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GERAÇÃO BENFICA ESCOAL DE FUTEBOL
MEIOS, MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
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AGRADEC IMENTOS
Temos utilizado estes exercícios e estas formas jogadas, na nossa Escola de Futebol, com muitos e
diversos tipos de grupos. Temo-los acrescentado e melhorado com o passar do tempo, e as suas fontes têm
sido várias e extensas. A sua ampliação envolveu também adaptação, integração, expansão, variação, de tal
modo que não é possível identificar todas as suas fontes, embora essa maioria seja resultante da minha
experiência de treino (quase um quarto de século) e de ensino.
Não há direitos de autor para todos estes jogos e formas jogadas e para todas estas estratégias e,
por esta razão, qualquer pessoa pode utilizar os nossos próprios jogos e os que fomos buscar a outros
manuais e a muitos colegas treinadores e professores. Muitas e muitas vezes inventámos um jogo, uma
condicionante, uma variante, uma nova estratégia e uma nova forma para uma determinada ocasião,
encontrando-o depois noutro livro e vice -versa, num e noutro treino aplicado por colegas do mesmo ofício,
outras vezes no mesmo espaço de treino mas com aplicações e desenvolvimentos diversos.
Por tudo isto quero deixar um obrigado muito especial ao Bruno Maruta e ao Prof. Paulo Lourenço
(juro que vou estar atento e obrigado pelas cautelas..) pela recolha, organização e sistematização dos
muitos conteúdos, meios, métodos, estratégias e conselhos que lhes transmiti ao longo destes últimos anos;
à Mestre Helena Costa, ao Prof. Fernando Pinto, ao Prof. Luís Moutinho, ao Prof. Nuno Maurício; ao agora
também Mestre Paulo Martins, ao Prof. José Relvas e ao Prof. João Barbosa, pois foram de uma utilidade
extrema e os que me estimularam com o melhor apoio que se pode dar. Por isso, vejo -os como co-
responsáveis pela concretização deste documento.
Quero deixar também uma palavra de apreço e de agradecimento ao Prof. Vítor Estêvão, ao Prof. Rui
Silva, ao Hugo Zagalo, ao Miguel Soares, ao Prof. Paulo Moreira, por todas as questões e dúvidas suscitadas
e que muito contribuíram para não me deixar acomodar e de fazer com que tivesse de me superar para lhes
dar a melhor formação possível, criando e descobrindo por isso novos meios, métodos e estratégias de
ensino; ao Misteres Adolfo Calisto e Arnaldo Teixeira, pela mística que continuam a transmitir e pelo contar
de histórias e experiências de outros tempos que muito ajudaram e ajudam no melhorar das estratégias de
treino a aplicar nas nossas crianças e jovens; um obrigado e um reconhecimento muito especial ao António
Pedro pelos ensinamentos que dele recolhi na forma como se deve gerir uma Escola de Futebol (este foi
mais um passo a juntar aos muitos outros dados por ele no melhorar desta estrutura); ao agora também
Mestre Mário Costa, meu antecessor nesta Escola de Futebol, pelo legado, pelas bases e pelas perspectivas
de evolução e expansão que nos deixou; aos outros amigos desta vida que de uma forma ou de outra
também me incentivaram e tornaram possível a realização deste manual.
O Coordenador da Escola de Futebol do S.L.Benfica
(António Fonte Santa)
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ÍNDICE
Agradecimentos 1
Introdução 3
Breve reflexão acerca do treino e do treinador de jovens 5
Metodologia de ensino e de treino 7
Treinadores assistentes e treinadores estagiários 10
Processo avaliação dos treinadores estagiários 12
Estratégias de organização e intervenção 17
Objectivos 25
Conteúdos Programáticos 30
Componentes criticas 31
Educar a atitude na aprendizagem do futebol 41
Exercícios padrão 42
Simbologia 43
Exercícios de aquecimento 44
Exercícios de Fase I (ataque x zero defesas + GR) 59
Exercícios de Fase II (ataque x defesa +GR) 67
Exercícios de Fase III (Gr + ataque x defesa + GR) 83
Exercícios de manutenção, circulação e recuperação da posse da bola 102
Exemplos de exercícios de treino de guarda-redes 115
Legenda de apoio aos exercícios de treino para guarda-redes 116
Tarefas para desenvolvimento capacidades condicionais e coordenativas 125
Anexos 133
Ficha avaliação formativa
Plano de treino
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INTRODUÇÃO No futebol, como no desporto em geral, o percurso da aprendizagem desportiva até à alta
competição exige que sejam estabelecidos processos de planeamento e uma clara definição de
objectivos. Este jogo apresenta-se, em todos os seus domínios, como uma modalidade de grande
penetração, exigindo cada vez mais um melhor quadro de técnicos e estruturas qualificadas para
suporte ao seu desenvolvimento. Com efeito, a metodologia do treino desportivo (um dos pilares
de desenvolvimento) tem sentido nos últimos tempos uma permanente evolução, fruto de uma
atitude de pesquisa e relacionamento estreito entre os técnicos dos vários ramos do
conhecimento, os treinadores e os praticantes. Esta simbiose tem permitido estabelecer uma
linguagem comum e a abolir quase definitivamente as ambiguidades e os receios, levando-nos a
um sistema claro e racional do que deve ser o treino desportivo desde a formação à alta
competição.
Na verdade, o futebol evoluiu e evolui constantemente, transformando-se
progressivamente, do ponto de vista comportamental, numa estrutura complexa que resulta da
resposta a uma gama de estímulos e sinais que surgem: da bola e do seu movimento (apreciação
de trajectórias); do campo e do terreno de jogo (orientação espacial); das balizas (finalização);
dos companheiros (cooperação, cumplicidades, princípios gerais e específicos do jogo); dos
adversários (conhecer as respostas do oponente); do árbitro, do dirigente; do público; do
ambiente físico e social; entre outros.
A ideia de que tudo no futebol está inventado é verdadeiramente questionável. Se
aceitarmos parar para reflectir podemos constatar que esta modalidade tem vindo a ser objecto
de uma evolução gradual e a utilização de termos, designações e objectivos como a velocidade da
percepção, velocidade da acção de jogo, ênfase no treino das capacidades coordenativas e a sua
relação com as condicionantes técnicas (passe, recepção, condução, remate, drible) e tácticas
(princípios gerais e específicos do jogo ofensivo e defensivo), o treino ou a educação da
capacidade criativa, a aprendizagem das técnicas desportivas e a sua relação com a componente
cognitiva, a capacidade de análise/percepção e antecipação no jogo, o formar da excelência
emocional, o educar a aptidão para o risco, educar a capacidade de sofrimento, aumento da auto-
confiança e auto-estima através de formas jogadas com elevada percentagem de sucesso, são
cada vez mais referenciados nas investigações actuais e serão o futuro das orientações para o
ensino do futebol, ou seja, a formação dirigida ao sistema nervoso, baseado cada vez mais nas
ciências cognitivas e sociais.
O principal objectivo da concepção deste documento foi harmonizar a prática pedagógica
dos nossos agentes de ensino de forma a melhorar a qualidade de intervenção junto das nossas
crianças e jovens, facilitando ainda a consulta por parte daqueles que iniciam a sua actividade de
treinadores e estagiários nesta Escola de Futebol, tornando-se por isso numa base de orientação
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metodológica, pedagógica e estratégica no desenvolvimento de todos os nossos alunos e dos
diversos núcleos que se projectam por todos o País.
Esta é a nossa realidade, os nossos meios e métodos, as nossas orientações, as nossas
estratégias e a nossa organização, resultantes da partilha e da troca de experiências, da reflexão,
da comunicação e investigação, do debate de ideias, das vivências da prática do ensino e do
treino, dos resultados das situações reais (do terreno ao laboratório, ao gabinete e de novo ao
terreno) e acima de tudo da vontade de responder às exigências cada vez maiores do treino, do
jogo e dos jogadores.
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REFLEXÃO CRÍTICA ACERCA DO TREINO E DO TREINADOR DE JOVENS
Educar e formar implicam naturalmente a existência dum plano pedagógico e
metodológico devidamente estruturado e definido. Os meios, métodos e estratégias aconselhados
devem seguir os princípios definidos com base nas investigações da actualidade e no bom senso.
É hoje claro que a formação e preparação desportiva das crianças e jovens, deve ser, e é,
substancialmente diferente da dos adultos e que o treino/competição da criança é diferente da do
jovem, assim como o treino/competição do jovem é diferente do dos adultos. Mais do que isto, é
sabido que a formação e preparação da criança e do jovem tem que ter em conta que o processo
de maturação é individualizado, com diferenças significativas entre género sexual e entre
indivíduos, o que condiciona de forma decisiva o processo de preparação, educação e formação
desportiva.
Formação implica a existência de formadores. A escolha dos (as) treinadores (as)
adequados às necessidades dos formandos, destaca-se numa das primeiras preocupações da
coordenação desta Escola de Futebol. Um bom treinador ou um bom/boa técnico(a) desportivo(a)
na área do treino de crianças e jovens, deve ter a clara noção que a sua actividade não se
limitará a preparar e transmitir o treino. Ele/Ela desempenhará uma função de grande impacte
social, educativo, formativo e desportivo, devendo reunir, pelo menos, sete domínios
importantes:
§ Bom senso
§ Formação específica na modalidade
§ Formação no terreno
§ Formação académica
§ Experiência e talento na condução de grupos
§ Experiência de jogo como jogador
§ Sentimentos de satisfação pela actividade desenvolvida
Consideramos o bom senso a primeira base de trabalho, quer no futebol, quer em
qualquer outra actividade a exercer. Gerir o nosso dia-a-dia tanto a nível pessoal como
profissional, requer uma boa dose de bom senso, que se traduz na forma de estar perante tudo e
todos, sabendo ouvir todas as opiniões, “ver e ler” com objectividade e distanciamento, decidir
sem receios e sem medos, escolher e alterar de seguida quando tal o justifique.
Quanto à formação específica na modalidade, entendemos que a aquisição e domínio dos
conteúdos específicos do futebol permite a inserção adequada em todo o contexto.
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Quando falamos de formação no terreno, referimo-nos à capacidade de planear, executar,
analisar, criticar e avaliar todo o processo de ensino-aprendizagem. O(a) treinador(a) deve
questionar constantemente o seu trabalho, procurar saber onde e como eventualmente falhou,
como poderia ter executado de forma mais eficaz e onde no seu entender agiu do modo mais
correcto. Deve questionar constantemente a qualidade e os efeitos da sua intervenção, do
conhecimento que tem da modalidade, verificando se esse conhecimento ainda se mantém válido
e actualizado, avaliando igualmente as relações afectivas que se estabelecem.
Relativamente à formação académica, é importantíssimo ter sempre presente a percepção
e domínio de todas as componentes inerentes à prática desportiva, ou seja, ter sempre presentes
os conhecimentos adquiridos e actualizados sobre a anatomia, a fisiologia do esforço, a biologia
do treino, biomecânica, pedagogia do treino, psicologia desportiva, sociologia, metodologia do
treino, entre outras.
Consideramos a experiência e o talento na condução de grupos como uma valência de
capital importância. Pretende-se um perfil dinâmico com traços de personalidade que permitam
exercer vários tipos de liderança. O(a) técnico(a) deve transformar, se necessário, a sua
personalidade, adaptando-a a cada momento e grupo que dirige. Assim, em cada treino, deve
saber decidir a forma, o peso e o lugar a dar ao aquecimento, aos exercícios analíticos (se forem
necessários), aos exercícios mais complexos, às situações de jogo condicionado, às situações de
jogo livre, ao trabalho de desenvolvimento da condição física e à interligação de todos estes
factores. Deve igualmente ser capaz de fazer opções em relação à intensidade e ao volume dos
exercícios e treinos, tendo como referência os objectivos definidos e a capacidade de resposta dos
seus praticantes.
A experiência como jogador, não sendo de transcendente importância é, no entanto, muito
útil e rica no prever, identificar e antecipar de situações que podem ocorrer no treino e no jogo. É
o chamado “feelling” que só a vivência de milhentas situações da prática pode trazer.
Se a tudo o que anteriormente foi referido, acrescentarmos os sentimentos de satisfação
pela actividade desenvolvida com crianças e jovens, que alguns/algumas treinadores (as) deixam
timidamente ou efusivamente transparecer, então teremos a garantia de que as finalidades da
nossa Escola como actividade desportiva e formativa estão asseguradas, ou seja, uma Escola
aberta a todos, com um programa de ensino definido, com conteúdos e objectivos diferentes e
correspondentes às necessidades de desenvolvimento de cada um dos alunos (diferenciação e
individualização do ensino), onde o prazer pela prática do futebol como actividade física e
desportiva regular e correctamente orientada e sustentada é factor fundamental para a sua
evolução futura, tornando-os não apenas mais saudáveis, mas também ética, social e
profissionalmente mais aptos no futuro.
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METODOLOGIA DE ENSINO E DE TREINO
Quando se fala de metodologia do treino, e independentemente dos vários escalões,
importa desde logo deixar bem claro que tudo o que a ela diz respeito exige muita disciplina e
rigor. Mais do que inspiração, o treino requer a transpiração necessária a quem necessita de
antecipar constantemente o futuro, através da preparação prévia e exaustiva das diferentes
soluções exigidas por uma realidade exterior em constante mutação.
O treino de crianças e jovens deve sempre contribuir para o seu desenvolvimento global e
harmonioso nas vertentes física, intelectual, emocional e social, devendo proporcionar a todos a
oportunidade de participar de forma regular em níveis de prática compatíveis com as suas
capacidades e grau de maturação.
“ O treino é um processo pedagógico que visa desenvolver as capacidades técnicas,
tácticas, físicas e psicológicas do (s) praticante (s) e das equipas no quadro específico das
situações competitivas, através da prática sistemática e planificada do exercício, orientada por
princípios e regras devidamente fundamentadas no conhecimento científico” (Castelo, 1996).
Os exercícios não são todos iguais, não provocam os mesmos efeitos, nem todos têm a
mesma eficácia.
O mais importante no treino é a selecção de exercícios e a execução dos mesmos que
conduzem, sem falta, ao objectivo desejado (Ozolin, 1981).
Assim, é prática corrente ensinarmos o futebol na nossa Escola através de jogos ou
formas jogadas, utilizando meios, métodos e estratégias actualizadas e onde os pressupostos
cognitivos e psicológicos do praticante, como por exemplo a capacidade de decisão, a atenção, a
concentração, a compreensão, o raciocínio, a inteligência táctica (criatividade) e emocional são
elementos fundamentais.
Hoje o futebol não se baseia quase exclusivamente nos aspectos físicos como nas décadas
de 60 e 70, nas quais os treinadores tinham a ideia de que a melhoria da condição física era
determinante na obtenção de bons resultados em competição e na formação. Não se baseia
igualmente nos aspectos técnicos, obsessão da geração seguinte, que levou muitos seguidores a
pensar que o sucesso do jogador (formação) e da equipa estavam relacionados com o exagerado
treino da técnica em situações analíticas.
Actualmente o futebol é um jogo que não se baseia quase exclusivamente nos aspectos
físicos e técnicos, trata-se de um jogo muito rápido que requer maior inteligência, perspicácia,
reflexão, análise e rapidez de acção o que exige rápidas e acertadas decisões. Numa definição
simples, podemos dizer que este jogo é uma sucessão no tempo e no espaço de equilíbrios e
desequilíbrios momentâneos, onde estes desequilíbrios são fruto da excelência emocional,
alicerçada numa excelente tomada de decisão e numa forte capacidade de drible e velocidade.
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É por isto que na nossa Escola, os meios, métodos e estratégias mais adequadas para
ensinar o jogo “(…)passam por interessar o praticante, recorrendo a formas jogadas divertidas e
motivantes, implicando-o em situações-problema que contenham os ingredientes fundamentais
do jogo, isto é, presença da bola, oposição, cooperação, escolha e finalização. De acordo com
este entendimento, não são de adoptar situações que levem à exercitação descontextualizada e
analítica dos gestos técnicos (passe, recepção, condução, drible, remate, entre outros), dado que
a execução assim realizada assume características diferentes daquela que ocorre no contexto
aleatório do jogo.” (Garganta, 1994).
Neste sentido, os exercícios de treino não se dirigem a um único objectivo, antes pelo
contrário, consideram em cada momento que melhorias podem provocar nos domínios técnico,
táctico, físico, cognitivo e psicológico numa relação coerente entre estas variáveis (analíticos
somente o necessário, globais e integrantes tanto quanto possível), sendo desejável o uso de
estruturas em número reduzido de jogadores, utilizando uma única baliza, como por exemplo:
1 x 0 + Gr, 2 x 0 + Gr, 3 x 0 + Gr, 3 x 1 + Gr, 2 x 1 + Gr, 4 x 2 + Gr, 3 x 2 + Gr, etc,
etc, ou duas balizas ou mais balizas Gr+2x2 + Gr, Gr + 3 x 3 + Gr, Gr + 3 x 2 + Gr, Gr + 3 x 5
+ 2Gr, Gr + 5 x 5 + Gr, Gr x 4 (+2j) x 4(+2j) + Gr, Gr+2 x 4 +2Gr, etc, etc.
Num jogo de futebol, o jogador deve saber o que fazer (componente táctica, sustentada
em princípios de jogo através de regras de actuação no ataque e na defesa), para depois saber
como fazer (componente técnica), o que exige uma elevada capacidade de decisão (componente
cognitiva), que por sua vez decorre de uma ajustada leitura de jogo (capacidade de
percepção/análise e antecipação, sustentadas no desenvolvimento da atenção e concentração),
para poder agir correctamente no tempo certo em relação ao móbil do jogo (velocidade de acção
com e sem bola – alicerçada em excelentes capacidades coordenativas e condicionais).
O clima motivacional que desenvolvemos dá assim prioridade ao desenvolvimento e
mestria de capacidades (melhorar a condição física promovendo, de forma harmoniosa, o
desenvolvimento físico geral privilegiando o desenvolvimento das capacidades coordenativas e
condicionais) e à aprendizagem do jogo pois tem uma lógica e razão intrínsecas, independentes
da interpretação pessoal de cada treinador, estimulando a capacidade de decisão, a criatividade
táctica e a inteligência emocional.
É este o pilar sobre o qual assenta toda a nossa organização de ensino e que leva os
nossos meninos, “a par do treino das coisas do corpo”, a tratar bem a bola e a compreender
como se joga em todo o campo, sendo a criatividade individual e colectiva e a tomada de decisão,
as traves mestras desta metodologia.
Aprender a tratar bem a bola implica que se tenha um bom domínio do próprio corpo,
estar equilibrado, manter a cabeça levantada, mudar de direcção, parar de repente, arrancar de
surpresa, saber correr, acelerar ou diminuir a velocidade de corrida, parar, saltar, cabecear,
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inverter o sentido do deslocamento, saber rematar, passar, receber, apreciar trajectórias, saber
olhar e recolher informações, cooperar com os colegas, saber defender e atacar à direita, ao
centro e à esquerda, saber decidir e controlar as próprias emoções, são a base de um harmonioso
domínio corporal e psíquico, e que possibilitam ter a arte de jogar com agrado de ver.
Paralelamente educamos a disciplina, os valores, o gosto pela organização, a atitude, a
coragem, a capacidade de sofrimento, a perseverança, a tenacidade, a imprevisibilidade,
alimentando sempre a auto-confiança e a auto-estima e blindando tudo isto com valores como a
solidariedade, a humildade, o altruísmo e o respeito pelas regras, colegas e adversários.
São estas coisas simples do corpo e da mente, as mais valias e alicerces do ensino na
nossa Escola de Futebol e que fazem dela uma referência, contribuindo assim para o bem-estar
dos nossos alunos e proporcionando-lhes uma correcta formação moral, intelectual e desportiva.
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TREINADORES ASSISTENTES E TREINADORES ESTAGIÁRIOS
Uma das funções dos (as) nossos (as) treinadores (as) é coordenar o trabalho com os (as)
técnicos (as) estagiários (as), sempre com o objectivo de melhorar a qualidade dos treinos dos
nossos alunos, sem nunca esquecer que paralelamente estes estão também a aprender e a
evoluir.
A aprendizagem é recíproca, quanto maior empenhamento colocarem nas tarefas, maior
será a evolução.
O primeiro período funciona essencialmente para os (as) técnicos (as) estagiários (as)
conhecerem um pouco melhor o funcionamento e a organização da nossa Escola de Futebol.
Para o segundo período está destinado proporcionar aos (às) técnicos (as) estagiários (as)
um papel cada vez mais activo, para tal, é exigido um conjunto de funções mais abrangentes e
uma qualidade de intervenção no treino cada vez maior.
Durante o segundo período os (as) técnicos (as) assistentes/estagiários (as) ficam
incumbidos de orientar, dirigir e supervisionar na íntegra o exercício que geralmente se utiliza
como meio de aquecimento no início de cada aula.
Durante este período, o(a) técnico(a) assistente/estagiário(a) terá mais autonomia para
interagir com os alunos. O(a) técnico(a) principal terá uma função mais orientada para a
supervisão e controlo da actividade, intervindo em casos pontuais ou de manifesta incapacidade
por parte do(a) treinador(a) estagiário (a).
Em cada sessão de treino, será indicado qual o(a) técnico(a) estagiário(a)/assistente
responsável por esta actividade.
Assim, os(as) técnicos(as) deverão consultar o respectivo plano de treino e iniciar a
actividade a partir do momento que os alunos entram no espaço destinado à turma. Esta
actividade deve ter a duração de dez a quinze minutos, não devendo nunca ultrapassar os vinte
minutos. No final do treino o(a) técnico(a) estagiário (a)/assistente deverá dialogar com o(a)
técnico(a) principal no sentido de esclarecer possíveis dúvidas.
A partir de Janeiro os(as) técnicos(as) estagiários(as) têm a possibilidade de construir o
plano de treino total, analisá-lo com o(a) técnico(a) principal e responsabilizar-se pela sua
aplicação. O plano de treino deve ser analisado na semana anterior à sua aplicação, quando o(a)
técnico(a) estagiário(a)/assistente reúne com o técnico responsável.
Após a análise dos respectivos planos, o(a) técnico(a) assistente/estagiário(a) fica
responsável por entregar o plano de treino definitivo na data de realização do mesmo, bem como
uma cópia para cada técnico.
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Ao longo do referido período, as tarefas consistem por um lado em elaborar o plano de
treino, por outro dirigir e ser responsável pela aplicação do treino.
Estimulamos todos os(as) técnicos(as) estagiários(as) a fazerem uma reflexão critica
sobre as aulas para que possam resultar em dúvidas/sugestões que nos enriqueçam a todos.
Podem fazê-lo informalmente no final de cada aula junto do(a) técnico(a) responsável.
No final de cada período os(as) técnicos(as) estagiários(as)/assistentes devem entregar
um relatório de balanço com os aspectos mais positivos, menos positivos, sugestões e possíveis
dúvidas.
As grandes tarefas que são exigidas aos técnicos encontram-se explícitas neste
documento quando abordamos os aspectos de organização e intervenção nas aulas, bem como no
processo de avaliação dos técnicos estagiários.
Quando não tiverem disponibilidade para comparecer na sessão de treino, os(as)
técnicos(as) estagiários(as) devem informar o(a) técnico(a) principal e o coordenador assim que
possível. Para tal, nas primeiras aulas os técnicos estagiários devem fornecer o seu contacto ao
técnico(a) responsável e vice-versa.
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PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS TREINADORES ESTAGIÁRIOS
Os(as) técnicos(as) assistentes e estagiários(as) irão ser alvo de uma avaliação
pormenorizada às suas competências. O(a) técnico principal é responsável por elaborar um
relatório crítico no final do ano e que será entregue ao coordenador da Escola de Futebol, no qual
será apreciado todo o trabalho desenvolvido pelos(as) técnicos(as). Pretende-se que estes(as)
técnicos(as) tenham conhecimento dos parâmetros de avaliação aos quais vão ser sujeitos.
Princípios orientadores dos(as) técnicos(as) desportivos:
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Relação com os jovens praticantes
4. Plano de treino
5. Qualidade de ensino
6. Relação com os encarregados de educação
7. Relação com outros intervenientes
1. Assiduidade
Está presente em todas as sessões de treino (mais de 70% presenças), informando
sempre atempadamente o coordenador técnico e o técnico(a) responsável, quando tal não é
possível.
2. Pontualidade
Encontra-se no local de treino com a devida antecedência para fazer a recepção aos
praticantes, dispor todo o material e meios necessários, analisar o plano de treino e iniciar o
treino à hora prevista.
3. Relação com os jovens praticantes
A sua actuação caracteriza-se pela correcção e rigor nos conhecimentos transmitidos
nomeadamente quando se refere ao que o jovem praticante deve fazer, como fazer e quando o
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deve fazer, manifestando um interesse pessoal, claro e expresso, pelo êxito deste nas tarefas
propostas.
Tem um código ético de valores, atitudes e condutas, que aplica a todos os jovens e que
cumpre e gere com justiça e sensibilidade.
Tem uma atitude mental de educador(a) que se traduz num esforço permanente de auto-
domínio necessário a uma actuação pelo exemplo. Respeita a personalidade, saúde e integridade
física dos jovens praticantes com quem trabalha.
É imparcial nos juízos de valor, no julgamento de casos disciplinares e na aplicação de
critérios previamente definidos. Garante a igualdade de oportunidades para todos os jovens
praticantes por si orientados.
4. Plano de treino
4.1 Unidade de treino
O plano de treino deve ter uma estrutura global correcta, metodológica e
pedagogicamente. Apresenta opções de organização e de utilização de recursos que garantem um
encadeamento óptimo entre várias fases e situações de treino.
4.2 Especificação/Clareza
O plano de treino deve ser suficientemente explicito e pormenorizado, nos aspectos
organizativos, que constitui um guia para a acção do(a) técnico(a) desportivo(a), antecipando ou
indicando as opções a tomar na condução da actividade dos alunos e na estruturação das
condições de realização dessa actividade.
4.3 Correcção das indicações
A formulação das indicações contidas no plano de treino deve ser correcta do ponto de
vista metodológico. A formulação deve apresentar coerência quanto à realização dos objectivos,
devendo também satisfazer os parâmetros definidos para a concretização correcta e adequada
dos planos de treino.
4.4 Análise critica e reflexão sobre os resultados
O(a) técnico(a) desportivo deve caracterizar a actividade do treino, verificando a correcção
das acções tomadas. Deve identificar e analisar factores determinantes do sucesso ou insucesso
da actividade de treino e caracterizar os efeitos do mesmo, identificando os resultados e
referenciando-os aos objectivos gerais a obter.
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4.5 Aperfeiçoamento e sugestões
O(a) técnico(a) deve apresentar propostas de modificação de elementos e/ou da estrutura
do treino, baseando-se na experiência concreta e na orientação pedagógica e/ou didácticas
experimentada, visando a melhoria dos processos e/ou da utilização dos recursos com vista à sua
maior eficácia.
5. Qualidade de ensino
5.1 Introdução dos treinos
No início do treino, de forma clara, e sem perca de tempo informam-se os jovens
praticantes dos objectivos do treino, explicam-se e clarificam-se as principais tarefas,
relacionando-as com treinos e etapas anteriores e posteriores do processo de treino. O(a)
técnico(a) deve completar a informação de modo preciso, sublinhando as regras a cumprir e os
cuidados a ter.
5.2 Mobilização dos jovens praticantes para as actividades e objectivos
O(a) técnico(a) desportivo intervém sistemática, correcta e estrategicamente com os
jovens praticantes (individual, grupo ou turma), solicitando a superação na realização das
tarefas. Deve ainda estimula as atitudes de empenhamento dos alunos, realçando-as durante o
treino.
5.3 Organização, controlo e segurança das actividades
O(a) técnico(a) desportivo(a) deve orientar a actividade no espaço para o treino de tal
modo que lhe permita cumprir os objectivos do treino, detectar e prevenir situações de risco.
Para tal, tem de posicionar-se e circular no espaço de treino, intervindo sistematicamente na
execução dos alunos, ajudando-os e eliminando assim factores perturbadores da eficácia do
treino. Uma outra função do(a) técnico(a) desportivo(a) é gerir o tempo de treino, de material
utilizado e dos grupos constituídos de acordo com os objectivos de treino, adaptando-se aos
imprevistos.
5.4 Instrução/Regulação das actividades
O(a) técnico(a) desportivo(a) deve explicar clara e oportunamente a matéria. Intervém
sistemática e eficazmente na acção dos jovens praticantes, corrigindo, estimulando e
estruturando o seu comportamento. Deve recorrer a alguns jovens praticantes para apoiar,
corrigir ou demonstrar a transmissão de aspectos da matéria.
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5.5 Linguagem utilizada
O(a) técnico(a) desportivo(a) tem de utilizar uma linguagem clara, atraente e acessível à
compreensão do seu significado pelos jovens praticantes. Na sua linguagem, deve utilizar formas
de expressão que explicitem os conteúdos e os termos técnicos, facilitando assim a compreensão
da matéria pelos jovens praticantes.
5.6 Sequência do treino
O treino deve apresentar uma estrutura coordenada, coerente, continua e sem quebras. O
doseamento das diferentes tarefas e situações está de acordo com as regras metodológicas
adoptadas, com os objectivos definidos, adaptando-se às capacidades dos jovens praticantes.
5.7 Conclusão do treino
O(a) técnico(a) deve concluir o treino de acordo com os princípios metodológicos e
pedagógicos definidos, de modo sereno e tranquilo, realizando um balanço oportuno da
actividade e despertando os jovens praticantes para as etapas seguintes do processo de treino.
5.8 Concordância com o treino/adaptabilidade do treino
O treino decorre de acordo com o plano de treino e as atitudes e intervenções dos(as)
técnico(as) desportivo(as) devem ser adequadas à sua aplicação. Perante situações imprevistas,
o(a) técnico(a) deve revelar capacidade para se adaptar, integrando-as no plano previsto, sem
contudo perder de vista os objectivos definidos e o essencial do treino.
6.Relação com os Encarregados de Educação
O técnico(a) desportivo(a) deve estabelecer uma relação social com os Encarregados de
Educação promovendo um conhecimento pessoal mútuo. Contribui para o esclarecimento dos pais
sobre o alcance formativo, objectivos e resultados esperados das actividades que o jovem está ou
vai realizar. Deve informá-los, sempre que for solicitado, sobre a expectativa, sua e a do clube,
em relação ao jovem praticante, assim como as perspectivas de desenvolvimento e progresso
individual do jovem praticante, quer do ponto de vista global, quer do ponto de vista desportivo.
Deve ainda manifestar compreensão sobre a preocupação dos Encarregados de Educação
em relação à formação desportiva do seu educando, estabelecendo uma comunicação clara,
coerente e objectiva, que possa contribuir para obter o apoio destes para a defesa intransigente
dos interesses dos jovens praticantes nas actividades a desenvolver.
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7. Relação com os outros intervenientes
O(a) técnico(a) desportivo(a) não deve extinguir a sua responsabilidade de educador,
como referência moral e social, quando as suas intervenções se dirigem aos dirigentes, árbitros,
espectadores, associados do clube ou outras individualidades.
Deve manifestar, pelo exemplo, grande respeito pelas opiniões, valores e condutas dos
outros intervenientes da actividade desportiva, pautando as suas intervenções pelo equilíbrio e
ponderação, sem deixar de defender, com firmeza e de forma inequívoca, os interesses do Clube,
da actividade que exerce e sobretudo do jovem praticante.
Uma vez que a sua conduta vai ser observada pelos jovens praticantes e que estes vão ter
a tendência para aprenderem e adquirirem as condutas e as atitudes que mais se identifiquem
com a sua forma de agir, o(a) técnico(a) desportivo(a) deve estar consciente de que é um
modelo.
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ESTRATÉGIAS DE ORGANIZAÇÃO E INTERVENÇÃO
Princípios de orientação que devem ser cumpridos em cada treino/aula e que vão contribuir
para o desenvolvimento qualitativo dos nossos alunos/jogadores:
§ Grau de complexidade dos exercícios adequado ao nível do aluno;
§ Trabalho com grupos pequenos em espaços largos;
§ Número elevado de repetições nos exercícios;
§ Intensidade baixa em fases iniciais de aprendizagem na execução das acções
técnicas;
§ Intensidade elevada para os alunos que já dominam suficientemente essas acções
técnicas, relacionando-as depois com as variáveis cognitivas de forma a executar
as habilidades técnicas específicas na relação com o móbil do jogo.
§ Apropriação consciente e progressiva das acções tácticas;
§ Definição de lateralidade (desenvolvimento do lado não dominante e
aperfeiçoamento do lado dominante).
Recomenda-se que os(as) treinadores(as) cheguem ao local de treino cerca de quinze
minutos antes do inicio da unidade de treino, procurem ter acesso ao respectivo plano de treino
para proceder à sua análise e clarificar alguns aspectos do mesmo, caso seja necessário.
A análise do plano de treino deve ser rigorosa para que não surjam grandes dúvidas no
decorrer do treino e para que este seja cumprido tanto quanto possível, ao nível da organização,
do desenvolvimento e da identificação dos feedbacks a usar (critério de êxito/componentes
criticas).
Os(as) treinadores(as) devem estimular a sua capacidade reflexiva e crítica no decorrer do
treino, no sentido de proceder a possíveis melhorias ou alternativas nas tarefas de treino
apresentadas, bem como na preparação da organização do treino para que este seja o mais
“rentável” possível. Espera-se também que exista por parte dos(as) técnicos(as) estagiários(as),
a total disponibilidade para uma constante colocação de possíveis dúvidas ou sugestões que
possam ocorrer na fase de planeamento, no decorrer do treino ou após cada sessão.
Após cada treino, o(a) técnico(a) principal deve realizar um balanço, levantar sugestões
sobre o que foi feito na sessão, assinalando-as no próprio plano de treino, os quais poderão ser
consultados pelos(as) outros(as) técnicos(as) sempre que desejarem.
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A interrupção do processo ensino-aprendizagem deve coincidir com o período de análise e
reflexão sobre a prática desportiva, funcionando como excelente meio de aprendizagem e
evolução.
A apresentação e a imagem da nossa Escola, do nosso Clube e dos(as) nossos(as)
técnicos(as) são um factor a ter em consideração. Torna-se assim importante que os(as)
técnicos(as) se façam acompanhar do equipamento distribuído pelo clube e que tenham um
cuidado especial na sua aparência, tendo também a noção que deveremos ser um exemplo para
os nossos alunos. Os(as) técnicos(as) devem apresentar-se devidamente equipados(as) e com a
t-shirt por dentro dos calções/calças. Durante o treino devem evitar passar uma imagem para o
exterior de acomodação, monotonia e passividade.
Os nossos meninos e meninas deverão apresentar o cartão do aluno no início do treino,
(um dos(as) técnicos(as) fica responsável por guardá-los). No final do treino são entregues a
determinado aluno e este distribui os cartões pelos seus colegas (esta distribuição deve ser
supervisionada pelos técnicos para manter a ordem). É importante fazer transparecer que o
esquecimento do cartão é um erro grave, que estes devem ser responsáveis pelo seu cartão e
não os seus Encarregados de Educação. Se o aluno não se apresenta com cartão deve dirigir-se à
secretaria a fim de pedir uma senha de permissão para treinar.
No início de cada aula/treino deve haver a preocupação dos(as) técnicos(as) não deixarem
as bolas ao alcance directo dos seus alunos e esclarecer que não é permitido o contacto com as
bolas sem a devida autorização dos(as) seus/suas treinadores(as), pois existe uma tendência
geral dos alunos se dirigirem às mesmas, não cumprimentando os(as) técnicos(as), o que
transmite uma imagem de desorganização, indisciplina e de falta de regras. Mesmo aqueles
alunos que por qualquer motivo cheguem atrasados devem primeiro cumprimentar todos os(as)
técnicos(as) e só depois integrar-se na aula/treino.
Por outro lado, deve garantir-se uma organização que permita controlar todo o material.
Sendo assim, deve utilizar-se a rede para colocarmos as bolas que momentaneamente não estão
a ser utilizadas.
Apesar da divisão da turma poder ser feita em dois ou três níveis de aprendizagem
(introdutório, elementar e avançado), cumprindo o princípio da diferenciação do ensino, devemos
procurar manter a homogeneidade da mesma, seleccionando exercícios nos quais os diferentes
elementos desses grupos de nível, executem juntos os mesmos exercícios e lutem por atingir
objectivos comuns. Para tal, é necessário uma boa coordenação entre todos os(as)
treinadores(as) em relação às tarefas que se realizam. Regra geral, o(a) técnico(a) responsável
interage directamente mais vezes com o nível avançado, ficando cada um dos(as) restantes
técnicos(as) a interagir com outro nível previamente definido. No entanto, torna-se importante
que o(a) treinador(a) principal interaja e controle os diferentes grupos com alguma regularidade,
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cumprindo outros objectivos. Os alunos com mais dificuldades são os que mais necessitam das
mais valias do(a) treinador(a) mais experiente e, em princípio, mais sabedor.
Devemos evitar que os alunos coloquem os coletes no chão (há um cesto próprio para o
fazerem). Nos dias de chuva é importante proteger os coletes que não estão a ser utilizados para
que não se molhem. Ainda nos dias de chuva, sempre que distribuímos alguma informação em
papel aos nossos alunos, estes devem abrigá-los por baixo do equipamento para que não
cheguem deteriorados aos Encarregados de Educação.
No final do treino, o retorno à calma é geralmente feito com exercícios de alongamentos.
Um dos alunos deve ser demonstrador e os seus colegas, que formam uma roda à sua volta,
executam. Estes exercícios devem ser supervisionados pelos(as) técnicos(as), assegurando a sua
correcta execução e aperfeiçoamento.
Para facilitar a organização, o aluno que demonstra os alongamentos deve ser o mesmo
que distribui os cartões pelos seus colegas em cada aula/treino, sendo escolhido pelo treinador
num sistema de rotatividade. Assim, após o final dos alongamentos os alunos devem sentar-se
no chão (se não chover) e esperar que o seu colega lhe entregue o cartão. O aluno que distribui
só deve entregar o cartão aos colegas que estiverem sentados.
Antes de saírem do espaço de treino os alunos terão de cumprimentar todos os seus
colegas, bem como os(as) seus/suas treinadores(as).
Na montagem e arrumação do material os(as) técnicos(as) devem contar com a preciosa
ajuda dos seus alunos para que a tarefa se realize rapidamente. Isto acontece no inicio, durante e
no final do treino. Para isso seleccionamos grupos de dois, três ou quatro alunos que serão
responsáveis por cumprir estas funções em cada aula, num sistema de rotatividade, educando o
gosto pela organização e o desenvolvimento da autonomia.
Uma das tarefas dos(as) técnicos(as) é recomendar aos seus alunos que se façam
acompanhar da sua própria garrafa de água, devidamente identificada, bem como de um boné
nos dias de sol. Não é permitido o uso de relógio no decorrer do treino.
É necessário indicar e controlar as entradas e saídas dos nossos alunos pelo campo de
treinos, garantir que se realizam pelo local apropriado, sem excepções. Devemos ainda relembrar
os nossos alunos que apenas devem entrar no campo de treinos após a devida autorização do
funcionário, que se encontra junto da porta de entrada, e que é responsável por esta tarefa.
No final de cada treino os treinadores devem garantir a arrumação do material,
nomeadamente das balizas móveis (regulamentares) que devem ficar fora do terreno de jogo.
Devem ainda verificar o banco de suplentes, toda a área de treino e certificar-se de que nenhum
objecto ficou esquecido pelos alunos (equipamento desportivo ou garrafas de água).
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O(a) técnico(a) estagiário(a), após a consulta e interpretação do plano de treino, deve
contribuir para a colocação do material necessário para as tarefas de treino. Esta situação deve
ocorrer mesmo quando existiu uma aula anteriormente. A colocação do material pode ocorrer
ainda no momento de retorno à calma da aula anterior, desde que não perturbe a actividade da
mesma.
Os(as) técnicos(as) devem adoptar uma trajectória de deslocamento adequada, de forma
a verem todos os alunos e a serem visto por todos. Devem usar uniformidade de tratamento para
todos os jovens, não demonstrando preferências. Na explicação, organização e gestão das
situações de exercício/treino, devem expor de forma clara, usando uma linguagem adequada e
acessível ao escalão etário dos destinatários.
É necessário utilizar estratégias para lidar com as situações de organização do treino e dos
alunos em questão, de modo a diminuir, tanto quanto possível, o tempo disponibilizado para esta
tarefa no decorrer da sessão. Como tal, torna-se importante, por vezes, pensar e reflectir sobre
as tarefas que se seguem àquelas que estamos a realizar num determinado momento e
consequentemente instruir os nossos alunos nesse sentido. Por exemplo, quando estamos a
trabalhar em circuito de áreas de trabalho, os alunos têm uma pausa para beber água. É
importante que antes de finalizar um exercício, os alunos sejam informados que, após a pausa,
devem dirigir-se a determinada área de trabalho onde irão encontrar o mesmo ou outro(a)
técnico(a).
O(a) técnico(a) deve ainda aproveitar as pausas do treino para a organização do material
de apoio às actividades de modo a garantir o cumprimento dos objectivos. Caso seja possível,
estas pausas podem também ser aproveitadas para o fortalecimento das relações interpessoais
entre técnicos(as) e alunos, através do convívio e de práticas lúdicas.
Outra forma de fazer cumprir este objectivo, é realizar uma contagem decrescente sempre
que pretendemos que os alunos se aproximem de nós. Para a instrução aos alunos, estes devem
colocar-se fazendo uma meia-lua à frente dos(as) técnicos(as), colocando-se de costas para o
sol.
No decorrer do desenvolvimento de um determinado exercício, e cada vez que um dos
nossos alunos não cumpra a regra de regressar à fila por fora do espaço de prática para não
perturbar e importunar os seus colegas, deve realizar o percurso (que deveria ter realizado e não
realizou) imitando um gatinho, um leão, um cão, um macaquinho, um borrego, entre outros.
Garantimos assim o cumprimento dos aspectos organizativos, das regras e da disciplina,
desenvolvendo a atenção e concentração, proporcionando-se em simultâneo um bom clima de
aula com alguns momentos de diversão.
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Devem evitar-se situações de possível conflito com e entre os alunos. Sempre que existir
um comportamento de desvio considerado grave ou muito grave, os(as) técnicos(as) devem
recorrer primeiro a um diálogo individual de carácter pedagógico. Se posteriormente o
comportamento se verific ar, devem colocar o aluno num espaço de prática, isolado dos restantes
colegas, e com uma bola de forma a melhorar a técnica individual, reintegrando-o quando
acharem mais conveniente. Se mesmo assim o comportamento desadequado se verificar devem
chamar imediatamente o coordenador.
Quando termina a paciência começa…o sorriso!!!
Quando numa situação ensino-aprendizagem houver um número impar de alunos e
pretendemos fazer um jogo reduzido (fase III), temos duas hipóteses:
a) Colocamos uma desigualdade numérica, tentando mesmo assim que as duas equipas
fiquem equilibradas em nível de aptidão, ou seja, a equipa com inferioridade numérica
fica com alunos mais aptos (ex: g.r.+2x3+g.r.).
b) Colocamos um dos alunos (dos mais aptos) no papel de Joker, ou seja, joga sempre
pela equipa que tem a posse bola (ex: g.r.+2(+1)x(+1)2+g.r.).
Esta situação apresenta vantagens e desvantagens:
1. Vantagens: quando os alunos conseguem interpretar bem o papel do joker, o
jogo decorre com mais sucesso ofensivo, facilitando a aprendizagem,
essencialmente dos alunos de nível introdutório e elementar.
2. Desvantagens: nem todos os alunos têm facilidade em entender o papel que é
destinado ao Joker. É necessário a atenção dos(as) técnicos(as) a esta situação,
tentando ensinar-lhes este conceito e em último caso, não deixar arrastar uma
situação de inadaptação dos alunos, na qual o Joker não cumpre as suas
funções, sendo ignorado pelos colegas. Caso esta situação aconteça o(a)
técnico(a) deve optar pela hipótese 1.
Sempre que os(as) técnicos(as) estiverem perante exercícios cujos objectivos se
direccionem para a velocidade de reacção, aceleração, execução, força rápida e coordenação,
devem centrar o seu feedback, na constante estimulação dos seus alunos, para que estes
realizem as acções com a maior intensidade e empenho possíveis. Este comportamento irá
facilitar o alcance dos objectivos.
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O(a) técnico(a) deve permanentemente intervir, parar e/ou corrigir os alunos, nunca
deixando de os elogiar. As intervenções dos treinadores em relação a atitudes julgadas
incorrectas, devem ser centradas no comportamento resultante da acção e não na pessoa em si.
Existe uma ficha informativa e descritiva com as componentes criticas das acções técnicas
e princípios de jogo, à qual se torna importante recorrer no decorrer do treino. Será
recomendável o treinador fazer-se acompanhar dessa mesma folha para que a teoria seja posta
em prática e para que seja adequada aos exercícios de treino.
Devem fomentar-se o mais possível alguns comportamentos dos nossos alunos, tais como:
o O hábito de cumprimentar os colegas e os(as) treinadores(as) no inicio e no fim do
treino;
o Relembrar os alunos com alguma assiduidade o nome dos seus treinadores;
o Cumprimentar e pedir desculpa aos colegas quando comete falta ou o
colega/adversário cai por influência directa da sua acção;
o Quando um jogador obtém golo, deve agradecer esse facto ao colega e/ou aos
colegas que lhe possibilitaram essa felicidade e alegria.
O(a) treinador(a) deve recriminar seriamente o aluno quando este comete uma falta
intencional, especialmente quando esta coloca em causa a integridade física do
colega/adversário. O aluno que cuspir para o chão deve ser seriamente repreendido.
Se as bolas saírem do campo ou forem projectadas para fora do recinto, o(a) treinador(a)
tem que ser imediatamente avisado(a) pelo aluno que enviou a bola. O aluno deve ter
conhecimento de que, em nenhuma situação, pode abandonar o espaço de treino sem a devida
autorização do seu treinador.
O(a) treinador(a) deve dar especial atenção às situações de possível risco de segurança
para os praticantes. Sempre que um dos nossos alunos cair e/ou se lesionar os técnicos devem
aproximar-se imediatamente, inteirar-se da situação e se necessário encaminhar o aluno para o/a
fisioterapeuta presente no treino.
O(a) treinador(a) não se deve esquecer de corrigir e valorizar as acções dos guarda-redes
e de quem actua em posições mais defensivas, através de feedbacks altamente elogiosos. Nas
diversas tarefas de treino, o(a) treinador(a) não se deve esquecer de fazer a rotação dos alunos
pelas diferentes posições, inclusivamente o guarda-redes. Não devemos permitir que o mesmo
aluno fique durante muito tempo nessas funções, impossibilitando que os seus colegas também
as desempenhem, limitando inclusivamente o seu desenvolvimento. Torna-se igualmente
importante estimular e valorizar as acções realizadas com o pé não dominante.
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Solicita-se também uma análise individual detalhada aos alunos visto que no final de cada
período o aluno será avaliado através de uma ficha a preencher pelos seus treinadores.
Na aplicação de uma tarefa de treino e na intervenção com os seus alunos, os(as)
treinadores(as) devem preocupar-se inicialmente em transmitir os principais critérios de
organização dos exercícios de modo a que este se torne funcional. Após algumas repetições e
garantido este pressuposto, deve haver uma segunda intervenção um pouco mais especifica com
o objectivo de transmitir as suas componentes críticas.
Deve ser preocupação constante do treinador o sucesso e consequente aumento da
confiança e auto-estima dos seus alunos. Como tal, a colocação de balizas com grandes
dimensões é um bom instrumento, promovendo a obtenção de muitos golos, principalmente nos
níveis introdutórios e elementar. Sempre que possível, devemos utilizar as balizas
regulamentares (Futebol 7) que estão disponíveis na nossa Escola de Futebol.
Outra preocupação é a da adequação das tarefas ao nível dos alunos, ou seja, um aluno
com grandes limitações técnicas, tácticas, físicas e outras, que se encontra no nível introdutório,
não pode realizar um exercício de 1x1+Gr com um colega que se encontra no nível avançado pois
as suas possibilidades de sucesso serão quase nulas ou nulas. O sucesso deverá assim ser
garantido a todos e naturalmente que os alunos com ma is capacidades terão mais sucesso.
Uma das tarefas na qual os técnicos(as) estagiários(as) têm de estar atentos é no
cumprimento dos tempos parciais das tarefas, tornando-se indispensável o uso de relógio.
Durante o treino diverte-te, divertindo os teus alunos!!!
Durante os torneios inter-turmas os(as) técnicos(as) estagiários(as) são responsáveis por
garantir um bom clima competitivo, possibilitando que os seus alunos se divirtam jogando. Para
tal, recomenda-se que se mantenham atentos a determinados aspectos, tais como:
§ Distribuição equitativa do tempo de jogo por todos os alunos, havendo no entanto
excepções, ou seja, os alunos mais aptos e que estejam incluídos nas várias selecções,
deverão jogar menos tempo;
§ Realizar uma rotatividade dos alunos pelas diferentes posições da equipa, permitindo
que cumpram diferentes tarefas e funções;
§ Relativizar a importância que os alunos tendem a atribuir ao facto de ganhar os jogos;
§ Valorizar a atitude e empenho colocado nos jogos por todos os participantes;
§ Valorizar o esforço e a superação individual e colectiva;
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§ Estimular os intervenientes a cumprimentar o colega e o(a) treinador(a) aquando das
substituições;
§ No final de cada jogo todos os alunos devem cumprimentar os colegas adversários.
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OBJECTIVOS
O Sport Lisboa e Benfica visa três objectivos de carácter geral ao promover a Escola de Futebol:
a) Que os jovens adquiram valores sociais e humanos que lhes possibilite o equilíbrio,
a responsabilidade e a capacidade de participarem de uma forma activa na
sociedade, promovendo assim condições para uma maior identificação entre os
jovens e os valores que o S.L.B. não abdica;
b) A criação das condições necessários, no seio do clube, para que os jovens tenham
a possibilidade de ter acesso a uma correcta iniciação à prática desportiva,
mediante o pagamento de uma mensalidade;
c) Aos jovens que não tiveram possibilidade ingressar nas equipas de competição do
SLB (por critérios que sustentam uma escolha rigorosa no domínio das capacidades
para a prática do futebol), garantir uma oportunidade de se valorizarem e de
adquirirem mais conhecimentos que lhes permitam uma eventual selecção para
essas equipas.
A nossa metodologia de ensino, os meios, métodos e estratégias visam alcançar objectivos
operacionais de carácter mais específico, tais como:
Técnicos:
• Remate
• Condução de bola
• Passe
• Recepção
• Protecção da bola
• Ensino da diversas formas de drible
• Ensino das diversas formas de desarme
• Jogo de cabeça
• Técnica G.R.
• Lançamento linha lateral
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Tácticos:
• Princípios gerais do jogo
• Princípios específicos do jogo
Princípios específicos do ataque
Progressão
Cobertura ofensiva
Mobilidade
Espaço
Os princípios da desmarcação. Desmarcação de apoio, de rotura e com trajectória circular
(nas costas).
• Princípios específicos da defesa
Contenção
Cobertura defensiva
Equilíbrio
Concentração
Ensino da marcação, desarme e intercepção
Estratégicos:
Formas jogadas integradas para:
• Desenvolver regras de actuação nas diferentes posições em acções ofensivas
• Desenvolver regras de actuação nas diferentes posições em acções defensivas
• Racionalização do espaço de jogo
• Evitar a aglomeração
• Descentração do jogo
• Dispersão em relação à bola
• Desenvolver a noção de amplitude e profundidade e de equilíbrio e concentração
através dos jogos de corredores e sectores e sectores com corredores
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• Estimular a iniciativa individual através do desenvolvimento do drible/finta,
especialmente dos alunos mais dotados para essas acções
• Educar e desenvolver a visão periférica (capacidade de observação)
• Educar e desenvolver a imprevisibilidade
• Educar e desenvolver a capacidade, qualidade e velocidade da tomada de decisão
• Aprender as regras do jogo
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Físicos:
• Capacidades Condicionais
Resistência especifica de jogo
Velocidade:
Reacção:
Simples
Complexa
Execução
Deslocamento
Força rápida (acelerar e travar; alternar distâncias curtas; mudanças de direcção e
sentido)
Flexibilidade
Agilidade
Destreza
• Capacidades Coordenativas.
Desenvolver e aperfeiçoar:
Capacidade de observação
Apreciação de trajectórias
Orientação espacial
Coordenação óculo – manual
Coordenação óculo – pedal
Coordenação espaço-temporal
Lateralidade
Equilíbrio
Controlo motor
Ritmo
Técnica de corrida
Sensibilidade proprioceptiva do pé
Psicológicos, sociais e afectivos:
Desenvolver estratégias para educar, desenvolver e aperfeiçoar:
As relações interpessoais
Atitudes
Valores
Normas
Regras
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Solidariedade
Altruísmo
Coesão de turma/equipa
Espírito turma/equipa
Atenção
Concentração
Auto-controle
Educar a coragem e dominar o medo
Auto-estima
Auto-confiança
Humildade
Combatividade
Determinação
Carácter
Postura
Vontade vencer
Estabilidade
Mentalidade forte
Atitude positiva
Persistência
Competitividade
Capacidade sofrimento e Resistência psicológica à fadiga
Tenacidade
Fair – play
Formar a estabilidade psicológica
A confiança e respeito mútuos entre elementos da turma/equipa
A integridade (honestidade nas palavras e coerência nas acções)
A preocupação com o próximo (acredita-se mais naqueles que se preocupam
connosco).
Cognitivos:
Desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de análise e percepção;
Desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de antecipação/ Prever os
comportamentos dos colegas e oponentes na sua relação com o móbil do jogo
Desenvolver e aperfeiçoar a qualidade e velocidade de decisão;
Educar a criatividade táctica;
Educar e desenvolver a improvisação
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Educar e desenvolver a imprevisibilidade
Condicionar a acção do adversário através da sua própria acção
É muito importante a aprendizagem das situações e dos comportamentos típicos do jogo.
Quanto mais cedo este tipo de comportamento for aprendido, com base em varáveis cognitivas,
tanto mais cedo os nossos alunos poderão tornar-se estáveis no que se refere à sua
personalidade, aos seus sentimentos e às suas emoções. Todos sabemos a importância de tudo
isto quando a criança e o jovem caminham ainda na fase inicial do seu processo de formação e da
construção da sua personalidade.
Centramos o nosso interesse nas variantes cognitivas da aprendizagem, como por
exemplo em questões ligadas à antecipação, atenção e concentração e às particularidades do seu
treino, com estreita ligação à motivação. Quanto mais cedo se desenvolver a atenção e
concentração, mais cedo se poderá vir a alcançar o sucesso e os primeiros êxitos na execução
dos movimentos a aprender, o que significa, por outro lado, que essa motivação irá aumentar,
melhorando por consequência a aprendizagem.
Conteúdos Programáticos
a) O Objectivo do jogo
b) Noção ataque/defesa
c) Os princípios da desmarcação. Desmarcação de apoio, de rotura e com trajectória circular (nas
costas).
d) Ensino da marcação, desarme e intercepção
e) O relacionamento com a bola e o desenvolvimento das capacidades coordenativas e
condicionais associadas às capacidades cognitivas e psicológicas próprias de cada idade/escalão,
como forma estratégica para atingir a excelência na velocidade de execução dos movimentos
básicos do futebol: o remate, o passe, a recepção, a condução, o jogo de cabeça, o drible, a finta,
a simulação.... as desmarcações, marcações e antecipações…a capacidade de reacção, orientação
espacial, a lateralidade, o equilíbrio, o controlo motor, o ritmo, a noção de tempo...a flexibilidade,
a agilidade, a destreza, a força, a velocidade de aceleração com e sem mudança de direcção e
sentido, a técnica de corrida....a capacidade de observação e antecipação, a capacidade,
velocidade e qualidade da tomada de decisão…a atenção, a concentração..etc, etc)
f) Os princípios do ataque: a penetração, a cobertura ofensiva, a mobilidade e o espaço.
g) Os princípios da defesa: a contenção, a cobertura defensiva, o equilíbrio e a concentração.
h) A ocupação racional do espaço de jogo (a dispersão em relação à bola e a descentração do
jogo)
i) Os corredores (amplitude e profundidade no ataque; equilíbrio e concentração na defesa)
j) Os sectores
k) As regras do jogo
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l) As atitudes (a determinação, a coragem, a capacidade de sofrimento, a competitividade…) os
valores (solidariedade, a coesão grupo, o altruísmo, a postura), as normas (educação do gosto
pela organização, pela disciplina, o auto-controle…), as relações interpessoais (a confiança e
respeito mútuos entre elementos da turma/equipa e entre estes e os adversários, a integridade -
honestidade nas palavras e coerência nas acções, a preocupação com o próximo - acredita-se
mais naqueles que se preocupam connosco)
COMPONENTES CRÍTICAS
Reunimos um conjunto de componentes críticas das principais acções técnicas específicas
da modalidade, dos princípios específicos do jogo, dos princípios básicos do jogo e dos princípios
que caracterizam o “jogo dos corredores”.
Estas componentes críticas devem constar no plano de treino como critérios de êxito,
sendo que em cada exe rcício são explícitos quais os critérios de êxito que estão incluídos na
tarefa. Os(as) técnicos(as) devem ter um conhecimento profundo das componentes críticas que
compõem cada um dos critérios, que na prática funcionarão como meios de instrução e feedback
aos alunos. Através deste processo conseguimos uma uniformização do comportamento entre
os(as) treinadores(as) que irão potenciar o processo ensino-aprendizagem.
Progressão
• Após receber a bola deve orientar-se para a baliza adversária;
• Se não tem oposição deve avançar o mais rápido possível até à baliza e tentar
marcar golo;
• Caso tenha um defesa pela frente deve passar a bola a um companheiro melhor
posicionado para progredir ele próprio para a baliza ou passar para marcar golo se
tiver próximo da baliza; caso não seja possível deve arriscar o drible tentando
ultrapassar esse mesmo defesa e progredir na direcção da baliza tentando depois
concretizar.
Contenção
• O defensor aproxima-se o mais rápido possível do portador da bola;
• Quando está perto do atacante diminui a velocidade e mantém uma distância
óptima que lhe permita reagir em qualquer momento a um movimento do opositor;
• Flexão das pernas;
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• Colocar os apoios obliquamente em relação à linha de corrida do atacante;
• Deslocamento dos apoios por deslizame nto, mantendo o contacto com o solo;
• Olhar só a bola;
• Tentar orientar o adversário para o corredor lateral;
• Tentar ganhar tempo para ser ajudado por um colega;
• Evitar ir ao chão em “carrinho”. Informar os riscos que uma acção destas acarreta,
educando o jogador sobre os locais e “timings” adequados para a realização desta
acção.
• Colocar-se de maneira a evitar que o atacante mude de direcção para o lado do seu
pé dominante, procurar encaminhar o avançado para o lado do seu pé não
dominante;
• Induzir o atacante em erro, simulando o início do desarme.
Exemplos de forma jogadas para educar estas acções: 2x1+G.R; 3x1+Gr. 2x1 (+1) + GR;
3x1 (+1) +GR. (defesa que tenta recuperar defensivamente, iniciando a acção só após o inicio da
acção por parte dos atacantes. Este defesa é colocado entre 4 a 7m atrás dos atacantes.
Cobertura ofensiva
• Colocar-se ao lado e atrás do portador da bola criando uma linha de passe.
Cobertura defensiva
• Coloca-se atrás do companheiro que marca o adversário com bola;
• Entrar em contenção se o companheiro for ultrapassado;
• Se houver 2º atacante estar atento às suas movimentações e movimentar-se em
conformidade com este;
• Aproximar-se do atacante que defende se este se aproximar do portador da bola.
Marcação
• 3 Referências: bola, baliza e adversário;
• Colocar-se sempre entre o adversário e a baliza;
• Colocar-se numa posição que lhe permita ver a bola e o adversário;
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33
• Centrar o olhar na bola e no adversário alternadamente.
Desmarcação
• Apoio - deslocamento no sentido do portador da bola para criar uma linha passe;
• Ruptura – deslocamento no sentido da baliza contrária para criar uma linha passe;
• Circular complexa – deslocamento no sentido da baliza contrária, pelas costas do
companheiro portador da bola para criar uma linha passe (corte
nas costas).
Condução de bola
• Preferencialmente parte externa do pé;
• Manter a bola perto do pé (muitos toques, toques curtos, com pouca força);
• Tronco direito e um pouco inclinado à frente;
• Pé pouco tenso.
Condução para remate
• Conduzir a bola com o “pé de fora”;
• Dar um pequeno toque na bola com a parte externa do pé com o qual vamos
rematar (para facilitar a execução).
Drible
• Aproximar – se do adversário conduzindo a bola;
• Realizar simulações para criar instabilidade no defesa;
• Baixar o centro de gravidade;
• Realizar mudanças bruscas de direcção e aumentar da velocidade;
• Avançar pelo lado contrário ao qual o defesa está a fazer a contenção;
• Contactar a bola com o pé mais afastado do adversário;
• Assim que conseguir espaço tentar rematar.
Tipos de fintas:
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a) Simples: O aluno conduzindo a bola faz uma simulação com corpo fingindo que vai
mudar direcção e velocidade para um lado, saindo rapidamente para lado contrário
usando a parte externa do pé.
b) Tesoura: O aluno simula que vai para um lado (passando pé por cima bola, de dentro
para fora), depois muda de direcção com a parte de externa do pé contrário.
c) Dupla Tesoura: O aluno simula que vai para um lado (passando pé por cima bola, de
dentro para fora), simula que vai para outro lado (passando outro pé por cima bola) e
muda de direcção com parte externa pé contrário.
d) Finta com recuo: O aluno finge que vai aumentar de velocidade e seguir uma dada
direcção. No entanto, “pisa” a bola (utilizando a planta do pé), puxa-a para trás e
segue outra direcção. O aluno tem de utilizar o pé contrário ao lado onde se encontra
(lado esquerdo/pé direito e vice-versa).
e) Finta com mudança de pé: O aluno conduz a bola com um pé e num movimento
explosivo toca a bola com a parte interna do pé fazendo-a passar por trás da outra
perna. Progride e muda de direcção para o lado contrário e para a frente, com a parte
externa pé.
f) Roleta: O aluno pisa a bola com a planta do pé puxando-a ligeiramente para trás.
Simultaneamente roda o corpo recuando um dos ombros e tenta colocar outro pé por
cima da bola quando esta já se encontra em deslocamento, mudando para uma outra
direcção.
Simulação
a) Exemplo de forma jogada para educar a simulação: 2x1+G.R. O atacante depois de
progredir, dá um pequeno toque na bola com a parte externa do pé, mudando
ligeiramente de direcção. Finge que remata puxando a perna atrás e elevando o braço
do lado contrário e faz o passe para seu colega.
b) Exemplo de forma jogada para educar a simulação: 2x1+G.R. O atacante finge que faz
o passe puxando a perna atrás, podendo comunicar com o seu colega (ou não).
Depois, num movimento explosivo, muda de direcção com um pequeno toque na bola
com a parte fora pé e remata.
c) Exemplo de forma jogada para educar a simulação: 2x1+G.R. O atacante depois de
progredir, finge que faz o passe passando o pé por cima da bola para a parte interna,
podendo comunicar com o seu colega (ou não). Num movimento explosivo, muda de
direcção com um pequeno toque na bola com a parte externa do pé e progride no
sentido da baliza.
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35
d) Exemplo de forma jogada para educar a simulação: 3x1+G.R. O portador da bola tem
que ter sempre uma linha passe em cada lado. Deve fingir que passa a bola a um
colega, dirigindo o olhar para este e acaba por passar a bola para o colega do lado
contrário. Pode simultaneamente comunicar (chamar pelo nome) do colega a quem irá
fingir passar a bola.
Recepção
• Deslocamento para se enquadrar com a trajectória da bola;
• Preferencialmente com a parte interna do pé;
• A superfície de contacto desloca-se ao encontro da bola;
• Assim que se dá o contacto entre a bola e a superfície de contacto esta deve recuar
acompanhando a trajectória final de modo a amortece-la;
• Superfície de contacto deve estar pouco tensa.
Recepção orientada
Consideramos as componentes anteriores e:
• Orientar a bola para o sentido que se pretende deslocar.
Passe
• Preferencialmente com a parte interna do pé;
• Preferencialmente pelo chão;
• Colocação do pé de apoio ao lado da bola;
• Balanço da perna que executa o passe;
• Pé tenso para imprimir velocidade à bola.
Remate
• Levantar a cabeça para observar a colocação do guarda-redes;
• Escolher um local para tentar colocar a bola (junto a um dos postes);
• Preferencialmente com o peito do pé;
• Pé deve estar bem tenso;
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36
• Quando o aluno se apresenta na “metade direita” e em condições de finalizar deve
ser estimulado a fazê-lo com o pé direito, independentemente do seu pé
dominante, quando o aluno se apresenta na “metade esquerda” e em condições de
finalizar deve ser estimulado a fazê-lo com o pé esquerdo, independentemente do
seu pé dominante. Esta estimulação deve ser feita principalmente aos alunos de
nível elementar e avançado que já apresentam boas capacidades de remate com o
pé dominante;
• Quando o aluno remata com a biqueira, deve ser aconselhado a não o fazer, explicando
porquê e em que condições excepcionais o poderá fazer.
Desarme
• Posição básica defensiva;
• Esperar a iniciativa do atacante;
• Tentar o desarme no instante em que o atacante perde momentaneamente o
contacto com a bola;
• Induzir o atacante em erro, simulando o inicio do desarme.
“Estratégias para educar e aperfeiçoar o desarme”
a) Exemplo de forma jogada para educar esta acção: 2x1+G.R. O defesa coloca-se entre o
portador da bola e a sua baliza, obrigando o atacante a fazer passe para o seu colega.
Reage rapidamente e aproxima-se do segundo atacante (que já não pode combinar com
seu colega). Apenas tem possibilidade de progredir no sentido baliza. O defesa passa a
estar numa situação 1x1 com o segundo atacante.
b) Exemplo de forma jogada para educar esta acção: 2x1+G.R. O defesa coloca-se entre o
portador da bola e o segundo atacante, cortando linha passe e “obrigando-o” a progredir.
Reage rapidamente e aproxima-se do portador da bola (que já não pode combinar com
seu colega). Apenas tem possibilidade de progredir no sentido baliza. O defesa passa a
estar numa situação 1x1 com o portador da bola.
c) Exemplo de forma jogada para educar esta acção: 2x1+G.R. O defesa coloca-se numa
zona intermédia, entre o atacante que conduz a bola e o segundo atacante (mas o mais
próximo possível da bola) de forma a criar indecisão por parte do portador da bola. Se
essa indecisão surgir, o defesa deve agir com determinação tentando o desarme.
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Intercepção
• Estar atento à realização do passe entre os adversários;
• Intervir se tiver certeza do seu êxito;
• Em caso de não intervenção deve continuar a assegurar a marcação do seu
adversário directo.
Comportamento Técnico-táctico do guarda-redes
• O G.R. deve colocar a bola em jogo no colega que estiver mais próximo da baliza
adversária e em condições óptimas para receber o passe ou finalizar;
• Quando tal não possa acontecer, o G.R. deve observar o posicionamento dos
colegas e adversários e escolher o melhor “corredor” para “sair a jogar”;
• O G.R. coloca a bola em jogo preferencialmente com as mãos, com a bola rasteira
para um dos colegas de equipa que se deve encontrar nos corredores laterais;
• Se os adversários cortarem linhas passe nos corredores laterais o G.R. deve jogar
com pé, passe comprido para o atacante mais próximo da baliza;
• Deve defender preferencialmente com as mãos;
• Quando um adversário se isola, o Gr deve sair imediatamente da baliza, fazendo
com que a baliza fique “mais pequena” para o atacante. Assim o G.R. tem de focar
a atenção em dois aspectos:
a) Quando o atacante coloca os olhos no chão para conduzir a bola, este
pode ser um bom momento para a sua saída da baliza;
b) Quando o atacante, em condução de bola, a adianta, dando-lhe um
toque com mais força, saindo a bola do seu raio de acção. Este pode ser
também um bom momento para a saída do G.R.
• Deve colocar-se mais adiantado quando a bola está longe da sua baliza e mais
perto da linha de baliza quando a bola está mais perto da mesma.
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38
Lançamentos linha lateral
• Quem executa tem de colocar as mãos atrás da cabeça e não pode levantar os pés
do chão;
• Podem ser feitos:
a) Pés juntos;
b) Pés afastados, paralelos e à largura ombros;
c) Pés distanciados (um à frente e outro atrás)
• Quando forem mal executados devem ser corrigidos e repetidos pelo mesmo aluno;
• Um colega deve desmarcar-se em ruptura no “sentido da baliza contrária”;
• Um colega deve desmarcar-se em apoio, (atrás e ao lado da linha da bola),
realizando cobertura ofensiva;
• Se necessário, outro colega deve desmarcar-se ao lado da linha da bola;
• Quem se desmarca para receber a bola não pode fazê-lo nem muito longe, nem
muito perto de quem executa o lançamento;
• Quem executa procura preferencialmente uma linha de passe à frente. Se não
houver, joga para o colega que se desmarca no meio ou para o que faz cobertura
ofensiva.
• O executante pode simular que lança para um colega e passar a bola para outro colega.
Princípios “básicos de jogo” (gerais e específicos) e regras de actuação do “jogo de
corredores”
• Quando um jogador tem a bola no corredor central e não puder progredir na
direcção da baliza adversária (progressão) ou passar a um colega melhor
posicionado junto dela (mobilidade), deve observar o posicionamento dos colegas e
adversários e escolher o melhor corredor lateral para sair a jogar (o que possibilite
chegar à baliza o mais rapidamente possível);
• Quando a equipa tem a bola os jogadores que desempenham tarefas nas faixas
laterais, devem “abrir” ocupando essas zonas (corredores laterais), cumprindo
alguns dos objectivos específicos do ataque (mobilidade e espaço);
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• Quando a equipa não tem posse bola os jogadores que ocupam os corredores
laterais, devem “fechar”, ou seja, devem concentrar-se preferencialmente no
corredor central, cumprindo um dos objectivos específicos da defesa, denominado
de concentração.
• Quem joga nos corredores laterais deve dar linha passe quando G.R. tem bola,
colocando-se ao lado e ou ligeiramente à frente da linha da bola;
• Quando a bola está no corredor lateral deve haver uma desmarcação de apoio por
parte de um colega de equipa, fazendo cobertura ofensiva. Os restantes colegas
desmarcam-se para a frente da linha da bola (mobilidade e espaço);
• Jogador que joga no corredor lateral deve fazer recepção orientada, observar a
posição de companheiros e adversários e decidir o que fazer o mais rapidamente
possível;
ou
• Jogador que joga no corredor lateral antes de receber a bola, observa a colocação
de companheiros e adversários e decide o que fazer, executando rapidamente;
ou
• Jogador que joga no corredor lateral faz recepção orientada, levanta a cabeça e se
não tiver nenhum colega desmarcado à frente da linha da bola e não tem nenhum
defesa à sua frente, conduz a bola na direcção da baliza;
• Se o jogador que tem a bola no corredor lateral, não pode progredir e não tiver
linhas passe à frente, joga para trás com o colega que faz cobertura ofensiva e
desmarca-se ele próprio oferecendo novas e variadas linhas de passe, de forma a
desequilibrar a estrutura defensiva adversária e ou apoiando o colega com bola;
• Quando a bola está a ser jogada num dos corredores, o jogador que actua no
corredor do lado contrário da bola, “entra” na diagonal no sector ofensivo, na
direcção da baliza, para poder finalizar (combinações ofensivas entre 2, 3,
4…jogadores na zona de finalização);
• Quando a bola vai para um dos corredores laterais no sector defensivo ou
intermediário, um dos jogadores deve desmarcar-se para esse corredor, dando
uma linha de passe à frente do portador da bola;
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• Perguntar ao aluno do corredor lateral: Qual é a primeira coisa que tens de fazer
depois (ou antes) de receber a bola? R: levantar a cabeça olhando para a baliza e
observar a colocação dos colegas
• Quem joga nos corredores laterais contacta a bola com o pé de “fora”, isto é, se
está a atacar pela direita contacta preferencialmente a bola com o pé direito, se
está a atacar pela esquerda joga preferencialmente com o pé esquerdo
(desenvolvimento da lateralidade educando também a imprevisibilidade, pois no
transfere para o jogo, o jogador que consiga driblar e sair do drible para os dois
lados, é um melhor jogador e um jogador mais difícil de marcar por parte dos
adversários directos).
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41
EDUCAR A ATITUDE NA APRENDIZAGEM DO FUTEBOL
Joga-se como se treina. Por isso o treino necessita de ser, se possível, mais exigente que
o jogo. Quem não treina sujeito a índices de exigência semelhantes ou superiores aos contidos
num jogo, é óbvio que não consegue corresponder àquilo que esse mesmo jogo hoje lhe solicita,
ou seja, transpiração, empenho, paixão, emoção, racionalidade, criatividade e decisão.
Sendo hoje inquestionável o facto de a oposição externa constituir um factor fundamental
de progresso (quem não defronta adversários de valia acima da média, dificilmente se motiva
para todos os dias se transcender!), importa registar que também a competição interna requer
ser incrementada e estimulada desde as idades mais tenras. Conforme se sabe, precisamos
daqueles que nos confrontam, para podermos aferir os nossos progressos, como adversários, ou
companheiros de equipa. Quem connosco compete no treino e no jogo, não é o inimigo, mas sim
quem nos força à superação. No interior de uma equipa/turma é fundamental que também exista
competição entre os respectivos componentes, correctamente integrada na vida colectiva dessa
mesma equipa e ao serviço dos interesses comuns. Sem oposição e confronto, não haverá
superação.
Companheiros e adversários, merecem-nos assim tanto mais respeito, quanto não nos
deixam acomodar. E o facto de respeitarmos adversários e companheiros de equipa não nos
retira capacidade competitiva, nem nos faz perder de vista a tentativa constante de procurarmos
vencer. Pelo contrário! Cada um dos membros de uma equipa necessita de dar sempre o seu
máximo na procura da vitória e da superação. Os adversários respectivos devem-lhes o melhor
da sua capacidade de resposta, perseguindo o mesmo objectivo. Sem adversários não haverá
jogo; sem companheiros de equipa não haverá equipa. Respeito pelo adversário não significa
perda de espírito competitivo, tal como respeito pelos companheiros de equipa significa mais que
cooperar. Exige reconhecer a importância destes nos forçarem permanentemente a treinar no
limite das nossas possibilidades. Sem amuos e birrinhas, pontapés ou encontrões e globalmente
envolvidos pelo desejo comum de caminharmos neste longo trajecto da formação de forma
atingirmos a excelência.
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42
EXERCÍCIOS PADRÃO
Existe um conjunto de exercícios que denominámos de “exercícios padrão” que constituem
a base dos exercícios que utilizamos nas nossas aulas. São exercícios que já foram testados
anteriormente e que operacionalizam perfeitamente os nossos objectivos.
Organizamos estes exercícios por temas esperando que esta forma seja a mais fácil para a
sua sistematização.
Atribuímos um número a cada um dos exercícios, para melhor identificação, sendo que no
plano de treino de cada aula, os exercíc ios vêm identificados com o seu respectivo número, não
sendo portanto necessário colocar toda a sua descrição. Isto significa que os técnicos devem
fazer-se acompanhar do documento orientador, funcionando este como um meio auxiliar
precioso.
É perfeitamente natural que como consequência da nossa reflexão permanente sobre a
actividade possam surgir novas tarefas de treino igualmente válidas que serão analisadas com o
devido rigor. Igualmente todos os técnicos poderão apresentar, sempre que entendam ser útil,
novos exercícios, novas experiências motoras e novos conceitos.
O capítulo Exercícios Padrão divide-se em sete sub-capítulos, tendo como critério a
estrutura dos exercícios. A saber:
1. Exercícios de aquecimento
2. Exercícios de Fase I (jogos de finalização sobre uma baliza só com oposição do guarda-
redes; ou seja, ataque x 0 defesas + Gr)
3. Exercícios de Fase II (jogos de finalização sobre uma baliza com oposição de defensores e
guarda-redes; ou seja, ataque x defesa +Gr)
4. Exercícios de Fase III (jogos de finalização sobre 2 balizas com oposição de defensores e
guarda-redes; ou seja, Gr + ataque x defesa +Gr)
5. Exercícios de manutenção e recuperação da posse da bola
6. Exercícios para treino de guarda-redes
7. Tarefas para desenvolvimento capacidades condicionais e coordenativas
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43
SIMBOLOGIA
Simbologia utilizada nos exercícios padrão e nos planos de treino:
Deslocamento do jogador com bola
Deslocamento do jogador sem bola
Passe/trajectória da bola
Remate
Atacante
Atacante com bola
Defesa
Joker
? Bola
? Ripa/Bastão
Pino
“Chapéu”
Vara
Baliza
Treinador
Guarda-redes
Barreira
Mini-baliza
GR
T
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44
1
Exercícios de Aquecimento
ATENÇÃO: EM TODOS OS EXERCÍCIOS QUE SÃO EFECTUADOS PARA UMA ÚNICA BALIZA. PODEM E DEVEM SER
INSERIDAS TAREFAS (INCLUÍDAS NO EXERCÍCIO OU EM ESTAÇÃO PARALELA) QUE PERMITAM O DESENVOLVIMENTO
DAS CAPACIDADES CONDICIONAIS E COORDENATIVAS DOS JOGADORES (TÉCNICA DE CORRIDA, SKIPING BAIXO,
MÉDIO E ALTO, CONTROLO MOTOR, EQUILIBRIO, LATERALIDADE, COORDENAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES,
COORDERNAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES COM OS SUPERIORES, ORIENTAÇÃO ESPACIAL, FORÇA RÁPIDA,
DESTREZA, AGILIDADE, VELOCIDADE DE ACELERAÇÃO, DE EXECUÇÃO E DO DESLOCAMENTO COM E SEM MUDANÇAS DE
DIRECÇÃO E SENTIDO, ETC.ETC.).
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1.1 - "Bola ao caçado" Fase: ex. Complementar Nº alunos: até 8 alunos em cada espaço. Espaço: 11x13m; 15x10;20x15 Tempo: até 15m Descrição: Jogo tipo “apanhada”. Um jogador (caçador), tenta apanhar ou tocar um dos outros colegas. O jogador que tiver a bola nos pés não pode ser apanhado. Este jogador não pode guardar a bola para si, devendo salvar o colega que está a ser perseguido através dum passe de precisão. Organização:
Quem está a apanhar tem um colete na mão para ser identificado. Colocar 2, 3 ou 4 espaços em função do número de alunos na aula. Para alunos dos escalões etá rios mais baixos (5,6,7,8 anos), na aprendizagem do jogo e na condicionante para salvar o colega, dever-se à utilizar o passe com a mão
Variáveis de Evolução:
Aumento/redução do espaço disponível para facilitar/dificultar a execução. Relação nº bolas/local circulação bola/nº alunos a apanhar a) 1 bola b) 2 bolas c) 3 bolas d) Dizer o nome do colega a quem se passa a bola. Se não disser fica a apanhar.
O portador da bola tem um tempo limite (2 a 5 Seg.) para passar a bola ao colega perseguido. Se exceder o tempo fica a apanhar.
Utilizar o pé não dominante Estratégias/comportamentos:
Quem tem a bola deve ajudar os colegas que estão a ser perseguidos. Quem está a ser perseguido deve olhar para o perseguidor e para o colega com bola de forma a poder receber.
Quem tem a bola tem de "marcar" quem está a apanhar. Quem foge tem de estar atento e concentrado nos 2 que estão a apanhar. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Desenvolvimento e aperfeiçoamento do passe e recepção sob forma jogada
Capacidades Condicionais: Velocidade reacção Velocidade de execução Velocidade de aceleração Extensão do deslocamento
Capacidades Coordenativas: ? Desenvolver a capacidade de observação
w Coordenação espaço-temporal (o passe para o jogador perseguido será realizado tendo em conta a sua direcção, velocidade e o movimento do jogador perseguidor, ou seja, um passe no “timing” certo para que o colega perseguido receba a bola sem alterar significativamente o seu deslocamento) Controlo motor, lateralidade e equilíbrio (através de fintas e simulações, rápida reacção, travagens, acelerações, mudanças de direcção e sentido, etc.)
Psicológicos: w Desenvolver e aperfeiçoar a atenção, concentração, cooperação e solidariedade, através das acções do
perseguido em relação ao caçador e ao portador da bola e do portador da bola em relação ao colega que esteja a ser perseguido, de forma a poder salvá-lo no timing certo
Cognitivo: Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão. Educar a imprevisibilidade das acções do caçador em relação aos alvos (e vice-versa), tornando os seus movimentos imprevisíveis de forma a ter êxito (simulações de trajectórias).
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1.2 - Rugby bitoque adaptado ao futebol Fase: III Forma. G.r.+2x2+G.r. até G.r.+6x6+G.r. Espaço: 25x20m; 30x17m; 30x20; 35x25m; 40x30m zona of./def. 6-7m Tempo: até 20/25m Descrição: Jogo com 3 zonas: 2 áreas junto às balizas e 1 zona média. O objectivo das equipas é marcar golo de acordo com as regras Organização: Trocar de Gr ao fim de determinado tempo, quando não houver jogadores específicos para essa posição; troca de Gr. quando se obtém um golo em qualquer das balizas; outra forma Condicionantes:
• Não há limite de passos com a bola na mão. • Quem tiver a bola na mão e for tocado pelo adversário tem de libertá-la imediatamente, para um colega. • O passe é feito com as mãos ou com o pé directamente e sem tocar com a bola no chão. • Golo de cabeça ou com o pé. • Golo “de primeira” sem deixar cair a bola no chão pode ter bonificação (valer por 2 por exemplo) • Golo deixando apenas a bola tocar o solo 1 vez. • Golo recebendo um passe rasteiro do colega na zona intermédia. • Proibida a intercepção dos defesas na área com as mãos, isto é, quando a equipa atacante se prepara para
finalizar, os defesas só poderão fazer a intercepção utilizando a cabeça ou o pé). Só G.R. pode agarrar bola com mão dentro área. Se tal acontecer é penalty.
• Na zona média pode-se marcar golo recebendo um passe rasteiro colega. • Golo com pé menos bom vale 2. • Golo de pontapé de bicicleta vale 10. • Remate moinho vale 5. • Não se pode agarrar o colega da outra equipa, basta tocar. Se isto acontecer é penalty. • O penalty é marcado a 6/7 metros da baliza. O jogador que vai marcar (ora utilizando a cabeça ora o
remate com o pé sem deixar cair a bola no solo – o treinador deve decidir qual a forma antes do jogo se iniciar) recebe a bola vinda de um colega finalizando depois de acordo com a regra (passe do colega realizado com as mãos e colocado na linha de fundo, junto de um dos postes da baliza)
Variáveis de Evolução: A passa para B, logo B não pode passar para A, deve enviá-la a C; limitar o nº de passos que se pode dar com a bola na mão (aqui um dos objectivos pode passar pelo educar do colectivismo e consequente cooperação e de um ataque mais apoiado) Componentes Críticas:
• Estimular a desmarcação de apoio e a cobertura ofensiva principalmente em situações de ataque rápido em que os alunos ficam para trás e não acompanham o ataque e o portador da bola.
• Estimular a desmarcação de ruptura dos alunos do corredor do lado contrário à bola, em situações de ataque rápido.
• Estimular a iniciativa individual e o princípio da progressão ao portador da bola. Quando uma equipa inicia o ataque a bola deve ir no corredor central para o portador da bola ter no mínimo duas linhas de passe, uma de cada lado.
Objectivos:
Técnico/Tácticos: • Criação de situações de finalização • Finalização • Combinações entre 2,3,4 elementos • Desmarcações de apoio e rotura • Aperfeiçoar o jogo cabeça e as acções técnicas de todas as formas de remate • Princípios gerais e específicos do jogo • Ocupação racional do espaço de jogo • Excelente treino para o Gr dadas as variadíssimas formas de defesa da baliza que terá de
empregar Capacidades Condicionais:
• Velocidade reacção • Velocidade de execução • Velocidade de deslocamento com e sem bola • Força rápida (rápidas travagens e acelerações com e sem mudanças de direcção e sentido)
Capacidades Coordenativas:
• Desenvolvimento da coordenação óculo-manual e óculo-pedal • Desenvolvimento da orientação espacial • Desenvolver a capacidade de observaçã0 • Equilíbrio • Controlo motor • Lateralidade
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Cognitivos: • Educar a capacidade de percepção, de antecipação e decisão, e executá-las em relação com as
condicionantes técnicas e tácticas (princípios gerais e específicos do jogo) para agir correctamente, no tempo certo
• Educar a criatividade e a inteligência emocional táctica
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1.3 - "Caça bolas" Fase: ex. complementar N.º alunos: Toda a turma no mesmo espaço (17/23 alunos) Espaço: 15x10m; 20x15m; Tempo: até 15m
Descrição: Condução de bola, quem não tem bola tenta tirar bola aos colegas. Organização: Metade dos alunos com bola e a outra metade sem bola; 13/14 alunos com bola e 5/6 sem bola; outra de acordo com objectivos do treinador Condicionantes:
• Ninguém pode estar parado. • Quem sair do espaço fica sem bola. • Os Gr. tentam tirar as bolas com as mãos aos portadores da bola fazendo a "mancha".
Variáveis de Evolução:
• Aumentar ou diminuir o espaço. • Os treinadores podem colocar-se por fora do espaço de jogo com uma bola e tentam acertar nas bolas dos
seus alunos. • Condução de bola com o pé menos bom.
Componentes Críticas:
• Levantar a cabeça para não chocar com os colegas. • Quem tem bola deve driblar os colegas sem bola. • Quem tem bola deve protegê-la com o pé mais afastado do adversário. • Quem não tem bola deve realizar contenção esperando o melhor momento para o desarme. • Tentar tirar bola aparecendo por trás dos colegas.
Nota: Os treinadores podem participar na tarefa “brincando” com os seus alunos. Objectivos:
Técnico/Tácticos: • Relação com a bola/Condução da bola/protecção da bola • Múltiplos e variados contactos com a bola • Drible/Finta/Simulação • Contenção
Capacidades Condicionais: • Velocidade reacção • Velocidade de execução • Velocidade de deslocamento com e sem bola • Força rápida (rápidas travagens e acelerações com e sem mudanças de direcção e sentido)
Capacidades Coordenativas:
• Desenvolvimento da coordenação óculo-manual e óculo-pedal • Desenvolvimento da capacidade de observação • Desenvolvimento da orientação espacial • Equilíbrio • Controlo motor • Lateralidade
Psicológicos:
• Atenção e concentração • Cooperação • Desenvolver capacidade de observação e percepção de movimentos
Cognitivo:
• Educar a Criatividade • Educar a Improvisação • Educar e desenvolver a imprevisibilidade das acções com bola
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1.4 - "Jogo da apanhada com bola nos pés" Fase: Ex. Complementar N.º alunos: Toda a turma no mesmo espaço. Espaço: 20x16.5m ou outro de acordo com objectivos do treinador Tempo: até 15/20m
Descrição:
Metade dos alunos a apanhar com a bola nos pés. A outra metade deambula pelo espaço evitando ser tocada pelos colegas. Quem for tocado troca de funções com o colega.
Organização:
N.º bolas = metade nº alunos. Quem está a apanhar leva um colete na mão para ser identificado. Não colocar coletes no chão, entregar colete na mão colega. Quem deixar cair colete no chão fica a apanhar.
Condicionantes:
• Quem tem bola não pode parar nem andar, sempre em movimento. • Quem sair do espaço de jogo fica a apanhar.
Variáveis de Evolução:
• Mais espaço por aluno - mais difícil. • Menos espaço por aluno - mais fácil. • Condução de bola com o pé menos bom.
Variante : 1. Todos os alunos têm uma bola, quem apanha e quem foge. 2. Quem está a apanhar não tem bola. Quem foge tem uma bola para conduzir.
(o espaço de jogo deve aumentar consideravelmente). Componentes Críticas:
• Condução de bola, levantando a cabeça para ver quem vai tentar apanhar. • Quem apanha fá-lo por trás tentando encontrar os colegas distraídos. • Quem está a fugir tem de estar atento aos seus colegas para não ser apanhado. • Quem está a apanhar finge que apanha um colega e muda rapidamente de direcção tentando apanhar outro
colega. Objectivos:
Técnico/Tácticos: • Relação com a bola/Condução da bola • Retirar a atenção da bola • Múltiplos e variados contactos com a bola • Drible/Finta/Simulação
Coordenativos: • Equilíbrio motor • Lateralidade • Coordenação óculo-pedal • Orientação espacial
Físicos: • Velocidade de reacção • Velocidade de execução • Velocidade do deslocamento com e sem bola • Força rápida (rápidas acelerações e travagens com e sem mudanças de direcção e sentido)
Psicológicos:
• Desenvolver a atenção e concentração Cognitivo:
• Educar a criatividade e a improvisação
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1.5 - "Jogo da sombra" Fase: Ex. Complementar N.º alunos: Toda a turma no mesmo espaço (17/24 alunos) Espaço: 20x16.5m ou outro de acordo com objectivos do treinador Tempo: até 15m
Descrição:
Grupos de 2. Um à frente e outro atrás. Quem vai à frente tenta fugir do seu colega e quem vai atrás tenta persegui-lo, não podendo apanhá-lo. 1) O aluno da frente com bola e o aluno de trás sem bola. 1.1) Troca de funções. 2) O aluno da frente sem bola e o aluno de trás com bola. 2.1) Troca de funções. 3) Um aluno tenta manter posse bola individualmente, o outro tenta recuperá-la. Organização: nº bolas = metade nº alunos. Grupos de 2 com uma bola. Distribuir o tempo do exercício pelas cinco variantes a executar. Condicionantes: Ninguém pode estar parado. Variáveis de Evolução:
• Condução de bola com o pé menos bom. • Quando conduz, o aluno deve fazer diversas fintas.
Componentes Críticas:
1) Condução de bola provocando mudanças de direcção e sentido, dificultando a acção da sua "sombra" 1 e 2) Condução de bola, levantando a cabeça para ver o colega ou o percurso. 3) Quem tem bola deve protegê-la com o pé mais afastado do adversário. 4) Quem não tem bola deve realizar contenção. Objectivos:
Técnico/Tácticos: • Desenvolv imento e aperfeiçoamento da técnica de condução de bola com e sem oposição • Desenvolvimento da técnica de drible e de protecção da bola
Capacidades Condicionais: • Desenvolver velocidade de movimento sem bola • Velocidade de aceleração, execução e de deslocamento
Capacidades Coordenativas: • Aperfeiçoar o equilíbrio e controlo motor • Desenvolver a lateralidade
Psicológicos: • Desenvolver a atenção e concentração para adaptação às acções imprevisíveis do portador da bola.
Cognitivo: • Desenvolver a capacidade de imprevisibilidade das acções com bola
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1.7 - "Rabia" Fase: Ex: Complementar Forma: 3x1;4x1;5x1; 6x1;7x1;4x2;5x2;6x2;7x2;8x2. Nº alunos: 5 a 10 alunos por grupo. Espaço: 10x10m até 15x15m; 15x10m; 20x15m
Descrição: Vários alunos formam uma roda tentando manter a posse bola; 1, 2 ou mais alunos ficam no meio tentando recuperar a bola. Condicionantes: Se os alunos conseguirem realizar um determinado número de passes seguidos, quem está no meio executa uma tarefa a designar pelo Treinador. Quem perder a posse bola ou não cumprir a variável aplicada, vai para o meio e quem estava no meio ocupa o lugar do colega. Organização: Quem está no meio agarra no colete para ser bem identificado. Variáveis de Evolução:
Relação do n.º alunos que tentam manter posse bola e n.º alunos que tentam recuperar a bola. O. N.º passes seguidos impostos para a realização da tarefa.
1. Obrigatório passe rasteiro e com parte “dentro” do pé. 2. O aluno pode tocar 1 ou 2 vezes na bola, antes de a passar ao colega. 3. Obrigatório tocar 2 vezes na bola, antes de a passar ao colega (recepção e passe). 4. Limite de 1 toque na bola, antes de a passar ao colega. 5. Dizer o nome do colega a quem passa a bola. 6. A circulação da bola deve ser realizada alternando o nº de toques na bola. Se um aluno efectua um toque na
bola, o colega precedente deverá realizar dois e assim sucessivamente. 7. A circulação da bola deve ser realizada alternando a utilização do pé esquerdo com pé direito. Se um aluno
efectua um toque na bola com o pé esquerdo, o colega precedente deverá utilizar o pé direito e assim sucessivamente.
8. O aluno deve contactar a bola apenas com pé não dominante. 9. Na situação em que se encontram dois alunos no meio, a bola não pode passar entre eles. 10. Utilização de duas bolas em jogo, com limite máximo de dois toques por aluno. 11. O aluno antes de passar a bola tem de dizer um número (1 ou 2), que vai ser o nº de toques que o colega
que recebe bola pode dar. 12. O aluno antes de passar a bola tem de dizer "direito" ou "esquerdo", que vai ser o pé com que o colega
precedente pode tocar na bola. 13. A circulação deve ser realizada através de passe aéreo
Nota: No mesmo exercício, é possível acumular mais do que uma variável de evolução (aconselhável). Componentes Críticas:
Recepção. Passe.
Dar linha de passe mais definida, aproximar ligeiramente do portador da bola. O aluno que tem bola deve decidir a quem passa bola em função do posicionamento dos colegas que estão no
meio e das linhas passe mais seguras (mais próximas). 4 e 5) Ver antes de receber. 2 e 3) Recepção, levanta a cabeça e faz o passe. 6 e 7) O aluno deve estar atento para analisar a acção do colega, antes da bola chegar a si para poder agir
correctamente. 9) O 1º defesa realiza contenção e 2º realiza cobertura defensiva. 10) Chamar pelo nome colega a quem passa bola. Colocar nossa bola do lado contrário à outra bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos : • Passe • Recepção • Recepção orientada • Pressão defensiva • Evitar aglomeração
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Capacidades condicionais: •Força rápida por parte dos jogadores que estão no “meio”, através de rápidas acelerações, travagens, mudanças de sentido e direcção
Capacidades Coordenativas:
• Lateralidade • Coordenação espaço-temporal • Coordenação óculo-pedal
Psicológicos:
• Atenção • Concentração • Cooperação com os companheiros • Persistência • Resistência psicológica ao esforço por parte dos alunos que estão no “rabia”.
Cognitivo: • Capacidade de decisão • Capacidade de análise e percepção • Memória médio prazo • Criatividade • Improvisação
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1.8 - “Caça-Bolas Romano” Fase: Ex. Complementar Nº alunos: Toda a turma. Espaço: 20x10 m Tempo: até 15m Desenvolvimento:
1. O aluno tenta conservar a sua bola e ao mesmo tempo tirar a bola dos colegas para fora do espaço de jogo. 2. Condução de bola tentando conservar a sua bola e tentando tirar a bola dos colegas para fora do espaço de
jogo. Ao sinal parar a sua bola e ir á procura de outra bola. Ver quem fica sem bola. 3. Condução de bola, ao sinal parar a sua bola e ir à procura de outra bola. Ver quem fica sem bola. 4. Toques de sustentação.
Organização: 1,2 e 4) 1 bola para cada aluno. 3) 2 ou 3 alunos sem bola. Componentes criticas:
1 e 2) Quem tem bola deve protegê-la com o pé mais afastado do adversário. 1 e 2) Condução de bola, levantando a cabeça para ver quem vai tentar tirar-nos a bola e para tentar tirar bola aos colegas.
1 e 2) Quem tenta tirar bola fá-lo por trás tentando encontrar os colegas distraídos. 1 e 2) Quem não tem bola deve realizar contenção. 3) Procurar rapidamente uma bola. 4) Utilizar os dois pés alternadamente. 4) Começar com a bola a partir da mão. Com ressalto e sem ressalto. Toques com pouca força. 4) Ver qual o número de toques que o aluno consegue realizar sem deixar a bola cair no chão. Nota: O exercício número 1.10 será aplicado preferencialmente quando o número de alunos presente no treino permitir que cada um desses alunos tenha uma bola para si. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Condução da bola Finta /Drible Simulação Desarme
Capacidades Condicionais: Controlo motor Velocidade de reacção complexa Velocidade de execução Resistência Força rápida Capacidades Coordenativas: Equilíbrio Lateralidade Controlo motor Coordenação óculo-pedal Orientação espacial Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Persistência Cognitivo: Tomada de decisão Imprevisibilidade Capacidade e velocidade de percepção Criatividade
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1.9 - Recreação com bola Nº alunos: Toda a turma. Espaço: 16,5x10 m; 20x15m Tempo: até 15m Descrição: Os alunos ficam num espaço pré-definido cada um com sua bola e realizam várias tarefas que o treinador transmite.
a) Passar a bola por trás da perna de apoio. b) Saltitar alternando um pé por cima da bola e outro no chão. c) Saltitar passando a bola com a parte interna do pé, de um pé para o outro. d) Recuar trazendo a bola com a planta do pé. e) Avançar levando bola com planta do pé. f) Passar um pé por cima bola (de dentro para fora) e tocar parte dentro do outro pé progredindo.
Organização: 1 bola para cada aluno. Variáveis de evolução: a) Só com pé direito; só com pé esquerdo; 1 repetição com cada pé. c) Inicialmente parado, depois em deslocamento para frente. d, e) Só com pé direito; só com pé esquerdo; 1 toque com cada pé; 3 toques com cada pé. f) Inicialmente parado, depois em deslocamento para frente. f) Fazer só para um lado; só para outro lado. Critérios êxito:
a) Pôr o pé por cima da bola na parte do calcanhar; puxar bola para trás com planta pé e para lado com parte dentro pé (passando por trás perna apoio), fazer avançar a bola com peito/parte externa pé (pelo lado fora perna apoio).
b) A bola não se pode mexer. Ficar no mesmo local. c) A bola fica por baixo do corpo. A bola não pode recuar nem avançar só mexe para o lado. d) O pé contacta a bola com a parte média. A bola fica quase por baixo do corpo.
O aluno tem de ir levantando cabeça para observar espaço envolvente. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Condução da bola Simulação
Capacidades Condicionais: Força rápida Capacidades Coordenativas: Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Coordenação óculo-pedal Sensibilidade propriocéptiva do pé
Óculo-temporal Controlo motor Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Persistência Criatividade Imprevisibilidade
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1.10 - Bitoque Nº alunos: 4x4 ou 5x5 Espaço: 30x15 (zonas de ensaio têm 15x5m) Tempo: até 15m Descrição: Jogo derivado do Rugby, onde o objectivo é marcar "ensaio" - levar a bola com as mãos até à zona respectiva e tocar com esta no chão. Condicionantes:
• Não há limite de passos com a bola na mão. • Quem tiver a bola na mão e for tocado pelo adversário tem de
libertá-la imediatamente, para um colega. • O passe terá de ser efectuado com as mãos e sempre para
trás ou para lado tendo como referência a linha da bola. • A equipa que defende não pode ter nenhum elemento à frente
da linha da bola. • Não se pode agarrar colega da outra equipa, basta tocar. Se isto acontecer é penalty. • Lançamentos linha lateral executados da mesma forma que no futebol, mas sempre para trás ou para lado
tendo como referência a linha da bola. Variáveis de evolução:
• O passe pode ser efectuado para frente da linha da bola. • Os alunos que defendem podem estar à frente da linha da bola. • O passe pode ser realizado com o pé directamente e sem deixar bola cair no chão. • Possibilidade de "placagem" desde que seja efectuada ao nível da cintura. O defensor ao efectuar a
"placagem" não a poderá fazer em voo. Nota: No mesmo exercício, é possível acumular mais do que uma variável de evolução. Critérios êxito:
• Estimular a iniciativa individual e o princípio da progressão ao portador da bola. • Estimular a desmarcação de apoio e a cobertura ofensiva principalmente em situações de
ataque rápido em que os alunos ficam para trás e não acompanham o ataque e o portador da bola. • Os defesas que auxiliam o colega que procura impedir a progressão do portador da bola, devem realizar
cobertura defensiva. • Os atacantes devem evitar a aglomeração na zona da bola. • Os defesas devem concentrar-se no espaço envolvente à bola procurando recuperá-la o mais rapidamente
possível, sem no entanto ignorarem outras linhas de passe que podem ser utilizadas pelos atacantes. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Progressão para o portador da bola; Contenção; Cobertura ofensiva e defensiva Mobilidade; Espaço Desmarcações de apoio Combinações directas Técnica de lançamento de linha lateral Finta/drible Simulação Concentração e equilíbrio quando a equipa defende Ocupação racional de espaço
Capacidades Condicionais: Resistência específica Força rápida Velocidade de execução Capacidade de aceleração
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Ritmo Coordenação óculo-manual
Psicológicos: Altruísmo Cooperação Atenção Concentração Imprevisibilidade Combatividade Persistência Determinação
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão Desenvolver a inteligência emocional táctica
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1.11 - "Jogo da apanhada entre pares com bola" Fase: Ex. Complementar Nº alunos: Toda a turma no mesmo espaço. Espaço: 20x18m; 30x20; ou outro de acordo com objectivos do treinador Tempo: até 15m
Descrição: Os alunos formam pares de mão-dada, tendo cada par que controlar uma bola. Um ou mais pares estão a apanhar, trocando de funções sempre que tocar noutro. Organização: Quem está a apanhar tem um colete na mão para ser identificado. Ninguém pode estar parado. Variáveis de Evolução:
• Relação entre nº de pares que está a apanhar e o nº pares que foge. • Aumento/redução do espaço disponível para dificultar/facilitar a apanhada. • Cada par controla duas bolas. • Condução de bola com pé menos bom.
Componentes Críticas:
• Condução de bola, levantando a cabeça para ver quem vai tentar apanhar. • Quem apanha fá-lo por trás tentando encontrar os colegas distraídos. • Condução de bola estando atento aos seus colegas para não ser apanhado. • Quem está a apanhar finge que apanha um colega e muda rapidamente de direcção tentando apanhar outro
colega. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Condução de bola Simulação
Capacidades Condicionais: Resistência aeróbia Força rápida na aceleração Travagem e mudanças de direcção Destreza
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Desenvolvimento visão periférica Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Cooperação Desenvolvimento das relações interpessoais através de forma jogada divertida
Cognitivo: Desenvolver a imprevisibilidade Desenvolver a improvisação
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1.12 - Jogo das fintas Nº alunos: Toda a turma. Espaço: 16,5x10 m; 20x15m Tempo: até 20m
Descrição: Todos os alunos conduzem a sua bola e não podem sair espaço pré-definido. Não podem tocar uns nos outros e não podem tocar/tirar bola do colega. Seguem as indicações do treinador e realizam diversas fintas:
a) Simulação simples. b) Tesoura. c) Dupla tesoura. d) Finta com recuo. e) Finta com mudança de pé. f) Roleta.
Organização: 1 bola para cada aluno. Variáveis de Evolução:
• Execução da finta só para lado direito. • Execução da finta só para lado esquerdo. • Execução da finta para lado direito e para lado esquerdo alternadamente. • Os alunos realizam as fintas quando a bola se encontra parada. • Os alunos realizam as fintas no momento em que conduzem a bola. • Os alunos realizam as fintas no momento em que conduzem a bola, mas aumentam a velocidade de
execução da finta. Componentes Críticas:
• Mudança de direcção com parte de fora do pé. • Mudar de direcção e velocidade (movimento explosivo). • O aluno tem de ir levantando cabeça para observar espaço envolvente.
Nota: O exercício número 1.14 será aplicado preferencialmente quando o número de alunos presente no treino permitir que cada um desses alunos tenha uma bola para si. Sempre que tal se verificar o exercício de aquecimento que consta no plano de treino, deve ser ignorado. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Finta Simulação Estimular a aceleração após o drible
Capacidades Condicionais: Força rápida Agilidade e destreza Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal
Coordenação Óculo-temporal Orientação espacial
Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Ritmo Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Persistência Cognitivo: Educar a Criatividade Imprevisibilidade
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1.13 - Jogo das Minas Forma: 1x0+Gr ou 1x1+Gr (condicionado) Nº alunos: 7 a 11 alunos Espaço: 30x10; 30x15; 20x15; ou outro de acordo com objectivos do treinador Tempo: até 15/20m
Descrição: O jogador efectua a condução de bola pelo meio dos chapéus, pinos e varas, que distam um dos outros entre 50cm a 1metro. De seguida, dirige-se para a baliza e remata. Organização: Se a bola tocar num dos obstáculos, o jogador volta atrás e coloca-se no final da fila. Na condução de bola e no remate, o jogador deverá utilizar o pé esquerdo e o pé direito. Aumentar a complexidade: Aumento da velocidade de execução, por parte dos jogadores; Diminuir o espaço entre os obstáculos; Ir variando o posicionamento das “minas” no decorrer do exercício. Variante : colocar um aluno perseguindo o portador da bola 2 ou 3m atrás do local de inicio do exercício, sendo o sinal de partida o momento que o jogador toca na bola (1x1+Gr) Objectivos:
Técnico/Tácticos: Desenvolver e aperfeiçoar a condução e o remate Desenvolver e aperfeiçoar a técnica de guarda-redes através da defesa de remates de todos os tipos, formas e distâncias; Desenvolver a técnica e o “timing” de saída da baliza, especialmente em dois aspectos fundamentais: quando o atacante após ultrapassar o último pino adianta demais a bola, ficando esta fora do seu raio de acção (este é um bom momento para sair da baliza e fazer a “mancha”); quando o atacante centrar os olhos na bola para sua condução, pois se olha para a bola, não pode estar ao mesmo tempo ver o momento da saída do Gr da baliza, sendo este também um bom momento para fazer a mancha)
Capacidades Condicionais: Velocidade de execução e aceleração Força rápida Agilidade Destreza
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Ritmo Sensibilidade propriocéptiva do pé
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Persistência Capacidade de improvisação
Cognitivo: Desenvolvimento da capacidade de observação
Desenvolvimento da capacidade de prever o comportamento do adversário (guarda-redes e atacante)
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2 Exercícios da Fase I
ATENÇÃO: EM TODOS OS EXERCÍCIOS QUE SÃO EFECTUADOS PARA UMA ÚNICA BALIZA. PODEM E DEVEM SER
INSERIDAS TAREFAS (INCLUÍDAS NO EXERCÍCIO OU EM ESTAÇÃO PARALELA) QUE PERMITAM O DESENVOLVIMENTO
DAS CAPACIDADES CONDICIONAIS E COORDENATIVAS DOS JOGADORES (TÉCNICA DE CORRIDA, SKIPING BAIXO,
MÉDIO E ALTO, CONTROLO MOTOR, EQUILIBRIO, LATERALIDADE, COORDENAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES,
COORDERNAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES COM OS SUPERIORES, ORIENTAÇÃO ESPACIAL, FORÇA RÁPIDA,
DESTREZA, AGILIDADE, VELOCIDADE DE ACELERAÇÃO, DE EXECUÇÃO E DO DESLOCAMENTO COM E SEM MUDANÇAS DE
DIRECÇÃO E SENTIDO, ETC.ETC.).
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2.1 - 2 X 0 + GR Nº alunos: Toda a turma Espaço: 40 x 3o m Tempo: até 20/25 minutos
Descrição: O jogador (de branco) efectua um passe para o corredor lateral contrário, o colega (de branco) desmarca-se e vai ao encontro da bola realizando depois um cruzamento para que o colega que lhe passou a bola, possa finalizar através de remate sem prévia recepção “de (primeira”). Executar dos dois lados em simultâneo. Organização: Dividir a turma em dois grupos. Definir um dos grupos com colete. Dentro de cada grupo, efectuar subgrupos de dois elementos. Uma bola para cada grupo de dois elementos. Quando os jogadores finalizam a tarefa, colocam-se na fila onde iniciaram a mesma. No corredor central, só passam as bolas, os jogadores movimentam-se pelos corredores laterais. Todos os jogadores vão experimentar as quatro funções, e efectuando cruzamentos com o pé esquerdo, com o pé direito e remates com o pé direito e com o pé esquerdo de forma a desenvolver e aperfeiçoar a lateralidade. O treinador é que indica o momento para que haja trocas de funções por parte dos jogadores. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Passe Recepção Desmarcação Remate Técnica de guarda-redes Técnica de cruzamento
Capacidades Condicionais: Velocidade de deslocamento Velocidade execução e força rápida Coordenação óculo-pedal Orientação espacial Lateralidade
Psicológicos: Educar e desenvolver a atenção, concentração Educar a coragem dominando o medo (para o Gr) Desenvolver a auto-confiança Alimentar a auto-estima
Cognitivo: Educar o “timing” do remate de forma a evitar que o atacante fique estático junto ao Gr, facilitando assim a sua tarefa. Desenvolver a capacidade e velocidade de decisão do Gr, através da selecção das técnicas a empregar na defesa da baliza (técnicas de defesa de variadíssimas formas e tipos de remates e técnicas de saída da baliza) Previsão do comportamento adversário pelo guarda-redes
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2.2 - 2 X 0 + GR – Variante 2 Nº alunos: até 10 Forma: 2x0+Gr Espaço: 25 x 20 m; 30x20m; 35x25m Tempo: até 25 minutos
Descrição: O jogador efectua um passe de precisão na diagonal para o colega (a bola tem que passar pelo meio dos chapéus). Este conduz a bola até a um outro chapéu. Entretanto, o primeiro jogador tem que realizar um slalom sobre as varas e correr em direcção à baliza. O portador da bola efectua um cruzamento para trás, para que o colega remate, sem prévia recepção. O passe de precisão vale um ponto, o golo vale dois pontos, o jogador que efectuar primeiro vinte pontos, ganha. Organização/Variantes: Efectuar grupos de dois elementos, uma bola para cada grupo. Quando os jogadores finalizam a tarefa, trocam de funções. Realizar o exercício dos dois lados de forma a desenvolver e aperfeiçoar a lateralidade (passe, drible com saída pelo lado esquerdo, remate e cruzamento com o pé esquerdo) Substituir as varas colocando 3 bastões de forma a desenvolver outras capacidades coordenativas (aqui o jogador terá de realizar a seguinte sequência antes de partir em direcção à baliza: 3 skipings em frente e 1 atrás seguido de forte aceleração) Aumento da complexidade: Os jogadores têm X tempo para realizar a tarefa. O guarda-redes pode sair da sua área. O jogador que vai efectuar o cruzamento tem de driblar o “chapéu” utilizando uma das formas de drible que são desenvolvidas ao longo do ano (tocar a bola pela frente na direcção da baliza e ir buscá-la pelo outro, realizando de seguida o cruzamento, tesoura, dupla tesoura, roleta, etc., etc) Objectivos:
Técnico/Tácticos: Passe Recepção Desmarcação Condução de bola Drible/Finta Remate Técnica de guarda-redes
Capacidades Condicionais: Velocidade de deslocamento Velocidade execução Agilidade Destreza Força rápida Coordenação óculo-pedal Ritmo Equilíbrio Controlo motor Lateralidade
Psicológicos: Educar e desenvolver a atenção, concentração Educar a coragem dominando o medo (para o Gr) Educar a persistência, especialmente nas acções a desenvolver com o pé não dominante, devido há maior probabilidade insucesso dessas acções Desenvolver a auto-confiança Alimentar a auto-estima
Cognitivo: Educar o momento de execução do cruzamento (“timing”), ou seja, olhar para o colega no momento em que se sai do drible em aceleração e enquanto a bola percorre a distância entre o “chapéu” e a linha de fundo, executar o cruzamento. Educar o momento de aparecimento do jogador na zona de finalização, isto é, evitar que o jogador esteja parado junto da baliza, chegando com bastante antecedência ao cruzamento, facilitando a tarefa do Gr.
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2.3 - Simulações/Fintas com finalização Nº alunos: 6 a 8 Forma: 1x0+Gr Espaço: 30 x 12m; 20x15m; 25x10m Tempo: até 15 minutos
Descrição: o jogador realiza condução de bola e dirige-se para o cone com vara, contorna-o (simulação/finta) e remata. Se passar pela direita, tem que efectuar remate com o pé direito, se passar pela esquerda efectua remate com o pé esquerdo. O jogador pode utilizar as seguintes Simulações/Fintas:
• Tesoura simples: O jogador simula que vai para um lado (passando o pé por cima da bola, de dentro para fora), depois com o outro pé, segue para o lado oposto. a) Condução de bola com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a direita. b) Condução de bola com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a esquerda. c) Condução de bola com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a esquerda + Condução de bola
com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a direita. d) Condução de bola com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a direita + Condução de bola
com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a esquerda. • Dupla tesoura: O jogador simula passando com um pé por cima da bola e seguidamente passa por cima com o
outro pé. a)Condução de bola com simulação para a direita, depois esquerda e acelera para a direita. b)Condução de bola com simulação para a esquerda, depois direita e acelera para a esquerda.
• Finta em Recuo: o jogador finge que vai aumentar de velocidade e seguir uma dada direcção. No entanto, “pisa” a bola (utilizando a planta do pé), puxa-a para trás e segue outra direcção. O jogador tem que utilizar o pé contrário ao lado onde se encontra (lado esquerdo, pé direito e vice-versa).
• Finta com mudança de pé: Toque com o pé direito (interior do pé), dirigindo a bola para trás do pé de apoio (esquerdo) e segue com a bola (utilizando a planta do pé), para retornar à direcção desejada.
Organização: Uma bola para cada jogador. Quando o jogador passa pelo cone com vara, tem que rematar imediatamente. Quando o jogador termina a tarefa e quando regressa à fila, efectua uma tarefa que permita o desenvolvimento das capacidades condicionais e coordenativas (a designar pelo treinador). Objectivos:
Técnico/Tácticos: Condução Simulação Finta/drible Aperfeiçoar as técnicas de remate Técnica de guarda-redes
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade de deslocamento com bola Capacidade de aceleração
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Ritmo Proprioceptividade do pé
Psicológicos: Atenção Concentração Determinação e persistência na busca da perfeição Capacidade de improvisação Desenvolver a imprevisibilidade utilizando diversas formas de drible com saída para os dois lados
Cognitivo: Previsão do comportamento adversário pelo guarda-redes na escolha da melhor solução para cada acção
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2.4 - Simulações/Fintas com finalização – Variante 1 Nº alunos: 6 a 8 Forma: 1x0+Gr Espaço: 30 x 12 m; 20x15m;25x10m Tempo: 15/20 minutos
Descrição: o jogador realiza condução de bola e dirige-se para o cone com vara, contorna-o (simulação/finta) e remata. Se passar pela direita, tem que efectuar remate com o pé direito, se passar pela esquerda efectua remate com o pé esquerdo. O jogador pode utilizar as seguintes Simulações/Fintas:
• Tesoura simples: O jogador simula que vai para um lado (passando o pé por cima da bola, de dentro para fora), depois com o outro pé, segue para o lado oposto. e) Condução de bola com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a direita. f) Condução de bola com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a esquerda. g) Condução de bola com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a esquerda + Condução de bola
com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a direita. h) Condução de bola com tesoura (simulando para a esquerda) e acelera para a direita + Condução de bola
com tesoura (simulando para a direita) e acelera para a esquerda. • Dupla tesoura: O jogador simula passando com um pé por cima da bola e seguidamente passa por cima com o
outro pé. a)Condução de bola com simulação para a direita, depois esquerda e acelera para a direita. b)Condução de bola com simulação para a esquerda, depois direita e acelera para a esquerda.
• Finta em Recuo: o jogador finge que vai aumentar de velocidade e seguir uma dada direcção. No entanto, “pisa” a bola (utilizando a planta do pé), puxa-a para trás e segue outra direcção. O jogador tem que utilizar o pé contrário ao lado onde se encontra (lado esquerdo, pé direito e vice-versa).
• Finta com mudança de pé: Toque com o pé direito (interior do pé), dirigindo a bola para trás do pé de apoio (esquerdo) e segue com a bola (utilizando a planta do pé), para retornar à direcção desejada.
Efectuar o exercício na diagonal (do lado direito e do lado esquerdo) Organização: Uma bola para cada jogador. Quando o jogador passa pelo cone com vara, tem que rematar imediatamente. Quando o jogador termina a tarefa e quando regressa à fila, efectua uma tarefa que permita o desenvolvimento coordenativo (a designar pelo treinador). Variar o lado da colocação da vara (colocar do lado esquerdo) Objectivos:
Técnico/Táctico: Condução Simulação Finta/drible Remate Técnica de guarda-redes
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade de deslocamento com bola Capacidade de aceleração
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Ritmo Proprioceptividade do pé
Psicológicos: Atenção Concentração Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade Improvisação
Cognitivo: Previsão do comportamento adversário pelo guarda-redes na escolha da melhor solução para cada acção
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2.5 - Simulações/Fintas com finalização – Variante 2 Nº alunos: 6 a 8 Forma: 1x0+Gr Espaço: 30 x 12 m; 25x10m; ou outra de acordo com objectivos do treinador Tempo: 15/20m minutos Descrição: O jogador conduz a bola até ao primeiro cone com vara, finge que vai aumentar de velocidade para a esquerda. No entanto, “pisa” a bola (utilizando a planta do pé direito), puxa-a para trás e segue outra direcção (direita). Chegando ao outro obstáculo, efectua um movimento contrário ao executado anteriormente. O terceiro cone com vara, o movimento é idêntico ao primeiro. Conclusão, o jogador tem que utilizar o pé contrário ao lado onde se encontra (lado esquerdo, pé direito e vice-versa). Para finalizar a tarefa, efectua um remate. Organização: Uma bola para cada jogador. Quando o jogador passa pelo cone com vara, tem que rematar imediatamente. Quando o jogador termina a tarefa e quando regressa à fila, efectua uma tarefa que permita o desenvolvimento dalgumas capacidades coordenativas e ou condicionais. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Desenvolver a aperfeiçoar a condução de bola, simulação, finta/drible, remate Técnica de guarda-redes
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade de deslocamento com bola Capacidade de aceleração
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Ritmo Proprioceptividade do pé
Psicológicos: Desenvolver a atenção e concentração Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade Improvisação
Cognitivo: Previsão do comportamento adversário pelo guarda-redes na escolha da melhor solução para cada acção
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2.6 - Jogo dos Espelhos Nº alunos: 8 a 12 Forma: 1x0+Gr Espaço: 20 x 20 m; 30x20m; 35x30m, ou outra de acordo com objectivos do treinador Tempo: 16 minutos
Descrição: Os jogadores realizam condução de bola, frente a frente. Quando se aproximam, efectuam simulação/finta e uma rápida mudança de direcção (optando por direcções opostas), finalizando a tarefa com um remate. Variantes/condicionantes: No momento da aproximação, os jogadores podem efectuar as seguintes acções técnicas: ?Tesoura simples passando com o pé esquerdo por cima da bola e saindo pela direita;
?Tesoura dupla, iniciando o movimento de simulação com o pé direito, seguido do pé esquerdo e saindo pela direita; ?Dupla inversão do sentido de deslocamento, isto é, quando se aproxima do colega pisa a bola seguindo na direcção contrária e ao fim de 3/4m inverte novamente o deslocamento, ficando novamente frente a frente com o colega. Quando se encontram podem efectuar qualquer das acções atrás descritas finalizando de seguida; ?Efectuar outras fintas/dribles entretanto aprendidas; ?Mudar as balizas e efectuar o exercício para que os jogadores realizem o drible/finta com saída para o seu lado esquerdo, seguido de aceleração e remate, de forma a desenvolver a lateralidade; ?Após a realização da acção técnica de drible/finta/simulação e antes do remate, colocar o exercício nº 3.5 (guarda da linha/jogo dos matraquilhos - vide desenvolvimento desta forma jogada na página 74-)
Objectivos:
Técnico/Tácticos: Condução de bola Simulação Finta/drible Remate Técnica de guarda-redes
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade de deslocamento com bola Capacidade de aceleração
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Orientação espacial Coordenação espaço-temporal Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Ritmo
Psicológicos: Atenção Concentração Persistência Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Previsão do comportamento adversário pelo guarda-redes na escolha da melhor solução para cada acção
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Número: 2.7 Jogo do remata e defende N.º de Alunos: 8 a 10 Forma: 1x0+Gr + 1x1+Gr Espaço: 35x20m;30x20m;25x15; outras de acordo com sensibilidade e objectivos do treinador Tempo: até 25min
Descrição/Organização: Os jogadores da coluna 1, conduzem a bola por fora do pino que se encontra à sua direita, rematando de pé direito, efectuado logo que ultrapassem esse mesmo pino. Depois ocupam a posição de guarda da linha, defendendo a linha assinalada pelos 2 cones. Então, os atletas da coluna 3 conduzem a bola, tentando driblar o colega que defende a linha imaginária que une os referidos cones, de forma a poder finalizar na baliza defendida pelo guarda-redes (2). Após a realização da acção os jogadores trocam de colunas (da 1 para a 3 e vice-versa). Ir trocando de Gr caso não haja um jogador específico para essa posição. Nos escalões etários mais novos fomentar mesmo a troca por todas as posições. Não esquecer de valorizar bastante as acções de quem passa pela posição de Gr…às vezes descobrem-se grandes talentos para essa posição devido aos elogios do treinador e à forma como esses elogios são valorizados perante todo o grupo: Variante dificuldade/facilidade: ?O aumento ou a diminuição do espaço compreendido entre os cones (a linha), condicionará o nível de complexidade do exercício – Maior distância, maior dificuldade para o jogador que defende essa linha. Menor distância, menor dificuldade; ?Variar o início do exercício de forma a desenvolver a lateralidade, isto é, o exercício inicia-se com o jogador da coluna 1 dirigindo-se para o pino colocado à sua esquerda e rematando de seguida com o pé esquerdo; ?Variar a distância da baliza aumentando ou diminuindo a dificuldade na concretização para o atacante e para o Gr; ?Efectuar um drible ao pino seguido de aceleração antes do remate à baliza (tesoura; dupla tesoura; simulação com tesoura; roleta; finta em recuo, entre outras) ?Após ultrapassar o pino tentar a finalização com um drible ao Gr Objectivos:
Técnico/Tácticos: Desenvolver e aperfeiçoar as técnicas de remate Desenvolver e aperfeiçoar as diversas formas de drible/finta Desenvolver e aperfeiçoar as técnicas de defesa da baliza tanto nos remates de curta e ½ distância, ora à direita ora à esquerda, e as saídas em “mancha” quando o objectivo for o de ultrapassar o Gr com bola controlada.
Capacidades Condicionais: Velocidade de reacção, de execução e de deslocamento Destreza Agilidade Força rápida
Capacidades Coordenativas: Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Desenvolver a atenção e concentração Desenvolver a auto-confiança alimentando a auto-estima Desenvolver e aperfeiçoar o auto-controlo, a improvisação e a imprevisibilidade Educar a persistência e determinação
Cognitivos: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão na escolha da melhor solução para as acções técnicas a empregar, tanto na defesa da baliza como no remate ou no drible
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3
Exercícios de Fase II
ATENÇÃO: EM TODOS OS EXERCÍCIOS QUE SÃO EFECTUADOS PARA UMA ÚNICA BALIZA. PODEM E DEVEM SER
INSERIDAS TAREFAS (INCLUÍDAS NO EXERCÍCIO OU EM ESTAÇÃO PARALELA) QUE PERMITAM O DESENVOLVIMENTO
DAS CAPACIDADES CONDICIONAIS E COORDENATIVAS DOS JOGADORES (TÉCNICA DE CORRIDA, SKIPING BAIXO,
MÉDIO E ALTO, CONTROLO MOTOR, EQUILIBRIO, LATERALIDADE, COORDENAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES,
COORDERNAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES COM OS SUPERIORES, ORIENTAÇÃO ESPACIAL, FORÇA RÁPIDA,
DESTREZA, AGILIDADE, VELOCIDADE DE ACELERAÇÃO, DE EXECUÇÃO E DO DESLOCAMENTO COM E SEM MUDANÇAS DE
DIRECÇÃO E SENTIDO, ETC.ETC.).
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Número. 3.1 Forma:
a) 3x1+GR b)3x1(+1)+GR
Nº Alunos: Espaço: 30x15m; 40x20m ou outros de acordo com objectivos do treinador Tempo: 15’ a 25’
a) b) Descrição: 3 atacantes tentam marcar golo. O defesa tenta defender a sua baliza e recuperar a bola para poder marcar golo nas duas balizas pequenas. Iniciar o exercício com a bola no jogador da fila do meio; Iniciar o exercício com passe do jogador da fila do meio para o jogador da fila da direita ou da esquerda, seguido de desmarcação pelas costa s do portador da bola para que este tenha 2 linhas de passe antes de surgir a oposição do defesa. Organização: Depois de cada repetição, o aluno regressa à mesma fila. A troca de posições é feita quando treinador der indicação. Alternativa na rotação: “rodar”, trocando de fila, no sentido dos ponteiros do relógio Podemos colocar uma tarefa (coordenação), diferente ou não, antes da acção técnico-táctica, em cada fila, desde que não se torne perturbadora. Outra possibilidade é colocação de duas tarefas (iguais ou não), nas partes laterais do espaço disponível, aproximado da baliza, onde o aluno deve cumprir, depois de realizar acção técnico-táctica e antes de regressar à sua fila (tarefas de desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades coordenativas e condicionais) Variante : existe um defesa que persegue os atacantes, tentando ajudar o colega a recuperar a bola e a defender a sua baliza, se conseguirem a sua recuperação tentam marcar golo nas duas balizas reduzidas. Esta forma é utilizada para os alunos mais novos perceberem na prática o que significa contenção (retardar o desenvolvimento do ataque até chegar a ajuda do (s) colega (s)); forma também utilizada para aumentar a velocidade de execução e progressão dos atacantes) Componentes Críticas:
• Progressão. • Condução da bola. • O portador da bola deve analisar o posicionamento do defesa e decidir-se pela melhor linha de passe. • Os três atacantes, no caso de perda da posse de bola, devem tentar recupera-la rapidamente, passando a
defender duas balizas pequenas. • Os defesas se conseguirem recuperar bola, devem tentar marcar golo rapidamente numa das 2 balizas
pequenas. • Simulações em situação 3x1. • Contenção.
Objectivos: Técnico/Tácticos:
Progressão (a); Contenção (a); Cobertura ofensiva e Cobertura defensiva Mobilidade Simulações Rápida recuperação da posse de bola (pressão defensiva imediata por parte dos atacantes caso percam a posse de bola) Condução de bola
Físicos: Velocidade de aceleração Velocidade de execução Velocidade de deslocamento
Capacidades coordenativas: Desenvolver a capacidade de observação
Outros objectivos a atingir ficam dependentes do tipo de tarefa que colocamos após o desenrolar da acção, no retorno à fila por parte do grupo de atacantes
Cognitivo: Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de análise/percepção. Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade da tomada de decisão Educar a criatividade e capacidade de imprevisibilidade
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Número. 3.2 Forma:
a) 3x1x1+GR b)3x2+GR
Espaço: 40 x 20 m; 30x20; ou outras de acordo com objectivos do treinador Tempo: 15 a 25 minutos
a) b)
Descrição: Três atacantes tentam marcar golo. Dois defesas tentam defender a sua baliza e recuperar a bola para poder marcar golo nas duas balizas pequenas. Cada defesa tem uma zona limitada para realizar a sua acção e não pode sair da mesma (isto numa 1ª fase de aprendizagem e para os alunos em idades mais tenras, de forma a dar mais probabilidades de sucesso ao ataque). Iniciar o exercício com a bola no jogador da fila do meio; Iniciar o exercício com passe do jogador da fila do meio para o jogador da fila da direita ou da esquerda, seguido de desmarcação pelas costas do portador da bola para que este tenha 2 linhas de passe antes de surgir a oposição do defesa. Organização: Depois de cada repetição, o aluno regressa à mesma fila. A troca de posições é feita quando treinador der indicação. Podemos colocar uma tarefa, diferente ou não, antes da acção técnico-táctica, em cada fila, desde que não se torne perturbadora. Outra possibilidade é colocação de duas tarefas (iguais ou não), nas partes laterais do espaço disponível, aproximado da baliza, onde o aluno deve cumprir, depois de realizar acção técnico-táctica e antes de regressar à sua fila. A fila de X2 também pode estar colocada ao lado da baliza. Variante : não existe zona delimitada para os defesas realizarem a sua acção. Componentes Críticas:
• Progressão. • Condução da bola. • O portador da bola deve analisar o posicionamento do defesa e decidir-se pela melhor linha de passe (fazer
passe para lado contrário à cobertura defensiva). • Os três atacantes, no caso de perderem a posse de bola, devem tentar recupera-la rapidamente, passando a
defender duas balizas pequenas. • Os defesas se conseguirem recuperar bola, devem tentar marcar golo rapidamente. • Simulações em situação 3x1. • Contenção.
Objectivos:
Técnico/Tácticos: Progressão Contenção Cobertura ofensiva Cobertura defensiva Mobilidade Simulações Rápida recuperação da posse de bola (pressão defensiva imediata se os atacantes perderem a bola) Condução de bola
Capacidades Condicionais:
Velocidade de aceleração Velocidade de execução Velocidade de deslocamento
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Capacidades coordenativas:
Desenvolver a capacidade de observação Os objectivos a atingir ficam dependentes do tipo de tarefa que colocamos após o desenrolar da acção, no retorno à fila por parte do grupo de atacantes
Cognitivos: Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de análise/percepção. Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de decisão Educar a criatividade e capacidade de imprevisibilidade que as acções com bola conferem
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Número: 3.3 Nº alunos: até 13/14 Forma: 2x1+Gr Tempo: 15 a 25 minutos Espaço: 30x20m;40x25m; outras
Descrição: 2 atacantes tentam marcar golo. O defesa tenta defender a sua baliza e recuperar a bola para poder marcar golo nas duas balizas pequenas. Organização: Depois de cada repetição, o aluno regressa à mesma fila ou troca de funções com o colega (o treinador deve decidir qual a regra na rotação) Podemos colocar uma tarefa, diferente ou não, antes da acção técnico-táctica, em cada fila, desde que não se torne perturbadora. Outra possibilidade é colocação de duas tarefas (iguais ou não), nas partes laterais do espaço disponível, aproximado da baliza, onde o aluno deve cumprir, depois de realizar a acção técnico-táctica e antes de regressar à sua fila. A fila da defesa, pode ser colocada de qualquer um dos lados. No entanto, a fila que inicia com bola, deve ficar sempre do lado contrário à fila do defesa. Devemos fazer o exercício dos dois lados. Variante : existe um defesa que persegue os atacantes (parte 3 ou 4 metros atrás e no momento que os atacantes iniciam a acção) tentando ajudar o colega a recuperar a bola e a defender a sua baliza. Se conseguirem recuperar a posse de bola tentam marcar golo nas duas balizas reduzidas. Esta forma é utilizada para os alunos mais novos perceberem na prática o que significa contenção (retardar o desenvolvimento do ataque até chegar a ajuda do (s) colega (s)); forma também utilizada para aumentar a velocidade de execução e progressão dos atacantes) Variável evolução: o aluno que finaliza, só poderá faze-lo dando no máximo 2 toques na bola Componentes Críticas:
• Progressão. • Condução da bola. • O portador da bola deve analisar o posicionamento do defesa e decidir-se pelo passe, pelo drible, ou pela
simulação de passe seguido de aceleração com drible e progressão para finalizar. • Os dois atacantes, no caso de perderem a posse de bola, devem tentar recupera-la rapidamente, passando a
defender duas balizas pequenas. • Os defesas se conseguirem recuperar bola, devem tentar marcar golo rapidamente. • Contenção.
Objectivos:
Técnico/Tácticos: Progressão Contenção Cobertura ofensiva Cobertura defensiva (na variante, caso o defesa chegue a tempo de impedir a finalização) Mobilidade Simulações Rápida recuperação da posse de bola (pressão imediata sobre o portador da bola, caso os atacantes percam a sua posse) Condução de bola
Físicos: Velocidade de aceleração Velocidade de execução Velocidade de deslocamento
Capacidades coordenativas: Os objectivos a atingir ficam dependentes do tipo de tarefa que colocamos após o desenrolar da acção, no retorno à fila por parte do grupo de atacantes
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Cognitivos: Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de análise/percepção. Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de decisão Educar a criativ idade e capacidade de imprevisibilidade que as acções com bola conferem ao seu portador
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3.4 Forma: 1 X 2 + GR Nº alunos: 8 a 11 Espaço: 20 x 20 m; 30x15m; ou outras Tempo: até 20 minutos Descrição: O jogador que tem a bola realiza condução e tenta finalizar. O primeiro defesa efectua contenção, o segundo defesa apoia o colega e fica atento às movimentações do atacante. Se os dois defensores ficarem com a posse de bola, podem ir finalizar na baliza pequena. Neste caso, o atacante passa a ser defesa e tenta impedir a concretização. Organização: O exercício começa quando o atacante coloca o pé em cima da bola. Quando acaba o exercício, os jogadores vão para o local onde iniciaram a tarefa. Podemos colocar uma tarefa, diferente ou não, antes da acção té cnico-táctica, em cada fila, desde que não se torne perturbadora. Outra possibilidade é colocação de duas tarefas (iguais ou não), nas partes laterais do espaço disponível, aproximado da baliza, onde o aluno deve cumprir, depois de realizar acção técnico-táctica e antes de regressar à sua fila. Variante dificuldade: colocar mais um defesa e um Gr para defender a baliza do jogador em inferioridade numérica (Gr+1x3+Gr). Os 3 defesas devem ser do nível introdutório/ elementar. O atacante deve ser do nível avançado ou muito avançado Objectivos:
Técnico/Tácticos: Condução Simulação Ênfase no desenvolvimento da capacidade de Finta/drible Remate Princípios específicos do jogo (penetração para o atacante com bola, contenção para o primeiro defesa e cobertura defensiva para o segundo defesa) Técnica de guarda-redes
Capacidades Condicionais: Velocidade de deslocamento com bola Velocidade execução Capacidade de aceleração Força rápida Velocidade de reacção simples (ao sinal de inicio do exercício) e complexa (às constantes mudanças no jogo) Destreza Agilidade
Capacidades Condicionais: Coordenação óculo-pedal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Ritmo
Psicológicos: Atenção Concentração Desenvolver auto -confiança e auto-estima através de elevadas percentagens de sucesso por parte do jogador em inferioridade numérica Combatividade Imprevisibilidade e capacidade de improvisação nas acções do jogador em inferioridade numérica Educar o espírito de sacrifício, a determinação, a persistência e capacidade de sofrimento por parte do jogador em inferioridade numérica, caso não consiga boas percentagens de sucesso Desenvolver o espírito de entreajuda dos jogadores em superioridade numérica, especialmente se o seu nível for muito desajustado em relação ao opositor (2 jogadores de nível introdutório ou 1 de nível introdutório e outro de nível elementar contra 1 jogador de nível avançado ou muito avançado)
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão Desenvolver a capacidade de prever e antecipar o comportamento adversário Desenvolver e aperfeiçoar a imprevisibilidade e a improvisação do jogador em inferioridade numérica de forma a ter maiores probabilidades de sucesso
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3.5 - Guarda da Linha ou Jogo dos Matraquilhos Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m; 25 x15; Distância entre pinos: 7/8 m; distância entre guarda da linha à baliza: 10 a 15m; distância entre atacante ao guarda da linha: 10 a 20m e em função dos objectivos do treinador Forma: 1x1 (condicionado) +Gr Tempo: até 20m
Descrição: O jogador corre em direcção aos dois pinos, levando uma bola na mão. Tenta ultrapassar o defensor, sem ser tocado. Se efectuar com êxito esta tarefa, ou seja, passar entre os pinos sem ser tocado, larga a bola e finaliza. Se o atacante passar pela direita do defensor, tem que efectuar remate com o pé esquerdo, se passar pela esquerda efectua com o pé direito. Se for tocado, passa a ser o guarda da linha. Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Os jogadores efectuam remate sem deixar cair a bola no chão. Remate depois da bola tocar uma vez no chão. O atacante efectua condução de bola e tenta passar em drible pelo defesa. O defensor tenta agarrar a bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Condução Simulação Finta/drible Técnica de remate Técnica de desarme Principio especifico do jogo ofensivo (penetração)
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação óculo-manual Coordenação espaço-temporal Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação
Cognitivo: Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade da tomada de decisão Estimular iniciativa individual Educar, desenvolver e aperfeiçoar a criatividade, a improvisação e a capacidade de imprevisibilidade que as acções com bola conferem ao seu portador
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3.6 - Guarda da Linha – Variante 1 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m; 25 x15; Distância entre pinos: 7/8 m; Distância entre 1º e 2º guarda da linha: 5/6/7/8m Forma: 1x1x1 (condicionado) +Gr Tempo: até 20m
Descrição: O jogador corre em direcção aos dois pinos, levando uma bola na mão. Tenta passar por dois guardas da linha, sem ser tocado. Se efectuar com êxito esta tarefa, ou seja, passar entre os pinos sem ser tocado, larga a bola e finaliza. Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Os jogadores efectuam remate sem deixar cair a bola no chão. Remate depois da bola tocar uma vez no chão. O atacante efectua condução de bola e tenta passar em drible pelos 2 defesas. Os defensores tentam agarrar a bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Finta/drible Remate Desarme Principio especifico ofensivo de jogo (penetração)
Capacidades Condicionais: Velocidade reacção, execução, aceleração e do deslocamento Força rápida Agilidade Destreza
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação Óculo-manual Coordenação espaço-temporal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Capacidade e velocidade da tomada de decisão Estimular iniciativa individual
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3.7 - Guarda da Linha – Variante 2 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m; 25 x15; Distância entre pinos: 7/8 m; Distância entre 1º e 2º guarda da linha:5/6/7m Forma: 1x1x1 (condicionado) +Gr Tempo: até 20m
Descrição: O jogador corre em direcção aos dois pinos, levando uma bola na mão. Tenta passar pelo primeiro guarda da linha. Se efectuar com êxito esta tarefa, coloca a bola no chão e tenta passar em drible pelo segundo guarda da linha, com posterior finalização. Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Os jogadores efectuam remate sem deixar cair a bola no chão. Remate depois da bola tocar uma vez no chão. O atacante efectua condução de bola e tenta passar em drible pelo defesa. O defensor tenta agarrar a bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Finta/drible Remate Desarme Condução de bola Principio especifico jogo ofensivo (progressão/penetração) Principio especifico da defesa – cobertura defensiva (posicionamento do 2º defesa, relativamente à posição do 1º defesa
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação Óculo-temporal Coordenação Óculo-espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Coordenação Óculo-manual
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão Estimular iniciativa individual
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3.8 - Guarda da Linha – Variante 3 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m; 25 x15; Distância entre pinos: 7/8 m; Distância entre 1º e 2º guarda da linha: 5/6/7m Forma: 1x1x1 (condicionado) +Gr Tempo: até 20m
Descrição: O atacante tenta passar em drible por dois guardas da linha e finalizar. Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Os jogadores efectuam remate sem deixar cair a bola no chão. Remate depois da bola tocar uma vez no chão. O atacante efectua condução de bola e tenta passar em drible pelo defesa. O defensor tenta agarrar a bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Ênfase na Finta/drible Remate Desarme Condução de bola Principio especifico jogo ofensivo (penetração/progressão) Principio especifico da defesa – cobertura defensiva (posicionamento do 2º defesa, relativamente à posição do 1º defesa
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa (o guarda da linha não sabe qual a simulação/finta/drible que o atacante vai utilizar) Velocidade do deslocamento do atacante
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação Óculo-temporal Coordenação Óculo-espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Coordenação Óculo-manual
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão Estimular iniciativa individual
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3.9 - Guarda da Linha – Variante 4 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m; 25 x15; Distância entre pinos: 7/8 m; Forma: 1x1(condicionado) +Gr Tempo: até 20m Descrição: O jogador faz um passe ao jogador 2 e tenta passar pelo defensor, sem ser tocado. O jogador 2 conduz a bola e de seguida, efectua um cruzamento. O jogador 1 realiza uma desmarcação de ruptura e finaliza, sem prévia recepção (de primeira). Se por acaso, o jogado 1 for tocado, o jogador 2 vai finalizar. Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Os jogadores efectuam remate após cruzamento pelo ar realizado pelo jogador 2. O atacante efectua condução de bola e tenta passar em drible pelo defesa ou por tabela com o jogador 2. O defensor tenta agarrar a bola com as mãos. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Finta/drible Remate Desarme Condução de bola Principio especifico jogo ofensivo (progressão/penetração) Combinações directas Técnica de cruzamento Desmarcações de ruptura Cabeceamento
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa (o guarda da linha não sabe qual a simulação/finta/drible que o atacante vai utilizar) Velocidade do deslocamento
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor Coordenação Óculo-manual
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão Desenvolver a visão periférica Estimular iniciativa individual
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3.10 - Guarda da Linha – Variante 5 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m; 25 x15; Distância entre pinos: 7/8 m; Distância entre 1º e 2º guarda da linha: 5/6/7m Forma: 1x1x1+1 + Gr (condicionado) +Gr Tempo: até 20m
Descrição: o jogador 1 em drible tenta passar pelo primeiro guarda da linha, sem que este tire a bola. De seguida, faz um passe ao jogador 2 e tenta passar pelo segundo guarda da linha, sem ser tocado. O jogador 2 conduz a bola e efectua um cruzamento. O jogador 1 realiza uma desmarcação de ruptura e tenta finalizar, de preferência, sem prévia recepção (de primeira). Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Os jogadores efectuam remate após cruzamento pelo ar realizado pelo jogador 2. O atacante efectua condução de bola e tenta passar em drible ou por tabela (com o jogador2) pelo 1º defesa. O defensor tenta agarrar a bola com as mãos. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Finta/drible Remate Desarme Condução de bola Principio especifico jogo ofensivo (penetração/progressão) Principio especifico da defesa – cobertura defensiva (posicionamento do 2º defesa, relativamente à posição do 1º defesa Combinações ofensivas directas Técnica de cruzamento Desmarcações de ruptura Cabeceamento
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa (o guarda da linha não sabe qual a simulação/finta/drible que o atacante vai utilizar) Velocidade do deslocamento
Capacidades Coordenativas: Coordenação Óculo-pedal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão Desenvolver a visão periférica (capacidade de observação) Estimular iniciativa individual
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3.11 - Guarda da Linha – Variante 6 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m Tempo: até 25m Descrição: o jogador 1 em drible tenta passar pelo guarda da linha, sem que este tire a bola. Se o jogador 1 passar pela direita do defensor, o jogador 2 realiza uma desmarcação pelas costas do jogador 1; se passar pela esquerda do defensor, o jogador 2 acompanha-o sem mudar de direcção. De seguida, os dois jogadores tentam finalizar (2x0+GR). Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Colocar um 2º defesa 9/10m atrás do guarda da linha de forma a dificultar a acção dos dois atacantes (2x1+Gr) Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Finta/drible Remate Desarme Condução de bola Principio especifico jogo ofensivo (progressão/penetração) Cobertura defensiva (na variante aumento da complexidade) Combinações ofensivas directas Técnica de cruzamento Desmarcações de ruptura Cabeceamento
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa (o guarda da linha não sabe qual a simulação/finta/drible que o atacante vai utilizar) Velocidade do deslocamento
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Desenvolver capacidade e velocidade da tomada de decisão Desenvolver a visão periférica
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3.12 - Guarda da Linha – Variante 7 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 15 m Forma: Tempo: até 25m
Descrição: O jogador 1 em drible tenta passar pelo guarda da linha, sem que este lhe tire a bola. Se o jogador 1 passar pela direita do defensor, o jogador 2 realiza uma desmarcação pelas costas do jogador 1; Se passar pela esquerda do defensor, o jogador 2 acompanha-o sem mudar de direcção. De seguida, os dois jogadores tentam finalizar (2x1+GR). Organização: Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: O guarda da linha quando for ultrapassado pode tentar recuperar ajudando na defesa da sua baliza Colocação de um defensor que efectua contenção após o 1º atacante ter passado pelo guarda da linha (2x1+GR). Se o defesa ficar na posse da bola vai tentar finalizar na outra baliza. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Finta/drible Remate Desarme Condução de bola Principio especifico jogo ofensivo (progressão/finalização) Combinações ofensivas directas Técnica de cruzamento Desmarcações de ruptura Cabeceamento Princípio especifico da defesa - contenção
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa (o guarda da linha não sabe qual a simulação/finta/drible que o atacante vai utilizar) Velocidade do deslocamento
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade da tomada de decisão Inteligência emocional táctica Desenvolver a visão periférica
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3.13 - Guarda da Linha – Variante 8 Nº alunos: 6 a 8 Espaço: 30 x 12 m Tempo: até 25m
Descrição: O jogador 1 faz um passe ao jogador 2 e tenta passar pelo defensor, sem ser tocado. O jogador 2 conduz a bola e tenta ultrapassar a oposição do defesa (1x1+Gr) e finalizar ele próprio ou com a ajuda do colega que entretanto se desenvencilhou do guarda da linha (2x1+Gr). Se o defesa conquistar a posse de bola vai tentar finalizar na baliza colocada na lateral. Organização/condicionantes Uma bola para cada jogador. O defensor só se pode deslocar sobre a linha imaginária que une os dois pinos. Não pode avançar nem recuar. O atacante não pode parar à frente do defensor, se o fizer passa a ser o guarda da linha. Aumentar a complexidade: Colocar um 2º defesa para realizar a cobertura defensiva (2x2+GR ou 1x2+Gr) Objectivos:
Técnico/Tácticos: Técnica de Guarda-Redes Simulação Finta/drible Remate Desarme Condução de bola Principio especifico ofensivo de jogo (penetração) Combinações directas Desmarcações de ruptura Princípio especifico da defesa - contenção e cobertura defensiva
Capacidades Condicionais: Velocidade execução Força rápida Agilidade Destreza Velocidade reacção complexa (o guarda da linha não sabe qual a simulação/finta/drible que o atacante vai utilizar) Velocidade de aceleração com e sem mudança de direcção
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Auto-controlo Auto-confiança Determinação Capacidade de improvisação Imprevisibilidade
Cognitivo: Desenvolvimento da capacidade e velocidade da tomada de decisão Inteligência emocional táctica Desenvolvimento da visão periférica
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Exercícios da fase III
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4.1 Fase: III Forma:
a) G.r.+2x2+G.r. até G.r.+3x3+G.r. b) G.r.+3x2+G.r. ou G.r.+2x1+G.r… c) G.r.+2(+1)x(+1)2+G.r. ou G.r.+3(+1)x(+1)3+G.r.
Espaço: 20x15m (dimensões mínimas); 20x20m ou outras de acordo com objectivos do treinador
Descrição: Situação de jogo reduzido com regras especificas da modalidade. Condicionantes: Golo marcado com o pé menos bom vale 2 pontos. Golo marcado de “primeira” vale 2 pontos. Organização: Rotação G.rs. em cada equipa. Organização de 2 ou 3 espaços conforme número de alunos presentes no treino.
a) Igualdade númerica. b) 1x desigualdade númerica. Procurando que as equipas fiquem "equilibradas". c) 1x superioridade numérica ofensiva e 1x inferioridade numérica defensiva, através da colocação de joker.
Quando houver uma equipa só com 2 elementos, esta joga com G.R. "avançado"
Componentes Críticas: Princípios básicos de jogo e princípios do "jogo de corredores". Objectivos:
Técnico/Tácticos: Ocupação racional espaço jogo 4 princípios específicos do ataque e da defesa A colocação das balizas a 20m de distância permite o desenvolvimento, aperfeiçoamento e espontaneidade de todas as formas de remate, sustentadas na criação de situações de finalização, através de combinações directas e indirectas e de iniciativas individuais.
Físicos: Velocidade de reacção simples e complexa Velocidade de execução Velocidade do deslocamento
Força rápida (desenvolvida através de remates constantes, acelerar e travar em distâncias curtas com e sem mudanças de direcção e sentido) Resistência especifica do jogo
Capacidades coordenativas: Capacidade de observação Apreciação de trajectórias Coordenação espaço-temporal Controlo motor Lateralidade Equilíbrio
Cognitivos: Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade da tomada de decisão na sua relação com as condicionantes técnicas/tácticas/físicas e psicológicas Estimular iniciativa individual Educar, desenvolver e aperfeiçoar a criatividade, a improvisação e a capacidade de imprevisibilidade que as acções com bola conferem ao seu portador
Psicológicos: Atenção Concentração Cooperação Determinação
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4.2 Fase: III Nº alunos: de acordo com a forma Forma:
• G.r.+4x2+G.r. ou • G.r.+2x1+G.r. ou • G.r.+3x1+G.r. ou • G.r.+4x3+G.r.
Espaço: • 30x20m (dimensões mínimas); • 25x20m; • 30x20m; • Outras
Tempo: até 25m
Descrição: Situação de jogo com regras especificas da modalidade. As equipas em inferioridade numérica ficam com os alunos mais aptos. Condicionantes: Golo marcado com o pé menos bom vale 2 pontos. Organização:
• Organização de 2 ou 3 espaços conforme número de alunos presentes no treino. • Rotação GR. em cada equipa. • Quanto maior a diferença entre nível de alunos, maior a desigualdade numérica. • Quando houver uma equipa só com dois elementos, a equipa joga com G.R. “avançado” e reduzir o tamanho
da baliza. Estratégias:
• A equipa em inferioridade numérica quando tem a bola, deve procurar desequilibrar a estrutura defensiva adversária, através de acções individuais, elevado número dribles, usando a sua criatividade.
• A equipa em inferioridade quando não tem a posse de bola, deve fechar rapidamente a zona central. • A equipa em superioridade numérica, quando tem a posse de bola, deve procurar atacar a baliza, através de
ataque apoiado, dando amplitude e profundidade ao jogo. Objectivos Especificos:
Técnico/Tácticos: Estimular acções individuais/dribles na equipa em inferioridade numérica Racionalizar o espaço de jogo na equipa em superioridade numérica através da aplicação de princípios específicos do jogo ofensivo (progressão, mobilidade, espaço, cobertura ofensiva); racionalizar o espaço de jogo da equipa em inferioridade numérica através da aplicação de princípios específicos de jogo defensivo (contenção, cobertura defensiva, concentração)
Físicos: Velocidade de reacção, do deslocamento e da execução Resistência especifica do jogo Força rápida Coordenativos: Apreciação de trajectórias Coordenação espaço-temporal Controlo motor Lateralidade Psicológicos: Atenção/concentração Cooperação Determinação
Capacidade sofrimento/resistência psicológica ao esforço por parte da equipa em inferioridade numérica Cognitivo:
Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de análise e decisão dos jogadores; Educar a criatividade, a improvisação e a imprevisibilidade, especialmente dos jogadores da equipa em inferioridade numérica, pois as acções destes jogadores serão sustentadas maioritariamente através do drible/finta, das simulações, rápidas acelerações e travagens, ou seja, sustentada na imprevisibilidade que as acções com bola conferem ao seu portador.
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4.3 Fase: III Forma:
• G.r.+4x4+G.r. ou • G.r.+5x5+G.r. ou • G.r.+6x6+G.r.
Espaço: • 30x25m até 50x30m
Tempo: de acordo com os objectivos do treinador Descrição: Situação de jogo com regras especificas da modalidade e com os alunos organizados por posições e funções no terreno de jogo. Utilizar os seguintes sistemas de jogo: a) G.r.+4 B) G.r.+5 c) G.r.+6 Organização: Constituição de 2 espaços (G.r.+4x4+G.r. em 30x25m) ou 1 espaço (G.r.+5x5+G.r. ou G.r.+6x6+G.r. em maior dimensão) Os alunos são distribuídos pelos diferentes espaços pelo critério do nivel de aptidão. Rotação dos alunos pelas diferentes posições dentro da mesma equipa. Componentes Críticas: Princípios gerais e específicos de jogo. Princípios do "jogo de corredores". Objectivos:
Técnico/Tácticos: Regras de actuação no ataque à baliza contrária e nas diferentes posições Regras de actuação na defesa e nas diferentes posições 4 princípios específicos do ataque e da defesa
Físicos: Resistência especifica do jogo
Cognitivos: Educar a criatividade táctica
Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade da tomada de decisão na sua relação com as condicionantes técnicas/tácticas/físicas e psicológicas
Psicológicos:
Atenção Concentração
Cooperação Determinação Educar o colectivismo
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4.4 - Jogo de corredores Fase: III Forma:
• G.r.+2(+2)x(+2)2+G.r. ou • G.r.+3(+2)x(+2)3+G.r. ou • G.r+4(+2)x4(+2)+G.r
Espaço: • 30x17m (corredor lateral:2m) ou • 30x25m (corredor lateral:3m); • 40x30m (corredor lateral:5m)
Tempo: até 30m
Descrição: "Jogo de corredores" com todas as suas condicionantes. Condicionantes: Os alunos que estão no c. lateral jogam na equipa que tem posse bola. Os outros colegas de equipa e adversários não podem entrar no c. lateral. Esta condicionante deverá ser aplicada apenas numa fase inicial de aprendizagem e para os alunos mais novos, de forma a dar-lhes mais espaço e tempo para decidir o que fazer, permitindo assim maior continuidade das acções Organização:
• Constituição de 2 ou 3 espaços. • Os alunos são distribuídos pelos diferentes espaços pelo critério do nível de aptidão. • Os alunos dos corredores laterais são um de cada equipa. • Rotação dos alunos pelos G.rs., C. laterais e C. centrais. • No caso de termos 2x2 no C. central dividimos o tempo do exercício por 4 e rodamos os alunos:
o 1/4 tempo a) troca G.rs. com C. laterais. o 1/2 tempo b) troca G.rs., C. laterais com C. centrais. o 3/4 tempo c) troca G.rs. com C. laterais.
• Tentar agrupar os alunos de maneira a que sejam "equilibrados" quando se confrontem no corredor central (c.c.).
• Em cada espaço deve haver um número par de alunos se quisermos colocar igualdade númerica. • Em caso de o número de alunos presente no treino ser impar, o espaço com o número de alunos impar é
aquele que contém o nível introdutório. Variáveis de Evolução:
a) igualdade numérica no C. central. b) 2x superioridade numérica ofensiva e 2x inferioridade númerica defensiva no C.central através da
colocação de 2 jockers. c) 1x superioridade numérica ofensiva e 1x inferioridade númerica defensiva no C. Central através da
colocação de 1 joker. d) 1x desigualdade numérica no C. central. Equipa em inferioridade númerica fica com os alunos mais
aptos. e) Quanto menor for o nível de aptidão dos alunos, maior deve ser a desigualdade númerica.
Variante : Realizamos mesmo exercício, mas sem marcações a definirem os corredores laterais. Componentes Críticas: Princípios básicos de jogo. Princípios do "jogo de corredores". Objectivos:
Técnico/Tácticos: Aperfeiçoar o passe Recepção Condução e remate sob forma jogada Combinações (directas e indirectas) entre 2, 3 e 4 jogadores, através de desmarcações de apoio e rotura Princípios específicos do jogo ofensivo Progressão – quando dribla ou simula ou quando o defesa não está entre o portador da bola e a baliza. Aí progride na direcção da baliza para finalizar Cobertura ofensiva – quando jogo para um dos corredores e fico a apoiar o meu colega ligeiramente atrás e ao lado Mobilidade – quando o jogador do corredor central passa para um dos jogadores do corredor lateral e o outro se desmarca para a zona da baliza para finalizar, abandonando o corredor onde estava Espaço – porque o desenvolvimento do exercício implica uma ocupação racional do espaço através do desenvolvimento da noção de amplitude e profundidade.
Capacidades Condicionais: Resistência especifica do jogo Velocidade execução com e sem bola Velocidade reacção complexa de deslocamentos
Psicológicos: Desenvolver a atenção, concentração Determinação Cooperação
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Cognitivo: Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão e executá -las em relação com as condicionantes técnicas, tácticas, físicas e psicológicas, de forma a agir correctamente no tempo certo (velocidade de decisão).
Educar, desenvolver e aperfeiçoar a criatividade táctica Educar o colectivismo
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4.5 - Jogo de corredores com 2 sectores. Fase: III Forma:
• G.r.+2 (+2) x (+2) 2+G.r. ou • G.r.+3 (+2) x (+2) 3+G.r. ou • outros...
Espaço: • 30x17m (corredor lateral:2m) ou • 30x25m (corredor lateral:3m); • 30x20; • 30x25
Descrição: "Jogo de corredores" com todas as suas condicionantes, no entanto, nos dois sectores surgem determinadas condicionantes. Condicionantes: Os alunos que estão no corredor lateral jogam na equipa que tem posse bola.
Os outros colegas não podem entrar no corredor lateral (nume fase inicial de aprendizagem do jogo de forma a permitir uma maior continuidade das acções e maior probabilidade de sucesso; Depois um defesa, e apenas um, pode entrar para oposição).
Organização: Constituição de 2 ou 3 espaços. Os alunos são distribuídos pelos diferentes espaços pelo critério do nível de aptidão. Os alunos dos corredores laterais são um de cada equipa. Rotação dos alunos pelos G.rs, corredores laterais, sector ofensivo e defensivo. Variáveis de Evolução:
a) 2x superioridade numérica no sector ofensivo. Avançados só podem jogar no sector ofensivo e defesas só podem jogar no sector defensivo.
b) 1x superioridade numérica no sector ofensivo. Avançados só podem jogar no sector ofensivo e defesas só podem jogar no sector defensivo.
c) 1x superioridade numérica no sector ofensivo. Defesas só podem jogar no sector defensivo e um dos avançados pode recuar ao sector defensivo para defender.
d) Igualdade numérica nos dois sectores. Avançados só podem jogar no sector ofensivo e um defesa pode avançar para o sector ofensivo para atacar.
e) Igualdade numérica nos dois sectores. Avançados só podem jogar no sector ofensivo e defesas só podem jogar no sector defensivo.
1. Um dos avançados pode defender no corredor lateral ofensivo. 2. Um dos defesas pode defender no corredor lateral defensivo. 3. Um dos avançados pode defender no corredor lateral ofensivo e um dos defesas pode 4. Defender no corredor lateral defensivo.
Componentes Críticas:
• Princípios básicos de jogo. • Princípios do "jogo de corredores". • Quando a bola está no corredor lateral, um dos avançados deve dar linha de passe na frente e um dos
defesas deve dar cobertura defensiva. O corredor lateral fica assim com pelo menos duas linhas de passe. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Aperfeiçoar o passe Recepção Condução e remate sob forma jogada Combinações (directas e indirectas) entre 2 e 3 jogadores, através de desmarcações de apoio e rotura Princípios específicos do jogo ofensivo Progressão – quando dribla ou simula ou quando o defesa não está entre o portador da bola e a baliza. Aí progride na direcção da baliza para finalizar Cobertura ofensiva – quando jogo para um dos corredores e fico a apoiar o meu colega ligeiramente atrás e ao lado Mobilidade – quando o jogador do corredor central passa para um dos jogadores do corredor lateral e o outro se desmarca para a zona da baliza para finalizar, abandonando o corredor onde estava Espaço – porque o desenvolvimento do exercício implica uma ocupação racional do espaço através do desenvolvimento da noção de amplitude e profundidade.
Capacidades Condicionais: Resistência especifica do jogo Velocidade execução com e sem bola Velocidade reacção complexa de deslocamentos
Psicológicos: Atenção Concentração Determinação Cooperação
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Cognitivo:
Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão e executá -las em relação com as condicionantes técnicas e tácticas, de forma a agir correctamente no tempo certo (velocidade de decisão). Educar a criatividade táctica Conhecer as respostas do oponente
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4.6 - Jogo de corredores com 1x1 no corredor central Fase: III Nº jogadores: 6 Forma:
• G.r.+1(+1)x(+1)1+G.r. Espaço:
• 30x17m; • 25x15m (corredor lateral:2m).
Tempo: até 20m
Descrição: "Jogo de corredores" com todas as suas condicionantes mas no C. central só está um aluno de cada equipa. Condicionantes:
• Os alunos que estão no corredor lateral jogam na equipa que tem posse bola. • Corredor lateral pode passar ao corredor lateral do lado oposto. • Quando a bola está num corredor, o jogador do corredor do lado oposto pode entrar no corredor central e
finalizar. Organização:
• Constituição de 3 ou 4 espaços. • Os alunos são distribuídos pelos diferentes espaços pelo critério do nível de aptidão. • Os alunos dos corredores laterais são um de cada equipa. • Rotação dos alunos pela seguinte ordem: corredor central; guarda-redes; corredor lateral • Rotação de funções de acordo com a intensidade do exercício: 1/2 minutos.
Componentes Críticas:
• Princípios básicos de jogo e princípios do "jogo de corredores". • O aluno do c.central e o c.late ral do lado contrário à bola devem dar linhas de passe diferentes. Se um deles
faz cobertura ofensiva, o outro desmarca-se na frente da linha da bola e vice-versa. Corredor lateral com bola tem de observar as duas linhas de passe e agir em função das demarcações dos colegas.
• O c.central quando tem a bola e ainda está longe da baliza deve progredir, fixando o defesa, fazer o passe para corredor lateral, desmarcar-se no sentido da baliza para receber a bola e ficar isolado (combinação directa). Neste caso o corredor lateral deve jogar a um contacto.
Objectivos: Técnico/Tácticos:
Aperfeiçoar o passe, recepção, condução e remate sob forma jogada Combinações (directas e indirectas) entre 2 e 3 jogadores, através de desmarcações de apoio e rotura Educar a noção de amplitude e profundidade dos jogadores em idades mais tenras. Princípios específicos do jogo ofensivo Progressão – quando dribla ou simula ou quando o defesa não está entre o portador da bola e a baliza. Aí progride na direcção da baliza para finalizar Cobertura ofensiva – quando jogo para um dos corredores e fico a apoiar o meu colega ligeiramente atrás e ao lado Mobilidade – quando o jogador do corredor central passa para um dos jogadores do corredor lateral e o outro se desmarca para a zona da baliza para finalizar, abandonando o corredor onde estava Espaço – porque o desenvolvimento do exercício implica uma ocupação racional do espaço através do desenvolvimento da noção de amplitude e profundidade.
Capacidades Condicionais: Resistência especifica do jogo Velocidade execução com e sem bola Velocidade reacção complexa de deslocamentos
Psicológicos: Atenção Concentração Determinação Cooperação
Cognitivo: Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão e executá -las em relação com as condicionantes técnicas e tácticas, de forma a agir correctamente no tempo certo (velocidade de decisão). Educar a criatividade táctica Conhecer as respostas do oponente
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4.7 - Jogo de corredores; mais condicionante de 2x1 no corredor lateral. Fase: III Forma:
• G.r.+2(+2)x(+2)2+G.r. ou • G.r.+3(+2)x(+2)3+G.r.
Espaço: • 30x17m (corredor lateral:5m) ou • 30x25m (corredor lateral:5m).
Descrição: "Jogo de corredores" com todas as suas condicionantes. Acresce a possibilidade de um defesa da equipa contrária poder entrar no corredor e tentar opor-se ao atacante com bola; também será considerada a entrada de um 2º atacante nesse mesmo corredor para apoio (cobertura ofensiva), desmarcação nas costas com trajectória circular ou desmarcação pela frente Condicionantes:
• Os alunos que estão no c. lateral jogam na equipa que tem posse bola. • Quando a bola for para um dos corredores laterais, um defesa pode entrar nesse corredor e tentar recuperar
a bola. • Quando a bola está no corredor lateral um colega de equipa pode entrar desmarcando-se pelas costas
criando uma situação de 2x1 no corredor lateral. • A excepção é quando o passe para corredor lateral é feito pelo G.R.
Organização:
• Constituição de 2 ou 3 espaços. • Os alunos são distribuídos pelos diferentes espaços pelo critério do nível de aptidão. • Os alunos dos corredores laterais são um de cada equipa. • Rotação dos alunos pelos G.rs., C.laterais e C.centrais. • No caso de termos 2x2 no C.central dividimos o tempo do exercício por 4 e rodamos os alunos: • 1/4 tempo a) troca G.rs. com C.laterais. • 1/2 tempo b) troca G.rs., C.laterais. com C.centrais. • 3/4 tempo c) troca G.rs. com C.laterais. • Tentar agrupar os alunos de forma que no corredor central o nível de aptidão seja semelhante. • Em cada espaço deve haver um número par de alunos • No caso de o número de alunos presente no treino ser impar, o espaço com o número de alunos impar
deverá ser o do nível introdutório. Variante : A entrada do 2º atacante no corredor lateral pode ser feita pelas costas do portador da bola ou pela frente. Variáveis de Evolução:
a) Igualdade numérica no C. central b) 2x superioridade numérica ofensiva e 2x inferioridade númerica defensiva no C.central através da colocação
de 2 jockers. c) 1x superioridade numérica ofensiva e 1x inferioridade númerica defensiva no C. Central através da colocação
de 1 joker. d) 1x desigualdade numérica no C. central. Equipa em inferioridade númerica fica com os alunos mais aptos.
Quanto menor for o nível de aptidão dos alunos, maior deve ser a desigualdade númerica. Componentes Críticas:
• Princípios básicos de jogo e princípios do "jogo de corredores". • Quem joga no corredor lateral deve decidir e executar em função da posição de colegas e adversários,
atendendo às seguintes prioridades: 1. Olhar para frente antes de receber a bola e se possível jogar o mais rapidamente possível, caso um
colega se encontre numa zona o mais próxima da baliza adversária e sem marcação. 2. Assim que faz recepção observa posição de colegas e adversários. 3. Se tiver linha passe à sua frente mais próximo da baliza e o colega se encontrar sem marcação,
deverá fazer o passe o mais rapidamente possível. 4. Se não tiver linha de passe à frente da linha da bola e não tiver nenhum defesa à sua frente,
progride na direcção da baliza adversária. 5. Se tiver um defesa à sua frente, temporiza (espera) até colega se desmarcar pelas suas costas. 6. Se não conseguir jogar com colega que se desmarcou nas costas, joga com colega que o deverá
estar a apoiar atrás e ao lado (cobertura ofensiva) 7. Variar de corredor de jogo, tentando provocar desequilíbrios na estrutura defensiva adversária
(mobilidade e espaço) 8. Driblar/fintar e progredir no terreno, caso não coloque em perigo a sua estrutura defensiva,
Objectivos: Técnico/Tácticos:
Aperfeiçoar o passe, recepção, drible, condução e remate sob forma jogada Combinações (directas e indirectas) entre 2 e 3 jogadores, através de desmarcações de apoio, rotura e com trajectória circular Princípios específicos do jogo ofensivo:
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Progressão – quando dribla ou simula ou quando o defesa não está entre o portador da bola e a baliza. Aí progride na direcção da baliza para finalizar Cobertura ofensiva – quando jogo para um dos corredores e fico a apoiar o meu colega ligeiramente atrás e ao lado Mobilidade – quando o jogador do corredor central passa para um dos jogadores do corredor lateral e o outro se desmarca para a zona da baliza para finalizar, abandonando o corredor onde estava Espaço – porque o desenvolvimento do exercício implica uma ocupação racional do espaço através do desenvolvimento da noção de amplitude e profundidade. Princípios específicos do jogo defensivo: Contenção, cobertura defensiva, concentração.
Capacidades Condicionais: Resistência especifica do jogo Velocidade execução com e sem bola Velocidade reacção complexa de deslocamentos Psicológicos: Atenção Concentração Determinação Cooperação Cognitivo:
Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão e executá -las em relação com as condicionantes técnicas e tácticas, de forma a agir correctamente no tempo certo (velocidade de decisão). Educar a criatividade táctica Conhecer as respostas do oponente
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4.8 - Jogo dos 3 sectores. Fase: III Forma:
• G.r.+7 (+1) x (+1) 7+G.r. ou • Outra forma…
Espaço: • 45(15+15+15) X30m
Tempo: de 20 a 40m de forma a todos rodarem por diferentes posições e desempenharem diferentes funções
Estratégias pedagógicas: Nos sectores ofensivos e numa fase inicial de aprendizagem, dever-se-á colocar os atacantes em superioridade numérica de forma a ter mais probabilidades de sucesso e permitir maior continuidade das acções Descrição: Em cada sector jogam 3x2, o jogo inicia-se no sector defensivo. O objectivo dos defesas é fazer chegar a bola aos seus colegas no sector intermediário. Os atacantes se recuperarem a bola devem atacar rapidamente a baliza. Condicionantes variantes
• O jocker joga sempre da equipa de posse da bola e não pode mudar sector. • O jocker joga sempre da equipa de posse da bola e pode mudar sector. • É permitida a entrada de 1 jogador da equipa em posse bola, no sector seguinte, podendo ou não ser o
portador da bola (deverá ser o aluno que consiga provocar um maior desequilíbrio na estrutura defensiva adversária).
• Em situação de perda de posse de bola, as estruturas dos sectores deverão ser mantidas de acordo com a estrutura inicial, isto é, o aluno que transitou de sector deve voltar ao sector inicial ou deverá haver compensação por parte de um colega de equipa.
• Colocar 2 jockers no sector intermédio. • Colocar 2 corredores (esquerdo e direito) e 1 jocker em cada um (jogam pela equipa em posse de bola)
podendo sofrer oposição dos defesas desse sector.
Organização: Rotação dos alunos pelas diferentes posições dentro da mesma equipa. Componentes Críticas:
• Princípios gerais e específicos de jogo. • Princípios do "jogo de corredores".
Objectivos:
Técnico/Tácticos: Aperfeiçoar o passe, recepção, condução, drible e remate sob forma jogada Combinações (directas e indirectas) entre 2 e 3 jogadores, através de desmarcações de apoio e rotura Marcação e desmarcação Princípios específicos do jogo ofensivo Princípios específicos do jogo defensivo
Capacidades Condicionais: Resistência especifica do jogo Velocidade execução com e sem bola Velocidade reacção complexa de deslocamentos
Psicológicos: Atenção Concentração Determinação Cooperação
Cognitivo: Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão e executá -las em relação com as condicionantes técnicas e tácticas, de forma a agir correctamente no tempo certo (velocidade de decisão). Educar criatividade e a inteligência emocional táctica
Racionalização do espaço de jogo Educar, desenvolver e aperfeiçoar o modelo de jogo
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4.9 - Jogo de corredores com 3 sectores. Fase: III Forma:
• G.r.+8(+2)x(+2)8+G.r. ou • outra forma… • G.r+6(+2)x6(+2)+G.r
Espaço: • 45/50(15+15+15)x30m(corredor lateral:5m)
Tempo: até 40m
Estratégias pedagógicas: Nos sectores ofensivos e numa fase inicial de aprendizagem, dever-se-à colocar os atacantes em superioridade numérica de forma a ter mais probabilidades de sucesso e permitir maior continuidade das acções Descrição: "Jogo de corredores e sectores" com condicionantes especificas Condicionantes:
? Os alunos que estão no c. lateral jogam na equipa que tem posse bola. ? Quando a bola for para um dos corredores laterais, um jogador adversário desse sector pode entrar nesse corredor e tentar recuperar a bola.
? Quando a bola está no corredor lateral um colega de equipa pode entrar nesse corredor, desmarcando-se pelas costas, criando uma situação de 2x1 no corredor lateral. ? É permitida a entrada de 1 jogador da equipa em posse bola, no sector seguinte, podendo ou não ser o portador da bola (deverá ser o aluno que consiga provocar um maior desequilíbrio na estrutura defensiva adversária). ? Em situação de perda de posse de bola, as estruturas dos sectores deverão ser mantidas de acordo com a estrutura inicial, isto é, o aluno que transitou de sector deve voltar ao sector inicial ou deverá haver compensação por parte de um colega de equipa.
Organização: Rotação dos alunos pelas diferentes posições dentro da mesma equipa de forma a desempenharem diferentes funções Variáveis de Evolução: Podemos colocar um ou dois jockers no sector intermédio. Componentes Críticas: Princípios gerais e específicos de jogo de jogo ofensivo e defensivo. Princípios do "jogo de corredores". Objectivos:
Técnico/Tácticos: Aperfeiçoar o passe, recepção, condução, drible e remate sob forma jogada Combinações (directas e indirectas) entre 2, 3 e 4 jogadores, através de desmarcações de apoio e rotura Marcação e desmarcação Princípios específicos do jogo ofensivo e defensivo
Capacidades Condicionais:
Resistência especifica do jogo Velocidade execução com e sem bola Velocidade reacção complexa de deslocamentos
Psicológicos: Atenção Concentração Determinação Cooperação
Cognitivos:
Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão e executá -las em relação com as condicionantes técnicas e tácticas, de forma a agir correctamente no tempo certo. Educar criatividade e a inteligência emocional táctica
Racionalização do espaço de jogo Educar, desenvolver e aperfeiçoar o sistema de jogo
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4.10 - Jogo do remate distante. Fase: III Forma:
• G.r.+3x3+G.r. ou G.r.+4x4+G.r. ou G.r.+2x2+G.r. Espaço:
• 20x30m;30x30m;25x25m; • ou outras de acordo com objectivos do treinador
Tempo: • até 20/25m
Descrição: Duas equipas jogam entre si com o objectivo de marcar golo. Organização: Jogo “formal”, disputado normalmente na zona (b), de forma a desenvolver e aperfeiçoar o remate de média/longa distância. A área desta zona deve ser adaptada ao nível etário do grupo que o realiza, por exemplo, para alunos com 8/9 anos a distância entre a baliza e o limite da zona (b), não deve ultrapassar os 10m. Condicionantes: Nas zonas delimitadas (a) os atacantes só poderão marcar golo após cruzamento dessa mesma zona (1 ponto). Os golos obtidos da zona ( b) valem a dobrar. Os golos obtidos da zona (b) e após cruzamento realizado da zona (a), valem por 3. Os lançamentos de linha lateral e pontapés de canto são realizados segundo as leis de jogo. Variáveis de Evolução: Condicionar o nº de contactos na bola por jogador (3 no mínimo por exemplo) Componentes Críticas: Ênfase na técnica de todas as formas de remate e de defesa do Gr; Objectivos:
Técnico/Tácticos: Desenvolver e aperfeiçoar o passe, recepção, drible, remate, cruzamento sob forma jogada Combinações directas Combinações indirectas (nos jogos a 3 e 4 elementos) Progressão Contenção Cobertura ofensiva Pressão defensiva sobre o portador da bola Marcação/desmarcação Noção de amplitude e profundidade de jogo
Capacidades Condicionais: Resistência específica Força rápida desenvolvida através de rápidas acelerações e travagens, mudanças de direcção e sentido, e de elevadas percentagens de remates de média, longa e curta distâncias Potência no remate Velocidade de execução Capacidade de aceleração Velocidade de reacção complexa
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Orientação espacial Lateralidade Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Cooperação Altruísmo (prazer por proporcionar aos colegas de equipa elevadas percentagens de sucesso, sabendo que essas acções serão reconhecidas pelo grupo, através do reforço muito positivo do treinador e dos colegas, através de agradecimentos efusivos, palmas, vénias, etc, etc, o que por sua vez fará aumentar os níveis de auto-confiança, reforçando a auto -estima) Auto-confiança Auto-estima Combatividade Determinação Competitividade
Cognitivo: Desenvolver a capacidade de análise/percepção de antecipação e decisão e executá -las em relação com as condicionantes técnicas e tácticas, de forma a agir correctamente no tempo certo Desenvolver a inteligência emocional táctica Educar a criatividade Conhecer as respostas do oponente Estimular a iniciativa individual e a espontaneidade do remate
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Número: 4.11 Nome: Jogo das seis balizas Fase: III Forma: Gr + 4 x 4 + Gr; Gr +3 x 3 + Gr; Gr + 5 x 5 +Gr N.º de Alunos: 10 Espaço: 35 x 30 m; 30x20m;40 x 30m Tempo: até 25 min
Descrição: Cada equipa possui três balizas (uma grande e duas pequenas). O jogador pode marcar golo na baliza grande, quando um colega lhe passa a bola e este remata sem recepção prévia. Se efectuar recepção da bola, poderá marcar golo numa das duas balizas pequenas. Um golo na baliza grande, vale dois pontos e, um golo nas balizas pequenas, vale um ponto. O guarda-redes de cada equipa tem que defender as três balizas. Condicionantes: Nas zonas delimitadas (a) os atacantes têm que centrar/cruzar para marcar golo. Os lançamentos de linha lateral e pontapés de canto são realizados segundo as leis de jogo. Organização: uma equipa está definida com colete. Variáveis de Evolução: Componentes Críticas: Ênfase no “timing” da decisão pelo tipo de remate a efectuar e na técnica de todas as formas de remate Objectivos:
Técnico/Tácticos: Passe, recepção, condução, drible e remate sob forma jogada Princípios específicos do jogo (do ataque e da defesa) Técnica de defesa da baliza a utilizar pelos Gr Combinações tácticas ofensivas directas e indirectas Ocupação racional do espaço Finta/drible Descentração do jogo (evitar a aglomeração)
Capacidades Condicionais: Velocidade de reacção, de execução e do deslocamento
Resistência específica do jogo Força rápida Agilidade Destreza
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação óculo-temporal Orientação espacial Lateralidade Ritmo Controlo motor
Psicológicos: Cooperação Altruísmo (prazer por proporcionar aos colegas de equipa elevadas percentagens de sucesso, sabendo que essa acção será reconhecida pelo grupo através do reforço muito positivo do treinador e dos colegas – agradecimentos efusivos, palmas, vénias etc, etc) Atenção Concentração Desenvolver a auto-confiança alimentando a auto-estima através de elevadas percentagens de sucesso (golos, assistências para golos, excelentes desmarcações, bons desarmes, marcações ajustadas, etc. etc)
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Combatividade Capacidade de improvisação Desenvolver a imprevisibilidade e a improvisação
Cognitivo: Educar, desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade da tomada de decisão Desenvolver a inteligência emocional táctica Desenvolver a capacidade de antecipar e prever o comportamento adversário
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Número: 4.12 Forma: “GR+1x1+GR” Fase: III N.º de Alunos: 4 Espaço: 20x10m Tempo: até
Descrição: O jogador parte com bola, com o objectivo de marcar golo na baliza adversária. Para tal, terá de ultrapassar inicialmente a oposição de X e posteriormente a oposição do GR. O exercício representa assim uma situação de jogo reduzido, tendo como base as regras específicas da modalidade. Os jogadores têm um minuto para ver quem marca mais golos. Variantes: Realizar o jogo por tempo (1 ou 2 minutos) Realizar jogo por vagas, trocando de funções no final de cada execução Realizar tarefas para desenvolver as capacidades coordenativas antes e/ou depois do exercício. Objectivos:
Técnico/Tácticos : Progressão Condução de bola Contenção Desenvolver e aperfeiçoar as técnicas de desarme, simulação/finta/drible/remate Técnica de guarda-redes
Capacidades Condicionais: Velocidade de execução Velocidade de deslocamento Agilidade Força rápida Destreza Velocidade de reacção
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Coragem Auto-controlo Auto-confiança Combatividade
Cognitivo: Desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de antecipação Condicionar a acção do adversário através da sua própria acção Educar e desenvolver a imprevisibilidade e a criatividade Desenvolver e aperfeiçoar a capacidade e velocidade de decisão
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Número: 4.13 Nome: “Baliza a Baliza” Fase: III N.º de Alunos: 2 Espaço: de 10x10m a 30x10m Tempo: até 15m
Descrição: O jogo é iniciado por um remate a partir do solo (dentro da pequena área). O jogador contrário pode dar 2 toques (um para defender o remate adversário e o outro para rematar à baliza). O remate deverá ser feito até metade do campo. Variantes: Não condicionar o pé de remate Condicionar o remate (uma vez a cada pé) Condicionar o remate, consoante o pé utilizado pelo adversário (exigir remate com pé contrário ao utilizado pelo adversário ou exigir utilização do mesmo pé). Não utilizar as mãos na defesa da baliza Objectivos:
Técnico/Tácticos: Desenvolver/aperfeiçoar as técnicas de remate, de recepção e técnica de GR.
Capacidades Condicionais: Velocidade de execução Velocidade de reacção simples Potência de remate
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-manual Coordenação óculo-pedal Coordenação óculo-temporal Orientação espaço-temporal Lateralidade Controlo motor
Psicológicos: Atenção Concentração Coragem Determinação Auto-controlo Auto-confiança Persistência
Cognitivo: Antecipação do comportamento do adversário Educar a criatividade e a imprevisibilidade através da utilização de diferentes tipos e formas de remate
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Número: 4.14 Nome: “Jogo dos Remates” Fase: III N.º de Alunos: 6 a 8 Espaço: 15x20m / 20x20m / 25x25m Forma: G.r. +2x2+G.r. ou G.r.+3x3+G.r.
Descrição: O objectivo do jogo é marcar golo. Os guarda-redes não podem marcar golo a partir do pontapé de baliza. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Desenvolver/aperfeiçoar a finta/drible Simulação Muito ênfase nas técnicas de remate e de defesa da baliza Cabeceamento Princípios de jogo (penetração, cobertura ofensiva, mobilidade e espaço, contenção, cobertura defensiva, equilíbrio e concentração) Pressing e pressão defensiva Marcação/desmarcação Ocupação racional do espaço
Capacidades Condicionais: Resistência específica do jogo Velocidade de reacção complexa Velocidade de execução Força rápida Agilidade Destreza
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-pedal Coordenação óculo-temporal Orientação espacial Lateralidade Controlo motor Ritmo Visão periférica
Psicológicos: Atenção Concentração Coragem Auto-confiança Auto-estima Persistência Altruísmo Solidariedade Desejo de sucesso Desenvolver capacidade de imprevisibilidade e improvisação Desenvolver a criatividade
Cognitivo: Desenvolvimento da inteligência emocional táctica Velocidade e qualidade da tomada de decisão Capacidade de antecipação do comportamento adversário
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Exercícios de Manutenção,Circulação
e Recuperação de Posse de Bola
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Número: 5.1 Nome: "Jogo do quadrado" Fase: Ex. Complementar Espaço: 25/25; 20/20; 30/30 ou outra forma Nº alunos: 2x2;3x3;4x4;3x2 ou 4x3 no interior do quadrado. Tempo: até 25/30m
Descrição:
No interior do quadrado jogam 2 equipas tentando manter a posse de bola com a ajuda dos jockers. Condicionantes:
Os jockers jogam na equipa que tem posse bola. Os jockers jogam livremente no seu lado do quadrado não podendo abandoná-lo. Organização:
Troca de funções. Os jogadores que estão fora do quadrado trocam com uma equipa que está dentro, no final do tempo determinado pelo treinador.
Condicionantes/Variáveis de Evolução:
• Aumento/redução do espaço disponível para facilitar/dificultar a execução. • Limitar o nº de toques na bola por jogador no interior do quadrado (2 ou 3 toques na bola) • Limitar o nº toques na bola pelos jockers (1,2 ou 3) • O joker pode passar a outro jocker, mas só o pode fazer uma vez, o segundo tem de jogar a bola para o
interior do quadrado quando tal acontecer. • Um dos jogadores da equipa sem posse de bola pode pressionar o jogador que actua do lado de fora do
quadrado (nas fases iniciais de aprendizagem deste jogo e com alunos em idades mais tenras, deverá ser interdita
Componentes Críticas:
Recepção. Passe. Marcação. Desmarcação. Imprevisibilidade Jogar a 1 contacto: o aluno deve ver a posição de colegas e adversários antes de receber a bola. 2 Contactos: recepção, levanta a cabeça e faz o passe. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Recepção e passe Marcação ao portador da bola e às linhas de passe oferecidas pelos colegas Desmarcação e procura de linhas de passe ao portador da bola Recuperação rápida da posse de bola Aumento da capacidade de visão periférica
Coordenativos e Condicionais: Resistência específica do jogo Apreciação de trajectórias
Psicológicos: Determinação Capacidade sofrimento
Mentalidade forte na vontade de recuperar bola, especialmente quando os elementos de uma equipa estão em inferioridade numérica
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade de análise/percepção, antecipação e decisão
Desenvolver capacidade de improvisação e imprevisibilidade devido às inúmeras soluções à disposição do portador de posse de bola (linhas passe internas dos colegas de equipa e linhas passe externas proporcionadas pelos jockers) Educar a Criatividade
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Número: 5.2 Fase: Ex. Complementar Nome: Múltiplas balizas Espaço: 25x20m ou 30x25m N.º alunos: a) 3x3 ou 4x4 b) 2x3;3x4 ou 5x4 c) 3(+1)x(+1)3 ; 3(+2)x(+2)3 ; 4(+1)x(+1)4 ou 4(+2)x(+2)4
Descrição:
Duas equipas jogam uma contra a outra tentando marcar golo em qualquer uma das balizas. Obtém-se golo quando se consegue passar a bola entre os 2 "chapéus" e esta seja recebida por um colega de equipa.
Condicionantes:
Quando se marca um golo a bola continua na posse da mesma equipa. Não se pode marcar golo duas vezes seguidas na mesma baliza. Na figura acima, colocar mais uma baliza na zona central
Variáveis de evolução:
a) Igualdade númerica. b) Desigualdade númerica (alunos + aptos na equipa em inferioridade númerica). c) Superioridade numérica ofensiva e inferioridade númerica defensiva através da colocação de jockers. d) Golo marcado com o pé menos bom vale por 2 e) Golo
Componentes Críticas: Recepção. Passe. Marcação. Desmarcação. Condução de bola. Imprevisibilidade. Nota: Inicialmente devemos colocar equipas em desigualdade numérica com a introdução de jockers, de forma a permitir uma maior continuidade das acções e maior probabilidade de sucesso. Quanto menor o nível dos alunos, maior deve ser a desigualdade. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Recepção e passe Marcação ao portador da bola e às linhas de passe oferecidas pelos colegas Desmarcação e procura de linhas de passe ao portador da bola Recuperação rápida da posse de bola Aumento da capacidade de visão periférica
Físicos: Desenvolvimento da resistência específica do jogo Coordenativos: Desenvolver e aperfeiçoar a capacidade de observação Psicológicos: Determinação Capacidade sofrimento
Mentalidade forte na vontade de recuperar bola, especialmente quando os elementos de uma equipa estão em inferioridade numérica
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade de análise/percepção, antecipação e decisão
Desenvolver capacidade de improvisação e imprevisibilidade devido às inúmeras soluções à disposição do portador de posse de bola (linhas passe internas dos colegas de equipa e linhas passe externas proporcionadas pelos jockers) Educar a Criatividade
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Número: 5.3 Fase: III Espaço: 30x17; 30x20; 25x20 ou outra forma de acordo com objectivos do treinador Forma: a) Gr+4x2+Gr; ou Gr 5x2+Gr ou Gr+5x3+Gr; ou Gr+6x3+Gr Tempo: até 30m
Descrição:
A equipa em superioridade numérica terá de realizar um determinado nº de passes consecutivos entre os seus elementos (5/6/7/8 ou outros) e só depois poderá atacar a baliza e tentar a finalização; a equipa em inferioridade numérica logo que recupere a posse de bola pode finalizar.
Organização: Rotação G.rs. em cada equipa; Rotação dos jogadores em inferioridade numérica. Variáveis de Evolução:
Desigualdade numérica (alunos + aptos na equipa em inferioridade númerica) Superioridade númerica ofensiva e inferioridade númerica defensiva através da colocação de jockers.
Criar e identificar uma zona delimitada para execução dos passes obrigatórios da equipa em superioridade numérica.
Limitar o nº toques na bola por aluno da equipa em superioridade numérica: 2 ou 3 A equipa em inferioridade numérica logo que recupere a posse de bola pode finalizar em qualquer das balizas A baliza para onde se devem dirigir os ataques não está previamente definida; ou seja, os jogadores terão de olhar para o treinador e esperar pela indicação deste sobre qual das balizas devem atacar. Colocar 2 balizas com 4/5/6 metros de distância entre elas, de forma a equipa em inferioridade numérica finalizar e assim desenvolver ainda mais a imprevisibilidade das suas acções e retirar ainda alguma vantagem para compensar a desvantagem numérica que o exercício lhe impõe.
Componentes Críticas: Recepção. Passe. Marcação. Desmarcação. Drible. Nota: A condicionante da obrigatoriedade de realizar um determinado número de passes consecutivos por parte da equipa em superioridade numérica, serve essencialmente para desenvolver e aperfeiçoar o passe e a recepção. Assim, conseguimos através de formas jogadas, cumprir este objectivo, evitando os exercícios meramente analíticos. Deste modo, e ao mesmo tempo, criamos condições para o desenvolvimento da segurança na manutenção e circulação da posse de bola. Cumprimos ainda objectivos de dispersão em relação à bola e descentração do jogo, especialmente para os alunos menos aptos, cujas acções gravitam em torno da bola, não se desmarcando em função da baliza adversária e do espaço livre, mas em função da bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Recepção e passe Drible Recuperação rápida da posse de bola Aumento da capacidade de visão periférica Dispersão dos colegas em relação ao portador da bola, proporcionando-lhe múltiplas e diversas linhas de passe (dispersão em relação à bola) Estimular iniciativas individuais através da utilização de grande frequência de dribles/fintas por parte dos jogadores da equipa em inferioridade numérica Princípios específicos do jogo defensivo a utilizar pelos jogadores da equipa em inferioridade numérica (contenção, cobertura defensiva e concentração) Todos os princípios específicos do ataque e da defesa por parte dos jogadores da equipa em superioridade numérica Pressão incessante na recuperação da posse de bola por parte dos jogadores em superioridade numérica Pressão muito forte por parte dos jogadores em inferioridade numérica de forma a evitar que o objectivo da equipa adversária seja atingido antes de poderem atacar a baliza (a pressão depois da equipa adversária concluir o nº passes consecutivos definidos pelo treinador, terá de ser efectuada duma forma mais racional e inteligente, sustentada nos princípios específicos do jogo defensivo). A pressão deverá ser feita ao portador da bola e nas linhas de passe mais próximas
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Psicológicos: Atenção e concentração
Cooperação Determinação
Capacidade sofrimento/resistência psicológica ao esforço por parte da equipa em inferioridade numérica Educar o colectivismo dos jogadores em superioridade numérica, levando-os a perceber que através da união de esforços terão maior probabilidade de vencer os adversários mais dotados. Aumentar a auto-confiança e auto -estima dos jogadores, especialmente os que jogam em inferioridade numérica, pois elevadas percentagens de sucesso contra adversários em maior número, é gerador de sentimentos de satisfação e motivação, traduzindo-se em aumentos dos níveis atrás referidos.
Cognitivo:
Desenvolver e aperfeiçoar a velocidade e capacidade de análise, antecipação e decisão na sua relação com as condicionantes técnicas, tácticas, físicas e psicológicas presentes no jogo.
Desenvolver capacidade de improvisação e imprevisibilidade por parte dos jogadores em inferioridade numérica
Educar a criatividade e a inteligência emocional táctica.
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Número: 5.4 Fase: III Nº alunos: 9 Espaço: 30x20m (com divisão em 2 zonas iguais); 35x25m; outras de acordo com sensibilidade e objectivos do treinador Forma: G.r.+5x2+G.r ; G.r.+4x2+G.r. ou G.r.+5x3+G.r. ou Gr+6x3+Gr Tempo: até 25/30m
Descrição: A equipa em superioridade númerica inicia o jogo no espaço A, tentando realizar x passes consecutivos (5/6/7/8 ou outros) entre os seus elementos. Após a conclusão dessa tarefa e sem perder a posse de bola, os jogadores terão de passar para o espaço B e ai continuar com o mesmo objectivo. Quando terminarem a realização da tarefa, e quando assim o entenderem, podem atacar a baliza no espaço A. A equipa em inferioridade numérica quando recuperar a posse de bola pode finalizar na baliza desse espaço. Organização:
Rotação GR. em cada equipa. Rotação dos alunos na equipa em inferioridade númerica. Variáveis de Evolução:
Grau de desigualdade númerica (alunos + aptos na equipa em inferioridade númerica) Reduzir o nº toques na bola em cada acção, por aluno da equipa em superioridade numérica (2 ou 3)
Aumento/redução nº de passes a realizar por parte dos jogadores da equipa em superioridade numérica para poder finalizar, dificultando/facilitando a tarefa. A equipa em inferioridade numérica quando conquistar a posse de bola, pode finalizar em qualquer uma das balizas (desenvolver a imprevisibilidade e a capacidade e velocidade de decisão no contra-ataque)
Componentes Críticas:
Recepção. Passe. Marcação. Desmarcação. Drible. Remate. Dar linhas de passe bem definidas (não “esconder” atrás do adversário) e em função do espaço livre. Evitar a aglomeração em torno da bola
Nota: A condicionante da obrigatoriedade de realizar um determinado número de passes consecutivos por parte da equipa em superioridade numérica, serve essencialmente para desenvolver e aperfeiçoar o passe e a recepção. Assim, conseguimos através de formas jogadas, cumprir este objectivo, evitando os exercícios meramente analíticos. Deste modo, e ao mesmo tempo, criamos condições para o desenvolvimento da segurança na manutenção e circulação da posse de bola. Cumprimos ainda objectivos de dispersão em relação à bola e descentração do jogo, especialmente para os alunos menos aptos, cujas acções gravitam em torno da bola, não se desmarcando em função da baliza adversária e do espaço livre, mas em função da aproximação da bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Recepção e passe Drible Recuperação rápida da posse de bola Aumento da capacidade de visão periférica Dispersão dos colegas em relação ao portador da bola, proporcionando-lhe múltiplas e diversas linhas de passe (dispersão em relação à bola) Estimular iniciativas individuais através da utilização de grande frequência de dribles/fintas por parte dos jogadores da equipa em inferioridade numérica Princípios específicos do jogo defensivo a utilizar pelos jogadores da equipa em inferioridade numérica (contenção, cobertura defensiva e concentração) Todos os princípios específicos do ataque e da defesa por parte dos jogadores da equipa em superioridade numérica Pressão incessante na recuperação da posse de bola por parte dos jogadores em superioridade numérica Pressão muito forte por parte dos jogadores em inferioridade numérica de forma a evitar que o objectivo da equipa adversária seja atingido antes de poderem atacar a baliza (a pressão depois da equipa
B A
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adversária concluir o nº passes consecutivos definidos pelo treinador, terá de ser efectuada duma forma mais racional e inteligente, sustentada nos princípios específicos do jogo defensivo). A pressão deverá ser feita ao portador da bola e nas linhas de passe mais próximas
Físicos: Resistência especifica do jogo
Psicológicos: Atenção e concentração
Cooperação Determinação
Capacidade sofrimento/resistência psicológica ao esforço por parte da equipa em inferioridade numérica Educar o colectivismo dos jogadores em superioridade numérica, levando-os a perceber que através da união de esforços terão maior probabilidade de vencer os adversários mais dotados. Aumentar a auto -confiança e auto -estima dos jogadores, especialmente os que jogam em inferioridade numérica, pois elevadas percentagens de sucesso contra adversários em maior número, é gerador de sentimentos de satisfação e motivação, traduzindo-se em aumentos dos níveis atrás referidos.
Cognitivo:
Desenvolver e aperfeiçoar a velocidade e capacidade de análise, antecipação e decisão na sua relação com as condicionantes técnicas, tácticas, físicas e psicológicas presentes no jogo.
Desenvolver capacidade de improvisação e imprevisibilidade por parte dos jogadores em inferioridade numérica
Educar a criatividade e a inteligência emocional táctica.
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Número: 5.6 Fase: III Espaço: 40x30m (com divisão em 3 zonas, sendo a zona intermédia maior) Forma: G.r.+5(+1)x(+1)5+G.r. ou G.r.+5(+2)x(+2)5+G.r. G.r.+4(+1)x(+1)4+G.r. ou G.r.+4(+2)x(+2)4+G.r. G.r.+3(+1)x(+1)3+G.r. ou G.r.+3(+2)x(+2)3+G.r. Tempo: até 30m
FALTA X NA ZONA DEFENSIVA Descrição: Na zona média 2 equipas tentam manter a posse da bola, quando uma delas conseguir realizar X passes consecutivos entre os seus elementos (4/5/6/7/8 ou outros), tenta finalizar na baliza da equipa contrária, abandonando a zona média. Os jockers jogam na equipa de posse de bola. Organização: Rotação dos guarda-redes; rotação dos jockers Condicionantes:
Obrigatório a colocação de um jogador na zona defensiva para ficar a dar apoio, isto é, dá cobertura ofensiva ao portador da bola e à equipa; Quando o jogador que se encontra na zona defensiva se incorpora na zona média para dar uma linha de passe ou progredir para provocar desequilíbrios na estrutura adversária, é obrigatório um companheiro de equipa ocupar o seu lugar (compensação). Quando tal não acontecer a equipa sofre uma penalização (ou perde a posse de bola ou é marcado um penalty). Quando a bola é passada para o jogador em apoio na zona defensiva, (cobertura ofensiva) só um jogador da equipa adversária pode sair da zona média e ir pressioná-lo.
Variáveis de Evolução:
Grau de desigualdade númerica (através da colocação de 1 ou 2 jockers) Aumento/redução nº de passes para poder finalizar, dificultando/facilitando a tarefa. Limitar o nº contactos por jogador (3/4) Componentes Críticas:
Recepção. Passe. Marcação. Desmarcação. Dar linhas de passe bem definidas ao portador da bola (ver e ser visto) e amplitude ao ataque; Nota: A condicionante da obrigatoriedade de realizar um determinado número de passes consecutivos por parte da equipa em superioridade numérica, serve essencialmente para desenvolver e aperfeiçoar o passe e a recepção. Assim, conseguimos através de formas jogadas, cumprir este objectivo, evitando os exercícios meramente analíticos. Deste modo, e ao mesmo tempo, criamos condições para o desenvolvimento da segurança na manutenção e circulação da posse de bola. Cumprimos ainda objectivos de dispersão em relação à bola e descentração do jogo, especialmente para os alunos menos aptos, cujas acções gravitam em torno da bola, não se desmarcando em função da baliza adversária e do espaço livre, mas em função da aproximação da bola. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Recepção e passe Drible Recuperação rápida da posse de bola Aumento da capacidade de visão periférica Dispersão dos colegas em relação ao portador da bola, proporcionando-lhe múltiplas e diversas linhas de passe (dispersão em relação à bola) Princípios específicos do jogo defensivo a utilizar pelos jogadores da equipa em inferioridade numérica (contenção, cobertura defensiva e concentração) Todos os princípios específicos do ataque e da defesa por parte dos jogadores da equipa em superioridade numérica Pressão muito forte por parte dos jogadores em inferioridade numérica de forma a evitar que o objectivo da equipa adversária seja atingido antes de poderem atacar a baliza (a pressão depois da equipa
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adversária concluir o nº passes consecutivos definidos pelo treinador, terá de ser efectuada duma forma mais racional e inteligente, sustentada nos princípios específicos do jogo defensivo). A pressão deverá ser feita ao portador da bola e nas linhas de passe mais próximas Desenvolver o contra-ataque e o ataque rápido após conclusão da tarefa inicial ou quando estiverem reunidas as condições necessárias para o desenvolvimento do mesmo
Físicos: Resistência especifica do jogo
Psicológicos: Atenção e concentração
Cooperação Determinação
Capacidade sofrimento/resistência psicológica ao esforço por parte da equipa em inferioridade numérica
Cognitivo: Desenvolver e aperfeiçoar a velocidade e capacidade de análise, antecipação e decisão na sua relação com as condicionantes técnicas, tácticas, físicas e psicológicas presentes no jogo. Educar a criatividade e a inteligência emocional táctica.
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Número: 5.7 Fase: III Espaço: 30x20m; outras de acordo com sensibilidade e objectivos do treinador Forma: 2Gr+2x5+Gr ou 2Gr+3x5+Gr ou outras de acordo com esta estrutura Tempo: até 25/30m
Descrição: A equipa em superioridade númerica tenta realizar X passes consecutivos (5,6,7,8, ou outros) entre os seus elementos, como condicionante de forma a poder finalizar. A equipa em inferioridade númerica quando recuperar a bola tenta marcar golo, ultrapassando a linha de baliza defendida por um guarda-redes que poderá ser um jogador específico ou um dos jogadores da equipa em superioridade numérica (desempenhando o papel de guarda redes avançado). Organização: Rotação dos GR; Condicionantes: A equipa em superioridade númerica tenta finalizar nas duas balizas (ou em apenas uma, de acordo com outros objectivos a considerar pelo treinador) A equipa em inferioridade númerica tenta marcar golo ultrapassando a linha de baliza (toda a largura do espaço considerado) com a bola controlada que poderá ou não ser defendida por um guarda-redes Variáveis de Evolução:
Grau de desigualdade númerica (alunos + aptos na equipa em inferioridade númerica) Aumento/redução nº de passes para poder finalizar, dificultando/facilitando a tarefa. Limitar o nº de toques na bola por jogador da equipa em superioridade numérica (2,3,4)
Colocar 3 balizas de 5x2 defendidas por 3 guarda-redes para os jogadores da equipa em inferioridade numérica poderem finalizar
Componentes Críticas:
• Recepção • Passe • Marcação • Desmarcação • Ênfase na condução de bola em condições dificultadas (se o objectivo para os jogadores em inferioridade for
a marcação de golo ultrapassando a linha final) • Ênfase no drible, na espontaneidade do remate e na imprevisibilidade das suas acções, se o objectivo para
os jogadores em inferioridade numérica for a marcação de golo em qualquer das 3 balizas (vide varáveis de evolução)
Nota:
A condicionante da obrigatoriedade de realizar um determinado número de passes consecutivos por parte da equipa em superioridade numérica, serve essencialmente para desenvolver e aperfeiçoar o passe e a recepção. Assim, conseguimos através de formas jogadas mais próximas da realidade do jogo (cooperação, oposição e finalização) cumprir este objectivo, evitando os exercícios meramente analíticos. Deste modo, e ao mesmo tempo, criamos condições para o desenvolvimento da segurança na manutenção e circulação da posse de bola. Cumprimos ainda objectivos de dispersão e de descentração do centro do jogo, especialmente para os alunos menos aptos, cujas acções gravitam em torno da bola, não se desmarcando em função da baliza adversária, do espaço livre e do afastamento em relação ao adversário, mas em função da aproximação da bola.
Objectivos:
Técnico/Tácticos: ? Recepção e passe ? Desmarcação e procura de linhas de passe ao portador da bola (através de acções de dispersão e descentração em relação ao centro de jogo), proporcionando-lhe múltiplas e diversas linhas de passe (atrás, ao lado, à esquerda, à direita, à frente)
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? Marcação e recuperação rápida da posse de bola, especialmente por parte dos jogadores em superioridade numérica, educando e cumprindo os seguintes princípios: marcação rápida com muita pressão ao portador da bola e às linhas de passe mais próximas. ? Aumento da capacidade de visão periférica, desenvolvendo a capacidade de observação ? Estimular iniciativas individuais / dribles dos jogadores em inferioridade numérica ? Educar e desenvolver os princípios específicos jogo ofensivo, especialmente a cobertura ofensiva a mobilidade e o espaço por parte dos jogadores em superioridade numérica, especialmente na fase inicial do exercício (realização de um nº determinado de passes consecutivos), seguido da progressão para finalização, mantendo e cumprindo os outros princípios. ? Estimular a pressão muito forte ao portador da bola e às linhas de passe mais próximas, por parte dos jogadores em inferioridade numérica, de forma a evitar que o pré-objectivo da equipa adversária seja atingido (realização de um determinado nº de passes consecutivos entre os elementos da equipa em superioridade numérica) antes de poderem atacar a baliza (a pressão depois da equipa adversária concluir o nº passes consecutivos definidos pelo treinador, terá de ser efectuada duma forma mais racional e inteligente, sustentada nos princípios específicos do jogo defensivo). ? Para o Gr: Atenção e concentração Escolha da melhor solução para cada acção com ênfase na técnica de saída aos pés dos avançados, pois na variante de defesa de toda a linha de fundo os avançados só terão êxito se o conseguirem ultrapassar utilizando o drible; ênfase nas técnicas de defesa da baliza a todo o tipo, forma, espontaneidade e imprevisibilidade de remates pois os avançados ao disporem de 3 balizas para finalizar (vide variáveis de evolução) relativamente próximas, poderão optar por olhar para uma e rematar para outra ou simular o remate para uma e passar ao colega e este rematar para outra.
Psicológicos: Atenção e concentração
Cooperação Determinação
Paciência e resistência psicológica ao esforço por parte dos jogadores em inferioridade numérica, espreitando e aguardando o momento oportuno para recuperar a bola e partir rapidamente para a finalização (acções individuais de contra-ataque) Proporcionar elevadas percentagens de sucesso a todos os jogadores, independentemente do nível de aptidão, desenvolvendo a autoconfiança de forma a aumentar a auto -estima.
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade de análise, antecipação e decisão na sua relação com o móbil do jogo
Desenvolver capacidade de improvisação e imprevisibilidade Educar a criatividade e a inteligência emocional táctica
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Número: 5.8 Fase: III Forma: Gr+2 (+2) x (+2) 2+Gr; ou Gr +3 (+3) x (+3) 3+Gr ou outra de acordo com esta estrutura Espaço: 30x25m; 30X20m; 20x25m; outro de acordo com o nº jogadores (corredor lateral:3 a 5m). Tempo: até 30m
Descrição:
"Jogo de corredores" com todas as suas condicionantes.
Condicionantes: Os jockers que estão no corredor lateral e no corredor central (quando a forma a utilizar preveja a colocação jogam na equipa que tem posse bola. Obrigatório a bola circular pelos dois corredores laterais para se poder finalizar.
Organização:
Rotação dos alunos por todas as posições de forma a desempenhar todas as funções: Gr, corredores laterais e corredor central
Variáveis de Evolução:
• 2x superioridade numérica ofensiva e 2x inferioridade númerica defensiva no C. central através da colocação de 2 jockers.
• 1x superioridade numérica ofensiva e 1x inferioridade númerica defensiva no C. central através da colocação de 1 joker.
• Quanto menor for o nível de aptidão dos alunos, maior deve ser a desigualdade numérica. Componentes Críticas:
• Princípios básicos de jogo. • Princípios do "jogo de corredores".
Nota:
A condicionante da obrigatoriedade de realizar um determinado número de passes consecutivos por parte da equipa em superioridade numérica, serve essencialmente para desenvolver e aperfeiçoar o passe e a recepção. Assim, conseguimos através de formas jogadas mais próximas da realidade do jogo (cooperação, oposição e finalização) cumprir este objectivo, evitando os exercícios meramente analíticos. Deste modo, e ao mesmo tempo, criamos condições para o desenvolvimento da segurança na manutenção e circulação da posse de bola. Cumprimos ainda objectivos de dispersão e de descentração do centro do jogo, especialmente para os alunos menos aptos, cujas acções gravitam em torno da bola, não se desmarcando em função da baliza adversária, do espaço livre e do afastamento em relação ao adversário, mas em função da aproximação da bola.
Objectivos:
Técnico/Tácticos: ? Recepção e passe ? Desmarcação e procura de linhas de passe ao portador da bola (através de acções de dispersão e descentração em relação ao centro de jogo), proporcionando-lhe múltiplas e diversas linhas de passe (atrás, ao lado, à esquerda, à direita, à frente) ? Marcação e recuperação rápida da posse de bola, especialmente por parte dos jogadores em superioridade numérica, educando e cumprindo os seguintes princípios: marcação rápida com muita pressão ao portador da bola e às linhas de passe mais próximas. ? Aumento da capacidade de visão periférica, desenvolvendo a capacidade de observação ? Educar e desenvolver os princípios específicos jogo ofensivo, nomeadamente a cobertura ofensiva a mobilidade e o espaço por parte dos jogadores em superioridade numérica, especialmente na fase inicial do exercício (os jogadores terão de fazer circular a bola pelo dois corredores antes de poderem atacar a baliza contrária), seguido da progressão para finalização, mantendo e cumprindo os outros princípios. ? Estimular a pressão muito forte ao portador da bola e às linhas de passe mais próximas, por parte dos jogadores em inferioridade numérica, de forma a evitar que o pré-objectivo da equipa adversária seja atingido (circulação da bola pelos dois corredores de jogo) antes de poderem atacar a baliza (a pressão
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a efectuar depois da equipa adversária concluir esta condicionante, terá de ser efectuada duma forma mais racional e inteligente, sustentada nos princípios específicos do jogo defensivo).
Psicológicos: Atenção e concentração
Cooperação Determinação
Paciência e resistência psicológica ao esforço por parte dos jogadores em inferioridade numérica, espreitando e aguardando o momento oportuno para recuperar a bola
Cognitivo: Desenvolver a capacidade e velocidade de análise, antecipação e decisão na sua relação com o móbil do jogo
Desenvolver capacidade de improvisação e imprevisibilidade Educar a criatividade e a inteligência emocional táctica
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EXEMPLOS DE ALGUNS EXERCÍCIOS PARA O TREINO DE
GUARDA-REDES
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Legenda:
Técnico Estação/Jogador por Estação
Jogador Atacante
Guarda- Redes
Bola
Vareta com Base
Vareta sem Base
Base sem Vareta
Escada de Skiping
Passe/Remate ou
Deslocamento sem bola
Deslocamento com bola
Pinos médios/Pequenos
T
A B
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Número: 1 N.º de Alunos: 6 a 8 Espaço: 50x30m Tempo: 10 a 15min
Descrição: Percurso no qual os atletas deverão realizar as seguintes tarefas:
A. Defende 3 remates (2 laterais e 1 frontal), efectuando voos laterais e frontais, não tocando nas varetas. B. Lança a bola rasteira, procurando fazê-la passar por entre os cones. De seguida, efectua os skipings,
indicados na figura, e tenta captar a bola antes desta passar a linha assinalada. C. Capta no ar (e sem derrubar as varetas) a bola lançada pelo colega (que acabou de terminar a estação
B. De seguida, passa a bola rasteira ao colega da estação D (o atacante), indo depois ocupar a sua posição.
D. Terá de impedir que o atacante passe com a bola controlada por entre os cones. Posteriormente desloca-se para a estação E, enquanto que o atacante irá ocupar a sua posição.
E. Lança a bola rasteira por entre as varetas. De seguida, efectua o “slalom” e tenta capta -la dentro da zona demarcada pelas 2 linhas. Depois passa a bola ao técnico e vai para a estação A.
TRANSIÇÃO NO EXERCÍCIO: A-B-C-D-E-A Variante facilidade: Estação B – Distância maior entre os cones. Estação C – Distância do cruzamento mais reduzida. Varetas substituídas por cones. Estação D e E – Menor distância entre os cones. Variante dificuldade: Estação A – existência de barreiras, substituindo as simples varetas. Nota: No caso de haver só um técnico, a função deste será substituir no exercício pelo atleta que vier da estação D. O guarda-redes será aquele que estiver a fazer a tarefa do técnico, ocupando essa posição após o exercício terminar. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Voo lateral e frontal Precisão de lançamento Saída a cruzamentos Saída em “mancha”
Capacidades Condicionais: Velocidade de reacção e de deslocamento Força rápida Agilidade
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-manual Coordenação óculo-temporal Orientação espacial Técnica de corrida
Psicológicos: Atenção Concentração Determinação Tenacidade
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Número: 2 N.º de Alunos: 8 a 10 Forma: 1x0+Gr + 1x1+Gr Espaço: 35x30m;20x20m; outras de acordo com sensibilidade e objectivos do treinador Tempo: 10 a 20min
Descrição: Os atletas da coluna 1, conduzem a bola por fora do pino que se encontra à sua esquerda, tentando marcar golo a 2 utilizando o remate de pé esquerdo, efectuado logo que ultrapassem esse mesmo pino. Depois ocupam a posição de guarda-redes, defendendo a linha assinalada pelos 2 cones. Então, os atletas da coluna 3 conduzem a bola, tentando driblar o guarda redes que defende a linha imaginária que une os referidos cones, de forma a poder finalizar na baliza defendida pelo guarda-redes 2 TRANSIÇÃO NO EXERCÍCIO: 1-2-3-1 Variante dificuldade: O aumento ou a diminuição do espaço compreendido entre os cones (a linha), condicionará o nível de complexidade do exercício – Maior distância, maior dificuldade para o guarda-redes. Menor distância, menor dificuldade para o guarda-redes. Variar o início do exercício de forma a desenvolver a lateralidade (remates e defesas do lado direito e do lado esquerdo) Objectivos:
Técnico/Tácticos: Defesa de remates de ½ distância Saída em “mancha” Desenvolver as técnicas de remate
Capacidades Condicionais: Velocidade de reacção, de execução e de deslocamento Destreza Agilidade
Capacidades Coordenativas: Orientação espacial Lateralidade Equilíbrio Controlo motor
Psicológicos: Concentração Auto-controlo Improvisação Estabilidade
Cognitivos: Escolha da melhor solução para as acções técnicas a empregar, tanto na defesa da baliza como na defesa da linha
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Número: 3 N.º de Alunos: 4 a 6 Espaço: 20x15m Tempo: 10 a 15min
Descrição: O aluno executa corrida lateral sobre a escada de skipings, efectua a “mancha”, agarrando a bola e sem derrubar a vareta. Depois coloca-se na baliza e procura defender 3 remates efectuados pelo técnico. Os remates terão de ser rasteiros de forma a baterem nas bases que estão estrategicamente colocados à frente da baliza de forma a provocarem ressaltos aleatórios. Depois dos 3 remates, efectuará nova “mancha” à outra vareta e deslocar-se-á para perto da outra escada de skipings, efectuando nova corrida lateral. Após todos os atletas terem realizado os exercícios, troca-se o lado de ínicio do exercício. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Saída em “mancha” Defesa de remates após ressalto
Capacidades Condicionais: Velocidade de reacção complexa Flexibilidade Agilidade Destreza
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-manual Coordenação óculo-temporal Equilíbrio Controlo motor Técnica de corrida (deslocamento lateral)
Psicológicos: Atenção Concentração Persistência Determinação
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Número: 4 N.º de Alunos: 7 a 10 Espaço: 30x30m Tempo: 20/25m
Descrição: 1 Guarda-redes contra 2 equipas que por sua vez são adversárias. Cada equipa procurará colocar a bola por cima do guarda-redes para que esta caia dentro do quadrado por ele defendido. O guarda-redes só pode entrar dentro do quadrado após a bola ter sido lançada pelos atacantes. As duas equipas só podem jogar com as mãos e cada jogador pode dar os passos que quiser, mas quando for tocado, terá de parar e passar a bola ou tentar fazer ponto. Só se pode lançar a bola à baliza após esta passar por todos os atletas e não ser interceptada pelos adversários. Não são permitido desarmes (apenas intercepções). O guarda-redes trocará com outro jogador ao fim de aproximadamente 4 minutos. Variante: Existem 2 guarda-redes pertencendo cada 1 a uma equipa. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Defesa de remates em balão
Capacidades Condicionais: Resistência específica de jogo Velocidade execução Flexibilidade Agilidade
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-manual Coordenação óculo-temporal Orientação espacial
Psicológicos: Atenção Solidariedade Cooperação Concentração
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Número: 5 N.º de Alunos: 4 a 6 Espaço: 30x30m Tempo: 10 a 15 min
Descrição: Os jogadores 1 e 2 efectuam os deslocamentos frontais e à retaguarda, percorrendo o percurso indicado no esquema, procurando no final captar a bola rematada ou lançada (“balão”) pelo técnico. Quem captar a bola, efectua uma tabelinha com o técnico e procura marcar golo a 3, através de um remate de meia distância. TRANSIÇÃO NO EXERCÍCIO: 1-2-3-1 Objectivos:
Técnico/Tácticos: Defesa de remates de meia distância Captação de bolas altas
Capacidades Condicionais: Velocidade de deslocamento Força rápida
Capacidades Coordenativas: Controlo motor Ritmo Orientação espacial
Psicológicos: Coragem Combatividade Determinação Vontade de vencer Competitividade Tenacidade
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Número: 6 N.º de Alunos: 8 a 16 Espaço: 50x30 m Tempo: 15/20m
Descrição: Percurso no qual os atletas deverão realizar as seguintes tarefas:
A. Passa a bola a B com o pé, sem deixar esta cair no chão. B. Conduz a bola até ao pino e remata tentando fazer golo a C. C. Defende o remate efectuado por B. D. Com a bola nas mãos, salta a pés juntos com progressão sobre as varetas colocadas no chão. E. Passa a bola a F, efectua deslocamento à frente e atrás por entre as varetas colocadas no chão e
desloca-se à velocidade máxima té ao cone onde se encontrava F (o passe é realizado com a mão e é rasteiro).
F. Procura passar com a bola controlada pela linha defendida por G. G. Defende a linha utilizando preferencialmente a saída em “mancha”. H. Passa a bola a I e vai procurar fazer golo a J. I. Cruza a bola a H. Após todos terem cruzado do lado direito, o cruzamento será realizado do lado
esquerdo (o cruzamento é efectuado com a mão). J. Sai ao cruzamento. K. Passa a bola a L, realizando um lançamento de média distância com a mão. L. Desloca-se até ao cone de onde parte A, lançando a bola ao ar e captando-a sem cair no chão.
TRANSIÇÃO NO EXERCÍCIO: A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-A Variante Facilidade: A – reduzir o espaço entre A e B. K – reduzir a distância entre K e L. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Defesa de remates de meia distância Reposição da bola em jogo (com o pé e com a mão) Saída em “mancha” Saída a cruzamento
Capacidades Condicionais: Velocidade de deslocamento Força rápida Agilidade
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-manual Coordenação óculo-pedal Coordenação óculo-temporal Orientação espacial Controlo-motor Ritmo Técnica de corrida
Psicológicos: Cooperação Solidariedade Concentração
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Número: 7 N.º de Alunos: 4 a 6 Espaço: 30x15 m Tempo: 15 a 20m
Descrição: O jogador A efectuam o slalom à velocidade máxima, depois realiza os skipings à frente e à retaguarda, coloca-se na baliza e defende um remate de mais distância efectuado pelo técnico. Depois desloca-se para a frente da vareta colocada no chão e procura defender o remate efectuado em “balão” pelo técnico (só pode recuar depois da bola partir). A seguir ao remate em balão, terá de defender o remate efectuado para o canto inferior do lado contrário de onde começou o exercício (o exercício será efectuado primeiro de um lado e depois do outro). Variante facilidade: os remates serão efectuados com as mãos. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Defesa de remate em balão Defesa de remate de meia distância Voo lateral
Capacidades Condicionais: Velocidade de deslocamento Força rápida Agilidade
Capacidades Coordenativas: Equilíbrio Controlo-motor Ritmo
Psicológicos: Atenção Concentração
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Número: 8 N.º de Alunos: 8 a 12 Espaço: 50x30m Tempo: 15 a 20min
Descrição: Jogo baseado no andebol. Os passes são efectuados com as mãos (utilizando as várias técnicas de reposição de bola em jogo) e os remates com o pé (reposição da bola em jogo sem deixar cair esta no chão). Os atletas poderão efectuar os passos que quiserem mas se forem tocados não podem deslocar-se mais tendo que passar a bola ou rematar. Só o guarda-redes (que troca de 3’ em 3’ aproximadamente) pode esta r dentro da área. Não são permitidos dribles. Variável de evolução: Permitida a entrada na área defendida pelo Gr para finalizar de cabeça ou com os pés; Permitido o remate quando a bola ressalte uma vez no solo. Objectivos:
Técnico/Tácticos: Defesa de remates de longa, média e curta distância Reposição da bola em jogo (com a mão e com o pé) Captação de bolas altas, de média altura e rasteiras
Capacidades Condicionais: Resistência específica de jogo Velocidade de reacção simples e complexa Velocidade de execução e de deslocamento Força rápida
Capacidades Coordenativas: Coordenação óculo-manual Coordenação óculo-pedal Coordenação espaço-temporal Orientação espacial
Psicológicos: Cooperação Solidariedade Coesão/espírito de equipa Determinação Competitividade Tenacidade Improvisação Imprevisibilidade Fair-play
Desenvolver capacidade e velocidade de decisão
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EXEMPLOS DE TAREFAS DE DESENVOLVIMENTO DAS
CAPACIDADES CONDICIONAIS E COORDENATIVAS
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Tarefas para desenvolvimento capacidades condicionais e coordenativas
Neste capítulo iremos apresentar um conjunto de tarefas que permitem o desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais dos alunos.
Não devem aparecer desintegradas dos restantes exercícios ou descontextualizada para não corrermos o risco de se tratar monótono e desinteressante. São tarefas que podem ser integradas nos exercícios de fase I e II.
Tarefas para desenvolvimento capacidades coordenativas: As tarefas devem ser executadas com especial relevo na sua execução técnica, mas apenas nas fases iniciais de aprendizagem. Assim que esta fase esteja apreendida, colocar a ênfase na velocidade de execução; colocar tarefa depois da execução técnico-táctica. 6.1 ( 10 ripas) (variar distancias 40,50 e 60 cm, ou aumento gradual distâncias) a) skipping de frente (1 apoio entre cada ripa)
a.1) inicia com pé direito a.2) inicia com pé esquerdo
b) skipping de frente (2 apoios entre cada ripa) b.1) inicia com pé direito b.2) inicia com pé esquerdo
c) skipping de lado (2 apoios entre cada ripa) c.1) virado para um lado c.2) virado para outro lado
6.2 ( 6 ripas + espaço livre + 6 ripas) (variar distancias 40,50 e 60 cm, ou aumento gradual distâncias) a) skipping de frente (1 apoio entre cada ripa) a.1) inicia com pé direito + andar + inicia com pé esquerdo a.2) inicia com pé esquerdo + andar + inicia com pé direito a.3) inicia com pé direito + skipping sem marcações + inicia com pé esquerdo a.4) inicia com pé esquerdo + skipping sem marcações + inicia com pé direito b) skipping de frente (2 apoios entre cada ripa) b.1) inicia com pé direito + andar + inicia com pé esquerdo b.2) inicia com pé esquerdo + andar + inicia com pé direito b.3) inicia com pé direito + skipping sem marcações + inicia com pé esquerdo b.4) inicia com pé esquerdo + skipping sem marcações + inicia com pé direito c) skipping de lado (2 apoios entre cada ripa) c.1) virado para um lado + andar + virado para outro lado c.2) virado para um lado + skipping sem marcações + virado para outro lado
6.3 ( 1 chapeu + espaço livre + 1 chapeu) a) corrida, faz uma rotação 360 graus sobre si próprio recuando ombro direito e continua corrida no mesmo sentido. b) corrida, faz uma rotação 360 graus sobre si próprio recuando ombro esquerdo e continua corrida no mesmo sentido.
6.4 ( 10 chapeus) o aluno alterna a colocação pés juntos entre espaços livres e pés separados ao lado dos “chapéus”, um de cada lado.
6.5 ( 1 chapeu + espaço livre + 1 chapeu) a) skipping baixo a.1) frente a.2) lateral de um lado a.3) lateral do outro lado a.4) de costas b) skipping médio a.1) frente a.2) lateral de um lado
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a.3) lateral do outro lado a.4) de costas c) skipping alto a.1) frente a.2) lateral de um lado a.3) lateral do outro lado a.4) de costas
6.6 ( 2 colunas de 10 chapéus colocadas na paralela) a) coloca 1 apoio entre cada chapéu, pé direito na coluna direita e pé esquerdo na coluna da esquerda. 1 vez cada pé, lado a lado. a.1) inicia com pé direito a.2) inicia com pé esquerdo b) coloca 1 apoio entre cada chapéu, pé direito na coluna direita e pé esquerdo na coluna da esquerda. 1 vez cada pé, na diagonal. b.1) inicia com pé direito b.2) inicia com pé esquerdo
6.7 ( 2 chapéus+1ripa horizontal+1 chapéu +1ripa horizontal+2 chapéus) a) skipping com 1 apoio entre cada chapéu, recuando na ripa a.1) inicia pé direito a.2) inicia com pé esquerdo b) skipping frente com 2 apoios entre cada chapéu, recuando na ripa b.1) inicia pé direito b.2) inicia com pé esquerdo c) skipping lateral com 2 apoios entre cada chapéu, recuando na ripa b.1) de um lado b.2) do outro lado
6.8 (4 chapéus+4ripas horizontal+4chapeus) a) Skipping frente com 1 apoio entre cada espaço chapéu e 2 apoios entre cada ripa. b) Skipping frente com 2 apoios entre cada chapéu e 1 apoio entre cada ripa.
6.9 (3 ripas na vertical) a) Colocação dos apoios por fora ripas com pé contrário. Do lado direito ripa coloca pé esquerdo e do lado esquerdo ripa coloca pé direito.
6.10 (10 ripas) Colocação apoios entre ripas: a.1) esquerdo, direito, pés juntos, esquerdo, direito, pés juntos, esquerdo, direito, pés juntos. a.2) direito, esquerdo, pés juntos, direito, esquerdo, pés juntos, direito, esquerdo, pés juntos. b.1) esquerdo, esquerdo, direito, direito, pés juntos, pés juntos, direito, pés juntos, pés juntos. b.2) direito, direito, esquerdo, esquerdo, pés juntos, pés juntos, esquerdo, pés juntos, pés juntos. c.1) esquerdo, pés juntos, direito, esquerdo, pés juntos, direito, esquerdo, pés juntos, direito. c.2) direito, pés juntos, esquerdo, direito, pés juntos, esquerdo, direito, pés juntos, esquerdo. d.1) esquerdo, esquerdo, pés juntos, pés juntos, direito, direito, pés juntos, direito, direito. d.2) direito, direito, pés juntos, pés juntos, esquerdo, esquerdo, pés juntos, esquerdo, esquerdo.
6.11 (4 ripas na horizontal) a) Avança skipping frente com 1 apoio entre cada ripa+ recua skipping para trás com 1 apoio entre cada ripa+ avança skipping frente com 1 apoio entre cada ripa. b) Avança skipping frente com 2 apoios entre cada ripa+ recua skipping para trás com 2 apoios entre cada ripa+ avança skipping frente com 2 apoios entre cada ripa. c) Avança skipping lateral com 2 apoios entre cada ripa+ recua skipping lateral com 2 apoios entre cada ripa+ avança skipping lateral com 2 apoios entre cada ripa (virado para um lado).
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d) Avança skipping lateral com 2 apoios entre cada ripa+ recua skipping lateral com 2 apoios entre cada ripa+ avança skipping lateral com 2 apoios entre cada ripa (virado para o outro lado).
6.12 (4 ripas na horizontal espaçadas) Corrida com passos intermédios onde definimos qual o apoio que o aluno deve colocar a seguir à ripa. As distâncias entre ripas devem ser adequadas à idade/maturação dos alunos. a.1) apoio direito depois da ripa+ 3 apoios, apoio direito depois da ripa+ 3 apoios, apoio direito depois da ripa+ 3 apoios, apoio direito depois ripa. a.2) apoio esquerdo depois da ripa+ 3 apoios, apoio esquerdo depois da ripa+ 3 apoios, apoio esquerdo depois da ripa+ 3 apoios, apoio esquerdo depois da ripa. b.1) apoio direito depois da ripa+ 2 apoios, apoio direito depois da ripa+ 2 apoios, apoio direito depois da ripa+ 2 apoios, apoio direito depois ripa. b.2) apoio esquerdo depois da ripa+ 2 apoios, apoio esquerdo depois da ripa+ 2 apoios, apoio esquerdo depois da ripa+ 2 apoios, apoio esquerdo depois ripa.
6.13 (4 ripas na horizontal + 4 ripas lado a lado vertical sobre lado esquerdo +4 ripas lado a lado vertical sobre lado direito + 4 ripas na horizontal) a.1) skipping de frente com 1 apoio entre cada ripa + skipping lateral com 2 apoios entre cada vara ( ir e vir) para um lado + skipping de frente com 1 apoio entre cada ripa. a.2) skipping de frente com 1 apoio entre cada ripa + skipping lateral com 2 apoios entre cada vara ( ir e vir) para o outro lado + skipping de frente com 1 apoio entre cada ripa. b.1) skipping de frente com 2 apoios entre cada ripa + skipping lateral com 2 apoios entre cada vara ( ir e vir) para um lado + skipping de frente com 2 apoios entre cada ripa. b.2) skipping de frente com 2 apoios entre cada ripa + skipping lateral com 2 apoios entre cada vara ( ir e vir) para o outro lado + skipping de frente com 2 apoios entre cada ripa.
Tarefas para desenvolvimento capacidades condicionais: Devem ser executadas com especial relevo na sua velocidade, os alunos devem realizá-las na maior velocidade possível. Logo, de preferência colocar as tarefas depois dos alunos reagirem rapidamente, seguindo-se a execução técnico-táctica. Desta forma é função do treinador estimular os seus alunos. 7.1 O aluno realiza um salto e acelera passando entre dois chapéus. a.1) muda de direcção para direita. a.2) muda de direcção para esquerda.
7.2 O aluno inicia a acção entre as suas ripas e realiza 4 saltos laterais a pés juntos: a.1) direita, esquerda(volta posição inicial), esquerda, direita(acaba na posição inicial). a.2) esquerda, direita(volta posição inicial), direita, esquerda(acaba na posição inicial).
7.3 O aluno realiza saltos a pé juntos:
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2 saltos para frente+ 1 salto para trás + 1 salto para frente
7.4 O aluno realiza saltos a pé juntos: 1 salto para frente+ 1 salto para trás + 1 salto para frente
7.5 O aluno realiza saltos a pés juntos para a frente e em ziguezague uma vez de cada lado das ripas.
7.6 O aluno inicia a acção no espaço da frente sobre o lado direito e realiza saltos a pés juntos: 1 salto esquerda + 1 salto para trás + 1 salto para direita + 1 salto para frente.
7.7 a)O aluno inicia a acção no meio das ripas e realiza saltos laterais a pés juntos para a frente e para trás alternadamente: a.1) sobre a ripa que se encontra à sua direita ( movimento da esquerda para a direita). a.2) sobre a ripa que se encontra à sua esquerda ( movimento da direita para a esquerda).
7.8 O aluno realiza saltos laterais a pés juntos: 1 salto para direita+1 salto para esquerda+ 1 salto para direita + 1 salto para esquerda.
7.9 O aluno realiza dois saltos laterais a pés juntos num sentido + dois saltos laterais a pés juntos no sentido contrário. a.1) O aluno inicia acção do lado esquerda das ripas e faz 2 saltos laterais para direita + 2 saltos laterais para esquerda. a.2) O aluno inicia acção do lado direito das ripas e faz 2 saltos laterais para esquerda + 2 saltos laterais para direita.
7.10 O aluno realiza saltos para frente a pés juntos até segundo chapéu.
7.11 a) O aluno salta fazendo uma rotação sobre si mesmo de 180 graus e fica virado de costas para direcção inicial + 1 salto fazendo uma rotação sobre si mesmo de 180 graus e fica virado para direcção inicial. a.1) 2 rotações recuando ombro direito. a.2) 2 rotações recuando ombro esquerdo a.3) 1ª rotação recuando ombro direito e 2ª rotação recuando ombro esquerdo. a.4) 1ª rotação recuando ombro esquerdo e 2ª rotação recuando ombro direito. b) O aluno salta fazendo uma rotação sobre si mesmo de 360 graus e fica na posição inicial. b.1) rotação recuando ombro direito. b.2) rotação recuando ombro esquerdo.
7.12
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O aluno inicia entre as varas e faz saltos laterais pés juntos e em progressão, direita, meio, esquerda, meio.
7.13 a) O aluno realiza 1 salto frente pés juntos+ 1 salto para trás pés juntos + 1 salto frente pés juntos. b) O aluno realiza 2 saltos frente pés juntos+ 2 saltos para trás pés juntos + 2 saltos frente pés juntos.
7.14 a)O aluno realiza 1 salto pés juntos em cada espaço. a.1) saltos frente pés juntos. a.2) saltos para trás pés juntos. a.3) saltos laterais pés juntos virados para um lado. a.4) saltos laterais pés juntos virados para o outro lado. b) o aluno realiza 2 saltos pés juntos no primeiro espaço + 1 salto pés juntos no segundo espaço +2 saltos pés juntos no terceiro espaço +1 salto pés juntos no quarto espaço. b.1) saltos frente pés juntos. b.2) saltos laterais pés juntos virados para um lado. b.3) saltos laterais pés juntos virados para o outro lado.
7.15 a)O aluno realiza 1 salto pés juntos em cada espaço. a.1) avança com 1 salto para frente nos chapéus + recua 1 salto para trás na ripa. a.2) avança com 1 salto lateral nos chapéus + recua 1 salto lateral para trás na ripa (virado para um lado). a.3) avança com 1 salto lateral nos chapéus + recua 1 salto lateral para trás na ripa (virado para outro lado).
7.16 O aluno realiza saltos com troca de apoios. Inicia com apoios ligeiramente afastados, apoio direito lado direito ripa e apoio esquerdo do lado esquerdo ripa. Salta e troca apoios: apoio direito do lado esquerdo ripa e apoio esquerdo do lado direito ripa (apoio direito à frente apoio esquerdo fica atrás) + 1 salto e volta posição inicial + 1 salto e troca apoios: apoio direito do lado esquerdo ripa e apoio esquerdo do lado direito ripa (apoio direito fica atrás apoio esquerdo à frente) + 1 salto e volta posição inicial.
7.17 O aluno coloca-se de pernas afastadas, uma perna de cada lado do pino, levanta duas pernas ao mesmo tempo e contacta a parte interna dos pés no ar.
7.18 Saltos para frente a pés juntos e aceleração em ziguezague entre as varas.
7.19 Skipping entre chapéus e saltos para a frente de pés juntos entre as ripas.
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7.20 Corrida de frente entre as ripas.
7.21 Corrida de frente e de costas entre as ripas.
7.22 Corrida lateral entre as ripas.
a) De frente b) De costas
7.23 Corrida de frente entre as varas.
7.24 Acelera de frente, recua de costas e volta a acelerar de frente.
7.25 Recua de costas e acelera de frente.
7.26 Skipping num sentido e aceleração no sentido contrário
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a) Skipping de frente b) Skipping de costas c) Skipping lateral direito d) Skipping lateral esquerdo
7.27 Aceleração entre varas.
7.28 Skipping, aceleração, skipping e aceleração.
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ANEXOS
FICHA DE AVALIAÇÃO 05-06 FORMATIVA
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Nome: Escalão: Período de Observação: D.N. Turma:
NÍVEL DE APRENDIZAGEM PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO N.O. INS SUF BOM M.BOM
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO OFENSIVO Progressão Cobertura Ofensiva Mobilidade Espaço PRÍNCIPIOS ESPECIFICOS DO JOGO DEFENSIVO Contenção Cobertura Defensiva Equilíbrio Concentração ACÇÕES TEC\TAC INDIVIDUAIS OFENSIVAS Recepção e Controle da Bola A Condução (conduz e observa o espaço envolvente)
O Passe (passe de precisão)
Velocidade execução do passe
O Remate: Com pé direito Com pé esquerdo Em corrida (com o melhor pé) Após tabela Drible em aceleração com saída pela direita Drible em aceleração com saída pela esquerda Velocidade de execução do drible Diversidade do drible Capacidade de simulação O Jogo de cabeça (boa elevação; têmporas esquerda, direita, frontal)
ACÇÕES TÁCTICAS COLECTIVAS OFENSIVAS Desmarcação de ruptura Desmarcação de apoio Desmarcação com trajectória circular Tabelinha ACÇÕES TEC\TAC INDIVIDUAIS DEFENSIVAS Desarme Intercepção O GR e a defesa da baliza ACÇÕES TÁCTICAS COLECTIVAS DEFENSIVAS Marcação Marcação à Zona Marcação Individual Marcação Mista Dobra Compensação
NÍVEL DE APRENDIZAGEM ETAPAS PERCORRIDAS NO ENSINO FUTEBOL 7 N.O. INS SUF BOM M. BOM Joga com os companheiros progredindo no terreno? Cria o hábito de se desmarcar e estar constantemente em movimento para passar e receber a bola?
Ocupa racionalmente o espaço de jogo? Evita a aglomeração? Procura espaços vazios para receber a bola? Ataca com intencionalidade desmarcando-se em função do espaço livre e da baliza?
Intencionalidade: Recebe a bola e observa (lê o jogo)? Antes de receber já observou o espaço envolvente? (leu o jogo antes da bola lhe chegar?)
Habilidade técnica em velocidade? Capacidade de jogar em inferioridade numérica? Disponibilidade táctica (criatividade) – utiliza os diferentes espaços no sentido de criar constantemente linhas de passe, conservar e proteger a bola e criar situações de finalização?
Pressiona o adversário em posse de bola na sua zona acção? Sabe dar amplitude e profundidade ao jogo? Após perda da posse de bola pela sua equipa preocupa-se em marcar o adversário?
CONDIÇÃO FÍSICA Resistência Geral Velocidade: Aceleração Reacção Execução Deslocamento Força veloz (agilidade, rápida reacção e travagem, rápidas mudanças de sentido e direcção)
ASPECTOS SÓCIO AFECTIVOS/PSICOLÓGICOS/COGNITIVOS
Postura no treino As relações interpessoais (Colegas; Treinadores) Atitude em relação às normas e regras É educado e transmite os valores inerentes ao grupo? Promove o êxito dos colegas? (altruísmo). È solidário? Valor moral elevado: auto-controle, coragem, auto-confiança, combatividade e determinação, carácter
Atenção, Concentração Capacidade e velocidade de decisão Imprevisibilidade nas acções técnico-tácticas? Capacidade de sofrimento e tenacidade em acções técnico-tácticas de inferioridade numérica?
CONSIDERAÇÕES GERAIS
NÍVEL GLOBAL DO ATLETA: DATA:____\____\____
O Coordenador Técnico O Responsável Técnico O Técnico Estagiário
SECTOR DE FORMAÇÃO
ESCOLA DE FUTEBOL – ÉPOCA 2005\2006