EDITORIALAmados, a Igreja Evangélica Canaã completou 8 anos. São 8 anos de lutas, mas de vitórias, de aprendizado, de atuação do Poder de Deus. Quero agradecer a todos que nos ajudaram du-rante essa caminhada, tanto os que passaram, como os que permanecem conosco nesta obra. E uma de nossas conquistas é essa revista, que o Senhor nos dá o pri-vilégio de produzir, para le-var a Sua Palavra. Na última edição abordamos o tema Ser Mãe... Sentimos no coração a necessidade de ampliarmos um pouco mais a questão e tratarmos sobre a fa-mília, mais precisamente sobre o casamento e o relacionamento marido-mulher. Na entrevis-ta, temos em destaque a Missionária Marlene Justiniano, uma guerreira de Deus, incansável no trabalho do Senhor, que dirige os trabalhos de nossa congregação no bairro de Vila Santa Clara – SP. Temos ainda a cobertura do trabalho realizado pelo grupo de Pantomima Canaã junto aos menores da Fundação CASA (ex-FEBEM), a cobertura dos eventos realizados na Canaã, receitas, Matérias sobre Saúde e Saúde Bucal, um testemunho muito impactante de nossa irmã Jean Carla, entre outras coisas. Esperamos que Deus toque em sua vida através destas maté-rias, pois tudo tem sido feito com muito amor e carinho para você, leitor Canaã News. Que Deus te abençoe.

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Domingo 18:00h Culto da FamíliaSegunda-feira 20:00h Culto do Espírito SantoQuarta-feira 20:00h Escola BíblicaQuinta Feira 14:30h Tarde da BençãoSábados (2º e 4º) 20:00h LouvorzãoSábado (1°) 8:30 h Culto de IntercessãoSegunda a Sexta 6 as 8:00h Oração Matutina

por causa disso. A autorização para a Igreja foi concedida pela Secretaria Es-tadual de Educação e, por simples questão de hierarquia, somente a Secretaria é que poderia revogar a autorização.

A perseguição religiosa ficou ainda mais evidente quando, após a Igreja ter rece-bido autorização da Delegacia Regional e da Supervisão de Ensino para voltar a utilizar as salas, a diretora aguardou até as 21:30 horas da sexta-feira do dia 04/04 para dar ordem ao zelador para que não abrisse os portões no domingo.

Os advogados da Igreja estão estudando as medidas cabíveis para enquadramento legal do caso, já que mais de 400 pes-soas testemunharam o fechamento dos portões para a Igreja quando nenhuma outra atividade era realizada na escola como alega a diretora, além de estarem em contato direto com a Secretaria da Educação e com o Governador José Serra para restabe-lecimento da ordem diante da atitude ilegal e autoritária da diretora.

Desde que assumiu a direção da E.E. Anacleto Campanella, a diretora Marli Tobias proibiu a utilização das salas de aulas, aos domingos, pela Igreja Ba-tista em Vila Gerte para realização da Escola Bíblica.

A alegação da diretora é que, com o fim do programa do Governo Estadual “Família na Escola” não tem mais razão a Igreja continuar utilizando as dependên-cias da escola aos domingos, além do que a escola passa por uma “reestruturação” e diversas atividades serão realizadas para, e pelos alunos, inclusive aos domingos o que impede a permanência da Igreja em suas dependências.

As alegações da diretora caem por terra e não tem qualquer fundamento, primeiro porque a Igreja não utilizava as 10 salas de aulas como parte do programa “Famí-lia na Escola” pois esse evento teve seu inicio em 2004 e a Igreja utiliza a escola desde 2002.

Quanto à alegação de outras atividades, também não se baseia na verdade, pois nenhuma atividade houve na escola aos domingos e a proibição já dura um mês.

A diretora também não atentou para o fato de estar tomando essa atitude ilegal-mente e deverá sofrer as conseqüências

Dicas Jurídicas

Adauto Reggiani

Perseguição religiosa em São Caetano

Vivemos em uma sociedade com mui-tos problemas. Isso é certo, é um fato, não há como negar. Quem vai negar a violên-cia nos nossos dias, até mesmo entre fa-miliares, pais contra filhos, filhos contra pais? Quem há de negar os problemas que envolvem drogas e entorpecentes, que acabam não apenas com os viciados mas com parentes e familiares mais pró-ximos? Famílias estão sendo destruídas, lares divididos... enfim, quem há de negar os problemas vividos pela sociedade?

Uma sociedade é constituída por famí-lias, uma família é constituída por pes-soas e cada pessoa tem uma personali-dade própria, mesmo com a influência da educação e criação, cada um tem uma diferente personalidade.

Com todos os reais problemas que en-frentamos me pergunto: será possível uma pessoa fazer a diferença? Acho que a resposta pode ser encontrada nos fa-tos. Mas assim como uma pessoa, pode trazer desgosto a todos que a cercam, as-sim como através de uma pessoa um lar pode ser dividido, a rotina familiar pode ser transformada em dor, angústia e sofri-mento, poderia também uma pessoa mar-car a história de sua família, e por que não dizer de uma sociedade para o lado bom?

Seria possível um jovem, que é de forma

Podemos fazer a diferença?geral pivô da maioria dos problemas rela-cionados á família e á sociedade, visto a imaturidade da vida, a ganância de se dar bem em tudo, a rebeldia para com os mais velhos, as constantes variações hor-monais resultando na inconstância de hu-mor, os constantes conflitos existenciais... etc. Poderia um jovem fazer a diferença no meio em que vive?

A Bíblia Sagrada retrata histórias de jo-vens exemplos, que verdadeiramente fize-ram a diferença. Jovens como José, que foi vendido como escravo pelos próprios irmãos de sangue aos 17 anos de idade. José teria todos os motivos para ser um jovem rebelde; sofreu desde a rejeição dos familiares até a dor da calúnia e di-famação. E mesmo jovem mostrou muita personalidade, maturidade e fidelidade para com seu Deus, foi o melhor governa-dor do Egito, e como tal fez a diferença na sua sociedade. Reencontrou sua família e fez com que todos se unissem novamente fazendo a diferença no seu lar. E Davi, um jovem que a Bíblia diz que era um homem segundo o coração de Deus. Ainda moço foi levantado a rei em Israel, e como tal fez a diferença sendo considerado um dos melhores reis da história desta nação.

