geotecnologias aplicadas aos recursos florestais

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    Organizadores Alexandre Rosa dos Santos Joo Batista Esteves Peluzio

    Telma Machado de Oliveira Peluzio Gleissy Mary Amaral Dino Alves dos Santos

    GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AOS RECURSOS FLORESTAIS

    Alegre - ES 2012

  • iii

    GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AOS RECURSOS FLORESTAIS

    CCA-UFES Centro de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Esprito Santo Alto Universitrio, s/n, Bairro Universitrio, Alegre-ES Telefone: (28) 3552-8955 www.cca.ufes.br

    Ifes-Campus de Alegre Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Estado do Esprito Santo Rodovia ES 482, km 47, Cx. Postal-47, Distrito de Rive, Alegre-ES Telefone: (28) 3552-8131 www.alegre.ifes.edu.br

    Capa Thiago de Oliveira Tuler Imagens: originais obtidas pelos organizadores

    Editorao Eletrnica Centro de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Esprito Santo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Estado do Esprito Santo

    Reviso de texto Karen Muniz Feriguetti - Ifes - Campus de Alegre Miguel ngelo Braga Senna - Ifes - Campus de Alegre Rosana Carvalho Dias - Ifes - Campus de Alegre

    Reviso Tcnica Edvaldo Fialho dos Reis - CCA-UFES Nilton Csar Fiedler - CCA-UFES Giovanni de Oliveira Garcia - CCA-UFES

    Contato http://www.mundogeomatica.com.br e-mail: [email protected] Tel.: (28) 3552 8632 ou (28) 99260262

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - O livro gratuito podendo ser impresso. A violao dos direitos autorais (Lei no 9.610/98) crime (art. 184 do Cdigo Penal). Depsito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto no 1.825, de 20/12/1907. Os autores so seus professores, respeite-os, sempre citando seus nomes em possveis publicaes.

    Dados Internacionais de Catalogao-na-publicao (CIP) (Biblioteca Setorial de Cincias Agrrias, Universidade Federal do Esprito Santo, ES, Brasil)

    G352 Geotecnologias aplicadas aos recursos florestais [recurso eletrnico] / Alexandre Rosa dos Santos ... [et al.], organizadores. - Alegre, ES: CAUFES, 2012.

    249 p. : il.

    Inclui bibliografia. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader.

    Modo de acesso: World Wide Web: http://www.mundogeomatica.com.br/ Livro_Geoteconologia_Recursos_Florestal.htm>.

    ISBN: 978-85-61890-25-4

    1. Geomtica. 2. Florestas. 3. Vegetao. 4. Meio ambiente. 5. Interpretao fotogrfica. I. Santos, Alexandre Rosa dos, 1974-.

    CDU: 630*18

  • iv

    DEDICATRIA

    Ns, autores, dedicamos este livro aos familiares que sempre acreditaram em nossos trabalhos.

    AGRADECIMENTOS

    Universidade Federal do Esprito Santo (UFES): ao Centro de Cincias Agrrias; ao Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais e; aos Departamentos de Engenharia Rural, Geografia e Estatstica.

    Ao Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Estado do Esprito Santo, em especial ao Campus de Alegre e ao Departamento de Desenvolvimento Educacional.

    s instituies de apoio pesquisa: CNPq; CAPES e; FAPES.

    empresa Fibria.

    s prefeituras municipais de: Alegre-ES; Guau-ES; Jernimo Monteiro-ES; Rio Novo do Sul-ES; Santa Maria de Jetib-ES; Trs Marias-MG; Viosa-MG e; Vitria-ES.

    Aos rgos INPE, IEMA-ES, INCAPER-ES; IDAF-ES; IJSN-ES; GEOBASES; NEDTEC.

    Em especial, a todos que, direta ou indiretamente, contriburam para o desenvolvimento deste livro.

    REFLEXO

    "A multidisciplinaridade e a integrao harmnica de uma equipe correspondem ao sucesso de um trabalho em conjunto" (Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos)

    PREFCIO

    Satisfao a palavra que nos vem cabea quando nos referimos obra GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AOS RECURSOS FLORESTAIS, onde observamos um somatrio de esforos na compilao de trabalhos cientficos desenvolvidos por pesquisadores de diferentes reas atuantes em instituies de ensino e pesquisa do Brasil.

    Particular dedicao foi dada exposio dos elementos que permitem aos leitores a anlise dos seus dados, alm da simples identificao do objeto, bem como extrair informaes que os ajudem a descobrir a natureza intrnseca do mesmo.

    O compndio apresenta em seus captulos os fundamentos para que as GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AOS RECURSOS FLORESTAIS possam ser exploradas em sua total potencialidade.

    Assim sendo, a produo deste material de cunho cientfico-didtico destinado a profissionais, a alunos graduandos e ps-graduandos, e de cursos tcnicos da rea de Geotecnologia e afins.

  • v

    ORGANIZADORES

    Alexandre Rosa dos Santos Organizador Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Engenharia Rural. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Joo Batista Esteves Peluzio - Organizador Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Telma Machado de Oliveira Peluzio Organizadora Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Gleissy Mary Amaral Dino Alves dos Santos Organizadora Universidade de Vila Velha - Departamento de Cincias Farmacuticas. Programa de Ps-graduao em Cincias Farmacuticas mestranda. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

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    AUTORES

    Aderbal Gomes da Silva Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Adriano Ribeiro de Mendona Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Alexandre Rosa dos Santos Organizador Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Engenharia Rural. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Ana Paula Freire Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Engenharia Ambiental. Programa de Ps-graduao em Engenharia Ambiental - Mestre. Cep: 29.043-900 - Vitria, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Benvindo Sirtoli Gardiman Junior Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Carlos Antonio Alvares Soares Ribeiro Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Programa de Ps-graduao em Cincia Florestal. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Carlos Roberto Lima Thiago Escola de Ensino Fundamental Deocleciano de Oliveira. Cep: 29560-000 - Guau, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Daiani Bernardo Pirovani Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus Ibatiba. Coordenadoria de Meio Ambiente. Cep: 29.395-000 Ibatiba, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Daniela Vantil Agrizzi Inst. Nacional de Coloniz. e Ref. Agrria do Esp. Santo, INCRA. Cep: 29.114-901 - Vila Velha, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Danilo Costa Fukunaga Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

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    Dayvid Rodrigues Couto Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Edmilson Bitti Loureiro Fibria Celulose S/A, Cep: 29.197-900 Aracruz , ES, Brasil, e-mail: [email protected]

    Edwards Cerqueira de Castro Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Estatstica. Cep: 29.043-900 - Vitria, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Fabiana Baleeiro Coelho Souza Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestranda. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Fabricio Moulin Mota Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Fernando Coelho Eugenio Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Engenharia Florestal graduando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Flvio Cipriano de Assis do Carmo Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Flvio Eymard da Rocha Pena Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo - Campus Ibatiba. Diretor Geral Cep: 29.395-000 - Ibatiba, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Franciane Lousada Rubini de Oliveira Louzada Universidade Federal do Esprito Santo. Programa de Ps-graduao em Produo Vegetal Doutoranda. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Gabriel Nunes dos Santos Junior Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

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    Giovanni de Oliveira Garcia Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Engenharia Rural. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Gleissy Mary Amaral Dino Alves dos Santos Universidade de Vila Velha - Departamento de Cincias Farmacuticas. Programa de Ps-graduao em Cincias Farmacuticas mestranda. Cincias Biolgicas da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Alegre graduanda. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Gustavo Eduardo Marcatti Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Engenharia Florestal graduando. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Hlio Carreo de Almeida Junior Prefeitura Municipal de Vitria - Secretaria Municipal de Fazenda. Subsecretaria de Tecnologia da Informao. Cep: 29052-121 - Vitria, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Huezer Vigan Sperandio Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Ivo Augusto Lopes Magalhes Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Jferson Luiz Ferrari Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Joo Batista Esteves Peluzio - Organizador Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Joo Batista Pavesi Simo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Jos Marinaldo Gleriani Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Programa de Ps-graduao em Cincia Florestal. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

