geopolítica do petróleo - perspectivas econômicas na indústria petrolífera

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Economy & Finance


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Page 1: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Geopolítica do PetróleoPerspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Lincoln WeinhardtData: 06.10.2015Horário: 08h às 12h30Local: UENF/LENEP– Macaé - RJ

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LINCOLN WEINHARDT 1985 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – USP 1989 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS – PETROBRAS - UFRJ 2001 PÓS-GRADUAÇÃO MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL – FGV – MANAGEMENT 2002 PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING DE TI – ESPM 2003 MESTRANDO EM ECONOMIA EMPRESARIAL – UCAM

DOCÊNCIAPROFESSOR DE MARKETING, ECONOMIA E TECNOLOGIA (2001- 2011)

PREPARANDO ALUNOS DAS UNIVERSIDADES SALGADO DE OLIVEIRA, CÂNDIDO MENDES E ISE-CENSA, PARA INGRESSAREM NO MERCADO DE TRABALHO CONSCIENTE DA REALIDADE MERCADOLÓGICA E DAS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS.

PETROBRASGERENTE DE PLANEJAMENTO INTEGRADO E GERENCIAMENTO DE CONTRATOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (2013 - ... )

RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROJETOS, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM NA UO-BC. GERENTE DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2007 – 2013)

RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS.COORDENADOR DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES (2006)

RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO NA BACIA DE CAMPOS. COORDENADOR DE MOVIMENTAÇÃO DE GÁS (2005)

RESPONSÁVEL COORDENAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DO GÁS DA BACIA DE CAMPOS.COORDENADOR DE PLANEJAMENTO DE TI (2003 - 2004 )

RESPONSÁVEL PELA REESTRUTURAÇÃO DA GERÊNCIA DE TI PARA O SEGMENTO DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE ÓLEO E GÁS DA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE APOIO AO USUÁRIO DE TI (2002 - 2003)RESPONSÁVEL PELA CERTIFICAÇÃO ISO 9001 NO PROCESSO DE APOIO AO USUÁRIO DE TI DA BACIA DE CAMPOS.

COORDENADOR DE MARKETING DE TI E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (2001 - 2002)RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DA ÁREA DE MARKETING DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA BACIA DE CAMPOS, PARA CERCA DE 12.000 CLIENTES.

GERENTE DE INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO (1998 - 2001)RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA DE TI NA UNIDADE OPERACIONAL DA BACIA DE CAMPOS. CONSIDERADO PELO GARTNER GROUP O BENCHMARK MUNDIAL EM TCO.

PODER PÚBLICOSECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO (2013 - 2013)

RESPONSÁVEL PELA ESTRUTURAÇÃO DA SECRETARIA E A COORDENAÇÃO DA 7A. FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL BRASIL OFFSHORE

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Introdução1. Geopolítica Slide 52. Geopolítica do petróleo Slide 74

3. The epic of black gold – vídeos Slide 147

4. Geopolítica do petróleo Atualidade Slide 157

5. Geopolítica do petróleo Indicadores e Análises Slide 187

6. Shale gas e tight oil Slide 202

7. As grandes companhias Slide 210

8. O Brasil e a Petrobras Slide 232

9. PNG 2014 - 2030 Slide 256

10. Crise no Brasil Slide 267

11. Consolidação Slide 284

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O motorista do Einstein

Page 5: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Parte 1

Geopolítica

Page 6: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Geopolítica• Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se

identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política, da Geologia e da Geografia ligados às Ciências Humanas e Ciências Sociais aplicadas.

• A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos países usando como parâmetros principais as informações geográficas.

• A geopolítica visa compreender e explicar os conflitos internacionais e as principais questões políticas da atualidade.

• Os principais temas estudados pela Geopolítica na atualidade são: globalização, conflito árabe-israelense, influência dos Estados Unidos no mundo atual, nova ordem mundial e o uso dos recursos energéticos no mundo.

Page 7: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Geopolítica• A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia e

política, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às disputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implica em dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais, econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo da geografia.

W. Vesentini

• A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais brandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas ações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele era entendido como a única fonte de poder, a única representação da política.

Bertha Becker

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GeopolíticaA tensão russo-americana motivada pela crise da Ucrânia se faz sentir efetivamente acima a superfície da Terra.

No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que, suspendia suas atividades na Estação Espacial Internacional, e que não colaboraria mais com o sua homóloga russa, Roskosmos. Não é de se surpreender que as repercussões do episódio ucraniano se fizessem sentir em órbita, como destaca o último número da revista Questions Internationales – O espaço, uma verdadeira disputa geopolítica.

No tempo da guerra fria, o espaço havia se tornado um campo de ação de destaque no confronto entre as duas grandes potências, a Europa se posicionou como mediadora a partir dos anos 1960.Desde a queda da URSS, as rivalidades se ampliaram. Novos atores emergiram: China, Índia, as duas Coreias, até mesmo o Brasil.

Questions internationales N°67, L'Espace, un enjeu terrestre",

O espaço uma disputa geopolítica

Page 9: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

O século XX foi marcado por:

Fim dos vastos impérios coloniais; Grande depressão de 1930; Duas guerras mundiais devastadoras; Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o primeiro

avião ao pouso na Lua; Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do

pacto de Varsóvia; Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados

Unidos, Europa e Japão; Aumento da preocupação com a degradação do meio

ambiente, desmatamento, escassez de água e energia, declínio da diversidade biológica, e poluição do ar;

Epidemia da Aids; Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a

única superpotência mundial;

Page 10: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

A população do planeta continua em expansão:

um (1) bilhão em 1820 para dois (2) bilhões em 1930, três (3) bilhões em 1960, quatro (4) bilhões em 1974, cinco (5) bilhões em 1987, seis (6) bilhões em 1999, e sete (7) bilhões em 2012.

No século XXI continuará o crescimento exponencial da ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços na medicina e na agricultura, como também o medo do desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.

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Geopolítica

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Os vinte maiores países em extensão territorial (Km2)

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As dez maiores aglomerações humanas

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Os países mais populosos

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Os vinte maiores PIBs com base na paridade do poder de compra (PPP)

Page 17: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Os vinte maiores PIBs per capita - PPP

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As vinte maiores reservas internacionais e ouro

Rank country Reserves of foreign exchange and gold Date of Information

1 China $ 3,820,000,000,000 31 December 2013 est.

2 Japan $ 1,268,000,000,000 31 December 2012 est.

3 European Union $ 863,800,000,000 31 December 2011

4 Saudi Arabia $ 739,500,000,000 31 December 2013 est.

5 Switzerland $ 531,100,000,000 31 December 2012 est.

6 Russia $ 515,600,000,000 01 December 2013 est.

7 Taiwan $ 414,500,000,000 31 December 2013 est.

8 Brazil $ 378,300,000,000 31 December 2013 est.

9 Korea, South $ 341,800,000,000 31 December 2013 est.

10 Hong Kong $ 309,000,000,000 31 December 2013 est.

11 India $ 295,000,000,000 31 December 2013 est.

12 Singapore $ 270,500,000,000 31 December 2013 est.

13 Germany $ 248,900,000,000 31 December 2012 est.

14 Algeria $ 192,500,000,000 31 December 2013 est.

15 France $ 184,500,000,000 31 December 2012 est.

16 Italy $ 181,700,000,000 31 December 2012 est.

17 Thailand $ 167,600,000,000 31 December 2013 est.

18 Mexico $ 167,100,000,000 31 December 2013 est.

19 United States $ 150,200,000,000 31 December 2012 est.

20 Malaysia $ 139,400,000,000 31 December 2013 est

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Economia da China pode já ser maior do que a dos EUA

PIB com base na paridade do poder de compra eleva posição chinesaÍndia aparece como a terceira potência econômica e Brasil, a sétima

Publicado: 30/04/14 - 21h38 Atualizado: 30/04/14 - 23h57

RIO - A economia da China só deveria ultrapassar a dos EUA na próxima década ou perto disso, certo? Só que isso já pode ter acontecido.

O Programa de Comparação Internacional (ICP, na sigla em inglês), do Banco Mundial, que mede o Produto Interno Bruto (PIB) com base na Paridade do Poder de Compra (PPP) como forma de medir a produção real, anunciou ontem o resultado das análises referentes a dados de 2011 e descobriu que a economia da China, há três anos, já correspondia a 87% da americana. Como, desde 2011, o país asiático cresceu bem mais rápido do que o norte-americano, é provável que sua economia se torne a maior do mundo ainda este ano.