Deus, e somente Ele, é capaz de dar ao ser humano um caráter digno. Somente

JuventudePor Ev. Daniel Miranda

Cristo Jesus pode transformar as inten-ções e motivações do homem.

Nós da Juventude Canaã temos buscado em Deus o desafio de fazer a diferença no meio em que vivemos. No livro de Mala-quias 3.18, está escrito: “... e vereis a dife-rença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus, e o que não o serve.”

Você pode também fazer a diferença na sua família, em meio aos seus amigos. Deus pode mudar a história, não somente da sua vida, mas de toda a sua família, basta bus-car a Deus de todo o seu coração, deixar com que Ele entre em sua vida e trans-forme suas motivações e intenções, viver a vida de tal forma que não tenha do que se envergonhar, que não tenha o que es-conder... falar de amor e viver o amor... falar de carinho e ter carinho para dar...

falar de comunhão e viver em comu-nhão... falar de amizade e ser um bom amigo... ser um agente de paz e não de guerra... enfim, é isto que espera-se de alguém que faz a diferença.

Busque fazer a diferença você tam-bém, só assim teremos uma sociedade

e um mundo um pouco melhor.

Participe de nos-sas reuniões, todos os 2º e 4º sábados de cada mês, ás 20h, momentos de louvor adoração e

ministrações que vão de encontro aos nossos corações.

E em julho, nos dias 19 e 20, vivere-mos momentos maravilhosos e ines-quecíveis, pois a Juventude e o Coral Jovem Agnus Dei estarão reunidos para juntos fazer a diferença em um grande Congresso Jovem... Aguarde!

Há quase dois mil anos, na cidade de Je-rusalém, uma multidão seguia Jesus pelo caminho que levava ao Gólgota. Seguiam a ele também mulheres que choravam, gri-tavam e batiam em si mesmas, lamentando a crucificação que aconteceria com o mes-tre. Em um certo momento da caminhada, Jesus virou-se para elas e disse: “Filhas de Jerusalém não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas...”. Naquela época, a mulher não era muito favorecida, al-gumas eram desprezadas, abandonadas, desvalorizadas. Parecia que ninguém se importava com elas. Jesus encontrou várias mulheres que precisavam dele, principalmente porque ele era homem, e os homens daquela época não davam

Mulher, não chores maismuita atenção ao que a mulher pensava.

Na verdade, elas precisavam de alguém que valorizasse a sua capacidade, que era sufocada pela religião, costumes, leis e valores que ditavam as suas atitudes, im-pedindo-as de manifestarem o que pensa-vam e sentiam. Jesus, então, canalizou a fé dessas mulheres e trouxe esperança a todas. Aonde ele passava, muitas mulhe-res eram abençoadas e restauradas, tais como: Maria Madalena, Maria de Betânia, a samaritana, etc. Todas aquelas mulheres acompanharam Jesus até a cruz, e o que parecia ser a sua esperança estava, agora, à beira da morte. E agora? O que seria de-las? Quem as ouviria? Quem as compreen-deria? Satanás aproveita as circunstâncias

MulheresPor Miss. Carla Cristina

seja ressuscitada? Dias? Meses? Anos? Eu não sei há quanto tempo você chora, clama por socorro, por uma resposta ao seu sofrimento. Eu só sei de uma coisa: o nosso Redentor vive. Ainda que a figueira não floresça, e ainda que o vale seja escuro e sombrio, e ainda que o mundo todo te abandone, o Senhor jamais te desampara-rá. O Senhor lhe diz, mulher: “Eu sou a tua esperança viva, real, imortal e que jamais falha. Pode até a morte vir sobre você, mas Eu a venci, e o que aparentemente tornou-se uma derrota para você, Eu transforma-rei em uma grande vitória.” É só esperar acontecer e verás a glória de Deus.

Estamos nos preparando para um grande evento anual, o nosso Encontro de Mu-lheres, com o tema “Mulheres Restau-radas por Deus”, que se realizará no dia 12/07 no Buffet Samyr, em São Caetano. Reserve já o seu convite. Informações (11) 6835-2732.

de nossas vidas, quando parece que não há mais solução, para nos trazer sentimen-tos de derrota e frustração. Ele escraviza a mente para que por meio dela não con-sigamos gerar mais esperança. Satanás ainda dá a última cartada e pergunta: “Onde está o teu Deus? Ele não disse que traria libertação, que quebraria as cadeias e curaria os enfermos?”

Mas o Senhor não se deu por vencido, pois ele já havia ganhado aquela guerra. Ao terceiro dia, algumas daquelas mes-mas mulheres encontraram-se com aquele que a morte conseguira destruir e que ha-via ressuscitado dentre os mortos e vivo está! Aleluia! O Senhor vive! Eu imagino aquelas mulheres exclamando: “O nosso mestre vive! A nossa esperança vive!”. Sim, o Senhor venceu a morte, viveu on-tem, vive hoje e sempre viverá. Aquelas mulheres esperaram três dias para que a sua solução ressuscitasse. Quanto tempo você tem esperado para que a sua solução

uma camada de pêssegos. Faça nova-mente este processo.Cubra com chantily, para enfeitar coloque o pêssego por cima. Deixar na geladeira por 1 hora.

Pode ser feito com outras frutas de sua preferência (com morangos fica uma delícia!!)

Rende 15 porções.

Receita enviada pela irmã Wilma Ma-ria Alves Garcia da Igreja Batista Mis-sionária de Santo André.

Delícias

Merengue de pêssego

Ingredientes200gr de suspiro1 litro de chantily1 lata de pêssego em calda

Modo de fazerBater na batedeira o chantily, até que fique firme, reserve.Cortar os pêssegos em pequenos peda-ços e quebrar os suspiros.

