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Geotecnologias Geotecnologias à à cartografia cartografia tem tem á á tica: tica: gvSIG gvSIG ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS SEÇÃO LOCAL DE M. C. RONDON Cleverson Alexsander Reolon Cleverson Alexsander Reolon

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Geotecnologias Geotecnologias àà cartografia cartografia

temtemáática: tica: gvSIGgvSIG

ASSOCIAÇÃO DOS

GEÓGRAFOS BRASILEIROS SEÇÃO LOCAL DE M. C. RONDON

Cleverson Alexsander ReolonCleverson Alexsander Reolon

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CLEVERSON ALEXSANDER REOLON

GEOTECNOLOGIAS À CARTOGRAFIA TEMÁTICA: gvSIG

ASSOCIAÇÃO DOS

GEÓGRAFOS BRASILEIROS SEÇÃO LOCAL DE M. C. RONDON

2008

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

(Biblioteca da UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon – PR., Brasil) Reolon, Cleverson Alexsander R424g Geotecnologias à cartografia temática: GvSIG/ Cleverson

Alexsander Reolon. – Marechal Cândido Rondon: AGB, 2008. 54 p. ISBN: 978-85-7644-128-1 1. Geografia. 2.Cartografia. 3. Sistema de Informação

Geográfica.II. Título.

CDD 21.ed. 526

CIP-NBR 12899

Ficha catalográfica elaborada por Helena Soterio Bejio CRB-9/965

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Comissão Editorial Djoni Roos Diane Daniela Gemelli Fernando Heck Gabriel Rodrigues da Silva Ivanildo Vieira Lima João Edmilson Fabrini Leandro Daneluz Gonçalves Leandro Neri Bortoluzzi Marcelo Dornelis Carvalhal Solange Queiroz Ribeiro Terezinha Brumatti Carvalhal

Diretoria Executiva (Gestão 2007/2009) Diretor: Ivanildo Vieira Lima

Vice-Diretor: João Edmilson Fabrini Secretários(as): Diane Daniela Gemelli

Leandro Neri Bortoluzzi Tesoureiro: Marcelo Dornelis Carvalhal

Walter Junior Ferrari Secretária de Publicação: Terezinha Brumatti Carvalhal

Secretário de Divulgação: Djoni Roos Endereço: Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), Seção Local de Marechal Cândido Rondon Rua Pernambuco, 1777 – Centro, prédio da UNIOESTE Marechal Cândido Rondon – Paraná – Brasil CEP: 85960-000 Fone: (45) 3284-7870 e-mail: [email protected]

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SUMÁRIO

Introdução........................................................................................................... 05 1 gvSIG................................................................................................................ 08 1.1 Apresentação ................................................................................................. 08

1.2 Funcionamento do gvSIG............................................................................... 08

2 Criação de um projeto..................................................................................... 09 3 Criação de um documento View .................................................................... 09 3.1 Inserção de camadas de informações em um documento View .................... 10

3.2 Ajuste das propriedades de um documento View .......................................... 12

3.2.1 Nome e outras informações pertinentes...................................................... 13

3.2.2 Propriedades de medida do mapa .............................................................. 13

3.2.3 Projeção cartográfica................................................................................... 13

4 Inserção e configuração de um mapa de localização .................................. 13 4.1 Ajuste das propriedades visuais de um mapa de localização ........................ 14

5 Seleção de feições geográficas desejadas ................................................... 15

5.1 Seleção por intermédio do cursor................................................................... 15

5.2 Seleção por intermédio da tabela de atributos ............................................... 16

5.3 Seleção por intermédio do construtor de consultas........................................ 17

6 Conversão das feições selecionadas para um novo arquivo shapefile ..... 17 7 Ajuste das propriedades visuais de uma camada de informações ............ 19 7.1 Símbolo único (Unique symbols).................................................................... 20

7.2 Valor único (Unique values) ........................................................................... 21

7.3 Intervalos (Intervals) ....................................................................................... 21

7.3.1 Intervalos iguais (Equal intervals)................................................................ 22

7.3.2 Intervalos naturais (Natural intervals) .......................................................... 23

7.3.3 Por quantil (Quantile interval) ...................................................................... 24

8 Criação de um arquivo de formato shapefile................................................ 25 8.1 Editoração do nome e escolha do tipo de formato vetorial............................. 26

8.2 Configuração dos campos de atributos .......................................................... 26

8.2.1 Campo......................................................................................................... 27

8.2.2 Tipo ............................................................................................................. 27

8.2.3 Tamanho ..................................................................................................... 28

8.3 Definição do nome e caminho do arquivo shapefile ....................................... 28

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8.4 Criação dos pontos relativos à classe de feições da nova camada de

informações.......................................................................................................... 29

9 Identificação das feições de uma camada de informações......................... 31 10 Agregação de novos campos de atributos ao banco de dados da

camada de informações ativa ...................................................................... 33 11 Criação de arquivos de formato shape com o auxílio de ferramentas de

geoprocessamento ....................................................................................... 35 11.1 Ferramentas de análise do gvSIG................................................................ 35

11.1.1 Análise de proximidade ............................................................................. 35

11.1.2 Sobreposição de camadas ........................................................................ 36

11.1.3 Geometria computacional.......................................................................... 38

11.1.4 Agregação de polígonos............................................................................ 38

11.2 Ferramentas de conversão do gvSIG........................................................... 39

11.3 Criação de uma camada de informações geográficas mediante o uso da

ferramenta de geoprocessamento Clip ........................................................ 39

12 Criação de um documento Map ................................................................... 42 12.1 Ajuste das propriedades de um documento Map ......................................... 43

12.2 Inserção de elementos gráficos em um documento Map ............................. 44

12.2.1 Adição de um título ao documento Map .................................................... 45

12.2.2 Inserção de um documento View .............................................................. 46

12.2.3 Inserção e configuração de uma escala .................................................... 47

12.2.4 Inserção de um elemento de orientação geográfica.................................. 47

12.2.5 Inserção e configuração de uma legenda.................................................. 48

12.2.6 Inserção de um mapa de localização ........................................................ 49

13 Exportação de um documento Map............................................................. 51 Considerações finais ......................................................................................... 52 Referências......................................................................................................... 53 Anexo I ................................................................................................................ 54

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INTRODUÇÃO

O gvSIG é um Sistema de Informações Geográficas (SIG)1 livre e de

código aberto (open source), ou seja, ele pode ser distribuído gratuitamente e ter

suas funções aprimoradas por seus usuários2. Trata-se, assim, de um software

(programa de informática) interessante às universidades e demais instituições

públicas do país, inclusive prefeituras, pois, além dos componentes de hardware

necessários (o computador em si), não demanda investimentos em aquisição e

licença de uso, e também não implica na aquisição de um sistema operacional

específico, pois roda em Windows, Linux e Mac OS, da Macintosh.

