justificativa

Cenário

Informações de

Referencia Capa

Fig. 4

50 min

Passo 1 / Aula Teórica

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trabalho é essencial sendo importante ressaltar que esta fase exige muito dos jovens e requer atividades extras-classe que devem ser executadas e trazidas para a sala de aula para serem incorporadas ao projeto.

O tratamento dispensado é o de gerenciamento de projetos e o educador inicia também o seu projeto de conseguir gerenciar a execução dos projetos desen-volvidos pelos jovens.

Cronograma de fases do projeto

A seguir, veja uma sugestão de cronograma de fases do projeto para ser seguido pelo instrutor com o objetivo ser utilizado para gerenciar a realização dos projetos que estão sendo desenvolvidos pelos jovens.

Fig. 5

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Tabela 1

Essa sugestão de execução de fases pode ser ajustada de acordo com a necessidade de cada educador, mas deve seguir o período estipulado entre as aulas 29 e 40.

Fases do Projeto Aulas para Execução Procedimentos do Educador

Terceira aula Apresentar os procedimentos e cronograma das

fases de elaboração do projeto e solicitar aos jovens que iniciem o projeto.

Fase de iniciação

Quarta aula Verificar os materiais coletados pelos jovens

extraclasse e orientá-los sobre como os dados devem ser ordenados. Sugerir formas de trabalho.

Quinta aula

Sexta aula

Sétima aula Fase de execução

Oitava aula

Aulas em que o educador deve dedicar seu tempo entre os grupos para orientação aos jovens sobre a

elaboração do projeto.

Fase de monitoramento e

controle Nona aula

Nessas aulas, o educador deve verificar o status dos projetos que estão sendo construídos, deve verificar se existem atrasos e validar os dados e

materiais que foram incluídos. Nessa etapa deve ser estabelecida a certeza da conclusão do projeto no prazo estabelecido e serem feitas às cobranças

necessárias.

Décima aula

Décima primeira aula Fase de

encerramento

Décima segunda aula

Nessas aulas devem ser encerrados os projetos e serem verificados se estão prontos para serem apresentados. Nessa fase deve ser preparada a

apresentação que será feita na aula 40.

Décima terceira aula Utilizar essa aula para preparar o documento final do projeto e a apresentação.

Apresentação

Décima quarta aula Apresentação dos projetos idealizados e encer-ramento da matéria. Se possível, conseguir um

tempo maior de aula.

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Orientação sobre a iniciação do projeto

Aula destinada a auxiliar e orientar os jovens a elaborarem os materiais e textos da fase de iniciação do projeto. Recomenda-se solicitar trabalhos extraclasse para término desse item, se os jovens não conseguirem concluir nessa aula o preparo dos itens necessários para a etapa de execução do projeto que terá início na próxima aula.

Nessa fase os itens a serem trabalhados são:

1 Capa do projeto – O título do projeto deve ser pensado, mas somente ser criado ao final do Projeto, pois com o desenvolvimento ele pode mudar.

2 Informações de referência – Os tópicos necessários a esse item devem ser iniciados em sala e discutidos com os jovens com o objetivo de orientá-los como consegui-las.

Nessa aula serão trabalhados os documentos que são pertinentes à Fase de execução do projeto, construção do cenário, identificação do objetivo do projeto, desenvolvimento da justificativa do projeto e sua metodologia

Sexta Aula

Nessa aula os jovens trabalharão nas Fases de iniciação do projeto e serão orientados a iniciar o Projeto e como trabalhar na confecção da Capa do Projeto e na obtenção de Informações de Referência.

Quinta Aula

50 min

Passo 1 / Aula Teórico-prática

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Oriente e acompanhe os jovens na elaboração dos documentos da fase de execução do projeto.

Nessa fase os itens a serem trabalhados são:

3 Cenário

4 Objetivo do projeto

5 Justificativa do projeto

6 Metodologia

Oriente e acompanhe os jovens na elaboração dos documentos da fase de execução do projeto.

7 Análise da situação atual

• Fluxograma do processo

8 Sugestões de melhorias – Analisar o que foi descrito na análise da situação atual do processo, o fluxograma desenvolvido e procurar por possíveis melhorias no processo, e apresentá-las como sugestões.