MontagemEm um refratário transparente coloque um pouco de chantily depois coloque uma camada de suspiro quebrado e

e orientações quanto a higienização e a época correta da primeira visita do bebê ao dentista.No quarto mês de gestação começam a se formar as papilas gustativas no bebê e a alimentação da mãe neste período terá grande influência na predisposição do filho a determinados alimentos.Os hábitos alimentares da mãe podem passar para o bebê. Por esse motivo um

alerta: Cuidado com a ingestão exessiva de doces.Ao nascer a criança deverá voltar ao dentista.Se o único alimento do bebê for o leite materno, não há necessi-dade de higienização porque a borra que o leite forma na boca da criança é importante para o

desenvolvimento de sua imunidade.Caso o leite seja industrializado há neces-sidade de se fazer a higienização com uma gaze ou algodão na boca do bebê.A próxima visita ao dentista deve ser logo que o primeiro dentinho nascer (por volta dos seis meses de vida nascem os incisi-vos centrais inferiores e até o 29° mês nas-cem os molares superiores) neste período a mãe receberá novas orientações .

Saúde odontológica

Saúde bucal

Durante a gestação é preciso ter cuidado com a saúde bucal da mãe e do bebê, e isto irá fazer a diferença por toda a vida.Mães, a saúde bucal do bebê começa pela sua boca.Pré - natal Odontológico:As mães devem fazer uma consulta com dois cirurgiões dentistas. A primeira con-sulta com um clínico geral, que vai fazer uma prevenção ou mesmo um tratamento necessário. A segunda consulta com um odontopediatra, para que possa receber as orienta-ções quanto aos cuidados com a saúde bucal do bebê.A gravidez não pode ser um impedimento para que a mu-lher cuide de sua saúde bucal. Na gravidez ocorrem altera-ções hormonais que podem deixar as gengivas mais suscetíveis a problemas infecciosos. Os cuidados com a higieni-zação bucal devem ser primordiais pois, uma infecção na boca pode se espalhar e prejudicar o bebê.A saúde bucal começa na barriga:A primeira visita ao dentista deve ser ain-da na barriga da mãe. Ela deverá rece-ber orientações quanto à dieta alimentar

De mãe para filho

chorar (a criança tem necessidade de sugar). A chupeta deverá ser ortodônti-ca e do tamanho adequado a faixa etária da criança.Por volta dos dois anos ela deverá ser retirada, para que não haja problemas or-todônticos, fonoaudiológicos nem otorri-nolaringológicos.Amamentação:O leite materno contém todos os nutri-entes que a criança necessita nos seis primeiros meses de vida. No bebê, o ato de sugar o seio é importante para o desenvolvimento dos maxilares, e da musculatura orofacial e da língua, reduzindo o risco da má oclusão, de problemas respiratórios e fonoaudiológicos.

Dr Edésio GaleazzoCir. Dentista

A partir deste momento a higienização oral precisa ser feita e há vários métodos para isto.O mais aconselhável é o uso de escovas específicas para o bebê para já estimular o hábito da escovação.Com relação aos cremes dentais deve-se escolher um com uma quantidade peque-na de flúor (existem cremes infantis), pois não temos controle da ingestão do creme dental pelo bebê.A cárie de mamadeira é causada pela presença de resíduos alimentares devido à falta de limpeza após a amamentação.A partir daí especialistas recomendam que mães e filhos visitem o dentista todo o semestre para novas avaliações e garantam a qualidade da saúde bucal de ambos.Chupeta:Com relação à chupeta ela deverá ser ofe-recida ao bebê somente se ele pedir ou

Testemunho

Meu nome é Jean Carla Dal Bianco, tenho 44 anos, sou casada e tenho quatro filhos. Sempre fui empresária e tive diversas casas noturnas sendo as mais famosas Caipilona, Curto Cir-cuito, Viva Brasil, e outras...No dia 22 de setembro de 1995, por volta de 1 hora da manhã, saindo de uma de minhas danceterias, fui as-saltada na Av. Salim Farah Maluf em São Paulo. Levei um tiro na cabeça a queima-roupa. Mesmo baleada, tentei

dirigir e bati em um poste, logo em seguida. Vi quando o resgate chegou, tentei falar com eles para que me so-corressem e percebi que eles não me viam, só ai percebi que eu via o meu corpo, e ninguém me via. Me deu um grande desespero, pois eu pensava eu morri, e agora? Eu estava desesperada para não perder o meu corpo de vista, só pensava como eu iria fazer para ir para casa, pois se eu tivesse morrido eu não queria ir para o cemitério, eu

Jean Carla Dal Bianco44 anosEmpresária

missão muito importante para cum-prir! Ai eu falei que não poderia mor-rer pois eu havia lembrado da minha

missão, comecei a descer tão rápido, que pensei que nunca fosse encontrar meu corpo. Na verdade, naquela hora os médicos estavam dando choque no meu coração. Num tranco muito forte eu voltei e, a partir daquele momento, comecei a sentir muita dor pois minha garganta estava estourada, meus dentes quebrados e eles precisaram me entubar. Lembro que os médicos diziam que eu iria ficar

tetraplégica e na melhor das hipóte-ses paraplégica, que a minha vida se-ria vegetativa. Mas uma voz me dizia que não ouvisse, pois Deus estava me operando. Os médicos garantiram que eu não passaria de 24 horas, de-pois disseram 48 horas e depois que era impossível passar de 72 horas. As minhas cordas vocais foram rompi-das, perdi a visão do lado esquerdo, perdi a fala e os movimentos. Fiquei nove meses sem por um grão de arroz na boca, apenas me alimentando por líquidos. Engasgava o tempo todo, os médicos não acreditavam que voltaria mais a andar.Nunca questionei o Senhor o porquê deste acontecimento, mas minha vida

não queria ficar lá... nossa... que de-sespero! Uma voz que eu não conhecia falava comigo que minha hora havia chegado! Eu tentava ne-gociar que eu não poderia morrer pois tinha muitos compromissos, era uma empresária e tudo que eu consegui foi um prazo até meu ex-marido chegar pois eu queria que ele jurasse na hora da minha morte que cuidaria dos nossos filhos gêmeos com 6 anos e do mais velho com 10 anos. Meu corpo estava inconsciente e prometi que não criaria mais problemas e iria embora. Quando ele chegou em torno de 3 horas da ma-nhã, eu estava em uma maca sangrando muito, com a cabeça do tamanho de uma melancia, pois como a bala só en-trou e não havia saído (está alojada em minha coluna, entre a 1ª e 2ª vértebra até hoje), eles nem perceberam que eu estava baleada, haviam feito um B.O. como acidente de trânsito.Quando ele chegou e começou a falar comigo eu acordei, dei um sinal de que havia tomado um tiro, pedi para que ele cuidasse das crianças e em seguida entrei em óbito. Me lembro que nesse momento dei um sorriso e fui embora por um túnel, com uma luz muito forte e quando eu já estava muito longe de repente eu me lembrei que tinha uma

