gerações - misericórdia de nordeste · pode dizer-nos como é a rotina do seu dia-a-dia aqui no...

GeraçõesEdição da Santa Casa da Miser icórd ia de NordesteN.º 47 - Janeiro de 2018 Ano 16 www.misericordiadenordeste.com

Festa do MeninoFesta do Menino

Noite das Canções

Mês das Recordações.....06

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Gerações - Edição da Santa Casa da Misericórdia de Nordeste

Ano:16Edição nº: 47 Direção: Dr. Eduardo de Medeiros

- Eduardo de Medeiros- Agostinho Lima- Ana Rosa Medeiros- Celeste Soares- Conceição Maciel

Morada: Rua dos Clérigos, nº2, 9630 Nordeste

Telefone: 296 480 050

Fax: 296 480 059

Email: [email protected]

Design Gráfico: Milton Furtado

Impressão: Nova Gráfica, LDA

http://misericordiadenordeste.com/

www.facebook.com/MisericordiaDeNordeste

Colaboradores

ÍNDICE03 Ao nosso ritmo - A realidade das coisas

MÊS DAS RECORDAÇÕES

NOITE DAS CANÇÕES

FESTA DE NATAL

04 Passar das palavras às obras!

05 Entrevista ao utente

06 Mês das Recordações

07 A Misericórdia 105 anos depois

09 Festa de Natal

08 A Ponte para a ilha da Felicidade

12 Noite das Canções e Representações

10 Festas de Natal nas valências

15 Misericórdia recebe postal de agradecimento

14 Casa de Trabalho - 81 anos

16 Terapia do Riso

17 Um pai com problema de memória

18 Assembleia aprova Plano e Orçamento

MISERICÓRDIA DE NORDESTE

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1. A Misericórdia de Nordeste atingiu um volume de orçamento que já ultrapassou os 3 milhões de euros.

Estamos ao serviço dos mais frágeis da sociedade, desde os portadores de deficiência aos idosos do Lar, a maior parte deles com elevado grau de dependência, passando pelo Lar de Acolhimento de Jovens provenientes de toda a ilha, pela Creche, pelo Apoio Domiciliário, pelos que desamparados, foram acolhidos no Centro apropriado para o efeito, pelos Centros de Convívio, infelizmente em fase de redução, e pelos diversos serviços de apoio às crianças e outras valências e serviços!

Temos procurado fazer uma gestão de rigor e de contenção e, apesar das frequentes inspeções e auditorias a Instituição ainda não vislumbrou propostas de maior desafogo financeiro, a não ser redução dos recursos humanos, forçando os que estão ao serviço a um esforço redobrado que no Lar chega a ser desolador, parecendo que se considera aqueles colaboradores apenas como

números frios de tabelas inventadas em manhã nublosa e não como pessoas ao serviço de uma causa!

2. Estão as Santas Casas subfinanciadas e a própria URMA. apresentou números que confirmam aquela realidade e só invertendo esta situação é que se conseguirá equilibrar os orçamentos das Instituições que não se destinam a dar lucro, mas sim a procurar o equilíbrio a zero! É necessário olhar a realidade de frente, com frieza mas com a atenção do coração tão necessária aos que servem os utentes e também as especificidades do concelho, a sua dispersão e a sua distância dos maiores centros, as frequentes deslocações em viatura e a obrigação de assegurarmos a qualidade de vida a todos os que foram entregues ao cuidado da Santa Casa! E estamos sempre abertos às parcerias e aos apoios, venham eles do governo, das autarquias, das empresas e dos benfeitores, que muito agradecemos, e também de quem nos acompanha em inspeções ( e nós temos recebido muitas) sempre bem-vindas quando são pedagógicas e construtivas e feitas com transparência e sem interferências externas!

3. Que o ano de 2018 nos traga os apoios que nos têm sido negados e que não nos faltem as ferramentas para que impere sempre o bom senso, a transparência, a seriedade, a competência e o profissionalismo. E um bom ano para todos!

A realidade das coisasAo nosso ritmo

Dr. Eduardo de MedeirosProvedor

É necessário olhar a realidade de frente, com frieza mas com a atenção do coração tão necessária aos que servem os utentes...