Nessa aula serão construídos os tópicos do projeto que fazem parte da Fase de execução, elaboração e análise da situação atual, Fluxograma do processo escolhido para ser objeto do projeto e as sugestões de melhorias a estes processos.

Sétima Aula

50 min

Passo 1 / Orientação sobre a execução do projeto

50 min

Passo 1 / Orientação e Acompanhamento

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Oriente e acompanhe os jovens na conclusão dos documentos da fase de execução do projeto e início da preparação dos materiais para serem utilizados na fase de controle do projeto que será realizada na próxima aula. Recomenda-se o trabalho extraclasse como alternativa para finalizações necessárias.

Item a ser trabalhado:

9 Custos para implantação da melhoria sugerida – Levantar os gastos necessários à implantação das melhorias sugeridas, inclusive orçamentos, horas de trabalho, remanejamentos, e outras necessidades.

Oriente e acompanhe os jovens na realização do monitoramento e controle do projeto.

Item a ser trabalhado:

10 Resultados gerados pelas melhorias sugeridas e implantadas - Descrever os resultados que devem ser obtidos com a implantação do projeto, considerando possíveis melhorias de custos, tempo, utilização de insumos e matérias-primas e outros itens pertinentes.

Aula destinada a fase de monitoramento e controle.

Nona Aula

Nessa aula serão tratados assuntos pertinentes à Fase de execução do projeto e os custos de implantação das sugestões de melhorias sugeridas.

Oitava Aula

50 min

Passo 1 / Orientação e Acompanhamento de Projeto

50 min

Passo 1 / Orientação e Acompanhamento de Projeto

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Oriente e acompanhe os jovens na fase de encerramento do projeto.

Item a ser trabalhado:

11 Cronograma de implantação – Elaborar um cronograma de implantação do projeto considerando a urgência da mudança no processo estudado e seus resultados.

Oriente e acompanhe os jovens na fase de encerramento do projeto.

Item a ser trabalhado:

12 Fatores críticos de sucesso – Desenvolver o relatório de pontos favoráveis à implantação do projeto e os aspectos negativos que podem impedir ou dificultar o bom resultado da implantação do projeto.

Identificar os Fatores Críticos de Sucesso do Projeto ainda dentro da Fase de encerramento, será o objetivo dessa aula.

Décima Primeira Aula

Nesta aula será iniciada a fase de encerramento e elaboração do cronograma de implantação do projeto.

Décima Aula

50 min

Passo 1 / Orientação e Acompanhamento de Projeto

50 min

Passo 1 / Orientação e Acompanhamento de Projeto

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Oriente e acompanhe os jovens na fase de encerramento do projeto e início da preparação da apresentação.

Item a ser trabalhado:

13 Conclusão do projeto – Elaborar o texto que deve passar a idéia e ter o aspecto de esclarecimento final sobre a necessidade do projeto e a defesa da idéia de sua implantação como de importância para a empresa em sua busca de competitividade.

Oriente e acompanhe os jovens na elaboração da apresentação do projeto.

Item a ser trabalhado:

14 Apresentação do projeto: pode ser feita de várias maneiras, mas a mais indicada neste caso além da impressão é a realizada através de transparências ou Power Point contendo os tópicos e imagens mais importantes. Recomendar aos jovens que se preparem extraclasse.

Aula destinada a preparação da apresentação do projeto.

Décima Terceira Aula

Nessa aula, os jovens devem elaborar a Conclusão do Projeto.

Décima Segunda Aula

50 min

Passo 1 / Orientação e Acompanhamento de Projeto

50 min

Passo 1 / Aula Teórico Prática

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Educador, ao final das apresentações faça as observações e a finalização da matéria com um incentivo a prosseguirem no módulo avançado.

Nessa aula a Apresentação do projeto.

Décima Quarta Aula

50 min

Passo 1 / Apresentação do Projeto

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Project

Projeto

Management

Administração, gerência.

Manager Administrador, gerente.

Administração Ação de administrar. Gestão de negócios públicos ou particulares.

Gerência Ato ou efeito de gerir. As funções de gerente; gestão, administração.

Gestão Ato de gerir; gerência, administração.

Gestor Gerente, administrador.

Project Management

Administração ou gerência ou gestão de projetos;

Project Manager

Administrador ou gerente ou gestor de projetos.