Pastor Rogério foi pregar disse que havia passado a tarde estudando a palavra, mas que Deus naquele momento estava man-

dando ele mudar a mensa-gem, e que ele falasse “Uma mulher Cananéia demon-stra Fé”(Mateus.15:21-28). Comecei a chorar copio-samente! No final, quando o Pastor Rogério pergun-tou quem estava afastado dos caminhos do Senhor e queria um encontro ver-dadeiro, fui a primeira a ir lá na frente aceitar a Jesus. Minha filha nunca mais teve pesadelos, eu me batizei e sou membro da Canaã. Não tenho mais ca-

sas noturnas e hoje sou muito feliz por não ser mais uma grande empresária da noite, e sim uma serva do Senhor, pois hoje eu sei quanto sou feliz e procuro ser obediente pois eu acredito e espero o arrebatamento.Irmãos, que Deus possa libertá-los e os trazer para perto, como Ele fez comigo. Agradeço e louvo a Deus por tudo, pois grandes são as provações. Abandonar o luxo, o dinheiro e a segurança financeira para confiar no amor de Deus não é tarefa fácil! Levei muitos anos para tomar essa decisão e hoje tenho uma Paz que nunca senti mesmo com o maior saldo bancário que já tive, e olha que hoje muitas vezes é difícil olhar o meu atualmente. Mas Deus cuida dele hoje.

toda eu sempre pedi que o Senhor me tocasse, pois eu queria ser uma pes-soa temente a Deus, “queria ter a fé de um crente”.Voltei a enxergar e mesmo tendo rompido as cordas vocais, também voltei a falar. Em menos de 3 me-ses sai da cadeira de rodas. Dois anos depois a bala mexeu e tive derrame ce-rebral fulminante. Precisei remover a veia carótida, e fiquei 32 dias no hospital desenganada, mas, hoje eu sei, eu era uma escolhida do Senhor e mais uma vez ele me salvou.Passados alguns anos, em março de 2006 minha filha estava tendo pesadelos, vendo fantasmas dentro de casa e não dormia a noite. Durante uma semana precisei dormir com ela. Numa manhã, clamei ao Senhor e disse que eu queria um sinal Dele, que eu levaria minha filha em um padre exorcista, num centro espírita ou numa igreja de crente, mas que Ele teria que dar o sinal. Naquela manhã recebi uma ligação do Dr. Sergio Tanuri, dizendo que havia sonhado comigo e que Deus havia mandado eu ir na Igreja Canaã aquela noite, que Ele iria falar comigo. Num primeiro momento resisti; não sabia onde era; deveria ser longe... mas ele in-sistiu e resolvi ir. Durante anos passei em frente a Canaã e nunca enxerguei a igre-ja. O louvor foi maravilhoso, e quando o

Na edição anterior abordamos a im-portância da figura materna dentro do lar. Nesta edição queremos falar um pouquinho sobre a família, mais precisamente sobre o núcleo dela, a relação marido-mulher. Quando Deus criou o homem ele disse: “Não é bom

que o homem esteja só”. Em tudo que Deus criou é mencionado “E viu Deus que era bom”. Mas quando ele viu o homem sozinho, isso não o agradou. Não agradou a Deus a condição soli-tária de Adão. Então Deus completou: “Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe

CapaPor Priscilla Campos

seja idônea”. “Auxiliadora idônea” fala de alguém que completaria e com-plementaria Adão em todos os aspectos, ou seja, alguém com quem pudesse ser

íntimo. Eva era adequada para Adão, mas diferente dele. Juntos os dois representavam a plenitude do caráter de Deus. Quando Deus criou Eva ele não a fez um outro ser humano, mas Ele tomou uma porção do ser de Adão, transformou numa mulher e a trouxe. E Adão exclamou: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto

do varão foi tomada. Por isso deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mul-her, tornando-se os dois uma só carne” (Gn. 2:21-24). Deus estabeleceu ali um relacionamento chamado CASAMEN-TO. “Uma carne” fala não somente da unidade do corpo, mas também da uni-dade das emoções, raciocínio, e vida espiritual. Depois de Deus ter criado o homem e a mulher, Deus declarou com autoridade, que a Sua criação era muito boa. Portanto o relacionamento matrimonial estava completo. So-mente a mulher completa o homem e somente o homem completa a mulher. Assim, os dois, marido e mulher for-mam o núcleo, o centro da família. Os filhos não fazem parte do núcleo, mas complementam e expandem a família. Pelo plano de Deus, o relacionamento marido-esposa é o principal na rede de relacionamentos dependentes. Mas, o que vemos hoje em dia é a deterio-ração dessa estrutura divina chamada família. Outro dia assisti na TV uma aula sobre direito civil para alunos do curso de Direito, onde afirmavam que “hoje a instituição família é uma orga-nização praticamente extinta dentro da nossa estrutura atual. Aquela estrutura antiquada e obsoleta está abrindo es-paço a uma nova realidade, uma estru-tura mais moderna e “adequada” para o mundo de hoje.” Hoje as pessoas não querem mais se casar, elas “ajuntam as escovas de dente”, ou então dormem em casas ou quartos separados e só se

encontram nos finais de semana. Hoje, depois dos avanços da medicina gené-tica, já não precisa mais nem de marido pra formar família. Agora o moderno é a produção independente. Mas esse não é o padrão de família idealizado por Deus. No padrão de Deus, o con-ceito de dependência está presente em toda a criação. O que Deus criou no se-gundo dia, dependia daquilo que havia sido criado no primeiro e assim suces-sivamente. Tudo na natureza está den-tro de um ciclo. Conhecemos o ciclo da cadeia alimentar. Conhecemos o ciclo das estações do ano, o ciclo das safras dos alimentos, o ciclo das marés, o ciclo das fases da lua, o ciclo da vida. O ciclo significa que uma coisa depende da outra ou acontece em conseqüência de outra. O relacionamento prioritário den-tro da família é o relacionamento mari-do-mulher, os demais relacionamentos devem se submeter à eles. O que nós vemos no entanto, é exatamente o con-trário. Quando os filhos nascem, eles passam a ser o relacionamento principal dentro da família. É claro que uma cri-ança exigirá muita atenção e cuidados nos seus primeiros anos de vida, mas desde cedo ela deve ser ensinada com relação ao seu lugar dentro da família. Muitas vezes a mulher concentra todas as suas forças em cuidar dos filhos. Só que essa situação ao invés de se esten-der apenas por algum tempo, torna-se