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Vivemos numa época em que muitas palavras e muitos gestos

cheiram a falso. Palavras, como afetos e proximidade, e gestos pouco ortodoxos, utilizados em espaços inapropriados e a destempo, cairão redondamente. Podem estar certos de que tal acontecerá. Mais dia, menos dia. Jesus Cristo, no templo, não teve compaixão com os que se serviam da Casa de Deus para negócios. Obscuros ou não. Usou de uma frontalidade que, até hoje, ainda, escandaliza os que pretendem ver n’Ele- Jesus Cristo- um bonzinho. E com a mãe, Maria Santíssima, quase que a decepcionou, quando, no meio de uma multidão, afirmou: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam!”. Nem mais! Prova do que acima se afirma, é o facto de que hoje nos cansamos de tudo muito rapidamente. E, porque muitas das nossas palavras e gestos, porque não se encontram devidamente alicerçados, caiem à menor abanadela. E lá vamos, cantando e rindo… Temos pouco fôlego. Queremos coisas rápidas, que não cansem! Vamos na onda. Propalamos, porque até fica bem, que o Papa Francisco é o maior,

e de vez em quando falamos da Madre Teresa de Calcutá mas, depois, não temos a coragem de pôr em prática o que eles preconizam. Já Jesus Cristo diz no evangelho: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.”. Oxalá que o novo ano nos faça crescer para agradarmos a Deus e a melhor podermos servir o nosso semelhante.Com verdade!

Pe. Agostinho Lima

Passar das palavras às obras!


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Entrevista ao Utente

Há quanto tempo frequenta esta Instituição?Estou quase há um ano.

Qual a razão de entrar para o Lar da Santa Casa? Vivia sozinha, não tinha ninguém e sentia-me muito só. Vim para ter a companhia do meu marido.

Que profissão exercia? Doméstica.

Como eram os seus dias antes de entrar para o Lar? Era passado o dia a dia sozinha. Fazia a minha vida de casa e quando não podia fazer alguma coisa punha uma mulher.

Como se sentiu em saber que foi admitida no Lar? Feliz.

Sentiu-se bem recebida na Instituição? Muito bem, principalmente, pelas Irmãs.

Pode dizer-nos como é a rotina do seu dia-a-dia aqui no Lar? Levanto-me, tomo banho, venho para baixo e a Ir. Rosa chama-nos para tomar o pequeno almoço e depois vamos para a sala de estar.

O que costuma fazer nos seus tempos livres? Vou fazer a minha vida à praça, pagar a luz, água e medicamentos, e participo em atividades do Lar.

Que familiares costuma receber? Uma sobrinha e o filho dela, Donzília e o Rui, e a afilhada do meu marido, Berta. O outro dia recebi a visita do meu filho e nora, que estão aí, do estrangeiro.

Como se sente atualmente? Há dias melhores e outros mais ou menos.

Na sua opinião, qual o principal problema dos idosos? O que os idosos precisam é de carinho e de amor dos mais novos.

Nome:

Idade:

Freguesia de origem:

Celeste Maria Furtado Soares

82

Achada


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À semelhança dos anos anteriores, a Misericórdia de Nordeste celebrou o

Mês das Recordações. Este ano, a atividade teve lugar na freguesia de Santo António de Nordestinho e destinou-se aos utentes dos Centros de Convívio, do Lar de Idosos, do Centro de Dia e do Apoio ao Domicílio, residentes nas localidades da Pedreira a Santo António de Nordestinho. Contou, ainda, com a presença dos Dirigentes, Irmãos e colaboradores da Instituição e representantes das Entidades locais. Este encontro teve início com o acolhimento aos participantes, seguido da celebração da Eucaristia, presidida pelo Ouvidor de Nordeste, Pe. Agostinho Lima, em memória dos dirigentes, irmãos, benfeitores, colaboradores e utentes desta Misericórdia, que já não se encontram entre nós, permitindo recordar os que já partiram. O Ofertório integrou idosos com diversos símbolos, com destaque para as fotos dos

Mês das Recordaçõesque faleceram no corrente ano, no Lar. De seguida, todos os presentes puderam degustar um prato tradicional típico daquela localidade, confecionado “à moda antiga”, e que na zona é conhecido por “desfeito”, que permitiu reviver os sabores de antigamente, em memória das “almas”. Após o almoço, o Provedor, Dr. Eduardo de Medeiros, proferiu palavras de agradecimento a todos os presentes, que contribuíram para a realização desta atividade e recordou quão importante é fazer memória dos nossos entes queridos que já partiram para a eternidade, relembrando que esta é também uma missão da Santa Casa da Misericórdia. Intervieram, na ocasião, o Vereador Dr. Marco Mourão, recentemente eleito e Carlos Matos, Presidente da Junta de Freguesia daquela localidade, que se congratularam com a iniciativa.