Project Management

Gestão ou gerência de projetos

Project Manager

Gestor ou gerente de projetos.

Glossário

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BONO, Edward de – Criatividade Levada a Sério, Ed. Pioneira – 2005.

Guia PMBOK® Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos - Project Management Institute, Four Campus Boulevard, Newtown Square, PA 19073-3299 EUA - Terceira edição 2004.

HELDMAN, Kim - Gerência de Projetos: Guia para o exame oficial do PMI, tradução de Cristiana de Assis Serra. – Rio de Janeiro – Elsevier - 2ª Edição.

MORSELLI, Osmil Aparecido – Gestão de Projetos: 1º. e 2º. Bim. – SEM 4 – GP – São Paulo – IBTA 4GP 1T1 – 1ª. Edição - 2007.

MÓS, Lúcia C. – MS Project 2000: 1º. e 2º. Bim. – SEM 3 - PRJ – São Paulo – IBTA 3PRJ 1C1 – 2ª. Edição - 2007

VARGAS, Ricardo – Gerenciamento de Projetos: Estabelecendo diferenciais competitivos – 6ª. Edição - Rio de Janeiro - Basport. 2005.

Sites para consulta

http://www.intelimap.com.br

http://www.ibralog.org.br/artigos.php

http://pt.wikipedia.org

http://www.12manage.com

http://www.myliusemarodin.com.br/

http://www.spartansite.com.br/curso/index.htm#07

Referências

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Anexo 1

Projeto Integrador da Empresa Bardella – Sorocaba

Os alunos desenvolveram uma minicidade iluminaria, que possui uma represa onde

é possível controlar o volume de água através de uma mini turbina e ascender os led’s.

“Os projetos eram criados da seguinte forma: a coordenação tecnológica que

envolvia aulas práticas + estágio + disciplinas tecnológicas, analisavam o que estava em

produção no período de aulas da turma que estavam em andamento e notavam a

possibilidade de produzir um projeto em menor escala.

O desenvolvimento envolvia de 80 a 100% dos educadores para melhor

aproveitamento do tempo e era dividido da seguinte forma:

Equipe de matemática responsável pela redução da escala do projeto;

Equipe de desenho técnico pela interpretação dos desenhos e detalhamento de algum

componente do equipamento;

Equipe de pratica profissional pela execução do projeto;

Equipe de OIC aplicava os comparativos do equipamento com o projeto reduzido etc.”

(Coordenador da Turma: Alexandre Guirardi)

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Anexos

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Anexo 2

Projeto Integrador da Empresa Alstom

“Os alunos desenvolveram uma maquete com material totalmente reciclado. Esta

maquete é iluminada por leds que recebem cerca de 6 volts, gerados por mini gerador

Pelton.

O projeto foi proposto e orientado pelos Educadores Voluntários de Caldeiraria

Industrial, onde os alunos aceitaram o desafio e em seguida, foi apresentado para Diretor de

Operações, que passou a apoiar o trabalho.

Nas aulas de Caldeira e Desenho Técnico Mecânico, os alunos diminuíram o

desenho da Turbina, colocando as cotações e dimensões para uma Turbina em miniatura.

Antes de iniciar a construção da peça, fizemos um planejamento dos materiais que

seriam necessários, onde pudemos utilizar vários materiais de descarte (pedaços de chapa,

de tubo, de fiação etc...) e, os demais que seriam necessários (imãs, pequenas conchas de

cozinha etc...) foram comprados.

Nas aulas de Prática Profissional, fizeram os cortes, soldagens, abertura de furos,

roscas, enrolamento da fiação (toda a estrutura da peça).”

(Coordenadora da Turma: Liliane Ramos)

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Anexo 3

Projeto Integrador da Empresa Peugeot-Citroen

“Este projeto trata-se de uma maquete que simula linha de produção automatizada e

nela são montados carrinhos de lego.

Os alunos desenvolveram o desenho em CAD e utilizaram como materiais: uma

folha de madeira, metalon nas bases, folhas de acrílico para acabamento e calhas elétricas

como trilhos, um PLC e um painel elétrico move a linha.

A maquete foi doada ao Centro de Formação da PSA e é utilizada na contratação de

novos operadores.”

(Coordenador da Turma: Daniel Souza)

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