permanente. E então muitos problemas começam. Creio que os maiores e mais importantes pontos de atrito ou pro-blemas nas famílias hoje em dia são: 1. A não compreensão de cada papel e seu respectivo valor ou espaço dentro da família, 2. A falta de comunicação, 3. A falta de perdão.

Vamos analisar esses pontos. Deus fez do homem o cabeça da mulher. Ele é o líder da família. O sacerdote do lar. (Ef. 5:23). Ser o cabeça significa ser aquele sobre quem está a responsabi-

lidade de cuidar, de prestar con-tas, de tomar conta, o líder. Mas no conceito bíblico, o líder não é aquele que “manda”. O líder é aquele que vê as necessidades e supre, aquele que serve, aquele que cuida e protege, que guia e ensina. O sacerdote na Bíblia era aquele que intercedia a Deus

pelos pecados, dificuldades e neces-sidades do povo. Ser sacerdote do lar significa ser aquele que intercederá pela família diante de Deus e dará à ela a direção de Deus a ser seguida. A Palavra de Deus ensina que o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja. Da mesma forma que Cristo amou a igreja e entregou sua vida por ela, deve o marido amar a esposa e se entregar pela esposa. “É um exemplo de amor sacrificial, abne-gado, altruísta, perseverante, santifi-cador e romântico.” (Pastorais – Rev. Hernandes Dias Lopes). Esse exemplo

de amor de Cristo, deve ser o amor do marido pela esposa. Não um amor tirano, déspota. Aquele homem rude e grosseiro com a esposa: “Cadê meu chinelo! E a comida, sai ou não sai! Quem manda aqui sou eu!”. A Pala-vra de Deus ensina que o marido deve considerar a mulher como vaso mais frágil. O amor devotado e carinhoso do marido, gerará na mulher um amor devotado e carinhoso. Lembra do con-ceito de dependência que falamos no início? A Bíblia fala que o marido que ama a sua esposa ama a seu próprio corpo. E o que dizer com relação ao papel da esposa dentro da família? A mulher não é inferior ao homem como muitos gostam de dizer. Ambos foram criados à imagem e semelhança de Deus e são iguais perante Deus. Mas suas responsabilidades são diferentes. Eu e meu marido fizemos um curso chamado Casados para Sempre. Nosso professor nos disse assim: O homem é uma antena daqueles modelos anti-gos VHF/UHF e a mulher é uma an-tena parabólica. A mulher capta muitas coisas “no ar”. Ela tem uma sensibili-dade à flor da pele. O homem tem uma visão panorâmica das coisas, a mulher tem uma visão detalhista. A Palavra de Deus diz que a mulher deve respeitar seu marido. Respeitar implica em re-conhecer o papel de autoridade dado por Deus à ele. A mulher muitas vezes, na ânsia de resolver as coisas, passa por cima da autoridade do marido. Denigre

e desvaloriza o marido diante dos fil-hos e de outras pessoas, chegando a ser mordaz em suas palavras. Disputa muitas vezes a liderança do lar com o marido. É respondona, murmuradora e impaciente. A Palavra de Deus ensina em Pv. 30:10-31, que a mulher virtuo-sa é rara como a mais fina e cara jóia, “seu marido é respeitado e honrado nas portas”. Ela enaltece seu marido, elogia-o aos filhos e às outras pessoas, ela o honra dando à ele o melhor de

si, impulsionada pelo amor que ele lhe oferece, em retribuição. Por terem pontos de vista diferentes, um vê coi-sas que o outro não vê. E os dois se completam e complementam. Só que o que vemos dentro das famílias é que as diferenças que deveriam completar, separam. Porque cada um acha que o outro está errado.

Falta comunicação para compreender o ponto de vista do outro, falta humil-dade para reconhecer que todos temos debilidade, fraquezas e limitações. Por isso a comunicação é tão importante. Quando cada um compartilha com o cônjuge suas fraquezas, dificuldades, limitações e anseios, alinha-se a visão do casal e o cônjuge transmite ao outro a mensagem implícita de que ele se preocupa com o que o outro pensa e necessita de ajuda. Isso se chama de-pendência. “Eu não sou auto-sufici-ente, preciso de você comigo para me aju-dar”. Mas, como diz nosso querido pastor Anderson Moraes: “As pessoas casam para serem felizes e não para fazerem o outro feliz. As pessoas estão ego-centraliza-das e não outro-centra-lizadas” E o pa-drão de relacionamento que a Palavra de Deus nos ensina e propõe é o padrão do “melhor é dar do que receber, amar ao próximo como a ti mesmo.” A Pala-vra de Deus nos ensina a Lei da semea-dura. Aquilo que você planta você colherá. Se você planta afeto, colherá afeto. Se você planta respeito, colherá respeito. É disso que estamos falando aqui. Esposa, entenda que o relaciona-mento físico é muito importante para o homem. Deus o criou assim. É a ex-pressão mais profunda de dependência

entre marido e esposa. Além do mais, é um momento de intimidade do casal que solidifica o relacionamento. To-das as setas de satanás tem como alvo separar o casal fisicamente. Porque se ele consegue separar o casal nessa área mais íntima, ele consegue desconec-tar o sentimento de um para o outro. Ele quebra o senso de dependência. Ele lança a armadilha: “Eu já não preciso mais dela.”, “Posso viver per-feitamente sem ele, eu até me sustento sozinha...”. Manter-se casado. Esse é o

maior desafio. Convide hoje Deus a fazer parte do seu casamento, da sua família. Permita marido, que Cristo seja seu guia. Se sua famí-lia está firmada na Ro-cha, que é Cristo Jesus, sua família prevalecerá contra as adversidades

da vida. Para sua meditação, deixo o seguinte versículo: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho: Se um cair, o outro levanta o seu companheiro. Mas ai do que estiver só. Pois caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquen-tarão. Mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. O cordão de três dobras não se quebra facilmente.” Cristo, marido e esposa: um cordão que não se romperá.

