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Page 1: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

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Mb iwp. GERALDO BRETAS — Redação e Adm.: Rn Felipe de Oliveira, M - Io — TeL: S-M6t — Dir. Ger. LUIZ VBDROSIANO VO. — N* de dia: Capital Crf 1,W — Interior Cri Ut — S. PAULO, Sexta-feira, 11 de Março de 1949 || N. 133

FLAVIO COSTA DECLARA:

IP f ¦Eb * * II

"Conto com São:.»^*ílÍ'U->.':.';í- . •"

Pautoquando os cariocas

no PacaembúnjogaremI |h IéIM 111111 éá^ B mP^IP ' 'L-j^tÊ Wk''' ,'~'v- **^Bma «JiJ^illMÉp^iaM;! .Ml w^.h-.., é|1ÉIÉ|§I|B ÉÉ|

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^«mèttáS^^ Flavio posou em todos os treinos com os titulares, ouSELEÇÕES QUE UM TÉCNICO HONESTO, CRITERIOSO,

JENSATO E NAO POLÍTICO ORGANIZARIA PARADEFENDER 0 RENOME ESPORTIVO DO BRASIL:

Barbosa; Augusto e Wilson; Bauer, Rui e Noronha;Cláudio, Zizinho, Leonidas, Canhotinho e Niveo.

Barbosa; Augusto e Wilson; Rui, Danilo e Noronha;Cláudio, Zizinho, Nininho, Otávio e Simão (Pinhegas).

Bino; Augusto e Mauro; Eli, Danilo e Noronha; Cláudio,Zizinho, Baltazar, Otávio, e Simão.

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melhor, com os vascainos..-. Mas ninguém encontrou uma)

; foto do técnico entre os reservas...;au^««:«;««(«t«tmat:«:tt::tm{ítutt«»iimmr;Kt:ttmttiiiiittitittmiTff

Mas com um técnico que pensa mais noVasco e no Rio do que no Brasil a seleçãodeverá atuar assim: ^

Barbosa; Augusto e Wilson; Eli, Daniloe Noronha; Cláudio, Zizinho, Otávio, Jair,e Chico.

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— 2 — MUNDO ESPORTIVO Sexfa-feira, 11 de Março de 194b

NOSSA OPINIÃO

Á "decadência77 de Sao Paulo!Nem uma, nem duas vezes, fomos surpreendi-

dos.por afirmativas que não correspondem a rea-lidade sobre a eficiência do futebol bandeirante.Quando os conceitos injustos são emitidos peloscríticos cariocas não nos causam grandes aborre-cimentos, porquanto, de modo lógico, nisso vaimuito da rivalidade que se cultiva entre ambos oscentros. O cronista do Rio denigiir o valor donosso jogador, sé bem que ãs vezes de forma in-justa, ainda é tolerável, e até certo ponto razoávelporque está fazendo a politica carioca. O que es-panta são as atitudes Idênticas dos críticos de S.Paulo- Um conhecido técnico declarou-nos, semmaior rebuço, que Castilho é superior a Bino. Nãodiscutiremos aqui a propriedade desta afirmativa,porque opinião pessoal não se discute. Cada umtem a sua. Mas duvidamos que um técnico carioca,no caso de que os papeis se invertessem, fizessea mesma declaração. Reconheceria, incontinente,que Bino era superior a Castilho, desde que Cas-tilho fosse arqueiro do Corintians e'Blno do Flu-minense. E' como fazem igualmente os críticos doRio. Seus jogadores são sempre os melhores. EmS. Paulo, infelizmente, acontece exatamente o con-trario, isto é, nossos craques ainda que superiores,são considerados inferiores, como nesse exemplode Bino em relação a Castilho. Nada talvez sejamais absurdo de reconhecer superioridade de Cas-tilho sobre Bino. O arqueiro do Fluminense, alémde inexperiente, pois mal principiou a sua carrei-ra, revelou muitas falhas nas vezes em que o vi-mos em ação. Bino, mais traquejado, com longa ebrilhante carreira, tendo amadurecido sua classedepois de grande atividade no Corintians, é evi-dentemente superior a Castilho. Mas opinião é opi-nião... Fatos como esse se repetem com frequen-cia.

Se Flavio Costa achegar-sc de um desses cro-nistas que vivem proclamando, aos quatro ventos,a decadência do futebol paulista e pedir-lhe, porexemplo, o 'que ele acha de um confronto entrePirilo c Nininho, a resposta não tardará: Pirilo ésuperior! O nosso próprio cronista Irá dizer-lheisto. Nem todos, é claro. Mas os derrotistas, fatal-

mente farão a apologia do comandante botafo-guense e desfilarão os "Imensos" defeitos de NI-ninho. Agora, vejamos o reverso da medalha:Flavio pede ao cronista carioca, sem distinção dejornal, de tendência, de côr partidária no terrenolocal, uma opinião, sobre Bigode e Noronha* Qualo melhor. O cronista passará a mão em volta doqueixo, cocará a barbicha, pensativamente, eachará logo defeitos em Noronha e grandes quali-dades cm Bigode. A situação inverteu-se. Noro-nha, na realidade, superior a Bigode, sem termode comparação, passou a ser inferior. Pirilo, umcentro avante velho, gasto, bastante cansado, émais capaz do que Nininho..,

Citamos o fato para mostrar como é diferentea interpretação. Alguns críticos bandeirantes já scacostumaram a falar mal do nosso futebol. E con-tlnuam falando por uma questão de coerência...Nesta matéria, de melhor ou pior qualidade, aliás,a tese é sempre dificil porque a questão se res-tringe ao caráter pessoal. Admitamos que tenha-mos, como temos, a convicção de que a partir de34 nunca tivemos um futebol tão bom, tão bri-lliante. como o de agora. O fulano, ali adiante, damesma tarimba nossa (que temos 14 anos de cro-nica), mais velho ou mais moço, mais experienteqji menos experiente, pensa de outro modo: achaque estamos jogando o pior futebol. Paciência.Acontece, porém, que o mesmo apologista da dc-cadência, tambem defende uma outra, e esta, fe-lizmenle, podemos rebater. Ele tambem julgou, noprincipio, de 48, que devido ao mau futebol o pu-blico se afugentaria dos campos. E foi gritandopor todo o ano: as rendas' estão caindo! Estamosindo para -o abismo!

Terminado o campeonato fomos ver os nume-ros. O' ano de 48 foi o maior em tudo. Publicorecorde, renda recorde, maior numero de revela-cões, em tudo e por tudo, o futebol paulista pro-grediu.

Nesta hora, procuramos com os olhos o cri-lico derrotista. Ele havia sumido e não mais pu-demos ve-lo!...

Maximos e mínimos da semanaSuper "Sapiência" — Flavio

declara: — "Se Leonidas revê-lar condições nao terei duvida emInclui-lo na minha seleção". Pu-dera! Quem sabe Flavio pensa ique todo o mundo aqui em SãoPaulo não tem miolo na cabeça.E' claro que nós não esperava-mos que dissesse, por exemplo,isto: "Mesmo que Leonidas es-teja em condições não o escala-rei. Tal seria!...

Desculpa esfarrapada — Afirma* o técnico que a zaga esquerdaainda não está definida porqueMauro é realmente um pareo du-ro para ele e para Wilson. Essa éo tipo da conversa para enganarestultos... Tanto assim que ozagueiro .tricolor jamais foi colo-eado no trio final ao lado de Au-gusto. Nessa hora Flavio tira ocorpo fora, de medo que o rapazbarre seu protegido...

Diplomacia de gabinete — Avoz paternal dos dirigentes aoscraques que recebem bilhete azuldizendo-lhes "vocês são bons emereciam melhor sorte, mas ficapara outra vez". Por entre osdentes, quando eles já estão acerta distancia... é, vocês sãobons, mas os do Vasco são me-lhores"...

A grande ilusão — -Sempre sepensou que teríamos um técnicobrasileiro para dirigir o selecio-nado. - Um técnico que recorresseao futebol de São Paulo, Minas,Rio Grande do Sul, Paraná, etc.Porem o que vimos foi coisa mui-to diferente. Nosso preparador

não é brasileiro, ou supõe que oBrasil se resums no Vasco e suasadjacências...

Mais notável defesa — Prati-cou-a, Flavio, quando com a des-culpa de que o Pacaembu' estáfechado se furtou a trazer o se-lecionado carioca a São Paulo...Teve bela saida, com medo davaia que viria na certa.;.

Falha mais gritante — A nâoexperiência do trio médio do SãoPaulo foi a decisão mais gritan-te de Flavio. Com a exiguidadede tempo, necessidade de setores

estruturados, se fosse consciencio-so, honesto e sensato, uma dasprimeiras coisa que teria feito se-ria esta. Se Bauer, Rui e Noro-nha pertencessem ao Vasco, nemque houvesse revolução no Brasil,neste momento seriam os titula-res da seleção.

- Gol mais bonito — O sensacio-nal "tento" lavrado ''por Flavioao descobrir que o centro avan-te ideal é Otávio... Não fosseele carioca!...

Conselhos úteis — Vá, Canho-tinho, vá treinando, vá brilhan-do, que o posto já se sabe, nofim, será de Chico...

Juiz imparcial — Conversa, pe-lo telefone inter-urbano, do Fia-vio com um conhecido cronistacarioca, do grupinho deles: "jàque o nosso ficou de fora, e nadamais posso fazer por ele, a me-nos que reaja por si, acho quedevo ser imparcial no duelo entreCláudio e Tesourinha... Ou vo-cê com o do outro lado da linhaconsidera boa politica "dar mão"ao Cláudio porque os gaúchos es-tão tão longe e os paulistas aquiperto e já desconfiados"?...

Cena divertida — Flavio falan-do a um critico de São Paulo:Nininho tem boa vontade, sendomuito esforçado, mas sua tecni-ca é primitiva e rústica. Leoni-das enxerga longe e pode meatrapalhar a vida... De modoque você há de convir que meuinteresse deve estar realmente emOtávio"...

A grande diferença — Pinga énovo entusiasta, pleno de vitali-dade e desejoso de glorias na se-leção. Jair veterano, cansado, in-diferente,' saturado dos "bichos"da C. B. D. e "surrado" em to-das das seleções. Outra diferença':Jair é carioca, Pinga é paulista...

Pior atuação — Zequinha, doNacional, que no seu lançamentotalvez se tenha impressionado como nervosismo.

Zaga mais destacada — Nova-mente, depois de vários e magni-ficos treinos em conjunto, Au-gusto e Mauro íoram as figuras

^*««t«^?^«^KWDOENÇAS DO SEXO E GLANDULARESImpotência, Frieza Sexual no Homem e na Mulher«asais sem Filhos, Gordura, Magreza, Fraqueza geral!Crianças atrasads e Anormais, Tiroides (bocio, papo,íwsninnas e Pelos em excesso em Mulheres. TratamentoModerno por HORMÔNIOS. — PROF. niLIO DELACERDA — Av. São João, 5.36 — 2,o andar — 4-2295

marcantes do ultimo ensaio emPoços de Caldas...

Zaga mais fraca — Rubens eDedão, do Nacional.

Melhor linha media — Comopeça mais antiga e mais solidado futebol brasileiro, o trio Bauer,Rui e Noronha, íoi experimenta-do com franco sucesso pelo "ca-rioca" Flavio Costa, que nisto re-velou completa imparcialidade esobretudo louvável honestidade

profissional... Com a indicaçãodaqueles três valores para o sele-cionado brasileiro, revelou que "éuma grande injustiça" aponta-locomo técnico do Rio e não doBrasil... -i

Curiosidade da semana — Ocor-reu no Rio, quando Heleno de-clarou^ que se estivesse em Po-ços de Caldas a coisa seria dife-rente.. .* Pobre da nossa seleçãose alem de Flavio tambem lá es-tivesse Heleno... O primeiroainda conhece futebol e seria umexcelente técnico se não fossecontaminado pelo virus do par-cialismo, mas p segundo: valha-nos Deus por ter ficado longe!...

A decepção da semana — Oprefeito de Poços de Caldas, quedesejava fazer propaganda gra-ciosa de sua pessoa ainda nãose conformou com as pequenasrendas dos treinos... Ótimo!!!

Gloriflcação máxima — E* oque esperam os cariocas com umsul-americano fácil, sem os ar-gentinos e uruguaios, ou com elesdestreinados, para que, então, osjornais locais possam bradar ai-to, em grandes manchetes, quesão os melhores do mundo...

A sorte dos calouros — Cirenodefiniu bem: "já estávamos ris-cados quando lá chegamos...Chico, ao contrario, já estava es-calado mesmo que ,lá não ios-se..."

Formula química — Nivio de-clarou, em Belo Horizonte, queembora não tenha sido aprovei-tado conseguiu aprender muitacoisa durante a permanência en-tre os caldenses. Verificou porexemplo, que para se jogar na sc-leção brasileira, não é necessa-rio ser grande jogador. E' pre-ciso, antes de tudo que o preten-dente seja químico e saiba pre-parar uma "complicada formu-'a" para mudar a cor do uniforme

Q/orifíAbtSe* cü» B©LÀEla invadiu nosso recinto

de trabalho, cumprimentoucordialmente o chefe maiore depois os demais. Houvesilencio absoluto e ela sen-tou-se na poltrona de veludocor de macaco, ficando àvontade. A taquígrafa apron-tou o bloco e depois eladisse:

— "Velhinho, não é possi-vel, de maneira nenhuma.Esses homens que aparecempara apitar jogos ou são de-masiaãamente burros, total-mente burros, ou são extre-mamente teimosos. Se um denós disser a um 7nenino: váao campo e quando houverum toque, um penal, umafalta ou outra coisa qualquernão deixe de apitar, garanto,tenho a certeza absoluta queo garoto não deixará deapitar. No entanto, todos osdias estão dizendo a esseshomens que eles devem api-tar tudo o que acontece, sejapara "A" ou "B", seja amaior penalidade que fôr. Ea gente vai para a canchae vê que esse pessoal nãoentendeu ou não quis enten-der. Afinal, será melhor fa-lar para uma porta, para umposte ou tírna besta, sim, por-que esses homens, que sãodiplomados, não conseguemaprender. Precisamos dosapitadores''feitos em Londres.Eu era contra a vinda des-ses caras, sim, porque nãogosto de estrangeiros nasnossas coisas. Mas agoraaderi. Dominqo estive obser-vando. O apitador poderiater sido cento por cento. Noentanto, ele preferiu ser ape-nas vinte e cinco por centoou menos. Não, assim não vai.E' preciso que venham os in-gleses. E não é só a parte tec-nica. Você deveria ouvir oque dizem os artistas para

esses caras. Eu pensei queneste ano as coisas iam me-lhorar. No entanto, está pior.E não é só palavras de desa-cato. Eles dizem o diabo paraos apitadores e estes engo-lem em seco. Precisamos deapitadores que não permitamque os artistas façam o queentendem e digam o quepensam. Os nossos já estãotão avacalhados que nãoadianta mais nada. E quererreeducar é a mesma coisaque pegar um malho de paue larga-lo centenas de vezessobre um vastíssimo bloco deaço gelado. Mas eu querover quando vierem os ingle-ses.... Quero ver se os artis-tas, que estão acostumados axingar até a quarta geraçãodos apitadores, continuarãoa proceder dessa maneira.Quero ver se eles vão darponta-pés até nos postes dasmetas. Ah! vai ser de amar-gar, pelo menos no inicio, en-quanto .essa gente não seacostumar. Seria interessan-te sè desde já se fizesse ummovimento, sim, porque euestou vendo as coisas muitomal paradas". —- GOODBYE. *

•«**«^ StedodvLoe.r..exatamente ,euaI

CURIOSIDADESNino, o seguro zagueiro da

Portuguesa de Desportos, respon-deu:

— Qual o maior arqueiro queviu em todos os tempos?

Batatais, que tantas gloriasdeu ao nosso futebol.

— Qual o mais completo era-que do interior?

O meia esquerda da Fran-cana, ora no Flamengo, do Rio,Luizinho Rosa.

— Como formaria uma sele-ção de pretos?

Caxambú; Rubens e Pedro;Luizinho, Brandãozlnho ,e Dino;Zé Carlos, Baltazar, Nininho, Ru-bens e Simão.

— Quais os artistas de cine-ma que mais aprecia?

Não existem rivais paraHumphrey Bogart e Ingrid Berg-man.

— Tem irmãos ou irmãs ecomo se chamam?

Uma irmã, casada de nomeMiriam.

— Como formaria uma sele-ção paulista atualmente?

Bino: Savério e Mauro;Bauer, Rui e Noronha; Cláudio,Rubens, Nininho, Pinga I e Si-mão, destacando que a defesa équase integralmente do S. Paulopor ser a que melhor usa a dia-gonal.

— Qual o craque de outroEstado que mais admira?

O atual meia direita, ex-centro atacante, Lauro, do Atle-tico Mineiro.

— Qual éo maior malaba-rista dos campos brasileiros?' — Jair e Simão são os indica-dos.

— Qual foi o maior feito dospaulistas em 1943?

A vitoria do Corintians so-bre o Torino, conquistando gran-des louros para o nosso pais.10 — Qual é o jogador jovemque considera de maior futuro?Mnuro, que apesar da fama,ainda mostrará novos e excepcio-nais dotes.

CORRESPONDÊNCIA.Aos paulistas dispensados —

Quando a Federação Paulista dcfutebol organizou a lista dos jo-gadores para a C. B. D. tive von-jade dc escrever para vocês, paralazer uma advertência, sim, pa-ra dizer que vocês iriam dar umpasseio a Poços de Caldas, poisestava plenamente certo que Fia-vio Costa só os aproveitaria emultima hipótese ou melhor se ca-da uni a.e vocês fosse capaz desuperar e de maneira bastanteflagrante os concorrentes das res-pectivas posições. Mas, depois,refletindo, eu preferi silenciar. Esilenciei para que não se disse-se, posteriormente, que eu haviajogando um balde de água fria nacabeça de cada um, tirando o es-timulo de todos. O resultado, pa-rem, foi matemático. Desde logoFlavio Costa começou a agir. Deugrande preferencia aos seus ami-gos do Vasco da Gama, como fe*em outras épocas com os do Fia-zoengo, quando era treinador doFlameigo. E tudo fez para que.quase todos os cariocas não fi-cassem à margem. Que oporluni-dade vocês tiveram? Cireno re-gressou e não deixou de dizer averdade sobre aa ocorrências.Tambem os mineiros estão falan-do e com razão. Vocês estão ca-lados, porque assim preferem. Masnós sabemos, como todos sabem,até aquele que estão em Poços deCaldas e acham melhor ficar aolado da chefia da delegação daque cruzarem olhares fuzilantescom os mesmos. A realidade, po-rém, é uma: foram postos à mar-gem os não amigos do técnico, caque não sao cariocas.

Isso, porém, meus amigos, não-devo ser motivo de constrangi-mento para vocês. A dispensa ja-mais poderá ser razão para abor-recimentos ou abalo moral. A po-Uticaiha safada imperou maisuma ves em favor dos apadri-nhados e porisso -muitos de qua-lidades, que poderiam brilhar, fo-ram postog ã margem, formandoo bloco dos sacrificados, do sele-cionado suicida. E' preciso, po-rém, que vocês compreendam »>soc ao invez de sentir qualquer aba-io provocado por um menosprezobairrista, sintam maior entouias-mo para reagir, para demonstrarpublicamente, atrav.s de perfor-man tes superiores, o real valor,aqueles predicados que foram osprovocadores da convocação. Nãoó a dispensa de Flavio Costa umatestado de incapacidade, de de-ficiencia. Ela não representa isso,porque ele não tem autoridade,diante da sua incorreta maneirade proceder, para selecionar joga-dores brasileiros, Vocês não de-vem, pois, dar a menor importan-cia ao sucedido. Dia virá em queas coisas serão bem diferentes eeu acredito que não se demorarámuito. E' preciso apenas racio-einar, concluindo assim que nãoforam aproveitados os melhoresou apenas estes, mas os paulistassuper superiores e os vascainos eos cariocas, sim, primeiro aquelese depois estes- Do amigo MINIS-IKINHO. "—"^

Page 3: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

Sexta-feira, 11 de Março ide 1949 MUNDO ESPORTIVO — 3 —

IA' VOLTAR A M ALGUNS SACRIFICADOSEste lugar está guardado, cavalheiro... - A ironia de Cireno - Pinga I foi superior a Orlando - Fiume« TA' VftT.TABiM A B UATT- T» 1 *~*,">e Rubens, dois casos diferentes — Notas de Odilon C. Braz

*JA' VOLTARAM A S. PATJ.LO OS PRIMEIROS SACRIFI-CADOS", eis à noticia que pre-dominou nos jornais paulistas,nos primeiros dias desta semana.De fato, Fiume, Pinga I e Ru-bens já voltaram aos seus clubes,e Cireno, do Paraná, passou poraqui, rumo & sua terra. Volta-ram todos de cabeça baixa, desl-ludldos com a política de prote-cionismo de Flavio Costa. E têmrazão, não pelo fato dó não te-rem sido escalados, ma? por te-rem verificado que a sua curtapermanência em Poços de Caldasfoi uma mera satisfação que sequis dar aos centros de onde par-tiram. Todo3 voltaram com acerteza de que Flavio Costa, quan-do chegou com os seus afilhadosna concentração, já trazia o se-lecionado escalado.

E' Justamente esse o ponto deque partimos nas criticas que vi-mos fazendo ao trabalho do "vi-talicio". Se Flavio Costa Já ti-nha de antemão os jogadores deque carecia para os trabalhos depreparação, devia ser sincero paracom todos os que estavam emPoços de Caldas, e não ficar otempo todo fazendo esse simu-lacro de seleção, para engambe-lar os ingênuos. Porque o que re-sultará, finalmente, de toda asua encenação, é que os Joga-dores preteridos regressam aosseus pagos aborrecidos com tudoquanto viram, desiludidos nas suasmais queridas esperanças. Por-que um novato, ao ser convoca'do, sente que naquele momentoestá diante de uma grande opor'

TOME NOTA DESTE NOMEBahia, do selecionado amador

O ano de 1948 foi predigo cm matéria de renovação de valo-res. Eto todos os clubes despontaram elementos com "pinta** decraqe, para gáudio de todos nos, que acompanhamos com cari-nho e .interesse o florescimento dessa nova geração futebolística,que promete ser, pelo numero e pela qualidade, uma das maisnotáveis de todos os tempos. Os clubes começam a dar maior im-portancia às divisões inferiores, as, federações vão aos poucos va-lorizando os torneio de amadorps e juvenis, e o resultado dessanova orientação não se faz esperar. Os frutos começam a sazo-rar, em numero e qualidade que bem justificam as nossas espe-ranças de uma safra essencialmente fecunda.

Um desses frutos é Baía, o promissor centro-avante dos ama-dores do São Paulo. Hoje o indicamos como candidato a um lu-gar de honra entre os "ases" de amanhã.