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    Julianne de Castro Oliveira Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Programa de Ps-graduao em Cincia Florestal Mestranda. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Julio Toms Aquije Chacaltana Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Engenharia Ambiental. Programa de Ps-graduao em Engenharia Ambiental. Cep: 29.043-900 - Vitria, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Karla Maria Pedra de Abreu Archanjo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Kelly de Oliveira Barros Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Programa de Ps-graduao em Cincia Florestal Mestranda. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Kenny Delmonte Oliveira Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Marcelo Dan Scrdua Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Marcelo de vila Chaves Fundao Centro Tecnolgico de Minas Gerais. Diretoria de Desenvolvimento Tecnolgico DDT. Cep: 30330-120 - Belo Horizonte, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Maristela de Oliveira Bauer Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Engenharia Rural. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Marlene Leiko Chiba Centro Universitrio So Camilo. MBA em Gesto Ambiental. Cep: 29.301-040 Cachoeiro de Itapemirim, ES Endereo eletrnico: [email protected]

    Maycon Patrcio de Hollanda Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Produo Vegetal. Programa de Ps-graduao em Produo Vegetal Mestrando. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

  • x

    Moiss Savedra Omena Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus Ibatiba. Cep: 29.395-000 - Ibatiba, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Nathlia Suemi Saito Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Programa de Ps-Graduao em Sensoriamento Remoto Doutoranda. CEP: 12227-010 - So Jos dos Campos, SP. Endereo eletrnico: [email protected]

    Nilton Csar Fiedler Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Onair Mendes de Oliveira Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected].

    Reginaldo Gonalves Mafia Fibria Celulose S/A, Cep: 29.197-900 Aracruz , ES, Brasil, e-mail: [email protected]

    Roberto Avelino Ceclio Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Samira Murelli de Souza Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestre. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Sebastio Venncio Martins Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Programa de Ps-graduao em Cincia Florestal. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Srgio Lucena Mendes Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Biolgicas. Programa de Ps-Graduao em Cincias Biolgicas (Biologia Animal) Cep: 29.043-900 - Vitria, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Sidney Sra Zanetti Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

  • xi

    Telma Machado de Oliveira Peluzio Organizadora Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Thiago de Oliveira Tuler Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Esprito Santo Campus de Alegre. Departamento de Desenvolvimento Educacional. Cep: 29.500-000 Alegre, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Thiago Reggiani Cotta Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Tiago Sperandio Borges Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestre. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Vagner Mauri Quinto Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

    Vicente Paulo Soares Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Programa de Ps-graduao em Cincia Florestal. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Wantuelfer Gonalves Universidade Federal de Viosa - Departamento de Engenharia Florestal. Cep: 36.570-000 - Vicosa, MG. Endereo eletrnico: [email protected]

    Wesley Augusto Campanharo Universidade Federal do Esprito Santo - Departamento de Cincias Florestais e da Madeira. Programa de Ps-graduao em Cincias Florestais Mestrando. Cep: 29.550-000 Jernimo Monteiro, ES. Endereo eletrnico: [email protected]

  • xii

    NDICE ANALTICO

    Dedicatria............................................................................................................. iv

    Agradecimentos.................................................................................................... iv

    Reflexo................................................................................................................... iv

    Prefcio................................................................................................................... iv

    ndice Analtico...................................................................................................... xii

    ndice de Tabela................................................................................................... xvii

    ndice de Figuras................................................................................................... xix

    Introduo

    Geotecnologias aplicadas aos recursos florestais.............................................. 22

    Captulo 1 Uso de geotecnologias para estudo da fragmentao florestal com base em princpios de ecologia da paisagem

    1 Introduo .............................................................................................................. 24 2 Principais conceitos em ecologia da paisagem ..................................................... 26 2.1 Estrutura da paisagem ........................................................................................ 26 2.2 Por que e como quantificar paisagens? ................................................................ 28 2.2.1 ndices de rea ............................................................................................ 29 2.2.2 ndices de densidade e tamanho ...................................................................... 29 2.2.3 ndices de borda ........................................................................................... 31 2.2.4 ndices de forma ........................................................................................... 32 2.2.5 ndices de proximidade .................................................................................. 33 2.2.6 ndices de rea central ................................................................................... 34 3 Metodologia ........................................................................................................... 35 3.1 Anlise espacial de fragmentos florestais na bacia do rio Itapemirim, ES ................. 36 4 Resultados e discusso ......................................................................................... 37 5 Concluses ............................................................................................................ 41 6 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 41

    Captulo 2 Utilizao de geotecnologia na delimitao de corredores ecolgicos

    1 Introduo .............................................................................................................. 43 2 Metodologia ........................................................................................................... 44 2.1 Localizao e caracterizao da rea ................................................................... 44 2.2 Materiais utilizados .............................................................................................. 45 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 48 4 Concluses ............................................................................................................ 54 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 55

    Captulo 3 Mapeamento da vegetao urbana da cidade de Vitria ES

  • xiii

    1 Introduo .............................................................................................................. 56 2 Metodologia ........................................................................................................... 57

    2.1 Localizao e caracterizao da rea ................................................................... 57 2.2 Material utilizado ................................................................................................ 59 2.3 Fotointerpretao e digitalizao .......................................................................... 59 2.4 Classes de vegetao mapeadas ......................................................................... 60

    3 Resultados e discusso ......................................................................................... 62 3.1 Mapeamento e quantificao da vegetao urbana de Vitria, ES ........................... 62 4 Concluses .......................................................................................................... 66 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 67

    Captulo 4 Evoluo da fragmentao de mata no municpio de Santa Maria de Jetib

    1 Introduo .............................................................................................................. 68 2 Metodologia ........................................................................................................... 69 2.1 Localizao e caracterizao da rea ................................................................... 69 2.2 Classificao visual do mosaico de fotos areas .................................................... 70 2.3 Classificao supervisionada de imagem Landsat .................................................. 72 2.4 Classificao visual de imagem SPOT .................................................................. 74 3 Resultados e Discusso ........................................................................................ 75 4 Concluses ............................................................................................................ 82 5 Referncias bibliogrficas .................................................................................. 82

    Captulo 5 Anlise temporal da dinmica florestal por meio de ndices de vegetao em uma rea reflorestada no Sul do estado do Esprito Santo

    1 Introduo ............................................................................................................. 83 2 Metodologia ........................................................................................................... 84 2.1 Localizao e caracterizao da rea ................................................................... 84 2.2 Material utilizado ................................................................................................. 84 2.3 Processamento digital das imagens (PDI) ............................................................. 85 2.4 Normalizao radiomtrica ................................................................................... 86 2.5 ndices de Vegetao e anlise temporal .............................................................. 87 2.5.1 Determinao do RVI ndice de Relao da Vegetao ........................................ 87 2.5.2 Determinao do NDVI ndice de vegetao da diferena normalizado ..................... 88 2.5.3 Determinao do NRVI ndice de relao da diferena de vegetao ....................... 88 2.5.4 Determinao do CTVI ndice de vegetao transformado e corrigido ...................... 88 2.5.5 Determinao do SAVI ndice de vegetao ajustado para o solo ........................... 89 2.5.6 Anlise temporal dos ndices de vegetao .......................................................... 90 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 90 4 Concluses ........................................................................................................... 97 5 Agradecimentos ..................................................................................................... 98 6 Referncias bibliogrficas .................................................................................... 98

    Captulo 6 Estimativa da perda de solo em rea de preservao permanente na bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES

    1 Introduo .............................................................................................................. 99 2 Metodologia ........................................................................................................... 101 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 105 4 Concluses ............................................................................................................ 111 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 111

  • xiv

    Captulo 7 Metodologias distintas para mapeamento das reas de risco de inundao em Guau, ES, utilizando sistemas de informaes geogrficas

    1 Introduo .............................................................................................................. 114 2 Metodologia ........................................................................................................... 115 2.1 Caracterizao da rea de estudo ........................................................................ 115 2.3 Elaborao dos mapas da rea de risco de inundao ........................................... 115 2.3.1 Etapa 1 - Modelo por coleta de dados em campo .................................................. 115 2.3.2 Etapa 2 - Mtodo de anlise hierrquica ponderada (AHP) ..................................... 116 2.3.2.1 Fatores e justificativas ............................................................................... 117 2.3.2.2 Elaborao dos mapas dos fatores analisados ................................................... 118 2.3.3 Etapa 3 - Confronto entre os mapas de risco de enchente gerados pelos dois mtodos . 121 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 122 4 Concluses ............................................................................................................ 125 5 Referncias bibliogrficas .................................................................................... 125