Por Flávia Parizotto

Entrevista

A congregação Canaã – Vila Santa Clara completou três anos no mês de maio sob a direção da missionária Marlene Justiniano, conhecida carinhosamente como Marleninha. Entrevistamos essa guerreira de Deus para conhecermos um pouco a história de sua vida e seu chamado para dirigir este trabalho.

Canaã News: Como você conheceu o evangelho? Você imaginava um dia ser responsável pela direção de uma congregação?

Marleninha: Na verdade eu cresci apren-dendo o evangelho. Minha mãe era mis-

sionária, meu pai também trabalhava na obra de Deus, então eu não me afastei dos caminhos da palavra de Deus. Porém eu sentia que ele tinha um chamado para eu anunciar o evangelho, resgatar vi-das da desilusão. Ele me conduziu para vários trabalhos evangelísticos até me guiar ao projeto que faço hoje, na Vila Santa Clara.

CN: Você já deve ter tido diversas ex-periências com Deus. Conte-nos uma que te marcou bastante.

Marleninha: Sim, muitas, mas uma ex-periência marcante foi a respeito do

casa. Deus operou e ainda opera mui-tos milagres de cura.

CN: Como conheceu a Canaã?

Marleninha: Eu a conheci por meio do pastor Rogério e sua família através da amizade que eu tinha com eles. Deus tocou fortemente no meu coração que o meu lugar seria nesta igreja. Lá, auxi-liei nos cultos da “Tarde da bênção”,

quando ainda eram realizados às quartas-feiras. Com o passar do tempo, iniciei um culto em minha casa onde estavam pre-sentes meus vizinhos, pessoas próximas ao meu bairro na Vila Santa Clara. Muitos deles es-tavam afastados do evangelho e, ali, entregaram seus cami-nhos à Cristo e passaram a viver uma vida na dependência de Deus.

CN: A Canaã - Vila Santa Clara é conseqüência desse trabalho no lar?

Marleninha: Sim. Ela é uma continuação dos cultos que eu realizava em minha casa. Houve uma época que meu lar não comportava mais tantas pessoas. Me lembro que tinha “gente” em todos os cômodos da casa. E então, com o apoio dos pastores Rogério e Anderson, inau-guramos a Congregação Canaã - Vila

meu problema cardíaco. Eu havia de passar por uma cirurgia de risco, pois eu sentia muita falta de ar, dor no peito e meu caso era grave. Um momento que muito me marcou foi o dia em que o médico disse que eu não precisaria mais realizar aquela arriscada cirurgia, pois eu estava curada. Ele ainda me perguntou “em que eu cria”, tentando expressar que havia acontecido um milagre na minha vida.

CN: Antes de dirigir a Canaã – Vila Santa Clara, você realizava algum projeto de evangelismo?

Marleninha: Eu sempre fui muito ativa para as coisas de Deus. Eu, juntamente com um grupo de pessoas, visitava hos-pitais e orava por aidéticos e leprosos. Vi grandes milagres de Deus nesse tra-balho. Quando voltava aos hospitais, muitas pessoas que estavam enfermas haviam sido curadas e já estavam em

grupo que hoje faz parte desse ministé-rio é de ver a igreja crescer e realizar um trabalho de resgate daqueles que estão perdidos.

Agradeço também pelos meus pastores, Anderson e Rogério que são homens ín-tegros e honestos e que têm uma visão missionária e acreditaram na vontade de Deus na minha vida, apoiando-me na continuidade da divulgação da pa-lavra de Deus.

Santa Clara, hoje com aproximada-mente 50 membros.

CN: Qual o maior desafio ao se con-duzir uma congregação?

Marleninha: Na verdade exige muita renúncia. Eu renunciei o meu “eu” e deixei Deus conduzir minha vida. Algumas vezes, achei que não ia dar certo, que esta obra não teria con-tinuidade, mas perseverei em oração, em jejum. Ver as pessoas com a vida destruída começando a ser libertas, foi um incentivo para eu continuar.

CN: Qual a visão que a igreja evangé-lica deve ter atualmente?

Marleninha: A visão de evangelizar. O evangelismo é muito importante. Precisamos alcançar as pessoas com o evangelho para que não morram sem Cristo. Não importa se no mercado, na escola. A igreja tem que resgatar essas vidas, Deus a escolheu para esse obje-tivo. CN: O projeto de Deus na sua vida está realizado?

Marleninha: Sim. Deus por sua mi-sericórdia sempre falou ao meu coração que me levaria para falar do seu amor, que eu havia de liderar um grupo. Hoje, temos muitos projetos dentro da Canaã - Vila Santa Clara. Meu objetivo e do

Um dos principais problemas da nossa sociedade são pessoas afetadas por ví-cios em geral. Algumas drogas inclu-sive, como o álcool e o cigarro, são so-cialmente aceitas e consideradas parte integrante do convívio social. O álcool é uma droga como a heroína, ecstasy, cocaína e crack. Vicia, al-terando o estado mental das pessoas que o utilizam, levando-as a atos insensa-tos, muitas vezes violen-tos. Assim como drogas mais pesadas, começa como uma “curtição”, uma curiosidade, mas acaba levando à dependência, à destruição e morte.

Porém a parte mais afetada de alguém que se envolve com drogas é a sua família. Um parente viciado aterroriza a família com agressões, furta para sus-tentar o vício, agride seus familiares tanto física como psicologicamente.

Nós, como Igreja, devemos orar para a restauração dessas vidas e de suas famílias. Muitas vezes a oração pa-rece não ter efeito imediato, mas orar

traz a comunhão, a presença de Deus, e através da nossa oração, Deus tem poder de transformar essa vida. A Bíblia diz: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Romanos 12:12). É certo que a transformação requer uma decisão

da parte do dependente, uma mudança de vida; mas a per-severança na oração traz o agir de Deus. Aceitando a Cristo como seu único sal-vador, certamente ele será transformado no poder do nome de Jesus.

