geometria x geogebra: possibilidades na sala aula resumo · solange fernandes maia pereira3 –...

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1 Geometria x GeoGebra: Possibilidades na sala aula Ana Paula do Nascimento 1 [email protected] - UNEB - Campus IX Claudene Ferreira Vaz Guirado 2 [email protected] - UNEB - Campus IX Solange Fernandes Maia Pereira 3 [email protected] - UNEB - Campus IX RESUMO Este relato tem o objetivo de descrever uma experiência de sala de aula, com vinte alunos multisseriados, onde exploramos alguns conceitos básicos da Geometria, utilizando o software geogebra, com a finalidade precípua, de favorecer o estudo destes saberes de forma mais dinâmica e com propostas investigativas. Inicialmente, apresentamos aos alunos os conceitos básicos de Geometria utilizando a lousa e, como modelos para implementar as definições iniciais, utilizamos alguns objetos presentes no dia-a-dia e, em seguida, propomos uma atividade dirigida para ser realizada com o auxílio do software geogebra. Os resultados deste experimento mostraram que o aplicativo possibilitou aos alunos testar hipóteses diante da manipulação dos objetos geométricos construídos e consolidar os conceitos estudados anteriormente. Palavras-chave: Geogebra; Geometria; Aprendizagem. 1. OBJETIVO Favorecer o estudo de conceitos básicos da Geometria, de forma mais dinâmica, prazerosa e com propostas investigativas, proporcionando possibilidades de inovações na sala de aula com a utilização do software geogebra, entretanto, sem perder de vista a essência do formalismo que a própria Matemática contempla. 2. ESPAÇO/COMUNIDADE Aplicamos uma atividade dirigida, construída de acordo com o objetivo da nossa proposta. Esta atividade foi aplicada a vinte alunos de uma sala de aula multisseriada, que 1 Graduando em Licenciatura em Matemática - UNEB e Especializando-se em Educação Matemática e as Novas Tecnologias - UNEB. 2 Graduada em Administração de Empresas - Faculdade Dom Pedro II, Graduada em Licenciatura em Matemática - UFMS e Especializando-se em Educação Matemática e as Novas Tecnologias - UNEB. 3 Licenciada em Matemática com Ênfase em Informática - UNIFACS; Especialista em Mídia na Educação - UESB; Especialista em Educação à Distância - UNEB, Mestre em Ciências da Educação - UFPel, Professora Assistente da UNEB - Campus IX – Barreiras – BA.

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Page 1: Geometria x GeoGebra: Possibilidades na sala aula RESUMO · Solange Fernandes Maia Pereira3 – prosolangemaia@yahoo.com.br - UNEB - Campus IX RESUMO ... Salientamos que a porta é

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Geometria x GeoGebra: Possibilidades na sala aula

Ana Paula do Nascimento1 – [email protected] - UNEB - Campus IX

Claudene Ferreira Vaz Guirado2 – [email protected] - UNEB - Campus IX

Solange Fernandes Maia Pereira3 – [email protected] - UNEB - Campus IX

RESUMO

Este relato tem o objetivo de descrever uma experiência de sala de aula, com vinte alunos multisseriados, onde exploramos alguns conceitos básicos da Geometria, utilizando o software geogebra, com a finalidade precípua, de favorecer o estudo destes saberes de forma mais dinâmica e com propostas investigativas. Inicialmente, apresentamos aos alunos os conceitos básicos de Geometria utilizando a lousa e, como modelos para implementar as definições iniciais, utilizamos alguns objetos presentes no dia-a-dia e, em seguida, propomos uma atividade dirigida para ser realizada com o auxílio do software geogebra. Os resultados deste experimento mostraram que o aplicativo possibilitou aos alunos testar hipóteses diante da manipulação dos objetos geométricos construídos e consolidar os conceitos estudados anteriormente.

Palavras-chave: Geogebra; Geometria; Aprendizagem.

1. OBJETIVO Favorecer o estudo de conceitos básicos da Geometria, de forma mais dinâmica,

prazerosa e com propostas investigativas, proporcionando possibilidades de inovações na sala

de aula com a utilização do software geogebra, entretanto, sem perder de vista a essência do

formalismo que a própria Matemática contempla.

2. ESPAÇO/COMUNIDADE

Aplicamos uma atividade dirigida, construída de acordo com o objetivo da nossa

proposta. Esta atividade foi aplicada a vinte alunos de uma sala de aula multisseriada, que 1 Graduando em Licenciatura em Matemática - UNEB e Especializando-se em Educação Matemática e as Novas Tecnologias - UNEB. 2 Graduada em Administração de Empresas - Faculdade Dom Pedro II, Graduada em Licenciatura em Matemática - UFMS e Especializando-se em Educação Matemática e as Novas Tecnologias - UNEB. 3 Licenciada em Matemática com Ênfase em Informática - UNIFACS; Especialista em Mídia na Educação - UESB; Especialista em Educação à Distância - UNEB, Mestre em Ciências da Educação - UFPel, Professora Assistente da UNEB - Campus IX – Barreiras – BA.