    Captulo 8 Modelos digitais de elevao no estudo de bacias hidrogrficas

    1 Introduo .............................................................................................................. 126 2 Metodologia ........................................................................................................... 127 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 131 4 Concluses ............................................................................................................ 137 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 137

    Captulo 9 Estimativas do escoamento superficial em uma sub-bacia hidrogrfica no municpio de Rio Novo do Sul, ES

    1 Introduo .............................................................................................................. 139 2 Metodologia ........................................................................................................... 141 2.1 Localizao e descrio da sub-bacia ................................................................... 141 2.2 Estimao da vazo mxima de escoamento superficial ......................................... 143 2.2.1 Mtodo racional ............................................................................................ 143 2.3 Estimao da lmina de escoamento superficial .................................................... 145 2.3.1 Mtodo do nmero da curva ............................................................................. 145 2.3.2 Mtodo do balano de gua na superfcie do solo ................................................. 146 2.3.4 Modelo hidrolgico HidroBacia ......................................................................... 147 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 149 3.1 Usos da terra na sub-bacia ................................................................................. 149 3.2 Estimativas do tempo de concentrao da sub-bacia hidrogrfica ........................... 150 3.3 Estimativas da vazo mxima de escoamento superficial da sub-bacia hidrogrfica .. 152 3.4 Estimativas da lmina de escoamento superficial da sub-bacia hidrogrfica ............. 153 4 Concluses ............................................................................................................ 155 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 156

    Captulo 10 Estratgias de determinao de uso e ocupao da terra e de reas de preservao permanente utilizando sistemas de informaes geogrficas

    1 Introduo .............................................................................................................. 158 2 Metodologia ........................................................................................................... 159 2.1 rea de estudo ................................................................................................... 159 2.2 Materiais utilizados .............................................................................................. 159 2.3 Mosaicagem e fotointerpretao ........................................................................... 160 2.4 Determinao das APPs ...................................................................................... 161

  • xv

    2.5 Comparao de erros pelo desempenho global (DG) e ndice Kappa (K) ................. 163 2.5.1 Estimativa do erro pelo DG e ndice Kappa (K) ..................................................... 163 2.6 Anlises das irregularidades verificadas nas APPs ................................................. 164 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 165

    3.1 Determinao das reas de Preservao Permanente (APPs) no entorno de nascentes; ao longo de cursos dgua, declividade igual ou superior a 45 e, linha de cumeada e tero superior de topo de morro ....................................................

    169 3.2 Estimativa do erro pelo desempenho global (DG) e ndice kappa (K) ....................... 170 3.2.1 Determinao do Desempenho Global (DG) e ndice Kappa (K) ............................... 171 3.3 Anlise das irregularidades verificadas nas APPs .................................................. 172 4 Concluses ............................................................................................................ 175 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 176

    Captulo 11 Delimitao das reas de preservao permanente de acordo com o projeto do novo cdigo florestal no entorno dos Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul ES

    1 Introduo .............................................................................................................. 177 2 Metodologia ........................................................................................................... 178 2.1 Caracterizao da rea de estudo .................................................................. 178 2.2 Base de dados ................................................................................................. 179 2.3 Delimitao das reas de Preservao Permanente ...................................... 180 3 Resultados e Discusso ........................................................................................ 181 4 Concluses ............................................................................................................ 188 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 189

    Captulo 12 Mapeamento da disponibilidade e do conflito de uso legal das terras na bacia de contribuio da hidreltrica Trs Marias MG

    1 Introduo .............................................................................................................. 191 2 Metodologia ........................................................................................................... 193 2.1 Localizao e caracterizao da rea ................................................................... 193 2.2 Material utilizado ................................................................................................. 194 2.3 Desenvolvimento do MDEHC ............................................................................... 195 2.4 Delimitao da plancie de inundao ................................................................... 196 2.5 Delimitao das APPs ao longo dos cursos dgua ................................................ 197 2.6 Delimitao das APPs de nascentes ..................................................................... 198 2.7 Delimitao das APPs ao longo das linhas de cumeada ......................................... 198 2.8 Delimitao das APPs em topo de morro .............................................................. 199 2.9 Delimitao das APPs de reas ngremes ............................................................. 200 2.10 Delimitao das APPs ao redor de lagos e lagoas ................................................ 200 2.11 Delimitao das APPs ao redor de reservatrios artificiais .................................... 201 2.12 Delimitao das APPs nas bordas de tabuleiros e chapadas ................................. 201 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 202 3.1 Delimitao das APPs para a bacia hidrogrfica de Trs Marias ............................. 203 3.2 Conflitos legais de uso da terra ............................................................................ 205 4 Concluses ............................................................................................................ 207 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 208

  • xvi

    Captulo 13 Utilizao de geotecnologias para anlise morfomtrica e diagnstico ambiental de microbacia hidrogrfica no Esprito Santo

    1 Introduo .............................................................................................................. 210 2 Metodologia ........................................................................................................... 211 2.1 Anlise do potencial erosivo ............................................................................ 211 2.2 Anlise morfomtrica ....................................................................................... 212 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 214 4 Concluses ............................................................................................................ 221 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 221

    Captulo 14 Metodologia para mapeamento do perigo de incndios florestais: estudo de caso

    1 Introduo .............................................................................................................. 223 2 Metodologia ........................................................................................................... 224 2.1 Caracterizao da rea de estudo .................................................................. 224 2.2 Dados e ferramentas utilizados ....................................................................... 224 2.3 Estrutura metodolgica .................................................................................... 225 2.4 Etapa 1 Levantamento dos fatores para o mapeamento ............................. 225 2.5 Etapa 2 Desenvolvimento dos mapas de distncia de cada subfator .......... 226 2.6 Etapa 3 Padronizao dos mapas de distncia euclidiana .......................... 226 2.7 Etapa 4 Elaborao das matrizes de deciso .............................................. 226 2.8 Etapa 5 Mapeamento do perigo de incndios florestais ............................... 229 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 230 4 Concluses ............................................................................................................ 231 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 234

    Captulo 15 Metodologia para anlise estatstica multivariada utilizando geotecnologias para correlacionar variveis ambientais

    1 Introduo .............................................................................................................. 235 2 Metodologia ........................................................................................................... 236 3 Resultados e discusso ......................................................................................... 243 4 Concluses ............................................................................................................ 247 5 Referncias bibliogrficas ..................................................................................... 249

  • xvii

    NDICE DE TABELAS

    Captulo 1

    Tabela 1. ndices de ecologia da paisagem calculados para as diferentes classes de tamanho dos fragmentos florestais na bacia do rio Itapemirim, ES .......................................................................................

    38

    Captulo 2

    Tabela 1. Pesos atribudos s diferentes classes de usos e cobertura da terra da regio dos Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, Esprito Santo .................................................................................

    47 Tabela 2. Comprimento, largura e rea de cada corredor ecolgico proposto entre os Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, Esprito Santo .........................................................................................

    48 Tabela 3. reas de declividade em cada corredor ecolgico proposto entre os Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, Esprito Santo .........................................................................................

    50 Tabela 4. Confronto do uso e cobertura da terra em cada corredor ecolgico proposto entre os Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, Esprito Santo .............................................................................

    50 Tabela 5. Confronto do uso da terra nas reas de preservao permanente de cada corredor ecolgico proposto entre os Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, Esprito Santo ............................................

    52

    Captulo 3

    Tabela 1. Classes de vegetao da cidade de Vitria, identificadas e mapeadas a partir de fotointerpretao ....... 61 Tabela 2. Quantificao e percentuais das classes de vegetao da cidade de Vitria, ES ............................. 64

    Captulo 4

    Tabela 1. Tabela de faixas espectrais das bandas do satlite Landsat .................................................... 73 Tabela 2. Evoluo da cobertura florestal nos perodos estudados ........................................................ 80

    Captulo 5

    Tabela 1. Dados das imagens LANDSAT 5 TM utilizadas para aplicao dos ndices de vegetao .................. 85 Tabela 2. Classificao das mudanas da cobertura vegetal em desmatamento, no mudana e regenerao ...... 90 Tabela 3. Valores de mdia, varincia e desvio padro para anlise temporal por meio dos ndices de vegetao... 90 Tabela 4. Valores de nveis de cinza e amplitude para anlise temporal por meio dos ndices de vegetao ......... 92 Tabela 5. Quantificao das classes de mudanas na cobertura vegetal pela anlise temporal por meio dos ndices de vegetao ..................................................................................................................... 93

    Captulo 6

    Tabela 1. Fator de erodibilidade (K) e predominncia em porcentagem para as classes de solos que compreendem a microbacia Crrego Horizonte, Alegre, ES .................................................................................. 104 Tabela 2. Uso do solo, fator uso e manejo do solo nos dois cenrios (C1 e C2) nas APPs da Bacia do Crrego Horizonte, Alegre, ES ............................................................................................................ 106 Tabela 3. Perda de solo por classe de APP na bacia do crrego horizonte para o cenrio 1 ........................... 107 Tabela 4. Perda de solo por classe de APP na bacia do crrego horizonte para o cenrio 2 ........................... 109 Tabela 5. Reduo de perda de solo entre os cenrios 1 e 2 por classe de APP ........................................ 110

    Captulo 7

    Tabela 1. Escala de comparadores com os respectivos pesos de importncia ........................................... 117 Tabela 2. Matriz de comparao dos fatores ................................................................................. 118 Tabela 3. Peso do MDE ......................................................................................................... 119 Tabela 4. Pesos da declividade ................................................................................................ 119 Tabela 5. Pesos do uso da terra ............................................................................................... 121

    Captulo 8

    Tabela 1. Distribuio das direes de escoamento na superfcie da rea da sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre ES .......................................................................................................... 136

    Captulo 9

    Tabela 1. Valores do nmero da curva para os diferentes tipos de uso e manejo do solo da sub-bacia ............... 146 Tabela 2. Comprimento, declividade e descrio dos trechos percorridos pelo escoamento superficial desde o ponto mais remoto at o exutrio da sub-bacia hidrogrfica em estudo ................................................... 151 Tabela 3. Estimativas da vazo mxima de escoamento superficial (m3.s-1) da sub-bacia hidrogrfica em estudo.. 152

  • xviii

    Tabela 4. Lminas de infiltrao potencial e de escoamento superficial (LES) estimadas pelo mtodo do nmero da curva para a sub-bacia em estudo .......................................................................................... 153 Tabela 5. Resultados obtidos com a aplicao do mtodo do balano de gua na superfcie do solo para estimar a lmina de escoamento (LES) na sub-bacia hidrogrfica em estudo ........................................................ 154 Tabela 6. Lminas de escoamento superficial estimadas pelo modelo hidrolgico HidroBacia para a sub-bacia hidrogrfica em estudo .......................................................................................................... 154

    Captulo 10

    Tabela 1. Comparao das reas das classes amostrais de uso e ocupao da terra entre os Cenrios 01 e 02.... 167 Tabela 2. rea real de cada APP e seus percentuais em relao rea total de APP e rea para a sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES, considerando o cenrio 01 ................................................ 169 Tabela 3. rea real de cada APP e seus percentuais em relao rea total de APP e rea para a sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES, considerando o cenrio 02 ................................................ 169 Tabela 4. Comparao do percentual de classes de uso da terra em APPs entre os cenrios 01 e 02 ................ 174

    Captulo 11

    Tabela 1. Porcentagem das reas ocupadas pelas APPs do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul sem sobreposio de acordo com o Novo Cdigo Florestal ................................................. 186 Tabela 2. Porcentagem das reas ocupadas pelas APPs com sobreposio no entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul de acordo com o Novo Cdigo Florestal .................................................. 188

    Captulo 12

    Tabela 1. reas de preservao permanente da bacia de Trs Marias .................................................... 204 Tabela 2. Uso da terra/cobertura vegetal na bacia hidrogrfica da UHE Trs Marias .................................... 205 Tabela 3. Descrio do uso da terra nas APPs da bacia hidrogrfica de Trs Marias ................................... 206

    Captulo 13

    Tabela 1. Grau de risco de eroso para cada varivel analisada e seu respectivo valor atribudo ...................... 212 Tabela 2. Valores das variveis morfomtricas da microbacia analisada .................................................. 218

    Captulo 14

    Tabela 1. Classificao da declividade ........................................................................................ 226 Tabela 2. Matriz de comparao par a par dos subfatores do uso e ocupao da terra ................................. 228 Tabela 3. Peso dos subfatores do uso e ocupao da terra ................................................................ 228 Tabela 4. Matriz de comparao par a par dos fatores ...................................................................... 229 Tabela 5. Peso dos fatores ..................................................................................................... 229

    Captulo 15

    Tabela 1. Coordenadas dos pontos definidos para as coletas de gua na rea de estudo representada pela bacia hidrogrfica do rio Itapemirim, ES .............................................................................................. 239 Tabela 2. Resultado do vetor de correlao entre a varivel cannica U1 e as componentes padronizadas do vetor X............................................................................................................................. 243 Tabela 3. Resultado do vetor de correlao da varivel cannica V1 com as componentes as padronizadas do vetor Y ............................................................................................................................ 245 Tabela 4. Valores dos pares de variveis cannicas (scores) para cada sub-bacia ...................................... 246 Tabela 5. Sntese dos dados amostrais para as variveis cannicas (scores) ............................................ 247

  • xix

    NDICE DE FIGURAS

    Captulo 1

    Figura 1. Exemplo de mancha, corredor e matriz ......................................................................... 28 Figura 2. Localizao da rea de estudo, bacia do rio Itapemirim, ES .................................................. 36 Figura 3. Distribuio das classes de tamanho dos fragmentos florestais na bacia do rio Itapemirim, ES .......... 37 Figura 4. Relao entre o nmero de fragmentos florestais e as suas respectivas reas das classes de tamanho na bacia do rio Itapemirim, ES ............................................................................................... 38

    Captulo 2

    Figura 1. Parques Estaduais de Forno grande e Pedra Azul com suas respectivas reas de amortecimento, e a proposta de ampliao para a Zona de Amortecimento do parque estadual Forno grande, no Estado do Esprito Santo ................................................................................................................. 44 Figura 2. Corredores A, B, C, D, E e F gerados pela metodologia de peso de menor custo e distncia para a interligao dos parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, Esprito Santo Brasil ...................... 49

    Captulo 3

    Figura 1. Localizao geogrfica da rea de estudo ...................................................................... 58 Figura 2. Aerofoto da cidade de Vitria-ES, disponibilizada pelo IEMA, ano 2007 .................................... 59 Figura 3. Etapas para elaborao do mapa de vegetao urbana de Vitria, ES ..................................... 60 Figura 4. Mapeamento da vegetao urbana da cidade de Vitria-ES, de acordo com diferentes classes de vegetao ...................................................................................................................... 63

    Captulo 4

    Figura 1. Localizao da rea de estudo ................................................................................... 69 Figura 2. Classificao visual do mosaico de fotos areas de 1970 .................................................... 76 Figura 3. Classificao supervisionada de imagem Landsat de 2002 ................................................... 77 Figura 4. Classificao visual de imagem SPOT 5m de 2005 ........................................................... 77 Figura 5. Evoluo temporal dos fragmentos florestais ................................................................... 78 Figura 6. Evoluo da cobertura da vegetao no municpio de Santa Maria de Jetib, ES, discriminada por estgio de regenerao da vegetao nativa .............................................................................. 79 Figura 7. Regenerao e desmatamento totais ocorridos nos ltimos 35 anos ........................................ 80

    Captulo 5

    Figura 1. Localizao do Horto Florestal no municpio de Alegre, ES .................................................. 85 Figura 2. Fluxograma metodolgico das correes geomtricas e radiomtricas das bandas espectrais das imagens LANDSAT 5 TM de 1987 e 2010 .................................................................................. 87 Figura 3. Fluxograma metodolgico das anlises temporais por meio dos ndices de vegetao ................... 91 Figura 4a. Mudanas da cobertura vegetal do Horto Florestal Municipal Laerth Paiva Gama, Alegre, ES por meio do NDVI .................................................................................................................. 94 Figura 4b. Mudanas da cobertura vegetal do Horto Florestal Municipal Laerth Paiva Gama, Alegre, ES por meio do NRVI .................................................................................................................. 95 Figura 4c. Mudanas da cobertura vegetal do Horto Florestal Municipal Laerth Paiva Gama, Alegre, ES por meio do SAVI .................................................................................................................. 96 Figura 4d. Mudanas da cobertura vegetal do Horto Florestal Municipal Laerth Paiva Gama, Alegre, ES por meio do RVI ................................................................................................................... 96 Figura 4e. Mudanas da cobertura vegetal do Horto Florestal Municipal Laerth Paiva Gama, Alegre, ES por meio do CTVI .................................................................................................................. 97

    Captulo 6

    Figura 1. Bacia do crrego horizonte, Alegre-ES .......................................................................... 102 Figura 2. Perda de solo nas APPs para o cenrio 1, divida em classes ............................................... 107 Figura 3. Perda de solo nas APPs para o cenrio 2 divida em classes ................................................ 109

    Captulo 7

    Figura 1. rea de estudo, permetro urbano do Municpio de Guau, ES .............................................. 116 Figura 2. Permetro urbano do municpio de Guau, ES, fotointerpretado com quatorze classes de uso e ocupao da terra ............................................................................................................. 120 Figura 3. Fluxograma metodolgico para elaborao dos mapas das reas de risco a inundao correspondente

  • xx

    das etapas 1,2 e 3 ............................................................................................................ 121

    Figura 4. rea de inundao gerada pelo mtodo coletado em campo ................................................. 122 Figura 5. Mapa das reas de risco de inundao gerado pelo mtodo AHP ........................................... 123 Figura 6. rea susceptvel de altssimo risco a inundao gerado pelo RIG ........................................... 124 Figura 7. Comparao e sobreposio entre as duas reas obtidas pelos mtodos AHP e pelo mtodo coletado em campo ...................................................................................................................... 124

    Captulo 8

    Figura 1. Localizao da rea de pesquisa ................................................................................ 128 Figura 2. Possveis direes de escoamento, codificadas em um sistema de base 2, para cada uma das clulas do MDE ........................................................................................................................ 131 Figura 3. Variao altimtrica obtida pelo modelo digital de elevao hidrologicamente consistente (MDEHC) para a rea de estudo ........................................................................................................ 133 Figura 4. Diagrama de disperso entre as altitudes interpoladas do MDEHC e as de referncia coletas em campo .......................................................................................................................... 133 Figura 5. Mapa de declividade da sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre ES, obtido por meio do MDEHC ........................................................................................................................ 134 Figura 6. Direo de escoamento para a sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre ES, obtido por meio do MDEHC .............................................................................................................. 135 Figura 7. Coincidncia (verde) da hidrografia mapeada (azul) com a hidrografia numrica (preto) do MDEHC .... 136

    Captulo 9

    Figura 1. Localizao da sub-bacia hidrogrfica no municpio de Rio Novo do Sul, ES .............................. 142 Figura 2. Uso e ocupao da terra na sub-bacia hidrogrfica em estudo, obtido por meio de fotointerpretao de fotografia area ............................................................................................................... 149 Figura 3. Trechos relativamente uniformes percorridos pelo escoamento superficial (A a M), desde o ponto mais remoto at o exutrio da sub-bacia ......................................................................................... 151

    Captulo 10

    Figura 1. Sub-bacia do crrego Horizonte, Alegre-ES .................................................................... 159 Figura 2. Fluxograma referente mosaicagem das imagens e gerao do mapa de uso da terra para os cenrios 01 e 02 .............................................................................................................. 160 Figura 3. Fluxograma da metodologia utilizada para a delimitao das APPs de curso de curso dgua (ETAPA 1) e nascentes (ETAPA 2) para os cenrios 01 e 02 ...................................................................... 161 Figura 4. Fluxograma da metodologia utilizada para a delimitao das APPs de declividade para os cenrios 01 e 02 ............................................................................................................................. 162 Figura 5. Fluxograma da metodologia utilizada para a delimitao das APPs de linha de cumeada e topo de morro, para os cenrios 01 e 02, adaptado de Hott. et al (2005) ........................................................ 163 Figura 6. Composio colorida normal e falsa-cor para o cenrio 02 para a sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre-ES ......................................................................................................... 165 Figura 7. Uso e ocupao da terra da sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES, considerando o cenrio 01 e 02 ................................................................................................................ 166 Figura 8. Localizao dos pontos amostrais de campo para estimativa do ndice Kappa (K), para a sub-bacia do crrego Horizonte, Alegre, ES ............................................................................................... 171 Figura 9. Validao cruzada do mapa fotointerpretado para o cenrio 01 e o mapa de verdade de campo da sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES ................................................................. 171 Figura 10. Validao cruzada do mapa interpretado para o cenrio 02 e o mapa de verdade de campo da sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES ...................................................................... 172 Figura 11. Confronto de uso e ocupao da terra com as APPs sem sobreposio para a sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES, considerando o cenrio 01 ........................................................... 173 Figura 12. Confronto de uso e ocupao da terra com as APPs sem sobreposio para a sub-bacia hidrogrfica do crrego Horizonte, Alegre, ES, considerando o cenrio 02 ........................................................... 173

    Captulo 11

    Figura 1. Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul - ES com suas respectivas reas de amortecimento 179 Figura 2. Etapas desenvolvidas na determinao das APPs do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul, ES ............................................................................................................... 182 Figura 3. Mapa da localizao das APPs de cursos dgua do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul ES segundo o Substitutivo ao projeto de Lei 1876/99 ................................................... 183 Figura 4. Mapa da localizao das APPs de declividade do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul ES segundo a legislao vigente Lei 4771/65 ............................................................ 184 Figura 5. Mapa da localizao das APPs de topo de morro do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul ES segundo a legislao vigente Lei 4771/65 ............................................................

    184

  • xxi

    Figura 6. Mapa da localizao das APPs de lagos e lagoas do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul segundo a legislao vigente Lei 4771/65 ..................................................................

    185 Figura 7. Mapa da localizao das APPs de lagos e lagoas do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul ES segundo o Substitutivo ao projeto de Lei 1876/99 ...................................................

    185 Figura 8. Mapa da localizao das APPs do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul ES segundo o Substitutivo ao projeto de Lei 1876/99 .....................................................................

    187 Figura 9. Mapa da localizao das APPs totais do entorno dos Parques Estaduais Forno Grande e Pedra Azul ES comparando a Lei vigente 4771/65 e o substitutivo ao projeto de Lei 1876/99 ............................

    187

    Captulo 12 Figura 1. Localizao da rea de estudo, destacando-se os dois maiores afluentes do reservatrio de Trs Marias .........................................................................................................................

    193

    Figura 2. rea de proteo de uma nascente ............................................................................. 198 Figura 3. Identificao do tero superior de uma encosta (T: topo do morro; B: base do morro; h: altura do morro) ..........................................................................................................................

    199

    Figura 4. Identificao da APP em topo de morro ........................................................................ 200

    Figura 5. Faixa de proteo permanente (verde) ao redor de um reservatrio artificial ............................... 201 Figura 6. Caracterizao das reas de preservao permanente para tabuleiros ou chapadas ..................... 202 Figura 7. Rede hidrogrfica vetorial da regio de estudos, destacando os limites das quatro sub-bacias utilizadas para se recortar a base de dados para interpolao ...........................................................

    203 Figura 8. Espacializao das categorias de APPs ao longo da bacia hidrogrfica da hidreltrica de Trs Marias, Minas Gerais ..................................................................................................................

    205 Figura 9. Espacializao dos conflitos legais de uso da terra na bacia hidrogrfica da hidreltrica de Trs Marias, Minas Gerais .........................................................................................................

    206

    Captulo 13 Figura 1. Mapa hipsomtrico da microbacia do crrego Jacar-ES ..................................................... 214 Figura 2. Mapa de declividades classificadas de acordo com a EMBRAPA (1979) para a microbacia do crrego Jacar-ES ......................................................................................................................

    215

    Figura 3. Mapa de uso e cobertura vegetal da microbacia do crrego Jacar-ES ..................................... 216

    Figura 4. Mapa de potencial de risco de eroso para a microbacia do crrego Jacar-ES ........................... 217

    Figura 5. Curva hipsomtrica da microbacia hidrogrfica ................................................................ 219

    Figura 6. Retngulo equivalente para a bacia do crrego Jacar ....................................................... 219

    Figura 7. Perfil longitudinal do curso dgua principal .................................................................... 220

    Captulo 14 Figura 1. Fluxograma das etapas para obteno do mapa de perigo de incndio ..................................... 230

    Figura 2. Mapa do perigo de incndios florestais para a regio em estudo com a diviso em classes .............. 232

    Figura 3. Mapa do perigo de incndios florestais para a regio em estudo sem a diviso em classes .............. 233

    Figura 4. Distribuio das reas de acordo com o mapa de perigo de incndio florestal ............................. 234

    Captulo 15 Figura 1. Localizao dos pontos de amostragem para coleta de gua na bacia hidrogrfica do rio Itapemirim, ES ..............................................................................................................................

    239

    Figura 2. Localizao das 13 (treze) sub-bacias hidrogrficas, ES ..................................................... 240 Figura 3. Fluxograma metodolgico de todas as etapas exemplificadas desenvolvidas no estudo .................. 244

    Figura 4. Disperso das variveis cannicas: ndice de degradao da gua versus ndice de uso do solo ....... 248

  • 22

    INTRODUO

    S GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AOS RECURSOS FLORESTAIS

    Alexandre Rosa dos Santos Joo Batista Pavesi Simo Jrferson Luiz Ferrari Fabricio Moulin Mota

    Com a grande mobilizao mundial em assuntos relacionados s mudanas climticas, mais especificamente ao aumento de concentrao de carbono na atmosfera e suas implicaes na alterao da temperatura do planeta, aliado ocorrncia de episdios cada dia mais frequentes de fenmenos climticos extremos, como furaces, tempestades, chuvas torrenciais e secas prolongadas, tem-se investido muito em pesquisas para gerao de energias chamadas limpas, ao passo que aumentam as presses, por parte de governos e da sociedade civil, para a reduo nas emisses de carbono a partir da combusto de combustveis fsseis e das queimadas, dentre outras.

    Acordos internacionais e interesses comerciais tendem a utilizar de procedimentos e tecnologias que atendam aos anseios de uma populao que, se por um lado continua crescendo e demandando mais e mais os recursos naturais por outro, insiste em apontar para caminhos que encontrem alternativas menos agressivas ao ambiente, o que se entende utopicamente por sustentabilidade.

    A exemplo do que ocorre em inmeras reas do conhecimento e do desenvolvimento humano, o Setor Florestal se beneficia enormemente dos avanos das Geotecnologias, definidas como todas as tecnologias relacionadas s informaes espaciais (Geoinformao). Esse conceito abrange a aquisio, processamento, interpretao (ou anlise) de dados ou informaes espacialmente referenciadas, apoiadas pelos Sistemas de Informaes Geogrficas, Sensoriamento Remoto, Geoestatstica, Cartografia, Geodsia e outros.

    Tarefas que antes eram morosas e realizadas com grande dificuldade, agora podem ser concretizadas rapidamente e com melhores resultados, tais como: delimitao de corredores ecolgicos, estudo de ecologia da paisagem, manejo de bacias hidrogrficas, risco de incndios florestais, risco de inundao, monitoramentos e adequaes ambientais, projetos de implementao e conduo de macios florestais, zoneamentos ambientais, planos de manejo de unidades de conservao, dentre outras.

  • 23

    Diante do exposto, cada vez mais as pesquisas aplicadas aos recursos florestais dependero das Geotecnologias, pois sabe-se que a localizao um componente vital para a tomada de deciso e que, no futuro, com o avano tecnolgico, sero implementadas novas formas de obteno e processamento de dados espaciais.

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    CAPTULO 1

    USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA ESTUDO DA FRAGMENTAO FLORESTAL COM BASE EM PRINCPIOS DE

    ECOLOGIA DA PAISAGEM

    Daiani Bernardo Pirovani Aderbal Gomes da Silva Alexandre Rosa dos Santos Roberto Avelino Ceclio Sebastio Venncio Martins Jos Marinaldo Gleriani

    1 Introduo

    A ecologia de paisagens surgiu a partir da premissa de que as questes ambientais, em geral, extrapolam as reas de atuao de vrias cincias, o que torna necessrio para sua compreenso que se tenha uma viso integrada de ambos os aspectos fsicos e ecolgicos de sistemas naturais. O termo ecologia de paisagens foi empregado pela primeira vez em 1939, pelo biogegrafo alemo Carl Troll, apenas quatro anos depois de Tansley (1935) ter introduzido o conceito de ecossistema e, o ponto de partida da ecologia da paisagem muito semelhante ao da ecologia de ecossistema, porm, a definio de paisagem difere grandemente da definio de ecossistema. Enquanto Tansley, ao definir ecossistema, deixa claro que se trata de um sistema, onde h interdependncia de seus componentes, existncia de um ciclo de matria e de mecanismos de auto-regulao (TROPPMAIR, 2000), para Troll (1971) a noo bsica de paisagem a espacialidade, a heterogeneidade do espao onde o homem habita. Em comparao com demais reas, a ecologia da paisagem pode ser considerada uma rea emergente. Esta possui duas abordagens distintas apresentadas por Risseret et al. (1984): uma nascida na Europa, em meados do sculo passado (abordagem geogrfica), e outra mais jovem, que surgiu a partir de um workshop norte americano em Illinois (abordagem ecolgica). Existem vrias definies para o termo ecologia da paisagem, dependendo do tipo de abordagem e autores. A principal diferena entre a ecologia da paisagem e a ecologia tradicional est no fato de que a ecologia abrange o estudo das inter-relaes verticais entre plantas, animais, ar, gua e solo dentro de uma unidade espacial homognea, enquanto a

  • 25

    ecologia da paisagem envolve o estudo das inter-relaes horizontais entre as diversas unidades espaciais presentes em determinada rea de estudo. Para Forman e Godron (1986) a ecologia de paisagens entendida como o estudo da estrutura, funo e dinmica de reas heterogneas compostas por ecossistemas interativos. Segundo Turner (1989), trata-se de uma rea de conhecimento que d nfase s escalas espaciais amplas e aos efeitos ecolgicos do padro de distribuio espacial dos ecossistemas. Risser et al. (1984), a define como uma rea de conhecimento que considera o desenvolvimento e a dinmica da heterogeneidade espacial, as interaes e trocas espaciais e temporais por meio de paisagens heterogneas, as influncias da heterogeneidade espacial nos processos biticos e abiticos e o manejo da heterogeneidade espacial. A ecologia de paisagens segundo Naveh e Lieberman (1994) uma cincia interdisciplinar que lida com as interaes entre a sociedade humana e seu espao de vida, natural e construdo. Esta ltima definio aponta para uma ecologia humana de paisagens, representando a abordagem geogrfica. As demais definies apontam para uma ecologia espacial de paisagens preocupada com a consequncia dos padres espaciais e a forma pela qual a heterogeneidade se expressa nos processos ecolgicos, representando assim a abordagem ecolgica. O sensoriamento remoto e os Sistemas de Informaes Geogrficas (SIGs) so as tcnicas de geotecnologias mais empregadas em estudos de ecologia da paisagem (YOUNG e MERRIAM, 1994). Para Turner e Carpenter (1998) essas tcnicas tornaram-se essenciais em ecologia da paisagem, porque tm a capacidade de caracterizar no espao e no tempo, os padres de uso e cobertura da terra, que so a base para posterior quantificao da estrutura e definio dos padres da paisagem. Para a ecologia da paisagem os SIGs so uma ferramenta fundamental, especialmente quando permitem a manipulao de modelos e dados reais e a transferncia de informaes implcitas para anlises explcitas (FARINA, 1998), como o caso da caracterizao quantitativa da estrutura de uma paisagem a partir de seu mapa de uso e cobertura da terra. Para aplicao de ndices de ecologia da paisagem necessrio que se possua um mapeamento das classes de uso e ocupao da terra, obtido pela classificao de imagens ou por tcnicas de fotointerpretao. Segundo Lang e Blaschke (2009) nos ltimos anos, ao lado de uma pesquisa intensa sobre os comportamentos de ndices e de sua relevncia ecolgica, foram produzidos diversos pacotes de aplicativos computacionais que disponibilizam, de formas diferentes, mtricas descritoras de estruturas. Esses programas caracterizam a fragmentao de uma paisagem, fornecendo valores quantitativos de extenso de rea e

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    de distribuio espacial dos diferentes tipos de fragmentos que compem uma paisagem (HESSBRURG et al., 2000). Para Blaschke (2000) o programa Fragstats de MacGarigal e Marks (1995), trata-se da ferramenta mais abrangente para a anlise quantitativa da estrutura da paisagem. No entanto, deve-se ressaltar que devido ao seu direcionamento propositalmente universal e apesar da grande documentao, no facilita ao usurio o processo de escolha, em razo da enorme quantidade de possveis valores de medio, ento, entre outros motivos alguns produtos alternativos foram desenvolvidos. O aplicativo computacional ArcGIS da empresa ESRI , pela medio das licenas, o mais difundido de SIGs no mundo inteiro, e encontra-se na verso 10, reunindo um grande nmero de mtodos de anlise. Para a avaliao de mtricas da paisagem muito utilizado a extenso gratuita para o ArcGIS Patch Analyst (REMPEL, 2003). Segundo Lang e Blascke (2009), essa extenso fornece essencialmente mtricas do Fragstats, porm em forma comprimida.

    2 Principais conceitos em ecologia da paisagem

    2.1 Estrutura da paisagem

    O termo paisagem apresenta grande diversidade de conceitos. Contudo, na maioria deles, menciona-se a noo de espao aberto, espao vivenciado ou de espao de inter-relao do homem com o seu ambiente. Considerando a paisagem simplesmente como uma rea heterognea composta por diferentes classes de uso da terra, esta apresenta trs caractersticas fundamentais que devem ser estudadas: estrutura; funo e; alteraes. Os autores Forman e Godron (1986) definem cada uma dessas caractersticas a serem estudadas na paisagem:

    (1) estrutura: relao espacial entre diferentes ecossistemas ou elementos presentes na paisagem, ou seja, a distribuio da energia, dos materiais e espcies em relao ao tamanho, forma, nmero, tipo e configurao dos ecossistemas;

    (2) funo: refere-se interao entre os elementos espaciais, que so o fluxo de energia, materiais e organismos dos ecossistemas componentes e;

    (3) alteraes: mudanas na estrutura e funo do mosaico ecolgico, ocorridas na paisagem ao longo do tempo.

  • 27

    As alteraes ocorridas em uma paisagem durante certo intervalo de tempo podem ser obtidas simplesmente com um estudo de evoluo temporal por meio do mapeamento das classes de uso e ocupao da terra. No entanto quando se quantifica a estrutura da paisagem, obtm-se maior detalhamento das alteraes ocorridas e da funo da paisagem. Assim sendo, fica evidenciada a importncia da caracterstica estrutura dentro da ecologia da paisagem sendo esta, composta pelos elementos fragmento, corredor e matriz. Os fragmentos so os menores elementos observveis da paisagem e a mais importante unidade espacial a ser estudada e descritos por alguns autores como patches ou manchas. A matriz pode ser considerada como o meio onde esto contidas as outras unidades, representando um estado atual do habitat intacto e alterado ou antropizado. Neste contexto, a matriz representa o tipo de elemento com maior conectividade e que ocupa a maior extenso na paisagem incluindo manchas e corredores de diferentes tipos. De maneira geral, quando se realiza estudos em paisagens antropizadas, onde houve a remoo da vegetao natural, as manchas so os fragmentos florestais, que esto inseridos em uma matriz que abrange a maior parte da paisagem. Neste caso os usos antrpicos (pastagem, agricultura, rea urbana, entre outras). Este um exemplo convencional, ou seja, o que normalmente se encontra, mas no se deve tomar como regra que sempre as manchas de uma paisagem sero os fragmentos florestais e a matriz o ambiente antropizado que o envolve. Pode-se tomar como base outro exemplo: imagine uma paisagem extensa de floresta na regio amaznica onde alguns locais esto sendo desmatados para formao de pastagem, neste caso, as manchas da paisagem so os pontos de desmatamento e a extensa rea florestal que os envolve a matriz. Os componentes da estrutura da paisagem, mancha, corredor e matriz, esto representados na Figura 1. Via de regra, o que interessa na ecologia da paisagem so os fragmentos florestais. Nesse caso, os corredores so representados como estruturas lineares, conectando as manchas, desempenhando um importante papel para espcies de animais migratrios, contribuindo significativamente para o aumento da variedade de espcies e do conjunto de indivduos.

  • 28

    Figura 1. Exemplo de mancha, corredor e matriz.

    2.2 Por que e como quantificar paisagens?

    A capacidade de quantificar a estrutura da paisagem um pr-requisito para o estudo da funo e mudana de paisagem. Por este motivo, tem-se desenvolvido mtodos de quantificao dessa. Os ndices utilizados em ecologia da paisagem representam novos mtodos para a quantificao dos padres espaciais e para a comparao entre paisagens, permitindo a identificao de suas principais diferenas ou mudanas em escala temporal e determinando as relaes entre os processos funcionais e os padres das paisagens. A variedade de ndices ou mtricas existentes em ecologia da paisagem levou autores como McGarigal e Marks (1995) a agruparem esses ndices nas seguintes categorias: ndices de rea; ndices de densidade, tamanho e variabilidade mtrica dos fragmentos; ndices de forma; ndices de borda; ndices de rea central; ndices de proximidade; ndices de diversidade e; ndices mtricos de contgio e espalhamento. Algumas das mtricas descritivas da estrutura da paisagem so calculadas em funo de cada mancha ou fragmento enquanto outras, so obtidas ao nvel de toda a paisagem para uma dada regio amostral. No geral, a anlise de uma s mtrica no adequada para caracterizar a estrutura de uma paisagem. Assim, se apresentar uma breve reviso das mtricas encontradas na literatura.

  • 29

    2.2.1 ndices de rea

    Os ndices ou mtricas de rea quantificam o tamanho dos fragmentos e, no geral, so a base do conhecimento da paisagem, isto porque so mtricas utilizadas por muitas outras, sendo teis para estudos ecolgicos. A seguir so apresentadas as frmulas dos ndices de rea propostas por McGarigal e Marks (1995):

    a) rea da classe (CA )

    1=

    =

    n

    i

    ciCA (eq.1)

    Em que, CA : soma das reas de todas as manchas que pertencem a uma determinada classe e; ci : rea da i-sima mancha correspondente classe avaliada.

    b) rea da paisagem (TLA)

    n

    1iAiTLA

    =

    = (eq.2)

    Em que, TLA

    : soma das reas de todas as manchas na paisagem e;

    iA : rea da i-sima mancha dentro da paisagem total.

    2.2.2 ndices de densidade e tamanho

    Os ndices de densidade, tamanho e variabilidade mtrica so medidas da configurao da paisagem. Como exemplo, tm-se: o nmero de fragmentos; o tamanho mdio dos fragmentos nas suas respectivas classes; o desvio padro e; o coeficiente de variao do tamanho. A seguir, so apresentadas as frmulas dos ndices de densidade e tamanho propostas por McGarigal e Marks (1995):

    a) Nmero de manchas ( NUMP )

    Quantifica o nmero de fragmentos ou manchas existentes em cada classe ou na paisagem.