Em 2005, a economia da China correspondia a 43% da dos EUA. Em 2011, de acordo com os dados divulgados ontem pelo ICP, já era equivalente a 87% da americana. Com o FMI esperando um crescimento de 24% da China entre 2011 e 2014, frente a 7,6% dos EUA no mesmo período, os chineses devem superar os americanos ainda este ano. A Índia, por outra parte, aparece como a terceira economia mundial — passando a corresponder a 37% da economia dos EUA frente aos 19% de 2005 —, à frente de Japão, Alemanha e Rússia. O Brasil aparece na sétima posição, à frente de França, Reino Unido e Indonésia, que fecha a lista das dez maiores economias mundiais.

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As doze maiores economias mundiais pela participação no PIB (GDP) globalThe International Comparison Program (ICP) is a worldwide statistical partnership to collect comparative price data and compile detailed expenditure values of countries’ gross domestic products (GDP), and to estimate purchasing power parities (PPPs) of the world’s economies. Using PPPs instead of market exchange rates to convert currencies makes it possible to compare the output of economies and the welfare of their inhabitants in real terms (that is, controlling for differences in price levels).

http://www.worldbank.org/

Page 21: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

As doze maiores economias mundiais comparadas com o EUA.

PPP 2011-2005

http://www.worldbank.org/

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A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos horizontais representam a participação na população mundial. O peso de cada economia está evidenciada pela na área do retângulo.

Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes representam 0,6% da população mundial.

Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial.

http://www.worldbank.org/

Page 23: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP

Price Level Indexes

A figura apresenta uma comparação do PIB per capita multidimensional, onde a esfera em escala representa cada economia. O índice de preços mundial é igual a 100.

A primeira observação é que após um certo nível de gastos per capita é alcançado, o nível de preços médios tende a crescer. Ou seja, as economias mais desenvolvidas deslocam seus consumos de bens básicos, passando a consumir mais serviços , o que eleva os custos.

Este gráfico também permite observar as diferenças entre o PIB normal e o PIB pela paridade do poder de compra – PPP.

Quanto maior no eixo Y, mais caro será o Big Mac.

http://www.worldbank.org/

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17/1/2014 

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A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970.

http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance

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Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml

Ruth CostasDa BBC Brasil em São PauloAtualizado em 25 de abril, 2014 - 18:10 (Brasília) 21:10 GMT

Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade

Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG) divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria mais perdeu competitividade na última década.

O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da indústria em cada país.

Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores que os da indústria americana, hoje são 23% maiores.

Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio.

O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.

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Indústria brasileira é uma das que mais perdeu competitividade em dez anos

25 abril 2014

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25 de abr de 2014

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http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration

Multipolaridade mundialBlocos comerciais

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http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration

Multipolaridade mundialAlianças de cooperação

Shanghai Cooperation Organization

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http://veja.abril.com.br/noticia/economia/acordo-transpacifico-marginaliza-o-brasil-no-comercio-internacional

Esta segunda-feira entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior. Estados Unidos, Japão e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações a serem costuradas entre as maiores nações do globo. Países como Chile, Peru e México devem se beneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.

Acordo Transpacífico marginaliza o Brasil no comércio internacionalSegundo especialistas, pacto que inclui EUA e Japão tende a afetar as relações comerciais entre o Brasil e os países signatários do acordoBloco econômico, que representa cerca de 40% de toda a economia global

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http://althistory.wikia.com/wiki/File:Nato_vs_sco.jpg

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China confirma teste com míssil hipersônico

Page 37: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

China, 01 de outubro de 2009

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Em meio às celebrações dos 25 anos da queda do muro de Berlim, o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev fez um alerta: o mundo está à beira de uma nova Guerra Fria.

Desde a segunda guerra mundial, nós nos acostumamos à ideia de que grande guerra é uma coisa do passado. Mas não mais. Esta é a terceira guerra mundial. E desta vez, estamos em suas periferias.Twitter giles_fraser

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Embraer vende 28 cargueiros à Aeronáutica por R$ 7,2 bilhões

Contrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos 20 de maio de 2014 | 13h 28

GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

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GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2014/04/orcamento-e-projetos-das-forcas-armadas-sao-debatidos-em-brasilia

Defesa e SegurançaOrçamento e projetos das Forças Armadas são debatidos em BrasíliaAudiência públicaMinistro Amorim explicou o Plano Estratégico de Fronteira, que irá combater crimes transfronteiriços

Na exposição inicial, o ministro Amorim informou que nos últimos 10 anos os investimentos da pasta deram um salto significativo, passando de R$ 3,7 bilhões para 18,3 bilhões, no ano passado. Porém, o ministro explicou que há movimento para que nos próximos oito a 12 anos, o setor saia de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,5% do PIB

publicado: 10/04/2014 11:15 última modificação: 10/04/2014 11:15

por Portal Brasil publicado: 08/11/2013 12:15 última modificação: 08/11/2013 13:04

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GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte logístico com peças sobressalentes e manutenção.

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Reservas provadas

Page 44: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Produção de Petróleo

Page 45: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Produção de Petróleo

Page 46: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Consumo de Petróleo

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Top World OilNet Importers,

2012Country Imports

(Thousand Barrels per Day) Sort By 1 United States 7,3812 China 5,9043 Japan 4,5914 India 2,6325 Korea, South 2,246 Germany 2,2197 France 1,6688 Singapore 1,369 Spain 1,2610 Italy 1,19811 Taiwan 1,05812 Netherlands 0,96113 Turkey 0,63814 Indonesia 0,61615 Belgium 0,607

34,333

Importação de PetróleoTop World Oil

Net Exporters, 2012

Country Exports(Thousand Barrels per Day) Sort By

1 Saudi Arabia 8,8652 Russia 7,2013 United Arab Emirates 2,5954 Kuwait 2,4145 Nigeria 2,2546 Iraq 2,2357 Iran 1,888 Qatar 1,8439 Angola 1,73810 Venezuela 1,71211 Norway 1,6812 Canada 1,57613 Algeria 1,54714 Kazakhstan 1,35515 Libya 1,313

40,208

Exportação de Petróleo

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Capacidade de refino(1.000 barril/dia)

2008 2009 2010 2011 2012Asia & Oceania 22214,25 22482,91 23527,63 24874,95 24.918,360North America 21103,3 21241 21163,04 21178,37 21.194,830Europe 17015,23 17049,2 17053,21 16786,68 16.591,690Eurasia 8204,891 8204,891 8204,891 8209,302 8.209,302Middle East 7036,215 7036,215 7245,365 7245,365 7.277,365Central & South America 6607,803 6607,803 6498,153 6582,482 6.595,037Africa 3278,382 3278,382 3278,382 3219,632 3.217,632

Page 49: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Capacidade de refino(1.000 barril/dia)

Page 50: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Maiores Empresas de RefinoCapacidade (barril/dia) http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue-12/

special-report-worldwide-report/asia-middle-east-lead-modest-recovery.html

12/03/2012

Page 51: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Maiores RefinariasCapacidade (barril/dia) http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue-12/

special-report-worldwide-report/asia-middle-east-lead-modest-recovery.html

12/03/2012

Page 52: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://unisite.com.br/Musatti/31540/O-DILEMA-DA-PETROBRAS.xhtml

http://www.instituteforenergyresearch.org/gas/why-are-gas-prices-so-high/

O peso do refino varia de 8 a 13%, no custo total da gasolina comum

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É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioria dos membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano elevados e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OECD (inglês) ou OCDE (Português)

Page 54: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Consumo mundial de energia

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Consumo mundial de energiapor tipo de combustível

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Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC)

Produção mundialde petróleo

Page 57: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Crescimento na produçãomundial de gás natural

Page 58: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Consumo mundial de carvão

Page 59: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Geração mundial de energia elétrica (fontes)

Page 60: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Geração mundial de energia nuclear

Page 61: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Distribuição de energiaPara a indústria

Page 62: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Consumo mundial de energia com transporte

Page 63: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Emissão de CO2

Page 64: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Emissão de CO2

Page 65: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

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Parte 2

Geopolítica do petróleo

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Geopolítica do petróleoGeopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno do petróleo ao redor do mundo.

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L’oreille cassée foi publicada em 1937 e reeditada, em cores, em 1943.

Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial. A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo".Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.

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Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes.

Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de 60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado a derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu território pelos paraguaios.Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sob pressão dos Estados Unidos.

A Guerra do Chaco foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai, que se estendeu de 1932 a 1935.

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Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal, eclodiu o conflito entre ambas as nações.

No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul.

Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentam guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa os paraguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidente paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.

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Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram 850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem forças, se rende, iniciando as negociações de paz.

Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguai ficou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando os dois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas de petróleo não existiam.

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História Sintética do Petróleo• Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de

argamassa a base de petróleo na construção do templo de Salomão e madeira resinosa calafetada com betume na construção da Arca de Noé;

• Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420) mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rios como “precioso produto comercial”;

• Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gás natural (com até mil metros de profundidade), os quais eram usados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus para canalização e transporte do óleo, dos poços até onde o produto era aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.

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História Sintética do Petróleo• Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço

na região da Alsácia, França, com até 30 metros de profundidade. O óleo era destilado e então usado com fins terapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens em casos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônico cardíaco;

• Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravam petróleo de poços pouco profundos e o utilizavam na pavimentação de estradas e em construções. Também era usado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas a base de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos. Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478 -1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequena refinaria rudimentar;

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História Sintética do Petróleo• 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville,

Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. O Coronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinaria rudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19 barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhias trabalhavam neste ramo;

• 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão mecânica” com a invenção dos motores a explosão e a diesel;

• 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvel na Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado na Alemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleo ultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;

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John Davidson Rockefeller

Conhecido por fundar , em 1870, a Standard Oil Company

Nascimento 8 de julho de 1839Richford, NY, Estados Unidos

Morte 23 de maio de 1937 (97 anos)Ormond Beach, FL, Estados Unidos

Fortuna US$336 bilhões (2007)Parentesco Eliza Davison (mãe)

William Avery Rockefeller (pai)Cônjuge Laura RockefellerFilhos Elizabeth Rockefeller

Alice RockefellerAlta RockefellerEdith RockefellerJohn Davison Rockefeller Jr.

Ocupação Investidor, magnata

História Sintética do Petróleo

In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the U.S. government to prevent monopolies from using unfair business practices.It still took over 20 years, but in 1911, the company was found in violation of the antitrust laws and was divided up into a number of different companies.

Rockefeller is widely held to be the wealthiest American in history.

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http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29

Multipolaridade mundialImpérios no mundo em 1910

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O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding. Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial, mantendo a proporção que se afigurava até então – As is.

Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors: Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do mercado mundial.

MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989

Acordo de Achnacarry (1928)

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Acordo de Achnacarry (1928)

1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP

Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is now known as Beyond Petroleum (BP)

6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some assets going to BP

7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001

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1928 Red Line Agreement Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region without consent of all members.

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Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque a soberania interna nos ditos países hospedeiros.

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História Sintética do Petróleo• 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a

possibilidade de utilização de derivados do petróleo para combustíveis e lubrificantes, como matéria sintética para roupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entre outros usos;

• 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamente na era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planeta passou a vir diretamente deste recurso natural.

• 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maior do que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em 1970;

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http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29

Multipolaridade mundialEsfera de influência da duasSuperpotências, em 1959

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Criação da OPEP (1960)

Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte devido à ação das sete irmãs.

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Primeiro choque do petróleo (1973) Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziu

o coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionar as companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiu um aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceu apenas US$ 0,05.

Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30% do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou a Occidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cuja produção de petróleo se concentrava na Líbia.

O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800 mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novas exigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30 no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidos de 50% para 55%.

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Primeiro choque do petróleo (1973)

Em 1971, pelo Acordo de Teerã, as companhias petrolíferas aceitaram a determinação da OPEP em estabelecer uma tributação mínima de 55% sobre os lucros líquidos, um aumento de US$ 0,35 no preço do barril e aumentos programados para os próximos cinco anos.

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Primeiro choque do petróleo (1973)

Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a um ataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egito era retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadas por Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotado rapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado das negociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai, alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito foi o primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do Estado de Israel.

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Segundo choque do petróleo (1979)

As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerra entre o Iraque e o Irã.Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo-Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientação nacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a economia do Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir e exportar petróleo. Com a crise econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande parte do apoio popular e é deposto do poder em 1953.

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Segundo choque do petróleo (1979)

O xá Reza Pahlevi (o filho), em meio à convulsão popular, foge do país, mas ao ser avisado de que Mossadegh fora deposto, volta ao país, e leva-o ao julgamento. Mossadegh passou três anos na prisão e depois viveu o restante da sua vida em prisão domiciliar até falecer em 1967.

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Segundo choque do petróleo (1979) A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em um consórcio, que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seis irmãs (Standard Oil de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da Califórnia (Chevron), Texaco, Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ).

Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, que havia assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel, reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, uma região petrolífera e de maioria árabe.

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Segundo choque do petróleo (1979)

Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedido do Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois dele permanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França e logo retornou para liderar o Irã.

O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico.

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Segundo choque do petróleo (1979)

Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado, o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe leve chegou a US$ 42,00/barril.A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos

Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979.

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A Guerra do Golfo (1990) A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional em que o controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.

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A Guerra do Golfo (1990)

Interessante notar que a declaração do presidente norteamericano George Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo. Além de defender seus interesses em relação ao petróleo, os Estados Unidos puderam se posicionar como a única superpotência na nova ordem mundial emergente, considerando as mudanças em curso no leste europeu, simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, e o colapso da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991, mesmo ano do desfecho da Guerra do Golfo.

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A Guerra ao Terror (2001)

Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush, assumiu a presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertida eleição presidencial da história americana recente.George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular uma nova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foi liderado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-presidente da Halliburton, uma das maiores empresas de prestação de serviços para a indústria de petróleo.

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A Guerra ao Terror (2001)

Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11 de setembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da história.

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A Guerra ao Terror (2001)

A parte dedicada à invasão ao Afeganistão, apresentado no filme como uma "guerra praticamente esquecida pela mídia " começa com uma pergunta retórica do porquê de as unidades da coalizão invadiram um país extremamente pobre e desolado e por que esta operação militar, supostamente travada para a captura de Osama bin Laden e outros membros da Al Qaeda , envolve uma vasta concentração de tecnologias militares e grandes bases militares permanentes .

O FATOR DE PETRÓLEO, alternativamente conhecido o BEHIND THE WAR ON TERROR, é um filme de aproximadamente 90 minutos escrito e dirigido em 2004 por Gerard Ungerman e Audrey Brohy , narrado por Ed Asner.

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A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003)

Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo de George W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerra preventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição em massa que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendia utilizar contra os Estados Unidos e os seus aliados.

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A Guerra do Iraque (2003)

Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU (da Rússia, da França e da Alemanha) os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam os combates em março de 2003.

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A Guerra do Iraque (2003)

Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 e executado em dezembro de 2006, após ter sido julgado por um tribunal iraquiano.

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A Guerra da Líbia (2011)

Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigos aliados dos Estados Unidos e das potências europeias, as nações ocidentais reafirmam a sua hegemonia na região, incitando os conflitos na Líbia, a fim de afastar Muamar Kadafi do poder.

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A Guerra da Líbia (2011)

Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde se concentram as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi, segunda maior cidade da Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital da Líbia), as potências ocidentais apoiaram os insurgentes do leste.

Rapazes, há alguma possibilidade de vocês terem visto o Kadafi?

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A Guerra da Líbia (2011)

Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU a fim de proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zona de exclusão aérea, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou as forças pró-Kadafi, contribuindo para a vitória dos insurgentes, que estabeleceram um novo governo na Líbia.

Você se qualificou para a promoção: “ na compra de dois conflitos no Oriente Médio, leve um terceiro praticamente grátis”.

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http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks

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http://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks

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http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/

A queda nos preços da commodity, inicialmente administrável (10~15%), e aparentemente relacionada ao excedente de produção devido à produção de petróleo não-convencional nos Estados Unidos, iria despencar a partir de novembro de 2014.

O Contrachoque do Petróleo (2014)

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O Contrachoque do Petróleo (2014)

Após o discurso saudita, de novembro de 2014, cresce o problema para países produtores atualmente fragilizados, como Rússia e Venezuela, que até então apostavam que não seria infringido o piso de US$70 por barril. As razões para a mudança de postura dos árabes são desconhecidas. Em Moscou, especula-se sobre uma ação organizada da Arábia e dos EUA para enfraquecer inimigos diretos, como Irã e Rússia.

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321

Entre junho e dezembro de 2014, o preço do barril de petróleo, pilar do capitalismo industrial contemporâneo, caiu cerca de 40%, transferindo cerca de US$ 1,3 trilhão em recursos, ou 2% do PIB mundial, de países produtores da matéria-prima para seus consumidores.

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OPEC: No cut in oil production and prices keep falling

CNNMoney (New York)November 27, 2014: 12:52 PM ET

http://www.economist.com/news/leaders/21635472-economics-oil-have-changed-some-businesses-will-go-bust-market-will-be

Sheikhs v shale

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O Contrachoque do Petróleo (2014)

Após a reunião da Opep, em 27 Após a reunião da Opep, em 27 de novembro de 2014, os preços de novembro de 2014, os preços caem vertiginosamentecaem vertiginosamente.

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http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-mundial-vive-contrachoque-do-petroleo-imp-,1603321

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EM 2014, A OFERTA

DE PETRÓLEO

SUPEROU A

DEMANDA

http://www.vox.com/2014/12/16/7401705/oil-prices-falling

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BREAKEVEN – PONTO DE EQUILÍBRIO PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO

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BREAKEVEN – PONTO DE EQUILÍBRIO PROJETOS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MUNDO

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Parte 3

Vídeos The epic of black gold

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The Epic of Black GoldThe History Channel

1- A era de ouro das grandes companhiasUma nova forma de energia é descoberta na Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e fundadores desta história são os americanos John Rockefeller, através da Standard Oil Company, e Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva.

Filme 1 Passar filme até: 16’44’’

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The Epic of Black GoldThe History Channel

2- O nacionalismo do petróleoOs anos pós-guerra marcaram o início de uma etapa caracterizada pela expansão econômica dos países industrializados. Em pleno auge da indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita impulsionam a criação em 1960 da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Filme 2 Passar filme até: 17’00’’

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The Epic of Black GoldThe History Channel

3- O petróleo como armaNa tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria, apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta guerra árabe-israelense havia começado. As tropas do Egito cruzaram o canal de Suez e desembarcaram na margem esquerda. O ataque desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os israelenses de surpresa e os fez recuar 15 quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas provocou a maior agitação da história do petróleo.

Filme 3

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The Epic of Black GoldThe History Channel

4- O esgotamento do PetróleoA Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da possibilidade iminente de uma nova crise energética. O temor de que o petróleo se extinga tem atingido os países industrializados ao longo da história do ouro negro. Paradoxalmente, eles dedicam grande parte de seus benefícios e tecnologia à busca de fontes alternativas de energia, tal como a energia nuclear, a solar e a eólica.

Filme 4 Passar filme até: 11’31’’

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Cronologia do Petróleo

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Cronologia do Petróleo

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Cronologia do Petróleo

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Cronologia do Petróleo

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Cronologia do Petróleo

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Parte 4

Geopolítica do petróleoAtualidade

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SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou. Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas durante os enfrentamentos.http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H

.

Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia

Rússia pede reunião na ONU sobre Ucrânia e diz que acordo de Genebra não é mais viávelO GloboCom agências internacionais Publicado: 2/05/14 - 1h34

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A significante dependência da Ucrânia, para viabilizar as exportações de gás da Rússia, tem sido uma fonte de atrito entre os dois países. Como resultado, a Rússia tem vindo a diversificar suas opções de fornecimento através do gasoduto South Stream. Como mostrado no gráfico acima, Crimeia pode revelar-se crucial para reduzir os custos astronômicos do projeto: as profundidades e distâncias do gasoduto poderiam ser reduzidas substancialmente. Além disso, anexando a Crimeia, a Rússia teria acesso para a maior parte das jazidas de gás offshore e de hidrocarbonetos em perspectiva no Mar Negro .

A Rússia possui relevante dependência da Ucrânia para exportar seu gás. Este é o motivo do atrito entre os dois países. O novo gasoduto que passará pela Criméia irá oferecer uma redução astronômica nos custos do projeto, que reduzirá distâncias e a profundidade.

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Le prix du gaz : levier diplomatique pour la RussieLorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit 268 dollars par mille mètres cubes.En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes.Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par mille mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros).Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz.  Enfin, Arseni Iatseniouk a lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.

Rencontre entre l'UE et la Russie sur l'approvisionnement en gaz

29/04/2014 - 15:27

Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr]

Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril dernier que le gaz avait connu une brusque hausse de sa valeur passant de 268,50 dollars à 485,50 dollars les mille mètres cubes sous la contrainte de Moscou et avait assuré que l'approvisionnement en gaz de l'Europe pouvait être coupé « à tout moment » par la Russie.

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The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion cubic meters of natural gas to central and southern Europe, diversifying Russian gas routes away from transit countries such as Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia.

The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia, Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline.The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018, providing 10% of European gas supplies.

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 31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em KievJovens ucranianos jogam água e goma em George Soros O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax.Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia (república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.

A crise Ucraniana tem dedos apontados para a Rússia, mas e se o situação da Ucrânia tivesse sido iniciada por interesses especiais dos Norte-americanos e Europeus (e George Soros), para bloquear a capacidade Russa de atuar livremente nos mercados globais Óleo & Gás?http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-george-soros-to-block-russias-ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf

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To Punish Russia, Soros Says U.S. Should Open Oil Reserve By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM

America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen.

As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger, a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales, equivalent to 2 percent of its economy, he said.

While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress prices, the billionaire investor said March 20.

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Gazprom assina o maior contrato de sua história

As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m3 de gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula ‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).

O acordo do gasoduto Russo é o maior projeto de investimento em escala global. US$ 55 bilhões serão investidos na construção de instalações de produção e de transmissão na Rússia. Uma rede extensa de infraestrutura de gás será montada no Leste da Rússia, que irá alavancar a economia local. Um grande impulso será dado em setores inteiros da economia, tais como os setores de metalurgia e da construção de máquinas e tubulações.

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Hidden Motives Behind the Ukraine-Russia Conflict

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Outros conflitos recentesChechenia , Geórgia

Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum

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Outros conflitos recentesLibia

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2014 August 25Libya in new crisis as Islamist terrorists seize airport

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Outros conflitos recentes

Nova "guerra do petróleo" ameaça a estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento pela Emancipação do Delta do Níger destruiu estações de bombeamento e oleodutos. Em 01 de abril de 2010, houveram centenas de mortos em conflito.

http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma-nova-guerra-do-petroleo-ameaca-a-nigeria.jhtm

NigériaA gigante da África, com 177 milhões de habitantes e mais de 500 grupos étnicos

O grupo armado islâmico Boko Haram, na Nigéria, causou destruição no país, o mais populoso da África, por meio de uma onda de explosões, assassinatos e agora sequestros. Ele luta para derrubar o governo e para criar um estado islâmico.

20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT

Page 173: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Nigeria Conflict (Movement for the Emancipation of the Niger Delta)

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Outros conflitos recentes

Disputas fronteiriças entre Peru e Equador - área reivindicada pelo Equador

Equador

Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.

Page 175: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Historia de Chevron-Texaco en Ecuador 1995-1998

Page 176: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesSudão

No dia 9 de julho de 2011 foi oficializada a separação da parte sul do Sudão, para constituir o mais novo país do mundo a República do Sudão do Sul.

Essa separação é fruto de uma divisão histórica entre etnias no país, que tem início na conferência de Berlim1.

O principal problemas enfrentados pelo Governo do Sudão do Sul é a delimitação das fronteiras com o Sudão. A principal dificuldade para essa delimitação está na região de Abyei, que se caracteriza por grande concentração de petróleo.

Page 177: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesSudão

A Conferência de Berlim foi realizada entre 19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 teve como objetivo organizar, na forma de regras, a ocupação de África pelas potências coloniais e resultou numa divisão que não respeitou nem a história e nem as relações étnicas dos povos desse continente.

  Bélgica  França  Alemanha  Grã-Bretanha  Itália  Portugal  Espanha  Estados independentes

(1)

Page 178: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

China's Role in the Sudan-South Sudan Conflict

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Outros conflitos recentesChina

O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região. Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.

Page 180: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesImpeccable IncidentDuas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas, representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de decisões políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois com essas duas palavras ficou reconhecido mundialmente o incidente entre o navio USNS Impeccable e embarcações chinesas no Mar do Sul da China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma distância de 75 milhas da costa chinesa.

O Impeccable Incident é uma amostra significativa dos perigos que espreitam as conflituosas relações sino-americanas no Mar do Sul da China

A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009CEZAR CAUDURO ROEDEL

Page 181: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014

May 4, 2014: This image made from video released by Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel, right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the coast of Vietnam. AP Photo

Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior plataforma de petróleo a HD-981 da China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel). A China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios chineses e vietnamitas. Diversos oficiais vietnamitas foram feridos no cumprimento da lei marítima, quando a China usou canhões d’água contra os pequenos navios vietnamitas.

Page 182: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesA DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA –

India WARNS China 'We WILL use FORCE to protect OIL interests' OIL-WARS

Page 183: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves.Reserve estimates are based on field ownership status.Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy.

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Page 184: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

The South China Sea Troubled Waters

Page 185: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

O Isis surge de uma facção da Al-Qaeda, em 2004, que rachou completamente com a Al-Qaeda, em fevereiro 2014, por ser demasiado violento, mesmo para a Al-Qaeda.Seu objetivo é a implantação de um estado Islâmico sunita fundamentalista. Este visa a queda completa do governo do Iraque, e assim estabelecer um califado.

Atualmente, o ISIS controla uma quantidade significativa do território do Iraque e da Síria - uma extensão aproximadamente o tamanho de Bélgica, no qual está situados importantes campos de petróleo.

Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.

Page 186: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

Page 187: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Outros conflitos recentesEstado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)

Page 188: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

False flags?Estado Islâmico, Al-Qaeda, terrorismo ...

al-Qaeda around the world.

Page 189: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Parte 5

Geopolítica do petróleoIndicadores

eAnálises

Page 190: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Mix global de combustível

Page 191: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

© OECD/IEA 2014

World Energy Outlook Dr. Fatih Birol

IEA Chief EconomistOECD Parliamentary Days

Paris, 5 February 2014

Page 192: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

O cenário da energia no mundo hoje

• Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos – Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores…– … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento– Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos

• Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos– Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO2 continuam a crescer

– Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012– 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia.

• Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas– Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história– Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade

Page 193: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Demanda primária de energia em 2035 (Mtoe)

Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda de energia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020) será a principal fonte do crescimento

4%

65%

10%

8%

8%5%

OECD

Non-OECDAsia

MiddleEast

Africa

Latin America

Eurasia

480Brazil 1 540

India

1 000 SoutheastAsia

4 060China

1 030

Africa

2 240UnitedStates 440

Japan1 710

Europe1 370

Eurasia

1 050MiddleEast

O motor do crescimento da demanda energética se move para o Sul da Ásia

Participação do Crescimento Global2012-2035

Page 194: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%; esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis só reduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035

Um mix lento para mudarCrescimento na demanda total de energia primária

500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000

Nuclear

Oil

Renewables

Coal

Gas

Mtoe

1987-2011

2011-2035

Page 195: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Non-OECDOECD

Emissões de CO2 fora da meta para alcançar a Conferência sobre o Clima 2015, na França

Total de energia relacionada a emissões de CO2

Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões, por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD

200

400

600

800Gt

1900-1929

1930-1959

1960-1989

1990-2012

2013-2035

OECD

Non-OECD

Total emissions1900-2035

51%

49%

Page 196: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

300

600

900

1 200

1 500

1 800

2 100TWh

India

LatinAmerica

Africa

ASEAN

Hydro

Other renewables

Wind

Solar PV

China

Hydro

Other renewables

Wind

Solar PV

Energias renováveis crescem pelo mundo

Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035

European

Union

UnitedStates

Japan

Europe, Japan & United States

China India, Latin America, ASEAN & Africa

Hydro

Otherrenewables

Wind

Solar PV

A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios que custarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têm implicações de projeto e custo no mercado de energia

Page 197: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhões em 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energias renováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035

$101 billion

Subsídios para energia renovável por região em 2012

Subsídios crescentes para crescer as energia renováveis

European Union

United States

China

India

Rest of the world

57%

21%

7%

13%2%

Page 198: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

2003

As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores no futuro, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferenças entre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes

20132035

Reductionfrom 2013

Quem tem a energia para competir?

Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos

United States

Japan EuropeanUnion

China

ElectricityNatural gas

2003

Japan EuropeanUnion

China

Page 199: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Indústrias com consumo intenso de energia precisam cortar seus custos

Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial

As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representam cerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do emprego industrial e 70% do uso industrial da energia

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Glass

Pulp & paper

Iron & steel

Cement

Aluminium

Fertilisers

Petrochemicals

Page 200: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Um impulso da energia na economia?

Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva

Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes, aumentam a participação no mercado exportador de bens de energia intensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio

Today 36% 10% 7% 7% 3% 2%

European Union

United StatesChina IndiaMiddle East

Japan

-3%

-10%

+3%+2% +2%+1%

Page 201: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

O LNG dos Estados Unidos pode agitar o mercado de gás natural

Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA.(em preços atuais)

As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para um mercado global mais interconectado, mas os custos de transporte elevados entre as regiões significa que não haverá um preço de gás global

Average import price

Liquefaction, shipping& regasification

United States price3

6

9

12

15

18

To Asia

$/MBtu

3

6

9

12

To Europe

$/MBtu

Page 202: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Orientação para as rápidas mudanças na energia mundial

• China, e em seguida a Índia, comandam o domínio crescente da demanda de energia global na Ásia

• A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito tempo

• Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com eficiência em primeiro lugar

• O deslocamento na balança do comércio global de energia para a Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança energética

Page 203: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Parte 6

Shale gas e tight oil

Page 204: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos). Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.

Shale Gas – Gás de Folhelho

Page 205: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Shale Gas – Gás de Folhelho

http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html

Different Types of Reserves: Tight Gas and Shale Gas

Page 206: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Gás de folhelho é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro de formações de “xisto argiloso” ou “xisto fino”. O Gás de folhelho vem se tornando uma fonte cada vez mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde o início deste século, além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.

http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/

Shale Gas

Page 207: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Em 2000, o gás de folhelho fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural. Em 2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do fornecimento de gás natural virá do gás de folhelho.

Shale Gas

Page 208: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www.sbc.slb.com/Our_Ideas/Energy_Perspectives/1st%20Semester13_Content/1st%20Semester%202013_Global.aspx

Page 209: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

A produção e o consumo de energia nos Estados Unidos estão fortemente focados na produção de tight oil

Page 210: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Page 211: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

In the World Energy Outlook 2012 report the IEA presents its view of future crude oil production

Page 212: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Parte 7As Grandes Companhias

MAR 19, 2015 @ 12:48 PM 127,267 VIEWS

The World's Biggest Oil And Gas Companies - 2015

Page 213: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

The World's Biggest Oil Companies

Page 214: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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The World's Biggest Oil Companies

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Parte 8

O Brasil e a Petrobras

Page 241: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

O início• 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico

e Mineralógico do Brasil (SGMB).

• 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil, realizada pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), no poço nº 163, localizado em Lobato, no Recôncavo Baiano.

• 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeiro campo comercial de petróleo do país.

• Anos 40 - Descobertos campos de gás natural em Aratu e de petróleo em Itaparica, ambos no Recôncavo Baiano.

• 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) defende a presença de capitais estrangeiros na indústria do petróleo, e aprova a participação de companhias privadas de capital nacional no refino do petróleo importado.

Page 242: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

3 de outubro de 1953• “Com satisfação e orgulho

patriótico que hoje sancionei o texto de lei aprovado pelo poder legislativo, que constitui novo marco da nossa independência econômica".

• As bases da política petrolífera nacional se estabeleceram na Lei 2004, que criou a Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras.

Presidente Getúlio Vargas

Page 243: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Como tudo começou (anos 50) • 1953 – A produção de petróleo era de 2.700

barris diários, representando 27% do consumo brasileiro. Ela vinha dos campos da Bahia.

• As opções iniciais da Petrobras foram pela construção de novas refinarias, buscando a redução dos custos de importação de derivados, e pela criação de uma infra-estrutura de abastecimento, com a melhoria da rede de transporte e instalação de terminais em pontos estratégicos do país.

• Ao final da década, a produção de petróleo já se elevava a 65 mil barris diários, as reservas somavam 617 milhões de barris.

Page 244: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Perfurando (anos 60) • 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência

na produção dos principais derivados, com o início de funcionamento da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.

• Enquanto na época de criação da Petrobras cerca de 98% das compras externas correspondiam a derivados e só 2% a óleo cru, em 1967 o perfil das importações passava a ser 8% de derivados e 92% de petróleo bruto.

• 1962 – 100 mil barris diários de produção.

• 1968 – Primeira descoberta de petróleo no mar (litoral de Sergipe).

Page 245: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Crise no ExteriorSucesso no Mar (anos 70)

• No início dos anos 70, o consumo de derivados de petróleo duplicou, impulsionado pelo crescimento médio anual do Produto Interno Bruto a taxas superiores a 10% ao ano.

• A plataforma continental passa a merecer atenção especial. Depois de Guaricema, foram realizadas mais de 20 descobertas de pequeno e médio portes no litoral de vários estados.

• 1974 – Descoberta do campo de Garoupa, na Bacia de Campos - uma nova fase para a produção do país.

• 1973 e 1979 – Choques do petróleo .

Page 246: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

A década dos Recordes (anos 80)• A década de 80 – Bruscas elevações de

preços no exterior fazem o dispêndio de divisas do país com petróleo e derivados aumentar mais de dez vezes, chegando a alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em 1981.

• A Petrobras supera grandes desafios, implantando a primeira fase de produção da Bacia de Campos, permitindo ao Brasil aumentar substancialmente a produção de petróleo.

• A produção passa a bater sucessivos recordes, atingindo 675.135 barris diários em dezembro de 1989.

Page 247: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

A década da Tecnologia (anos 90)• A Petrobras inicia a década sendo indicada

pela Offshore Technology Conference para receber o maior prêmio do setor petrolífero mundial, em reconhecimento à sua notável contribuição para o avanço da tecnologia de produção em águas profundas.

• Agosto de 1997 – Lei 9.478, que regulamentou a emenda constitucional de flexibilização do monopólio estatal do petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas de ampliação dos negócios e maior autonomia empresarial.

• Janeiro de 1999 – O último recorde no campo de Roncador, produzindo a 1.853 metros de lâmina d’água.

Page 248: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

A década da Tecnologia (anos 90)

Page 249: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Energia e Responsabilidade SocialNovo Século

• Os primeiros anos da década são marcados pela forte atuação da Petrobras no sentido de aprimorar suas relações com a sociedade, sendo uma empresa-cidadã, interessada em cumprir profundamente o compromisso da responsabilidade social e ambiental.

• Além de exercer as atividades-fim de produzir, refinar, transportar, distribuir e comercializar o petróleo e o gás em condições máximas de eficiência e segurança, a Petrobras passa a se destacar como a empresa que mais investe no Brasil em projetos sociais, culturais, artísticos e de educação ambiental.

Page 250: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Autossuficiência• A P-50 é o marco da auto-suficiência em

petróleo do Brasil.

• Ela irá produzir 180 mil barris por dia.

• Em 2006 as unidades de produção da Bacia de Campos e das demais bacias petrolíferas do Brasil complementarão 1,9 milhão de barris por dia, para atender a demanda nacional.

P-50

Page 251: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

• Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré-Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma nova era com novos paradigmas a serem superados.

• Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, através da plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro.

O Pré-Sal

P-34 – Campo de Jubarte

Page 252: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-Sal

Page 253: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-Sal

Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30%

Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35%

Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87%

Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100%

Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API

Grandes volumes recuperáveis – cerca de 50 bilhões de barris

Page 254: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

O Pré-Sal

Page 255: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-Sal

Page 256: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

290 km

Polo Pré-Sal da Bacia de Santos

Lula

Page 257: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-Sal1997 2009

• País

• Descoberta de uma das maiores províncias petrolíferas do mundo

• Parque industrial diversificado

• Perspectiva de aumento da capacidade de exportação

• Petrobras

• Elevada capacidade tecnológica

• Maior capacidade de captação de recursos

• Robusta carteira de investimento.

• Preço do Petróleo

• Preço oscilando em torno de US$ 65/barril

• País

• Blocos exploratórios de baixa rentabilidade e risco elevado

• Importador de Petróleo

• Escassez de recursos para investimentos

• Petrobras

• Insuficiência de capital para realizar investimentos

• Dificuldade de captação externa

• Elevados custos de capital

• Preço do Petróleo

• US$ 19/barril

Mudanças nos cenários

Page 258: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-Sale

ÁreasEstratégicas

CessãoOnerosa

Partilha de Produção

OutrasÁreas

Mantém-se o Regime de Concessões Atual

Até 5 bilhões boe

Petrobras 100%

Petrobras Operadoramínimo 30%

Terceiros por Licitação

Novo marco regulatório

Regime de Concessão - Lei 9478/1997Regime de Partilha de Produção – Lei 12351/2010Regime de Cessão Onerosa – Lei 12276/2010

Page 259: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-SalRegime de Concessões

Page 260: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Preço finaldo barril:US$ 8,51

Pré-SalRegime de Cessão Onerosa

Page 261: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-SalRegime de Partilha de Produção - 1ª Rodada - Libra

Lucro do governo41,65%

Page 262: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Page 263: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Pré-sal atinge produção de 824 mil barris por dia em janeiro03.Mar.2015

Page 264: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Page 265: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Page 266: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera
Page 267: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Parte 9

PNG 2015 - 2019

Page 268: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

PLANO DE NEGÓCIOS E GESTÃO2015-2019―Apresentação para Divulgação

PLANO DE NEGÓCIOS E GESTÃO2015-2019—

Page 269: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

OBJETIVOS DO PLANO DE NEGÓCIOS E GESTÃO 2015-2019

Disciplina de capitalReforçar a gestão de desempenho

Foco em rentabilidade

DESALAVANCAGEM

GERAÇÃO DE VALOR PARA OS ACIONISTAS

$

Page 270: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

METAS DE DESALAVANCAGEMDO PLANO

Até 2018

Até 2020

Alavancagem líquida abaixo de 40% Endividamento Líquido /

EBITDA abaixo de 3,0x

Alavancagem líquida abaixo de 35% Endividamento Líquido /

EBITDA abaixo de 2,5x

Page 271: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

COMPARAÇÃO DE ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS

—ALAVANCAGEM (%)

Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado

Page 272: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Fonte: Evaluate Energy. *EBITDA Normalizado

COMPARAÇÃO DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO / EBITDA DAS EMPRESAS

—Endividamento Líquido / EBITDA*

Page 273: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

MERCADO DE DERIVADOS—

2.6272.596

2015

2.141

2010 2014

2.851

2020

Mil bpd

Outros Gasolina Diesel

897

402

842

990

573

1.032

1.008

587

1.032

1.054

608

1.189

5,0%a.a.

1,6%a.a.

Previsão de crescimento da

economia brasileira!2015 - 2020

Page 274: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

QUEDA DOS PREÇOS EM 2014—

Principais razões

Decisão da OPEP de manutenção do teto de produção na reunião de novembro de 2014 e reafirmada no encontro de junho de 2015.

Aumento da produção dos EUA além do esperado.

Desaceleração do ritmo de crescimento da demanda mundial de petróleo.

Retorno da produção da Líbia com grande volatilidade.

Arábia Saudita com foco maior no market-share, menor no preço.

Deve ser considerado também o reingresso

do Irã no mercado mundial.

Page 275: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

PREMISSAS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Não há previsão de emissão de novas ações

Preços dos derivados no BrasilPreço do Brent(Médio)Taxa de CâmbioNominal(Média) R$/US$

Paridade de importação

US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019

2017-201920162015 20203,293,263,10 3,56

04.10.2015Preço do Brent US$ 48,13/bbl

Taxa de Câmbio4,03 R$/US$

Page 276: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

DESINVESTIMENTOS E REESTRUTURAÇÕES—

2015-2016

2017-2018

Desinvestimentos revisados de US$ 13,7 bilhões para US$ 15,1 bilhões

Reestruturações de negócios Desmobilizações de ativos Desinvestimentos adicionais

US$ 42,6 bilhões distribuídos em:

Page 277: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

INVESTIMENTOS—

Seletividade da carteira de projetos

E&P

Abastecimento, G&E e Demais Áreas

Prioridade para os projetos de produção de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal.

Manutenção das operações.

Page 278: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

PNG 2015-2019

Segmentos US$ bilhões %

Exploração e Produção* 108,6 83

Abastecimento** 12,8 10

Gás e Energia 6,3 5

Demais Áreas 2,6 2

Total 130,3 100

INVESTIMENTOS—

Redução de 37% em relação ao PNG 2014-2018

* Inclui investimentos da Petrobras no exterior ** Inclui Distribuição

Page 279: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Atualização de Câmbio e Inflação

-12,0

-42,4

Ano 2014*PNG 2014-2018 Projetos Novos

Projetos Retirados

206,8

-28,0

Reorçamentação

/Alteração de Escopo

-22,0

Desoneração

de Capex por Reestruturações/Desinvestimentos

130,3

Atrasos e Postergações de Projetos

PNG 2015-2019Ano 2019

-3,5

US$ Bilhões

INVESTIMENTOS—

Conciliação entre as Carteiras: PNG 2014-2018 x PNG 2015-2019

2,7 23,1

5,6

* O valor realizado em 2014 foi de US$ 37,1 bilhões

Page 280: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Estimativa de Redução de CAPEX de E&P por grupo de empresas (2015 vs 2014)

NOVO PATAMAR DE PREÇOS DE PETRÓLEO —

89 empresas

Majors NOCS Chinesas Outras

Média- 20%

Majors Regionais

Fonte: WoodMackenzie 2015/ Relatório das Empresas

Page 281: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

INVESTIMENTOS EM EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO

ExploraçãoSuporte Operacional

Investimentos no Exterior

Desenvolvimento da Produção

11,3(10%)

3,0 (3%)

89,4(82%)

4,9 (5%)

E&P US$ 108,6 bilhões

Page 282: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Crescimento da Produção Crescimento da Produção . 33%

PRODUÇÃO DE ÓLEO E LGN NO BRASIL—

Milhões bpd

Comparação com o PNG 2014-2018

Page 283: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

PAPA TERRA (mar/15)

IRACEMA NORTE(3º Tri)

LULA ALTO (1º Sem)

LULA CENTRAL(1º Sem)

LAPA (2º Sem)

TLD de LIBRA (2º Sem)

LULA SUL FPSO

Replicante

BÚZIOS 1 FPSO CO

BÚZIOS 3 FPSO CO

TARTARUGA VERDE E MESTIÇA

LULA NORTE FPSO

Replicante

BÚZIOS 2 FPSO CO

BÚZIOS 4 FPSO CO

SÉPIA

REVITALIZAÇÃO DE MARLIM

1

BÚZIOS 5

PILOTO LIBRA

LULA OESTE

PRÉ –SAL (CONCESSÃO) CESSÃO ONEROSAPÓS -SAL PARTILHA A contratarPRÉ-SAL (CONCESSÃO) e CESSÃO ONEROSA

CRONOGRAMA DE ENTRADA DAS UNIDADES

DE PRODUÇÃO—Milhões bpd

Page 284: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Milhões boed

PRODUÇÃO DE ÓLEO, LGN E GÁS NATURAL

NO BRASIL E EXTERIOR—Comparação com o PNG 2014-2018

Page 285: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

CARGA PROCESSADA NO BRASIL E DEMANDA DE

DERIVADOS —

2020201920182017201620152014

Carga Processada no Brasil

Carga Processada RNEST*Demanda por Derivados no Brasil PNG 15-19

Adições de Capacidade Promega (mbpd):2016: 222017: 19 2019: 23

Milhão bpd

2,3

* 2018 – partida 2T RNEST

Page 286: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

E&PAbastecimento

G&EDemais Áreas

GASTOS OPERACIONAIS GERENCIÁVEIS—Custos e despesas totais, excluindo matérias-primas

Maior eficiência na gestão de serviços contratados.

Racionalização das estruturas e reorganização dos negócios.

Otimização dos custos de pessoal.

Redução nos custos de aquisição de insumos.

Redução dos custos logísticos de transporte.

Ações para ganhos de produtividadeUS$ 142 bilhões

14,0(10%)

69,8(49%)

45,8(32%)

12,4(9%)

Page 287: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

GANHOS DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL E DEMAIS OTIMIZAÇÕES DE CUSTOS

Otimizações para manutenção do Custo de Extração:

Cust

o de

Ext

raçã

o (U

S$/b

oe):

20192014

14

11

Otimização dos processos de rotina e dos recursos utilizados no processo de produção de óleo & gás.

Alcance da excelência na gestão de materiais e sobressalentes.

Adequação do overhead. Maior participação do pré-sal.

Page 288: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

PROJEÇÃO PARA DESALAVANCAGEM—

Dívida Líquida/EBITDA*Alavancagem Líquida

Com ganhos de produtividade e desinvestimentos/reestruturações em 2017 e 2018

(*)Ebitda é a sigla em inglês para Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Trata-se da receita bruta (gerada pelos ativos operacionais) menos as despesas operacionais, excluindo-se destas a depreciação e as amortizações do período e os juros. O Ebtida avalia o lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer ganho financeiro.

Alavancagem líquida é medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido

Dívida Líquida / EBITDA: Esse índice indica o número de anos de geração de caixa requeridos para pagar todas as dívidas da companhia.

Page 289: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

DESAFIOS DO PNG 2015-2019

Riscos que podem impactar o Plano

Mudanças de condições de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio.

Operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas a condições de mercado vigentes à época das transações.

Alcance das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil.

Page 290: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

PNG 2015-2019

Page 291: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Parte 10

Crise no Brasil

Page 292: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

PetrolãoOperação Lava Jato

Page 293: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml

Page 294: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml

Page 295: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

A responsabilidade da União no caso Petrobrase a proteção legal ao acionista minoritário

 Resumo:  Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos sócios minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo noticiado, a se confirmar o desvio de recursos,  os investidores privados perdem parte dos seus haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado pagamento de despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com sobrepreço ou superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a disposição dos acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa prejudicial ao interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos acionistas minoritário

Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4

Page 296: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://seekingalpha.com/symbol/PBR

Page 297: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www.google.com/finance/

Page 298: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://seekingalpha.com/news/2109775-doj-sec-open-petrobras-investigation

Page 299: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www.google.com/finance/

Page 300: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

https://petitions.whitehouse.gov/petition/investigate-and-prosecute-fraud-and-crimes-occurred-petrobras-nysepbr-under-rousseff%C2%B4s/tfgZGYsr

Page 301: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1545668-departamento-de-justica-dos-eua-abre-investigacao-sobre-petrobras-diz-jornal.shtml

Page 302: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0IL2W720141101

Page 303: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www.theguardian.com/world/2015/jul/10/brazil-petrobas-lawsuit-corruption-scheme-shareholders-us

Brazil oil giant faces $98bn shareholder lawsuit in US over corruption scheme

O Tribunal de Nova Iorque ouvirá caso apresentado por investidores, incluindo fundos de pensões de acadêmicos britânicos e os trabalhadores estaduais dos EUA sobre a operação “Lava Jato”, golpe na Petrobras.

Um juiz norte-americano disse para gestores da Petrobras, que se prepararem para um processo de US$ 98 bilhões, sobre alegações de que executivos seniores da petrolífera brasileira e políticos estavam envolvidos em um enorme esquema de lavagem de dinheiro e corrupção denominado "Operação Lava jato ".

Page 304: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/194632-reajuste-trara-r-55-bi-extras-a-petrobras.shtml

Page 305: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/alta-de-combustiveis-tera-impacto-limitado-na-petrobras

Page 306: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

No Brasil, o impacto do provocado pelo preço da commodity é mitigado, pois a produção nacional é comercializada pela Petrobras por meio da venda de derivados no mercado interno, em Reais (R$), cujos preços sem mantém atrelado a este mercado doméstico.

Neste caso, a queda do preço da commodity beneficiaria a Petrobras que importa parte do volume de petróleo bruto necessário para atender a demanda de derivados no Brasil.

A queda do preço da commodity também implica em redução dos valores dos tributos pagos pela estatal, e por consequente há a redução da arrecadação da União, Estados e Municípios “produtores”.

Esta queda de preços irá impactar em toda a cadeia produtiva do petróleo, em nível global: os preços pagos por sondas, serviços técnicos etc., e deverá reajustar o mercado em um novo patamar. Afinal, neste mercado a “âncora cambial” é a própria commodity.

Com o preço da commodity abaixo de US$ 50 por barril, muitos dos projetos de desenvolvimento da produção estão sendo reavaliados ou cancelados, no Brasil e no mundo.

CRISE 2014-

2015 NO

BRASIL

Page 307: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Após sucessivos escândalos envolvendo corrupção, o valor das ações da Petrobras atingiu seu patamar mais baixo! Menos de US$ 4 na Bolsa de Nova Iorque e cerca de R$ 7 na Bovespa (28.set.2015) .

Como consequência do rebaixamento do nível de crédito (crise de credibilidade), da depreciação do valor da commodity, e principalmente de seu endividamento, atrelado a moeda estrangeira, construído ao longo de anos, devido à defasagem entre o preço de petróleo no mercado internacional e os preços dos derivados praticados no mercado doméstico e ao desenvolvimento de projetos politicamente estratégicos, mas negativos economicamente, a estatal Petrobras possui neste momento tremenda dificuldade para alavancar financeiramente seus projetos.

Neste cenário, com déficit no fluxo de caixa, a Petrobras está, novamente, revisando seu Plano de Negócios e Gestão – PNG, o qual apresentará medidas de redução de custo ainda mais austeras e postergação de projetos, e conforme já anunciado: ampliação de seu programa de desenvestimento.

Rebaixamento do nível de crédito da Petrobras.CRISE 2014-

2015 NO

BRASIL

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Investimentos no ano que vem cairão de 27 bilhões para 19 bilhões de dólares (Ueslei Marcelino/Reuters)

A revisão foi feita após mudanças no patamar de cotação internacional de petróleo e do câmbio, segundo comunicado divulgado pela estatal.

A previsão é investir cerca de 25 bilhões de dólares neste ano - um corte de 11% em relação ao Plano de Negócios e Gestão divulgado em junho, que previa investimentos de 28 bilhões de dólares em 2015.

Para 2016, o corte chega a 30%, de 27 bilhões para 19 bilhões de dólares.

Com o agravamento de sua situação financeira, em função da alta do dólar, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira um novo corte de investimentos, de 20%, para o biênio 2015 e 2016.

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O principal impacto é, obvio, a redução da arrecadação dos municípios beneficiados com os tributos do petróleo (Royalties, Participação Especial etc.) e pela redução da atividade industrial (ICMS e ISS).

Desemprego, devido à redução da demanda por mão de obra qualificada e de serviços indiretos à indústria do petróleo.

Acirramento da disputa entre os municípios da região, com a oferta de vantagens fiscais para empresas de suporte à indústria do Petróleo (imobiliário, mão-de-obra etc.).

Redução da bolha inflacionária de Macaé.

Impactos na região Norte FluminenseCRISE 2014-

2015 NO

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Impactos na região Norte FluminenseCRISE 2014-

2015 NO

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O Diário Norte Fluminense (Campos) - 3/10/2015Prefeitura divulga comunicado sobre o "fundo dos royalties"

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Parte 11

Consolidação

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Cenário Internacional - 2015

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Cenário Internacional - 2015

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As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes reservas estão sob o controle de empresas estatais;

A produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos, pressionará o nível de preços da commodity para baixo;

Contrachoque do petróleo provoca forte baixa no preço da commodity. Consequências imediatas: crise nos países exportadores, impacto na produção do petróleo não-convencional;

Muitas hipóteses sobre a manipulação e os objetivos deste movimento de queda no preços do petróleo;

Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão de crescimento para 110 bilhões em 2035.

Cenário Internacional - 2015

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A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus fornecedores, visando garantir sua segurança energética. (participação no leilão de Libra);

A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a balança energética mundial para o Sudeste Asiático;

Cenário Internacional - 2015

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Não haverá mudanças significativa no mix global de energia, cujo destaque será o crescimento da produção não convencional (shale e tight) e uma ligeira diminuição na oferta de carvão e a redução do uso de energia nuclear no Japão;

As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase que exclusivamente pelos países membros da OECD;

Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será alavancado pelos países não-OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico);

A logística e os custos de transporte de energia serão o diferencial entre os preços regionais;

Rússia, em meio a grave crise, busca retomar seu domínio no leste europeu, garantindo o escoamento de sua produção e o acesso ao segundo mercado mundial, a União Europeia .

Cenário Internacional - 2015

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Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que conciliar o crescimento populacional, o aumento da produtividade industrial, o aumento nos níveis de consumo com as questões ambientais;

O recente acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China, e o acirramento da disputa no Mar da China demonstram a polarização da política energética ente o Ocidente e a Ásia;

Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada;

Devido a queda do preço da commodity, há incertezas de como a Rússia e outros países exportadores irão reverter o déficit em suas balanças comerciais.

Cenário Internacional - 2015

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Política externa com grande carga de incertezas (Mercosul, Brics, Venezuela, EUA etc.;

Dificuldade de retomada do crescimento da atividade econômica;

Queda na produtividade da indústria nacional;

Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais rigorosos, tornando mais restritivo a indústria extrativista, protelando projetos estruturantes e elevando os custos.

Cenário Nacional - 2015

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Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrolão (Lava Jato) fragilizam as instituições: Poderes Públicos (Executivo, Legislativo e Judiciário), Petrobras, Correios etc.;

Petrobras, mesmo endividada, continua a atuar como ferramenta chave da política econômica nacional;

Petrobras não possui condições econômicas para desenvolver a carteira de projetos em seu Plano de Negócio e Gestão - PNG, além dos impactos da falta de infraestrutura nacional, desvalorização de suas ações, queda no preço do petróleo mundial, ao aumento da taxa de câmbio e risco de intervenção da SEC (U.S. Securities and Exchange Commission).

Cenário Nacional - 2015

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Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da Petrobras:

Mão de obra qualificada; Infraestrutura industrial local; Infraestrutura logística.

A Petrobras amplia seu programa de desenvestimento, visando mitigar os impactos no fluxo de caixa, devido à restrição de crédito pelo Mercado financeiro;

Com o Brent à US$50/Bbl, devido à improdutividade, burocracia elevada, falta de infraestrutura, além do endividamento da Petrobras, neste momento o desenvolvimento da indústria do Petróleo no Brasil encontra-se inviabilizado.

Cenário Nacional - 2015

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A solução para a crise na indústria petrolífera brasileira passa por um grande pacto nacional, que envolve a participação de vários órgãos reguladores e sindicatos. Ou seja, a solução da crise é a solução da inequação: custo total de produção deve ser menor que o preço da commodity (US$ 48).

Hipóteses possíveis:- Redução da carga tributária sobre o segmento, incluindo

a redução da alíquota dos Royalties,  ou seu escalonamento em função da rentabilidade de cada concessão;

- Redução do custo com mão-de-obra;- Redução de entraves burocráticos pelos órgãos

reguladores.

Cenário Nacional - 2015

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Brasil geopolítico – 2015Indicador RankingExtensão territorial 8,5 milhões Km2 5°População 202 milhões habitantes 5°PIP - PPP 3,07 trilhões US$ 7°Reservas internacionais e ouro 381 Bilhões US$ 7°Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 7°Produção de petróleo 2,6 milhões bpd 11°Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11°Reservas provadas 14 bilhões barril 15°Poderio Bélico GFD 14°Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10°Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental, população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura, reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?

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E se nada der certo…

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Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html

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Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html

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Monaco Yacht Show 2015: Forget the boat, here's the island you can sailUpdated 1506 GMT (2206 HKT) September 24, 2015 http://edition.cnn.com/2015/09/24/sport/gallery/migaloo-submersible-yacht-floating-island/index.html

Page 328: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

Oportunidades no mundo...

https://www.newzealandnow.govt.nz/work-in-nz/nz-jobs-industries/oil-gas-jobs

Page 329: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www.fircroft.com/au/oil-and-gas-jobs

1. Completion Manager in Australia: up to $3075 per day2. Drilling Manager in Australia: up to $2942 per day3. Drilling Manager in Nigeria: up to $2844 per day4. Project Services Director in Nigeria: up to $2817 per day5. Drilling Manager in Iraq: up to $2766 per day6. Completion Manager in Venezuela: up to $2715 per day7. Project Manager in Iraq: up to $2700 per day8. Subsea Manager in Australia: up to $2692 per day9. Drilling Manager in Angola: up to $2631 per day10. Completion Manager in Iraq: up to $2624 per day

http://www.offshoreenergytoday.com/10-highest-paid-contract-jobs-in-oil-and-gas-industry/

Oportunidades no mundo...

Page 330: Geopolítica do petróleo - Perspectivas Econômicas na Indústria Petrolífera

http://www.energy.alberta.ca/oilsands/791.asp

https://www.youtube.com/watch?v=UU3lO113PCc&feature=player_detailpage

Oportunidades no mundo...

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No mundo há excedente de petróleo para atender a demanda mundial atual por cerca de 200 anos.

Novas soluções energéticas diminuirão a necessidade pelo combustível fóssil no final deste século.

Para a indústria do petróleo é importante monetizar ao máximo as reservas existentes nos próximos 50 anos.

Sobre isso, o ex-ministro de Energia da Arábia Saudita, o Sheik Ahmed Zaki Yamani, disse:. “A Idade da Pedra não acabou por falta de pedras, e a era do Petróleo irá acabar sem que haja falta de petróleo”.

“The Stone Age came to an end, not because we had a lack of stones, and the oil age will come to an end not because we have a lack of oil.”

Sheikh Ahmed Zaki Yamani, former oil minister of Saudi Arabia