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frequentam o espaço escolar não formal, Centro de Promoção Humana Eugênia Ravasco -

CPHER, situada na vila dos Funcionários, no município de Barreiras, no estado da Bahia.

Nesta instituição ofertam-se diariamente várias oficinas temáticas e, entre elas, aulas de

reforço, inclusive, para a componente curricular Matemática. Todas as propostas desta

instituição são oferecidas aos alunos no contra turno, pois se exige que estes estejam

matriculados no ensino regular da rede pública.

O CPHER tem por objetivo defender a vida das crianças e adolescentes em situação de

risco, numa autêntica promoção da pessoa humana, despertando-lhe para os valores humanos

e cristãos, valorizando o estudo e as oportunidades de crescimento para a construção de

personalidades fortes, responsáveis por si e pela humanidade, aguçando-lhes o senso crítico

para uma melhor vivência em sociedade. A faixa etária das crianças e adolescentes varia entre

seis e dezoito anos, estas são reintegradas em condições mais dignas, de reingresso à escola,

convívio familiar saudável e posteriormente de ingresso no mercado de trabalho.

3. METODOLOGIA

No primeiro momento, explicamos aos alunos o motivo da atividade e a contribuição

que a Geometria oferece para o processo de aprendizagem dos mesmos, e logo após,

instigamos a criação de um ambiente de discussão coletiva e utilizamos alguns objetos que

usamos e convivemos no dia-a-dia e fomos paulatinamente formalizando as definições de

ponto, reta, semirreta, segmento de reta, retas (paralelas e concorrentes) e ângulo.

No segundo momento, apresentamos as ferramentas do software geogebra que seriam

necessárias às construções geométricas da atividade que iríamos propor, e daí, entregamos

uma cópia da atividade dirigida, que construímos na perspectiva de permitir aos alunos a

possibilidade de trabalharem de maneira mais autônoma e reflexiva bastando para isto seguir

as etapas necessárias para a construção das figuras geométricas. Neste processo nós

assumimos o papel de mediadores dos conhecimentos e das possíveis dúvidas, mas somente,

se fossemos solicitados pelos alunos.

4. RESULTADOS PARCIAIS

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Nossa experiência pedagógica foi trabalhada na perspectiva de fazer consonância com

os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que objetiva orientar aos docentes para o

desenvolvimento de aulas que articulem os três campos da Matemática, ou seja, Aritmética,

Geometria e Álgebra, de modo que possam levar o aluno a entender situações que se

apresentam na sua vivência.

Nesta perspectiva, salientamos que a Geometria durante muitos anos ocupou um lugar

de destaque nos currículos escolares, porém, isto foi antes dos anos 70, como afirma Pires,

Curi e Campos (2000). No entanto, com o surgimento da Matemática Moderna, a Geometria

foi perdendo espaço para outras áreas do conhecimento, pois segundo Pavanello (1989)

assuntos primordiais na área de Geometria foram sendo abdicados das salas de aula em todos

os níveis de ensino. Neste sentido Pavanello (1989, p. 103) afirma que: (...) a ideia central da Matemática Moderna consistia em trabalhar a matemática do ponto de vista de estruturas algébricas com a utilização da linguagem simbólica da teoria dos conjuntos. Sob esta orientação, não só se enfatizava o ensino da álgebra, como se inviabilizava o da Geometria da forma como este era feito tradicionalmente.

Recordamo-nos como alunos de tempos de outrora que estes conteúdos eram trazidos

nos últimos capítulos dos livros didáticos, e que muitas vezes estes não eram ministrados

pelos professores. Porém, reconhecemos a inegável contribuição que esta área da ciência

propõe para os estudantes, principalmente nos campos da arquitetura, arte, engenharias e

outras.

Para Cruz e Amaral (2012, p. 4) “a Geometria é um ramo da Matemática e pode ser

definida como a ciência que investiga as formas e as dimensões das figuras existentes na

natureza” e investigar as formas e as dimensões de figuras presentes na natureza nos leva a

pensar numa Matemática mais concreta e menos abstrata. Por exemplo, quando pensamos em

reta, ponto e plano já nos remetemos a pensarmos em alguma ideia ou objeto concreto que se

aproxime dessa abstração e, partindo desses pressupostos, fomos construindo a nossa própria

“definição”, contudo deixamos claro que esta deveria se aproximar o máximo possível da

ideia oficializada pelo formalismo da Matemática.

Iniciamos a partir da definição de ângulo, que formalmente são regiões formadas por

duas semirretas que partem de um ponto P em comum, e fomos provocando os alunos a

perceberem o conceito de ângulo analisando objetos concretos da sua própria realidade. Como

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por exemplo, observando-se que a quina de uma porta representa o vértice de um ângulo

formado pelas semirretas que ora são imaginadas pelas bordas da porta e consequentemente a

região limitada pela abertura destas bordas representam um ângulo e, a partir dessa ideia

fomos definindo o conceito formal de ângulo e, consequentemente, aproveitamos para

sistematizar o conceito de ângulo reto.

Também, exploramos os conceitos de retas paralelas, perpendiculares e concorrentes,

ainda observando os traçados das bordas da porta da sala de aula. E finalmente, apresentamos

a porta como um ente geométrico constituído de infinitos pontos ou de infinitas retas e que

tem duas dimensões. Salientamos que a porta é um semiplano, ou seja, representa uma

superfície plana e bidimensional, constituída a partir de quatro retas, que se interceptam em

pontos distintos. Duas a duas, estas podem ser paralelas quando se apresentam sempre a uma

mesma distância uma da outra, ou são concorrentes (perpendiculares) quando

formam ângulos retos entre si e que, por isso, também, este paralelogramo (porta) é chamado

retângulo.

Kaleff (2003, p.16) corrobora com a ideia de que “ao visualizar objetos geométricos, o

indivíduo passa a ter controle sobre o conjunto das operações básicas mentais exigidas no

trato da Geometria” e, é a partir daí, que o aluno começa a dar significado real ao

conhecimento que anteriormente apresentava-se de forma abstrata, consolidando-se um

processo de transposição didática que é quando ele consegue transpor para sua realidade um

saber sistematizado e vice-versa.

Ainda no sentido de fortalecermos a compreensão e sistematização de conceitos

matemáticos, Petla (2008, p. 21) afirma que o programa Geogebra exige um conhecimento

prévio dos conceitos matemáticos para a sua utilização, auxiliando, portanto uma maior

compreensão dos conteúdos abordados formalmente, pois “O Geogebra é um programa

bastante intuitivo e autoexplicativo, adequado ao usuário com conhecimentos avançados em

informática ou para iniciantes, sendo que o conhecimento matemático é o ponto fundamental

de sua utilização”.

Seguindo nossa proposta, nos deslocamos para o

laboratório de informática aonde entregamos para cada aluno

uma cópia da atividade dirigida. Explicamos que todas as

etapas sugeridas seguiam a proposta de passo a passo e

Fonte: As autoras

Fig. 1: Alunos utilizando o software geogebra

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avisamos que nós, professoras, estaríamos mediando e só faríamos intervenção se fossemos

solicitadas.

Partimos da sugestão de construirmos e explorarmos, através da manipulação com o

mouse, no aplicativo geogebra, os entes geométricos: ponto, reta, plano etc. A manipulação

dinâmica destes objetos ora construídos e que estudamos anteriormente na sala de aula levará

os alunos a visualizarem a validação ou não das propriedades descritas anteriormente.

E da observação, foi possível percebermos que os aprendentes ficaram

demasiadamente motivados quando se depararam com a possibilidade de estudar Matemática

no computador e, logo alguns relataram que nunca haviam trabalhado esta disciplina desta

forma. Isto nos leva a acreditar na importância do uso do software em sala de aula, não só

para tornar as aulas mais dinâmicas e motivadoras, mas principalmente, para auxiliar na

institucionalização dos saberes já estudado.

Também, foi possível observar com clareza que estes alunos vivenciaram através das

manipulações os testes das hipóteses discutidas no primeiro momento, em sala de aula, sobre

as características e regularidades dos objetos geométricos construídos, facilitando a

compreensão de determinadas definições e propriedades do paralelogramo (retângulo).

Observamos que, apesar dos diálogos anteriores sobre os conceitos de retas paralelas,

ou seja, da afirmação de que dois segmentos de retas que sempre possuem a mesma distância

entre si serão sempre paralelos, os alunos perceberam ao moverem uma das retas construídas

que esta característica no paralelogramo construído era mantida. Pois, moveram as retas, duas

a duas, à vontade, porém, sempre considerando que estas não podiam coincidir e

compreenderam que o paralelogramo continuava sempre sendo um retângulo, porém, mudava

apenas as medidas das dimensões.

Ao colocarem as medidas dos ângulos deste

polígono, sentiram-se motivados a moverem os vértices e

os lados deste para analisarem o comportamento dos

ângulos e perceberam que as propriedades estudadas foram

validadas já que poderiam fazer qualquer movimento com

os vértices que os lados do retângulo permaneciam

paralelos dois a dois e os ângulos sempre mediam 90º.

Fig. 3: Paralelogramo construído pela aluna A Destaque dos ângulos de 90º

Fonte: As autoras

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Ao realizarem essa atividade eles verificaram de maneira lúdica que os ângulos

internos e os externos em cada vértice são suplementares e que um ângulo tem sua medida de

acordo com a região formada por suas semirretas e que o mesmo muda a abertura quando

essas duas semirretas se movem, aumentando ou diminuindo a abertura.

Neste ínterim, percebemos o quanto é enriquecedor poder trabalhar um conteúdo

matemático de forma mais facilitada, prazerosa e com propostas que deixam os alunos mais

receptivos, pois acreditamos que estes gostam de professores que sabem inovar suas aulas e

que trazem sempre uma “carta na manga” para ensinar os conteúdos com significado.

Portanto, o maior desafio que enfrentamos é o de acompanhar toda essa evolução na área da

tecnologia e transformá-la numa ferramenta pedagógica de maneira que o conteúdo estudado

ganhe uma “nova roupagem”, mas, sem perder de vista o formalismo que a própria

Matemática contempla, porém esse desafio precisa ser encarado por todos nós com otimismo

e criatividade.

REFERÊNCIAS

CRUZ, Dennis Coelho; AMARAL, Luiz Gustavo Henrique de. Apostila de Geometria Descritiva. UFBA, 2012. Disponível em <http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/apostilas.> Acessado em 30/01/2014.

KALEFF, Ana Maria M. R. Vendo e entendendo poliedros: do desenho ao cálculo do volume através de quebra-cabeças geométricos e outros materiais concretos. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2003.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/Secretaria de Educação Fundamental. – 2. Ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

PAVANELLO, Regina Maria. O abandono do ensino da Geometria: uma visão histórica. Campinas, 1989. Dissertação (Mestrado em Educação – Metodologia de Ensino) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.

PIRES, C.M.C; CURI, E. CAMPOS, M.M. Espaço & forma: a construção de noções geométricas pelas crianças das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental . São Paulo: PROEM, 2000.

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PETLA, Revelino José. Geogebra – Possibilidades para o ensino da Matemática . 2008. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/26819748/Geogebra-possibilidade-para-o- ensino-da-matematica> Acesso 31/01/2014.

ANEXOS

Atividade proposta

Estudo do Paralelogramo (Retângulo)

1. Ative a ferramenta RETA DEFINIDA POR DOIS PONTOS (Janela 3) e clique em dois lugares distintos na janela de Visualização. Essa reta receberá o nome (rótulo) de a.

2. Ative a ferramenta NOVO PONTO (janela 2) e clique em algum lugar fora da reta a criada anteriormente. Um ponto C será criado.

3. Vamos traçar a reta b paralela a reta a, que passe pelo ponto C. Para tal, ative a ferramenta RETA PARALELA (janela 4) e clique sobre a reta a e sobre o ponto C. Uma reta b foi criada.

4. Ative a ferramenta RETA PERPENDICULAR (janela 4) e clique sobre a reta b e sobre o ponto A e, depois clique sobre o ponto B e a reta b.

5. Ative a ferramenta INTERSEÇÃO DE DOIS OBJETOS (janela 2) e clique sobre as retas d e b. Aparecerá o ponto D e depois E sobre as intersecções.

6. Exceto o ponto D, todos os outros são livres e pode-se mover qualquer um deles. Para tal, basta ativar a ferramenta MOVER (janela 1). Feito isso arraste o ponto A (ou B ou C). As retas b e a continuam paralelas? E c e d? E as retas a e c assumem que posição? E b e d?

7. Use a ferramenta EXIBIR/ESCONDER OBJETO (janela 11) para esconder as quatro retas, deixando visíveis apenas os quatro pontos. Para isso clique sobre cada uma das retas e logo após aperte a tecla ESC.

8. Ative a ferramenta POLÍGONO (janela 5) e clique, seguidamente, nos pontos A, B, C e A novamente para poder fechar o polígono.

9. Ative a ferramenta EXIBIR/ESCONDER RÓTULO (janela 11) e clique sobre cada um dos quatro lados do paralelogramo.

10. Ative a ferramenta DISTÂNCIA, COMPRIMENTO OU PERÍMETRO (janela 8) e clique sobre cada um dos lados do paralelogramo (ou nos vértices que determinam o lado). Para arredondamento dos valores, clique em OPÇÕES, em seguida ARREDONDAMENTO e em ZERO CASA DECIMAL. O que você observa em relação aos lados? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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11. Para determinar a medida do ÂNGULO, basta ativar a ferramenta “ângulo” e clicar sobre as semirretas AB e depois sobre a semirreta BC, CD e DA.

12. Ative a ferramenta MOVER (aperte ESC) e movimente qualquer um dos pontos azuis (A, B ou C) e observe o que acontece com os lados e com os ângulos deste polígono. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------