Legitima "prata da casa" sampaulina, muito jovem ainda, jácursou todas as divisões inferiores do time ¦ do Canindé, e graçasao seu jogo escorrelto, caracterizado por um notável controle debola e uma grande intuição para o posto, foi agora convocadopara integrar o seleeienado amador que está honrando as nossastradições esportivas no torneio continental da categoria, no Chile.Do lá nos chegam as mais alvicareiras noticias a seu respeito.Dizem que Bafa está "comendo a bola", tendo sido um dos ex-poentes máximos da nossa representação- Era essa a oportuni-dade de que carecia o "enfant-gaté" da torcida sampaulina.Agora, caldeadas as suas virtudes no fogo dos jogos internado-nais, Baia está pronto para encetar a marcha em busca de gloriae fortuna, através dos caminhos nem sempre fáceis do profissio-nalismo. Tem qualidades para tornar-se dentro de pouco tempo,um ano talvez, um dos grandes centro-atacantes brasileiros.

Se tiver força suficiente para evitar a mascara, temos cer-teza de que não contrariará a nossa profecia.

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escondeu a sua decepção. Natural-mente usou expressões escolhidas,destinada sa veiar um pouco asua magua. Tudo o que temosafirmado, que Flavio Costa impõea escalação de Chico, que Chico é"afilhado" de Flavio Costa, Cl-reno confirmou. Chico não preci-sa treinar, pois já está escaladode antemão. De nada adiantaramos bons treinos de Cireno, e suagrande vontade de conseguir umlugar. "Este lucrar está guardado,cavalheiro", foi o que ele sentiudesde que chegou a Poços de Cal-das. Mas... Chico está contundi-do! Que importa isso? Há de sarar,e o lugar é dele. Já era dele quan-do chegou na concentração, poisa sua condição de "vascaino" dá'direito a cadeira numerada, assimcomo a Wilson, a Eli, etc. Cireno,entretanto, é um Jogador Já cale-jado e, por ser também cronistade esportes, está mais ao par dasaventuras do "vitalicio", Já foipara Poços de Caldas certo de tu-do o que ia acontecer. Pode, assimvoltar sem embaraço. Teve atéuma tirada de grande ironia, aodizer: "A vida lá é muito boa, otratamento excelente. Imaginemque engordei 4 quilos". E' o mes-mo que dizer: Deixaram-me en-gordar bastante, para que nãoviesse a fazer muita sombra aChico. Os casos de Rubens e Fiu-me são casos diferentes. O meiadireita do Ipiranga, que por suasextraordinárias atuações no cam-peonato chegou a ganhar o cogno-me de Zizinho paulista, foi,de todos, o mais prejudicado naconcentração. Não queremos di-zer que chegasse a superar Zlzi-nho e Ademir, eeus rivais na po-sição. Mas é fora de duvida que

idêntico. Aliás, o ponteiro para- . Flavio Costa, em momento algum,naense, mais traquejado e conhe- considerou a situação de Rubens,cedor dessas "mancadas", não |Colocou-o no fogo duas vezes, ape-

nas para não manda-lo de voltosem treinar, e lhso.está errado, su>bstancialmente errado I QuandiRubens foi para Poços de Caldas,todo o mundo sabia, e com maUrazão o "vitalicio", que lá esta-riam também Ademir e Zizinho,todos três disputando a meia dl<relta. Para fazer o que fez con

ele, melhor seria não o ter cõnvo-cado. Rubens é ainda uma crlan-ça, um rapazinno tímido que nun-ca saiu do "rato da saia". Nãomerecia ser atirado assim, semmais nem menos, sem uma prepa-ração psicológica por parte do tec-nlco, a uma disputa de tal propor-ção. E' evidente que se acovarda-ria, não chegando nunca a produ-zir tudo o de que é capaz. Agorao temos de volta, e entre os queregressaram é o que está maisacabrunhado. Mutaram-lhe o maislindo sonho, fazendo com que des»creia, agora, das próprias possibi-lidades. Fiume, felizmente, saiuileso de toda essa "marmelada".O seu afastamento pode ser expll-cado de outra forma. Estilo de Jo-go, táticas, diagonais, e quejandas.E a vida continua. Dentro de maisum ano teremo3 a Copa do Mun-do. Todas as esperanças estarãorefeitas, todos os anseios renova-dos, porque a ir ida continua e tu-do se renova, menos a mentalida-de dos homens da C. B. D. FlavioCosta estará novamente na dire-ção do selecionado, cometendoas mesmas injustiças, as mes-mas atrabiliarídades, com mui-ta gente boa cantando loas ao"vitalício"...

"MUNDOESPORTIVO"

i

Um semanário com-pleto dos esportes

Õ NOVO ATAQUE LUSOAfirmamos, em comentários anteriores, que se

a Portuguesa Desportos, conseguisse arranjar nmponteiro direito mais regular e positivo do que Be-nato, talvez a sua vanguarda viesse a ser consi-derada como a mais perigosa de São Paulo.' Pas-sou algum tempo e eis que diante da necessidadeda conquista de um elemento para a posição, osdirigentes voltaram seus olhos para Zé Carlos.

A provável constituição da vanguarda lusapara o próximo certame deverá ser: Zé Carlos,Pinga II, Nininho, Pinga, I e Simão. Como vemos,um ataque dos mais perigosos, que certamente irádar muito trabalho às defesas contrarias duranteas pelejas do campeonato. Ò êxito completo dessavanguarda dependerá da produção que a ala direitaapresentar-

Zé Carlos, c, incontestavelmente, um valor- dequalidades, demonstradas no ano passado. Recor-de-se aquela tarde do encontro com o São Paulo,ein que este tornou-se campeão paulista. Tendo acustodiã-lo, o famoso médio sãmpaulino Noronha,que é o mais completo marcador de pontas direitasdo Brasil, Zé Carlos conseguiu realizar exibição degala, tendo superado por inúmeras vezes o popu-lar' "Cobrinha". Para rematar ainda marcou umtento belíssimo, que o credencia com um ótimochutador.

Bem, tudo isso Zé Carlos fez defendendo ascores do Nacional. São inúmeros os casos de joga-dores que produzem excepcionalmente em deter-minados clubes, para depois, quando transferidosde agremiação, perdem misteriosamente as suasrms:snttmmww::«wtn:stt»

qualidades, e não conseguem produzir nem amaterça parte do que anteroirmente. Por esse motivo,todos os aficionados do clube luso estão ansiosospara constatarem se Zé Carlos conseguirá adap-tar-se . perfeitamente ao conjunto, e se tornar «ponteiro direito que a Portuguesa necessita de fato.

Se Zé Carlos e Pinga II, conseguirem formaruma ala homogênea e que venha a produzir satis-fatoriamente, então contará a Portuguesa de Des-portos com um dós melhores ataques do futebolbandeirante. Pinga II é um jogador de excelentesvirtudes, -pois isso já ficou bem comprovado nasinúmeras partidas em que brilhou intensamente.Ultimamente porém, vinha apresentando certasdeficiências que o prejudicaram sensivelmente.

Os restantes do ataque da Portuguesa: Ninl-nho, Finga I e Simão, dispensam comentários, nãosó pelas suas excelentes qualidades como tambémpela excepcional forma que ostentam no momento*Nininho, com sua velocidade, seus saltos espeta-culares, e seu tiro fortíssimo, constitue-se no tipodo centro avante ideal para a Portuguesa. Finga I,um fintador emérito, é ainda um ponta de lançaperigoslssimo quando lançado em profundidade,pelo acerto e violência que sempre caracterizam osseu3 arremates finais. Simão, na opinião de muitagente, é o elemento indicado para ocupar o postoem nossa seleção nacional. Infelizmente nem foilembrado. Verdadeiro malabarista da pelota, Simãocompleta o ataque luso com uma eficeneta a todaprova.

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— 4 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 11 de Março ide 1949

A ultima de Flavio Costa,de que tomamos conheci-nento pelo que fez publicar,no Rio, um dos seus mais in-ümos porta-vozes, poderiay°r contada aqui como ane-dota, se a importância doscompromissos que se avisi-nham comportasse demons-trações de hilariedade. Por-cue, francamente, é de cabode esquadra! Diz o "vitali-< io" que desembarcou doflexico com a idéia de for-;nar dois combinados, um àhase de paulistas e outro decariocas, mas que, ao chegarcm Poços de Caldas verifi-rou a impossibilidade de rea-Uzar o seu plano, menos pe-Ia incapacidade e inexpe-¦ iencia dos elementos convo-cados, do que propriamentepelo mau trabalho de seleçãoefetuado em sua ausência.São palavras textuais do "vi-talício", que só poderiam en-gambelar os neófitos ou in-genuos e não aqueles quevêm acmopanhanão os seustrabalhos.

A ultima seleção carioca de flavioSó mesmo como "blague" poderiam ser

Antes de entrar no méritoda exequibiliãade ou não do"seu plano", queremos lem-brar àqueles que porventuratenham esquecido, que oscortes feitos pela C.B.D. naslistas apresentadas pelas en-tidades estaduais, o foramsob a orientação do "vitali-cio", que tomou conhecimen-to dos nomes de todos osconvocados antes de partirpara a terra dos aztecas. Delá, mesmo, ele dirigiu o restodos trabalhos, mandando in-cluir mais alguns nomes, co-mo Geninho, Pirilo e Chico.Portanto, está provado queFlavio Costa estava cansadode saber com que elementoscontava, não se justificando,de nenhum modo, sua áes-culpa. Temos para nós que o

\numero elevado de jogadoresI requisitados que hoje se aco-

MATANDO SAUDADES...

" vitalício "tovelam na concentração, foiidéia do próprio técnico, queassim teria maior facilidadede estabelecer a balburdianos treinos, tirando partidodessa circunstancia para fa-vorecer os seus afilhados.

Mesmo assim com tantagente, ou talvez por issomesmo, seria possível aexecução do "seu plano" deduas seleções, uma paraatuar no Rio e outra em SãoPaulo. A formação de umaseleção à base de cariocas épraticavel, como bem de-monstra a estrutura do qua-dro considerado ttiular, queoutra coisa não é senão o se-lecionado carioca. Bastavaformar outra, com preponde-rancia de elementos paulis-tas, o que nos parece bas-tante fácil.

aceitas as desculpas doPara o arco teríamos Bino,

que atravesa forma excep-cional. Mauro para o lado es-querdo da zaga. Bauer, Rui

e Noronha para a interme-diária, .e Cláudio, Nininho,Pinga e Canhotlnho para alinha de frente. Os dois pos-tos vagos que se notam, dezagueiro direito e meia-ái-reita, poderiam ser preenchi-dos por Augusto e Ademir,emprestados do selecionado"carioca" quando os joqos

Jurandir Correia dos Santos, foi um nome que teve suasgrandes jornadas, tanto no futebol paulista, carioca e brasileiro.Om arquelro de excepcionais qualidades, Jurandir chegou .a serem certo período de sua carreira, o maioral dos arqueiros emtodo o Brasil.

Jurandir apareceu pela primeira vez destacadamente emccmpos bandeirantes, defendendo as cores do São Bento, no anoán 1933. Atuando com grande brilho nessa equipe, Jurandir cor.-seguiu atrair a atenção de outros clubes maiores que se interes-saram vivamente em obter o seu concurso.

E de fato, no ano seguinte, Jurandir transferiu-se para nsLaranjeiras, passando a defender a camiseta tricolor do Plumi-nense F. C. Em 1936, deixando o Fluminense, Jurandir voltou

para São Paulo, vestindo então acamiseta do Palestra Itália. Peloespaço de 4 anos Jurandir defendeubrilhantemente as cores alvi-verdes,tendo se constituído em Inúmerasvezes, verdadeiro sustentaculo demuitas vitorias conseguidas pelo en-tão Palestra Itália.

Em 1940, depois de se desenten-der com os diretores do Palestra,Jurandir rumou para a Argentina,onde foi defender as cores do Per-ro Carril do Oeste. Sendo esse con-junto relativamente fraco, Juran-dir teve em muitas ocasiões quese desdobrar e praticar um sem nu-mero tíe empolgantes defesas quelevaram a critica portenha a elo-gla-lo muito comumente. Quando oquadro argentino do Ginasia y Es-grlma veio ao Brasil, Jurandir de-íendeu também a sua "meta, tendosido um verdadeiro portento, prin-cipalmente na peleja contra o seuex-quadro, o Palestra. Em 1942,Brasil, Jurandir defendeu as co-conquistou grandes glorias, tendo

Finalmen-

átfrôMmmSE ENCONTRA ESTA VERDA8F

assim resolvida a situação,sem celeuma, sem alarido,"satisfazendo os eternos des-contentes", com acrescentao "vitalício". Não sabemos aquem ele chama de eternosdescontentes. Se for aos quenão rezam pela sua cartilha,aos que combatem intransi-gentemente os seus métodosdeconfusão, estamos entreeles. E muito gostosamente,diga-se de passagem, porquepara nós o papel do criticonão é bajular as autoridadesesportivas, para conseguirsituações, e sim apontar-lhesos erros, indlcando-lhes so-lucões quando os seus errossão apenas erros, e verbe-

fossem aqui, assim como \rando-lhes o descaramentopoderíamos emprestar-lhes \ quando esses erros não sãoCláudio e Noronha, quando mais do que teimosia e máfossem lá os jogos. Estaria I fé.

DIRIGENTES EM FOCO

PARAOS

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voltando definitvamente para ores do Flamengo, também ondeformado com Domingos e Nilton, um grande trio final.tu velo novamente para São Paulo, integrando com relativo su-cisso a equipe do Corlntians Paulista, por uma temporada- Saln-do do Corintians, Jurandir resolveu deixar definitivamente ofutebol profissional, encerrando assim, ainda em ótima formasua brilhante carreira.

Tentou ainda iniciar-se como técnico, onde serviu por um ano,no Comercial F. C. Mas logo depois desistiu dessa idéia- Hoje emdia, Jurandir é proprietário de uma Auto-Escola, das mais pro-feTessivas, e aos sábados à tarde, atua no quadro que tem o nomenessa mesma Auto-Escola, constituindo-se em perigoso artilheiro,pois atualmente ele joga como centro avante.

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Da atual administração doSantos F. C, composta todaela de elementos de grandediscernimento, destaca-se onome de Silvio Fortunato,atual vice-presidente no se-tor profissional. Elementoneterano das hostes santis-tas, contemporâneo daquelafamosa linha dos 100 gols,Sílvio Fortunato foi um dosmais operosos dirigentes em1948, tendo contribuído demaneira decisiva para o bri-lhante * desempenho que oalvi-negro de Vila Belmiroteve no campeonato do anopassado. Sempre presentenas horas de dificuldades,não poupando esforços em.prol de seu clube, o dinâmicoesportista pode ser conside-rado como o braço direito deAthiê Jorge Cóury. Já de-sempenhou diversos cargos,em diretorias anteriores, ten-do sempre seguido uma linhade- conduta absolutamenteidônea, caraterizada pelahonradez e desassombro desuas atitudes. O atual cargoque exerce, de vice-presi-dente do setor profissional,pela sua importância e pelasoma de conhecimentos querequer, diz bem do conceitoem que é tido pela coletivi-ãade do alvi-negro praiano.E a honrosa colocação alcan-cada pelo Santos no campeo-

nato de 194Í que fez lembrara saudosa campanha de 1935,é uma prova irretorquivel doacerto de suas providencias,do grau de seu interesse portudo que se relaciona com aatividade no seio do glorio-so "campeão da técnica e dadisciplina". Os seus planospara 1949 são baseados nosmoldes dos que tanto êxitoalcançaram no ano passado.Grandes realizações no setorpuramente administrativo,em colaboração com os úe-mais diretores, o máximocuidado e carinho para o es-quadrão profissional, reto-canâo-lhe os pontos vulne-raveis; assistência direta ebem orientada a todos osproblemas da sua jurisdição,tudo indicando que o Santosvoltará a ser, este ano, o con-corrente valoroso que já es-tamos acostumados a aplau-dir.

"DIRIGENTES EM- FOCO"sempre solidário com aquelesque realmente trabalham pe-Io engrandecimento do fute-boi de São Paulo, admirandoem Sílvio Fortunato a cons-tancia no trabalho, o acertonas decisões e a clareza deidéias, hipoteca-lhe integralsolidariedade, desejando-lheos maiores êxitos na espinho-sa tarefa.

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Sexta-feira, 11 de Março de 1949 MUNDO ESPORTIVO 5 —

VITIMAS DA CASUALIDADE E DA VIOLÊNCIAO futebol é nm esporte

. lento pôr excelência. Isso todomundo Já sabe. Nio é atoa queos craques entram no gramadomunidos de grossas canelelraspor baixo das meias, com o in-tuito de protegerem as pernascontra os choques mais forte.Existem porem, os mais corajo-sos, que enfrentam os seus ad-versarlos eom as meias abaixa-das, com as canelas completa-mente a mostra.

Mas se todo o mal do futebolfosse a violência, isto é, uma vio-leneia acidental, conseqüêncialógica das jogadas mais fortes,dos choques puramente ocaslo-nais, nio seria nada. O pior queos jogadores, quando dentro dogramado, enervam-se, perdemtoda a noção de lealdade quedeveriam manter, e praticam àsvezes brutalidade», que chegam ase constituir verdadeiro atentadocontra a integridade física doadversário.

O EXEMPLO DE ZIZINHO EAGOSTINHO

Todos estão bem lembradosdaquela lamentável atitude deZizinho, esse jogador que técnl-cimente é um portento, mas noque diz respeito à lealdade dentrodo gramado deixa multo a dese-jar. Irritado por não conseguirlevar" vantagem sobre sen advej-sario, « zagueiro paulista Agos-tinho, que naquela tarde realiza-va uma das maiores exibições desua carreira, Zizinho perdendo ocontrole, aplica uma entrada des-ieal no seu antagonlsta, delxan-do-o prostads no solo, contor-cendo-se de dores. Estava terml-nada a carreira de um grandejogador. Com a perna fraturadaAgostinho nunca mais pôde jo-gar futebol. E' certo que tam-bem Agostinho era um jogadordado ao jo?o violento. Mas ocastiga ihe fora demasiado.

Os tempos passaram, e umdia chegou tambem o dia de Zi-zinho. Numa peleja do campeo-nato carioca, o destacado meia-direita, levou uma entrada dasmais duras, e foi carregado parafora do campo, diretamente parao hospital. Como diz o ditado:"Quem com ferro fere..." MasZizinho teve mais sorte do queAgostinho. A sua fratura fora demenor srravidade, e se bem queficasse multo tempo Inativo, pô-de voltar à praticar o futebol, ereadquirir a sua antiga forma.Talvez depois desses acontecl-mentos, Zizinho tenha aprendido

Por ARNALDO BONTEMPO

com» £E££í t €omMb»»*»-« vel que pareça, aquela jogada quecomo antagonistas no esporte, e contundiu Leonidas foi puran^ como Inhnlgos a serem tra- mente acidental. Na hora quetados rom violentos pontapés

QUANDO A CASUALIDADEENTRA EM AÇÃO

Multas veses um jogador defutebol vê a sua carreira defini-tlvamente encerrada por ummero golpe do destino. Numa jo-gada onde ninguém tenha tidointenções de violência preconce-blda, um Jogador pode receberum tolde todo acidental em con-seqüência de um choque, tão pro-prio do futebol.

Uma contusão que provocouenorme celeuma em torno de suaorigem foi aquela de Batagllero,médio ia seleção argentina, quedisputava a Copa Rocca com osbrasileiros, no Rio de Janeiro.Tentando arrebatar a pelota deAdemir, que já estava na suafrente, Batagllero em uma joga-da das mais perigosas, atirou-seao solo e estendeu a perna nafrente de Ademir para Impedir ochute do avante nacional. Acon-tece porem que Ademir já tinhalargado a perna com violência, eenvez de acertar a bola, foiacertar em cheio a canela deBatagllero que aparecera em suafrente de repente. Conseqüência:fratura da perna e internamentenum hospital Imediatamente.

Os argentinos porem não en-tenderam assim, • alegaram quea entrada de Ademir fora pro-posltal. Ainda mais Ademir! Umjogador leal ao extremo, nãotendo nunca dado uma entradaviolenta num adversário. Se fos-se outro elemento, poderíamosacreditar, mas por parte de Ade-mir, isso não. Enfim, por causadessa contusão sofrida por Ba-tagliero, armou-se um ambientehostil para a seleção brasileiraque foi à Buenos Aires disputaro Sul-Americano. E quando seesperava que diante das ameaçasdos portenhos, algum jogadorbrasileiro saísse seriamente con-tundido, eis que numa jogadatambem puramente casual, o za-gueiro Salomon, da seleção ar-gentina, lamentavelmente tambemfratura a perna!

O futebol tem disso mesmo.Ainda no ultimo prello realizadoentre São Paulo « Fluminense,Leonidas sofreu uma forte oon tu-são numa jogada com o médioBigode. Todos já conhecem Bi-gode e estão bem cientes quãodesleal e violento é o médio do

Bigode la chutar a pelota comviolência, alguém desviou a pelo-ta no melo da confusão, e o péde Bigode já largado, foi atingira perna de Leonidas que entrarana jogada. Até agora Leonidasestá sentindo as conseqüênciasdaquela Jogada, deve dar graçasa Deu» se não houve fratura,pois o choque fot bem forte.

Os -irquelros é que passam

gadores desleais e que "metem opé" sem medir as conseqüências.O arqueiro é um jogador quenáo tem defesa contra as Invés-tidas tísicas dos contrários e porIsso deveria ser respeitado. Aindanos «está na memória aquela jo-gada que Inutilizou Capuano. Abola fora adiantada para Pardal,que cerrou contra o arco. Ca-puano abandonou a meta o ati-rou-se de encontro a pelota.

mas seu pé foi encontrar emcheio m cabeça de Capuano. Esteesteve ilgum tempo entre a vidae a morte, conseguindo-se salvarfelizmente.

Enfim a violência propositaldeveria ser extinta. Os própriosjogadores deveriam se compene-trar do grande mal que ela pro-dus, e pensarem tambem na pos-slbllldale de virem um dia a sero prejudicado por----- — 7---Ç - «.-.— - -. r—rr~.~mmV jiur essa eondena-Pardal na ânsia de marear o ten- vel pratica que tantas vitimas játo, ainia quis chutar a bota, ' tem causado em nosso futebol.

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Uruguai, campeão em 1923Com uma equipe de novos, o Brasil colocou-se em ultimo lüear— Três jogos, três revezes — A falta de experiência fez com queos insucessos surgissem

Novo campeonato sul-america- . lho e os quadros: — BRASIL —no foi realizado. Desta feita,Montevidéu foi o local dos pre-lios.. 1923 estava fadado a nosfazer conhecer uma colocaçãopior que as demais.

O campeonato que durou qua-se dois meses, pois começou à 29de outubro e terminou a 2 dedezembro, colocou-nos de iniciofrente aos paraguaios. Estes, emtarde .inspirada venceram por 1a 0. O autor do gol foi Lopes. Osquadros: — BRASIL — Nelson;Penaforte e Alemão; — Mica, Ne-si e Soda; — Pascoal, Torteroli,Nilo, Coelho e Amaro. O juiz,com regular atuação, foi Fernan-do Perez, argentino. Esse Jogo foio terceiro do campeonato, dispu-tado a 11 de novembro.

OS DEMAIS JOGOSArgentina 2 vs. Brasil 1, foi

o marcador do jogo que trava-mos contra o selecionado porte-nho. O nosso conjunto, em mo-mento algum, conseguiu entendi-mento necessário, sendo justa,,por isso a vitoria dos contrários.Pela ordem, marcaram: Onzari,Nilo e Saruppo. O juiz foi o pa-raguaio Barba, com bom traba-

Nelson, Penaforte e Alemão; Mica, Nesi e Soda; — Pascoal,Zezé, Nilo, Mario Seixas e Ama-ro. — ARGENTINA: — Cancino,Bidoglo e Iribareii; — Mediei,Vaccaro e Solari; — Loizo, Mi-guel, Saruppo, Aguirre e Onzari.

Outro revez conhecemos. Osuruguaios fizeram jus aos 2 a 1.Marcaram, na ordem: Petrone,Nilo e Cea. As equipes atuaramassim formadas. — BRASIL —Nelson, Penaforte e Alemão; —Mica, Nesi e Soda; — Pascoal,Zezé, Nilo, Mario Seixas e Ama-ro; — URUGUAI — Casella, Na-zasi e Uriarte; — Andrade, VI-dal e Chlerra; — Perez, H. Sca-rone, Petrone, Cea e Somma. Comboa arbitragem dirigiu o prelloo argentino Leandro Perez.

OUTROà DADOS:.. Incluindo tais Jogos, o certamecontinental de 23 apresentou osseguintes placardes: — Argenti-na 4 vs. Paraguai 3; — Uruguai,2 vs. Paraguai 0; — Paraguai 1vs. Brasil 0; — Argentina 2 vs.Brasil 1;-— Uruguai 2 vs. Bra-sil 1 e Uruguai 1 vs. Argentina0. A equipe uruguaia levantou o

campeonato, que por pontos ga-nhos ofereceu as seguintes colo-cações:

I.o Uruguai (campeão) S2.o Argentina 43.o Paraguai g4.o Brasil oA nota interessante desse cer-

tame foi que o Paraguai haviasido o designado a promover ocertame. Realmente assim o

fez mas pela falta de bons esta-dios no pais, após todos os con-correntes concordarem, foi rea-iizado no Uruguai.

Gravatas Scotty —. MaillotsNeptuno — Artigos esporti-vos Macon e Wonder —Meias Derby, Lenços, ete.

. Unlco representante parao Estado de São Paulo

LUIZ HUGOLEWGOY

Rua Barão de Itapetining.i,«3 — 6.o _ Salas K e

L Fone 6-12-21SdWE35^i^i(3s«8ssag*KsnsaJ

O ACASO E O DESTINOIII — Waldemar Fiume

Waldemar Fiume, é atualmente consideradounanimemente como o médio esquerdo de cara-cteristicas adiantadas numero um do Brasil. Defato Fiume, mercê de suas grandes jornadas noesquadrão alvi-verde, mereceu integralmente essadenominação.

Mas como Waldemar Fiume conseguiu atin-gir à essa gloriosa posição? Teria o destino in-fluido em sua carreira? Como muitos outros cra-ques, tambem Waldemar Fiume antes de se fixardefinitivamente no seu atual clube, tambem teveoportunidade de treinar em caráter experimentalem outro grande grande clube da capital paulista.Fiume saiu da várzea do Glioerio. Tipo dojogador varzeano por excelência, dava o duro naspelejas disputadas pelo seu clube. Um dia, ou porconvite, ou por Iniciativa própria, isso não pode-

mos precisar, Waldemar Fiu-me compareceu num exerci-cio do São Paulo F. C-, paraem caráter experimental,mostrar sua qualidades aosresponsáveis pela direção tec-nica do tricolor paulista.

Naquele tempo Fiume eraatacante. Atuava na meiadireita, e foi nessa posiçãoque se exercitou no S. Paulo.Juntamente *com Fiume,tambem Brandãozinho, hojecentro médio da PortuguesaSantista, treinava no SãoPaulo, naquela ocasião. Poisbem, Waldemar Fiume, pelaapurada classe que Já pos-cuia, conseguiu agradar pie-namente ao técnico do SãoPaulo, que pediu ao esguioatacante que voltasse no

próximo treino, pois suas qualldaaes o tinhamagradado, e talvez viesse a ser contratado.

Passaram-se alguns dias, e eis que os Jor-nais noticiam que o Palmeiras havia contratadoum mela direita chamado Waldemar, e que tinhavindo da várzea paulista. Multa gente nâo se

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Importou com esse fato, mas o técnico do SâoPaulo é que deve ter ficado com a pulga atrásda orelha, pois esperava que aquele elementoestivesse novamente presente no próximo exer-cicio tricolor. Talvez tenha sentido mesmo queo Sao Paulo perdia naquele momento um valorque poderia vir a ser um grande jogador, comoalias o foi no alvi-verde.Agora, o fato Interessante é que WaldemarFiume assinou contrato com o Palheiras, semmesmo treinar no alvi-verde. O contrato foi as-sinado no "escuro" por parte dos dirigentes pai-meirenses, que na certa tinham obtido informa-

ções das excelentes virtudes que aquele jovemcraque possuía. E sem duvida, o golpe do Pai-meiras foi dos melhores, pois conquistava da-quela maneira um craque qne mais tarde viriaviver jornadas gloriosas com a camisa verde deParque Antártica. Fiume atuou multo tempo demeia direita, para depois passar a centro-mcdlo,ficando-ae final e trlunfalmente como médio ee-querdo.

Agora tiremos as conclusões. Se Fiume ti-vesse ficado no Sâo Paulo, em que situação es-taria atualmente? Talvez, atuando na meia di-reita como o fez no Palmeiras, de forma nãototalmente satisfatória, e náo tendo aquela opor-tunidade de se revelar um médio excepcional,quando da suspensão de Dacunto, justamentenuma peleja contra o São Paulo, WaldemarFiume- tivesse, sido preterido por um outro ata-cante e quem sabe hoje em dia, estivesse ainda,pela meia direita em um outro clube sem ex-pressão.

Já que falamos em destino, é bom destacaraqui a peça que a sorte vem pregando em Fiu-me, no qus diz respito à seleção brasileira. Sen-do um elemento multo tecnicamente superior a'muitos outros.que Já envergaram a camiseta na-cional, Fiume no entanto não vê chegar essa'grande ocasião, o destino, cem vestes de diago-.nal tem se postado entre Waldemar Fiume e aiseleção brasileira. E como com o destino nln-\guem pôde... *

Page 6: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

— 6- MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 11 de Março de 1949

Os jogos da semanaQUADROS | RESUMO

REALIZADO NA RUA JAVARIPrimeiro tempo — Portuguesa,

2 a 1.Final: Portuguesa, 2 a 1.Marcadores: Jorglnho, Simão e

Pinga II.PORTUGUESA: Ivo; Sapollnho

(IiOrlco) e Nino; Lulzinho, Santose Hello; (Bonifácio); Zé Carlos,Pinga II, Renato, Farid (Simão)e Simão (Reginaldo).

NACIONAL: Fablo, Dedão eRubens; Damaceno, Riveti e Car-los; Marcai, Charuto (Nelson),Jorginho, Flavlo e Zequinha (Ta-reli).

Preliminar: Oliveira F. C. (4)vs. Parque da Moóca (1).

Portuguesa de Desportos (2) vs. Nacional (1)O jogo entre nacionalistas e lusos chegou a agradar- A mo-

vlmentação constante deu equilíbrio ao prelio é o placarde finalnão refletiu a conduta dos quadros. O empate seria o melhorresultado, de vez qué os alvi-cclestes lutaram com denodo e en-tusHsmo. A partida, pelo equilíbrio das ações, nunca apresentouum quadro superior ao outro. Se de um lado estavam os lusoscom todo seu poderio, do outro figurava o Nacional renovado. Opadrão de jogo, se bem que não agradasse inteiramente, foi dosmelhores. A técnica apresentada foi fraca, mas o ardor eom queos 22 elementos atuaram deram brilho ao espetáculo. No segundott-mpo foi notada a maior coesão dos nacionalistas. A Portuguesa,que no primeiro tempo havia apresentado bons lances, decaiu nosegundo. Ivo. Sapollnho, Zé Carlos, Simão, Fábio, Rlvetti, Marcal e Flavio foram os melhores. Juiz: Clrcno de Andrade, fracoRenda: Cr? 18-603,00.

HISTORIA DOS CAMPEONATOS PAULISTAS

Corintians, bi- campeão em 1929Contra a Portuguesa de Desportos o ultimo jogo — Venceu por 7 a 1e encerrou sua campanha —r Dionisio, autor de notáveis defesas — A

relação dos campeões e outros dadosCONSIDERAÇÕES SOBRE

A VITORIAEmbora fosse de se esperar que

a vitoria sorrise ao Corintians,no ultimo compromisso do cam-peonato, não se chegaria a Ima-ginar o alto marcador da vitoria.Enfrentando a Portuguesa deDesportos o fez com notável se-gurança em suas linhas, chegan-do a refletir sua conduta no pia-carde. O clube do Parque SãoJorge, em face de vários resul-tados favoráveis, era o campeãoda APEA, mas só o seria virtual-mente quando vencesse à Por-tuguesa.

Realizado no Parque S. Jorge.Primeiro tempo: Corintians 3

a 1.Final: Corintians, 7 a 1.Tentos de: Gambá aos 10, FI-

ló aos 12, Perez aos 15 e Albertoaos 18 minutos do l.o tempo. Pé-rez aos 18, 21 e 24 e Filo aos 33minutos do tempo final encer-raram a contagem.

Quadros:CORINTIANS — Tuffy; Gra-

né e Del Debbio; Rafael, Gul-marães e Munhoz; Filo, Pérez,Gambá, Rato e De Maria.PORTUGUESA DE DESPOR-TOS — Dionisio; Machado e Ra-poso; Cabril, Amleto e Mono;Tidoca, Sales, Alberto, Fixo e Va-rela.

Juiz: William Rowlands, mui-to bom.

Vencendo o Silex por 7 a 0 eo Guarani, embora dificilmente,o alvi-negro iria enfrentar seuultimo opositor. Os prognósticosfaziam crer que o verde-rubro re-sistiria e a vitoria ia ser decididaferreamente. Tais previsões fo-ram confirmadas unicamente nos20 primeiros minutos. Enquantonão faltaram reservas físicas aoslusos, estes lutaram de igual pa-

ra igual. Os locais não se em-pregaram a fundo, visto não sernecessário, de vez que melhor fi-sicamente chegaram a se desin-teressar pelo escore. No primeirotempo, o transcorrer foi dos maismovimentados, apreciando-se lan-ces de bom valor técnico. Melhorfinalizador, o ataque corlntianoconquistou três tentos contra umdos adversários. Sua ligeira su-perioridade ficou comprovada nosnúmeros do marcador. Para o pe-riodo de encerramento, o clubede Filo voltou mais decidido, ata-cando mais, despreocupando-secom a resistência dos lusos. Es-tes, pela falta de maior preparofísico, submeteram-se aos corin-tianos, não aparecendo, em mo-mento algum, como o quadro doprimeiro tempo. O fraco dominiodo Corintians ficou refletidoexatamente nos 7 a 1. Donos demaior clase e controle de nervos,

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seguros da situação, .os alvl-negros eram notados intenssa-mente na área bicolor. Foi quan-do apareceu Dionisio com gran-des defesas. Não fora tal e o pia-carde seria superior a 10. Oslusos só tiveram alguma, mas nãoeficiente, iniciativa nos minutosiniciais da fase. Justo, portanto,o alto triunfo local, fazendo comque fosse encerrada com chave deouro a jornada' do Corintians.

OUTROS DADOSDisputaram o campeonato

apeano os seguintes clubes: Ipl-ranga, Santos, Portuguesa deDesportos, Corintians, Syrio, Si-lex, A. A. das Palmeiras, Antar-tica F. C, Guarani e Palestra.

No dia 24 de janeiro de1930, a APEA apresentou a se-guinte relação dos campeões de29: Tuffy Neugem, Pedro Grane,Armando Del Debbio, Nerino Ga-lante, Amador Lugli, Rafael Gul-sado, Rafael Aparicio Delgado,Rafael Rodrigues, Guido Gam-barrota, José Castelli, AlexandreDe Maria, José Pereira Guima-rães, Antônio Munhoz, GabrielPérez e Anfoloquio Marques(Filo).

Sobre a atuação do juiz doprelio acima descrito, ha umaressalva. Quando da consignaçãodo tento numero três corintiano,os lusos reclamaram, sem qual-quer motivo justo. O arbitro, de-monstrando sua boa atuação, ho-nestidade e imparcialidade, anu-lou dois tentos de De Maria, am-bos no segundo tempo. Consignou,nos últimos minutos de jogo, umpênalti contra os lusos, que DeMaria cobrou, defendendo Dioni-sio espetacularmente.

Os melhores foram: Dionisio,Machado, Amleto e Sales, da Por-tuguesa. Pérez, Filo, Tuffy, Gra-né e Munhoz foram as figurasmaiúsculas do campeão, e na pre-liminar houve empate por doisgols.

'Não é surpresa. Ele não disse que ia liquidaro adversário ?"

TRATE DAS VIASRESPIRATÓRIAS

As Bronquites (Asmaticas,Crônicas ou Agudas) e aasuas manifestações (Tosses,Rouquidão, Catarros, etc...),assim como as GRIPES, sãomoléstias que atacam o apa-reino respiratório e devemser tratadas com um medi-camento enérgico que com-bata o mal, evitando compli-cações graves. O SATOSINcontendo elementos antisse-ticos, peitorais, tônicos, re-calcificantes e modificadoresdo organismo é o remeditIndicado. Proenre hoje o senvidro de SATOSIN nas boas«armacias $ drogarias.

0 CRAQUE EM EVIDENCIALeonidas

Leonidas da Silva continua... Sim, apesar da sua Já tone»campanha pelos gramados nacionais e estrangeiros, o famoso Diãtmante Negro ainda continua a apresentar exibições que servemcomo verdadeiras aulas de futebol aos que as assistem. Há algunsano3 atrás, ninguém acreditaria que, passados vários anos, isto éna atualidade, conseguisse o Magia efetuar certas jogadas que exi'gem raciocínio rápido, malícia e acima de tudo, grande elasticidade"Pois bem, Leonidas continua realizando essas jogadas, desafiando,*~/>sv. «»,>"' <? tempo , que Já pôs por terra mui-

tos jogadores mais jovens do que'¦-""'¦¦"' lil ele. v/*

Leonidas foi convocado para ostreinos preparatórios. Apresentou-se porém na concentração dePoços de Caldas em lastimávelestado íisico, em virtude de pro-funda ferida numa das pernas.Pensou-se mesmo que por causadaquela contusão, nem chegariaa tomar parte nos exercícios.

Leonidas porém, ficou em Po-ros de Caldas. Nos primeiros cn-saios, a conselho medico, Leoni-das não se exercitou, aguardan-do que a ferida cicatrizasse com-pletamente.

Domingo ultimo, porém, eisque o Diamante Negro entra nogramado da A. A. Caldense, bemdisposto, e aparentemente apto atomar parte no exercício em con-junto. Integrando um dos qua-dros reservas que dava. combateà seleção considerada titular,Leonidas, se bem que Já há ai-gum tempo não tinha contatocom a pelota, pôs-se a realizar

í A jogadas de grande envergaduratécnica que chegaram a entusias-mar a aslstencia presente ao ensaio. Pondo a mostra as suas gran-des qualidades de jogador Inconfundível, Leonidas que. treinouapenas vinte e cinco minutos em virtude de seu afastamento das

canchas, demonstrou mais uma vez, que em matéria de centroatacante, ainda não temos outro que possa substitui-lo com van-tagem. Além de grandes jogadas que proporcionou a seus compa-nheiros, Leonidas ainda assinalou um tento espetacular, arrancan-do aplausos dó publico presente.

Toda a crônica esportiva foi unanime em afirmar que Leoni.das, embora treinasse apenas vinte e cinco minutos, Xoi uma fi-pura impressionante no gramado, ressaltando aquela sua persona»lidade própria que tanto o caracterizou durante sua brilhante car-reira. Se nos próximos exercícios, as condições físicas de Leonidaspermitirem, temos a certeza que Flavio Costa não titubeará emlhe dar o posto de centro atacante, pois os outros têm estado bemlonge do Diamante Negro...

Repetimos, Leonidas da Silva continua... •'

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OCORREU HÁ 20 ANOS..;Os acontecimentos esportivos

de 1929 foram:Domingo, 24 de março — l.o)

— Vasco 2 vs. Corintians 4. Poreste o marcador final do preliodisputado no Parque São Jorge.Os paulistas atuaram soberba-mente, fazendo jús ao triunfo. Oscariocas não souberam manter omarcador favorável e os corintia-nos, em brilhante reação vence-ram categorizadamente. Os doisconjuntos: Corintians — Tuffy;Grane e Del Debbio; Nerino,Vanl e Munhoz; Aparicio, Pérez,Gambá, Rato e De Maria. Vas-co — Jaguaré; Lino e Itália; Nesi,Tlnoco e Molla; Pascoal, Fausto,RusSlnho, Pepico e SanfAna.Pe-Ia ordem, marcaram: Grane (pe-nal, foul de Itália em Rato), Pe-pico, Russinho e Rato, todos noprimeiro tempo. No periodo finalGambá e De Maria marcaram osgols do triunfo. 2.o) — O cavaloFesteiro conquistou o "SegundoPrêmio Eliminatório", no Hipo-dromo Paulistano".

Domingo, 31 de março — Es-tava programado para esse dia,a realização do Torneio Inicio,abertura oficial da temporada.Em virtude das copiosas chuvasque caíram nesta Capital, duran-te a semana, o gramado ficouimpraticável. Assim, no próximodomingo, será realizado o certa-me-mirim, com qualquer tempo.

Domingo, 7 de abril — l.o) —O Palestra, a fim de enfrentar oAssahi9, organizou um quadro debaseboll. Venceu o alvi-verde por8 a 7. 2.o) — No campo da Fio-resta, a A. A. das Palmeiras fezrealizar seu torneio eliminatório.No ultimo jogo registrou-se a vi-toria da Portuguesa santista, queconseqüentemente se sagrou cam-peã. Em segundo lugar colocou-seo C. A. Independência. 3.o) —Em seu campo, o Corintians ven-ceu por 5 a 3, o Guarani de Cam-pinas. 4.o) O C. A. Esperia fezrealizar uma grande prova atle-tica. Entre os estreantes, nos 75

metros rasos venceu Guilhermede Guilhermo. Nos 300 metrosrasos, venceu Manuel GarciaFontes. Nos 1.000 metros rasos,Agostinho Teles sagrou-se vence-dor. 5.o) — Em Campinas, JorgePinto, do Campineiro, vence aprova pedestrianista "JardimChapadão". 6.0) — Em Santos,o selecionado local é derrotadopor 6 a 2. O Santos, voltando desua excursão a Minas, foi o au-tor dessa façanha. 7.o) — Ini-ciando o campeonato carioca, ti-vemos os seguintes marcadores:Vasco 9 vs. Bangul; Flamengo3 vs. Bonsuceso 3; America 5 vs.Brasil 1; Andara! 3 vs. Flumi-nense 1 e Botafogo 3 vs. Syrio 2.8.o) — Na parte referente aoturfe, registrou-se uma surpresa:a Casa de Apostas acusou iimmovimento de aproximadamenta300 mil cruzeiros ! — Pesteirovenceu o clássico "Dr. João To-bias".

No dia 25 de outubro de 1925foram os seguintes os resultadosfutebolísticos no pais:

Campeonato Paulista (l.a Dl-visão) — Paulistano 3 vs. Ipiran-ga 0; Palestra 3 vs. Portuguesade Desportos 0; São Bento 3 vs.Germania 2 e Syrio 2 vs. Auto 1.

Campeonato Paulista (2.a Di-visão) — Barra Funda 1 vs. Be-publica 0; Silex 1 vs. Antártica0; Primeiro de Maio 1 vs. Inde-pendência 1.

Campeonato do Interior — RioBranco 2 vs. Carioca 1 e UniãoPaulista 1 vs. Operário F. C. 1.

Campeonato carioca — Flumi-nense 4 vs. S. Cristóvão 2; Fia-mengo 3 vs. Botafogo 3; Brasil2 vs. Syrio 0; Mackenzie 3 vs.Vila 2; Andarai 3 vs/fOlaria 1...Outros jogos — Ponte Preta 4vs. Rio Claro 0 e XV de Novem-bro de Jaú 1 vs. Veloclube RioClarense, de Jau' 0.

No turfe, Bataclan, sob a dire-ção de José Salfate, levanta a"Oitava Eliminatória".

Page 7: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

Sexta-feira, 11 de Março de 1949 MUNDO ESPORTIVO — 1 —

Pareô fácil para a seleção do Rio...Considerações sobre o próximo Sul-americano - Fla vio percebeu que a gloriíicacão dos cariocas é muito1T<.iv_w multas entendam une __••«__ _r.- :_¦.'* »»•»*•* «vvmw uj auuauw.Talves muitos entendam qoeestamos Incidindo em bairrismo,quando nos pomos a atacar derijo, os atos praticados por Fia-vio Costa à teste do selecionado.Eslão, porem, redondamente en-ganados, e isso podemos compro-var facilmente.

O que se entende por balrrls-mo no futebol? £' quando os Jo-gadores de certo Estado são pro-tegidos pelos responsáveis, sendopreteridos outros de Estados dife-rentes, mesmo qne às vezes, pos-suam qualidades superiores. Poisbem, ao nosso ver, é justamenteisso que o nosso "eterno" tecnl-co está fazendo nos ensaios dePoços de Caldas.

Ora, sd atacamos Flavlo pelofato de estar praticando bairris-mo incrível a favor dos cariocas.Assim, não poderíamos estar in-cidindo tambem em bairrismo!Estamos, isso sim, tentando fa-zer com que os interesses do fu-tebol brasileiro estejam acima dequalquer outro motivo mesqui-

. nho. Flavlo quando toma as suasdecisões, tem em mente, dentrodo lógico e possivel, o intuito deagradar aos cronistas metropoll-tanos e ainda aos dirigentes dosmaiores clubes cariocas. Puro econdenável bairrismo! Isso estátão claro, que não deixa duvida.

Recriminando tão essa vergo-nhosa proteção, que vai contraos princípios de justiça, estamosprestando ao futebol nacional umgrande trabalho. Enquanto con-tinuar com suas "panelas", esta-remos sempre prontos a critica-lo, pois somente com a extinçãodefinitiva do bairrismo é que po-deremos apresentar em disputasinternacionais, o verdadeiro valorde nosso " association".

fácil agora — Onde está o verdadeiro bairrismoApontamos semanalmente to-

dos os erros e injustiças que Fla-vio vem cometendo eontra ele-mentos que não sejam cariocas.Não queremos no entanto, aoapontar essas falhas de direçãotécnica, dizer que o Brasil nãoesteja em condições de vencer oCampeonato Sul Americano. Issonão, pois desta ves, todos os fa-tores nos favorecem enorme-mente.

citar a quase certa ausência deduas das maiores forças futebo-listieas da America do Sul, Ar-gentlna e Uruguai, que seriam osadversários mais sérios dos bra-sileiros. Ora, com o não compa-recimento desses países, o Brasilterá pela frente contendores quepoderão ser facilmente levadosde veneida, dada as soas fracaspossibilidades técnicas. E leve-seem conta ainda, o fato de esEm primeiro lugar, podemos termos em nossa própria casa, guai possam oferecer

lembrando-nos que esses adver-sarios, foram quase sempre der-rolados com facilidade mesmoem seus dominíos.

Considerando-se a grande faseque o futebol brasileiro através-sa, pode-se taxar mesmo de lm-possivel o fato do nosso país nãovir a conquistar o título conti-nentel, eonflrmando-se a nãoparticipação da Argentina e doUruguai. Embora Chile e Para-

pequena re-

c lh Santosonseinos aopara a temporada de 49

Está bem viva ainda na me-moria de todos os esportistas deSão Paulo, a brilhante figura queo Santos desempenhou no cam-peonato de 1948. As virtudes doCampeão da Técnica e da Disci-plina naquele certame já forampor demais comentadas e elogia-das por todos, e tornar-se-ia "ca-cete" se nos puzesseinos a recor-dar novamente os feitos conquis-tados pelo alvi-negro de VilaBelmiro. .

O que interessa no momentoao Santos F. C. é manter aque-le ritmo de produção, para queno próximo campeonato repro-duza aquelas suas excelentes exi-bicões. Ainda ultimamente, oSantos conseguiu estupenda vi-toria sobre o Internacional dePorto Alegre, íortissimo conjun-

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Bases para o leitor concorrer ao premio — Setem vocação para ser cronista ou gosta, de fato,

do seu clube, escreva algo sobre eleVocê é sampaulino, corintiano, palmeirense, luso, etc? Gos-taria de escrever uma bela crônica sobre o seu clube? Tem voca-

çao para ser cronista esportivo? Então tudo é fácil. Envie-nosuma crônica com a media de õuzentas s trezentas palavras, ouum pouco mais se nào puder condensar bem seu pensamento, ealem de ter a mesma publicada, ainda ganhará duzentos epi-zeiros. Os concorrentes terão tambem o direito de abordar qual-quer outro tema, desde que segundo o nosso critério seja interes-sante, inédito ou de palpitante atualidade. Receberemos todas acolaborações e faremos uma seleção das melhores, premiando, no«nai, mediante demorado exame, a que melhor estiver apreciada.Avisamos aos interessados que somente o vencedor terá di-reito ao premio de duzentos cruzeiros, bem como será divulgadaexclusivamente o trabalho premiado. O prazo de encerramentoSf_a_ *'' ° í,a Z5 âo corrente* Mãos a obra, portanto, senhoresaficionados que revelam pendor-«s para cronistas ou gostariam deescrever algo sobre o clube que apreciam. O critério de escolha dotrabalho ficará sob nossa responsabilidade.

to campeão do Rio Grande doSul, pela dilatada contagem dequatro tentos a zero.

Agora perguntamos: está oSantos, atualmente com um con-junto capaz de repetir neste ano,as gloriosas jornadas que levoua efeito no ano anterior? O gre-mio de Vila Belmiro está com seuquadro bem equipado, contandocom alguns valores que através-sam ótima forma, havendo mes-mo entre alguns elementos que jáatuam algum tempo juntos, umperfeito entendimento conjuntivo.

Mas, ao nosso ver, o Santostem ainda em seu quadro algunspontos falhos, e que precisam ser

venha sanar esse ponto fraco deseu ataque. Na meia direita, Ar-turzinho vem se desempenhandoa contento, e se-continuar nesseritmo, poderá w conservado compleno exito em seu posto.

O centro do ataque é outroproblema do ataque santlsta. Pen-samos que nem Paulo e nem Ju-venal conseguirão tornar-se ocentro atacante ideal ao clubede Vila Belmiro. Esses dois ele-mentos possuem certas qualida-des, mas não se completam, in-fluindo as vezes, na produção detodo ó ataque. Exige-se o enga-jamento de um comandante 'di-anteiro para dar ao ataque do

reparados com toda a urgência, Santos, mais positividade e maior

OI)IH«ain.T»i.C.*.

para então o onze santlsta seconstituir de fato num eSqua-drão de respeito no próximo cer-tame bandeirante. Contando comLeonidio c Aido para a meta, oSantos não precisará se inco-modar com esse setor, pois estámuito bem servido, toa zaga di-reita, Artigas atuando dentro desuas características, torna-se umgrande zagueiro e portanto estáperfeitamente apto a reeditar assuas excelentes partidas do anopassado. O primeiro problema doSantos, em nossa opinião, cons-titui a zaga esquerda. Apesar decontar com Dinho e Expedito

para o posto o Santos necessitacontratar um elemento de maio-res qualidades, pois os dois èle-mentos acima, já têm dado pro-vas que não estão integralmenteà altura do conjunto. Dinho ain-da é jovem e poderá progredir,mas atualmente ainda não é ohomem ideal para ocupar a po-sição. .„

A linha media, que se consti-tuiu num ponto alto da equipeno certame passado, deve sermantida intacta. E' certo queTelesca é um jogador que demons-tra alguma irregularidade de pro-duçâo de uma partida para ou-tra, mas assim mesmo, conseguesair-se satisfatoriamente do en-cargo. Nenê e Alfredo, são doismédios de alta classe, e as suasrecentes atuações falam por simesmo.

No ataque, o Santos continuasem ponta direita. Alemãozinhonão consegue convencer total-mente, pois se em certas parti-das atua regularmente, em ou-trás chega a decepcionar. O San-tos necessita urgentemente de umponta direita de categorfa, que

entrosamento. A ala esquerda éo ponto alto do ataque'. Antoni-nho e Pinhegas atravessam umafase das melhores,, e suas joga-das espetaculares e positivas temdado ao Santos grandes vitorias.

Como vemos, com o engaja-mento de mais três valores de re-cursos, o Santos F. C. poderiacompletar sua equipe e torna-Ia assim mais forte, para enfren-tar as renhidas disputas que so-brevirão certamente com o ini-cio do campeonato paulista de1949.

slstencia, achamos completemen-'te improvável o sucesso contra anossa representação.

Mas, se por decisão de ultimahora, argentinos e uruguaioscomparecerem, tambem cremosque a situação não mudará mui-to. Se bem que reconheçamos apotência do futebol desses países,é preciso considerar a anormall-dade que tomou conta dos meiosfutebolísticos do Prata nos ulti*mos meses. A maioria dos eraquesestão praticamente paralisados,devendo encontrar-se completa-mente fora de forma. E- paraformar-se nma seleção são ne-cessarios vários treinos de con-junto, para melhor se ajustaremas peças de todo o quadro. Comovemos, se Argentina e Uruguairesolverem, à ultima hora, parti-ciparem do torneio continental,não apresentarão em absoluto, oque de melhor possuem no mo-mento.

E como o Brasil sempre con-seguiu equilibrar-se com eles emsituação normal, pensamos quenas condições citadas portenhose uruguaios seriam derrotados nacerta em nossa terra. Tudo pois,contribui para que Flavlo Costa,consiga finalmente, levar o nossopaís à conquiste do titulo ma-ximo.

Se o Brasil, como tudo indica,conquistar o titulo de campeãosul-americano, não o será pelosméritos de uma direção acertadae justiceira do técnico. Será sim-plesmente pelas inúmeras contin-gencias que vêm favorecer gran-demente o seu trabalho.

Este ano tudo está para Fla-vio. A estes horas ele deve estaresfregando as mãos de contente-mento, com as visões que lhe vêmà mente: "levar o Brasil à con-quista do título continental; glo-rificar a maioria dos jogadorescariocas e principalmente vascai-noa; e finalmente, ele e seus pn-pilos preferidos serem os indica- ,dos para a formação do nossaselecionado para o CampeonatoMundial, em 1954".

Repetimos, se vencermos seráunicamente pela vontade lndivt-dual de nossos eraques, e aindamz* rr^cia^ m »«_ *_.*«.

"Tabela de pontos! Tabela de pontos! Ninguémpode acompanhar o jogo sem uma tabela !.'L

iimfeifmfw+rme+omim*** +*+»+,

DR. CAETANO ESTELLITAPERUEI

— ADVOGADO —.(Causas civis, comerciais

e trabalhistas)EUA BOA VISTA, lll —

IU AND. 8/ S19-SMTELEFONE: 3-1183— São Paulo —

í0tataa^»ttit^mmmmm»aiÍ»imMímgtÊti0i00tgtil

estamos certos, o Santos estaráapto a repetir a sua perlorman-ce de 1948. E isto é o que todosseus admiradores desejam...

rios, e nunca pela direção de Fla-vio! Nesse setor estamos eivadosde erros* e sobretudo eivados debairrismo!

O ATAQUE IDEALUm dos setores que tem dado muito o que falar em Poços deCaldas é o ataque- Nada está ainda definitivamente assentadoquanto a organização dessa peça, mas pelos ensaios temos basepara se saber quais os elementos que terão a preferencia de Flavio.Referimo-nos à posição de centro avante. Foram convocados

quatro centro-avantes: Leonidas, Nininho, Carlile e Firilo.Com surpresa geral, porem, Flavlo colocou logo no primeiroexercício, no.centro, Otávio, que fora convocado como meia es-querda. Ora, isso não se compreende, pois estamos bem ao par daspossibilidades técnicas de Otávio, e podemos afirmar com toda asegurança que em hipótese alguma ele consegue superar Leonidas,Nininho e Carlile. Quanto a Firilo, nós o deixamos de lado, emvirtude da má forma que ostenta no momento. Qualquer um da-quelcs tres elementos citados é visivelmente superior ao atacantedo Botafogo, que diga-se de passagem é um jogador algo delicadoe que se amedronta facilmente ante o jogo pesado. Tanto Leonl-das, Nininho como Carlile, além de grandes qualidades de artl-lheiros, enfrentem com coragem e decisão as mais pesadas reta-guardas. Manter-se Leonidas como titular, e Nininho ou Carlilecomo reserva seria o ideal. Mas querer Impor Otávio à toda forcaé uma medida das mais infelizes.

Ckitro ponto, ainda com relação ao ataque, diz respeito ao dl-minuto fislco dos elementos mais cotados por Flavio. Baseando-nos no treino de domingo ultimo tivemos: Cláudio, Zizinho, OU-vio, Orlando (Jair) e Canhotinho. Zizinho e Otávio são os únicosmais ou menos encorpados, mas como já disremos, Otávio não épartidário do jogo duro. Os restantes são dotados de físico leve,qno poderão vir a não produzir o desejado se encontrarem pelafrente uma defesa pesada e violente.

Que uma linha de ataque possua um elemento pequeno entreseus integrantes, isso talves não influa em nada na sua produçãopois os físicos privilegiados dos outros contrabalançam essa dife-rença. Mas que quase o ataque completo seja formado por ele-mentos "mignons", é medida arriseada.Flavlo Costa poderia conservar nas extremas Cláudio e Cs-nhotinho, dois pesos-leves de nosso futebol- Mas o trio atacantedeveria ser formado por jogadores mais ehelos de corpo, e com

altera mais respeitável, que pudessem faser frente a nma defesade "gente grande" e pesada. Zizinho está bem na meia direita. Naoentro do ataque Leonidas, Nininho ou Carlile dariam conte d»recado. E na meia esquerda, «am elemento entrador e bem chata-dor para atuar como ponte de lança. Nada melhor do que Ade-mir. Seria esste o tipo do ataque ideal. __- :—

'..¦¦'-v'... ¦¦-,.:¦ i .;......-;¦-._.-,¦.¦

Page 8: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

— * -"Mundo Esportivo" — Sftiilo,

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arMraBaBa>aaMBBBHBBaaMs«sS«iaiHM*HBsakl *g«^B^«B«il^i^"'"""™^*^""'""""™l"*"1^"',""""i^"—¦"¦¦¦¦¦^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

O terceiro exercício coleti-to .dos jogadores convocadospara o selecionado brasilei-ro, realizado domingo em

, Poços de Caldas, permitiuaos observadores mais argu-tos tirar conclusões acercadó critério de Flavio Costa.Estamos convencidos de queesse técnico, mesmo antes deembarcar para <• México, játinha a seleção escalada. Oexcessivo numero de profis-sionais convocados e as ma-nobras que faz nos treinos,apenas serviram para facili-tar o seu trabalho de pro-teção aos jogadores cariocas,com repugnante desprezopor todos os outros elemen-tos. Nas linhas que se se-guem, procuraremos provar,por "A" mais "B", tudoquanto vimos afirmando, afim de que não se diga enem se pense que o que nosmove é um sentimento pes-soai de antipatia. Começare-mos pelos guarda-redes.Desde logo se patenteia amá vontade do técnico paracom Bino, atitude que con-trasta com o apadrinhamen-to de Castilho. O goleiro co-rintiano fez o seu primeirotreino entre os titulares, en-

trando na segunda eta-pa para substituir Barbosa.Apesar do bom desempenhoque teve, nunca mais voltoua treinar entre os titulares,figurando apenas meio-tem-po entre os suplentes no se-gundo treino e novamentemeio-tempo no terceiro. Nãocontou, em nenhuma opor-tunidade, com apoio moraldo técnico, e ninguém igno-ra como isso influi no animode um jogador, principal-mente quando se trata deum estreante em seleções,como é Bino. Castilho, pelocontrario, jogou o tempo to-do do primeiro exercício en-tre os reservas. Na segundaprática foi incluído entre ostitulares, o tempo todo. Noterceiro treino também nãoficou de fora. Jogou meio-tempo contra os titulares emais meio-tempo contra oterceiro quadro, já de ante-mão considerado o contin-gente do sacrifício. Ninguémpoderá negar que teve mui-to mais chance e apoio mo-ral do que Bino. E' impossi-vel que de qualquer formaviesse a superar o arqueiroparanaense. Não é nossopropósito entrar nesse as-

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sunto. O que queremos frizaré que houve proteção deFlavio Costa, que por todosos meios "empurrou" Casti-lho, sem o menor respeitopela esperanças de Bino.

Na zaga direita, com a ab-soluta e indiscutível supe-rioridade de Augusto, prin-cipalmente depois do cortede Saverio, apenas se cogi-tou da indicação de um su-plente. Nenhum dos quetreinaram conseguiu con-' vencer. Novas experiênciasdeverão ser feitas. Na es-querda, entretanto, onde seprenunciava um duelo degrandes proporções entreWilson e Mauro, o que se viufoi mais uma vez o esulhodas aspirações de um "nãocarioca". Vejamos porque.No primeiro exercício Maurotreinou o segundo meio-tempo entre os titulares,substituindo Wilson que co-meçara o exercício, ao ladode Augusto. E sabem o queaconteceu? Flavio Costa fezsair da frente do jovem za-gueirò sampaulino todos oselementos com quem o mes-mo pudesse se entender. No-ronha, que havia iniciado otreino, cedeu o lugar a Bi-góde. Fiume substituiu Bauer,na direita. Qual foi a in-tenção de Flavio Costa?Anular qualquer possibilida-de de Mauro, para que omesmo não ofuscasse o bri-lho de Wilson! Apesar de tu-do, Mauro jogou bem, masnunca mais treinou entre ostitulares. Figurou meio-tem-po em cada treino seguinte,sempre entre os reservas,completamente ao abando-no. E Wilson, que cedera oseu posto no segundo tempodo primeiro treino, voltoudefinitivamente para o ladode Augusto, não tendo atua-do uma vez sequer entre osreservas.

Mais ou menos a mesmacoisa foi feita na asa mediadireita, cujo posto Bauer ti-nha chance de disputar, deigual para igual, com Eli.Bauer iniciou o primeirotreino, ao lado de Danilo eNoronha. Todas as noticiasprocedentes de Poços de Cal-das nos deram conta de queo seu desempenho foi am-piamente satisfatório. Noentanto, cedeu o posto aFiume, no segundo 'empo, enão voltou a se exercitar en-tre os titulares, fazendo-oapenas entre os suplentes,entre os quais começava ostreinos para ser em seguidasubstituído, ora por Fiume,ora por Jucá, este um za-gueiro deslocado! Parece in-crivei, mas é verdade. Eli,pelo contrario, disputou oprimeiro tempo todo entre

mBINO, MAURO, Fllli, BAUER, RUI, ÉIIM AS VITIMAS DA ACAfl DO MUNORONHA, CLÁUDIO E CANHOTINHO 8EM PREJUÍZO DA REPRESENTAÇÃO MU0 OBJETIVO VISADO POR AQUELE QU VIAA SELEÇÃO FORMADA, SERVINDO SEDE P

IS E GAÚCHOS APÉ PflRos reservas, e passou depoisdisso a figurar definitiva-mente entre os titulares. Ve-rifica-se que Flavio Costatem todo o cuidado de nãoferir os melindres de seusprotegidos. Castilho teve to-das as chances e Wilson eEli foram escandalosamenteprotegidos. Danilo monopo-Usou o centro da linha mé-dia dos titulares. No entanto,ninguém ignora que Rui nãoé inferior, principalmentena seleção, na qual o centro-médio do São Paulo se agi-ganta, tendo já sido apon-tado como o mais perfeitodo continente, pela crônicaesportiva estrangeira. É cia-ro que merecia uma oportu-nidade. Flavio Costa, porem,está atento na defesa dos

•o endereço dos

seus interesses. Nada permi-tiu a Rui. Fê-lo exercitar-seduas vezes entre os suplen-tes, para ser, em ambas,substituído por Brandãozi-nho.. Quer dizer: se Daniloestá jogando bem, não hanecessidade de se dar umaoportunidade a Rui, mesmoporque é possível que Rui es-teja jogando melhor, e daíserá difícil conservar Dani-Io! Noronha, pelas suas qua-lidades indiscutíveis, nãotem rival para o posto. Noentanto, fugindo à regraadotada para com Danilo, o

"vitalício" Jtou pru

I

experimentail Bigode,primeiro exwio, comto, o "CobriBa" cedeiposto ao estado medFluminense,#só nãooutras vezenorque Ese ressentiu Antiga csão e quandonrou já

'.

nha estava cn o lugarantido, merligistrais atuatfs.

Tudo issolizando-se aíindividuais dotada umque se houveçao para aquti que se

m *

Atendendo à insistentes pedi-dos, damos abaixo a relação dosclubes bandeirantes e o local desua sede.

Associação Atlética Portuguesade Santos — Avenida PinheiroMachado, 24o, em Santos.

Associação Portuguesa de Des-portos — Largo São Bento, 25, l.oandar.

Clube Atlético Ipiranga — RuaBom Pastor, 2.998, no Ipiranga.

Clube Atlético Juventus — RuaOnze de Agosto, 120, l.o andar,na Praça Clovis Beviláqua. •

Esporte Clube Corintians Pau.lista — Avenida Rangel Pestana,2.251, 2.o andar.

Jabaquara Atlético Clube' R.General Câmara, 8, em Santos.

Nacional Atlético Clube — Av.Rangel Pestana, 2-060.

Santos Futebol Clube — RuaItororó, 27, em Santos.

S. Paulo Futebol" Clube — RuaPadre Vieira, s|n. Canindé.

Sociedade Esportiva Palmeiras— Avenida Água Branca, 1.705.Os clubes de Santos, têm sua

sub-sede nesta capital, às seguin-tes ruas:

Associação Atlética Portuguesade Santos — Rua S. Bento, 405,14.o andar.

Jabaquara Atlético Clube — Av.S. João, 113, l.o andar.

Santos Futebol Clube — Ave-nida S. João. 403, l.o andar-

de suas

defesa,possibilii

alguma

Iniciamos hoje nova secção, que terá o encargo de apontar em cada quadro do certame, <elemento que apresente em matéria de prodnçáie efetividade, superioridade sobre os companhelros. Tentaremos desse modo, mostrar aos nossoleitores, dentro do terreno técnico, o jogador V>>no próximo campeonato bandeirante, de acôrdcom a sua atual forma, apresenta maiores possibilidades de vir a se. constituir valor destacaiem defesa de suas cores.

Começaremos pelo Santos. O simpático P*mio possui em suas fileiras .diversos craques etgrande forma técnica fl fisica, tornando diflei

a escolha do elemento que tenha maior*credenciais para *considerado como"maloraP paradisputas do proíi»certame bandeiranti

Três elementoslQLrém, se ««<Wnenh„mdos demab. pelo J ^têm realizado u"mamente em deledas cores praiamSáo eles: PinherAntoninho e AWreiTrês craques «têm se desincumldo brilhantementesua missão nas »recentes partidas iSantos, esses joí»res tóm se sltwnuma plana Qnlque igual. dificultado a escolha.

Mas exame »e'culoso, com alio «pirito de justiça,!

dica a «fura *•e sempre produtiva de Pinhegas. De fato, olored" craque «ue velo do Fluminense p»ro

5a,irai

Campeã*indiscutiferimos.

Foi,mento diQuistou :s« cansa

Emv« malninho, ]tornar aum grsacxcelent

Pinlnas umi

<1>quer urdeíra p«treinospodidopretere«eu conlhe podreu semno conjria tidode ser cSão Pai

O SPinhegairuta di* plenai

Foi-lorquanDum ck

CTW.-':1 ¦»i'JJu--U-«!IIWlUllt.W»U~J-'JJ <**,» *-'•S3*%te=fèSüí*^»W

r-ris-j'-:-:-.1.-^-..;-.1.--- -.- ^:-*.-&~~.--^m. LEITURA PREJUDICADA PEwmmmmmmmmmmmm

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•*-•* "•'¦"" mwmm".''

,i.a.„j.^._i<,{PJi^..iv...,,.i..-ip^p?R5^

- sAuIo, 11 9e Marco de 194$ -•-

10, PINGA,UII FAVOR DOSSl

CIRENO, NÍVEO E CM-CARIOCAS TAMBEM

IRAM ALGUNS GOLPES DESERDOS

OMM BRASIL, MAS QUE 10 ALCANÇARAM

lll! VIAJOU PARA P0C0S DF. CALDASBE PAULISTAS, PARANAENSES, MINEI¦ PARA MISTIFICAÇÕES

kou prudenteentai Bigode. Noi exaáclo, com efei-.obrift" cedeu seu) esiÉdo médio donse.Aó não o fezrezenorque Bigodeitiu Antiga contu-andonrou já Noro-iva cn o lugar ga-mera de suas ma-

atuajts.issose 8!

defesa, ana-possibilidades

ais d< cada um, por-louve alguma aten-i aqu ) que se cha-

_P fi)1o tn

une,odnçálanbeinosso

or «oiacórdpossi

it_c_-

ma "conjunto", foi apenaspara juntar os vascainos eseparar, o mais possivel, oselementos de outros Estadosque por acaso estivessem ha-bituados a atuar juntos. E'manifesta a politica de Fia-vio Costa. Mauro, quandotreinou entre os titulares, ofez completamente isoladode seus companheiros dequadro, quando o mais indi-eado seria experimenta-loao lado de Augusto, apoiadopor Bauer, Rui e Noronha.

Na ponta direita, desde oprimeiro exercicio Cláudio

II Va \ 11

impôs a sua escalação. Fia-vio Costa insistiu com Para-guaio durante todo o pri-meiro treino e iniciou o se-gundo ainda com o ponteirobotafoguense entre os titu-lares. Só no segundo tempodo segundo treino, quandonão. era mais possivel pre-terir Cláudio, foi que o mes-mo deixou a equipe reserva,onde vinha se revesandocom Tesourinha. Na meia-direita, a luta se restringiua Zizinho e Ademir, cujaspossibilidades mais ou me-nos se eqüivalem. No coman-do da ofensiva, em face domau estado físico de Leoni-das e Pirilo, o "vitalício"promoveu a deslocação deOtávio, pois não contavacom nenhum outro cariocapara o posto. E Otávio lá fi-

CIU

Campeão da Técnica c da Disciplina, tem feito,indiscutivelmente, jús a esse titulo que lhe con-ferimos.

Foi, durante o campeonato passado, o Cie--mento de maior destaque entre os santistas. Con-qulstou a confiança dos adeptos praianos que não«i cansam de aplaudi-lo e estimula-lo.

Em 49 Pinhegas promete mais ainda. Cadavez mais ambientado principalmente com Anto-ninho, Pinhegas tem grandes possibilidades de*«rnar a ser .o mesmo valor-itrllhante de 48. Serái»1 grande fator para que o Santos reedite suasexcelentes exibições.

(o)

Pinhegas, evidentemente, hão constitui ape-¦a*»as uma autentica atração do Santos. Sem favornenhum, traçando-lhe um paralelo com os pon-teiros que estão em Poços, está acima de qual-4'";r um, inclusive de Canhotinho, cuja verda-deira posição é outra. Não foi convocado para ostreinos preparatórios, se fosse, nada teriapodido conseguir, porque, infelizmente, o técnicoprefere jogadores cariocas. Vimos ò qne aconte-

làflf''''u eom Nivio, verdadeiramente o único qne se"ie poderia ser comparado, cuja dispensa ocor-reu sem que foi experimentado em nenhum treinono conjunto principal, pinhegas, logicamente, te-«a tido a mesma sorte. Isso, porém, náo Impedeae ser considerado um dos melhores ponteiros deSao Paulo, quiçá do Brasil.

O Santos fez nm alto negócio quando trouxePrnhegas do Fluminense. Pode-se dizer 4ue setrata de nm rapaz que encontron ambiente feliz« plenamente favorável em VIU Belmlro.

Foi-lhe, sobretudo, vantajosa a» transferenciar,porquanto se converteu dè nm ano par» o ontro

• nom dos mais completos extremas do Brasil.

cou entre os titulares, semque Nininho e Carlyle tives-sem conseguido a menorchance. Carlyle treinou meio-tempo entre os titulares emarcou três gols. Foi logoafastado e só treinou noVa-mente meio-tempo no ulti»mo exercicio, já na equipecondenada ao sacrifício. SeFlavio Costa pode insistircom Castilho, com Chico,com Braguinha, com Otávio,por que não pode insistircom Carlyle e Nininho? Nameia esquerda depois demuitos peripécias, apareceuJair e parece que se asse-nhoreou do lugar, que emoutras épocas já lhe perten-ceu. Na ponta esquerda ha-via muita gente. Cireno, Ni-veo, Braguinha, Chico e Ca-nhotinh*). Como o ponteiropalmeirense se destacava demaneira categórica dos de-mais concorrentes, Flavioachou de bom alvitre deslo-

cá-lo para a meia, onde so-freria uma concorrênciamais séria. Livre de Canho-tinho na ponta esquerda, se-ria fácil "empurrar" Chico.E com essa disposição ini-ciou o seu trabalho. Masaconteceu o imprevisto. Ca-nhotinho ia tomando contada meia esquerda. Antes quefosse tarde, pois, Flavio teveque faze-lo voltar à primi-tiva posição, da qual é donoabsoluto. Ficou agora o pa-reo suplencia, entre Chico eBraguinha, já que Cireno eNíveo foram dispensados.Cireno, segundo noticias defonte abalizada, realizoudois bons exercícios — o se-gundo e o terceiro — tendosido preterido injustamentepor Chico, que, além de nãoter andado bem nos treinos,está contundido.

Depois desta explanação,que corresponde estritamen-te à verdade, não será mais

possivel duvidar da má fé deFlavio Costa, da sua- baixapoliticagem subordinada' aosinteresses "cariocas" e dasua índole servil, que o fazaceitar esse ignominioso tra-balho de "sapa" para com osjogadores paulistas, trabalhoque só poderá causar male-fícios ao selecionado brasi-leiro. E' indiscutível que, de"fininho", o padrinho vaifavorecendo os seus afilha-dos, e somos forçados a con-vir que, nesse particular, o"vitalício" é um artista per-feito. Tem aquilo que se cha*ma senso da oportunidade,quando se trata de ajudaros da sua "panelinha". Sãotantos os rasgos de gênio deFlavio Costa, que nada maisnos surpreende. Saiba, po-rem, o "vitalício" que aquiestaremos para verberar-lhe os erros. E água moleem pedra dura, tanto bateaté que fura...

Camisas

COlW

O Corintians" é o Clube pau-lista que mais torneios iníciosconquistou: 1919, 1920, 1921, 1936,1938, 1941 e 1943.

que mais campeonatos da ci-dade venceu: 1914, 1916, 1922,1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937,1930 e 1941.

que mais jogadores forneceupara os campeonato sul-america-nos de 1919 e 1922: Néco, Amil-car, Tatu e Rodrigues.

que levantou mais vezes in-victo, os campeonato paulistas:1914, 1916, 1929 e 1938-

que em 1929 infligiu ao Bo-logna, campeão italiano daqueleano, a maior derrota em suas ex-cursões: 6 a 1, nesta capital.

que foi o único clube pau-lista,a derrotar o Boca Juniorsem 1935: 3 a 0.

que nos torneios realizadosém 1914 e 1942, entre os campeões de diversos Estados, foi oCampeão dos Campeões.

que possui mais sócios;que teve maior numero de

jogadores na seleção paulista quese sagraram campeões do Brasil:Amilcar, Gelindo, Rodrigues, Ne-co. Grane, Del Debbio, Tatu,Gambá, De Maria, Brandão, Jar-bas, Jaú, Teleco, Tedesco, Agos-tinho, Ciro, Brito, Jango, Dino,Chico Preto, Servilio e Milanl.

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— 10 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 11 de Março de 1949

Cid candidato à vitoria do G. P. "14 de Marçoíl

SÁBADOl.o PAREÔ — 1.400 METROS

AIRI — Volta bem. Vale unsplacês.

AMIR — Irregular. Pôde sur-preender-

DIONE'A — Errou de oficio.Fora.

HELEPOLE — Melhora sempre.A7Arnn

PINGA-PINGA •— E' a melhor-zinha do lote, mas não confir-ma. Bom placê.

PRINCEZINHA — Mais adestra-da. Nosso palpite.

SULAMITA — Ruinzlnha. Chan-ce remota.

2.0 PAREÔ — 1.400 METROSA. B. C. — Nada demonstrou

ainda. Fora.HARAGANO — Volta preparado.

Azar tentador.ÍUÇAPE — Melhor agora. Otlmo

placê.QUARTAU — Há sempre fé e

corre pouco* Contudo, cuidado...STAMINA — Pouco fez ao de-

butar. Fora.AMOROSA — Parece ter chegado

sua vez.3-0 PAREÔ — 1.400 METROS

EDILIO — Muito ruim, por óra.Fora.

CELEUMA — Melhorando. Otl-mo placê.

CLEVELAND —• Inferior ao lote.Fora.

HELMY — Chega sempre ali. Po-de vencer.

JATY — Chega perto, mas nãoconsegue ganhar. Dai.

&EGUNDA — Confirmando o quecorreu, deve vencer, mas...

4.o PAREÔ — 1.300 METROSMUSICANTE — Estreiante. —

Chance positiva.POBRE NENA — Veloz e mesmo

com 5 9quilos, defenderá nossopalpie.

FUCHA — E' bravo o tropel. Di-ficil.

ARAKREON — Vem do Rio emgrande forma, mas é forte otropel»

ARGELINO — Tem tudo a fa-vor. Iinimigo certo.

5.o PAREÔ — 1.200 METROS(Grama)

BELMAR — Turma a jeito. Otl-mo placê.

FORRAGEL — Mesmo com a so-brecarga é rival.

ONINO — Muito preparado» N06-so palpite.

TRINTA E TRES — Ficou pioro tropel. Só aos azaristas.

CANELINHA — Sai sempre sen-tida da raia. Fora.CILCHA — Correu pouco. Terá"ido"?. Oljio...

SORTE — Havia fé e foi dos ul-timos. Daí...

ARRANCHADOR1 — Chegandoperto. Bom placê.

BEATRIZ — Volta com muitasfumaças. Azar - tentador.

HAMANTHO — Campinas paraele. Fora.OUTONO — Idem, idem.EIRE — Idem, idem. '

Fatma favorita na eliminatória de produtos — Pobre Nenapode vencer o melhor pareô da "sabatina" — Prognósticosdo "Mundo Esportivo" — "Barbadas" dos profissionais —

Montarias para sábado e domingo em Cidade JardimFEUDAL — Mais uma vez, Idem, | DONA BOA — No gramado pôde

idem.Go PAREÔ — 1.400 METROS

ATCHIM — Pelo qüe correu, nãopode perder. "Barbada".

CABOCLO — Algo melhor. Otl-mo placê.

CORACA' — Veloz e preparado.Olho...

HANDFÜL — Turma bravinha.Fora.

CHERETA — Já deveria estarno haras. Dificil.

CIBAIJENA — Na areia é dimi-nuta sua "chance".

CIGARRILHA — Tropel abbrre-cldo. Fora.

7.0 PAREÔ — 1.600 METROSAMIGO DO POVO — Sempre dos

últimos. Fora.CLADIADORA — Tropel bravl-

nho. Dificil.KID GLOVE — Cuidado com es-

ta, mesmo na areia.PISA MACIO — Subiu de tur-

ma, mas aqui sempre figurou.Olho...

CABOTINO — Fracassando sem-pre. Dificil.

D. STELLA — Chegou perto.Azar tentador*

DOUTOR — E' sempre dos ultl-mos. Fora-

HORSA — Turma brava. Dificil.MARACATÚ' — Correndo muito.

Nosso palpite.MOMBLAM — Bem na disten-

cia. Ótimo placê.DOMINGO

l.o PAREÔ — 1.200 METROSCHICO NOBRE — Estreiante.

Muita "chance".PERFUMADO — Nunca apare-

eeu. Fora.RIGMACH — Continua ótimo.

Bom placê.SINCLAIR — Correu melhor- Va-le placês.CORANTE — Estreiante. Ha fé.MISS TAIPA — Bem na turma e

no gramado. Pode vencer.GAIFAPA — Matungona. Fora.

2.0 PAREÔ — 800 METROSCAMPO ALEGRE — Estreiante.

Pôde até vencer.ESTENOGRAFO — Estreiante.

Falta algo ainda.JULICA — Estreaiahte. Ainda

cedo.GALANTEIO — Não correu de

toda mal, ao estrelar. Bom azar*ROM1D — Praquinho, por óra*ESCAPE — Melhor agora. Ótimo

plncê.FATMA — Bôa a amostra. Nosso

palpite.LUNA — Estreiante. Fraquinha

ainda.3.o PAREÔ — 1.400 METROS

AGUASSAHY — Muito preparo.Deve vencer.

.»¦ _»n r£..^iiiiiiij<iini!HiwuiniiMiiiiai».i ;.iW:«.;l!MIW!-_!.ririSub.

ajEaM£n_iSORTES GRANDES! I

aparecer.DONA CHINCHA — Melhoran-

do sempre. Bom placê.DRYADE — Fracassando sem-

pre. Não gostemos.GIRALDA — Bom trabalho. Pó-

de figurar.ISCA — Inferior á varias. Difl-

cli.MIC ANDRA — Volte bonltona.

Otlmo placê.4.0 PAREÔ — 1.40» METROSJ. VIEW — Fraca para a turma.**, Fora.D. CHIQUITA — Estreiante. Só

veloz.JURISTA — Estreiante. Outro

só veloz.MARIA K — Turma forte. Difl-

cli.PACARA' — Bem no gramado.Vale uns placês.

ZOCO — Melhorando sempre.Otlmo placê.

GAMUZA — Uma "bala". "Bar-badona".

VIVIDORA — Bons trabalhos.Coníirmando-os tem possiblli-dades.

5.0 PAREÔ — 1.S09 METROSCACURI — Continua otlmo.

Bom placé.CAMERINO, — Na relva, tem

multe "chance".CANCIONEIRO — Regular ape-

nas. Dificil.KENT — Prossegue em forma.

Pode bisar.GIBELINO — Volta bem, Ha

fé.INQUIETO — Superior ao lo-te. D?ve triunfar.

SIROCO — Subiu. Aqui é bemmais difícil.

GAZELA — Ótima para os aza-risfc&S

6.o PAREÔ — 1.609. METROSCHAMACH — Decaiu algo. ForaFONTAINEB"uEAU — Produz

menos na lelva. Dificil.HEBREU — Tropel algo bravo.

Dificil.TAYLOR — Correu muito. Pode

até vencer.

DELGADA — Continua bem.Otim-i piacó.

HORUS — Mais aguerrido. Podeaté vencer.

HYDARNÉS — Tropel bravinho.Fora.

B. DE NEVE — Na relva, serádas ultimas.

DENODADO — Não atravessabom periodo. Fora.

TAMARA — Ao reaparecer cor-reu muito. Pode vencer.

7.o PAREÔ — 2.400 METROSBROTE — Regular trabalho.

Azarão.GUIZO — Regula com o compa-

nheiro. Reforço.EMPEROR — Sua ultima vitoria

foi nesse pareô, no ano pas-sado. Capaz de bisar"Tlnlnho".

EL GAÚCHO — E* para essasdistancias. Azar tentador.

DANTON — Estreiante. Fracapara a turma.

HEREO — Tem grande preparo.Olho...

CLARÃO — Continua otlmo. RUvai de méritos.

t.o PAREÔ — 1.404» METROSMALMIQUER — Chega sempre

perto. Azarão.URENO — Ganhou em mau

tempo. Não nos agrada.VIRGÍNIA — Tropel bravo. Fo«

ra do pareô.BICUDO — Ficou aborrldo a re-

quebrado.GAROPA — Bem preparada e á

do gramado. Pode ganhar.O. FINO — Fe» segundo por

acaso. Dificil.ANALY — Matungáo. Fora do

pareô.CURUCACA — Corr-ando pouco.

Fora.EIA — Bem na turma. Otlmo

placé.OUROPEL — Correndo pouco.

Fora.CID — "Tlnlnho". Pode ser o.VOADORA II — Já fracassouganhador. I aqui. Só aos azaristas.

GUARAZ — Forma uma parelha JAZA — Bom trabalho e é dode grandes possibilidades. I gramado. Otlmo placé.

MONTARIAS ASSENTADAS PARA SÁBADO

s6... na

RODA DA SORTEDireita, 22

^¦ini___i»__n!iai

A GALOPE.,.Desde os primeiros dias de ja-

neiro, vêm sendo realizados emCidade Jardim, pareôs paraaprendizes, a fim de minorizar asubvivencia dos futuros ginetesdo turfe nacional. Esse gesto dadouta Comissão de Corridas, emdestinar um pareô semanalmen-te aos jovens, calou profunda-mente nos meios carreiristicos dacidade.

Não devem esquecer, os diri-*;entes das corridas paulistanas,iue ha vários profissionais quenem sequer montam em publico,e que eles tambem tèm direitode viver.

Houve ha algum tempo, pareôsI destinados à jóqueis sem mais doj que dez vitorias e que trouxe ai-I gum resultado. Esses pareôs po-deriam fazer parte dos nossosprogramas, coma fazem dos pro-gramas argentinos, uruguaios ede outros centros turfisticos maisadiantados.

Estão com a palavra os senho-res comissários de corridas doJockey Club de S. Paulo!

RENZAN. '

São as seguintes as montariaspara amanhã em Cidade Jardim:l.o PAREÔ — A's 14 hs. —Dist. 1.500 mts.

Airi, W. O. Silva ... 56Amlr," H. Waschlnsky . 56Dionéa, J. Leite . . .Helepole, J. P. SouzaP. Pinga, R. Corrêa . 54Prlncezinha, M. Signo-retti 54Sulamita, S. P. Ribeiro 54

2.0 PAREÔ — A's 14,30 — Dist.1.400 mts.

A. B. C, S. P. Ribeiro 55Haragano, Ot. Relchel . 55Juçape, R. Pacheco . . 55Quartau, R. Zamudio . 55

(5 Stemlna, A. Lucca . . 55(6 Amorosa, O. Rosa . . .- 53

3.o PAREÔ — A's 15 hs. —Dist. 1.400 mts.

Edilio, J. Nascimento . 55Celeuma, Ot. Relchel . 53Cleveland, R. Corrêa ... 53Helmy, O Rosa ... 63Jaty, P. Vaz .... 53Segunda, R. Urbina .. 53

4.o PAREÔ — A's 15,30 — Dist.1.300 mts.

Muslcanle, G. Greme

P. Nena, R." Urbina'. 7Fucha, E. Garcia . .Arakreon, P. Vaz . . .Argelino, R. Benltez . .

5.o PAREÔ — A's 16 hs.Dist. 1.200 mts.

1 Belmar, P. Vaz ....

5959585652

58

Forragel, R. Zamudio . 58Onino, A. Altran ... 58T. e Três, R. Pacheco' 56Canelinha, S. P. Rlb. 54Cllcha, J. Leite .... 52Sorte, W. Mazala . . 52Arranchador, O. Rosa . 50Beatriz, F. Sobreiro . . 48

10 Hajnantho, M. Cataldi 4611 Outono, M. Nappo . . 4612 Elre, A. Nappo . . .4613 Feudal, A. Pereira . . 45

6.0 PAREÔ — A's 16,30 — Dist.1.500 mts.

Atchim, R. Zamudio .. 56Caboclo, O. Rosa ... 56Coracá, R. Urbina . 56Handful, E. Garcia .-..-. 56.Chereta, P. Vaz .... 54Cibalena, W. Mazala 54Cigarrilha, V. Martin 54

7.o PAREÔ — A's 17 hs. —Dist. 1.600 mts.1 A. do Povo. E. Garcia .

Gladiadora, R. ZamudioKid Glove, M. CataldiPisa Macio; J. O. SilvaCabotino, O. Rosa . .D. Stella, S. P. Rib. ,Doutor, F. Sobreiro . .Horsa, F. Vaz ....Maracatú', A. TuclUo ,Momblam, R. Corrêa

58Gladiadora, R. Zamudio 58Kid Glove, M. Cataldi 56Pisa Macio, J. O. Silva 56Cabotino, O. Rosa . . 54D. Stella, S. P. Rib. , 52Doutor, F. Sobreiro . . 52Horsa, F. Vaz .... 5aMaracatú', A. TuclUo , 52

10 Momblam, R. Corrêa . 50O l.o pareô — é reservado á

aprendizes de 2,a e 3a categorias.O 5.o pareô — será realizado

na pista de grama os demais naareia.

NOSSOS PALPITESSÁBADO

PRINCEZINHA | PINGA PINGA AMIRAMOROSA .TUÇAPÉ HARAGANOHELMY SEGUNDA CELEUMAPOBRE NENA ARGELINO MUSICANTEONINO BELMAR FORRAGEL^,H.v?. CABOCLO CORACAMARACATÜ MOMBLAM PISA MACIO

DOMINGOMISS TAIPA — RIGMACH . - CHICO NOBREFATMA _ CAMPO ALEGRE - ESCAPEAGUASSAHY - MICANDRA - D. CHINASâSXSâL *" ZOCO - «"ACABAINQUIETO - CACURI - KENTTAMARA - DELGADA - HORUSEVJ,™»

" CLAI*AO - EL GAÚCHOGAROPA - EIA - JAZA*^™"»»»»»»a—___-______¦MM——«MMWMl—____M_—¦¦¦•___¦_¦•-•—OM»

»IO profissionais indicam «barbadas

Na manhã de ontem reunimos os dez componentes do conselho das "barbadas" pa*a trazermos sua-, infnr3,"

1.,tTs.de "«O ESPORTIVO". O conselho estava _**_TZnad.: -- ™te

^1Gonzalez, José Naseunento, A^ Lucca, Olavo Rosa, S. Mendes, Andrés Molhía. J. Duarte, C.lrt^J.BmM"

*"5_: f4"40!. r-T» •«*"•«*• ««•*. demonstrativo:l.o PAREÔ

Dhico Nobre 2Rigmach . 4Corante ... 1Miss Taipa 3

Z.o PAREÔ•Campo Alegre 3Estenografo 1Escape ... 3Fatma ... 3

3.0 PAREÔ

Aguassahy ..Dona Boa . .Dona china .Mlcandra . .

4.o PAREÔ

Jurista ... lPacará ... 1Zoco . . . lGamuza . *f

5.0 .PAREÔ

Caruci ... aKent .... 2Inquieto . 4Siroco ... lGazela ... I

6.0 PAREÔ

Hebreu ... 1Taylor ... 2Delgada . 3Horus ... 2Tumara ... 2

7.0 PAREÔ

Brote .... 1Cid .... 4El Gaúcho 1Hereo ... 1Clarão ... 3

8.o PareôMalmiquer .. 1Ureno ... 2Garopa ... 2Ela 2VOadora IIJaza • . , ill

. i .. *.. ¦..'.* ri.

Page 11: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

W^PWRWT^SSPǦ; l'- .¦¦¦-¦¦

Sexta-feira, 11 de Março de 1949 MUNDO ESPORTIVO — 11 —

CONFISSÕES INTIMAS E GENÉRICAS DOS CRAQUES

0 Ipiranga tem o melhor ataque de São PauloBelacosa e sua palpitante entrevista — Antoninho, Baltazar e Simão, os esquecidos — Castilho fez amaior defesa — Mauro, grande figura da temporada passada — Outras primazias do nosso futebol

__ . ¦* J__ _u — 1. _4j V_' _ . —. t__»i !._•__ •Belacosa è um dos mais eílcientes zagueiros esquerdos destaCapital. Por ter um trabalho se-guro, sem acompanhamento dealarde de classe, é pouco notado.Dono de uma produção regularem toda Unha, deixa tranqüila adefesa do Corintians, pelo menosdo lado esquerdo.

Seu nome é Valdemar Marl-gattl, nascido a l.o de janeiro de1926, nesta capital. E' fan dofutebol desde criança, tendo seiniciado no conjunto da A. A.Fonte Preta, de Campinas. Apósílcar algum tempo no clube cam-pineiro, ingressou no Juventus.Seus clubes imediatos foram oBotafogo e o Corintians.

Neste ultimo ingressou a l.o defevereiro de 1947. Belacosa fezbons treinos e foi Imediatamentecontratado, confirmando os ' de-eempenhos no Juventus.

A mais bela ou mais notávelpartida de todos os tempos foiCorintians vs. Torino, a maiorque o Corintians disputou nos ul-timos anos.

Palmeiras, Corintians e SãoPaulo são os mais sérios concor-rentes ao titulo de 1949.

O Vasco da Gama é o maiorclube do Brasil e da America doSul. Destacou suas máximas figu-ras: Barbosa, Augusto, Danilo eAdemir. Mantém esse galardãopor ter reservas tão boas quantoos titulares.

I Sua maior decepção foi quan-!IIBlBillB!iMI!iaiil!HiaiaiillBI

do o Corintians, enfrentando oBoca Juniors, foi derrotadopor 6 a 2. Sua estréia deu-senesse dia e por ainda não estardevidamente entrosado no qua-dro, nada pôde fazer para ame-nizar o revés.

Sua maior alegria deu-se quan-do o. Palmeiras foi derrotado por2 a 0, em disputa do campeonatode 47. Até então vinha o alvi-verde de sucessos seguidos quan-do o Corintians, vencendo-o, ti-rou-lhe a invencibilidade.

Bino, Cláudio. Leonidas, Ca-nhotlnho, Rui, Mauro, Noronha(S. Paulo), Antoninho, Rubens(Ipiranga) e Pinga I são os dezmaiores craques paulistas atual-mente.

Quando lhe perguntamos comoSão Paulo poderia reconquistara hegemonia do futebol nacional,após pensar bem, respondeu:

— "O futebol paulista atual-mente não conta com o apoio ne-cessario, para manter suas fontesde bons craques e com#isso voltara ter a primazia no Brasil. Creioque a C.B.D., dando ao nosso Es-tado maior amparo moral, vol-tando grande parte de suas aten-ções para São Paulo, contribuiriacom 80% para a volta da tão an-siada hegemonia".

Assim escalou o selecionadoque gostaria de ver atuando noSul-Americano: Barbosa; Augus-to e Wilson; Rui, Danilo e Noro-nha; Cláudio, Zizinho, Leonidas,¦lilIBWlBmnillHIIBIUIBMnBlft,

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SÃO PAULO 1¦ i'«itiiaiinMiniiiBiiiBiiinM^

CID NOSSO PRERIDO NO GRANDE PRÊMIO"14 DE MARÇO"

Montarias assentadas para domingo noHipodromo Paulistano

Eis as montarias para domln-go em Pinheiros:1.0 PAREÔ — A's 13,30 hs. —

1.200 mts.Quilos

1 Chico Nobre, P. Vaz .' . 58Perfumado, A. Lucca .Rigmach, Mazalinha .Sinclair, E. Rosa . . .Corante, O. Rosa . . .Miss Taipa, Nascim. .Gaipapa, M. Cataldi .

2.0 PAREÔ — A't 14 hs.800 metros.1 O. Alegre, E. Garcia .

Estenografo, L. OsórioJulica, K Silva . . .Galanteio, P. Vaz ...Romld, R. Molina . . .Escape, O. Rosa . . .Patma, R. Zamudlo . .Luria, R. Urbina .

(2,<34S678

585856505048

5555535555535353

A's 14,30 hs. —1.0 PAREÔ1.400 mts.1 Açuassahy, E. Garcia

D. Boa, P. Vaz . .D. China, Ot. ReichelDryade, R. Urbina .Giralda, O. Rosa . .Isca, R. Pacheco

56í656565656

234567 Micandra, R. Zamudio 56

*.o PAREÔ — A's 15 hs. —J.400 mts.

J. View, O. Rosa ... 58D. Chiquita, E. Garcia 56Jurista, A. Lucca ... 56

j4 Maria K, Ot. Reichel . 56)5 Pacará, R. Corrêa . . 56

. 6 Zoco, S. P. Ribeiro . 53Gamuza, P. Vaz ... 51Vlvldora, F. Sobreiro . 47

5.0 PAREÔ — A's 15,30 hs. —1.609 mts.1 Cacuri, Ot. Reichel . . 56

Camerlno, E. Garcia .Cancioncro, Zamudlo .Kent, O. Rosa ....Glbellno, p. Vaz . . .Inquieto, G. Júnior . .Siroco, J. Nascimento .Gazela, P. Sobreiro . .

6.o PAREÔ — A's 16 horas —1.609 mts.

Chamach, L. Osório . 58Fbntainebleau, A. Altran 58Hebreu, H. Molina . . 58Taylor, M. Carvalho . 58Delgada, O. Rosa ... 56'6 Horus, Ot. Rèlchel . . 54Hydarnés, R. Zamudio 54B. de Neve, J. B. Souza 52Denodado, Nascimento . 52

10 Tamara, R. Pacheco . 507.o PAREÔ — A's 16,30 hs. —

2.400 mts.(1 Brote, A. Nobrega . .(2 Guizo, R. Zamudio . .

Emperor, L. Osório ,, ,(4 Cid, J. Carvalho . . .(5 Guaraz, L. Gonzalez ..

El Gaúcho, R. Olguin .Danton, R. Urbina . .Hereo. P. Vaz ....Clarão, O. Rosa ....

8.o PAREÔ — A's 17 hs,1.400 mts.

Malmiquer, Mazalinha .Ureno, Ot. Reichel . .Virginia. P. Sobreiro .Bicudo, O. Rosa . . .Garopa, P. Vaz ....Ouro Fino, O. Santos .Analy, M. Cataldi . . .

, Curucaca, S. P. RibeiroEla, A. Lucca

10 Ouropel, H. Molina . .11 Voadora II, R. Zamudio12 Jaza, A. Altran . . .

5854585753575G5453

Geninho e Canhotinho, destacan-do que se não fora a estupendaforma que Leonidas ostenta, es-calaria Baltazar para o comandoda vanguarda.

Lima é o craque adversário quemais aprecia, pelas suas atitudesleais e cavalheirescas. Canhoti-nho foi o apontado como o maiormalabarista dos nossos campos.

Pela ordem, as cinco maioresrevelação de 1948: Mauro, Ru-bens (Ipiranga), Edelcio, Belfaree Santos.

A maior partida que o Corin-tians' disputou em 1948 foi con-tra o Comercial no segundo tur-no, vencendo-o por 6 a 2.

Antoninho, Baltazar e Simãoforam os paulistas esquecidos.

Preferiu não citar qual o era-que que mais fala no gramado,por não haver notado.

O maior craque de 1948 foiMauro. Deu destaque ainda aoipirangulsta Rubens.

Lulzlnho, Colombo e Constan-tino são os aspirantes de maiorfuturo.

Exceptuando-se os grandes clu-bes, o Ipiranga foi o que apre-sentou melhor conjunto, sur-preendendo todos, fazendo comque o publico tivesse conheci-mentos de notáveis jogadores,saldos das próprias fileiras ipl-rangulstas.

O Ipiranga mereceu as honrasde possuir o melhor ataque deSão Paulo no momento, pelas ra-pidas infiltrações de seus homense pela constante movimentaçãoa que obriga o adversário.

Brandãozlnho, o centro-médio

da Portuguesa santista, que estábrilhando em Poços de Caldas, éapontado como o maior craquedos pequenos clubes, emboranestes hajam grandes Jogadores.

A maior defesa que viu um ar-queiro praticar foi a de Cas-tllho. No jogo Fluminense vs.Corintians, em disputa do Tor-nelo Relâmpago, Cláudio, apli-cando um potente chute à meiaaltura, obrigou Castilho a se es-ticar e defender, sem contudo se-gurar o balão. Este, subindo, foià Noronha, que tendo à sua fren-te um adversário, colocou porcima a bola. Todos gritaram gol,mas de repente apareceu o go-leiro e defendeu em arrojada in-tervençáo, tanto que se contun-diu. Uma bela e eficiente defesa,que muito contribuiu para a vi-toria tricolor final.

Fatos pitorescos do futebolVoltemos a ocasião em que VI-

ladoniga, Dacumo e Gonzalez de-fendlam as cores do Palmeiras.Muitos torcedores do popular clu-be do Parque Antártica, não nu-trlam multas simpatias por essescraques estrangeiros, enquantouma outra ala, não permitia quese falasse mal dos citados joga-dores. Lembramo-nos de um trel-no, imediatamente posterior a ai-gumas derrotas desabonadoras so-íridas pelo Palmeiras. Naquelatarde, alguns torcedores do alviverdes foram ao Parque Antártica,dispostos a acabarem com aquela"panela", principalmente por par-te de Vllladoniga e Gonzalez.Iniciado o treino, logo começou a"torcida" a se manifestar em

altos brados: "Fora os gringos!Tira os gringos"! Pois bem,saiam os "gringos", e o Palmei-ras continuava a perder em seusjogos. Então aparecia uma tur-ma adepta dos argentinos e gri-tava nos treinos: "Põe os grin-gos! Põe os gringos"! E então adiretoria punha novamente Vil-ladoniga e Gonzalez em campo.Mas numa tarde em que Villa-doniga não estava multo dispostoàquela "cantilena", acabou pu-lando a cerca que circunda ogramado, e perdendo completa-

mente o controle "encheu" acara de um adepto do partidodos "Fora os gringos". Villado-niga continuou no quadro atéquando resolveu dar o fora parasua terra natal. Nesse dia tal-vez, muita gente tenha ficadocontente, mas muita gente passoua sentir falta daquelas jogadasmagistrais do hábil e Inteligen-te "El Arquiteto"...

• • •Uma vala tão ensurdecedora e

tão prolongada como aquela aln-da não tivemos oportunidade dever novamente, e talvez nemcheguemos a ver. Os paulistas ti-nham Ido jogar no Rio de Janel-ro, e não tinham sido bem reCe-bidos pelos cariocas. Fizeram-lhesguerra de nervos com provocaçõesno hotel onde estavam hospeda-dos. E na entrada do estádio deSão Januário, quase que foramagredidos pela torcida. Pois bem,a torcida paulista soube de tudoisso e aguardou a oportunidade.Quando os cariocas vieram a SãoPaulo para disputar as restantespartidas, é que aconteceu aquilo.Não houve guerra de nervos e nemprovocações mesquinhas. Mas nahora em que os craques metropo-litanos adentraram o gramado dePacaembu', ouviu-se a vaia mais

VOCÊ NÃO SE RECORDA...No dia 13 de setembro de

1926: CAMPEONATO DA LAF— Paulistano 2 vs. Germania 2;Santista 3 vs. Britania 2; Uniãoda Lapa 2 vs. SanfAna 0; Orien-tal vs. Castelões (venceu o Orien-tal por W — 0); Esperança deJacarel 2 vs. Taubaté 1; Inter-nacional de Limeira 3 vs. Palmei-ras 1 e Tiradentes 2 vs. Califor-nia 1.

Campeonato dá APEAInternacional 4 vs. S. Bento 2;

Republica 7 vs. União do Belém1; Liberdade, 2 vs. Audax 0.

Campeonato cariocaVasco 2 vs Fluminense 1; S.

Cristóvão 2 vs Bangu' 0; Brasil3 vs. Americe. 1 e Sirio-Libanês 1vs. Vila Isabel 1.

TurfeEm S. Paulo, Riga venceu fa-

cilmente o prêmio "Dr. JoséBento de Paula Souza". No Rio,o cavalo paulista Boi Tata le-vanta o grande prêmio "17 deSetembro".

MITNDO ESPORTIVOUM SEMANÁRIO COMPLETO

DOS ESPORTES

O primeiro prelio entre paulls-tas e cariocas de 1916. foi reali-zado nesta capital, na Floresta.Os paulistas venceram por 5 a 0,tentos de Frled, Mac Lean, Fried,Hopkins e Fried, nessa ordem.PAULISTAS — Casemiro; Lefe-vre e Carllto; ítalo, Rubens e La-greca; Dias, Perez, Frled, MacLean e Hopkins. CARIOCAS —Cardoso; Chico Neto e Vidal;Ademar, Osvaldo e Ramos; Me-nezes, Aloislo, Patrlck, Rollo eSilvio. Aos 16 mlutos da 2.á fase,Rubens Salle3 ia atirar contra ameta e recebeu falta de Vidal.Nervoso ao extremo, naquela tar-de, Rubens vibrou um ponta-péno zagueiro, que revidou com umsoco, terminando com uma cenade pugilato.

forte de. toda a historia futebolls-tica do Brasil, s quiçá mesmo domundo. A zoada era infernal epercebia-se o nervosismo que ssapoderou dos logadores cariocas,que ficaram diminuídos moral-mente ante aquela avalanche deassobios. O pior foi que o ne-gocio não parava. Passaram-se'cinco minutos s nada. Ensaiou-seiniciar o hino nacional e nada.Dirigentes paulistas tentaram

dirigir-se ao publico pelo alto-fa-lante, mas também não adian-tou. A vaia continuava e cadavez mais forte. A torcida paulis-ta estava disposta a vingar seuscraques. Depois de algum tempo,quando os jogadores cariocas Jánem sabiam onde estavam, detão descontrolados, é que o publi-co resolveu parar. Aquele espe-taculo Impressionante nunca seapagará de nossa memória. Chi-coenta mil pessoas assobiandoininterruptamente durante qua-se quinze minutos! Vala comoaquela, pensamos que nunca 1mais se repitira...

• * *Boye, o famoso avante argen-

tino, que se celebrizou pela po-tencla e direção de seu tiro, con-seguiu arrebatar os esportistas

portenhos durante um certameargentino, quando marcou umaenormidade de tentos, quase todosespetaculares e "atômicos". Che-gou porem a outra temporada edeu-se completamente o contra-rio. Boye não conseguia acertara meta adversaria de nenhum,modo. Era bola na trave, bolafora, defesas do arqueiro e nadade gol. Os torcedores boquensesnão sabiam o que dizer diantedaquela queda do popular pon-telro. De repente porem surgiu acausa: "Boye fora enfeitlçadepor uma cigana, para não mar*car mais tentos em sua vida!"(A maioria acreditou, mas essaidéia deve ter sido piada de ai-guem). O pseudo feitiço foi porterra abaixo, quando Boye con-seguiu novamente marcar umtento de sua marca. O estádioquase veio abaixo. Boye vencera

o feitiço! Disseram que issoaconteceu porque elementos bo-quenses usaram um contra-fei-tico excepcional...

PONTO CHICCentro de reunião da elite paulistana

LARGO PAISANDU, 27TELEFONE: 4-4432

Page 12: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

^Sfs-.^ií^'15"?' ' •¦

— 12 — MUNDO ESPORTIVO ' Sexta-feira, 11 de Março de 1949i ——¦—

MIMA OOStQHSULMiS

1 — (Taubaté) — I.o) As colo-cações finais do certame Interlo-rano referentes k série Freta:l.o — XV de Novembro, com 14p. p.; 2.o — Taubaté, com 17 p. p.;3.o — Guarani, com 18 p. p.; 4.0Sio Bento e Batatais, com 23 p.p.; 5.0 — Francana, eom 23 p. p.;Co — Ponte Preta, com 24 p. p.*,7.o — Internacional, com 27 pp.p.; S.o — Moglano e Rio Branco,tom 30 pp.; 9.o — Botafogo, com32 p. p.; lO.o — Palmeiras, com 33p. p.; ll.o — Barretos, com 34 p.p. e 12.0 — Plracicabano, com 38p. p. 2.o) A maior contagem regis-trou-se no jogo XV de Novembrovs. Rio Branco. A vitoria sorriuao XV por 7 a 1. A artilharia maispositiva foi a da Ponte Preta, com37 gols.

LEITOR DA RUA S. JORGE— (Capital) — l.o) O Corintiansvenceu a primeira Taça Cidadede S. Pauio, com os seguintes re-sultados: Corintians 3 vs. S.Paulo 1; Corintians 4 vs. Palmei-ras 2; teve ainda o jogo S. Pau-lo 1 vs. Palmeiras 0. 2.o) O qua-dro corintiano: Pio; Agostinho(Nelson) e Chico Preto; Sabiá(Jango), Brandão e Joane: Jero-nirao (Jesus), Servilio, Milanl,(Teleco), Eduardinho e Hercules(Milanl). 3.o) Sim senhor, o Bo-tafogo já venceu o Corintians por7 a 1. Isso se deu no Rio, em1931. Como se vê, perdeu aaposta.

CLÁUDIO GONÇALVES —Capital) — l.o) Oberdan em So-rocaba, sua cidade natal, jogoupelo Fortaleza e S. Bento, apa-recendo no Palmeiras em 1940.S.o) A familia Imparato, que tan-to sucesso teve no futebol, erade Sorocaba. Nessa cidade tam-bem residia Scarone, o antigomeia direita do-.Palestra Italia.'3.o) Leia, em linhas acima, osdados sobre o primeiro jogo doSouthampton no Brasil. 4.o) Em1945, a delegação brasileira, parao sul-americano do Chile estavaassim constituida: Chefe, JoãoLira Filho: diretor, Castelo Bran-co; técnico, Flavio Costa; super-visor técnico, Luís Vinhais; mas-sagista, Jonhson; jogadores —Oberdan, Domingos, Norival, Bi-

.güá, Jaime, Rui, Heleno, Tesouri-nha, Zizinho, Jair, Jurandir,Newton, Ademir, Begliomini, Al-fredo II, Danilo, Tovar, Djalma,Procopio, Jorginho, Vevé e Ser-VÜio. o

ROMILDO BOSQUIERO —(Americana) — l.o) O quepro-

duz mais, apoiando o ataque, pe-Ias suas excelentes qualidades éWaldemar Fiume, entre os cita-dos. 2.o) Oberdan mereceu ashonras de melhor arqueiro doBrasil em 45 e 46. 3.o) A maisbonita vitoria do Palmeiras so-bre o S. Paulo foi conseguida nosegundo turno de 1941, quando oalvi-verde venceu por 4 a 1. 4.o)O resultado oferecido, no segundojogo entre palmelrenses e sam-paulinos, de 48, foi dos maisjustos, porquanto os 22 elemen-tos se esforçaram para Isso.

NER GALAN JÚNIOR — (PI-rajuí) — l.o) Para obter umafotografia do quadro principal doCorintians, o amigo deve dirigir-se ao clube, que talvez o atenda.2.o) Bom, seu selecionado: Bino,Wilson e Mauro; Rui, Danilo eNoronha; Cláudio, Rubens, Leo-nidas, Ademir e Canhotinho. 3.oiOs melhores médios esquerdos daAmerica do Sul: Waldemar Fiu-me, Noronha e Pescia, do BocaJunlors.

BENEDITO JOÃO DE CA-MARGO — (Bom Jesus dos Per-does) — l.o) Os Jornais solicl-tados Já foram enviados. Dispo-aha.

IRINEU TH. DE MORAIS —[Limeira]. — l.o) Leonidas e NI-

/a/e/t^rti/ruv^e» «•&c*e IjAAAAG/C' • • •

ninho disputam o titulo do me-lhor centro-avante brasileiro nomomento. 2.o) Rui, do S. Paulo,pode ser encontrado à rua PadreVieira, s|n. 3.o) As idades doscampeões paulirtas de 48: Mário,25; Saverio, 23 e Mauro, 18;Rui, 25, Bauer 23 e Noronha, 30;China, 26, Ponce, 20, Leonidas,35, Remo, 31 e Telxelrlnha, 26.

RUI SCHIELLE (Campinas)l.o) Em 1929 realmente foram

usadas três bolas, no jogo pau-listas vs. cariocas, no Rio. A pri-meira foi furada devido um cacode garrafa. A segunda ficou erapoder da torcida carioca, que sedesesperava ante os 4 a 1 pró-bandeirantes e a terceira foi Inu-tildada com um dos formidáveispetardos de Grane. 2.o) Brandãodefendeu o Corintians durante10 anos. 3.o) O Corintians obte-ve sua maior vitoria nos campeo-natos paulistas em 1930, quandoderrotou o Santos por 11 a 0. 4.o)Formaríamos assim, uma seleçãoentre o XV de Novembro e o Ja-baquara: Mauro, Maioral eIdiarte; Cardoso, Dino e Adolfi-nho; Amaral,' Sato, Doquinha-Velgulnha e Brandãozinho.

JONAS AZEVEDO MARQUES(Coroados) — l.o) Bernardi

não abandonou o futebol. Conti-nua a fazer parte do Ipiranga,sendo agora reserva. 2.o) O ami-go pode redigir assim seu enve-lope: Ao XV de Novembro F. C.

Piracicaba e sua carta terádestino certo.

ROBERTO WHITE — (Bau-ru') — l.o) O melhor campo Ilu-minado do Brasil é o do Pa-caembu*. 3.o) O S. Paulo tem15.000 sócios aproximadamente.3.o) Apesar de não poder figurarcomo o melhor do país, o serviçode iluminação do Esporte ClubeNoroeste a um grande empreen-dimento de seus diretores, quemerece sinceros parabéns.MIGUEL ÂNGELO VERONE-

SE — (Capital) t- l.o) A seleçãbda semana, correspondente aoprimeiro turno, da 6.a rodada,foi a seguinte: Raíael; Giancolie Nino; Luizinho, Renato e De-ma; Renato, Pinga II, Nininho,Bibe e Canhotinho. O craque darodada foi o centro-avante. 2.o)O Corintians foi campeão paulis-ta nos anos de: 1914, 1916, 1922,1923, 1924, 1928, 1929, 1930,1937, 1938, 1941. S.o) O Boca Ju-niors pagou pelo passe de leso200 mil cruzeiros. 4.o) O Santosnão vencia o Palmeiras no cam-peonato ha cerca de sete anos.5.o) Nariz está em Uberaba, ondetem um hospital. Jau' e Brandãoestão nesta capital, sendo que es-te ultimo tem um bar. 6.o) Doisjogadores, embora do mesmoquadro, que porventura briguem,serão expulsos de campo, poisestarão infligindo as normas dis-ciplinares. 7.o) Eis nosso selecio-nado entre Ipiranga «s Flamengo,do Rio: Luiz; Giancoli e Norival;Biguã, Jaime e Dema; Liminha,Zizinho, Gringo, Bibe e Esqucr-dinha. O amigo, por certo, estra-nhará a linha media mas deve-mos acrescentar que Jaime,quando atuava no Atlético Mi-neiro era centro médio.

ILIRIO RAMOS SANTOS —(Capital) — l.o) As lutas-llvres,que felizmente terminaram, nãoeram mais que vergonhosa cava-ção. Antes de ser iniciado o em-bate, já "alguns sabiam quem se-ria a vencedor. 2.0) As biogra-fias pedidas já foram publicadas.3.o) O jogador que vazou pelaprimeira vez um dos arcos doPacaembú' foi Zequlnha, doCuritiba, aos dois minutos do jo-go preliminar. O Palestra venceuo clube paranaense por 6 a 2,gols de Zequinha, Echevarrieta, enovamente Echevarrieta, de pe-naíti, Luizinho, Elysio, Echevar-rieia, Sandro e Borges, pela or-dem. PALMEIRAS — GIJo, Car-nera e Begliomini; Carlos, Sld-ney e Del Nero; Luizinho, San-dro, Elysio, Carioca e Echevarrle-ta. CURITIBA — Ari; Borges e

lAIfeu; Tônico, AreSo e Verde;Zequinha, Pio, Rublnho, PIvo eSaul. Arbitrou bem Heitor Mar-cellno.

ALBERTO GIAROLA — (Am-paro) — l.o) O conjunto daPortuguesa de Desportos, cam-peão de 1935 e 1936, pela APEA:Rodrigues, Serafm e Osvaldo;Floroti, DulUo e Barros; Arnaldo,Joáoilnho, Carioca, Laerte e Pas-coallno. Esse foi a conjunto quemais vezes atuou. 2,o) O autordo artigo "Confissões da Bola" éo nosso diretor Luís Vedrosi.

JAIME POTOLSKT — (Ca-pitai) — l.o) Flavio Costa colocaEll na seleção porque este foi es-colhido para medlo direito en-quanto Rui está indicado paracentro medlo. 2.o) As linhas me-dias do S. Paulo e Vasco são deIdênticas possibilidades. 3.o) Se-gundo noticias de Poços de Cal-das o jogador que, pelas suasbrilhantes defesas, mais se temdestacado é Castilho, do Flumi-nense. 4.o) Flavio Costa esca-lou o trio final vascaino pela se-gurança e grande entendimentode seus Integrantes. 5.0) Otávionão é melhor que rueonidas.

NICOLAU BUCHAILA (Capi-tal) — l.o) Rui, o formidávelcentro-mcdio sampaulino nasceunesta Capital. 2.o) Feola é umdos grandes técnicos' que temos.3.o) Leonidas é o centro-avantenumero um do país. Seguindo-ovêm Nininho e Adãozinho, naordem. 4.o) Eis nossa seleçãopaulista de aspirantes: Louren-ço; Falante -e Moacir; Armando,Falco e Belfare; Mazinho, Harry,Djalma, Luizinho e Colombo. Es-tes rapazes foram os que apre-sentaram melhores atuações atéo final do campeonato de 1943.

SYLVIO MORETTI — (Capi-tal) — l.o) Veja a resposta dadaao leitor Angelim Michelatto, so-bre os resultados verificados en-tre Palmeiras e Botafogo; 2.o)Em um Inquérito feito entre va-rias personagens do nosso' fute-boi, Tuffy foi considerado o me-lhor guardião brasileiro. Comoporem as opiniões divergem, po-derão ser indicados' outros.

CORINTIANO DO INTERIORl.o) Para obter escudos e fo-

tografias do Corintians, o amigo,deve dirigir-se a qualquer casado ramo e adquiri-los. 2.ò) Paraser sócio do' Corintians, o amigodeve se comunicar com o clube.

HÉLIO SENECA: — (Capital)l.o) Frank Swift, arqueiro do

Arsenal, é o melhor goleiro domundo. Apesar de sua enormeestatura, arroja-se com perfeiçãonas bolas rasteiras e pelo alto éinvulnerável. 2.o) E' difícil, se-não impossível,' destacarmos omelhor medlo esquerdo do mun-do. Na Copa do Mundo, teremosensejo de poder responder talpergunta. 31o) Peraclo, abando-nando o Flamengo, não Ingres-sou em nenhum clube.

LEITOR BANDEIRANTE —(Capital) — l.o) O Jabaquaraem 1935 excurslonou a Bahia. Tl-nha então o nome de Espanha eobteve os seguintes resultados:Espanha 3 vs. Ipiranga (local),3; Espanha 3 vs. Botafogo (lo-cal), 2; Espanha 0 vs. Bahia 2;Espanha 5 vs. Galicla, 5; Espa-nha 2 vs. Vitoria 4 e Espanha 1vs. Galicla 4. 2.o) O S. Paulo,em 1937, infligiu ao Ipirangabahiano sua maior vitoria contraquadros da terra do Bonfim. 7 a0 foi a contagem.

FAN DE BOLA AO CESTO —(Capital) — l.o) Os vencedoresdo Campeonato paulista de bolaao cesto, nos anos pedidos, fo-ram: 1937 —Associação Desnor-tiva Floresta; 1941 e 42 — Asso-clação Desportiva Floresta, queneste ultimo ano conseguiu ohexa-campeonato; 1943 — S.Paulo F. C. — 2.o) Moacir Daiu-to é um dos maiores técnicos des-se esporte no pais. 3.o) Ao todo,a A. D. Floresta conseguiu 12campeonatos.

ANTÔNIO PETTI (Ilatlba) —

1 o) — Náo temos fotografiaspara ceder aos leitores.

JOSÉ' BENEDITO DOS SAN-TOS JÚNIOR (Taubaté) — Vejaa resposta acima.

TOSHIYUKY NODA (Irapu-ru') — l.o) — Nossa assinaturaanual poderá ser feita mediantepedido por escrito, eom o recebi-mento do vale postal eorrespon-dente a Cr.| 80,00. 2.o) — Jáenviamos a carta solicitada.

SEBASTIÃO MATAVELLI —(Capital) — l.o) — A maior vi-toria do Palmeiras sobre o Co-rintlans registrou-se em 1933,quando o marcador assinalouoito tentos para o'alvi-verde enenhum para os alvl-negros. 2.o)— Xavier, apesar de possuir bompadrão tem demonstrado .ser in-ferior a Ramon. 3.o) — O jogodo segundo turno de 46 ofereceuos seguintes aspectos: realizadono Pacaembú', correspondente à13.a rodada, Corintians 4 vs. Pai-ineiras, 3, tentos de Rui e Servilio(l.o tempo) e de Servilio, Villa-doniga, Baltazar, Villadoniga eCanhotinho, na ordem. CORIN-TIANS: Bino; Domingos e Aido;PaJmer, Hélio e Aleixo; Cláudio,Baltazar, Servilio, Rui e Walter.PALMEIRAS: Rodrigues; Caiei-ra e Osvaldo; Og, Fiume e Gen-go; Lula, Lima, Villadoniga, Ca-nhotlnho e Mantovani. O juiz .foiBruno Nina, com boa atuação ea renda atingiu aos 314.514 cru-zeiros.

ARI FORTES — (Capital) —l.o) — Em 1930, no re turno, o S.Paulo venceu a Portuguesa deDesportos por 5 a 1. .2.0) — Nomesmo ano, venceu o Juventuspor 6 a 1. 3.o) — O jogo entreCorintians e Portuguesa santistade 1940 foi realizado no dia 15de julho. O clube alvi-negro foivencido por 4 a 2, tentos de Be-ristain, Carabina, Beristain (pe-nalti), e Carabina, pela ordem,os do locais. Carlinlios e Munhozforam os autores dos gols corin-tianos. Os quadros: PORTUGUE-SA: Rato; Bom Peixe e Ari Fer-nandes; Cabo Verde, Ari Silva eAittero; Jeronimo, Carabina, Ar-,mandinha, Rato I e Beristain. —CORINTIANS: Pio; Agostinho eDedão; Jango, Brandão e Mu-nboz (Dino); Lopes, Servilio, Te-leco, Dino (Munhoz) e Carlinlios.O juiz foi Antônio Janeiro, fraco.Renda de 26.736 cruzeiros e vito-ria do Corintians por 2 a 0, napreliminar.

JAIME PALERMO (Campinas)l.o) — O sr. ganhou a aposta,Em 1936, a Portuguesa santista,enfrentando a Ponte Preta ven-ceu por 1 a 0, tendo o jogo sidorealizado em Campinas, a 16 deJulho. O tento da vitoria foi con-Quistado por Fogueira, nos ulti-mos minutos do primeiro tempo.As equipes: PORTUGUESA —Umbuta; Virgílio e Pepini; Daló,Archimedes e Pepi; Vega,*Arman-dinho, Fogueira, Pintado e RatoII. PONTE PRETA: Joel; Rodri-gues e Irineu; Botelho, Gabriel eGustavo: Barriga, Nico, Blgin,Alvico e Benvindo. Com boa ar-bitragem dirigiu o prello o sr.Artur Cidrin.

LEITOR DO SUMARÉ' (Ca-pitai) — l.o) — Em 1941, foramestas as colocações no campeona-to paulista: l.o — Corintians, 5pp.; 2.0 — São Paulo, 9; 3.o —Palmeiras, 10; 4.o — Santos ePortuguesa de Desportos, 20; 5.o

Espanha e S.P.R., 22; 6.o —Portuguesa santista, 25; 7.o —Júvéntüs e Ipiranga, 26 e 8.o —Comercial, 35 pp.; 2.0) — De1940 para cá, a melhor coloca-ção do Juventus foi a de 1943:quarto lugar, ao lado do Iplran-ga. 3.o) — O jogo entre a Por-túguesa santista e o Juventus de1947 ofereceu a renda de Cr.$ ...17.653,00 e a de 48 foi de Cr$21.415,60.

SÉRGIO H. RIEMEL (Capital)l.o) — O vencedor da taça Cidade de São Panlo de 1943 foi nario. Gratos. ,

Corintians, que obteve os se«guintes resultados: Corintians I,vs. São Paulo, 1 e Corintians S,vs. Palmeiras, 1. O outro jogo,entre o São Panlo e o Palmeiras,terminou sem abertura de con*tagem. 2.o) — Em 1933, o Pai-melras enfrentou os seguintesclubes do Rio: o Fluminense doqual ganhou duas vezes, por 2 m

e 4 a 1; o America, duas vezestambem, perdendo o primeirojogo por 1 a 0 e vencendo o se-gundo por 4 a 0; õ Vasco, trêsVezes, vencendo duas por 2 ai eempatando uma por 1 tento; duaavezes o Bangu', vencendo por 6 a0 e perdendo por 4 a 3 e por fim,contra o Bonsucesso, duas vezes,empatando uma por 3 gols e ven-cendo por 3 a 1.'AUGUSTO S. M. CARVALHO(Minas Gerais) — l.o) — Em1946, o Atlético Mineiro enfren-tou o Corintians, três vezes. Osresultados foram: Corintians (1)vs. Atlético (1); Atlético (3) vs.Corintians (3); Atlético (3) vs.Corintians (0). Os primeiros cn-contros foram realizados em BeloHorizonte e o ultimo aqui em S.Paulo. 2.o) — Em 1937, em BeloHorizonte, o Atlético venceu aPortuguesa de Desportos por 5a 0.

FAN-DE BOX (Capital) —l.o) — Willard, em 1915 conquls-tou o titulo de campeão mundialle box, com a idade de 28 anos.Ferdeu-o cm 1919, com a idadede 32 anos. 2.o) — Joe Louls, quenasceu em 1914, conquistou o tl-tuio em 1937, com 22 anos, re-tendo-o até hoje. 3.o) — São es-tes, os dados que podemos dar so-bre Joe Louls. Conta 34 anos deidade e pesa 94 quilos. Sua ai-tcra é de 1 metro e 88 centime-tios. Sua caixa toraxica ém des-canso mede 1 metro e 7 centi-metros.

MARIO V. PON ARE (Capital)l.o) — Em 1939, o Fluminense,enfrentando a Portuguesa deSantos empatou por 4 tentos. 2.o)

Maximiliano Ximenes, Osval-do Merege, Nagib Azei Maluf, Lu-dovino Perez, Bruno Rosatti, Ma-nuel Garcia Ariza e Rafael Da-vid são conselheiros do Corin-tians. 3.o) — Não sabemos datransferencia do aspirante Ma-zinho para o Palmeiras. Tal no-ticia é falsa. 4.o) — Em 1943,correspondente ao campeonatobrasileiro, a renda atingida foide Cr.$ 3.142.252,00, tendo ojcgo Paulistas vs. Cariocas, dodia 30 de dezembro, apresentadoa maior cifra de todos os pre-lios: Cr.$ 384.740,00. 5.o) — OCorintians ainda não divulgouqualquer ntftlcia, a respeito deexcursões pelo sul do pais.

LEITOR 100% (Coroados) —l.o) — Gatinho, atual defensordo C. A. Linense, já integrou,embora por pouco tempo, a Por-tuguesa santista. Quanto à Do-quinha, centro atacante jabaqua-rense, nada podemos assegurar.

MILTON RODRIGUES — (Ca-pitai) — l.o) Os resultados en-tre Botafogo e Corintians: 1929—• Corintians, 4 a 3 (em S. Pau-lo); ¦ 1931 — Corintians, 2 a 0,(em' S. Paulo); 1931 — Botafo-tgo, 7 a 1 (no Rioi; 1935 —Botafogo, 1 a 0 (em S. Paulo);1937 — Botafogo, 4 a 2, (noRio); 1939 — Botafogo, 1 a 0(em S. Paulo); 1940 — Corln-tians, 5 a 2 (em S. Paulo); 1944

Corintians, 5 a 4 (em S.Paulo); 1946 — Coc<ntians, 5 a1 (em S. Paulo) e 1949 — Co-rlntians, 5 a 0 (em S. Paulo).2.o) No Rio, todos os quadrosatuais disputavam o campeonato,antes de surgir o oiofisslonalis-mo. Somente o Olaria não quisarcar com as despesas que provi-riam • abandonou a Liga, des-cendo à 2.a divisão.

N. da R.: — Pedimos aos con-sulcntes que citem sen* sre, emsuas cartas, qiistls as secçScs quemais apreciam em nosso sem»-

*»-' .u.í'.'vm»ru. <~. •. ~.v.:nr . -. • - m %. '-^^^^

Page 13: Ger. 1949 133 ContocomSão FLAVIO COSTA DECLARA: Pauto•memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1949_00133.pdf · 2012. 6. 29. · Super "Sapiência" — Flavio declara: — "Se Leonidas

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Sexta-feira, 11 de Março de 1919 MUNDO ESPORTIVO — 13

1TAMAR - Á "jóia" do Matais F. C.|Não sabemos porque a direto- ] Paulo), Ferreira (Do Santos e

ria do Batatais F. C. está em- j Cruzeiro do Minas) e Lulu (Ipl-penhada em conseguir o concur- 'ranga). Nunca recebeu qualquereo de Alelxo, antigo medio doComercial e do Corlntlans. Sim,repetimos, náo * sabemos porque,pois o "Fantasma da Mogiana"possui em suas fileiras, para aposição de medio esquerdo, umelemento de valor indiscutível.Ainda se for para outra posiçãová lá, mas pára tirar aquele ele-mento jovem e futuroso é um pe-cado. Sim, meus senhores é umpecado, porquanto Itomar no cer-tame que se findou, foi a busso-Ia por onde sempre se guiou aque-Ia nau. Nele repousavam as es-peranças do técnico, da torcidae de alguns jogadores.

Itamar, para melhor compre-ensão dos esportistas bandeiran-tes e da hlnterlandia, que não oconhece, é uma espécie de Vai-demar Flume. Seu jogo sempreprodutivo, eficiente e acima detudo técnico, nunca causava preo-cupações ao responsável peloconjunto. Onde quer que a par-tida. fosse disputada, apareciasempre com destaque a figura da-quele rapaz com feições de me-nino. Náo se desfibrava nunca,incutindo nos seus colegas umespírito de luta nem sempre com-preendido. Teve como companhei-ros de intermediária valores ex-cepcionais do futebol paulista,brasileiro e mesmo internacional.Formou o terceto intermediáriocom Berascochéia (Do Vasco,hoje no Botafogo), Manuelão (DaPortuguesa), Piolim (Do São

"lição" daqueles craques. Pelocontrario até, tinha-se a lmpres-são de que quem ditava "cate-dra" era Itamar.

O medio esquerdo do Batatais,tem um jogo que em tudo asse-melha-se ao do medio esquerdodo Palmeiras, com a mesma qua-lidade de Valdemar Flume: ésempre a figura de primeiragrandeza de sua equipe.

Nós, porem, longe estamos deInterferir na vida interna do Ba-totais, quando dissemos que iriacontratar Alelxo, não sabemospara que. A única coisa que po-demos afirmar é que a diferen-ça máxima entre um e outro éuma só: Alelxo tem cartaz. Ita-mar é um grande jogador, e aci-ma de tudo jovem, e se rendernoutra posição o quanto vale co-mo medio esquerdo ai então oBatatais merece os maiores lou-vores. A verdade porem é queaquele jogador, quase franzino-merece o nosso respeito, pois éum .elemento de real valor, derecursos técnicos admiráveis eque, em jornadas de glorias parasua equipe, como nos momentosde desespero da mesma, mostrouaqueles craques que- estavam aoseu lado, muitos dos quais degrande renome esportivo, comose jogava futebol. Por isso mes-mo achamos que Itamar dentrodo Batatais, c a mesma coisa queum Idiarte, no XV de Novem-bro ou um Pitico, na PontePreta.

Rio Pardo Futebol ClubeA CONDUTA DO CAMPEÃO DA SERIE VERMELHA E 3.o COLO-

CADO NO CERTAME PROFISSIONAL DO INTERIORPara os paulistas que assisti-

ram ao jogo XV de Novembrovs. Rio Pardo, no gramado dama Javarl, se houve um quadroque impressionou melhor, seexistiu um conjunto em campoque deu vida, emotividade e be-leza ao espetáculo, este foi semduvida o campeão da Série Ver-melha. Com um ataque rápido,Inflltrador, penetrante, onde ca-da elemento se constituía numpermanente perigo para a reto-guarda aontraria, os rioparden-ses deram a Impressão de umconjunto mais articulado, maissenhor de todas as ações, maishomogêneo e coeso.

"O MUNDO ESPORTrVO,que desde o inicio acompanhousempre, com interesse, o certameda 2.a Divisão, dando o destaquenecessário aos clubes concorren-'tes, indistintamente em todas asséries, presta hoje sua homena-gem ao Rio Pardo F. C... campeãoda série Vermelha e 3.0 colocadona classificação finai, procuran-do mostrar aos esportistas umpouco 4a gloriosa campanha doclube de São José, a exemplo doque fez com o XV de Novembro,de Piracicaba e o C. A. Linense,de Lins.

No inicio do certame, começouo conjunto de Isidoro, sofrendoalguns tropeços,' pois sua defesaainda não estava coesa. Dessa

O Palmeiras de Franca e o campeonatoNão sabemos o que ocorre

Com certos clubes do interiorquando disputem o Campeonatoda 2.a Divisão. Regulamentadoha dois anos ganhou desde logoo certame profissional do inte-rior impulso extraordinário. Con-tou no primeiro ano.com a parti-cipação de 16 clubes e com 42no segundo ano de vida. Para ocorrente exercido ainda é mui-to cedo para se fazer um prog-nostico. Calculamos em 60 maisou menos o numero de concor-rentes.

Nos dois anos de disputa, oscertames foram sempre precedi-dos de jogos amistosos entre os'clubes do interior, com os con-juntos da capital e mesmo entresi. Os vários grêmios tiveramoportunidade, quase sempre, dedemonstrar suas possibilidadespara o certame que se aproxima-va. Nesse .particular vários foramos clubes que desde logo passa-ram a ser olhados, com respeitopelos seus antagonistas, pois seus

WALTER LACERDA tou um chute. Em conseqüência.. „_ . dessa anomalia, o conjunto foi

feitos repercutiam de maneira I perdendo a confiança em si, ter-eloqüente fora de seus pagos. 1 minando sempre nos últimos

O Palmeiras F. C„ da cidade • postos.de Franca, está perfeitamenteenquadrado dentro desta nossaassertiva O quadro alvl-verdenos dois anos que precederam àsdisputas conquistou resultadosexcelentes. Venceu conjuntos decategoria não dando a mínima"chance" aos grandes quadroscom que jogou. Demonstraramsempre os palmeirenses fibra in-quebrantavel, conjunto harmo-nloso, -jom suas linhas ajustadas,jogo bonito, sem arabescos masprodutivo.

Começado o certame, porem,aquele conjunto transformou-secompletamente. Seu arqueiropassou a eng-ulir frangos; seuszagueiros não repetiam suas me-lhores "performances" e Cabelo,no ataaue, que sempre se condu-zlu como uni centra avante desuperio.es qualidades não acer-

LOTERIAS

A FIDALGARua 15 de Novembro,79

^|fl[jajg[jj)|g|gjfja^^

Agora, chegou a nossa vez deperguntar: O que ha com você,Palmeiras? Qual a diferença en-tre um prelio de campeonato eum amistoso?

São oerguntas sem respostaaté para os palmeirenses. O fatoé que quem perde com isso é oclube. A popularidade de umgrêmio é conseqüente de seus fei-tos, suas vitorias e sua conduta.Se tudo marcha bem. sua torci-da se inflama, acorrendo emmassa às dependências de suapraça de esportes, para ver emação seus idolósr Caso contrario,vem aquele desinteresse e os pro-prios jogadores desprestigiadospor sua torcida não produzem oque realmente valem.

Certo ou errado, parece queeste ano as coisas serão bem di-ferentes A exemplo dos anos an-teriores o verde e oranco estárepetindo suas melhores faça-nhas. Os mais poderosos esqua-drões têm conhecido o atual po-derio do conjunto palmeirista.Varias e grandes vitorias foramconquistadas e derrotas foramcedidas com brio. O conjunto es-te ano está novamente estabill-zado e com a moral bastante le-vantada. Possue bons reservaspara a dificil campanha que seseguirá. E se eles confirmaremeste ano o que prometem, tere-mos mais um clube a brilhar In-tensamente no cenário esportivodo hintrland. Mas se tornarema sofrer o "complexo do campeo-nato", todo esse esforço da atualdiretoria irá por água abaixo.Nossos votos para que tudo con-tinue como está, pois só assimas disputas ganharão um agra-davel colorido e o campeonatoum novo aspecto com vários epoderosos esquadros de categoriae respe'to.

E por isso mesmo dizemos,avante Palmeiras, faça de contoque o "campeonato" é apenasum amistoso nada mais. Ganha-rá o certame maior vida, agindoos diversos clubes dessa formaem seu beneficio, porque af entãoas rendas serão bem outras...

forma,- bem poucos poderiam su-por que aquelas fracas exibiçõesIniciais, seriam a "força da rea-ção", onde qual tocados por umavarinha de condão, eles que, logode Inicio foram atirados sempreabaixo do terceiro posto, procu-raram se armar melhor e mar-cando sempre tentos a granel, emquase todas as partidas, procuran-do dessa forma recuperar o ter-reno pedido. E, assim, com umataque' que se constituía numverdadeiro "fantasma" para asdefesas contrarias, o alvi-negrofoi recuperando terreno. Coloca-do semnre a pouca distancia dosdois primeiros, ele aguardava omomento decisivo para a arran-cada final. Esto quando velo le-vou de roldão os mais famososadversários conseguindo, então, oquadro de São José do Rio Par-do vitorias das mais impressio-nantes. Seus adversários eramvencidos sempre por um mínimode três tentos. Atuando de ma-nelra invulgar, com a mesma re-guiaridade, eles teriam que che-gar, como de fato chegaram, aotopo da classificação.

Depois de permanecer uma ouduas semanas naquele lugar, elesvieram a perder novamente a 11-derança, para recupera-la so-mente na rodada derradeira,quando pela primeira vez, teveuma contestação contra a vitoriaque alcançara. Fato sem duvidadigno de registro e dos mais im-portant'5 é que nenhuma vez,pelas vitorias que alcançou, o RioPardo teve o seu mérito deslus-trado nela parcialidade do juiz.Nenhum clube que com ele com-petlu foi vencido com aquela po-derosa ajuda, durante o trans-correr do certame. E, quando oRio Pardo venceu a A. A. Rio-pardense, no ultimo jogo de cam-peonato, provocou também comaquela vitoria a subida do SãoCaetano e um rrave desentendi-mento com o seu co-irmão. Oque foi a desempate todos devemestar lembrados, pois sofrendodois tentos em apenas 4 minutosde jogo, eles souberam reagirbrilhantemente e, quando eramdecorridos 20 minutos, já esta-vam com vantagem no marcador,tendo assinalado naquele espaçode tempo quatro tentos. Esse fa-to por si só serviria para atestara eficiência da vanguarda rio-pardense.

(o)^—-Depois vieram as finais. Es-

tas ainda está na lembrança detodos, indicou o XV de Novem-bro como campeão profissional dointerior. Entretanto, a campanhado Rio Pardo foi das mais meri-torias, tendo sua equipe rendidoesplendidamente, sendo que foi aque chegou a impressionar me-lhor. Sua linha de avantes tam-bem nas finais voltou a funcionarcomo o fez durante o certame,conquistando para s Rio Pardoessa primazia, ou seja, a do qua-dro recordista em tentos.