Concelebração Eucarística

Almoço tradicional pelas Almas


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A Santa Casa da Misericórdia de Nordeste é uma prestigiada Instituição fundada em 12 de maio

de 1912, sob o impulso do ilustre nordestense António Alves de Oliveira, com o fim de “socorrer os pobres e indigentes em suas enfermidades, conforme os recursos de que possa dispor”. Se no passado as funções da Santa Casa da Misericórdia de Nordeste, se resumiam ao aspeto sócio caritativo e de assistência, com a criação do Hospital do Nordeste, as suas atividades foram sendo diversificadas e alargadas em função das exigências decorrentes da evolução económica e social. Atualmente a Santa Casa da Misericórdia de Nordeste, tem como propósito desenvolver um conjunto de atividades destinadas à promoção do bem estar na comunidade onde se encontra inserida, de acordo com um espírito de solidariedade e com o respeito pelos valores cristãos. A atividade da Misericórdia de Nordeste, tem vindo a diversificar-se, acompanhando a evolução das problemáticas sociais, consolidando a sua ação na prática da solidariedade social a quem mais necessita no Concelho do Nordeste. A ação social concretizada pela Misericórdia de Nordeste integra um conjunto de respostas que visam a prestação de serviços e apoio a idosos, crianças e famílias, assim como a indivíduos em situação de exclusão social. No concelho do Nordeste, à semelhança do que acontece na restante sociedade atual, tem-se verificado um aumento da longevidade da população o que implica um acréscimo da necessidade ao nível dos cuidados continuados aos idosos, nomeadamente na vertente Lar e Centro de Dia, assim como a prestação de serviços de acompanhamento baseado no Apoio Domiciliário e Centros de Convívio. A resposta da Misericórdia de Nordeste para a população idosa do concelho, por um lado, concentra- -se na necessidade de uma resposta relacionada

A Misericórdia 105 anos depois...

com o seu maior grau de dependência, através do Lar, por outro lado, quando se verifica um maior grau de independência, a disponibilização de serviços que permitam o retardar da institucionalização e a promoção da manutenção da convivência social e o conforto no seio da família, através do Centro de Dia, Centro de Convívio e Serviço Domiciliário. No âmbito do apoio às crianças do concelho do Nordeste e às suas famílias, a Misericórdia de Nordeste, disponibiliza um conjunto de serviços com o intuito de promover o desenvolvimento das crianças e o apoio às famílias, através de Centros de Atividades e Tempos Livres e da Creche “Os Priolinhos”. Ainda, com o intuito de proporcionar a estabilização da vida de crianças e jovens em risco/perigo, a Casa de Acolhimento de Crianças e Jovens, procura que as crianças e jovens aí residentes se sintam em casa, que sejam o mais felizes possível e olhem para o futuro com um grande sorriso no rosto.Aos indivíduos mais desfavorecidos e carenciados do concelho, em situação de vulnerabilidade e exclusão social, através do Centro de Acolhimento, a Misericórdia proporciona residência permanente, tentando proporcionar um ambiente familiar. Pensando, também, nos jovens e adultos com deficiência a Misericórdia de Nordeste disponibiliza, através do Lar Residencial para pessoas com Deficiência, alojamento e proporciona o desenvolvimento de atividades que promovam a sua autonomia, de modo a garantir-lhes bem estar e qualidade de vida desta população especial. Esta Misericórdia, tem vindo a afirmar a sua importância no concelho do Nordeste sobressaindo o valoroso trabalho prestado à comunidade, bem como a sua grande capacidade de empregabilidade, contribuindo para a dinâmica económica e social local, no combate ao desemprego e à “desertificação” do concelho.105 anos depois orgulhamo-nos do nosso passado, mas vivemos no presente a preparar o futuro.

Dr.ª Ana Rosa Medeiros


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Era uma vez um grupo de meninos que queria atravessar o mar, que os separava da ilha da

felicidade, uma ilha muito bonita, onde todos desejavam ir. Mas os meninos não tinham barco e nem sequer sabiam remar. Não havendo por ali ninguém para os ajudar, eles ficaram a olhar a ilha ao longe irrequietos, curiosos, insatisfeitos. Dois ou três, de entre eles, estavam com os olhos postos na ilha, a ver se de alguma maneira descobriam como lá chegar, pensando... pensando... pensando A nado não era possível, a pé, o mar era demasiado fundo, de voo, nao tinham asas... Outros dois ou três resolveram mostrar-se desinteressados. A ilha da felicidade! Ah! Ah! Ah! ... A ilha da felicidade! Essa é que era boa! ... Quero Iá saber da ilha da felicidade para nada! ... Aqui é que eu estou bem. Se eu quisesse ir para a ilha da felicidade já estava lá há muito tempo, mas não quero. Nao vou porque não quero. Outros, a maior parte, tinham desistido da travessia, porque achavam simplesmente que, sem barco, era impossível chegar, e como eles não tinham barco, nem viam sombras de o ter, pensaram que era melhor desistir e viver com o que tinham. Eles nem sequer tinham a certeza se aquela era mesmo a ilha da felicidade e quem lhe garantia que era. Não conheciam ninguém que tivesse ido lá e toda a gente dizia que os que lá nao voltavam. Estavam todos assim, quando lhes apareceu uma velhinha, de cabelo todo branco, alvo da neve, que lhes garantiu ser capaz de os levar a ilha da felicidade. - Se quiserem ponho-vos todos lá, num abrir e fechar de olhos. Basta que o queiram de verdade e que acreditem que a ilha é realmente a ilha da felicidade. Isto é a primeira condição para vos levar. Antes que a velha dissesse a outra, ou as outras condições, já os dois ou três, que não queriam saber da ilha para nada, que se quisessem já lá

estavam, se tinham posto na frente, empurrando os outros para trás, para serem os primeiros. Logo a seguir abriu caminho a maior parte, os que tinham desistido por duvidar. Colocaram-se todos junto ao pequeno porto, à beira do cais de embarque, disputando os primeiros lugares. Só os dois ou três, que tinham estado sempre com os olhos postos na ilha, a ver se descobriam a maneira de lá chegar, pensado... pensando ... pensando..., ficaram corn os olhos postos na velhinha, a ouvir o resto das condições. Disse a velha então o que mais ninguém ouviu, se não estes dois ou três. Passados uns momentos, entre o cais e a ilha da felicidade, ergueu-se, como por encanto, uma ponte por onde os meninos deveriam passar. Os que já estavam doidos à frente, acotovelando-se uns aos outros, entraram na ponte, aos empurrões, aos encontrões, para passarem à frente uns dos outros, sem reparar sequer que os da frente à medida que entravam na ponte, caiam ao mar, porque a ponte ruía debaixo dos seus pés. O que lhes valeu é que sabiam nadar. A velhinha bem chamava, que esperassem, que se calassem, para ouvirem o que era preciso fazer, para a atravessarem em segurança. Mas eles, com o barulho que faziam, não ouviam nada, ou não queriam ouvir. Cairam todos ao mar. E antes que chegassem a terra, a nado, já a velha tinha atravessado a ponte com os dois ou três que a ouviram. E, à medida que eles atravessavam, a ponte Wencantada ia-se desfazendo, enquanto a maioria dos meninos gritava na água que esperassem por eles. Afinal só havia mais uma condição e era tão simples. Bastava que a velha fosse à frente. Na ponte ficariam as marcas dos seus pés. Os meninos só tinham de caminhar atentos às marcas que ela tinha deixado. Era só isso nada mais.

A Ponte para a Ilha da FelicidadeProf.ª Conceição Maciel

( Da obra da autora “A Ilha Mágica”)


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No dia 16 de Dezembro a Misericórdia de Nordeste promoveu a Festa de

Natal, destinada aos seus utentes idosos e colaboradores das diversas valências da Instituição. No evento estiveram presentes vários convidados, entre eles, a Diretora Regional dos Recursos Florestais, Engenheira Anabela Isidoro, em Representação do Presidente do Governo dos Açores, o Presidente da Câmara Municipal de Nordeste, António Miguel Soares, a Mesa Administrativa da Misericórdia, a Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa, Inspetora Emília Mendonça, Autarcas e Representantes de Entidades concelhias. Este dia festivo iniciou-se com a Eucaristia, presidida pelo Ouvidor do Nordeste, P.e Agostinho Lima, e foi animada

pelo coro composto pelos funcionários da Instituição. Após a missa, foi servido o almoço tradicional de Natal, intitulado “Sabores da Nossa Memória”.No final do almoço, falou o Provedor, Eduardo de Medeiros, que realçou o papel e o contributo dos idosos na sociedade com a sua experiência e sabedoria, além de que a época natalícia deve ser vivida com o “coração desarmado”, ou seja, cheio de amor. As intervenções que se seguiram foram do Presidente da Câmara e da Diretora Regional dos Recursos Florestais. A Festa terminou com momentos de muita alegria, com a apreciada atuação do Grupo de Cantares de Nordeste e com distribuição, feita pelo Pai Natal, dos presentes a todos os utentes que participaram na festa.