Abraão orou pelas cidades de Sodoma e Gomorra, que estavam condenadas á

destruição. Seu sobrinho Ló morava numa daquelas cidades. Deus enviou dois anjos á casa de Ló, seu sobrinho, que o arrancaram de lá com sua família, porque Deus se lembrou da Oração de Abraão (Gênesis 19:29). A Oração traz o agir de Deus. Independentemente da circunstância, não desista. Persevere, pois a bíblia é enfática ao nos afirmar: Orai sem cessar!

OraçãoPor Miss. Sheila Teixeira

Vício e outras drogas!

causados às suas vítimas, ambos pagaram perante a justiça por conta de seus atos vio-lentos. Já os culpados por nossos sofrimentos talvez nunca tenham sido punidos ao rigor da lei, ou ao rigor de nossos desejos. A execução de Saddam e a prisão do pai e da madrasta de Isabella, podem nos trazer a sensação de satis-fação, pois os culpados foram punidos. Ainda que não sejam estes os causadores de nossas dores e angústias, a punição dos mesmos serve para satisfazer os desejos daqueles que um dia foram vítimas de algum tipo de humilhação, violência física ou moral. A comoção coletiva na verdade, é a manifestação da dor de todos aqueles que um dia já sofreram algum tipo de sofrimento, humilhação e ou violência.Não podemos apagar as nossas memórias, mas temos recursos ao nosso alcance para não sofremos no presente por conta de uma “ferida” que deveria ter sido “tratada e cica-trizada” no passado. A psicoterapia é o re-curso que nos possibilita tratarmos de nossas “feridas” e ainda oferecer ferramentas para que possamos nos reorganizar rumo a uma qualidade de vida melhor. O fato é, todos nós temos problemas, o que diferencia as pessoas saudáveis das não saudáveis começa no sim-ples fato de admiti-los.

Dr. Rangel Roberto M. FabretePsicólogo / rangelfabrete@gmail.com

SaúdeComoção coletiva

O que a condenação à morte do ditador Sad-dam Hussein e o assassinato de Isabella tem em comum? Ambos atraíram a atenção de muitos e uma espécie de “torcida” passou a ser feita pela população, para que a justiça fosse realizada. Nos tornamos participantes das dores das vítimas iraquianas sob a “mão de ferro” de Saddam, clamamos pela conde-nação dos cruéis assassinos da pequena e inde-fesa Isabella. Mas o que são estes sentimentos se manifestando diante de tais acontecimen-tos alheios a nossa realidade e ou cotidiano? Se formos pensar sobre o que nos motiva e ou desperta interesse a respeito de determi-nada situação, pessoa ou assunto, poderemos constatar, que de alguma forma nos identifi-camos com o conteúdo daquilo que chama a nossa atenção. Isto é, nos soam familiar e próximas as características presentes no alvo de nosso interesse. Podemos nos identificar com as vítimas iraquianas e com a menina Isa-bella, porque com certeza, em algum dia e em alguma vez, já fomos vítimas de alguém ou de alguma circunstância, e aquela dor que era individual e exclusiva, se tornou comum e co-letiva. Porém, o fato desta angústia vir à tona, significa que aquela situação de sofrimento ainda não fora superada. Então se existem os que sofrem, logicamente existem aqueles que nos fizeram sofrer. Saddam e os assassinos de Isabella, são os responsáveis pelos danos

A Igreja Evangélica Canaã comemorou nos dias 09, 10 e 11 de maio o ani-versário da congregação de Santa Clara em Sapopemba, São Paulo. Foram três dias abençoados, cheios de glória e unção, onde pessoas se uniram em adoração por três anos de vitórias que Deus trouxe aos nossos irmãos. A festividade também cele-brou o aniversário do grupo de mu-lheres Rosa de Sharon. O tema do ani-versário, baseado em II Crônicas 15:7, veio dizer ao povo de Deus que deve se levantar e buscá-Lo de todo coração.Mais de dez igrejas foram convidadas para o evento e a igreja sede também esteve lá: na sexta, o pas-tor Rogério Pardini, presi-dente da igreja, levou a Palavra de Deus aos corações, logo após o coral Ruach ter louvado a Deus. No sábado, foi a vez da Missionária Carla Nascimento trazer a Palavra, e por fim, domingo coube ao Evangelista Wilson apregoar a mensagem de Cristo aos corações. O fim destes dias foram vidas impactadas

pelo Espírito Santo, almas resgatadas, renovo para os irmãos que estavam pre-sentes: “Foi muita benção. As prega-ções, os recados de Deus... fui muito

abençoada. Desde que es-tou na Canaã minha vida e a de minha família mu-dou bastante”, diz Tânia Regina da Silva Paixão, que congrega há três anos em Santa Clara.

“Eu tenho somente que agradecer pela vida do ministério Canaã, pelos pas-tores, que tem nos apoiado, que tem nos ajudado, pelo grupo que Deus tem

levantado, o Rosa de Sharon, pelo grupo de jovens. Temos que so-mente olhar para cima e agradecer a Deus, pois até aqui Ele tem nos sus-tentado. Sabemos que

essa obra foi permissão de Deus, há 15 anos Ele fez esta promessa e cumpriu. Não tenho palavras pra agradecer”, co-menta com emoção a Missionária Mar-lene Justiniano, líder da congregação. Que Deus possa continuar multipli-cando as bênçãos aos nossos irmãos em Santa Clara.

3 dias de bênçãos, 3 anos de vitórias

Por Camila Carvalho

Aconteceu

No último 11 de maio foi comemorado o dia das mães. Uma data especial para relembrar-nos o quanto esta mulher é e sempre será fundamental na vida de cada um de nós e da própria sociedade. Como não poderia deixar de ser, nossa igreja deu a sua contribuição para tornar esta data ainda mais especial. Um culto preparado com para as mamães com homenagens, lembrancinhas e principalmente uma Pa-lavra vinda da parte do céu de encontro a essas mulheres que tanto fazem por nós.