O Rio Pardo, devido a sua po-

derosa ofensiva, a mais realiza*dora de todo o certame, lmpres-sionou vivamente os esportistasbandeirantes, Vários valores dereal destaque posue a equipe e,entre eles, destacamos Valdoml-ro, como um medio de excepcio-nais qualidades; Mamão, umgrande meia. com possibilidadesde figurar com Inteiro êxito emnossos principais esquadrões; Isi-doro, o mais completo centro-avante do Interior e recordistade tentos de todo a certame eMandu' considerado a "estrela"do conjunto e um dos mais per-feitos meia-esquerdas de todo ointerior.

(o)O ataque de Rio Pardo em 31

partidas disputadas, marcou 111pontos, verdadeiro recorde emjogos do interior, sendo que Isi-doro, artilheiio absoluto, desseelevado numero de "goais" assi-nalou 05! Fe'to dos mais expres-sivos do centro-avante que mar-cou em quase todas as partidas.Mamão seguiu-lhe as pegadas as-sinalando 29 tentos, ultrapassan-do, em três tentos, o artilheiroda série Preta, que foi o centro-avante Zuza. do Guarani F. C,de Campinas

(o)No dia do jogo da rua Javarl,

os que lá estiveram notaram afalta de preparo físico dos rio-pardenses. A verdade, porem, éque o Rio Pardo foi um - dosclubes que melhor preparo fisicopossuía. Seu orientador e técni-co, professor de educação física,trazia sempre seus pupilos emgrande forma ' Infelizmente —para os riopardenses — na' pelejacontra o XV de Novembro deramo "oxigênio" — coisa que elesnunca haviam usado — antes dojogo. Receberam então os joga-dores o seguinte conselho: "Ma-tem-se, pois no final do primei-ro tempo, vorês nem sentirão quecorreram...". Dito isto está ditotudo. O que e<es fizeram foi exa- ¦tamente o cortrario do que deve-riam ter feito Foi esse o motivopelo qual eles "pregaram". Dessaforma, bem poucos paulistas fi-ca ram sabendo que o Rio PardoF. C., <!ampeáo da série Verme-lha, era tido como "o quadro* do2.o tempo", pois suas maiores vi-torias começavam quando os ad-versa rios começavam a decrescerem produção.

(o)Perdeu dessa forma o Rio Par-

do sua maioi oportunidade devir para esta capital, como, hadois anos atrás, havia perdido otitulo de campeão amader para oPalmeiras. E, naquela peleja, osjogadores do Rio Pardo, queagüentaram na peleja final docertame do interior apenas 45minutos, jogaram duas horas se-guidas...

Sua campanha porem foi mag-nifica, cheia de jornadas glorio-sas, tendo para sua satisfação oapoio de uma torcida que o viujogar apenas 45 minutos!

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QUANDO A NOITE APAGA O SOLNEON-BRASIL ACENDE A NOITE

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-14 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 11 de Março de 1949

CASIMIRO CORRÊA DECLARA:

x

"0 Nacional tem grande planos para 1949"Francisco Nunes acumulará as funções de Diretor de Futebol e de técnico — Não será contratado nenhumtreinador — O novo presidente recebeu o clube com uma divida de 157.000 cruzeiros e terminou o man*dato em 48 com saldo de 12.000 cruzeiros — Duas ou três novidades para dentro em breve — Apoio moral

. »__-• __. — .. w-. ._ . m- at 1 • » 1 • «„U .11. !___..»•»_•..-_._._..*.._. «..„_._A diretoria do Nacional estáempenhada na reconstrução dopatrimônio material e esportivodo clube, e os esportistas de SãoPaulo vêm acompanhando comInteresse esse trabalho. E' pois»oportuna a entrevista que nosconcedeu o sr. Casemiro Corrêa,dinâmico presidente do simpáticogrêmio.

Preliminarmente s. s. insistiupara que fossemos interpretesdos seus agradecimentos à cro-nica esportiva de São Paulo, cujamaioria tem sabido compreendera luta ingente que se desenvolvenas esferas nacionalistas e nãotem poupado estimulo à atualdiretoria. Em seguida, responden-do às nossas -perguntas, vconti-nuou:

"Uma das nossas primeiraspreocupações foi conseguir da di-reção da Estrada de Ferro San-tos-Jundiai, o indispensável apoiomoral ao nosso clube, pois eraimperioso reconquistar numerososassociados. Fomos felizes nessaempreitada, pois conseguimos dosr. Renato Azevedo Feio, d.d. ad-mlnistrador daquela Estrada, apromessa de integral apoio mo-ral, bem como de cooperar de to-dos os modos pelo engrandeci-mento cada vez maior do Nacio-nai".

Sobre o quadro profissional,quais são as novidades?"— Pode garantir aos nossosassociados que, alem dos elemen-tos novos já apresentados, no re-cente cotejo com a Portuguesa, oNacional revelará este ano maisduas ou tres novidades, sendojogadores novos, de grandes pos-sibilidades. Excuzo-se de dizer asposições desses elementos porenquanto, mas o farei em épocaoportuna. Esperamos que, com as

e efetivo do sr. Renato Azevedo Feio — As atividades sociaisreformas que estão sendo intro-duzidas no quadro, possa o Na-cional ser em 49 um concorrentedigno, à exemplo do que fez emoutros ~ anos, num passado nãomuito remoto".

Temos ouvido dizer que oNacional vai contratar um tec-nieo de nomeada. E' verdade?

"— Não é verdade. Não preten-demos contratar nenhum técnico.Isto, aliás, já está absolutamentedecidido. O sr. Francisco Nunes,atual diretor de futebol, exerceráacumulatlvamente as duas* íun-ções. A sua reconhecida operosi-dade, o seu extremado carinhopelo clube, ao par dos conheci-mentos que tem do mister, sãogarantias de sucesso. Neste ponto,queremos aproveitar o ensejopara agradecer a todas as pes-soas que nos têm procurado, paraoferecer os seus serviços profls-sionais. Em 1949, já é ponto pa-cifico: não teremos técnico defutebol. Ou melhor nosso técnicoserá Francisco Nunes".

Sobre a campanha de re-¦cuperação econômica?"— A nossa g:ande luta tem si-do nesse setor. Recebemos a di-reção do Clube, em abril de 1948.A situação era delicadissima. Ha-via um déficit de Cr$ 157.000,00.As perspectivas, em suma, eramcompletamente desfavoráveis. Or-

(ganizamos, sem demora, umprograma dc ação, que foi imedia-tamente posto em pratica. Asatividades da Secretaria, no pe-riodo de abril a dezembro de 1948,desenvolveram-se de maneira

eficiente, desde que passou porconsiderável reforma. Foi reali-zado um trabalho devidamenteorganizado e condizente com as

necessidades do Clube, cabendo,outrosslm um elogio aos seus doisantigos auxiliares, Brs. Mario Ce-sar Silva e Flavio Faruoll, peladedicação e empenho com quese deslncumbiram dos misteresque lhes estavam afetos. O De-partamento Social, teve, no mes-mo periodo, um desempenho sa-tlsíatorio, fazendo realizar se-guidas reuniões dansantes queconcorreram largamente paramaior publicidade do Clube. O"Convescote Anual" realizado emSantos, foi possível graças à co-laboração valiosa da Administra-ção da Estrada de Ferro Santosa Jundlai, que autorizou o for-necimento de trem especial paraa condução gratuita dos caiava-nistas. A Sede Social esteve sem-pre em atividades, salvo nos diasferiados, aos. sábados e domingos.Folgamos em registrar que a ire-quencia por parte dos associadoscresceu bastante em relação aosúltimos três anos, resultando des-sa freqüência que estiveram mo-vlmentadas as secções de xa-

drez, damas, tênis de mesa, etc.A disciplina não sofreu o menorarranhão nesse setor, imperandoordem absoluta no recinto social.A Biblioteca funcionou normal-mente duas vezes por semana,tendo se registrado relativa pro-cura de livros. A conservação danossa principal praça desporti-va, em Agua Branca, bem comodas demais dependências, preces-sou-se da melhor maneira pos-sivel, graças à fiscalização cons-tante do sr. Salomão Corrêa, dl-retor do Estádio. As.Secções Re-glonais, que em 1947 estiveramestacionarias, em 1948 primarampor constante atividade. A sec-

ção de Santos levou a cabo bri-lhante campanha em 1948. Asua Diretoria tem trabalhadoafanosamente no sentido de queo predio da sede social seja dadocomo desimpedido, a fim de in-centlvar por todos os modos afreqüência de sócios. Vem man-tendo na praia principal umavistosa e cômoda barraca, parauso de seus associados e famílias,a qual ostenta as cores do clubee escudo respectivo.

Mercê de todo ese trabalho, emqué ficou patenteado a dedicaçãoe esforço dos meus companheiros,de diretoria, foi possivel encer-rarmos o exercício de 1948 comum "superávit" de Cr$ 12.000,00.Os horizontes, atualmente, estãomenos anuviados. Já podemosnotar o crescente interesse dosassociados e do publico em geralpelas nossas atividades, e o esti-

mulo que isser representa, aumen«tado pelo apoio que nos vem dis*pensando a maioria da critic.

esportiva, ha de nos levar à con-secução do nosso propósito demanter, em 1949, o mesmo ritmode atividade, fazendo com que oNacional se projete, de maneiracondigna, no cenário esportivo deSão Paulo".

Por flm declarou-nos que estisatisfeito com a dedicação e em-penho de todos os companheiros,cujos propósitos se coadunamcom os seus e constituem o mo-tivo preponderante das grandese verdadeiras atividades do Na-cional. Este, por certo, com o en-tuslasmo de todos, e sobretudocom a melhoria técnica — se-gundo afiançou-nos Casimiro —será uma autentica sensação nopróximo campeonato, ou na piordas hipóteses, se colocará em si-tuação melhor do que no ultimoano.

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— Em 1917, foram realizadas6 partidas interestaduais. Ame-rica e Ipiranga empataram por 3tentos, enquanto que o Flamen-go e o Paltuelras conheciamtambem o empate: lal. Pordois gols diviáiram as glorias dajornada Fluminense e Palmeiras.No Rio, o Ipiranga foi derrotadopelo America por 5 a i; o Santos,por 8 a 4 e 3 a 1 derrotou am-bas as vezes o S. Cristóvão. OPalmeiras realizou uma tempo-rada em Reciíe. fadada' ao maiscompleto sucesso. Na estréia,enfrentando u Náutico, venceu-opor 10 a 0. Miais tarde derrotouo America pernambucano por S a2. o selecionado local por 1 a 0 epor ultimo o Sport Club por 6 a2 Os quatro jogos renderam 37contos, quantia excelente. O qua-dro palmelrense estava assimconstituído: Tuffy; Morelll eAlexy; Giusti, Maxa e Sestini;Celso, Demcstenes, Nazareth,Godinho e Almeida Prado,

No dia 19 de janeiro de 1930o Vasco, no Rio, enfrentava useleção de Tucuman. O jogo foimovimentadisslmo, agradando aenorme massa que se comprimiano estádio. O empate por 1 golfoi o fiel reflexo do equilíbrio daluta, em toda sua totalidade. Osquadros: TUCUMAN — San-chez; Alberti e Martinez; Che-vedeni, Ferreira e Ibanez; Jara,Rivarola, Maidana, Albarnoz eRuiz. VASCO — Jaguaré; Bri-lhante e Itália; Gradin, Fausto eMolla; Pascoal, M. Matos, Russo,84 e SanVAna. Aos 3 minutos doprimeiro tempo, Russo com lindotiro abriu a contagem. Aos 21minutos do periodo final Jara,aproveitando-se de uma falha deMolla, expediu violento tiro, igua-lando o marcador. O juiz, comatuação satisfatória, foi Luiz VI-nhals e na preliminar .o Americavenceu o Vatco por Sal.

(o)Em 1918, coube ao S. Bento

realizar a primeira temporada emterras paranaenses. Por 6 a 1derrotou o Internacional, na es-tréia. O combinado local tam-bem não escapou à derrota". 4 a0 Seu único Jogo em PontaGrossa, contra o Operário, aeu-sou. 4 a 2 e deixou de vencer,mas não perdeu, o jogo contra oCuritiba. Dois tentos para cadabando acusou o marcador. Oquadro paulista atuou com a se-grulnte formação: Luiz; Ullcio eBarthô; Bertone, Franco e Dias;Peixoto, Santana, Benedito dosSantos, J. Fernandes, Martins,Saulo e Vlcari Filho.

Pela LAF, no dia 8 de dezem-bro de 1929, foi realizado o jogoentre o Paulistano e o Espanha,que para surpresa geral terminouacusando um empate de doisgols. O placarde, construído noprimeiro tempo, foi movimentadopor intermédio de Dicto, Serro-te, Napoli e Zanuela. As equipesforam: PAULISTANO — Nes-tor; Clodô e Bartô; Romeu, Rue-da e Abate; Formiga, Serrote,Fried, Milton e Zanuela. ESPA-NHA — Edmundo; Pedro e Dic-to; Belido, Cnagas e Evaristo;Boneli, Napoli, Benedito, Casslolie Frederico. Na preliminar oPaulistano impôs-se facilmente:6 a 0 e a nota Interessante docotejo foi a troca de árbitros doprimeiro ao segundo tempo.

(o)O Boca Junlors em 1935 em-

preendeu uma excursão ao nos-so país. No dia 3 de fevereiro, nóParque Antártica, enfrentou oPalmeiras, conseguindo um em-pate. Aos 7 minutos de Jogo, Ca-ceres, recebendo de Cherro, mar-cou. Carnieri aos 35 minutos,empatou a partida. Os quadrosestavam assim formados: PAL-MEIRAS — Aimoré; Carnera oMachado; Tunga, Dula e-Tufi;Mendes, Lara, Romeu, Carnierie Orlando. EOCA JUNIORS —Yustrlch; Bibi (Moisés) e Valus-si; Vernieres, Lazzati e AricoSuearez; Zateli, Varallo, Cherro,Caceres e Cusati. O juiz foi osr. D*Esposito, que acompanhoua delegação portenha, com arbl-Uagem insegura.

A 24 de outubro de 192G, emdisputa do IV Campeonato Bra-silelro de Futebol, defrontaram-seas seleções paulista e bahiana.Os primeiros, que nesse ano, ha-viam conquistado o titulo, ven-eendo seus adversários por altascontagens, eliminou a seleçãobahiana por 13 a 1! PAULISTAS— Athié; Grane e Bianco;Aguiar, Amilcar e Serafim; Apa-rlcio, Heitor, Petronilho, Feitiçoe Melle. BAHIANOS — De Vec-chi; Pedro e Dorival; Sais, JosóSilva e Neco; Armindo, João,Paula Santos, Manteiga e Lacer-da. O primeiro tempo findou com9 a 0 no placarde. Pela ordem,.fizeram os tentos, de toda a pe-leja: Petro (3), Feitiço, Melle,Feitiço, Heitor, Petro, Feitiço,Manteiga, Aparicio (2), Feitiço ePetro. Arbitrou bem Ramos deFreitas e na preliminar, a Fa-culdade dc Medicina venceu aFaculdade de Direito por 2 a 1,sendo que o encontro foi realiza-

ido no Rio.

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f Sexta-feira, 11 de Março de 1949

Leonidas eMUNDO ESPORTIVO — 15.—

Nininho superaram OtavioEntre os suplentes, lutam Paraguaio e Tesourinha pela ponta direita, e Braguinha e Chico pela ponta

esquerda -- Pouco a pouco se consumam as injustiças de Flavio Costa — 0 resto? Ora o resto...Realizou-se quarta-feira mais

um exercício coletivo do selecio-nado brasileiro. Apesar do mauestado do campo, os jogadoresdesenvolveram boa atuação. Os tt-tulares venceram os reservaspela apertada contagem de 5 a4, apesar das diversas substitui-cões que foram feitas no quadrosuplente que contou também comalguns Jogadores deslocados deposição como é o caso de San-tos e Geninho. Aos poucos vai secompletando o trabalho de "sa-pa" de Flavio Costa. O quadrotitular, aos poucos vai se fir-mando, e não poderia ser deoutra forma. Entre os reservas,porem, muita coisa ainda se vê.Bino, ao que parece já fora dopareô, entrou no segundo perio-do do treino, e não teve maioresoportunidades. O reserva de Bar-bosa serã mesmo Castilho, a

para a direita, ha de ter outraschances, até que se adapte ánova posição. Ele é carioca e temdireitos adquiridos, portanto Sa-verio que se fomente. Mauro temlutado bravamente, e, já refeitodos golpes do "vitalício", come-ça a produzir de acordo com assuas possibilidades. Será o re-serva eventual de Wilson. Bauer,Rui e Bigode têm também seuspostos garantidos, havendo en-tretanto a possibilidade de sersacrificado um dos dois primei-ros, em virtude do ótimo desem-penho de Brandãozinho. Eli, en-tretanto, é intocável e nada tema temer. Entre Paraguaio e Te-sourinha continua o duelo pelaponta direita, com ligeira vanta-gem para o gaúcho, o qual, nofim, será me&mo preterido emfavor do botafoguense. Na meiadireita não ha restrições com

quem não negamos qualidades, [ referencia a Ademir. No coman-nssim como Flavio não lhe ne- j do do ataque, entretanto, contl-

nuam os problemas. Nininho eLeonidas, ambos jogando mais doque Otávio, deverão continuarlutando pela suplencla do titu-lar. não sendo de estranhar sePirilo, no fim das contas, conse-gulr o lugar, apesar das suas pre-carias condições físicas e técnl-cas. Carlyle, fora de forma, estápraticamente vencido. Na melaesquerda, com o afastamento dePinga, a luta pelos postos de ti-tular e reserva continua entreJair, Orlando e Geninho, estedeslocado. Esta luta decldir-se-áa favor dos que estiverem real-mente Aais capacitados, pois to-dos três são da "panelinha".Pinga, que não era, já recebeu obilhete azul. O interessante, po-rem é que todos eles querem des-bancar Canhotlnho. que segueabsoluto na ponta canhota. Maso excelente avante do Palmeirasnem toma conhecimento do boi-

gou auxilio. Santos, deslocadocote. Será o titular, sem duvidanenhuma, a não ser que o "vita-licio" queira se expor ás criticasaté dos seus amigos do peito,aqueles que com ele privam asdelicias da famosa estância cli-matica. O reserva da posição sal-rá da disputa entre Braguinha e

Chico, ambos jogando mal e aavante vascaino contundido. En-quanto isso Simão continua defora, e na ponta dos cascos.

Pouco a pouco, pois, vão seconsumando ai> injustiças de Fia-vio Costa. Vão ficando satisfeitosos seus amigos do Rio e o res-to... ora.o restol

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ANO m | S. PAULO — Sexta-feira, 11 de Março de 1949 | NUM. 133

• NOBIS oferece ao leitor-do "Mundo Esportivo" umUhdo corte de casimira.Veja o interessante con-curso que apresentamos napagina 14.

BARBOSA, AUGUSTO EWM JÁ ESTAVAMESCALADOS NO MÉXICO!

•(O)-

MAURO R)I A POÇOS DECALDAS PASSAR ASFÉRIAS POR CONTA DO.S. PAULO E REVER SEUS

ADMIRADORES!...

IIfe V %&

: !/£ (0)-

OCASIONALMENTE TREI-NOU NA SELEÇÃO BRA-SMA^rLtAPAL"BURACO" E PORQUEFLAVIO ESQUECEU DETRAZER OUTRO ZA*

GÜEIRO ESQUERDODO RIO

oc jusse possível o empre- t- ¦

;:^;:\V ''' ¦'¦'¦'->' ':S:$^á:V\?/- >'•>- C^.ÉlflHHH^.

^B§gB_ RR§* Ab1bk1^BF§^í' i *

p^- Im BlÉ &«*» i - ipllBBBk&Ssí TxJf--HP- Cm Bü -:0»a| • >';.v:S^H ____í^':* '¦-'"¦___ EJ^^

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í^o da norco analise, ou me-lhor, do tão falado "pento-tal" em Flavio Costa, acredi-tamos que ele diria: Vocês,jornalistas de São Paulo, Mi-nas e Paraná, não sabem veras cotsas. Eu sou carioca,treinador do Vasco da Gamae indicado pela C. B. D. Oracomo é possível, assim sendo,deixar de puxar a brasa paraas sardinhas de lá? Se eu derpreferencia aos jogadores deoutros Estados, nunca maispegarei uma seleção nacionalE isso, alem de render unsbons cobres, dá grande car-taz. Ademais, preciso estarcom os cariocas, cento porcento, porque é lá no Rio queeu vivo. Se eu deixar Chico àmargem, como poderia atura-lo no Vasco? Poderia citarmais uma dezena de exem-pios. Mas não creio que sejapreciso. Vocês são inteligen-tes e compreendem. O casode Danilo é outro exemplorWii? ^%Mmm

falso patriotismo!...sobre os confrontos que fize eu direi apenas o seguin-

Je: os fiz para dar preferen-cia aos não cariocas quandohouvesse uma vantagemalarmante para os jogadoresde outros Estados. E, entrenos, se o técnico fosse mi-neiro, paulista ou gaúcho?Vocês acreditam que ele nãopuxaria a brasa para a suasardinha? Quando eu eraflamengo, ou melhor quandorecebia do Flamengo, defen-dia os interesses do rubro-negro. Agora sou do Vasco.Nao quero dizer que se con

mais, vocês podem estar cer-tos de que se eu estivesse emSao Paulo nem slquer serialembrado para treinar a se-leção brasileira, sim, porquea C. B. D. logo arranjaria ou-tro técnico".Infelizmente, porem, Fia-vlo Costa não depõe assim.Ele fala em seleção brasilei-ra com a mão direita sobreo coração invocante o senti-mento patriótico dele fazerum escudo, para evitar ata-

quês à seleção, como a dl-zer que quem a atinje estáfalando mal do Brasil. Infa-tlnuaYse nôramenoo chá Z«£ma' «° B:asil ln^~

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ca:oeça |,aía.a Flavio Costafoi consola-lo3 no momentodo regresso, jctografando-seao lado dos mesmos, qualMadalena arrependida nospés da cruz. Mas ainda nãoestá dito tudo. Outros aindaserão dispensados e depois .ainda haverá guerra de ner-vos para os três ou quatro queficarem, sim, porque os pro-tegldos, vascnnos ou cario-cas, deverão ter posição nòscratch, num colecionado quepoderá vencer, mas que narealidade não diz da forçareal do futéb-J brasileiro, masreflete o protecionismo semvergonha e limite de um tec-nico que fez uma serie deexigências, pelas quais pode-riamos dizer que ele qulz res-

'sarcir-se dos prejuízos moraisque tinha como certos em

,virtude da tarefa que lhe im-

ticalha das acomodaçõesproveitosas, ele tem um ta-blete de açúcar para cadaum dos que dele se cercam.Sempre fez assim e semprefará, porque faz coro no cor-dão dos pseudos patriotasque se cobrem com a sagra-da bandeira pátria crentesque sob a mesma não possamser expostos seus podres.Flavio Costa foi para Poçosde Caldas com a seleção for-moda. Tudo que fez não pas-sou de mistificação para ta-pear paulistas, mineiros eparanaenses. Não é sem ra-zão que Cireno se queixou,' '-'-.que os mineiros estão amar- Vunh* « defzs* dos interes-gurados e os paulistas que

- ' ¦regressaram tontinuam de

¦Vi.-'

«es dos jogadires vascainos ecariocas.^-