Festa de Natal

Concelebração Eucarística

Atuação do Grupo de Cantares de Nordeste

A visita do Pai Natal


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CATL’s

Festas de Natal nas Valências

Creche «Os Priolinhos»


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Lar Residencial para pessoas com Deficiência

Casa de Trabalho

Convívio dos Funcionários


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A Santa Casa promoveu, no âmbito do Mês do Idoso, a Noite das Canções e

Representações, que se realizou no Centro Municipal de Atividades Culturais da Vila de Nordeste. O espetáculo foi organizado por utentes e funcionários, que puderam demonstrar os seus dotes na música e no teatro. Uma noite animada e que contou com a participação de pessoas talentosas e alegres, prova disso é o facto da sala se encontrar lotada, cativando o público nordestense. O Programa iniciou-se com a hilariante peça “Aqui Há Talento”, que contou com a participação de funcionários e utentes da Instituição, numa montagem e representação de grande nível que provocou um ambiente descontraído e de gargalhada na vasta plateia. Seguiu-se a participação dos utentes do Lar Residencial para Pessoas com Deficiência com a apresentação de uma coreografia ao som da música “Tá Bonito”. Atuaram depois os utentes e funcionários dos Centros de Convívio em momentos diferentes, com uma coreografia e a canção “Somos do Nordeste”, que aludia às tradições das diversas localidades do concelho. A atuação que se seguiu teve a participação

do SAD e SAD-R, com o hilariante sketch intitulado “Conversas de Café”. A parte final do espetáculo contou com a apresentação de uma dança pelas Jovens da Casa de Acolhimento e, por fim, de várias canções portuguesas por um grupo de colaboradoras da Santa Casa. Presentes nesta noite estiveram o Provedor, Dr. Eduardo de Medeiros, o Vice Presidente da Câmara, Luís Jorge Fernandes, o Vice Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, Dr. António Pedro Costa, representante da Assembleia Municipal, Professora Serafina Medeiros, Presidente da Amizade 2000, António Machado, autarcas do concelho e o Presidente da Casa do Povo de Achada/ Santana. Antes de terminar este interessante serão o Provedor congratulou-se com os talentos que surgiram no espetáculo, com a dedicação e a alegria de todos os participantes, que proporcionaram grandes momentos de boa disposição e de boa comédia, manifestando cada um deles empenho e criatividade que resultou num magnífico espetáculo!

Noite das Canções& Representações


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Fundada em 1936Casa de Trabalho

Nos 81 anos

Em 25 de Outubro de 1986, o notável escritor e saudoso jornalista Manuel

Ferreira, proferiu uma brilhante palestra na Casa de Trabalho, no 50º aniversário da sua fundação, que ocorreu em 1936, cuja timoneira foi a ilustre Senhora D. Maria do Carmo Pacheco Monte. Em Janeiro de 1937 a “Casa da Liga Cristã” abre as suas portas nos baixos de uma casa da fundadora. A obra social começa com a inscrição de 33 educandas, a partir dos cinco anos. O espaço exíguio para as necessidades, obrigam a mudar de pouso, transitando primeiro para as Courelas, passando depois para a Rua Rodrigo Gamboa, saltando de seguida para a rua Prior Pereira hoje Rua Dr. António Alves Oliveira, conforme descreve Manuel Ferreira. Em 1946 o número de educandas elava-se a 63 e em Março já era de 65 e em 1949 o Ministro das Obras Públicas

comunica a aprovação do projeto da Casa de Trabalho de Nordeste, concedendo a comparticipação de 500 contos para a sua construção e em Julho desse ano é lançada a 1.ª pedra. As obras foram executadas sob o comando do conhecido mestre José do Couto, que não terminariam com o acto inaugural a 28 de Novembro de 1954, como também refere o escritor Manuel Ferreira. Passados os anos, e resistindo aos tempos e às intempéries, a 21 de Fevereiro de 1975, conhecido pela “predominancia comunista”, regista-se a ocupação de parte da Casa de Trabalho por alunos e professores da Escola Preparatória. No entretanto a Instituição sofreu profundas mudanças sempre no respeito dos principios e objetivos da fundadora que, até ao fim dos seus dias, sempre recebeu todo o apoio e carinho da Instituição que fundara com tanto denodo, com tanto esforço, com tanto carinho, com tanto sacrificio, a bem do concelho do Nordeste.


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Misericórdia recebe postal de agradecimento

Os familiares de Maria Sousa Resendes vem por este meio agradecer à Santa Casa da Misericórdia de Nordeste e em especial a todas as funcionárias e coordenadoras pela forma como desempenharam as suas funções, pelo carinho e dedicação demonstrados na prestação de cuidados, bem como na promoção da qualidade de vida da utente Maria Sousa Resendes, na modalidade de Apoio Domiciliário e de SAD-Reabilitação durante 15 anos.

Não há nada que possa compensar toda a atenção que me foi prestada.Apenas digo...

A filhaMaria Manuela Resendes Correia

Obrigado!

Gratos por todo o trabalho desenvolvido.

Muito Atenciosamente.

A Misericórdia de Nordeste registou, com apreço, o gesto, da filha de uma utente desta Instituição, ao reconhecer o esforço, o

acompanhamento e a qualidade do serviço prestado pelos nossos colaboradores, à sua saudosa mãe.

Passaram à situação de aposentação a funcionária Ana Maria Macedo Fernandes

Correia que exercia as funções de Técnica Administrativa da Secretaria da Santa Casa e Virgílio dos Santos Pacheco Paiva que era Ajudante Técnico de Farmácia da vila. A Ana Maria foi funcionária da Santa Casa durante 32 anos e sempre exerceu com desvelo as suas funções administrativas. O Virgílio Paiva foi funcionário da farmácia durante 39 anos e foi sempre um excelente vendedor de medicamentos e outros produtos farmacêuticos. Aos dois funcionários que agora passaram à situação de aposentação, a Santa Casa formula votos de saúde e longa vida.

Aposentação

Ana Maria Correia

Virgílio Paiva


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Os utentes e funcionários do Lar e Centro de Dia desta Santa Casa, celebram o

Mês do Rosário, no términus do seu calendário. Os intervenientes, idosos e alguns em cadeira de rodas, participaram numa procisão, rezaram o terço, num ato muito emotivo de devoção a Nossa Senhora de Fátima.

A Santa Casa promoveu nos dias 24 e 31 de Outubro duas sessões de Terapia do

Riso, orientadas pela terapeuta Délia Oliveira. A primeira sessão foi direcionada aos utentes do Lar e Centro de Dia da Instituição à qual se juntaram os utentes da Associação Amizade 2000. A segunda sessão contou com a presença dos funcionários das várias valências da Santa Casa, que aderiram em bom número. Nestes encontros procurou-se provocar o riso espontâneo, vivendo-se momentos

repletos de boa disposição, com música, dança, exercícios de relaxamento e muitas gargalhadas.

Terapia do Riso

Utentes celebram Mês do Rosário


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UM PAI COM PROBLEMAS DE MEMÓRIA O Pe. Camilo estava a ficar preocupado com as coisas que estavam a acontecer na sua paróquia. D. Teresa, uma simpática velhinha de comunhão diária, começou a espalhar na paróquia que tinha uma graça muito grande: com muita frequência Deus Pai vinha falar com ela. Pe. Camilo não estava a gostar da novidade e, um dia, mandou-a chamar à casa paroquial. Sem muitas delongas, foi logo direito ao assunto: - D. Teresa, andam por aí a dizer que você afirma que Deus Pai, com certa frequência, vem falar consigo... - É verdade, Padre! - Não diga tão prontamente que é verdde porque, às vezes, há ilusões... - Mas eu tenho a certeza... A conversa continuou durante uma hora bem puxada sem chegarem a uma conclusão. Por fim, Pe. Camilo querendo concluir o interrogatório lembrou-se de colocar uma questão final:- Olhe, D. Teresa, já que a senhora não desiste de afirmar que Deus Pai lhe aparece e fala consigo eu proponho que lhe faça a seguinte pergunta: quais são os maiores pecados do Padre Camilo? Se Ele acertar, eu acreditarei...