O gvSIG constitui um software que se destaca, ainda, por possuir

interface amigável e pela versatilidade, oferecendo funções de geoprocessamento

de camadas de informações geográficas dos tipos vetorial e raster.

Tais características fizeram do gvSIG, num curto período de existência,

um software amplamente aceito entre os profissionais da área de geotecnologias.

Suas potencialidades indicam tratar-se de um programa que merece atenção dos

bacharéis e licenciados em Geografia, haja vista a natureza desta ciência,

intimamente ligada aos mapas.

Visando o apoio ao desenvolvimento da ciência geográfica, o objetivo

desta apostila consiste na demonstração e ensinamento dos procedimentos básicos

de visualização, consulta, manipulação, tratamento e análise de informações

geográficas e geração de mapas temáticos3, ou cartogramas, com uso do gvSIG.

São abordadas, assim, as funções mais importantes dos SIG´s, tais como, criação e

edição de camadas de informações geográficas, geoprocessamento e elaboração de

mapas. 1 Geographic Information System (GIS), em inglês. 2 Em 2007, membros da Universidad de Extremadura, da Espanha, desenvolveram uma séria de extensões que ampliam os horizontes de aplicação do gvSIG. Trata-se de um conjunto de mais de 200 ferramentas de análise de dados do tipo vetorial ou raster, que podem ser incorporadas ao software (sem custo). Para executar o download deste conjunto de ferramentas, denominado Sextante, acesse <http://www.sextantegis.com/>. 3 Mapas temáticos dizem respeito a um tipo de representação, de qualquer escala, cujo foco são as informações exibidas em seu interior, podendo contemplar uma infinidade de objetivos, como apresentar a distribuição populacional de uma determinada área, sua densidade demográfica, a distribuição das indústrias ou das ocorrências de alguma doença epidêmica, etc.

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Optou-se pela elaboração de um material o mais didático possível, repleto

de exercícios práticos, para facilitar o aprendizado. Caso a execução de todos os

exercícios demonstrados sejam seguidas passo a passo, ao final, ter-se-á um mapa

temático semelhante ao apresentado na Figura 1.

Figura 1

Inicialmente, os recursos necessários à prática dos exercícios sugeridos

incluem, além do software gvSIG, as seguintes bases cartográficas: <world_car>,

<fundo_oceano_car>, <br_mun_2000_car>, <uf_car> e <princ_rod_br_car> (Quadro

1).

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Quadro 1

Shapefile Descrição <world_car> Camada de informações que representa os limites entre os

países do mundo

<fundo_oceano_car> Camada que representa os oceanos

<br_mun_2000_car> Camada de informações geográficas referente ao Censo Demográfico de 2000, sobre os municípios do Brasil

<uf_car> Camada de informações territoriais das unidades federativas do Brasil

<princ_rod_br_car> Camada ilustrativa das principais rodovias federais e estaduais do Brasil

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1 gvSIG

1.1 Apresentação

O gvSIG é um Sistema de Informações Geográficas (SIG) caracterizado

como software livre, podendo ser redistribuído ou modificado sob os termos da

Genaral Public License (GNU GPL)4. Este software, que continua a ser aprimorado,

fora lançado em 2005, tendo sido desenvolvido pelas instituições espanholas

Generalitat Valenciana e Iver Tecnologias de la Información S.A., dentre outros

colaboradores e co-financiadores, como a União Européia.

O gvSIG busca satisfazer as demandas dos usuários finais de

informações geográficas, em especial as demandas dos profissionais das áreas de

planejamento do setor público. Todavia, devido ao seu conjunto de funções, ele se

tornou extremamente interessante para o uso acadêmico e profissional na área de

geografia, dentre outras afins.

Dentre os formatos de arquivos vetoriais suportados pelo gvSIG, estão:

.shp, .dfx, .dwg 2000 e dgn. Embora, nesta apostila, não se incluam exemplos de

utilização de camadas de informações cujos dados são de formato raster, o gvSIG

também suporta este tipo de arquivo, tais como images tiff, .jpg, .ecw, mrsid, etc.

1.2 Funcionamento do gvSIG

Um arquivo do gvSIG, que pode ser caracterizado como <projeto>, possui

extensão denominada <.gvp>. Cada projeto oferece suporte a três tipos de

documentos: View, Table e Map. Todos os três documentos estão agrupados no

gerenciador de projetos <Project manager> do programa.

O documento View, ou Vista em português, corresponde ao local onde as

camadas de informações geográficas são visualizadas, manipuladas, organizadas e

analisadas, e também onde podem ser criadas ou editadas as feições de uma

4 Para saber mais sobre as modalidades de licença de softwares, ver Uchoa e Ferreira (2004).

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camada de informações. Table, ou Tabela, diz respeito ao documento onde se

visualiza, cria-se ou se edita a tabela de atributos de uma camada de informações

geográficas; este documento também pode ser acessado a partir do View.

Finalmente, o documento Map, também conhecido em outros SIG´s como Layout,

corresponde ao local onde o usuário prepara os mapas para impressão.

Um único projeto do gvSIG pode conter vários Views, Tables e Maps.

2 Criação de um projeto

Para criar um projeto no gvSIG basta abrir o programa e, mesmo antes de

se adicionar qualquer camada de informações ao documento View, escolher a opção

<Save project>, do menu <File>, da janela inicial. Posteriormente, deve-se atribuir

um nome para o arquivo e indicar o caminho da pasta em que ele será salvo. É

recomendável que esta operação seja executada e que o projeto seja salvo a cada

procedimento realizado.

3 Criação de um documento View

Ao abrir o gvSIG, além de poder visualizar a barra de menus e de

ferramentas de sua janela inicial, o usuário deverá estar diante do gerenciador de

projetos <Project manager>. Nesta janela, deverá ser selecionada a opção <View> e

pressionado o botão <New>. Por padrão, o título atribuído automaticamente ao novo

documento View será <Untitled - 0>, podendo-se renomeá-lo por meio da opção

<Rename> (Figura 2)5.

5 Recomenda-se a execução dos exercícios sugeridos observando-se atentamente os procedimentos ilustrados nas figuras.

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Figura 2

Para acessar o documento criado, marque-o e clique em <Open>.

3.1 Inserção de camadas de informações em um documento View

Para adicionar camadas de informações geográficas em um documento

do tipo View, escolha a opção <Add layer>, do menu View, ou clique sobre o ícone

<Add layer> , da barra de ferramentas da janela do documento ativo. A janela

<Add layer> será aberta, então, escolha a opção <Add> e, na janela <Open>,

procure e selecione as camadas de informações que deseja adicionar ao projeto

(Quadro 1), clicando, posteriormente, sobre o botão <Open>. A tecla <Ctrl>, quando

mantida pressionada, permite a seleção simultânea de arquivos (Figura 3).

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Figura 3

Figura 4

Novamente na janela <Add

Layer>, percebe-se que as camadas de

informações nem sempre são

sobrepostas de maneira ideal pelo

gvSIG, de modo que algumas,

referentes a níveis territoriais de maior

grandeza, acabam encobrindo as

demais. Para organizá-las, basta

selecionar a camada cuja posição

deseja-se alterar e clicar sobre os

botões <Up> ou <Down> (Figura 4), ou

então, na janela principal do documento

View, selecionar a camada de

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informações, presente na tábua de conteúdos do documento ativo, e arrastá-la para

a posição pretendida (Figura 5).

Figura 5

3.2 Ajuste das propriedades de um documento View

É recomendável que as propriedades do documento View sejam

ajustadas após a inserção de, pelo menos, uma camada de informações geográficas

no projeto.

Figura 6

As propriedades do documento são

exibidas na janela <View properties> (Figura 6),

que pode ser acessada a partir do gerenciador de

projetos, clicando-se sobre o botão de comando

<Properties>, do quadro <View>, depois de

selecionar o documento pretendido. Também se

pode acessar as propriedades do documento a

partir da opção <Properties>, do menu <View>, da

janela principal do documento ativo.

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3.2.1 Nome e outras informações pertinentes: Como pode ser observado na

Figura 6, na própria janela <View properties> é possível alterar o nome do

documento e sua data e hora de criação, nomear seu autor e realizar comentários

diversos.

3.2.2 Propriedades de medida do mapa: A opção <Map units: Measuring Units>,

da janela <View properties>, se destina à informação das unidades de medida do

documento. Selecione a opção quilômetros <Kilometers> para ambos os casos.

3.2.3 Projeção cartográfica: Em alguns casos, especialmente pelo fato de o gvSIG

ter sido desenvolvido na Europa, é necessário alterar a modalidade de projeção

utilizada pelo programa. Caso este procedimento não seja realizado, a escala pode

apresentar problemas de representação.

Figura 7

Sendo assim, na janela <View properties>,

clique sobre o botão que se refere à opção <Current

projection> e, na janela <Choose reference system>,

mude a forma de projeção para Geodésica; pressione

o botão <Accept> para confirmar a operação (Figura

7)6.

4 Inserção e configuração de um mapa de localização

A inserção de um mapa de localização em um documento View e,

consequentemente, em um projeto, consiste num processo semelhante à adição de

camadas de informações geográficas ao documento View. Primeiramente, escolha a

opção <Configure locator map>, do menu View. Na janela <Configure locator ...>,

6 No gvSIG 1.1, utilizar o seguinte Sistema Referencial de Coordenadas (Coordinate Reference System): Tipo - ESRI; Code - 104000; Name - GCS_Assumed_Geographic_1.

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clique sobre o botão <Add layer>. Em seguida, na janela <Add layer>, escolha o

arquivo que será utilizado como mapa de localização. Antes de finalizar a operação,

porém, deve-se adequar a forma de projeção geográfica do mapa de localização ao

modo de projeção escolhido para a apresentação das camadas de informações

anteriormente adicionadas ao documento View. Sendo assim, ainda na janela <Add

layer>, clique sobre o botão de comando <Current projection> e repita os

procedimentos abordados no item 3.2.3 desta apostila (Figura 8).

Figura 8

4.1 Ajuste das propriedades visuais de um mapa de localização

O ajuste das propriedades visuais de um mapa de localização segue o

modo de ajuste das propriedades visuais de uma camada de informações

geográficas7.

7 Ver item 7 desta apostila.

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5 Seleção de feições geográficas desejadas

O primeiro passo para a elaboração do mapa proposto no início desta

apostila é criar uma camada de informações referente ao estado do Paraná. Esta

camada, a princípio, não existe, mas sabe-se que as informações contidas em

<br_mun_2000_car> são convenientes, embora o nível territorial de sua cobertura

diga respeito a todos os municípios do Brasil. É possível, todavia, selecionar os

polígonos e informações referentes aos municípios do estado do Paraná e convertê-

los para um novo arquivo do tipo shapefile.

5.1 Seleção por intermédio do cursor

A seleção de polígonos, no caso deste exemplo, assim como de linhas e

pontos, pode ser feita mediante o uso do cursor (Figura 9).

Figura 9

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Existem três formas de se realizar este tipo de seleção: por ponto, por

retângulo ou por polígono. Os ícones que se referem a essas formas de seleção são,

respectivamente, <Select by point> , <Select by rectangle> , e <Select by

polygon> .

Não obstante, este tipo de seleção é viável apenas quando não envolve

um conjunto numeroso de feições.

5.2 Seleção por intermédio da tabela de atributos

Para realizar uma seleção de polígonos a partir da tabela de atributos,

ative a camada desejada clicando sobre a mesma, na tábua de conteúdos do View,

e pressione o ícone <Show attributes of selected layers> , presente na barra de

ferramentas do documento. No documento Table, que, como visto, também pode ser

acessado a partir do gerenciador de projetos do gvSIG, marque os registros

pretendidos utilizando o mouse enquanto mantém pressionadas as teclas <Ctrl> ou

<Shift> (Figura 10).

Figura 10

A classificação de registros de forma ascendente ou descendente,

conforme o valor de seus atributos, pode ser útil ao se realizar determinadas

seleções de feições. Para utilizar estas funções, escolha o campo de atributos a ser

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classificado e clique sobre os ícones <Sort by selected field in ascending order>

ou <Sort by selected field in descending order> 8.

5.3 Seleção por intermédio do construtor de consultas

Figura 11

O construtor de consultas do

gvSIG consiste uma excelente maneira de

se realizar seleções de feições, sejam

simples ou complexas. Para utilizá-lo,

clique sobre o ícone <Filter> , presente

na barra de ferramentas dos documentos

View ou Table e, em seguida, na nova

janela que irá se abrir, utilize os critérios

adequados para montar a linha de

comando que irá apontar quais polígonos da camada <br_mun_2000_car> devem

ser selecionados. Para finalizar a operação, clique sobre o botão <New set> (Figura

11).

6 Conversão das feições selecionadas para um novo arquivo shapefile

Para converter os polígonos selecionados anteriormente em um novo

arquivo de formato vetorial do tipo shapefile, selecione a opção <SHP>, do comando

<Export to ...>, no menu <Layer>. Pressione o botão <Ok> da caixa de diálogo

<Export to ...> caso o número de polígonos selecionados esteja correto. Em seguida,

na janela <Save>, indique o caminho, atribua um nome para o arquivo que será

gerado e clique em <Save>. Ao final da operação, o usuário será questionado se

deseja adicionar a nova camada de informações gerada ao documento View ativo:

pressione o botão <Yes> da caixa de diálogo correspondente (Figura 12).

8 A descrição da nomenclatura dos campos da tabela de atributos da camada de informações geográficas <br_mun_2000_car> está presente no Anexo I.

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Figura 12

Repare que a nova camada passará a figurar na tábua de conteúdos do

documento ativo, sobrepondo as demais (Figura 13).

Figura 13

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19

Realizada a operação, é recomendável que se limpe a seleção de

polígonos da camada <br_mun_2000_car>, ativando esta camada e clicando-se

sobre o ícone <Clear selection> , da barra de ferramentas.

7 Ajuste das propriedades visuais de uma camada de informações

Figura 14

Para se ajustar as

propriedades visuais de uma

camada de informações

geográficas é preciso clicar

sobre a camada desejada,

situada na tábua de

conteúdos, com o botão

direito do mouse e, no menu

de contexto, escolher a

opção <Properties>. A janela

<Layer properties> se abrirá (Figura 14).

Além de dispor informações sobre a camada de informações ativa, a

janela <Layer properties> oferece a opção de renomeá-la, em <Name:>. O modo de

apresentação de cada camada deve ser ajustado na aba <Symbols>.

O gvSIG disponibiliza opções para organizar as informações geográficas

de cada tabela conforme símbolos únicos, valores únicos e intervalos, ou faixas de

valores.

Levando-se em consideração os próximos itens explicativos, as

propriedades visuais de todas as camadas de informações, já presentes na tábua de

conteúdos, devem ser configuradas de acordo com o mapa proposto na Figura 1.

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7.1 Símbolo único (Unique symbols)

Permite configurar um modo de apresentação padrão para o conjunto de

polígonos que compõem a classe de feições da camada de informações geográficas

ativa.

O gvSIG possibilita escolher a cor e o tipo de preenchimento dos

polígonos de uma classe de feições e também a cor, o tipo e a espessura de suas

linhas. Dois recursos importantes desta função são os modos <Transparency>, que

permite tornar transparente o preenchimento de um polígono, e <Sincronize color of

stroke and fill:>, que faz com o sistema altere a cor da linha segundo a cor de

preenchimento escolhida (Figura 15).

Figura 15

Os botões <Apply> e <Accept> devem ser utilizados para aplicar as

propriedades visuais atribuídas a uma camada de informações.

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7.2 Valor único (Unique values)

Esta opção permite configurar as propriedades visuais de uma camada

ativa de modo que cada feição poligonal que a compõe ilustre o valor do atributo

selecionado correspondente (Figura 16).

Figura 16

Após selecionar o campo de atributos <Classification field>, cujos valores

serão utilizados como referência para a configuração da legenda, clique sobre o

botão de comando <Add all> para adicionar todos os registros, ou <Add> para

adicionar registros manualmente à legenda; desmarque a caixa de seleção da opção

<Other values>.

7.3 Intervalos (Intervals)

Nesta opção é possível ajustar a legenda de uma camada para que os

valores numéricos de determinado campo de atributos sejam agrupados por

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categorias, ou faixas de valores. Pode-se optar entre três modos de cálculo para a

divisão do conjunto de valores de uma camada em categorias: intervalos iguais

<Equal intervals>, naturais <Natural intervals> e por quantil <Quantile interval>.

7.3.1 Intervalos iguais (Equal intervals): Utilizando este método, o gvSIG criará

intervalos cuja soma dos valores dos registros que os integram será igual em todos

os casos. Ou seja, supondo que a amplitude dos valores do campo de atributos

escolhido para ilustrar o mapa temático seja 50, compreendidos entre 1 e 51, e se

queira criar uma legenda com 5 intervalos iguais, o gvSIG o fará de modo que a

soma dos valores de cada intervalo corresponda a 10 (Figura 17).

Figura 17

Este método é útil quando se pretende enfatizar o valor de um atributo em

relação aos demais.

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Após escolher o campo de atributos <Classification field> pretendido,

selecione a opção <Equal intervals>, no campo <Interval type>, as cores – <Begin

color> e <End color> – e o número de intervalos desejados – <Nr of intervals> – e

clique no botão <Compute intervals>. Os botões <Accept> ou <Apply> aplicam a

legenda definida.

7.3.2 Intervalos naturais (Natural intervals): Este é o modo padrão utilizado pelo

gvSIG para calcular os intervalos do conjunto de valores de um determinado campo

de atributos de uma camada de informações e, quase sempre, a melhor maneira de

representar informações numéricas em um mapa temático. A cada quebra de

informação o gvSIG constrói uma nova faixa de valores, de acordo com a quantidade

de faixas indicada pelo usuário (Figura 18).

Figura 18

Após escolher o campo de atributos <Classification field>, selecione o

modo de classificação a ser utilizado <Interval type>, indique as cores e o número de

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intervalos pretendidos e pressione o botão <Compute intervals>. Os botões

<Accept> ou <Apply> aplicam a legenda definida.

7.3.3 Por quantil (Quantile interval): Selecionando-se esta opção, cada classe de

valores da legenda possuirá a mesma quantidade de registros. A forma de cálculo

dos limiares e limites de cada faixa, não se considerando quebras de valores, pode

resultar em situações em que registros cujo valor do campo de atributos seja baixo

e, mesmo assim, figurem no mesmo intervalo dos registros cujo valor do campo de

atributos selecionado seja alto. A indicação de uma grande quantidade de faixas

pode minimizar este problema (Figura 19).

Figura 19

Desde que o conjunto de valores de um determinado campo de atributos

esteja linearmente distribuído, este tipo de classificação pode ser útil quando se

pretende enfatizar a posição de um determinado valor entre os demais.

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25

A utilização desta opção requer, como as demais, a indicação do campo

de atributos numéricos, as cores e o número de intervalos desejado.

8 Criação de um arquivo de formato shapefile

Após configurar as propriedades visuais de todas as camadas de

informações já adicionadas ao projeto, será necessário criar uma nova camada

baseada em um arquivo vetorial do tipo shapefile, correspondente às cidades de

porte médio do estado do Paraná. Uma dica para facilitar o processo é a construção

de uma consulta para ressaltar os polígonos cujos valores do campo de atributos de

população total, residente em 2000, sejam iguais ou superiores a 100.000 (Figura

20)9.

Figura 20

9 Ver item 5.3.

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26

Em seguida, selecione o comando <Nuevo SHP>, na opção <New layer>,

do menu <View>.

8.1 Editoração do nome e escolha do tipo de formato vetorial

Figura 21

Na janela <New

layer>, que se abrirá, atribua

um nome para a camada de

informações que será criada e

também selecione a forma

geométrica de suas feições,

conforme demonstrado na

Figura 21. O nome atribuído à

camada será o mesmo que

irá identificá-la na tábua de conteúdos.

Clique no botão <Next> para prosseguir.

8.2 Configuração dos campos de atributos

Posteriormente à operação anterior, será necessário definir os campos de

atributos correspondentes aos registros da camada de informações geográficas que

se está criando.

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27

Figura 22

Clique no botão

<Add field> para adicionar um

campo de atributos à tabela.

Pressione o botão do mouse

duas vezes sobre o nome do

campo para renomeá-lo e, em

seguida, escolha o tipo de

informação que ele irá conter,

assim como tamanho dessa

informação (em caracteres) (Figura 22).

8.2.1 Campo (Field): O nome do campo de atributos não deve possuir mais que

nove caracteres – o que também é válido para outros SIG’s.

8.2.2 Tipo (Type): Cada campo de atributos do gvSIG pode conter informações de

formato binário <Boolean>, de data <Date>, numérico – <Integer> e <Double> – ou

de texto <String>.

Boolean: representa um tipo especial de informação, como

verdadeiro ou falso, sim ou não, etc.;

Date: é um tipo especial de dado numérico, representado por

datas;

Integer: corresponde a um tipo de informação numérica que inclui

qualquer espécie de número, positivo ou negativo, desde que não

seja fracionado;

Double: diz respeito a qualquer tipo de número, seja positivo ou

negativo, inteiro ou fracionado;

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28

String: designa caracteres do tipo texto, utilizados para descrever

as características nominais ou para adjetivar as feições que

compõem uma camada de informações geográficas.

8.2.3 Tamanho (Lenght): O tamanho do valor de um atributo é medido em

caracteres, como mencionado anteriormente.

8.3 Definição do nome e caminho do arquivo shapefile

Depois de configurar os campos de atributos da tabela correspondente à

camada de informações geográficas que se está criando e pressionar o botão

<Next>, indique o nome e o local onde o arquivo shapefile deverá ser armazenado

(Figura 23).

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29

Figura 23

Posteriormente à indicação do nome e caminho do arquivo clique em

<Save> e, na próxima janela, em <Finish>, para finalizar a operação.

8.4 Criação dos pontos relativos à classe de feições da nova camada de informações

O próximo passo será indicar a localização geográfica dos vários pontos

que, juntos, irão compor a classe de feições da camada de informações do novo

arquivo shapefile que se está criando.

Note que a janela principal do gvSIG se alterou, estando destacado, em

vermelho, na tábua de conteúdos, o nome da nova camada de informações

geográficas (isto ocorre porque ela ainda está sendo editada). Selecione o ícone

<Point> , da barra de ferramentas de edição, e clique sobre os polígonos

anteriormente selecionados, correspondentes aos municípios com população total

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igual ou superior a 100.000 habitantes, para definir a localização de cada ponto

(Figura 24).

Figura 24

Posteriormente, para nomear os pontos de acordo com os municípios

correspondentes, abra o documento Table, pressionando o ícone <Show attributes

of selected layers> . Para facilitar este processo, insira etiquetas de identificação

nos polígonos da camada correspondente aos municípios do Paraná <População

total 2000>10.

Note que, ao clicar sobre um registro qualquer, o ponto correspondente

será selecionado no documento View, facilitando o processo de nomeação (Figura

25).

10 Para saber como identificar as feições de uma camada de informações geográficas, veja o item 9 desta apostila.

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31

Figura 25

Figura 26

Depois de nomear todos os pontos

criados, clique sobre o nome da nova camada de

informações geográficas, na tábua de conteúdos,

com o botão direito do mouse e, no menu de

contexto, escolha a opção <Finish edition> para

finalizar o processo (Figura 26). Na caixa de diálogo

seguinte, para confirmar a operação de gravação da

camada de informações criada, pressione o botão <Yes>.

9 Identificação das feições de uma camada de informações

O processo de identificação das feições de uma camada de informações

geográficas qualquer equivale ao ato de adicionar etiquetas a essas feições. As

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informações de cada etiqueta correspondem ao valor que cada registro possui em

relação a um determinado campo de atributos.

Figura 27

Para identificar

as feições de uma

determinada camada de

informações geográficas

acesse as propriedades

da mesma, clicando com

o botão direito do mouse

sobre seu nome, disposto

na tábua de conteúdos

do documento View, e

escolhendo a opção

<Properties>, do menu

de contexto. Na janela

<Layer properties>, que

se abrirá, selecione a aba

<Symbols> e marque a

caixa de seleção

<Labelling>. Após, marque a opção <Enable labelling> e escolha a o campo de

atributos desejado, na opção <Labelling field>. Repare que também é possível

escolher o tipo, o tamanho e a cor da fonte dos textos de identificação (Figura 27).

Caso a camada de informações identificada possua muitos registros, isto

é, haja muitas feições, de modo que os textos de identificação acabem sobrepondo

uns aos outros, aplique um zoom sobre o mapa, selecionando o ícone <Zoom In>

, da barra de ferramentas, e marcando a área do mapa a ser visualizada de

forma aproximada (Figura 28).

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33

Figura 28

10 Agregação de novos campos de atributos ao banco de dados da camada de informações ativa

Quando a camada de informações <Cidades de porte médio> fora criada,

adicionou-se um único campo de atributos ao seu banco de dados, visando-se,

simplesmente, identificar cada um dos polígonos que formavam sua classe de

feições. Mas, como um dos objetivos práticos propostos nesta apostila é criar um

mapa que, dentre outras informações, ilustre a distribuição das cidades de porte

médio paranaenses, segundo as classes de tamanho de sua população, deve-se,

agora, adicionar um novo campo de atributos a tal camada, especificando-se o

tamanho populacional de cada município.

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34

Figura 29

Sendo assim,

ative a camada de

informações anteriormente

criada, denominada

<Cidades de porte médio>,

clique sobre ela utilizando o

botão direito do mouse e

escolha a opção <Start

edition>, do menu de

contexto. Posteriormente,

migre para o documento

Table, clicando sobre o ícone <Show attributes of selected layers> , da barra de

ferramentas, e escolha o comando <Manage fields> do menu Table. A janela <Field

manager> se abrirá (Figura 29).

Figura 30

Clique sobre o botão <New field> e, na janela

<New field properties>, atribua um nome para o campo

de atributos que está sendo criado, além de selecionar o

tipo e o tamanho da informação que ele irá conter (Figura

30).

Figura 31

Finalmente, de volta à tela principal do

documento Table, atribua um valor para cada registro

disposto na camada de informações geográficas

denominada <Cidades de porte médio> (Figura 31). Nesta

etapa, caso de desconheça a quantidade de pessoas

residentes em cada município no ano de 2000, o Estatcart

pode ser utilizado como ferramenta de auxílio.

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35

Para finalizar a operação, retorne ao documento View, clique sobre a

camada editada com o botão direito do mouse e, no menu de contexto, selecione a

opção <Finish edition>. O usuário será questionado se deseja ou não salvar as

modificações efetuadas: pressione o botão <Yes> para confirmar.

O próximo passo será ajustar as propriedades visuais desta camada de

informações. Para tanto, observe a Figura 1 e siga os procedimentos abordados no

item 7 desta apostila.

11 Criação de arquivos de formato shape com o auxílio de ferramentas de geoprocessamento

De um modo geral, pode-se dizer que a manipulação e análise de

informações geográficas, com utilização de um SIG, consistem operações de

geoprocessamento. Operações típicas dessa natureza, como de análise ou

conversão, resultam na criação de camadas de informações geográficas derivadas

de camadas existentes, normalmente já adicionadas a um determinado projeto. O

gvSIG, pelo conjunto de ferramentas de geoprocessamento que apresenta, tanto no

campo de análise quanto de conversão, pode ser considerado um ótimo SIG.

11.1 Ferramentas de análise do gvSIG

O gvSIG possui várias ferramentas de análise de informações

geográficas, possibilitando a realização de operações de cálculo de proximidade, de

sobreposição de camadas, de geometria e de agregação.

11.1.1 Análise de proximidade: As ferramentas de análise de proximidade do

gvSIG são Buffer e Spatial join:

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36

Figura 32

Buffer: cria uma zona disposta em torno de

uma feição geográfica, em formato de

ponto, linha ou polígono, cuja extensão

fora calculada em unidades de distância ou

tempo. A utilização deste comando implica

a criação de um novo polígono ou conjunto

de polígonos de formato vetorial

eqüidistantes entre si. Caso a camada de origem consista num

polígono, os buffers podem ser internos, externos ou ambos

(Figura 32).

Figura 33

Spatial join: esse tipo de operação de

geoprocessamento é utilizada para

transferir atributos de uma camada de

informações a outra. O critério utilizado

para transferir informações, neste caso, é

espacial, consistindo em interseção ou

proximidade (Figura 33).

11.1.2 Sobreposição de camadas: A sobreposição de camadas pode ser realizada

com o auxílio das ferramentas Clip, Difference, Intersect e Union:

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37

Figura 34

Clip: esta ferramenta permite, literalmente,

aparar uma feição qualquer ou uma classe

de feições com base nos limites espaciais

de uma outra camada de informações

geográficas. A camada resultante deste

processo irá possuir os mesmos atributos

que a camada de origem, já que apenas as

formas geométricas da camada são afetadas (Figura 34).

Figura 35

Difference: consiste num processo de

sobreposição realizado com duas

camadas de informações geográficas de

formato vetorial: uma camada de origem e

outra de sobreposição. Este processo é

utilizado quando se deseja extrair da

geometria de uma determinada camada de

informações a parte que é sobreposta por outra camada (Figura

35).

Figura 36

Intersect: assim como a ferramenta

anterior, esta também pode ser utilizada

apenas mediante a escolha de duas

camadas de formato vetorial. Porém,

diferentemente da ferramenta Difference,

esta operação faz com que apenas a

geometria da camada de origem que

estiver sobreposta pela camada escolhida para este fim seja

preservada. Ambas as ferramentas, Intersect e Difference não

interferem na base de dados, ou tabela de atributos, da camada

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38

resultante, que irá preservar os atributos da camada de origem

(Figura 36).

Figura 37

Union: este tipo de operação é utilizada

para unir as tabelas de atributos e as

feições de duas camadas de informações

geográficas vetoriais (Figura 37).

11.1.3 Geometria computacional: A ferramenta Convex Hull é disponibilizada pelo

gvSIG para a análise de geometria computacional.

Figura 38

Basicamente, o gvSIG une os pontos geométricos extremos

de uma determinada camada, criando uma única feição de

geometria poligonal (Figura 38). Esta ferramenta pode ser

muito útil quando se deseja determinar a espacialidade

aproximada de ocorrência de um determinado fenômeno em

estudo.

11.1.4 Agregação de polígonos: O gvSIG possui a ferramenta Dissolve para

agregar feições poligonais de uma determinada camada de informações geográficas

(Figura 39).

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39

Figura 39

Esta operação de geoprocessamento requer, portanto, o

uso de apenas uma camada, cujas feições devem possuir

formato poligonal. A camada resultante terá os polígonos

unidos conforme a semelhança de valor dos atributos de um

determinado campo selecionado pelo usuário.

11.2 Ferramentas de conversão do gvSIG

Dentre as ferramentas de conversão de camadas disponibilizadas pelo

programa, uma das mais usuais diz respeito à operação Merge, embora existam

outras.

Figura 40

Este tipo de operação de geoprocessamento

pode ser realizada mediante a escolha simultânea de várias

camadas de informações geográficas, desde que suas

feições possuam o mesmo formato vetorial. O gvSIG irá

juntar as feições e as tabelas de atributos das camadas de

informações selecionadas, todavia, o usuário deverá

informar qual base de dados deverá ser mantida pelo

programa, já que uma camada de informações pode conter apenas uma tabela

(Figura 40).

11.3 Criação de uma camada de informações geográficas mediante o uso da ferramenta de geoprocessamento Clip

Como exemplo de emprego de uma ferramenta de geoprocessamento,

propôs-se limitar a espacialidade geométrica da classe de feições da camada de

informações que ilustra as principais rodovias do Brasil aos limites geográficos do

estado do Paraná (Figura 41).

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40

Figura 41

Figura 42

Sendo assim, clique sobre o

ícone <Geoprocessing Wizard> ,

presente na barra de ferramentas do

documento View, ou acesse o menu View

e escolha o comando de mesmo nome. A

janela <Analisys Tools> deverá se abrir

(Figura 42). Marque a caixa de seleção

correspondente à opção <Clip> e

pressione o botão <Next>.

Na próxima janela, escolha a camada de origem das informações que se

pretende manipular e também aquela que será utilizada para limitar a espacialidade

de suas feições. Por fim, clique sobre o botão <Choose>, informe o caminho e

atribua um nome para a nova camada de informações geográficas resultante da

operação de geoprocessamento em realização. O botão <Finish> deve ser utilizado

para finalizar a operação, porém, antes que ela seja executada, o usuário será

questionado se deseja ou não criar um indexador entre a camada de origem e a

camada resultante: pressione o botão <No>, da caixa de diálogo correspondente

(Figura 43).

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41

Figura 43

Os últimos passos serão ajustar as propriedades visuais da nova camada

de informações criada e adicionada ao projeto e alterar o modo de sobreposição das

camadas presentes na tábua de conteúdos (Figura 44).

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42

Figura 44

12 Criação de um documento Map

Assim como o documento View, o documento Map é criado a partir do

gerenciador de projetos <Project manager> do gvSIG. Nesta janela, deve-se

selecionar a opção <Map> e pressionar o botão <New>. Por padrão, o título

atribuído automaticamente ao novo documento Map será <Untitled - 0>. Renomeie-o

clicando no botão <Rename> (Figura 45).

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43

Figura 45

Para acessar o documento criado, clique em <Open>.

12.1 Ajuste das propriedades de um documento Map

Figura 46

Após acessar o documento Map criado, a primeira

coisa a se fazer deve ser configurar sua página.

Sendo assim, clique sobre o ícone <Prepare page>

, da barra de ferramentas. Em seguida, na janela

<Prepare page>, que irá se abrir, defina o tamanho

da página <Page Size>, suas unidades de medida

<Measuring units>, a orientação do papel

<Orientation>, a espessura das margens <Margins>

e o modo de resolução do mapa <Resolution of the result> (Figura 46). Para finalizar

a operação, pressione o botão de comando <Accept>.

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44

12.2 Inserção de elementos gráficos em um documento Map

A princípio, o documento Map criado deverá estar em branco (Figura 47),

significando que o usuário deverá adicionar manualmente os elementos gráficos

desejados.

Figura 47

Em relação à elaboração de uma mapa qualquer, o gvSIG possui grande

vantagem em relação a muitos softwares similares, pois oferece, ao usuário, grande

controle sobre os elementos gráficos do mapa, sendo possível manipulá-los e

configurá-los da maneira desejada.

Além de objetos gráficos de variados formatos, tais como pontos,

retângulos, círculos, linhas, polilinhas e polígonos, e figuras variadas, de extensão

.jpeg, .jpg, .gif, .png, .bmp e .svg, o gvSIG permite adicionar, no documento Map,

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45

elementos cartográficos essenciais a um mapa, como título e outras informações

textuais definidas pelo usuário, mapa de localização (criado no documento View),

legenda, escala gráfica e numérica e elementos de orientação geográfica, além do

mapa principal, obviamente.

12.2.1 Adição de um título ao documento Map: Para adicionar um título ao

documento Map, clique sobre o ícone <Insert text> , da barra de ferramentas,

marque a área da página que deverá conter o texto e, na janela <Properties of text>,

descreva o título e escolha as características de letra. Para selecionar o tipo e definir

as características da fonte que será utilizada, clique sobre o botão de comando

<Font>, fazendo com que se abra a janela <Select font> (Figura 48).

Figura 48

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46

Além das ações sugeridas, na janela <Porperties of text>, também é

possível alterar a cor do título, modificar seu grau de inclinação, definir o modo de

alinhamento do texto em relação à sua caixa, adicionar margens e definir um título

de descrição para o mesmo. Quando as propriedades visuais do título do mapa

estiverem devidamente configuradas, pressione o botão <Ok>.

Após, ajuste a posição da caixa de texto do título do mapa em relação à

pagina. Para tanto, clique sobre o ícone, presente na barra de ferramentas, que

representa a ferramenta de seleção <Select by rectangle> ou <Size/position>

, pressione o botão do mouse sobre o elemento gráfico desejado, selecionando-

o, e, mantendo o botão pressionado, arraste esse elemento para a nova posição.

Caso se deseje excluir um elemento gráfico qualquer do mapa, basta

selecioná-lo e clicar no ícone <Clear selection> .

12.2.2 Inserção de um documento View: Para adicionar um documento View ao

mapa, clique sobre o ícone <Insert view> , marque a área da página que deverá

contê-lo e, na janela <Properties of view framework>, selecione o documento View

desejado, o modo de definição de sua escala e sua qualidade de apresentação.

Pressione o botão <Accept> para finalizar a operação (Figura 49).

Figura 49

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47

12.2.3 Inserção e configuração de uma escala: Para inserir uma escala no

documento Map, clique no ícone <Insert scale> , marque a área da página que

deverá abrigar este elemento gráfico e, na janela <Properties of scale bar>, defina

suas propriedades visuais e de configuração (Figura 50).

Figura 50

O usuário deverá

selecionar o documento View

que deverá estar relacionado

com a escala que se está

criando, definir o tipo e as

propriedades de apresentação

e visuais da escala, além da

unidade de medida sob a qual

deverá ser elaborada – existe

mais de um modelo de escala

e várias unidades de medida disponíveis para escolha, sendo: metros, centímetros,

milímetros, milhas, jardas, pés e polegadas. Por fim, marque a caixa de seleção <On

the scale bar>, referente à opção <Lables>, para apresentar os textos descritivos da

escala. Pressione o botão <Accept> para finalizar a operação.

Embora seja possível substituir a escala gráfica pela numérica, ou

apresentar a escala numérica juntamente com a gráfica, marcando-se a caixa

<Show numeric scale>, da opção <Scale>, da janela <Properties of scale bar>, este

procedimento é recomendado apenas para casos em que o mapa em elaboração

não será mais redimensionado.

12.2.4 Inserção de um elemento de orientação geográfica: Elementos de

orientação geográfica são obrigatórios para todos os mapas de pequena escala.

Quando um mapa qualquer não apresentar um elemento de orientação geográfica,

deve-se concluir que sua parte superior esteja voltada para o norte.

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48

Figura 51

Para inserir um elemento de orientação

geográfica, clique sobre o ícone <Insert north> ,

defina sua posição em relação à página e, na janela

<Porperties of image framework>, que se abrirá,

escolha o modelo do elemento de orientação

desejado, selecione o documento View

correspondente e pressione o botão <Ok> para

finalizar a operação.

12.2.5 Inserção e configuração de uma legenda: Para adicionar uma legenda ao

documento Map, clique sobre o ícone <Insert legend> , marque a área da página

que deverá contê-la e, na janela <Properties of legend framework>, selecione o

documento View correspondente e as camadas de informações que deverão integrá-

la (Figura 52).

Figura 52

Pressione o botão

<Font> para definir o modelo e

característica dos textos da

legenda. Por fim, pressione o

botão <Ok> para finalizar a

operação.

A aparência da legenda apresentada no documento View pode ser

melhorada caso os elementos que a compõem sejam desagrupados e configurados

individualmente. Para realizar esta operação, selecione a ferramenta <Select by

rectangle> , clique com o botão direito do mouse sobre a legenda criada e

selecione a opção <Simplify legend>, do menu de contexto que irá se abrir. A Figura

53 ilustra o estágio de elaboração do mapa e o processo anteriormente descrito.

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49

Figura 53

A partir de então, cada elemento gráfico que compõe a legenda poderá

ser configurado individualmente, na janela de propriedades correspondente,

mediante um duplo clique do mouse sobre o mesmo.

12.2.6 Inserção de um mapa de localização: Para finalizar o mapa que está sendo

criado, deve-se adicionar um mapa de localização ao documento Map ativo.

Salienta-se que este mapa de localização já deve ter sido elaborado no documento

View.

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50

Figura 54

Clique sobre o ícone

<Insertar_localizador> , da barra

ferramentas do documento Map11. Marque a

área da página onde o mapa de localização

deverá ser inserido e, na janela

<propriedades_marco_localizador>,

selecione o documento View que contém o elemento que se deseja adicionar ao

mapa. Para finalizar a operação, pressione o botão <Accept> (Figura 54).

Para adicionar uma borda externa ao mapa de localização inserido, clique

no ícone <Graphic line> e, na janela <Graphic line settings>, marque a caixa de

seleção da opção <Place around the graphics selected>, determine 0 (zero) para a

distância, na opção <Equal displacement for all sides>, e pressione o botão

<Accept> para finalizar a operação. Caso se queira determinar o tipo da linha de

contorno a ser utilizada, sua cor e espessura, clique no botão <Configure> (Figura

55).

11 Devido a um erro de programação do software, este comando não possui descrição em inglês.

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51

Figura 55

13 Exportação de um documento Map

Figura 56

Um documento Map pode

exportado para dois formatos de arquivo:

PDF (documento do Adobe Acrobat) ou

PS (arquivo PostSript). Para exportar um

documento Map para qualquer um dos

formatos mencionados, clique sobre os

ícones <Export to pdf> ou <Export to

ps> e, na janela <Save>, determine o

nome e o caminho do arquivo que será gerado. Clique em <Save> para finalizar a

operação (Figura 56).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um Sistema de Informações Geográficas (SIG) permite o

armazenamento, agregação, atualização, visualização e análise de informações

geográficas, podendo ser útil para identificação de relacionamentos, padrões e

tendências, auxiliando o encaminhamento de soluções para determinados

problemas. O gvSIG, como se pode perceber, cumpre tais funções, satisfazendo as

expectativas de muitos usuários de geotecnologias.

Buscou-se, nesta apostila, abordar apenas as funções básicas dos SIG’s,

disponibilizadas pelo gvSIG. Outras funções deste software, incluindo aquelas

agregadas pelas extensões que têm sido desenvolvidas, como o conjunto de

ferramentas Sextante, podem ser aprendidas de modo intuitivo pelos usuários que

demonstrarem interesse em comprometer parte de seu tempo livre semanal.

As qualidades e potencialidades do gvSIG, conforme citadas no início

desta apostila, são muitas, valendo a pena reiterar o fato de ser um software livre.

Essa característica faz do gvSIG um software que pode ser utilizado para a

popularização dos SIG´s entre os estudantes de geografia das universidades

públicas do Brasil, sem mencionar outros países. Existem vários outros softwares

que podem cumprir tal função, mas o gvSIG se destaca porque, além de bom, tem

sido bem aceito e recomendado entre os profissionais da área de geotecnologias.

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REFERÊNCIAS

IVER TECNOLOGIAS DE LA INFORMACIÓN. Caso práctico gvSIG 1.0. Valencia, Espanha: Generalitat Valenciana, 2007.

ROSA, Roberto. Curso: introdução ao ArcView. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, fev. 2004.

TROCADO, Pedro. ArcGis 9. Lisboa, Portugal: Instituto Superior Técnico, [200-].

UCHOA, Helton Nogueira; FERREIRA, Paulo Roberto. Geoprocessamento com Software Livre. [S.l.]: [s.n.], 26 out. 2004.

Page 56: Geotecnologias à cartografia temática: gvSIG - Área de Engenharia de ... · licença de uso, e também não implica na aquisição de um sistema operacional específico, pois roda

ANEXO I

Descrição da nomenclatura dos campos da tabela de atributos da camada de informações geográficas denominada “br_mun_2000_car”

POP_TOT Pessoas residentes POP_MASC Homens residentes POP_FEM Mulheres residentes POP_URB Pessoas residentes - área urbana POP_RUR Pessoas residentes - área rural POP__10 Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade POP__10_A Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade -

alfabetizada POP__10_TA Pessoas residentes - 10 anos ou mais de idade - taxa de

alfabetização POP_0_4 Pessoas residentes - 0 a 4 anos de idade POP_5_9 Pessoas residentes - 5 a 9 anos de idade POP_10_19 Pessoas residentes - 10 a 19 anos de idade POP_20_29 Pessoas residentes - 20 a 29 anos de idade POP_30_39 Pessoas residentes - 30 a 39 anos de idade POP_40_49 Pessoas residentes - 40 a 49 anos de idade POP_50_59 Pessoas residentes - 50 a 59 anos de idade POP__60 Pessoas residentes - 60 anos ou mais de idade DPP Domicílios particulares permanentes DPP_R_GER Domicílios particulares permanentes - forma de

abastecimento de água - rede geral DPP_PC_NA Domicílios particulares permanentes - forma de

abastecimento de água - poço ou nascente DPP_AB_OU Domicílios particulares permanentes - forma de

abastecimento de água - outras formas DPP_BANH Domicílios particulares permanentes - com banheiro ou

sanitário DPP_BESRG Domicílios particulares permanentes - com banheiro ou

sanitário - esgotamento sanitário - rede geral DPP_SBANH Domicílios particulares permanentes - sem banheiro ou

sanitário DPP_COL_L Domicílios particulares permanentes - destino de lixo -

coletado DPP_OUT_L Domicílios particulares permanentes - destino de lixo -

outro destino Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000