  • 30

    n

    1iniNUMP

    =

    = (eq.3)

    Em que, NUMP : nmero total de fragmentos dentro da paisagem e; ni : nmero de fragmentos da classe i.

    b) Tamanho mdio dos fragmentos ( MPS ):

    calculado com base na rea total da classe e de seu respectivo nmero de fragmentos, o que permite estimar o tamanho mdio para seus fragmentos.

    ni

    aijMPS

    n

    j

    1== (eq.4)

    Em que, aij

    : rea do fragmento i na classe j; j : 1 a n nmero de fragmentos e;

    in : nmero de fragmentos da classe.

    c) Desvio padro do tamanho mdio de fragmentos ( PSSD )

    uma medida de variao absoluta. Para o tamanho, expressa, em mdia, o quanto os valores observados variam em relao sua mdia.

    2

    1= 1=

    =

    ni

    aijaijPSSD

    n

    j

    n

    j (eq.5)

    Em que, aij : rea do fragmento i na classe j; j : 1 a n nmero de fragmentos e;

    in : nmero de fragmentos da classe i.

    d) Coeficiente de variao do tamanho mdio de fragmentos ( PSCoV )

    uma medida de variao relativa. Dessa maneira, quantifica a variao dos dados em funo da mdia.

  • 31

    100=MPSPSSD

    PSCoV (eq.6)

    Em que, PSSD : desvio padro do tamanho dos fragmentos e; MPS : tamanho mdio dos fragmentos.

    2.2.3 ndices de borda

    O aumento na proporo de bordas eleva a temperatura do ar e o dficit de presso de vapor, estendo-se por muitos metros para dentro dos fragmentos. Esse processo promove um conjunto de mudanas no equilbrio do ambiente, alterando as relaes ecolgicas entre populaes da fauna, flora e meio abitico (RIBEIRO e MARQUES, 2005). Os ndices de borda usualmente so considerados como representantes da configurao da paisagem, porm nem sempre sua distribuio espacial explcita. A seguir so apresentadas as frmulas dos ndices de borda propostas por McGarigal e Marks (1995):

    a) Total de Bordas (TE )

    1=

    =

    n

    i

    eiTE (eq.7)

    Em que, TE : soma de todas as bordas da classe ou paisagem; ei : borda da i-sima mancha.

    b) Densidade de bordas ( ED )

    Representa a quantidade de bordas relativa rea da classe ou paisagem em metros por hectare.

    TLATE

    ED = (eq.8)

    Em que, ED : densidade de bordas; TE : total de bordas e; TLA : rea total da paisagem.

  • 32

    2.2.4 ndices de forma

    Quanto aos ndices de forma, so responsveis pela configurao da paisagem. Para quantificao desta varivel, necessrio adotar-se uma paisagem padro para efeito de comparao. A relao entre o permetro e a rea de um fragmento de habitat est diretamente ligada forma desse fragmento. Quanto menor for essa relao, menor tambm ser a borda e vice-versa. A seguir so apresentadas as frmulas dos ndices de forma propostas por McGarigal e Marks (1995):

    a) ndice de forma mdia ( MSI ):

    Expressa a forma mdia dos fragmentos da classe avaliada, em funo da razo mdia permetro/rea de seus fragmentos, comparada a uma forma padro. Quando se utiliza o formato vetorial poligonal para os mapas, a forma padro representada por um crculo. Quando se utiliza o formato matricial ou raster, essa forma padro se constitui em um quadrado. Dessa maneira, o ndice de forma mdio igual a 1 quando todas as manchas ou fragmentos forem circulares (para polgonos) ou quadrados (para raster) e aumenta com a irregularidade de forma de mancha crescente.

    niaij

    pij

    MSI

    n

    j

    1=

    25,0

    = (eq.9)

    Em que, aij : rea do fragmento i na classe j; pij : permetro do fragmento ij; j : 1 a n nmero de fragmentos e; ni : nmero de fragmentos da classe i.

    b) ndice de forma mdia ponderado pela rea ( AWMSI ):

    calculado de maneira semelhante ao ndice de forma mdia (MSI). No entanto, a mdia ponderada de acordo com a rea dos fragmentos. Dessa maneira, fragmentos de maior tamanho recebem um peso maior.

  • 33

    1=1=

    25,0

    =

    n

    jn

    jaij

    aijaij

    pijAWMSI (eq.10)

    Em que, aij : rea do fragmento i na classe j; pij : permetro do fragmento ij e; j : 1 a n nmero de fragmentos.

    c) Dimenso fractal da mancha mdia ( MPFD ):

    A dimenso fractal tambm uma medida do ndice de forma, sendo obtida multiplicando por 2 vezes o logartmo do permetro do fragmento e dividindo pelo logaritmo da rea do fragmento. A mtrica dimenso fractal ( MPFD) se diferencia do ndice de forma mdia ( MSI ) por variar de 1 a 2, tornando-se uma melhor alternativa de representao, sendo que MSI varia de 1 ao infinito.

    ( )aij

    pijMPFD

    ln25,0ln2

    = (eq.11)

    Em que, aij : rea do fragmento i na classe j e; pij : permetro do fragmento ij.

    2.2.5 ndices de proximidade

    Estas mtricas quantificam a configurao da paisagem. A proximidade entre os fragmentos importante para os processos ecolgicos, e tem implcito em seus resultados o grau de isolamento dos fragmentos (VOLOTO, 1998; FORMAN e GODRON, 1986). A mtrica de distncia do vizinho mais prximo tem como limitao o fato de no considerar a heterogeneidade da vizinhana, visto que, ao nvel de classe, s so computadas manchas da mesma classe. As frmulas dos ndices de proximidade propostas por McGarigal e Marks (1995) so apresentadas a seguir:

  • 34

    a) Distncia mdia do vizinho mais prximo entre fragmentos ( MNN ):

    Quantifica a distncia mdia entre os fragmentos de mesma classe. Pode ser calculado pela formula:

    in

    hijMNN

    n

    j

    '

    =

    1=

    (eq.12)

    Em que, hij : distncia (m) do fragmento ijao vizinho mais prximo de mesma classe e;

    i'n : nmero de fragmentos da classe i na paisagem, que tenha vizinho prximo.

    b) ndice de proximidade mdia ( MPI ):

    Quantifica a distncia mdia entre fragmentos, tendo por base um raio previamente determinado. O ndice de proximidade mdia obtido pela soma de cada rea dos fragmentos de mesma classe, divididos pela distncia euclidiana borda-a-borda respectiva, considerando somente os fragmentos dentro do raio de busca.

    nihijsaijs

    MPI

    n

    1jn

    1s

    = =

    = (eq.13)

    Em que, s : nmero de fragmentos dentro de uma vizinhana especfica; aijs : rea (m) do fragmento dentro de uma vizinhana especfica de fragmento ij ; hijs: distncia entre fragmentos ijs e fragmentos ij ; j : 1 a n nmero de fragmentos e; ni : nmero de fragmentos da classe i .

    Para o ndice de proximidade dos fragmentos, quanto maior o valor do ndice, maior ser distncia entre fragmentos, isto , maior ser o grau de isolamento entre os fragmentos do raio de busca.

    2.2.6 ndices de rea central

    Os ndices de rea central ou rea nuclear refletem tanto a composio quanto a configurao de uma paisagem e, na maioria dos casos, dependem de outros ndices

  • 35

    (densidade, nmero de fragmentos, ndices de borda e de forma) para serem melhor interpretados. As mtricas relacionadas aos ndices de rea central podem ser obtidas conforme proposta de McGarigal e Marks (1995):

    a) ndice de rea nuclear total (TCAI ):

    Quantifica a porcentagem da classe ocupada com rea nuclear, desconsiderando a faixa referente a borda. Para os ndices de rea nuclear, dever ser adotada uma faixa com largura de buffer, representando o efeito de borda. O TCAI expresso pela frmula:

    100aij

    aijTCAI

    n

    1j

    n

    1je

    =

    =

    =

    (eq.14)

    Em que, eaij : rea interior do fragmento ij ;

    aij : rea do fragmento ina classe j e; j = 1 a n nmero de fragmentos.

    b) Nmero de fragmentos com rea nuclear ( NCA):

    Expressa o nmero de fragmentos que possuem rea nuclear, desconsiderando o efeito de borda, para cada classe. determinado pela frmula:

    n

    1jeijnNCA

    =

    = (eq.15)

    Em que,

    ijne : nmero de reas interiores dos fragme