Algum tempo depois, o sacerdote encontrou-se com a velhinha na rua e perguntou-lhe:- Então, D. Teresa, Deus voltou a falar consigo?- Voltou, Padre!- E a senhora fez-lhe aquela perguntinha que eu tinha pedido?- Fiz!- E Ele que disse?Ele respondeu:- Vai dizer ao Padre Camilo que eu me esqueci de todos os pecados dele.À noite, antes de se deitar, o Pe. Cmilo ajoelhou aos pés da cama e rezou: “Hoje, Senhor, vou dormir tranquilo porque sei que tens um problema de memória. Perdoas e esqueces os nossos pecados.. Faz, Senhor, que eu também tenha esse mesmo problema: que eu saiba acolher o teu perdão e esquecer os meus pecados e os pecados de todos os meus irmãos. Dá-me paciência para escutar, animar, ajudar, e... perdoar.E depois esquecer os pecados dos outros. Quero ser como Tu, um Pai com problemas de memória.Obrigado, Senhor, pela mensagem que me enviaste pela D. Teresa. Amém

In “Almanaque Boa Nova”

Ainda do NatalPela sua pertinência e pelo seu interesse na religiosidade e na tradição Cristã, abaixo transcrevemos textos

relacionados com o NATAL, retirados da revista “Família Cristã”.

A presença da estrela no presépio está cheia de simbolismo. Pela própria natureza de uma estrela que se destaca no céu, ela realça a originalidade e divindade daquele bebé em Belém. No Evangelho de S. Mateus, é a estrela que, vinda do oriente, guia os Magos até Jesus. À época, a estrela tinha um significado de libertação e de esperança. Foi um profeta estrangeiro, Balaão, que no Antigo Testamento disse: «Eu vejo-o, mas não é agora; eu contemplo-o, mas não de perto: uma estrela avança de Jacob, um ceptro levanta-se de Israel.»(NM 24,17) Os israelistas viram aqui uma profecia para o grande rei David. Os cristãos viram nesta passagem a estrela que conduz a Jesus, o verdadeiro Messias, da casa de David. A estrela

diz-nos que Jesus é a resposta às nossas mais profundas aspirações de felicidade.

Os evangelhos não dizem se os Magos eram reis, nem se eram três. Tais indicações foram dadas pela tradição popular. Os Magos eram homens de ciência, astrónomos e eruditos. O número de três deve-se aos três presentes dados a Jesus: ouro, símbolo da realeza porque Jesus é rei; incenso, usado para o culto sagrado no templo no templo e que é símbolo da divindade de Jesus; por fim, a mirra, usada para embalsamar e perfumar os corpos defuntos, símbolo da humanidade de Jesus. Mais tarde, os seus nomes são menciondos por um monge, Beda, o Venerável, que no século VIII descreve quemeram e como eram: Gaspar, Baltazar e Melquior (ou Melchior). A presença dos Magos em Belém realça ainda que Jesus não veio apenas para os judeus, mas para os povos de todo o mundo, do ocidente ao oriente.

A ESTRELA OS MAGOS


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Assembleia aprova Plano e OrçamentoA Assembleia Geral da Santa Casa da

Misericórdia de Nordeste reuniu, em Sessão Ordinária, em 28 de Novembro, sob a presidência da Insp.ª Emília Mendonça. No período antes da ordem do dia, o Senhor Provedor cumprimentou os novos Irmãos, António Miguel Borges Soares e Marco Mourão e apresentou em voto de pesar pelo falecimento da Irmã Maria do Carmo Medeiros, natural desta Vila, uma prestante cidadã, devotada ao bem comum.

Foi realçada a dificuldade que advém do facto da Misericórdia estar subfinanciada, apresentando por isso um défice de cerca de 120 mil euros, facto que obrigará a um maior esforço de contenção na gestão da Instituição, evitando-se a dispensa de pessoal que muita falta faz aos serviços, principalmente do Lar. Na ocasião a equipa de enfermagem apresentou um vídeo sobre a situação de dependência dos utentes do Lar, cujo panorama é desolador, porque num universo de 50 utentes, 32 são dependentes graves, 7 possuem dependência moderada, 8 são dependentes ligeiros, apenas 3 são independentes, obrigando a medidas de emergência, mesmo com o forte constrangimento do Orçamento. Após apreciação e debate, o Plano e Orçamento foram aprovados por unanimidade.

A Misericórdia de Nordeste foi uma das contempladas com uma viatura adaptada, oferta da Fundação

Montepio, inserida no projeto Frota Solidária. O Provedor, Eduardo de Medeiros recebeu as chaves, numa cerimónia que decorreu na praça dos Paços do Concelho em Setúbal, a 8 de Setembro. Na altura o Provedor de Nordeste manifestou o seu agradecimento relevando a nobre atitude do Montepio. Após a chegada da viatura, procedeu-se à sua

Benção de Viaturabênção pelo Prior da Vila de Nordeste, Padre Agostinho Lima. No ato, simples mas com significado, estiveram presentes elementos do Montepio do balcão de Nordeste, colaboradores, funcionários e utentes da Instituição. Após a bênção, o Provedor enalteceu o gesto do Montepio, salientando que estas iniciativas, beneficiando as Instituições, contribuem em muito para a ação que as mesmas desenvolvem na sua área de intervenção.

Entrega das chaves, em Setúbal. Benção da viatura


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13:30h às 16:30h

Horário de Visita aos Utentes

Todos os dias das Sábados16:30H

Missa no Lar

Misericórdia de NordestePor Causas Nobres

ADMISSÕESFALECIMENTOSM.ª do Santo CristoMaria Glória Torres

José PachecoArminda Valério

Jeremias Correia

M.ª do Carmo Daniel

Admissão N.

N.

F.

F. Admissão

Admissão

Admissão

04-09-201703-05-1929

29-04-1926

04-09-2017

24-10-2017 29-09-2017

01-11-2017

09-11-2017

Claudiana M. Aguiar Cordeiro Dinarte M. Tavares CostaManuel V. BrancoPaula Cristina F. Andrade FriasRui Alberto Melo Amaral Tânia Machado MeloRosalina AmaralCátia Sousa

C. Convívio FazendaPosto FarmacêuticoLarLarFarmáciaEnfermagemLarCentro de Dia

Outubro

FarmáciaServ. AdministrativosC. Convívio SantanaCasa de TrabalhoArtesanatoServ. AdministrativosCasa de TrabalhoSecretariadoFarmáciaCasa de TrabalhoFarmáciaLarLarArtesanatoArtesanatoLar

Helena M. B. P. FernandesHélia C. M. Couto FernandesMárcia C. Medeiros M.ª Jesus D. RaposoM.ª Fatima Costa Correia LeiteMilton Rego FurtadoPaulina P. Cabral Tânia P. Arruda Virgílio S. P. PaivaZulmiro A. C LopesPaula MatosHelena M. PachecoHelena AmaralMaria Zélia T. RaposoPaula Cristina MonizAna Paula Carreiro

Novembro

Coordenadora SocialCentro de DiaServ. AdministrativosSADCATL AlegriaPosto FarmacêuticoCATL VilaSecretária Geral

Ana Isabel Oliveira Duarte Carlos Manuel Lopes Freitas Cláudia de Jesus M.Botelho M.ª Conceição M. O. TeixeiraM.ª Natalia C. B.M. CostaRuben Amaro Camara Sandra F P. TavaresSara R. M. Sousa

Dezembro

JaneiroCrecheCATL FazendaC. Convívio SalgaLarSADL. R.para pessoas com DeficiênciaCentro de Convívio PedreiraC. de Convívio São Pedro de NordestinhoLarSADLarLarLarLarLarL. R. para pessoas com DeficiênciaCrecheArtesanatoArtesanatoCATL

Délia Fernanda Pacheco Frias Diana Raposo Ferreira VieiraFátima Helena Moniz C. MeloGabriela F. M.Cordeiro Amaral Genoveva Benteiro Vigário Henrique Borges Vieira LuísLaura Cabral M.ª Conceição R.Cabral Ferreira M.ª Conceição Vaz P.A. FernandesM.ª Fátima R. M. BrandaoM.ª Fátima T. Teves Medeiros M.ª do Céu Torres F. MeloM.ª Leonor Torres C. PachecoNélia M.ª C. Bernardo Medeiros Norberto Vieira Cabral Sandra M. Mota Leite Verónica Silva CanhaM.ª de Fátima Borges C. Soares M.ª Bernardina FriasVerónica Cabral

Feliz Aniversário


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gerações - misericórdia de nordeste · pode dizer-nos como é a rotina do seu dia-a-dia aqui no...

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