O culto, celebrado domingo de manhã devido às comemorações da cidade de São Caetano à data, próximas à nossa igreja, foi presenteado com uma apre-sentação especial do ministério infantil, aproximadamente 50 crianças cantando a música “Aos olhos do Pai”, do ministério de Louvor Diante do Trono, que ressalta como Deus fez a cada mamãe única e to-talmente especial.Unida a esta canção, veio a mensagem da Pastora Sueli direcionada às mães, sobre

Mães abençoadas

Por Camila Carvalho

dini, recebeu um belo arranjo de flores, oferecido pela Flor & Cia.

Para encerrar a comemoração com chave de ouro, mais uma surpresa especial: em parceria com a empresa Embelleze, o ministério entregou um brinde especial a todas as mães presentes, para seu cui-dado e bem estar. Que Deus abençoe to-das as mães da Igreja Evangélica Canaã, vocês são um presente de Deus para nossas vidas!

a mulher chamada Tamar. “Foi bem mar-cante. Simples, porém profunda. E depois também recebemos a oração dos pastores. Foi uma benção!”, comenta a missionária Carla Nascimento, mãe de dois filhos que estava presente no culto.

Após a mensagem, o Pr. Rogério pediu a todas as mães que se levantassem e vies-sem à frente e fez uma oração especial por todas elas. Simbolizando todas, a irmã Jandira Pardini, mãe do Pr. Rogério Par-

Em maio o grupo de Pantomima esteve na Fundação CASA (Ex-FEBEM), UI-Ita-quera (Unidade de Internação Itaquera), onde realizou mais um trabalho evan-gelístico com o apoio da Banda Shabach.O trabalho é realizado sob a liderança do Pb. Marcelo Rodrigues, que conta: “Este trabalho é um desafio para mostrar o grande amor de Deus para todas as pes-soas, pois Jesus ama a todos, (Porque todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus; Romanos 3:23) e Jesus

veio libertar os que estavam cativos” (O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos po-bres. Enviou-me para apregoar Liber-dade aos cativos, Dar vista aos cegos, por em liberdade os oprimidos. Lucas 4.18) . Acreditamos que essa é a vontade de Deus”.A UI-Itaquera abriga hoje mais de cem internos com idades entre 14 a 20 anos. Muitos estão lá por falta de oportuni-dades ou pelo convívio social e histórico

Música e arte levam mensagens de Cristo

Por Flavia Parizzoto

Missões

bre a história de Jefte no livro de Juízes capítulo 11, um homem valente e valo-roso, filho de uma prostituta que por este motivo não era valorizado pela sociedade. Porém Deus deu a ele uma nova chance de vida. O Pb. Marcelo Rodrigues ressal-tou na mensagem: “Sempre há uma nova oportunidade, não importa o que fomos no passado, Deus pode mudar o seu fu-turo, basta querer mudar o seu presente”. Essa mensagem tocou fundo aos internos. A nossa maior alegria e satisfação foi ver cinqüenta e dois jovens darem um passo a Cristo entregando-se a Ele, mostrando o interesse em obter uma vida de paz e esperança em Deus.O grupo de teatro e evangelismo tem o objetivo de realizar novos trabalhos com os menores da UI que apreciaram o tra-balho e mostraram-se receptivos para a mensagens do evangelho de Cristo.Ore por esse projeto!

familiar que viveram.O grupo de Pantomima, para que não conhece, é um grupo de teatro formado por cinco a dez pessoas vestidas com roupas pretas e com rostos pintados de branco para destacar a expressão facial. Não é um teatro falado mas, através de mímica e gestual, mostra a realidade do jovem que vive longe de uma vida com Deus, já que a criminalidade, os vícios, a violência e a falta de pudor tomam conta de sua rotina. Porém a mensagem encenada em cada drama mostra que há possibilidade de uma vida de resultados e satisfação se ela estiver na dependência de Cristo, que morreu na cruz para salvar o homem do pecado.Os menores interagiram bastante com o trabalho de teatro e também com a banda. Mas nem só pela música e arte os jovens foram “tocados”. A Palavra de Deus, mi-nistrada pelo Pb. Marcelo Rodrigues so-

boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”A Igreja é brilhante como o sol. O brilho do sol nos transmite luz e calor. A Igreja demonstra a luz que é a Glória e o Poder de Deus agindo através dela e o calor, que é o amor de Deus sendo demonstrado aos homens por seu intermédio.Por fim, vemos que ela é formidável como

um exército com bandeiras. Ela retrata a força e beleza de um exército brilhante e vitorioso. A Igreja de Deus é vitoriosa porque tem Jesus no meio dela e, em breve, será levada por Ele aos céus para viverem eterna-mente juntos.A Igreja Evangélica Canaã tem

procurado cuidar das famílias como um todo. Sabemos que a família é um projeto de Deus. Mas para podermos cuidar da família, temos que ter as qualidades da ver-dadeira Igreja de Cristo. Temos visto diver-sas famílias serem restauradas e abençoadas pelo poder de Deus. Venha você também estar conosco, e desfrute destas bênçãos de Deus sobre você e sobre os seus. O Senhor é quem te convida a fazer parte desta grande família...A Igreja de Deus na Terra.

Palavra do Pastor

Um retrato da igreja de Deus

Por Pr.Rogério Pardini

Estamos comemorando com muita alegria 8 anos da Igreja Evangélica Canaã na presen-ça de Deus. Temos aprendido muito nesse tempo e visto as mãos de Deus trabalhando e confirmando este Ministério a cada dia que passa. No livro de Cantares 6:10, lemos “Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército com bandei-ras?”. Nesse texto, podemos ver um quadro descrito pelo sábio rei Salomão fazendo referência a sua amada Sunamita, e podemos ver pré-figuradamente um retrato da amada de Cristo, a Igreja de Deus. Ela é como o alvorecer de um novo dia. No alvorecer, tudo se renova, o orvalho foi derramado e a luz desponta novamente trazendo vida e alegria. Assim também é a Igreja de Cristo: nova criatura. Eis que tudo se fez novo, as coisas velhas já passaram. A Igreja também é formosa como a Lua. É a luz nas trevas, para trazer esperança e uma nova direção, a salvação em Cristo Jesus. A Igreja foi chamada para viver nas boas obras e mani-festar luz nas trevas, como diz Mateus 5:16 “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas